Você está na página 1de 19
@ v 101 Sistema de Documentagio TELEBRAS 240-505-701 Série "ENGENHARIA" EMISSAO 02, OUT 1997 PAG 1 DE 19 -PRATICA- ESPECIFICACOES GERAIS SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA SUMARIO. Pag GENERALIDADES o1 REFERENCIAS, 02 CAMPO DE APLICACAO 02 DEFINIGOES, ABREVIATURAS E SIMBOLOGIA 03 COMPOSICAO DE SISTEMAS DE CA 03 (A) Diagrama de blocos 03 (B) Descriggo dos blocos 04 CARACTERISTICAS GERAIS DOS SISTEMAS DE CA 05 (A) Caracteristicas basicas 05 (B) Variagdes das caracteristicas basicas 0S CARACTERISTICAS DOS EQUIPAMENTOS DOS SITEMAS DE CA 05 (A) Fonte externa/entrada de energia 05 (B) Fonte de geracao propria (local) 06 (C) Unidade de supervisio de corrente alternada 06 (D) Quadro de distribuigao geral 07 PROTEGOES oT CRITERIOS DE DIMENSIONAMENTO E CAPACIDADE DOS SISTEMAS DE CA.....08 ALTERNATIVAS DOS SISTEMAS DE CA 10 (A) Classificagdo por tipo de atendimento. 10 {B) Classificagao por porte ul (C) Classificagao por configuragio u OBSERVACOES 19 APROVAGCAO E DATA DE VIGENCIA. 19 GENERALIDADES Esta Pratica tem por objetivo classificar e estabelecer critérios para a escolha do sistema de Corrente Alternada aplicada as Telecomunicagdes para as Empresa do Sistema TELEBRAS. 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG, 2 DE 19 2, REFERENCIAS 2.01 Pratica 240-505-704 - STB - Hspecificagdes Gerais de Grupo Motor Gerador. 2.02 Pratica 240-547-700 - STB - Especificagées Gerais de fabricagdo Retificador de Bateria de Partida. 2.04 Pratica 240-475-701 - STB - Especificagoes de fabricagdo de Unidades de Supervisdo de Corrente Alternada USCA, Quadro de Transferencia’ Automitica QTA e Quadro de Servicos Auxiliares QSA tipo 1 2.05 Pratica 240-500-001 - STB - Simbologia Gréfica de Eletricidade e Eletrénica aplicavel a suprimento de Energia para Telecomunicagées. 2.06 Pratica 240-500-701 - STB - Especificagdes de Prédios para Telecomunicagoes. 2.07 Pratica 240-505-707 - STB - Fspecificagdes Gerais de Sistemas de Combustiveis. 2.08 Pratica 240-500-705 - STB - Especificagdes Gerais de Quadros de Distribuigéo Geral. 2.09 Prética 201-100-001 - STB - Glossdrio de termos técnicos de Telecomunicagées. 210 NBR 77311 "Guia para execugdo de medica de ruido aéreo ¢ avaliagio de seus efeitos sobre o homem”; 2.11 NBR 10152 “Niveis de ruidos para conforto acistico”; 2.12 NBR 5356 “Transformadores de Poténcia - Especificagdes”; 2.13 NBR 5416 “Aplicagio de cargas em transformadores de poténcia”, 2.14 NBR 7037 “Recebimento, instalagao e manutengao de transformadores de poténcia em oleo isolante mineral”; 2.15 NBR 5410 “Instalagdes elétricas de baixa tensio”; 2.16 NBR 6808 “Conjuntos de manobra e controle de baixa tensao”; 2.17 NBR 5419 “Sistemas de protegao contra descargas atmosféricas”; 3. CAMPO DE APLICACAO Os sistemas abrangidos por esta especificago so utilizados para suprimento, distribuigo e supervisio de energia de Corrente Alternada (CA) em estagdes de Telecomunicagdes, ndo esto incluidos os sistemas ininterruptos (No-break) ou qualquer outras das chamadas Fontes nao 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 3 DE 19 convencionais de Energia ( Geradores edlicos, a vapor de ciclo fechado, termoelétricos, painéis fotovoltaicos, etc ). Para fins de divulgacdo ¢ classificada como ostensiva. 4, DEFINICOES 4.01 Para fins desta Pratica so aplicaveis as definigdes especificadas no itens 2.15 5, COMPOSICAO DE SISTEMAS DE CA (A) Diagrama de blocos desta Pratica. FONTE EXTERNA cA | ENTRADA DE ENERGIA aTeT AUMENTAGAO, ~4BVCC [> av. |» ap {___, ape cnc 1 Ls usca ‘ape aT GMG om [* LEGENDA QDG —QUADRO DE DISTRIBUIGAO GERAL QDL_—_QUADRO DE DISTRIBUIGAO DE LUZ QDM —QUADRO DE DISTRIBUIGAO DE MOTORES QDC —_QUADRO DE DISTRIBUIGAO DE CONDICIONADORES DE AR QDR —QUADRO DE DISTRIBUIGAO DE RETIFICADORES QTA —QUADRO DE TRANSFERENCIA AUTOMATICA QTM —QUADRO DE TRANSFERENCIA MANUAL USCA UNIDADE DE SUPERVISAO DE CORRENTE ALTERNADA GMG-M GRUPO GERADOR MOVEL ATIBT ALTA TENSAO/BAIKA TENSAO (B) Descrigio dos blocos 5.01 Fonte Externa de CA: E uma Fonte de energia de CA de propriedade de concessionaria local para suprimento de energia comercial, Sera sempre uma fonte independente da Empresa do Sistema TRIFRRAS nodendo 0 farnecimento de energia ser 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 4 DE 19 5.02 Em Alta Tensiio: Neste caso, todas as orientagdes para projeto e montagem da subestagao devem ser baseadas nas Normas da ABNT e das concessionarias locais, a) Em Baixa Tensio: Neste caso todas as orientagdes para projeto © montagem do quadro de medigdio devem ser baseadas nas Normas da ABNT e das concessionérias locais. Fonte de geracéo propria (local): ¢ a fonte de energia CA instalada na propria estagao, também chamada de grupo gerador conforme Pratica TELEBRAS n® 240-505-704. 5.03 Unidade de Supervisio de Corrente Alternada (USCA): é a unidade que recebe, controla, protege e comanda a transferéncia das fontes de energia em CA disponiveis, sinalizando seu estado de funcionamento (no local ea distancia ) 5.04 existir Quadro de Distribuicao Geral (QDG): € o quadro que alimenta as cargas instaladas ¢ deve em quaisquer configuragdes de sistemas de CA. Estas cargas podem ser divididas em essenciais e normais, havendo neste caso, sempre barramentos individuais correspondentes, A distribuigdo deste quadro atende as seguintes fungdes: a) Alimentagao do Quadro de Distribuigao de Luz (QDL) que se destina a iluminago geral e tomadas, b) O Quadro de Distribuigdo para Retificadores (QDR) que se destina a alimentagao das Unidades Retificadoras (UR’s); ¢) Alimentagao de Quadros de Distribuig&o para Motores (QDM), incluindo alimentagao de elevadores, bombas, oficinas e motores em geral; 4) Alimentagdo do quadro de distribui¢do para condicionadores de ar (QDC), destina-se a alimentagéo dos equipamentos de ar condicionado, ventiladores, exaustores e cdmaras frigorificas, 5.5 Quadro de transferéncia 5.06 USCA. a) Quadro de transferéncia automatico (QTA): destinado a efetuar a comutagdo automatica da alimentagao do barramento essencial pelas fonte de CA (rede comercial ou grupo gerador). b) Quadro de transferéncia manual QTM): destinado a alimentar diretamente 0 QDG quando da manutengiio do QTA (através do GMG-M). Sua utilizagdo é a critério da Empresa do sistema TELEBRAS Alimentagao de Corrente Continua: utilizado para alimentagao da logica de funcionamento da _ 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG, 5 DE 19 6. CARACTERISTICAS GERAIS DOS SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA (A) Caracteristicas basicas 6.01 Deve-se estabelecer as caracteristicas basicas dos sistemas de distribui¢ao no que concerne & alimentagao em Baixa Tensao. 6.02 Valores de Tensao: a) 220V ou 380V, entre fases, de acordo com as caracteristicas da concessiondria de energia local: b) 440V, entre fases, em casos especiais quando solicitado explicitamente, aplicdvel para consumo de grande porte 6.03 Valor de frequéncia: 60 Hz (B) Variagao das caracteristicas basicas 6.04 Ao se considerarem as tensbes e frequéncia mencionadas nos itens 6.02 ¢ 6.03, anteriores, de valores basicos ou nominais, as variagdes permitidas devem estar de acordo com as Praticas especificas de cada equipamento. 7. CARACTERISTICAS DOS EQUIPAMENTOS DOS SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA 7.01 7.02 (A) Fonte externa/entrada de energia Transformador: a) Especificagdes: os transformadores utilizados em instalagdes para Telecomunicagdes nas especificagdes citadas nos itens 2.12, 2.13 e 2.14.desta Pratica; b) _Poténcias padronizadas: SKVA, 10KVA,ISKVA, 30KVA, 45KVA, 75KVA, 112.SKVA, ISOKVA, 225KVA, 300KVA, SOOKVA, 7S0KVA, 1000KVA, IS00KVA ¢ 2000KVA; Disjuntores a) Para média tensiio ¢ utilizado como protegdo geral da subestagio, devendo obedecer as cexigéncias da concessionaria de energia local, b) Baixa tensto (classe 600V), deve possuir nivel de curto-circuito adequado ao local de utilizagao 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG 6 DE 19 NOTA, Os disjuntores extraiveis devem ser providos de dispositivos a fim de que sua retirada seja feita sempre na condigao aberto (B)_Fonte de geracao propria (local) 7.03 Os grupos motor gerador podem ser escolhidos para trabalharem em dois regimes: a) Regime continuo nao limitado. aquele em que o grupo fornece energia ininterruptamente; ) Regime de emergéncia. aquele em que © grupo fornece energia durante um tempo limitado, 7.04 As poténcias definidas pelos fabricantes de motores diesel, so baseadas em temperaturas ambiente e umidade padrao ao nivel do mar. Dever ser solicitadas aos fabricantes as curvas de correc para as diversa temperaturas ¢ umidades em que irdo trabalhar efetivamente (local de instalagdo), assim como curvas de correg&o quanto a altitudes. 7.05 Devem ser tomados cuidados especiais no dimensionamento da tubulagdo de descarga evitando-se com isso perdas de poténcia, tais como: trechos longos, muitas curvase _didmetros incorretos. Consultar sempre o fabricante do motor para obter dados e instrugdes especificas. 7.06 Utilizar sempre que possivel dentro da realidade de consumo de cada estagdo a poténcia otimizada do GMG de modo a diminuir os custos da implantagao. 7.07 Outra unidade que o projetista deve sempre levar em consideragio, ¢ 0 consumo de dleo diesel por parte do motor (C) Unidade de Supervisio de Corrente Aiternada - USCA/QTA 7.08 Entende-se por controle das fontes CA, a légica do comando que atua sobre contatores ou disjuntores (motorizados) a fim de conectar estas fontes aos consumidores. 7.09 A légica de comando deve estar concentrada na USCA, onde tanto pode haver operagdo ‘manual quanto automatica 7.10 Todas as fungdes de comando devem ser explicitadas, ainda que abreviadamente, nas botoeiras e chaves da USCA. 7.11 Em condigdes normais a USCA supervisiona as fontes de energia CA automaticamente, fazendo com que os consumidores sejam alimentados pela fonte de CA conveniente. 712 Deve haver telecomando para testar as fontes de CA, de emergéncia, e eventualmente comandar suas operagoes. _ 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 7 DE 19 7.13 A USCA deve conter todas as sinalizagdes do estado de operagdo das fontes de CA, bem ‘como possuir meios para permitir telessinalizagio da maioria dos eventos, (D) Quadro de Distribuicio Geral - ODG 7.14 No QDG as cargas sto divididas em normais e essenciais, alimentadas por barramentos independentes 7.15 $d consideradas, por exemplo, cargas essenciais a) Ar condicionado onde a sala exigir um rigido controle de temperatura e umidade; b) Retificadores, c) Bilhetadores, 4) Fontes ininterruptas (No-Break); e) Balizamento aéreo, f) Bombas de Incéndio (nfo ¢ computada a carga para efeito de dimensionamento do tema) g) Parte de iluminagéo e tomadas, h) Bombas e ventiladores do sistema de arrefecimento dos grupos geradores; i) Bombas de drenagem, ) Pressurizadores k) Parte dos elevadores 8. PROTECOES 8.01 Para emprego de dispositivos de protegdio o projetista deve considerar basicamente 0 seguinte a) Dimensionar os dispositivos de modo que se tenha uma protegao seletiva, isto €, cada cireuito deve ser desligado, por ocasidio de uma falha, sem interromper outros circuitos, havendo outros dispositivos como protesio de retaguarda, a fim de desconectar um numero minimo de circuitos. b) Os disjuntores devem proteger as cabeagdes que deles partem, 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 8 DE 19 ¢) Os dispositivos devem atender corrente nominal, & capacidade de interrupgao e a classe de isolamento onde ele for empregado; 4d) Obter as curvas de operagio dos dispositives de protepdo, dos fabricante, para aplicagzo do estudo de seletividade. 8.02 Deve ser colocada protegio clétrica para cada fonte de energia, cuja instalaglo deve ser 0 mais proximo dela quanto possivel 9. CRITERIOS DE DIMENSIONAMENTO E CAPACIDADE DOS SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA 9.01 No dimensionamento da fonte de CA deve ser levado em consideragao: a) Tipos de alimentagaio: b) Localizagao e tipo de medigao, ©) Dispositivo de protegao minima obrigatéria, 4) Tipo de instalagéo da subestagao; ©) Caracteristicas basicas do transformador a ser utilizado; f) Tensao e frequéncia de entrada; 8) Confiabilidade do fornecimento; h) Nivel de curto-circuito na entrada da subestagéo; i) Todas as cargas previstas da estagao. 9.02 Os transformadores devem ser dimensionados para alimentar todas as cargas previstas (normais e essenciais) 9.03 O Retificador reserva nao deve ser levado em consideragao no dimensionamento dos grupos geradores haja vista que a fonte CA utiliza USCA equipada com dispositivo que inibe 0 funcionamento do retificador reserva 9.04 No dimensionamento das fontes de CA devem ser consideradas as previsdes de ampliagio. O projeto deve ser flexivel de tal maneira a permitir ampliagSes das fontes, ou mesmo a troca destas, obtendo-se menor mao-de-obra, menor tempo envolvido e minimo tempo de interrupgdo. 9.05 A maneira de como isto é executado é determinada pelo capital envolvido no custo inicial € custo final 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 9 DE 19 9.06 Devem ser previstas expansdes para as diversas manobras de desmontagem e colocagdo das fontes, assim como seus acessdrios, levando em conta os fatores citados anteriormente, 9.07 Os transformadores devem ser iguais na mesma estagdo para facilidade de operagio € ‘manutengao. Os grupo geradores, sempre que possivel, também devem ser iguais. 0 QDG deve ser previsto com os barramentos essenciais correspondentes as fontes. 9.08 Devem ser previstos na fase de projeto os meios para uma adequada ampliagao dos equipamentos ¢ sistemas implantados mediante previsio de eletrodutos, calhas, esteiras e canaletas, bem como espaco fisico proprio, objetivando a instalacao de dispositivos de protecdo e comando 9.09 Devem ser normalizados os valores de condugio de corrente nos cabos; seus fatores de corregdo e temperaturas basicas, dependendo da maneira ¢ do local onde serao instalados. 9.10 A queda de tensio maxima nao deve ultrapassar os valores especificados na NBR 5410. 9.11 Localizagao: a) Fontes externas de CA: deve ser escolhida uma area ou sala em que haja possibilidade de ventilagao direta do exterior e, se necessario, onde se possa instalar insuflamento forgado, Deve-se dar atengéo as Normas das concessionarias locais. b) Fonte de geragdo propria: Deve ser escolhida uma area ou sala onde haja possibilidade de ventilagaio natural direta do exterior ¢, se necessirio, onde se possa instalar ventilagiio forgada, Deve-se dar tengo quanto a0 pé direito desse ambiente (recomenda-se 0 minimo de 3.50m para grupos de até 3S0KVA e 4.50m livres para grupos maiores). Dependendo do tipo de resftiamento utilizado, deve haver previsto para instalagdo do radiador ou das caixas agua e bombas respectivas no caso de resfiiamento através de torres. Deve ser levada em consideragao a saida (¢ seu prolongamento) da tubulagao de gases com silencioso, “flexiveis” ou caixa de fumaga tendo isolamento térmico dentro da sala dos grupos, para uma temperatura externa maxima na capa do isolamento de 60°C. c) Estagdes localizadas em areas onde ha necessidade de atender a legislacao sobre ruidos, a sala de grupos deve ser tratada acusticamente conforme Normas citadas em 2.10 ¢ 2.11 desta Pratica, 9.12 Posicionamento: a) © arranjo dos equipamentos dentro da sala deve ser tal que a instalaglo, manutengio, operagdo e ampliagao, se for 0 caso, seja o mais simples possivel; b) Deve ser verificado 0 trajeto de todos os cabos € sempre fazer 0 arranjo de modo que o comprimento destes seja 0 menor possivel; c) As distancias criticas sao entre USCA/QTA/QTM/QDG/Subestagao/Bateria de Partida/Motor de Arranque, por problemas de queda de tensio; 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 10 DE 19 10. 4) Todos os equipamentos podem ser fixados por chumbadores, exceto aqueles que por natureza exijam a utilizagdo de amortecedores de vibrago ou bases especiais, e) Os dutos de lona para saida do ar de resfriamento, néio devem ultrapassar 30cm de comprimento. Se a distancia grupo-parede externa for maior, utilizar dutos metalicos complementares intermediarios. Os furos de parede devem ser providos de caixilhos metalicos na parte interna coifas ou venezianas com as respectivas telas, no lado externo desses furos. 1) 0 posicionamento do tanque externo (se houver), deve sempre levar em conta a facilidade de abastecimento pelo caminhio-tanque, ou na emergéncia por tambores. A instalagdo das tubulagdes de combustiveis do lado externo da estagdo deve ser preferencialmente em canaletas devidamente protegidas e providas de drenagem. Do lado interno as tubulagdes devem ser fixadas nas paredes ov em canaletas pelo piso protegidas contra quaisquer danos, sendo este ultimo caso aplicavel s6 em areas de pouca ou nenhuma circulagdo de pessoal... Os tanques devem ser instalados de acordo com a SDT 240-505-707 “Especificagdes de sistemas de combustiveis” da TELEBRAS. ) Devem ser observadas as caracteristicas especiais que as salas de grupos geradores com tanques de servigo devem possuir em fiznao do ponto de fulgor do dleo diesel. Dever ser previsto ventilago para renovar o ar com ventilagdo natural ou forgada, de modo a nio permitir que a concentragio de vapores do 6leo diesel possa atingir valores que possam provocar combustio devido uma faisca. O suspiro do tanque de combustivel, deve estar na parte externa da edificagao. ALTERNATIVAS DE SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA 10.01 As alternativas a seguir apresentadas so de cardter sugestivo, podendo a ESTB adotar ‘utras tecnologias conforme as suas necessidades (A) Classifi or tipo de atendimento 10.02 Para a classificagio, adotou-se um tempo médio de reparo (TMR) de 3 horas e com as seguintes autonomias de baterias a) Tipo T; estagao em que ha um atendimento répido (estago atendida) - 3 horas; b) Tipo I: estagéo em que ha um atendimento médio (estagdo distante até 3 horas do centro de manutengao) - 10 horas ©) Tipo II: estagao em que ha um atendimento demorado (estagao distante mais de 3 horas, porém com tempo menor do que o da autonomia das baterias) - 20 horas, 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 11 DE 19 (B) Classificacdo por porte 10.03 Para classificagao por porte, adota-se a demanda final em KVA no barramento essencial: a) Estagdo de pequeno porte: demanda até 60 KVA (Porte A), b) Estagao de médio porte: demanda de 60 a 300KVA (Porte B); c) Estagio de grande porte: demanda acima de 300KVA (Porte C). (C) — Classificagiio por configuragio 10.04 As configuragdes foram estabelecidas levando-se em consideragiio a existéncia ou nao de fonte externa de CA, sua confiabilidade, sua importéncia dentro do sistema de Telecomunicagdes ¢ sua carga instalada ou prevista 10.05 Os diagramas $1.1 e $1.2 abaixo aplicam-se a estagio de pequeno porte sem energia comercial de qualquer espécie. Ter-se-A entdo dois grupos geradores como fontes de CA. Toda energia da estagfo € fornecida por estes grupos alternativamente, isto é, qualquer deles pode ser escolhido como fonte principal e © outro sera a fonte reserva. Os grupos geradores devem ser projetados para ter um funcionamento continuo de 1008 horas cada um. Os grupos geradores devem ser ligados ao barramento das cargas por meio de contatores e estes devem ser providos de intertravamento elétrico e mecanico de modo a evitar o paralelismo das fontes alternativas. 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 12 DE 19 (A) Solug&o $1.1: fornecimento de energia por de dois geradores, através do QTA, com entrada para GMG-M através do QTM: GMG 1 GMG 2 GMG-M @ @ @ OTA _ 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 13 DE 19 (B) Solugao $1.2: fornecimento de energia através de dois grupos geradores sem entrada do GMG-M. Lt r fe mf QDG -) TT 10.06 Solugao $2: aplica-se a estago com rede comercial confidvel sendo a estagdo de pequeno porte sem fazer parte do enlace ou tronco basico, Todas as cargas da estagdo so ligadas em um tinico barramento, no QDG, alimentadas exclusivamente pela energia comercial. Na falta da energia comercial a estagdo podera ser alimentada por um GMG-M conectado através do QTM. 0 GMG-M devera ter poténcia suficiente para alimentar todas as cargas essenciais; considerando-se na operagac para se conectar 0 GMG-M a carga, podem ser desligadas as cargas nfo essenciais, nesta ocasido, alternativas do S2 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 14 DE 19 (A) $2.1: fornecimento de energia pela concessiondria, sendo 0 QTM instalado conforme recomendagées da concessionatia local: (B) S2.2: fornecimento de energia pela concessionaria, suprimindo-se 0 QTM. ENTRADA ENTRADA COMERCIAL COMERCIAL GMG-M QTM QDG QnG S21 $2.2 10.07 Solugdo $3: aplica-se a estagdo com rede comercial confidvel c a estagio de pequeno porte, porém faz parte do enlace ou dos troncos basicos. Todas as cargas da estago sfo tigadas em um nico barramento no QDG. Além da energia comercial a estagdo tem um grupo gerador estaciondrio supervisionado por uma USCA que na falta da energia comercial comanda 0 QTA colocando 0 GMG em carga. No QTA deve existir intertravamento elétrico e mecanico para evitar paralelismo acidental da rede com 0 GMG. (A) $3.1: energia comercial fornecida pela concessionaria, com QTM para entrada de Grupo Motor Gerador Mével - GMG-M, (B) $3.2: energia comercial fornecida pela concessionaria, sem QTM e sem entrada para Grupo Motor Gerador Mével - GMG-M 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 15 DE 19 ENTRADA ENTRADA COMERCIAL COMERCIAL GMG GMG-M GMG a™ USCA/QTA ee USCA/QTA QDG QDG with Wily $3.2 $3.1 10,08 Solugdo $4: aplica-se a estagdo de médio porte com rede comercial confiavel, A estagio deve possuir cargas divididas em normais e essenciais. Além da energia comercial a estagao dispoe de um GMG estacionario supervisionado por uma USCA que na falta da energia comercial comanda 0 QTA colocando o GMG em carga no barramento essencial. No QTA deve existir intertravamento elétrico e mecdnico para evitar paralelismo acidental da rede com o GMG. 240-508-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 16 DE 19 (A) S41: energia comercial fornecida pela concessionaria, com QTM para entrada de Grupo Motor Gerador estaciondrio e Grupo Motor Gerador mével. (B) $4.2: energia comercial fornecida pela concessionaria sem QTM. O GMG alimenta somente as cargas essenciais, _.! ¢t f t= Le f a f U a Sout ; $4.2 _ 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 17 DE 19 10.9 Solugdo SS: aplica-se a estagbes de médio e grande portes com previsdes para expansdes fiuturas e com rede comercial confidvel. Os dois transformadores so ligados em paralelo. Quando um dos transformadores estiver em manutengdo, 0 outro pode alimentar todas as cargas da estago. Deve existir um intertravamento elétrico das chaves seccionadoras do primério dos transformadores com os respectivos disjuntores de baixa tensGo; este intertravamento deve impedir a alimentagtio do transformador que estiver em manutengao. © QDG possui trés barramentos. Normal: alimentado somente pela energia comercial; Essencial 1: alimentado pelo GMGI; Essencial 2: alimentado pelo GMG2. Interligados a0 sistema através de QTA’s comandados por uma USCA para cada GMG. Devera existir barras de interligagao ou disjuntores entre os barramentos Normal, Essenciall ¢ Essencial2 de modo a prover 0 QDG de flexibilidade no caso de falta de uma das fases. EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 18 DE 19 COMERCIAL 7 GMGr cMa2 & 2 BARRA DE | ‘BARRA DE ARTICULAGRO ARTIQULAGAO ESSENCIAL 1 ESSENCIAL 2 240-505-701 EMISSAO 02, OUT 1997 PAG. 19 DE 19 11. OBSERVACOES 11.01 Quaisquer sugestdes, criticas ou _informagdes relacionadas com o presente documento, devem ser dirigidas, por escrito, a Diviséo de Planejamento de Rede Basica e Interconexao do Departamento de Planejamento Técnico-Operacional da TELEBRAS, 12. APROVACAO E DATA DE VIGENCIA 12.01 Este documento foi aprovado pelo Gerente do Departamento de Planejamento Técnico Operacional por delegago do Diretor de Planejamento e Engenharia da TELEBRAS em 30/10/97 e entra em vigor a partir de 30/10/97

Você também pode gostar