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JERONIMO GUEIROS- Da Academia Pernambucana de Letras LAMOR OE JESUS ERSTE E | WTOUERANCA RELISH Ediedo especial da MOCIDADE da Igreja Presbiteriana da Boa Vista. JERONIMO GUEIROS Professor de cursos secundarios ¢ ministro presbiteriane — Fupdador e Pastor da Igrefa Presbiteriana da Boa Vista — Ex-paster d= izrejas precbite- nianas de Fortaleza, Natal, Campo Aldbre © do Reelfe — Ex-categratiec ae Fortugués da Escola Normal do Rio Grande do Norte — Fundader do Externate Natalense, Wscola Witva Reed — Reorganigader © profeser do I 0 Pestalozai, no mesmo Bstado — Ex-diretor (pelo Supremo Coneilie da Tereja Presbiteriana do Brasil) do Semindrio Presbiteriano de Campinas — Professor emérito ¢ ex- Presidente do-Seminirio Evangélico do Norte (Recife) — Menibro © ex-presiden- te da Academia Perhambucana de Letras e do Institute Arqueclégico, Histérico © Geogratico de Pernambuco — Organizador do Norte Evangélico (pela fusio do Século, que ditigia e redigia em Natal, com a Imprensa Evangélica dirlgida na Bahia peto saudoso Matathias Gomes dos Santos) — Ex-colaborador de aii- los pernambucanos como o Jornal do Recife, Jornal do Commercio, A Pro- wincia @ Diario de Perrémbuco, tendo mantide nestes dois ditimos a seccao A Disciplina da Linguagem, onde publicou Uedes de aperfeleoamento da lngua- gem frradiadas pela emissora Radio Clube de Pernambuco. — Publicou varios livros .e opéscnlos, sendo o mals vultoso O Espiritismo Analisado (2.+ edigho, de 341 paginas) © edita para comemoracio do scu fubilen ministerial a coleta- nea de pequenos trabathos publicados durante meio século, denominada Projeeses de Minha Vida. : O AMOR DE JESUS CRISTO ee A INTOLERANCIA: RELIGIOSA (A propésito de uma récente perseguicao aos batis~ tas e a ex-freira Jacqueline Le Roi, em Garanhuns) — Testis Cristo, no Sermao do monte. Acabo de reveber a noticia de que se desencadeou em Gara- nhuns, pedspera e culta cidade sertaneja, uma nova pexseguiccio religiosa. deixara a vida conyentual e abracara a causa evangélica. Disse-me a ex-freira que foi alegado como causa do apedre- jamento do templo dos batistas ¢ das ameacas feitas a ela e aos sera, no templo,, coisas imorais contra um convento catélico, ultrajando, ‘assim, a religiéo catdlica em seus irmaos na fé que ela di Garanhuns. Nao sei o gue disse, propriamente, a ex-iema Rosa contea 4 vida conventual que abandonou. ou & sua religido nao tera ela o meu aplauso, Dou; porém, meu testemunho de que ja a ouvi aqui, na praca i 13 de Maio e duas vézes no templo da Igreja de gue sou pastor, e nada disse ela que merecesse desagravo a pedradas. ma com os batistas de Garanbuns. = 5 Nao se justifica, nao s6 porque como veremos, a doutrina e o amor de Cristo condenam tais perseguigées, mas porque o Brasil tem autoridades e tribunais competentes e insuspeitos, no dominio civil, perante os quais devem ser chamados os transgressores das Jeis contra a ordem publica ou contra os bons costumes. Se ela cometeu. qualquer crime, em face das leis brasileiras, que responda por ésse crime perante as autoridades civis. . ‘Trouxe-me esta triste noticia a ex-freira Jacqueline Le Roi, pe- dindo-me as oracdes da Igreja que pastoreio em prol dos ‘crentes batistas, em Garanhuns, os quais estavdm sendo vitimas da into- lerancia catélica, porque; no seu templo, deu ela as razées por que Se stias palaveas foram realmente um uitrage aos , tratl. de A. P. de Figueiredo, aprovada pelo arceblspo da Ba- hia, 2.1 od., 1881, 1.> p. 3). A verdnde, porém, 6 que 50 ei 1646, a inclusio désses vos no Canou iblica se tomnou definitive. Em viata & 2.4 edioso de meu O Espititismo Analisado (p. 99) “acrescantet quo, visto como S. Paulo ensina quo os or- culos divinos foram conflados aos judeus (Rom. 3:2), devemos preferlr canon que éles possuiam e que Cristo tantas vezes citou como «a Escritura = que mo pode fathars, ‘ Pois, contta o seu ato a Assembléia Legislaiiva, como foi vis- to, mandou transportar para o Cemitério de Santo Amaro os restos mortais do insigne brasileiro. ; EB a histéria pernambucana ‘ransmitiu A. posteridade a justa indignacao dos homens livres de Pernambuco contra a intoleran- -cia que alingia até o cadaver de um dos mais notaveis pernambu- canos. Aaa Esta verificado que todas as perseguic6es religiosas sio um estimulo & marcha da. causa dos perseguidos; vindo dai dizer-se que “o sangue dos martires foi a semente da igreja”. ‘Tomemos para exemplo a perseguigio em Garanhuns promo~ vida por Frei Celestino de Pedavoli. ‘O frade intentou, em 1896, acabar com o Protestantismo aas- cente na naquela cidade. Para ésse fim, abalou para 1a com frei Caetano de Messina. Foi fazer uma “santa missio” contra os protestantes cuja propaganda ja éle antes fentara abafar, fingindo- se um “Neéfito da Igreja Evangélica”, atraido por libras estetlinas, que falsamente dissera ter recebido, aqui, do missionario Dr. Joha R. Smith! Chegado aguela cidade sertaneja, o capuchinho esbravejou no pulpito contra os protestantes, entre os quais me achava, com ape- “nas um ano de profissao de fé evangélica. As prédicas intolerantes. do frade fanatico acenderam de tal modo a ira dos catdlicos contra os protestantes que eu mesmo, ape- sar de bem mogo, fui uma das vitimas. Vi-me, como marceneiro incipiente ¢ arrimo de meus pais, sem trabalho, porque os amigos de ontem fugiam do contacto com o jovem herege... © monge italiano desaliou do pélpito o missionario rev. dr. G. Butler para uma discusséo, rosto a rosto, na sacristia da Matriz da cidade de Garanhuns. © intrépido missionario evangélico aceitou a luva, apesar das provas da odiosa intolerancia trazidas pelas enormes pedras arte- messadas, depois de cada prédica, a noite, contra otelhado da casa do missjonario protestante, a qual era também casa de cultos. Travou-se a luta ideologica na Matriz catélica, perante a lina flor social de Garanhuns e grande paste do populacho. Tudo, porém, terminou com um frenético viva de Frei Celes. tino a Virgem Maria e a Igreja Catdlica, viva repetido tumultuo- samente pela multidao, em vozerio ensurdecedor e-em atitude’ amea- cadora. . > Terminada a polémica oral, e mais serenados os animos, pros- seguiu o embate das idéias pela imprensa didria da Recife, sobres- saindo nela o rev. Juventino Marinho, o heroi presbiteriano que enfeixou seus artigos no livro Resposta Cabal, fazendo o mesmo © seu antagonista que reuniu seus artigos em Mais um Tri _ do Catolicismo sdbre 0 Protestantismo. RE oe No grande afa do combate evangélicos, frei Celestine fundow uma “Liga contra o Protestantismo”, e, em desespero de causa, passou a queimar Biblias, publicamente, em autos de f€, a pretexto de serem falsas (imputac&o que vimos ser falsa) ¢ isso ha praca da Penha, 0 que provocou a reagao pela imprensa de Joao Barréto de Menezes e Sinfronio de Magalhaes. E qual o resultado dessas perseguicdes? © Governador Barbosa Lima, atendendo a um pedido de ge rantias do nev, dr. Butler, feito por intermédio do consul norte- americano, mandou garantir os protestantes em Garanhuns. Tudo serenou. Ea propaganda prosseguit animadiss confinuidade até hoje. E, agora, naquela préspera cidade, flore: igrejas evan: yélicas com os respectivos templos; ¢ diversas outras ao redor (Gi- fea, Catonho, Sio Pedro, Inhumas e *Cachoeira Dantas). Floresce também, na mesma cidade, preparando candidatos go ministério evangélico, 0 Colégio 15 de Novembro, instalado em belo e confortavel edificio, * O Norte Evangélico, orgao de intensa propaganda, que level de Natal para aquela cidade vom o wome de Século, vai dar um passo adiante, passando dali para se publicar aqui no Recife, com material novo ¢ mais ainplo objetivo. ima e sem solugéo de A intrepidez evangélica intensificou-se, cada vez mais, no Hs- | Jado, nao obstante a persequicdo ter sido levada, mais tarde, até ao derramamento do sangue do companheiro do rev. dr. Butler, Manoel Correia Vilela, em Sao Bento, por um estafeta incumbido de matar 0 missionario evangélico, estafeta que. foi defendido, de- pois, no juri, pelo. vigtio daquela cidade, como um anjo de Deus que eliminara um heregel... E — coisa notavel — nao ha em todo norte do Brasil qual- quer Estado em que os protestantes se tenham multiplicado tio maravilhosamente. Jé posstem, hoje, mais de sessenta igrejas, sd no Recife. As Biblias continuaram a disseminar-se, aos milhares. Da discussdo do frade com o ministro -protestante resultou. entre outras, a converséo ao Protéstantismo do secretério de Frei Celestino. 0 salesiano Constancio Homero Omegna, que veio a ser ministro do Evangelho (Estivemos juntos em reunides de concilios presbiterianos, na Bahia e no Rio, tendo-me dado éle pormenores de sua conyersao). Outros padres e muitos loigos de realce social continuaram a converte-se ao Evangelho, aqui e noutros poatos do Brasil. E a causa da recente perseguigfo em Garanhuns foi a pala- vra de uma recente convertida: a irma Rosa. E as vit6rias prosseguiram. E eu em pleno gézo das garan- tias, constitucionais, fundei aqui uma Igreja ha 30 anos, com re- ae cursos natives e ela jé possui mais de trezentos convertidos da Igreja Catélica, ¢ um dos mais kelos templos de estilo gstico da Capital. © que se tem verificado em Garanhuns é 0 que, mutatis mu- tandis, se tem visto em todo o mundo e¢ em todos os tempos da era cristé, a nao ser quando a explosao da intolerancia, por sua violéncia e traicao, assume o cardter de matanca fotal dos dissi- dentes, como no caso da carnificina da noite de Sao Hartolomet, ga Franca, no reinado de Carlos.IX, a respeito da qual diz Rui Barbosa, na Infrodugéo #0 Papa e o Concilic, que, ao som conven- sionado das badaladas de um sino, em Paris, 4 meia noite, foram invadidos os lares protestantes ¢ trucidados homens, mulheres, ctiancas, velhos ¢ invalidos, e a cabega do Almirante Coligny, chefe dos protestantes, foi decepada e levada por um cozreio ex- Presso, como troféu, ao papa Gregério XIII, o qual derramou 1a- grimas de jibilo, mandou salvar'o Castelo de Sao Angelo, cele- brar um Tedeum, cunhar u’a moeda comemorativa com a legenda Ugonostorum strages, 1572. Gregorius XII. Pont. Max. an. 1 € incumbiu o pintor Vassari de perpetuar, na sala régia do Vati- €ano, aquela- Noite Imortal com trés quadros: um representando 0 almirante Coligny ao receber o tiro de Maurevert ¢ com a lew genda — Gaspard Colignius, ammiralius accepta vulnere domum tefertur. Greg. XIII Pont. Max. 1572; outro, representando a noite da carnificina com éstes dizeres — Caedes Coligni et socio- rum ejus; e o tiltimo, mostrando Carlos IX ao aprovar 0 horroroso morticinio e com esta legenda — Rex Colignii necem probat. sabido como progrediu o Cristianismo apés as perseguigdes gue sofreu dos imperadores romanos. Agora, relanceemos a vista sdbre alguns dos fatos mais sen- sacionais em que a Igreja, em vez de martir passou a combater, e veremos gue, foram sempre contraproducentes ou desmoralizadores da causa dos perseguidores. Realmente, gue proveito espiritual trouxeram para a causa de Cristo as perseguicées, morticinios e suplicios em que os lideres eclesiasticos foram protagonistas ou insinuadores? Nenhum, dando-se o caso de sempre escandalizarem as almas genuinamente cristas, dominadas pelo amor de Jests Cristo. AAs cruzadas, com todos os seus horrores de fanatismo belicoso, pregadas pelos proceres da Igreja, aos brados de Deus o quer, fo- ram o grande fracasso que deixou nas méos dos muculmanos o Santo Sepulcro, evidenciando que Deus nao quer camificinas na dispensacéo da graca que tem como apanagio © amor. Que. resultou da intolerancia truculenta com que, consumada a obra da Reforma, foi feita a tentative de extingui-la pela espada ou pela pira? Ja respondemos a essa pergunta, quando referimos a matcha vitotiosa da causa protestante, depois que seus martires foram er- = 10— guer no Novo Mundo a maior das poténcias firmada na liberdade, € cujos filhos vitoriosos foram a Roma defender o papa, o chefe da ideologia religiosa, que provocara o expatriamento dos hugue- notes. Leia-se a historia e verificar-se-a, com estarrecimento, como foram escandalosas as grandes explosées da intoleran: ora po- litico social, ora simplesmente religiosa, em gue se envolveram imu tos papas, bispos, frades e grandes principes catdlicos. ‘Vaio aqui apenas alguns .casos dessas -explosées da into- Jerancia, como as realcou 0 nosso genial Rui Barbosa. O caso do Papa Zacarias, a empenhar-se na extinc&o dos lombardos . © do Papa Estévao Il, a desobrigar Repino o Breve do jura- mento de fidelidade ao seu soberano e animar a Carlos Martelo @ aniquilar os sarracenos. © do papa Ledo Il a coroar Carlos Magno imperador do “Santo Império Romano” e encarrega-lo, de submeter os saxénios ao batismo pelo poder da espada ensanguentada no combate aos dominios merovingios : ‘O do papa Gregério VII, célebre pela imposigéo ao clero da fei-do celibato e que humilhou a Henrique [V da Alemanha no Castelo, de Canossa, deixando-o trés dias descaleo e de cabeca descoberta, no rigor do inverno; e quando o recebeu, pés-lhe o pé na cabeca, e recitow o Salmo: “Pisaras o leao e o dra~ gao”, etc. O dos Papas insufladores da firia guerreira em que se cele- brizaram Pedro o Eremita, Godofredo de Bouillon, Sao Bernardo, Conrado II, Luiz VII, Felipe Augusto, Ricardo Coraco de Leio, Frederico Barba-Rocha, Balduino, o rei da Hungria, o de Jerusa- Jém e Sao Luiz de Franca. © da fliria sanguinaria do frade Jacques Clement, gue assas- sinou a Henrique III, merecendo béncdos eclesiasticas e tendo seu tetrato elevado aos altares para receber oragdes como esta: “Sao Jacques Clement, ora por nés!” “© do Papa Inocéncio III gue mandou destruir os albigenses. © dos intolerantes promotores do morticinio dos WValdenses, dos Lolardos, dos Wicklifistas e do suplicio de Joao Huss, de Arnaldo de Brécia, de Jerénimo de Praga, de Savanarola ¢ de Galileu. © Saibamos agradecer a Deus o termos nascido em tempos me- nos deshumanos. E saibamos também consezvar e gozar os privilégios da liber- dade conquistada, através dos séculos, a custa de tantos sacrificios e carnificinas, e ser dignos dos dias luminosos em que surgiram, conciliatérios, vultos protestantes da craveira de W. Wilson a so- nhar com a Liga das Nagoes, e de Roosevelt a praticar a “politica da boa vizinhanga”! Julgo que todos os cristéos, firmes em seus postos doutrina- Hos, sustentando sem vascilagdes, sua bandeira religiosa, podem “conlkaternizar na grande mesa da comunhao social para o bem ge- sal da sociedade, da Patria ou da humanidade, sem qualquer “con- cordia entre Cristo e Belial, entre o templo de Deus e os idolos, 3 entre a luz e as trevas, entre o fiel e o infiel”. i Nao advogo, aqui, a unidade do constrangimento, a unidade morta de um cemitério espiritual ou 0 conglomerado eclesiastico que seria uma Babel de organizacées unidas por pactos de indiferenca dogmatica, mas a concérdia social, dentro da liberdade de divergir. Desde os dias do-saudosc bispo Dom Moura, catélicos ¢ pro- testantes tém vivido em Garanhuns em perfeita harmonia. E dizem- me que o atual bispo dessa cidade ¢ homem de indole boa e paci- lista capaz de interpér seu prestigio episcopal ao surto de qualquer demagogia religiosa, tal a que se esbocou no desagravo com gue verdadeira multido catélica foi enfurecida & rua para apedrejar o templo dos batistas. Estreitados no amore no ensino fundamental de Jestis Cristo bebamos o calix da comunhao social, dentro do citado preceito -apostélico: “Se teu inimigo tiver fome, da-Ihe de come the de beber” . E do ensino do Serméo do Monte: “Opai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de voso pai que esta nos Céus”. : E nessa comunhao fraterna, cooperemos para 6 Progresso da Patria dentro da Ordem e lutemos com as armas brancas da yer- dade contra os grandes males sociais que 0 materialigmo hodierno esté criando ¢ desenvolvendo. Conservando 0s sagrados limites do ensino apostélico acima referido, “amemo-nos uns aos outros” ¢ mandemos a truculéncia da intolerancia religiosa para as dobras mofadas e fumarentas das cruzadas € da inquisicéo ou para os desvios da selvageria prehis- térica onde o primitivismo do kemem da era paleotlitica 9 compe- lia a espreitar, a beira de sua espelunca, a passagem do seu seme- thante, para abai@-lo com seu machado de silex. Hoje, os tempos estao mudados. Temos leis humanas protetoras dos perseguidos. Temos tribunais honestos ¢ juizes integros, mau grado as iexcecoes. E, pois, para’ retro, os retrogrados! + Para as selvas, os selvagens. 5 Para as espeluncas da era da pedra lascada, os apedrejadores de femplos e perseguidores de “irmaos separados”, (4) se tem séde, da (4) Era sempre com esta oxpresstio etre aspas que o saudoso e fraternal spo de Garanhuns, Dom Moura, so yeferia: acs protestantes daquela cidade. “MEU ULTIMO EPINICIO Gemi, clamei, num dltimo bramido, Julgando-me chegado o fim dos dias. Mas, apesar de tanto haver gemido, Inda posso cantar entre ufanias, _ E que meus tristes brados tem ouvido . Deus que ouviu os brados de Ezequias. E prolongando 0 tempo ja cumprido, — Aliviou-me as dores € agonias. “Agora, ocupe os dias prorrogados, _ Tentando fazer mais do que ja fiz; _. Pols les nao sdo-meus: sdo consagrados Ao Deus que, em graca, prorrogé-los quis. alegre eu canto a0 vé-los empregados Na santa causa que me fez feliz. apepromy @p remnandsiy emyna ap onued,, jeme op sosou ap oduip OD. Azambuja Neto. tor. cg e minha cadeira na Academia Pernam- pietras: * ade que 5 (Andrade Bezerra). mo Literafio.g# Poesia Classica e o Futurismo, IV — Asp os de nossq Vida. © portancia da Lingua, | ‘VI — Tipos sftandos.- a VII — Meu Maximo Sonho. > Bs VIII — Cristalizagées .da dor - da saudade. IX — Modernismo TeoldgicdJe Fundamentalismo Cristao. Xe Isportagtia da Fé na Vida Humana. XI] —O-Mundo em Transigio. ay Kis e Separacéo. pa Pregamos. ” RIV — Deus Congsco. . XV — A Reforms e 9 Cristi eH = Discuzso «no Palacio ‘Tiradentes. — Religibes “Acapsiicas.emgPernambuco. XVI — O Destino Wpicoaret, XIX —.O. Destino ge M XX — A Influéncia da bie a Cultura Nacional; “XXI— A a (couteoue te s Pedra Fandamental’ da ‘Igreja (controversia) . e Revel ado eonfem encia). os 6 do Etro & so ta da Verdade. e m ae Paz € 65 © as Igrejas Presbite~ nangaye B - ———<——— Composto © inpresso nas ofleinas graticas dx Emptésa 8/A,

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