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Curitiba
2012
Alm do Princpio do Prazer
Segundo Freud, Uma pulso seria (...) uma fora impelente interna ao
organismo vivo que visa restabelecer um estado anterior que o ser vivo
precisou abandonar devido influncia de foras perturbadoras externas.
Trata-se portanto de uma espcie de elasticidade orgnica,ou, se preferirmos,
da manifestao da inrcia da vida orgnica (p.160), todas as pulses so
conservadoras, foram historicamente adquiridas e direcionam-se regresso e
ao restabelecimento de um estado anterior, ento preciso pensar que a
evoluo orgnica deve-se ao de foras externas perturbadoras e
desviantes(p.161). A evoluo humana no seria ento algo que acontece
naturalmente, mas apenas devido perturbaes. Estaramos sempre em
busca de uma regresso a um estgio mais antigo, um estado inicial, um
Princpio de Nirvana. O objetivo de toda vida seria ento a morte, um estado
inanimado presente j antes do vivo.
Existiriam duas naturezas distintas de pulses: as pulses de vida, e as
pulses de morte, havendo uma forte oposio entre as pulses do Eu, que
objetivam a morte, e as pulses sexuais que impelem para a continuidade da
vida(p.165)