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oiesDankward Héntzsch, Suthorn Bavonratanavech 3.3.3 Fixador externo 1 Introdugéo e © feadorextero ¢ um dos principals supores do tratamento ope ratio ds fats. Perteo "controle do dano local” em atures om graves lesbes ce partes moles e pode ser wad para orate to definitive de muitasfaturas i que prov®estabiiade reltiva, due rela na consoldacdo por forma decal. A ftago exter nin € uma pare essencial da cinugia de controle de dans no pic traumatismo, pois posibilita a pid establzago das atures com inna lest aicional (circa). A corregdo da deformidade eo transporte Saico também slo posses com afxago externa, Este capitulo dscue as vanagens, as indiagies, as tenes ea aplica clo da feagaoextema 2) Por que fixador externo? 24 Observacées gerais Existem varios métodos de fixaglo interna para o tratamento das, fraturas, mas, em certos momentos é inadequado executar a fxago ‘ncerna como um tatamento primar [16]-A fixagao externa tem as seguintes vantagens ‘= menos dano ao suprimento sangineo do eso; ‘© incerferéncia minima com a cobertura de partes moles [2]; © aplicagio ripida em situago de emergéncias © estabilzagiodasfraturasexpostase contaminadas (Cap. 4.2); (© redugdoda fatura efixagao estvel,ajustveis sem cirurpa [3} © boa solugdo em situagies com alt risco de infecgo ou infeegi0 idestabelecida; menos experigncia e habilidade ciningicas necessérias do que para RAFI padeo; © possbilidade de transporte dsseo e correo das deformidades. 22 Indicagées para fixagdo externa 2.2.1. Fraturas expostas '= A finacio externa ¢ uma opgio para a estabilizacao esquelé- tice das fraturasexpostas, em particular aquelas com lesSo grave de partes moles (2,3, 7) ‘Tambémn ¢ dul em casos em que haja risco mais alto de infee- ¢o, como, por exemplo, no tratamento retardad cow na contamni- ago da fer. Hs muito tem sido um dispsitivo dil para tratar tai lesdese permanece o padrho-ouro por wérias rasbes. 1 A fxacao externa pode er aplicads com trauma minim, evi tando dano adicional aos tecidos moles e & vascularizagbo do © fixador pode ser aplicado pelo uso da técnica de redusdo ‘modular (Cap, 33.3.2), permitindo reduso indieta e evitando uso de pinga dea afistadorese outros instrumentos. Se planejado ‘orretamente, no compromete qualquer procedimento secundério «© € rapidamente aplicado em situago de emeryéncia, mesmo no paciente hemodinamicamente insivel 2.2.2 Fraturas fechadas | Em fraturas fechadas,afinagbo externa estéindicada para 0 suportetemporario no politraumatizmo grave [8, 9} e nas contu- ses fechadas graves de partes moles ou deseniwvamentos. A redusio aberta retardada € recomendada para algumas fraturasfechadas com lesto grave de partes moles. Nesses casos, tum fixador externo temporério pode ser aplicado fora da zona de esto, idealmente, fora da zona potencial de cirurgta para man- tero alinhamento do membro durante o tratamento dos tecidos moles. 326 2.2.3 Politraumatismo 1m A fnacdo externa deve er considerada para a crurgia de com ‘role de danos no politraumatismo USS > 25), rend provavelmente 2 Forma mas segura para alcancar a establzaci nical das fat ‘as nos gravemente ferdos com umi85> 40. Pode er rapidement ‘executada¢, por ser uma tenca minimamente invasiva, miimiza raqualquer agressdocirirgicaadicional 0 paciente[, 9) Aésn disso fixago externa pode ser usa para quase qualquer fratura de osso longo ou de grande articulago. A vaneagem prinei- pal desta abordagem ¢ a ripida obrengio da estabildade rlativa diminuiro sangramento e a faciltar os {que ajuda a contolarador, ‘cudados de enfermagen, 2.2.4 Fraturas articulares {A reconstrugo articular perfita, com a compresiointerfragmen tare establidade absolua, permitindo 0 movimento precoce e sem dor, a meta teraputica nas fraturasaticulares. Esta meta pode er alcangada pela RAFI ou, para os padedes de fratura mais simples, por uma combinagao de fixaglo interfraymentar com parafuso de tragdo junto com um fxador externo ou hibrido, 1m A fxacao externa ¢recomendada nos casos de fatura expos ta ou articular fechada com grave comprometimento de partes ‘moles, quando ofixadorexterno pode ser aplicado em uma fr sma transarticular (10). Esta ¢ geralmente uma medida temporiria, projetada para peo- ‘teger a delicada cobertura de partes moles aswciada a uma fraura articular instvel ov complexa, ou para lidar com as lxagdesarticu- laces que no permitam a fixago intema deiniiva prima. Qual- «quer artculago grande pode ser transposta dessa forma (11,12) Como a fixagio externa transarticular habtualmente € apenas ‘uma medida temporiria, deve-e realizar um planejamento cuidado- so do posicionamento do pino para evitar o comprometimento da fixagao intema defintiva entre I e 2 semanas mais tarde. 2.2.5. Perda de osso ou partes moles Os fixadoresexternosfornecem ao cirurgio @ oportunidad impar de administrara peda importante de partes moles ¢ 0:80 pelo en curtamento primario do membro,seguida pela osteognese de di tragdo secundita, para restaurar © comprimento do membro. Em casos excepcionais, iso evita a necessidade de uma reconstrugio| ‘com cru plistica de grande proporgio, 2.2.6 Fixador externo como uma ferramenta para reducéo indireta A cateossntese percutinea minimamente invaiva etd se torando amplamente aceita como uma téenica padrio para a fxagio inte na. Empregando esa técnica, a armagio do fxador extern pode se apicadae usad inta-operatoriamente como uma ferramenta para ‘executar a redugio initeta [13] sob intensificador de imagem. Una vez que fra tenha sido redusida, a posiglo & mantida plo fx dor extermo, enquanto a placa de fixagfo intema € deslizada sob imsculoefxada. Em algumassituagdes em que afixaao interna no oferece a estabilidade adequala, 0 fixador extero pode ser deixais ‘ns por um curto periodo para prover suport adicional 1 Uma forma de alcancar a reducio intra-operatéria minima mente invasiva @ aplicar 0 fxador externo modular como um dispositive de redugao externa. Doispinos de Schanz sto introdusidos em cada fragmento ‘maior, sendo conectados pelo uso da técnica modular. Os principais fragmentos também podem ser equipados com manoplas longas ad conais que tornam a execugao das manobras de redugo mats el (Cap 3.11) (Os fixadores em ponte bilaterais tém provado o seu valor no ‘encavilhamento intramedular da tibia, (Os is de Steinmann s8o introdusidos posteriormente na cabe «bial, dorsalmente ao ponto de entrada da haste intramedular,¢ no caledneo € unis por tubos longos. Isso obtém uma trago local —lr Ae tem equibrada na qual o comprimento, a otagio e o eixo pox ser ajustados, eo encavithamento intramedularexecutado etn obs- tru, com aarticulago do elo em flexdo ou em extensio, 3 Principios do fixador externo 3.1. Aspectos biomecanicos Ofxador externo deve fornecersuficienteestabilidade para manter «a teduo. O cirurgibo deve entender os prineipios biomectnicos ara aplicar corretamente 0 dispositive e alcangar a estabilidade ‘xluod 4,6, 14]. Pelo menos dois pinosdevem se introdusidos tem cada fragmento maioe, através da sona segura (Cap. 33.33.23) ‘em cada sepmento, os pinos devem estar afastades entre si tanto quanto possvel. Se a situagio das partes moles permiti, os pinos slo intredusidos to perto do foco da fratura quanto possivel, mas ‘lo devem penetrar no hematoma da fratura. Se afixago interna rexardada for planejada, os pinos devem evitar as potenciais inc- sGese abordagens ciringicas (a zona da ciruria). O tubo de conexdo tubular € © MEFISTO, com a limitago de que as do prem et simultaneamente ‘A modularidade do fixador externo toma-o versitile permite que seja usado tanto como ferramenta de redusdo indireta quanto como lispostiv de fixag. ofinador exte comegbes angular erotacions cexecutadas, No proximo futuro, estari dispontvel um sistema AO de anel, 37 338 S Ee i ie ‘ adeiras de pino Unico, existe a grande forem usadas bra diane? igo e a orientacao dos pinos de chang 5.2.1 O principio vantagem de que 2 posi (Os pimos de Schan: so introdusdos em cada fragmento prine'bl 4 jresteitas ‘ou, no caso de configuragestansariculares, em cada um dos dos ‘ossos que sustentam a ponte (em alguns casos possvelmente ais de dois) (Fig. 333-11) [7,19]. Fig. 33.3-11ad A tdenica de redugio modula: Fraqura tial dafisania po 8 ‘Dos pins so intduzdos em cada fragmento principal fora da zona de leo, Fos a uma barra por braadeias univers, dos cabos so produzdos para areducto increta, Depos da reduc, 3s duas bartas S20 unidas por um terceito tubo e duss bragadeas tubo a tubo. (Os pinos de Schanz de um faymento sio ent firmemente co- nectados aun tubo ou haste. Isso produs uma armagio parcial para aa fragmento principalfoso afetado. As duas armagbes parciais to entdo conectalas por meio de bragadeirasrubo arubo. Desde que as ‘camexdes tubo a tubo sejam abertas, a redo pode ser feta em to- dos os panos. A redugo desejada, uma vez obtida, pode ser clinica fou raiologicamente verficaa, as bragadeias tubo a tubo poem ser apertadas, eo sistema fans estivel (Video 3.332). 5.2.2 Modificagdes (Os dos pins de Schan em qualquer fragmento principal podem set ‘mantidos 0 gar por ragadeiras de pino duplo ou mltipines. Esas ‘ragadeiras duplas ou multipinos pexdem ser apicadas em umn lado ou «em ambos os laos da fratura. A armago parcial também pode ser for- ‘mada por um ane ou um sistema de ane parcial (fxador hbrido). 5.2.3 Vantagens 1A vantagem da fxacao externa modular é que todos 0s 03805 longos, & seas adjacentes as artculagdes e as proprias artic lacoes (fxacao transarticular) podem ser reduzidos,transpostos ‘estabilizados. Video 3.3.3.2. Fuacio externa modular da tha ‘Os pimos de Schans podem ser livremente posicionados, per rmitnd o local de inser anatémico mas favoravel para os pins dle Schan: ea zona mais favorivel pata o padedo de frarura ou para a Testo de partes moles. A manipulagio dos fagmentos principais < facia por técnicas de alavancagem e de redo indireta que reservar a vascularisago do ost e das partes moles. Os justes Friméris e secundarios para a reduglo podem ser executados a ‘qualquer momento com essa técnica 6.1 Artrodese ‘Uma das aplicagdes especiais da fixago externa sempre foi a fusio de uma articulag3o, aplicando-se compressio por meio de uma ar ‘magi bilateral. Esse principio € usado para a artodese do tomoze- lo, do joelho e do cotovelo, especialmente na presen de infecga0 [20], 0 sistema de haste rosqueada ou o dispositivo de compressio removivel para sistema tubular permitem aplicar repetidamente a ccompresso axial, que aumenta a estabilidade no asso menos denso sda mete. 6.2 Infeccdo 1m A fixacao externa pode ser © modo definitive para estabi 2ar uma fratura agudamente infectada ou uma pseudo-artrose infectada, porque os fos de fixacao0 habitualmente podem ser Introdusidos dstantes do foco de infeccSo [14 A fixagdo externa pode sero nico método que fornece esta- bila, essencial para o tratamento bem-sucedido nessa situagio. Depois do debridamento e da remogdo de todo tecida dsse0 morta ‘enecritico, as técnicas para aplicagio do fixador externo sio essen

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