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II. A empresa provisiona, ao final do exercício, o valor de 86.100, que corresponde a 30% do
lucro contábil, para o pagamento
dos Impostos, contribuições e participações incidentes sobre o lucro apurado. Distribui ainda
dividendos à base de 20% do
total dos lucros líquidos, destinando ainda parte desses lucros à base de 5% para Reserva Legal e
de 20% para Reservas
de Lucros.
III. Nos exercícios de 2000 e 2001, a empresa registrou Custos de Mercadorias Vendidas no valor
de 120.000 e 145.000,
respectivamente.
IV. A conta Empréstimos e Financiamentos refere-se a uma operação financeira realizada em
dezembro de 2000, vencível em
10 anos, com carência de 5 anos e juros de 0,5% pagos no final de cada mês.
Percebam que esse não foi o problema da prova, pois foi informado que as
participações de R$ 86.000,00 representavam 30% do LLE, logo poderíamos ter chegado
ao resultado pela aplicação de uma regra de três simples:
30% = 86.100,00
70% = X
X = 70 x 86.100 / 30 = R$ 200.900,00
No balancete apresentado a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados está com saldo
zerado, com a transferência do resultado ele passa a ser de R$ 200.900,00.
Desse valor, devemos destinar a reserva legas de 5%, 20% a título de dividendos
propostos e 20% para formação de reservas de lucro.
O valor da Reserva legal será de R$ 10.045,00.
O valor do dividendo proposto é de R$ 40.180,00. Veja que no enunciado fala que o
dividendo e a reserva de lucros serão formados a partir do LLE. Isto é perfeitamente
possível, desde que o Estatuto assim preveja!
No item IV foi informado que ao conta empréstimos e financiamentos se refere a uma
operação realizada em 2000, com carência de 5 anos. Assim, o valor de R$ 40.000,00 é
de longo prazo e os demais valores constantes nessa rubrica são do PC.
Apurados esses valores e considerando ainda que o valor dos investimentos nas Cia.
SOL e Cia. LUA são, respectivamente, de R$ 180.000,00 e 206.000,00, visto que o valor
de R$ 32.000,00 de dividendo distribuído pelas sociedade investidas (respectivamente R$
8.000,00 e R$ 24.000,00) deve ser deduzido do investimento quando este é avaliado
pelo MEP, já podemos partir para a elaboração do Balanço Patrimonial.
Antes, porém, devemos considerar que em 31/12/2002 houve a integralização de
capital na Cia. SOL, de R$ 75.000,00, em dinheiro. Como a investidora detém 40% do
Capital Social daquela empresa ela teve que desembolsar a quantia de R$ 30.000,00.
Balanço Patrimonial: 2002
ATIVO
Disponibilidades * 1.000,00
Duplicatas a Receber 257.500,00
(-) PDD (5.000,00)
Estoques 70.000,00
Dividendos a Receber 34.000,00
= Total Ativo Circulante 357.500,00
Participações Societárias
Cia. SOL 180.000,00
Cia. LUA 206.000,00
Cia. ESTRELA 1.500,00
Terrenos 180.000,00
Veículos 40.000,00
Edificações 20.000,00
Obras em Andamento 150.000,00
(-) Depreciação Acumulada (30.000,00)
= Total Ativo Permanente 747.500,00
ATIVO TOTAL 1.105.000,00
* Aqui tivemos que inventar que houve o pagamento da integralização de Capital na
Cia SOL no valor de R$ 30.000,00. Se não fizéssemos isto o Balanço não fecharia.
PASSIVO
Circulante
Fornecedores 56.000,00
Contas a Pagar 80.000,00
Impostos e Participações 86.100,00
Dividendos a Pagar 40.180,00
Empréstimos e Financiamentos 160.000,00
Total do Passivo Circulante 422.280,00
Longo Prazo
Empréstimos e Financiamentos 40.000,00
Total do PELP 40.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social 430.000,00
Reserva de Reavaliação de coligadas e cont. 40.000,00
Reserva Legal 22.045,00
Reserva de Lucros 40.180,00
Lucros Acumulados 110.495,00
Total do PL 642.720,00
PASSIVO TOTAL 1.105.000,00
22- Com relação aos dividendos distribuídos por suas investidas, a Cia. Firmamento, quando da
apuração de seu resultado do exercício de 2002, deve dar o seguinte tratamento contábil:
a) recolher como receitas não-operacionais o valor de 20.000.
b) registrar como receita de dividendos o valor de 8.000.
c) lançar a crédito de Participações Societárias o valor de 32.000.
d) debitar Participações Societárias no valor de 34.000.
e) creditar como Outras Receitas Operacionais o valor de 10.000.
23- Na apuração do resultado do exercício de 2002 da Cia Firmamento, o valor registrado a
crédito na conta Reserva Legal deve
ser:
a) 9.005
b) 10.045
c) 9.505
d) 9.045
e) 9.845
RESOLUÇÃO:
A resposta para esta questão já foi apresentada, ou seja, a Reserva legal é de R$
10.045,00. Resposta letra “b”.
25- Analisando a variação do CCL - Capital Circulante Líquido da empresa, pode-se afirmar que o
valor do CCL
a) de 2002 é menor do que o apurado em 2000.
b) de 2001 é maior do que o apurado em 2000.
c) de 2000 é menor do que o apurado em 2002.
d) de 2002 é maior do que o apurado em 2001.
e) de 2001 é menor do que o apurado em 2002.
RESOLUÇÃO:
2000: AC = 248.500
PC = 86.000
CCL = 162.500
2001: AC = 239.500
PC = 143.000
CCL = 96.500
2002: AC = 357.500
PC = 422.280
CCL = (64.780)
Analisando os resultados, percebe-se que ano após ano o CCL vem diminuindo, sendo a
única resposta correta a letra “a”.
32- Uma empresa com Patrimônio Líquido Negativo deve evidenciar esse valor:
a) após o Capital Social no Grupo de Patrimônio Líquido como conta devedora.
b) após a conta Financiamentos como um Exigível a Longo Prazo em uma conta devedora.
c) após a conta de Despesas pré-operacionais, como um Ativo Diferido em uma conta credora.
d) após o ativo diferido em Grupo de Passivo a Descoberto como conta credora.
e) após a conta de Empréstimos a Receber, como um Realizável a Longo Prazo em uma conta
credora.
RESOLUÇÃO:
Na descontinuidade operacional, com o surgimento do passivo a descoberto, a empresa
deve lançar esse passivo a descoberto com saldo devedor no Patrimônio Líquido. Até pouco tempo
a recomendação era de que o passivo a descoberto deveria ser lançado no Ativo, após o diferido,
com saldo devedor.
A propósito, o item 64 da Deliberação CVM nº 488, de 03 de outubro de 2005, dispõe que:
Na hipótese de os prejuízos acumulados excederem o total do capital e das reservas, a
diferença negativa deverá ser denominada “Passivo a Descoberto”, e a Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido deverá ser denominada “Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto)”.
Depreende-se daí que havendo o chamado “Passivo a Descoberto” o saldo dele é negativo,
isto quer dizer, de natureza contrária ao saldo do seu grupo original. Desta forma, o saldo há de
ser devedor e não credor.
Ressalte-se, ainda, que a referida norma não versa sobre uma possível classificação desta
conta no grupo do Ativo.
Ademais, o art. 178 da Lei nº 6.404/76 não faz nenhuma referência a classificação de
“Passivo a Descoberto” no grupo do Ativo.
É verdade que a Resolução CFC nº 686, de 27/08/1991 orientava que no caso de Passivo a
Descoberto ele fosse lançado no grupo do Ativo, abaixo do diferido, porém com saldo devedor.
Logo, não há resposta correta para esta questão.
Dispõe sobre a contabilização dos juros sobre o capital próprio previstos na Lei nº9.249/95.
DELIBEROU
I - Os juros pagos ou creditados pelas companhias abertas, a título de remuneração do
capital próprio, na forma do artigo 9º da Lei nº 9.249/95,devem ser contabilizados diretamente à
conta de Lucros Acumulados, sem afetar o resultado do exercício.
II - Os juros recebidos pelas companhias abertas,a título de remuneração do capital
próprio,devem ser contabilizados da seguinte forma:
a) como crédito da conta de investimentos,quando avaliados pelo método da equivalência
patrimonial e desde que os juros sobre o capital próprio estejam ainda integrando o patrimônio
líquido da empresa investida ou nos casos em que os juros recebidos já estiverem compreendidos
no valor pago pela aquisição do investimento; e
b) como receita, nos demais casos.
III - Os juros sobre o capital próprio que forem utilizados para aumento de capital ou para
manutenção em reserva, na forma do parágrafo 9º do artigo 9ºda Lei nº 9.249, deverão ser
destinados a partir da conta de Lucros Acumulados e registrados em conta específica de Reserva
de Lucros até a sua capitalização.
IV - O imposto de renda na fonte, assumido pela empresa e incidente sobre os juros
utilizados na forma do item III, deverá ser reconhecido, como despesa, diretamente na
demonstração do resultado do exercício.
V - Os juros pagos ou creditados somente poderão ser imputados ao dividendo mínimo,
previsto no artigo 202da Lei nº 6.404/76, pelo seu valor líquido do imposto de renda na fonte.
VI - Em nota explicativa às demonstrações financeiras e às informações trimestrais(ITR's)
deverão ser informados os critérios utilizados para determinação desses juros, as políticas
adotadas para sua distribuição, o montante do imposto de renda incidente e, quando aplicável, os
seus efeitos sobre os dividendos obrigatórios.
VII - O disposto nesta Deliberação aplica-se, exclusivamente, às demonstrações financeiras
elaboradas na forma dos artigos 176 e 177 da Lei nº6.404/76, não implicando alteração ou
interpretação das disposições de natureza tributária.
VIII - Caso a companhia opte, para fins de atendimento às disposições tributárias,
por contabilizar os juros sobre o capital próprio pagos/creditados ou
recebidos/auferidos como despesa ou receita financeira, deverá proceder à reversão
desses valores, nos registros mercantis, de forma a que o lucro líquido ou o prejuízo do
exercício seja apurado nos termos desta Deliberação.
IX - A reversão, de que trata o item anterior,poderá ser evidenciada na última linha da
demonstração do resultado antes do saldo da conta do lucro líquido ou prejuízo do exercício.
X - Esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação, aplicando-se os seus efeitos
aos exercícios sociais iniciados em janeiro deste ano.
Resposta correta letra “c”.
34-No processo produtivo da empresa Desperdício S.A., no mês de julho de 2005, ocorreram
perdas com rebarbas decorrentes do corte de tecidos da linha de produção. Em virtude da
contratação de funcionário sem experiência houve a perda de 100 itens por mau uso de
equipamentos. De acordo com os conceitos contábeis, devem ser registradas essas perdas:
a) ambas como custo dos produtos vendidos.
b) respectivamente, como despesa operacional e custo.
c) ambas como despesas não-operacionais no resultado.
d) ambas como despesas operacionais no resultado.
e) respectivamente, como custo e despesa operacional.
RESOLUÇÃO:
As perdas normais no processo produtivo integram o custo dos produtos. Já as perdas
ocasionais devem ser classificadas como despesa, pois não são próprias do processo produtivo.
Resposta correta letra “e”.
35-A empresa Capita Tudo S.A. decide modificar sua estrutura de capitais, hoje dependente de
recursos de curto prazo, utilizando recursos capitados por meio de debêntures conversíveis em
ações. No ato da emissão das debêntures mediante recebimento dos recursos, o lançamento
de registro a ser efetuado é:
RESOLUÇÃO:
Como a empresa pretende alterar a forma de financiamento. Lança mão de debêntures a
Longo Prazo. As debêntures geralmente são negociadas por meio de uma instituição financeira.
Desta forma, a conta debitada será Bancos conta Movimento e creditamos a conta Debêntures -
PELP.
Resposta correta letra “a”.
37- Representa uma origem de recursos que afeta o Capital Circulante Líquido
a) aquisição de Máquinas com Financiamentos de Longo Prazo.
b) conversão de Debêntures em ações.
c) integralização de Capital com entrega de Equipamentos.
d) recebimento de Empréstimos Concedidos de Longo Prazo.
e) troca de um Terreno por um Edifício.
RESOLUÇÃO:
Os recursos que afetam o capital circulante líquido são aqueles originados de item não
circulantes (ativo e/ou passivo) e que estejam aplicados no Ativo Circulante.
Resposta correta letra “d”.
38- A empresa Divergências S.A. contabilizou a folha de provisão para férias do mês de outubro
de 2005 com erro. Foram provisionados em duplicidade o equivalente a 20% dos duodécimos.
Considerando que a apropriação da folha de férias é feita em 30% para custo dos estoques e
70% para despesas administrativas e que de tudo que se fabrica no mês, se vende 50%,
indique qual estorno abaixo representa um ajuste necessário, uma vez que o referido
lançamento só foi constatado na conciliação feita no mês seguinte.
a) 6% dos 20% dos duodécimos da folha de provisão de férias de outubro de 2005, contabilizados
a maior, registrados nos estoques devem ser estornados.
b) 70% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados das despesas
administrativas.
c) 14% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados dos estoques.
d) 30% da folha de provisão de férias de outubro de 2005 devem ser estornados do custo dos
estoques contra a provisão de férias.
e) 3% do total dos duodécimos contabilizados em duplicidade, da folha de férias de outubro de
2005, devem ser estornados do custo das mercadorias vendidas, contra a provisão de férias.
RESOLUÇÃO:
Se a provisão representa 20% de 30%, então ela representa 6%.
Como apenas a metade dos produtos fabricados forma vendidos, então 3% devem ser
estornados do CMV para Provisão para Férias.
Resposta correta letra “e”.
39- A Empresa Café Torrado S.A. fecha contrato de aluguel de imóvel que não utiliza mais em seu
processo produtivo por 5 anos. A empresa Antecipa Tudo S.A., a qual pagou antecipadamente
o valor de $ 3.500.000,00, aceitou constar do contrato, cláusula prevendo a não-devolução de
valores em caso de rescisão antecipada. Dessa forma, esses valores devem ser registrados na
Empresa Café Torrado S.A., proprietária do imóvel, como
a) Receita de Aluguéis no Grupo de Resultado de Exercícios Futuros.
b) receitas a apropriar no Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo.
c) receitas não-operacionais na Demonstração de Resultados.
d) despesa Antecipada no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo.
e) outras receitas operacionais, na Demonstração de Resultados.
RESOLUÇÃO:
No grupo de Resultados de Exercícios Futuros devem ser classificados apenas resultados,
isto é, quando sobre os valores recebidos não pese nenhuma responsabilidade futura da empresa,
como é o caso da presente questão.
Resposta correta letra “a”.
40- Quando da Realização da Reserva de Lucros a Realizar, esta deve ser revertida para:
a) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se economicamente.
b) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se financeiramente.
c) reserva de capital destinada diretamente para distribuição de dividendos.
d) resultado do exercício, quando o evento econômico realizar-se financeiramente.
e) resultado do exercício, quando o evento financeiro realizar-se economicamente.
RESOLUÇÃO:
Conforme disposto no art. 197, combinado com o art. 202, os lucros quando realizados
devem permanecer na conta Reservas de Lucros a Realizar e, caso não tenham sido absorvidos
por prejuízos posteriores, devem ser adicionados ao primeiro dividendo declarado.
Desta forma, não há resposta correta para esta questão.
Caso alguém queira copiar esta resolução, queira, por favor, ter a gentileza de
informar a fonte. Não custa nada!!!
É isto. Desejo a todos um muito bom 2006, com muito estudo e sucesso!!!