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ERRG Semanario Apaguista N11 AND] TERRA Terra Livre 6 sociabilisagto do. solo, das materias primas, Ales instrumientos © dos produ tos do trabalho. a produgho nizada e feita diretamente a0 aleance diequer presia;& a fivre roca dasldades ej extalto sera, flo 'o metal convertido ei mmoeds, bas 4 satsfdo. das hegestidades, os individu, 0 valor, tinlensidade desi hevessdades no tempo eno espago. em. que oF indiytiuns as sentem. Ea uistebuiese fac cote sf nessa Uo consumidor e 95 esforgos de, proditor. Eo direto ‘30 produto integral da atatno, Eoma diz Seitnollet. E> a coo: ftomia social cenficamente orgtsiads, predomivanda. & Servinda. de ase 6 eonstina dis utlidades € m0 seine a Sin prodlugte eo 2 camera, A produgto dependent do con Sumo’ note daguele: A producto subordinarseea ao Eonsio endo este 0 negoeo, PN, 30 Comercio, Expectinglo dos fmermed Faw de para ey Eareando ae aide ern fas" dlas Ssplorando. com ae recess Ge os consumidores TE uma palavra,& focabil saga ineaiva dae dostras, Sposa, imprescindivl mf eres Heceteldades homnanas € Sptiando 4 soctedades p ciple edonisticn. "Ferra Livre € mulher ena cipada, €4 mulher social igual x0 homem, tendo oe Mos. dirt ¢'deveres, ed mifetda por af mestt, pela Sin intelijenca sensibifdad pelo seu saber e querer. Ed Mhuther consetante Sa fine io social, em que a borsea da Mods e carne de pracer pro- priedade do homen se subst {oirg por ma individuaidade, por una intlecuaidade se hora do seu pensar, dos Fenlir, do se cerebro’ et corpo, em queaswatersidades Sendo consentidat mas. Nunca iimpostse! TEP amis Wberrimamente cousttuid, sem a itervengto Gtrestranhs e baseada nae iproca ¢-espontanea china fire dois stres ue $6 com precndem, respellim a liber: Hi (WIM —-Publica-se as 5." felras wae eal aes LIVRE dade de cada qual ¢ que se Sjuerem, En familia ‘conde faa como its escola 0: tho a primeira aula-da craig, dag guraghes que se sicede Terra Livre & © amor pela uaturera, do que a huoramidade € apenas uma parte mining, Sem’ tuperioriae nem ine: floridadel Ea vida vivida ma Sua mals bela essencin ee Paso, em que 08 undiviluos Se tieindard pelo menor des deg infifido 4 mais modesta ‘So inferior—dss cols. ‘arte produ da estes conse Slants educada, a arte gt {Tora impuleors, 2 arte sin fsneamente sentimental — ua bhise-e. racocinane,_intele stualisada “arte humana, fia por humanos e para humanos! B's ante, numa palavra, oct, tin quo'a” banalidade, 9 fgno" fade gue eissolvem 08 ca eres clmantecm 0. aehineallit tmetito. dos costumes. do pres Sonte sort ubstitilds pela te fdifeadora,_ reconstratora. do fio, lia humane Ihumana! Avarte- comercial a Arte mancinss, insdas, tila Eide fanaa gue al r= fina os preconceltos dos igno- fants srt substitda por ma fete vivikeadora, ciadora, ae ntecipart plo sentiment 0s progress da Ideia redentora dost poves! Terra Livre & 4 Verdade. a cleneia-generalzada, vel trad, sem priveios, abolinde Erdlismo entre itdeetuis © mio intectaais, Sendo oilos tha ontra coisa; todos tendo iguaimente 0 direto de conte. hig ede czerctla! 3 estrada. da ment do preconeeio, das pragma fexsilos protocol, daa hecbes, tos sofas, Eo dominio. dx feanguect eo destronamento tit Noctis! Eb ensino integral, iste a ediesgao integral 6 Bare mica de todas as aptiddes Ererja do. sr amano. © 6 Sudo. de todos os. conheck neos le eontttem 8 fro jer dss cena. Eo ‘ete initivo e experi’ {alot acional como € vulgar Aiderte hoje, Ea cecal se dogmas, quer les ventan Wolvidos ia solainaconfessio- tal dim padre, quer no avehe {al um magon, auer tes tee LISBOA, 13 de foveroiro de 1919 IVRE ism a ide dam gees ou Alum sxpremo. eeu, uct finda te ae tet apres toba eobreasita dS” pollen Seob ts trad dentine € fiorbae dae ands oro rere Que ae trem nach tmida tducalo elvis, em gue Hanne oxpuinca val Su patent Thar Lire 6a ellen. spi da Cperinial “conscenc eS onda Hire se pre iiseTingeneesee net ae Santen eb gue quercnye HS peo qu hes pode sue ord Bm oi mal Eo prineipla de termina Hverrhamente i tind em que coms das terminates que tau pacer ee fr nadeer resale, a foto individeo! 0. die atte que praca tin too orale site mor pazet Sino A sua recompone edt unica: west feet fnino Aauele que no! ata Poraue tem edo, no dea arpatenelinenle wn ater sino Rawle ae nto fala poraue no quer gue Cunt fermort Agucle gus auc Sivamente porgue aes pane niaornde po sr comparado dew cje aul que ele divido grata recone The deve Yaar es IME WE ASH PREGO20 RS, I 9 iulividuo integro mo- ral gte $6. praia 0. que eh feng pent'e 0 nividue Aue nao ‘praia o gue pens, Denst tncamletamente ni Eom carter Terra. Live 3 destruicho aa jot da aes gut o'que the € devido, ito € adh qual segundo is suas cessidades eve cada gual se frundo 35 las apiddcs eenet- is 1" just onganizagto socal fmm que os individuos. teem 0 gue peciam eamente pela thot de nascer'e to peo gue {tabatham, porqiante b que fe Slolojieamentosdeapazde pro: digit 10. prodigy eases 10, vale tanto e tent tata rete vida como a. ue. fieloyeamente pode prodizte 20.00 exforgos Foran” os mesines, ae forts prodworas € que’ variaram portant justo € que tatto Eonar team 0 que necesita A jstga 9 est rua dstibigho aus & Sade vaghoy de todas a5 ll si tna dit btledd em que fads saisagam fois. a6 ecestidaes de ar mon eom A 318 fsjoio}a, A Genial foto os ine ‘ieiduos deve sor shulada pola justgn soci Tarra Lire & abolicio das ext a cats 9 ie Tamento soci, 0 impetio da conscienciacolétva os. tle y: = Tet Nae eR Yiduos Lea dssritgto de for {oe principio. despotic, Grae ico, Sutontario, 2 conse femdate do mitas, aly. padre edo alien, de todas ess fatnmidades “gues 0 pasado Gtiou © que o presente ants e suport AP tingdo_ pois, —apana io de ligarquiss em ie 0s Ions sto repairs ds corba e cdtro biicanoe. io monarqu Chapeu de ceo e bengala ee fetaitarsest ineqralsarses, dinamisteses, pulverisarse fe passant dsees profisio: ‘is ests pelos no” go. Verto seu # dot ours, Part 2 irande. massa. snonimay que Eonscente da slldariedide to: ale conscla dos altos tere fs das soctsades, ents ecercia dirdlamene care Sem sofas da votos de ele bet departinentoon de guns: Sue? enkidades onan ftiias.«Dagu 0. antiparle ‘mentarsivo que lende 2 spre Init por Inui, tutesnas ve 4s nrejadical, 0 verine poli Gueiro eas corteativas cote, fin gut esses verines sea rain party sm eee Plorarem viverem caste Uragueles que suporiamn 9 se Parastsnos. A politica dei Fide estat manopolisads om poderese passat set ezetde Ge diretanente polos atv figs coma sma as sae fone Stes socias. Dena de sr po dere passa a str fangto, Las Sim of parasites “anoieros, canon, adnate, fndiais"e pote desapare aria e as uniduies do corpo Socal adguirhde.a poste de & msi, Gom_ pena” cae mento de que £10,.0 que que Fone para onde tao, hone Ierpostispesmoas otf ierme tis, ito emora sje tuna tide absteat chaste Es fie Tira Lore quer, pois, a zor Testa de vertaios ¢ de iiheration Sindicalistas ¢ Anarquistas Ey nfo conheco talvez ques- tao mis estrus que esta sa Citada. entre os sindialitas © fs anarguisas, sobreo que uns aitros. prelendem sobre as Ssferangae canals entre © Sindiisne eo. Anarquismo, erpor isso é que s6.0 deseo fie'aceder 20 convite dunn ek fnarada, para tata este assunio to priviira,tumero Je Terra rime. fala etpae ds oe mesa questo. Porto embruliads que clase apresena, € ie c6 des nl que oe trata unt cokea rarlidade mio stipes, cor sempre acontece "eon {eee tana ved! ane se disc Sobre palavras, sn prevismen fete dire o¢ Lemming. A ‘gusto ett mito obscura eé sees que ont finam para ela se acarar© 26% tharem!diseassoes que dao 6 Tesllado perderse tempo ¢ Edquinrse'o habita Ssunting, or tirtuosimo, da diletica¢ fais dada Fe como qi aina tneada a destringar por iso fe deve i devaga para te pO- der chegar-ao fin, bem graves Scidente. Se asst se map pro feiler as diseustdes contin i0.€ com elas na dpersio de estorgas, que nad, me pi tees, jusiica & que necesian ‘dae canjuades. ‘Gre neo Taco antes, pric, que isenalio’ ettee sidlealstas © sanargtstas, foi 0 enyvanect iment is asoelagoesoperai3s ‘que ilavarm fora do erseno Barlamentar. Este desenvol Ineito aszocilive & qus tex ir mos qe 0 sindialis: {ho era uma cas diferente do Socialism ¢ daAarguisino ¢ diay a exebre tise: O sind {allamo bastase a3 propria ol passndo. 0 tempa ea lunand eid ver mse vir tude "do papel cls ver mab sailente que na lata soc to pirlamentares, de aelo. dire fea idea de’ que o sindeali: tho ea ua chia dilererente {ag valhos Saciaiino © Anat tiisno. Ora ea cise dere tera que poder ser sendo Sina” doutrina de. tasforma: G10" da Sociedade Wal nau Fa manors ot neste campo fhe 6 sindicalits se parson om set “0 siniealnin bas fie’ i proprio” ate fee for fons, Somo miss tresses fete Bem sei que muito saber so team gaito € muita argementa: So se tem prove a tentar Bovis 9 radio da fase, que 9 emo € que Weer a stbenr sno coma us doue feina dentro ds qu es ma Sociedade nova, gia organise 0. fundamental, mio edo Seciaim ems do Avarquis thoy aid que, como seontese om todas auras dowtrnas enh com as restantes Pontos pods deivar deter {o fundamental na or focal que press, dhtrente das tase de cates asin of, sindiealno poderi ser tudo que se quizr, fas mio € uma dautia Sosa amo € 0 Socialism ot o Anar. ise pont damental souirinaio que ada N80 ie de. escort no shea, ‘po iwc ica on Siderat" como uinadoutrina fparte, detrasstormago soi i prevavel que eats palaveas {aghinsorrit os sindialistas para” quem o sindeaismo ose basta 2 Mae quanto. ko Vir demonsérodo Eontratio,eantinuaret a ene fase, un agpéto ata 20: iale uma condigho, seo tee imo € apropriado de rmsior Ina Lac tnt dea a doa ‘arpa = cone a agua. cn i vel ou uth Ee porque sain Terra Livre ismo-anargist) tambem nfo, Tie prepara unt ow outro, se> gino fem tana ortega ree forms au de dgho diet; & condigto necesita eles as foals hae nko se bas por timo &- proprio, s© com a aloes asd se quis dizer que ‘dentro do sndialisno. eth a drganisiglo da sociedade fie fu ifrente da dns ontras dos Irlaas socials Sindlealista € ser partic daria dma determina forma deta 0 que nto lpia sere SE partido uma etna dh Uoutrns soca. E evident five a8 anarguistis slo sind: thts e foram eles que de ra impala, ha sigue 0s, orentagho fevolconariy dz Ao dirt Foran cle, ata fue tntsaram este moviments ‘isociativa ye en pou tee ho aque foros de eta, ie est na orden do dia por thas part, apavorando to dios os partdatios do ei tent ‘© sindicaismo nto. & pois vada deere do snare tho, pois nada préga de novo, E apenas sbhematisngo. de pprocessos ce it dena arian Licio no atagne 4 socledade capa, Eon prova dist fol fo hasco. do hr de Pouget & Pataud, dois sndieaita de inate,” onde eles pretenderamh dizer ‘om qye consist a revor indo singed, Nao querer: Alo cai no. coniunimoanar: ‘st, calram naturaimente no fariaticntarim, "com outros Tse aalto. com a dite exe sruligto; mas que com fins no Gonna € deste a eedade dos tates. E estes izemnaios que a snlcasine Eo ais povderoso emtanlpagi ceonon as rovoligao Socal uma grande escola de etna flpigoy is que no € © ane fa file, Hea 9 ie. conde Glo, net's tiles “escola de runeipaeso uta gue nie Cama’ dowteina socal como 50.0 Socio eo argu fio e que ap tem or se rae Sto de set fam frase, Sinica bis-se a pros aa 0 rei ea atriz ais ato da cidade accra sri sh ra Ire Da cama ss pete homo Sear apne (ie ee er wl ee sar, sie teil ie SNC Ge ala sit semana eon eS exon, ge Ho cme Nini?” Nes Aedes ae aed foe Raines ue 3c ian do ne Mat de Steer ‘x, nse ainda aso abnos CERES erat dh ue nek Terea Livre a O CARNAVAL -Se%pcetiseatace megnarearseee + mae opera Gain Re te Tar june Tinnrento de mda cor ie int ats a el rom awe ok ws A Laos ca pe 1 ees toma ute,. See ee ea dae maces ae Sno cng ue AOS ngs me ead an te eco siniae Me del ct, fet emmarinieecntame” A git hyemmangntare, a A emia, oped Toe i es rh Tek ee aaa do poder ‘lementos Sous pan acre tn ta 3 thet corner remeron: Ractas e comentarios — Seagamosveatentacccames bro: dGresrtmn conmnnis Stas auc ereemes times Te an Syme wt oni oe pices sy ieee aver ece Serene cemaatan atoleiSpen eat tare haan Teg te Mie. Sema toa ween: TERR eNeNa” i i fein fara a porearine tras im impeensa eaten pas wha aah ‘cnmpltsdsima. ‘ros futuros,F foruh params os ie tira fia in ice Natasa todos ae a £0 Serena Arai noe ses ues io que pet ste idemrtcnscpmrtaa, Mattes ope, BL OE ARE ee Seale. Gre emo Salar tt nas eke nr Se financier ine taa'de ieee ae ge Ua Provdecia tec proven Ge mais zens Se niet me di, no ecin eus satin foente ovo trp linet opti ox sa SO 6 ware ineos es gt i api es erate asa Pe sur por Palo mundo, de, Arte: 7 [i gt on se ‘ali Saqucssonat obrga see TMS pb aes Atte in iO ia er foe fae gua una ers ds cw Go SICA lo a flute Ana erie ba ibe, dete oot ‘irerpondeaeraguea cage INU palo or Spe Compr Trane tincikyen sab vate dia Senna Giprdapo Druin, fis A FADIAA TASS HORAS aio ola olen sain t Succes Conte weraot€Defado it de Anns vans eae dee mate imperative ts ‘Ein toda a caso nie queremng POMC. Melua Se fire Roar de ekrae eet — ae fade ut erties 86 anes cana fot Jon rane ti coma eles peutic SOBRE UM SINISTRO PLANO isle ttre *ASataram opedere og (ala, yas par logy fase oe maracas DEFRZA CONTRA OS DA “DEFEZA’ Ede to mar mer Sats 2 rte So mo gore propmeny anita Ni Kia & tatics que « pobre pove pertaguex “2 Hberdade de pensmento, Fanos mt tem a adotar no grave memento que aivavesss fom Eobes nase pao ane te ck” Vt Toivapin Onna. wow da provarcmon analiando'¢ cone Se um vento de insania ndo mau que aca subir o Aj Mae cae eet "Ada abo fo xo. hevosedeabandahaenio nao cert, anol oMGR"sie Sertanate wesc Guia"socal- dese pat, dela mais mien cea © de Dope «pad owi ate ito se ter Meibao com he 2 pov an dete ore “KMmies sea nefsta propaganda pila cle mto" pode erie 0 smas (nur, 0 setrs, arte cm ines as mn svenena 0 Repatle pala, ‘esternos teem que ser pagos em *_E demais, como seria aplica- foci eee "en dt ae esac E> SH6 comme iro (rao de set doses ditelr0? Se 0 mize ~ tuiai io esa: broctniras que evede- pagos 0 sustento c 0 arranjo ravel povo conseguisse vo- ‘iain ais Wanita Sama pum Reteanen seam Nov material alge. a rea nae eantog wht arin fcogeinva fe guna iar i's ASE Como se Wansformard o papel sangue para fazet 9 oifo que tear fora laner—o Curnatal owt © Te ee alata eas cutror.e, em giro? Um ano agricola a Patria ezije, qual seria o des- 4 tino dle? De mane neue tna 0 gus apregdam. Etim Pass, eefpala que fs © fue aleta a vealdne ete Senne, Malhor andariam todos se dimimissein' 0. atdor de Us Exheias.tigorosas © nspecoes onacenciosase-s6 Jessen pullico certos eseandalosas ¢ Fuinoses‘cenrdos. que fatale mente hao deserir de mode {ova futuros. E pongue se. de isto assim? Nia Ta ana muito tempo que in jortal rspublieano da Uarde' publieow uina esclarece- dra cimpana Sobre o assure to. E -airver. dela, todos 0s fie Leavis coma tem Sido um insachvel sorvedoira a Fabriea de Brago de Prats; fomo. vandalcaments se tem Feito. a desmontajem de settor tslabeleciments fabris do. Ea: {auoy como nos fortes se tate Seta do respétivo materia § ote para eles se tem Fete {nsensade encomendas come Se eshanja oiro em femmes tos eriminosas; como. para fciconear se en ra 0 0 Sigumas deceins de impos: siltados. ie Mas basta, que ehega bem. Fala othar a questao por wim aspli mas o ost agora. Esta prosltuia democracs, nos saldosor tempor de md fpasigho que mutes de 168 Perlikamos,iwsm intervencio= ism que dissabores os acar= Telow Sastantes ese, cl tase a apregear que 0 n0ss0 jpovo ‘prevsiva. de uma’, Ue en earinhosa, dma pow derada educnede cuca soca Unni, ia revolts gous ac roo de que eovarderiente {jen "umn tet pstiaE como Simprimento. ca eatin, a Faldo novo nt Samii, 3 Durgucaarepableana tev 30 tomar eonta Uo Poder, 0 alo tczmplo de eismo" dado pe. fos pesedescalgos” guarlando os Banc. nisin romesi de edo. ra tem cimprido % republics Eom se sabe e chusau re- patie Talava apenas 4 nodal day a fe mitaresc, para ea fe “de entorpecer 18” enejas triadoras Wetla nacional plex theta Fracam de cada Agmem win soldado, pois nko Facam de ac erlatora um aut6nat, t= sem To sérebro tre do operi- rio. ent torn, 0 passe vam cla céga obediens, da Terres isipiog milter’ aims rude man geneross e pra 4b campones onan. i: int bral dma sts ae ‘aguarda contra femelides pe: igbsra ferera meonsciente cone trae exenor do meio milla rt o logar dou dogs ne: fres a Sina Hate Ear, a Patra © de Republics Nao frsinem 2 1, easinem a all ra; mo evanjelizem 0 amor fa unite, preguem © odio, ‘io formecam trabalho, samen: {em ereditos para conservaglo deprndes. iP quando Guizere umn povo ‘igno dedte" nome; dunno proctrarem. uma” nactoala. fe ava e produtora, verso nino os anarguistas teem ra Sho nos sos protesos de ago. fede sempre contra 9 cep filo mitarista e 0 esp de fasta contea seclaramo patitico das grea. ‘iio paras no alae da conscienelapodeee a alma fara dos mereadejadores, Bamnoda aouwetn rope eat Lisboa? er ociin do seu serine salar de dma g > owe ne craraa Beare Kop ine (abd mas foemosh {ccs mang era ‘enpos. Formosa e cane pea sinc LOR pana de ce Stel tenes de sila ee Pato. gue se" senea impos fms hots de aos party e ‘los uti pin, sodas = ‘ots eoniline pte da grate fants va argu, oe noo ere es flr sua parte, ni tem Hemesss poe: fee een an oo Peale a et standonon ent "dad ie ‘naemeroeng dk ema vos no, = ‘ea i ean ate tna. tna wel eat noe ere sora, ree Axes pean esti apr shes ier Cine oeson grating tem foe log um fort mene etal © pacar cage hin fer aan ae ee sn dh ake dete to dee ‘Sido 6 erin. da cara tea ‘Thou’ 12'de Derembro de 1912 SSMEae ae amas ae Fe Powso, sob tin im mais save So Re we Bie caine est ose Spares esa mga te pra sr aoe vs anti fea Sais mesma uae Moral, a capesio, comovids Bie ee oe ee eee See ‘Bite Sobrlads em fees na {4 len, Ns pets tee inden ea Spee ae ede for Eee Sn pte ns Ectapa cielo si pee eaieecee es ‘SEblhe ogo seruad os vos Meeeeen ear one vost hae, “25 Toate at wes Sa essere bee ep Bee un pone esd, 0 ge seca SPS pox” Sau men soc aie gelled, ant ee eecee cra ee eee cies eww vaso. Kropétking cone, Jorems pel teensy be ott Ee peta snort da pea ream tet “Gris por deficenca ou incor de wea pessoa ae ‘canara ‘iigava mutt posive que Reoptkns Se a ee eas Irene chains 4 mina Sec Brighton, 19 de janeiro de 1013 hon amauta tulerom ios se cata ge eer tne grape ¢ doe Samar pote fpr, on vos delice ge Botham ve nes wg ‘emai, cat nome di erorapal i se al cite, nt eae sof to ne can a fara sian yc Mica tinea card, aque ign dns pois do fue {W'gn wom can ch sree dot ie. facie dni Se Fesqonderve ellen cn tolvceaece’ © posse ante Meta Sabine cto Sate rts agama a Sk ‘unde fin snow ara ibe coma’ a ear deco fie tenbo.rehidimamente do ‘tal yea deren Kesar eve Semen ‘seis Bae inns es se= esperar of ease ys expec Seva ny una sap 9 ‘neg Sue aprons km enanetpaie spars t= ‘Deena claw Pedro Eropotive A saftey era Soi da a Lisboa, 29 de jane de 1913 TS tara on ee conetes Lsetit Fefesiete gos pai Terra Livre eee eee ae ae Sols san uss Fel ‘wut os alagrara eros eae ns oe eee ett Rapes aes aan ee ee Shandy ene. gee oe se 1°30 tens det de alguns ese. ce Sone Setohe ters, ahha asa ae eno Vasco» Sievert pean Pe Movimento lihertario ESranExA Sinan momen ecae pereseeereecanan erg stos ew nse beers Sian ise seme cere Soe mbehaesechestee alMes havdin eee ‘nce or pen gor me ei Seen ey osmate Te alana Sere eres teers eee teen esas Pind ihe parti sei demacrtidefun fa neces da frnigh am crime daquele gro: Ro" Mea Coneeming tact d= ee kn deve er pa Saga at roe de 0 eae ste pratesto? Ng ter 9 sacle ‘pacrll teat para deserede deeral pe ne. e provi Sees rl dicots che al tas nei gan Sortineiton Pe ent dae HOLANDA 9 sPatncke da Paz Aoine ft ose lai da Pore ta Rrcridn bargin’ vont Terra Livee Justa Em favor dos presos por questdes sociais A. Republica ¢ ox operarion 198 dos govarnoa ~ Peles pristes Iida 8 moze, 10h icompetencia, of dos rie cums ms 0 irda winosos, as voleicias, 48 AYUI- led wis trariedades a niegagio.com= ware cance, Dieta, total, de tudo o que se andolr aprezoando, aos. qua JH foi ha mito tempo, nao {ro-entas, dim estfemo ao ot & Verdade? Ja it vio muitos tro do pale. ‘anos (dez, vinte ou tinta) so- TE iso que espanta: & que bre'a epota em que 6 glorio- fol cedo, 508 cauillios por af andaram —_Talirain pela inteljencis por- helo paiz ineeivo Na sva cruzi que\a cada passo mostramn a Gs de Tiberdade'e de amor? sus curtera de Vistas, a ua pe Jk passow muito tempo depois queer, Faliram pelo saber por essa propaganila ativa, atoia> quettadateem foto de util, mos. dds, feta pelo Jornal, pela con- Wanda, a toda a hora, o raquic ferencia’ © pelo comicio, em sno dos seus conhesimentos, que a0 povo traballidor das o vasio das suas cabeqas, E fa: Gdades ¢ dos campos se anun- {iran tinda pela moralidade, lava a vida desalagada e sem priticando todas as arbitrate Impostos, se lhe prometiam as es, lazendo todos 0s a\rope- feis beralissimas, a mistraclo los) servindo-se. de. todas 0s bem minstala € para todos, processo, sem eseol, com 0 2 iberdade plenamente parait Ins absolut inpudor, ida? Ji ld ae muito tempo," Paliram fo € verdade? Que’ Mio, realizassem parle Revista dos jonas A veraikien desenralzato oo Ion iid staelan Sgrice terete pocamt na Sec, > fora iti Beene 2 if mais evra ola para 0 finds. agrare se Seenoter, ‘Ho Si porgue fate moderauo n° Seiad cone, cone an fora iaiena, ns rade” er creanag os do ands Stetina © otis hha sdo ainda enegue 0 fe talo acaitora, velo. corer 4 tompo sem quo jagamento theses anunctado pars breve, At emparednos naquele par dice amit, es que hamens do eam, Senter tons asia frase qe plensmiente goss, des cane {sy nos Hort Iangos as: lon da sone harieeas inadhs. hn Porimdo, por outes vax vias terran, ute eno de hone tataaores zen ie mnezes nae pissy slfendo ae prepotees dhs” auiondades ft e iran quando a Dondess ito atin hes mare leno oe pork Silitedade por fala de le No Lov ha ss mezes, seed am’ mes eon ta Jormaa ets tansven © po: festor José Buz, acitad in {Siemtnte de coneprsdor mos arquco ¢ inuree no‘ unlso doar? Sn Tel de 30 de ‘Bote 19121 Buen Sotre a Sina persegigho dos. inde cuit ¢ propridarios de Port mae gut nto toler por Tevacompanta 0° operring ‘Sigua is e-de otra terrae do Algarve, por 0 ajudar na Sia organisagto e pracurar ae listo ma sua eiancpacio Me felectual Bulzel, que fol soim bre umn omen’ neste, iets fico ede’ idcis tres) auek {tou ican propyl co fea tignarguia © fot tn va Toso tlemeta com que 98 re. publiesnoy sempre ‘contarain sos imomentos mals erties © raise. Sabino bem varios dos Hiomens publigos mais em dese {agit e etre eles, 0 alual pre Seite de minted, © senhor ‘Rionso Cosa’ que Som Bel ‘manteve correspondencia da tothe parte de mullas colses importantes € pedindo a sua olaboracao para as eatpanhat Snmonargueas © anelen= No emtanto, 0 slenelo des ses hgimens, que mito. bem -onneeem buizs, (01 absoluto dorante os meses om ave Bat 2d al Se conservou sem culpa fornada, Nall daseran Nada fieram thors a guestio jive ‘as tezes tna sido aja Na Inprensa e tena impressions: dh’ as classes tenbalhadoras todos os homens de iets le Wes, Nada isseram e Nada fe zeram entdo, coma hada dizem nada faze agora que Bulzel feusade de coistrador mo- “Todos ces {actos #0 sinto- matics, Todos eles mostrar (8 iis dos homens date Salen. A sua moral @ bein Sela poF estes Isetos eo: sus vein combats ie ths poco tempolnto dee anid Neen Reina 0. arbitra. Impera a violencia E sobre ela tnpudia A incomes, medra 0 ce mismo ea isa donne (ran Ailamente” com. concienda Serena, coma soeridade do dover camprida.. ‘Mas nde € «ue m0. vamos feilos com toda ‘exst setenidne eve por iso. continuaremos Sql com esta noses justia Etnnpanna,convidando 08 our fros|jornais amargstas © ope farlos 7 que 10. dereanicen TGrnbent Gus aqueles que ae ectaram a mantenham € 08 90 tros que encetem "Aarguemoe esta 4620, leves mora a tod a parte grtemos ben alto, ques Justfa,bondosa Palijente, ha te acoedat © 08 gowernanics, ale. agora esi~ Eidos com a6 delicias de Ce pun, nto de ouvirnos tambenn, u Nota alegre Entre industrials Sinn, meu socio, Dei dois contos pars a'substriglo ma- Cionl, mas tamibem deminui 0 salario dos operatios; deste modo eles € que pagam € nds passamos por benemcritos da patria Oh! como voce & intljen- ‘te; munca pense que fossse Ho facil sor-se grrrande patricia. A Guerra dos Balckans ease serra ee se ees ene enue oi keto ies aca pee ns aes ae ‘ eee See a os oe ‘om jogo, de weds oe re rete aire ce ee ee eee eens Hees ae ess durante ele. sfo. ja flagrante testemunho? Morrer pela patria ¢ tabver doce mas o recurso da medatha bem amargo! Nio.o dizemos nds; € 0 cor~ respondente dn puerta da Gz 12a de Franefort quem 0 afr. ma, ea seguir aca 0 estado de expitito dos feridos bigs Toe, a impressto. que Ihe de. ou umm fayptal de sangue At tee acon An alee eee fe toed eta 5 eee ee teas Sarees: Soreaeeres an Soe Depeis otek Shia le einen Seater Prati inlet aon ope eataostan dee Sige ae en eee pein feridoe ni, penta malt na FS hail) Os hontai “ump hore cs Ue See Oriel en igs ecient Secu mbna ae eee Se ece etre he ln pene imtameal Steers aten eoertia fee Mare ee era Suttle cartes ceca terest ieee ier rca rea farecs 0% pdevemras seme one ie Ree ien es care ee Se as aes Sr ean co eae renee reat ei dac era cen a ois Sent Gers nena i despiat payin egies eitinete Lopes Joncam aos milhares os mor- tos 0s. campos. de combate, ¢ fos millares os feridos extene em.se tistemente pelos eatres dos bospitsis de sangue Terra Livre Na guerra Rosso-Japoness ‘em que! entraram 590;000 come batentes por parte da Russia & S40x000 por parte do apo, ‘morreram 29:000 dos primeira 12473500 dos segundos. Peridos sm eater 173:000 AM sebenta pobre sebenta do st Ao so Gouta tne preparagdo © {opamp Siva} responderam 6 [or Tals anargustese sinless; por notsa parte, suid 6 ‘onset do Tent, stems « Zendo. a0 pov portugues 38 Werdades que cle precisa tanto teow. sees, por agora, alguns pontos. O's. ministo dk narguisino per morta. Para ovindcalisne Torsin alguns Srngrados do quad destelto do anarquisno destrutvo, que Se slits exter e contraptode Genemente no. timo. usa Alo sceulo passadoy Ee pena Trorgue, pars © se doutor, -6 Iouargsmo ers una aspiragko ‘mam compalivel com 2 jen (muito obrigadinkora V. Es") frecontenes a istralgt (pem) para reediicar depose ‘Ose professor mosien mes ama... sabenga, 2 proposito de Milismo-e da doutring sinquiee faite esombrit» (0) de Bako TE capa de cud até que a cto ela, a reve ger & tolugio -revoluctonars, ce fram hovidades para os -emk gralos to anarquisme!s Pois Sho ora saquers ergo, os Sides, ds elementos ore tens dua nova sociedad {fem 186), no congress Ine tefeacional eb Base, Bako hine eos anargustas (vulgat= mente chamados entao cole Wistas) ito wiam somente. nos Sindientos Ongios de comtiale que, no. momento. a vit6r ‘Leveriam destparecer, mas thos elementos organizadares oh Soeedade do futuro que Sham. por misst0. constiiie Finn a8 edits anvils no fia ‘segue ao 2 revolgho; ngavamy que endo 0 emule Ici cia at do Ae ta vast federagho de 30. sheades de restaténents (snd fatos) (Michel Bakonnine. Le ‘alleilome dans Uaternatio. hale, por Mare de Préaudendy Uibeaie Marcel” Riviere, & ramen. ead iia do fot abando nada pelo rosso do anarguls= tno, dentrove fora de Fraga, Polioutier, Pouge, Vvetot¢ outros seinigradoss—aque N80 femigraram-— it levavanexset denna sta Baga Torra Livre GEORJICAS sailttow 1 fateresitra pein bo Siaecaormee Se aa re pe cetmecclicet eicuaia asta lee as 5 ot eine ts re ees toa meue eee oases footer compa te aera lence ‘A.catne, que © opersrio mal Betas eerslaonmnnnees Eniiclonse nest nce eoae meant oie Pea Ee mts on it ean" ate ae ees rate ees Siscamers Sa npr a an ee een ci Pikes See ese pecan ae Rc errinea a te Seemann ener estrai_o carvio ei Sentch oe a eae eter Suara peieaee ee SE ede Toa ae eee si pul ase ee eee ee gr ee bce ee aie wae acer ee eae tome: eee rash, 3m dur eee ane See ees Tae eae teenie: Sere eee sae eaenetat ce Se adel Pees eas sca el Bil iicareetscaa gt thas eer ao dos ‘teus € escasso ¢ mau, 2 pce canes Bee eatin 2 ee ene coe an ese te ae ech reeecaa ee Rati eer wal ee sl ot atacame pee Saelhmn nce Meiers BAT que manne 0s ricos, o8 SS ta eet peat Viniicsve site eet tiaua taste Pete renee gm bee en as pr ar arate pentane ayepess Ectiecrsgee dc rae Ee cecpnned os eee Sone ‘Mae nfo te basam aes a> fone, com desdtm nos mods tin, dats radest © do teu Je pewter dex Trabalho. pues terd ouca re eee To so sem femedio. O termo Unido so doe tes ioals. OS CANCROS SOGIAIS 1 © Paave ico a sa sensualdade. Agu {evolhat inieso, amindo enco- herto, voltado ‘sob 08 ios, dlenola "t dssimalagio do sed tea aqule age rea {io seu corpo, que parece sem pre presen figir, descabre & obra a uaa Mista de cainaledo, oreo, rapota e hie. TAs Sas falas ho untuosas, snelituss. Az suas anclras i Stuart, mule vas pega Saeepermitamme a espresso. Diesen. que em certas oct sises, de toda 4 su8 naturees golla s baba, escare ai ps ‘Sieoes ee Ie lata 0 stor regarse por entre yes ie, ‘Sanders com o a con {oynio obstante prlendemspa- nitio.para-o angola sent 20 com pezir queen virtude 4 oleosldade de todo 0 seu Ser, 38 Ines escap Gontado. ei que em con sequencia.destasstoregoes Pogoaniss, conseqis, como & Fesina agatearse sesh ou aque. Ja sodiedade ou deshsar sem ‘que 9 presintan, Este" homen, que sem ser hermateodia 6) por assim er, meio homer melo ler, fasieado’¢ sitio, sodomita ¢ femeeieo, ascéta ¢ Widnes,» fete ingialifcavel que. anal fim: ultina aiise, hem ho: ‘nem sem é muller, pois que mas “estas ‘entdades nee, Scervo.‘hbrido” de todas. 15 incongruénetas sodas que ce Sura e aprovella, este omem, digs ew € 0 padeel Nis ios tlamos, Por mais Delis aie fm a8 imajens que Vitot Hugo fez teste proto seta, nao ha adres" bons. Todos eles st0 erigosos sio missonérios do roy da tenia I embora. 0. grande poeta nos passe com mio de met ite tin ezemphi virtuoso et {ree que mal o poderian se, ft verdade € que, quanto mil ‘irkuosos os pad a, € {uanto mais Heoe daqua 12 Ege ie convent seat retin 5a, tanto. mats. nocvos, pals mnie € arastan’ fe manidade 4 seevida0, 4 gots eioncia © incenela, ¢ abjesto fia vida, &Impasslbildedg s0- Fredora de todas as esplorabbes. Que os. imports que um pa Airescja viroso se ee, mii tro de ua veld deat Cobra, como tla mantet § sociedad no desconhecien- tovdo que s cerca, na subserve tncia_ 90. desconhecimento, 1 Sijegto 208 que 2 govername esploram, so terror do que mo ompmeanule em conve a padre que the expigaem? ‘0 padre vem chelo de [00 inconvielo, dietos,parezem Plo, me tem 0 poder de nos perdosr os agravos, ofehst5 Pecados que’ fenbarios come tidona. contra ales em rajuizo. de ourens, que fem © doi de rem nossas con tins, que sé cle pode set date Imediaro entre ne eDevs, gue Sete nos pode, excatinar bo ee; que sd le podert ‘Convener 0 velio chavelTo Pe fi x0 Parse. ate homes dicendo tudo into monte tanto basta para que Seu perigoso © daninho, para petuae um estado. de fone Eis que € fone de odes os $0. {Wientos da. humanidade em berelicto de uma ou varias ca thr acimbarcadoras do prod {0 do. trabalho. das erantes ¢ Supersticloses mnseravel ‘Como pode um padre, tenha cle ans de um justo acre: Gitar ave possue’ feculdsd fie tert ay ofensas, errs, tes dos outros homens) ele que 6 tho euseelvel de peear Spo guiguer mote fadert garantr que em cariotmado de eve seus cole- gasnao tena coneorrido para SPeaistencin do crime. que vio julgar? Uin home que peas Fes porque ignors, pordue ol Emibmutecdo por tia fas, Aisviado da, verdae por mis: iieagoes reliiosss, desta da Nerdade por misticagbes eslijiox is luclnado nos seus velos pot uma edueago jesutics, no UO yatcs um erime conta a8 Teitda converci socal ou cone {ea sles inidlavels a nature ‘sent porque aso fol leva: ao peta infueneia do melo que © tres tm claboragao do. qual foi sjene ou flor, cntre outs, yale, : Portanto esse pate quando tanca'a absolvigio sobre os de- lingaentss ‘on os onde a tin penitenla, mente 20s hoe Se fem a nogio dessa tira, én impostor, um bur laa, Se nao tem, € dita Em. ambos de casos é um mai "pelaperieioss iniluencla fue 6 seu proceder vai operat ths mageasignaras. To ha Feliio. que, anal sada riamente pelo espinio Sivante da verdade, se ni re. wsle um fechdo de necedades ¢ te torpesas com tin rece de ioral propriate & Inotivo das suse eoatradlgde. ‘Como pode pois im homer minister semelhante eumite Aespauteros e imoraltads font 3 conviegto de que faz bra mitra a nko ser este omens sibel Forgosamente& toto ese nto 4, tevemes de conclulr que ¢ Vellaco e misifeador! Nio. vos deltas pois sud, 4 povos, por ass larulon de 4 vieidade humana, sania 4 ‘blo a0 sol britante e vive fieador da natures glorfcam Antoute- do spiro, 2m “bd serv, tenn & vida, ‘avers 4 fala qu eles pot Gondigio ajecta nies pod ho, comprceher ‘O patie. € 4 entidade mais prejudiial que a fatldade das Sous ctiou. Ele. & 0 consae feador da forpesa social que fos esmaga ‘Uije pos esirpar firmemene te, taphdamente, implzeavel snnfe sem contemplagaes al nas, este maldito cance “Fons Caton do Hor abrir ins as porias do EPEMERIDES | de feveretro Bulga © Costa nde mor reram! Brio Cont, Li passou mais wn ano. so- tne olf de Fevereiro, sobre raja €.Terreleo do Pago, ‘justga, armada. de. revolver & carabi esperara sername te naqued fade, junto da at- Sault do minister oreino, © wmento azado de fazer a pone divi cere CCondusido” pela mao, rie sninosn de Joao Franca, O. Care fos, que fez do paizo que the aprottve ¢ o comidersva como @ plot, cit em assinar 9 ‘nonsieuesd decrsto ie 3 de iro. Perante to estranha medida fe perante a2 mnanfestagdes. de ‘ogress e tirana que 2 presee ‘eran, oespinitoderevoith aco dou. Tode ele se concentro fntdo, nat simas.dessee dois Hlomehs ~ Buigne Costa — ave, se foram grandes por justices amente matarem, maior. fo fam por terem dado ay aus ‘Vidal em troco. da iberdade de Sentenas ow mihares de outros homens Data dentio 0 acordet do este poplar para revel {2h repfleana, Buses «Cost ‘ieramy cath Sei it, desper tar em mita gente coer iguoradae ov adoriecidat, A roparanda os eaudilhos ot Inelhor rece, mals prom cia desde esse da. © ovo fanhou mais espera 'ete- Eonheseu 9 gue era possivel fa ‘Bite ¢ Costa nfo morreramt Morrer & ser esquecido. Fees ‘0 foram. Que importa que fou forme mater, que ose fsico tena desaparecido a5 aos, eles viveram anda em 1" de oulubeo de 1910, 4 fi tte and oposite, fulgamos ine- sessaltsreproduraigunasane hides sobre 0. reieldio que na imprenss vera por essa ex” ove otras que se eheenrarn fn res. Da sLuter, dlarly republe- ano de Lisboa, em 24-2-908: ‘Quando im homes fg a ae co Senn dav, ese ha pi faa haan at Staats tex de respearae nen Sa, pddrinseos ae moro, Acts haman ¢ involve), Ei cbse, nae Ebest tenon gel e taier gens Warn dren de patented £9 emer het ‘Siesta, no pent os ota Yombjen pedo ie Sin i ests hoes mae Stans nao ara py te fem ln porgue er bem ebm oes ‘moro adi ponerse 0. fal Fld fap ews hors tae slg Tes Bret pede woe Brito Camas. .Organizacao_anarqul: 0 Printed fone site mocargt to Pot io cone weit deers Ananth creme ceo “Tbengouram 0 pane gues Clee face eres Ser aie Ge eat fe eer ae Sis oe ea aie: erie ie Do Manual politico do. cida- dao portugues, 24 edicdo, Trindade Coelho (majistrado): Odin 3 de fever de 1908 de or nina Se sobre a Ss era "Poome ares Sal ie ‘alos He olan one A propaganda eri aereea _ermashanncaa Sa pecwicn apatite Roe ice here (ee STU et, ett ou tates gue as pga Saesetiss Eas Senin Sat tates en coc meel eae ee ane ian ne oe Ecce sce cai Sacra See ee abe eames Sin Gear snk Scere ae "Rie modo. conse sana" propagana am sires ied pr auc i ce, nar de seu “Taupe na pare ‘os otter ue a ay wer sida 0a Vou acter qoe can rela ni Sed “AST et oe ai tena ea ie sda ‘rise tn em en promete set eat libertador do aperarialo port vee aM tae combatts for ed els ce hetSvnmsodetate de omens eres per re, pd a ‘nga rena iad och a careponlenc clas lew ser dione dee 3 (Ee rut de ombaran C20 1g cts nm ata scree 10 Porto. ma iia Arora! en 4, toha;em vom, na edie de hd Rugs Sel, “Geupo Social On Tem ewoes Con ete Wee sent se nd deen det Festas © supa drmiten ies ‘0 : ‘ene de enmplass 25300 Nio se satistazem pedidos dle assinaturas que nao Venba ‘companados da respetiva im Portaneia em ordem postal bu estampilhas continentais. Quan do acobranca liver que st felts pelo correlo acresee 4 despers orrespondente Elrew Troi mots. 2p. Um tn 0 Pr mdr wane Les abonnements patent du verde chaque mot ' Adresse tout i correspon: gnee elabch Reta CSF dmmrratien Ota de Saveas 1 Lsbonne ore tw Ser cto o® che reward 18 Terra Lire, Indice ata Rat hs Gara 38 1 bana (Porta Gio Hae tas al Terra hire dn sendy alla Roa dis Gaveas, 55, 1—-bisbora (Por tuna A correspondance for Ter a Lire std be adresse to Faas Guess, 35,1°-tisbon (Portugal ACA sovespondent {Ge Tere dire ites rahten a0 Reaas Garess,55,1>Lisabon Por tna. LISBOA, 20 de fevereiro de 1913 ERRG [IVRE Semanario Ayaguista C21 aee- Cee ee s ” caravan ac ontar rasta a @al pera, deepal ae A “‘Sebenta” e a GC. G. T. eiansctrcrso tinpiecic. iotarnvstis €0 prec da Puuerts at tua oganis open reputiennas dence GvishdiSE Quon os Sead, tes dopato portaulsque bac Jorje Ivetot, secretario das Bolsas de Trabalho —_senio éles mesmos, da corrur _balha pela suacmancipaggo. Ai Ge Franc (cosponde! pelo que o republicano Costa, dos operdrios sinceros que no na -Bataille Syndicalister, 4 conferencia Aimitagto de Millerand, vai véem revelarse o tirana bur do sr. dr. Afonso Gosta tentar sobre éles? gues da Repdiblica portuguesals Esse achari doido, energii- Na Bataille Syndicaliste, de ma o st. \, Costa espoeo sin- meno, 0 hamem do 'pavo, @ __Comentando o conselho mic 10 do corrente, Jorje Ivetot, se- dicalismo (egundo orelato do operitio que se opuser A sua nisterial dado aos operarios de eretario da secgio das Bolsas Mundo}, diz que no é ésse 0 mancira social de pensar e de clejerem deputados ¢ apuarda- de Trabatho da'C. G, T., ocu- que eziste, sobretudo em Fran ajir. em leis salvadoris, Ivetot con- pase largamente da conferen- ¢ Espanha, suscitado pela vida Este discurso ¢ 0 prelidio clue: Gia realizida em 20 de janeiro operdria; ocupwse da esclusio us pelo sr. Afonso Costa, infelis- dos intelectuats dos sindicatos mente, as dimensdes do nosso e fala da Tuta de classes, esere Factos e cowentarios semanirio ea superabundincia vedo: dle orjinal n20 nos permite 5, get go og openirios re- ete rience a ab Paani Ua emma aoaecas aca mut ee decas Mis et ane st ica ieee anaes ralmente estabelecido por Karl ‘1¢ 08 caudilhios republicanos escre- fein os traballtadores mio teem’ O- ta francés. foram sobre assstnia publcaem = Sy Els cama ele comoca: Marx. tal e sabre materadades em especial, NC gpd i pee eree +O que sei bem & que-os tra Guam ness" ourido © enlio weecenes US Avante alte, & primlra se 4A to jovem Repiiblica de _balhadores,ndointeiramenteem- Hminisina duma Liga euja sorie €- Rowe the cevado munnise de proses Portugal parece querer cami brutecidos, sibem reconhecer ate esperon ge ‘deltos ce propagenda oa tata io bem duma classe dife- pela Republick peraria? da daqueles que tiram ak cirinho ossem oliadas. a6 8 die Dor riumo refujio seem QML ESE, sm tai har, € caminhar depressa, pela que via democritica © social desta ie'vsin © bem ‘anads Repie froveto fo rang des 8 blica fraitcesa, Mnesmno “da dagueles que se fa 9. Jespaln, Tago, orem, = ‘Opetclor som talalng hike fo teem ld gran- esiernaria ds mentada pelos homens d'Esta- Os oper pan pill de tridies ee htiate do da Repiiblica portuguers de de vagar nem disposiclo para Suis Uarbara, ha ‘dias Gove pensar na solugto é erlse que Se coloeavem sob a amforidade se deleitar nos devertimentos NANG scabrintanies Corago @¥e Giga convo el ponue to dra) dos mais abjétos dos dos contrastes: estes saltam-thes . "jem iayorta sos “que test Tar, «© 9h Gena fuaede oscos politicos, parvemus. 12 Avista, penettamahes no espk confor deni dle" martfcasie papi’ settle eae na entre todos os nossos traidores tito e avivamhes 0 ddio de ™sustin dos que vivem 4 minguat ‘bem recheadins de henalidades.— 20 seu passado, entre os nossos modo bastante elaro para dai ‘uate, aay ner! O'S, Ala mas idatresreejador que cles poderon deduairossiaspre- WHREans veloped Yeem procurar osscus modelos cursores duma vinganca prd= 0 Wtisite do Virontse wey mais €€ nos nossos mais pretencio- _cim: lier tre atgee thea 508 tedricos que éles acham 05 «1° bem concebivelentio que mente grave do ports de Letxors. Por questionewlas de inprensa, a0 seus piores argumentos para para nada contemos com a it "Na fecha reaniram paladhios a We payece, om depot chaiou Stganbt o pove ds Portagal, lerverlo do Estado, Este € uz camara. m desert, que ered: Ubon dog ected Caney WTaT Patra tenha tomedo turalwente © bnimiga, Disso dd fo. alan dae qbras de que | ¢TEND Ee Costs”? pa cevsn por tema: «Soctalismo e Cato- Ble, alds, em todas as partes e "Esty Sete platter fea fof cars hot 0 Tilemon'o.sindicuisme reve. eireunstinetas, provas sfcien- cant e tases erftntes impertanos after fol ocupa @ seu faut na Mclonario € que era visudo. tes 4 clase gperdria para que deqve taio o Sinker serk peaco, ve,» E’ nos doulttinarios so- esta se nZo deixe lograr pelos Ps camprademastouondcos sintis 4 cialsisde ha poucos anos, er seus velhacos e pergosos ete Scones tre os colaboradores da revista godos em forma de leis operi- __As obras rrferidas teriam a vaniae 4, ito beng te ies Se D, fe Vioteesnat vocsiste que ‘se fagouderclorma,cujo ridiculo ie ianguifetasinn de serciem $0 pelo pan a Somentases dow trol oftamem de Etado por. valor € porndsbem conhecide Pancreas cono o Gut ta 4k, ortet d ntotn aris sce a yeira {ugués para esplicar 0 sindias em Franga», Eve ge pce, oy navns qe den OH rl Sls euagoner pal Bese lc esac et camera eve ener te ne oe pubic, resiat & afirmagao do sf. AION PURER Afonso Costa docu- £0 Coste: que vé para yrecipi- Let otto a aarta oft Alonso, Costa deci po eatsstfote previsia lac: “Num verdad jogo de paca, _ Peompado em ara, daha le Mark, cadtistrofe devida procura-se ata casa que fevou 6 pate aloba que é a administragio p= omo um fro, Celfou a erva $6 de Marx, castéstrofe devide poveres 82,215 dur petien: Bie, o, mins aa fang alta semeada pelos jovens e ve- 4 auto destruigio do rejime de Girios, Eh quem suponla tele en browse de pedir ao Congresso autori- Tre eeteeds qtouvement concentraglo capitalta que 0 oidc ar alti 3Pfeandre puma aslo para em ssa operaco = socialiste, Dos Eduardo Berth e sidicalismo apela para a aco a eadeia de Campotide. Linguas dana- mulipticar por 15 a imporiancis de dos Jorje Sorel leu ¢ sprendeu diréta e para a greve geraly; dss! caries, roeinerioe, IPAass toda a pretenciosa teoria. Des- depois de aludir A wpérfiday frees gullies, ee ses intelectuais que, diziam éles, apTocimacdo, prdpria dum anti “Como alguns monarquicos fagam ito mm elamor de Saat eeena diicckamerea clerical de govérno, entreo sin- notar quer conta’ por gentenay os ametca, radu — Ou“ Sctado quanto os militantes aperiris dicalismo € 0 clereallsmo ro- ness jalan do tee Chine fer a counts wis © viviam, o ministro partugués mano, 9 seeretirio da C.G.T. Soe reyubiiranar veplcameth qike aprovaram; @ homiem, ‘rien, fi adquiriu'a ciénela dum sindi- *sclama: alot foto aumero dos mortos por Sati € 0 pore Sempre MD, 3a) Dee calismo falso € complicado.» +E af esti o hAbil politico ffimel®'D, Pedro IV" A'mocso gic he ete reutaglo Jos rcos | Ivetnt mastra em seguida co- que of (rabalhadores de Por- re geite fave fer 8a justigal O x sae re { ete cen é aNdo, nko, camaradas, pois csperarieis miuito tempo’ pelas ‘boas les ¢ pelas belas reformas. E quando enim as tivésseis, se- iam para vés 0 que para nos So: ‘estipidas complicacdes fem troca de vantajens ilusdrias admitindo 0 c3s0 de serem aplicaveis ou aplicadas!,.. De Thal s6 hd a conquistas do proleteriado, pela sua propria asio. “eee. Antes que 0 nosso sin- dicalismo. revolucionario i= ccumba Sob 05 anstemas dos bur- gueses © seus ministros e sob 45 calinias imbecis dos intele- ctuais de todos os partidos, ter- se-lo cansado 0s operirios ale- ies ingleses, uns dt sua oF- ‘ganizacio sindical socialsta, Wo Desa eto compliada, of our ros da sua organizacao sindi- eal tho corporaista. ‘#0 que muitos indicios nos fazem js prever: désse facto s10, primicias certas grandes greves E mattifestacdes econdmicas. Na Inglaterra, sobretido, hi qual- quer coisa de mudado, O mes- mo. sueederé nia” Aiemanha, quando se puder deta ver lade aos operdrios sem ser por intermédio dos seus furcio rios, em vez de os deslumbrar Com riquezas que até aqui nko feem sido para eles sento fOr- 2s paralisadoras. Na Alemanka Gomo toutras partes, mo ha- eo sindicalisio ser. sempre Sominado pela influéncia de es- celentes militantes que, a meu ver, teem 0 defeito de’ser an- tes ‘dum partido politico © de- pois sindicalistas. ‘tin Franga, quando se com- preender que é um érro que- fet macagucar dewuais o centra- fismo ld. de fora, afastando-se das bases federalistas,dissipar- Sea 0 constranjimento, Quan- do. 08 nossos militantes oper’ ios se sentirem enfim resolvi- dos a evadir-se de toda a pro- mmiscuidade politica para. ajir aperias io terreno econdmico © Sindieal, (€ nlo haverd peniria de combatentes. Enfim, quando Soubermos ser nds miestos, Sem nos deixarmos influenciar por quem quer que seja, digam 0 aque disserem e fagam 0 que f- Zerem os. politicos, 0 Feinado déstes © dos que com Ales con tam para adormecer 0 operatia- do estard prestes 9 acatar.» see: Saturnino Grant Morreu 0 Saturnino. A dolo- rosa noticia recebemo-la quin- ttl, no lacontsmo de um telegrams; € talvez por isso, felvee por nfo 0. sabermos doente, profuadamente nos im- pressionou, Nés_ perderamos iim. amigo © camarada, mas quantos no haviam visto desa- parecer a acio consoladora ¢ fortiicante da bondade! "Aragonés, viera para Portu- gal, ha perto de 20 anos, tr Sido ma onda tormentost de uma das ferozes persegoi (es dos. anarquistas, em que Se tem distinguide 0 governo fe Madrid e aqui pudera re- eejido por meng ples aricio:—-a troea do seu home. de Satummino pric de Ennio, Escelente efomte, evn isboa no tardou em obrer co. loeagio nos melhores estabee clmentos © fol at6—-se nfo: e3- {amos em erro-—professor aunma das soles tecritas da aavocies (Gd0 da sua classe, cujostrab thos durante certo tempo acon panhour terra’ do enlio ndo The "a nes suave do due proprio paiz Uiumamente fess fase ef Coimbra, ©. a0 fob colher a motte Pobre ‘amigo! Como the de wiam parecer amargar as horas finsisy amvargas¢ Giras como tums injustga, ‘menos para dle do que para‘ seus, tobias, sem osc aio n ier seme re_ncerto'e negro, que € & Eestino de tofos of tabiliedo ee Uma carta de Malato aos anargulslas portagutses Do nosso camarada Carlos Malato recebemos uma longa ‘arta que, embora nfo destinas dda d publicidade, reproduziria: mos incegrament, se nfo fos Se a falta de espago que fos emburaca deade 0 primeiro nix mero. Damos no entanto alguns ppontos muito interessantes, que Malato esplica-nos a sua con- <élo liberia: “Cheguei A coneégio. anar- quists, para a qual me levava dima tendéncia natural, passane dp pels dea republicans, Ou antes, 4 anarquis foi para mim 2° republica, deal, comunista (res publica), livettaria_¢ por consequencia’ fraternal — pelo menos infinitamente mais do que a nossa triste sociedade, toda de antagoniamo 4 “Pela reallzacdo d'esta rept- bigs deat atari ¢ moresam martires, precursores, genero- Sos escdis. Os evellersinglezes de 1649, 08 babovistas france- zes_ de "1796, 9s internacions- Tistas ¢ communeiros da segunda metade do século XIX, 08 nii- Tistas, da Réssia, 8 anarqui tas_de Chicago,’ da Espanha, do Japio, ligase 4 mesma corrente social. Quanto 4 repiblica histori ca, 4 tepublice estatista e ca- plain, que subatiiy ra finieo por algumas centenas de Igjstedores soberanos.<. 30 a. pressio das desiguaidades Soctais a manter, essa quando muito nfo € sendo a caricatura da nossa republica ideal. Em quanto atepiblica coin- cide com a revolugfo, em quan fo vibra com a paisio e enta- siasmo da massa dispertada, fem quanto escuta_a vor dos homens o8 grupos da vanguar- deve grandee dureolada, Pelos e3t08 que se fazem nesse pe Fedo, elas idee Tangadas, ealiga-te Um progiesso, dise tim passo para a frente. “Depois-€ uma Jet natural— chega'e momento em que se Geter a forca ezausta, em gue jzam novasinstitugbes destinadas 9 opor-se por sus Yez a0 movimento, progressive {das novas geracGes, Em seguida, como jd fez numa carta publicada no Siadicalsea fe na Aurora, 0 nosso camara: da faz consideragdes sobre & repabliea poruguésa, sobre 8 inpotencia’ dos seus” inirmigos Tetoonatios, de dentro. ¢ de fora, e acha’que no devemos abandonar a propaganda anti- rriltarista — que se faz. por toda a parte, mesmo ¢ sobre- tudo na Alemanhas—que nio devemos, sob pretesto de de- feza nacional, deixar reforcar, morale materialmente, uma instiugdo destinada a manter massa proletiria na. sua. si- tuacio de serva econdmica do Capital Tetmina com o belo incltamento seguinte : “Quando visamos um alvo distante, 36 0 atinjimos toman- do pono de mira mais acim. E! porque é preciso ter em con: {a Bs fargas de resistencia sNdo teceemos, pois, visar alto, ‘Se wds nto mantivesseis, ack ma das campanhias ¢ das lutas cotidianas, 0 ideal nitido. ¢ in- tegral duma sociedade de wra- bathadores emancipadas, vasta federagio econdmica na qual serio. ‘suprimidas as fungdes parasitérias, caireis abaixo de ‘Tende 0 sentimento das. si- twagdes € mes, casional- mente, sendo preciso © possi- ely hablidade.'Sejal May no abdiqueis. #S0 08 fortes & que si0_res- peitados. Mantende-vos mais do jue nunca 0 partido dos traba- Ihadores conscientes—-que nio Se satisfazem com 05 torncios estereis dos politicos profissio: nais—e que,eliminands o Esta- do hierarquico, o Patronsco et Plorador, as fronteiras eos e2ercitos, passardo da tepublica burgueze 4 republica social © Tibertéria.s Revista. dos. jomais ‘Sem trabalho © sem pao! © Sociaista, perdidas as iasdes aque the travssera hia da sts Afonso osia"ao. poder, eserevia tu Ny so- bre a ciso'dos operation Sen ttaba- Th o ssgwinte «loam, sipesmente nfm! Hon feo alan dw co os te Exmcnfe a sitagao das ser opert= Fart "hoje, quando. os operacice na Hitt ca Eien doe wo ds Renublken disperses fora out os sabres da poficin © coin st Pertcaaeara epabicna; hontem, quando.os operarios peda inabaino to sr Afonto Cosa nk Canara dos Depuiados, declaravise ‘0 prosteador ds operatios € tas I cess. dasa grande cloguencia hasta 08 goremos monaatcns 3 favtos fouse das abana hove en dp presidente do tunisia, 0. dt. AfotsG Costa nao. sb eg’ Wakao 4s er, ma, ad ote ix sr unin Go omen, die que a pretousio dos em erbalho € cone: end usta do Fetal! sina usta dos Emguanto que 98 iba os mates politics ete0 208 laggres:sigendo 0s hel da ses ome nt ne Sei cra fate ae eee io ialiee cue dt Sp errnscintoe iors se ar Me Pog ae Scan ait Ops eel Se ee Sig ia teas Aeru D. Constance Son ope i dor a worn ae Reape as gore ‘es gens, profansdor de Gi Vici, sensi SP Oandade Sense Sis fuses mili gore 00 Be 2 Se ee cae re Bes eee paso gD. Jota dc Am Soha Cinunchis eae Slee eec oronc aioe ati cnsara pon Sg cas cerca ia Lie de 18, Pree 0 sc opel vis oat a any abe iEadrk te anne em dae praia cra po Drago soe Sir Tatar Nts serge, die Se fa teads coca race Paice cade er Feta dis crestisnda™ nko ten el dlp obsrio, vito ode Safad do Mando at nie poe air noes ergot TN Secoapensagie, como is otra de Cake ue ere Sos eth: por suargontn! Soy Cartas feeaiae Suet Gea ions cme La pee fora, (O-sr. Mayer relstou 9 outro dia, com granckpraser, a revvescencia do spiro. patfintcn em {ei ou Tao, 0 Fat dam aos repubticaos dos cinco Uidos ‘do ‘reine, todos enipenkados nna defera nacional, que € come quem iz na dung dt carée. Velwse © gue die, por exempta, 4 Republica de «144 ein foros os poss que uma, co= sl i seas Sas roa Si Hesham See nae Seta dae ties Sasa eens Sree pace teorias dos mietafisions e superiotes as Soc meena Pig aha acre at adi i ee ‘tt mas tarde, a Sa at ete Fastin r ie hls oe Barrit do fixe Nao ta foros humanas que trans formetn'3ssoeiedades que vem a in sma. en Fo gue as naga. faquicem 3 eons Sint do evr, seh Imelo de acabar a gue, 0 mundo Ssjenerara no. mail puro mater alse imo Afr en sensialnde, a pet 20 trolsma foro, a paz ea subsereene Sire amore gh none de tos Ss epncns Jesse que’9 bichon eanestcado pela eiescso aparece Scbreterea”—J- 4, Codes ih ata, de Terra Livre 3 << EZAL TAD OS™ (NRh A EMIGRAGIO PARA 0 BRALL Volta e meia teense na pro- sciencia de que 0 sio, os que Na quintu-feira passads, dissensSes emire operdrios, pode za maneitigha de conspicuas eran por eileulo, o& que se quando te preparava para tea: sélidamente.organizanag? org gazetas, deres censuras aos que comprazem no vicio—que nis llzar a sua conferéncia sobre a sindicatos toda a classe trabay Violentamente ‘azem pronagan- desassombradamenteatacamos, emigracio operdria para o Bra-_Ihadora, toda, inclusive. os tele da dos mais avancados ideais. __E, s20 esses 0s que se déem; sily tivemos ocasiZo de conver fonistas; tiomens © mulheres, Uns preterdem, doutoraimen: esses sio 0S que tos chamam ssf, na Casa Sindical, com 0 Iniciow-se entdo um petiodo de fe, que o mundo sempre sera ezalfados. companheiro Antonio Vieitas, greves rapidas © enétjicas, tao vando, € inuteis todos os es- _N4o ha tal desmando, fera- enviado da Confederacdo Ope- tecessérias para melhorar um forgos dos sonfadores; clamam cidade, ezaltagio nos gestos, rérla Brasileira, com’ sede no pouco as até ali intolerdveis outros, mais razoaveis, talvez nas atitudes, na propaganda da Rio, Condig6es de trabalho, mais condescendentes, que para falanje heroica duma imacids- ——wA C.Q.B—esplicau-n0s 40) pior—eontinuoa o com= isto melhorar se faz mistér det de que apodréce 4 nascenca; le,—agrupa, fora de todos 05 pangeiRe Viele enfar quand yar que 0 pé de muitos séeu- antes ha calor, corajem, since: partidos politicos como a C. Ranney, Vichas- (ol, avando: Jos cubra as utopias de hoje, tidade—enerjia | G, T, francesa, Sindicatos ope- Tes" porto, isto €, quando os afim de que elas valham depois, A injustica consiste em vér 0 ratios principalmente dos Este- Guecdribe tiveram de entrenter como 0. generoso vinho de destespeito onde esta a frayue- dos de S. Eaulo, Minas, Para- sModerona Campantia des Dos ‘garraias legadas de avis 2 ne- #2; em tomar por encamica- 4 e Ris Grande da Sol,No cae “assim come o: interesses ei ictial genet meno nage Wie cise, Ben Gegereernmems sctee, ee ads BIDE con fee, ie oe abihee metcgnes ante, anced eon ace eee Gos pots ra tak propataadn’ operas ce pretecerirue: < federadst td neemetonteaicon, Samcutipe tence at ieari. oi aetcg ev tear tel = ena pols ee weenie cians ton ta cavoplacel oar nae Soe te ca jus i plat Care Roe Fane oe cane ie ae a Tilia: prochain a neem co que apenas tata Ge dk “ey geeermmanciet Vidal ewe hime ee opens ae a heart Maas? iow na Sree tank patie oe one Sener eee vel mesmo, da reforma social; que ajita intelectual € mora gos’ que esploram essas ast0- espulsGes sem proceso... As. ‘0s que impetuosamente arrane mente a sociedade prezente, cages.» aang Ea wararenian to ,a curva duma estrada, umn ‘ideias, raciocinios, observa pressdes delicadas da musica penho. hhomem ow grupo de homens para, abstrdta, nas suas. for- ‘de A. gue sem acofde sentimentos ow rus mais nobres. faga trazerpara o primeira plax ‘Como sentimento derranca- no, da memoria situaghes jf ve do pelo fado, estasiase com PINT DUEA vidas, Pode ter pordijios dete- qualquer frase lamecha ¢ pie: cnica’e a impressio porduzida. gis; com Uma nocio radimen- O que ela deve ser— ser muito supericial, ir pouco tar de grandeza, arrebatase Em volta de duas lem da retina. E entéo que se com as grandes’ tempestades esposicaes acha agradavel, Bonito, interes- de som, com os ciclones dos ‘sante,¢ Se analiza logo com re- metais; ovaciona até o delirio A pintiira, paraser Arte, nio lative frieza, Eoagradavel, 0 a sinfonia solene de Tsshai- pode ser, de forma algursa, bonito, 0 interessante, sio bem kovsky, extruge em aplausos d uma copia ezita da natureza, diferentes do Belo. Cavalgada das Watkirias, me- uma fotogratia enlorida. A pie © quadro dum poente pode ‘nos pelo altissimo valor imtrin- tira deve ser a arte de sentir e ter bom desenho, bem distri- seco desta pajina, d> que pelo pensar com cOres, de traduzit buida luz e cores apropriadas, ~ potencial sonora que embriaga, e transmitir por meio delas—e Todavia pode nao produzie Por isso ficam alfcias peran- pelo desenho, sua base neces- emocdo funda, no criar 0 es teo prelidio de Parsifal cbo- saria—sentimentos ¢ ideias. tado d’alma, ndo despertar me- ecjariam durante a ezecugdo Destinse a produzir em nds lancolia, tristeza, bondade, nem duma sinfonia de Mozart. lum estado alma, todo senti- fazer recordar o silencio mis- Como # Arte niio pode des- mental, & claro, mas do q terioso dessa hora cm que a cer até 0 povo, sem deixar de breve ' trecho ‘se desprendem natureza, tendo uma vida me- A MINA DE CaARVAO Alto veleve do M. Kaureia 0 center simbolzow opus com cinial vert. lrabatho anes dat mincrs, ees elas da cninagto moderna. Eontiter na entrees ha erréca poeedade,tmanae, lamrato plo desi replenar te una loupe, trotathane tem Sem ind pn ma wi ee lar a en a fi, oma 9 le tele, serdar dalam Cerio move te Mera fhre wh rasta se haha May no etme erated Je Jews gue tafeecam a privat somoussre da Terra‘ aplo(rnsformadirs ts age, Ets amie: tencroot vo far de tear aftenaments cehoares ssa virjem digées do que ao principio Ihe rante esse trajéto pelo cerebro. nos intemsa, nos dé a aparencia de se ir recolhendo a um re- pouso ahsotuto.. A representagio duma cara soitedora, pode ter bem estux dada a anatomia e disposicio. dos musculos da face nas suas crispaturas, bem colorida a tez, €, 10 entanto, nio transfundir pani nds nem dor nem piedade. Em qualquer destes. casos falta ao quadro—a alma. A emogio no se completa, toca ios ao de leve. Por faita ou escésso de quaisquer tragos, de ‘quaisquer sombras, que as mais das vezes 36 0s grandes covhe- cedores conseguem apanhar, a emogio & corlada a meio do caminho, Essa alma, esse quid psico- Tolleo, que produz a emocto rapida e profunda, & pois 01." elemento da pintura-arte. ‘Mas 0 estado d’alma sujere ideias, lembra factos, conduz a coriclisdes sobre a Sociedade e sobre a vida. Conforme os as- suntos escolhidos e a maneira de 08 tratar, assim se perpetu- am ou destroem preconceitos, se desenvolve ou atrofia 0 sen: timento de solidariedade, se afastam ou aprocimam. 0$ co- ragdes dos homens. Aparece Qui o 2° elemento, E é da justa combinagto destes dois ‘elementos — sentimental e inte- Vectual—que saia pintura como ‘Arte, como verdadeira Arte, im- pulsionadora, educativa, cons- trutora dum’ futuro que na vi da jf se vai esbogando e acen- tuando, E* assim que ela_mais me impressiona © & assim que a entendo util. No principio da semana fui ver duas esposighes de pintu- 1a. A esposigio Alberto Sousa € a esposicio Emilia Santos Braga. A primeira de aguarela, a segunda a ateo. Bein poucodelas se teem oc, ppado os ornais diarios —é sem pre assim, neste paiz, com coi- sas de are, neste paz onde s6 4 politiquice consegue conquis- tar 08 espiritos e entreter a opi- ni8o— emo serei eu quem Ihes ir fazer _minuciosa critica, O tamanho do nosso semanario e a abundancia de or esplicarn, Na esposicio de Alberto de Sousa, que i conhecia como caricalurista, ha quadros bons. Da maior parte deles ressalta claramente 0 magnifico dese- tho, Wa neles_transparencia, frescura, muita frescura mesmo na grande maioria— qualida- ddes essenciais da aguarela mas muito dificeisde obfer. Sab este aspéto de frescura € admiravel {em paisajem) a ramada dum freixo cujo titulo me passou. Nas figuras € onde Alberto de Sousa € mais feliz. Sio sem- pre bet langadas, sio animada © quadro O Cals de Cacithas —de cijo cou ¢ liz nko gos- to mada—é disto. um ezem- plo bem frizanie; as suas fig fas teem: movimento, vivem no grande quadro dificil de pin. far. (Os seus costumes e tipos so ar PRS muito interessantes: O mendigo, 0 frade, (donde se desprende un grande mistieismo) A tri cana de Coimbra, atsela Cabeca (estudo) € varios outros, 580 quadros. em frente dos quais se pira com prazer Na paisajem, 4 parte uma ou outra marcha, oS ceus pre cam a emogio que princi ‘Assim, & ‘ezemplo, no pi Moinho de figura a0 lado, o terreno com siileos, arido, amarelado, todo este conjunto, faz subir na nos Iaeluz. A suina, 2 sa alma melancolia, desolag’ ©-ceu, um pouco em desacor- do com tndo o resto, leva pa- ra outro caminho o nosso ser. ti, Eneontrando outros ceus © dando situagto Js. suas_ bem langadas figuras, Alberto Sousa vird a serum’ verdadeiro ar- tista. A. esposicao Emilia Santos Braga—onde se encontram nie metosos quadros ¢ descnhos de discipulas—tem algumas telas bem dignas de respeito, de serem contempladas com demora: A Suptica que € ta ver a melhor como ezecucio; Um frade (cabeca); Cabeca de velfat, Maria de S, Joao ete. Maria de S. foo impressio- nou-me bastante. A velhinha, na suit afitude natural, pensativa, pode dar a ideia da eternida- de... Faz pensar que o tempo passa e que ela fica sempre as- sim, naguele concentredo re colhimento. ‘Uma tela grande— Ociosi- dade — tem bem escolhida a po- sigdo. A carnacto € que € fria, Jembra a morgue, nao tem vi da. Outro tanto sé mo di com A eigana gue, mo senda um quadro perleito, tem bem en- contrado 0 coloride do brago, a tez quente da face, 0 setistia: listo da espressio € do cabe- 0 esparso. Sobral de Campon THATRO A sua funcdo social A missio do ator © Teatro é um complemento da Escola. Darante 6 periods da escolatidade Be contribue paca_a cducagio geral e artis: fica da erianca; posteriormente, na vida postescolar, éle pro: longs 2. educasso <'insrago Jas massas populares ‘O'Testoy eal com deve sér a sua verdadeira fungao social Gessencialmenteedueative:quer como anéss0 da Escola em que fs ctiancas éprendem a falat, @ attievlan, @ foterpretar os tos, 9 inflecionar, ¢ a ginastica das boas atisudes, e comecam & viver em sociedades estra- thas 4 Escola es familia, apal pando a chamada vida-pratica as pegas que véem ou repre Sent, quer. como elemento da yids social artstica dum povo, éle tem grande influencia hho modo de sér das eaciedades © concomitantemente relist 0 seu sentir ¢ 0 estado de adian- tamento civilizador. © professor’ comunica aos seus discipulos as descobertas das. cieacias, as invengbes dos sabios, por um metodo em que a intelectualidade intervee indi rétamente e educios no saber ‘© no trabalho. © tor comunica 4s massas wlares as intuigGes dessay Uelcobertose invencSes previs {as ou pressentidas pelos aute- tes, pelos artistas dramaticos— apresentends por meio de grax fos, em que Se patentela @ vi da das sociedades, 0 jogo das poiabes eas determinanies psi- Colégicas dos caratéres, — ele educa igualmente, como o pro- fessor, © pavo no saber, no tra- batho, no'raciocinio, e quais as resoltantes funestas para as di- versas condutas sociais, (O Teatro & 2 arte que mais induencia diréta tem pos povos © a que mais cala no intimo das multiddis que ja atinjiram, tom certo. grat’ de civilsac que se aborrecem dos diver tnentos de circo ou de combs tes de toiros, de fetus quer e tas sejam humanss ou ndo.. "A. soa grande superioridade est em gue € uma arte emi nentemente. social. ©. Teatro clears, ante de cenenss je pessoas que combnicam en tre sas ideias, os pensamen tos, 08, tentimentos © gue bram sob acmesmastjestio debaixo das ‘mesmas determi- nantes! "A. arte dramitica, interpre: tando-a natureza, como, alas, € Sabie dod sre em co sno matétia propria e ¢sclusiva ©. str humano.vivendo em 30: Ciedade, sob a2 diversax mas. tarasperssonae— personajens Soom que éle senos apresenta ta sua ezistencia social. Umas tezes, € 0 st Dumano despe dagado na Jota economics con- tta os privileliados; ‘outras.€ tise mesmo ser eefcangelhado pelo embate contra as paixdes Mleivas e absorvido pela amos: {ra sufocedora da familia na cida do casamento fiticio © mereanil da eta presente: o0- tras vezes, ainda, so 48 injo Tyas socitis de que esse mes- mo sér & joguete que se paten- teiam nos_palcos. Em todas es- sas roodalidades da vide do ho- mano, ha sempre Tigdes a dar a feceber, se 0 Teatro nfo quer felhar sua missta ci Meadoca. Flajelundo 0s costu- imes faz senlit 0 gue éles teem de injusta ede Immoral; apon- tando oma, crlieao, destrae-0 Mas, a0 mesmo tempoy a pat desea analise. social, Ble cria tuma sintesee desenvolve as ideias novas € 0 anecio por no- ‘as orpenizagGes sociaisem que 2 vida seja bela pm meio jus: tee si © professor 0 Aor so duas entidades que se devem conj gat, aucitiae e para 1a) é neces satio que ambos se dignifiquem, Seixando o primeira. de sér um simples mestre-escola ¢ 0 se~ gundo amt cémico © tendo am bos idelas! Terra Livre May relnane ene Teatro que nbs vernon pata ak por ex ats atrinhos? oases weedesposaelteat ideiast sem intoltos educativos, tance com ns comercias nde gra fac, © aoe pre dorsins & 9 pornografis a pees idiot chee’ de caneeybes ob paratadan,‘verdedeles cand ES intelecualse moral, tape « rando, sem filosofia nem litera tara, todos 0s presoneeltos, to das 28 pelesteadencios € bes $8 prixdes do sér homano, O Sensbalismo grossero. dems Iheres ony ar altuagées equ woets¢ os toe de duplo sen Tdosto os motos obrigados de todagougoni todas as ees ae por sez paleoa se ezibem. Eos fuares em ver de de- seropennarem a 808 fungi edi- fatita so peloe autores © ett Prezatios obtigados a. serem Inron_palhagas. ou ajentes n= ‘olumtaries do estado perturba dor ¢ improgeessiva da. soci ade’ ¢ da manatengio. de or dem... boeavess. E essa mundiiealarga-se, e- paliacte.n salvendowey apenes Ue quando, em quando o Teatro da Republien ¢ 9 Naconal--- © Reposteiro verde, + tos de Julio Dantas—Tea- tro Naciowal, Foi este 0 primeito orijinal que subiu 4 cena esta epoca ¢ do qual merece dizetse alge ma coisa Julio Dantas € incontestavel- mente um conhecedor de tea~ fro e st € um autor que conta nna sua bagajem literaria fiascos Felumbantestambem tem eos uco yalgares na cena porte usa, A epoca no. val pata faquelés que se reelamizam mul {oe Julio Dantas criow em volta de si bastantes mas vontades ino 36 pela impertinencia como: ‘os jomais costumam falar da sha pessoa € das sts obras, mas, tambem, justo € dizeto, devido a haver muita jente ine vejosa do seu estudo, do seu saber ¢ do seu nome como ati~ tor dramatico. Julio Dantas ga~ nharia mais a amisade do pu- Blico, 2 simpatia dos frequen- tadofes de teatro que amam verdadeiramente 0 teatro, se ‘nos jomnais. Julio Dantas como autor dra- matico e como professor da se- glo dramatica do Conservato- de Lisboa tem incontestavel logar ma dramaturjia portugue- 2 € 0 Sett novo oriina) nio © desonra, (© Reposteiro verde, 20 con: trario do que se disse, no € falko de mierecimento e tem sobretudo teatralidade. Era di- gno de maior vida ede mais benevolenci ” uma pega honesta € como tal merecedara de mais consi- deraglo e apreciagio do que teve. Ema pega interessante, per= feitamente conduzida sob o ponto de vista teatral, em que as situagdes se sucedem sem violencia ou esforgo. Terra Livre E' uma trajedia, que pelo defnlace se pode dss no _geriero gulgnol,mas tem as qua- Haades ‘as trajediaspstcolol- ‘cas modernas, genera aproci- mado de Gabriel d’Anunzio ¢ ue por vezes atinje e alcanca empolgar os espétadores pelo terror das situacacs. Sob 0 ponto de viste social © Reposteiro Verde retrata-sios um meio invulgar em Portgual ¢ quando ezista mio tem a in- fensidade que o autor Ihe ‘dew na caraterizagio dos diversos personajens. ‘Isoladamente, ¢ com a taraterista da brandura dos. nossos costanes ha por al muitos addres iguais aos que 0 autor quis. deserever-nos, ha por af muito bandatha e ine consciente iguais ou muito pa- recidos 40s diversos tipos com que Julio Dantas enchen a5 siova pega. Mas ainda assim n3o chegam a corstituiruna classe, wma casta, um meio. especial Sistinto, © dagui talvez umn dos ‘motivos da pouca aceitacio por pparte dalgum publieo mais jente. ‘A nosso vér, paren, 0 pote £0 zit que éle teve fof devido 4 dois factos que bem revelam 4 falta de criterio artistico do ublico © nomeadamente da critica, dessa calebre critica tea tral lisbonense, igmorante, estuc pida © matoi O primeiro foi o autor ter-se ‘esquecido do publico paraquem escrevia e diante do qual devia Tepresentar-se @ sila pega: nko justificou certas Agree don on personajens. Quem nto for Eesconiecedor absoluto da psi- olojia humana, bem depressa achara 05 nezessarios mativos, as determinantes. Quem conlte- G2 A psicolojiz feminina sabe perfeitamente que 0 sensualis- to morbido dima £51 pode Justifear 0 repentino desejo do final do 1." acta para com 0 imalandrete do diptomata. Quem conliece um pouco da psicalo- fia da mulher sabe que ha mu- Theces que, embora tenham ousciencia’ da lama em que chafurdam, vivemagarradis 408 maridos ¢ no teem a forca, a Independencia, a dignidade de romper com éles eVimparem-se, puriticarem-se! Masa massa as espéladares, a grattde pt blico, na sua_maioria muito ignorant, iMfo compreende, nao sabe gue ha, que pode jia- Ver individuos tais como o aut tor os desenhiou. «. © outro motive que choca o grande publico € 0 desemace, 6 publico, o bom burgués, esta acostumado a vér nia vida Tial desenlaces iguais em que os inocentes 680 vitimas dos seus algozes, em que os fracos, os injenugs sio ealeados, aniaui- lados pelos fortes, pelos esper- falhdes, em que os onestos 10 vencidos pelos desonestos, mas no. teatro. mio suporta, nap gosta que thes. retratem fio fielmente a sua sordida eristencia e eaije que o bem erica o mal, e que a verdade triunfe da mentira. Dagai 0 acolhimento frio do bom Dur guts, do publica que frequenta fe tem dinheira para ir ao tea tro, ‘Mas, justamente porque o au- tor nao transijiu, porque fez © que entendeu fazer sem cui- dar do ezito da sua obra, é que nds the ido regateamos © nos- 80 aplauso e nao deixainos de dizer que 0 Reposteiro Verde um ttabatho honesto, Quanto a0 desempenho re- cemtese do genero da pera Pouco adquado 20 feitio do itor portugués, tnas devemos, confessar que, senioclevouape- a, todavia ndo a enterrou. A sa- ficntar ha Augusta Cordeiro, hho papel mais compleeso e di ficit da pega, ¢ Carlos Santos. Os demais'requlantente, escé fo Luke Pinto que nos’ pare- ceu.., doente A ‘pega foi posta em cova com carinho de amigos ea en- ccenrago wrinuciosa, As rabulas que Antonio Pinheiro Lucin- da do Carmo se prestaram a desempenhar na peca do seu colega professor slo prova evi dente do desejo que houve da Sociedade artistica de que 0 novo orijinal de Julio Dantas vingasse. Ajjubarrota, 4 alos de Rui Chiance —Teatro da Re- publica, ‘A mesma ignorancia que fu- jit da peca de Julio Dantas fot que affuin ao Teatro da Re- Publica a sensibilizar-se nas ti- Fadas piegas patrioteiras de P+ ‘A imabecilidade da_yera @) que se chama Aljabarrota no merece que the consayremos muito tempo é tinta, E’ uma sucossio de tiradas bombasticas, sem nécso, em que (8 pefsortajens entram @ saem ‘sem justificagho 2 rio str para dizerem coisas que 2 morbidez patriotica siblinha com estron~ osas salvas de palmas, que i terrompe aespetaculo € que 36 por vergonha naa pede bis & mo manda tocar a portu- guess, ‘Sem a menor centetha de i felectualidade, sem a menor ideia ou 2 mais rudimentar fi- losofia, Aljubarrota & uma pe- ga (?) Oca, vazia, feita por um poets, por um’ injenuo que hada'mais possue senio sa- ber... vavsalhiar... queteve tum saberbo interprefe 110 ator Eduarda Bearta. E lembear~ mo-nos nds de que 0 Homem fatale o Aposiolo tiveram ezitos medioeres e Aljubarrota en chentes, .« Adolte Lima: @ Nuit gente ba gue pergunts 0 amdtienpordie € 30 tenia froze 0 dis sociedad imanas. Wicamente & falta de igatracto se pode avian stenzo. ind fe react orice sft neh ote e pete Qe em 5 abe haa mahares de Holaday = Iadroes td ge se conte lates de analfac betas De’ gucm a enipa dess falta de ingtnnglo? Dos. goveruos que saber tnae mo ‘a emt que rods os homens ‘Mibu jensar aeabard sua Made Bera ah Bie REVOLTAS de um neurasténico. .. 1 Rodrigo ssira naguela manh rico mal hamorados Passara thal a pote, £2 voli com um Pensamento torarante que Ihe Poni 0 cerebra como dn fr Fovsm breze Ems domingo, um dia de sol viviteadon grands a sine, Tetemaperundo © ceepo, cont dando a patscio,a rqureaescet fsangoe’ em latgos haustos de pute or ceoen Rodrigo nem data. por tl sborresite comige, © Lerche 2 aria sempre a mas tna penosa idea, E gpe tle, ta. segunda fei segues tha “de praticar uma njstigs, de perecgutr um. companhelro de ‘rabalbo, ndo (porque esse ompanitciro este preveics So, fosse um mau homer, mas porque se tina, enganidoy € Este engano the de ser tes fatndo chm ora molte e quem ra obrigado a langle era le Radsiga Nance este imajinara que ab gum dia ge veri na, contnjen: Sn ds praticer un dto que re pone sua contin de homem leale justo! Ssira pos para arciar co: ipaapeclieeancalders, Mas 0 cravara no endSuW}ect les fmnae entetar, maa. snd Rodrigo. procurava uma soli Howse” efoto 4 encontrava, Kvtaiva por se reconhecet potente,b indignsyao_provocs aipcls sO Alen dr. revoltnce injeiga que o forgavam a pre- tare que, tera que pratcar Se nfo. hulzesse: perder 0 sea anna pay tudo Ihe trvava 8 Faural lncdez eo faz. softer truelmente Cabisbaixo, de mlos atrés gat costas, rominando. sempre otmesmo” pensamentoy. nada endo, node. ouvinds,” seguia Theguipalmente sea camino, Rrcsida seime, poussmo¥ Rentade ainda’ aquela_ hors; Aealentad pot‘um sol eatinho: fo que wniicera. oar algum tang. puro naquela. artis da Sulade'nas prineiras hores da an. ‘De subito exbarrou com al- em. eretrpceza. de ambos os lado. Rodrigo! NCAnibalt =A fsperavaenetarte aga hinge a0 docmingn, a ue é3 tao toimigo da cidade! Mins que, tens? ears. fo mal tnearado| que aucede? Safconteteme un e3s0 que desde miei me vem appquen= fando que talver me leve a fazer alga toe) conta, cota 1b isso! pulses que mi prescops care teu ar e-essaTinguajemn em i (Go savas, De ghee svat pou? ®FAmaahd ou must um hometa que 80. ganhs para omer, ¢ vou multé-to para que , © med patrdo io perea this tost6es das centenas de contos que ganha em cads ano! vow strancar esses tostées a um desgracado carregado de filhos ‘e que gana dea mil réis por mez! vou praticar esta indigois dade para aio perder © pio doa mevsl para conservar meu posto, o meu logar! Rodrigo ezaltevarse medi da que falava, E continuou co Arico e indignado:: —E no achas que isto & wbrpe? que se eu fzer tal sou tum biltre, um monstro ? que & wm ctime tirar a quem mal consepve veer para ot der & quem vive na abastanga que rebenta de farto? —Nio be dovids que em principio, esse ctso.é revoltante, redarguit: Anibal. Mas veji- ‘mos: talvez 0 homem cometes: se alguma falta... tenha ale guma culpa... —Nio ha culpas_90 homem que trabalhe, © muito menos culpas que devam ser castiga- ‘as por quem as comete iguale mmiente ou pode comete-las Mas contame la 0 caso por meudes, solicitou Anibal. —Otha, € uma cousa sim: ples e naturalissima : 0 homera em questo deveria remeter uma ‘encomends para X De- sejando saber se X eta estagio de caminho de ferro, consultou © respétivo livro e no. encon- trou ta palavra; mas vu Outre Gstropeado @ palavra ¢ espediu a remessa para Y. [Do escrito- tio, onde ndo teem qoe ocupar- Se destas minudencias, enviae yam a seme ao {ceguds com 9 tenderego tal qual 0 indicado por éle. Claro que a carta Fharchou a0 seu destino, o fte- gues abre a, retira a senha e We... que-a remessa fora feitas pata V1 Reclamasio, queixes, ThvestigacBes de como a cous se pussira, vindo a descobrir- Se quem tinha sido... grande eriminoso! Devolugio da. re- sressa pare Lisboa, retspedigto para a verdadeira localidade fm twdo isto uma despeza 8 smis'de_ ilo al rae) Ors Como a casa que realiza fabulo- 0s heros por ano no. pode perder nero um centavo (como Se diz agora...) € evidente que quem deve pagar € 0 abastado trabathador que aufere uns ma- ‘fos escudes em cada mez!.. Mos. amigo, — ponderoo ‘Anibal —repara que se ndo fos- se assita, nfo era possivel haver Gisciplina em tao -numetoso pessoal: cada um faria o que The parecesse, deixaria corter tudo 4 revelia, As multas. .. —Homem!eaia-te! Nao digas tolices! As multas si0_vexaio rias e sio um roubo, alem de que no evitam nem atenuam 3 Trequencia das faltas de que por natureza do seu trabalho © Bas condig6es em qut 0 ee cuta, necessariamente as Da de Someter. Tu estis para ala ee pender tcorias to tolas porque Safste de casa para te distcal- res, famando 0 teu belo hava- to enaluareste talvez nme Carvunjem de primeira. clase abrarey comllgo la para Ge tenon Cascais. Extivesses qu metido naquela azatama,fa- zendo dezenas de Beraciie or disc eeriamios se alguna Jer ni mandavas para’ a Chy- miso que era pare Palo Pie ee “ee eee eee, fem 08 repreender severamen- Br epee Baia ae es 2 ee Bae eee re eee, ie aera ci Pee oe (as FS Se Rn Ten Se ERS Eee ein ace Fee cre Dee aero see ee ae See eras Peasant cis Beata eee pone smuwcies Reeser ese Beare as races enna hag cies oie ane Sanh ap Sere Senos etario, qualquer yue seja, tudo pce galt, tae que sem éle, capitalista, 0 tra- eee a alee ory eee rete Ee ea ee cence Patina orc: re bee ee A een cers ares eens eee Seven eco et Peete do, fazendo disso grande alar ee es ea apes abies, nics ee? ERS aera ee fee ‘vossos eae isto é aquilo que vos fica de Be Secs eae ce lardesjartos e satisfei'os de tudo, prea umar easy obras tase, ole pee a ae oes Begs capes ae Bits a ae a ee a ee cee eran cae Se a salvassem os direitos da huma- nidade ¢ se se respeitava a jus- SF al tiga, Tens mais. algurma cousa a dizer? F —Tenbo, sim. Lancs a mul- tase nfo queres perder o tea ganhacpio, Isto esta assim € ti io podes mudé-lo; se te me teres nessa empreriy no. pas Sarde de um parvo! Querer ‘agora feformar © mundo! , sncolhendo 0s ombros, Anibal despedivese do amigo com Um sorriso ronico. Rodrigo seguiv-o com 00 durante'ons momentos, Depots font 0 Seu passe mono: logan ve Decididamenre inks rao Silea Pinto: 0 mundo € un cb nol esta sociedade é rislmente de chavelho. © bem retorcidot HR. ©, Judie. Crénica internacional mania contin © reine da mera pra a ngrense Tre Asse 705 *SEomndrnagao aa allot do Feele Ars tetier's coh mates de extol por tt ARE os ear Pot Bn Fs mini de Dr Kang, de Fisonboumgo, (yor crinue ide ores boPrete Arbeit aie faci, pats ainda cs bas de Voahtes ano: : 100 > Wamera avals % Bacnte de si ezernpiares fee wo 0 portedo eres, 500, Para o Brazil (mosdo fraca) INCLERSHO © INPORTE HO CORIO, mie owear Nip se satisiazem pedidos de assinaturas que nie venham acompantiados da respetiva im portancia em orden postal ou estampithas continents, Quan do a cobraziea tiver que ser feita pelo correio acresce a despeza Correspondente, Extéear Trois mis. Sima, cea Um aa. wt Pris di auiméro’ Save) G25 Les abonnements partent dit Ie de chaque mois. Adresser tout la correspon dance relative 4 Ja Redaction et al'Administration & Rua das Gaveas, 55, 1.°—Lisbonne Por- tugal). Per tutto cid che riguarda la Terra Livre, indivizzare alla Rua das Gaveas, 55, 1."—Lis- bona (Portogallo). Cion, Mio lates al Terra Livre, oni sendu alla Rua das ‘Gaveas, 55, 12" Lisbona (Por- tugal. All correspondance for Ter- ra’ Livre should be adressed to Ruadas Gaveas,55,1.°—Lisbon (Portugal) Al correspondenz fr Terra Livre ist 2a richten au Rua das Gaveas, 95, 1."—Lissabon (Por tuga)), LISBOA, 27 de fevereiro de 1919 BERRA [IVRE Semanario Apaquista N°3-L°ANO| visas» “retina sete] PREGD OO RS, tar da sociedade é diferente da dora da «Ago continua e sem- onganizagio anarquista. $6 0 prerenovada das massase. Cone pode ser no método—ou au- tra os socialistas democraticos, {oritorio, ou libertario, Se fOr sempre defendemos a indepen ‘obra dirtta de todos ¢ de cx deneia dos sindicatos ante os O artigo de Emilio Costa Sin- ava; quando comega a predo- da um, sein delegagio de por partidos politicos e a organiza. dicglistas e Anarquistas, publi- minar o capitalismo, vem entdo der, do individuo para 0 gru- ¢éo dos salariados sobre o ter- ado tio nosso primeiro ndime- 0 sindicalismo,.. Engenhoso, po; se for o «livre federalismo reno economico paraa luta con: r9 provocouinjustas e despro- no € verdade? Economicos, seja qual for otra os patrocs e seus sistentic posttadas susctibiidades ds Para a validade deste argu- agrupamento, seja qual for o culos. tuilitamtes sindicalistas, publica- mento & pena: 1.° que o anar- modo de organizar a produ- Mas hi organizagdo e defo ‘mente fraduzidas numa respos- quismo tenha sido, desde 0 gio ¢ oconsumo, sindicalismo, sindicais, e ha um «sindicalis- ta do Sindicalisfa, em que 0 principio, primeiramiente con- cooperativismo, comunismo, mo» doutrinal, de um grupo nosso amigo Manuel Ribeiro tra 0 capitalismo, considerando colétivismo, a organizagio se- de «intelectuais» vindos doso- chega a afirmar que o relerido 9 Estado como a sua espressao rdanarquista; se a sociedade for cialistmo démoeritico, desco- artigo veio (alvez fazer mais politica e a sua garantia: 2.” organizada de cima para baixo, nhecedores do anarquismo tal 20 ssindicalismo» do que que o sindicalismo revollicio- se houver uma jerarquia auto: da sua histdria. E' com este a a conferéncia do st. dr. Aforiso nario nfo: tenha preferido nas- titaria, um poder que faga leis fossa_questio. Coisa nova ou Costa! cere desenvolver-se, por ezem- © as imponha pela violéncia fF coisa velha, essa dautrina nao ‘Ora o camarada Emilio Cos- plo, a Inglaterra e'na Alema- sica, a organizagio sev autor pode ser a doutrina oficial dos ta reconheceu a importancia nha, onde a industria € mais tarid, Os anarquistas nao apre- sindicatos, sem que estes pas: enorme, fundamental, do sin- poderosa e desenvolvida, em sentam um padrio, um mode sem a ser grupos de idedus, em icalismo.de gio diréta, do vez de comegar por paises one 10 unico de Sociedade socialis- vez de grupos de interesses, movimento operario indepen- de € mais fracoocapitalismo ta; o anarquismo € essencia abandonando assim 0 verda: dente, da organizacao sindical e onde sio mais fortes as mente um méfoda, deito sindicalismo, Os sindica- autonoma. Releis-se 0 artigo, tradigdes revolucionarias © a Os militantes dos sindicatos tos agrupam operarios de va- Apenas sustentou que wio ha esperiéneia democratica desen+ e os sindicados nZo teem mo- _rias opinides polificas e soc uma doutrina social nova, com ganiadora, e onde tivos para _suscétibilidades, para uma 4¢40 de classe com ‘o mome de «sindicalismo revo- {os ps tue power ‘ATresagio £'ua tuadas Gaveas, 55, DS Novtdade. fecchemos 2 Tera Lore - cod sual de ‘iw grap deiner: {Sig Ebomean earals ede poe Sea fy Sarit neste Tee eto noes geogbn a Ram tom cei seu froposto Haste o peo eo Sen pr Sine seo Mi vas pets metas cm raat toatiune alam 9 09 Thodeina ose definmdo cada vez Mamet onic g mean Cals aan Seka each mare (ce sus ponios de vista. N&O pts Sido mor sw sem ave 2 soos shal praca ot in ce cn dis ny Sonta entre os. seu Coineraores $0 pense aaa em io Be eda, Socal venues Een, poramo,_gmalor ners Gir separ os ses deseneavimentos to atone deg con ove organisa fea Capital aia hoje etivamente o primero sumero Ga Terna. tire, somanaro Imes woe ic Emr ieresane desea de Xifeds adits cltoraeio con se SGhow hints, mative, © nae SStauanio, pe wstamags core oma ase ta de cranes oe star es ores emo: fhe as matores.prospersiades. DO Thirst ‘Aparecen one 9 priming sie ameroldo semanaro aniequista Terra Tire que dinjice pose, Bato Sint Roresentuse Yom eiidne Gimumi cSboragio wands. Da feeubtca te nan a infeliente_n9_ nosso, campo aque preenda sr soba, ora Gites dean ever deci, {Gitogeantontnos, com dosierhon Ele neste ponio. gue surje a guerra, melhor diremos, a deseontianga 205 comentirion-Aereditm ov sinero3 tit pot alee Resumes no mo, que a verdadeia.pereito da tities queadolamos para Bnosssemar= ipagao, nfo esta et nos insprarmos Sens fn soldarade eno huma= mo, mas ambon ech rng const a estema’ feledade no ase naeria aiee Stoo erstenc, multe nosartiseamos ‘omar o nferior pelo superior, © Thug pela verdad Lemos nas svzetas que Fel Risk, redator” dn flalo-Americano que st publics om Tremton Nex Jerse), fot parsegnido, por tr fe exper ume fornal que Yin artigos de out Forave 90 amor livre ‘Senin estamos ‘em erro, & com os correos sees que frequentemente CoG ctaos, iets comm publeke ‘es maltsslans ‘bs coi prin, 05 correo eseruplosos Ares. pornograti eo torpe en spi ge pis tora man les ane oleadem a thorale geram dex radiates vices Miaito virtosa 3D. Hipoerisia! Uieriad, Iherdaie. “Quem a tem hana the sua, diz a china Bogie tanto hora por tay os ues no passem. Em Pore felon hora yo me Soin porque: a Repobticn que pro- fret fibendades em cont, lad Manse esplicow nem com ta abs" trina he ste no pores omen Sie Gy mentum forma de governs ¢ {ines exh no coragho do bevem eman= {ipso que eonsigo a cnadar portoda sane Aespalsanent curados (0 ministo da jstige Soh a0 Porto fer "uma. conterensa sobre a ee ret ei ono Risagte do Dieu Efoh com oe fit dase ele te ssinalae am pro ‘iss de its os nis combatves ek nent ‘guns. His Sask Para. 0st. tbisto, sono talvee age estes slementon, Por fo) ike agratecemne” 3 notavel prov fonaldcragn. Fae oe hom pent fh pales.) Bary que eacve a Incomedar-se? ji amen tid mee thor parte dag,» em Fane's Aaticerealisma ‘lmao de er ldo, srovas no paamento,slemao um proposta Ge Feyasio dee eonta on Tray ergania um cutarad: Exo que Rai grande mcr. do de socialists, em ave povo oran Segou sles doe sr Ineresses> NSeiRIao on sociaas wlmass ant dricis® “hcorrente da democraciasocaiats 4 hole, 0 oe eas jas emt Fen i sna deal pr x religions de oie, no perme ftidse Sobre o eso, Oe soils deka de sor aniicerit a fnive nos, onde’ ose depatad com elles fe aigns feat ‘omens: Teljst de aguas feat comeiions: ‘Hon em Ouinracs «ainda agora de= {Eayou gn tt dos bostos em que Sea do socalamo dase Afonso Ents, fen amterial deste, De Sooo’ que sto de prever auras vl: Fs sobelantes dv jul Supertomens Parece que. 0 ttieado Pimenta conscgula omiiear alt 4 azeta s- alsin 0 seu superior destem pelos tmodestos opuseilos de proparanda Pato menos, um dests dia, vinha Felerenel 2 fo Mantel Ribeiro nas eolunas 4. 0 Sindicalista, como se te esse havido da parte do cola: borador de Terra: Livre qual- quer intensao reservada, qual Guer desejo de ferie sascetbili- Gite, como se leno nesse Sido tinicamente norteado pelo Aesejo de esclarecer os espiti tos ede desfazer_malentendi- dos. A esse artigo de Manuel Ribeiro. ja. hoje. respondemos serenamente em fundo, e-em face do interesse e importancia do assunto, lembramo- a de arguivar 9090880 Jornal a opi- nif que os militantes do anar- {quismo, sindicados 08 nfo, teem sobre dle ’A alguns carmaradas nas di- rijiremes, pois, pedind:-Ihesque hnos esprimam rancamante 0 sou modo de pensa Sindicalistas e anarquistas es- tamos todos na linha de fogo contra 0 iaimigo comam que é fsociedadecapitaliscecestalsta em quevivemos.m ver de at- Tarmosuns sebre os outros sem motivo, sem azo nenhumay goardemostodasas enerias con” fracas impo comm, Epa wwe, a nossa defo. seja mais combina, ‘mas concorde ¢ mais profeva, para que dela nos _venham cliores “@ mais Tapidos resultados, € necessa: {Que nbs, 08 que estamos na linha de fogo, lonje de. ag vvarmos questées."deturpando Jntengdes © doutrinas, procure- mos exclarecelas 0 mais que for possivel. TE" por isso que resolvemos colher sobre a questio depoi- Terra Livre mentos dos nossos camaradas; & por isso que. abrimos este in- uerito do qual nada, absolute mente nada, reccamos. Esta discussio de’ ideias, feita com franqueza, néo tard mal nes nham a0 ‘anarquismo "nem a0 movimento sindicalista. Pelo contrario: sé contribuira para esfazer mal-entendidos © paray desfeitos eles, nos lancar, mus tupidos, na hita que sustenta- mos na linka de fogo. Cirupos de intoresse grupos de ideias, Ojornal Les Temps Nouveaux (a 37, ano. 18°) publicou os discursds proferidos em Paris 4 proposito do aniversario de Kropotkine. Damos abaixo, por esprimit ideias conformes. as nossas, um trecho do de Cor- nilissen, conhecido autor de valiosas’ obras de propaganda © de economia, redator do ‘Boletim Internacional Sindica- lista», Ja no congresso anar- quista de Amsterdam, Cornt- Tissen sustentou, _juntamente com Malatesta, & mesma dour trina, AY nada tenho, que dizer ontra essa luta nesessdia, que ay. mass fperdrias devern sistemar em tovos fo pases pars. manter © melhorar fa" situagdo. econdimn. Quiero aq falar oom, toda a tranqueza. Fandel Peseoalmesite an osm mero de sie {Hts ap um arn de ese que contribuo, aque al para 2 onganiacho operdrias Aceita igvale tnette de Dom grado & nevesedade da tio onan sip crados, por tose ps iitimoe ands,os cartels os trusts ddos capitals, spar das organiaae bes operiras, esa nesine eave Sido de gue as aversassolugtes do ‘ave eats sors, todas fore fence Inapregnadas, no FANT, da [cto dos consumidn’s contra 9 roe Stores i ‘Avsoledade_ ha, de see sempre um esas disenetbanes cone cients cee: Shanes iglcnte cmoaieoe de wae farecarsefin os nossos melee oe Lota pita eanepasao des st Hanae nto sem cist, como ser a8 mals enamine tas foe mation micro Tae o gue eu ria dee camara ats erate deo ten eck que a moana woeimento opie Fo tetouclnaig| no Tose, det fn poucn,mulsgo gue sua ila sagt a di ‘pel pho mai bem conido a Pat Ari cooperaivay ow peo s800 de ‘Stato guns re mals Barat! se por tra dn saa Tota de cada ain mio peste nosso grands eat fevalelondrio,comunista bern, fepor tris dos agrapamenios de ee ferdase Gne som fogtdon' mar 78 ae or p,m se Eonservarem por toasa pale ar ment deltas, entlo digs-* © torwo movimiento call perdi! Perera oportinismo © prese- sia tnto. mais depressa quanto mais Eig" tvessem os indenon operrios 2 cooperatvs onsen ane Iino Gow nous dis naam perder Pe occntate Streit, podemos enender-nes! ‘és conhecels” todas 25 pessoas Aste‘ wlta de ve mas pee Terra Livre as flit, ae sling «a8 ge ado, ao a2 scr Wdeahistas tod a sua ida’ Epo outro lado: Kropetkins, © tibet, nfo shamo 20 set sro nai conbesigo de os talons A Com ‘sta do Pao? Ms 0 nporante, eto, & que nos Foe tris dos nossos agrupamen= tor dZinteresea, dos sndieston Cas ‘enopeativas da Tins de inuiinos ems por fala pate eniron Ge fstudon,eimon pars 8 moc, te Sentidcs sindealstas, agamos’ por Aodu'a cute 8 edueseto das assay & stat eduengto elena, teat” © Neseswltimos. tempos, temos des prezado. un pouco os srupanrenos re evan o Wate dos gals dese enamine se disse ie fam lo= Sot pura. Destorrem hos wm poco Para ene tio seq’ 0 nosso more Revista dos jornais A capanade reaclonaria Aor do Operaro, dedoavingo, 16, tama a stenglo. is. autoriades nmpelentess = hos carats ane ter'd to operatisde, para nicola lerdal exslente no. Capo de Sana fr. coguina’ dv toa dx Verdin vac lo Yorem toma medias pid, promete mater eamparta ja Prom ee até onde fee presen, que ea escoln de Santa Char, esta ct eons do pare ao oS Steers te eae ae eee ee Saino Ene, sexe dai 06 raft gee agret ag Belisle be Amaral ojiotas para ov ches io ago re taces. Virion ssntnos ae Reng ieee .claliemo imperiatista 1a lta, em 23 deste mez a ncce benemice ee eam rac. Os socialstas alemaes: [io temos 0 Temps. Mas scabamos de pasar os clon pels Prineeas finds dew stud de Charis, A lite profesor” da Sorbonay sobre a tr de Gerbnardfidebrand, bomen fe"eimenso talento, verdadero con ituador de Pred Uist de le: F Como quer gue # dais, de emt fen “sido reetada peta. ceeta do Paro, pelo revistontam ca peso, {blgamds Sportate penguntar. 2 2 Salis portuguese, les, que io {gem feo epuro 20 olan ce Vandereee iran eto descorea om a idise de parila ssocafistas {todamino color, de que tals os fs orrelionarics, lets, sees {en fe cin dea pee fonfomantsarsicratia © hee, fe vir sot 9 ro. de Gilerme: "htt nformaean transereve mos desta fe ander o ensunio Ais ideas de thidhrand aplieadas 8 Porat «seria wma Yocsra dear Porte gal pln gehen pe {i ncapa oeere reser A Res ‘mania deve asrumit’ wma especie de Tecrorad day mates atari, © Grtcousmenks vegan prone ekitaar provineae te Angulo pel ed earthy eta Site Inger, tossed Por Eo) Meeectic we teas ds as, Sofas hn ge meri 9 Re pubes orga ae a rece Te or tenade> Ses'a goes ¢ Erg fd sey clots es i Shepbnseban oa soctnie amo pone Rida ica grandss catonlan. ‘Dos tulos Inne cra Ton o eran fr ge acs tuon 80 proves {er doit, ada pows 0 Seago me vest fn! Ipaa Aura, em eco 8 Alma dow sane te dor male utd ft er 8 oe "En ere, camo s08 9 pono ste rat soci, asec dos ‘dominios “colonials tornou se. uma secsideds tat pare a Nemanha, Assim come para fx outon entrdos {ris da Barapa Oetéental? sdlante dos hos dos. Afo so Cons, estas palavras de ua cri: tra que'mao €./ Afonso Casta mac jem Craets id um contrbumte Tegal que vem teizer ao gehet do re= Cebedar a som. do poste, Mas de todo rigan certo que este conti: Prutnte fea, tainente ferido pela Ich mio. tenia encontrado © tela de fazer passar disertamene pars utes fmbees, parca} ou totalmente fargo tha inipstos (Late de Drolt, 277) Rietda contrbaigho predia. s6 ‘be propristaris «certs proprietriok? Sh afta esses, na cabeya dg sr. Alon~ So Costa, Conplecsae Infertependente ome Es vila economies dew poss © tins individuns, solldarios como. 8 Astin. io clasts fredo Vinetay sa Kepublen do Gis iE o cas a eos Ge sort Patadas é esta A’bo0 douttina€ 0 reso seria fast anarqusino © até d0 peor Milog, ad ve ae pare hee ponders. —- Trabalho, de Setubal, Ui Fevereiro de 1923) «Toa © qualquer syremiagho,poli- sich, relios, itr precisa dum fondled superior. a” todas” as eondie es 2 tseipling, a obedience erarquia. — Alfredo Phmenta -Re- ablica, (17 de feverelro de 191). seer oemeeee @ Hoje 0 Estado tortiou-se stm poder steante! elo perseguindo-n0s per tor dz 4 parte para nos impedir de fazer que quizermos; marehar, penser, fala, viver; eto Isistando pars tos om dos da nossa vida, com t monta- tha de leis, que toda a Sho cnorde- ante se perde: eblo creando mavens Se empeegados inutels, burvercis, zeit, escresos de poli, ess60 fe miaistatara, qraza roedara te asorve tnda, devora fi. De gue steve ela, 2 espalhafstos magiina que se chama Fstada? Or- faneada para evitr a explorapio do fperario pelo capitalists, do agrealior pelo rendetro, do. pretondents pelo Iutocrata poderosa, para assegutar @ trahatlo ¢ defender & usirs, & els, a0 contrat, qe pee 3 ead te essne eseravaturas lca Piatto Almeida. GEORJICAS Ao erabalns u Jor rural Tu que vives, com os teus, da tua magra soldada, nas con: digdes de que te falei e que bem methor do que eu conhe- ees, compara a tua situagio com a do lavrador teu amo, com a do proprietirio das ter- ras que cultivas, dos instru: mentos que manejas, das ma quinas © carros que conduzes, Essa, criatura, que, sendo dona de tudo isso, €senhora de ti proprio, dos feus bracos, do teu trabalho, do teu tempo, do fruto da tua’fadiga, que faz de ti entim seu escravo— pois escravo é aquele que trabalha por conta alheia—essa_criatu- ta pode, se quiser, viver co- moda e regaladamenite na cida- de e ir ao campo xinicamente para se divertir ou para te ver trabalhar.. E porqué? Qual a razio de tal desigualdade? Foi ése amo, ésse senhor, ésse_proprietirio quem fez as terras ou € Gle quem as traba- Tha? Foi Ge quem cortou as extralu, fandiu © for- Jou ferro dos arados ¢ das ‘maquinas? Ou nio sfo as ter~ ras € as coisas que nelas ezis- tem naturalmente propriedade de todos os eres humanos, e no sto. os instrumentos de traballio, como as alfaias agri- colas, como todas as obras hi mmanas, fruto do labor de mit- Thares'e milhares de trabalhia- dores, cuja parte nio se pode destringar? Tew amo: diré que hterdou os bens de que dispde, Mas com que direito os herdou? FE como € que os seus antepassados os adquiriram? ~-Pela violéncia, pela estor- 10, pela fraude, ‘pelo roubo asticioso ou i mao armada, responde a histéria dos tem: pos passados ea dos. tempos presentes, Nio sabes como os pobres moagires, teus irmaos da Turquia, que amanhravain terras ainda’sem dono «legal estio sendo agora espoliados € escorracados. pelos vizinhos, muitas vezes.turcos também, que aproveitam bem a guer™ TA? Polo trabalho, dirt teu amo, Mas pelo trabalho, s6 rara- mente © a muito custo pode uma pessoa juntar © péde meia, que depressa se conso- me, Se_essa pessoa deixa de trabalhar. E 0 peciilio é tanto mais custoso de juntar quanto mais rude, brutal e necessario € 0 trabalho: assim o funcio- nario, superior, © feitor, ou 0 guardalivros de banco, além de viver methor, pode entesor tar mais depressa do que ts que moirejas, do nascer ao por do sol. Como é que o traba- Iho hi-de enriquecer, se quan- to mais trabalho ele & mais pobre faz o trabalhador stil? E' 36 quando se pe a juros, a Tender, 0 pé de mela, que pode vir a riqueza, E esta ri- queza_vem tarito mais depres- quanto maior € 0 pe de meia, OW por outra, 6 capital, quanto mais farto € 0 rendic ‘mento, quanto mais abundante €0 suor alheio que o dono do capital recolhe, quanto mais es- cravos labutam por conta dele. Porque os juros, as rendas, nfo sio mals do que 0 suat dos outros. E é muito mais fa- cil a-um rico dobrar e tresdo- Drar a sua riqueza, engordar e prosperar_com a’ magreza e empobrecimento dos trabalha- dores mal pagos, do que a um trabalhador ati fazer-se reme- dado, inalmente, como é que as terras, granjas ¢ alfaias estio em poder dos proprietarios, que andam a boa vida, € nao has tuas mios e nas dos teus fquais, filhos, netos © descen- dentes de geracdes que sempre trabalharam, durante séculos séculos ? Tew amo (ou 9 fiho doutor) diré ainda que foi a inteliger cia que conferiu aos seus aves € a le a propriedade e 0 go- vero das coisas. Mas teu amo, quando € 56 amo, 86 proprietatio, © nada mais, pode ate viver longe das suas’ ferras, numa rica capital, sem saber patavina de lavoira, confiando no tino adiinistrae tivo © no saber ium conhece- dor, dum agrénomo. Ora este agrénomo, como tal, 6 um tra- balhador como outrs qualquer, nao € mals preciso do que oS ‘outros ndo tem mais direitos do que tes aos frutos do tra- hnatho de todos. Se a0 po- des viver sem agrénomos, sem amos pocles muito bem’ pas- sar, ‘Teu amo, $6 como amo, além de escusado, além de viver do suor allieio, € daninho para os pobres: {em interesse em ha- ver fartura de gente sem tra balho, para que baixem 03 jomnais € as soldadas; ganha ‘coma carestia impede que se produzam as coisas com abun dincta, E depois, se tudo fasse de to- dos ea todos fosse dado o ne- cessirio, como a teu amo, nao teriam todos, como teu amo, meios de se instruir, de adqui rir capacidades ¢ conhecimen- tos, de trabalhar bem e conhe- cer o seu trabalho ? O que tew amo foje de te dar como orijem e razio do seu direito de propriedader & a orca, a violencia, Poderia abri te os olhos, abrir os olhos aos feus iguais— que sao quem Ihe fornece essa forga — e estava 0 caldo entornado. Poderias lem brar-te de viver sem amos, e cle frabalhar para isso —e sériao fim do mundo... para éles, ‘Queres ouvir como? Neno Vanes Em favor dos presos por questoes socials A Republica ¢ os opernrios Continuam entre ferros..

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