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Introdução

Não somente como mecanismo de disseminação das informações de forma rápida e em sua grande maioria eficiente,
no caso do correio eletrônico, a informática e não somente a internet tem revolucionado o mundo, mas principalmente o
mundo dos negócios, através do BUSINESS to BUSSINESS e do EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE, tem
proporcionado maior comodidade a comerciantes e não comerciantes. Vem modificando os hábitos dos consumidores
brasileiros que principalmente nos grandes centros não se dirigem até suas agências bancárias físicas, resolvem tudo
de suas residências ou empresas através da internet ou mesmo através dos homebanks. Outro fator que foi modificado
pela informática diz respeito ao surgimento de novas formas de trabalho como o tele-emprego ou teletrabalho.

O mundo jurídico necessita adaptar-se urgentemente as transformações advindas da utilização da informática como
facilitadora das atividades dos juristas, bem como, das atividades mercantis que tão bem absorveram a forma
tecnológica de atuação no mercado, devido ao caráter progressista desta atividade que sempre sensível às inovações
apresentadas, e mesmo não possuindo o Brasil uma Legislação especifica que regule as transações efetuadas no
ambiente virtual é necessário uma adaptação no primeiro momento das legislações existentes e um estudo sobre a sua
aplicabilidade ou não nas relações jurídicas estabelecidas no cyberespaço, de modo que é importante um estudo dos
dispositivos da Lei 8.078/90 (Código do Consumidor), para uma melhor definição dos seus dispositivos no tocante ao
Comércio Eletrônico de Consumo, conforme explanação a seguir.

E-Commerce

A Atividade Mercantil Varejista tem um caráter extremamente progressista e esta característica é oriunda desde os
primórdios na época dos mascates que sempre buscavam inovações no que diz respeito a novas formas de
comercialização de seus bens (produtos e serviços), percebe-se que mesmo o Código Comercial, tendo 151 anos de
existência, apresenta em alguns aspectos plena atualidade, principalmente nas exposições atinentes ao contrato de
compra e venda.

No ano de 1990 foi publicada a legislação que revolucionaria a atividade comercial no que diz respeito ao fornecimento
de bens de consumo, marcando a atividade mercantil, atualmente com uma tendência de ser chamada de atividade
empresarial, face ao Projeto de Código Civil que esta prestes a ser aprovado pelo Congresso Nacional, trazendo um
capítulo dedicado ao Direito empresarial, modificando de forma substancial e até mesmo revogando a parte geral do
Código Comercial. Foi com esta perspectiva que entrou em vigor a Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990, considerada
por muitos doutrinadores como uma das legislações mais avançadas do mundo em termos de regulamentação e
garantia de direitos aos consumidores, principalmente, ao optar o legislador pela Responsabilidade Civil Objetiva, em
que pouco importa para o consumidor quem causou o dano, pois poderá exigir a reparação do dano quando este
ocorrer no fornecimento de bens de consumo, de qualquer das partes envolvidas na cadeia de fornecimento, seja, o
fornecedor mediato ou o imediato, ou seja, do fornecedor direto, do intermediário, do fabricante do produto, ou de todos
de uma só vez, formando um litisconsórcio, se bem que esta última possibilidade não é viável para o consumidor, tendo
em vista, a demora que causará ao processo. Percebe-se que está é a responsabilidade sem culpa, não importando se
aquele fornecedor é ou não culpado pelo dano, não podendo é o consumidor arcar com o prejuízo. Ressalta-se, ainda,
que se o fornecedor que intentado judicialmente não for efetivamente o causador do dano, terá este direito de regresso
contra o efetivo causador do dano.

Foi com todo esse euforismo que entrou em vigor a legislação consumerista, marcando uma nova divisão nas relações
jurídicas civis e mercantis, que envolvem o fornecimento de produ-tos e serviços passando a ter três esferas: a civil, a
mercantil e a de consumo. Referindo-se a primeira as relações obrigacionais entre os civis de bens não destinados a
consumo, a segunda, refere-se as relações jurídicas estabelecidas entre os comerciantes ou empresários no exercício
de suas atividades mercantis e a terceira, objeto a ser estudado, referem-se as transações que envolvem bens
destinados ao consumo, bens destinados a consumidores, pessoas físicas ou jurídicas, conforme estipulado nos artigos
iniciais da Lei 8.078/90.

Na década de 90 surgiram no Brasil com a popularização da BBS ou internet os chamados WEBSITES de comércio
eletrônico, que no primeiro momento eram utilizados como mecanismos de veiculação de propaganda ou mídia sobre
os produtos. No segundo momento teve início a comercialização de bens (produtos e serviços) pela internet,
principalmente bens destinados ao consumo. Este fato causou o surgimento de várias dúvidas atinentes a legalidade, a
segurança, a territorialidade para aplicação das leis, e quanto aos requisitos necessários para os WEBSITES, efetuarem
tais transações em conformidade com a Lei e , finalmente, se a Lei 8.078/90, seria ou não aplicada as relações de
consumo celebradas através do E-commerce, devendo esta dúvida ser melhor elucidada no decorrer do presente
trabalho.

O Comércio eletrônico e as relações de consumo.

Não existe no Brasil nenhuma legislação que regule o tema e-commerce, nem mesmo as legislações mais recentes,
pois o Legislador em sua grande maioria preocupa-se apenas com os aspectos tributários da questão, nem mesmo a
Lei do consumidor (8.078/90), possui dispositivos que regulem o comércio eletrônico de consumo, ao contrário dos
argentinos que no ano de 1994 editaram o seu Código do Consumidor, que apesar de menos avançado em outros
temas tratou do tema ao referir-se "as vendas por correspondência em seu art. 32". (1)

Antes de qualquer explicação sobre o tema é necessário distinguir relação de consumo estabelecida entre nacionais e
entre não-nacionais, sendo as relações jurídicas entre nacionais as sob o resguardo da Lei 8.078/90, tendo em conta
estarem as partes domiciliadas no Brasil. Já quanto as relações de consumo transnacionais não estão as mesmas
amparadas pela nossa Lei do consumidor, haja vista, que a Lei de Introdução ao Código Civil, em seu art. 9º § 2º, dispor
que nas obrigações contratuais estabelecidas entre um nacional e um estrangeiro, será regulada pela Legislação do
proponente, não estando, portanto, esta relação jurídica regulada ou sujeita as Legislações Consumeristas Brasileiras.

Sendo assim, percebe-se que as relações de comércio eletrônico internacional devem ser reguladas pelas disposições
e cláusulas contratuais estabelecidas pelo fornecedor internacional. Dessarte, ser lícita a cláusula de contrato eletrônico
internacional, cujo fornecedor esta sediado na Califórnia e o adquirente no Brasil, que prevê a restrição da
Responsabilidade Civil, contrariando a disposição do art. 51, I, da Lei 8.078/90, ao dispor:

Art. 51 – " São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos que:"

I – impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos
produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos..."".

Face às disposições da LICC em seu art. 9º, § 2º:

"Para qualificar e reger as obrigações aplicar-se-á a Lei do país em que se constituírem...". Parágrafo 2º - A obrigação
resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente."".

Sendo assim, é necessário tomar bastante cuidado ao celebrar contratos de fornecimento com organismos ou
empresas domiciliadas em outros países que face aos fatores da globalização, possuindo como um dos aspectos de
difusão a internet, não possuindo em termos práticos, fronteiras, em face de sua natureza global, transnacional,
ignorando ou transferindo para segundo plano o princípio constitucional da territorialidade, no caso do Brasil, desafia e
torna sem sentido alguns princípios constitucionais como o de soberania, devido esses fatores que muitas vezes
passam despercebidos ou não observados pelos cybercontratantes, é o caso do provedor de correio eletrônico
internacional o HOTMAIL, com bastante atuação virtual no Brasil, apesar de não possuir estabelecimento sede (física)
no aludido território, podendo em seu contrato de prestação de serviços inserir cláusulas restritivas de sua
responsabilidade civil, quanto à violação de correspondência, sendo estas totalmente válidas, pois devem atender a
legislação do país onde esta estabelecido tal empreendimento e em prejuízo da Constituição Federal Brasileira, art. 5º,
X, e, por conseguinte da Lei 8.078/90 (Código do Consumidor).

No que refere a invasão, o cliente ou consumidor poderá ser atingido de diversas formas, sendo infringidos diversos
direitos assegurados pela Lei 8.078/90, podendo abranger os seguintes direitos sem prejuízo de outros que podem ser
violados:

"A interceptação de mensagens encaminhadas através de e-mail;

A colheita não autorizada de dados pessoais e confidenciais do consumidor;

A utilização de senhas de acesso a determinados serviços em ambientes de internet;

A interceptação de dados relativos a cartões de crédito e /ou cartões bancários;

A efetiva aquisição de produtos ou serviços com dados interceptados;

A apropriação da imagem virtual da pessoa, criando-se uma "persona" com todos os dados que se coletou desta em
ambiente de internet.

A apropriação de documentos encaminhados através de e-mail;

A divulgação não autorizada em ambiente de rede de dados e documentos pessoais e do consumidor;

A mercancia das informações, dados e documentos coletados;


A destruição ou inutilização de softwares e/ou hardware decorrente de aspectos da invasão (vírus, ondas magnéticas
etc.). "(2).

Esses são apenas algumas das formas de violação dos direitos do consumidor em virtual store, que aliadas às demais
causas citadas, fazem partes de uma relação que cresce a cada dia a medida em que aumenta a utilização da internet
como meio de fornecimento de produtos e serviços, e como meio publicitário empresarial.

Website em conformidade com o código do consumidor

Os requisitos jurídicos para a regularidade de estabelecimento virtual destinado a fornecimento de bens de consumo
exigidos pela Lei 8.078/90 estão dispostos no art. 31 do referido Diploma Legal, que embora não seja direto dispõe de
forma genérica sobre o tema ao dispor:

"A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas claras e precisas, ostensivas e
em língua portuguesa sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de
validade e origem, entre outros dados, bem como, sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos
consumidores".

Outras características que obrigatoriamente devem conter os WEBSITES dizem respeito a obrigatoriedade de constar a
correta identificação do fabricante do produto, bem como, seu endereço, nos impressos escritos ou magnéticos
utilizados na transação comercial, conforme disposição do art. 33 do Código do consumidor.

Caso sejam inobservados esses requisitos exigidos pelo CDC esta o titular do estabelecimento virtual sujeito às
penalidades estabelecidas no referido Diploma, variando em conformidade com as circunstâncias ou dispositivos
violados, principalmente quanto às informações ou publicidades veiculadas de forma imprecisa, transmitida por qualquer
meio de comunicação com relação a produtos ou serviços ofertados ou apresentados, obrigando o agente veiculador
dessas informações a cumprir o contrato de forma a beneficiar o consumidor, sendo este o entendimento do preceito
regulado no art. 47 da Lei 8.078/90. Sendo este o caso de consumidor que solicita a uma loja de departamento que
fornece através de WEBSITE, uma calça jeans de determina da marca e não disponha da marca solicitada, poderá
substituí-la por outra de marca diferente sem, no entanto relatar o fornecedor se haverá ou não pagamento de diferença
em caso de divergência no preço das marcas, devendo este fato ser interpretado de modo a favorecer o consumidor.

Outra questão importante diz respeito às informações veiculadas na página eletrônica serem inverídicas, tem-se a
ocorrência de vício de fornecimento que deve ser sanado da seguinte forma, cabendo a escolha ao consumidor:

" – a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível";

a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

o abatimento proporcional do preço". (3)

Sendo considerados impróprios os serviços que não atendam aos fins a que se destinam ou que não atendam as
normas de prestabilidade as ISSO 9000. De forma que o estabelecimento virtual destinado aos consumidores deve
apresentar informações sobre os produtos de forma objetiva de fácil compreensão, facilitando desta feita a interação
entre os cybercontratantes.

Fato relevante que merece explicação diz respeito ao Hipertexto, que dificulta a visualização dos internautas
(adquirentes) que efetuam transações de consumo, nestes casos as informações envolvidas em tais transações serão
consideradas como se não tiverem sido prestadas ou fornecidas. Também deve o titular de WEBSITE de consumo,
observar quando fornecer substancias perigosas ou de uso controlado pelo estado, a respectiva advertência sobre esta
qualidade da substancia, sob pena de ser responsabilizado por acidentes causados pela indevida utilização destes
produtos e sendo estas informações de obrigação do fabricante e em sendo este internacional será responsabilizado o
fornecedor ou representante nacional daquele produto desde que esteja envolvido na cadeia de fornecimento.

O Website de consumo como canal publicitário.

As disposições do Código do Consumidor referentes a publicidade no ambiente virtual equipara-o a canais de televisão,
rádio, outdoors, entre outros mecanismos publicitários, tendo em vista que o anunciante e não o veículo de
comunicação deve responder civil, penal e administrativamente pelos informes publicitários que promover, deduzindo-se
este preceito do estabelecido na Legislação Consumerista em seus artigos 36, parágrafo único e 37 ao disporem
respectivamente:
"A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente a identifique como tal".

Parágrafo Único – O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação
dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.

"É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva".

Ressalta-se, ainda, que o Provedor Hospedeiro não será responsabilizado pelas informações contrárias aos dispositivos
supra exceto quanto a publicidade de seus próprios serviços ou produtos ou pela ocorrência de vícios no fornecimento,
quando equipara-se em termos de responsabilidade ao estabelecimento virtual nos termos da Lei 8.078/90 (Código de
Proteção e Defesa do consumidor).

Ainda, com relação aos vícios pode-se citar MARIA HELENA DINIZ, invocando suprimentos de ORLANDO
GOMES (4) CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, acentua que o fundamento da responsabilidade do alienante pelos
chamados "vícios redibitórios" repousa no princípio de garantia demonstrando que esse predicado desfavorável do
produto ou da "coisa" é o defeito no objeto "que não presta a seu uso natural ou que não guarda paralelismo com o
valor da aquisição".(5)

Assim, defeito significa imperfeição, devendo-se entende-lo como vício do produto, todo defeito intrínseco, oculto ou
aparente, como também aqueles defeitos extrínsecos resultantes da falta de qualidade do produto ou serviço que
comprometa a sua eficiência e/ou prestabilidade.

Fato que também necessita de elucidação diz respeito às disposições contidas no artigo 49 do CDC

"O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do
produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou
a domicílio".

Parágrafo Único – Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, sendo devolvidos, de imediato, monetariamente
atualizados".

Do disposto neste aduz-se quanto às relações de consumo ocorridas em estabelecimento virtual (WEBSITE), a sua não
aplicabilidade exceto nos casos em que o cybercomerciante faça uso de práticas comerciais abusivas e agressivas, ou
seja, técnicas de marketing agressivo, como geralmente ocorre no chamado "time-sharing", em que o vendedor insiste
nas vantagens da aquisição do produto ou serviço, de modo a impor ao consumidor a aquisição quando esta não era a
sua intenção inicial. Justifica-se a não aplicação do direito de arrependimento nas transações nos estabelecimentos
eletrônicos (WEBSITES e HOMEBANKS), por serem as mesmas entendidas como efetuadas dentro do estabelecimento
do comerciante e não "fora" como deixa explicito no artigo supra, pois o consumidor dirige-se até o endereço eletrônico
do fornecedor e lá decide pela aquisição ou não dos produtos e serviços por ele ofertados. Não devendo ser
confundidas as relações jurídicas reguladas no art. 49 da Lei 8.078/90, com as contidas nos artigos 18, 19 e 20 do
mesmo Diploma Legal, pelas justificativas contidas na citação de MARIA HELENA DINIZ, supra pág. 07. Não sendo,
correta a posição doutrinária que sustenta as transações realizadas no WEBSITE, como entre ausentes, pois são
semelhantes aos negócios jurídicos celebrados através do telefone.

Conclusão

Logo, verifica-se que apesar de não dispor de forma específica sobre Comércio Eletrônico, tem-se que a Lei 8.078/90
(Código de Proteção e Defesa do Consumidor) pode perfeitamente ser aplicada as relações jurídicas de consumo
estabelecidas no ambiente virtual, desde que o consumidor tome as devidas cautelas no momento da contratação de
fornecimento de produto ou serviço, com relação a regularidade do WEBSITE, bem como, se o mesmo atende aos
requisitos jurídicos exigidos pela legislação nacional e no caso de estabelecimento eletrônico internacional, ter a
consciência de que aquele negócio jurídico, a partir da aceitação da oferta será regulado pela legislação do país do
fornecedor e consequentemente das possíveis restrições que este fornecedor poderá efetuar no que tange a
Responsabilidade Civil do mesmo, por força do art. 9º , da Lei de Introdução ao Código Civil. Mas quanto às relações
estabelecidas dentro do nosso território devem respeitar a Lei Consumerista.

Faz necessária, a criação de mecanismos capazes de dotar o Poder Judiciário do Conhecimento Técnico adequado as
inovações tecnológicas surgidas e a surgir, primeiramente, seria interessante que fossem treinados peritos
especializados em Comércio Eletrônico, visando principalmente decifrar e descobrir as fraudes que ocorrem no mundo
virtual e tentar identificar os causadores dos prejuízos, evitando que maus comerciantes e maus consumidores, ou até
mesmo as duas partes sejam prejudicadas pela ação de hackers e também dos crakers, que utilizam o mundo virtual
para praticarem crimes contra consumidores que em sua maioria estão desprotegidos não no aspecto legislativo, mas
no aspecto prático da contratação, face a forma como a tecnologia tem mudado suas vidas, sem que tenham
oportunidade de defenderem-se devido a falta de segurança das transações eletrônicas, é necessário o
desenvolvimento de um ambiente seguro para que as partes envolvidas nas celebrações contratuais sejam baseadas
no fator confiança que sempre foi uma marca da atividade mercantil e do mundo das obrigações não importando se
civis, mercantis ou de consumo.

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Referências Bibliográficas

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SCHOUERI, Luís Eduardo. Internet: o direito na era virtual. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

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