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osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5101 ‘Segunda edigao 04.04.201: Valida a partir de 04.05.2012 lluminagao publica — Procedimento ° Public road lighting — Procedure 5 g ICS 93,080.40 ISBN 978-85-07-08326-4 associacho Numero de referéncia BRASILEIRA E Ry ese sont aon sionsore TECNICAS 35 paginas © ABNT 2012 FL ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 @ABNT 2012 ‘Todos os direitos reservados. A menos que espectficado de outro modo, nenhuma parte desta publicagéo pode ser reproduzida ou utllzada por qualquer meio, eletrdnico ou mecanico, incluindo fotocdpia @ microflme, sem permissao por ‘escrito da ABNT. ABNT ‘Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio do Janeiro - PU ‘Tol: + 55 21 3974-2300 Fax: + §5 21 3974-2346 abnt@abnt.ora.br wuwabnt.org.br Fi. © ABNT 2012 Todos 08 dirsitos reservados ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Sumario Pagina Prefacio iv Introdugao. 1 Escopo .. 2 Referéncias norma 3 Termos e definigdes 4 Condigses gerais 4a Classificagao das 44.1 Viaurbana 44.2 Viarural 42 Classificagao do volume de trafego em vias puiblicas 43 Classificagao das distribuig6es das intensidades luminosas das luminarias em Telagdo AS ViaS wnsnnnnem = 4.3.1 Distribuigdes longitudinais verticals de intensidade luminosa contidas em planos verticais... 4.3.2. Classificacéo das luminérias quanto as distribuigdes transversais de intensidade luminosa .. 4.3.3. Controle de distribuicao de intensidade luminosa no espago acima dos cones de 80° ¢ 90°, (cujo vértice coincide com o centro éptico da lu 4.3.4 Classificagao quanto 4.3.5 Desempenho energético. 4.3.6 Fator de operacao (Fe) 5 Condigées especifica 5A 5.1.1 Iluminancia média minima. 51.2 Rea} 52 Projeto e manutengao..... 6 Condigées particulares.. 61 Complexidade de vias 62 Situagées basicas 62.1 Curvase elevagoes (ver Figura A.9) 6.2.2 Cruzamentos em nivel (ver Figura A.10) 62.3 Cruzamentos em dois nivels (ver Figura A.10c) 6.2.4 Pista convergentes de trafego (ver Figura A.10.d).. 6.2.5 _Pistas divergentes de trafego (ver Figura A.10.¢).. 6.2.6 __intercambios (vias de alta velocidade a alta densidade de tréfego) (ver Figuras A.10.f a A.10.)).. 6.2.7 Cruzamentos de nivel com ferrovias (ver Figura A.11) 6.2.8 Tiineis e passagens abaixo do nivel... 62.9 Poluigdo luminosa. 6.2.10 Compatibilidade com a arborizagao... 6.2.11 Iluminagdo para areas de pedestres @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados il FL3- ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 6.2.12 — Travessias de pedestres 6.2.13 Iluminacdo para os espagos ptiblicos com predominancia de pedestres .. 6.2.14 Dispositivos de controle e acionamento da iluminagai 6.2.15 Angulo dos suportes das lumindrias. 7 Inspegao.... 7A 72 7.3 7.4 icas ou para constatagao de valores de projeto 75 Determinagoes de caracteristicas elétricas e fotométricas.... 7.51 Fotémetro. 7.5.2 Esfera integradora... 7.5.3 Goniofotémetro 75.4 7.55 756 Lu Bibliografi ‘Anexo Anexo A (normative) Figuras. Figuras Figura 1 — Método de célculo de compatibilidade com a arborizacao Figura 2 ~ Malha para verificagao detalhada Figura A.1 —Valores maximos da intensidade lu! Figura A.2 ~ Classificagao das vias publicas Figura A.3 - Limites recomendados para distribuicao lateral de luz representados ‘em projego retangular (representacao de uma esfera) Figura A.4 — Limites recomendados.. Figura A.5 ~ Superposigao da representagao senoidal sobre um sistema retangular mostrando as formas relativas das linhas de isocandelas e das linhas longitudinais e transversais da Figura A.6 Vista em planta de uma via com os diferentes tipos de luminéria Figura A.7 ~ Diagrama mostrando a relagao das LTV e LV na viae na esfera imagina cujo centro é ocupado pela luminaria Figura A.8 - Projecao. Figura A.9 ~ Arranjos tipicos para iluminagao das curvas horizontais e vertical: Figura A.10 - Complexidade de vias Figura A.11 — Cruzamento em nivel com ferrovias 7 © ABNT 2012 Todos os diritos reservados FLA ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Tabelas Tabela 1 -Trafego motorizado. Tabela 2 -Trafego de pedestres Tabela 3 - Requisitos de luminéncia e uniformidade Tabela 4 - Classes de iluminagao para cada tipo de Tabela 5 - lluminancia média minima e uniformidade para cada classe de iluminacao Tabela 6 — Classes de iluminacao para cada tipo de Tabela 7 ~ Iluminancia média e fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminagao..12 16 da grade de referéncia de acordo com a classe de iluminagao da via..20 Tabela 8 — Classe de via Tabela 9 - Configura @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados v FL5- ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Prefacio A Associaco Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacdo. As Normas Brasileiras, cujo conteiido é de responsebilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizaao Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laborat6rios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. AABNT NBR 5101 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissao de Estudo de lluminagao Publica (CE-03:034.04). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 05, de 30.05.2011 a 28.06.2011, com o ntimero de Projeto ABNT NBR 5101 seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 10, de 05.10.2011 a 09.11.2011, com o nlimero de Projeto ABNT NBR 5101. Esta segunda edic&o cancela e substitui a edig&o anterior (ABNT NBR 5101:1992), a qual foi tecnica- mente revisada. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é o seguinte: Scope This Standard establishes the minimum requirements for public road lighting, which are intended to provide safety to pedestrians and vehicles traffic. ai © ABNT 2012 Todos 08 dirsitos reservados FLB- ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Introdugao A iluminag&o publica tem como principal objetivo proporcionar visibilidade para a seguranga do tréfego de veiculos e pedestres, de forma rapida, precisa e confortavel. Os projetos de iluminagao publica devem atender aos requisites especificos do usuario, provendo beneticios econémicos e sociais para 08 cidados, incluindo: a) _redugo de acidentes noturnos; b) melhoria das condigdes de vida, principalmente nas comunidades carentes; ©) auxilio & protec policial, com énfase na seguranga dos individuos e propriedades; d) facilidade do fluxo do tréfego; e) destaque a edificios e obras piiblicas durante & notte: 1) ncia energética. A aplicagao desta Norma ira produzir iluminago adequada e utlizagao racional da energia, se 0 pro- jetista e 0 usuario utilizarem: a) _lampadas, reatores e lumindrias eficientes, com distribuigSes apropriadas para cada tipo de instalago; b) lumindrias com posicionamento e alturas de montagem adequadas; ©) um bom programa de manutengao, para assegurar a integridade do sistema e a preservacao do nivel de iluminagao considerado no projeto. @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados vi FLT. co oe6¥0 6 CMESE- CORO ELETRICADOSKO FRANCISCO co cumona grec 2501201018172 6 ‘eosanmsoys caWanli tz 04a MO ~s83H HP OAENDHoHn a Zp BION UHOm ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5101:2012 lluminagao publica — Procedimento 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para iluminagao de vias piiblicas, propiciando seguranca aos trafegos de pedestres e de veiculos. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensdveis aplicagdo deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5181, lluminaeao de tuneis ABNT NBR 5461, lluminagao ABNT NBR 15688, Redes de distribuicdo aérea de energia elétrica com condutores nus 3 Termos e definicoes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e def jes da ABNT NBR 5461 eos seguintes. 31 altura de montagem AM distancia vertical entre a superficie da rodovia e o centro aparente da fonte de luz ou da luminaria 3.2 avango disténcia transversal entre 0 meio-fio ou acostamento da rodovia e a projegaio do centro de luz apa- rente da lumindria 3.3 diagrama de distribuicao de intensidades luminosas descrigao, em forma de diagrama, da distribuicao espacial das intensidades luminosas de uma lumindria 3.3.1 distribuicdo vertical linha de intensidade tragada em um determinado plano perpendicular ao plano da rodovia e que con- tém a lumindria 3.3.2 distribuigdo transversal linha de intensidade tragada no plano perpendicular ao eixo longitudinal da rodovia e que contém a lumindria @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 1 Fis. ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 3.3.3 distribui¢ao longitudinal linha de intensidade tragada no plano paralelo ao eixo longitudinal da rodovia e que contém a luminaria 3.4 espagamento distancia entre sucessivas unidades de iluminacao, medida paralelamente ao longo da linha longitu- dinal da via 3.5 fator de operacdo razo ente os fluxos luminosos, do conjunto lampada-lumindria e reator, quando s4o usados um re- ator comercial e um reator de referéncia, ou com 0 qual a kimpada teve seu fluxo calibrado e aferido (ver IES-LM-61 [11]. 3.6 fator de uniformidade da iluminancia (em determinado plano) uv razo entre a iluminancia minima e a iluminancia média em um plano especificado: Emin u Emed onde Emin 6 igual a iluminncia minima; Emed _€ igual a iluminancia média. 37 fator de uniformidade da luminancia (uniformidade global) Us razo entre a luminancia minima e a luminancia média em um plano especificado: bin Uo = ee onde Lin @ igual luminancia minima; Imes 6 igual & luminancia média. 3.8 fator de uniformidade da luminancia (uniformidade longitudinal) uy razao entre a luminancia minima € a luminancia maxima ao longo das linhas paralelas ao eixo longi- tudinal da via em um plano especificado: Lenin a Linax onde Lenin € igual luminancia minima; Imax 6 igual a luminancia maxima. 2 © ABNT 2012 Todos os dirsitos reservados FLI0- ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 3.9 iluminacao publica servigo que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros piiblicos no periodo noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminagao permanente no periodo diurno 3.10 iluminancia média horizontal iluminancia em servigo, da area delimitada pela malha de pontos considerada, ao nivel da via, sobre ‘ontimero de pontos correspondente 3.11 incremento de limiar 1 limitagéo do ofuscamento perturbador ou inabilitador nas vias piiblicas, que afeta a visibilidade dos objetos. O valor de TI % é baseado no incremento necessario da luminancia de uma via para tornar vi- sivel um objeto que se tornou invisivel devido ao ofuscamento inabilitador provocado pelas luminarias 119% =65 x" (Led) onde Tea 6 a luminancia média da via; ly éa luminancia de velamento 3.12 indice de ofuscamento GR definido pela CIE N° 31:1976 [19], caracteriza 0 desconforto provocado pelo ofuscamento das lumind- rias em uma escala de niimeros que vai de 1 (insuportavel) até 9 (imperceptivel) 3.13 linha isocandela linha tragada em uma esfera imagindria, com a fonte de luz ocupando o seu centro. Esta linha liga todos os pontos correspondentes aquelas direcdes nas quais as intensidades luminosas sdo iguais. Usualmente a representacao é feita em um plano 3.14 linha isolux lugar geométrico dos pontos de uma superficie onde a iluminaincia tem o mesmo valor 3.15 linha longitudinal da via iv qualquer linha ao longo da via, paralela ao eixo da pista 3.16 linha transversal da via uv qualquer linha transversal da via, perpendicular ao eixo da pista @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 3 FLIt. ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 3.17 luminancia média Lmea [ed/m?) valor médio da lumindncia na érea delimitada pela matha de pontos considerada, ao nivel da via 3.18 luminancia de velamento Ly efeito provocado pela luz que incide sobre 0 olho do observador no plano perpendicular a linha de visdo. Depende do angulo entre 0 centro da fonte de ofuscamento ¢ a linha de visdo, bem como da idade do observador 3.19 razao das 4reas adjacentes a via SR relagéo entre a iluminancia média das areas adjacentes a via (faixa com largura de até 5 m) ea ilumi- nancia média da via (faixa com largura de até 5 mou metade da largura da via) em ambos os lados de suas bordas. O parémetro SR pressupée a exist&ncia de uma iluminagao propria para a travessia de pedestres, levando em consideragao 0 posicionamento da lumindria, de forma a permitir a percepgao da silhueta do pedestre pelo motorista (contraste negativo). 3.20 via 6 uma superficie por onde transitam veiculos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calcada, 0 acostamento, ilha e canteiro central. 3.21 volume de trafego nlimero maximo de veiculos ou de pedestres que passam em uma dada via, durante o periodo de 1 h NOTA Os niimeros entre colchetes se referem aos itens segao bibliogratia. (ver Bibliogratia) 4 Condigées gerais 4.1 Classificagao das vias Via é uma superficie por onde transitam veiculos, pessoas e animais, compreendendo pista, calgada, acostamente, ilha © canteiro central. A classificagao de vias deve seguir as disposigées previstas no Codigo de Transito Brasileiro, classifi- cadas como: a) vias urbanas (ver.4.1.1): — via de transito rapido; — viaarterial; — via coletora; — via local; 4 © ABNT 2012 Todos os dirsitos reservados FLI2- ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 b) vias rurais (ver 4.1.2): — rodovias; — estradas. Para 0 projeto de iluminagao publica deve ser avaliada a caracteristica da via e se esta possui caracte- risticas de volume de tréfego ou de classificagao de velocidade diferente (superior ou inferior) daquelas estabelecidas para cada tipo de via, conforme estabelecido no Cédigo de Transito Brasileiro. NOTA De acordo com 0 Cédigo de Transito Brasileiro, 0 6rgao ou entidade de transito ou rodovidrio com circunscricao sobre a via poderd regulamentar, por melo de sinalizago, velocidades superiores ou inferiores Aquelas estabelecidas. 4.4.1 Via urbana Aquela caracterizada pela existéncia de construgées as suas margens, com presenca de tréfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala. Ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares abertos a circulagéo publica, situados na area urbana, caracterizados principalmente por possuirem iméveis edificados ao longo de sua extensdo. 4.1.1.1. Via de transito rapido Avenidas e ruas asfaltadas, exclusivas para tréfego motorizado, onde nao hé predominancia de cons- trugdes. Baixo transito de pedestres e alto transito de veiculos. Aquela caracterizada por acessos especiais com transito livre, sem intersegdes em nivel, sem acessi- bilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nivel, com velocidade maxima de 80 km/h. 4.1.1.2. Via arterial Via exclusiva para trafego motorizado, que se caracteriza por grande volume e pouco acesso de trafego, varias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento continuo, elevada velocidade de operacao e estacionamento proibido na pista. Geralmente, nao existe 0 ofuscamento pelo trafego oposto nem construgdes ao longo da via. O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de tréfego e viagens de longas distancias, mas, ocasionalmente, pode servir de tréfego local. Aquela caracterizada por intersegdes em nivel, geralmente controlada por semaforo, com acessibili- dade aos lotes lindeiros e as vias secundérias e locais, possibilitando 0 transito entre as regides da cidade, com velocidade maxima de 60 km/h, 41.1.3. Via coletora Via exclusivamente para tréfego motorizado, que se caracteriza por um volume de tréfego inferior e por um acesso de tréfego superior aqueles das vias arteriais. Aquela destinada a coletar e distribuir o transito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trAnsito rapido ou arteriais, possibilitando 0 transito dentro das regides da cidade, com velocidade maxima de 40 kn/h. 4.1.1.4 Via local Via que permite acesso as edificagdes ea outras vias urbanas, com grande acesso © pequeno volume de tréfego. Aquela caracterizada por intersegdes em nivel néo semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a areas restritas, com velocidade maxima de 30 km/h. @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 5 FLI3- ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 4.4.2. Via rural Via mais conhecida como estradas de rodagem, que nem sempre apresenta, exclusivamente, trafego motorizado. 4.1.2.1 Rodovias Vias para tréfego motorizado, pavimentadas, com ou sem acostamento, com trafego de pedestres. Este tipo de via pode ter trechos clasificados como urbanos, com as seguintes velocidades maximas: a) 110 km/h para automéveis e camionetas; b) 90 km/h para dnibus e micro-6nibus; ©) 80 kmh para os demais veiculos. 4.1.2.2 Estradas Vias para tréfego motorizado, com ou sem acostamento, com tréfego de pedestres. Este tipo de via pode ter trechos classificados como urbanos. Trata-se de via rural nao pavimentada, com velocidade maxima de 60 km/h, Vias de areas de pedestres s40 vias ou conjunto de vias destinadas a circulacdo prioritaria de pedestres. NOTA _Néo obstante se forem apresentados outros aspectos além da intensidade de tréfego com a devida influéncia nas caracteristicas de iluminago, tal intensidade é o fator preponderante e serve como base desta classificagao, 4.2 Classificacao do volume de trafego em vias ptblicas Dividem-se os valores de tréfego, tanto para veiculos como para pedestres, conforme Tabelas 1 e 2, respectivamente. Tabela 1 = Tréfego motorizado . Volume de trafego noturno @ de veiculos por hora, em ambos Classifioago 8 sentidos », em pista unica Leve (L) 150 a 500 Médio (M) 501 a 1200 Intenso (I) Acima de 1200 ® Valor maximo das médias hordrias obtidas nos periodos compreendidos entre 18 he 21h. > Valores para velocidades requlamentadas por lei NOTA Para vias com tréfego menor do que 150 vefculos por hora, consideram-se as exigéncias minimas do grupo leve (L) e, para vias com tréfego muito intenso, superior a 2 400 veiculos por hora, consideram-se as exigéncias maximas do grupo de tréfego intenso (|). © ABNT 2012 Todos os diritos reservados FL. ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Tabela 2 - Trafego de pedestres 2 Classificagao | Pedestres cruzando vias com trafego motorizado Sem tréfego (S) Como nas vias arteriais Leve (L) Como nas vias residenciais médias Médio (M) Como nas vias comerciais secundarias Intenso (I) Como nas vias comerciais principais ® 0 projetista deve levar em conta esta tabela, para fins de elaboracao do projeto. 4.3 Classificagao das distribuigdes das intensidades luminosas das luminarias em relacao as vias AA distribuigao apropriada das intensidades luminosas das luminarias é um dos fatores essenciais de iluminacao eficiente em vias. As intensidades emitidas pelas lumindrias sao controladas direcional- mente e distribuidas de acordo com a necessidade para visibilidade adequada (rapida, precisa confortavel). Distribuigdes de intensidades séo geralmente projetadas para uma faixa tipica de condi- Ges, as quais incluem altura de montagem de luminérias, posigéo transversal de luminarias (avan¢o), espagamento, posicionamento, iargura das vias a serem efetivamente iluminadas, porcentagem do fluxo luminoso na pista e areas adjacentes, mantida a eficiéncia do sistema. A distribuigao das intensidades luminosas da luminaria em relagao a via é classificada de acordo com trés critérios: a) distribuigao longitudinal (em plano vertical); b) distribuigéo transversal; ©) controle de distribuigdio de intensidade luminosa no espago acima dos cones de 80° e 90°, cujo vértice coincide com o centro éptico da lumindria (distribuigéo de intensidade luminosa no espago acima de 80° e 90° em relagao & linha vertical que contém o centro éptico da luminaria). A classificagao de distribuigao de intensidade luminosa longitudinal e transversal deve ser feita na base do diagrama de isocandela, tragada sobre um sistema retangular de coordenadas contendo uma série do linhas longitudinais da via (LLV) em muitiplos da altura de montagem (AM) e uma série de linhas transversais da via (LTV) também em miltiplos da altura de montagem (ver Figuras A.3, A.4). As informagGes essenciais que devem aparecer nos diagramas de isocandelas sao as sequintes: a) _linhas LLV de 1,0 AM; 1,75 AM; 2,75 AM; b) linhas LTV de 1,0 AM; 2,25 AM; 3,75 AM, 6,0 AM; e 8,0 AM, ©) _posigio das linhas de maxima intensidade e de meia maxima intensidade. 4.3.1. Distribuigdes longitudinais verticais de intensidade luminosa contidas em planos verticais AAs distribuigdes longitudinais verticais de intensidade luninosa dividem-se em trés grupos (ver Figura A.6): a) _Distribuigao curta: — quando o seu ponto de maxima intensidade luminosa encontra-se na regio ‘C’ do sistema de coordenadas, isto é, entre 1,0 AM LTV e 2,25 AM LTV (ver Figura A.3). @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 7 FLIS. ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 b) _Distribuigaio média: — quando 0 seu ponto de maxima intensidade luminosa encontra-se na regido ‘M' do sistema de coordenadas, isto 6, entre 2,25 AM LTVe 3,75 AM LTV (ver Figura A.3). ©) Distribuig&o longa: — quando o seu ponto de maxima intensidade luminosa encontra-se na regio do ‘L’ do sistema de coordenadas, isto 6, entre 3,75 AM LTVe 6,0 AM LTV (ver Figura A.3) 4.3.2 Classificagéo das lumindrias quanto as distribuigées transversais de intensidade luminosa A classificaco transversal ou lateral é definida pela drea cortada por segmento da linha de meia inten- sidade maxima. a) Tipok: — quando a linha de meia intensidade maxima no ultrapassa as linhas LLV 1,0 AM, tanto do “lado das casas” como do “lado da via", caindo em ambos os lados da linha de referéncia na rea dos trés tipos de distribuigao vertical (curta, média e longa, conforme Figura A.7) b) Tipo: — quando a linha de meia intensidade maxima fica compreendida entre a LLV/1,75 AMe a linha de referéncia na drea dos trés tipos de distribuigdo vertical (curta, média e longa, conforme Figura A.7) ©) Tipo tl: — quando a linha de meia intensidade maxima ultrapassa parcial ou totalmente a LV 1,75 AM, porém nao ultrapassa a LLV 2,75 AMna drea dos trés tipos de distribuigao vertical (curta, média e longa, conforme Figura A.7). d) Tipo lv: — quando parte da linha de meia intensidade maxima ultrapassa parcial ou totalmente a LLV2,75 AM (ver Figura A.7) 4.3.3 Controle de distribuigao de intensidade luminosa no espaco acima dos cones de 80° @ 90°, (cujo vértice coincide com o centro éptico da luminéria) Este controle de distribuigao de intensidade luminosa é dividido em quatro categorias, como segue: a) _Distribuigdo totalmente limitada (full cut-off: — quando a intensidade luminosa acima de 90° é nula e a intensidade luminosa acima de 80° nao excede 10 % dos limens nominais da fonte luminosa empregada. Isto se aplica a todos 08 angulos verticais em torno da luminaria, b) _Distribuigao limitada (cut-off — quando a intensidade luminosa acima de 90° nao excede 2,5 % e a intensidade luminosa acima de 80° nao excede 10 % dos limens nominais da fonte luminosa empregada. Isto se aplica a todos os Angulos verticais em torno da luminaria. 8 © ABNT 2012 Todos os diritos reservados FLIG. ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 ©) Distribuigao semilimitada (semi cut-off: — quando a intensidade luminosa acima de 90° ndo excede 5 % e a intensidade luminosa acima de 80° nao excede 20 % dos Iimens nominais da fonte luminosa empregada. Isto se aplica a todos os Angulos verticais em tomo da luminaria. 4) Distribuigéo néo limitada (non cut-off} — quando nao ha limitagéio de intensidade luminosa na zona acima da maxima intensidade luminosa. 4.3.4 Classificagao quanto a instalagao Os padrées da ABNT NBR 15688 podem ser adotados para as instalagdes de iluminagao publica, quanto ao afastamento em relagao ao poste e a altura de montagem da luminaria. Essa classificagao deve ser complementada pelo tipo IV (outras configuracées possiveis, por exemplo: luminarias tipo pétala, outros tipos de lampadas ete.). 4.3.5 Desempenho energético Os tipos de iluminagao publica podem ser clasificados quanto ao seu desempenho energético (tanto em nivel de projeto, como em laboratério ou no campo). Este procedimento destina-se a qualificar a forma como estes tipos de iluminagao utilizam a energia para atingir seu objetivo, que é iluminar de forma eficiente determinada area. Desta forma, torna-se possivel a atribuigao de figuras de mérito ao conjunto ampada-lumindria-reator. 4.3.6 Fator de operagao (Fo) O procedimento detalhado, para sua determinago, no caso de lampadas a descarga de alta intensi- dade, pode ser encontrado no documento |ES-LM-61 [1 1]. Este fator representa a variagao percen- tual que o conjunto lampada-lumindiria-reator (Jif) apresenta quando em funcionamento com o reator convencional (de linha de produgo — lire) e nao com o reator de referéncia (no caso de ensaio em laboratério ~ (Ir). Portanto, 0 Fo é a razao obtida entre o fluxo luminoso do conjunto com reator con- vencional (iirc) @ 0 fluxo do conjunto com reator de referéncia (Ilr), nas mesmas condicées de rede {tensao constante) e temperatura ambiente. 5 Condigées especificas 5.1. luminancia e uniformidade 5.1.1. lluminancia média minima 5.1.1.1 As ilumindncias médias minimas (Emed, min) S80 valores obtidos pelo calculo da média arit- mética das leituras realizadas, em plano horizontal, sobre o nivel do piso e sob condigdes estabeleci- das conforme a Seco 7. Devem ser considerados os indices, levando-se em conta os valores manti- dos ao longo do tempo de utiizagio de acordo com o fator de manutengao do local. 5.1.1.2 O menor valor de ilumindncia (Emin) obtido das leituras realizadas, conforme a Seco 7, quando referente aos pontos situados sobre a pista de rolamento da via de trafego motorizado, deve atender, simultaneamente, as seguintes exigéncias: a) fator de uniformidade indicado conforme o tipo de via; b) ser necessariamente superior a 1 lux. @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 9 FLT. ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 5.1.2 Requisitos de iluminancia e uniformidade As recomendagées de iluminag&o estéo em classe, de V1 a VS para veiculos e P1 a P4 para pedestres. As classes sao selecionadas de acordo com a fungdo da via, da densidade de tréfego, da complexidade do tréfego, da separacdo do tréfego e da existéncia de facilidades para o controle do tréfego, como os sinais. Os exempios tipicos so dados nas Tabelas 3 a 7. As descrigdes das vias e estradas so abran- gentes, de modo que possam ser interpretadas como exigéncias individuais para as recomendagdes nacionais. Quando uma selegao for feita, todos os usuarios da estrada, incluindo motoristas, motociclis- tas, ciclistas e pedestres devem ser considerados. Tabela 3 - Requisitos de luminancia e uniformidade 1 Classe de iluminagao | Lmea oo oa SR > < % vi 2,00 0,40 0,70 10 0.5 v2 1,50 0,40 0,70 10 05 v3 1,00 0,40 0,70 10 05 v4 0,75 0,40 0,60 15 - v5 0.50 0,40 0,60 15 - Lea: luminancia média; Uo: uniformidade global; Ui: uniformidade longitudinal; Ti incremento linear. NOTA 1 Os critérios de Tle SR sao orientativos, assim como as classe V4 e V5. NOTA2 As classes V1, V2 ¢ V3 séio obrigatérias para a luminancia. 5.1.2.1 Vias para tréfego de veiculos Nas Tabelas 4 e 5, define-se a classe de iluminacao para cada tipo de via para tréfego de veiculos, ilumindncia média minima e uniformidade para cada classe de iluminacdo, vias para tréfego de pedes- tres e iluminancia média e fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminagao. Tabela 4 ~ Classes de iluminagao para cada tipo de via Descricao da via Classe do iluminagao Vias de transito rapido; vias de alta velocidade de trafego, com separagao de pistas, sem cruzamentos em nivel e com controle de acesso; vias de transito rapido em geral; Auto-estradas Volume de trafego intenso vi Volume de trafego médio v2 Vias arteriais; vias de alta velocidade de tréfego com separaco de pistas; vias de mao dupla, com cruzamentos e travessias de pedestres eventuais em pontos bem definidos; vias rurais de mao dupla com separacdo por canteiro ou obstaculo Volume de trafego intenso vt Volume de tratego médio v2 10 @ABNT 2012 -Todos 0 dros reservados FLt8- ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO Tabela 4 (continuacao) ABNT NBR 5101:2012 Descrigdo da via eae bad Vias coletoras; vias de trafego importante; vias radiais e urbanas de interligagao entre bairros, com trafego de pedestres elevado Volume de tréfego intenso v2 Volume de tréfego médio v3 Volume de trafego lave va Vias locals; vias de conexdo menos importante; vias de acesso residencial Volume de trafego médio v4 Volume de trafego leve v5 Tabela 5 — Iluminancia média minima e uniformidade para cada classe de iluminagao Classe de —_| lluminncia média minima Emegmin | Fator de uniformidade minimo iluminagéo tux U= Eniel Enea al 30 0,4 v2 20 03 v3 15 02 v4 10 02 v5 5 0,2 5.1.2.2 Vias para tréfego de pedestres Nas Tabelas 6 e 7, define-se a classe de iluminacao para cada tipo de via para trafego de pedestres, ilumindncia média ¢ fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminagao, Tabela 6 - Classes de iluminagao para cada tipo de via Descricao da via Classe de iluminagao Vias de uso noturno intenso por pedestres (por exemplo, calgadées, a passeios de zonas comercials) Vias de grande tréfego noturno de pedestres (por exemplo, passeios - de avenidas, pragas, areas de lazer) Vias de uso noturno moderado por pedestres (por exemplo, passeios, Pa acostamentos) Vias de pouco uso por pedestres (por exemplo, passeios de bairros pa residenciais) @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados FLI9- 1" ‘osama pornos 2501201818 1742 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu ido em 280¥2010 18-1742 go uso polo on CHESF “CIA HORG ELETRICA DO KO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Tabela 7 ~ lluminancia média e fator de uniformidade minimo para cada classe de iluminacao Classe de Muminancia horizontal média Eines | Fator de uniformidade minimo iluminagao lux U= EminlEmed Pt 20 03 P2 10 0,25 P3 5 02 P4 3 02 5.2. Projeto e manutengao 5.2.1 Quando do projeto de uma instalacao de iluminagao com valores de iluminancia conforme os requisitos de 5.1.1 @ 5.1.2, recomenda-se que sejam seguidos os bons preceitos de manutengao indi- cados a seguir: a) operago da fonte de luz, nos valores nominais de corrente ou tensao; b) _substituigao das lampadas depreciadas, em periodos regulares; ©) _limpeza periddica das luminarias 5.2.2 Atim de manter estes valores recomendados de iluminancia, devem ser adotados esquemas de manutengao que estejam pelo menos iguais aos assumidos no projeto de instalacéo da iluminagao. Aeficiéncia das lampadas na data de substituicao pode ser determinada pelos dados publicados pelos fabricantes. O fator de manuten¢do das luminarias varia conforme as condi¢des locais e densidade de trafego, devendo ser realizada a manutencao quando a iluminancia média atingir 70 % do valor inicial. 6 Condigées particulares 6.1 Complexidade de vias Os dads representados nas Segdes 4 e 5 se destinam as areas de vias retas e em nivel, e as dreas ‘com curvas de desniveis menores. Contudo, existem muitas areas de vias onde o problema de visao e de manobra de vefculos motorizados é muito mais complexo, como: a) cruzamento em nivel; b) curvas e elevacdes; ©) cruzamento em dois niveis; 4) _pistas convergentes de trafego; e) pistas divergentes de tréfego; 1) intercmbios; 4) cruzamento de nivel com estrada de ferro; h)_ tUneis € passagens abaixo do nivel. 12 © ABNT 2012 Todos 08 dirsitos reservados ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 6.2 Situagées basicas 6.2.1 Curvas e elevagdes (ver Figura A.9) Geralmente, curvas graduais de grande raio e suaves elevages de nivel ficam iluminadas satisfatoria- mente, se tratadas coma areas de vias retas. Curvas cujos raios formam Angulos bem agudos, em subidas mais acentuadas, especialmente aque- las que terminam nos cumes de colinas, justificam menor espagamento de luminarias, a fim de que se obtenham iluminancias mais uniformes nas vias. Para iluminagao de curvas, as lumindrias devem ser colocadas preferencialmente nos lados externos das curvas. Em certos casos de vias em declive, 6 recomendavel a andlise do ofuscamento resultante. 6.2.2 Cruzamentos em nivel (ver Figura A.10) Estes cruzamentos podem ter tréfego livre em ambas as vias, restrigao do tréfego por meio de sinais de parada em uma ou em ambas as vias, controle de tréfego por policiais ou por outros meios. Existem cruzamentos que tém, adicionalmente, complicagdes de tréfego de pedestres, além dos veiculos. Fun- damentalmente, porém, o problema de iluminagao é o mesmo para todos estes casos. Recomenda-se que a iluminancia destas dreas seja no minimo a soma das iluminancias das duas vias que formam © cruzamento. Tais iluminancias s4o obtidas em 5.1.2.1. Recomenda-se que seja mantida a maior uniformidade das vias consideradas. 6.2.3 Cruzamentos em dois niveis (ver Figura A.10c) Cruzamentos curtos, como aqueles encontrados onde uma via passa por baixo de uma outra via de duas ou quatro pistas adjacentes, podem ser iluminados com luminarias do tipo normal, se colocadas cortetamente. As luminarias na via inferior devem ser posicionadas de tal modo que sua iluminacao sobreponha-se abaixo da estrutura, a fim de que sejam obtidas as iluminancias recomendadas em 5.1.2.1, sem a necessidade de instalacao de lumindrias imediatamente abaixo da pista superior. Passagens inferiores mais longas so aquelas onde a superposigo dos fachos das lumindrias da Via inferior nao pode ser obtida, sendo obrigatéria a instalacdo de lumindrias imediatamente abaixo da pista. 6.2.4 Pistas convergentes de tréfego (ver Figura A.10.d) Estas pistas possuem todos os problemas das curvas abruptas, mais o de iluminagdo direta sobre os veiculos nas pistas adjacentes de trafego. E necessaria boa iluminacao lateral direta sobre os veiculos que entram nas pistas principais de tréfego. Para iluminancias minimas, ver 5.1.2.1 6.2.5 Pistas divergentes de tréfego (ver Figura A.10. Estas pistas exigem consideragdes muito cuidadosas, porque nestas areas os motoristas ficam muito confusos. As lumindrias devem ser colocadas de forma a proporcionarem iluminancias sobre os meios- fios, balizas, defensas, veiculos na area de divergéncia de trafego e também na zona de desaceleracao. As vias divergentes frequentemente tém todos os problemas das curvas e devem ser tratadas adequa- damente. Para iluminancias minimas, ver 5.1.2.1. @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 13 ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 6.2.6 _intercambios (vias de alta velocidade a alta densidade de tréfego) (ver Figuras A.10.f a A.10.i) E recomendavel a iluminacao total do intercAmbio, devido as suas especiais caracteristicas de complexidade. 6.2.7 Cruzamentos de nivel com ferrovias (ver Figura A.11) Estes cruzamentos devem ser iluminados de modo a permitirem identificagéio da existéncia de um cruzamento, presenga ou nao de trem no cruzamento e reconhecimento de objetos ou veiculos nao iluminados, j préximos ou nao do cruzamento com a ferrovia. principio geral a ser seguido na selegao das lumindrias e na escolha das suas posigdes, quanto & iluminancia, em lux, sobre a area do leito da ferrovia, recomenda que a dimenso longitudinal da via iluminada, antes do cruzamento, em metros, seja numericamente igual a velocidade maxima, em qui- ldmetros por hora, permitida aos veiculos nas proximidades do cruzamento. 6.2.8 Tineis e passagens abaixo do nivel A iluminagao de tiineis e passagens abaixo do nivel é uma situagdo especial coberta pela ABNT NBR 5181. 6.2.9 Poluigdo luminosa Poluigdio luminosa é 0 brilho noturno no céu acima das areas caracteristicas de concentragaio urbana que é provocada pela luz artificial mal direcionada de casas, prédios e demais instalagGes, que é refletida na poeira, vapor de Agua e outras particulas dispersas na atmosfera. ‘A poluigéo luminosa também pode ser entendida como desperdicio de energia, provocada por lumina- rias, instalagdes e projetos ineficientes e mal elaborados. No caso da iluminacao piiblica, a poluicdo luminosa ¢ traduzida em projetos com niveis de iluminancia superdimensionados nao condizentes com a iluminago recomendada nesta Norma ou por lumindrias sem 0 correto controle de dispersao de luz. As lumindrias recomendadas para reduzir a parcela da iluminagao publica na poluigao luminosa deve postr uma classificagao que mantenha baixa a emissao de luz acima do elxo horizontal, possua alta eficiéncia luminosa e permita baixos Angulos de instalagao. Os projetores, quando necessério, devem possuir aletas intemas ou externas que limitem a propaga (G40 da luz para fora da area a ser iluminada. 6.2.10 Compatibilidade com a arborizagao Para permitir uma melhor convivéncia entre a iluminacéo piiblica ea arborizagdo, 6 apresentada uma ‘equacao que pode ser utilizada para desobstruir a iluminagao na via. A equacao considera os angulos de maxima incidéncia de luz das luminarias nos sentidos longitudinal e transversal a via, a sua altura de montagem e a distancia da arvore. ‘A equacéo apresentada deve ser utiizada para auxiliar os planejadores municipais, as empresas de iluminagao ptiblica e os érgaos gestores da arborizago urbana nas seguintes situacdes: a) na adequagao dos sistemas existentes onde @ posteacao e as arvores ja existam, permitindo definir a linha de poda dos ramos que comprometam a iluminacao: 14 © ABNT 2012 Todos os dirsitos reservados ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 b) na implantagdo de novos sistemas de iluminagao em pragas, vias e calgadées, auxiliando na definigéo da posicao dos postes e sua distancia as arvores existentes; ©) na implantagao de novas arvores em pracas, vias e calgaddes, auxiliando na defini¢&o das arvo- res em relacdo aos postes existentes. Calculo para desobstrucao da iluminagéo em drvores no sentido longitudinal e transversal da via (ver Figura 1): Z=H-(AxD) onde Z 6a altura minima de um galho; H_ 6a altura de montagem da luminaria; ‘A. @igual a cotang 75°, igual a 0,26 (@ngulo de maxima incidéncia de luz para o sentido longitudinal); 6 igual a cotang 60°, igual a 0,57 (Angulo de maxima incidéncia de luz para o sentido transversal): D éadistancia mi ia do galho de menor altura. Figura 1 — Método de célculo de compatibilidade com a arborizacéo 6.2.11 lluminagao para éreas de pedestres Fontes de luz monocromaticas devem ser evitadas em areas onde haja alto risco de ocorréncia de crimes e que sejam ambientalmente sonsiveis, ou onde haja predomindncia de atividade de pedestres. @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 15 ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 6.2.12 Travessias de pedestres Em vias urbanas com trafego intenso, onde existirem travessias sinalizadas para pedestres fora das esquinas, uma iluminac&o adicional pode ser utilizada, sempre em conjunto a sinalizagao vertical e horizontal, para alertar os condutores de veiculos com antecedéncia suficiente da presenca de pedestres que cruzam a via, bem como para permitir que os pedestres reconhegam com facilidade os limites da passagem e se posicionem dentro destes (ver Tabela 8). Para garantir que a passagem de pedestre esteja bem destacada na via, recomenda-se que as impa- das utiizadas na iluminagéo da passagem tenham uma “temperatura de cor’ diferente das lmpadas que iluminam a pista de rolamento. Esta alternativa também pode ser utilizada em cruzamentos de centros urbanos com grande movi- mentagao de pedestres, mas deve ser cuidadosamente estudada para nao prejudicar ou gerar confu- so visual com a sinalizagao vidria. Tabela 8 - Classe de via Classe de | "uminancia média Huminancia média minima Hluminancia média ii a> | Minima Emes,nin | horizontal na faixa de pedestres | minima vertical luminagao Lux Etimed EVmed v1 30 52,5 22,5 v2 20 35 15 V3 15 26,25 11,25 v4 10 175 75 v5 5 10 4 6.2.13 lluminagao para os espacos piiblicos com predominancia de pedestres De uma forma geral as pragas, parques, calcadées e equivalentes podem ser considerados espagos piiblicos com predominancia de pedestres. A iluminagao destes espacos deve permitir no minimo a orientagao, o reconhecimento miituo entre as pessoas, a seguranca para o tréfego de pedestres © a identificagao correta de obstdculos, assim como deve proporcionar, a uma distdncia segura, informa- cdo visual suficiente a respeito do movimento das pessoas. Segundo estudos realizados, a distancia minima necesséria para uma pessoa reconhecer qualquer sinal de hostilidade e tomar as agdes evasivas apropriadas é de 4 m. A esta distancia, o nivel de ilumi- nancia médio minimo necessario para reconhecimento facial é de 3 lux, sendo que sobre a superficie da via nado pode haver valores inferiores a 1 lux. Este nivel de iluminancia média pode variar até 40 lux, em fungao do tipo de utilizacao, caracteristica @ requisitos de seguranga publica da praga ou calgadao que esté sendo iluminado. Considerando a necessidade de identificacéo de obstaculos na superficie da via e a velocidade com que as pessoas ou eventualmente ciclistas trafegam, 0 fator de uniformidade deve ser Emyin/Emax2 1:40. ‘A disposigao dos equipamentos de iluminacao nao pode obstruir 0 acesso dos veiculos de emergéncia, de entrega ou de manutengao, nem competir com a arquitetura local. Nas pragas ou espacos puiblices de 16 © ABNT 2012 Todos os diritos reservados ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. Deamon raion 28012010 18188 dso xeuev0oe ESF HORO ELETICADOSKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 pedestres, onde os acessos saidas possulrem escadas e rampas, a iluninagao nestes pontos deve assegurar que estas mudangas de nivel sejam bem visiveis aos pedestres. Sempre que necessario ao realizar a locagao dos postes, estes acessos devem ser considerados prioritarios. Alguns espacos em fungao de sua concepgao arquiteténica podem apresentar areas distintas de uti- lizagao como jardins, brinquedos, jogos de mesa, quadras etc. Nestes casos, podem ser aplicados critérios de projetos diferenciados para cada area, utilizando arranjos de luminarias, iluminagdes deco- rativas ou projetores. 6.2.14 Dispositivos de controle e acionamento da iluminagéo. O posicionamento e a localizagao dos dispositivos de controle de acionamento da iluminacaio devern ser definidos de modo a garantir a manutengo dos niveis de iluminacao propostos na via no momento de sua operagao e ao longo do tempo. 6.2.15 Angulo dos suportes das luminarias Recomenda-se que os suportes de fixago das luminarias (bragos @ nticleos) ndo tenham éngulos superiores a 10°, 7 Inspegao 7.1 Malha para verificagao detalhada Deve ser usada para medigdes ou célculo de iluminancia, em procedimento que exija detalhamento. Os pontos da grade devem ser definidos pelas intersegdes das linhas transversais e longitudinais & pista de rolamento e as caleadas (ver Figura 2), considerando-se a existéncia de: a) _uma linha transversal alinhada com cada luminéria; b) uma linha transversal no ponto médio entre as duas lumindrias; ©) uma linha longitudinal no eixo de cada faixa; d) uma linha longitudinal no eixo de cada calgada; @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 7 ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 5 = especamento entre postes 025s 1, 025s 025s 0.258 DKK PK OK KPI Faixa de Rolamento tt x x x x Faixa de Rolamento fr HPAI IPO KX PO OKPIOK KKK: \2tr< 1m =, KKK KOR II Rolamento t Dek: sa KKK KK KK KKK ok Xo DOK LEGENDA —_)X - Ponto de medicto & cdleulo X- Ponto de céleulo Legenda % Grade de calculo (numero impar de pontos na longitudinal e na transversal) Bl Grade de medigao Figura 2 —Malha para verificagao detalhada Os espacamentos entre os pontos da malha so definidos como a segui © Espagamento longitudinal: sgj= s/16 sendo: 8 = espagamento entre postes OBS. os pontos extremos de cada fileira pertencem as linhas transversais que passam pelas lumindrias do vo + Espagamento transversal: sgt = 0,2"fr sendo: fr = largura da faixa de rolamento OBS. os pontos extremos de cada coluna de pontos estdo afastados de uma distancia igual a 0,1'fr (ou 0,5*Sg1) em relagao as linhas longitudinais do meio-fio. Como a largura tipica da faixa de rolamento ¢ da ordem de 3 m, esse espacamento teré um valor em torno de 30 om. ‘Amatriz da malha de célculo sera assim composta por 17 colunas de pontos igualmente distribuidas na dirego longitudinal e cinco fileiras de pontos em cada faixa de rolamento. Como a primeira e a tiltima colunas coincidem com a posicao dos postes, as colunas de pontos coincidiréo com as linhas transver- sais que dividem 0 vao em 2, 4, 8 @ 16 partes iguais. 18 © ABNT 2012 Todos os diritos reservados ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 7.2 Malha de medi¢ao ‘Amalha de medicao deve ser constituida por um subconjunto dos pontos da malha de célculo descrita em 7.1. Os pontos da malha de medigo devem ser definidos pelas intersegdes das seguintes linhas longitudinais e transversais para o vao considerado: ‘+ Linhas transversais a. Linhas que passam pelas lumindrias (extremidades do vao); b. Linhas que dividem o vao em quatro partes iguais (inclui a linha que divide 0 vao ao meio). + Linhas longitudinais a, _Linhas de centro das faixas de rolamento; b. _Linhas com afastamento igual a 0,1"fr em relagao as linhas limitrotes das faixas de rolamento. © quadro abaixo indica as quantidades de pontos das malhas de calculo e de medicao em fungao do nuimero de faixas de rolamento da via. Numero de faixas Quantidade de pontos da grade | Quantidade de pontos de rolamentos de calculo da grade de medigao 1 17°5 = 85 15 2 17°10=170 30 3 17°15 = 255 45 4 17°20 = 340 60 5 17°25 = 425 75 7.3 Malhas de referéncia Para efeito de comparacao de padrdes especificos utilizados pelos diversos drgaos prestadores de servicos de iluminacao ptiblica, definem-se as chamadas malhas de referéncia, obtidas de acordo com a regra acima para cada tipo e poténcia de lampada e para cada configuragao tipica de instalagao (vao médio, altura de montagem, espacamento etc.). Desta forma os parametros adotados para estas malhas representam valores bem préximos aos padroes utilizados pelas diversas concessionarias ¢ prefeituras brasileiras (ver Tabela 9). Para as malhas de referéncia deve-se considerar 0 sequinte: — as malhas sao validas para avaliagao de produto e contemplam apenas o efeito da luminaria na pista de rolamento. Nao levam em conta as malhas das calcadas; @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 19 ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Tabela 9 - Configuragao da grade de referéncia de acordo com a classe de iluminagao da via icwo | cwowe | rove Se, | moms | attsen sta oar seals Aang | Miner. | Nuno de ceva | || eatetente | devin | vseaba | om rte | meebo [pm |e fer pao | am pe] ve} | eo | a} a0} a0 | a0 | | 2 [= [ee | a | so | eo | am [| |= | em | «far | wom | am] ee | ae ® OC avango conesponde a distéincia entre o inicio da grade sob a luminairia (do meio-fio) até a extremidade do brago onde é montada 7.4 Malha para verificagGes periédicas ou para constatacao de valores de projeto Esta malha, definida como grade de medigao, ¢ formada pelos pontos da maha definida em 7.2. A iluminancia média Emed ¢ dada pela seguinte expressao: ‘Somatorio das iluminancias dos pontos de malha Em ea (Quantidade de pontos ‘Sugestdo para a malha fotométrica (grade), a ser aplicada para: 1) projeto; 2) recebimento e verificacao periédica; 3) pontos adjacentes (creitério a ser aplicado basicamente quando da aprovacao da luminaria). ‘A malha apresentada é a mesma para iluminancia e lumindnoia. A diferenga basica esta na definigao de lumindrias consecutivas: para iluminancia é considerada consecutiva a préxima lumindria indepen- dentemente do lado que esta instalada; para luminancia a préxima lumindria esta do mesmo lado. Para a calgada, aplica-se a seguinte regra Para largura <3 m: — uma linha longitudinal no centro da calgada; — as linhas transversais em niimero igual coincidente com as linhas do leito carrogavel. Para largura 23 m —_ duas linhas longitudinais espacadas entre elas em uma distancia de entre uma linha e a extremi- dade da calgada adjacente espagada em d/2; — as linhas transversais em niimero igual e coincidente com as linhas do leito carrogavel. 20 © ABNT 2012 Todos os diritos reservados ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 7.5 Determinagées de caracteristicas elétricas e fotométricas As determinagdes ou medigdes do fluxo luminoso, rendimento, poténcia absorvida e eficiéncia (ou dos fatores que dependam destas grandezas) devem ser realizadas por vias tradicionais de ensaios. As IES-LM-61 [11] e CIE 084:1989 [20] séo documentos que abordam detalhadamente tais assuntos. Todos os equipamentos utilizados nos ensaios devem possuir documentos de aferi¢ao e ter classe de exatidao tal que sejam assegurados a incerteza de medigao e o nimero de algarismos declarados nos resultados apresentados. 7.5.1. Fotémetro © fotémetro consiste em um detector sensivel & luz, capaz de converter a luz incidente em uma quan- tidade elétrica. O fotémetro deve possuir documento ou certificado de calibragao, ser de cor corrigida (resposta es- pectral em conformidade com a do observador-padrao CIE), possuir correcdo quanto ao angulo de incidéncia (corretor de cosseno) e ter classe de exatidao tal que sejam assegurados a incerteza de medigao e © nimero de algarismos significativos declarados nos resultados. 7.5.2 Esfera integradora Ver CIE 084:1989 [20]. Esfera integradora (ou esfera de Ulbricht) é um equipamento oco, cuja parede interna é pintada com tinta branea, de alta refleténcia, sendo um difusor perfeito. Em uma das paredes existe uma janela em que é colocada uma fotocélula. Em frente a esta existe um anteparo para evitar a incidéncia direta da luz da fonte sobre a fotocélula. A luz refletida pela parede atinge a fotocélula, convertendo-a em cortente elétrica. Com 0 uso de um radiémetro apropriado, a corrente elétrica 6 convertida de forma a indicar 0 fluxo luminoso (Im) total da fonte (lampadas). 7.5.3 Goniofotémetro Os ensaios para determinagao da distribuicao de intensidade luminosa podem ser realizados com 0 uso de goniofotémetro; porém, deve ser salientado que nos equipamentos com lampadas a descarga de alta intensidade, quando 0 eixo geométrico da lampada sofre movimento de translagao, a exatidao das medigdes ¢ afetada, visto haver variago no seu fluxo luminoso. goniofotémetro é utiizado para medigao da intensidade luminosa (cd) de lumindrias, em diregdes es- pecificas. Sua construgao deve garantir medigdes angulares precisas em relago & cabeca fotométrica, 7.5.4 Voltimetros, amperimetros e wattimetros Sao instrumentos para medigao de grandezas elétricas, respectivamente, tensao em volts, corrente em amperes e poténcia em watts. Devem também possuir documento de aferigao ¢ ter classe de exatidao tal que sejam assegurados a incerteza de medicéo eo ntimero de algarismos significativos declarados nos resultados apresentados. 7.5.5 Luximetro Instrumento capaz de medir iluminanncia (lux) por meio do efeito fotoelétrico. 7.5.6 Luminancimetro Instrumento apropriado para medir diretamente a lumindncia média de uma area, em candelas por metro quadrado (cd/m?), ou a luminancia de diversas areas elementares. @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados at ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Anexo A (normativo) Figuras Figura A.1a — Perspectiva de corte de uma superficie fotométrica por planos verticals, situados nas diregdes que contém os valores maximos da intensidade luminosa Figura A.1b — Perspectiva da distribuicdo luminosa segundo um cone contendo os valores maximos de intensidade (75°) Figura A.1 —Valores maximos da intensidade luminosa 22 © ABNT 2012 Todos 08 dirsitos reservados FL30- 10 gras ot 25012010 18.1859 4 ut eco oe GHESF-CIA HOROELETRICA DO SAO FRANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 j on i minoose’s Especial Vias de ligago 2 o NS Vias yrbanas Classificagdo das vias Cidade Arterial ————* Tipo At @) Coletora————~ "a2 S [I Local AS De ligacao Classe B Se IF aero Chea Balan ss le) Cc \ / Evie tour le Qo veyenda WiSuaes OF CO mweonevutee / o <= Vias publicas / Area suburbana Figura A.2 — Classificacao das vias puiblicas @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 23 ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Ponto de maximo intonsidade Lumina Tiinosa 180" © Lateral T Ke OK pear 1 4 2.75 aM uy | 225 AMLTV —0amury Tad das casas o Taso da via Vertical NOTA As linhas tracejadas so tragados de linhas de isocandelas. Figura A.3 — Limites recomendados para distribuicao lateral de luz representados em projecao retangular (representagdo de uma esfera) 1902 1,0 AMLLY| +0 AMLTV roAMLiy on Tad das casas e Lado Gavia Linha de referencia, Figura A.4a -Tipo | - Limites recomendados para distribuicao lateral de luz representados em projecao retangular (representagao de uma esfera) Figura A.4 — Limites recomendados 24 © ABNT 2012 Todos os dirsitos reservados ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 8 90° 0° Lateral TT =| 6 AMLTV, 2 80 To 3,75 AMLTV. 60 2,25 AM LTV | [at 1,75 AM LLV Ty oamuv-b-Po] 1,0 AM LV _ 40} 2 oo = o 5 Lado das casas o° \ Lado da via Linha de referencia Figura A.4b —Tipo Il - Limites recomendados para distribuicdo lateral de luz representados ‘em proje¢ao retangular (representagao de uma esfera) 1807 & 0° Laterat mT a bam SOL | S75 AMLTV, Ti A) }2.75 MLV 2.25 AMLTV-}~ | 1,75 AMLLV oe i z 3 “| ioawurv- fF = 40° 201 t i ° ado das casas oO Lado da via \ Linha de referéncia Figura A.4c —Tipo Ill - Limites recomendados para distribuicdo lateral de luz representados ‘em projegao retangular (representagao de uma esfera) Figura A.4 (continuago) @ABNT 2012 - Todos 08 creites reservados 25 ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 1807 0" 0° Lateral Tee L 0° [6 AMLTV - ee My > 2,75 AM LL oo | 2.25 aM LTV |~ 0 yoamuty [---F | go 5 g 20° N o " Tado das casas F ado da vie Linha de referéncia, Figura A.4d —Tipo IV — Limites recomendados para distribuigao lateral de luz representados em proje¢ao retangular (representacao de uma esfera) Figura A.4 (continuagao) 120" t—1,0 AMLTV | —1.0amuv =| SAE be fee Lt aes * err NOTA Para o sistema retangular, as linhas indicadas sao cheias enquanto que para o senoidal so tracejadas. Figura A.5 ~ Superposicao da representagao senoidal sobre um sistema retangular mostrando as formas relativas das linhas de isocandelas e das linhas longitudinais e transversais da via 26 © ABNT 2012 Todos os diritos reservados ‘osama pornos 2501201818 1853 us exclu oe CHESF-CIA HOROELETRIGA DO SAO RANCISCO. osu giao em 28012010 18 1859 gus polo on CHESF “CIA HORO ELETRICA DO SKO FRANCISCO ABNT NBR 5101:2012 Relacdo entre a distancia transversal e a altura da montagem Luminaria 8 20 oft 1 Seah j= 108

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