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4. EDICAO FUNDAMENTOS DE FISICA 1 MECANICA David Halliday Universidade de Pittsburgh Robert Resnick Instituto Politécnico de Rensselaer Jearl Walker Universidade Estadual de Cleveland Tracugao Gerson Bazo Costamilan (Apéndices Aa ti: Jodo Paulo Pinta dos Santos icap. 10) Luciano Videira Monteiro (Caps. 2.4,5, 68 11) Lucilia Marques Pereira da Silva (Cap. 12) Ronaldo Sérgio de Biasl (Caps. 1, 3,7, 8¢% Revisio Técnica Gerson Bazo Costamilan (Caps. |, 2, 3,7,8,9, 106 Apéndices Aa H) Professor de Fisica do Institute Militar de Engenharia — IME Mestre e Daurorande em Fisica pelo Centre Brasileito de Pesquisas Fisicas J. A. Souza iCaps. 4,6, 11612) Instat de ibes da Universidade Federal Fluminense — UFF icente Roberto Dumke (Cap. 5) Profesor Titular, Departamento de Fisica, Universidade Federal do Paroné — UFPR Mestre e Dour em Fisica pla Universidade de Sao Paulo (Campus S80 Carles) — USP William Albuquerque (Cap. 2) Prolescor Assistente de Fisica, Universidade Federal do Rio de Janero — UFR _Mesie em Engenhar a Metalrica pela COPPE — UFR} Supervisio Geral J.A. Souza Pee ass leas Ros uit Trmuito se tem avangado na compreensio das necessidades dos estudantes de Fisica e no seu preparo visando & carreira nas éreas de Ciéncia e Engenharia. Ao prepararmos esta quarta edi¢ao de Fundamentos de Fisi- a, deixamo-nos guiar por todas as iniciativas nesse senti- do, A partir das idéias fornecidas por um novo co-autor, Jear] Walker, revimes completamente nossu abordagem & ‘a abrangéncia da matéria, esperando assimh que esta nova edigao venha contribuir para o aprimoramento do ensino da Fisica, MUDANCAS NA QUARTA EDICAO, Embora tenhamos mantido a estrutura fundamental da ter- cceira edigfo, reescrevemos muitos capitulos e muitas se- «Ges de outros eapftulos. Cada um foi examinado minuci ‘osamente para garantit maior clareza c atualidade de con- tetido, de acordo cor as necessidades dos estudantes de Ciencia e Engenharia. Foram feitas alteragdes, em particu lar, nas textos referentes a atrito, trabalho © energia, ele- trostitica e ética Revimos por completo 05 conceitos em uso ¢ suas de ages com 0 objetivo de encontrar formas melhores ou ‘mais claras de tratd-tos, Também acrescentamnos mais ex- plicagSes ou etapas intermediarias, além de novos exem- plos a cada capitulo, com 0 objetivo nao <6 de oferecé-los, em maior niimero aos estudantes, como também de relaciond-los mais de perto com os Exercicios ¢ Problemas, de final de capitulo. ‘Além disso, 0s Questionsrios, Exercicios e Problems do final de cada capitulo foram todos revistos, de modo a proporcioner maior clareza de exposigdo e imteresse, € ‘muitos outros foram acrescentados. No final da maioria dos capitulos também introduzimos uma nova secao, denomi- nada “Problemas Adicionais”, que nto esta diretamente relacionade com as segdes do capitulo. 2 Dedicamos especial atengao as ilustraybes de tépicos da Fisica aplicados a problemas do mundo real, O melhor ‘exemplo é a “perguma dificil” que bre cada capitulo. Es- tes exemplos de fendmenos curiosos, muitos dos quais tio ‘comuns, foram escolhidios de modo x despertar o interesse do cstidante. As explicagdes das perguntas dificeis sao éa- das dentro dos capitulos, ou na discussie de um texto, ou ‘nun dos Exemplos, Como provavelmente os estudantes, verdo estes fendmenos ou outros a eles relacionados apds 9 término do curso de Fisica, as pergumtas dificeis propor cionam um reforgo a longo prazo da Fisica associada. Uma vez que 0s diagramas que acompanham as dis- cusses da Fisica séo imprescindiveis para a sua compre PREFACIO censdo, revimos todos 0s diagramas do livro com a tinalida- «de de tomd-Tos mais elacos e vteis. Quase todos modaram de alguma forma, ¢ outros, novos. foram acrescentadlos. CARACTERISTICAS DOS CAP/TULOS “As caracterfsticas de cada capitulo foram cuidadosamente planejadus a fim de motivar os estudantes ¢ orientar seu aciocinio. Perguntas Dificeis Cada capitulo comeca com uma “pergunta dificil” sobre Fisica e que descreve um fendraeno curioso, O objetivo € estimular o estudante. Essas perguntas se relacionam aos respectivas capitulos, ¢ as fotos a elas correspondentes fo- am especialmente escolhidas de modo a tomar a Fisica pertinente algo inesquecivel pata o estudante. As explica- ‘gdex vam dentro do texto, no caso de explicagées qualitae tivas, om dentro de um Exemiplo, no caso de explicagdes quantitativas. Quando a resposta vem dentro da Exerpio, 4 pergunta dificil tem o objetivo de preparar o estudante pata os problemas mais desatiadores do final do capitulo, Exemplos Nesta edigtio, aumentamos o mimero de Exemplos. de modo a fomecer modelos de solucSes de problemas para todos os axpectos de cada capftulo, Modificamos muitos, Bxemplos da edigdo anterior para relaciond-los mais este tamente aos Exercicios ¢ Problemas de final de capitulo. ‘Todos os Exemplos foram cuidadosamente preparades para ‘osestudantes obieremo maximo. Assim, mais de 50% dees podem ser considerados novos de alguma forma Estes Exernplos oferecem ao estudanté a oportunida- de de chezar. passo a paso, com a ajuds dos autores. 8 respasta de um problema. Assim, constituem uma ponte entre a Fisica do texto e os problemas de final de capitulo, © possibilitam a ordenagso de conceitos. terminologia ¢ simbolizagio, além de reforgar a habit estimulara capacidade de descobrir estratéyias solugao. Taticas para a Resolucao de Problemas Uma caracteristiea da eiigo anterior foi oextremo cuida: do em desenvolver no estudante a habilidade de resolver, problemas, © que fizemos questie de manter na presente wl PREFACIO edicdo, com sees intitulades para a Resohugtio de Proble~ mus, onde, por meio de “titicas”, enfatizamos as técnicas ‘consagradas de especialistas nos temas, revemos a Kigica dos Exemplos e discutimos as més interpretagdes de ter- minologia e de conceitos da Fisica. Como na terceira edi «do, maioria dessas orientagdes de aprendizagem apare- ‘ce nas primeiros volumes da série, onde os estudantes pre- cisam de mais ajuda, thay agora aparecem também nos dil timos, quando surgem situaydes especizlmemte difeeis Questiondrios, Exercicios e Problemas ‘0 conjunto de Questionsrios, Exercicios ¢ Probleinas do final de cada capitulo &, sem divida alguma, mais extenso ¢ variade que qualquer outro encontrado em textos introdutGrios de Fisica, Revisamos 05 melhores conjuntos das edigies anteriores, tomanco-os mais clavos e interes- antes, € aerescentamos um niimero considerivel de ques- tes, exercicios ¢ problemas conceituais, Cuidamos para atender aos diversos niveis e @ abrangéncia da matéria que témcaracterizedo nossos textos. Ao mesmo tempo, procu- ramos nio descartar os bons problemas que por muitos anos vém sendo diseutidos em sala de aula. Aqueles que utili- Zam nosso texto hé muitos anos certamente enconttarso seus problemas favoritos. Para melhor ilustrar os Questiondtios, Exetcicios € Problemas, utilizamos um nimero maior de figuras e foto- gratia. Questiondrias, Os Questiondtios constituem unva cs ractetistica especial de nossos livros, Sdo usados em dis- ceussdes tedricas em sala de aula e 0 esclarecimento dos conceitos. Agora, alémm de em maior némero, relacionam- se ainda mais com os fenémenos cotidianos, o que serve para despertara curiosidade e 0 interesse do estudante, bem como enfatizar os aspectos conceituais da Fisica Exercicios ¢ Problemas. Os Exercicios,identificalos pela letra E aps sua numeracio, envolvem um tinico pas- ‘$0 0u uma simples aplicagao de érmula. Desse mode. ser- ‘vem para dar confianga ao estudante na resolugao dos pro bblemas. Os Problemas so identificados pela letra P: entre eles, apresentamos um pequeno aiimero de problemas avarn- ad0s, identificados por asterisco (*). Além disso, apresentames os Exercicios “BE” ¢ 0s Pro- bblemas “P” em ordem de dificuldade e separados pelos ti- tulos das respectivas segdes. Nosso objetivo foi simp! ‘ear o processo de selesdo por parte dos professores ante & ‘grande quantidade de material agora disponivel. Cons ‘qlentemente, os professores podem variar a Enfase nos diversos assutitos eo nivel de dificuldade de acordo com a siluacao, e ainda cispor de umm bom niimero de exerci problemas para instruir seus alunos por muitos znos. Problemas Adicionais. A pedido de muitos profes- sores, acrescentamos no final dt maioria dx capitulos uma _nova Seo, denominada “Problems Adicionais”. Enguatt- to resolvem esses problemas, que sao independentes das sogdes do capitulo, 0s estudantes devem identificar, por 8) riesmos, 0s prinefpios relevantes da Fisica, Aplicacdes ¢ Leituras Complementares Para enfatizar a relevaincia do trabalho dos fisicos © moti var ainda mais os estudantes. incluimos dentre de cada capitulo numerosas aplicagées da Fisica na Engenharia, na Tecnologia, na Medicina e nos fendmenos da vida cot una. ‘Além disso, mantivemos as leituras complementares scritas por cientistas de renome e quc team das upliea- Ges da Fisica relacionando-a a temas de interesse Jos es- tadantes, tais eoino danga, esporte. efeito estufa, laser, holografia e muitos outros. (Veja o Sumdrio.) Dentre as Jeituras complementares, algumas sto novas, e as demais, trazidas da terveira edigao. foram revistas e awualizadas por seus autores, A maioria das leituras complementares far referéncia ao assunto do capitulo em questio e contém perguntas para estimular o racioetnia do estudunt. FISICA MODERNA Como a terceira edigdo, esta ¢ composta de 49 capitulos, incluindo um desenvolvimento do tema da Fisica quantica suas aplicagdes aos dtomos, s6lidos, nuicleos e partfeu- las, Tais capftules destinam-se a cursos introdutdrios que tratam da Fisica quintica, podendo ser abordados num curso subsequente, ‘Nos capitulos iniciais, procuramos preparar 9 cami- nnho para um estudo sistematico da Fisica quintics. Fize- ros isso de trés maneiras. (1) Chamamos a atencio. atca- vés de exemplos especificos, para 0 impacto das idias uainticas sobre nosso cotidiano. (2) Demos énfase Aque- les conceitas iprincipios de conservagio, argumentos de simetria, sistemas de referencia. papel da estética, simila- ridade de métodos, uso de modelos, conceitos de campo, cconceito de onda, ett.) que S20 comuns no tratamento (an- toda Fisica cldssica como de quintica. (3) Por fim, inch mos diversas segdes opcionais curtas nos iltimes capstu- los, onde apresentaines conceitos quainticos ¢ relativistic, selevionados de modo a fondamentar o tratamento detalh doe sistemitico das fisicas relativistica, atOmiea, nuclear, ‘do estado sélido e das particulas, FLEXIBILIDADE Além dos capitulos de Fisica quiintica e das segdes opcio- nais sobre t6picos quanticos. incluimos por todo o texto numetosas segdes, também opetonais, de eariter diverse: avangido, histérivo, geral ou expecializado, ‘Procuramas oferecer no professor muito mais mat rial do que ele na verdade tem condigdes de aborder, pois acreditamos que, assim come: um livto-texto sozintio nao pode ser considerado um curso, um curso nao abrange todo tum livro-texto. O proceso de aprendizagem da Fisica e sua unidade essencial podem ser revelacos por uma apresenta- fo seletiva ecriteriosa de um mimero menor de capitulos do que os aqui apresentados, ou por uma apresentacio ape- nas parcial de alguns capftulos. Em vez de dar nuznerasos exemplos de como fazer esta selegio corretamente, acon- selhiamos os professores a se deixarem guiar pelos seus prdprios interesses e pelas circunsténcias, e que fagam tim plano de aula de modo a incluir sempre tGpicos de Fisica relativistica e de Fisica quantica AGRADECIMENTOS ‘Muitas pessoas contribuitam para a edigao desta obra. J. Richard Christman (U.S. Coast Guard Academy) mais una ‘vez prestou grande colaboragdo e enriqueceu 0 texto com, valiosas informayoes. James Tanner (Georgia Institute of, Technology} farneceu-Nos material inovador que foi de grande auxilio na elaboracdo dos exercicios e problemas. dotexto, Albert Altman (University of Lowell, Massachu- seils) e Harry Dulaney (Georgia Institute of Technology) ccontribuiram com muitos problemas novos. Agradecemies a John Memill (Brigham Young University e Edward Deringh (Wentworth institute of Technology) por suas nu- erosas coniribuigdes no passado, Os autores das Leituras Complementares ofereceram seu know-how em nivitas dreas da Fisica aplicada. Agra- ‘decemos a Charles Bean (Rensselaer Polytechnic Institu- te), Peter Brancazio (Brooklyn College of SUNY), Pat cig Cladis(ATXT Bell Laboratories), Joseph Ford (Georgia Institute of Technology}, Elsa Garmire (University of Southern California), Ivar Giaever (Rensselaer Polytechnic Institute), Tung H. Jeong (Lake Forest College}, Barbara Levi Physies Today), Kenneth Laws (Dickinson College), Peter Lindenfeld (State University of New Jersey-Ruigers), Suzanne Nagel (AT&T Laboratories), Sally K. Ride (Ui versity of California at San Diego), John Ridgen (Ameri- can Institute of Physics), Thomas D. Rossing (Northern Mi- nois University} ¢ Raymond Turner (Clemson University). Um grupo de estudantes de pés-graduzcao da Johns Hopkins University conferiu cada exereicio e cada prodie- ma, tarefa verdadeiramente exaustiva. Agradecemos @ Anton Andreev, Kevin Fournier, Jidong Jiang, John Kordomenos, Mark May, Jason MePhate, Patsick Mor- rissey, Mark Sinceil. Olaf Vancure, John Q, Xiaoe Andrew Zwicker, nosso coordenador. Da John Wiley, contamos com a coordenagiia ¢ 0 suporte de Cliff Mills, nosso diretor de publicaedes, Ble orientou nossos trabalhos ¢ incentivou-nos durante tode 0 tempo. Barbara Heancy coordenou todas as atividades re- lativas a0 processo de elaborago da nova edi. Catherine Faduska, nossa gerente de marketing, foi incansvel em seu trabalho nesta edicdo, assim como na edigao anterior. Joan Kalkut responsabilizou-se pelo materia! de apoio, Anne Scargill editou as Leituras Complementares, Cathy Donovan Julia Salsbury supervisionaram a revisao ¢ 08, trdmites administrativos com admirdvel competéncia, ‘Agradecemos a Lucille Buonocore, nossa competente gerente de pradugio, por oriertar-nos através «ko comple- Xo processo de produgdo, Agradecemos também a Dawn Stanley pelo sex projeto grifica, Deborah Herbert, por su- pervisionar a revisio de reiagio, Christina Defla Bartolo- PREFACIO vil mea, pelo copidesque, Edward Star, pela direyio de arte, Lilian Brady, por sua revise tipografica, ¢ & todos 08 ou tros membros da coupe de produgao. Agradeceros a Stella Kupferberg ¢ sua equipe de pes- quisadores de fotos, em particular Charles Hamilton, Hilary Newman ¢ Pat Cadley, por suas fotos originais e imeres- santes. que expressain os principios da Fisica com mite bele7a. Somos todos gratos ainda 2 Edward Millman e Irene. ‘Nunes, pela excelente diagramago, em nome da qual eles exatninaram cada segao e sugerisam revisoes, Em relagio a equipe de arte, temos a obrigacdo de expressar nossa di vida de gratidao com 0 fulecido Jobn Balbalis, cujo estilo meticuloso e compreensio da Fisica se fazem presentes em, cada diagrama, Finaimente, agradecemos 2 Edward Millman por sey twabalho com os manuscrites. lunto conosco, ele leu cada, frase, fazendo perguntas sob a ética do estudante, Muites, ‘dessas pergumtas eas alteragoes sugeridas conteibuiram para a clareza desta edigio. Irene Nunes realizou uma Gltima ¢ valiosa reviséo nas fases finais da produgo do tivro, Nossos demais colaboradores foram admiraveis eex- pressamos a cada uin deles nossos agradecimentos: Professor Maris A. Abolins Michigan State University Professors Barbara Anderock ‘Ohio Wesleyan Unicersiy Penfessoe Albert Bartlet University of Colosado Professor Timatby J. Burns Leeward Comimonity College Professor Soxeph Busi Manbuttan College Professor Philip A. Casabella Rensselaer Polytechnic Institute Professor Randall Caton Christopher Newpon College Professor Roger Clap University of South Florida Professor W. R. Conkie ‘Queens University Professor Pater Croker University af Hawaii at Maras Professor William P.Crummnett ‘Monn College of Mineral Science and Technology Presser Robert Endort Unisersity of Cinema Protesiae F Paul Espusita University of Cincinnat. Professor Jory Finkelsein San Tose State University wil PREFACIO Professer Alexander Firestone Towa State Unversity Professor Alexander Gardner Hosird University Brolesor Andrew L. Gardner Brigham Young Unversity Professor Yoh Gieniew (Contra Missouri State Univessity eafesson Sohn 8, Caves Sn Jose Sate Universicy Professor Ann Henks ‘Anazsican River College ratessor Samuel Harris Purdue University ily Haught Georgta institue of Technotogy Professor Laurent Hodges lw State University Professor John Hubs College of te Mainland Professor Joey ston Michigan State University Professoe Darel) Hue hia University Professor Claude Kacser University of Marptand Professor Leanard Kleinman University of Texas at Austin Professor Arihur 2, Kovacs Rochester Insiule of Tes aology Professor Kenneth Krane ‘Oregon State University Professor Sol Kruster University of Hinois a Chicago Professor Robert. Muscini Mernphis State University Professor David Markowitz University of Connecticut Professor Howard C. MeAlliste University of Hawai at Manoa Professor W. Scott MeCullough Oklahoma Siue Leiversity Professor Roy Midleton ‘University uf Pennsylvania Professor vin A. Miler Dretel University Professor Eugene Mosca ‘United States Naval Acadorny Professor Patrick Papin ‘Sur Diego State University Professor Robert Peleovits Brown University Professor Oren P. Quist South Dakota Sate University Profenser Serhan Reichen | SUNY Butfalo Professor Manuel Schr University of Louisilte Professor John Spangler Si Norbett College Professor Ross. Spencer [Brigham Young University Professor Harold Stakes Brigham Young Unive Professor Davi Toot Aled University Professor 3, $. Turner University of Texas at Austin Professor TS. Venkitaman Drexel University Professor Giantzanco Vidal Syracuse University Professor Fred Wang Prarie View A&M Professor George A. Williams University of Ub Professor David Wolfe University of New Mexicn A origem desta nova edigto remonta ao texto Physics for Students of Science and Engineering John Wiley & Sons. Inc., 1960) dos mesmos autores da terceira edigéo. Des. de aquela época, estima-se que um niimero superior a cinco mithdes de estudantes tenhia-se iniciado no aprenci- zado da Fisica com este livro e aqueles que dele se ori naram, incluindo as tradugdes em muites linguas. Dedica- mos esta quarta edi¢ao a esses estudantes, ¢ desejamos que ela também seja bem aceita por todos aqueles a quem se esting DAVID HALLIDAY ROBERT RESNICK JBARL WALKER SUMARIO GERAL Volume 1 MECANICA Capiwlo 1 Mediso 7 Capituio 2 Movimento Retilineo Capftulo 3 Vetores em Duas e Trés Dimenvdes 55 Capitulo 4 Movimento em Duas e Tres Dimensies 55 Caprulo S$ Forga e Movimento —187 Capitulo 6 Forgae Movimento — 11 199 Capitulo 7 Trabalho e Energia Cinética 132 Capitulo 8 Conservagiio da Energia 755 Capitulo 9 Sistemas de Particulas 187 Capitulo 10 Cotistes 213 Capitulo 11 Rotasae 230 Capitulo 12 Rolarnento, Torque e Momento Angular 267 Apéndices 299 Respastas dos Exereicios ¢ Problemas 322 Créditos das Fotos 327 Indice 329 Volume 2. GRrAviTACAO, ONDAS E TERMODINAMICA Cepieslo 13 Equiltbsio e Eiasticidade £ OxcilagBes 25 Gravitageo 57 Fludos 8 Capitulo 17 Ondas — 117 Capliulo 18 Oras —11 137 Capitulo 19 Temperatura 169 Capitulo 20 Calor ¢ Primeira Let da Termodiniica a3 ‘Capitulo 21 A Teoria Cinética dox Gases 207 Capitulo 22 Enuopia ea Segunda Lei ds Termoxtindmica 27 Apéndives 263 | Respastas das Pxeevicios ¢ Problemas 28? Crédivos das Fotos 289 indice 291 Volume 3 ELETROMAGNETISMO. Capitulo 23 Carga Elétrica 7 Capitulo 24 O Campo Elétrica 17 Capiwulo 25 Lei de Gauss 29 Capitulo 26 Poteacial Bletrico 63 Copitulo 27 Capecitincia 97 Capito 28 Comente« Resisténeia 113 Capitulo 29 Circuito 133 Capitulo 30-0 Campo Magnética 157 Capitulo 31 Leide Ampere 183 Capitulo 32 Lei da Indugdo de Faraday 207 Capitulo 33 lndutineia 235 Capitulo 34 O Magnetismo e a Matéria 257 Capitulo 35 Oscilagées Bletomagneticas 277 Capitulo 36 Correntes Alternadas 291 Capitulo 37 As Equagdes de Maxwell 209 Apindices 379 Respostas dos Exereicios ¢ Problemas 343 CCrédicos das Fotos 345 indice 249 Volume 4 Orica Fisics MODERNA Copituto 38 Qndas KEetromagnéticus 1 Capitulo 38 Otica Geomstrica 25 Capitulo 40 Imerferéneia 61 Capitulo 41 Difragao 97 Capftulo 42 Relatividade £23 Capitulo 43 Fisica Quitica — 1157 Capitulo 44 Fisica Quintin — 11/73 Capituta 45. Modelos Atémiens 199 Cupitalo 46 Condustio de Eletricidade nos Sélidos 227, Capital 47 Fisica Nuclear 253 Capitulo48 Energia Nuclear 277 Capitulo 49 Quarks, Léptons e o Big Apéndices 327 Respostus dos Exereieias ¢ Problemas 245 Ceeicos das Fotos 347 Indice 349 Bang 290 SUMARIO DESTE VOLUME Capito 1 MEDICAO 1 De que modo podemos usar o parto-Sol para medir 0 ‘raio da Terra? Medindo Grandezas ? Q Sistema Internacional de Unidades 2 ‘Mudangas de Unidades 2 Comprimeato 3 Tempo S Massa 7 Resume & Questionirio 8 Exercicios ¢ Problemas 9 CaPituLo 2 MOVIMENTO RETILINEO 13 Por que uma competigio antomobilistica 6 tao ‘emoelonante? Movimento [3 Posigio € Deslocamento /4 Velocidale Média ¢ Velocidade Escalar Média /4 Velocidade Instantines 2 Velocidade Escalar 17 Aceleragie 12 Aceleragio Constame: Um Caso Especial 20 Aceleraedo Constante: Outro Aspecto 22 Aceleragio de Queda Livre 23 ‘As Partculas da Fisica 25 Resumo 27 Questiondrio 28 Exerctcias ¢ Problemas 28 Probiemas Adicionais 35 Lamina CoMPLEMENTAR | O TRAPEOO Na HoRa 00 Rust 36 ac! Wier Carituto 3 VETORES 39 Como podemos usar os vetores na exploracao de cavernas? Vetores ¢ Bscalures 39° Soma de Vetores: Método Gritieo 40 ‘Vetores ¢ Suas Componentes 42 Vetores Unitarios 4 35 Somande Vetores Através das Componentes 44 346 Os Vetores e as Leis da Fisica 46 3-7 Muitiplicagao de Vetores 46 Resume 49 Questioméria 50 Exercicios e Problemas 50 Problemas Adicioncis 54 CapituLo 4 MOVIMENTO Em Duas TRES DIMENSOES 55 Como determinar o focal correto da rede para 0 “itonvem-bala” lancado do canhda? 4-1 Movimento em Duras ov Trés Dimensiies $3 4-2 Posigao.e Destocamento 55 3 Velocidude ¢ Velocidace Média 56 444 Aceleragdo ¢ Aceleracio Média 57 45 Movimento de Projévers 40) $6 Anilise do Movimento de Projétcis 62 47 Movimento Circulur Uniforme 65° 4-8 Movimento Relative em Ume Dimensio 67 4-9 Movimento Relativo em Duss Dimensbes 6 £10 Movimento Relative para Altas Velocidades (Opciona) 72 Resuno 71 Questiondvio 72 Evercicins e Problemas 73 Proplemas Ailicionaty 80 CapituLo 5. FORGA E MOVIMENTO —~ | 87 ‘Um homem pode pucar dois vayies de um trem de passageiros com os dentes? Por que a Velovidade de ume Particula V2 Prinieira Lei de Newton 42 Forga 8? Massa 83 Segunda Lei de Newton Sf Alpunas Porgas Especificas 87 ‘Terceira Lei de Newton 89 Aplicngao das Leis de Newton 9 Resumo 97 Questiondriy 98 Exerciviose Problema 109 Problemas Adictonars 106 ia? 81 xll_ SUMARIO DESTE VOLUME et 62 64 64 65 Capirute 6 FoRCA £ MOVIMENTO — II 109 Por que os gatos sobrevivem methar as quedas de grandes aliuras do que as de pequenas alturas? Auto 109 Propriedades do Atta (17 Forga de Viscosidade e Velocidade Limite 1/4 Movimento Circular Uniforme 1/6 As Forgas da Nawreza 1207 Reswno 12) Questiondrio 122 Exervicios e Problemas 123 Problemas Adicionais 129 Capinuro 7 TRABALHO E ENERGIA CINETICA 737 Quanto trabalho & necessdrio no levantamento de grandes pesos? Um Passeio pela Mecdnica Newtoniana £37 ‘Trabalho: Movimento em uma Dimensio com Forga Constante 137 Trabalho Executado por uma Forga Variével 137 ‘Trabalho Realizado por uma Mots (38 Energia Cinética 140 Poténeia 143 Energia Cinética u Velocidades Blevadas (Opcional 145 Sistemas de Referéncia 146 Resumo 147 Questiondrio 148 Exercivios © Problemas 149 Problemas Adicionais 153 CariTULO 8 CONSERVAGAO DA ENERGIA 155 Ai onde caird um saltador amarrado por uma corda ldstica? ‘Trabalho e Energia Potencial 155 Energia Mecanica 156 Determinagio da Energia Potencial 158 Forgas Conservativas e Ndo-conservativus 16st Usanda uma Curvs de Energia Porencial 165 Conservagio da Energia /67 ‘Trabalho Executada por Forgas de Attito 10% ‘Massa e Energia (Opcional) /70 Quantizagao da Energia (Opcionl) 172 Resuma 173 Questiondrio 174 Exereirios e Problemas 175 Problemas Adicionais 85 104 10-2 19.3 10-4 ios 106 CaPtreno 9 SISTEMAS DE PARTICULAS 187 Como aparentemente uma bailarina “ignora” as leis de Newton? Lim Ponte Especial 187 (O.Centco de Mass 187 ‘A Segunda Lei de Newton pura um Sistema de Partcilas 192 Momento Linear 195 (0 Momento Linear de um Sistema de Particulas 196 Conservagio de Momento Linear 196 Sistemas de Massa Varivel: Um Fogucte (Opcional) 209 ‘Sistemas de Purticulac: Variagées na Energia Cinética (Opcional 202 Reswrw 204 Questiondric 205 Exercicios e Probiemas Problenias Adicionals 271 Capinuto 10 Cousdes 213 [No karate, é mais fcitquebrar ama edbua ow wm blaco de concrete? © Que E uma Calisto? 213 Impulso ¢ Momento Linear 2/4 Colisdes Elistiess erm Una Dimensio 2/7 Colisdes Inelisticas em Uma Dimiemsdo 227 Golisdes em Duss Dimensdes 224 Reagdes ¢ Processos de Decaimente (Opcional) 226 Resuntn 228 Questiondrio 229 Everecios¢ Probleros 230 Problems Adicionuis 236 CaPituLo 11 ROTACAO 239 Que vaniagens 0 conhecimento de fsa oferece nas ‘quedas em juab? © Movimento de urna Patinadora 239 ‘As Variavels da Rotogio 239 Grandeass Angulares como Vetoes: Uma DigressSo 242 Rotagio com Acelerao Angular Constante 244 AAs Varidveis Linearese Angulazes 245 Energia Cinetica de Rotagie 247 Caleta do Momento de Inércia 248 Torque 257 ‘A Segunda Lei de Newton para a Rotago 252 ‘Trabalho, Poténcia 0 Teorema do Trabalho Baers Gineticn 254 Resim 256 Questionirio 258 Erercicwox¢ Problemas 258 Problems Adicienais 265 CapiruLo 12 ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTO ANGULAR 267 Por que é to dificil reatizar um salto mortal quédruplo em um nimero de trapécio? Rolamento 267 O oie 272 ‘Torque Revisitado 273 13.4 Momento Angular 274 12-5. Segunda Lei de Newton na Forma Angular 276 12.6. Momento Angular de wm Sistem de Pariculas 277, 12-7 Momento Angular ée urn Corpo Rigid que Giza em Torno de um Eixo Fixo 277 12.8 Corservagio do Momento Angular 279 12.9 Conservagao do Momento Angular: Alzuns Exemplos 279 12-10 Brecessio de um Giroscopio (Opcional) 283 12-11 Quantizagio do Momento Angular (Opcional) 285 Resuma 285 Questionsrio 286, Exercicios ¢ Problemas 288 Problemes Adicionais 293 121 12-2 123 ‘SUMARIO DESTE VOLUME. xii LerTurs CoMPLeMENTAR 2A MECANICA DOs Geos NA Dance 294 Kemet rs ArénpIces ‘© Sisterna imtemavional de Unidades (S1} 299 Algumas Constanies Fundamentais da Fisiea 307 Alpuns Dudes Astrondmieos 303 Propriedades dos Elementos 305 ‘Tabela Periddica dos Blementos 307 Farores de Conversao 309 Formulas Matemsticas 315 Laureados com o Prémio Nobel de Fisies 377 zaamgas> RESPOSTAS DOS EXERCICIOS E PROBLEMAS 323 CREDITS DAS Fotos 327 ixpice 329 ALGUMAS CONS T, ANTES FISICAS* 3.00 10" mis Velocidde da tu ¢ Constante gravitacional G 6.67 X 10°" Nemes Constante de Avogadro Ny 6,02 x 10° mol"! Constante universal dos gases R 831 Smol-K Relacdio massa-energia e 899 % 10" Itkg : 951,5 Mevlu Constante de permissividade do vicuo 4 385. 10" Fin Constunte de permeabilidude do vécno By 1.26 x 10° Hm Constante de Planck h 6.63 X 10°35 414 10 SVs Constante de Boltzmann k 138 «10 VK 8.002 < 10 'eW/K Carga elermentar e 1,60 X 10°" © Massa de repouso do elétron m 9411 «10 kg, Massa de repouso do préton *, 1.67 x 10-7 kg, Raio de Boar fe 5,29 10°" m ‘Magnéton de Bobr Ha 9.27 x 10 /T. 5,79 x 10-*eV/T Pars at ma comple, tant Mae ox metres alte enpernea onslary Apéndie B. Faror PREFIX Simpovo FATOR PREFIX StstB0L0 10" iota Y 10" deci d 10" rea Zz 10" enti © lo" exa E mili m ios peta P micro # 10? tera T ane a 0 giga G pico p 10 mega M Jo femto f 10° quilo k 10 ‘ato a io ecto h 10 zepto 2 lo! deca da 10s iocto y Gama Epsilon ALGUMAS PROPRIEDADES FISICAS Ar (seco, 2 20°C ¢ | aim) Densidade Calor molar espectfico a pressao constante Razio de calor molar ‘Velocidade do som ‘Tensdio de rovura do campo elétrico Massa molar eficaz Agua Densidade Velocidade do som Calor especifico a pressio constante Ponto de fusio (0°C) Ponto de ebuligao (100°C) dice de refragaio C= 589 nm) Massa molar Terra Massa Raio médio Aceleragao normal da gravidade ‘Asmosfesa patra Periodo do satélite a 100 km de altitude Raio da érbita geossincronica Velocidade de escape Momento de dipole magnético ‘Campo elétrico médio na superficie Distdncia até ato): Lua Sol Estrela mais préxima Centro da galaxia Galéxia Andromeda Limite do universo observavel 1,21 kghm™ 1.010 Jkg-K 140 343 mis, 3x 10 Vim 0.0289 kg/mot 41,000 kefm* 1.460 mis 4.190 Jikg-K 333 kitkg 260 ike 3 00180 kg/nol 5,98 X10 kg 42.200 km 112 iants 80 x 10° A-m? 150 Vim, baixa 3,82 10% m 1,50 x 10" m 4,04 x 10m 2.2. 10m 21 10" ~ 10 m ALFABETO GREGO Tota Kepa Lambda Mi Ni Xi Omicron Pi OENE boa senate Sigma Tau Upsilon Qui Psi Omega omzzern qe ene P p z o T + Y » e be x a ¥ 4 a ° CONVENCOES DE ALGUNS SINAIS DescrigAo CONVENGAO Efeito Doppler ‘Assoeiamas 0 aumento de freqiiéncta com sentido parc a frente & Socio 18-7 (Vol. 2) arbitrames um sinal para isso: consideramos 0 efeito de cada Segdo 42-12 (Vol. 4) ‘movimento separadamente, Termodindmica Cator, Positive quando transferido ao sisterna. Segio 20-5 (Vol. 2) Trabatha; Positive quando realizado pelo sistema, Diferengas de potencial nos Resistor: Positiva quando stravessado peta corvente elétrica em elementos de um cireuito sentido contririo & diferenga de potencial Segdo 29-3 (Vol. 3 Jem %; Positiva no sentido do plo negativo para o positive da Yonce. Correntes atternadas Relagties de fase entre a corrente i, fem &, capacitincia Ce indutincia 1, Cap, 36 (Vol, 3) “& gera i em circuitos indutivos; { produz & em cireuitos capacitivos. Orica geométrica Para expelhos, superficies tinicas ¢ lentes, convencionarnos que a Cap. 39 (Vol. 4) imagem real, o lado R (do inglés Rigi) € a imagem direita S30 ositivas: Logo, so positivos: P—Objeto real Ff Foco real (na ponito focal no + Imager seat (no lado R) lado Rp Centro da curvatara nom — Amplificagdo lateral para lado R uma imagem diveita ALGUNS FATORES DE CONVERSAO* Massa e Densidade Velocidade Lig = 1.000 2 = 6,02 x 100 I mils = 3,28 fils = 2.24 mith I slug = 14.6 ke Tu = 1,66 10°" kg J kgm’ = 10- glem? Comprimento e Volume 1m = 100.cm = 39,4 in, = 3.28 fe i mi = 1,61 km = 5.280 ft = 145 x 10° lovin? Vin, = 254 em [atin = 1.00% 10" Pa = 14,7 ti Tm = (0m = 10 A. = 76 em He. Tano-luz = 9.46 x10 m 4m’ = 1.0001 = 35,3 fe = 264 gal Trabatho ¢ Poténcia . 15-5 10" exg = 9,239 cal = 0.738 ft Ib Tempo TRW b= 36% 10d 1d = 86.4005 Veal = 419 Vano = 365 1/4 d+ 3,16 X 10°s VeV = 1.60 x 10°") 1 cavalo vapor = 746 W = 550 ft Ibis Medida Angular Eleiricidade ¢ Magnetismo 1T = 1 Whim! = 10° gauss “Ser Apne Fumo ta mas comet — 4-1 Medindo Grandezas ‘A isica se baseia em medigdes. Qual é 0 intervalo de tem- po entre dois estalidos de um contador? Qual € a tempe- acura do helio bquido em um recipiente? Qual é 0 compri- ‘mento de onda da luz de um detcrminado laser? Qual & 6 va- Jor da corremte létrica em um fio? A lista ¢ interminvel ‘Comegamos a aprender fisica aprendendo a medi as granddezas que aparecem nas leis da fisica, Entre essas gran dezas estia o comprimento. ternpo, a massa, a tempera- tura, a pressao e 4 resistencia elétriea. Usarmos muitas des- sas palavras na linguagem corrente. Podemos dizer, por ‘exemplo: “S6.consigo concloir um zrabalho « tempo quan- do estou sob pressdo”. Em fisica, palayras come trabalho espresso \ém significados precisos. que ndo devemos con. fundir com seus significados usuais, Na verdade, 0 Signifi- cado cicmtfico de trabalho & presso nao ter nada a ver como significado dessas palavras na frase acim, Isso pode MEDICAO Yoo’ esd deitadn ne praiwe v8.0 sol se por no ar, Levanuindorse, v8 0301 se por na segunda vec Acredue ou na, a mellcao do inierveio de tempo enare 0% dois crepseulos ‘permiveestimar 0 raio da terra. Camu & posstel war ume obser suede to simples (para mediro taranbi de Terra? ser um problema. Nas palavras do fisico Robert Oppenhei- mer, "Muitas vezes o fato de que as palavras da ciéncia sto asmesmasda linguagem comum pode confundire, nfo, es- clarecer” Para descrever uma grandeza fisica, primaciro defini- mos uma untdade, isto é, uma medida da grandeza cujo valor é definido como exatamente 1,0. Em seguida, defini mos um padre, ot seja, uma referéncia coma qual devern ser comparados todos os outros exemplos da grandeza. Assim, parexeruplo, 2 unidade de comprimento 0 metro, €. como veremos, 0 padrio para o metro & definido como distancia percortida pela lux no vécuo durante uma certa frago do segundo. Somos livtes para definir uma wnidade e seu pudrdo da forma que quisermos; o importante ¢ fazé- ode tal modo que os eientistas do mundo inteiro concor- dem que nossas definigdes sio priticas e razodvcis. ‘Depois de escolhermos um padrio, para o comprimen- 0, digamos, devemos desenvelver métodos pelos quai qual- 2 MECANICA ‘quer comprimento, sejao raio de win stom de hidrogénio, a distincia entre as rodas de um skare ou a distncia entre duas estrelis, possa ser expresso em termos do padriio. F claro que _muitas das nossas Comparacoes terdo gue ser indinetas, Nao é possive) usar uma regra, por exemplo, nem para medio raio de um tomo nern a distneia entre dus estrlas, Existem tantas grandezas fisicas que ndo € fécil organiad-las. Felizmente, nem todas sao independentes. A velocidade, por exemplo, € a razdo entre uma distancia & um tempo, Assim, © gue fazemos & escolber (e para isso existem conferéncias intermacionais) um pequeno niimero 42 prandezas fisicas, como comprimento ¢ tempo, ¢ detinit ppadroes apenas para essas grancezas. Em seguida, defini- mos todas us outras grandezas fisicas em termos dessas ‘grandezas fundamentais¢ cus padres. A velocidad, por ‘exemplo, ¢ definida cm termos das grandezas fundamen- tais comprimento e tempo e dos respectivos padroes. As grandezas fundamentais devem ser acessiveis ¢in- variveis. Se definirmos 0 padrio de comprimento come & Aistincia entre 0 nosso nariz e a ponta do dedo indicador do Drago direito esticado, certamente teremos um padrd0 acessivel, mas que, naluralmentte, variara de pessoa para pessoa. A necessidade de precisio na ciéneiae naengenha- ria nos leva exatamente 2 direcio oposta, Nos nos preocu- ppamos em primeiro lagar com a invariabilidade e depois fazemos o possivel para distribuir duplicatas dos padroes das grandezas fundamentais a todos que tenham necessi- dade dees. 1-2 0 Sistema Internacional de Unidades Em 1971, a 148 Contevéneia Geral de Pesos e Medidas es- colheu sete grandezas como fundamentais, formando as- sim a base do Sistema Internacional de Unidades, abtevia- do como ST e populartiente conhecido como sistema mé= trico, A’Tabela I-1 mostra as unidades das trés grandezas fundamentais (comprimento, massa e tempo} que usamos ‘nos primeiros capitulos deste livro. As uniddes foram es- cothidas de modo que os valores dessas grandezas numa “escala humana” ndo fossem excessivamente grandes ou excessivamente pequenos. Muitns unidades secundidrias (ou derivadas) sio de- finidas ern termos das unidades das grandezas fundamen- tais. Assim, por exemplo, a unidade de poténcia no SI, que recebeu o nome de watt (a abreviagio € W). é definida em termos das unidsdes de masse. comprimento ¢ tempo. Como vamos ver no Cap. 7. © Dwar = on WE Dhgemi/s? Tabela Algunas Unidades Fundamentais do 81 Grandeca Nome da Uridade Sabot Compre wate 7 Tempe segundo < ‘Massa uilopraraa ke ‘Para expressar os néimeros muito grandes ¢ muito pe- quenos que freqllentemente aparecem na fisica, usamos a chamada notagio cientifiea, que utiliza poténeias de 10. Nesta notagio, 3.560.000.000 m = 8.56 X 10m (1-2) 0,000 000 492 s = 4,92 x 10-75, (13) Desde oadvento dos computadores, a notaetie cie: fica, is vezes, é usada de forma simplificada, comoem 3,56 E9 me4,92 E — 75, onde o significa “expoente de dez”. A niotagdo é ainda mais simples em algunas calculadoras, em que 0 E & substitufdo por um espaco vazio. ara facilitar ainda mais o trabalho de quem tem que lidar com valores muitos grandes ¢ muito pequenos. usa- imios 06 prefixos que aparecem na Tabela 1-2. Quando um prefixo € combinado com una unidade, a unidade é multi- plicada pelo fator correspondente ao prefixo. Assim, por exemplo, podemos expressar um certo valor de poténeia elévica como 1,27 x 10° waus = 1,87 gigawate = 1,27 GW (1-4) ‘ou um dado intervalo de tempo como 2.35%10 4s) 2,35 asmnsegunson= 2.3526, oe’ ji deve conhecer alguns prefixos, como os usados em milifitro, centimetro e quitograma, © Apéndice F mostra 0s fatores de converstio do SI para outros sistemas, Os Estados Unidos s30 um dos pou- cos paises que ainda nio adotaram oficialmente o Sistema Internacional de Unidades, 1-3 Mudangas de Unidades Fregientemente, precisamos mudar us unidades em que est ‘expressa uma grandeza fisica, Para isso, usumos um méto- do chamado de conversao em cadeta. Neste méiodo. ma)- ‘Tabela 12 Prefivas dus Unidades de SF Fator_Prefivo_Sinbolo | Fator _Prefizn —Simbilea Ye iocro Y Z| we po z ana EB | wae a pea P| io fem t tera + | plea » G «ane a M + lero » k il m h 0? cents e de deci a "Os pretinos als comaraeate sadn apeaser om MEN. tiplicamos a medide original por um fator de conversio (uma relagio entre unidades que é igual a 1). Assim, por exemplo, como | min 60 scorrespondem ao mesmo inter vvalo de tempo, podemos escrever Lmin imine 608 Tm Tal néio € 0 mesmo que escrever 1/60 = 1 ou 60 = 150 ‘mimero e sua unidade formam wm todo. ‘Haque a multiplicagaio de qualques grandeza por 1 nko muda o valor dessa grandeza, podemos introduzir esses fa- tores de conversdo sempre que acharmos conveniente, Na. conversio em cadeia, usamos os fatores de tal forma que as unidades indesejadas se cancelam. Por exemplo. sma ~ceminc = cei) 1205, (1-6) Se poracaso vocé introduzir ofator te conversio de tal for- rma que as unidades ndo se cancelem, simplesmente iaver- ta fator e tente outra vez. Observe que as unidades obe- decem 38 mesmas regras que os mémeros e as varidveis algébricas, EXEMPLO 1-1 O suimurino de pesquisa ALVIN esti mergulhando ‘com uma velocidad de 36.5 bragas pox minuto 4 Bapresie esta velocidade em metros por segundo. Um brace Fath) vale exatarnente 6 pes Solugio Paracalculara velovidade em metros pr senda, cre vers Sa) Ca) ast) sms Resposia) +. Qual €velocidade em mihas por hora? Sotugto Para celoter« velocidad em milnas por hora. escrevemtos: mae (SITE) ae) ana) 49 mi/h. ‘Resposts) . Qual £9 velocidade ern aro iz por ano? Sotuco Um ano (al) a distincia que aa? Viajaem ) c00, 9:46 % wPkm Partimos do resultode ubtd er da wat (un 2) gaestorin, * (ims) ) S71 10-9 ava, (Resposts) MEDIGAO 3 Podenow escrever exe resultado ma forma ainda mas income de 3,71 naa, onde “al” éaabreviacso de nanoanc-lue Se ved resolver it (aj usando todos as casas dccinainds wa ‘culculadors. encom ara uaa resposta Come [1 [2804878 ms. A pecie ‘sho augerida plas nove cases devia a resposia€ totalmente as Fis, Areedondamos (avertadamene} o resultado pars 1.11 nV, um ae mero que e4ulvale em precisiv a0 dado origins, O valor original da nrem tr digites, que So chamacos de algae rismos significativos. Qualquer quar algsrismo que pyssa exis iret mi ¢ eoshecido, de mods que oesltade wa comvetsBO 680 configvel uiém de tees digits ou tes algarsmas signiticativos, OF resiftas dos edculos devern senapre se arreduevindos para express xt Himite de cnofuabilidade.* EXEMPLO J-2 Quortos centémeteos quatrados tem oma rea d 6,0 ke? Sulugdo A manciea mais sinples de resolver este problema &trmar es plicit produto de km por kn: 60 km* 0 Cham) (ham) = 6.0 (hen (he) «(Cae an ee) x (sam) Tie )\ Tr Te = 60 10 cmt, Resposis) EXEMPLO 1-3 Trunstomae 60 mailhawhora em pés/segend, Soligie Para resolver este problem, ved pode mansformsar milhas cm ‘ese notas ein segundos ow consular @ Apendice F para uma conver 0 mis eta soni «viv (82) 234 mi = Bo H/s. ‘Resposte) ‘Observe que este can, emo anteriares.c far de conversio equ valente al 1-4 Comprimento Em 1792, # recém-criada Repiiblica de Franca estabeteceu tum novo sistema de pesos € medidas. Como pedra funda- mental desse novo sistema, © metto foi definide como um décimo-milionésimo da distancia entre 0 Pélo Norte ¢ 0 Equador. Mais tarde, por razies de otdem prética, este padcio que usava a Terra como referéncia foi abandonado eo metro passou a ser definigo como a distancia entre duas finas finhas gravadas perto das extremidades de uma barra e plating-iridio, a barra do metro-padrio, que era guar ada na Bureau {nternacional de Pesos e Medidas, perto de Paris, Copias figis da barr foram enviadas a laborarios, de padronizagito em todo 0 mundo, Esses padrées secan- dries foram usados para produzir outros padres ainda mais acessiveis, de modo que, em tiltima andlise, todos. os Ui deco mas connec uso de uteri wea aparece ass “Tsk Revol de Problems ap 4 MECANICA Tabela 1-3 Algur's Comprimentos Conpramerne Were Distancia al 6 quanar mais ofastads que se canhece 1990) 2x 108 Distancia até a galixin de Andimed 2k Ww Distineia até a estele mais pexima Proxima Centaue) x 10) Distinels até 0 planeta mais afasado (Plation Peary Rat da Tecra ex it Aura do Monte Everest 9x 1b Ecposeura desta psig eat Comprimento ce ona ua uz 3x i) ‘Comprintents de um virus tpico x10" sxt08 Raia do suarno de hidiogsnio aio de ue proton 108 dispositivos de medida eram derivados da bacra do metro- padvio através de uma complicada série de comparagées. Em 1959, a jarda foi legalmente definida através da equagio yard 09144 soetso cexatamente), (1-7) que & cquivalente 2 ( polegads © 2,54 centimets gerutamentes, 1-8) A Tabela 1-3 mostra alguns comprimentos interessantes. ‘Um deles se refere a um virus como os que aparecem na Fig. 1-1 Com ¢ tempo, a ciéncia ea tecnologia modemnas sen tiram necessidade de um padrio mais preciso que a disti ci entre duas linkas etn uma barra de metal, Er 1960 foi adotado um novo padrio para © meiro. dessa vez baseado no comprimento de onda da luz. O metro foi definido como 1,650.763,73 comprimentos de onda de ume certa luz ver- melho-alaranjada emitida por dtornos de eript6nio-86 em ‘um tubo de descarga gasosa.” Bsse estranho nimero de ig. [+1 Uma micrografia elec de parviculas do vis do gripe As Uipoprotetras obrides co hospedeiro eovolvem ox nicleos. Cada pat cia de ros tem menos de 80 rm de difmetr. Fig. 1-2 Um calitve fesquenls) sendo.comparado cam um padrio deve ferénc (tet) através de odes lumsinases. Quardo 28 Fanjes clare ‘cescurasceineider, on hlevos tem 0 estan eomprimento, & diteren ‘ez de comprimento entre os dois bleeus acima & de uproaimadimments 25 im, sproxinadamente o manko do seus que aparece ne Fig. 1-1 ‘comprimentos de onda foi escolhido de modo que 0 novo padréo corzespondesse, tanto quanto possivel, & velha bar- a do metro-padrao. Os dtomos de criptonio- 86 em que se beseia o padrao de comprimento estio presentes em toda parte, io ident cos ¢ emitem luz exatamente cor o mesmo comprinmento de onda. Coma obsecvou Philip Morrison. «lo MIT, todo tome ¢ um reservatdrio de paddies maturais, mais seguro {que o Bureau Internacional de Pesos ¢ Medidas, A Fig. 1-2 mostra como o comptimento de um cali- bre, usade nat indiistria como um padrao secundario preci 50, €comparade com um pada de teferéncia no Instituto Nacional de Padroes e Tecnologia (NIST), As franjas es- curas que atravessant a figura horizontaimente s80 forma- das pelo cancelamenta raituo de ondas luminosas. Se as franjas dos dois blocs retangulares coincidem., € porque (0 calibres t8m o mesmo comprimento. Se a éiferenga en- {reas franjas € de, digamos, urn dévimo de franja. isso siz- nifica que a diferenca de comprimento entre os blocos € de um vigésimo do comprimento de onda da luz ou cerea de 30 nm, Em 1983, a necessidade de preciso chegara a tal ponto que mesmo. padrao de cripténio-86 se tornara pou- cosatisfatdrio, Foi nesse ano que oscientistas tomaram uma decisio ousida, O metro foi redefinido como a distincia percorrida pela huz num determinada intervalo de tempo. ‘Nas palavras da 17 Conferencia Geral de Pesos ¢ Medi- das: © metto é a distancia percomida pela luz no véieu0 du ante um itervalo derempo de 1/299 792.458 de sen do, “Ontirero He awtagin ciao Noidetifiey om dos cinco isepen eiven dese element Ua mtg euicalenesert Kr Ele mom 8676 cone ‘6h enn endear dope het Tal niimero foi escolhido para que a velocidade da tux, ¢, fosse dada exatamente por = 299,792,458 m/s, Como as medidas da velocidade da luz tinham se tornado extremamente precisas, fazia sentido adotar a velocidade da luz como grandeza definida ¢ usé-la para redefinir 0 metro. EXEMPLO 1-4 Nas compoties esponivay, a prova de eueida msi curt poe s2 ace 198 mettos (100.2) ou x de 100 jardas (100 90, 4 Qual das das ¢a mis longa?” Solugio De acondo com Ey, [-7. 100 ydequivalem 1 91.44m, de mods que scorned 100 2 mals kenga do que & de 108 ye Qual éu citerenga entre as duas distineias em weteos? Solugto Varna representardiferenea por A, ome A ga ltea gega, Hels waidstu, Ness css0, AL = 100.1 ~ 100 yd = 100 m= 81,44 = 856m — Resposta) © Qualé a difecenga entre as dues disncins em pés? Solugfo Padernos calcula uiferenga em ps uso 0 aresmo meee he Bxerplo VI: ‘ ae= (938m ( 2284) = ost = (Respostay 15 Tempo © tempo tem dois aspectos. Nay aplicagdes da vida diria para alguns fins cientificos, estamos interessados em sa ber 2 hora do dia (veja a Fig. 1-3) para podermos classifi- car os acontecimentos em ordem cronologica, Por outro lado, na maioria das aplicagdes cientificas. queremos co- nthecer o tempo de duiragiio de um evento, Assim qualquer ppudrdo de tempo deve poder responder a dias perguntas: “Quande aconteceu” & “Quanto tempo durow?” A Tabela 4-4 mostra alguns intervalos de tempo, Qualquer fendmeno periédico pode ser usade como padrio de tempo, A rotagdo dha Tera, que determina 1 du- rage do dia, € provavelmente o mais antigo pactrto de tem- po da humanidade, Um telégio de quartz, ne qual um anel de quartzo vibra continuamente, pode ser calibrado em re- Iago a rotagdo da Terra com o auifio de observagies as- trondmicas e usado para medir intervalos de tempo no la- boratsrio, Entretanto. a calibragao nao pode ser executada ‘coma exatidiio exigida pela ciéncia ¢ ecnologia modemnas. Para stender & necessidade de um padriio de tempo ais preciso, varios paises desenvotveram ox chamsdos12- Agios atémicos. A Fig, 1-4 mostia um desses relégios, bbaseado em uma frequéncia caracteristica do is6topo césio- MEDIGAO 5 Fig. 1-3 Quando o sistema méticy fol proposto wm {792, a boca fi cedetinida para que o dis ivesce 10h, Exteetano, sada mi pegou. fabecanre deve felgin de (horas achow prudent incr um peque fb Montadar que marcasseo temps da for unl. Os dois war resent indicando a mess Roa? ‘Tabela 1-4 Alguus Intervalos de Tempe nach Te Tempo “Tempe de vica do proton (pzevita) Wade do universo de da pirimide de [Expeviativa de vida de rn ser humans ‘nos Estados Unidos) Duragio de um dia Espago de tempo entre duss batidas de corayio Segeondon oman Rx 10! “Tempo ée vida go evan 2x 10° Pulso de ur mais curtapreducid em labora 1989) 6 10." “Tempo ve vida da parcula mais instivel <0 “Tempo de Planck a0" Tuer de cng aps Rig ang pai do qua sleds Fa commas ‘eomecemos pate er pleas. 133, instalado no NIST. Os Estados Unidos usam-no como, ‘base para o Tempo Universal Coordenado (UTC), que esta disponivel através de sinais de ondas curtas (estages WW ¢ WWVE) e também por telefone. (Para acertar um relo- Bio com alta preciso, & preciso levar em conta o tempo de {ransito desses ninais desde as estagdcs até 0 ponte onde se encontra o religio a ser corrigido.) A Fig. 1-5 mostea as variagdes da velocidade de rots- Jo da Terra em um period de 4 anes, determinadas por comparagdo com um rel6io de eésio.* Por causa ca vari aso sazonal mostradu na Fig. 1-5, suspeitamos da rotagao, dda Terta sempre ue hii uma diferenes entre o tempo dido "Veja "The rth ners Reaton” le Ban War em Sd Tle juss de Yun. Veja ramnnonr"Stasying the Hoel py Ver) Lrg Baseline Inerferenctgy de Wallan, Cafe Dla ater, om Seen Aue ‘Hoan en de 86 6 MECANICA Fig, 1-40 religio atimico de vésio Go Institute Naciona) de Padkbes e Tecnologia, ee Boulder, Colorado, Estados Unis. E 0 pada prinalio para unidade de tempo ne Estados Uni, Dierenga eatre « duragie do ‘ia 24 horas (ms) et T80 Te Tos? Toss Fig. LS Vargo ma durago do dia em um pesado de 4 anos. Observe aque ducante este periode 3 duragao do da no che you a ware de 3 ms (00035 pela Terra e 0 tempo dado pelos dtomos. A variagio pro- vavelmente se deve a efeitos de maré causados pela lua e também a inflvéncia dos ventos Em 1967, a 138 Conferéncia Geral de Pesos ¢ Medi- as adotou um Segundo-padiio baseado no rekigio de césio: Um segundo & 0 tempo necessdrio para que haja 9.192.631.770 oscilagdes da Iuz (de um determinado comprimente de onda) emitida por um dtomo de césio-133, Em prinefpio, dois religios de eésio teriam gue fun- sionar durante 6.000 anos para que suas leturas diferissean em mais de 1 s, Mesmo essa preciso & pequena em com- paragio com a dos relégios que estiio sendo desenvolvidos -atualmente; a precisao desses eldgios pode chegar a | parte em 10", isto ¢, 1 sem 1 x 10" s (cerca de 3. 10" anos) EXEMPLO 1-8 tsaae Asimov propss yma unidade de tempo baseada ‘na mainr vclocidade conhecida ena menor distincia que pode ser -medid. Eo fermi-hez, 0 tempo que 2 luz lev distancia de T term (1 Fermi = Temeomeiro = Tf = ‘Quuntos segundos tera wre fermi-tua? 10-" nm. Solugia Para caleulr ese terapo, hosts divide a disncia indicads (1 fim) por ca vetocidade da tuz no sscue (= 3,00 % 10° m/s). Assim, Vfermi-tuz = in Pm Whoetinke alee ~ 3p 1 mA 88% 10-7, (Resposs) ‘De acorde com a Tabeta 1-4, «paticula slementar mais insvel que se ‘emece tent ut ferapa de vids (ers média) de 10s, Poder dizer que sou impo de wide € de 3 feemis v2. EXEMPLO 1-6* Supochamos que Voc# esta deiado em uma praize fobserve vol se por nu vzeano, ligand uct cronémetre no momento ‘pvque cle dexaparece. Em sequids, vec se levants,Fezendo com que ox Sets olhos se movam para cima de uma disténcia = 1,70 m,e para ‘etenimete no momertc‘em que a sl tau dessparecer, Se ote ‘alo de tempo medido pelo cronimetroé¢= 11, s,quunio mede oraie da Tera? Salugio Come se pase ver ou Fig, 16, sua fina de visto até parte ‘uperior do so, quando ele desaparece pela primeira ves, ¢ angente 2 “pia de “Diaoing Ye Sure, How Anyone Car Messe the Fan's Size wiha Wrswatc snd Mowe Sik Je Deva Rawlins ier dour sf Pie, (e157. Vol 47-pp 136-138, Oma aneions neler per Equador. Linta de visto até Sol distane Segundo poe do-ssl Fig. 1.6 xemplo |-6. Sus ita de visso sé pane superior do sl gi de un drut @ quando vot se levarta, elevando seus ethos de wna dscns i em relagio ao pomto A, (0 ingule Be a distinc h foram cexagerades para tornar o deseeho mais claro.) soperiied Tema no polo er que vod se emcon [pote A) A Fu ‘im amen: que sud lia de visio ae a pane sipetr co ‘gana eledesaparece pela segunda ver €cangemetsuprtce da Ter ‘aon poo 8. Sejadaistincia entre» pono eo pono emaqe seus fino Senco quando vost ext de pe esejaro rio da Tera Fig 1-61 De acto corm 0 Teorema de Ptigora, Baers tame, Bm one us) Comma akura hr émitomenoedo que orsioda Tero terme i poe ser desprezado er compargao Com v tro 21re padernonesever Bp. 13 forma spiced d= ah 10) NaFig. 1-6 odngulo entre os dois onto le angéncia A eB EA, «que tame o inguo que o 9 Jesereveem toro da Tera drat © inteate de tempo mien, = 11.) s, Bm umn ave eomgteo. que tem sproninadarerie 24h, osol deereve um dngute de 360" em irmods ‘Terr. Assim paomos excrever we-st. 360° 2th” quescom#= Ih s modi . 007010 9) oniaas EEG minh) Go 7mm De acondo com Fig. iy Bq, 1-10, temos: tan 6 Substiminds por este valor Pianta = 2h a anid Subsutindo nesta equagio he por seus valores 1,70 © 004625", regpostivarente, (es 5,22 10%, «Resposta) MEDICA 7 ‘©.que dere em menos de 20% do verdaeiro valoe do aio (mediop Ge Terre, que é de 6.37 > 10° 1-6 Massa © Quilograma Padcia + padrio de massa do Sté um cilindre de platina-irfdio (Fig. {-7)conservado no Bureau internacional de Pesos ¢ Medi- as, nas proximidades de Paris, a0 qual foi atribuida, por convengo internacional, uma massa de | quilograma. C6- pias figis desse cilindro foram enviadas 3 laboratsrios de Padronizacho situados em outros paises ¢ as massas ‘de outsos corpos potlem yer medidas por eomparago com essas copias. A Tabela 1-5 mostra as massas de alguns compos expressas em quilogramas. A cépia norte-americana do quilograma padrio & ‘mantida em um cofre no NIST ¢ retiraca, nao mais que uma ‘vez por ano, para aferir eépias que sfo usadas em oxtros ‘Tabela Ls ‘Algumas Massas Ohyet0 (Quilogramas Universo conocido (195) 10% Nosse golixie 210 Sot 2x10" Lua 7x 10 Astenide Eros 5x 10" Momanha pease Tx 10° [Nawio transatintico Tew Ekfame 310° Uva 3x10' Grko de pocira Pear sx 10" 410 2x 107 ox 107 8 MECANICA laboratérios. Descle 1889, ela foi levada duas vezes 2 Prana para ser comparade com o padrdo primétio, Provavelmen- fe, um dia a massa padrao passard a sera massa de um ato- mo, que € um padrio mais contiavel e acessivel. Um Segundo Padrao de Massa ‘Asmassais dos ‘tomos podem ser comparadas entre si mais precisamente do que podem ser comparadas com ¢ quilo~ ‘grama padrao, Por esse motivo, os cientistas adotaram um segundo padrio de massa: 0 étomo de carbono-12, 40 qual foi atribuida uma massa de 12 unidades de massa atimi- ca (u). A relagzo entre os dois padroes & a seguinte: 1 u = 1,6605402 x 10-2” kg, HID ‘com uma incereza de + 10 mas duas itimas cases decimais. Com 0 auxilio de um espectémetra de massa, os cientisas podem determinar, com razodvel precisdo, as massas de ou- dros étomosem relagdo a massa do carbono- 12. O que nos fala ‘no mornto un meio confidvel de estender essa precisa a unidades de massas mais comuns, como um quilograma. RESUMO Medipaes na Fisica A Tisiease bases na medic das grandezasfisicas dus sudan nes- {as graders seas que ocorrem em nosso oriverso. Cris gromdezas fiscas, somo ocomprimer, otempoe e mass, foram escolhidas come igrandcras fundamentas,definidas em termos de am padrBwe medi- ‘dagpor uma unidade ono o metro,0 sepurdo © quilagrama, ONS grandes fisicas, como a velocdace, so dfinidas em termos is gran- leas fimdamentas seus padres. Unidades do SP (ster de unis edtado neste veo € 0 Sista Itemsctonl de Uni des (SD. As rs grunceza seas qe aparecem ne Tae [I Sioa ra ‘eras fundamerials usads no primezas coptulos deste iro. Os pees qu deve se a0 mesmo sempo aoessves¢ verdes fier as uni des das granczas frre © io esabelecidos po acres nismacio- rein Bases padres server de ave para eis as meigces da sc, tanto es jravczas fundamen qualo das grndeay devivadas, Em misc ‘08,05 peetzcs que aparece ns Tabela 2 peter simpiiar ata Conrersta de Unidades ‘A conversio de unidades de um sistema pars goto (de mith por hora pera quildmetros por segundo, por exemple) pode ser realiznda pelo imétoalo da comverydo em eadels. ew que as unidades <20 considers- das como grardegas a gébrieas ¢ 05 dads originals s£0 muliplicidos sacessivamente pg fates de conversio oguivalentes 1, até que tandera sje expresa a unidae desejads. Veja os Eseries [1 OMerro ‘© met (unidade de comnprimerto) foi definido inicialmente ems termos Ga distineis ence 9 Foto Nore ev Equadot. Hoje emt dla, € define como a distncia percrrida pela nz durante um cero intervalo e tem- a, 0 Segundo . (© sepundo cunidade de trnpo) foi defini nici en teres da rotagao da Tecra. Hye em dha. ¢ definida em termies das vibragies du luz emita por am seome de eso (33, 0 Quiteyrama ‘© quilograms (unjdice de massa &detinido em termos de um pido de platina-iridio Mannde na Feanga, Para mecigbes em escsla atbmica, @ usada em eral y pidade de massa stamica, defines em lems > tome de carbone. 12, QUESTIONARIO 1. Discuz wafiemagio-“Depo's gee um pads &escsThido le sea ‘warével por definigaa™ 2, Cite uma ou mais caracersticas que vor’ considera desejaveis em ‘um padedo,além da failidude de avesso eda invarabilidade. 3. Sera possive! defi um sistema de unidades fundamentais coma 0 (4a Tabela [+1 em que o tempo no esivesse include? Exprigue 4. Das tes unkdadesfandarnesais ue uparecem ma Tabole L-1, apenas ‘a, © quilogramng, tem om profi (veja a Tabela 1:2). Seria melhor seefinira massa de cilindro de patina cooservade no Bureau ln- ‘emacional de Pesos ¢ Medidas como sendo | gem vez de Tk? '.Por qua io exist unidadesfondamentai no SI pra area e volume’? 6. met fol inisialmente dofinide como um décimo-milionésimo do compeurento de umn meridiano que vai do Poly Nome ao Equador, pss ‘sando par Pris, A diferenga ent 0 mer cefinida desta formas ais ‘cia ere linha pravnlas no metro podedo & ce agreximadrnente (0.023%. ito significa que o metro padrdo tem urna imprecisio deste va- lor? Explique. : 7.0 cefinira distancia em das inhas gravadas em uma barra com ‘metro pd, 6 ppecineespecicatavempetatura da bara. O compe mento pode ver eonsicerade com uma erande?a fundantentl se outra seer ves. cn a tempera, eve ser epetica ms eth nigio? ‘8, Ao edefiaiem o mewo wi terms da velocidad da luz, por gue 05 anicipames la Conferéncia Geral de Pesos e Medias de 1083 nap Plificram as coi dejgind x velocidade da lua vor sendo exata ‘mente 3 % 10 mis? Na verdade, porque ela nfo fo defini como sen- ‘do cxttamente } ny? Bles pena fer escahide wma désxts cuss pos siilades? Sea rosa for afirmativa, por que noo fzerarm? 2.00qseigiticu peso" lennaexpresto"Terno W miroonda"? Haque chame omens ira com ris gam far era st deteriorgdo dean com pcos” O ge ais 80? 10, Suira um Foti de mers} o aio da Terra (b) a distincia ene (sole Tome (e)9 wii do sl 11, Sua uma forma de medir (a a espessura de uma folk de papel, () a pared: de wins holla de sao e ¢) o-didmetro ce um stom. 2. Cite a'gunsfendmenos natura peridlicos que poreriam: se sados ‘coma padres de tempo. 13, Sen possivel definlr“t segundo” com o espaga de tompo entre tare, ‘Agora que pegou a idea, invemte expressdes serelhartes. 2 Algons prefinos das unidades de SI sto usados na linguagem colo- ‘guia. (a) Quarto garhe por semana um funcionsriocujosaldio aval & [ERS 36(36 quiloreais)? (0) O prémio deuma lterine de 10 megareenis, ‘qe sro pasos em parcelas mensais gua durante vine aos, Quantos ais felzardo vai receber por ms? Segio 1-4 Comprimento BE. Lim nibs espacial est em deta em torno a Tera a una aliase 6 300k. A gue distaneta se eneont da Terca (a) ero rithas €(D) em) raikires05? AB. Qual é 2 saa alter em pése polegadae? ‘SE. O microm (10-* m = 1 rn) & também chara de micram. (8) ‘Quanto necane tam 1,0 kin? (61.0 um equiva a que Fraga de win centimetre! (e} Quentos mcrons tem Uma anda? (6K, A Tera tem a forma aproximadamerte esfice, com um rao de 627 Ho. (| Qual €aeucunteréncia da Terra em quilémetcos?(b) ‘Qual.¢ 1 superficie da Temi era gollémettes quadaces? (©) Qual & 0 ‘volume da Tera em guiléictrs evbicos? ‘TE. Caloule quanvos quildmettos t2m 20,0 mi usando apenas os sequin. tes tres de converso: Imi = 5.2808, If = 12m, Vin, =2.84em, Vox = t0deme tka = 1.000 m, ‘E. Calculeareacio enize (a) uma jarla cuadreda ¢ um pé quadrade: by ua polegads quadrada ¢ um cestimeto quadrado: (6) uma wiba ‘quadreda e wm qui metro quadrade (4) we men ebico ¢ umn cent retro cibice, ‘PU amide de ea usta Feiennrene pelos agriensoes 0 ee= ‘are, delinidocome I0'n#.Numane, ema sess minade caro act aber ‘oconsome 75 hectares de tea até una profunidadede 26 m. Qual o ¥o- Jome de teearemovide deranle esse periodo, em quilémetruscdbices? 10.0 cond & um volume de madeita comtida egeivalente 2 una pth Ge 8 f de comprirento, 4M de largurs 4 ft de altura. Quantos cords ‘om um mero cnbico &e media? UP, Umasala rem 20 fre 2 inde comprinventoe 12 fte 5 in de Largura. Qué dread piso em (2) pbs amas ¢(H) metros quiatos? Se tela extha 12 fe 25 in de-chio, qual €0 volume do vla em Ce) ps eibicas & (€) metros cibicos? BP. A Antinica em forma aproximadement semivievla, com umn raid de 2.000 km, A exposure média do gelo€ 3,000 m. Qual 0 volume de elo da Aatinica, em centimeros cubices? (Ignore a curvanura da Ter ma) ISP. Um euho de agca pico tem em de lado Se yoo? tivesse uma ica cbica com umm mo de cubos de wear, gual seria @ Lado da cat a2 (Um mol equivale 26,02 % 10" unidades.) Os engenheines hicrsulcos 38 veres wa, como unidide de voiu- gua. oacre-pé dlefinido coma o volume de Sguacapar de cob nose de tera como uma carmada de Sgua com I'pé de profuccicade. Uma tempestce faz car 2,0 m de chuva em 30 min numa cidade com ok de dea. Que volume de gua, em acres, eaiv ma cidade? ASP. Os fubricantes de uma certa marca de tnta garantem gue ela &ca- pz de cobric 460 gal. (a) Expeesse este aimero em melee quadeae dos por lites. (b) Expresie este ntimere nas unidadesFundomentais do SH veja os Apéndices & eFC} Qual é0 inverse da unidade ceginal, qual o seu significado Fisico? 16P. As distinciasastrondmicas so to grandes em compaeacdo com fs terestres que os a8itGnomos coxtumam usar unidades especiais em seus eflulos. Ua waidade astrondimica (UA) & jel bdinincis me dia ene a Terre 0 se. cevea de 149.5 X [DP km, Um paraee (pe) € slistincia para quel 1 UA subeende um angulo de exatamence | sgUn~ dy de arco Fig. 1-8), Um ano dz (a) a dstBncia que alu, vaiendo ‘a vu comma velociale ce 299,192 kan, peteorre emu LD. (a) Expresses distincia quire a Tera ¢ © So em pasect ¢em anos lu (bp Bxpresse Tal e | pe em quilts. Embura 0 "ano-luz” pares Ang de Crataments¥ segundo Ip Te vua Fig. 68 Probiema fo 10. MECANICA Freqdemenente cm artis poputares.o pariec undue prefer des ssutnomos TP, Durant un ects toll a disco da oa cove quase peetiamenie ‘disca de sot, Spon le x0 este; 40D ve7es mais dstanre do que ua, (a}Calcule a ruziventregdidmettodo sole ouiette da hab) (Qual ea ran entre os volumes dos dois astros? fc) Manterda um dos oles Techado, afte wma oda do 050 alé ela cclipsar ta mente Ia cheive reca ingule subvendide peta moa. Uscnd este ress doenperimemal eudisiincisente a Terie a his G8 % 10° kin, apso> ‘imalamonte 8 nia estinsive para o dime da Ma. IEPY. O guitegrama padre (veju a Fig. 1-7) teon a Forma de um eins do eueular pom 9 altura igual 3@ diet. Mostre gue pura wn Tindro eicular de volume fix ests jgualdade faz com que a superticic ssj22 menoe posivel, minimycando assim es ceitns de desgastee eon- taminagao da superice 19P*. 0 navegador do petrleiro Cut Sepeznc usa os wusies do eas valo Sistema Global de Posicionaryenio (GPS/NAVSTAR) para de> terrinar a Tutude e longitide Jo navi vejas Fig. 1-9. Se os valores Sig 43 36 2520" Ne 77 314N2" 0 com uma preciso de = 03", {qual éincerieza ne poxio do pewvleiro medida (a 20 longo de wma Tinha wertesule(h) ae lng de van. leste-oeste? (c] Onde x en- contra 0 petoleto? Paralelo Poo Sul Fig. 1.9 Problems 19, ‘Seco 1-5 Tempo 208. Expresse a velucidade da luz, 3.0 % 10° mis, em (a) pés por rnancnsegindo e(b) militeros por picesscenado, 2, Eneco Fermi wma ver.chservou que wt temp de aa (50 min) aproximadaniente igus! 2 | rsicrossécelo, Qual & a duragio de | imicronscew'o erm minutos € ato erro pereemtasl de aproxinnas ao us dda por Fermi? 228. Um ao ters 465,25 dba, Quanta segundos tem um. ano? 23E, Um certyteligi de pendulo (coro mostrador de 12 horas dant WWminicin. Depois de scertaro logis, quanto tempo dovemos espe tie para que ele volte a area hrs comet? 24B, Qui € a idade do univers ¢veja a Tabela 1b ¢m dias? 258. () Vina nnidade de ceanpe iy vores usa me fsicw microsebpicw Eo uute. Um shake d igual 4 10 *s, (a> Exstem mais shakes om rt segundo que segundos cm um sing} homer existe hi cerca de 10" ‘anos, enquerta o universo tem cerca de IO" anos de dae Se a dade {do univer & tomada como sends L "dis" hi quantas “segundos” 0 omen comegi i existe? 26H. As velocidades mxhmascorn que slguns animalsconsesuem or fet, ease por kor, sZo aproximadamente is seguinte: (a caracol, 3.0% 10" (by arenba, 1-2: (c) homers, 2%: (d} gucpardo. 70. Transtows ‘ye esses mieros ent estos por segundo, (Os quatra céleulos envel- ‘em. mesmo fator de conversio. Sere mais Priicn eseular peers cess Fitr ¢ 23rd lana menvirn da a eulelisors. | 27P. Uma unidade astrondmiea (UA) &a distinc mia entre a Tere ‘esol apreximadamente | 50 % 10°kin. velocidad da lu7 Gaps rmagamente 3.0% [(P mis, Calcul « velucidade da lizer unidaces os Aromimicas or minut. INP. Até 1883, cada cidade dos Estados Uidas tiga sua hora lo. Hage emt dia, a8 vixjantes preckuim acenaro regio apenas quando diferenga acumulado chegs | h. Que distnca, em aus de longitude ‘ue viajante deve encore par que nha em medi, nevessidede de ae turorehisio? Suet: Ua rlssa0 da Tera eyuivule a 380" © 24. 2P. 2m, Jus pists diferente, os vemedores ca prova de urya mia fizeiam os tempos de 3 min 58.05 se 3 m 5820s, Pasa conclu que © corredorgue feo meliur tempo é ealscnie¢ mats ripide qu FH ra.em melas, qu pide set aoeit 30 ye meditera 8s psn? 30P. Cinco relégios esto endo tests cum labors. Em sete diay bonsecutives. exatumente x0 mejo-dia de aeordo com 9 snal de uma ‘extnglo de rd, as horas incicadis polos rel6gios sip arenas, Os te ‘sulados spstecem na bela, aseguit- Come voce classifica gs elnco rel6gios em orden de qualidade? Justifique. Rifipio Domina Segre Toe wed 124856 1297 119099 Tama? 113957 Desa Is gras 1552 4 12080 1a,0a32 1301.45 TORS LORY OL Se Das Ouine ‘Sahoo Twa ates DATs TLS 120017 ize 11s9s6 120008 W530 18.se37 E5848 (35688 2208.88 ESHA jugKAR TT S77 22012 oNs2 OLE Hz Ta mene SEP. Supondo que duraco do dia auments uniformemecte de). 001 s por sécue, calcule 0 efeito cumulatvo dese aumento em wm pesiod> 8 20 seus. O fato de que # velocidad de rotagdo da Terra ets irt- indo € comprovado pela observagio do mumenta de ozoréncis des clipes slates durtne exe peru 32P*, 0 tempo navesséro para que a lua volte a uma dada pongeo em Telagin a estolaeFixas chamad de mis sider. © interval de tens- ‘po enise eves Wnticas da Ina chamado de més fate. O mds lunar ‘dura mais tempo que o més sider). Por gut? Dy quanta tompne adie renga? Sesio 146 Massa 33, Usund os aos eos ferores de comes que parecer neste ¢8 Ditulo, determine o rimera de diomos de hidragénio necessinn pars ‘bier LOK Ge higroyeni. Umm dkomo de hideogeni tem ama masea de 19u, SHE, Uns molécula de Sgue (H.O) contém dois tomes de hidrngénioe lum tomo de oxigénio, Umatom de hicegénio tem uma masa 10 Ueum stomode cxigénio tem uma massa de 16 , aproximudamente (a) Qual 4 a massa em quilogramas de uma molécula Ge deus? (b) ‘Quantes moléculas de diguaenisten nos oceans da Terre, que Poesuery ‘uma massa ttl estimad de 1 10" hg? ASE, A Terr tem ura ra de 5:98 108 kg. A massa mds dos oe ‘es que compiean a Tere 40 u. Quantos toms existem na Tees? 368. Qual w massa de épva que cau na cidade do Problems | dr ‘a teenpestade? Um mero cahieo de agua tem uma massa de 10° kg '37P. (a) Supondo que ¢densidade (massu/volume) da Agu seja exalt mente | gle’, calcule a deasidade da igua em: quilogramss por me ‘ibico (kg/m). (>) Suponta ase sso necessdrias 10h pare esvaziar um rectpiemte com 5.700 mde gua, Com que rapidez a Sgus est escoan- e, em guilogramas por segendo? ‘38P. Depois de comeyar wine diets, urna pesson passou u perder 23 he ‘or semana. Expresse esse némero emt miligramas por segundo. menigho 11 39P. Os gran de aria de ur praia da CelifGenia tem om eno méio {$0 ume #80 fetes de digwida de silico, |m* de qual post ras sade 2.600 kg. Que massa de grios de aeis teria uma fea superficial total igual A superficie de um eubo corm 1 mde fad? 40P. A densidad do feora € 7,87 glem'e w massa de um Swone de fer0 29.27 © IN "ky. Se ov dtomos slo eslericos © esto disposto de for sa Compact, (4) qual ¢ © volume de um toma de fer ech) qual Ba dlstGneiaenre ox eenncs de dois torres aejucentes? MOovIMENTO RETILINEO 0 dispuro ensurdocedur de um dragster ¢ 1m excelente exemplo de movimento reilineo. ‘Mus, aléoe do bavubho. o que exatamente erusciona 0 pio? 244 Movimento. ‘O mundo, etudo nele, esti em movimento, Mesmo as coi- sas aparememente iméveis, como uma rodovia. esto em movimento, devide d rotagiio da Terra em torna de seu eix0, 20 movimento orbital da Terra em torno do Sot, ao movi- _mento orbital do Sol em relagio ao centro da Via-L detea e 0 deslocamento da galixia em relagdo a outras ga AA classificagao e a comparagao dos movimentos (chama- da de cinemétiea) so, com freqléneia, desafiadoras. O que, exatamente, medir, ¢ como comparar? Aqui estio dois exemplos de movimento. Kitty O'Neil, em 1977, estabeleceu um recorde para “velocidade final” “tempo decorrido”, para um dragster, numa corrida de 400m, Alcangou a velocidade de 631,7 kitvh, partindo do repouso, nutn intervalo de tempo de 3,72 s. Eli Beeding, Jr. viajou mum carro-foguete, que foi tangado numa pista, atingindo a velocidade de 117 knvh, a partir do repouso, 1 incrivel tempo de 0,04 s (menor do que um piscar de thos). Como comparar os dois movimentos e saber qual & ‘o mais sensacional (ou aterrorizante)— pela velocidade fi- nal. pelo tempo decorrido, ou por alguma outra grande- za? Antes de tentarmos responder, examinaremos algumas propriedades gerais do movimento, que € restrito de és formas: 1. O movimento & unicamente, retiineo. A direydo pode ser vertical (uma pedra caindo), horizontal (um carro se desiocando numa rodovia piana), ou inclinada, mas deve ser retilinea. 2. A causa do movimento s6 serd estudada no Cap. 5. Neste capitulo, estudaremos, apenas, o movimento.em si mesmo. © mével esta acelerado, desacelerado, parado, ou stia velocidad muda de sentido; e, se 0 movimento varia, como a variagdo depende do tempo? 14 MECANICA 3. O mével, ou € uma particala (um objeto puntiforme, ‘como um eletron), ot’ é um corpo que se move como uma particule (todos os pontos se deslocam na mesma dire © com a mesma velocidade). Uin bloco destizando para baixo num escorregador reto de playground pode ser tri- tado como umta particuta; entretanto, um carrossel em ro- tagto no pode, porque pontos diferentes da sua borda movein-se em direcoes diferentes. 2-2 Posigao e Desiocamento Localizar um objeto significa determinar sua posigao re- lativa a um ponto de referéncia, em zeal, a origena (ou pon- to zero) de um eixo, como 0 eixo x na Fig. 2-1, O sentido positive do cixo € crescente na escala numérica, ou seja, para a direita, na figura, O sentido negative é 0 oposto. a Sendo postive Seat ngtve femme ae a a ongen/ Fig. 2-1 A posigio determinada num eixo graduado em unidades de comprimentore que se prolewga indfinidamente em sentidos oposto. ‘Uma particula pode, por exempto, estar localizada em 2€= 5 m, significando que esté a 5 m da origem., ao sentido positivo. Se tosse em x = — 5m, estaria, igualmente, afas- {ada da origem. mas no sentido oposto. ‘A variago de uma posicio x, para outra posigao x,cha- ‘ma-se deslocamento Ax, onde ecauiepipe awa 6 ay (0 simbolo A, que representa a variagdo de uma grandeza, significa que 0 valor inicial da grandeza deve ser subtraido do vator final.) Quando consideramos valores, um destoca- ‘mento no sentido positive (para a dizeta, na Fig. 2-1) € um rimero positivo, ¢ no sentido contritio (para a esquerda, na Fig. 2-1) € negativo. Por exemplo, se a particula se move de x= 5m parax.= 12m,entio Av = (12m) = (Sm) = +7 1. O sinal positivo (+) indica um destocamento no sentido positivo, Se desconsiderarmos o sinal (por canseguinte, 0 ), temos 0 radduilo de Ax, que € 7m. Se a particula ‘agora retornar 20 ponto inicial x = 5 mo deslocamento total € zero. Nao impdrta a quantidade de metros percorrida; entao, 0 deslocamenio envolve apenas a posigio inicial ea fina.* deslocamento é um exemplo de grandeza vetorial, porque possui médulo, diregao e sentido. No Cap. 3, es- Ri conandirdlacuments, que ma grade za Vetere representa 2 ie ‘eng ee pga aca 9 ra do mvlgcom dant percorvide, qe € ‘me grande ecaleerepesena pens rll eae ilo & 6 fm smovieno sem evaremcsnta reg, oie semis (N30) tudaremos vetores mais detalhadamente (ais, alguém pode {iter Tido esse capiculo), mas aqui a ida basica & que deslo- ‘camento tem duas caracteristicas: (1) 0 médulo (por exem plo, o miimero de metros), que ¢ a distincia entre a posigao inicial ¢ a final, ¢ (2) 0 sentido, num dado eixo, da posigao ical 8 final, que € representado por um sinal + ou ~. 2:3 Velocidacle Média e Velocidade Escalar Média‘ © posicionamento de um movel € descrito, de forma sintetizada, por am grifico da posi¢ao x em fungao do tempo t ~ 0 grafico x(7). A Fig, 2-2 mostra um exemplo simples de .x(1) para um coelho (que trataremos como uma particula) cm repouso no ponto x = ~ 2m. x(a), Fig, 2-2 Grafico de x(/} para um coelto, em repouso no ponto x * = 2m, Valor de x permnece sonaante em = 2 part todos os instants A Fig. 2-3a, também relativa ao coetho, é mais interes- sante, porque desereve um movimento, Em 1 = 0, ocoelho foi observado na posigdo x= — 5m. Em seguida, se des- loca para x = 0, passando por esse ponto no instante 1 = 3 5, € continua o movimento, no sentido positive de x ‘A Fig, 2-36 mostra esse movimento de forma semelhante ‘a que verfamos. O gréfico € mais abstrato e menos pareci- do com @ que verfamos, porém mais rico em informagies e revela a rapidez do coelho. Vatias grandezas estdo asso- ciadas 20 termo “rapide2”. Uma delas € a velocidade mé- dia D que ¢ a razao do deslocamento Ax, ocorrido duran te um determinado intervalo de tempo At, por esse inter valo de tempo:* ‘FBamingitx over Veocidade designada peo tenmy veloc) ea ot: Ade scr or speed ue algunas ves # ace por rape, Neste veo. ser cada a ata Optra designar a velocidade med que va gra «dea veomc «a otsgao BI. ngs) pardesigont a elcidad sc (gee una grondecr escolar. (No T 1A aernaso de veloidae ecalarapresetado vest irom come ort 2 ue # ated a vrs 2" pau emalerte wlldos no Bes. alguns zs, at longo deste Tie, quando no Ks ambiguidade,o temo veloc iade ‘rear desgnad Simplesmente pr vetoidode AN. 00 8) “Nee ie, uma bara sobre wm sib em perl significa, valeemésio ds grander epeceatda pelo sito. xm) © 4 Tompoe() o Fig. 23 (2) Grifico x0) do movimento de ur coetho, (6) A teajetiria associa a grafico. A escala abaixo do elso.x mostra os instants em {que ocoelho ating ns vrios valores de 3. No grifico de.x versus 1, Dé inclinagdo da reta que une dois pontos da curva a(t): um ponto corresponde a. ¢ fy, € Coutroa x, ¢ 4, Da mesma forma que 0 deslocamento, 5 tem médulo, diregao e sentido. (Velocidade média ¢ outro exemplo de grandeza vetorial.) Seu médulo é o da inetina- gfo da reta. Um & positivo (e uma inelinagao positiva) significa que a reta se eleva A direita; um D negativo (euma inclinagdo negativa) significa que a reta se eleva a esquer- da. A velocidade média e 0 deslocamento tém sempre o mesmo sinal, porque Ai é um mimero positive. ‘A Fig. 2-4 mostra o céleulo de 5 para o coelho da Fig, 2- 3,nointervalo det = I sa¢= 45, A velocidade média durante esse intervalo de tempo é = + 6 av3s = + 2s, queé (m) instinage desta eta 208) deo? ote =m eee SS Nareds-tsess Fig. 2-4 Determinago da veloeidode média entre MOVIMENTORETILINEO 15 a inclinagdo da reta que une os pontos dit curva relatives a0 inicio e ao fim do intervalo, EXEMPLO2-1 Um mutrisadiige um veteale ums rodoviereitinea 27) kant Apss codar 8,0 hm, o seicule pi por fla de galing, O meoristacanioha 2.0 hm adiante até © posi de abastecimento mais proximo.em 27 mun (= 0.450 h} Qual a velocidad médks do moter Uesde 0 instante da parila do veiculn até chegar a0 posto? Obes & respesta numérica c graficamente Solusio Pura calcular J precisamos conhecer@ deskeeamento As, do inicio 0 fim, e 0 tempo dy decortido durante o deslocamento, Para ta- cilia admitamos que o ponte de purl € a rigers da eixo Cs, = 0) e-queomevimento ne io piv, Oporto de chegaté = 8.9 kn +2.0km = + 10km,emtio, Av=-«)~ x)= 10km. Da Eg. 2 Bese aleular imersle defer sm qu 0 moto de 8ohn 204 ROME 01d Le no, temps ttl dt oxigen a6 0 fi Ar=0,LLth +0450) Finalmente, substituindo Are Ar ni Ey. Ax 10 km = Be Ras see (Resposta) Para encontrar J graficamente. tragamos prime 349, como ra Fig. 2-8, onde o pomto inca ext na origem eo final, em P. A velo cidade média do motorista€u incline da reta que mie esses potas, ‘As Tiahas pontihadas no figura mestram que a larlinagao realmente & B= WkwWO56h = + |S kwh, EXEMPLO 222 Admitanni yue o matorista tena levido 35min para ‘caregar comiustivel da pasto ao carro, Qual a velocidade media lo rigors, do isanle em te nica vingem ste chegar a-caro-co ‘vcombusitsel? Solusio Como no exemplo anterior. devemoscaleuaro deslocemento, do pouto de origem at final, ¢ depois divisi-lo pelo interval de po Arentte om dois pont, Entrekin. neste exemspl, «pont inl Post de ensatioa Pace 2 “Tempo cay w Fig. 2-$Exemplo 2-1. As linbasassinladas como “irigindo”e “eami- and” so grificon da psig versus © tempo pan o moorita do Exemplo 2-1. inclincta da eeta que une woe ao pinto Pa ve- Jocidade média da viagem, -_-_-_ 16 MECANICA ‘eto00 20 veieulo A ovigem é v ponto«, = 0.© ponte de tennino re- tomo ao vefoulo)éx: ~ 80Km. Enldo, A€8,0 ~0= §0km. Oterpo (oial Ar decortid da origem até 0 final & 3.0 km FASE + 27 min + 85 mi Ate =0,11bh +0450 h + 06588 h 1,15 h. Logo. godt SOkm. oa = BOE ~ s70kmN (Respostad [Neste caso, velocidade média € menor do que aaleulada no Exemplo 2.1, porgue o deslocamento € menor eo intervalo de tempo & maior. ‘Velocidad esealar média 11 € uma forma diferente de desetever a “rapide2” de uma particula. Enquanto a velo- cidade média é funlo do destocamento Ax, da particula, a velocidade escalar média é fungi da distancia total per- corrida (por exemplo, 0 ntimero de metros percorridos), independente do sentido. Isto aoe A velocidade esealar média difere, também, da velocidade ‘média porque no considera o sentido do deslocamento, e, por conseguinte, nfo possui sina! algébrico. Algumas ve 2¢s, 181 igual a B (sem levar em conta. sinal), Mas, con- forme demonstrado no Exemplo 2-3, a seguir. quando um imével retoma em sua trajetéria, 0s resultados podem ser bem diferentes, EXEMPLO 2-3 No Exemplo 22, ual €4 velocidad escalar méaia do ‘Solugio Do inicio da viagem até o retorne uo veieulo com o combust vel, fl peeorido um total de 8.0m + 20km + 2.04m = 12 km, erm LIS he eno, a BD 10k Resposta) Ish TATICAS PARA A RESOLUGAO DE PROBLEMAS TATICA |: LEIA PROBLEMA CUIDADOSAMENTE. {A dificuldade mais comum para wn inicinte na resolugie de proble- ‘ase simplestente ni entender o problema A methor maneira de testa ‘acompteensto ¢: Veet consegue, com sis préprias palaveas, explicar ‘problema a um amigo? Tent ‘TATICA 2: COMPREENDA 0 Que E Dabo EO QUE E PEDIDO Anote os dados do problema. com as Unidades, fazendo uso da simbologia do capfulorespectivo. (Nos Exemplos 2-|¢ 2-2. 08 dados ‘amitem encontrar o destocamento Ar € 0 mtervalo de tempo corres Pondemt Ar) Wdensfique o que se quer saber eo respectivo simboto. {Nos etempls em questo, ¢a velocidade media, simbolo 8.1 Fags ‘corespondncia ene a grandes desconher’da ¢ os dados do proble- ‘mu. (A comrespondneia a Eq. 2-2, que define a velocidade média.} TATICA 3: OBSERVE 4s UNIDADES Use as unidades apropriadas, quando tabalhee numericamente com 35 ‘equegtes. Nos Exemplos 2-1 e 2-2. relacionadas a um veiculo, as 2 tem gue see menoe do que a do Exempla 2-1, por Shas razdes: Wo Exempla 2-2, o médalo do deslocamento ¢ menor, em relay a0 exem- plo anterior enguanto 0 tempo necessirio ao desloramento € maior ‘TATICA 5: INTERPRETE 0 GRAFICO As Figs.2-2, 2-34, 2-4¢2-5 do exemplos de griticas que voct dever Ser capaz de interpretar com facilidade.O tempo f,em cada grafico. 6 vatiével ao longo do eixo horizontal, e cree para a dicilt, No exo vertical avaridvel a posigdo xo mdvel em relagdoovigem. ecresce Para cima, ‘Observe sempre as unidades (segundos ou minutos; metros, quild= ‘metros ou mies) em que a vardveis so eapressas,c se sf0 postivas. (00 negativas. TATICA 6: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Se tver que dsiie 137 balas entre 18 pesos, io comegucd dar oda uma, exatamenie, 1373, 014,66660666..balas, Darn 5 balasa coda pessoa e sorcaria ae dua festanies, Enecestci desenvolver © !mexmo rcieinio ao lidar com cilelos numérios na sie. No Exemplo 2-1, 2 vclocidade média esmada que sriaencomrads com 0 anno de nia caleuladore & 0 = 1773089685 kmh. Ese n= ‘mero tem 10 algortamos uignifeateos. Os dade origina, no proble ‘até apenas dos signe ignicaivos Em geral, nenhum resultado poder ter mais algarismos significati- vos que os dados que o originaram. Se so necessétias vias exapus de edleuos, deve e rabathar com ‘ais algarismossignificatives que os dados de origem contém, Ente- fant, quando se chega a0 resultado fina, deve-searedondé-o de acordo com o dado que conlémo menor nimero de algarismos significative. Fizemosissono Exemplo 2-I para obter O = 18iordh (A pati de agora, & resposta de um problema pode ser apresentada como sinal = em Yez ‘de =, mus o arredondamenta deve 27 antigo.) E cific evtar a sensapSo de que voce est jogando fora dados vi dos quando.s arredonda desc Forma, mas, de at, vocb end fuzendo 0 ‘conririo; est jogande Fora nimeros ints e enganoses. A calevado- ‘pode ser ajustada para Fazer isso. Ela continvard processando, inter ‘Ramente, todas O& Sigérismos, MAS 56 exibirs 0 resultado com smredondamento que desear. ‘Quando o mimero 3.13 00 3.15 * 10°€formecide num problema. os _lgartmnossignifieuivos ndo deixsm d6vidas. Mas, o que dizer do as- ‘nero 3.000? Mstrando-s2 apenas Um algarisma signifiestivo (poderia ser esrito da forma 3 10}? Qu sto mostrados quato algarismos (Po deris ser escrito como 3,000 X 10")? Nese lve, adotamos que todos ‘8 zeras, coma no mimero 3,000, si sigaificsivas, mase melhor é no peneralizar ‘TATICA 7: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E CASAS Decimals [Nie faca confusto. Consider as medidas 35,6 my; 3.56 m; 0.356 me (0.00386 m. Toss tm ts algarismossignifcatives, mas uma. duas, Wes ¢ cinco casas decimais, espectivamente 2-4 Velocidade Instantanea e Velocidade Escalar Até agora, vimos dias maneiras de descrever a rapidez com ‘que algo se move: velocidade média e velocidade escatar :média, ambas medidas em relagdo a um intervalo de tem- pot. Porém, otermo “rapide2”, em geral, se refere a quio répido uma particula se Move em um dado instante — sua vyelocidade instantinea v (ou simplesmente velocidade). ‘A velocidade, em um instante qualquer. é igual & velo- cidade média, quando o intervalo de tempo Ar tende a zero. Anmedida que at diminui, a velocidads média tende a um - que & a velocidade naquele instante: Sendo a velocidade um vetor, tem uma diregio e um senti- do associados. ATabela 2-1 mostra um exemplo de processo de limite ‘A primeira coluna dé a posigdo x de uma particutaem t= Is, que € a origem do interval de tempo Av. A terceira e a ‘quarta colimas dio. respectivamente, os valores de x € 1 n0 final do intervalo At. A quinta ea sexta colunas fomiecem, respectivamente, ¢ destocamento Acc o intervalo At (que esté diminuindo). A medida que Ar diminui, @ (= Ax/A 1, na ultima coluna) varia gradativamente até 0 valor de + 4,0mis, Essa €a velocidade instantinea v em f= 1s. ‘Na linguagem do célculo diferencial, a velocidade instan- tinea é a taxa de variagio da posigo 1, da panticula, com o tempo, em um determinado instante, De acordo com a Eq. 2- 4,2 velocidade em um determinado instante € a inclinagao da curva de pasigdo. no ponto que representa aquele instante MOVIMENTO RETILINEO 17 ‘Velocidade escalar é 0 médulo da velocidade, isto é, velocidade escalar é a velocidade sem qualquer indicagao de diregdo e sentido.* Uma velocidade de + 5 mis e outra de — 5 m/s esto associadas & mesma velocidade escalar de 5 mvs. velocimetro de um carro mede a velocidade esea- Jas.e nda velocidade, porque ele naotem informagoes acerca da dirego e do sentido do movimento do veiculo, EXEMPLO 2-4 Fig. 26a mosirao prtico (0) do movimeno de wn clevador, que, «partir do epouso, desloe-se para cima (que abitamos sero entido postive) pire Tracee grificade-Ut)yem fanaa do tempo, ‘Solugda Nos pontos ae 4, ainelinagio. por conseguinte a vlocidade, 6 zero. porque v elevadorexté parade. No Intervalo bc. 0 elevador se ‘move com velociiade constant, ¢ inclinago dex) é Sz _ 24m ~40m ye SSS toms, (© sinal + indica que o destocamento€ no sentido postive de x. Esses valores esto graicamenie mestrados aa Fig. 2-66, Os intervalos de 1s a3 sede 8s 29s indicam respectivamente 0 inicio do movimento & ‘Bepois su redugo até para. (A Fig, 2-e ser considerada mais tare.) ‘Dado um grfico ux. como na Fig. 2-6h, podemos, “de forma inver= 0" crugar 0 grfico 7 correspondent Fig, 2 6). Entretano, aio pode mes saber os valores dea cada instumt, sem temas mais informagtes, porque grdfico w# indies, apenas, variaghes ems Para olermos8 Vie Fiago deem qualquer intervalo, devemes, na linguagem do cfleulo di- ferencia, determina a “évea sob a curva, 90 grafico UC), para aquele intervalo, Por exemple, ao intervalo em que a velocidade do eleva & 4407s, a varagdo em sé dada pela “ea” sob a curva ANE fea = (40 m/s)(8.05— 305) = +20m. (Essa rea € positiva, porque a curva Ui) esti aima do exo 1) A Fig. 26a mostra que , realmente, aumenta 20 m, naquele interval. EXEMPLO 2-5 A posiglo de uma purticula que se move ao longo do cine x é dade por 78+ 921-210, 25) 587 A velocidad 6 constane ou est con- ‘Qual é velovidade em Tinuamente variando? Velocidad sear vetociate esol nda pose se completamente dit remes ogo, resalva com cuba problemas que enrcvam ess ranlez. Tabla 2-1 © Processo de Limite Peso Incial Posicdo Final Tnersatos Velocidad im 1w EXC} ne) aw aos} Bear easy 500 100 9.00) 300 300 3.00 420 5.00 00, 875 250 3.75 130 425 500, 00 800 200 300 | 00 +30 500 00. 64s 10 17s By oso 435 5.00 109 5.760 1200 om £] 0200 438 5.00 1.00 5.388 1.100 ose 3. 0,100, +39 00 100 51196, 080 0195 4) a.0s0 39 5.00 1.00, S58, Loe 0138 0,040 $4.0] am valor ite 5.00 00 5119 1030 ony 0030 4,01 foi sleangad z i ew todo oe : i z tnciags | Tents a wun 3 i ft $3 RR Of @ Fig. 246 Exerapo 24.(a) Curva (pra um elevador que se movimenta pra cima, no ela (b) Curva 147 do eleva. Observe que ela é @ erivada de wity= avian. (0) A curva tt do elevadar. Bla deri ‘ac de edn Ca = dtd. Os oequilios represents teagdo doer pode um passage as aceleragies 6 ele. ‘Solu Por simplifiean, foram omiidas ax uniades. mas voe® pode se devejar, mudar Os coeficientes als eunagde para 761:9.2 mise 2 fnvs' Pur resolvero problema, usamos a Ed. 2-4, substtaindo x, 90 25 a *) Hors + 9ar- 20%, resaand, vEOF92-(HADE=92—83% (26) Fm t= 355, v= 92 6S)(35) = — 68 m/s. Resposiay Em 123.5 5.1 particule 32 move no sentide decrescente de (note ‘inal ~} coma velocidadeescalar de 68s. Coma velocude V de- Dende de r de acordy coin u Eq, 2-6, dizemus que at Yelvcidade vane ‘comin TATICAS PARA A RESOLUCKO DE PROBLEMAS ‘TATICA 8: NUMEROS NEGATIVOS ‘A nha a seguir reprosenta 0 ex, coin a origem 4x = 9 no cent, (Usando esta escala, procure cumprecner que ~ 40 mé menor do que — Wm. que ambos xo menores de gue 20 m, Observe também ce N01 maior ds que ~ Xd As quar sess apontando paca a dircitsrepreseatarn aumentos ex «8106, psitivos. As quia sets apoatando para a esquerda epee sentam deertscimos em x10 & Ax negatives =_ _ _ _ 010 240 4030 Posi my 0 0 87-201 ‘TATICA 9: INCLINACOES E DERIVADAS “Toda derivada representa ainclinagho de wma curva, No Exemplo 2-4, Velocidad instantinea do elevador (uma derivads, vejaa Eg. 2-418 incinago da curva x), da Fig. 2-62, naquee instante. seguir mos- ‘wan como oblergralicameme a inctinayo ce, assim. a derivaday. ‘A Fig. 2-7 mosta curva 9 para 0 mosiaente de uma pareul Para olter a veloeidade em (= 1's, marge um ponte sobke & curva ‘corespondenteaesseinstint. Trace, om cuwodo, uma ene cara esse punto (angente significa que toc angen Ye a eM AY ‘eaico ponte, « porta assinlsday, Construa o tndngole retingulo ABC. “Como sinclinacao € mesma, ao importando otamanho do tSngo~ 4s, que, quanta maior Fr, mais precisa seria mesida nn grfico) Peis caordenadas vertical horizontal obwemos. respevtivamente, Ae Sr, ‘com medulo. sna eunidade. Na Fig, 27, inching (deriva & dag, pela oquagto: be, 55m—25m 2m inclinagdo = 3 = “Fara gge = een TP m/s 15s E = 2 at——| cise “empo is) Fig. 2-7 4 devivaa de una curvacem qualquer pom € a nclinagao da ede da reta wogente rela tangente naquele pono. Em = 1.05, a in 2. (ortane, a velocdade nstatinea dian) é Ave De acordo com a Bg. 2-4, essa inslnagBe & a velocidade do paricula emi= ls. ‘Se aescaks do eixo x ov fda Fig. 2-7, vars, oaspecio da eurvae 0 ingul # medario, rao valor encontrado para a velocidade. em ¢> ',permanece o mesmo. ‘Se 8 funga0 efor representada por uinu expressin matemstica, ‘como no Exemplo 25, podemos calear a derivada dvi pele calculo sdferencial dispensando 0 método grafico, 2.5 Aceleragao ‘Quando a velocidade de uma particula varia, dizemos que cla estd sob uma aceleraeZo (ou ests acelerada). A acele- ago média @ em um intervato Ar é A aceleracdo instantinea (ou simplesmente aceleragio) a dcrivada da velocidade: Em outras palavras, a aceleragao de uma particula, em um determinado instante, €a taxa de_variagio da velocidade, naquele instante, Conforme a Eq. 2-8, a aceleragio em ‘qualquer ponto ¢ a inclinagao da curva Uf). nesse ponto.. — ae’ MOVIMENTO RETILINEO 19 A unidade usual da aceleragdo € metro por segundo por segundo: m/(s.s) ou ns, Veremos, em problemas, outras unidudes, mas que sempre aparecerdo na forma de distan- cia / tempo.tempo) ou distincia/tempo”. A aceleragao pos- sui mklulo, diregao e sentido (¢ uma grandeza vetorial). 0 sinal algébrico representa © sentido num dado cixo, da mesma forma que para o deslocamento e a velocidade ‘A Fig. 2-6c representa a aceleragdo do elevdor discwi- do no Exemplo 2-4. Compare com a curva wf) — cada onto na curva at?) & a derivada (inclinagao) de vif), no ponto considerado. Quando vé constante fem (oud mis), a derivada ¢ zero, logo, a aceleragao € mula. Quando o el ‘vatlor ecomega a mover-se. a curva 1x?) tem derivada posi- (iva (inclinagio positivay iste &a(7)€ positiva, Quando © elevador diminui a velocidade. até patar, a derivada e a inclinago de (2) sd0 negativas: isto &.a(1) & negativa, ‘Compare, a seguir. as inctinagdes de 141) durante os dois periados de aceleragao, A inclinagao associada ao cleva- dor parando (comumente chamada de “desaceleragio") & mais abrupta, porque « elevador para na metade do tempo que levou para ganar velocidad, Essa inclinacdo mais acentuada, na Fig. 2-6c, mostra que a desaceleraydo-é mai- ‘or, em médulo, do que a aceleraga [As sensagdes que sentirfamos, no interiar do elevador da Fig, 2-6, estio indicadas pelos bonequinhos na figura, ‘Quando o elevador inicia a aceleragao, nos sentimos pres- sionados contra o chia: depois. quando & fread, nos sen- timos esticados para cima, Entre esses intervalos, nao sen- timos nada em especial. Nosso corpo reage as aceleracdes (€ um acelerdmetro), mas no as velocidades (no € um velocimetro). Quando estamos viajando mum carro a 100 Fig. 2-80 Coronel J.P. Stapp, fo1ograido num vefeulo propulsado no instante em que foi submetidl a grande acelerago (seid do aceerago saindo do pgina) ¢ insumt em que fi ruses eme freado sentido du aveleragio,entrando mi psi, 20 MECANICA km/h, ou num avigo a 1,000 km/h, nfo temos seasagio corporal de estarmos em movimento. Mas, se 0 carro, ou 0 avido variar a velocidade bruscamente, somos capazes de sentir tal variagdo. Num parque de diversdes, as maiores sensagbes S40 causadas pelos brinquedos que nos subme- tema Variagdes sibitas de velocidade. Um exemplo extre- mo est na Fig. 2-8, que mostra, numa seqlncia de foto- _grafias, os efeitos de uma réipida aceleragio, seguida de uma parada brusca, num veiculo propulsado. EXEMPLO 2-6 a. Quando Kitty O'Neil estabeleceu o recotde para & major velosdide eo menor tempo decorido pars um dragster. elasican- ‘g0u.a marca de 631,7 kmfuemn 3,72 x Qual foi sua aceleragao média? ‘Solugéo Da Bg, 2-7, a accleragio média de O'Neil foi Av _ 631.1 kawh = 0 Me 874-0 +170 ¢Respostad ‘consideramos o movimento oxienta positivamente ao eixo x, Uilizam ‘dounta unidade mais convencional, sua acelerag3o foi de 47,1 rvs. Em eral grandes aceleragtes s50 expressasna Unidede "g" onde I 9.8 mts (~ 32 1s), como veri explicado na Segio 28. aceleragio medi de O'Neil fi de 4p b, Qual foi gaceleragdo méala de Eli Beeding Jr. quando aleangou a smarea de 117 kat, em 0.04 5, num earonfoguete? Solugio Novamente, da Eq, 2-7. 117 kraih Os 0 Ay ae = 42.9% 10° ~ +800 m/e, {a2 ~ 4800 m/s, espostay ou corade 808, Recordando a Segio 2-1, quando nos referimos a6s exemplos de ‘O'Neile Reading, como podemos classifica qual a feito mais fant 90 — pela veloridade final, pelo tempo decorido, ov poe outro fator? Agoia podemos responder. Como o coxpa humano &sensivel 4 acelers- ho endoa velocidad, comparando as aceleragbes de Beeing e O'Neil ‘vemos que Beeding foi a vencedor, mesmo com uma velocidade final bem menor do que a de O'Neil. A acelerapio de Beeding poderia ter do moral se urasse muito mais tempo. TATICA PARA 4 RESOLUGKO DE PROBLEMA DATICA 10; O SINAL DA ACELERACAO (Observe. mais uma ver 0 sina paraa acelerego calculada no Exerplo 2-6. Bm muitos exemplos sobre acelero, o sinal tem um significado 4e senso comin: sceleragio positiva implica umn aumento de velocida- {de do mével (como um earro)eaceleracio negativa implica x diminul- ‘gio da velocidade (o mévelesté desacelerando). ‘Enetano,algumas consideragces devem ser observadas na aplica sho dessa regra Porexcmplo, se velocdade incial de um esera€ v= “21 avs(= = 60 mihye ele freado aléparar em 5.05, 7 + 5.4 mv 8. Observe que a aceleragio € pasuia, max o caro est parando. A ‘ano esté nq diferenge Jos sinus: o sentido da sceleraglo contro 40 de velocidad. Porat, o lr ie on sina da sui maca 9 velocidad sclera ter © mesmo sil eno 0 move es si Intima hold saison iar ache ‘tl diminindo, Essa inet srs bem ened de. 3 5, aceleragio continua crescendo para a ditela, a ve- focidade. que agora também é pars a direta cesce rapidamente. (OD. serve que Os sinais de ve sie Os mesros.1A pantcula se move para direitaindefnidamente, 2-6 Aceleragao Constante: Um Caso Especial Em muitos tipos de movimento, a aceleragao 6 constante, ‘ow aproximadamente constante. Por exemplo, podemos acelerar um carro de forma aproximadamente constante quando um sinal de teansito passa de vermelho para verde. (Os gréficos de posigao, velocidade ¢ aceleragao seriam parecidos com os da Fig. 2-9.) Se depois tivermos que fre~ ar o carro aié parar, a desacelerago, durante a freada, tam- bbém pode ser considerada aproximadamente constante. Esses cas0s sio to freqilentes, que um conjunto espe- cial de equagdes foi definido para traté-los. Nesta segao, ‘D movinento rico com aeleraedo consume também é comheco come rmovimentrilines soemement ariads(MRUV}:a acelerapiotannes Caacleragae meta sa iguaste'= 7 AN. 0T) 2 2 . 1 j wt) g ; ‘ ; 4 2 Fig. 2-9 (a) A posieto (7 de uma panticula que se move com acelera- ‘gh constane. (6) A velocidade w) dada em cada ponte pela inctna> ‘oda curva em (a). () A aceleragio (constate) € igual 3 incinagio fconstante) de wn, apresentaremos um método para a dedugio dessas equa- ‘gGes. Na proxima segao, apresentaremos um segundo mié~ odo. Nas duas segdes ¢ mais tarde, quando for resolver problemas, tenha ein mente que essas equagbes sido vali- das apenas para aceleracdo constante (ou emi situagdes nas quais podemes considerd-ta aproximadamente como tal). ‘Quando a acelerayo & constante, a aceleragio média e ‘a aceleragdo instanténca sdo iguais, e podemos escrever a Bq, 2-7 de uma outra forma, yaw 1-0 Nesse eas0, Uyé a velocidade em ¢ = Oe vé a velocidade ‘num instante f posterior qualquer. Podemos reapresentar a equagio como Observe que essa equagdo se reduz a v= 2, para t= 0, como era de se esperar. Agora, vamos derivar a Eq. 2-9. Fazendo isso, oblemos duvdt = a, que € a definigao de a. A Fig. 2-96 mostra a curva da Eq, 2-9. fungio 0). ‘De maneira andloga, podemos reescrever a Eq, 2-2 (com ligeiras modificagbes na notagaa} como ket 210) MOVIMENTO RETILINEO 21 ‘onde.x,€ a posigdo da particula em 1=0,¢ T € a velocida- de média entre ¢ = 0 € 0 instante t posterior. Se tragarmos vx rutilizando a Eq. 2-9, 0 resultado seré ‘uma linha reta. Em (ais condigGes, a velocidade média ern qualquer intervalo de tempo (por exemplo, t= Oaté ea média entre a velocidade no inicio do intervalo (~=,)€ velocidade no final do intervalo (= v). Entio, para o inter- valo 1 = O até 1, 2 velocidade média é Hoy + 0) ea ‘Substiuindo v da Eq, 2-9 e reartumando, temos, Smyth (2412) Finalmente, substituindo a Eq, 2-12 na Eq. 2-10, temos, ae ae Observe que fazendo 1 = 0 temos como esperado. Note também que, derivando a Eq. 2-13, obtemos a Eq. 2- 9. A Fig. 2-9a 6 a representagdo gritica da Eq. 2-13. Nos problemas relacionados & aceleragdo constanie, cin- co variaveis, x — 2, Vf, 0, tém grande possibilidade de estar presentes. As vezes, uma delas ndo faz parte do problema, nem como um dado nem como uma incégnita. Nese caso, entao, o problema deve fornecer trés delas & pedir uma quara. ‘As Faqs. 2-9 2-13 relacionam, cada qual, quatro dessas, varidveis, mas no as mesmas quatro. Na Eq. 2-9, odeslo- camento x ~ 29 esté “ausente”, enquanto na Eq. 2-13 é a velocidade » que esté “ausente”. Essas duas equagdes po- ‘dem ser combinadas de trés maneiras diferentes, fomnecendo trés outras equagées, cada qual envolvendo unta variavel “qusemte” diferente. Assim, P= Bt Qual my). 14) Essa equagho € stil quando # € desconhecido ¢ nao & pedi- do.* Por outro lado, eliminando @ nas duas equagies, te- mos: eo Hl + OL 2-15) Finalmente, eliminando v,, temos xn ays ot fale (216) Observe a diferenca sutil entre esta equagio ¢ a Eg. 2-13. Uma envolve a velocidade inicial uy. a outra a velocidade ‘no instante f. ‘A Tabela 2-2 relaciona as Eqs. 2-9, 2-13, 2-14, 2-15 ¢ 2-16 e mostra a varidvel ausente em cada uma. Na resolu- A Bq 2-18 €conbecia como Equagio de Tomi (Nd T) 22 WECANICA ‘Tabet 2-2 _Bauagies para o Movimento com Aceleragio Constante? Vartivet Ausente 1 Geitqie-w de que aaeehrayio € valent conga ales de Wabi cot scp enn taela, Onerve qe a4 29 devas, 2-13 ANvn Isso abide prelimi de pnt vay ene we 2902 13 0 de problemas de aceleragao constante, devemos veti- ficar qual das cinco varidveis esti ausente. porque no foi dada e porque ndo é uma incdenita a calcular, Selecions- ‘mos na Tabela 2-2 a equagio conveniente, substituimos as {rs varidveis fornecidas ¢ calculamos a quarta. Em vez de usarmos a tabela, também podemos resolver um sistema com as Eqs. 2-9 ¢ 2-13, e chegar, mais facilmente, 4 solu- {0 do problema. oe Fela seu caro, wm espago de 88m, EXEMPLO 2-8 Avistando umn carro da poica, redzindoa velocidade de 75 kas para 45 hr, 2, Qual é a acelragu, comiderando-a consiante? Solugie Nese exemple, «tempo nio est elaciomaks nS0 6 uma var- fel nena conbecia nem pedis. Assim, pels Tabela 22, wilicamos 8 Eq. 2-14 Resolvendo esa equagto para a obiemes, sf _ (35 km/h)? = (75 km/b)? Fare) (2) 0.088 ky = = 2.05 104 km/h? = — 1.6 m/s. ‘Respostay (a converter horas para segundos, ns hima etapa, devemos fazé-lo has das vezes em que oir aparece) Observe ue as velocidades sho posiivas ea acleragSo & negativa, Porque 0 aro est diminuindo 3 Nelocidade excaar . Qual é inervalo de tempo? Solucio Agora o tempo estd sendo pedo, mas 2 aceleraco no. Pela ‘Tabela 2:2, utizamos a Eg, 21S: Caleutande para, temos 2(2 = a) | _(2)(0.088 km) yee” 8+ 48) km/h = 15x n= 5A te. espostad «, Se coutinaardiminoindo a vetocidade do caro, com a aeeleragio. ‘aleulila em (a em quanto tempo cle parat, 4 pani Gos 75 koh? Solugia 4 veriével nio-considerads, esse eas, 0 deslocamenta ~ “% Pela Tabela 22, devemos usar a By. 2-9. Expictando temo % 407 (7 km/h) @ C20 Toa = 37x 10h = 138, (Respostay Que dstincia seria percorrida no item fc}? Solugo Da Bg, 2-13, temas, para o deslocamonto dy eae xa apa cut t dott = (75 kam my (8.7 10-5 my + M=2,05 x 101 am /h#) (8.7 30°F) = 0,187 bea = 140 ms, WRespsta) ‘Se 0 sina da aoeteragdo no for considera. resto ser incorre= to, Na resolugio de problemas, devenns estar atemos 20s sina) <6 Num outro exemple, suponh que a velocidade nical é diferente, a facelragdo ¢ a mesma calewlada em (ar = © cao consegue part apts 200 sul femp toa de Femagern? Solugie Agors, 1 vrivel asente€9 velocidade nici, eno, usames 1B, 2-16. Observando que u (velovidade final) € 2210, vblemes dessa equaigio» valor de (| “ayaio my “a = Le m/s? (Resposta) TATICA PARA A RESOLUCAO DE PROBLEMAS TATICA 11: VERIFICACAO DIMENSIONAL, A dimensao da velocidad € (LT, isto & distinc () dividida pelo tempo(T). A dimensio da aceleragio 8(L/Te assim por diane, Noma ‘equacio fisica, 4 timensio de todos ws termos deve sera mesma, Se ower divids acerca de una eqeagi, verifiqn suas dimensbes. Procedendo 8 verificago das dimensbes da Eq. 2-13 x — x)= bs ++ 0 f)servamos que cal terme deve ser um distinct, pois est Ea dimensso de re-c, No segundo membro. 4 dimensao do termo 14 (L/T) (7), qued igual aL). A dimensao de a2 6 (LZT2)(T2. que any Dimes. Assim, a equaglo esd dimensionatmentecometa Urn rime- ro pure come 1/2 ou m nko tem dimensde 2-7 Aceleragéo Constante: Outro Aspecto* ‘As duzas primeiras equagdes da Tabela 2-2 so as bisicas, das quais as outras so deduzidas. As duas podem ser obti- das por integracdo da aceleragao. com a condicde de que seja a constante. A definicto de a (nia Eq. 2-8) € dy a que pode ser reapresentada como do=adt Se fizermos a itegral indefinida (ou antiderivaday de ambos os membros, teremos { adi fo ‘Eat ia, mene, elo ie Senha vin cee tesa etree onde C6 uma canstante de integra. Como a é constan- te, podemos retird-Ia do sinal de integragio. Entao, Para calewlar C, fazemos f = 0,0 instante para o qual v= 1, Substituindo na Eq. 2-17 (que deve valer para todos os valores de s. inclusive ¢ = 0). vem w= (a) + O= Substituindo em 2-17, temos a Eq. 2-9. Para obter a outra equaydo bésica da Tabela 2-2. rees- ‘revemas a definigao de velocidade (Eq. 2-4) come dx=vdt azendo a integral indefinida de ambos os membros, emos se f vate, onde C’ é uma outra constante de integragio. Como v io E constante, no pode ser cotocada fora do sinal de inte- gral, Podemos substituir v pela Eg. 2-9: va fem tanase, Como Uy € constante, tal equagio pode ser reescrita como cafasafearse, Imegrando, vem x= yt + dal + 6 28) Em 1 = 0. temos = x, Substituindo na Eq. 2-18, obte- rmos.x5 = C’. Usando esse valor para C’ na Eq. 2-18, obte- mos a Eq, 2-13. Tabela2-3 Equasies para Quedu Livre BU tOE 8 MOVIMENTO RETILINEO 23 2-8 Aceleracao de Queda Livre Se langarmes um objeto para cima, ou pars baixo,¢ de algu- ‘ma forma eliminarmos a resisténcia do a, veriicaremos que ele sofferd uma determinada acelerago para aixo, a. qual se dlenomina aeelerago de queda livre g. A aceleragio éin- dependente dt massa, densidade, ou forma do objeto. ‘A Eig. 2-10 mostra dois exemplos da aceferagio em queds livre, através de uma série estrobosedpica de fot, de uma penae de uma maga. A medida que os objetos caem, sho acclerados para baixo s uma taxa g, aumentando suis velocidades escalares. O valor de g varia ligeiramente com ‘altura.e a latitude. Em latitudes médias, a0 nivel do mar. ‘o valor de g é 9,8 mis? (ou 32 fis), 0 que sera utilizado ns problemas deste capitulo, As equagdes da Tabela 2-2 para acelerayio constante se aplicam a queda livre, proximo a superficie da Terra Isto 6, se aplicam a todo objeto em desiocamento vertical, para ima ou para baixo, quando os efeitos dt resisténcia do ar io despreziveis. Entretanto, podemos simplificd-lasfazen- do duas pequenas alteragSes. (1) A diego do movimento se dé ao longo do eixo vertical y, em vez do eixo x, com y rientado positivamente para eima. (Esta alteraga0 mini- ‘mizaré a confusd0 nos eapitulos seguintes, quando for exa- minada a combinagio dos movimentos horizontal e verti- cal.) (2) A aczleragao de queda livre esté orientada para baiso no eixo y, sendo portanto negativa, Logo, a deve ser substimido por ~4 nas equagies. Com essas pequenas alteragies, transformamos as equa- «gbes da Tabela 2-2 nasequagdes cla Tabla 2-3, vlidas para a queda livre, Fig. 2-10 Uma pens ¢ uma ma em queda liste po vce cae com 2 riesma aceleragin 2. A aceleragio prvaca um aumento ditancie ‘meoto entre ay imagens dirnte a queda, [EXEMPLO 2-9 Um trabathador deixacair uma chave bglesa do alto deem ediffcio no pogo do elevador.. 4. Onde estva u chave ingles J,$ saps queda? Solugdo A velocidade vé a variévet que no é fornecida nem pedida, Isso sugere 0 uso da Eq, 2-20, ds Tabela 2-3. Escolhemos como origer dd cixo v0 ponta do qual a chave ingles fo argida, Fazendo y, = 0, y= O87 = 1,55. ma Ey. 2-20, temos. Je wt age = AS) — HOB M/S) (15.97 --um ‘Resposta} ( sinal negative (~) indica que a chave inglesa est abaixo do ponto ‘2 que Fo sola, o que est de acordo com 0 previto. '. Com que velocidade a chave inglesa est caindo em 1= 1,55? Soluyo A velocidade 6 dada pela By. 2-19: VE y= gs O~ (8 m/s*)(159) = 15 m/s, (Resposta? ‘© sinal negativo (—} significa que a chave inglesa esse deslocend para beino, Novamtente, coma experado, A Fig, 2-11 mosta as caracte- Fticas signiicaivas do movimento até 0 instante r= 4s EXEMPLO 2-10 Em 1939, Joe Sprinz, do Sn Francisco Baseball Club, lentou quebrarorecorde de agarra uma bola de beisebo,lsngada do pan to mais ato. O recorde anterior pertencia a um jogador do Cleveland Indians, que pegow uma bola langada do alto de um edifcio de 210 m de are. Spring se atitizou de um dnigivel a 240 m de atura. Admitanos ‘que abola esi da altura de 240 m, e que a esistncia do a, sobre a bola & Aesprezivel ° 4. Caoute o tempo de queda. : > 7 ews ays) ofds oe 0 98 1 49 98 98 2-196 196-08 3 4 24 98 + 4 a4 392 98 ig. 2-61 Exemplo 2-9. A posigso, avelocidade ea aceleragto de um ‘corpo em queds live. ‘Solugdo Construa, meatalmente, um eixo vertical, com a origem av ‘onto onde a bola foi sta o que significa dizer que v, = 0.A velocida. Se inicial ty €2er0. A varidvalausente €v, eno, uname a Ea. 2-20, Doe bet ~ HO m= oF ~ HOR mise 4.98 = 240 = 708 Respostad Quand extaimes riz quadrada eros solugS0 com sal +e sil ~ Adotamos 0 sinal + porque a bola chepa on slo depors do angamento. , Qual a velocidade do bola, poueo antes de ser agarrada? Solugdo Peta Fa, 2-21, obtemos a velocidad utilizando os dados for ‘eid pelo problema, em vez de usarmos 0 esltad obtide em (2. fed 2y-0) = 0 ~ (249.8 m/s) (-240 m) = 47x10 met y= ~ 68 mis -247 kin). soem sia meat ~) an ex aratz yaad porque ols [Neste tipo de problema, o fato de desprezarmos a resistencia doar ‘intend distorgSes na resposta final. Se levarmon em conta esse Fa 10 tempo de queda € maior, a velociade escalar final € rmener. Atala assim, a velocidade dove ter sido considerivel, pomue quando Sprinzfnalmente conseguiu pegara bola com sua Tava (aa quinta Aenativa). impacto jogou a doe aluva contraseu rot, ratrando a ‘maxilar superior er 12 partes, guebrando cinco denies deixano-o desacorddo, E ele deixou a bala cir EXEMPLO 2-11 Um langadoratira uma bola de eisebo pura cima, em lina ret, com uma velocidade inci de 12 mvs, conform a Fig. 2-12. Respostad Fig, 212 Exemplo 2-11. Um langador de beisebo! ata wma bola para ‘cima em linha eta. As equages para a queda ire se aplicam tant pa ‘a subids quanta para a destida da bola. desde que @ reistncia do ar poss Ser desprezads. ‘4 Quanto tempo a bola levou para sleangae a altura méxions? ‘Soluglo Na altura maxima, 2 velocidade U da bola & zero. Ent. da Eq. 2-19, trnas vy _ Bm/s~0 e 88mieF ws 212s Respos 1, Qual ashura maxiena? Soluste Detinimos a origem do eixo y no ponto.em que a bol fi lan- fads, Fazende , = Ona Eg 2-21 calculanda 0 valor dy, tro aoe e = 73m, 12 n/a)? = (0) Gam (espasta} Uma ootra mancita€ uilizar 0 resultado do item (a) ¢ealeular a al ‘ura maxima pela Eq. 2-23. Verifique, «Em quanto tempo a bola atinge um pont § m avima do ponto de Lan. armenia? yao tet 5,0 m = (12 m/s) — 4) (9.8 m/s). Omiindotemporariamente as unidades(ebservando, noentant. que sho consistent), podemos reeserever esta equagin de utra formu: 49¢ — 192 + 5.0= 0. Resolvendo essa equagio do segundo grav para ¢, mas? igs $= 0585 € «Respostay Existem dois tempos seem considerids 1550, de fto,ndo surpreen- dle, poryae a bola passa pelo pont v= 5.0 m dias Vezes, uma ¥e2 ra, fubida ¢ outa na descida. ‘Podemosveriticar as respests obs, porgue © terapo que a bola altura maxima deve sera xia ente esses ots te 1 105854198) = 126 Ente, exatamene, 0 emp calcutade no item (a) ‘Thicas Para A RESOLUGAO DE PROBLEMAS Tética 12: O SINAL NeGaTivo [Nos Exemplos 2.9, 2-40 € 2-1, muita respostas foram obstidas. deta rmerte, com osinal menos. E importante saber o que isso significa. Para ‘problemas de queda live, ectabelecemos um etka vertical (eixo ¥ € ‘senfhemos — de forma arbitra —o sentid posiiva para cima “Adotamos a rigem do vino» (ponto y= 0) de frum convenient para cua problems. No Exemplo 29, aorigem foia mao do tabalhaor: wo 10 os odisigivel eno 21 ova no do langador. Um valor negative de eniica que o objeto caf ahaixo do pont de niger estabelecido. ‘Uma Velceidade negatva indica que 0 objeta esta se movendo no sentido decrescente dey, que € para buino, Isso € vervadeiro, #20 i portando 6 ponte onde 0 objeto ests localzade. {Bolug ds ean da segundo gr me Apeatice G MOVIMENTO RETILINEO 25 ‘Convencionarios ums aceloracdo negativa (= ~ 88 ev!) em todos 1s problemas sobre ques livre. Uma accleragdo negativa indica que a velocide do compo tnmase menos poitiva. ou mais nepativa, 8 medi= fa que otempo passa, Ise tant ¢ verdadero, na importando onde ‘objeto esta Tocalizad. ou com que velocidad se desloea ou em que sentido € movimento. A uceleragae da bola ne Exempla 2 re negative. na subide ena desea. TATICA 13: RESPOSTAS INESPERADAS © resishado matemstieo as vers apresena repost euja possiilidade ‘no bavéamas considerado, como ns Exemplo 1 Le Se obver una res esta inesperada no a abandon polo fa de paeour inadegoads. Exa- ‘rine. cudadosamente de ponte de vinta fsico! mulls vere, ev vore= Sea varkivel fe ofempo, mesmo un valor negative pode significa algo: como um insanve ames de 1 = 0, instante escolhie(arbitara- ida contagem de vero. 2-9 As Particulas da Fisica Pretendemos, no decorrer deste livro, nas afastar ocasionsle ‘mente do mundo familiar dos corpas paipdveis e de grandes dimensdes, e examinar, numa escala muito fina, 3 natureza «dos corpos microscdpicos. As “particulas” com as quais beigem. A posigio € postiva ow negativa. dependendo de que Iado ‘em relagdo vorigem a paricula se encontr, ou € zero 9 estlver ni ‘origem. Sentido posidiva em um eixe €o do creseimento dos nimeros, positives: © oposto ¢v sentido negative Deslocamento O destocamento Ax de uma particule & variag2o da sua posicte ep DDestocarnento & uma yrandeza vetoral. Sea particula se move no sen- tide postive do eixo x. © deslocamenty & positive: se or no sents ‘opt. € negate. Velocidad Média (Quando uma paticula se move da posico x, para. nm interval de Tempo d= fof, ua velactdude media & daa por aed ant O sinal algebrico de D indica sentido do movimento 7 é uma grande zaveloral A velocidad média depende da uistincia entre o ponte ick alefimal do movirneno, endo da dstncia al percomido pela particu, Gedlenlo da velocidad médha é mosizado nos Exeanplos 2-1e 2-2. ‘Nom grifico dex versus 4 velocidade médias, em wen inervalo Az, 4 incinagdo da reta que une os pootes comespondentes ao inicive ab Fim do itervalo considerado, are may 2) Velocidad Bscalar Média relocate exer mea fe uma paula depende du distneia {ota ered no interval de tempo A ‘j= istincia total ne 23 Velocidade Instantinoa Se Arend a zero na Eq. 2-2. entio Bx também tenders a zero; ent tanto, sua razio, qe € B tenderd um vale imitev, que € a velo: de insiuntinea (ou simplesmente velocidad) da parteula mo instante considers, ow Asa Eu ar ae ey A velocidad instntines (num deteminado instante} pode ser repre ‘Senta pela nctina0(nayuele pont da curva x versus, Ver Exe plo 2-32 Fig, 29. A velocidad pode ser valevlads derivando-se fun ‘¢20119, conforme mestra¢ Exemplo 2-5. O mule da velocidadeins- tantinea €4 velocidade scalar. Acclerasto Média ‘A acelerugo médica razko entre variagSo da velecidade Av € @ interval de tempo correspondent Av do 3 7) ‘Ossinal algehrico indica osentnlo do 3. Veja o Exempla 2-6 Aceleragéo Instuntinea ‘A aceleracaainstanaivea (ou simplesmente aceleragho}€ a taxa de varigdo da velocidad. ay = (28) (0 Exemplo 2-7 mostra como ober ats, por derivaglo Ue Ut) A acele- ago a) 8a inclinago ds carva no grifico de Y versie Aceleragdo Constante ‘A Fig. 2-9 mostra (heal parao caso particularem que a é conse tune. Accinca equagdes a Tubels 2-2 descrevem 0 MOviMENIO, NESS cvreunstincia,| * paw tat ey * xy = Wt + hae, (243) Fe Gt Bale), con) \ BH FOL (218) le No xy = ve att (2-16) Ejsus aquagties do sto vidas quando a aceerago € vardvel, Ouse dessas equagies€ilustrado no Exernplo 2-8 Aceleragdo de Qed Liere ‘Um exemplo ntporanie de movimento rtioeo com acer cons: {ante de um objeto subiodo ou cand vreente primo & supe cle da Terra. Ax equayaes para x scleragb consaie deserve esse ‘mowiraeno, com dua pequenis alteragtes ma moa: (1). ino vert Cal yea refxéoia par esse Dovimento, com v semi posivo oven labo pare cima: @) a seleragio € substutda pore onde ¢€ 0 ‘modulo da aelragio de gue ive. © valor deg passe 3 supe tie da Tema. € 9,8 ms (~ 32 fs. Com ews convengten as Es = 1942.23 retratam » movimento de queda lve. Os Excmplos 2-92-10 211 mostrar aplicasbes dessasequazoes. A Estrutura da Matéria ‘Toda nuatéria comum € constituida de tomos, que, stm modelo sim ples, apeesentam win nbicleo exiremamente compecto circundado per ‘elétrons. O nicleo ¢ formado por neutrons e prétons, Cada elemento § idemtficado pelo timers de pestoks em seu nicleo. Os istopos sia variagdes de um elemento. que difrem pelo nimera de neutrons. ‘Quarks © Léptons ‘Oselétvons parecem sr pateulaspuatiforme. que no pexsven Cane -nho nem: estrunra ner. mas os tons eos nuns mn dimensdes ‘contém outras partculas elementares chamadas quarks. Existem seis tipos hésiens de quarks, cads um com sua antipaciculs, Ox clés si «i fama de pariculas voubeckla conw Téptons. que também possi ses tipo bicicos, cada urn coma sua respective aniparticula, QUESTIONARIO 1. Cit alguns fendmenus fisicos relacionados com a Terraem que elt no possa ser atada como uma partcula 2. velocdadeescalur de ur paricula pode ser aegatva? Se pode, dE tum exemple: se nda, explique por qué. 43. Un coetho percome, a ead segundo, metade da distincin ene seu rice um pede alfa. O coe conseguc aleangar op de afice? Qual 6 valor lime ds velocidade do coetho? Trace & gens da posigdo & Ua belocidade media versus 0 tempo para o movimento do cxelho, “4 Nest livin, aVelosidade escalar média a nzio da divnca toa per- ‘ener pelo tempo gusto em parcorré-la, Todavia,algumas vezes, esse ‘onkello€ wado pars expressaro médalo de velocidade mésia, Como. € femaue cases, es concetosdiferen? ‘5. Numa prova de duas volta, pera qualiieaséo, um carro de corsida completa primeira volta com uma velocidade esalar média de 145 kind Ao realizar a segunda volta, pilto pode fazer com que & velocida- se escalar média dis duns vollas Sea de 290 kann? Exphique ob vence Jay px 101 cua prova de 100m e805. Queene dor "iudy oma nove chance, eo igallnde de condigaes. Bel concotda em tomer novament, niin 1 mars ca ba de para, hs Oar Sdy.reanemte,jgualdade de candigbes? 7. Quand a velocidad & consume, roosidade mdi, nom ntervato gadget de terpo, pode et diferente ds velocidad stances em um Satanic qualquer? Ean caso sfrmatvo, exemplifies se negaivo,eX- otiue porque 2 Se.sceterago nao & constant, 2 velcidade mia de uma pare Is movers mo eo spe ser, * WD Prove, com um re, asa resposa, 9.(2) Um objet, com velucidade zero, poe estar avelerady?(b) Um ob to pode er velbeidade constant ee, 20 msi tempo, velocidad e3- Calarvarivel? Para cada cano, sea respust fr sim, dB um exemple: Se fora. explique por qué 10. A velocidade de um mevel, com aveleragio constante, pode mar ‘osemtido? Se pode, di umn exemplo: se nfo. expique por qa L.A velocidade escalar de um mével, com aceleragau deerewemte pode auimentar? Em caso afirmatvo, exempliique; erm caso nezativo, exphaue, 12, Se uma patcula ésceletada a panto repeuso (Uy = Dem. Ot pri do insiante ¢ = 0a Bg. 2-13 diz que ela pasa pelo ponto« dass vyezes. os instanes-+ Dafa e ~ Dia. A taiz oe gaiva tem significado? Se, por our lad, » partcuta eativese se movend antes Jet = 0a ra megativa tera significad? 13, Dé exemplos de objetos em queda para os quis nde seria raze desprezur a resin Go a, 14, Uma pessoa na beca de urn peahasco tanga uma bola para cima em lina rota, com velocidade esculrinicialu, © outa para aixo com a esis velocidadeescalar inicia. Que bola, se fr ocasn, ches a0 solo ‘com maior velocidad excalar? Despreze a resistEncia Jo ar 1S, Suponhna que o tripulante de um baldo deine cai uma mag peta rela, no momento em que oballo ess decolanda com uma sccleragto Inicial de 40 ais. Qual waceleragda da maga, depos que Fi sata? Se 1 velocidade do ballo era de 2 m/s ao instant em que a mage foi sla, ‘qual era velocidade da maga Jogo depeis? 16. Num planeta, onde o valor de ¢ corresyonde 3 metade do valor na ‘Tega, um objeto €selto do repauso ¢¢2i a0 slo. Qual 0 fempa neces sitio para que ele aleance o solo, em relagto ao tempo gue levaia para ‘uma queda ds meson altueo, aa Teta? 17, Uma segunda bola & slta no pogo de um clevaor 1 depois dea primeira ser soli. (2) O que acontece no deconer de tempo com a dis- "nia entre as bolas? (b} Come a 14750 vv, nite a vlocidade da rmeina bola ea velocidde da segunda, varie com o tempo? EXERCICIOS E PROBLEMAS A seguir, serdo solicitades, om muitos problemas grificor de posi, veleeidade e aceleragao versus tempo. Ein weral asta dlesenhac as retase curs devidamenteideniifieudas ¢ rms ‘seal adequada. Yoo’ pode sara ajuda de um computador ot ‘une celculedora programaivel Segbo 23 Velocidade Média ¢ Velocidade Escalar Média TE, Carl Lewis corre os 100 m easos em cerca de 10s © Bill Rogers, “Yorrea maratona (32,19 ka) em cerca de 2niOmin, (a) Qua a veloc ‘de esiler média deles?(b) Se Lewis pudesse manter asa velocidad dante uns maratona, em quanto tempo eruzaia a fuixa de hela? .<2B, Ao drum espiro fete seus olhos podem fechar por 0.505. Se voce estiver Girigindo um caro 390 kn, que data percorrers durante seine? ‘BE, Ui piscar de olhos dra, em méda, 100 ms, Que distinciaum Mig- 25 'Fonbar”voard, durante um piscar de ollos do pilto s 2 velocida de mia do avido é de 3.395 kr? “AE, Royer Clemens, langador do Boston Red Sox, langava, costue ‘meieantente uma bo de beisebol com velocidad horizontal de b60 kan fh. conforme veritieado por um radar. Ei quanto tempo 3 bla lcanga- ‘aisbase, IR 4m frente? \ SE. A Fig. 2-15 60 grifico, em mithdes de anes. da idade de wn antigo ‘sedimento, en fungi da distancia avin determina elevagie ocean «2. O materi, no fundo do mar, se afasta dessa efevaa0 a uma veloc dade aproximadamente constante, Qua a veloeidade escola, em cet retros por ano, com que este material se afta? 64 0 limite de velocidade ma via expressa Nova Lorque-Buolo fi al- tendo de 88.5 ken (= 55 mish) para 105 kak (= 65 ri). Qual ote ‘po economizado por urn motorists, 08 700 km entre Bufalo © Nova Torque. deigindo a velocidade limite? be a 7a) Th Dist a leagto in) te q, 7. Usando com ate 2 elas do Apéndice F calcul a elcid de daz (= 3 10" ms) em milhas por era, pé por seguodo e anos {uz par ano, Fig. 215 Exewicio s BE, Um automsvel viaje 40 km nutna estrada retiliea, 8 velocidade de ‘30 kh. Depo, percorre mais 40 km no mesma sentido com urna ve- Tocidade de 60 kaw, (a) Qual 2 velocdace médin do carro nesses 80 Jem de viagern Supona que o movimento é nosentido posiivodo-eixo -1)(0} Qual a velocidad esealsr média? (¢) Trace 0 gréfico x versus re Imostre como a velocidad meéiia ¢ encontrada 1 9P.Caleuleasua velocidad média, nas seguines casos: (a) Numa pis- ‘a reiline, vocé anda 72 m a velocidade de 1.2 mvs, depois core 72m 13 mis (b} Na mesma pst, voe€ caminaa 1,2 mis, durante 1,0 mine ‘epols core a 3,0 mys, durante 1.0 min, (2) Faga o grtico x versus ¢ para ambos ws casos ¢ indique, no mesino, como elitr 4 velocidad adda we Um carro sabe um morro na velocidude constante de 40 kev, © ta, descend, a60 kav Calcul a velocidide escalar média de todo ‘o pereurs. 119. Derane 2 metate do tempo, voc va de San Antoniou Howson {alinh a outa mete 90 nh, Na oi voce vj metic tiuanctaeDkrvhe wana meta 90 mh Gul svelte ‘slr eta) de Sn Aono Houston (ye Heuston Sun fone oem tina wage’ Cd Gut sclokdade men dod Sage’) Taso rien frst prs oem tahcosieandoee mime mo sede pstivn sno Mone como vee caper deer» par oreo UP. A posigio deum objeto em movimento retilineo é dada porx = 31 = af onde ests em metros ez em sogundes. (a) Qualu posigao do objetoem 1~ 1s, 28,3 56482 (b) Qual odesiocamento entre f= 0 ‘er = 424c) Quala velocidade mia na imteevalo = 28a! = 4820) “Trace o grafico x versus para () = 1-4 ge mosite como a resposta de (©) pode ser encontrada a partir dele, 13P. A posigio, em centimetros, de uma partieula em movimenta n° cixo x¢ dada pors= 9.15 + 1.S0P, onde #€ dado em segundos, Con- Sere oitervalo = 200sar= 3.0) se calcul: (a)avelocidade media, (0) velocidade instantines em * = 2,00: () a velocidade instandinea ‘em = 3.003; (0) vlecidae instantinea em r= 2.505: ¢): veloc ‘de insane, quando a paricua esi wo ponte méaio ds pigs em 7 = 200 se1= 300s (0 indigue suas espostas num grifco. rans. |MP. Um jat, em manobra anti-adar, voa, horizentalmente, # 35 m ‘cima do solo. De repente,o avo esti diate de uma leveinclinagio de 4.) no terreno, um obstici difcl de detectar Veja a Fig. 2-16. ‘Quanto tempo o piloto tem para fazer a corregio da aeronave, de modo ‘evita a cols com 0 8010 A Velocidade do avido éde 1.30 km MOVIMENTO RETILINEO 29 Fig. 246 Problema 14 158. Onistrens fe gan noms tno. mem doa outro, cea tm com veloc escalarde 20 kn, mo esto 60 kn ds ca um Jo out. m pastaro que vs 8 0 kv parted rete de tim tem para do out. Alangandow oxo rem, leva pars op mir, esxim por dint. (No tem ad raio dese ono ‘nent Jo psa (a) Quant siagenso psa fa, de om er pra ‘outo, ta coiio? (Qual a dnc tl pereondapeo ps. ‘Segio 24 Velocidade Instantinea ¢ Velocidade Fsealar 166, (a) Se » posigdo de wma partenla & dada por x = 4 ~ 12¢ + 38 (onde ré dadoem segundos x em metros. qual €3 velocidade em = 1's?) Nesse instante, ela estd se mavendo no sentidg erescente ou Lccrescente dex? (€) Qual # velocidad excafar nerse instante? td) 8 \elocidade escalar aumenta ou diminu nos instantes seguintes? (Teste responder os prdximas dois tens sem efetuar ouims cileulos,) e) A \elocidade zero em afgum instante?) Em algum instante aps = 3 5,3 pant cla estari se movendo pars a esque, no eixo 0? ATE, 0 gritico do Fig. 2-17 desereve o movimento de um animal que corre para a esquerda (sentido decrescente de x) para adicita 20 lon- odo cixo x (a) Quand, se foro eas, o anima esti esquerda da ot ‘Bem? Em que instantes, se for caso, 9 velaciduse € (b} newativa (ch ponitiva ow) 2670? Fig. 217 Exercieio 17. SE. Trace 0 grfico x veysus 1 relative i correia de umn rato eolocado rum corredoresteito (eixo c). que se move nesta sequéecie: (1) came ora a exquerd (x decreseente) com a velocidade esealurconstante de 1.2m, 2) ding’ gradualmenea velocdade esalar pars .6 para _vesquetda, (3) aumerua gradualmente a velocidad eseala para 2.0 md Sands para a esquerd (4) diminui continuamente até paar e depois acelera até ating 12 ms, para a dircta. Onde & maior a incliagao da curva? E menor? 199. Considereo grifico velocidade tempo. do movimiento de um corre or, mostrado na Fig 2-18. Que distinc a corredorpescorre em 1687 Sesto 2-8 Accleragio 208. Um caro aceleraa 9.2 kis. Qual a sua aceerago erm mie? 2K, A velocidade de uma partcula passou de 18 1s para 20 ms, 0 Sseatide eposto, depois de 24s. Qual o médulo da aceleragae media da panicula ness intervalo de tempo? Movie, num gréfica Users com podemos culeulara velocidade més. 90 MECANICA Velocitade i Tempo ig, 218 Probtema 19. 228. O grifice velocidae-tompo da Fig, 2-19 desereve o movimento ‘etlineode um objeto Trace o praca da acleragdo er fungi do tempo para ommesmo objeto, Velociede imi) Tempo is) Fig, 219 Exercicin 2 2-204 mostra. price. verse te am poncus em mo ‘vimento relia, (a) Digan: 2 velocklade Dé positiva.negativa. ow zo, Chea atclersgio a postive nepasiva. ou Zero. nos iniervlos AB. BC, CDe DE Aenore 0s ponte tats dos intervals.) (B) Pag ines valoda curva, pabesse dizer que u necleraghn coviamenie wo & cons. tute? 4c) Seo los eines Fores deslocados para cima, deforma que 0 etka ¢fique sabre @ linha pontlhada da figura as resposias anteriores ‘muda? @ o Fig. 220 Prereicog 8 e 24 248, Repita o Bxerclio 23 para movimento descrto elo grifiew da Fig. 2-208, 256. O prafico 1171 do movimento de uma ganticula ae longo do eino.« rosrado na Fig. 2-21, Faga wim eshogo dos prificos fa veloodade ‘versus owempo e da acleragio verdes o tempo para esse movimento wo Fig.2 Exercicio 25 2268, Esboce um grifico que seo uma possivel descrgdo da posigdven funa0 do tempo pars uma pariculs que se move no eiko ae tem, emt (a) aceleagdo positiva e velovidade zero: th) aceleragao nega tivne veloetdade zero; () velocidate negativse aclerat0 psitiva:(@} velocidade eacelerage negativas. e) Em qual dessa stvagdes 8 vel Cidade escalar da pareulaest4 aumentndo em = Ls? 227E. Considere as grandezss (dil dade. (a) As Jus sto expres: ‘Ge diferentes para representar a mesina coisa? dh) Qual so as und ses Si das das grandes? 2KE. Lima paaticula se move ao longo da cixo x de acon com a equa fa c= 501+ 10P, cade x esti em mettos e em segundos. Caleule (aa velocidad média da partfoula, durante os primes 2.0 etn: vimento, ib) a velocidade insiantines da panicula em 1= 30 see) soeleracdo instuntinea em r= 3.05: (d) Paca o grifico rversurt moxce ‘som a respusia ue (a) pode ver obtida dele. (e)Indique no grfico a Tesposta de (b). Fag 0 grifico U versus se indique nele 2 resposta bo item 298, (a) A posigdo de uma panécula & dala por «= 20/ ~ 5P'.comm vera ‘mettaxe sem segundes. Quand, 3 ocorer, velocidad Ua pariculaé 2210? (by Quando & aceleragho ¢ 7er0" (c) Quando a aveteragao € nega tiva? Positiva? (dy Teaceo grafico deat), 2}-€0 .30P. Urn homem permanece parade de 1 = 0 ann: de 4 = ‘540 smin a1 = 10.0 min ele caminha rapidarvente em link ret, coma velocidade ennstante de 2.20 mis. Quais suis velocidade & sceleracéa ‘éaias durante os seguints igtervalos de tempo: (a) 2.00 min a 800 mine th) 3,00 mina900 min? fe) Esboce os araficos versus Vversis "-indcando and como a repostas de (ade th] pada ser obtiss apa dos mest “IP, Sea posigto de um abjew & dada por x = 2.07 com xem mates fem segundos, caleule (4) a velocidade mia ea acleragao media enlre~ I\0 Set 20s eth}as velocdades eas aceleragbes Insane reasem! = 10se1= 2.05 (c) Compare as granderas medias instan- ‘eas. explicanda em cada caso, porque umm é maior do que a outa {d) Mose nos prficos.x versus re B versus fas resprits 2 HES e0bs 232P, Numa aventura de videouseme, um ponto ¢ programado pars se mover pela tela, segundo xequag x = 9,001 ~ 0,750r'onde. 6 dis ‘Gnci, em centimeteos, em relago ao canto esquerdo du teh e 10 (empocin segundos. Quando o ponte atcurga um des castes da tela, em a0 ou -¢ = 15cm, 1 0 forma zeto © © ponto vos 8 Se mover de corde com x()- (a Em que instante. ops iniciar # mowvimeo, 8 pon to pat? ¢b) Em que panto sso avore? 6) Quando iyo avontece. qual ‘eacelerag?() Em que sentido est-se movendo imediatamente antes de parue? Ce) E logo depois? (2) Em que instante, apos © O,ele akan ‘um canto da tela pela primeina vez? 33P. A posigio de uma particu, se movend no eixo x, se eelacions ‘com 6 tempo pela equagdo x = et — BF, onde etd em mteas ef, em ‘egumos. (a Quuis deve ser as dimensbes as respovtvas uniiales eee” A seguir. atribua os valores 30¢ L.Naee b.respectivamente. (by Em que instante a particu alcancaa posi¢30 mxima de, ne en tide positive? (e) Que distincia 4 pariula percorte nex primeiros 40 Su} Qual €o deslocsmento de = 0-41 = 4.0?4¢) Qual €a velocidae deems 1,0; 20:4084.0 5? Qual €u aceleraydo nesses instants? Segio 246 Accleragio Constant BME. A cabeca de uma eascavel pole acelerar $0 rs no instante do ‘xague. Seum cart, pando dorepouse. umbémn pads imprimi essa faceleragdo,em quanto tempo atingria2 velocidad de 100 kunt? lm Casa Especial SE, Um objeto tem urns accleraydo constante de + 3.2 ns. Num ‘teaninado instante, sn velocidade € + 96 mvs, Qual ¢ a velocidade (a) 2S sanes eb 25s depois? 368. Um avtomsvel aumenc,uniformemente, sua velocidad de 25 pura 55 Kavh, em 0:50 min, Unt cicista avelera unifoxmemente do re_pouse 1 ating 40 Arh em 0,50 ei, Calcul suas acelerag Ses STE, Suponha que um foguete se mova no espago com uma aceleragio bonstane igual 29,8 mys oque dard, uma vensogd0 de gravidade nor ‘mal durante 0 wo (a) Se le parce do Tepouso.em quanto tempo alcan- ‘arm décimo da velocidad da lus, que & de 3,0 % 108 nis?) Que Aistincia porcerreré nese interval de tempo? 3B. Nadecolagem. um jumbo tem que aleanjar na pista, velocidad ‘de 360 inf ( = 225 mf). Qual a menor accleragdo constante neces: sia para decolar em uma pista de 1.80 km? 398. Um radon cums patil elementarentca nam eampoektrico om tuma velocidade de 5.00 % 1 avs, onde €desacelerado a razde de 1.25 x 10° md. (al Que distancia © midon pereorre aff para? (b) Fates rificos cversus fe U vers parc mon ‘ab Um ero, com velcidie nici Y= 1.507% 10" ms, era nama segiiede | Dem de eomprimento, onde éacelerado eletricamente (Fg, 2-22), com uma veloeidade y= 5,70 % 10" mvs. Supondo a cele. ‘agio censeame ealele- (Esse 0 prosesse que oeore no ineror dos {ues de ralos eaGdcos ulizados 0s eslloncdpios e eceptores de e+ levisi,) Regito sem Fonte de ahem Fig 222 Exericio W. IB, Ven carro 997 kin freadoe pra em 43 m. (x) Qual 6 médulo ddaxceeragio tna verdade. da desaceleraga em unidades Ste em “uni dues g°? (Suponba gue a € constante) tb) Qual &o tempo de fren tgem? Se o se fempo de reagho T, para fear, de 400 mya qa emp de rea” comtespondso tempo de Fenagern? MOVIMENTO RETILINEO 31 2B, Um reeorde mpondial de velocidade em terra fi estabelecido em 19.de margo de 1954 pela Coronel Juha P. Stapp, pilotande um vical ‘mpolsionado por um foguetedestizando sabee Ui walho a 1.020 kei. Ele eo veiculo pararam om 1's, Vel Fig. 2-8. A que accleragho cle foi submerid? Bxpresse a resposia em fuga da acelerago de eda lives -43E. Numa esta seca, um eatro com pneus em bom estudo € capa dle frear com uma desaeeleragao de 42 mis? (supe enyistant) (a) Viajando inicialmente 24,6 mvs, ern quanto tempo esse cx conse _s0e parar¢b) Que distinc percortenesse tempo? (c) Fagen gificos fiers te Dversus para a desacelerasia, ABE, Um carro-Foguer, corrend un ily etilings.€ wsado pats i ‘vestigar os efeitos fsildgicos Ue grandes aceleragées cm seres hums 1005. Um euro desses pode aleianara velocidad de 1.600 kv em 18 «5, paningo deepen. (a) Suponde a aceleragio constant caleule-a em wnidades g () Qual a distancia percutida neste tempo? ASE. Os feios de um coro so capazes de produzic uma desacelerag io ‘de 5.1 mis. (3) Se voed est driginds 140 kmfhe vist, ue repent, imo necessisio para reduzira velo” ‘idade so ite permiido de 80 kh? (A respostarevela a inutilda- de Ue fear para evitar que a alta velocidale seja deretudt pelo rad + (oy Trace grifeo x vers Fe D vers para ess desaovlerag30, {46P. Um cero caro de corti pose aceerar de 0 60 kav em Ses (1 Durame eso tempo, qual a acelesseo midis ems an (b) Supondo & aveleragdo comlante, qvanlo ve deslocari nesses Sl 3?) Manteno tneemeacleragao, en qounto tempo percomeraadstincia de 0.25 hm? 447P. Um trem parte do cepean ¢ $2 siove comm aceeragae conse Em wm deterrinado instante, ele vija SO mse, 1 ant. tafe 121050 mvs. Cafeule (ad a aceleragao. (bo tempo necessio para per ‘comer t60 m1 mencionadis. (6 tempo necessiti paraatingira ve Tocidade de 30 mise td) a distancia percorsda desde 6 repeuso até 0 insane em que sua velocidad era ele 30 1s cc) Faya o grifieo 4 ver 12 V versnsf para © moviento do wren paetir do repos. AAP. Um automvelvigjando 9560 kan etd 2 24.0. de un obstica lo. quando 0 motorist aciona ex feios,O carte cofnke como absticula 20H x depois, a) Qual fo a desaceleragin,suposta constant, do to ‘nivel anes do impacto? (b) Qual velacidade da carao, no impacts? 49P. Um caro se movendo com acelerayio constate percore, cn 6.0 ‘asta entre dois pontos separates dle 60.0en. Quando passa pelo ‘seyundo pont, sta velocidade dle 15,0 mvs, (2) Qual 6 velocidade no ‘Primero onto? (b} Qual a aeeleracio?(c} A que distncia do primero [onto o caro estava em repouso? (d) Trace grilico x Mert Fe Wve fs J pata movimento do caro a partir do repouse, S50P. Duas estagies de med esto separudas por L100. Se oem do metro parte do repnisoe markém ums aceleragaede + 1.2 mis! dian tea primeira metade da distancia e depois desucelera a — 1.2 mid ‘ante a segunda mctade. yuais 549 (a) 0 tempo de Viagem ¢ (6 4 Yolo dade minima’ (e) Trae os grfieus 1, wea vers para viagen SIP. Pars pacar umm carta, woe mecessita de um certo ternp de e390 antes de comegaea ea apart dao carte dani sta veloidade ean Fungo ua dexecclerag3o constante ta freada. Superba que o carco per- ‘ofte ma distancia foal de $6 m nessas dus fase, quando a veloc te nical é ce $0 kmh, e 24 m quand votocidade iniial é de SO key bh Quat (ayo tempo de reagio tb) @ mv du desaveleragio? $2P, Quando um motorist pra um caro. Soria quant possive. dlotinca peccomid. ao cueo para. € obi da soma da “distinc de teago", gue € igual 3 Yelocdide ine‘ multiphada pelo tempo de ea i do motorist, com a “eténca de fremagem”-queé a Jisnca per Somida peo arto enquanto cs lean. A faela muon valores pis: 32 MECANICA Velovidade ——isrineia Disdncia Distincia Trial deReugio de Frenagem até Parar mis) tn, @ 10 75 5 2» » xo as 2) Qual ocempo de eagdo do mnrists” (hy Se a velocidad ‘arto € 25 mvs, qual dine percorrida so carr parar? $3P, a) Se ngceleragio maxima toleravel pelos passogeiros EM me. e as estes este separadas por 806 m. qual & velocidade ‘tim que teen pode alcangar, ene 8 esayes? (bY Qual 0 tempo de viagemn entre as estagdes?(c) Qual a nxima velocidade media que ‘otter pode ung. se ele pra 20 en» cada ostade? (A Pagaos gall ‘SAP. Quand uz verde de um Snel de tinsivoacende. um caro parte ‘om acclerago constant @ = 2,2 vs" No mesmo instante th carn ‘thio, com velocidade constant de 9,5 mvs lira 9 automavel. (2) ‘A que distincia aps 0 sinal, caro licapassara ocaminha? (b) Qual fa volocidade do caro nesse instante? SSP. A cabine daclevader do New York Marquis Martct percocre wma ‘distinc total de 187 m, Sua velocidade maxima € de 304 min, A aceleragioe a desaeleragi0 tém médulosiguais 3 1,2 mvs". (a) Quedi tncia percore. a pant do repouso, selerande até velocidade méxi- na?) Quanto tempo leva, 8 partied repiaro. para fae todo per curso sem parar? 'S6P, Um trem de passageinos de aa vetocidude, viajando a 160 knvh, fet numa curva &o miquinisa ve suppres ap avis uma locome- iva que acabura de entra indevidomente no mesavo trilho, orida de tum deevie 0.68 kin aiante; vefa a Fig, 2-23. A lucomotiva est-se snovendo 29 ki, O maquinista do rem de passages apticnimed atamente 0s fecios. Ca} Qual deve ser 0 médulo da acelera 30 restate ‘uposta constamte} par evita a.coisdo?¢b) Suponka que o maguinsta estd na posigao x = 0 quando avista a locamonva em 7 = 0. Teace as ‘rvs x7) pra a locemoiva eo Wem na situa Timite em que acol- so € eviads, Actescente oulra curva pars representa © que aconlee ea taxa de frenagem no For suiciente pare evita a col '57P. Dois tens, em movimento retiline,visjam, na meson ditegio-e em sentides posto, m2 72 kmnfhe vutnya [44 knvh. Quando esto £1930 mum do outros maguiniss se avsiam e aplicam os fries. De {ermine se avers colisio,sabendo-se que a desaceleragde de cada trem Se 1.0 evs? S8P, Treo grifico uf assuciad ao urticn alt) mostiado nag. 224, | Fig, 2-24 Problema 58, Scqlo 28 Actleragio de Queda Live ‘598. Numa construgio, ums Feramenta cae chega a0 solveama velo: dade de 24 mvs. (a) Be que altura a ferementa cai? (b) Qual foi termpo de yet e) Trace os prificos dev, Ve a versus {GHE, (a) Com gue velocidade ura bola deve ser Inagads verticatmente para cima. de forma a alcangar a atura maxima de 50 m? (6) Quanto {enapo ela icaa no ar? ce} Desenhe os priicon s, Be versus Indie ‘que, n0s dois primeros gréficos 0 instanieem que ea aleanga a8 SO. SHE. Considere que a chuva ci de uma nuvem. 1.700 m acim da su perficic da Terra. Se desconsiderarmos a vesist@ocia do ar, com que ‘velocidade as potas de chuvaatingiviz 0 solo? Seria seguco cain 230.3 ive dante um temporal? {62E. Um clevador de construgto vari € wstentad por umn cabo que ‘quebra quan 0 elevador esti parado no alto da construgo de 120 m de altura (a) Com que velochlade o elevador bate no solo? (8) Qual @ tempo de queda? (c} Qual era sua velocidade ms metade do catwinho ‘de descida? (d) Qual 0 tempo de yueds até a meade da deseida? GE. Um vindalo joys uu pea corn velogidade inicial de (2 a's, verticalmente para buixo, do telnade de um pio de 30,0 m de altura (a) Em quanto temo a pede aleangao 010? (b} Qual a veloeidade dela tn instame do impucto? {648.0 dispositive para pesquisa sb gravida ze, Ieslizado noLewis [Research Center, Ja NASA, neta uma torte de 145 m de slurs. Faz-se ‘vScuo mo interior dessa torre e dein-se cir wm extern de Im de did- metro contendo equipuanentos de pesquisa (2) Qual @ temp de queda Tigre da esfera? (b} Qual a velceidade no instante em que chega 3 base de tore? (¢) Ao bater no fun di tore, a esfera ¢ submetida 3 ura ecacelerug 0 média de 252 até sua velocidad ser redizida azo. Qual ‘a distineia percorrda pele centro da esfea durante a desaesleragi? (65E. Lim movelo de toguete. propelido por queims de combustivel, dca vertcalmente, Trove qualtativamente (ado x20 necessrios Va. Toes numséricus) gricnsy, Vee 754s # para vo do fognete Indi 48, oterminar 0 combustel, quando » foguetesleanga lua mie ima e quando tora aa slo {6 Lina roca despenca de um perhascu de 100 m de leurs. Quanto tempo leva par cair (3 0s primeiros 50 me (b) us SO m resantes? 2-25), subindo 0.544 m (67P. Un atu sssstodo sata para cima (Fi Pb} Qual asvavelocide ‘90.200, (a» Qual era sa veloc in de ness alia ce) Quanto ele ainda subi Pig, 2.25 Problems 67, {8P. Un moto de foguete€ langado vertcalmente sebe com om aerigio constamte de 4.00 wv. por 6.00 s. Seu cortusivel emo aah ele passa a mover-se coma uma particu em quel Hive. 3) Qual a altra nisin aingida pelo feguete? (by Qual o tempo (tal Aeorrdo desde 0 Tanyamento st sua gue na Teera? .P. Umujot ¢ argude Ue uma ponte 2.45 m zea da Agua, O objeto ‘aiden de um barco que xe desloca com velocidad constant ees ‘ua 12 mda pom de impacto mo instante em que © objeta Fo salto. Qual a velactdade do bareo? ‘NP. Um jogador de basquetebol, em pé primo & cesta pura agarar inebote saa vorticlmente 76,0 crn, Quant tempo cle gas (a) nos 'S.cmn mae altos desse plo. tb nos 18. mais baixos? Tso gud aeapliae que esses jzxloes pareve Fear paras no a, 20 he Asem pos? Vela a Fig. 226. “TP. No National Physical Laboratory. ra glare. fo ealizads wma ‘wed da aveleayde da gravid ¢aticaao-se uma Bola de video pura ‘mane interior de um tubo isle se fer views Na Fi, 2-27. considene= tron AD, incroalo de lempa entre cs passages da boa pele nivel infeee. 47, interval ent daas pansagens pelo nivel superior « Ha dstncts cme os dis nv, Mest que BH ari - ary MOVIMENTO RETILINEO 33 Fig. 2-27 Problemy 71 “72P. Une bola de args umedeci ea de una wtusa de (3.0m, Fica em conto coin Solo por 2000 ms, antes de parar. Qual a acceragan smédia da la. dure o tempa de conta eo solo? (Consider bola coma ums pucieuls “73. Uma ola atrade vericalmente pa risen, de una altura cor veloceute nici, (a) Qual Ser sw velo. mo instante que tater tno solo? ¢b) Quanto temp Fevard para ab chegar ao sok? ey Quats Sian as rosposias de (2) ¢ (b) se a bola fesse jog para eins, ds miesmaaitirt.e com amesina volaculade iniciat? Antes de resolver qual: ‘er equigio, deck se ead respusta au deve Ser Mater 4a os enor do que em (a) e (hh. MP, A Fig, 2-28 monte um dispositive simples para vacé medic se tempo de reago. feito eum oma tia de paper. cons uma cecal ‘radu @ nas marcas, Un amigo segura ent plese he ‘Geadoe- natura da ca superio-e woe’ peschona set polar seu 34 MECANICA “Tempo de ead (ms) Fig. 2:28 Problema 74 Iindcadoe a ahura da rmaea inferior, sementetamo tocar nati Sew amc 20 solu a trse voc tenta agar o mais pid possvel. A posicd0 a ‘sscul'em que vost conseyuiu seurara tira dio seu tempo de tengo. (2) ‘A gus dineia da marea inferior vove colacariao porta de 50.0 ms? (b) ‘Quan mais aca estalam os pont de 100, 130, 20 250 s2(O pon- 1ode 100s, porexemplo,esaria ne dobro di distancia do ponto de SO mm? Voce consegue encontrar algum padi nas Stas respostas”) ‘SP, Um malabristajoga botas verticalmente pare cima aié nna certa isténeia vo ar. A que altura deve jogi-las para que elas figuem 0 o- bo do tempo no a? ‘6P.\Uma pera €airda verticalmente para cima, Na subida, passa famto A com velocidode ¢ pelo panto B. 3.00 m acima, com vel dade 0/2. Caleule (a) velocidade Y ¢(b) a slurs méxinoasleangid pela pedra cima do pom 8, ‘79P, Para testar a qualidade de uma bata de ts, voc sofa. de uma altura de 4.00 m. Ela yuica e volta at uma altura de 3,00 m, Quali aveleragio media, devant 0 comtto com o cho, se o tempo de contato Toi de 10.0 ms? 78P. Do cano de ym chuveio.a gua pings 90 cho, 20 em abixo. As gous euem a intervalos regulars, ea primeira gola bate no chao, no instante em que & quart gota comesa a car. Determine as poses la segunda ed terceita pols, a0 insianlecm que a primeia bite wo chi, BP. Uma bots de chumbo é duixada car de um trarpolim localizado a 5,20 m acima da suporicie de um lago. A bola hate na gua com uma ‘rma velocidade esfunda com a mesma velocidade constant Ela che- 2.40 fando 4.80 » aps ter sido largaln, (a) Qual é profundidade do Tago? (6) Qual & a velocidade média tla bola? (c) Supona que la a ‘gua do lago sea drenada. A bola arada do trampoline. aovaments, hegn ao fundo 480 s depois. Qual éa veocidade inicil da bola? S80P. Se um abjeto percorre a metode do poteurso total na itimo segun- do de sua queda. endo part do epauno, determine: (9) a tempue ‘aalura da queda. Explique a sougie fsicamente inacetivel da equa ‘ele quadrdies no tempo ea al SIP. Uina mulher sore uma queda de 43 eno ato de um prio bre una caixa metaica de vertiagao, provacuodo um wfundarento de 46.cin na cag, Bla sobreviveu, sem ferimentas praves, Qual acelera: io dela (supondo constant Jurante @elisdo? Expressearespesin em Tung ds acelerago da gravidade S82P. Uma peda larga de wna poe u 43 mm acima da superficie da ‘gv, ura peda €atiraa, parabaino, L.0Ds depois pica cai. Am ta che gam na gua ao mesmo tempo (a} Qualeraa velocidad nial Jd segunda pdr (b) Figaogrifico da velocidad veruur temp, pars cada pedra, considera r= Oo instante em que a primeira pedra fs larga, {S3P. Un piua-quedista salt ca iveemente por 0/m. Em seguida, 0 piranquedas ve abre e ele desacelera# 2,01). Quando chega se solo, san velocidade € de 3,0 ms, (a} Quanto tempo o pdri-quedista fica mo a7 (b) De que altura ele saltou? saroon bjetoscoem da mesma altura ein quod ive, com 1,0 de ‘ngodvalo. Quanto tempo os dis ficam sepurados por 10m depois de 0 primeiroobjeo cair? SP. A Fig. 2.29 mosra Clara pulando de ura pone, seguida de pero por Jim. Quanto tempo Jim esperou para salar depois de Clara? Adi ta que Jim tem 170m de altura e que a origem do salto € 0 ope da Figura, Faga medidas em escal, dietamente sobre a Figura Fig. 2-29 Problema 8 ‘86P, Um baldv sobe com velocidade de 12 m/s, quando esti 80m de altura, um pacute se desprende dele (a) Em quanto tempoo pacote linge solo? (b) Com que selacidade« pavote chega an s0l6” §87P. Ui clevadoe sem tetoestésubindo com uma veloeidade constan- fede 10 ms. Lim menino deniodo clevadr tra pa cima uma boi, de lum altura ce 2.0 m acima do piso do elevdoe, ao momento em ue piso do elevator esta 2K'nv aca do solo A velacidade iia da bola cerca ao elevadr€ de 20 ms. (0) Qual ara mxima aleagada ‘els ola?) Quan tempo leva para boa car de volta ne elevador? (880 Uns bola de ago eat do telhado de ume constmugdo, e, ao passat anela de 130 m, leva 0125s para eruzéta de aio a balxo. A bola sffe uma coco perfetamente eléstica com x calgadae retome, passondo pela mesma janela, de baixo para cima, em 0,125s.(O-movi= MOVIMENTO RETILINEO 35 ‘mento de subida ¢ 0 inverso do de descida) © tempo decortide abaixo ‘da base da janela 6 de 2.00». Qual a altura da consirugo? ‘89P. Um gato sonolento & desperadn por um vaso de planta ve sabe ¢ sdesce,diante de uma janelaaberta. Dealto a beixo, a jnela tr 2.00, ‘ec vaso fica vsivel durante um terapo tol de 0.50. Que altura, aims da pare superior da jane, 0 vaso akangou? PROBLEMAS ADICIONAIS 90, UUm vical cltrico parte do epousoe aceera, em linha eta, 22,0 ‘acangando a velocidade de 20 mys. Depois dius, a uma taxa cons- taate de 0 ms, até parr.) Qual 6 ointervalo de tempo ent oinicio ‘eofimdo movment (Que distinciapereore da paride aa paras? 91. Uma moteciclta se move 4.30 mis, quando o motocielitaaplica vs ffeis ea submete a ura desaccleragzo constante. A velocidade dim i para 1S m/s no intervalo de 30s apts aplicagio dos feios. Qual a dsc ttl perc pola motoccleta, do inicio da freada até parar? 92, A posto de uma particula que se move so longo do exo x€ dada por [Se-'m, onde ¢ esd em segundos. (a) Qual a posigfo da par ‘ula em # = 0; 050-¢ 1,0 s?(b) Qual a velocidade méulia da partoula snirez= 0e#~ 1,0s?() Qual a velocidad instandneaem = 0,050 2105) (@) Trace 0 grfico x wens , para interval 0's ¢= 10se slime, pelo grifico, a velocidade instantinea enn ¢ = 0.50 83. Uma bola atirade vertcalménte para baixo, do alto dé um prédio de 366m de ara. A bola passa pelo alta de uma jana, que ext 12.2 1m acina do soo, 2.005 apds ter sido atrada, Qual é 2 velocidade de bola a pasar po aio da jana? 94, AFig. 230 representa uma particula se movendo com aceleragio constnle 20 longo do eixo «- Qual o valor da aceleragio? atm) 109) Fig. 2.30 Problema 94 95. A Fig, 2-31 most gréfico # versus de una pareuta em movi ‘mento retilinen. (a) Quul a velocidade médin entre = 050Ser = 4.8 f(b) Qual» volocdade instantinea om t= 4.5 5?) Qual a aceler- fomtéinentes = 050se1=45s"(4)Quala eles stares 96. Uma peda 6 langada verticalmente para cima do topo de ur eft. ie uite ato. A peda aleangaa alta midxima, acim do presi, 1.605 pos langamento, A seguir. ela passa uni barda do peédio,chocan- (em) Fig, 2.31 Problems 95, dose com 0 slo 6.00 s apt ter sido lanyad. Caleule em unidades St: (4) com que velocidad inicial fr langada, (b) gue altura matima ci- sma do prédio a peda aleangou e(c) qual a altura do prédio. 99. A posigio de uma paniula xe movendo ao longo do exo y¢ daa por , son (Z ). ode restiem segundose em cnet. (2) Qual a velocidad nia dapawiculaene Oe? ~ 203740) Qala velechdadenstantanen dt farcla emt = 0; 120? (6) Qual aaclerogio wetia ete = 0 £1'= 20%? (Qual aacelrago nstanttnea emi = 0; 1.062.039 6) Trace ogrtico versus part interato0 = 1% 20.6.4 part doe, sstime a aeleragaoinstatinea ems — 1.05. ‘98, A velocidade de um proj 30 sai de um cano de |,21m de compri- mento, € de 640 ins, Considerando a aceleragao constant, caeule por quanto tempo o proj fa deriv de cano apes 0 dispar. (99. posigiv de uma parsicula em movimento no exo x€ dada porx = Ie “monde restéem segundos, A que distancia patcula est da ori- 2m, quando pra momencancamente? (Nio conser a prada em = ee. 36 MECANICA OTradfego na Hora do Rush JRARL WALKER UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CLEVELAND ‘Ossinas desist nuns cide pouend new inlmente do exigein uma sequence hizala. O Mise de tafope aeaves dele poate ‘ser mitamonte asa ef dame de um sina vermalbo, excaniite sao longa, Entve= fam. tins muna cidade prone, sobre ahora do ns requer euidaloo planejamen (6, Sem ele as fils ee casten estenfer 6-20, imeronpendo muitos crrzsmenion © Blogu and toda ama area, Come somente os cates que estdo na periteria da deea congestion [dem mower se, oS que 6st retin a6 tmterior podem levar horas para st liberados, Soponkemes«je projetsvernos um sistent de sins tat pac una via Ge mao fxssuindo moita pists de Musa detaepo, Os Simaisdevem permaneces verdes durant 50, amurelos par 5 se vermelhas por 28 «(ilocos ‘ipieamente wilicalos era ruas movimentays de grandes eidales. Pousimos ser tenia uct droge do sinl verde, ou diinuie «avo veimelho. para faciiar Muna de ie, CComado. devemoslembrar une 9 tins emt ruos uamsversais a deve ser ret por nut emp, pois castro grandes fils Je caro se teemarian las De que forma devernon scion os sis erdos nay igs imersegoes? Caso eo 5 sins Sein programados pars se tonmarem verdes simultancamente.ctrsto podesa fair por apenos 5s. Fm cal perous Je snaizag a0. veieules se moveriam a lve que toon os sis assets Inultaneomeme vermethes. Para auonenta 3 “istnent pereonid os motorists team que ‘corte a gn do sistema, Un, seca rateyanoa, digim.' ‘ia mosimettda de um grande centr a pavers, pramees vist, ug premio Senulo abviamente perinen "em cada eriaameate, soe nte quando 0s primcivos veicutos de urn erp -someyant a se aproximar dele (Q sinal debe tomarse verde antes que ns carrey realmente © alcancem. senio terke que dimmuir a ‘elocire pars evita um possivel avanigo dt vermelho,) Nesse caso, corer Mi 0 longo do sistema fornase itl. pougue um sam ata velocidad alana am sales qe ‘ora. a comutayéy de ¥ermelhn para verde ‘A Big. | mosita parte de wm vita ser cme ‘lad. Suponfamosque. puny grande ble de ‘efalos, os primeiros nous enh slean «ado @ eyunde eruzamento, ene 9 sin 1 hose vere quando and estavam ain dis FEise protean € canbecio oly nome de “onda vee ON oR a d dese cruzamente Continua aera feat com uma cera Yelocidade (a veloc ade tmitey em foc. quand este a uma distinet d dese 5 nal le tomaose verde Os crwzanenten e130 Separados por ama utc Dx Questie 1 (Qual deverta ser ademora mv ewionamente der Ins verde mo teveesro crusamente, etree ‘a0 segue crecaiente ie fonmnca mate movimento regnhar da Bloca de reveals (vest een outrisquesiies,cvesposta dered star sempre em fag daw vurnives forne- eid. A situagao te a resposta) madimt se 0 bloco five sido parade por um sina vermelfw no ‘u-zamentoanteroe. Na Fig. 1 porexemplo, ‘nblacr de veules esta parade no primetro er nto, Quando a luz verde ace, 0 p= miros motorist levario um certo tempo f, pur responder mueling’de inal eum temp _adcional para accra maa wear lua veloeidade de ruecira , Duane #-ae= lera;do.o primeires vocals se desea Lge € menor Jo ques ‘sem se movendo a velosidade te Questdo 2 Se a separagao enve a prineire ¢ 0 segnnde ertcamentes € Dyse 0 sinal verde sextnde eracumente acende quando os primeiros arn eto cama distinc fd cca meni, quad temp lade ina ena serde ia primeive cfucamente deveni tore sevende no segue? Fig. Lima vin ser contol, Mesiao com wm sistema de sina temp sina, 0 trate aid pod fica congestio= ‘ado, © probleme eonsiste no fae ds gue osu de mororstas prado no eonsegte ae lenr.sinultaneament quan sina ca vere. que acimteseéque ems nia pide” “AL arami de lider god bkasode wees, ‘om ura velosad 1, Cas worst Resse Ssomente quando onda de parti ealzang: Os rors lider dover. am diss pee sine on dtc maior até 9 préions end- Questo 3 Sign que wry mova este aa ds tava mvc dere rn blo parton) rimeieracament equ a drat sina Nerd no segundo entcament & 7 Se 0 sinal verde no segundo cricameato apa quando fe rrorista ex nia distinc d do ea ‘onto (permindo pasar. anna coat o nad ftmarelel qual devera seresian shutervat Tempo ire avionamentos dos sta verdes ros encamenos? Teds essex poms esto detalhados na Fig. 2. ‘que mostra © mapa ds uma tua esquerda. © Lum raicn ds progress do blo do veiculos {com o ciclo dos sins Je Wansito), i dita, Um comprimentd, dean bloc, que estat ties inate at ny rte ~D woe SI invent icialmente purade no primeiny ceucament, trareps ataves de iodo a sistem de sinais, OS potlvios inicias de aceloragis so represen Talos por links curva, eo tins ear do blaco acelerando depois. O sinl fies ver Ue, em cals enramento, poueos sesame te.deiyprimeiroscanosdo logo seayatem ‘A Fig most tame qe ne Tula os ‘earn do bloco consegaem passar no primeira “ruzaanents antes ue sia vole a fica ver- metho. Se ess fall se epett por vaso clon dosinal, oeorprimentodo grupo de aru rales” cree. chepando talvez ao ervzame foanterior @ prosocande unm blogueio do tr Tego naguele ponte. Es que prvosa wan cone _esstionamento| ‘Questo 4 Oe representa ah y,e¢b Wo. nv grifeo"te) (Goal a duragti do period de aveterayto? Um congestionaients pode acontccer mes ‘nym sistema de cotole de trite bem proje= tao, Uma sez fiqos!preso num congestion mento porque. de epente, uma fore nevasea ‘pareceu 3 tarde, ms hors do rsh. em Cle \elund. Como aruaem que eu esiavtera eco" regalia. os fideres do bloco presseyuain felosamonte. AS ondas de partis omranse rnisis lentas, Em 20 min, o gropamento de MOVIMENTO RETILINEO 37 “abandonsidos” prolongon-se para tris, blo= ‘queaink overuzamenton anteriores, O tees {aicuenenteparou a Tyo de ta a ‘a en qu et estat Commo em ened Vk Ba ‘alekys yu levam par Fora da eidade So eum ‘egal prnseuie pen in carr aa pare {ern Ua endovi fn aradaivamente se der tando para os srs A medida qu dea ‘vam 0 vongesionamento uma om de pata fe desloctva vagarosamente através bloc dle Shin peamnindevmisavangr compris to de uns powtons carte de ela Yee, O pro- blema se auravava 3 medida que # neve se amantoava ees carts enpuignks Dleuedvh nu Eniporapormalimenieleve penn cinco Iminoros nese trsjereaquele dia lc ves mais de ds horas pars eseapar do vongestioe Resporis das Quevibes 1 6= Day’. Desa tye Dye ~ Aimy BER G+ e/a dius t, FD db day, 4.4) Inlinago ala porgdo seta de para os caytas em movement) Inelinaye de m0) ava onde partida. te wa, 14 pao Mss do sid se pth cane pata ime nots pastas plo sive Sa arses pore s 11h pas on metros ey Feta patos msi seri du etree Fig. 2 Representa prificn da pareressio de un blove de cares, parade inivilonemte no prieiny crazameni, Ax barr ina, prea © bre sentra deragan rel clos sims le trfepo, (by. 4 Sinza eorteponnle 30 sna male. 9 preto, an vermelho, chee. 80 Were) 31 Vetores e Escalares Uma particula confinada a uma linha reta pode se mover apenas em uma dirego. Podemos considerar 0 movimen- (6 positivo em um sentido € negativo no outro, Para uma particula que esteja em movimento no espaco, porém, um sinal positive ou negative nio € suficiente para indicar a diregio e 0 sentido do movimento, Fim vez disso. preci mos de uma seta para mostrar a diregdo e 0 sentido, cha- mada de vetor, ‘Um vetor tem um médulo, uma ditegdo e um sentido ¢ obedece a certas rezras de combinagao. que discutiremos ‘mais adiante. Uma grandeza vetorial é uma grandeza que pode ser representada por um vetor. isto é, uma grandeza ue pode ser caracterizada por um médulo, uma diregio © tum sentido, Entre as grandezas fisicas que podem ser re- presentadas por vetores esto o deslocamento, a velocida- de, a aceleracao, a forga e o campo magnético.. VETORES uante duas déeedas, grupos de espelediogos vinkam explorano 08 200 som do sisioma de cavernat de Maminath Cae ¢ Flint Ridge em busca de wma igagdo, A fotografia morira Rickord Zopf loravescando Tub Estreto, nts profdecas do sistema de Flint Ridge Depois de 12 horas de exploryao, seguindo wn caminho worwass, Zophe eis ‘companheiroy airavessarsm wn regato de ‘dguas gélidas¢ chegaram a Mammoth ‘Cave, pronandto assim que 0 sistent ‘Mommorh-Flin ¢ «-caverna rasis ‘cemprida do mundo, Comer é possivel relacionar a sex ponto de chegda ao porta de parida de ana forma que nde se)a considerado v camino percorrda? Nem todas as grandezas fisicas envolvem uma direso, Niio podemos, por exemplo, associat uma ditecdo no es- aco as grandezas como a temperatura, a pressio, a ener- gia, a massa e o tempo. Essas grandezas sto chamadas de esealares ¢ nés as combinamos através das leis da dgebra comum, ‘Os mais simples de todos os vetores é 0 vetor desloca- mento, usado para indicar uma mudanga de posicao. Se ‘uma particula muda de posigao deslocanddo-se de A para B na Fig. 3-La, dizemos que softeu um deslocamento de A para B, o qual representamos por uma seta, que & 0 simba- lo de um vetor, apontando de A para B. Para distinguir os vetores de outros tipos de setas, usamos um tridngulo va- zado como ponta do vetor. As setas de A para B, de A’ para B” e de A” para BY na Fig, 3-La representam a mesma mudanca de posigao da particula e ndo fazemas distingdo entre elas. Todas as ts setas tém © mesmo médulo, a mesma dirego e 0 mes- 40 MECANICA L ts / / ‘ “ “6 ig. 34 (1 Todas snes setas representing reese destocament (6) ‘Tralas a 12s majetorias que igam os dois pontes correspendem ao eso vetordeslocament mo sentido €, portanto, sii vetores deslocamento idénti- cos, Os vetores destocamento ni fornecem qualquer indi cago a respeito da wrajet6ria real seguida pela particula, Na Fig. 3-1b, por exemplo, todas as tres trajet6rias que ligam (0s pontos A e Bcorrespondem ao mesmo vetor deslocamen- to, 0 que aparece na Fig. 3-Iat. Os vetores deslocamento re- Presentam apenas 0 efeito global do movimento €.nd0 0 ‘movimento em si. EXEMPLO 341. 0 grupo que descubriu em 1972. igago Mammo. shFlin, vig ds Bntals de Austin, no sister de Flit Ridge, até o Rio di Ey, no sistema de Maat Cave (veja a Fig. 3-20, desiocun- dows de 2.6 puta est. 3.9 km para osu e 251m para ema. Qual @ ‘elor deslecmenta comrespomndente? Solio Primeica observamos « stuagio de cima (Fig. 3-26) para de tennimarn deslocamtento hovi70ntal iy © mh cle pode ser calew Tad com «aun dn teoreme de Pitigorss: 1, ={E2.6 km) +(9 kml? = 4.694, © angola Hem welagio ao este Sado por d= 40m! «(0005 = 490m = 74m eovangulo 6, ‘Assim, grupo se deslocou 4,7 km eo una ditee30 $6” ao sul da dive ‘340 vest € 0. para cima em telagSo 3 horizontal. Naorahmente, 0 ‘Seslocamento vertical foi insiificante cox comparsgie com o movi ‘mento horizontal, mas fato nie facili teahalbo Jo grupo. que eve _que realizar inimerasedifces subiduse descidas, Qcaminho reakmente ‘oma foi bem diferente do indicado pelo vetor deslocamentn, que apenas eponta do pontoinicial para © ponto final 3-2 Soma de Vetores: Método Grético ‘Suponhamos que. como na Fig. 3-34. 4 {que de A para Be depois de B para C. Podemon represen ‘0 deslocamento global (qualquer que seja a trajetdria se~ ‘ida pela particula) como a soma de dois vetores deslo- camento sucessivos, AB e BC. O efeito resultante das dois deslocamentas corresponde a um desfocamento de A para CC. Dizeros que AC € soma vetorial dos vetores AB e BC. Esta soma ndo é uma soma algébrica comurn: precisamos de mais do que simples mimeros pata especiticd-ta Na Fig. 3-36, desenhamos de novo os vetores da Fig. 3.3a € 08 rotulamos da forma que usaremos daquii em di- ante, isto €, com letras em negrita como a. he §. Se voce 26km Pati ‘Panis | ’ 4 fle, “ (Chesaa Chega gas km o w Fle, 3.2 Exemple 3.1, (as Parte do sistem de eavermas Mammoth Fin, mostrands ocominko sepuid pelos espeleshogos des a Entrada de Astin até 0 Rio do Bew. () Deslocamente de grupo, visto de cin (e) Deslocamento do grups, visto de lado, (Adaptudo de ws mapa da Cave Research Fourion » 2 Totti, real $ O desocament reste son veel (a) . » ro) Big. 33 (6) ACé soma vetoral dos vetoes AB © BC. (i) Oui fous derotuliees mesmes vetoes estiver escrevendo & mio, desenhe uma seta acima do simbolo, como em a. Quando quisermos nos referir ape ‘as ao médalo do vetor (um namero que & sempre positi- ‘o), usaremos urn simbolo emt itilico, como a, 6 ou s. (Se vyoo8 estiver escrevendo a mao, use apenas o simbalo.) Um, simbolo em negrito indica que a grandeza correspondente tem as trés propriedades de um yeior: médulo, diregao € sentido. Podemos representar a relagiio entre os tes vetores cla Fig. 3-3) por meio dla equagie arRy em que dizemos que 0 vetor s € a soma vetorial dos veto- res ae b. O processo para somar Vetores desta forma {isto .graficamente) & o seguinte: (1) Em uma folha de papel, desenbe o vetor a numa escala conyeniente e com a ine nagdo correta. (2) Desenho 0 vetorb na mesma eseala co- ‘megando na extremidade do vetor a € novamente com a inclinagio correta. (3) Construa o vetor soma s desenhan- do.um tereeiro vetor gue comega no inicio de a e termina nacatomidade de bE fill peneralizareste processo part somar mais dé dois vetores, Ja que os vetores so novass entidades, devemos esperar que pessvam novas propriedades matemniticas. O simbolo Eq. 3-1 as palavras “adicionar” e""somar" nao tém © mesmo significado que na aritmstica ou na algebra co- mum. Eles nos dizem para executar uma operagio muito diferente, que considera tante-os médulos dos wctores quan- to as suas diregdes e sentido A soma vetorial, definida dessa forma. apresenta duas propriedades importantes. Em primeiro lugar a ordem em (que a adigao ¢ cfetuada ¢ irrelevante, isto €. on, 4a! (propriedade comutativa). (3-2) VETORES 41 Fig. 34 Os dois vetores ae b podem ser vomadosem quaker unlem: veja a Ey. 22, Em segundo lugar. quando soma envolve mais de dois veiores, ndo importa como agrupamos ox vetores para somé-los. Assim, se queremos somar os vetores.a, be ¢, podemos somar primeiro a e b e depois somar 0 wetor re- sultante ae. Por outro lado. podemos primeiro somar bee depois somaro vetor resultante ao a. O resultado obtide sord exatamente 0 mesmo, isto €, (propriedade associativay, OD @tbtematbto Obsetvando a Fig. 4-5 com atengdo, voce se convenceri de que a Eq, 3-3 esté correta, O vetor —b € um vetor com o mesmo médulo e a mes- ma diregdio que b, mas com o sentido oposto (veja.a Fig, 3. 6), Se voce tentar somar os dois vetores da Fig. 3-6, verd que b+ (-b)=0. Somar —b é a mesma coisa que subtrair b! Usamos esta propriedade para defini a diferenca entre dois vetores. Seja a . Entao. aea-baat(-b) — (subtragdo), = 3-4) (Os votores i. 6 « podem Ser agrupins de yualquer ma pra ener sons wee E23 42. MECANICA o 0 segundo vetor comega ‘onde o primeira ‘erring Oy Fig, 37 (a) Vewuees a, be ~b. (6) Para subwair 0 vetorb do veto a somainos 0 vetor —® a0 Yetor a Assim, calculamos o vetor diferenga d somando 0 vetor —b a0 vetor a. Este processo esta ilustrado na Fig, 3-7, E importante observar que, embora lenhamos usado os vetores deslocamento como exemplo, as regras de adigio subtragao sio validas para qualquer tipo de vetor, quer ele represente forga, velocidade ou qualquer outra grande- za fisica vetorial, Entretanio, como na avitmética coraum, ‘s6 podemos somar quantidades (vetores. no nosso ¢aso) do mesmo tipo. Podemos somar dois deslocamentos, por exemplo. ou duas velocidades, mas nao faz sentido somar tum deslocamento a uma velocidade. No mundo dos esca- ares, seria como tentar somar 2] sa 12 m. 3-3 Vetores e suas Componentes ‘Somar vetores graficamente pode ser tedioso, Uma téeni= ca mais simples e elegantc uliliza a dleebra mas exige que (08 vetores sejam colocados num sistema de coordenadas retangulares. Os eixos dos xe dos y so geralmente dese- rnhados no plano da pagina, eomo tia Fig, 3-84. O eixo dos 2. que vamos ignorar, por enquanto, € perpendicular a0 plano da pagina: apontanclo para fora vetor a dat Fig. 3-8 estd no plano xy. Quando tragamos perpendicutares aos eixes coordenados a partir das extrem- dades de a, as prandezas ax ¢ ay assim definidas sao chama- ‘as de componentes do vetor a em relagio 408 cixos das.xe «os y.O processo de obter as components & chamado de de composigao do vetor, Em geral, um vetor possui trés com- ponentes embora no caso da Fig. 3-Ra, a componente em re- Iago ao eixo < seja mula. Como se pode ver na Fig. 3-8b, se deslocarmos um vetor de-modo que ele permaneca sempre paralelo A sua diregdo original, os valores das suas eompo- Fig. 38 (2) As componentes do vetor a. (b) As componenies nko «dam quando 9 veos € desiocado, contano que o maul, a diego e 0 ‘sentido sejam mantis, (c) As componentesformam os eatelos de wm ngulo retingulocujahipotenusa ¢ 0 médulo do vetor. nenttes permanecerio os mestios. Os sentidos das compo- nentes so coerentes com o sentido do vetor. Pexiemos cakcularfacilmente as componentes de a na Fig, 3-9 a partis do triingulo retangulo que aparece na figara: em que @ 0 angulo que 0 vetor a faz com o sentido cres- cente dos x. A Fig. 3-8¢ mostra que 0 vetor ¢ suas compo- rnentes x ¢ y formam um triangulo retingulo, Dependendo do valor de @ as componentes de umn vetor podern ser po- sitivos, negativos, ou nulas. Na figura, usamos triingulos cheias, menores que os dos vetotes, para indicar os sinais das componentes, de acordo com a convengdo usual: posi- tivos no sentido em que os vatores das coordenadas aumen- tam € negativos no sentido aposto, A Fig. 3-9 mostra win vetor b para 0 qual b, € negative eb, € positiva. Fig, 3.9 A componente b em relagio a0 eino dos.c€ pesitvo ¢ acom- pponente em relacao a0 eixe das 8 negativa, Depois que um vetor é decomposto em suas componen- ‘es, essas componentes podem ser usadas em lugar do ver tor. Ao invés de especificar o vetor por seu médulo a ¢ ‘ingulo 6, podemos fazé-lo através das componentes a, € «a, Osdois pares de etimeros contém exatamente a mesma informagao e podem ser convertidos com facilidace um no ‘outro, Para calculara © @a partir de a, ¢ a,. basta observate mos (veja a Fig. 3-8a) que [Na solugao de um problema especifico, podemos usar a notagio 4, a, 00 a Notag HO a, B. EXEMPLO 342 Um pequeno avito deixa um acroporta num dia bdo mais ade € avstado 2215 km de distincia, Uoande mura dive go que [az um ingule de 22° com q norte para 0 lado ese, A que ‘nc alesteeao.nome do aeroporto #2 encontca 0 aviao no momentd ‘emgue ¢avisiado? Solugio Em uy sistema de coordenadas xv. siwacto € a representadt 1aFig 3-10, onde. por convenséncia, a origem do sistema for eolocada to aeoparo.Ovetardeslocamento da avitn.d, vai daorigem até pont ‘emaoe avi fo avistada Para resolver © problema. € preciso calcular as componentes Ged, Usando 9 Eq, 3S coma = 215 km e 8 = 68° (90 ~ 22). 1emos dhe = cos 0 = (215 hm) 08 68°) stim (Respostad ¢ dy = dsen 6 = (215 ken) (en 68°) 5 199m, Resposeas Ovo fo‘ avivado, portant, 199 km ao norte e81 ka leste do get pone, jstancio (km y W ovsincio km) Fig. 3.10 Exemplo 3.2. Um avi devola de um aeroport localizad> ‘gem e mais tarde &avistado no pont P. VETORES 43 REsOLUGIO DE PROBLEMAS TAnics 1: ANcuLos — Graus & RADIANOS (s Angulos medidas em relagao a0 sentid crescent dos x so posi- ‘ives quando medidos no sentide contrria ao des pontelros do rldgio® newativos quando meds no seni dos ponteres do velegia.F AS sin, por exemplo,2{¢"e ~ [50° si duas formas diferentes de speci. ‘car O mesmo Angulo. A maioria das culculodorse(experimente mi sus) aceita 0s ingulos em qualquer das duas formas para ealewar anges tmigonometricas ‘Os angulos pedem ser medidos em graws oy em radkanos (ra) Para elacionae as duas medidas, basta lembrar que uma cictnerencia completa correspondo a 30" ¢ 3 Jarrad. Assim, para converter dige mes, 40" em radians, esereverfamos 2 wot 70 3 + 0,701 ‘A resporta érazoavel? Observe que 40" cartespondem a (79 de citeun= feréneia; como uma circunferéncia completa equivale @ 2rrrad ou 6. ‘ad, aproximadamente, © ingulo em radianos deve correspond 1) de 6:3 ou 0.7. Oura forins de verfcaro resulta € lembar que I rad fara a= 0 +d, G14) 0 fato é que temos uma grande liberdade para escother tum sistema de coordenadas, porque as relagdes entre veto- res (entre elas, por exemplo, a soma de vetores da Eq. 3-1) nao dependem da origem escothida para 0 sistema de co- ordenadas nem da orientago dos eixos. O que também se aplica as relagdes da fisica: elas sdo todas independentes da escotha do sistema de coordenadas. Acrescente a isso a simplicidade e versatilidade da linguagem dos vetorese seri facil compreender por que as leis da fisica so quase sem pre apresentadas nessa linguagem: uma equagio, como & Bq. 3-9, pode representar irés (ou mais) relagies, como as Eqs 3-10, 3-11 3-12. 3-7 Multiplicagao de Vetores* Existem és formas diferentes de motiplicar vetores. Nenhu- smadelasé exatamente igual 4 multiplicade algébrica cormam Con as intragies cries net 0A So esencis por a comgse cas decal seu om pris esclaen ser cad ape Gap. Pes pros seta aa Cap. 12) tlvero wu pf pret lla para mai de ‘Multiplicagio de um Vetor por um Escalar (Quando multiplicamos um vetor a por um escalar 5, 01 sultado é um novo vetor cujo médulo é o produto do mé- b.¢B) De rmoastrxdo de que (a x b)'= tb X ap direcao de b através do menor Angulo entre eles. O seu polegar estendide apontari no sentido de e. No caso do produto vetorial, a ordem dos vetores & im- portante. Na Fig, 3-19), estamos determinando o sentido dec! = b X a, de modo que 0s dedos so colocades de modo a empurrarem 0 vetor b na ditecdo de #. Em conse- qliéncia, © polegar fica apontado no sentido posto a0 do caso anterior. Vernos portato que ¢” = ~¢, ou sea, bx as-aXxb, B21) Em outras palavras, a lei comutativa no se aplica 40 pro- duto vetorial. ‘Quando os vetores so expressos ert termios dos veto- res unitérios, 0 produto vetorial assume a forma axb=(aitajtak x bith p+ bk, (3-22) a que pode ser apficada a lei distributiva, como sera visto no Exemplo 3-7, Um Olhar a Frente ‘Vamos encontrar o produto vetorial pela primeira vez tno Cap. 12, quando discutirmos uma fora F cujo ponto de aplicagao esta a uma distancia t de uma certa origem, ‘O torque. zum efeito de rotagton que esta forga exerce em relagdo a origem € definide através da equagio Taek, EXEMPLO 3-6 0 vetor a estdcontide no plano xy da Fig. 3-20, Ele lem um malo de [8 unidedese faz um Sngulo de 250" com o sentido sive dos x.0 vetor bem um médule de 12 unidadeseestfalirhado, {hm exo das 2 na sentido positive. 4.Qualéoprodureescalr doe dois vetores? Salugo O angulo Gente os dois vetores igual a 90", de modo que, de acerdo com 3 Eq, $15, ab = ab cos 6 ~ (18) (12) (cas = 0, (Resposta) ‘produto escalr de dois vetores perpendicuares€ sempre zero. Coe- ‘ete, potato, com o fate de que, nesse caso, nenhum dos dois vetores tem componente na dresae do outro veto. Qual €0 produto vetorale dos vetores ae b? ‘Salugio De acondo com a Eq, 3-20. 0 msdulo do produto vetoral é dado res ab sen = (18) (12} en 90") = (216), (Resposta) ‘Ovetoreé perpendicular ao plano formato por we’. Ele deve ser por- taro perpendicular ab, 0 que significa que deve estar no plano xy, Usan- doavegrada nto diet iustrada na Fig. 3-19, vemos que eter o sentido ingiadona Fig. 3-20. Como € também é perpendicularaa,aditeyio de ¢ ‘am ngulo de 2507 ~ 9° = 160" com o Semido peitvo dos EXEMPLO 37 Sea = 31~ 4jeb = ~21 + 3k, otwentao veto axb, SolugGe De acordo com a Eq. 3-22, temos: Gi 4p x (21+ 310, © =I 2) + BIH 3k) +} XD — 4H 3H. Em segudscalculamos 0s valores de rods a pareelas, usando a Eq. Seve determinando os sina com 0 aio da regra da mio dela. ‘estado €0 sequinte: VETORES 49 Fig. 320 Bxemplo 3.6, Multiplicagio de vetores. €= 0-9) B= Ibe = 121-94~ Sk. eResposta) bum faro que vocé pode comprovar 0. sto €, que 0 vetor€ no tem compo O vetore éperpendicul mostrando queea = ec? netes nas diregdes dea ede b. RESOLUCAO DE PROBLEMAS ‘Tiica 5: Rros CoMUNS NO CALCULO DE PRODUTOS ‘VeroRIAts Vitis ers podem ser cometides durante © célculo de ym groduro vetoril. (1) Deixar de representa os dvs vetotes com ma drigem co- mum quando ra ilustae8o orginal extremidace do pameir vetarcoin- ‘ide mn a origem do segundo. F preciso deslocar mentalmente (0, re Ihor anda, ora «desentar) um dels na posiyo correla, sem modifcar ‘510 orem. (2) Dein de usa a mio diets ao splicara regra da mao eit porque ela esd oeupada com um lapis ou caleuladora, (3) iro a0 crapurrar 6 peimeito vetor do produto na dicecdo do segundo quando 25 Corientagtes dos vetores exigem tm movimento incdmod da mio para aplicar a regrada mio dzela. Isso também pode acontecer quad Woot tentaimaginaco movimentoem vez deexeeutito.(4)Deinay de rabalhar ‘com um sistema de coordenadas desig {veja a Fig. 13), |RESUMO Bscalares¢ Vetores Osescalares, como a temperatura, sSoespeciicados apenas por nimeroe ‘uma nidade (20°C) obedocem As regrs de Slgebra comm. Os vrores, camo odeslocamento, so especifieados por um médulo e um orient {io (Sm. norte} eobedecem 3s reprasexpeciis da lgebra vetoral. Soma Geoméirica de Vetores Dols vetoes ae b podem ser somados geometricament. Para isso, basta b) — ferd=0, A. Um banco no centro de Bostor foi assltado (seja 6 mapa da Fig. 3.21. Os ladedes, para despiscarem a policis, fugiram de helicopter, ‘ajndo primeizo 20 milhas numa dire0 45" o sudo les, depois 33 mibas en una dire; 26° ao norte do-vestefnalmente 16relhas ama

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