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a revista do engenheiro civil Pe ae techne ern Ea ene) PROJETOS) i Playgrounde — areas de lazer Paint solar cabroa 4 coertura ce Ferum rs Earcalora, Esranha * cionais.¢ estrangeiros.investem nas primeirasisinas.Solares.cw. ef 4 aa rasil. Entenda como essa tecnologia pode mu “sateen _ Ie ENTREVISTA Construindo sustentabilidade ‘Supervisor do Laboratorio de Eliciénia Energética de Ediicacoes da Universidade Federal de Santa Catarina eritca selos de certficacao 30 AREAS COMUNS Projeto ce lazer -reuteto paisagsiaresponde sobre as ‘reas de playground e quadras. Nos projets, vale bom-sense e regras de segurance SUMARIO 52 36 MATERIAIS Reforgo de fibra Adigbes metlicas e de poliproplleno cevitam fissures em piscs, telhas « pré-moldados de concre‘o 42 CONTENCOES Plano de encosta Empeeandimento na cidade é@ Santos utiliza malta de ago indica para seguranca em caso da desabamento ce rochas 46 OBRA Forum verde Projeto do arquiteto Siegbert Zanettni em Brasilia seque certficacao LEED com boas solugées de implantagao 62 FACHADAS: Decorarao leve Molouras e amotades de EPS e fbra ce vidro substituem detatnes em alvenaria CAPA Forca solar Energia fotovoltaica ganta impuiss coma construcao de usinas solares de Norte aSul do Pais 66 SISTEMAS CONSTRUTIVOS Parede verde CConhecg 0 sistema de construcéo de Daredes com blocos e nichos verdes para umidificagéo ce ambientee retengdo de dgue 72 ARTIGO Extensa da vida itil das estruturas de concreto armado com uso de armaduras zincedas Pesquisadora do Laboratério de Corresio 4oIPT explica diterentesmétocos de ido aco em estruturas de conereto armmado 93 COMO CONSTRUIR: Sistema de monitoramento de iluminagao Veja como funciona um sistema intograd para gestio de iluminagie pica SECOES Ecitorial 2 ‘Web ‘ ‘Area Construida 8 Indices 2 IT Respond 1% Carreira 16 ethores Prticas 18 par 78 Otra Abert % hoenda 38 cova Layout: Lucia Lopes Folo: Carlos A Ofveirasy Shutterstock Exiticio Forum Herzog & de Meuron. EDITORIAL La vem o sol VEJAEMAU 0 Brasil retine condigoes para se tornar uma das maiores ay poténcias energeticas do planeta. Além do parque hidrico, do jaU pré-sale da vanguarda da biomassa de escala,com o etanol, o Pais possui enorme vocacao para insialagao de parques eélicos. Nossa matriz energeética € uma das mais limpas e dindmicas do mundo. © proximo passo serd justamente o de lideraro mercado de Se eee energies renovaveis. Agora €ver do sol. Os recentes investimentos Museu do Chocolate, Metro Arguitetos ‘Memorial Darcy Ribeiro, Lele nas primeiras usinas solares tera0 dois efeitos ao longo do tempe: o barateamento das placas fotovoltaicas, que passarao, em breveya ser produzidas no Pats, ¢o incentivo a pesquisa para aumentar a VEJA EM CONSTRUCAO MERCADO cficitncia dos painéis. Devido zo alto custo energético para obtengio do silicio de grau solar, feito na China as custas de altas emissies de carbono,a producio deve lentamente migrar para 0 Brasil, onde. tecnologia deve se disseminar. Para aproveitar 0 potencial energético solar, a construgao ter papel decisivo. Mas sem pirotecnia, Nada de fachadas mirabolantes ou coisas do género, Os parques solares e, em menor escala, as habitages, Shopping centers Balango das incorporadoras Sobre um telhaco doméstico, a placa produz energia durante o dia. alia de terrenos Orisco da inflagao poderao, como em outros paises, “sustentar” parte do consumo. Seno é demandada naquele momento, a energia vai para a rede e a produsao torna-se um bonus para o morador. Essa “moeda” ja VEJA EMEQUIPE DE OBRA funciona na Espana, na Alemanha, Reino Unido e Japio.Na — a reportagem de capa desta edigza, voce vai entender como funciona um painel fotovoltaico, vai saber onde serao instaladas as usinas em licitagao e qual o potencial do Brasil nessa drea.. Paulo Kiss Estrutura de telhado Insialagbes hidriulicas com cv Contrato de empreitada TECHNE 170 | WalO DE 2011 Para dar fim 4s batalhas no canteiro. SH na cabega! W Reconhecida pelos profissionais da Construcio como a melhor empresa de formas € escoramentos do pais*; W Atendimento comercial e técnico realizado por profissionais experientes e qualificados; U Tecnologia internacional adaptada a realidade das obras brasileiras; Sistema de logistica informatizado, com acesso ao contrato via web; v A mais ampla rede de distribuicao, com 13 unidades € diversos escritérios espalhados pelo Brasil; V Mais de 40 anos de experiéncia no mercado nacional. * Vercedora pelo 13° ano consecutivo do "Présio PINI - Melhores da Construgéo" 0800 282-2125 www.sh.com.br Sto Paulo + Rl de Janelre« Bahla + Cearé« isrito Federal Esprio Santo + Golés* Mato Grasso Mato Grosso de Sul « Minas Gerais « Pari «Parana « Pernambuco «Rio Grande de Sul Vendaedeassinataras manaaistécsicor, TCPO catendimeaw ae assinante Segunda asa das 9h 198 4001-6400 eeepc 0800 596 6400 demais menicpon fue (11) 2173-2446 vnc wed www LojaPINLeom.br tendimiento web: ‘emepiniveh come conosco “canto celigart lea na principe. ‘er lisa wrwpleivehcom'400L ‘nfo mallsuporteportalpin com be Publicidad fone (1) 2173-2304 fax (11) 2173-2502 act peb eed pateernie Toifego (amines) fae (11) 3173-2361 ‘mai tafero@pincom be Engenharia e Custos fae (1) 2473-2373 ‘rei eagenhare@pinionmbe Reprints editors Dar ales imposes do mportgors arts pabicados Fone (1) 2173-2304 eterna PINIrovistas Redacto Fone (1) 2173.20 fas (11) 2173 2907 mak constructowpn.com.be PINImanuais técnicos foge (1) 2173.25 ‘anil anauaiplnicom.br PINE Superte fone (11) 2173-2400 mull suporteepniwed.com be emes Vendas Fone (1) 2173.2428 (Grace Sie Paslo) De0¢-707-655 (Lena oad) ‘aul weadasepaiveb.com.r PINIservicos de engenharia foe (11) 2173349 ‘aul ngenbaria@pinicombr PIN? mdhdowie Robert LP (927 1560) Pat Pi (1-167) Sérgio a (608.2000) Adenis Peta Mane iced a Tic Coers erlegpcom te ator Pas Kis prlatiaopin one Faltars-anistente Sly Carval Reportees Aa Pals Roc ase Sai vier: Mura: Pasos Gabon Cris O. Fue (alae) Cotdenalors de are Lata Lops ‘Digramadee: Leta Mareoraie Reno Dill; Fes Conte (rate) Burd Sergio Calta © Dini! Deneve Fea: Marcelo Sandel Podeyaoedoriat Ra ge bared (ne Comalne Tél Adminisrten Cio bi, Matin memariam) Clindo Nie, To Thu Ro Kis Ene Couae Lue Guo: # Ove Conse Fleas Ande eo Glenwcdy Canio Mher Bl Emo RF Kells, ern "Aker, Franco Pal Casas Jodo Prmands Comes (presitnt dehena), Giniee Lees, Jove Blount Neto, se Cats de FgusuedpFertz (i mehr), ose Maa de Campo as, ‘sna Nammini Ubsaci pall eres de Sena Vrs Feraances Hachich pein) ENGENHARIA ECUSTOS: Rematch Conts Neto Amore de Prgyefnleron Wesco Fernacesconandy Sn le Ss efcagbestenias Ant Cola Feria Indies Gatos Hats ferwnis aos Sha Composioesde Css baicade Ulneds Hewera SHIVICOS DE ENGENHARIA: Nii Sri Pi astvos decile ara, Andre har, eas ace, Durie es Dasa ale aban Aran, Paria Csr Wage ee Gare e pbk Mr inga MARKETING c IVENTOS: Herdo Masao LUVROS EASSINATURGS Joneses Pre RELAGOBS INSTITUCIONAS: Wao i "ADMINISTEACAO E FINANGAS Darl esena CIRCUTACAOs fe Aber Pi SISTEMAS joes Grace edrs Pale Nas -MANUAIS TECNICOS CURSOS: sca ENDIREGO ETELEFONES us Ania. 964~CEP 0110-90 - So Palo-SP- Ses FINE Pati, Pre, Amine Reda fone (1) 21732300 PINE Sis sapete pert Pine —fone (11) 2173.2800 fx 11) 273.205, Vise es te: wwe conde epeesnsates da Publdade MGNSOA Inrodt PRIC Teme 1 vers © Top RS se SP/mterie Laz Super Mate (11) 2173-2304 Represents de Livros ¢Asinstaras Alagons (2) 383.2290 Amazonas (92) 6463118 Bahia (7) 334-2610 Coad (35) 178-16 Tali Sante 27) 32423591 Mardi (8) 2068 0528 91) 3246-5522 Paratha $3) 323-105 Bal (86) 3228-5386 lo deJenelso(2) 2568 7098 Rl Grande Nort) 3613 1222 Rio Gaede do Sal 51) 370-050 Sho Pad Maris 1) 32172089, ‘Sa ede Campos (12) 1730-24 Soac eb (5) 97188 Aina aud RY 28600 (12 exci) Asana Dena 1S 5700 (24 examples (Os argos sins so dereponsbilade ecu: do autor endo expresam, ssa a open devia ongres WE ANek aa oc) PROIBIDAA REPRODUCAD E A TRANSCRICAO PARCIAL GUTOTAL TODCS OS DIRETOS RESERVADOS. EFORIACRTOGRAFICA Apri ani ce 208, revs ucts plato PIM psa a sag ‘ssnores noes isan pal AcerdoO tes Go Lingua Pertugunsnaprovoiono Basi ple Decree Tenia w'3, se 18 oe abate 195, TECHNE 170 1 MAIO DE 2011 Um impermeabilizante que vocé aplica na piscina de manha ¢ jd pode nedar & tarde? ‘Alguém tinha que fazer primetro. roma Sata Se LAME E SUPea Ase www.revistatechne.com.br ee Oe OM MAC eRe Cem EULA Poet eu une cid Be Ee ne ei ere Cra Wi oR We Lge} Energia fotovoltaica No mundo tao, incentives as novas tecrologias de geragio de energia abrem caminto para as usinas solares. Veja nes extras da renortagem alguns produtes. Aisponiveis n0 marcaco. Plano de encosta Na obra do condominioAccuaplay, ‘am Santos (SP), Teenisa precisou ‘de um reforgo especial Asssia an video mostrando a instalagdo da rede de ago Girdimica na encusta rachosa de 95 mjumoa area do empreendimento. Forum do Meio Ambiente e Fazenda do DF Projet do arqutte Siegbert Zonet ewpora tas a pssiblidades arqitelénicese dos materis para eriagéo de um edie data desermponho sustartvel Vaja mais detalhes fotos deste projeto. | Ossite da rovists Téchretem lum espaco dedicado a0 debate tecnico e qualiticado 4s principals temas da engenaria, Confira os temas em ancamento, Yocé acha que a pressa esta comprometendo a qualidade das obras? Como os profissionais devem se posicionar em relagéo 8 pressao das empresas? Oincremento de 4002%nas queixas contra as construtoras respond bem a pergunta, Poderfanos adepiar oantige provértio "a pressa¢ inimige da perfeigao” para “a presse éinimiga da boa técnica", Gierto Gast epes[ 1970872011] Alualmente penso-se muito em produtividade e deixe-se deladoa (qualidade. Isso trard,acurto prazo, consequéncias no bem-estar e conforto de futures ususrios dossos imévais. Perso que o imodiatismo do morcado descualifica a ficiéncia dos profssionsis ¢ compromete 0 padrio construtive do Brasi anuade Siva eta [18/04/2021 CHINE 170 | MAIO DE Z0r AREA CONSTRUIDA Empreendimento em Joinville recebe o primeiro selo Casa Azul Caixa empreendimento residencial Bo- nelli,em Joinville (SC) foi o primeito a receber o selo Casa Azul Caixa. Contemplando 32 critérios da meto- dologia de avaliacao da sustentabili- dade, o Bonelli recebeu o Nivel Ouro. Sa0 45 unidades habitacionais que contam com bicicletétio, local para coleta earmazenamento de materiais reciclivets,dreas de lazer e dreas ver- ules, sistemas economizadores de gua e energia, © processos para a dugao € controle da qualidade dos materiais construtivos. O projero esta inserido em malha urbana, com ser- vigos essenciais préxximos, ¢ 0 mora- dor pode acessar. a pé, dreas de lazer, cométcio e outros. Além disso, a construtore do empreendimento, Rogga, vai realizar a educecao am- biental dos empregados, capacitacao araa gestao dos residuos de constru- (a0 e demoligao (RCD), e a orienta~ (ao avy moradores, para garantir 0 om uso dos componentes e equips imentos previstos Inscrigdes para Prémio Anapre se encerram em 30 de junho As inserigdes para a terveira e do Prémio Anapre de Planicidade ¢ Nivelamento estio aberias até o dia 30 de jumho, para empresas associa~ das executoras de pisos. A obra deve ter sido construida entre I de junbo de 2010 e 30 de maio de 2011, com {rea minima de 2 mil m2. B necessi- rio que os Fnumbers sejam medidos por profissional certificado pelo for- neceidor do equipamento demedigio fe que © piso esteja com 140% de sua rca medida e avaliads. O vencedor serd 0 que obtiver o maior indice de desempenho constrativo obtido pela soma corrigida dos indices globais de planicidade e nivelamento. pre- miagao seré realizada durante 0 3° Seminsirio de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho, promovido pela Associagio Nacional de Pisos ¢ Revestimentos de Alto Desempenbo na Concrete Show South America 2011, que acontecerd entre 31 de agosto ¢ 2 de setembro. As inscrigbes podem ser realizadas no site do pré- mio. O regulamento esti disponivel no mesmo endereso. Mais ses pelo telefone (11) 3231-0067 ou pelo e-mail anapre@anapre org. forma- Licitagao para Nova Luz seré realizada em junho 0 Projeto Nova Luz deve ser finaliza~ do atéo final do més, com Licitagao para junho, Durante uma audiencia realizada em abril, parlamentares, co- merciantes ¢ moradores expuseram as principais preocupagaes e cobra- ram respostas sobre a falta de garan- tias para questoes como o morador de rua, desapropriagao ea “Cracolan- ia?, No mes de janeiro, a Associaca0 de Moradores e Trabalhadores da Nove Lue jé havia entregado uma é carta a0 secretirio ea equipe téenica do consorcio Nova Lu reivindicanda esclarecimentos sobre os possiveis impactos do projeto nas moradias da popiulagao de baixa renda da regiao.e na atividade econémica de seus octt= pantes. O projeto de revitatizagao vem sendo desenvotvido pela prefei- tura em parceria com 0 cons6rcio formado pelas empresas Concremat Engenharia, Cia City, Aecom e Fun- dagao Getilio Vargas (EGY). TECHNE 170 | NAIO DE ZOTT CREATING TOMORROW'S SOLUTIONS. ,AUSADOS PELA UMIDADE ‘Argamassas impermeéveis medificadas com pollfiéfes Ba iceals pera proteger edificios novos © antigos conta 2 acz0 de PON e see Rt ge ee Ee ae On AN Corsica ee ae ees Eee ea a Cae ET our uc: owt oer ere ees ree ree et eae) fa Percy eene rine ees la % pene te eee eer) = eee y F eee ed G pa ered i ni 3 pore ee eet eee a ey = Beret 3 pe cians Tae Pe eo ees ee Dae i) ee ee eee ees Bee od ee Pe ata Run a ete Bee ee es See ce es me ge ee ee eee Ree ee Pe ee ete a lcs Y or tes ca Dea ae LCC MC Aree McCune) AREA CONSTRUIDA Laudo aponta erro de concep¢ao Londres tera teleférico no rio. ede calculo estrutural em ‘Tamisa para Olimpiada desabamento em Belém Opinwio teletéicosobre oroTimisa,en Lends, deve sr consti nts dos Jogos Olimpices de 2012. censtrugio,a ‘argo do Gru Mace, deve estar 5,5 mikes caftase mansportars a2rovmadamonio 2S ipascas por ha, tis umtadoa outdo Ascabires do tllrco sero condhuidas por esd go de 50mm de didmetro, que cruzarao 0 fioe terzo Lime exenso,igandoapeninaia fe Greenvch eas ecas reas. Caa ua 2s H canes pacer anspor aréder passage. resco ago de 40m coats -darao sustentagéo aos cabos. Foi divulgado em abril olaude doCen- tro de Pericias Renato Chaves (CPC), ligado ao govern causas do desabamento do edificio Real Class, em Belém, o2orride dia 29 de janeiro. Segunco o laudo, quatro problemas principais resultaram na queda do edificio: falha na concepga0 estrutural do prédio, no dimensiona mento e detalhamento estrutural; erro de concepgio no modelo matematico: e descumprimento de normas admi- nistrativas. De acordo com o perito sistiam as cargas vertica’s e horizon- Dorival Pinheiro, coordenador das ‘ais, deveriam ter armadures com dia- agoes dapericia,"0 problema foiestru- metrode pelo menos 5 mm,enquanto toral e matemitico, Os elementos n20__tinham 4,2 mm, segundo os peritos, estavam integrados? Segundo o perito les ainda affrmaram quea eonstruto- Silvio Conceigao, o prédio nao podria cando fez revisao do projeto estrutu- ter34 andes, cocilculo estruturalfoi aldo prédioantesdeiniciar asobras,0 {ito pavimento por pavimento,¢ no que estaria destespeitando as normas para o edificio como um todo. Osdois da Associagdo Brasileira de Normas pilares centrais do prédio, que nao re-Ténicas (ABNT).. Leitura obrigatéria para os profissionais de Incorporadoras e Construtoras do Pari, sobre as Autores: Marco Antonio Manso e Claudio Vicente Mitidieri Filho 12 edigdo - 21 x 28 em - 160 paginas ‘A publicagio apresenta um modelo de sistema de gestio e coordenacio de projetos aplicivel a empresas construtoras e incorporadoras de médio porte, que atuam na drea residencial, Oferece estudos de caso em empresas Construtoras nos quais se analisa 0 sistema de gestéo e coordenacao utlizado por cada uma delas, propondo melhorias para o sistema adotado, No capitulo denomninado Apéndices, os autores disponibilizam modelos de uma Lista de Verificacao Técnica do Projeto Arquitet6nico, uma Ficha de Avaliagic do Desenvolvimento do Projeto, um Roteiro para Andlise de Aiternativas de Projeto e um Registro de Entrada de Projeto. Repleto de 6timas dicas exemplos reais, constitui leitura obrigatoria para todos os profissionais de incorporadoras e construtoras, aC ees 0 aT z PINImanuais técnicos Nove dos 13 aeroportos nao serdo finalizados até a Copa 2014 Segundo estudo do Instituto de Pesqui sa Econémica Aplicada (Ipea), pelo ‘menos nove dos 13 aeroportos brasil rosem obras pars aCopa do Mundo de 2014 nia deverio Fear prontos antes dosevento. “As obras nos terminals dos roportos de Manaus, Fortaleza, Br sila, Guarulhos (SP), Salvador, Campi rnas(SP) e Cuiaba, porestarem na etapa de elaboracio de projeto, deverao levar em tomo de 92 meses, ou maisde sete anosemeio para suas conclsoes. Logo, nao estariam prontas até a Copa de 2014" segundo o Ipea. Os terminais de passageiros dos aeroportos de Confins as obras do novo aeroporto de Natal _atreo tenham se clevado de RS 503 mi- (MG) e Porto Alegre deverto levar nao tém prazo para serem conclufdas, — Ihoes em 2003 para mais de RS 1,3 bi- aproximadamente 80 meses para serem — mes.segundo oestudo,naodevem ficar thao em 2010, as informagoes sobre as conclutdos, pois f estao com 0 projeto _prortasantes da Copa pelo tempo que _taxas de ocupacao dos terminais de pronto.O zeroporto deCuritibadeveré demandaa obra, Além disso, oestudo —_passageiros mostram necessidaces de ficar prontoem junho de 2014,se ni ressalta que,dlos 13 aetoportas com in- _ investimentos futures maiores. O est ouver qualquer atrase no c1o vestimentos previstos para a Copa de do “Aeroportos no Brasil inves ‘ma. No Galeio,a situagaooperacional é 2014,ddezestariam operando acima de tos reeentes, perspectivas e preocupa considerada adequada, enquanto no sua capacidade jéem 2014,como Gua- bes” podeservistona integracm www, Recife as obras se referem apenas a rulhos.O esiudo destacaque,embora _ ipea.gov.br/portal/images/storics! construyéodeumatomedecontrols.}i os investimentos pablicos no setor PDI/110414_nt005_disct pai TELHAS TERMICAS DANICA ECONOMIA DE ENERGIA E CONFORTO TERMICO PARA A SUA OBRA Produgao Continua de > Norte a Sul &7) ity do Brasil % 3 se Benoticios das Telhas Térmicas Dénica: vrata soos ps ara spr}; has ternalcolres podem er ets com: Nicko teen PU rena au) Pebcanine: “Aras anise mato tne ige quit ac agen ne) ‘roar ok tsa ena ee ohace tava ose Fincher mc) RRC RNa een iT wer o) een eter mv eancttm Tm Lola tae | Alta discreta Custos de construgao sobem ouco em abril -m abril.o Indice PINIde Custos de Falificagoes (IPCE) encersou o més com discreta alta de 0,02%. A variagao do Indice Geral de Progos de Mercado (IGP-M),medido pela Funcagao Ge- Tali Vargas foi de 045%. ‘A variagio do prego do ago fai o fator que mais contribuiu para a alta. CO quilo do insumo passou de RS 3,74 1a RS 3,76, ala de0,37%. Também tiverain os pregos reajustados 0 tubo soldével Classe E de eobree a cal hidra- tada CHIL. O prego do tubo variou 2,034 € passou de RS 16,40/m para R$ 16,73/m5 0 da cal, de RS 8,53 para 5 8,60 9 saco de 20 kg (0,85%%). No sentido contririo, apresenta am deflagio aareia lavada média, que passou de RS 96,43/m' para RS 95,86/ im, (-0,59%), € 0 perfil de aluminio anodizado fosco para caixilho, de RS 18,01/kg para RS 17,83/kg(-1,03%). De acordo com o indice global, construir no Estado de 4,20%, mais caro nos iltimos 12 meses, No mesmo periodo, o IGP-M acumula variagZo de 10,604, 10 Pauilo estd INDICES Indice PINI de Custos de Ecificacbes (SP) Variagie () em relacie 20 mesmo periodo do ano anterior = a ‘= [PGE mio do obra 2 — 0eF goa — 00E materais 6 w ue hy 5 as 3S 4a pa Py ely yt baw eee ee ee 0 0,00 53 5 Awy/I0 wu Ago eke IPCE—Sio Paulo Mes ¢Ano slobal ‘méo-de-obra Abr/10 136.033,18 64.309 87 71.723,31 mai VL6@4——_64250,38 77.439,06 jun V210702_64669.96 77.439,06 1234446 64905,41 1#2.4983265055,26 7254435 65:105,29 77. 439,06 14262059 _¢5:181,53 77.429.96 142.907,00 64,768.02 7.430,06 WéLa0ns4 ——_64.365,48 77.430,06 in \éi65e24 6429, 77.439,06 fev 141.69603 _64256,98 77.439,06 mar 1472944 64290,38 77.439,06 Abr/UL 14175095 6431191 77.839, Varagies 8 raferanta 2 timo més més 0.02, 0.03 0,00 acamuiado no ano 08 448 0.00 aquruladoem12meses 420 wo 297 Datarbase: mar/86 dex/92 = 100 Metodologia:o [ndice PINI de Custos d= Ediicagoes & composto a partir das variagdes dos precos de um lote basico de insumos. O indice @atualizado por pesquisa realzada em S20 Paulo (SP). Periodo de coleta: 8 cada 30 cias com pesquisa ra ultima ‘semane do més de referencia Fonte: PINE ‘Suporte Técnico: said vector ees Serge Engerhaa ig par (0}2172-2972 ‘ovescesa pra Elva FIML te, 96, 0130900, So auo (2) sept, eve eal ‘ecpronia@pinam tr Asstantes cera censutarndews 2 ores ens nopsral wiu.siiveh On br TECHNE 170 | Malo DE 2011 SUT) rl Sree Orn eae Formas Nervuradas OTC SE CIC RC OMe * Andaimes Tubulares SU ume MeO bate Re SUC i uy Citrate ty BU EME Ol eye) SES e ee CR CR MEIC cce ; EaMills, através da Divisao Jahu, crescendo no mercado de construgao imobiliario e comercial brasileiro. www.mills.com.br ACA EOCaEID aCe ee Eee Cee Tel: (16) 3969-1140 Tel: (31) 3421-1277 Tel: (71) 3503-9900 Tel: (62) 3261-3344 Tel: (61) 3342-1600 Tek: (92) 3654-1895 IPT RESPONDE Resisténcia do concreto que cizanorma sabre prove e contraprova em ensaios de resistnca do concreto? Quandose deve reetarum ‘ornecimento ce concreto? Posso aconar lum terceirolaboretéri em caso de cesvics ‘muito signfcaivos entra cos ensaios? Arcerson Marques verenal Anorma NBR 12.655~Conereto de (Gmento Portland — Preparo, Controke€ Recebimento — Provedimento, aplicdvel a concretos de cimento Portland para estruturas moldadis no local, estruturas pré-moldadas e componentes estrutu- tas pe-fabricados para elifcagSesees- truturas de engenharia define todos os procedimentos relativos a preparagao e 20 recebimento/aprovagio do concret>, inchuindo critérios de amostragem, pre- paragdo, acondicienamento, ruptara dos corpos de prova e controle estat co da resistencia meciiniea. Estabelece que “o recebimento eo controle do concreto sio de responsa- bilidade do proprictério daobra ou de seu representante’ exigindo que osre- latérios de ensaios de controle de ma teriais e da resistencia do concreto fi quem permanentemente disponiveis as autoridades fiscais durante todo o tempo de construsio da obra ¢, aps a conciusio, pelo tempo previsto na le- gislagio. A referida norma nao traz ne- hum item especitico sobre contra- provas, nem haveria necessidade. O consumicor de concrete, bem coma de qualquer outro produto, emo direito : “Aves para cont, de contestar qualquer resultado de en- saio que nao Ihe parcga correto, sendo recomendével que no caso da realiza~ 80 deensaios de contraprova estes ve- nharn a sere tuigio umente acordada entre as partes Ao fornecedor também compete 0 mesmo direito, endo quedeweser pre- visto eorpos de prova em excess0, que poderio vir ou nao aserensaiados. Tal recurso aprorimadamente similar Aquele previsto em diversas normas P ados em critivas de materiais de constru- as, que ado- am o chamado “processo de dupla amostragem’. Seo lot mio foraprova- do com base nos resultados da primei- ra amostia, parte-se para a realizacio de ersains complemnentares. Vale frisar que o controle da resis- tencia lo conereta baseia-se em crité- Envie sua pergunta para © omal iptrosponde@pinicombr rigs estatistiees, obtendo-se coma re- sultados dos ensaios, ¢ do correspon- dente tratamento numérico apenas uum estimador da resistencia do con- creto aplicado na obra. A estatistica nos ensina que eristem os errs tipo alfa (aceitagao de um lote que de fato ‘nao atendeu ao requisito minimo es- pecificado) e tipo beta (rejeigao de um. Jote que atendia 2o requisito minimo especificado), No proprio conceito de resistencia caracterfstica esté embuti- do opressuposto de que uma pequena percentagem de resultados (em geral 5%) pode estar abaixo do limite espe- ciffcado no projeto eiouna compra do concreto,aspecto que as vezes na tem. sido bem interpretadopor algunseon- sumiddores de concreto, Pequenes dife- rengas, a menor do fy, especificado, digamos até da ordem de 4% ou 5%, cm geral estarao plenamente compen sadas pelos coeficientes de ponder Go assumidos nes projetos das estru turas de concreto, no necessitando de contraprovas ou outras providéncias, a nio ser que o fato se repita constan temente, de forma sistematica. Para melhor entendimento das peculia mendamos leitura dos livros do pro- fessor Péricles Brasiliense Fusco e de trabalhos recentes da Associagio Bra- sileira de Engenharia e Consultoria Estrutaral (Abece). Cate (Cano Tees dosnbinte Constr vepacir TECHNE 170 | NAIO DE ZOTT BRAVA! Saia do comum. Faga diferente. ASAIN cIBs ia AAU EXCLUSIVIDADE: tomada DUPLEX cease eae Piso eT Peewee eet eet INOVAGAO: exclusive controle de vertiador com 0 batic PUSH. Todo mundo quer ter um esto ee eer es Ce ad IRIEL para Interruptores € Pee ane ene eee eed eee Nee eea nT OAC IUP ery CARREIRA Chefe laboratorista de concreto Avaliar a qualidade de materiais requer conhecimento de normas. habilidade com equipamentos, senso critico e gosto pela pesquisa nhecimento tecnico ¢ fundamen- al pare a pessoa que coordena e supervisiona os ensaios de um labora- trio, Quando se trara de um compo- nent da construgao civila experiencia em obras também € recomendavel para a interpretagao dos resultades, pois, apesar de os resultados seremexa- tes, seu significado provém do conhe- cimento do profissional “O conhecimento te6rivo ¢ funda ‘mental, pois um profissional com co- nnhecimentotéenicne que'tenkaas eom- O profissional Rogério Perini, engenbeiro twcnologista da Lene Como foio inicio ca sua carreira? Minha carreiras inicio com a experiancia (em fiscalzagSo e gerenciament de obras. E como voce se especializou? Ive interesse pela expeciaizaceo vaio do contato com as especificagies para 0s. ‘cncreios necessanos nas obras por onde passel. Depcs, naressei emuma empresa pioneira do ramo de Controle Tecno}égico, ‘once ique por oito ans. Apis esse petencias comportamentais adequaclas ode adquirir a pratica rapidamente, mas o inverso nao ¢ verdade’, define Mauricio Resende, responsavel pelos a- Dboratérios de eoncreto ede materiaisde construgio civil da Falco Bout. Este conhecimento, aliado & expe- ritncia técnica séo primordiais ta bem para treinar a equipe técnica do laboratério, O chefe laboratoristafiza igestdo de pessoas e,em iiltima anil, a gesido de qualidade do laboratério, Fspecializagoes so bem-vindas, periodo, passe 2c todo mais sete aras em vas outras empresas Quentas horas, em média, trabalhe por dia? Cercade nove horas. Fago andlise de ersaios de controle ‘eanolégico de materials componentes do de especificagies de concrein, além ce oramertos valagéo de atividades relacionadas 3 alaboracio de ddesagem de concreto. Também fago vistas 4 obras, especficando pardretros de ensaio ou analsando resultades de ensaio ‘rentea parémetrosestabelecidos por Dutros colegas de trabalho, Quais s0 0s maiores desafios de um chefe laboratorista? Certamente é manter 0 pacrio ce como em construgio civil, materia € administragao. Ee precisa participar de comissoes de normas técnicas. nas quais ‘corte a definigao dos principaisrequi- sitosa serem enigidos de cada produioe as metodologias de ensaios mais eoeren- tes pata verificar essas propriedades”, afirma Resende. O conhecimento no deve se restringir as nocmas brasileira, ‘mas também as estrangeiras. O chefe laboratorisia de concreto sgeralmente inicia sua carreira como estagiario de téenico de construsao qualidade deméo de obra e dos procedimentos de ensaiono laboratério. Com quais profissionais da empresa voc mais interage? Internamente, com laboratoristas tecrologistas de concrete. J3 no conte cexterne, ido com projetistase enganheirescivis de producio, que vocé considera mais sratificante em sua profissa0? (O desaioinovacor, da quabra da rotina, da ‘quedra de paradigms. ue dicas vocé da para aqueles que querem seguir esta carreira? Estudar normas, procecimentes, render sobre a recionalidade dos meters, sobre as altemetivas de produtes exstartes no ‘mercado e as suas vantagens eoon6icas 0u de desemperino e a intertaceemtre os demais componentes do concreto. TECHNE 170 | Malo DE 2011 Curriculo Atribuigées: menitoramento tenica das lensaios que estio sendoreaizados no lboratorio; elaboracie dos orocedimentos a ensaios; gesta0 da equipe de laboratério; elaborare revsaras propestas ‘téenico-comercia's enotandoas cespecticagdes para 2 relizagio do ensaio, e seu austo; fazer visitas ereuniéesa Ccentes efornecedores para esclarecer ‘avieas, propor os ensaios condizentes ‘coma necessidadee que esteiam de ‘cord com as normas existentes ou novas ‘metodologias; acompanhar as auditorias Internas e extemas (Inmetio), veificando ce sanando tecricamenteas n20- ‘conformidades apontadas; fazer 0 civil ov engenharia civil no labora t6rio, Para Rogério Perini, engenhei ro teenologista da Lene, “o joven profissional precisa ter interesse pela cadeia de materiais de construgio civil, perfil e persisténcia nos assun. tos correlatos’. Para a formagaiodesse profissiomal hi casos de técnicos especializados. “Porém, com o tempo, eles io raros. Os novos profissionais sio formados em Tecnologia ou Engenharia Civil", afirma Perini. Para ele, é fundamental a experiéncia em ambiente de labora- t6rio de controle ecnologico com exe. cugio de ensaios laboratoriais dos ma: teriais componentes do concreto, ela boragio de dosagens de concreto,en: sais no estado plastico e endurecido. “Na maioria das vezes, 0 perfil de ‘um profissional de laboratério €ife- rente do perfil de um profissional de obras’ avalia Resende, Flexibilidade é importante para este profissional, «que tem o trabalho em equipe no sew dia a dia. “O maior desafio do chefe laboratorista ¢ gestav de equipe, 0 planejamento das atividades de leventamento denecassidade de novos eauipamentos para medemizacao, resolucao @prerisao na realzacao dos lensaios; eadorar o cronograma de ‘treinamento tScnico e minisré-lo ans ‘unciondrios,inormando os conceites para arealzacdo dos ensaos: esto ‘nanceira do departamento, Formacao: cesejével em Engenharia Civ ouTecnologia Gvil, com especiaizacdo em ‘materials de construcao civ, sistemas consirutivos e sistema de qualidade. ‘Aptides: além do combecimento técico, apessoa deve ter organicagioe forma a atender aos prazos de en saios,a flexibilidade de alterar o pla rnejamento era fungio de atendimen toa uma determinada urgéncia, a or ganizagio do laborat5rio de forme « mantera confidencialidade dos clien- tes, a rastreabilidade do proceso ¢ a qualidade dos ensaios" diz Resende, Assim, o chefe laboratorista deve ser muito organizado eter ocontrole de tudo 0 que acontece no laboraté- rio: equipamentos em uso, tempera- turas e umidades dos laboratorios, das amostras etc. “A falta de pessoal especializado & ‘um grande problem atualmente’ diz Emerson Castedo, laboratorista res ponsivel da Tecmi." Todo cia surgem novidades ¢ imprevistos, e € preciso estar preparadc’, diz Castedo, ‘© menor interesse nessa area pode seexplicar pela maior remuneragzo nas carreiras diretamente envolridas com Cras, Para contornar esse problema, 0 ideal ¢treinar jovens aprencizese esa Bidrios no proprio aboratGro. ‘Mesto assim, talveza grande dif culdade enfrentada seja toting des ati- ‘epacidade de planejamento, capacidede de éecisao, ideranca, saber daleger responsablidade trebalnar em equipe, fazer gestio da equine, © também possuir um senso critica e ‘sto pela pescuisa Oportunidades de trabalho: leboratdrios de materais de construgdo Cv departamentos de projetos de corstrutors e de qualidade, como especial sta técnico em auditorias ce ‘qualidade, em empresas de consuttora Remuneracao: RS 5.500008 58000.00 vidades do lnboratério,que nio seen caixa com as perspectivas da nova ge ragio:“A maioria quer novosdesalios, tomnando o treinamento mais demo rado, uma vez que se deve apresenti los aos mais diversos ensaios para que permanega o interesse na dea’ cons: tata Resende. Esta profissio, porém, assim como toda acarreira em laboralérios.na area da construgio civil, esti em ascensio, tanto pelo crescimento de obras como pelo crescimento danormatizacio dos produtos deconstrucio civil. Eo que deve mudar muito a de- ‘manda dos laboratérios é a Norma de Desempenho, mas nao necessaria mente a parte de concrete. “O profis sional envolvido na avaliagio dos re- ‘uisitos desta norma deve ter um per- fil mais completo’, afirma Resende, “porque, além de entender de ciencia dos materiais, ele deve ter conheci- ‘mento em sistemas construtivase de- sempenhode edificagoes. E um profis: sional com maior experitneis, conhe- Cimento téenico e vivencia naa MELHORES PRATICAS Pavimentagao asfaltica Escolha do material e espessura das camadas do pavimento devem considerar o tipo de utilizagao e a vida util pretendida Camadas Opavimento estitico € composto basicamente gor cinco camadas:reforgo do supketto, sub-base, base, camada 02 regularizacdo 2 revestinento.A espessura de cada cemmada ¢ definida ‘com base no volume diério médio de vefculos ipo de soto existente, vida Gil Uo projeto, tipas de veFculos a cireular € custo do investimente. Tratamento inicial Dasfallo Gaplicaco apbse execucio da base e sub-bose. Esse piso deve estar regular, compectado e isento ceparticulas soltas para suportars carga dimensionacia. 0 se-vigo néo pode ser realizado com chuva ou temperatura local abaino de 10°. nt Concreto asfaltico ™ material empregado varia de projet 0 CAUG (Concreto Asféltico Usinado.a ra projet, En rodovas de long va Quente),amdém corhaxido come CBUQ 5 Gul por exerplocomumente éuilzaco_(Concreto Beturineso Usinado a Quen) TECHNE 170 | Malo DE 2011 Outras solugoes Em rodorias vicinais opts peo uso de exigidas e,consequentemente, mais ‘econdmicas. Neste caso, asSolugdespalem — Independentemente de sua composizéo, © ser prG-misturadas a rio ua quente e concrete as‘dtico € produuide em usinas deve receter telamentos superficais ——_misturadores¢ ransferido pare uma como lamasastalicas ou rriroastalto. maquina vibroacebadora (VDA), que Acabamento critico ‘Aexecucao da capa astaltica éuma das com acuidado de no perder 8 etapasmascriticas. pinturaligante temperatura de ankcagao, Quando a obra | dove estar cvadae, havendo de grandeporte cua distancia até & ‘condicoes atmostericas proprias, a sina tora o transporte onereso, massa afaltica deve sairdausina eser —_recomenda-se @ montagem de usinas transportada direramente para aVOA, Imévets no préprio canter. edstesastzesorsremotrsmens Lagistica de materiais distribu a massa espessura ‘daterminada ne local da obra. Onde 0 ‘acess0 da VDA € dif, trabalho pode sex realizado marualmente. Ferramentas necessarias Para a astruturado pavimento sio titzados motoniveladoras, pircartegadeira, retroescavadeirae roles ‘compressores do tio péde carneroe sos, alam de caminhoespia &esparuidores, No ‘acabamento zdota-se VDA. rolos depneus erolos de chane vibrtorios. Para trabalho ‘manual so utlizados pas, rastalos, envxadas evassoures. ‘odio: Joo Oscar, enigenheiro dvi da Branetto Asfelto, e José Carlos Baplista ca Siva, cerenteda usina de astato da Craft Engenharia, Construindo sustentabilidade Pesquisador critica desempenho das edificagdes com certificagao ealerta para mau uso de equipamentos solares de aquecimento de 4gua ROBERTO LAMBERTS. tormado em Encenbaria Cie pela Universidade Feral do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1980 e tem mestrado pela mesa universidade. Concluiy © doutorado na University of Leeds ((nglterra} em 1988 e tem pésr doutorad oela University of California ‘em 1994, todas em Engenharia Civil Atualmente é professor titular de Universidade Federal de Santa Caterina (UFSC), onde também é superviser do Laboratiric de Efciénci Energética ‘em Ecifeagdes, Lamberts é membro do Grupo da Trabalho e Secretaria ‘Técnica do Ministério de Minas © Energia, desenvolvendo etiquetegam de eficiénce energétice; membro da Associagio deTecnologia do Ambionte Constr (Antac)e tambirn da direloria de Assodacéo Internscional para Simulagio de Desempanho de EdifcagBes (IEPSA), Oz = principais questies quando se pensa em projetos susteatdveis. Maso taso de fontes alternativas de energia nao é uma solugio necessariamente eficiente. O aqu dor solar de agua, por exemplo, demanda um projeto bem feito e, principalmente, instala- correta, pois nao € um produto pronte, O desempenho dos aquece- ores vem sendo muito inferior 20 imaginado, @ os consumidores sim plesmente nao estao atentos ~ ou in- formados ~ em relagao a qualidade deste servico. Quem alerta para esta questdo € Roberto Lamberts, especis- lista em eficiencia energética. Segunt- do ele, envontram-se pelo Brasil erros ws instalados gritantes, como sist debaixo de sombca, Mesmao assim, as fontes alternativas devem se desenvol- ver tecnicamente, e, melher, comesa- 40 a ser produzidas no Brasil. Para geragio de energia com painéis foto. voliaicos, por exermplo, além da bar rade prego, Lamberts apontaa falta de regulamentagio para comerci ragao de energia gerada com a rede local, como ja ocorre na Alemanha e Espanha, Esta seria a melhor op¢ao para areas urhanas, No geral, o Brasil possui uma das matrizes energéticas limpas do mundo, e, com a di versificagao a partir da energia solar, eolica ¢ incremeato da hidrelétrica, eve ficar ainda mais limpa. TECHNE 170 | NAIO DE ZOTT A solucao para cada obra LE Con ae sere eter Rac KJ ULMA 450 Construcci6n ete Ti FTWrIes Cae cc CeMEL tony ee rh me eerie fee ny errs ek peuiienaeal cons Rio Grande do Sul Perce Pn nec cere om ee eee rd eee Torr} Odlesempenho dos edifcios com sclos ambientais esti sendo questionadlo. Ha quem garants que o consumo de energia de um edificio etiquetado nao é menor do que de um etificio construida segundo as boas praticas de arquitetura e engenharia. Estamos “comprando” propaganda? Hi uma pesquisa do U'S. Green Buil- ding mostrando que, realmente, na média, os prédios com certificagao LEED nio estio economizanda ener- tha. Ha dois artigos publicados no pe- riGdico “Energy Buildings”: um afir- ma que os prédios com LEED econo- mizam mais energia, porém pouco, dependendo da analise estatistica. 0 outro diz que, definitivamente, nao, comparado com a média americana. cho que 0s projetos nao estao ino vando. Os projetos sio parecides com que se fazia, Em alguns casos, simu- la-se uma forma de uso diferente do que serda realdade, para provar qu edilicagdo & mais eficiente. A simulacéo néo corresponce com 0 uso futuro? Muitas vezes, a simulagéo € forsada para mostrar economia, Quando © uso do prédio muda um pouco, ni se consegue mais atingir © desempenho previsto, Uma coise é radiografia ini- cial que baseia a certificagios outra coisa 60 quese consegue, de fato, com 0 edificio em operas. Dé para ga- nnhar muita coisa na fase de operagio, mats isso nao esti send feito. Quais seriam esses ganhos de operaao? Um comissionamento mais avansado poderia dar garantia de que todos os recursos economizadares estio fu cionando bem. Pode-se descobrir “furos” no processo de instalagao do edificio nao percebidos e que, poste- riormente, na operecao, prejudicam suibstancialmente o seu rendimento, E quanto acs programas de etiquetagem brasileitos como 0 Procel Edifica? Como eles contribuem para tum consumo mengr? OLEED [Laulership in Energy aad Envi- ronmental Desir] foi pensado para 2 rea- Na verdade, as pessoas querem construir a mesma coisa que construfam e colocar uma etiqueta ou certificagao lidade do mercado norte-americano. © Procel nao.Os indices foram esiabeleci- doscom baseem simulgoes na reaida- de brasileira. Temos as etiquetas para prédios comerciais e residenciais, ¢ ambas tem um método prescritivo,ex- ‘tremamente mais simples. E, possivel avaliar © nfvel de eficéncia muito mais rapidamente. A outra quesiao, impor- vante dese colocas,é que a Prove classifica 0 elficio de até E, en quanto no método de certiicagio aten- de-se auma norma minima obrigatoria 1no LEED ¢ depois,para obie: mais pon- tos € preciso provar por simulogio que ha mais eficiéncis. A maior parte dos prédios LEED no Brasil, pelo ques est ho desempenho minimo. E pouco? Claro que o minimo da norma ameri- cana & elevado, talvez seja 0 nosso B. Mas poderiamos projetar prédios bem mais eficientes se cuidissemes mai anquitetura © da quesiao das dreas transparentes,Precisamosinovar naae- quitetura e, eventualmente,em estraté- gias mais pesadas de condicionamento passivo do ar. Na verdade, as pessoas querem construir a mesma coisa que consiriam e colocar uma etique'a ou certficagao, Segundo a norma 15.575, de Desempenho, os empreendimentos devem ter “Adequacao Ambiental” € Drivilegiar a interteréncia minima no melo ambiente, 0 uso de materials, {que causem menor impacto ambiental, minimizem o consumo de energia, entre outros itens que so recomendagdes, Na pratica, como a norma estimula a pratica sustentavel? A Norma de Desempenbo foi feita para ser de desempenho minimo. Na parte de desempenho térmico, que eu. acompanhei, 0 “minimo minimo”.E © setor nio esté atendendo nem este “minimo minimo” Esta se construin= do muito, mas sem 0 Norma de Desempenho. inimo da E estanorma pode contribuir para praticas mais sustentaveis na construgéo? Creio que nao, jd minimo do mini- ‘mo. Quando filamos em sustentabili- dade, a principio buscam-se parime- trosmaiselevadas. Nesses casos, pode- ‘mos pensar no Selo Azul da Caixa ou etiqueta de eficiencia energética. Aconstrucio esté buscando agora rastrear @ origem dos produtos, para evitar a compra de materiais que tenham custado danos & sustentabilidade. Guais sao 03 préximos passos? Sustentabilidede € ume viséo ampla, no se pode focar um lado € se esque- cer dos outros, Minha atuegio € na rea de energia, mas nio tenho dt da importincia da questao da égua, materiais ¢ das ques questo dos materiais, oCBCS [Conse- Iho Brasileiro da Construgiio Susterta- vel) disponibilizou uma ferramenta online interessante para auxiliar a compraychamnda" Seis Passos" Maitos iais e produtos si0 mitos ecolé gicos, Quando so testades no pas- m nem nas normas minimas. Um produto feito com tubosdecremeden- tal mo quer dizer que estejasalvando o planeta. © grande problema da indtis- iia da construgio é a informalidade. sociais. Na mat No mundo, a madeira esta cada ver ‘mais incorporada em projetos, tenquanto no Brasil 6 uso vem diminuindo, Estamos na contramao dessa tendencia? Usamos madeira de forma muito ine- ficiente, como em formas, que é um desperdicio, Hi alguns problemas es- iruturantes em relacao ao sistema consirutivo de madeira. Nao se conse- ue fazer seguro contra incéndio de una casa de madeira, Tammbem nio se TECHNE 170 | Wal0 DEZO1, De ened bel rs DE ATENDIMENTO 9 11 4231-9522 truquimica, uimiea.com.br ee) at 11110 Macrofibra Sintética Estrutural FORTA FERRO" ¢ ura macrotitra sintética estrutural com um sistema Pree emer en ay Te CN ncn ee acd on ae era ee Pee ue ren eee eter tere re ag set eee eee eee ee eure) pavimentos de acerdo com a noma ASTM C1116 com grande erent ts CEM-FIL HD W70° eRe ee RL sae ee Cn Om eet ecient Se ee ec eae een Pianeta re etree Uma elavada res'sténcia 20 meio alcalino das msturas cimenticias. Com te aera eee Pe ey enn ee teed Pranab Eiri eign eee rte: een re ene CT} ACRILCURA® Pio Curas Quimicas Acrilicas TY et enor ec el ae en Rohe eee eeeerrs pete tee ea ent ere Ceca Tiree) Eras See ee ee ee) Rein amr ereut trey Ne et een ae ene See ytecs ees Excelente relagdo cvstombeneficio PISOCRETE” Roce eee mel aes) eee eee aCe rr) Ree eee eee een re Neca base de solugdo aquosa de fuosslcatos e slicatos, penetram nes poros Ca ae ee eter Ce Oe eee ona e ee ror) hee tereanetoe el Cicueer ec acer) See eee ead pode dé-a como gerantia nos banecs. Enquanto nos Estados Unidos eCana- «di se constréi muito em madeira, aqui arestrigio comesa no berso. Mas quem esta certo: eles, que usam, ou nds, que restringimos? Acho que deveriamos usar m temas construtivos de madeiea. Em- bora a madeira tenha pouca inércia para climas mais severos, com isola- mento térmico funciona muito ber. Mas antes precisamos romper essa barreira estruturante ~ sem garantia do banco ninguem vai comprar. OPVC ia sofreu muitas criticas por conta do alto consumo de energia necessério para fabricacio e ra¢ao de poluentes téxicos. Essas caiticas fezem sentido? E possivel produzir e utilizar este material de maneira no agressive ao arabiente? Hi algumas novidades, pode-se fazer PVCaté com cana-de-agticar. O pro- cess0 do doro de fato traz problemas ambieniais, mas 0 processo tem que serolhado como um todo. O mesmo material, produzido por duas empre- ses diferentes, pode ter impactos dife rentes. A produgio do cimento, que tem grandeenergiaembutida ¢ grande emissao de CO, pode ter impacto di- ferente de um fabricante para outro. Em sua opinido, hé materiais cujo uso deveria ser banido? Ou isso depende sempre das condigées de produco? (Os ruins por natureza jé foram bani- dos, isso estérazoavelmente resolvido. Ocaminho éesse:se 0 material écom- plicado, temos que bani-lo. Um pro- blema que ainda precisa ser resolvido 6 oda reciclagem. Ha descartes per {os0s. Por exemplo, migramos da uso dda madeira de qualidade para o uso de eucalipto e pins. Essas madeiras tom uma grande quantidade de produtos téxicos impregnados para sumentar sua durabilidade. O maior problema estruturante da construao civil é nao ter resolvidoainda a Resolugao Cona- 1ma307 [municipios devera implemnen- tar a gestae dos reskuas da comsirucao civil no Plano Integrado de Gerencia~ O maior problema estruturante da construcao civil é nao ter resolvido ainda a Resolugao Conama 307 mento de Restduos da Construcao ill. Creio que a winica solugan € chamar © Ministério Publica e acio- naras prefeituras. Quais cuidacos devem ser tomacos ao se implantar um sistema de Captacdo e uso de agua ce chuva? E ara redso de aguas cinzas? Sao cluas coisas dierenres, Para dgua de rexiso realmente deve haverbastante ci dack, por conta da questi sandra, Nox- mmalmente usuin-se torneiras ciaveatlas para seevitar uso [inapropriado},ouicti- payio automatizada, som tomeira que € mais seguro. Para uso éa gua de duiva deve haver um sisternaeficiente de capta- 80, um bom sistema de filtragem ea ‘manutengio. Nao basta instar o sste ime achar que vai funcionar sozinho. Em Sip Paulo jé foram encontrados até coliformes fcaisna gua. tério, em Sao Paulo, que as rnovas edificagdes possuam uma rea para reter Aguas de chuva, as “piscininhas”. Esta medida 6 eficionte para evitar enchentes? $0 Paulo tem um problema de muita impermeabilidade do solo, ¢ este ¢ um paliativo interessante. Mas 0 simples ar- marenamento e descarte mas lento s6 resolver o problema das inundagies. Ainda & desperdicin de uma égna que ppoderia ser nabre. Deveria se pensarem umn forma de aproveté-ia no loca A.energia fotovoltaica. capaz de suprir tocas as necessidades energéticas de uma residencia? Quals as imitacdes desse sistema? Para se conseguir consumo zero, casa precise ser muito eficiemte, O usuario também deve ser bastante conscienw € “eficiente™ A yeragio de energia local {otovoltaia ov eéliea depende de aces s0 2 rede, nio dé para armazenar ener gia embateria. so s6 fz sentido numa residéncia rural. Dentro da cidade, faz ‘maissentido negociar com a rede. Due rante o dia, quando a casa gera energia © omorador nio esiéli,exporta para a rede, Durante noite, importa Esta jd € uma relacao comercial com a rede publica Sim, mas ela ainda nao esta regula- ‘mentada no Brasil Esta é uma barreira importante que precisa ser derrubeda A dhivida & qual deve sero incentivo a ser dado, Na Alemanha, a concessio- naria ¢ obrigada a comprar toda a energia gerada por uma casa com pai- nel forovoltaico. E, enqvanto ela com pra pelo valor "2's a casa compra da rede por “1”. F um tremendo incenti- vo. Na Fspanha a relagao é bem maior, de cinco para um, mas a situayao ja se subverteu, porque comegaram a ser {estos parques de energia fotovoltaica, Essa regulementagao acontecerd em um futuro proximo? Fazendo as contas de quanto eusta 0 MWh, a energia de Belo Monte deve cuslar em tomo de RS 80/MWh, porque tem alto subsidio do BNDES, baixa tua de juros, nanciamento de 25 anos. A cenergiae6lica custa R$ L30/MWh. A fo- tovoltaica custa RS 600/MWh, cu seja, RS 0,60 0KWh,sendoqeem Minas Ge- is 0 kWh residencial custa RS 0,58 Nao é to caro. O preyo do fotovsltaico esti baixando,e sso muda toda légica Emvez dese investirno meio da Amaz6- nia [ern wna usina}, para depois trans- mitiredistribuir.a geracioa fotovottaica feta no local. Isso minimiza a questo do transporte pela ree, resolve outros gangalos. ssa € ume logica de ture na {qual precisamos pensar. Produtos fotovoltaicos ainda precisam ou poder receber algum apertelcoamento tecnico para aprimorar seu desempenho? Aeficiencia clas eshilasesti,porenquan- to, na order de 189, As minhas contas de MWh consideram um sistema com, cficigncia de 79,0 que ¢ bem buixo. Hd cdlulas que chegam a 40% de eicencia, TECHNE 170 | Wal0 DEZO1, Cc® Construindo a Copa Qo Galp6es para usos gerais Destinados principalmente ao uso comercial, industrial e agricola, os galpées so construcies geralmente de um Unico pavimento, constituidas de sisteras estruturais de ago compostos por pérticos regularmente espacados e por ccbertura superior anoiada em sistemas de tercas e vigas ou tesouras e trelicas. A utilizagle do ago na construgio desse tipo de edificagéo se sustifica por uma série de motivos. Entre eles, o engenhelro Zacarias Chamberiain Pravia, professor titular da Universidade de asso Fundo, destaca: sRépida execugio; «Faciidade para modificagSes futuras; sAcaptacae simoes a outros materiais e sistemas (industrializados ou n80); +Possibilidade de reutilizacao da estrutura em outro local; *Canteiro de obras minimo, és vezes, nem recessério; ‘Material 100% reciclavel, *Custos de manutencao recuzidos. Para assegurar 0 timo desempenho de construgde de galpses metalicos © obter solugées mais econémicas, alguns pontos merecem ser observaces. “E fundamental, por exempio, dispor de um projeto bem elaborado e detalhada para evitar retrabainos ne fébrica, no transporte © ra montagem’, recomnenda Pravia. O professor ressalta ainda a impertdncia de se considerer, no projeto do galp%o, uma conetrugzo virtual (BIM) que permita prever qualquer interferéncia com outros sistemas. Ha diversas solucdes em aco pare cobertura e fechamentos de gelpdes que atendem aos desempenios térmico, acistico ¢ de estanqueidade requeridos. Hi também miltiplas opcdes para informe publicitario <77CBCA Centro Brasilena ha Canstrucio em Aco revestmento do eco, desde galvanizados de zinco, zinco- no, pr -pintura, ou mesmo, 0 aco inox Outros aspectos que merecem destaque no projeto de galpdes +4 configuracae dimensional volumétrica do galpdo (altura, largura, comprimanto) deve ser funcao do tipo de uso que se dard & edificacdo (armazenemento, fébrica, mercado, oficina, etc.) *Definiglo ¢ localizagio das aberturas fixas e mévele; sInclinagae do telhaco - Definida pelo tipo de cobertura 2 se- utlizado; *Topografia © obstaculos nas redondezas. Esses fatores definirée de maneira mais adequaca as ages devides de contraventamerto; *Carregamentos - Devem ser corsideradas todas as cargas accentais que atuario sobre a estrutura ao longo de sua vida Gtil, além dos pesos préprios dos materiais da estrutura, das |éminas da coberture ¢ das lumindrias. Principais normas técnices que subsidiam o projeto de galpdes ABNT NBR 8681:2003 - Aces e seguranca nas estruturas ~ Procedimento ABNT NBR 6123:1988 - Forcas devidas a0 vento em edificacies ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de estruturas d2 aco e ce estruturas mistas de aco 2 concreto de edificios ABNT NBR 14762:2010 - Dimensionamento de estruturas de ego constituidas por perfis formados a frio AWS D1.1:2010 - Welding Code Para saber mais sobre esse assunto, consulte "GaipSes para usos gerais’, de Gilnei A. Drehmer, Enio Mesecasa Jr. € Zacarias Chamberiain Pravia (rev.) A publicacdo fol recentemente atualizada e faz parte da série “Manual de Construcao em Ago’. Disponivel pere download gratuita no site waw.cbca-labrorg.br ester Esto meterial faz parte do Programa “Ago Construindo @ COPA 2014” promovide pelo CBCA - Centro Brasileiro da Consirugao em Aca wes, Confira mais detalhes em: www.cbea-iabr.org.br/copa2014

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