Coruja e guia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
Basta de guerra disse a coruja. O mundo grande, e tolice maior que o mundo andarmos a comer os filhotes uma da outra. Perfeitamente respondeu a guia. Tambm eu no quero outra coisa. Nesse caso combinemos isso: de agora em diante no comers nunca os meus filhotes. Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes? Coisa fcil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem-feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graa especial, que no existe em filhote de nenhuma outra ave, j sabes, so os meus. Est feito! Concluiu a guia. Dias depois, andando caa, a guia encontrou um ninho com trs monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto. Horrveis bichos! disse ela. V-se logo que no so os filhos da coruja. E comeu-os. Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar toca a triste me chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves. Qu? disse esta admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha no se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste Moral da histria: Para retrato de filho ningum acredite em pintor pai. J diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece. Fonte: http://roseartseducar.blogspot.com.br/2012/01/fabula-coruja-e-aguia.html