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BLETROTECNICA. TEGRICA Médulo 27+. YRANSFORMADORES DE CORRENTE Paine 1. SUMARIO Finalidade Principio de Funcionamento Simbologia e Narcagao dos Terminais Polaridade Ligagdo do TC nos Circuitos Flétricos ConexZo dos Transformadores-de Corrente Tipos de Transformadores de Corrente Caracterfsticas Tipicas dos Tc's Valotes,que Caracterizam um TC; Classe de Exatidao Segundo as Normas ASA e ANSI Ensaiog em TC Filtros de Corregte de Componentes Simétricas 1/95 ELETROTECNICA, TEORICA SSeS MNEHEE = ON eee ee NN GOcee sok seer Tree a etig Médulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégino 2/95 oBsETIVOSs Ao final do madulo, o treinando devera: Deserever a finalidede do TC. Explicar o prineZpio de funcionamento do TC. Construir o diagrama vetorial de funcionamento do TC. Explicar o fator de corregao da relacao. Explicar 0 angulo de fase, Diferenciar TC com dois enrolamentos em nicleos sepayades ¢ em um mesmo nacleo, Tdentificar TC, de posse da simbologia ¢ warcasio dos terminais. Explicar polaridade. Interpretar esquenas de ligagio dos TC. Interpretar as vities conexdes doe TC. Tdentificar os tipos de TC segundo a forma de construgao. Explicar todos os valores que caracterizam um transformador de Corrente segundo a ABNT. Explicar classe de exatiddo segundo a ANSI e ASA. Realizar ensaios de rotina em TC. Identificar os filtros de corrente de seqW@ncia positiva, negativa © zero. ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégino 3/95 3. CONTEDDO 3.1. Pinalidade 0 transformador de corrente (TC) tem as seguintes finalidades: Adaptar a corrente que passa pela linha de transmissao, barramentos, etc., normalmente ao valor nominal de 5A, permitindo a normalizagao de instrumentos de medigao, controle e protegéo Isolar os cireuitos de medigao, controle e protegéo do sistema de alta tensao, protegendo os respectivos instrumentos, bem como os técnicos que lidam com os mesmos. 3.2, Principio de Funcionamento Un transformador de corrente, em linhas gerais, € constituido de enrolanento primario, enrolamento secundario e niicleo magnético Os terminais do enrolamento primario sao ligados em série com o jcireuito de uma fuse do sistema elétrico Bm virtude da tensao do sietema elétrico ser elevada em relagao @ queda de tensao provocada pelo transformador de corrente, a corrente no enrolamento. primario deste é constante, independendo da carga ligada aos seus terminais secundarios © fendmeno fisico que se processa no interior do transformador de corrente pode ser.analisado com o auxflio do desenho representativo e do cireuito equivalente, mostrados nas figuras 1 e 2 ELETROTECNICA. TEORICA Médulo. 27.’ TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégine 4/95 ——_, (2 —— oe ~* : ft }{__$1 > 1 rh ler es] — 2 Pe S2 Me - FIG. 1. Esquewa Representativo do TC R, Xp Rs xs, mm AN. Pp lio is, Re XM) | | ts Vs fp FIG. 2 Diagrama Equivalente A corrente, ps 20 passar pelo enrolamento primario produz um fluxo que se.dividird em fluxo de dispersao, representado pela reatncia indutiva (X,) € em f1uxo primario enrolamento primario, uma feevm.. (B.), que induzira, no uma f.c.e.m, B,) ©, no enrolamento secundario, enrolamento secundario; Aberto ou com Impedaneia Infinita Vigada aos seus Terminais, ‘. SLETROTECNICA TEORICA Médulo. ~ 97 TRANSPORMADORES DE CORRENTE Pégina 5/95 Nessa hipatese, nao ha Possibilidade de ce passar corrente pelo fnrolamento. secundario. A corrente de exeitegdo & @ propria corrence Primaria. Se entrarmos na curva de excitaso, veremos que o nicieo do Fechado ou com Inpedineia de valor zero, Nessa hipdtese, a f.e.m. (E,) produzira uma ecorrente (T.) no Secundatio. Besa corrente produsiré vm fluxe (9), que se dividira em » Tepresentado pela reatanci indutive x, ¢ em fluxo secundirio (85), de sentido contrario ao fluxo primario Gi). A diferenga entre 9, © G, ceré o £luxo > que & representado pele Festdncia X,. As perdas por histerese « de Foucault no nicleo sio representadas por R, “es ELETROTECNICA TEORICA Se ee eee Médiio =«« 2 7,,S TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 6/95 FIG, 3 Diagrama Vetorial do TC Alimentando uma carga Na figura 3, temos o seguinte: @ - Pluxo principal 8 > Angulo de fase devido a0 enrolamento secund: f ~ Engulo de fase devido a carga 8 - Kngulo de fase secundério (8 - 6 +P) a - Angulo de perda devido & excitagao do niicleo 8 - Angulo de fase entre a corrente primaria e a secunddria referida ao primirio. - Corrente secundéria - F.E.M. secundaria = Lg tsbood om vase Cow LP oerentnenund of olactonne, ELETROTECNICA TEORICA &eeoeewrueceeqeeeueercecvworrrses SBSeueseeeee oe LBSSESSSTSEVSeseesees Médulo” 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 7/95 V, - Tensao secundaria F.E.M, prim@ria induzida Corrente primaria Corrente secundaria referida ao primario ~ Corrente de excitagao Ty ~ Componente magnetizante de 1, requeride para produzir-se 0 fluxo I, ~ Componente em fase de 1), que supre as perdas no nécleo (histerese e corrente parasitas). Um T¢ ideal daria uma corrente secundaria de relagdo fixa e exata para a do primario ¢ exatamente defasada de 180° graus desta Devido ao componente de magnetizacao I, da corrente do primario, a condigao do TC ideal nao ocorre nos -TC reais. Pelas relagoes abaixo, podenos verificar essa divergéncia: Na figura 3 temos: tos T+ to Tp = + Cos. B + T, Cos (90 - @' - B - a) mas I 3 entaot yy Sard = Nt Cos B + HT, » Cos (90 ~ @' - B - a), 1 sb Gos B + + Cos (90 ~ 61 - B~ a) s Sendo 8 um Angulo muito pequeno, da ordem de um grau ou menos, a relagao de correntes @ aproximadamente: i X I she a + 2 cen 0 4) (zq. 1) Ty 5 q, ‘ ELETROTECNICA TEORICA Médulo «27. « TRANSFORMADORES DE CORRENTE 2 8/95 « be : i - x A velagio Pode ser considerada como a relagéo aproximada do TC. cd s 5 o ‘ wo Fara termos om erro de relagio pequeno, devenos ter I, © menor possivel... led © Angulo 6! depende do tipo de carga, sendo menor Para cargas be vesistivas. 0 angulo a vai depender do material do nicleo, sendo menor” Ww Para wateriais com pequenas perdas magnéticas, he W Na figura 3, temos também: B o tee = 2s sen (90-6 - a - py, st 5 8 TT tea 8 \ w ) wl tg p= ™ 1, sen (90-0! ~~ gy J / WT, tose 7 ) Pesprezando-se os efeitos menores do angulo 8, temos: ; No cos (0 + a tg px 9 cos (@' + a), Wt 245 Aproximadanente: Notamos na relacio acima qua, quanto nenor for I,, menor sera o angulo de fase B. Por essa razio, tenos, em TC de precisdo, o nicleo com material de alta permeabilidade uagnética (u), onde a densidade de fluxo @ mantida baixa. 3.2.1, Fator de Corregao da Relagao - FCR Eo fator pelo qual a relagio nominel de. @ relagdo verdadeira, ELETROTECNICA TEORICA Médulo 7, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Da equagao 1, temos; 1 . T kh = + 2 sen (0! 4 a) 3 8 woe. ef, Me, T, ¥ i, Donde se verifica que a relacio nao é exatay; Ny) 1 Ro = sen (Oh + 2 6 3.2.2. Angulo de. Fase Eo I, invertido adianta- Da equagio 2, tenos: Coa (8' +a) Podemos notar que, Péoina gigs sen (8' + a) entao: 4) 8 9 erro de relacio do ve. ngulo pelo qual I, deixa de estar exatamente eposto aT, ou seja, e (+) ou atrasa-se (-) de 1, pelo Gngulo 6, tanto a relacao de transformagao quanto o angulo do fase, sao influenciados pela impedancia da carga conectada ao Secundario do Tc, SRERELRED EY Beery & SQeveceeeukee ELETROTECNICA TEORICA “conseqlentemente, cada enrolamento do secundario dos transformadores Méduio 27. TRANSPORMADORES DE CORRENTE Pégine 10/95 ¢ 3.2.3, Ligagdo de Enrolamentos Secundarios de Transformadores de Corrente Distintos ew Série ou em Paralelo. Suponhenos um transformador de corrente de relagao 100-5, fornecendo 5 Ae uma Carga com poténcia de 50 VA. “ Se esse transformador @ substituido por outros dois com relagao 50-5, com seus enrolamentos primarios em paralelo e seus enrolanentos secunddrios em série, ainda circulardo pela carga os 5A ea queda de, tensio através da carga ainda cer a mesma. Entretanto, somente ‘ metade dessa, tensao sera impressa nos enrolamentos secundarios de oy cada transformador, Isto correspondera a uma carga equivalente a 25 VA { Para cada transformador e, como a corrente de excitagao é i considéravelmente reduzida, resultard uma melhor exatidao. ¢ Se os elementos secundarios dos dois transformadores de corrente - sao conectados em paralelo, em vez de em.série, circulara uma corrente de 10 A pela carga, a queda de tensao nesta sera duplicada e, de corrente sera submetido a essa queda de tensdo duplicada. Visto que somente 5 A estarao circulando em cada transformador de corrente, a catga equivalente a que cada um ficard submetido sera de 100 VA. Do. exposto, @ evidente que, quando dois ou mais enrolamentos x secundarios similares de transforuadores de corrente sao conectados em 4 série, a carga efetive em cada transformador @ a carga total ‘ dividida pelo némero de transformadores. De outro lado, se os am enrolamentos secundarios sao conectados em paralelo, a carga efetiva ¢ em cada transformador @ a carga total em VA (na base SA), multiplicada pelo nimero de transfornadores. ‘ m y * : > pLETROTECNICA TEORICA ul Péginc Meco a7, PRANSFORMADORES DE. CORRENTE ‘ding ass 3.2.4, Transformador de Corrente com Dois Enrol'amentos nu Mesmo Nicleo e em Nicieos Separados Se for construidos, por hipStese, um transformador de corrente que tenha dois enrolamentos secundirios enrolados num mesmo nicleo, as seguintes equagoes serao obedecidas: Dk, = By (se Np" Ng) onde: 1 ® Ny 880 corrente e.n? de espiras do enrolamento primario; # N) sdo corrente e n@ de espiras do enrolamento secundario; © Ny idem do outro enrolamento secundario; 5 © By so as tensdes inducidas nos enrolementos secunddrios. 4 primeira equagao & devida 3 igualdade dos amperes-espiras do primario e dos secundarios, num meswo ndcleo. Se 0 n@ de espiras Ny e Ny forem iguais, as distribuigdes das Serrentes I, ¢ 1, sero dependentes das cargas ligadas nos secundaria. Nesse caso, pode-ge deixar um dos enrolamentos secundarios aberto, Pois os amperes-eepiras do primério serao compensadce pelo outro enrolamento, : As fensbes indusidas nos secundirios serZo iguais porque © fluxo que . Passa pelo niicleo (@,) envolverd igualmente os enrolamentos secundarios. Pela.equagéo E = 4,44 N.£.9, x 10°", podemos constatar essa rn > » » » » " » » ® » » » ¥ » » » 4 b » b b b b » ' , ' ' , , J ’ ' , ’ 5 , , , ) igualdade (suponde x = N4). 1 i ) ' iw 2 ELETROTEGNICA TEORICA "Silo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péging 2/95 E = tensdo induzida N= a de espiras f = freqténeia 0, = fluxo magnatico Se o transformador de corrente possuir dois nicleos separados com enrolamentos secundirios distintos enrolados em cada um, a seguinte equagdo sera obedecida: Isto 8 devido & igualdade dos amperes-espiras primario e secundario, um mesmo niicleo, Como Ny € N, estdo em nicleos separados a igualdade'é correta. Kesse caso, nao se pode deixar nenhum dos enrolamentos secundarios abertos, pois assim os amperes-espiras do Primario nao serdo compensados ¢, entao, a corrente primaria do transformador de corrente com o enrolamento secundirio sera a corrente de excitagao, induzindo-se tensdo elevada nos terainais secundrios e podendo-se acarretar a saturagio do niicleo magnético 342.5. Compensagao de Relagao A Corrente de excitagio dé um transformador do corrente néo permite que. a relagdo verdadeira entre as correntes primaria e secundaria seja igual & relagao verdadeira entre espiras. Entretanto, fazendo-se a relagdo de espires diferente da relacio nominal estabelecida de um valor igual ao erro introduzido pela corrente de excitagao Gy. a relagdo entre correntes pode ser igual a relagio nominal entre espiras, para um dado valor de carga e de corrente secundaria. Isto é ehamado de compensagao de relagio. A compensagao pode ser obtida com a dininuigao do nimero de espiras do secundétio do transformador. Isto pode ser verificado pela andlice da equagdo TN, = NTL tT P EETROTECNICA TEORICA Mddulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 13/95 wee ew ey Para determinado valor de IN, pare teruos I, com valor tal que 1/1, seda igual a N/M, sominal, deve-se diminuir o valor de Ns "| | Nae € pratico compensar-se o erro de angulo de fase de um transformador "° de corrente, +; 392564 Protegao do Enrolamento Primario ©) Gorrentes elevadas de surto através do prinfrio de um transfornador Ge corrente podea provocar alta tensio através do enrolamento, devido rj @ indut@ncia do transformador de corrente. Pata se evitar que o transformador de corrente fique submetido a esca alfa tensio, coloca-se entre os terminais: do enrolamento primario um dispositive de protecdo (RESORBITE). A caracteristica desse dipositive @ a de possuir resist@ncia elevada quando em condigdes normais, sendo que sua resist@ncia diminui a partir de uma determinada tensdo, permitindo que o surto de corrente passe através do mesmo. A resisténcia desse dispositivo em regime normal é bastante alta, nao introduzindo erro consideravel ma exatidae do transformador de corrente 1, 7 Quando um surto de corrente ocorre, o protetor atua e faz passar a '-Raior parte por ele, limitando a tensdo a um valor admissivel. Apos o Surto, a sua resisténcia elevada @ automaticamente restabelecida "3:3. Simbologia e Marcagdo dos Terminais " * 3.3.2." simbologia Os TC sao representados, segundo cada norma, pelos seguintes simbolos (figura 4); EEE EEE SCPE HEE ELETROTECNICA TESRICA Méculo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE, Péging 1495 ARNT DIN ANSI VDE i¢th € € & FIG. 4 Simbolos do Te ABNT ~ Associacao Brasileira de Normas Técnicas Atua em todas as dreas téenicas do Pais. Os textos das normas sio adotados pelos Srgsos governamentais (Federais, Eotaduaie e Munieipais) e pelas firmas. SB (Simbologia), EB (Especificacao), (Padroni zagao), MB (Mtodo‘de Ensaio) » PB DIN - Deutsch Industrie Normen Associagéo de Normas Industriais Alemas. suas publicactes sao devidamente coordenadas com as da VDE, ANSI ~ American National Standards Institute Instituto de Normas dos Estados Unidos, que publica recomendagées e hommas em praticamente todas as areas técnicas. Na Grea dos dispositivos de comando de baixa tensao, eepecificagdes da UL, (Underwriter's Labor. (National Electrical Manufactures Associa tem adotado, freqUentemente, atories Inc.) ¢ da NEMA tion). TEC ~ International Electrotechnical Comission Comissio formada por representant es de todos os paises industrializados. AS recomedangdes da IRC, Publicada pela mesma, so parcialmente adotadas, pelos diversos paises, ou, em outros casos, esta se Procedendo a uma aproximagao ou adaptacgao das CompSe-se de normas NB, TB (Terminologia), ELETROTECNICA TEORICA Méduto 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 15/95 normas nacionais ao texto dessas interndcionais. VDE - Verband Deutscher Bicktrotechniker Associagao de Normas Alemas, que publica normas e recomendagoes da Grea de eletricidade, 3.3.2, Mareagao dos Terwinais Os terminais do TC devem ser adequadamente identificades, para facilitar-se a sua ligagZo correta, quer usando-se apenas as marcas de polaridade nos transfotmadores de dois enrolamentos sem derivagées, quer usando-se além dessas, uma letra e algarismos, em cada um dos terminais dos transformadores de mais de dois enrolamentos ou com derivagées. Quando @ usada a marcagdo individual nos terminais, a letra @istingue o enrolamento a que pertence o terminal, onde: P - terminal do enrolamento primario; 8 - terminal do enrolamento secundario. Os algarismos, dispostos segundo a série natural dos nimeros inteiros, 80 usados como especificado a seguir: Antes da letra, o algarismo indica o niimero dos enrolamentos, no caso de haver mais de um enrolamento primario ou secundério, ou as diferentes fases nos conjuntos de medigio; Pepois da letra, o mais baixo e o mais alto algarismo da séries indicam o enrolamento completo; os intermediarios indicam as derivagoes em sua ordem relativa, Os terminais externos primfrios dos conjuntos de medigao sao numerados econo a seguir. SISTEMAS- DE COMUNTCAGOES Médulo 27+ TRANSPORMADORES DE CORRENTE Pégina 16/95 2 numero 0 (zero) para o terminal noutro de entrada; os nieros 1, 2 © 3 para os demais torminais de entradas os mimeres 4, 5 e 6 para os terminais de satda, Ae figuras de 5 a 11 esclarecem o citado. Pe Si Sp 85 Sq FIG. 6 TC de duas velagoes, com derivagoes no secundario 18; 18, 28) 28, FXG. 7 TC de dois enrolamentos secunddrios P__ Ps s, Z 4 &2 FIG. 8 TC de relacao dupla, com primario em duas segoes, destinadas # ligacdo em série-paralelo 1h 1P2 ePi_2p, SI Sz FIG, 9 TC de dois enrolamentos prindrios ELETROTECNICA TEORICA Mddulo 27+ TRANSFORMADORES DE CORRENTE 17/95 Pégina Devemos observar, ainda, os seguintes detalhes no TC: o hifem (-) deve ser usado para separar correntes nominais de enrolamentos diferentes. Exemplos: 100-5 A; 100-100-5 A (Caso de um transfornador com varios enrolamentos primérios empregados individualmente); © sinal de dois pontos (:) deve noninais. Por exemplot 120:13 0 sinal (X) deve ser usado para obtidas de um enrolamento cujas em paralelo, Por exemplo: 100 x A barra (/) deve ser usada para obtidas por meio de derivacdes, ser usado para exprimir relages separar correntes prim ias ou relagses bobinas devem ser ligadas-em série ou 200 - 5 A ow 20 x 40: 1; separar correntes primirias ou relages sejam estas no primria ou secundério. Por exemplo: 150/200 - 5 A. 30/40 . 1, Dessa forma, um TC cuja relacao & de 150 x 300 x 600 - 5 A possui religagdo no primério, como, por exemplo, na figura 10. ei, Lah t z : z 3 4 4 Pe 1508 FIG. 10 TC 150 x 300 x 600 - 5a «Pa ELETROTECNICA TEGRICA Méduio 27+ ‘TRANSFORMADORYS DE CORRENTE Pégina 18/95 ou ainda, um TC com as seguintes relagio (Figura 250 / 300 / 400 / 500 / 600 x B00 - sa Esse TC possui derivagées no secundirio, com o primario podendo ser conectado em série ou em paralelo. 1PL ip2 Py Pe FIG, 11 1¢ 250 / 300 °/ 400 / 500 / 600 x 800 - 5a 3.4, Polaridade dos 1c A marcagao da polaridade ‘nos fornece o sentido instantaneo das correntes primaria e secundaria. A polaridade de um transformador depende de como sao enroladas ax espiras do primfrio e secundario, Analisemos a figura 12, ST Sooo eee ee ee ee 2 ELETROTECNICA TEGRICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégino 19/95 PRIMARIO 2 SEGUNDARIOS fo. % | | rT] Fe 1s 265 dod) Ist rie + si Isa. 2sz, 1 VP 1 ' Lous La t Laat Oy & ~e0r99| ba riser of . * ° ° Foiite AC Folndionat Sublogliva, Folanoso, An hva. FIG. 12 .Polaridade de TC Quando a tensao e, conseqtentemente, a corrente da fonte estiverem com esse sentido instantaneo, analisemos os sentidos das correntes nos enrolamentos secundatios. 0s secundérios 15,, 18), 28,, 28, produzirao fluxos que contrariardo a variagio de fluxo principal, tal como 18, 2G,, respectivamente. 6 fluxo 10, aparece devido @ corrente T,, © 20, devide a 1,j- Portanto, a corrente I,, estaré saindo do terminal 15, € a corrente I,, do terminal 28,. No caso de decejarmds ligar os dois enrolementos secundarios em paralelo, devemos ligar 18, com 28, © 18, con 28), ou seja, terminais de mesma polaridade, © enrolamento IS, ¢ 2S, tem polaridade subtrativa e o outro 28, ¢ 2S) aditive. A anotagao ou nos indica o terminal onde sai a corrente secundaria ou onde entra a corrente primaria, para um determinado instante, Os terminais de enrolamentos diferentes marcados com o algarismo 1 depois da letra devem ser de mesma polaridade (ARNT). Qs TC devem ter polaridade subtrativa, salvo indicagao diferente feita pelo comprador. A identificagao pode ser feita por buchas de cor diferente ou pelas marcas ja citadas. e Sue eieed & “be. 9 i SISTEMAS DE COMUNICACOES Médulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE 3:5, Ligagao do TC nos Circuites Elétricos 3:5.1, Diagrama de Ligagdes © fransformador de corrente & ligado em série como circuito de Potengia através do enrolamento primdric. eonectada una carga de impedancia z, de medigao ou de protegao. da ligacao de um TC. CIRCUITO PRINCIPAL Ip ascagio oe Ao enrolamento secundario, é podendo esta ser um dispositivo A figura 13 mostra-nos o esquema basico POLARIDADE [ zee x2 R - + FIG. 13 Deserevemos, a seguir, em um sistema de poténcia, usando-se um TC, esquematica deca provegic. Cireulto Equivalente de ume Carga 2 Conectada a um TC © funcionamento de protegao de sobrecorrente A figura 14 @ representagio ELETROTECNICA TEORICA Médule 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina Cire Rpt —_—___, + Fonte de alimen togdo.em GC. DISJUNTOR — PPSPUNTOR Bovine de Tip——y—_ | 1 Cont. principal—— | Disp. de | scionamento————T fo TRANS] DE CORRENTE RELE DE SOBREGORRENTE repo | T tote. ' 1 MARCAGGES DE POLARIDADE L Jd wl “FIG, 14 3.5.2, Funcionamento Bo HH 3 CA ~ Se | \ 1 2 = I I Br | — 4] ! I K ! t =o I 1 | Loe J 21/95 Esquema da Atuagao da Protegao em um Circuito de Poténcia A sorrente primaria (1) percorrendo o enrolamento primério do TC, induz uma corrente 1, no enrolamento secundirio. Em eondigdes normais de funcionamento, a corrente secundaria (1,2 percorrendo a bobina de eperagao do relé (Br), gera uma forca insificiente para vencer a restric¢ao da mola (K), a qual mantém o contato auxiliar do relé (CA) aberto. Quando houver uma sobrecorrente devido a uma gobre curto~circuito no circuito principal, Proporcionalnente @ corrente primiria. -earge ou a a corrente secundaria crescera ied ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27. TRANSFORNADORES DE CORRENTE Péging 22/95 4 dobina do relé, sendo percorrida por uma corrente maior que a cerrente Secundéria normal, consegue vencer a forca de restrigio imposta pela mola (K) e, assim, fecha o contato auxiliar do relé. Como contato auxiliar do relé fechado, energiza-se a bobina de trip (disparo) do disjuntor, @ qual acionara o dispositive de abertura do Contato principal do disjuntor. Para ilustrar a ligagao de TC em eircnitos trifSsicos, daremos como exemplo o esquema de ligagdo de TC, Esses TC possuem varios nicleos com enrolamentos secundarios, sendo 4 deles para protegao e 2 Para wedigdo, A figura 15 mostra-nos o diagrama unifilar da ligagio e a figura 16 © diagrama trifilar de um dos enrolamento. 3 de protecao, os quais alimentan varios relés, sendo que, para ilustragio, mostramos somente 4 ligac&o de um relé de dist@ncia estatico (relé 21) ELETROTZCNICA TEORICA Médulo, 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pagina 23/95 as pomene fe rouse : er our Ww t ee Ey Tap Bose ose (6 sue 310 oJ eee? E> FB ln «ae cee 7 ES : ET bc fue | 3 Ms “sa sgegeem ‘ reaueooones |} - rmseramen sles oe msauasi seme FIG. 15 Diagrama Unifilar da Ligagao dos TC Instalados na Entrada da Linhe ELETROTECNICA TEORICA 994 egueone 237 Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pdgina 24195 : es me E Cc ana ostuvion 3238 +O Weminis dn Tet {© Tenino! psig © Tuomi Fat FIG, 16 Diagrdma Trifilar mostrando a ligagao de um dos enrolamentos de protego dos TC da figura 15 a um relé de distancia. MURCTATULEEBEEELS SE - otter rr rrr errr err ec’ ELETROTECNICA TEORICA Médsio 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 25/95 3.8. Conexdo dos Transformadores de Corrente Os TC podem ser conectados de varias formas, cada uma delas atendendo um objetive bisico de protegio ou medicio Verenos algunas dessas conexdes, tais como: conexdo estrela (x) conexao triangulo (4) © conexdo estrela aterrade (figura 17), ya Vt] slg | i ehh 41 al “FIC. 17 Conexdes de Te Existen outras formas de conexio de 1G, visando-se & abtengio dos Componentes sinétricas; esse assunto pode ser visto no tépico de filtros de componentes, 3:7. Tipos de Transformadores de Corrente Segundo 4 sua forma de construgdo, os TC classificam-se nos seguintes tipos: enrolado barra janela bucha » a9 it, sl = aif a ae & EE EES SE tg ES ELETROTECNICA TEORICA Médulo 3.2, 27, TRANSPORMADORES DE CORRENTE Tipo Enrotado Pégina ae 26/95 E um Tc cujo enrolamente prinério @ constituide de uma ou mais espiras, que envolyem mecanicamente o nicleo do transformader, A figura 18 ilusera um TC tipo enrolados (3) FIG. 18 TC tipo enrolado ENROLAMENTO. SECUNDARIO SANA ARF Be + ELETROTECNICA TEORICA ” " - Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégine 27/95 @ ww! ™\ 3.7.2. Tipe Barra we “ . initio = ited 1 um 10 cujo enrolamento primirio & constitufdo por uma barra montada we . . permanentemente através do nicleo do transformador. A figura 19 » * mostra-nos um TC tipo barra, » Teeminal_Secunedrie ¥ ” , rey 7 re , FIG, 19 TC tipo barra 347.3. Tipo Janele & um TC sem primario Proprio, construzde com uma abertura através do Por onde passara um condutor do circuit uma ou mais espiras, niicleo, © primrio, formado de A Cigura 20 mostra-nos um TC tipo janela. iB a a a a 2 a a 2 a p i , , , , ) : ; ELETROTECNICA TEORICA Médulo 97, FIG. 20 Te tipo janela 3.7.4. Tipo Buche £ um "0 especial, do tipo janela, vma bucha de um equipamente elétrico, A figura 21 ilustra um TC tipo bucha, PRIMARIO FC tipo bucha FIG. 21 TRANS FORMADORES DE CORRENTE Péginn = 28/95 + TERMINAL SECUNDARIO Projetado para ser instalado sobre fazendo parte integrante deste, Para uso em cados ou buchas. SECUNDARIO ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORREN’ Péging 29/95 3.8. Caracteristicas Tipicas dos 1C 3.8.1, TC de Nicleo Dividido Tipo especial do TC tipo janela, en que parte do niicleo é separavel ov basculante, para facilitar-se o enlacamento do condutor primario. ciRcUITO PRIMARIO cIRCUITO SECUNDARIO FIG. 22 TC de nicleo dividido 3.8,2, TC de Varios Enrolamentos Primarios Trata-se de TC com varios enrolamentos primarios distintos e¢ isolados separadamente, para fins especiais. 3.8.2, %C de Varios Nicleos £ TC com varios. enrolamentos secundarios isolados separadamentc e montados cada um em seu proprio nicleo, formando um conjunto com ui finico enrolamento primario, cuja (s) espira(s) enlaga(w) todos os secundario (figura 23). ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péaina 30/95 1S 182 28 2p FIG, 23 20 de varios nicleos ut '2 nivel de isotanento; rey Frequéncia nominal; Classe de exatidao; 19 fator de sobrecorrente nominal (Somente quanto a 1C para servicos de relés); 3 fator térmico Rominal; \} Corrente térmica nominal, ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 31/95 3,9:1. Corrente Nominal e Relacio Nominal As correntes primarias nominais e as relacdes nominais TeuyvEEEETE especificadas na figura 24. As relagdes nominais sido baseadas na corrente secundaria nominal de 5A. No caso de transformadores com ee ~ wi varias relagdes nominais, todas as correntes primirias nominais deven hw, Ser escolhidas dentre as especificadas na figura 24, . [Gate pina vente pi | Convene prince wns rn Aedagio | Carete priniia Corrente prin Relogio ‘ a nominal Ay ta nominal 5 oO 7000 0a) 0 1s 1200 2402 6 150 150 301 » = 2000 #031 5, 0 2500 soo: » x0 3000 eo: 0 40 +4000 8005) ao $00 ‘$000 1.000:1 @ es ogo % 0 8000 vb, FAG. 24 Correntes primérias nomineis © relagdes nominais para TC } 3.9.2. Nivel de Isoianento }- A determinagao do nivel de isolamento de um TC depende da tensao de Haha do cireufto a0 qual sera ligado. A correspondéncia entre o# niveis de isolanento ¢ as tenedes de linha esti especificada nas colunas (1) © (2) da figura 25, . ELETROTECNICA TEORICA ) Médulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina = 32/95 Nivel de | Tendo do links E*Pocementes minine iualamento | (ular ices em ¥) | de foe pare } de fone para feral) | foue tad | a @ 0 @ os “i = = 12 121 = = 5 iis ss | 6 e a 5sir8 950 | 06 1B 95 « 3650 | 930 M40 % i) 370 3 16501 « 26250 | 200 230 MB | ware som | x00 | % Bae « W300 | SO J @ sears 20 | om =o % Si « 9660 | i0 ‘86 iB | s6ear = tesG0 | 950 | 1080 338 ri | a0 36hB | Tavsa1 « 369080 | tae | 1250 161 rx | 1450 | sem Taare | toes . 2081 rao | 190 Bo aso | wo | sm | daw ee 3B us woz | sam aco 4081 Ainds ni normitiados “0 FIG, 25 Niveis de isolamento - tensdes de linha - espagamentos minimos no ar Para TC destinados ao emprego no neutro de equipawentos ligados em estrela, com um terminal primario diretamente aterrado, sd recomendados 0s niveis de isolamento especificados ua figura 26. ‘io det ‘ Nivel de isolomcnta do TC Ml deselomente do sistema eta {fminime resomendade) Ae BT 4 mexms do sistema “I De a7 at as 87 Peas Ae 40 6 ee FIG. 26 Niveis de. isolamento para TC destinados ao emprego no neutro Ge equipamentos ligades em estrela, ‘ 4 ~~ sewer ELETROTECNICA TEORICA Médvio 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE. Péging «33/95 Os espagamentos minimos no ar, entre partes vivas de fase para terra e entre partes vivas de fase para fase, correspondentes aos diversos niveis de isolamento, sao os especificados nas colunas (3) e (4) da figura 25, Obs. Os cixeuitos secundirios dos TC devem ver sempre aterrados uu Ponto, para protegio de aparelhos e operadores, no caso de falhag de isolamento. £ 0 case do be do ¥. 3.9.3, Freqt{@neia Nominal As freqtléncias nominais para TC sao 50 Hz e/ou 60 He, 3.9.4, Carga Nominal As cargas nominais para TC © as especificadas na figura 27. As cargas nominais sao designadas por um simbolo, formado pela letra C, Seguida do nimero de volt-amperes em 60 Hz, com a corrente secundaria de 54 e fator de poténcia normalizado. Quando a corrente secundaria nominal for diferente de 5A, os valores de resisténcia e indutancia das cargas nominais sdo obtidos, multiplicando-se os valores especificados na figura 27 pelo quadrado da rélagdo entre 5 Ae a corrente nominal do transformador. ELETROTECNICA TEGRICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 34/95 Gorges nominal Covecterieas w GOs © 6A Desensio | Pasncin epornte| Fate ée portnan | Resntnca sense | Tadusincia | Imp Pa 2 nl ca 25 050 009 _ One ry Cc sp 30 ~ O18 0,232 02 ¢ 1s 12s a0 cas 0580 a5 cs 3 050 ~ 050 | 23 | cs oO 650 we 46 20 ci ve om 2 a Pa x0 70 039 o ee FIG. 27 Cargas nominais para TC 3.9.5. Classe de Exatidao Nominal Classe de Exatidao Nominal _ Esoe item merece uma especial atengio, pois & de grande import@ncia Para a especificagao dos transformadores de corrente, Os transformadores de corrente sio divididos em duas clasees, de acor’> com a sua finalidade: transformador de corrente para servigo de Protegao e para servigo de nedicdo. Em virtude dos transformadores de Corrente para servico de medigio transformarem diretamente a corvente que circula pela linha para fins de faturamento, @ importante que o Q e » r Sinportente que o. erro de velacéo eo de Gngulo de fase sejam os menores possiveis. Os transformadores de corrente para servigo de protegio, por serem usados pera operer relés em circuitos de controle e de protegiio, toleran trros maioves en relagio aos wencionades anteriormente. 0 erro de ngulo de fase para esse tipo de transformador de corrente @ de Pouca importancia, tendo ew vista que a operagio dos relés nao & afetada por esse erro. Torr rrr rere re ececererar ELETROTECNICA TEORICA Mddulo 27, TRANSPORMADORES DE CORRENTE Pégine 35/95 Em consequéncia, os transformadores de corrente para servigo de Protegao requerem menos material e si0 menos custosos do que os para servigo de medigao Em face do exposto, as normas separan cases dois tipos de transformadores de corrente e estabelecem classes de exatidao para cada tipo, ou seja, TC para medigao e TC para protegao. 3.9.5.1. TC para Servigos de Medigao, 0s TC destinados a servigo de medicao sao enquadrados em uma das seguintes classes de exatiddo: 0,3% - 0,6% - 1,22 Considera-se que um TC para servico de medigho esta dentro de sua elasse de exatidao nominal, em condigoes especificadas, quando, nessas eondigdes, © ponto determinado pelo £fator de corregao da relagao (FCR) e pelo angulo de fase (8) estiver dentro dos paralelogramos de exatidao especificados nas figuras 28, 29 e 30, correspondentes a sua classe de exatidao, sendo que o paralelogramo interno (menor) refere-se 4 100% da corrente nominal e o paralelogramo externo (maior) refere-se a 10% da corrente nominal. A TC thea Hesig’ O80 Ob. Met ELETROTECNICA TEORICA MéGslo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE 100 %oIn 10 % In Pégina 36/95 1018 1,016 008] = pT Fator de correpdo da relacao(rcR) it | + J. | ct | ! w$e =40 308 oO atrasade 320 30 40 adiantado Angulo de fase (8) em minutos FIG, 28 Limites da classe de exatidao 0,3 corrente nominal), (com 1002 e 10% da «vere ener ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, ‘TRANSFORMADORES DE CORRENTE Paging 37/95 100 Yel, 10 %In__ sora \ 1 wow. 100 om | mt Ep epee j LL + on om HEEEEEEEEEEE oto LArp f 4 a epee Fator de correcdo da relagdo (ECR) spt “1048 5 Ths 0 8 430 060 980 Veo Se atresado adiantado Angulo de fase (8) emminutos | FIG. 29° Linites da clases de exatiaio 0,6 (com 100% e 102 da corrente nominal) ELETROTECNICA TEORICA Méislo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péaino 38/95 TOS In 0% Ia nese r y TT 7 ote I {| Cera am yoae 4 pee YEAS tow tv} ttt q ‘ ( if | oe ‘ oor - - , 1 ‘ ( apie | ‘| \ oo CT AA | opts - ft Hee RAG [AUS Fator de corregao da relagdo (FCR) ogee | = gts [ wBbe Me Time ed im ep BDO GK TROD EAS) Angulo de fase {6) em minutos FIG, 30 Limites da classe de exatidao 1,2 (com 100% e 10% da ni corrente nominal) ‘ suas eo acaener eerausuererrerr rrr err rece eee ees , vuernoréontca neOezen \ Médulo 27, 'TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pagina 39/95 £ também normalizada a classe de exati¢ao 3, sem limitagao do angulo de fase. Por nio ter limitagio do Gngulo de fase, essa clasee de exatiddo nfo deve ser usada em servico de medi 0 de poténcia ou de energia. No caso de um TC para servico de medigio com classe de exatidao 3 considera-se que cle esta dentro de sua classe de exatidzo em condigées especificadas, quando, nessas condigées, o fator de correcae da relagde estiver entre os limites 1,03 e 0,97. 3:9:5.2, Transformadores para Services de Relés Os TC para servigo de relés sao enquadrades 1 classes de exatida uma das seguintes 1 eres eeeemeeal #58 255) _ ase aca a rive Que ox Eada, 10 (erro porcentual até 102) det asi tusicnd ua Fae #3, Gonsidera-se que um TC para servico de relés est dentro de sva classe de exatidao, om condigses especificadas, quando, nessas condicdes, o seu erro porcentual nao for superior a 2,5%, no caso de classe de exatidao 2,5, ou a loz, mo caso da classe de exatidao 10, desde a Sorrente nominal até uma corrente cujo valor @ dado pelo produto da sorrente nominal pelo fatér de sobrecorrente nominal. © erro poreentual @ expresso pela relasio entre o valor eficuz da diferenga de todos os valores instantancoe da corrente primiria e fedos os seus gorrespondentes valores instantaneos da corrente Secundaria, digerenca essa multipticada pela relagio nominal de transformagao ineluindo-se os efeitos devidos a defasagem e distorcao ® © valoy eficaz da corrente primiria. 0 valor do erro porcentual pode se obtido pela expressao: hey ELETROTECNICA TEORICA “I Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégine 40/95 3,.7 valor eficaz da corrente de excitasio; 3, 7 valor eficaz da corrente secundaria nominal; F - fator de sobrecorrente, 3.9.6, Fator de Sobrecorrente Nominal tater de Sobrecorrente Nominal _ Os fatores de sobrecorrente nowinal de TC para servigo de relés sio 08 seguintes: Pos P10 P15 (somente para a classe B) F 20 0 fator de sobrecorrente F15 néo foi normalizado Para a classe A, em virtude da utilizagao de cargas nominais nao Rormalizadas; podera ser construido, no entanto, en casos especiais, mediante acordo entre fabricante e comprador. 3.9.7. Fator Térmico ; Eo fator pelo qual a corrente prinaria do transformador de corrente deve ser multipliceda para se obter « mixima corrente primaria que pede circular continuamente, sem exceder os limites de elevagio de femperatura, Na maioria dos casos esse limite é de 55°C, considerando-se # temperatura média do ambiente de 30° ¢. A ABNY nornatizou esse fator om 1,0, 1,2, 1,3, 1,5 © 2,0. Geralmente, os fabricantes efetuam o eusaio de elevagio de temperatura dos Eransformadores de corrente protdtipos, com correntes primirias exigidas previamente pelos clientes. 4 elevacdo de temperatura, nesnus condigdes, nao pode chegar ao limite de 55°C permitide pelas normas. BLETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE conRere 41/95 Pégina 3:9-8. Corrente Térmica Nominai Bo valor nédio quadritico da corrente Primaria simétrica que pode cirevler, por um segundo, pelo transformador de corrente, com o enrelonento secundario eurto-circuitado, sen exeeder, em qualquer enrolamento, A temperatura limite. para transformadores de corrente femperatura limite de 250°, © cileulo da elevagio de tenperatura de um ehrolamento, sob a condigio de eurto-cireuito, & baseado aa suposigio de que tous 5 onergia desenvolvida no enrolamente durante o curtomcireuito (3 s ou menos) % eetocada como calor no earolamenta. Ovelor da corrente térmica nominal Para tempos de aplicagao até 5 s Pode ser determinado do. valor para um Segundo. Divide-se esse valor Pela raiz quadrada do niimero de segundos especiLicadas. 3.9.9. Corrente Dindmica Nominal 4 corrente dindmica de curte duragio 9 valor médio quadratico da Componente CA de uma onda de corrence prindvia completamente deslocada (aeeinétrica), que o transformador é capaz de suportar como seu snrolamento secundario curto-circuitade. A expressio CAPAZ de SUPORTAR deve ser interpretada da Seguinte maneira: se o transformador de Sorrente for sujeite « essa condigao, nio devers apresentar danos e sontinuaré a reunir condigdes suficientes, de modo que suas | Saracterfsticas estejam de acodo com a normas, “tempo de aplicagio de Sorrente nesse ensaio € de 2 ciclos (4 cristas) (ea onda aplicada @ de Sotrente sim@trica de valor de pico igual a oninel 4,83 vezes a corrente dink ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 42/95 3+9.10. Condicées de Funcionamento 3:9.10.1. observacdes Em todo TC de varios nicleos (varios enrolamentos secundirios), enda wm desses enrolamentos deve estar dentro da sua classe de exatidao, Com 0s outros enrolamentos secundarios curto~circuitados, de exatidio em todas cosas freqlitncias. 3.9.10.2, Transformadores para Servigo de Medigao Todo TC para servigo de medigiv, com um finieo enrolamento secunddrio © com classes de exatiddo 0,3 ov 0,6 on 1,2, dove estar dentro da sua classe de exatidao para todos os valores de £ ator de poténeia indutivo da carga medida no primrio do tra nsformador, compreendides entre 0,6 © 1,0, uma vez que estes limites definen o tragado dos paralelogcamos das figuras 28, 29 © 30, 3+9:10.3, Transformadores para Servigos de Relas Os TC para servigo de relés sao classificados, quanto i impedaneia, nas duas classes Seguintes: 3+9:10.3.1. Trensformador Classe B & um Te cujo enroiamento Secundarie apresenta veatincia desprezivel. Nessa clase, enquadran-se os “ransformadoves de nGcleo toroidal, com Lecabadt a 4 ELETROTECNICA TEORICA Nddilo 27. TRANSFORMADORES DE CoRRENTR 3+9:10.3.2. Transformador Classe a Huu 76 cujo enzolanento secundirio apresanta reat@ncia que nao pode Ser desprezada. Nessa classe, enquadran-ge todos os TC, exceto os que G0 definides como classe By Gripe wot [paints | carne ote cers: [ee eres moe | S/S | [tee [se | aoe Tew [a] a] ma Tew a Par |e LP peas [SE | ci Se | syd fone | ee eo fee [ar Par pg | ee ae ce ejay] ee jane fe le pe ex ee er] es mB joe} ce [at |] om | St] ee soes de carga © tensdes secundirias ae 76 Para servico ese A, com frequéncia nominal ae 60 He, 5 fe baton Fe - foe ren Bae | cua | eos [ae Pep uan Pace Coa matte stant, | MEE | ARS | Reo | Soe mee Peo wre rarer ofé [zen [ee [eee [ee [a Te Pee rus | com [aT 2 | tae | coe PUR fegee fee | a Sy ge | tow write | oats at | iP aitita | SE BIZ Pm for fa | ar |e |e foes woe | ear 1 |e fone ef fuss te] os [asf ee dun) w low ces [aay ge Gee |] P ] SS] ee pas fw |e Be] ee | mee 2 faak | at | oo Bef fw fers |e |e wer) eae | tare Se ree fan | ome pote | ce fas ot |e way | Em faale Fo A= era tg cane FIG. 32 Limitagses de carga © tensdos secundarias de tC para servigo fe Fels da classe A, com freqiléncis nominal 50 He FLETROTECNICA ‘teSurcA \ Médulo 27, TRANSFORMADORES Dy CORRENTE Péging = 44/95 Gonsidera-se que o transformador es ti dentro da sua classe de exatidao Para uma carga nominal considg Tada, quando o erro percentual ~ linha cheie correspondente = carga vowing] considerada: 3 Csrtente secuntinin Cad FIG. 33 1 ELETROTEGNICA TEORICA Méduio «27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE. Pégina 45/95 bimite_de corrente ms “creer we o w « cr mon 4 4 a wl | 5 Es 2 a 2 400) » 3 fo 2 “= [ v - ° est — oe ee Corrente secundaria (A) FIG. 34 Limitugdes de carga e tensées secundarias de transformadores de corrente para servigo de relés da classe A, com freql’@ncia noniwal de 50 uz, ELETROTECNICA TEORICA Métlo 273 TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péging 46/95 classe de exatidio, para a: nas figuras 35, 36, 37 e 38, bensoes cecundarias € cargas espeeificadas ‘ te | case bee] osme | woe] eaypas : fig | Weatity | Aa Wie " : ; sel ale| sa} ae =e : sf a[t |] Ae i orf eye | 3) BLS ; fy fen? | ee feats Bhente ‘ if yas] gf ee fey s plays : BER] 2] EP TEE] g PLR | 2 i SES) 2] ab pau] & BN | 3 se yeh] Bp a yay & Sit | & : ‘ swsjces nae oo FIG. 35 Limitagoes de carga e t ensdes secundarias de TC para s de relés da classe 3, exvigo com freqllencia nominal de 60 Ha, ‘ ios atim ‘ Came? | et | once | pe umes [tes] ons o ae & 2S ‘ =] el ele texte Pe] 2 ex oe) [sls | aT a) i] ge [az ‘ woe] e) Fle] Ge Le ae | it ( #/ ie [eny s iy s 7 Sy Ge EH) & is x ay ET & Ba = ' 8 a ‘ FIG. 36 Limitagdes ae carg @ @ tensdes secundarias de de relés da classe 3, TC para servico Seed a com freqiléncia nominal de 50 ta. ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSPORMADORES DE coRRENTE Pégino 47/95 ee corrente 2 F10 | “pare Fas Lime de_corrente vera FS B00 Limite_de_corrente pera F 20 wa secundaria Tensia i it en itt BASE 9 1020 3049 50S) BOD Corrente secunddrin (A) RIG. 37 LimitagSes de carga e tensdes sccundarias de transformadores de corrente para servico de relés da classe B, com frequéncia nominal de 60 az. 2 ELETROTECNICA TEORICA Ae . e —. i a : 2 Métilo 27, TRANSYORMADORES DE CORRENTE Péeing 4a /95 9 ‘ & ). Nimero de Série (ce). Designacdo do tipo, modelo ov equivalente (a). Mimero go Manual de Instrugdes (e), Indicegdo do uso (para interior ou para exterior) (f£). Correntes primarias © secundirias nominais (g). Frequéncia ou frequéncias nominais (h). Nivel de isolamento (i). Designagao da exatidao (j). Peso total e volume de ligquido isolante (obrigatério somente em transformadores cujo ufvel de isolameaco & superior a 15). (k). Para TC com nivel de isolaueuto de 0,6 @ permitide omitirem-se as e "en indicagdes das alineas Bm todo TC do tipo bucha deve constar o niimero de série ou de referéncia As informagées relacionadas devem constar de uma placa de identificagac a ser afixada no equipamento no qual o TC venha a ser empregado e podem ser incluidas a placa de idencificagie do préprio transformador (no Gltimo caso podem ser omitidas av indicagdes das alinens "b Pa A expresso Transformador de Corrente tipo Bucha, Nome ow marea do fabricante, Nimerc de série ou de referancia Designacao do tipo, modelo ou vguivalente BLETROTECNICA TEORICA Médulo 27. TRANSPORMADORES DE CORRENTE Pégina 50/95 1 Nimero do Manual de Inserugs Gorrentes primirias © secundarias nos nais. Freqléneia ou freqilncias nominaia. Designasdo da exatidao, Para 0s conjuntos de medigio, dove sor também indicado, na mesma Placa ou em placa separads, © diagrana aa ligagses. A designag No caso de um TC para servigo de meds; So, indica-se a classe de exatidao seguida do sfmbolo aa maior carga nominal com a qual se ] enrolamento secundario devora e exatiddo, com as cargas on Exemplo: ue vf Enrolamento 1: 0,3 — €2,5 = 0,6 ~ ora,5 ‘ ‘ Erolanento 2: 0,6 ~ 2,5 , 1,2 ~ c12,s ‘ my No caso de um TC para Servico de relés, indica-se a classe de exatidio 4 | Ge fator de sobrecorrente nominal ¢ da carga nominal respeetiva, «| . ‘ Exemplos: bu TC para servico de relzs, exatidao 10, 50, Clavse alta impedincia, com £ator de sobrecorrent Sera desingado por: com classe de © Mominal F20 © carga nominal Al0 F20 ¢50 WFEQGEBE -r3r verre BLETROTECNICA TEORICA c Médulo 27, “-TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina = 51/95 Um TC pera'servigo de relés, classe baixa impedancia, com classe de exatidao 2,5: com fator de sobresorrente nowinal F10 e com carga nominal C100,‘serd designado por: B2,5. P10 C100 3410. Clasges de Exatiddo Segundo as Normas ASA e ANST 3;10,1:° ASA Standard (Antiga) 3.10,1,1, Traneformadores de Corrente para Servico de Protegao Esses traasformadores sao divididos em auas classes: Ho L. Os de classes H so o8'que possuem alta impedancia interna. 0 fluxo de dispersao n6iniicleo influencia no erro de relag3o nominal, 0s de ela: @ L 680 os que possuem baixa impedancia interna, pois o enrolamento secundario &.distribuldo uniformemente e 0 ‘luxo de dispersao & desprezivel no calculo do erro de relagao nominal, dentro de certos limites de-corrente c de carga secunddria (burden). A American Standard Assaciation cstabeléceu as classes Je exatidio ¢ as condigoes aque estas se aplicariam. Esses valores estao bascadoa na tensdo secundaria normalizada a que um tranaformador podera ficar submetido, sem exceder-se o erro percentual de relagao nominal. Sao. representados, por um nimero ao ledo de uma letra e por um segundo nimero, 0 primeiro nimero. indica o erro percentual maximo admissivel da relagao nominal, quando nos terminais secundarios do transformador de corrente @ colocada uma carga que provoca uma queda de tensao igual ao segundo nimero. Pode ser 10% ou 2,52, A letra Hou L indica se o transformador de corrente @ de alta ou de baixa impedancia, conforme descrito anteriormente. eee 3 “ese ee ELETROTECNICA TEORICA MSdulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péging = 52/95 © segundo nimero @ o valor da tensio maxima que deve aparecer no Secundario do transformador de corrente, quando ocorrer um curtoreireuite no sistema. Essa tensio @ normatizada em valores de 10, 20, 50, 100, 200, 400 e 800 vy. i A seguir, descrevenos @ maneira de se calcularem as cargas maximas que / poderao ser ligades aos terminais dos enrolamentos secundarios, ta Classe W oe Na grande maioria dos transformadores de corrente, a corrente us secundaria nominal @ 5 A, Nese classe, hé dois tipos de calculo para se determinar a wéxima farga secundaria que pode ser ligada ac transfornador de corrente, © primeiro tipo de e&leulo leva em consideragio que a corrente de Curto na linha e, conseqentenente, no enrolamento secundario, pode ( atingir valores de até 5 vezes a correute nominal. Nesse caso, a maxima carga secundaria & calculada dividindo-se a tensao maxima pelo | valor dz corrente nominal multiplicada por 5. ‘ Exenplo: a Siesta Nou fsa mae sce Yeld aodlaven ‘ conbinagis tse que uh uikearisse a Masshd ‘ fy : 10-8 200 baPeciticagn. vy Oules Dae bina & oue & leabnina won : 200 v FSC Yank a do (Seareed © Segundo tipo de caleulo Leva em consideragio que a corrente, na tinha e, conseqlentemente, no enrolamento secundario, pode atingir a valores de 5 até 20 vezes a corrente nominal. Nease caso, a maxima Q carga secundaria & calculada dividindo-se a tensdo maxima pelo valor « 4a corrente nominal multiplicada por 20 ou por quantas vezes o valor ‘ de corrente de curto @ maior que a corrente nominal (seupre superior a 5 vezes). ‘ ELETROTECNICA TEORICA COU CCE r e c wee ww wen nen nee rrr Médilo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Paina 53/95 Exemplot 10H 200° ou 2,54 200 Entio, og transformadores de corrente com classe 10 H 200 e 2,5 H 200 nao terao, nas-condigées de‘corrente de linha preestabelecidas, erros de relacdo nominal superiores a 10% e a 2,52 Fespectivamente, se, nos seus terminais secundarios, for ligada una carga de valor conforme 0 calculado acima (noe dois tipos de cAleulo). Classe L Nessa classe s6 ha um tipo de caéleulo para se determinar a maxima farga secundiria que pode ser ligada ao transformador de corrente. Divide-se a tensao maxima pelo valor da corrente nominal multiplicoda por 20, Exemplo: 10 L 200 ov 2,54 200 200 VL og 20x55 Em condigdes de corrente de linha preestabelecidas, os transformadores de corrente 10.1 200 €.2,5 L 200 nfo terao erros de relagao nominal superiores 2 10% ¢ a 2,5% respectivamente, se, nos seus terminals Secundarios, for ligada uma carga igual ou inferior a 2m. £0 1C couivalewle Wa L seei: JOH = 2.5L ram a Mend fouk stusundi, ou 1OHV & LoL by « ed EEE LOL EEE ES SS Stee & ELETROTECNICA TEZORICA Médulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE 54/95 Pégina 3.10.1,2, Transformadores de Corrente para Servigo de Medicao Eoses transformadores sao representados por um ndmero ao lado de uma letra e por un segundo aimero. © primeiro niimero indica o erro percentual maximo admiss{vel da Felagao nominal e do Angulo de fase, quando a corrente no secundario @ de 100% da corrente nominal. Os erros normatizados sao de 0,32, 0,6% € 1,2%-e pode-se verificé-1os através de paralelogramos graficos, cuja abcissa & o Angulo de fase (8) e a ordenada é 0 fator de corregao de relagao (FCR), A letra B eo segundo niimero correspondem @ palavra Burden (carga) e o valor en,ohms da maxima carga que poder’ ser ligada aos terminais do enrolamento secundario, sem que se ultrapasse o erro de relagio normalizado.. As cargas normalizadas 0,2, 0,2, 0,5, 1,2, 4 e Bre Possuem determinados fatores de poténeia. Exemplos: 0,3B-2 Esse transformador de corrente tera um erro de relagao nominal igual ou inferior 20,32, se for ligada aos seus terminais secundarios uma carga igual -ou inferior a 20 e quando circular a corrente nominal 0,3 Br0,2; 0,6 B-0,5; 1,2 B-2 © transformador de corrente .com essas' caracteristicds tera um erro de relagao nominal igual ou inferior a 0,3%, se for ligeda aos seus terminais uma carga igual ou inferior a 0,2: 5a 0,6%, se a carga for igual ou inferfor a 0,59; 2 1,2%, se @ carge for igual ou inferior a 2Q, quando circular a corrente nominal. LULU UEES PLETROTECNICA TEORICA r Méduo-” 27, TRANSPORMADORES DE CORRENTE Pégina = 55/95 3610.2. ANSI Standards 3+10.2.1, Transformadores de Corrente Para Servigo de Protega ps bd. - 4, Esses transformadores sao divididos em duas classes: Te C, 2) “4 x : suiri P e) Os de classes T s30 os de tipo Wound (primario enrolado no naeleo) ¢ iJ: eutros transformadores cujo fluxo de dispersdo no ndcleo tem um efeito \J: aprecfavel na relagio nominal. bad Os de classe C sio os de tipo bucha, que possuem enrolamentos vaiformemente distribuidos no nicleo e outros transfornadores cujo fluxo de dispersao no niicleo tem efeito desprezivel na relacao nominal. Essa norma estabeleceu as classes de exatidio € as condigdes em que Getas se aplicariam. Esses valores estao baseados na tensio secundaria vormalizada a que um transformador ficard eubmetido, sem exceder-se o erro percentual de relacdo nominal. sao representados por uma letra ac lado de um nimero. 4 letra T ow C indica se o transformador de corrente & de alta ou baixa impedincia, conforme mencionado anteriormente. 0 nfmero indica o valor de tensio maxima que deve aparecer no Secundario do transformador de corrente, quando ocorrer um curto-circuito no-sistema. ussa tensao normatizada em valores de 10, 20, 50, 100, 200, 400 e sooy, 0 cateule de méxima carga secundéria, que pode ser ligada aos terminais do transformador de corrente, sem que o erro dé relagdo nominal nao exceda a 10% 6 0 seguint ~ rr rrr eww wwe mmr re eo i divide-se o valor de tensao maxima pelo Produto da corrente secundaria nominal con o valor 20, Exemplo: ¢ 100 SCE SEL ee o o a s o o @ a 6 . , , 7 y ) ) c Nyc ELETROTECNICA TEORICA co Mddulo. 27. TRANSPORMADORES DE CORRENTE Pégino 36/95 Cc C O loo v | C oes gq = 18 c : - - oO Entao o transformador de corrente de classe C 100 nio tera, nas O condigées de corrente de linha de 1 até 20 vezes a corrente nominal, erro de relagao nominal superiot a 10%, se, nos seus terminais oO Secundaries, for ligada uma carga igual ou inferior a 10. () oO Ae cargas normatizadas de transformadores de corrente para servicos o de wedigdo e protegio efo mostradas na figura 39, vs Ma Caracterfstica Ceracter{sticas Para 60 Hz e 5 A 7) Resists Indutancie |Impecancia __ ffeter oe 6) forge iy tek) (my Volt-ampéres |Potancia oO Bol 0,09 0,116 0.2 2.8 0.8 fl B+ 0,2 0,18 r 0,232 0,2 5.0 0.8 Oo + oO B-O.s 0,45 0,880 0,5 12,5 0,9 0 OO OO Bea O58 2.3 1,0 25 Os a oO B-2 1.0 446 2,0 50 0,5 os “ B-4 2,0 8,2 4,0 100 0,5 q ( B38 4,0 18,4 8,0 200 0,5 ‘ : q FIG. 39 Cargas para rc Nos transformadores de corrente Para servigo de protegio e de medigio ‘ que n3o tiverem corrente nominal de 5A, suas cargas podem ser ‘ calculadas a partir das cargas da tabela + em proporgdo ao quadrado da entre a corrente de 5 4 e « corrente secundétia do mesmo. Ccocuccrrtlé weee wee rr errr er SVETROTECNICA TEGRICA : 95 Médulo. 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Paging 37! Por exemptos num TC que tem corrente secundaria de 1A, a carga sera 25 eres o valor tabelado da resisténcia e da impedancia, em ohms, Kos transformadores de corrente para aervico de protegio, a tensio Serrespondente ao valor tabelado de impedincia de 28 sera calculada da seguinte maneira: 5). x 20 x 1 = 1000 y As caracteristicas de exatidio de transformadores de corrente com varias derivagdes no secundario, se aplica somente @ derivacio correspondente ao enrolamento secundirio total, 3.10.2.2.° Transformadorés de Corrente Para Servigo de Medigao © que foi dito anteriormente para a norma ASA, a esse tipo de transformador, 39, aplica-se integra ente Ac cargas normatizadas estado na figura As classes de exatiddo e os limites correspondentes do fator de corregdo de transformagio es ng figura 40, 3:11. Ensaios em 7¢ Deixaremos de mencionar os Prejuizo para nosso curso, da produgio, os en comprador 0 direito BLETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina S895 Limite ae ‘/ Fator de, Clesse [Linttes do Fator de Corregéo de Transtormegao Potancia *, ae mpeg 88 Corrente Nominal * [10% de Corrente Nominal | (Atresago ' Exetigdo |ninimo Méx4mo MLnimo JMSximo da carga‘) uo 0.3 9,997 2,003 0,994 1008 Jo.6 - 10 Oo 6 0,994 1,006 0,988 1,012, j0,6 - 1,0 ,, - “3 1,2 0,986 2,022 9,978 1024 fo. = aes, (5 - 0) Oo FIG. 40 Classes de Exatidao Ensaios de rotina. . te Ensaios de tipo. . 3.11.1. Eneaios de Rotina ioe de rotina sio feitos na fabrica, cabendo ao de designar um inspetor para assisti-los. ELETROTECNICA, TRORICA MECCCRUGETUREB RR EB ERR RP RRR Re re eee eee Médulo’ 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégine 59/95 Os ensaios de rotina sio os seguinte: Tensdo induzida. Tensdo aplicada ao dielétrice. Polaridade, ExatidZo (somente para se verificar se o TC se enquadra na classe ou classes de exatiddo especificadas). 11.1.1, Tensao Induzida Os TC devem cer capazes de suportar os ensaios de tensdo induzida, sem que se. produzam descargas, nem que haja evidéncia de defeito. Os TC's deyem ser submetidos aos ensaios de tensio induzida, com @ frequéncia industrial ou com frequéncia majorada, 4 escolha do fabricante; em qualquer caso, no entanto, a duragao do ensaio sera a correspondente a 7200 ciclos da fonte de excitagao, Normalmente, @ suficiente usar-se uma freqlncia cujo valor @ duas vezes a nominal, podendo-se, por conveniéncia, ou necessidade, usar outra freqléncia. 0 ensaio com frequéncia industrial @ feito, para todos os TC aplicando-se uma tensao com a freqiléncia industriai (50 ou 60 Hz) a um dos enrolanentos, com os outros abertos, de maneira a produzir-se a eirculagio da corrente nominal. Entretanto, se atens’o a que ficar submetido qualquer enrolamento nessas condigdes, exceder o valor de crista de 3500 V, a corrente circulante deveré ser limitada a um valor tal que a referida tensio nao exceda a 3500 v. © ensaio com frequéncia majorada @ feito com o primario ‘aberto ¢ aplicando-se ao enrolamento secundério uma tensao de freqt@ncia majorada con o seguinte valor de crista: fo — ae o * a a ae B 3 3. 2 3 3 3 - , , ,- ) , } ELETROTECNICA TEORICA MéGelo 27, TRANSTORMADORES DE CORRENTE Péaina 60/95, : TC para Servico de Medigao - 282 y (Entretanto, se essea tensao com frequéncia nao inferior a 360 nz Provocar a circulagao de uma corrente secundaria superior i nominal, a tensao devera ser limitada Aquela que produza a circulagao da 4 corrente nominal), 1C para Alimentagao de Relés { Nesse caso, o valor de crista é dado pela seguinte £3rmula, porém com }! ? vn méximo de 3500 ¥: . o 2,82 x Carga Nominal x Fator de Sobrecorrente Nominal Corr vin * ento Seeunds Ta Wo Os valores especificados nos ensaios com frequénci industrial e a) frequéncia majorada aplicam-sc tanto aos TC novos, como 208 usados Som enrolamentos inteiramente novos e cujas partes substituidas, isolantes foram OC ensaio de tensdo induzida impde um esforgo severo & isolagdo e, se for aplicado repetidas vezes, podera Causar uma avaria. 0 esforco imposto tante © valor da tensio aplicada. Por isso, apressar ou mesmo mais severo quanto maior @ discutivel a conveniéncia da ; repeticao desee ensaio, Entretanto, quando for necessaria sua ade repetigio, -0 mesmo deverd ser executado com 80% das tensdes 4 eepecificadas, , Em transformadores usados, 08 ensaios de tensio induzida devem ser executados com as seguintes : Percentagens das tensdes de-ensaios especificadas: 80% ~ antes do término do prazo de garantia. 70% - -apds o término do Prazo de garantia. 4 aplicagio da tensZo inicia-se com 252 ou menos do seu valor final e 8 elevada gradualmente até atin gir aquele valor, porém em nao mais de 15 segundos, MantGm-se o pleno valor da tensdo durante um : a intactos ou com enrolamentos consertados, ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péging = 61/95 tempo correspondente a 7200 ciclos da fonte de excitagao, Reduz-se gradativamente a tensao a 25% do seu valor ou menos, em nado mais de 5 segundos, interrompendo-se, entio, 0 circuito Se no ensaio de TC contendo liquido isolante, este tiver que ser filtrado ou subdstitufdo, o TC devera ficar em repouso até cessar o borbulhanento ou, no minimo, durante uma hora para cada 50 kV da tensao especificada para o ensaio de tensao aplicado ao dielétrico. Esse processo podera ser acelerado pela aplicacao de aproximadamenté 50% da tensao especificada para o ensaio de tensao aplicada ao dielétrico ou por vibragio mecdnica. 3.11,1.2, Tenso Aplicada ao Dielétrico Os TG a serem instalados em altitudes at® 1000 metros devem ser capazes de suportar, ‘durante 1 (um minuto e em condigées estaveis, a aplicagae de uma tenso senoidal de frequéncia industrial (50 ou 60 Hz), de acordo com o seu nivel de isolamento, sem que se produzam descargas, nem que haja evidéncia de defeitos. Aos TC de relagio dupla com primario em duas secgées destinadas & ligagdo série~paralelo, ou de relagao multipla com primario.em varias secgées destinadas a ligagées série-paralelo, os eurolamentos primarios devon ser capazes de suportar entre ei, durante 1 (um) minuto, uma tensZo senoidal de freq#@ncia industrial (50 ou 60 Kz) de 1000 Vv (valor eficaz), Para os enrolamentos secundirios, a tensao para ensaio @ de 2,5 kV (valor eficaz). Quando o TC tem mais de um enrolamento secundario, a tensdo @ aplicada a cada um deles separadamente. 0s valores especificados para esse ensaio aplicam-se tanto para os trangformadores novos como aos usados com enrolamentos inteiramente novos ¢ cujas partes isolantes foram substituidas. Se SE See SV Eee ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, 'TRANSFORMADORZS DE CORRENTE Pégina 62/95 0 ensaio de tensio aplicada ao diclétrico impoe um servigo severo & isolagao e, se for aplicado repetidas vezes, podera apressar ou mesmo causar uma varia. 0 esforgo imposte @ tanto mais severe quanto maior o valor da tensao aplicada, Por isso @ discutfvel a conveniéncia da repetigao desse ensaio, Entretanto, quando for necessario repetir-se >, , esse ensaio, o mesmo devera ser executado com 80% das tensdes oO especificadas, A eventual repeticado desse ensaio pode ser feita ra também com tensdo continua obtida de conjuntos retificadores, exceto (; em transformadores com nivel de isolanento superior a 34,5 kV. O valor (i da tensao continua, para ensaio, nao deve exceder o valor eficaz da 1) tensao alternada especificada para o referido ensaio. ) Em transformadores usados, intactos ou com enrolamentos consertados, os ensaios de tens%o aplicada devem ser executados com as seguintes porcentagens das tensdes especificadas para ensai 80% - antes do término do prazo de garantia, 70% - apds o término do prazo de yarantia. oy 3.11.1,3. Polaridade de TC See EE Oo Os métodos mais difundidos para se determinar a polatidade em transformadores de corrente sao: ‘Método da comparagao com um transformador de polaridade conhecida. Método da corrente continua. ( é weweveoes PRN nN a Nat pee RRR RRR Rr BROSERRRARR ELETROTECRICA TEORICA \ Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péging = 63/95 3+11,1+3.1. Comparagao com um TC de Polaridade Conhecida TC SoB ENSAlO ' -! Te conHEciDO FIG. 41 Teste de polaridade, eaquema de ligagao. Negge ensaio, os TC deverao ter a mesma relacdo. Aplica-se uma correute nos primarios ligados em série c verifica~se se ha circulagio da corrente no amperimetro, A. falta de corrente indica que as polaridades sao idénticas, 3,11,1.3.2, Método da Corrente Continua (Mais Usado) Goloca~se © voleimetro no enrolamento de maior nimero de espiras observando-se que sua polaridade deve estar no terminal 5, ou P,, Conforme o caso. Veja figura 42, A fonte DC devera estar como positive em P, ou $1, conforne o caso. Se) ao fechar-se a chave, @ deflexio do ponteiro for para a direita, a polaridade do transformador sera subtrativa; caso contrario, aditiva. ELETROTECNICA TEORICA Méduio 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 64/95 9 ( Saso o transformador de corrente nao possua marcacko em seus m terminais, faz~se uma marcagao proviséria e procura~sé confirmar ou oO Bao essa marcagéo, conforme o procedimento citado no inicio deste a item, ) os PI QO |_$i_J G Shove / © O b 5 oO + > Oo Boterio P se Oo i, 3 G G P2 3 © FIG. 42 Esquema de ligagdes para verificagaéo da polaridade de TC, a an oO 3.11.1.4. Bxatidao para TC de Medigao a 9) . _ i 08 TC devem retratar, coh bastante precisio, as correntes préximay as‘! a mominais dos circuitos., Segundo as normas ARNT e ANSI, esses valores ‘/ 2 variam entre 0,1 e 1 vezes a corrente nominal. Segundo a norma aloma ‘° ; oO oi VDE, esses valores variaw entre 0,1 a 1,2 vezes a ecorrente nominal. : a Isto acontece porque esses TC alimentarao medidores diversos, oO ab inclusive para faturamento. os TC so projetados para se saturaren & cow correntes acima do nominal. circuits use wile Por essa razao, as correntes de curto- hoses yFuys cekons . veuulivie, fl evitando-se, assim, danos aos equipauentos de medi¢do neles concetados. Entende-se por saturagdo de um TC o fato de um aumento na corrente oF SGege = . . . aed a Primaria n@o proddzir’ um avmento proporcional na corrente secundaria. Tsto acontece porque seu nicieo atinge o limite miximo de condugio do fluxo magnético, Sek te & ELETROTECNICA TEORICA J crrvrcerce Méduio 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 65/95 3.11,1.4.1. Aferigée de TC para Medigao Inicialmente, @ necessario verificar-se se o TC a ser ensaiado possui varios nicleos, varios enrolamentos para um mesmo niicleo ou derivagées em um mesmo enrolamento. Se tiver mais de um nécleo, a ‘aferigao de cada enrolamento @ feita com os demais enrolamentos curto~circuitados. Se se tratar de um mesmo nicleo, cada enrolamento deve ser aferido com os outros em pberto, o mesmo para 0 caso de derivacses Devemos estar cientes, também, do tipo de servigo e que o TC se propde, ou seja, para servigo de medigdo ou para servico de relés. © método usado em Furnas pera a afericlo de TC's para servigo de medigao, & o comparativo, ou seja, a corrente secundaria do TC -ensaiado @ comparado com a corrente secundaria de um TC padrao de relagao e de erro conhecido, A configuragdo. do ensaio @ wostrada na figura 43. Uma fonte de corrente variavel alimenta os primarios de ambos os TC's ligados em série. Os secundirios sdo conectados ao comparador, ficando em série com o TC sob ensaio, a carga correspondente. Deve-se usar cabos que nao introduzem quedas de potencial apreciaveis. 0 transformador padrao e o comparado utilizados sao de fabricagao Knoop. 0 principio de funcionamento do comparador € descrito abaixo: Na mesma figura temos a corrente do 1G padrio I, e a corrente do TC ensaiado 1, circulando pelos terminais § e U do comparador. Como os TC's possuem a mesma relagéo suas correntes deveriam ser idénticas, ou seja, toda ela entrando ex $ ¢ saindo em U, néo havendo portanto corrente fluindo pelo terminal E. Se as correntes nao forem id@nticas havera circulagdo pelo terminal E. =) a ‘a La _ -EGELERELE UCL CELE CEE EES a ao = si 3 ELETROTECNICA TEGRICA Para efeito d ® ensaio, o tater de corregio da relaso (FOR) @ 0 angulo de fase (8) sao determinados com as cargas nominais e as correntes de 102 e 100% da fator de corregao de relagao (FCR) eo Gngulo de fase (8) com correntes © cargas redu ensaio de tip Provar que o Durante a rea corrente nominais. £, porém, permitido determinar-se o zidas, desde que seja possivel demonstrar- com base no ©, que o niimero reduzido de medigées @ suficiente para transformador se enquadra na classe de exatidao, lizagao dos ensaios, a freq@ncia, a forma de onda ea Corrente devem reproduzir adequadamente as condigdes nominais. As cargac nominais deven ser construidas de modo que sua resisténcia ¢ sua induta@ncia nao sejam alteradas pelas variagdes que, em condigoes Rormais de uso, ocorrem na corrente, condigées externas. Admite-se, freqUéncia, temperatura ou outras para valores da resieténcia e da indutineia das cargas nominais especificadas na tabela de cargas nominais para Gargas ¢2,5 a indutineia, Cargas C50 a C200 : TC, as tolerancias seguintes: C25 : 0,010 para a resisténcia e 0,03 mH para a 1% para a resisténcia e 1% para a indutancia, 0 fator de corregao da relacao (FCR) e o @ngulo de fase (8) podem ser determinados pelo ensaio en condisdes normalizadas, ou por cdlculo, a partir das caracter{sticas medidas do tranoformador e de sua carga, Sendo que o primeiro dé resultados mais exatos. 05 nétodos de desempenho do reatancias de deseupento do transformador mesma relagao, ensaios podem ser: métodos absolutos, nos quais o transformador & avaliado por meio de resisténcias ¢ Valores conhecidos, ou métodos. comparativos, nos quais o transformador sob ensaio @ comparado com o de um aferido (transformador padrao), que pode ter ou nio a de acordo com o equipamento usado. oe Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pagina «86/95 PRPPPERER EEE ETUC eg EY SSSTFeTTOCHFSSOTES SER ELETROTECNICA TEORICA Méduio . 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégino «67/95 Esta corrente-€ a corrente de erro de I, do TC ensaiado. A corrente T, Produz uma queda de tensao sobre o resistor A, a qual @ aplicada ao detetor de nulo. 0s reostatos Ratio Error e Phase Angle e o detetor de nulo formam uma ponte que, quando acionadd, di a leitura direta do Erro de Relagao eo Angulo de Fase, para a indicacao de zero do detetor de nulo. Para realizer-se a aferigio, energiza-se a maquina de corrente ¢ sobe-se lentamente a corrente até o anperimetro central do comparader indicar 5 A, observando-se que o indicador de @rro nao deve indicar valores acima de 0,5 caso contrario, a relagao do TC padrao ou a polaridade aio esté correta, Com a chave seletora do multiplicador de erro na posicgao Xyq atua-se simultaneamente nos diais, até o detetor de nulo indicar zero. Deve-se verificar se possivel realizar-se a leitura com a chave seletora do multiplicador de erro na posigao x Multiplicacse os valores 1idos pelo multiplicador de erro @ anéta~se 08 valores. Repete-se a operacao para a corrente de 0,5 A (10% da nominal). © erro de relagdo (EZ) sera positivo para leituras na parte LOW do dial e negativo para leituras na parte HIGH. © angulo de fase (B) serd positivo para leituras na parte LEAD do dial © negativo para leituras na parte LAG. De posse do erro de relacdo, determinamos o Fator de Corregio da Relagao (FCR), pela formula ja vista: FOR = 1 + BR A exatidao do TC & verificada no paralelogramo de exatidio, conforme figuras 28, 29 © 30, com os valores do Fator de Corregio da Relagao e do Angulo de Fase anotados em tabelas, como a da figura 44, ELETROTECNICA TEORICA Méculo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péaina 68/95 rH + ! ! ' 4 le Maeve c — 1 1 ! 1 I FIG. 43 Eneade ELETROTECNICA TEORICA Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pagina 69/95 om Yransfonnadores ara Insirumentoss (wewwer owe me nn ner rer rerrrrrrrrrrr grag si FIG. 44 ELETROTECNICA TEORICA \ C Médulo «27, TRANSYORMADORES DE CORRENTE Péging 70/95 c 3.11,1,5, Exatidao de TC para Servigo de Relés é No caso de transformadores de corrente @estinados A alimentacio de f relés, € importante que os mesmos retratem com fidelidade as correntes! f de sobrecarga @ curto circuito; porém, nao 8 necessiria uma grande precis@o para eseas transformagées. Portanto, o TC nao deve sofrer ' ~ saturegao para altas correntes. ‘ De uwa maneira geral, para alimentagao do relés, dificilmente se \ tornard necessario considerar-se o erro de fase de um TC, visto que + corrente secundiria do TC se apresenta normalwente com um baixo fator , " Portento, © efeito da corrente de excitag’e na precisde do angulo de, fase @ desprezivel. « de poténeia e, em conseqiiéncia, en fase com a corrente de excitagio. Os relés podem tolerar, sem maiores consequéncias, o erro devido ao (; Angulo de fase. Para efeito de ensaio, detcrmiua-se 0 erro percentual para todas as ‘/ ‘ ‘ cargas mominais, 3s quais sco arribuidas exatiddes e com correntes desde 0,25 até 20 vezes a corrente primaria nominal, fl f 0 erro percentual de um TC para servigo de relés pode ser medido pele método direto ou indireto. cl q Cevalmente o erro porcentual obtido pelo método indireto difere ( ligei mente do erro porcentual obtido pelo matodo direto, pois, pelo ( metodo indireto aplica~se uma teusio senoidal, quando realmente a ‘ forga eletromotriz, no caso do ensaio-pelo método direto, nao é senoidd | A experiéncia demonstra, pordu, que as duas correntes Je excitacao ‘ possuem praticamente o me ‘ valor eficaz, sendo assim o método indireto perfeitamente aceitavel. CCLi@e weer rere rr eee ELETROTECNICA TEGRICA me Médulo 27. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégingd = 71/95 3.21,1.5.1, Método Direto Nas figuras 45 © 46 estio preseritos dois eaquemas de ligagio, que Permiten a deverminagio do erro percentual por medigho direra © esquema prescrito na figura 45 vale para transformadores com relagdo 1:1, Alimentando~se com corrente senoidal (11) de frequttncia nominal, mede-se o valor eficaz da diferenga ay entre as correntes priuaria e secundéria e esse valor & igual ao velor eficaz da corrente ¢ excitagao, Oa PIG, 43 Método direto para determinagdo do erro porcentual em fransformadores de corrente para servigo de relés, com relacao 1:1 ® esquema preserito ma figura 46 vale para transformadores com relagao diferente de 1:1, Alimentando-se com corrente senoidal de Ereqiéncia nominal 6 dois prinfrios ligados em série, mede-se o valor eficaz de corrente secundaria (1) do trans£ormador padcio (P) (que tenha erro desprezivel nas condicgdes de ensaio) e o valor eficaz da diferenga (1,) entre as duas correntes secundarias. tim aubos 05 casos, © erro porcentual @ dado pela expressao: 1 2 et = 2.5 199 Ty 3 a 4 2 2 3 , i , : 3 ; ; ; , , : SGCCHEEEHCEEECE SE, ELETROTECNICA TEGRICA Médula 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pagina = 72/95 FIG. 46 Método directo para determinagdo do erro percentual em fransformadores de corrente para servico de relés, com relagao diferente de 1:1, 3.11.1.5.2. Método Indireto © método indireto consiste na medigao do valor eficaz da corrente de exeitagdo (1,) com o prinirio aberto, alinentando o secundario com uma Censao senoidal de freqUéncia nominal, cujo valor ~ dado pela equagio seguinte: corrente secundaria nominal; Fo fater de sobrecorrente; resisténcia da carga secundaria, em ohms: Xe" reataneia da carga secundiria, em ohms; Rog © resisténcia a 75% do enrolamento secundario, em ohms; Xag “ FeatGneia do enrolamento secundirio, em ohms; © valor X,, sera determinado da seguinte manecira: svrrewr err wury ELETROTECNICA TEORICA rm Médulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina = 73/95 Para transformadores da classe de baixa reatancia (B) xX, 0. Para transformadores da classe de alta reatancia (A), pode-se determinar X,, pelo método Berghahn-Mollinger, constante do anexo ¢ da norma MB 459 da aBNr, € % = erro porcentual; valor eficaz da corrente de excitagao (medida no enrolamento secundario; . valor eficaz da corrente secundaria nominal; F = Eator de sobrecorrente; Na pratica, basta calcularmos o valor de Ve, quando levantarmos a curva de saturagdo, teremos, nesse valor de V, 0 erro do 10, para Fe 2061, = 5A, ou seja: x 100 I, .F = 100 we ets PREEDPRPPEPEL & ia * . LA \ ie ELBTROTBCNICA TEORICA eo Méoulo 27, TRANSFORMADORES DE CORRENTE Péaine 74/98 ‘ 3:11.1.6. Ensaios de Saturagdo em Transformadores de Corrente Esse ensaio consiste em aplicar~se no secundério do TC uma tensio variavel e medir-se a corrente de excitacio correspondente a cada valor da tensao aplicada. A figura 47 u stra-nes o esquema de ensaio. 1zov TC sob ensoio t TP relagio 10:1 oy 20: FIG. 47 Ensaio de saturagio A corrente de excitacao @ medida com o primario aberto. De posse dos ( resultados anotados na figura 50, levanta-se a curva V= £ (I exe.), | que podera sey comparada 3 original levantada pelo fabricante. Deve-se ( fechar a chave, quando a corrente ultrapassar o campo de medigao do ce | miliamperimetro, Obtém-se a curva do seguinte modo: varie-se a tensio” ( de 50 em 50 volts até aproximar-se do ponte da infléxdo. A partir deste! varia-se a tensdo de 10 em 10 volts até obter-se a saturagao. 0 ‘ ineremento da tensio deve ser feito sempre no sentido crescente. Exenal! ( de curva de saturago: figura 48 e 49. ( ‘ f FIG. 48 Curva de saturagio (TC de medigdo, 50:1, 0,3 B1) i eS SSeree' rr ae CLecee r ve ELETROTECNICA TEORICA x ve cer TOM eT HE PROP RP PP Pe PP Médulo 28. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL 1. SUMARIO Finalidade Principio de Funcionamento Simbotogia e Marcagao dos Terminais Polaridade dos TP Conexao dos TP Tipos de 1? Ligagdo do TP nos Circuitos. Blétricos Valores que Caracterizam um TP Condigdes de Funcionanento Placa de Identificagio TP Segundo a ANSI Ensaios em TP Filtros de Tense de Componentes Simétricas Pégino 1/46 kt PSEC EEELEE > 3 a a a o 2 . 3 5 5 $ ; ; . 9 ELETROTECNICA TEORICA Médulo 8. TRANSYORMADORES DE POTENCTAL Pagina 2/46 2, oBJETIVOS Ao final do médulo, o treinando devera: Descrever a finalidade do 1P. Explicar o principio de funcionamento do TP. Construir o diagrama vetorial de functonamento do TP. Explicar o fator de corregio da relagio. Explicar 0 angulo de fase, Identifiecar um TP, de posse da simbologia e marcagao dos terminais. Explicar polaridade, Obter as conexdes de TP, Interpretar esquemas de ligacao de 1p. Identificar os tipos de TP. Explicar todos os valores que caracterizam um TP, segundo a ABNT Tdentificar classe de precisio © cargas de TP, segundo a norma ANSI Construir esquemas de ensaio para TP © realiza-los. Identificar os £iltrés de rensdo de componentes simétricas. ELETROTECNICA TEORICA Médulo 28, + TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Pégina 3/46 3. CONTEUDO 3.1, Finalidade Os transformadores de potencial ou transformadores de tensao (TF) tem as seguintes finalidades: Reduzir a tensao da linha de transissi0, barramentos, etc., a valores mais baixos, geralmente a 115 volts, permitindo a utilizagao de ingtrumentos de mediggo, controle e protegao, Isolar os circuitos de medigao, controle e protegao do sistema de alta tensdo, protegendo os instrumentos, bem como os técnicos que trabalham com os mesmos. 3.2, Principio de Yuncionamento © transformador de tenséo &, basicamente, igual aos demais transfarmadores: consta de dois enrolamentos (primario e secundario) e de um niicleo de ferro laminado (figura 1). As condicgoes de funcionamento do transformador de potencial @ que diferem das dos demais. 0 transformador de potencial, devendo alimentar circuitos de impedance elevada, funciona, praticamente, a vazio. FIG. 1 Esquema representativo do TP wa ELETROTECNICA TRORICA oa a ua ‘ wa Médulo 28. TRANSFORNADORES DE POTENCIAL Pégina 4/46 ba) : ad ' ad A relagao K = 7 entre a tensao primaria e a tensao secundaria & | 49 — chamada de RELAGKO"DE TRANSFORMAGKO do transformador. Se essa telagio : 9 i conheeida de anteméo, a tensdo primaria pode ser determinada; : Ke lendo-se a tensao V, © fazendo-se o produto: t id « ua i” = Kev ( ud ba, nie ‘ : ‘ ‘ ug . © Yalor'de K, todavia, nie @ conkecido, pois, ele varia com a carga do / 49 ttansformador (burden), com a tensdo a ser medida e com a frequéncia | 3 0 circuito, conforme se deduz da Figura 2. < d ‘ “ , ° ‘ , 1 a q a ; ‘ ; c ; 1 , ‘ ; u , { , FIG. 2 Diagrama vetorial do TP , , Variando a carga (corrente I,) do transformagor, variam também o valor | , de V) © as perdas. Entao, o valor lido da tensao primaria «yp é obeide! fazendo-se: ) i %1 7 Knom * ¥2 1 ‘ Onde Vj 0 valor lide (e nao © exato) da tensdo primiria e ‘ ve Knom * geo@-+ o valor nominal da relagde de transformagio fornecia nom 2 i pelo fabricante e que consta na place de identificagio dp transformador’ EBLETROTECNICA TEORICA Médulo” 28, . TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Paging = 5/46 frecereigy Tomando-se o valor V! como o da tensao primaria, comete-se um erro chamado ERRO DE RELAGAO. 0 valor absoluto desse erro &: ts Ww) 8 WH oy ty 0 erro relativo &: be, bw, e(Z) = © : & > ov & & + 100 (2) e@) = be &, is, ow ainda: & x b.e(z) = nom . 100 (2) b now B 0 transformador de potencial introduz, ainda, um outro erro na medida. # o ERRO DE FASE, que ge define como o defasamento entre o vetor Vi, do vetor V). Esce erro de fase & considerado positivo, se a diregao de Vy estiver adiantada do vetor . da tensio primaria e a direg } Vy» Wo caso do diagrama da figura 2, por exemplo, o Angulo & negativo. O erro de fase afeta a preciado das medidas feitas com instrumentos cujas indicagdes dependem da tensao, da corrente e do Gngulo entre elas, como wattimetros, medidores de fator. de poténcia, ete. Os erros introduzidos pelo transformador de tensao sao devidos is quedas de tencZo nos enrolamentos. Entdo, se as quedas de ctensio fossem nulas, ou melhor, se ndo houvessen quedas de tensio, V, seria igual a E, © V) seria igual a £,. Nesse cas Moe . Ynoml _ K _ OR a wy ees Be Snow 2 2 nom 2 ww tr rw www ewww we were ,bkGE o “v ‘é ed 8 59 = a) 29 we ae a a is io io io 3 > : o > ; ) } ELETROTECNICA TEORICA “f Médvio 28, .TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Pagina 8/48 ees. erros de fase e de relagao seriam nulos, em qualquer condicgao de’ carga. ua vez que os erros do transformador de poténeial dependem da carga ’ é no secundario, € justo que o fabricante, ao garantir um limite de errl, © faga se referindo a uma determinada carga (burden), assim como & tensdo primiria e a freql@ncia. Para reduzirem-se os erros, as resist@ncias dos enrolamentos dos transformadores de potencial sao reduzidas a um minimo, As reatanciias também devem ser reduzidas, mantendo-se baixa a densidade de fluxo no niicleo, que, por sua vez, deve ser construfdo com ferro de alta permeabilidade, para redusir-se i ‘ GS ® corrente @ vazio e as perdas no ferro. A maxima carga que pode ser | ligada ao secundirio de um transformador de tensao, sem ultrapassar-s; , o; limite de erro admitido na sua classe, representa a pot@ncia nominal (burden) em VA e @ fornecida pelo fabricante na placa de caracteristi: do transformador. Qs valores nominais que caracterizan basicamente o transfornador de Potencial so relacionados has normas P-EB~251 e P-MB-459 da Associagéo Brasileira de Normas Téenicas (ver subitem 3.8). 3.2.1, Fator de Corregao da Relagao PCR © fator de corregao da relagao (¥CR) & 0 fator Rominal deve ser multiplicada, para se obter a © FCR.é dado port: ez FOR = 1 4 2 100 onde © % € © erro de relagao percentual do TP. pelo qual a relagio relagio real do. 1p. ELETROTECNICA TEORICA Médulo 25, ‘TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Pégine 7/46 (343, “Simbologia ¢, Mareagie dos terminais pr dete Simbotogia os transformadores de potencial sio representades conforms, a figura 3+ a FIC. 3 Simbolos do transformador de potencial 3.3.2. Marcagéo dos Terminais os terminais dos TP deven ser adequadamente identificados, para facilitar-se a sua ligagdo correta, quer usando-se apenas as marcas de polaridade nos transformadores de dois enrolamentos sem derivagoes, quer usando-se, além destas, uma letra © algarismos, em cada um dos terminals dos transformadores de mais de dois enrolamentos ou com dexivagoe quando @ usada marcagao individual nos terminais, devemos interpreta-la da seguinte forma: a letra’ deetingue o enrolamento a que pertence © terminal: H - terminal do enrolamento primirios X ~ terminal do enrolamento secundario- + gg algarisnos, dispostos segundo a série natural dos nimeros inteixos, + gio usados como especificados a seguir: ‘ 3b ae OZ SGbeeaseg® ELETROTECNICA TEORICA terminais de entrada; oe niimeros 4, 5 ¢ 6 para os terminais de safda, Exemplos tipicos Para a marcagio dos terminais so indicados nas figui iq 4, 5, 6, 7e 8, FIG. 4 TP de relacio nica Médulo 2g, TRANSFORMADORES DE poTENCTAL Pégina 8/46 de anterior ELETROTECNICA TEORICA a , , , ' Médulo 25, TRANSFORMADOR DE POTENCIAL Pdging 9/46 FIG. 5 TP de relago dupla, com primirio em duas segdes, destinadas & ligagio série-paralelo. x x } ‘ ‘pre. 6 TP de duas relagdes, com derivagses no primario FIG. 7 TP de duas relagoes com derfvagoes no secundario FIG. 8 TP de doic enrolamentos secundarios Devemos ainda observar os seguintes detalhes no TP: © sinal de dois pontos (:) deve ser usado para representar relacées nominais, Por exemplo: 12031 ELETROTECNICA TEORICA Méduo 28, TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Pdgina 10/46 ‘ Say ou em paralelo. Por exemplo: 6900 x 13800 y 60 x 120:1 A barra (/) deve ser usada ~~ S e pave Separar tensdes primarias nominais e relagoes :nominais obtidas por meio ae derivagoes, seja no enrolamento primario, seja no enrolamento secund&rio, Por exemplo: Um enrolamento Primario com derivacao e um enrolamento secundirio: 6900/8050 y 1 60/70:1 Ya enrolamento primario ¢ um cnrelamento secundirio com derivagio: a 700/1200:1 Os terminais dos TP sao marcados para indiearem ag Polaridades Felativas dos enrolamentos Primivios © secundarios, Segundo a ABNT, os ferminais de enrolamentos diferontes marcados com o algariemo 1, sao 1 de mesma polaridade, A idenfiticagio pode ser feita Por buchas de cor , diferentes ou por mareag de vinta. ELETROTECNICA TEORICA Méduio 28.» TRANSFORMADORES DE POTENCTAL 11/46 Pégina A polaridade subtrativa de um TP € mostrada na figura 9. Hy Xt q je vt & E2 Ve FIG, 9 Polaridade subtrativa 3.5, Conexao dos Transformadores de Potencial Os TP podem ser conectados de varias formas, cada uma delas obedecendo a um objetivo. Veremos algumas conexdes tais como, estrela, tridngulo ¢ conexao em V, conforme figuras 10, 11 e 12. HOP HL a PRIMARIO x) x X{2_ SECUNDARIO FIG. 10 Conexae \y % ELETROTECNICA TEORICA 00 Pdgine Mélo 28. TRANSPORMADORES DE POTENCTAL = PRIMARIO SECUNDARIO ft x XL c b ° FIG. 11 Conexic\4 A SECUNDARIO FIG. 12 Conexdo em y 12/46 a ELETROTECNICA TEORICA & Médulo, 28+ TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Pégina 13/46 hk » A conexdo entre fases (conexdo em V) utiliza dois TP e tem a % Gesvantagem de somente apresentar medidas exatas de tensdes entre \ fases. Tensdes entre fase-neutro sd xo possiveis se os TP's estao 1) tubuetides a um mesmo valor de carga. Pxistem outras formas de conexso y de TP, visando-se a obrengdo de componentes simétricas, assunto esse que vamos examinar na parte de Filtros de componentes. : » ) 3.6, Tipos de Transformadores de Potencial key y Além dos ‘IP indutivos convencionais e semelhantes aos transformadores % ge potencia, existem ainda dois tipos de TP, que sao denominados TP MN capacitivos @ sio usados na protecio: Y . - ‘ Tipo capacitor de acoplamento Tipo’ bucha Esses tipos sao basicamente iguais, diferindo apenas no divisor capacitive usado. 0 divisor = um conjunto de capacitores em série, formando uma coluna capacitiva, utilizada pare acoplar um transformador de potencial a uma linha de alta~tensao © nos sistemas carrier. A tensdo entre a fase e a terra @ dividida pelos capacitores, de forma que a tensdo nos terninais do Gltimo capacitor seja adequada para o transformador de potencial. As figuras 13, 14, 15 © 16 mostram as virios tipos de TP. ELETROTECNICA. TEORICA Médwo 28. TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Pagina 14/46 wy ‘ uf FIG. 13 TP de pedestal indutivo ELETROTECNICA TEORICA Lay Nédulo, 28. TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Pégine 15/46 coLUKA 1 Diviser cOLUNA 2 = — 2H 5 A cee t [Ol ELLE ae FIG. 14 Divisor de tensao-capacitor de acoplamento ELETROTECNICA TEORICA Médulo 28. TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Pégina 16/46 ° ° Ty Yn sy CARRIER FIG. 15 Divisor de tensdo-capacitor de Acoplamento~esquema elétrico BUCHA BLINDAGEM DA AUCHA BLINDAGEM OE TERRA DA BUCHA — TAPE FIG. 16 Divisor de tensao-capacituvo de bucha ELETROTECNICA TEORICA * ¥ e » d & & ¥ Mddulo 28, TRANSFORNADORES DE POTENGLAL Péging 17/46 3.7. Ligaglo do TP nos. Cireuitos Elétricos 0 transformador de potencial @ ligado em derivagao como circuito de poténcia, através do cireuito primario. Ao enrolamento secundario edo conectadas es cargas, podendo ser dispositivas de protegao ou medigdo. As figura 17 e 18 mostram os esquemas basicos em 500 kV. 1 Segio de gannaveono em Anel » » De eoiwones : . i" Lm, PRE. LIKWA Of TRANSMISSIO. ants © Ese ¢e Dreno wee | i © FIG. 17 Diagrama unifflar mostrando ligagao do TP ELETROTECNICA TEORICA Mdduto RELAGIO 2600- 4800/1 —— Xie € Ae x26 28, TRANSFORMADORES DE POTENCTAL éaing 18/46 63 BP € x30 vic yee yc LINHA xis, X28 xB, PARA vip yee 3B —_ x1A, X3A YiA ya FIG. 18 3.8. Os valores nominsis que caracterizam basicamente o tensdo primaria nominal ¢ nivel de isolawento; freqU@ncia nominal; carga nominal; Valores que caracteriz, relagdo nominal; Trifilar mostrando a ligacgao nos circuitos am um TransCormador de Potencial TP s30 os seguintes: ELETROTECNICA TEORICA Médulo- 5g, Pégina TRANSFORMADORES DE POTENCIAL 19/46 classe de exatiddo; poteneia térmica nominal. 3.8.1, Tensao Primaria Nominal ¢ Ketagdo Nominal As tensoes primarias nominais e relagdes nominais sao as especificadas na figura 19. Seleciona~se a relagio normatizada para uma tensdo primaria igual ou {mediatamente superior 4 tensio de servico. ven | eset | et Te tines [Fone naira 2 a BT] ae . he Eh = = Fan 1S: = | we | wee ve “es | BPD] meee | sem | sow yr | ines fans “e mem TH wrac yT Sema) = | x sine | ms | onomye | von | HL a ] arse amt ‘eon vf eae too) 2 we | come f weer ye | tas aes FIG. 19 Tensoes primdrias nominais e relagoes nominais para TP ELETROTECNICA TEORICA Be eee & ee Médulo 28. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Pégina 20746 ‘ ' ‘ 3.8.2, Nivel de tsolamento ‘ A determina, do nivel de isotamento de um TP depende da tensio de linha do citeuito ao qual serd ligado. A correspondéneia entre os niveis de isolemento ¢ os valores da tensio de linha esti especificada, nas colunas 1 ¢ 2 da figura 20, Os espagamentos mininos no ar, entre a partes vivas de fase para a terra ¢ entre partes vivas de fase pera fase, correspondentes aos diversos niveis ée isolamento, sio on especificados nas colunae 3 ¢ 4 da figura 20. ‘ Nivel de | Tendo de tine ‘ seolamente | (valor eicas em ¥) ‘ serrefmm) | Jere (mm) \ wa @ o @ : 06 =o = = B ne 15% 25 3 t 5 ime sm | & & ‘BT S901 a 9570 “90 200 ‘ wD 35 Tom | 130 a0 ‘ as 150 v0 ‘ a 16501 « 26280 | 00 20 : MS | tera sem | a0 0 6 zi» 48300 | a0 0 @ oui. 7450 | eo @ é3 ” wei s bu | ww | wo 1583 96 60) 4 944 900 ‘050 ‘ 8 1230 . ‘ 1B | abo: «308 | wo | 1330 ‘ 1a rx | 1450 aowe | loos « 30800 | 350 | 165 ‘ zon a0 | 3000 ‘ 20 1950 | 2180 \ see | mas ao 36681 ‘ us won [sam maao | aoBI L# ‘ FIG. 20 Niveis de isolamento, teasdes de linha e espagamentos wininos ( no ar. ELETROTECNICA TEORICA Médulo 2, ‘TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Péging 21/46 3.8.3. FreqUéncia Nominal As frequéncias néwinais para Tr sao 50 Hz c/ou 60 Az. 3.8.4. Carga Nominal £ @ poténcia aparente, em V.A., indicada na placa e com a qual o YP nao ultrapassa os limites de precisao de sua classe. As cargas nowinais para TP sao as especificadas na figura 21, As cargas nominais sac designadas por um simbolo, formado pela letra P, seguida dd nimero de Volt-amperes correspondentes As tensoes de 120V e 69,3 V, & frequéncia de 60 Hz e ao fator de poténcia normalizado. As caracteristicas a 60 Hz e 120 V sao validas pera tensdes secundarias entre 100 e 130 V, e as caracterfsticas a 60 Hz e 69,3 V sao validas para tensdes secundirias entre 58 e 75 V. Em tais condigoes, as pot@neias aparentes sero diferentes das especificadas. Cova nonini Concise Corscirinicas ne 120¥ On eoa¥ Devignegio | Pataca | Fat de | RetMcvels | sndutincic |Impedénca Indatinein | Impedneia . vA a nll a nll a @ a @ wo «6 “eo “a o a naz [soe nee To | re 3 om wor | to 316 he 3 ae | Ps % cy ver | me | ae ma wa @ P30 Ey as az ior 72 Ey Be # Pao | a0 ons m6 aa % 102 768 1” FIG. 21 Gargas nominais para TP ELETROTECNICA TEORICA 2 Méduio 28. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Paging 22/46 ‘ 3:8.5. Classe de Exatidao : Oe TP so enquadrados om uma das seguintes classes de exatidzo: Considera~se que um TP esta dentro de sua classe de exatidao em ‘ condigdes especificadas quando, nessas condigées, o ponto deterwinado pelo fator de corregdo da relagio (PCR) e pelo Gnguto de fase (gy) eetiver dentro do PARALELOGRAMO DE EXATIDAO, especificade na figura 22,! correspondente @ sua classe de exatidao, ago fo Tague de! fase. Por nao ter limitagZo de Angulo de fase, essa classe de exatidio nilo deve ser usada em servico de medigdo de poténcia ov de energia. & também normalizada a classe de exaiidde 3, sew No caso de um TP com classe de exatiado 3, considera-se que ele esta Genera de sua classe de exatidio em condigdes enpecificadas quando, nessas condigdes, © fator de corregio da relagdo estiver entre os limites 1,03 e 0,97, ELETROTECNICA TEORICA cd Médulo, 28. TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Pégina 23/46 4 classe 06 / classe 03 | classe Fator de corregdo da relagao (FOR) 00 2,900 +4 east 4 1 _ as =3e 8 719 0 ad ze ado Ao eso pe Alrasado Adiantado Angulo de fase (¥) em minutos FIG, 22 limites de classes de exatidao 0,3 - 0,6 ~ 1,2 em transformadores de potencial ELETROTECNICA TEORICA Médulo 28. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL 3.8.6. Pot@neia Térmica Nominal Ea maxima poténeia que o TP pode fornecer em regime permanente sob tensdo © freql@neias nominais 33 vezes a carga mais alta em Volt~amperes, Para os TP pertencentes ao Brupo de ligacdo 3, a poténeia térmica nominal ngo deve ser inferior a 3,6 vezes a car ga wais alco em Volt~amperes, referente 3 exatidao do transformador, 3-9, Condigdes de Funcionamento Para tenses compreendidas na faix. com frequéncia nominal. Para todos os valores de carga, desde ew vazio até a carga nominal especificada, mantido o fator de poténcia desta. Para todos os valores de fator de poténcia primrio do transformador, indutivo da carga me compreendido entre 0,6 e 1,0, esses limites definem 0 tracado dog Paralelogramos ida no uma vex que na figura 22 Num TP com varios enrolamentos secundavios, cada um desses enrolauentos deve estar dentro da classe de ¢.a.idio correspondente, nas condigaus Serecificadas no pargrafo anterior, seja com os outros em vazio, rolamentos Seja com 08 outros enrolawentos com carga nominal, ELETROTECNICA TEORICA . a4 Médulo 28, TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Péging 25/46 Nom TP com enrolamento provido de derivagdes, as classes de exatidéo » devem ser especificadas separadamente para funcionamento ew cada derivagao, caso essas classes seja diferentes. Os TP com mais de uma frequ@ncia nominal devem manter a sua classe de exatidao em todas as freqt@ncias nominais. 3.10. “Placa de Identificacio Todo TP deve ser provido de uma placa de identificagio, contendo, no minimo, as seguintes informagées: @ expreseSa TRANSPORMADOR DE POTENCIAL (a); home ou marca do fabricante (b nimero de série (¢); \, designagdo do tipo, modelo, ou equivalente (4); nimero do Manual de Inctrugdes (e); indicagao do uso (para interior ou para exterior) (£); tensdes primarias nominais e relagdes (2)3 freqli@ncia ou freql@ncias nominais (h); poténcia térmiea nominal (i); nivel de isolamento (5); designagao da exatidao (h); designagdo do grupo de ligagao (1); Peso total (obrigatério somente em transformadores, com nivel de isolamento superior a 15) (m); — 77 r eee ee www ew we wwe we weeecers volume do liquido isolante (obrigatério somente para transfornadores imersos em liquide isolante) (n), ELETROTECNICA TEGRICA Médulo. 28. TRANSPORMADORES DE POTENCIAL Pégine 26/46 A designagio da exatidio, a que se refere a alinea "k" @ determinada wu deas 40 verstica essa classe de cxatiddo, Por exempio: 0,3 ~ p200 Pevem ser indicadas as varias closes de exatidZo com as cargas nominais maximas correspondentes ang envolamentos secundarios (quando forem diferentes nesses enrolamencns Por exemplo: 19 secundirio: 0,6 - p75 29 secundirio: 1,3 = P75:0,6 - P200 Para os TP com nivel de isolamento de 9,6, sao dispensadas as indicagées especificadas nas aliueas de medicdo, deve ser também indicadu, e", "Ee "i". Para os conjuntos 14 mesma placa ou em placa 3.11. TP Segundo a ANST 3.11.1. Classe de Exatiaad \s! ° me Os transformadores de potencial si0 enquadrados em uma das classes de exatidao nominais: seguintes 0,3; 0,6 e 1,2, Pal tahbaas nly A figura 23, apresenta aplicagoes de cada uma das élasses SIAq atoe - va be ELETROTECHICA TEORICA cl bow “a ao a 3 2 3 2 ee eS Médulo 28. TRANSFORMADORES DE POTENCTAL Pégina 27746 Classe de | Aplicagio Precisao 0,3 Medidas de Poténcia ou Energia e 0,6 Medidas em Laboratérios 1,2 Relés de Protegao . Freqdeneimetros Voltimetros Sincronoscdpios, etc, FIG. 23 Aplicagdes de TP 3.11.2, Cargas Nominais Segundo a norma ANSI, os transformadores de potencial tem suas cargas em VA'indicadae por letras conforme figura 24. Designagao vA FP Ww 12,5 0,1 x 25 0.7 J x 75 0,85 2 200 0,85 22, 400 0,85 FIG. 24 Cargas nominais de TP segundo a ANST 3.12, Ensaios em TP 0s engaios cm transformadores de potencial slo regidos pelas normae EB-251 © MB-459 e classificados ew dois grupos: ELETROTEGNICA TEORICA Médvio 28, TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Péging 28/46 ‘ : . f 4 (Matos de rotina; . “y ensaios de tipo. : ” . i yj Pedxaremos de’ meneionar os ensaios de tipo, uma vez que eles sio ; Tealizados em protdtipos. 3.12.1, Ensaios de Rotina 40 ensaios realizados com intervalo de tempos regulares, feitos ‘ em transformadores de potencial ua ordem indicada: c tensao induzida; tensao aplicada ao dielétrico; » polaridade; q ow exatidao (somente para verificar-se se o TP se enquadra na classe ou t + €lasses de.exatidao). 3:212,1.2. Ensaio de Tensio induzida ‘ Os TP devem ser capazes de suportar o's ensaios de tensio induzida com ¢ valores especificados abaixo, sem que se produzam descargas, new ' que haja evidéncia de defeito, Em transformadores com isolamento total ou reduzido, a tensao para o ensaio de tensdo induzida dev. ser o dobro da tensio nominal. Eu transformadores com isolamento progressivo, a tensio para o ensaio i de tensao indusida no enrolamenio primaric Seve vex i gue ad Cecenga 4 de potencial entre o terminal plenamente isolado e a terra atinja o ‘ valor especificado na coluna (3) da figura 25, de aéordo com seu nivel de isolamento, Nesse ensaio, o terminal com isolamento reduzido deve : ‘ ser aterrado. , ELETROTECNICA TEORICA Médulo 28, TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Péging 29/46 Em transformadores usados, intatos ou com enrolamentos consertados, os ensaios de tensdo induzida devem ser executados com as seguintes Porcentagens das tensdes para ensaios especificadas: 80% - antes do término do prazo de garantia; 70% ~ apés o término do prazo de garantia. 0 ensaio, de tensao induzida impoe um esforgo severo & isolagao e, se for aplicado repetidas vezes, poder apressar ou mesmo causar um defeitos o esforgo imposto @ tanto mais severo,. quanto maior o valor da tensao aplicada. Por isso, 8 discutivel a convenigneia da repetigio desse ensaio. Quando, entretanto, @ necessario repetir~se esse ensaio, o mesmo dove ser executado com 80% das tensdes especificadas. ¥ BLETROTECNICA TEGRICA “I ‘ 4 ddulo «28+ TRANSFORMADORES DE POTENCIAL péging 20786 7 ‘ . — Enssios de impulse - Enusioe com frequéncia * industriel, dutonte com onde cortada t : Nive de eolomeate jane - : 7 Velor de cristo Tempe minime ‘ frslor eficar em WY) (av) de cone (ys) ~ 06 4 BR 6 7 s a a % " ISB Be 1 6 M % 50 its 30 cy MS m0 20 30 ¢ | “6 3s 0 30 o 0 “ 30 2 185 0 r 30 ‘ 1388 20 630 30 590 ig 2s 1% 30 ' -— yo 6B 25 730 3a | 161 325 865 3p ‘ ome 30 ‘50 30 was ‘ 20-1 385 1035 30 00 2 ano 30 1080 ‘ 4 - + qo mS 10 1380 30 15 SSB) ‘570 1500, 30, 1300 ‘ us oo 1610 3p 1a ‘ Mob? 60 1640 30 3425 _ “on eo ams 30 10) “0 40 195 30 1s : FIG. 25 Tabela para ensaio de tensae induzida e teneao aplicada ao dielétrico. 3-12.1.2, Ensaio de TensZo Aplicada ao Dielétrico i Os TP a serem instalados em altitudes até 1000 m, devem scr capazes de euportar a aplicacao, durante 1 minuto e¢ em condicdes estaveis, de ‘ wma tensdo senoidalde freqléncia industrial (50 Hz ou 60 Hz) e cow ‘ valor eficaz igual ao especificadc aa coluna 3 da figura 25, de acoido com seu nivel de isolawonto, sen gue se produzam descargas, nem que BLETROTECNICA TEORICA Médulo 28, TRANSFORMADORES DE POTENCIAL Pégina 31/46 baja evidéncia de defeito. 0 ensaio de tensio aplicada ao dielétrico impde um esforgo severo 3 isolacdo e, se for aplicado repetidas veces, Poder apreaear ou mesmo causur um defeito; o esforgo imposto-é tanto os mais severo, quanto maior o valor da tensdo aplicada. Por discutivel a-conveniéncia da repetigao desse assunto. 3.12.1.3, Ensaio de Polaridade Os métodos mais difundidos para a determinagao da polaridade dos TP, comparagao com um TP de polaridade conhecida; método da corrente contYnua. 3.12.1.3.1. Gomparagao com um TP de Polaridade Conhecida Quandd ge dispde de um TP de polaridade conheeida e de mesma relagao, aplica-se uma tensao de valor reduzido nos enrolamentos de maior tensao e verifica-se se ha tensao entre os verminais x2, por meio de um voltfmetro ou 1ampadas adequadas. A falta de tensdo indica que as Polaridades dos dois TP sio idénticas (veja tigura 26). TP SOB ENSAIO Whe ~~ X20 Fonte AG ~~ — —-! TP connecido PIG. 26 Téstede polaridade a y 2 1 -«ELETROTECNIGA TEORICA 4 . a - 2 Médulo 28. TRANSFORMADORES DE CORRENTE Pégina 32/46 3,12,1,3.2, Método da Corrente Continua Goloca-se o voltinetro no enrolamento (figura 28) de maior nimero de espiras, observando-se que sua polaridade deve estar no terminal X, ou 1 Hy eonforme © caso. A fonte DC deverd estar com o positive em By ou X, conforme 0 caso, Se, ao fechar-se a chave, a deflexdo do ponteiro ror" para a direita, a polaridade do TP era subtrativa; em caso contrario, aditiva, Caso o TP nao possua marcagdo em seus terminais, faz~se uma FIG. 27 Ensaio de polaridade de TP - yolpe indutivo com C.c. ‘ 3.12,1.4. Ensaio de Exatidao ‘ Para efeito de ensaie de rotina, o fator de correcao da relagio Cong @ © angulo de fase (5) sdo decerminados em vazio e com as cargas noninay, e 90% a 110% da tensao nominal » porém, permitido determinar-se o fator de corregao da relagio (FCR) © o angule de fase (f) com um wsmero reduzido de cargas nowinaic o de tensies, desde que seja possivel “ demonstrar-se, que o nimero red .iau de medigodes @ suficiente para & ad Provar qué o transformador se en, acra na clasée ou classes de exatidaot 0 fator de corregdo da relacgao (FCR) e°o angulo de fase (f), podew ser \ determinados: : pelo ensaio em condigdes norma adas, métode esse que da resultados mais exatos; por caleulo, a partir das caractys is tics medidas do traneformador © de ELETROTECNICA TEGRICA Médulo 28, TRANSYORMADORES DE POTENCTAL Péaine 33 746 sua “carga: Os mBtodds de ensaio podem ser: nétodos absolutos, nos quais o desempenho do transformador @ avaliado por meio de resistncias e reatancias de valores conhecidos; aétodos gomparatives, nos quais o desenpenho do transformador sob ensaio @ comparado com o de um transformador aferido (transformador padrao), que pode ter ou nio a mesma relagdo nominal, de acordo com o equipamento usado. 0 método utilizado em FURNAS Para a aferigao de TP @ 0 comparativo, ou seja, a tensio secundaria do TP sob ensaio & comparada com a tensao secundaria de um TP padrao de mesua relacio e de erro conhecido, A configuragdo do ensaio @ mostrada na Figura 28, Os enrolamentos primarios de ambos os TP sio conectados em paralelo a uma mesma fonte de tensa, \ Os secundarios sao conectadas a0 comparador. ym paralelo com o enrolamento secundario do TP ensaiado, & concetada a carga correspondente. © comparador utilizado @ de fabricacao Knoop, Dispoe-se, para a faixa de baixa censio, de TP padrio Knoop. Para fensSes mais elevadas, os ensaios sio feitos utilizando-se como fonte de tensao o préprio barramento e como padrao TP com erros conhecidos © certificados por laboratérios credenciados. © principio de funcionamento do comparador & semelhante ao do utilizado Para ensaios em TC,

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