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Laboratório de
Gestão – 6 P’s
São Paulo
2008
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APRESENTAÇÃO INICIAL
Introdução
de alcançar a nota mínima esperada. Os resultados que podem ser observados nos exames
nacionais realizados pelo MEC e por órgãos de classe sugerem que se investa em métodos
de ensino – aprendizagem alternativos ao modelo convencional.
a) Em nível de entendimento
b) em nível de retenção
Aprendizagem Vivencial
Nesse laboratório, você poderá testas o seu limite, tomando decisões empresariais e
conhecendo imediatamente os resultados produzidos por elas. A aprendizagem se dará na
prática e permitirá testar os conhecimentos e modelos propostos na teoria.
Ensino x Aprendizagem
As Equipes de Trabalho
Áreas da Administração:
1. Marketing
“Mesmo que tenhamos um bom produto em quantidade para atender o mercado,
mais importante é sabermos o que desejam os nossos clientes a cada momento!”
uma área de grande competição com concorrentes, avanços tecnológicos, novas legislações,
políticas protecionistas rapidamente mutantes e diminuição da lealdade do consumidor.
2. Planejamento
O desafio é conduzir uma organização complexa diante de um ambiente dinâmico e
de mudanças rápidas. Os gestores deverão empreender estratégias envolvendo três níveis
de análise:
1. Macroambiente: forças políticas, econômicas, sociais, demográficas e tecnológicas;
2. Ambiente Setorial: ameaças e oportunidades promovidas pelo mercado, intensidade
da rivalidade entre os concorrentes existentes;
3. Organização: aspectos e variáveis internas da organização, tais como recursos da
empresa, missão, objetivos, análise dos pontos fortes e fracos e projeções.
Os dois primeiros níveis caracterizam as ameaças e oportunidades vindas do
ambiente externo. O terceiro nível (Organização) caracteriza os pontos fortes e fracos da
empresa. Tal análise é conhecida como analise SWOT (Pontos Fortes, Fracos, Oportunidade
e Ameaças).
Juntamente com a estratégia empresarial o Planejamento estratégico é uma
importante ferramenta de gestão. Planejamento estratégico é uma técnica administrativa
que procura ordenar idéias das pessoas, de forma que se possa criar uma visão do caminho
que se deve seguir (estratégia).
Depois de ordenar as idéias, são ordenadas as ações, que é a implementação do
Plano Estratégico, para que, sem desperdício de esforços, se caminhe na direção pretendida.
Responsabilidades neste Simulador:
Análise histórica;
Acompanhamento da conjuntura;
Acompanhamento da indústria;
Acompanhamento do consumidor;
Previsões e projeções.
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Índice de Inflação
Indica a evolução do poder de compra da moeda; o índice diminui quando há
deflação e aumenta quando há inflação.
Taxa de Câmbio
Por se tratar de um produto que tem 70% dos insumos de produção importados, o
câmbio é uma variável de extrema importância para gestão do negócio.
Variações do Produto Interno Bruto (PIB)
Indica o volume de Produção Interna (PIB) ou Nacional (PNB), bem como o comportamento
da massa salarial paga e que irá se tornar renda e finalmente consumo.
Índice de Sazonalidade
Indica o desenho da curva sazonal, associada às condições climáticas das estações do
ano ou o comportamento espontâneo do mercado consumidor em decorrência de datas
comemorativas.
Uma estratégia competitiva pode ser conceituada como a estratégia que especifica o
enfoque especial que a empresa tentará utilizar para ter sucesso em cada uma das áreas
estratégicas de negócio.
Nos dias atuais, o tempo é uma vantagem-chave para competição. As formas como
as empresas líderes de mercado gerenciam o tempo na produção, no desenvolvimento e no
lançamento de novos produtos, em vendas e em distribuição representam as mais novas e
poderosas fontes de vantagem competitiva.
As primeiras empresas a adotar esta linha são as organizações financeiras, pois elas
lidam com informação pura.
Desta maneira, a tecnologia aplicada das organizações passa a ser um dos fatores
mais importantes que determinarão a sua sobrevivência, especialmente em indústrias muito
competitivas e que rapidamente tem se ajustado a esta nova realidade empresarial.
3. Produção
“Produzir, somente, não basta. Temos de fazê-lo com um mínimo de recursos e o máximo de
resultados”.
Para tanto, é necessário que demonstrem competências em quatro dimensões:
a) Preço; b) Qualidade; c) Credibilidade e d) Flexibilidade.
Destaque para:
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4. Recursos Humanos
A área de RH é muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações, por
isso ela é contingencial e situacinal. Depende da cultura que existe em cada organização.
Depende também a estrutura organizacional adotada. Mais ainda, depende das
características do contexto ambiental, do negócio, da organização, das características
internas, das suas funções e processos e de outras variáveis importantes.
No simulador, a área de RH tomará decisões quanto aos regimes de trabalho (horas
normais e extras) para cada turno de trabalho. Também, analisará os efeitos de ativar e
desativar turnos com relação à seleção, contratação e treinamento de pessoal ou a rescisão
contratural, 13º e férias. Tais efeitos geram uma despesa indireta para a empresa de R$
100.000,00. A área de RH deve trabalhar em sintonia com a área de produção, a fim de
quantificar os custos e despesas incorridas para cada mudança na programação da
produção.
Variáveis de decisão:
1) Estabelecer remuneração;
2) Decidir regimes de trabalho (com ou sem horas extras); e
3) Treinamento.
5. Finanças
“Qual a melhor maneira de alocar recursos escassos dentre fins alternativos? ” Qual
será o custo de oportunidade?
Na gestão de uma empresa, o administrador financeiro precisa encontrar respostas
para três tipos de perguntas importantes:
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6. Presidência (CEO)
O CEO (líder – Presidente) é responsável final pela administração estratégica de uma
organização, gerindo o conflito que surge entre as áreas diante dos recursos escassos,
priorizando projetos que promovem as melhores sinergias.
Responsabilidades:
1. Liderar o grupo e coordenar as ações;
2. Administrar os conflitos e atender os acionistas.
Variáveis de decisão:
1. Distribuir os lucros (Dividendos);
2. Negociar aportes de capital próprio;
3. Assegurar continuidade ao negócio.
Dentre os aspectos que afetam a competição, encontram-se:
a) Grau de concentração na indústria;
b) Familiaridade mútua entre os vendedores;
c) Interações repetidas;
d) Papéis estratégicos consistentes;
e) Complementaridade estratégica;
f) Fontes de incertezas:
i) Estratégica
ii) Estrutural
(1) Assimetria informacional
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O FORMULÁRIO DE DECISÕES
Efeitos de modificações nesta variável: curto prazo (20%), médio prazo (20%) e longo
prazo (60%).
DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO
Custos fixos (dependem da capacidade instalada e das quantidades produzidas)
R$100.000,00 para operar até 99,9% do primeiro turno (Capacidade instalada para 2.300
unidades)
+ R$ 135,22 x Capacidade de produção para o próximo trimestre;
+ R$ 50.000,00 para operar em horas extras do primeiro turno.
ANÁLISES E JUSTIFICATIVAS
Registro dos fatos importantes ocorridos e das percepções da equipe sobre eles para
acompanhamento durante a retrospectiva.
7. Relatórios Gerenciais
8. Ambiente Econômico
8.1 Indústria
8.2 Concorrência
As forças competitivas estabelecidas por Porter são:
Poder de negociação dos compradores;
Poder de negociação dos fornecedores;
Rivalidade entre os concorrentes;
Ameaça dos produtos substitutos;
Barreiras à entrada de novos concorrentes.
A História do País
Brasil, um país do hemisfério sul com 170 milhões de habitantes cadastrados pelo recém-
concluído senso do ano de 2001 conseguiu nos últimos anos reconquistar o respeito junto à
comunidade internacional. Seus representantes do legislativo, eleitos durante os quatro
governos democráticos, os dois últimos mais bem sucedidos que os anteriores, assumiram
como desafio a conquista da independência de fato. Os dois maiores objetivos sociais para o
início deste novo século resumem-se em prover a totalidade da população com alimento
produzido localmente e fixar, em suas cidades de origem, o homem do campo evitando o
êxodo rural observado com tanta freqüência na segunda metade do século passado. Para
isso, introduziram uma série de reformas legislativas, algumas já implantadas e outras
tramitando pelos gabinetes dos parlamentares, cominhos ainda muito longos, maiores do
que os que seriam tolerados pela necessidade popular. A exemplo da integração ocorrida em
1992, há exatamente dez anos atrás na C.E.E. – Comunidade Econômica Européia, o
continente Americano adotou a partir do ano 2000 um padrão monetário único, o dólar
norte-americano. A dolarização dessas economias trouxe, juntamente com um conjunto de
outras medidas consistentes, uma perspectiva de estabilidade monetária aos países latino-
americanos que conviviam com inflações muito elevadas. As barreiras alfandegárias foram
rebaixadas possibilitando um fluxo mais livre de mercadorias, produtos e serviços entre
todas as nações deste continente. Vários de seus governantes e até mesmo seus cidadãos
têm podido reviver um sonho antigo, a expectativa de um crescimento econômico planejado
e sustentado, sem tantas surpresas como ocorria há dez anos atrás.
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maneira na última década que alguns experimentos já se tornaram realidade. Foi o caso
indústria de bens de consumo duráveis, que finalmente conseguiu alcançar índices bastante
elevados de integração de produtos. Os investimentos em P&D que vêm sendo realizados
pelos fabricantes nos últimos anos foi capaz de criar um produto revolucionário:
O SET ou Sistema de Execução de Tarefas, aplicável tanto em residências como em
escritórios. Este aparelho é capaz de lidar com tarefas corriqueiras operando como
calculadora como aparelho de comunicação, relógio, agenda eletrônica a receptor de
mensagens. Estão sendo estudadas novas funções como os cuidados pessoais de cabelos e
barba, de massagem e aplicação de produtos para proteção da pele. Em passado recente
seriam necessários cerca de dez outros bens para prover o consumidor de todos estes
recursos, tanto no lar como no escritório.
A versatilidade deste produto consolidou-se em anos recentes quando foi oficialmente
integrada a comunidade do Mercosul. Reconhecida a sua característica multiuso, isto é, a
capacidade de substituir com vantagens os tradicionais bens de consumo duráveis, foram
estabelecidas algumas normas para assegurar a continuidade de seu desenvolvimento. Para
que este vultoso projeto se tornasse viável, foram necessários cinco anos de trabalhos de
campo e de laboratórios de pesquisa e desenvolvimento. A indústria nacional organizou-se
com um número de fornecedores relativamente estável. O mercado interno tem sido
suprido, até agora, com produtos tecnicamente muito semelhantes e que tem perdido
competitividade, quando comparados com produtos importados. Alguns dos representantes
do setor cogitaram a possibilidade de ser criada uma associação dos fabricantes de SETs, a
qual passaria a regular todas as ações setoriais em busca de recuperar competitividade. Isto
só será possível após a resolução de algumas questões internas relacionadas a legislação
trabalhista, antiga e ultrapassada, que carece de reformas urgentes. Desde a primeira
metade do século passado vigoram, nas atividades industriais, as mesmas leis trabalhistas
que vigiam no comércio e no setor de serviços.
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Referências
ANSOFF, H.Igor.; MCDONNELL, Edward J. Implantado a Administração Estratégica. São Paulo:
Atlas, 1993. p.548
GATES, Bill. Na velocidade do pensamento. HSM Management Especial. São Paulo, março-
abril 2000.
KAPLAN, Robert S.,NORTON, David P. A Estratégia em ação. 4ª Rio de Janeiro: Campus, 1997.
STALK JR., George. Estratégia, a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus,
1999. p.43