Mecânica Técnica
Conteúdo
1. Trigonometria ................................................................................................. 2
1.1. Triângulo Retangulo ................................................................................ 2
1.2. Lados de um triângulo retângulo ............................................................. 3
2. Funções Trigonométricas Básicas ................................................................. 3
3. Lei dos Cossenos ........................................................................................... 4
4. Lei dos Senos................................................................................................. 5
5. Notação Cientifica ( Potencia de Dez) ............................................................ 5
6. Sistema Internacional de Unidades ( 15º CGPM/1975 )................................. 7
6.1. Unidades de Base ................................................................................... 7
6.2. Unidades Suplementares......................................................................... 7
6.3. Grafia dos nomes de unidades ................................................................ 7
6.4. Grafia dos Símbolos de Unidades ........................................................... 8
6.5. Grafia dos Números ................................................................................. 9
7. Geometria..................................................................................................... 10
7.1. Cálculo de Area de Figuras Planas ....................................................... 10
7.2. Cálculo de Volume de Sólidos ............................................................... 12
8. Grandezas Escalares e Vetoriais ................................................................. 14
8.1. O que é Grandeza? ............................................................................... 14
8.2. O que é Grandeza Escalar? .................................................................. 15
8.3. O que é Grandeza Vetorial? .................................................................. 15
9. Vetores ......................................................................................................... 15
9.1. Vetores Iguais e Vetores Opostos ......................................................... 17
9.2. Representação de Grandezas Vetoriais ................................................ 18
10. Força, composição de Forças e Momentos de forças............................... 19
10.1. Introdução .......................................................................................... 19
10.2. Conceito dinâmico de força ................................................................ 19
10.3. Representação Gráfica das forças Vetores ........................................ 20
10.4. Composição de Forças ....................................................................... 20
10.5. Casos Particulares de adição de Forças ............................................ 21
10.6. Composição de Forças por meio de Decomposição Ortogonal.......... 22
11. Momento de uma força ............................................................................. 25
12. Condições de Equilíbrio ............................................................................ 26
12.1. Vigas .................................................................................................. 27
12.2. Tipos de Carregamento ...................................................................... 28
13. Tipos de Vinculações (APOIOS) ............................................................... 29
13.1. Apoios (Vínculos Externos) ................................................................ 29
13.2. Tipos de Vigas .................................................................................... 30
1. TRIGONOMETRIA
Assim, se 0,01 = 1/10 x 1/10, podemos dizer que 0,01 = 10-2 . Da mesma
maneira, 0,001 = 10-3 e 0,00001 = 10-5.
Observação:
Segundo esta regra, e a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar, o
plural não desfigura o nome que a unidade tem no singular. Ex:decibels, henrys,
mols...Não são aplicadas às unidades algumas regras usuais na formação do
plural de palavras.
7. GEOMETRIA
7.1. CÁLCULO DE AREA DE FIGURAS PLANAS
O volume de um corpo pode ser calculado pelo produto da área da base pela
medida da altura. De uma forma geral, podemos aplicar a seguinte fórmula:
V = Ab x h
Ab = área da base
h = altura
Por outro lado, existem grandezas físicas que, para sua perfeita
caracterização, exigem, além da intensidade, uma orientação espacial (direção e
sentido).
Tais grandezas recebem o nome de grandezas vetoriais. Como exemplo
de grandezas vetoriais, podemos citar: força, impulso, quantidade de
movimento, velocidade, aceleração e muitas outras.
9. VETORES
As grandezas vetoriais são representadas por um ente matemático
denominado vetor.
Um vetor reúne, em si, o módulo, representando o valor numérico ou
intensidade da grandeza, e a direção e sentido, representando a orientação da
grandeza.
É importante salientarmos as diferenças entre direção e sentido: um
conjunto de retas paralelas tem a mesma direção.
Para indicar um vetor, podemos usar qualquer uma das formas indicadas
abaixo:
Exemplo de Vetores:
Exercícios
1) O que é Grandeza?
R:Grandeza é tudo o que pode ser medido. Comprimento, tempo, força, massa, velocidade entre
outros são Grandezas porque podem ser medidos. Todavia há coisas impossíveis de ser medidas, como a
fatiga, o amor, a coragem, a dor entre outros. Não é possível atribuir um valor numérico para o amor pois
cada pessoa o sente de maneira diferenciada. Portanto a fatiga, o amor, a coragem e a dor não são
grandezas. A Física, só trabalha com grandezas, ou seja, com o que pode ser medido, avaliado.
Resolução
Todas as frases são verdadeiras.Temperatura, massa e volume são grandezas que ficam
perfeitamente caracterizadas por um número (intensidade) e por um significado (unidade). Força e
aceleração são grandezas que necessitam, além da intensidade, de uma direção e de um sentido.
Pode-se exercer força sobre um corpo por ação muscular, ação de mola, ação
de ar comprimido etc.
Os corpos que exercem forças podem ou não estar em contato com o
corpo que sofre a ação da força.
No 1º caso, temos as forças de contato;
No 2º caso, as de ação à distância.
A força de ação a distância mais importante do nosso universo é a força
peso ou força da gravidade.
Assim, peso é a força que a Terra exerce sobre os corpos. As forças
atuando sobre um corpo exercidas por outros corpos, são chamadas forças
externas.
As forças exercidas em parte de um corpo, por partes do mesmo corpo,
são chamadas forças internas.
P
10.4. COMPOSIÇÃO DE FORÇAS
Quando várias forças são aplicadas simultaneamente ao mesmo ponto,
verifica-se que o mesmo efeito pode ser produzido por uma única força de
intensidade, direção e sentido adequedas que é chamada de resultante de
várias forças.
Esse processo é chamado de composição de Forças.
Método da triangulação: consiste
em colocar a origem do segundo vetor
coincidente com a extremidade do primeiro
vetor, e o vetor soma (ou vetor resultante)
é o que fecha o triângulo (origem
coincidente com a origem do primeiro e
Adição de dois vetores: extremidade coincidente com a
→ → →
s =a +b
→ → →
s =a +b
O Vetor soma s apresenta a mesma direção e o mesmo sentido dos vetores
parcelas e seu módulo é igual à soma dos módulos.
→ → →
s =a+b
2 2 2
→ → →
s =a +b
A direção e o sentido do vetor soma s são dados pela regra do polígono (ou do
paralelogramo). O módulo é calculado pela aplicação do teorema de Pitágoras
ao triângulo da figura.
X
b) Faz-se a soma algébrica dos componentes em cada eixo
c) Compõe-se essa soma para obter a resultante
R 2 = ∑ Fx 2 + ∑ Fy 2
Exercício:
1) Achar as componentes horizontal e vertical de uma força de 40kgf que forma
um ângulo de 30º com a horizontal para a direita e para cima.
Neste caso como a distância entre a Linha de Ação da força e o Ponto de giro é
0 (zero) então o momento será nulo.
Exercício:
Ao fechar uma porta de 0,80m de largura, uma pessoa aplica
perpendicularmente uma força de 3,0N. Qual o valor do momento dessa força?
12.1. VIGAS
- Carga Concentrada
- Carga Distribuída
Viga Bi-apoiada
Viga em balanço
Consiste de uma viga que possue um apoio engastado, não sendo livre a
sua rotação
Convenção de Sinais
Negativo Positivo
Ra = P. b / L
Rb = P. a / L
Qesq C = Ra
Qdir C = Ra - P
MC = Ra . a
Força Cortante
Q = Ra
Q = Ra - P = Rb
Momento Fletor
M = Ra . x
M = Ra . x - ( x - a) . P
Mmáx = Ra . a - ( a - a ) . P = Ra . a = (P . b / L) . a = P . a . b / L
Diagrama
Quando uma viga suporta muitas cargas, o método de se fazer várias seções ao
longo da barra, pode se tornar muito complicado. A construção do diagrama de
força cortante e principalmente o de momento fletor pode ser bastante
simplificado se determinadas relações entre os diagramas de força cortante e
momento fletor forem considerados.