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A crise energética atual e sua antecessora Recebido para publicagao em 19/6/1984 LUIZ AUGUSTO HORTA NOGUEIRA, Escola Federal de Engenharia de Itajubé, MG INTRODUGAO ‘A proposta deste ensaio ¢ ensejar alguma reflexto acerca da crise energética. Por crise energética se ‘entende aqui a clara redugfo das reservas de com. Dustiveisfesses, & detectada a partir da década de 1960, ¢ a célere aproximacgo do horizonte de seu esgotamento, ¢ nao a sibita elevagfo em 1973 dos pregos dos vetores energéticos, mais uma manipulaggo monopolista das grandes empresas petroliferas © camuflada como movimento pols tico da OPEP, hoje um fato bastante evidente. Embora 0 assunto em questo seja objeto de ex- tensos e aprofundados estudos, abordando os seus ‘mais diferentes aspectos, observa-se relativa ca- réncia de uma andlise comparada, cotejando as circunstancias atuais com aquelas correspondentes a crise energtica precedente, ocorrida nos sé- culos XVI © XVII ¢ resultante da exaustao das fontes naturals de biomassa, especialmente a ma- deira dos bosques europeus. © conceito de que as crises energétices, pre- sentes e passadas, sf0 anélogas em suas caracteris- ticas essenciais esta de certa forma apoiado na ar- gumentagao de Spengler(11), que sustenta ser a historia um processo cfclico, com ascengfo © queda se altemando, tal como a vida e a morte em si. E sobre 0 efeito das crises energéticas no curso da historia, como um dos elementos capa- zes de desencadear uma alteragao ciclica na hu- manidade, pode ser lembrada, como um exemplo, a queda do Império Romano, para a qual foi de- cisiva a contribuiggo devida a caréncia de alimen- tos e combustiveis em Roma, no infcio da Era Crist#, © acarretada precipuamente pelo uso pre- datério e abusivo do solo. Objetivando apresentar uma nova visfo da crise energética recente, se apresentard a seguir, em linhas gerais, como se deu 2 crise anterior, e quais seus marcantes reflexos sobre a estrutura social ¢ industrial da época, instrumentando a andlise para uma comparagfo com a situapfo contem- porinea, e permitindo, com as restrig6es eviden- tes dos condicionantes historicos e tecnol6gicos, tentar uma projeezo do porvir energético. ACRISE ENERGETICA ANTERIOR O fogo sempre exerceu um poderoso fascinio sobre o homem. Desde hé algumas centenas de milhares de anos, quando, em um magico mo- ‘mento, nossos ancestrais domaram as chamas ¢ 48 empregaram para aquecimento, defese e prepa- 10 de alimentos, até 0s nossos dias, a liberaggo de calor pela queima de combustieis ocupa um lugar de relevo na formagdo de nossa civlizagto. E até hd bem pouco tempo atrés, 0 combustivel ‘quase que ‘nico era a madeira, extratda dos bosques que cobriam, entfo, extenses regides de todos os continents. Salvo algumas crises esporidicas e localizadas, havia uma enorme abundancia do combusttvel vegetal, explorado de modo puramente extrativo, ‘A renovagéo das reservas florestais se dava de ‘modo natural, jf que a taxa de derrubada das vores nfo excedia 0 seu crescimento vegetativo, Este prolongada dependéncia das drvores, duran- do milhares deanos, gerouno esp{rito humano um sentido de adoragto e reveréncia a érvores, com arraigadas tradigdes, na grande maioria dos povos antigos, que alcangaram nostos dias, como magis- tralmente apresentou Frazer (4). Provocada por indmeras razbes, teve inicio, por volta do século XII de nossa era, 0 cresi ‘mento das cidades ¢ a formagdo da burguesia, dan- do infcio ao fim da época medieval. Contribuiram ppara isso alguns avancos tecnoldgicos, como o CIENCIA E CULTURA, 37(6), JUNHO DE 1985 desenvolvimento de melhores arreios para animais de tragao © 0 emprego de aparelhos ¢ arados mais eficientes, possibiliando a difusto do sistema de rotagdo nas culturas (6). Isto gerou maiores pro- dugdes de géneros alimentfcios, cujos excedentes eram transacionados e, via de conseqiéncia, ativa- ram 0 comércio ¢ a circulagio de riquezas, esti- mulando as cidades. Foi com o aumento da po- pulag&o urbana, em fins do século XIV, que se atinglu © limite vidvel para a exploraggo nao pre- datoria das reservas de biomassa e se deu inicio a sua progressiva exaustao. Era a semente da crise energética, A caréncia de combustiveis ngo foi sentida de imediato, mas a partir da Inglaterra, chegou & Europa ¢ a algumss coldnias. Uma floresta nativa no resiste a continuas derrubadas, nem quando fm terras tropicais. O excessivo desmate, imposto ‘para fornecer lenha necesséria a fabricagao do nos- 0 primeiro grande produto de exportagto, 0 agi- car, no século XVII, levou mesmo a0 fechamento de alguns engenhos (9), enquanto outros dispen- diam grandes recursos para se manterem abaste- ‘dos, como explica Antonil, em 1711: "... que- rem as fornalhas, que por sete ou oito meses ar- dem de dia e de noite, muita lena, e para isso he mister dous barcos velejados para se buscar nos portos, indo um atrés do outro, sem parar mu- to dinheiro para comprar; ou grandes mattos com ‘muitos carros e muitas juntas de boi para nos trazer,"*(1). Com 0 correr dos anos, a crise energética se agravou terrivelmente na Europa, cuja sobrevi- véncia deu-se basicamente a dois fatores. Primeiro, foi a substituiggo da madeira pelo carvgo mineral. 34 no século XIII, 0 povo de Newcastle, upon ‘Tyme, na Inglaterra, estava sem lenhe e literalmen- te morreria congelado caso o rei Henrique II nfo autorizasse a mineragfo de carvfo como uma fonte alternativa de energia. A partir desta época © carvio foi tomando o lugar da madeira como combustivel, em todo o continente europeu. Como segundo fator temos a descoberta de novas. terras, ricas ¢ inexploradas, que permitiu pros- seguir por algum tempo 0 modus vivendi extra. tivo dos recursos. naturais. Nao fossem estes acontecimentos, dificmente 0 Renascimento teria ocorrido com a exuberdncia que 0 carac- terizou, Néo obstante esta crise energética tenha ocor- rido de forma marcante ¢ intensa, especialmente 953 na Europa, a transigfo da base energética foi ppaulatina ¢ progressiva para 0s combustiveis fosseis, com énfase inicial no carvéo e posterior predominancia do petrbleo. Os Estados Unidos, em 1850, ainda utilizavam 94% de sua energia com origem vegetal (3), ¢ no Brasil de 1940, mais que 75% de nosso consumo energético era suprido por biomassa, essencialmente lenha 5). SEMELHANCAS ENTRE AS CRISES ENERGETICAS ‘Mesmo em uma andlise simples como a que fazemos neste ensaio, evidencia-se com faclidade a existéncia de intimeros aspectos anlogos entre as crises energéticas, passada e atual. Estes diversos aspectos podem ser agrupados em trés grandes se- rmelhangas, essencialmente, A primeira grande semelhanga é 0 monoener- sgetismo (8), ou a quase exclusividade de suprimen- to energético por uma fonte tinica. Conforme jé comentamos, inicialmente era a madeira 0 vetor ‘energético bisico. E atualmente, sfo os combust veis fésseis, como petréleo, carvao ¢ gés natural, que dominam amplamente os perfis de consumo de energia, desde as poténcias mundiais até os pe- quenos paises do Terceiro Mundo, ‘salvo raras excegdes. Devido ao inter-relacionamento comer. cial entre os patses, a difusto dos padroes energé. ticos se deu em escala global, ea caréncia dos com- bustiveis afeta as nap6es com idéntica amplitude ‘A seguinte semelhanga marcante esté na trans. formaefo de um combustivel em matéria-prime generalizada. A esse respeito as palavras de Mun- ford, citadas por Rifkin (10) sX0_elogiientes: “As ferramentas de carpinteiro eram de madeira, om metal apenas na lémina de corte, o ancinho, © arreio, 0 carrinho de mfo, a carroga cram de ‘madeira, assim era também a tina de banho, 0 balde © 2 vassoura, e em alguns lugares até os sapatos. A madeira era util a0 fazendeiro ¢ 20 teceldo: na Toga e no tear, nas prensas de Oleo de vinho, e, mesmo centenas de anos ap6s a in- vendo da imprensa, ainda era de madeira que se fabricavam prensas tipogréficas. Os tubos que leva- vam égua as cidades eram troncos ocos, assim tam- ‘bém era 0s cilindros das bombas d’égua. . . os bar- cos eram feitos naturalmente de madeira, igual- mente 4s principais maquinas”. £ imediata a as- sociagdo com nossa realidade presente. Vivemos 954 lum mundo totalmente dependente das reservas de petr6leo e de carvgo, nfo apenas como insumos energeticos ou redutores siderdrgicos, mas também para a produgto e beneficiamento de alimentos, a fabricaggo de roupas, sapatos e utensflios, enfim quase tudo na sociedade modema. Na transigco, biomasse-carvdo, este era apenas uma altemativa para queimar; hoje a industria petroquimica ¢ de importincia estratégica 20 desenvolvimento, produzindo desde fertilizantes até tubos plasticos. E curioso observar que a comparaggo entre & interdependéncia combustivel-matéria-prima pode ser extendida e aprofundada na andlise das crises energéticas, a despeito da estrutura industrial tecnologica ser incipiente no decorrer da crise dos combustiveis florestais. Por exemplo, o vidro era produzido com auxilio de cinzas de madeira, € 0 papel fabricado a partir da celulose das érvo- res, Seus substitutos modernos, os materiais plés- ticos, prescindem da biomassa, mas carecem do Petréleo. Como os detergentes, de origem petro- quimica, que tomaram o lugar do sabgo de cinzas ‘que nossos avés chegaram a usar, As anilinas ob- ‘tidas do carvao e, que coloriram e sociedade indus. ‘rial, substitufram os corantes naturais, um dos quais, 6 bom lembrar, cedeu o nome a terra brasi- leita, Fica definitivamente claro profunda depen- déncia que temos das reservas fOsseis, quando se observa que até mesmo para a captagto das fontes renovaveis de energia, como a solar e a edlica, se necessita de pesados insumos materiais associados +80 petréleo ou ao carvao, utra grande semelhanga entre as crises energé- tices 6 relativa a forma pela qual so encaradas pelos consumidores de enerpiae pelas autoridades, cuja responsabilidade compreende assegurar o for- necimento estavel de combustivel. Hé sempre uma Gisseminada resisténcia & mudanga dos hébitos de consumos. A primeira safda buscada, hoje como ‘no passado, tem sido forgar a contengfo do con- sumo, através de leis restritivas. Assim, os decre- 105 reais na Inglaterra em 1630 proibindo a der- rubada indiseriminada de drvores, para preservar as reservas energtticas, lembram em muito os de- ceretos governamentais recentes limitando 0 consu- mo de derivados de petroleo e levando os consi. ‘midores a tentarem novos caminhos. Uma altima analogie esté para ser comprovada, © suas evidéncias de demonstragao a dramatizam como @ mais séria das semelhangas. Trata-se da CIENCIA E CULTURA, 37(6), JUNHO DE 1985 inexorabilidade da exaustdo das reservas. Por iilhares de anos o homem coexistiu com a energia das florestas, retirando para seu proveito uma fragfo, que o Sol repunha amistosamente, Em Spocas recentes a vider exagerada aniquilou esta possibilidade, passando-se incontinenti a0 consumo irracional dos hidrocarbonetos mine. rais, que pacientemente acumularam desde eres emotas a energia solar. Seja dentro de vinte ou uzentos anos, chegard com certeza a transeen- éncia onergética, pela alteragao dos perfis das fontes de suprimento, A este respeito a Fig. 1 ¢ interessante. Coes oe ean sana) Fig. 1. Estimetiva da produgzo mundial de petrSeo, reser. ‘va totais adotadas ~ otimirta 2100 bilhes de bari, pes- simista 1350 bithGos do barns, (Fonte — Warman, H. R. petroleum review,march 1971), LIGOES DA CRISE ENERGETICA Posto que as crises energéticas se desenvolvem dentro de motivagoes anélogas, ¢ razodvel supor possivel inferir que suas conseqiiéncias também sejam parecidas. A andlise desenvolvida nos paré- gafos anteriores buscou exatamente conduzir a esta abordagem, as licdes da crise energética Pode ser percebida, nos aspectos econémicos © energéticos da hist6ria humana, uma continua tendéncia para a sofisticacao nas técnicas de gera 40 ¢ processamento de recursos. Como observou Wilkinson; ...no sew conteddo ecologico mais abrangente, 0 desenvolvimento econdmico ¢ 0 de- senvolvimento de formas mais intensas de explo- ragio do meio-ambiente,” (12). Ao passar da ma- deira para 0 carvao, e deste para o petréleo, hd uma crescente complexidade na extracto e efetiva utilizagfo dos insamos energéticos. Certamente, as novas formas de obtencao de energia sero mais complicadas que as atuais. A esse respeito, a Se- gunda Lei da Termodinamica ¢ elucidativa: A en- ‘topia do Universo tende para um maximo, ¢ a CIENCIA E CULTURA, 37(6), JUNHO DE 1985 Aisponibilidade de energia para éxecutar trabalhos € decrescente (10). Tal como no despertar dos tempos, quando © homem, faminto pela excassez de vegetais si vvestres e de caga, teve que cultivar para sobrevi- Yer, nos nossos dias somos impelidos a conserva. f0 de energia e as fontes altemativas de energis 34 consumimos quase tudo que a vida conseguiu reter da energia solar na enorme despensa ter- restre, E, com as prateleiras quase vazias, temos agora que colher a energia plantede por nosses ‘mos, @ racionalizar nossa demanda, De forma Aefinitiva, jamais vottargo 0s dias de combustvel a prego itris6rio, ¢ nfo esté longe o momento em que queimar-se 0 petréleo serd um abomindvel desperdicio. E como sairmos deste impasse? Quase como corolério da progressiva complexidade na obten- fo de insumos surge 0 avango da ciéncia ¢ da técnica. Na mote popular: “A necessidade ¢ 2 ‘mie da invengfo,” A mineragfo do carvio moti- You génios como Savery, Newcomen e Watt a darem um formidavel impulso a tecnologia, com ‘as méquinas & vapor, avés dos motores de com- bustao, No transporte de carvio, lento e dificil, ‘om carrogdes através de estradas encharcadss, sur- giu 0 estimulo & invengao da locomotiva. Suces- sivamente poderfamos citar intmeros outros exemplos, sempre demonstrando que novas con- igoes propdem novos problemas, cuja soluga0 se torna vital 20 homem. E temos, até aqui, re- solvido satisfatoriamente os nossos problemas tecnolbgicos. Em relagdo @ nossos antepassados, quando enfrentaram a caréncia de combustiveis, ispomos hoje de melhores recursos para vencer a crise. As les fisicas que regem os processos ener g¢ticos sao bem conhecidas ¢ os atuals recursos ‘mateméticos ¢ téenicos so incompariveis. Exis tem safdas, enfim, ‘As safdas apontadas para o dilema energético s40 as mals diversas, mas, para efeito de avaliaga0, podemos classficélas como opces duras ¢ opg8es brandas. As primeiras consideram como alterna tivas para os combustiveis fésseis a energia atd- mica, de fissd0 ou fusfo, As opgbes brandas cor- respondem a0 leque das fontes renovéveis de energia, como biomassa, hidréulica, solar, e6lica, ‘maremotriz e geotérmica. O hidrogénio, mais que uma nova forma de energia, se configura como um combustivel do futuro, a ser produ. ido tanto pelas opgoes brandas como pelas 955 uras. Outras formas no convencionais de ener- ‘a, como 0s combustiveis sintéticos de carvao, xisto ¢ turfa, por exemplo, sergo sempre palia- tivos da crise enemgética, Eventualmente neces- sérios, significam “‘raspar 0 fundo do tacho”, nas reservas fosteis. O mesmo se dé com a con- servagao de energia, Realmente, a questo central esté em se decidir entre as opeOes brandas ou duras, pois sfo 0s Unicos recursos efetivos em ‘um prazo maior, Dia a dia, a energia atomica se torna mais ‘questionével sobre suas verdadeiras. vantagens. Além de todos os inconvenientes de ordem pura- ‘mente energstica, como a baixa eficiéncia e os custos exagerados, bem analisados por Lovins e Price (7), surgem outras ponderagSes, de fundo ético, O dominio da tecnologia € carissimo, res- tito a poucos paises ¢ impedindo a grande maioria dos habitantes do planeta o acesso independente a fonte energética. As usinas nucleares conduzem 4 concentragdes fabulosas de poder ¢ decisfo, res- tringindo a participagao piblica em assuntos de sei interesse imediato, Os res/duos gerados, com ‘enorme toxidez e com longos prazos de decai- ‘mento, sf0 matérias-primas para mortiferos en- sgenhos bélicos, capazes de liquidar varias vezes a humanidade ‘As opg0es brandas, muitas com viabilidade técnica e econdmica fartamente demonstrada, re- presentam a safda mais radical para a crise ener- sética, a requerer devises revolucionsrias. A ‘oportunidade de se enfrentar, desde j, a caréncia de insumos energsticos através de opeoes brandas ¢ imediata, em especial no Brasil. Pode ser citada a energia hidroelétrica, Nosso potencial oficial é de aproximadamente 250,000 MW, mas ascende a espantosa cifra de. 300.000 MW (2), se conside- rarmos as pequenas centrais hidroelétricas. las seriam de extremo valor em cooperativas rurais pequenos niicleos urbanos, sem a ingeréncia das grandes concessiondrias. Este répido exemplo deixa claro a necessidade de mudancas arrojadas, ‘Sao significativos os efeitos de uma base energé- ‘ica com as opg0es brandas sobre a estrutura urbana, transportes, sade piblica ¢ a economia como um todo, favorecendo a redistribuigto de riquezas, Com certeza, conseguiremos vencer a crise dos ‘combustiveis, modificando nosso perfil de geragdo de insumos energéticos. Importa fundamental- mente é definir logo a safda a adotar. As crises 956 cenerpéticas s2o férteis em ligoes, indicando que 0 caminho energético percorrido acaba por condi- cionar 0 rumo da propria sociedade, E fundamental que isto fique bem claro, Nos 50 pais voltou suas costas até aqui para suas pe- culiaridades e adotou modelos energéticos. dos paises mais desenvolvidos. Como resultado, arraigaram hébitos de consumo e comportamento que vlo requerer tempo para mudar. Certamente © suprimento energético brasileiro, no futuro, seré efetuado por uma composicéo das diversas Fontes. Cabe decidir desde j6, ¢ sob nossos inte- esses, qual 0 peso relativo das fontes brandas neste contexto futuro, REFERENCIAS 1, Andreoni 1. A. 1976. Cultura e opulencia do Basi = esmudo por A. £. Teunay. Sfo Paulo, Melhoramen- 108,28 edigto. CIENCIA E CULTURA, 37(6), JUNHO DE 1985, 2. Hletrobrés¢ Furnas. Informagoes pessoas. 3. Fisher, J, C. 1974. Energy crises in perspective. ‘Nova York, John Wiley & Sons. 4. Frazer, J. G. 1982. 0 ramo de owe, Rio de Jane Zahar Editors. 'S. Goldemberg, J. 1979. Energia no Brasil, Rio de Ja- neiro, Livros Técnicos e Cientificos. 6. Huberman, L. 1974, historia da riquesa do ho- ‘mem. Rio’ de Janeiro, Zahar Editores, 108 edigfo, 7. Lowins, A. B. e Price, J.H. 1975. | Nonmuclear futures — the case for an ethical energy strategy. (Cambridge, Ballinger Publish. 8, Mietnik, 0: 1981. Do menosnergetiame a alternativa, cenergética ~ Rev. brasil de Teonol Brasie, 12 (3). 9, Prado Jr, C. 1948. Historia econdmice do Brasil ‘fo Prulo, Brasliense. 10. 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