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1 FICHA DE AVALIAGAO DE DIAGNOSTICO PorTUGLEs «~ ANo Data: A andorinha e o cisne AR A andorinha acabara os seus preparativos de viagem. Nervosa, 20 pé de seus filhos, aguardava as companheiras, porque a viagem era coletiva, e bata as asas ( como a querer certificar-se do seu bom funcionamen:o. Auma curta distancia, um cisne permanecia silencioso, ) olhando para as aguas que o sustinham. Nunca troczra \ palavra com ele, porque o cisne jamais levantara a cebega para a fixar e também porque nao podia perder o seu tempo a conversar com alguém que nao Ihe ligasse importancia. Mas desta vez, enquanto esperava as companheiras, zesolven, para passar o tempo, dizer-Ihe fosse 0 que fosse. E um pouco a toa principiou: — Quer vir passear conosco? —Nio gosto de viajar. — Por que razio meu amigo? Viajar encanta, instruit Voar pelo azul! Vermos racas diferentes, paises, outras paisagens! Venha daf, ha de gostar! — Nio insista, minha amiga. — Quer dizer que nao gosta de voar? — Tenho 0 bom senso, felizmente, das minhas necessidades. E actescentou sem se mexer: — Quem viaja pouco adianta. Tudo esta dentro de nés. Axronto Borro, ts, Livesria Latina Eto 2 FICHA DE AVALIAGAO MENSAL — SETEMBRO PorTucuEs 4° aNo Data: — sees at Palavras dificeis LER E 0 esforgo que eu fiz para compreender as palavras novas que ouvia pela primeira vez, aula apés aula! Os professores diziam: muito facil, nao é verdade? Toda a gente acenava a cabega. Mas no, nao era nada facil. Até o dicionario eu nao sabia consultar. O tempo que eu demorei para descobrir que ALP ficava antes de ALT... ‘Muitas vezes apeteceu-me desistir, ou entao fazer de conta que as aulas e a escola nao me diziam respeito. — Hoje no tens nada para estudar? — perguntava a minha mie, depois de desligar o televisor. — Ji vou, ja vou... — dizia eu, aturdido por um sono pesado que nao queria desaparecer. Era a caminhada que me punha assim, descobri mais tarde em conversa com o Nicolau, que se queixava do mesmo mal. Aquela caminhada estafava-nos. E quando chovia, ou a neve cobria a serra? E nao posso esquecer também os primeiros almogos na cantina, com a senha na mio, fechando os olhos para deixar passar & frente os grandalhdes € 08 zaragateiros. Averomio Mors, Pedro Aeon Gaiivso IT (B) nacuoies pmo das o menine andave entusasmao com a escola? [stfes atu respostasubinhando uma fase do Tex. 3 FICHA DE AVALIAGAO MENSAL — OUTUBRO PoRTUGUES 4° ano Maos de cebola Nao sei o que hei de fazer. Hoje de manha quis ser eu a tratar do pequeno-almogo para aliviar o trabalho a minha mae. Embora ela passe a vida a dizer-me que mais y vale eu estar quieta e sem fazer nada do que a engrenar em disparates. Nunca percebi muito bem o que é isso de engrenar em disparates. Mas disparates propriamente ditos nao costumo fazer muitos! Ela também diz. que, quando eu quero ajudar, 6 desajudo, € depois ainda the dou mais trabalho [...]. Hoje de manha, mesmo sem ela querer, resolvi ser eu. a tratar do pequeno-almogo! Era uma ideia fixa, ld isso era. Meti o fervedor ao lume. Ai, perddo! Nao meti nada, que a minha mae diz que meter & quando se fecha qualquer coisa dentro de uma gaveta... ¢ eu no meti leite nenhum dentro de nenhuma gaveta! Pus 0 leite ao lume. £ uma coisa que no custa nada. Esperei uma data de tempo que cle subisse, mas ele nao havia maneira de subir. Parecia embirracéo. Entdo resolvi aproveitar o tempo e ir buscar o a0 e a manteiga. ae Mal virei costas... pfffl... ouvi o leite a subir, a trepar pelo fervedor acima como se fosse uma cascata ao contrério, ¢ pronto! Mais de metade transbordou ¢ sujou o fogio todo. $6 um niquinho de leite se aproveitou. Manta Ausuara Mites, De gues fete os sno ‘Ave Editors (texto com supesio} COI (BH) cvem 6 personagem pnp! desta hste? (@) cues era a su itngto ngusla mama? g 4 FICHA DE AVALIAGAQ MENSAL — NOVEMBRO PorTusuEs 4.° AN O buraco do recreio Quando a professora disse que eu tinha de escrever um texto para o Jornal da Escola eu ia ficando gago. — O professora, eu? [...] E dizer 0 qué? Estamos carec: de saber que isto esta tudo a cair de podre, quer dizer, que ha buracos no recreio que até parecem, sei ki o que parecem, buracos, pronto, e no outro dia, a professora lembra-se?, <= a Isabel até se estampou mesmo ali no meio, aquilo foi uma beleza, ia a correr ¢ zs!, ea Manuela a barafustar Porque a gente estava a rir, eu sei que era chato, a Manuela a berrar, «vocés nao tém vergonha!», ea gente a rir,arir... Foi entio que a professora me interrompeu e me obrigou a contar tudo no Jornal da Escola. Chamei o Ruga a Marta para me ajudarem e, ao fim de muito papel gasto ‘e muita coisa riscada, lé escrevemos: «No patio da nossa escola ha muitos buracos que precisam de ser tapados. Ha dias uma colega caiu num deles e magoou-se a sério, e nds nao queremos que tal volte a acontecer.» A professora disse que estava muito bem. Mas eu tenho pena que no se oiga 0 som das nossas gargalhadas. Ace Vin, Lin com ceito 4 moran, “Testo Eaomsjteto com apes 5 FICHA DE AVALIACAO DO 4.° PERIODO PowruauEs ano Dew Bey hee Os presépios da Rosinha Padeirinha © Natal ia chegar dali a pouco tempo, mas o Senhor Prior torcia as maos sem saber 0 que fazer. Naquele ano nao havia presépio para armar na igreja! Tinha havido, sim, mas agora nao havia. Era um presépio pobre, ¢ muitas das suas figurinhas de barro, com © andar dos tempos, foram-se perdendo, escangalhando-se, partindo... Mas enfim, tinham ficado as principais: Nossa Senhora, Sao José, 0 Menino, © burtinho e a vaca, o rei preto... (ja s6 havia o rei preto). Mas da altima vez que se armara o presépio, estava o Senhor Prior a arrumé-lo, cai-lhe o rei preto do cavalo e quebra a cabeca! Ficou sem conserto. Depois, uma vez, apareceu um garotinho a pedir esmola, Pés-se a olhar para o burrinho para a vaca, ele que nunca tinha tido um brinquedo para brincar, vai o Senhor Prior ¢ deu-lhos. O garoto foi-se embora mais satisfeito! Ficaram o Menino Jesus, Nossa Senhora ¢ Sio José; mas por pouco tempo. A Nossa Senhora ¢ o Sio José deu-os o Senhor Prior de outra vez a uma menina que nao tinha pai nem mie. E 0 Menino, esse, deu-o também para consolar uns pobres pais que ja nao tinham filho... Era por tudo isto que naquele ano, pelo Natal, nio ia haver presépio armado na igreja. ...] Mas a verdade é que toda a gente da aldeia esperava o presépio e que as criangas iam ter muita pena se 0 nio encontrassem na igreja na noite de Natal. Como havia de ser? Foi entao que se lembrou de ir falar com a professora e pedir-The que os meninos da escola fizessem por suas mios um presépio novo. | Mas quando dali a uns dias a professora voltou a falar nisso,jé todos? tinham desistido. Que era muito dificil... = Todos, menos a Rosinha Padeirinha. Essa estava as resolvida a fazer um presépio com as suas mos. a E prometeu que 0 dava pronto antes do Natal. j { Os meninos disseram logo que sim; eat oeninone Sarr iy Dias de fate ostrasatrie, Verb trex adapndo com supressis (2) Repara na expressao: »Naquele ano nao havia preséplo para armar na igrojal- 41.4. Classifica quanto ao numero de silabas e quanto 3 acentuagao as palavras da frase destacades, 1.2 Classificaas também quanto a classe a que pertencem, ao género © 20 numero, 1.3 Reescreve a frase no tempo presente e na forma afirmativa 1.4 Reescreve a frase substituindo o final por um ponto de interrogacao. Explica de que forma se alterou o seu sentido. {B) svostiu os patos sesites pr snéines. (3) compet as plavas do uate segue 6 FICHA DE AVALIAGAO MENSAL — JANEIRO PortucuEs «.° ano — Data! Pane at A histéria de uma foca LE Era uma vex. uma mae foca que no queria que o seu filhote = se fosse para a agua. Tinha medo. O mar era tao grande e a foquinha to pequena! Mas todas as outras foquinhas jé sabiam nadar. Deixavam-se ondular nas ondas e brincavam na agua. S6 a pequena foca tinha de ficar sozinha na areia e comer 0 que Ihe davam. Abortecia-se por no fazer nada e comia tanto que ficou redonda como uma bola. Entio levantou-se o vento + ondas enormes bateram contra a praia, A mie foca quis levar a foca bebé rapidamente para um monte de areia, mas ela estava demasiado gorda e apenas conseguia andar a passo - de tartaruga. A mae teve de empurté-la com o focinko. { E quando por fim as duas chegaram la acima, pequena foca voltou a rolar até abaixo, de tao redonda que estava. Rolou pelo monte abaixo caiu 4 Agua. Primeiro ficou assustada: arfou, bracejou, ofegou e esperneou, mas depois comecou a nadar! ‘As ondas levaram-na acima ¢ abaixo ¢ a pequena foca guinchou de prazer. A mie foca queria agarré-la outra vez, mas nao conseguia encontré-la! que a sua cara era como a das outras focas mais pequenas e a sua Panga nao se conseguia ver na 4gua. Uns Wourr, 28 basa pare i, Kala adap) ‘COMPREENSAO DA LEITURA (Z) eve astes tone a me pra nto er aoc eds paraa deve? (Z) Perecote cue esse era uma preocupagto de todas as mes cas? Justia se repost, 7 FICHA DE AVALIAGAO MENSAL — FEVEREIRO Porruaues 4° ao Nome: ‘ a A ot A viagem da sementinha ‘£8 Era uma vez uma sementinha que se encontrava, - abandonada em cima de um muro. Q Estava muito calor. Ela sentia-se triste, infeliz, por ter. de suportar aqueles raios de sol to quentes que a tostavam. ‘Um menino comera o fruto onde ela se formara e deixara-a abandonada sobre o muro. Quanto ela gostaria de estar num lugar mais fresquinho e agradavel! «<— Até quando terei de aguentar aqui?» — disse baixinho a sementinha, ja com a sua pele tostada, cor de chocolate. ‘Um passarinho passou. Viu-a tio linda, brilhante como se fosse um raiozinho de sol, ¢ resolveu levé-la, Com todo o carinho, segurou-a no bico € vou. voou... voOU... A sementinha ia encantada com o que via. Tudo era mais belo do que sonhara. Um riacho corria por entre um belo relvado muito verdinho e fresco. A sua Agua parecia que cantava, ao saltar pelas pedritas que Ihe tapavam 0 caminho. ‘A sementinha estava maravilhada. Um pomar aparecia agora carregadinho de frutos. Que lindos eram! A Uns vermelhos; outros amarelos; outros ainda verdes, mas com as faces coradas. Ea semente, continuando a sua viagem, resolveu falar, com a sua voz fraquinha, para © passarinho que a transportaya no bico: «— Obrigada, amigo passarinho, pelas coisas lindas que me tens mostrado! Eu ndo sabia que © Mundo era tao belo.» (Masta haret Lourino, A viagr de semetn, Evert Bios a7 FICHA DE AVALIACAO DO 2." PERIODO PonTUauEs 4." ano Data: Raminho de espiga 7 B como o Zé tinha anunciado, a Quinta-feira da Espiga era verdadeiramente um dia de festa. Partiram de manhi cedo para o campo, na cartinha do tio Vitorino. De véspera a avé Ermelinda preparou o farnel: galinha assada (engracado: em Lisboa, toda a gente dizia-frango>!}, pastéis de bacalhau, vinho, pao e fruta [...] — Apanhem as espigas na beira do trigal e nao entrem por ele dentro para nio pisarem o trigo. O trigo € pao — avisou a avé Ermelinda. [...| Dai a pouco, a Zira e 0 Zé Maria chegavam com bragados de papoilas, malmequeres amarelos e brancos, molhos de espigas. O tio Vitorino com o canivete cortou um ramo de oliveira, =A Linda € quem faz 0s ramos: eu ensino-a — disse a av6. Eexplicou: — Paes, em cada ramo, duas espigas de trigo, duas papoilas, dois malmequeres brancos, dois amarelos ¢ uma haste de candeia {que é a(oliveira em flor. $6 dois?!.. — estranhou a Linda, — Com muitas flores ficavam mais bonitos. — O preceito é preceito — sentenciou a avé Ermelinda. — As espigas de trigo representam o Pao, as papoilas sio a Alegria, a oliveira é a Paz, e 0s malmequeres, amarelos ¢ brancos, dinheiro em oito e prata. [...] — Mas nao percebo, porque é que ha de ser s6 duas flores de cada qualidade? — teimou a.Linda. — Porque tudo se quer assim, menina, Se comeres muito, apanhas ‘uma indigestdo; se na vida tudo forem festas e alegrias ndo ha lugar para o trabalho; e 0 dinheito também nao deve ser nem de menos sm de mais: deve chegar para o que é preciso. Ea Paz? — perguntou a Zira. — A Paz é como a luz do azeite na adivinha: Do tamanho de uma bolota, enche a casa até a porta. Nao é muita nem pouca. £ Paz, ¢ esta tudo dito. Mani sate ne MenpongnSoanrs, Dis de ts cours iris, Nerho eto alaptad com sures) SL ) compl as tases segues com ates, ms 6 scot como sentido Sototo. A. AZira e 0 26 era BB. No final, os ramos ficaram — ©. As flores —— tornaram os ramos mais B) reserve a tase segue colocandooadjetwo no ga sipeaioebsoito anatce Com muitas flores ficavam mais bonitos.« GZ reser tase sequin conugandoo vero nos tens incads, «L...] 8 Quinte-feira da Espiga era verdadeiramente um dia de festa. Presentedoindcatwo— Preteto prea doindeatvo Par do atv — { excov tases com as ples hometonss sequins. paz gt a () compit oqo com pleas da mesma at, FICHA DE AVALIAGAO MENSAL — ABRIL Ponrucues a ano Julio Verne Quem nao gostaria de dar um passeio na Lua? Ou viajar de submarino? Ou fazer uma grande viagem a volta do Mundo? Torlos nés gostariamos, vocés e eu préprio. Contudo, existe uma diferenga importante: voces Ppodem-no fazer. Eu, por minha vez, tive de o imaginar, ‘Chamo-me Julio Verne, fui escritor e, Para muitos, © inventor da ficgio cientifica, Porque fui o primeira escritor famoso que nao se dedicou apenas a escrever historias, também me esforcei por imaginar as possibilidades da ciéncia €a8 aventuras que podiam surgir das invengdes, Por exemplo, fui o primeiro escritor que imaginow © submarine. Na minha época, nada levava a imaginar tuma embarcago que pudesse navegar por baixo de agua. Tio-pouco existiam os foguetdes espaciais ‘0u 0s helicépteros. Nao podiamos usar nenhum deles, znem sequer vé-los ou saber a sua forma. Mas, por sot, eu tinha muita imaginagio. Gragas a esta facilidade, pude fazer com que 4s pessoas desfrutassem de muitissimas viagens incriveis, i-las imaginarem o fundo do mar, 0 centro da Terra, os paises mais ex6ticos do Mundo, a superficie da Lua... Por isso é que Ime tornei um escritor tio famoso: porque sonhei com grandes aventuras ¢ fiz sonhar todos aqueles que me leram, Fount Cane, Isio Vern, Dict Etors CSS Quem foi Julio Verne? (3) Por ue reo o arador nde poeta ar a vege de subaina? Ou para Luan 23 10 FICHA DE AVALIACAO MENSAL — MAIO Portucues 4 ano Maria Lisboa E varina’, usa chinela, ‘Tem movimentos de gata. Na canastra, a caravela. No coragio, a fragata’, Em vez de corvos, no xaile gaivotas vém pousar, Quando o vento a leva ao baile, baila no baile com o mar. E de conchas 0 vestido, tem algas na cabeleira; «6, nas veias, 0 latido do motor de uma traineira’, Vende sonhos ¢ maresia, tempestades apregoa... Seu nome préprio, Maria. Seu apelido, Lisboa Davao Moun Fennina, Palzras de eis, iti Evora (2) Mara ¢ uma vended de peve na ras de Lisboa, Expl esta etmaga, usando expresses do txt 8) ©cue paemos encenvar na oupe de ate ave compre sus gato eo mar ov 200 Fee NON ee re ee e O mocho ea gatinha ‘$8 MC Vogam', num barco veleiro, Gatinha e Mocho-Bufio. Levam a bordo dinheiro, vinho, mel ¢ um violdo. ‘O Mocho, olhando as estrelas, canta um canto encantador: — «Bs, entre as gatas mais belas, a mais bela, meu amor!» Onve a gatinha, enlevada, este canto de encantar ¢ diz. 0 Mocho: — «Obrigadat Porque nao vamos casar?» Tudo pronto para a boda! Muito vinho, muito mel, mas, nesta alegria toda, 0 noivo esquece o anel! Li vai o Mocho-Butio, pelo anel esquecido, e-encontra o gordo Leitio, com 0 seu rabinho torcido, — «Dou-te tudo o que quiseres, oiro e prata, mele vinho, no caso de me venderes © anel do teu rabinho.» O Leitdo vende o anel. Logo a boda principia, Bebeu-se vinho com mel, até ao romper do dia! ) Preeneteo aun sepuinte com pleas do poor ca pin 27 © cesstea avant so too «come aimatvas ou ngatas a Taes suits, A. — Es, entre as gatas mais belas, 2 mas bela, eu omer rigada Hoje no €. sLevam a boro dint, inno, mel eum vib? ) tea rose, separ os grupos da ase e ontiien ose eo predicdo, +Vogam, num tarco veleiro, Gatinha e Mocho Bufo.» Sujeito: Predicade: — (@) excreve «trea quatre do pooma no tempo fue. Leo texto A. . + ax Olha o passarinho! LE ME Prnsonacess: 0 fotdgeafo Alipio Pio Passarinho. Os Carrancudos membros do Grupo Familiar. Acessonios: Cartaz, espanador ou pano do pé, miquina fotogratica de for6grafo ambulante, cadeiras varias, uma das quais montada sobre pés soltos, mascaras (uma assustadora, outra de palhaco). a tun camz em destaque, com os seguintes dizeres: ALIPIO ALIPIO PASSARINHO PASSARINY Fotégrafo de Muita Arte \ an Perto do cartaz, uma maquina fotogréfica, idéntica | potografe 4 dos antigos fot6grafos ambulantes. A méquina esté apontada. | de muita @ para um conjunto de cadeiras de diversas alturase formatos. ‘Uma das cadeiras tem um pé solto, como adiante se sabera. (Entra 0 fot6grafo Alipio, algo excéntrico no traiar e exuberante nas atitudes. Poe-se a limpar com um espanador ‘ow um pano de p60 cartaz, enquanto recita.) ‘Aino: Alipio Pio Passarinho fotdgrafo de muita artet Em parte alguma, caixilho, moldura, élbum, encarte, cartaz, carteira, escaninho contém retratos com a arte dos retratos trés por quatro do divino Passarinho. (Volta a iltuminar-se a cena. Continuam os membros do Grupo como estétuas, de dentucas arreganhadas.) AlPio (Surpreendido.): Escusam de ficar. Amanha pela tarde, podem vir buscar. (O Grupo mantém-se como se fosse uma fotografia. Alipio passa a mio pelos olhos de wn e de outro. Eles nao se movem, Eventualmente, outras Provocagdes: toca-thes com um dedo espetado, faz cScegas, etc. O Grupo continua em sentido, de riso congelado. Alipio da uns passos de um lado para o outro, preocupado. Tem uma ideia. Sai. Volta com uma ‘mascara horripilante e fazendo «Ubt> de quem provoca susto. © Grupo, apavorado, destroga em desordem.) Auinto (Tirando a mascara e limpando 0 suor.): Um fot6grafo de arte tem de ter sempre recursos de parte! (Recitando,}: Allipio Pio Passarinho fotdgrafo de muita arte! Em parte alguma, caixilho, moldura, Album, encarte, cartaz, carteira, escaninho contém retratos com a arte dos retratos trés por quatro do divino Passarinho. Autoxto Tomeapo, Tear i tt pancaday, Ci Responde ao que te & pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orlentagées que te so dadas. () Assinaia com uma cruz (X) 2 opedo ave completa a tate, de acordo com o set do texto, L.A Esta cena passase... EE] A. na oa do fotserafo Apo. [7] ©. na case de Ai ] B. ...na ja do Grupo Femi. [7] ©... numa sla de teatro, Lo textos. Ciéncia invade Continente e Ihas A edigao deste ano da Ciéncia Viva no Verio oferece 1755 agoes onde se pode inscrever, de Norte a Sul, da Madeira aos Acores. Observar as aves da Laurissilva da Madeira a 5 de agosto, visitar aria de Aveiro de BUGA bicicleta de utilizacdo gratis) a 11 de agosto, passear pela complexa rede de esgotos no subsolo de Lisboa, recentemente modernizada, no dia 25, seguir o rasto de veados da serra da Lousa, a 8 e 9 de setembro, visitar a ponte 25 de abril e o farol do cabo Espichel — estas so apenas algumas da 1755 ages previstas para a edigao deste ano da Ciéncia Viva no Verdo. A iniciativa, promovida na época estival desde 1996, pelo programa Ciéncia Viva, envolve dezenas de entidades para além dos Centros Gitncia Viva espalhados pelo Pais, inclundo polos universitarios escolas, associagées, ONG, museus, autarquias, parques ambientais ¢ empresas, entre muitas outras. Entre 15 de julho € 15 de setembro, estes organismos € 08 seus especialistas levam a cabo centenas de atividades (consultaveis em httpuiwww. cienciayiva.pt/veraocy/2012) dos mais diversos tipos, organizadas sob os «chapéus» Astronomia no Verdo, Biologia no Verdo, Geologia no Verdo, Engenharia no Verdo, Ciéncia nos Castelos ¢ Fardis no Verio — este a cargo da marinha portuguesa. som: parconhesimeto pt Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, soguindo as orientagdes que te sdo dadas, (J) Assinale com uma cruz (X) 8 opo2o que completa cometamente a frase seguinte O texto que acabaste de ler €. Ca J Aum comite Cle . uma noticia. ume carta. texto deseritve. (B) tmagina que vals pater numa des atidades doscras, Qual escoherias? Porque? 35 [Botox que se segue oto excono de poe que let, mas fe retrada ® pontueto, Reescreveo, com a pontugae conta, . Teresa: Precso de um retrato para uma molura que tenho ls em casa Ati: Com ceneza|_|Um momento| ] Ora face favor dese sentar) | No [__]nessa nao] Sentese a vonade | (0.Teresa{ | mutocvete[|sentaso numa codera|~) Alipio: Um momento |_| (Val 4 maquina e enfia a cabega por baixo do pano pretc| _) (B) wo tent seguine -Perto do cartaz, pode ver-se uma maquina fotografica, idéntica & dos ‘antigos fotégrafos ambulantes. A maquina esta apontada para um conjunto de cadeiras de diversas alturas e formatos e que jé foram novas. Uma das cadeiras tem um pé solto, como adiante se saberd.+ 5.4 Indica 0 modo, 0 tempo e a pessoa das formas veibais destacadas, (©) wartase seein “A lav promovida a pce estval desde 1996» 6.1. Escreve um sinsnimo de cada ume das paiawas destacadas promovida— estival = 37 20 Texto Faz uma banda desenhada a partir da pega «Otha o passarinto! + Antes de comecares a escrover, deves fazer a planificacao 0 texto, definindo o seguinte: personagens; onde; quando; o inicio {da historia; 0 que aconteceu; o final da historia. ++ Nao te esquecas das legendas, das falas das personagens, das onomatopelas necessdrias e de uma pontuacao que tone o texto expressivo. + Rev® o texto e corrige 0 que for necessério. Responde ao que te 6 pedide sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as otientagées que te so dadas. Assinala com uma cruz (X) a opgao que completa cade frase, de acordo com (© sentido do texto, ‘A maga calu... ] A. ... numa casa amarela, [1] 8. ... junto de uma janela, [2] c. ... num reWvado, D. 1. mo alto de uma igreja. sI..-] que a0 verse tdo suja e 56 comeca a chorar de pena.» Nestes versos fica a saberse que a maga. | A. «1. ndo gostava de estar s6. ‘nao gostava de se sentir suja. no gostava de se sentir s6 e suja. nao gostava de ter cafdo, ele podia andar que ninguém o via cele tinha pernas para andar. era pequeno e pesava pouco. Em siz a maga a solugar[...]« a expresso sublinhada dé a entender LL] A. ... eracejava. Slee Se chorava, Por que razao a maga gostava de estar no ramo da macieita? A. Porque apantava mais sol |B. Porque tinha a companhia das suas irmas mals. c LL 6. Porque via muitas colsas Id do alto, (B) -eutenho uma rca teal Copia do toto as frases que nara esse idl, Leo texto B. O barco de chocolate Hé muitos anos, ouvi o meu pai contar a histéria de um barco de chocolate que atracava nos portos mais importantes para que as criangas gulosas de todo o mundo pudessem viajar nele. Por fora era igual a qualquer um dos transatlanticos que fazem a ligagao entre os diferentes continentes. $6 se distinguia dos outros pela longa fila de meninas e meninos que se formavam em frente das escadas de acesso, mal corria a vor. de que ele tinha chegado. [ Nem todos podiam ir, tinham de ser suficientemente crescidos para subirem e descerem escadas sozinhos e suficientemente pequenos para nao ultrapassarem o metro ¢ trinta, que era a altura da porta de entrada, onde muitos, paravam entristecidos por terem crescido tanto. Naquele dia, juntaram-se na coberta onde, depois de thes dar as boas-vindas, 0 Capito Ihes eu o regulamento, escrito com ios de chocolate numa folha de macapao e que dizia mais on menos assim: viagem sem rumo durard trés dias, durante cs quais indo serdo servidas refeig6es normais. (Neste ponto teve de fazer um compasso de espera até acalmarem os gritos de alegria dos meninos.) Haverd agua, leite e todo o tipo de bebidas na casa de jantar, desde a madrugada até 4 hora de se deitarem, a disposicio dos passageiros. sino tocara as nove da manha para todos se levantarem e voltard a tocar as nove da noite para cada um ir para o seu eamarote dormir. Em caso de fome noturna, ser permitido comet a mobilia do quarto, incluindo a cama, sofrendo-se apenas © incmodo de se ter de dormir no chao. Mas esta totalmente proibido sair dos camarotes, porque a essa hora 0 barco serd reconstruido. Tero de esperar que o barco levante a ancora e zarpe antes de comegarem a comer. ‘Nenhum adulto tomaré conta dos passageiros mas ficam avisados de que, para os que no cumprirem o regulamento, existe um castigo especial, tudo 0 que eles levarem & boca transformar-se-4 em pasta de améndoa amarga.» | Ccrismin Nonron, 0 barn de choco, Dom Quote ow adapta com supeesso) 43 Responde ao que te 6 pedido sobre a gramética. GF) tsa tase seuie .0 po era oats agar egeneroso amigo de mop= 44 cua os asjtvos presents na tase. 4.2 nic om qu gau se encnra cada um dts Refere de que tipo so as frases seguintes. A. Chegate mais pertot B. Oque se passa? . Aquilo no 6 um galo! 3] Léas frases seguintes e indica para cada uma o que se pede. eens Refere quais s80 as formas verbais pedidas. Temer, futuro do indicativo, 1.* pessoa do singular —___ Ver, pretérto perfeito do indicativo, 3." pessoa do plural — ‘Chorar, imperative, 2.° pessoa do singular Estar, presente do indicativo, 3.* pessoa do plural — (8) crn as peeves que s8o da ata de sborcor embarcacao —embarcado-—encalhado embarcar —barcaga._-=—=—=embaracado 2° Texto Uma carta que 0 menino escreve aos seus amigos. Nessa carta, ele conta {as aventuras que 0 seu pal viveu no barco de chocolate, + Antes de comecares a escrever, deves fazer a planificacao do texto, definindo 0 seguinte: personagens; onde: quando; o inicio da hist6ria; o que aconteceu; 0 final da historia. + O texto deve ter entre 16 e 20 linhas. + Revé o texto e corrige 0 que for necessério,

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