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Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Ola, prezado aluno! Nesta aula 3, trataremos do emprego e da colocacéo de classes de palavras, assunto importante nas provas do Cespe. Portanto estude 0 assunto com muito empenho. Veja o que nos aguarda: Definicao... Emprego de substantivos... Emprego de artigos... Emprego de pronomes.. Diferenga quanto ao emprego dos pronomes pessoais. Pronomes de tratamento... Pronomes possessivos ... Pronomes demonstrativos ... Pronomes relativos... Colocagao dos pronomes obliquos dtonos. Casos de préclise .. Casos de meséclise... Casos de énclise. Advérbios. Preposicées... Conjungées . Conjungées coordenativas ... Conjungdes subordinativas .. Verbos.. Flexdes verbais Voz. Numero e pessoa... Modo ¢ tempo. Emprego dos modos verbais ... www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 1 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Portu; Emprego dos tempos verbais .. Correlagdo verbal Lista das questées comentadas. Gabarito das questées comentadas... Ao todo, séio dez as classes de palavras. Umas variveis e outras invaridveis. E importante fazermos uma sintese delas e de suas definigdes nesse primeiro momento. Eis abaixo um quadro que resume bem a parte teérica: E a palavra que nomeia os seres (pessoas, lugares, Substantivo _instituigdes, animais, entes de natureza espiritual ou mitolégica, etc.) Tem a mesma forma para o singular e o plural: lépis, virus, 6nibus, mil-folhas. A diferenca sera Substantive comum de estabelecida por meio de outro elemento dois nimeros ; 7 . . . linguistico: 0 I4pis, os l4pis, o virus, os virus etc. Apresenta uma sé forma para ambos os géneros. Substantivo comum de Efetua-se a distinggo por meio do artigo ou de dois géneros qualquer outro determinante. Exemplos: o/a colega, o/a agente, o/a lojista. Possui uma_s6 forma e um sé género a fim de Substantivo designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: a sobrecomum pessoa, a vitima, a crianca, 0 cénjuge, o monstro. Apresenta uma sé forma e um sé aénero a fim de Substantivo epiceno designar animais_de_ambos_os-sexos. Usam-se as expressées “macho” e “fémea” para fazer-se a disting&o. Exemplos: a 4guia macho ou fémea, a www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 2 DOS CONCUMSOS Artigo (definidos: 0, a, os, as; indefinidos: um, uma, uns, umas) Adjetivo Adjetivo uniforme Numeral Advérbio Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Por esa ~ Prof. Albert Igiésia Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais cobra macho ou fémea, o crocodilo macho ou fémea, o jacaré macho ou fémea, etc. € a palavra que se antepde ao substantivo, servindo basicamente para generalizar_ ou particularizar o sentido desse substantivo. Em alguns casos, 0 artigo é essencial na identificagdo do género e do nlimero do substantivo. Exemplos: Um aluno faltou @ aula. / O aluno faltou 4 aula. ~ O gerente foi demitido. / A gerente foi demitida. - O pires quebrou. / Os pires quebraram. Palavra que se relaciona com o substantivo para Ihe atribuir uma caracteristica. Com ele concorda em ntimero e género. Exemplos: mulher alta, livros bons, érvore alta, tapete novo etc. Mantém a mesma forma tanto quando se refere a substantivos masculinos quanto a femininos. Exemplos: Decisdo favordvel, parecer favordvel, obra incrivel, livro incrivel, rapaz adoravel, moca adorével. E a palavra que indica a quantidade ou a posicéo dos seres. Exemplos: dois, quinze, cem (cardinais); segundo, décimo quinto, centésimo (ordinais); meio, um tergo, um inteiro e treze avos (fracionarios); dobro, triplo, quaédruplo (multiplicativos). E a palavra invaridvel que se refere a um verbo, um advérbio ou a um adietivo, indicando uma circunstancia (causa, tempo, modo etc.). Exemplos: Ele chegou cedo. (refere-se a forma verbal www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 3 DOS CONCUMSOS Interjeicéo Preposicao Conjungao Verbo Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por “chegou”, modificando-Ihe o sentido). Vocé agiu bastante mal. (refere-se ao advérbio “mal”, intensificando-Ihe o sentido). Essa é a atitude menos correta. (refere-se ao adjetivo “correta”, intensificando-lhe o sentido). E a palavra invaridvel que exprime emogdes ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que se faca uso de estruturas linguisticas mais _elaboradas. Exemplos: Ah! - Psiu! - Opa! - Eia! E a palavra invaridvel que conecta (liga) palavras ou oragdes. Exemplos: flor da boca da pele do céu. - Vou & Roma de César. - O aluno pediu para sair mais cedo. E a palavra invaridvel que une oragdes ou termos de uma oraéo. No desempenho desse papel, a conjung3o pode relacionar termos e oragées sintaticamente equivalentes (as chamadas oracées coordenadas) ou relacionar uma oragao principal a uma oragio que Ihe € subordinada. Exemplos: Pedro e Paulo sairam. Pedro foi ao cinema, @ Paulo foi ao teatro. E preciso que estudemos. E a palavra que designa um processo (aga, desejo, estado, mudanca de estado, fenémeno). E a classe gramatical mais rica em variacéo de formas. Pode mudar para exprimir modo, tempo, pessoa, numero e voz. No diciondrio, séo encontrados no modo infinitivo (entrar, comer, chover, comprar, ser, amanhecer), que é, por assim dizer, 0 nome do verbo. Exemplos: Ele estuda. (agéo) / www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 4 DOS CONCUMSOS Pronome Pessoal possessivo demonstrativo relativo Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Portu; Desejamos a classificagao. (desejo) / Ele estd doente. (estado) / A lagarta virou borboleta. (mudanga de estado) / Choveu forte. (fenémeno) Palavra que substitui o nome (pronome substantivo) ou que © acompanha (pronome adjetivo) para tornar claro o seu significado. Existem seis classes de pronomes: Indica diretamente as pessoas do discurso (no singular ou no plural): 18 pessoa: quem fala; 28 pessoa: com quem se fala; 32 pessoa: de quem se fala. Eu, tu, ele, ela, nds, vds, eles, elas. Me, te, se, Ihe, 0, a, nos, vos, se, Ihes, os, as. Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco. Também sao pessoais os pronomes de tratamento: vocé, o senhor, a senhora, vossa senhoria, vossa exceléncia, etc. Refere-se as pessoas gramaticais, atribuindo-Ihes a posse de algo: meu, minha, meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas. Indica a posig&o dos seres em relag&o as pessoas do discurso, situando-os no tempo e no espaco. 18, Pessoa: este, esta, estes, estas, isto. 28, Pessoa: esse, essa, esses, essas, isso. 38, Pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. E aquele que, em uma orago, se refere a um termo constante em oraggo anterior, chamado www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 5 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais antecedente. Exemplo: O avio que chegou estava danificado. S30 pronomes relativos: que, quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), 0 qual, a qual, os quais, as quais. Refere-se a terceira pessoa do discurso num sentido vago ou exprimido —quantidade indeterminada. Exemplos: Quem espera sempre indefinido alcanca. Alguns podem flexionar-se em género e nimero. S80 pronomes indefinidos: algum, alguns, nenhum, _nenhuns, —_ qualquer, quaisquer, ninguém, tudo, nada, algo etc. E aquele usado para formular uma pergunta direta interrogativo a ou indireta: que, quem, qual, quanto. Tenho observado que bancas examinadoras como Cespe, Esaf e FCC no se detém, geralmente, nos questionamentos sobre a definigéo dessas classes. Antes, privilegiam|6\/emprego!|delasno\ contexts em que estéo inseridas e, consequentemente, 6 neX6)/Semantico| qué! estabelecem) como ‘festanteldolperiods. Todavia, é a partir do conhecimento das definigdes que reuniremos subsidios para compreender o funcionamento de cada classe gramatical. Com frequéncia, as formas sintéticas de aumentativo e diminutivo indicam valor seméntico pejorative: mulherzinha; livreco, sabichdo etc. As vezes, essas mesmas formas séo empregadas para traduzir valor semantico afetivo, carinhoso: amorzinho, mulherdo, maezona, paizinho ete. Em alguns casos, 0 emprego dessas formas jé no indica mais a ideia de grau aumentativo ou diminutivo. Passam elas a sugerir significado www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 6 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por diferente daquele expresso pelo substantivo normal: caixdo, cartilha, folhinha (calendério), pelicula, port&o, flautim, calcao etc. L..1 A um coronel que se queixava da vida de guanel, um jomalista disse: Eo senhor no sabe como & chato militar na imprensa, 1. (Cespe/STJ/Técnico Judicidrio/Telecomunicagdes e Eletricidade/2012) Na construg&o do sentido do texto, destaca-se a ambiguidade do vocabulo “militar”, que, no contexto em que aparece, pode ser classificado ora como substantivo, ora como verbo. Comentario - Como substantivo, 0 vocdbulo “militar” significa integrante de uma das Forcas Armadas. Como verbo, significa seguir uma carreira, ou atuar em um partido, uma organizagSo etc. Portanto é possivel entender que o jornalista aproveitou a oportunidade para reclamar da intromisso das Forgas Armadas na liberdade de imprensa ou para, a exemplo do coronel, desabafar sobre as dificuldades da sua prépria atividade profissional. Resposta - Item certo. Emprego de artigos 1) Todos Usa-se 0 artigo entre o pronome indefinido todos e o elemento posterior, caso este admita o seu uso. Ex.: Todos 08 atletas foram declarados vencedores. Todas as leis devem ser cumpridas. Todos vocés estéio suspensos. 2) Todo www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 7 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por Diante do pronome indefinido todo, usa-se o artigo para indicar integralidade do que € considerado, totalidade daquilo que é mencionado; nio se usa para indicar generalizacao. Ex.: Todo 0 pais participou da greve. (0 pais todo, inteiro, totalmente.) Todo pais sofre por algum motivo. (Qualquer _ pais indiscriminadamente.) ATENGAO! E possivel surgirem questdes que abordam a diferenca entre os sentidos desses tipos de enunciados. Normalmente, € perguntado se o empreao ou _a_retirada do artigo preserva ou altera a informagao original. Perceba que hé alteraco de sentido. Tomando o segundo exemplo como ponto de partida, a construcéo Todos os paises (no plural mesmo) sofrem por algum motivo conserva o significado inicial. tl No Brasil, sé € considerado eleitor quem preencher os requisitos da nacionalidade, idade e capacidade, além do 25 requisite formal do alistamento eleitoral. Todos _requisitos legitimos e que nao tornam inapropriado o uso do adjetivo universal. Internet: (com adaptagées). 2. (Cespe/TRE-MS/Técnico Judicidério/2013) O artigo masculino plural os poderia ser corretamente inserido apés “Todos”, em “Todos requisitos” (L.25). Comentario - A expressio Todos os requisitos legitimos abrangeria requisitos diferentes daqueles mencionados no texto. Bastaria que fossem legitimos para que diversos requisitos estivessem subentendidos na expresso em negrito. Essa n&o € a ideia original. © pronome “Todos” sintetiza e retoma especificamente os requisitos listados no trecho anterior: “requisites da www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 8 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais nacionalidade, idade e capacidade, além do requisito formal do alistamento eleitoral”. A ideia originalmente expressa pelo enunciador é que os requisitos mencionados so todos legitimos. Perceba também que o emprego do artigo os prejudicaria a coeso entre os elementos do texto, pois sugeriria que a expresso Todos os requisito legitimos seria um suposto sujeito sem um verbo que lhe servisse de base para compor uma oracao. Analise: Todos os requisito legitimos (2???) e que no tornam inapropriado o uso do adjetivo universal. Assim, a passagem tem sua coeréncia e sua coesdo prejudicadas. Resposta ~ Item errado. C1 Para um numero crescente de pessoas em todo o mundo, a vida deixou de ser vivida como destino — como 28 relativamente fixa e determinada. Anthony Giddens. Democracia. Jn: Mundo em descontrole. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 78-82 (com adaptagées). 3. (Cespe/TRE-MS/Analista Judicidrio/2013) A interpretacéo da expressdo “todo o mundo” (L.26-27), em "Para um numero crescente de pessoas em todo o mundo”, é ambigua, assim como a da expresséo todo mundo em Em todo mundo ha esperanca. de integralidade no primeiro caso e de generalizacéo no segundo. Na frase “todo o Comentario — Nao existe essa tal ambiguidade. O que existe é a id mundo”, considera-se totalmente 0 mundo, isto é, todas as partes dele, nao ficando nada de fora, conforme o préprio contexto. Na frase Em todo mundo h& esperanga, a ideia é que existe esperanga em qualquer pessoa, indiscriminadamente. Resposta - Item errado. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 9 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais Muitos acreditam que chegamos a velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do « capitalismo global e da cultura pés-moderna. Alguns pés-modernistas levam mais longe a argumentago, afirmando que isso poe em riscoa certezae a racionalidade da civilizagao + moderna, entre cujos esteios principais se insere a nogao segura e unidimensional de soberania politica absoluta, inserida no conceito de Estado nacional. No coragaohistérico da sociedade 12 moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial crédito a tese de que a soberania politico-nacional vem fragmentando-se, Ali, tem-se as vezes anunciado a morte ‘3 efetiva do Estado nacional, embora, para essa visto, uma aposentadoria oportuna tal vez fosse a metéfora mais adequada. © cientista politico Phillippe Schmitter argumentou que. embora a situagdo europeia seja singular, seu progresso para além do Estado nacional tem uma pertinéneia mais genérica, pois “o context contemporaneo favorece sistematicamente a ‘= transformagao dos Estados em confederatii, condominii ou federatii, numa variedade de contextos Le] lWiehae!Mfann, Estados nacionals na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, nao morrer. in. Gopal Balakrshnan. Um mapa da questio nacional. Vera Ribeiro Trad.) Ria de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptacdes). 4. (Cespe/PC-CE/Inspetor/2012) Os substantivos “velhice” (L.1) e “tese” (L.11) esto empregados no texto de forma indefinida e com sentido genérico. ‘Comentario - Para resolver acertadamente esta questo, vocé precisa notar 0 que vem antes desses substantivos. Em “a velhice”, tem-se a fusdo da preposigéo a com o artigo definido a. Os artigos definidos (0, os, a, as) séo antepostos aos substantivos para dar aos seres um sentido determinado. Semelhantemente, é isso que também ocorre em “a tese”. Resposta - Item errado. Emprego de pronomes Diferenca quanto ao emprego dos pronomes pessoais a) Ele virouela. Na fungdo de sujeito e de predicativo, 0 pronome pessoal utilizado serd, via de regra, do caso reto. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Iglésia 10 b) Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais Quero falar com ele. Ser&o empregados os do caso obliquo nas Sou util a ele. demais fungdes_ sintéticas (complemento Vi-o na rua. verbal, complemento nominal etc.) 5. Especialmente no que comunica o papel da __justica eleitoral ao principio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevaleca a vontade do eleitor. Entenda-se: nio lhe € cabivel exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada _legitimamente J] Paola Biaggi Alves de Alencar. A coneretizagio do direito eleitoral 2 partir dos principios constitucionais estruturantes. In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, vol. 1, 2002, Culaba: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptagées). pelo eleitor no resultado das urnas. [. (Cespe/TRE-MS/Analista Judicidrio/2013) O pronome “Ihe” (L.3) exerce a fung&o de complemento verbal indiréto na orag&o em que se insere. Comentario - O pronome obliquo dtono “Ihe” complementa o sentido do adjetivo “cabivel”, portanto nfo funciona como complemento indireto de verbo. A fungao do pronome € de complemento nominal. Resposta ~ Item errado. c) Eu contei a tio que acontecera. Qs pronomes obliquos ténicos séo Voeé tera de viajar com nés dois. precedidos de preposicao. Vocé teré de viajar conosco. Usa-se com nés ou com vés quando tais expressées vierem acompanhadas de elementos de realce, numeral, pronome ou oragdo adjetiva. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia a Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU DOS CONCUMSOS CUIDADO! Nao va sem eu saber. Todos sairam, exceto eu. Lingua Portu; Aula 3 esa ~ Prof. Albert Igiésia Emprego de Classes Gramaticais Mesmo diante de preposig&o, o pronome pessoal do caso reto seré empregado quando for sujeito de verbo, ainda que este esteja eliptico. d) = Maria fez aniversario. Pedro deu-Ihe um presente. Maria fez aniversdrio. Pedro a presenteou. e) — Mandei-o sair da sala. Fiz-lhes ver que estavam errados. Pronomes de tratamento Pelt Como —_—complementos os), a(s) desempenham fungéio de objeto direto; ihe(s), de objeto indireto. verbais, LHE(S) s6 poder ser sujeito de verbo infinitive transitivo direto. Mandel-Ihe sair da sala seria uma construg&io errada, jé que “sair” tem regéncia intransitiva. USADO PARA SE EN TAG WUT TRATAMENTO Cat wy ‘Senhor, Senhora Sr., Sr tratamento formal Voce Vv. tratamento Informal Vossa Alteza VA, principes e duques Vossa Eminéncia V. Em? cardeais Vossa Exceléncia V. Exa ates eutoridades oficiais-generais Vossa Magnificéncia V. Mag? reitores de universidades Vossa Majestade VM. Teis @ imperadores Vossa Reverendissima | V. Rev. sacerdotes em geral www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 12 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Vossa Santidade v.S. papa Vosca Senh vse tratamento formal para fossa Senhoria I. pessoas graduadas. As formas de tratamento designam indiretamente a 28 pessoa do discurse (aquela com quem se fala), mas conduzem todas as concordancias nominal e verbal da frase para a terceira pessoa do singular ou do plural, conforme o caso. . Particularidades a) Vossa Exceléncia fez um belo discurso. (para dirigir-se & pessoa, ainda 's) Sua Exceléncia fez um belo discurso. (fala-se da pessoa) que por meio de correspondéni b) Vossa Exceléncia apresentaré seus projetos? (note que o verbo e o pronome correspondem & terceira pessoa; o adjetivo tende a concordar com 0 género da pessoa - concordancia ideolégica) c) Se vocé chegar cedo, eu vou te ajudar. (errado) Se voeé chegar cedo, eu vou ajuda-lo (vocé). (certo) (muito cuidado: mesmo os pronomes de tratamento informal levam os outros pronomes para a terceira pessoa) Pronomes possessivos Referem-se &s pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de algo. Concordam em género e nimero com “a coisa” possuida. _ Meu(s), _ minha(s), Ex.: Eu trouxe meu caderno. Primeira pessoa (5), nossa(s) Tu trouxeste tuas canetas. Teu(s) tua(s) Segunda pessoa vosso(s), vossa(s) Terceira pessoa Seu(s), sua(s) www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 2B DOS CONCUMSOS Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portu; Aula 3 Pronomes demonstrativos esa ~ Prof. Albert Iglésia Emprego de Classes Gramaticais Indicam a posigéio dos seres em relagdo as pessoas do discurso, situando-os no tempo e no espaco. RONOMES Este(s), esta(s), isto MPO Presente; momento atual ESPACO Perto de quem fala Esse(s), essa(s), isso Passado proximo Perto da pessoa com quem se fala Aquele(s), aquela(s), aquilo Passado longinquo Tonge de quem fala e da pessoa com quem se fala Ex.: Nestas ultimas horas tenho aprendido muito. Este rapaz ao_meu lado é meu amigo. Essas horas que passamos na praia foram muito agradaveis. O que ¢ isso ai do teu lado? Naquela época, a vida era melhor. O que é aquilo atrés do carro? * Casos Especiais a) Meu argumento € este: ndo ha democracia sem justisa. (Este: empregado quando ainda vai ser feita a referéncia; promove a coesio textual conhecida como cataférica.). N&o ha democracia sem justiga. Esse é meu argumento. (Esse: empregado quando jé foi feita a referéncia; promove a coesdo textual conhecida como anaférica) b) Comprei um carro e uma bicicleta. Esta eu dei para meu irméo; aquele, para mim mesmo. (Este e aquele servem para retomar elementos ja citados. Este diz respeito ao ultimo termo; aquele, ao primeiro.) c) © que ele disse era verdade. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 14 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Passaré a que for mais capacitada. (O e a diante de que ~ pronome relativo - e de - preposig&o - sero pronomes demonstrativos) L.] 16 © triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execugdes acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: ha uma espécie de vergonha. Essa discrigéo é apresentada como 19 um progresso: os povos civilizados nfo executam seus condenados nas pracas. Mas o dito progresso 6, de fato, um corolério da incerteza ética de nossa cultura. Cel 6. (Cespe/DPF/Papiloscopista/2012) © tetmo “Essa discrigéo” (1.18) refere-se apenas ao que esté expresso na primeira oragdo do periodo que o antecede. Comentario - Este é um caso tipico. em que o pronome demonstrativo foi usado como elemento de coesdo anaférica. A tal “discrigéio” é a maneira como as mencionadas execugées sdo feitas: “em lugares fechados, diante de poucas testemunhas”. Resposta - Item certo. 1 Como o ar, a agua, as pragas e a ordem democratica, a moeda é um dos bens publicos e a sua preservacio é uma das obrigacdes mais importantes dos poderes politicos. 4 Cumprir essa obrigago é também proteger os pobres, os mais indefesos diante da alta de pregos. Em tempos de inflagdo elevada, o reajuste de seus ganhos é normalmente mais 7 lento que a alta do custo de vida. Além disso, eles sdo menos capazes de poupar e de buscar proteséo em aplicagdes. financeiras. 0 Estado de S.Paulo, 27/2/2014. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 15 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais 7. (Cespe/2014/TJ-CE/Nivel Médio) No texto acima, 0 pronome “eles” (I.7) & termo coesivo que retoma o antecedente a) “poderes politicos” (I.3). b) “os pobres” (I.4). c) “seus ganhos" (1.6). d) “oar, a agua, as pragas e a ordem democratica” (I.1). e) “bens ptblicos” (1.2). Comentario — Depreende-se da leitura do texto que o termo retomado pelo pronome “eles” é “os pobres", outro exemplo de coesdo anaférica. Resposta - B Pronomes relativos a) Eis os velhos amigos de que Ihe falhei. Eis o instrumento de que Ihe falei. © pronome relative QUE pode ser empregado tanto para substituir goisa quanto para representar pessoa. Rejeita preposigdes com duas ou mais silabas e dispensa sem e sob Lembre-se de que para ser conjungo integrante, esse vocdbulo deve unir uma oragdo subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, sujeito, predicativo, aposto) 4 sua principal. Considere este fragmento: "...eles explicam que tipo de rodovia cada uma é.”, em que a orac&o sublinhada é objeto direto da forma verbal “explicam” e o “que” no é pronome relative. b) Acasa onde morei era muito antiga. (certo) A reuhiao onde estévamos acabou tarde. (errado) ONDE é usado restritivamente em referéncia a lugar. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 16 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais A escola onde estudo foi fechada. A escola aonde vais é muito longe. A escola donde vens é muito longe. ONDE é pronome relativo Guands|SUBStitui| Um terme antecedents, como no primeiro exemplo (onde = escola). Nao deve ser confundido com onde = advérbio interrogativo: “Onde vocé estuda?”. Observe que agora 0 vocabulo onde no substitui nenhum termo anterior, pergunta que exprime a ideia de lugar. apenas introduz uma Usaremos aonde (contracéo de a + onde) quando o verbo que surgir apés esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a preposigéo “a”. Se o verbo indicative de movimento reger preposig&o “de”, usaremos “donde” (contragdo de de + onde - a contrac&o néo é obrigatéria). Ressalto que o verbo seguinte deve indicar movimento e ndo permanéncia (como no primeiro exemplo). Com verbos estdticos, que exprimem permanéncia, a preposig8o empregada seré “em”. Na Lingua Portuguesa n&o existe monde, isto é, a contragdo de em + onde. Nesse caso, a preposicao desaparece. 1 © que tanta gente foi fazer do lado de fora do tribunal onde foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no pais? Torcer pela justica, sim: as evidéncias 4 permitiam uma forte convicgéo sobre os culpados, muito antes do encerramento das investigagdes. Contudo, para torcer pela justiga, n&o era necessério acampar na porta do tribunal, de 7 onde ninguém podia pressionar os jurades. [...] aria Rita Khel. A morte do santido. Internet: / (com adaptagoes). 8. (Cespe/PF/Escrivéo/2013) O emprego dos elementos “onde” (1.2) e “de onde” (|.6-7), no texto, é préprio da linguagem oral informal, razéo por que devem ser substituidos, respectivamente, por no qual e da qual, em textos que requerem o emprego da norma padrdo escrita. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 17 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Comentario - Isso nao faz sentido. O elemento “onde” foi utilizado como pronome relative nas duas ocorréncias. No primeiro caso, substitui 0 nome “tribunal” (0 lugar do julgamento); no segundo, o termo “porta do tribunal” (lugar de onde partia a presséo). Em ambos os casos, a ideia de lugar esta muito clara, Tudo esté de acordo com a norma padréo escrita da Lingua Portuguesa. Observe estas construgées: No tribunal foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no pais e Da porta do tribunal ninguém podia pressionar os jurados. Resposta - Item errado. c) Ele participou da reuniao, a qual deu origem ao atual grupo de trabalho. O relativo o qual (e variacées) € util para desfazer ambiguidades. Perceba que, se fosse empregado o relativo QUE, haveria margem para a seguinte duvida: a reuniao ou ele deu origem ao atual grupo de trabalho? A fim de solucionar 0 litigio, atos sucessivos e concatenados séo praticados pelo escrivéo. Entre eles, estéo os ates de comunicag&o, os quais so indispensdveis para que os 4 sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direitos que thes cabem e a suportar os énus que a lei Ihes impée. Internet: (com adaptactes), 9. (Cespe/Policia Federal/Escrivio/2013) Na linha 3, a correc&o gramatical do texto seria mantida caso a expresséio “os quais” fosse substituida por que ou fosse suprimida, desde que, nesse ultimo caso, fosse suprimida também a forma verbal “sao”. Comentdrio - Caso vocé n&o esteja seguro, sugiro que faca a reescritura durante a prova. Perca um minuto, mas ganhe o precioso ponto. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 18 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por - Entre eles, estéo os atos de comunicagéo, que séo indispensdveis... (os relativos que e 0 qual so equivalentes, podendo haver a substituic&o proposta pelo examinador). - Entre eles, esto os atos de comunicacéo, indispensdveis... (a auséncia do pronome relativo e do verbo nao prejudica a corregéo gramatical, apenas faz desaparecer a oracao adjetiva). Resposta - Item certo. d) £uma pessoa com cujas opinides néo podemos concordar. © pronome relative CUJO(S)/CUJA(S) estabelece uma relacio de posse/dependéncia entre os termos antecedente e consequente. Concorda em género e ntimero com a “coisa” possuida. Muito cuidado quando a banca lhe propuser a substituic&o dele por outro relativo (que, a/o qual, quem), a pretexto de que sero mantidas a correc&o_gramatical e a coeréncia_arqumentativa. ISSO NAO E VERDADE. NAO E POSSiVEL FAZER TAL SUBSTITUICAO. N&o confunda o caso anterior (correspondéncia entre que e 0/a qual) com este. Observe esta construcao: O professor cujo 0 filho nasceu esta feliz. O que acha dela? Certa ou errada? ERRADA. A norma gramatical nao abona o emprego de artigo antes (...9 cujo...) ou depois (...cujo 9...) do relative CUJO, dai o motivo de ndo se empreaar o acento indicative de crase diante dele. 1 A China j& entendeu que sua passagem de emergente para desenvolvida nao pode prescindir da qualificaggo de seus trabalhadores. Os chineses tém investido pesadamente no 4 ensino superior, cujo numero de matriculas foi multiplicado por seis nos Ultimos dez anos. [...] Editorial, O Estado de S. Paulo, 19/7/2012 10. (Cespe/TRE-RJ/Técnico Judiciério/2012) Mantém-se a correcéo gramatical do periodo ao se substituir “cujo” (L.4) por qual. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 19 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Comentario ~ Se vocé leu atentamente o que eu acabei de escrever, ndo deve ter perdido tempo com esta quest&o. N&o é possivel substituir cujo por qual. © pronome relative cujo —_estabelece —relacdo «= de. posse/dependéncia/pertencimento entre o antecedente e o consequente (numero de matriculas do ensino superior). Resposta - Item errado. e) Esta 6 a pessoa a quem prezo como amigo. O pronome relativo QUEM é utilizado em referéncia a pessoas e se faz acompanhar de preposig&0. Eu disse PREPOSIGAO e néo artigo. Portanto, se perguntarem a vocé qual a classe gramatical daquele “a” em negrito, NADA DE DIZER “ARTIGO”. f) — Esqueci tudo quanto foi dito. Podemos confiar em todos quantos esto presentes. Podemos confiar em todas quantas esto presentes. QUANTO (e variagdes) seré pronome relativo quando estiver acompanhado de tudo (e variacées). 9) Essa é a hora quando as garcas levantam véo. Nao entendi a maneira como ela se dirigiu a mim. QUANDO e COMO sao pronomes relativos sempre que se referirem a um termo antecedente (“a hora” e “a maneira”, nessa ordem). O primeiro tem valor semantico de tempo; 0 segundo, de modo. (1 outros individuos e(ou) grupos. A subjetividade, a vida interior 3 @as opedes mais intimas so marcadas por um évhos em que a sociabilidade assume um tom caracteristicamente marcante. A C1 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 20 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Portu; 11. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicidrio/2011) A supressao da preposicgéo em “em que” (/.13) desrespeitaria as regras gramaticais, pois, por meio dela, se indica que © pronome “que” retoma “subjetividade” (12). Comentario - Nao é verdade que o pronome relativo “que” retoma “subjetividade”. Ele retoma o antecedente “&thos”. A oracdo adjetiva pode ser reescrita assim: A sociabilidade assume um tom caracteristicamente marcante na éthos. Resposta - Item etrado. Colocacao dos Pronomes Obliquos Atonos Antes de apresentar os casos de colocacéo pronominal ~ assunto que nao é muito explorado pelo Cespe ~, cabe lembrar que préclise é a ocorréncia do pronome antes do verbo (Fingiu que nao 9 reconheceu.). Quando acontece o inverso, ou seja, 0 pronome surge apés o verbo, temos um caso de énclise, que na escrita é marcada pela presenca do hifen (Dé-me sua ajuda.). A meséclise, que sé ocorre com verbos no futuro do presente e no futuro do pretérito, € 0 emprego do pronome no “meio” do verbo, entre a forma infinitiva e a desinéncia modo-temporal (Dar-[he-ia minha ajuda.). error rer a) Palavras de sentido Nada me fard desistir. negativo Ninguém me faré desistir. Aqui se fazem chaves. b) Advérbios sem pausa Talvez se cumprimentassem. ©) Conjunges Quando Ihe dissemos a verdade, chorou muito. subordinativas e O livro que me deste é muito interessante. pronomes relatives d) Conjungdes Ora sé atribulava, ora se aquietava. coordenativas Das duas uma: ou as faz ela, ou as faco eu. alternativas www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 21 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Portu; e) Pronomes e advérbios | Quem ihe contou a verdade? interrogativos Por que te afliges tanto? Tudo me foi dado. f) Pronomes indefinidos . Alguém te contou a verdade? 9) Frases exclamativas e | Como te atreves! optativas Deus 0 abengoe, meu filho! h) Preposigaéo em + verbo | Em se tratando desse assunto, nada mudara. no gertindio Pere oer) a) Verbo no futuro do] Amar-te-ei a vida inteira. (Nao te amarei a vida presente ou do pretérito, | inteira.) sem palavra atrativa Dar-Ihe-ia 0 livro. (Jamais Ihe daria o livro.) Pee aes a) Antes de tentar decorar | Levante-se e lute. qualquer outra regra, & | Tratando-se desse assunto, nada mudaré. fundamental saber que a tendéncia da lingua | Yendé-lo era 0 que mais importava. portuguesa recai | Aqui, fazem-se chaves. sobre o uso da @nclise. Portanto, se n&o ocorrer qualquer um dos_— casos. mencionados anteriormente, usaremos a énclise. 12. (Cespe/2014/TJ-SE/Técnico Judiciério) No segmento “isso ent&o nem se fala” (I.8), a posiggo do pronome “se” justifica-se pela presenga de palavra de sentido negativo. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 22 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais — Sim, este é um caso obrigatério de préclise e tem a ver com o que foi exposto na alinea “a” do referido assunto. A palavra de sentido Comentari negativo é “nem”. De vez em quando, este tipo de questdo aparece. Resposta - Item certo. Alguns pontos precisam ser ressaltados neste momento: 1 - 0 participio nao admite énclise. Dada-me a resposta, calei-me. (errado) Dada a mim a resposta, calei-me. (certo) 2 - O futuro do presente e o futuro do pretérito também nao admitem énclise. Direi-te a verdade. (errado) Dir-te-ei a verdade (certo) 3 - O numeral ambos, quando sujeito, também atrai o pronome obliquo atono. Ambos se casaréo amanha. 4 - E licita a préclise ou a €nclise quando o infinitivo estiver precedido de preposicéo ou palavra negativa. Estou aqui para te servir (ou servir-te). Meu desejo era no 0 incomodar (ou incomodé-Io). 5 - Quando 0 infinitivo vier precedido pela preposig&o a, a préclise nao sera possivel se © pronome for 0 ou a. Estamos a contemplé-la. Se soubesse, ndo continuaria a lé-lo. Comecou a Ihe ensinar portugués (ou ensinar-Ihe). Até agora, a posicéio do pronome obliquo dtono levou em conta a existéncia de apenas um verbo. Veja a seguir como empregé-los em relagdo a uma locugao verbal (verbo auxiliar + verbo principal). a) Verbo auxiliar + infinitivo www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 23 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Ex.: Eu devo-Ihe fazer um favor. (énclise do verbo auxiliar) Eu devo fazer-ihe um favor. (€nclise do verbo principal) Eu néo Ihe devo fazer um favor. (préclise do verbo auxiliar; a palavra atrativa impede a énclise) Eu no devo fazer-Ihe um favor. (&nclise do verbo principal; o advérbio “nao” é insuficiente para impedi-la) b) -Verbo auxiliar + preposicao + infinitivo Ex.: Os jovens deixaram de se falar. (préclise do principal) Os jovens deixaram de falar-se. (€nclise do principal) c) Verbo auxiliar + gerandio Ex.: Estou-/he obedecendo. (nclise do auxiliar) Estou obedecendo-ihe. (&nclise do principal) Nao fhe estou obedecendo. (préclise do auxiliar, em virtude da palavra atrativa, que impede a énclise) N&o estou obedecendo-Ihe. (énclise do principal; distante, o advérbio perde sua forca atrativa) d) Verbo auxiliar + participio Ex.: Havia-me levado ao cinema. (8nclise do auxiliar; no é possivel a énclise do verbo principal por estar ele no participio) Nao me havia levado ao cinema. (préclise do auxiliar, em virtude do advérbio de negac&o) Devo esclarecer ainda que, na fala brasileira (diferentemente do que ocorre na tradig&o lusitana), os pronomes obliquos étonos tendem a ficar “solto” entre o verbo auxiliar e o principal, formando a préclise deste, como atestam os exemplos abaixo, extrafdos de excelentes escritores modernos. a) “Mas agora ja sabemos nos defender” (Guimardes Rosa) b) “Meus olhos iam se enchendo de agua.” (Raquel de Queirés) c) “Aconversa na mesa teria /he dado suficiente prestigio para isso?” (Jorge Amado) www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 24 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por 13. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciério/2013) No trecho “o de que néo se trata de norma penal” (I.13-14), 0 emprego da préclise em vez da énclise — n§o trata-se — justifica-se pela presenca de palavra negativa antecedendo a forma verbal. Comentario - Temos aqui um caso obrigatério de préclise, por causa da presenga do advérbio negativo nao. Resposta - Item certo. t A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenagdes Filipinas, um cédigo legal que se aplicava a Portugal e seus territérios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenacdes 4 Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia maté-la_ por C1 Ricardo Westin Chtd'Saise. Dormindo com @ inimigo. In: Jomal de Senade. Basa, 4/jl./2013;p. 4-5. Internet: (com adaptagbes) 14. (Cespe/2014/TJ-SE/Nivel Superior) Nao haveria prejuizo para a corregéio gramatical do texto caso os pronomes “se” (I. 2) e “a” (I. 5) fossem deslocados para imediatamente apés as formas verbais “aplicava” (|. 2) e “apanhasse" (|. 5), escrevendo-se que aplicava-se e caso apanhasse- a, respectivamente. Comentario - No texto, a préclise dos pronomes destacados € obrigatéria, pois o pronome relativo “que” e a conjuncao subordinativa “caso” os atrai. A formag&o da énclise, como sugere o examinador, traria prejuizo a corresdo gramatical. Resposta - Item errado. Advérbios Referem-se a um verbo, um advérbio ou a um_adijetivo, acrescentando-lhes informag@es circunstanciais, acessérias. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 25 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Ex.: Ele chegou cedo. (refere-se a forma verbal “chegou” e indica quando a aco verbal se realizou) Vocé agiu bastante mal. (refere-se ao advérbio “mal”, intensificando 0 modo indicado pelo advérbio) Essa é a atitude menos correta. (refere-se ao adjetivo “correta”, adicionando-Ihe valor seméntico intensificador) Em alguns casos, os advérbios podem se referir a uma oracao inteira. Nesse caso, normalmente transmitem a avaliagéo de quem fala ou escreve sobre 0 contetido da oracdo. Ex.: Infelizmente, os deputados aprovaram as emendas. As providéncias foram infrutiferas, lamentavelmente. Observamos que os advérbios bem e mal, quando juntos a adjetivos (ou a participios), so empregados na forma analitica para indicar 0 grau comparativo de superioridade. Ex.: © quarto esta mais bem pintado (do) que a sala. Joaquim é mais mal educado (do) que Pedro. Alguns advérbios podem assumir formas diminutivas (e passam a ter valor superlative) para indicar linguagem afetiva. Ex.: Chegaram agorinha. Terminei a prova rapidinho. Ocorrendo 0 emprego sequencial de advérbios terminados em mente, a terminac&o pode ser usada apenas no Ultimo advérbio ou em todos eles. Ex.: Calma e silenciosamente, a aluna repassava os ensinamentos. Calmamente e silenciosamente, a luna repassava_ os ensinamentos. ATENGAO! E possivel que alguns adjetivos sejam empregados com advérbios. Nesse caso, ficam invariaveis. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 26 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Ex.: Nao falem alto! As aulas de portugués nao custam caro. Preposicées Conecta (liga) palavras e oragGes, estabelecendo uma relag&o de subordinag&o do consequente ao antecedente. Ex.: 0 caderno de portugués ficou na escola. (a preposig&o estabeleceu vinculo entre as palavras “caderno” e “portugués”, pertencentes & mesma orago) © medo de fracassar atormentava-o dia e€ noite. (agora, a preposic&o promoveu o vinculo entre o substantive “medo” e a oracdo completiva nominal “fracassar”. Usualmente, as preposigdes so desprovidas de valor semantico. Porém, as vezes indicam nogdes fundamentais 4 compreenséo da frase. Ex.: Estou com vocé. (associacao, a favor) Estou contra vocé. (posigao contraria) Pus sob a mesa. (posic&o inferior) Pus sobre a mesa (posic&o superior) As noites, jogava dominé. (tempo habitual, periodicidade) Dei pirulitos para as criangas, uma a uma. (distribuigéo) Veio de casa. (origem) 15. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nivel Superior/2011) No trecho "estdo convencidos de que as desigualdades s&o, em sua maior parte, sociais ou histéricas" (L.8-10), a omiss&o da preposigao "de" prejudicaria a corregdo gramatical do periodo. Comentario — Sim, pois ela promove o vinculo entre o adjetivo “convencidos” a oragdo completiva nominal subsequente. A retirada dela afetaria a coesdo do periodo e as regras de regéncia nominal. Resposta ~ Item certo. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 27 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Tosconcinsos Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais ul Até que um dia, no sei quanto tempo durou essa, 12 minha angistia, entrei na biblioteca do meu pai e apanhei na estante os ensaios de Miche! de Montaigne. Abri uma pagina ao acaso ¢ li uma frase que dizia ser um sinal de frugueza, e 1s nao de Virtude, iragachar-se sob 0 timulo a fim de escapar dos golpes do destino. Percebi, enquanto relia a seu livro, que 0 L.1 16. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicidrio/Taquigrafia/2011) A substituigéio da locugo “a fim de” (L.16) por para manteria a correg&o gramatical e o sentido original do texto. Comentario - Sim, so equivalentes quanto ao sentido a locugéo prepositiva “a fim de” e a preposicio para, ambas exprimem circunsténcia de finalidade. Também nao se verifica incorrec&io gramatical na substitui¢do: ...ir agachar-se sob 0 tdmulo para escapar dos golpes do destino... Resposta ~ Item certo. Fundada por Ptolomeu Filadetfo, no inicio do século IN 8C., a biblioteca de Alexandria representa uma epigrafe perfeite pura a discussio sobre a materialidade da comunicagdo. As + escavages para a locslizacdo da biblioteca, sem divida um dos majors tesouros da Antiguidade, atrairam inimeras geragdes de arquedlogos. Inutiimente, Tratava-se entio de uma bibliotecs + imagindria, eyjs livrostalvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo, numerosas fontes clissicas ue desereviamo lugar em que ‘= encontravam centenas de milhares de rolos. E cis a solugo do © enigma. O acervo da biblioteca de Alexandria era composto por rolos ¢ no por livros — pressuposi¢li por certo ingnus, ou s¢js, stribuigo avacrénica de nossa materialidace para épocas diversas. +s Em vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente ¢ enfeixadas em um edificio proprio, biblioteca de ‘Alexandria consistig emuma séricinfinita de estantesescavadasnas “+ paredes da tumba de Ramsés. Ora, mas no era essa a methor forme de colecionar rolos, preservando-os contra as intempéries? Os arquedlogos que passaram anos sem encontrar a biblioteca de + Alexandrie sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao aleance chs mifos, No entanto, jamais poderiam localizi-ta, jd que nfo levaram em considerayioamaterialidade dosmeins de comunicago = dominante na époce: eles, na verdad, procuravam uma bibliotecs ‘struturada para colecionar livros € no rolos, Quantas bibliotecas se Alexandria permanecem ignoradas devido & neglgéncia com 8 tl www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 28 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por 17. (Cespe/STJ/Analista Judiciério/Area Judiciéria/2012) A preposic&o “para”, em “para a discusso” (L.3) e em “para colecionar livros” (L.23), introduz expresso que exprime finalidade. Comentario - Apesar de alguns protestos por parte de alguns estudantes, néo vejo problemas em considerar certo este item. Na linha 3, a preposic&o “para” introduz uma finalidade da biblioteca de Alexandria: servir de epigrafe para a discuss sobre a materialidade da comunicacio. Na linha 23, a mesma preposigao introduz a finalidade da procura por uma biblioteca estruturada: colecionar livros. Resposta - Item certo. Conjungées Unem oragdes ou termos de uma oracéio. No desempenho desse papel, a conjungéo pode relacionar termos e oragées_sintaticamente equivalentes (as chamadas oragdes coordenadas) ou relacionar uma oracdo principal a uma oracao que Ihe é subordinada. Note que as preposigdes, ao conectarem termos de uma mesma oragao, estabelecem entre eles um vinculo de subordinagao. J4 as conjuncdes, um vinculo de coordenagio. Ex.: Pedro e Paulo sairam. (os vocdbulos “Pedro” e “Paulo” mantém entre si uma relac&io de equivaléncia sintatica) Pedro foi ao cinema, e Paulo foi ao teatro. (as oragées “Pedro foi ao cinema" e “e Paulo foi ao teatro” também esto em um vinculo de coordenagaio) E preciso que estudemos. (agora, a conjung&o “que” estabelece uma relago de subordinag3o entre as oracées “E preciso” e “que estudemos”) Ha palavras que podem pertencer a diferentes grupos de conjungées (e, que, porque, pois, porquanto, por exemplo). Mais www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 29 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) lesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Portu; importante do que memorizar as conjungdes seré observé-las em seus contextos e, a partir dessa observacéo, encaixd-la. em um grupo (coordenativas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas; subordinativas integrantes ou adverbiais - causal, comparativa, concessiva, condicional, conformativa, consecutiva, final, proporcional ou temporal). CONJUNGOES COORDENATIVAS - e, nem, mas, também, mas ainda, como também, bem aditivas como e, mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao adversativas |passo que, antes (= pelo contrario), no entanto, néo obstante, apesar disso, em todo caso) alternativas ou, ou... ou, ora... ora, ja... j4, quer... quer - logo, portanto, por conseguinte, pois (apés verbo), por conclusivas | isso explicativas | que, porque, porquanto, pois (antes de verbo) 18. (Cespe/TCE-RS/Oficial de Controle Externo/2013) Mantém-se as relacdes sintdticas originais ao se substituir o termo “Entretanto” (I-11) por qualquer um dos seguintes: Porém, Contudo, Todavia, No entanto. Comentario ~ Todas as conjungées apontadas pela banca transmitem nogdo de adversidade, portanto a substituigéo proposta mantém as relagdes sintaticas originais. Resposta - Item certo. ee F s) Ste ea Eee integrantes — (introduzem —_oracées subordinadas que funcionam como . oe __.. _ |que, se substantivos: subjetiva, _ predicativa, objetiva direta, objetiva _indireta, www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 30 on DOS CONCUMSOS Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais completiva nominal, apositiva) adverbiais (introduzem oragdes subordinadas que traduzem circunstancias) causais que, porque, pois, como, porquanto, visto que, visto como, j4 que, uma vez que, desde que, na medida em que, se comparativas como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tao ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), 0 mesmo que (= como) concessivas embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (= embora nao) condicionais se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se no), a n&o ser que, a menos que, dado que. conformativas como, conforme, segundo, consoante que. (precedido dos termos intensivos tal, tao, tanto, tamanho, as vezes subentendidos), de sorte que, de consecutivas modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (no) finais para que, a fim de que, que (= para que), de modo que proporcionais & proporso que, a medida que, ao passo que, quanto mais. (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto temporais Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 31 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por Em linhas gerais, 0 texto da Lei da Ficha Limpa prevé que, para ficar impedido de concorrer a um cargo pUblico eletivo, basta que o candidato tenha sido condenado por um 6rgo colegiado, ainda que ele esteja com recursos em tramitagdo, caso muito comum, por exemplo, em condenagdes de tribunais eleitorais. LJ ‘Andeson de Oliveira Alarcon. As InovacGes eleltorals, a fichalimpa @ as elelcbes 2012. In: Escola Judiciéria Eleitoral da Paraiba. Intemet: (com adaptacées). 19. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciério/2013) No texto, a express&o “ainda que” (L.4) tem sentido equivalente ao da expresstio desde que. Comentario ~ A locugéo conjuntiva “ainda que” transmite valor concessivo a informacao e pode se substituida, por exemplo, pela conjuncéo embora. A locug&o desde que transmitira ao leitor um sentido de condic&o. Resposta - Item errado. ACarta Benil Santos e Raul Sampaio Escrevo-te estas mal tragadas linhas, meu amor Porque velo 2 saudade visitar meu coracdo Espero que desculpes os meus erros, par favor Nas frases desta carta, que @ ume prova de afeigdo. ‘alver tu nlc a leias, mas quer sabe até daras Resposta imediata me chamando de "Meu dem” Pordm © queme importa é confessar-te uma vez mais: Nao sel amar na vida mais ninguém, 20. (Cespe/Correios/Agente de Correios/Atendente Comercial/2011_ - IL. adaptada) A respeito de aspectos linguisticos do texto, julgue os itens abaixo. No pedido de desculpa pelos erros (v.3), 0 autor da carta comete o seguinte erro: emprego da forma verbal “desculpes”, em vez de desculpe. Os termos “Porque” (v.2) e “Porém” (v.7) estabelecem, nos respectivos trechos, semelhantes relages de sentido. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 32 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais III. No verso 5, os vocabulos “Talvez" e “até” expressam circunstancias de tempo. Comentario - Item I: errado. © verbo desculpar corretamente flexionado na segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo. Quanto ao numero e & pessoa, a referéncia é o pronome TU, representante da pessoa com quem o enunciador fala. Quanto ao tempo e modo verbal, o subjuntivo traduz a ideia de possibilidade presente nas palavras do poema. Item Il: errado. A conjungao “Porque” apresenta o motivo pelo qual o autor escreve a carta; a conjung&o “Porém”, como conjungéo adversativa que 6, introduz ideia de ressalva, contraste. Item III: errado. “Talvez" exprime circunstancia de duvida; “até” denota ideia de inclusdo. Resposta - Itens errados. Lol 1 minha ala. fu 9sSumia Yoda as culpas. Era eulpado por «Armande tt se:corompio, porters casado com wm aior mediocre; culpaco porno ter ajudedo Marie-Madelene se livrar da makiade gue a perveria;eulpado parterrtado com eteencéncia mulheres que de fo desprezav {golpes do cestino. Merveds, enquanto rena o Seu tivTo, que @ grande persador era contradit6rio,tinha divides, nfo era imune + ao softimento, ¢ mais: tinha preconeeitos, era injusto nos seus julgamentos, tinhe suas fraguezas ¢ imperfeigies, mas sabia {que isso ndo 0 tormava menos humano e digno. Nao sei dizer #2 que ensinamentos tirei da leitura. © certo é que, seia qual for Lol 21. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicidrio/2011) Nos trechos “que de fato desprezava” (L.7) e “que ensinamentos tirei da leitura” (L.22), 0 elemento "que" recebe a mesma classificagéio morfossintatica. Comentario - Na linha 7, 0 vocabulo classifica-se como pronome relativo, substitui o antecedente “mulheres” e introduz orag&o subordinada adjetiva restritiva. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 33 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais Na linha 22, 0 “que” € conjungao integrante, introduz orag&o subordinada substantiva objetiva direta. Resposta - Item errado. [J A coisa é mais complicada na modernidade, em que 9 os cidadaos comuns (como vocé e eu) sao a fonte de toda autoridade juridica e moral. Hoje. no mundo ocidental se alguém & executado, o brago que mata é& em ultima instancia, o dos cidadaos — o nosso. Mesmo que o condenado seja indiscutivel mente culpado, pairam mil dividas. Matar um condenado a morte nao mais uma festa, pois ¢ dificil celebrar o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execugdes acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas ha uma espécie de vergonha. Essa discrigao ¢ apresentada 2 COMO UM progresso: os povos civilizados n&o executam seus condenados nas pracas. Mas o dito progresso ¢, de fato, um corolario da incerteza ética de nossa cultura. C1 22. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) Mantendo-se a correcéio gramatical e a coeréncia do texto, a oragdo “se alguém ¢ executado” (I.12), que expressa uma hipétese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, mas n&o como se caso alguém se execute. Comentério - Além de expressar uma hipétese por causa da conjungéo subordinativa “se”, a estrutura original transmite noéo de passividade do termo “alguém": ele sofre a aco de ser executado. A primeira proposta de substituig&o preserva tanto a correcao gramatical quanto a coeréncia do texto. A conjungao se foi substituida pela também conjungao condicional caso. E digna de nota a flexo do verbo executar, obrigatoriamente conjugado no subjuntivo (execute) por causa da conjuncao caso. Mas a segunda proposta apresenta problemas. Com respeito & correcéio gramatical, a justaposig&o das conjungdes condicionais se caso fere a normatividade da lingua. Parece que o examinador quis confundir os candidatos aproximando tal construcéo de outra bem semelhante: se acaso. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 34 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais Nesta estrutura, ndo temos duas conjungées condicionais, mas uma conjungéo e um advérbio (= eventualmente). Em relag&o a coeréncia textual, segunda proposta transmite nog&o reflexiva. Alguém executa a si mesmo? Pratica e sofre a ag&o ao mesmo tempo? N&o, ndo é essa a ideia original. Resposta - Item certo. C.] © cientista politico Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situag&o europeia seja singular, seu progresso para além do Estado nacional tem uma pertinéneia mais genérica, pois “o contexto contemporaneo favorece sistematicamente a transformagao dos Estados em confederatii, condominii ou federatii, numa variedade de contextos”. (el lichas! Mann, Estados nacionsis na Europs © noutros continentes: diversificar, desenvolver, nao morrer. in: GopaiGalakrisnoan, Um maps da questéo nacional. Vera Rivero (Tree) Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 307-4 (com adaptacées) 23. (Cespe/PCCE/Inspetor/2012) © conector “pois” (L.18) introduz ideia de consequéncia no trecho em que ocorre. Comentario - A conjungao “pois” introduz uma explicacdo ou justificativa para o progresso do cientista politico Phillippe Schmitter. Eis alguns conectivos que transmitem a idela de consequéncia alegada pelo examinador: que (precedido dos termos intensivos tal, tao, tanto, tamanho, as vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que. Resposta ~ Item errado. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 35 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais A dependéncia do mundo virtual € inevitével, pois grande parte das tarefas do nosso die aia sBo transferidas para arede mundial de computadores. A vivéncia nesse mundo tem + consequéncias juridicas e econémicas, assim como acorre no mundo fisico. Lima das questdes suscita 1s pelo uso da Internet diz respeito justamente aos efeitos dessa transposigio de fatos + domundo real parao mundo virtual, sobretudo no que serefere a sua interpretagdo juridica. Como exemplos de situagdes probleméticas, podemos citar = aplicayo das normas comerciais © de consumo nas transagSes realizadas pela Imernet, 0 recebimenta indesejada de mensagens por email (pam),avalidade juridica do documento eletronico, oconflita ‘de marcas com os nomes de dominio, a propriedade intelectual «industrial, a privacidade, a responsabilidade dos provedores, de acesso, de conteddo e de terceiras na Web bem coma os 1s crimes de informatica 24. Mantém-se a correo gramatical e as informacées originais do periodo ao se substituir 0 conectivo “pois” (L.1) por j& que, uma vez que, porquanto, visto que ou porque. Comentario ~ Perceba que existe uma relaco de causa e efeito entre as oragdes ligadas por meio da conjung&o “pois”, a qual introduz a oragéo subordinada causal. Releia, portanto, 0 quadro das conjungées subordinativas adverbiais causais para confirmar que todas as conjungées apresentadas pelo examinador podem expressar nogdo de causa. Resposta - Item certo. 1 Especialmente no que comunica o papel da justica eleitoral ao principio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevaleca a vontade do eleitor. Entenda-se: nao Ihe 4 € cabivel exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada__legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. Assim, embora louvavel o www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 36 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais 7 esforgo, nao Ihe cabe primar por “votos de qualidade”, apenas pelos votos legitimamente conquistados. Le] Sabe-se que, no Brasil, © eleitor geralmente escolhe seus candidatos em fungdo de sua imagem social, pelo que os 19 meios de comunicagéo de massa Ihe vendem, ou por aquilo que € produzido e maquiado no grande mecanismo de promogéo pessoal que & a propaganda eleitoral. No entanto, uma 22 caracteristicaessencial ‘da liberdade em nosso _processo democratico € que o eleitor brasileiro néo precisa (e n&o deve) justificar as suas escolhas. [...] Paola Biaggi Alves de Alencar. A coneretizagio do direito eleitoral 2 partir dos principios constitucionais estruturantes. In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, vol. 1, 2002, Culabs: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptacées), 25. (Cespe/TRE-MS/Analista Judicidrio/2013) Os elementos “Assim” (L.6) € “No entanto” (L.21) expressam ideias equivalentes. Comentario ~ Na linha 6, o elemento “Assim” serve para expressar uma ideia conclusiva em relacéio a atuacéo da justica eleitoral. O conectivo “Assim” equivale-se a portanto, logo, por conseguinte. Jé o elemento “No entanto”, na linha 21, expressa ideia distinta, pois estabelece uma ressalva a declaracéo feita sobre 0 voto do eleitor brasileiro. A locugéo “No entanto” equivale-se a porém, contudo, entretanto. Resposta ~ Item errado. C.] outros na manutengéo do status quo. E crucial, pois, que as acées afirmativas, mecanismo juridico concebido com vistas a 13. quebrar essa dinaémica perversa, sofram o influxo dessas forcas contrapostas e atraiam consideravel resisténcia, sobretudo da www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 37 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU © DOS CONCUMSOS parte dos que historicamente se beneficiaram da exclusdo dos 16 grupos socialmente fragilizados. Joaquim Barbosa B. Gomes. As agGes affrmativas © os processos de promocio da igualdade efetiva,n: AJUFE (Oro.). Seminério internacional: as minorias € 0 direito. 1.* ed. 2003, p. 91-2 (com adaptagoes). 26. (Cespe/CNJ/Analista Judicidrio/2013) Na linha 11, 0 vocdbulo “pois” esté empregado com valor conclusivo, equivalendo a portanto. Comentario - Este é um caso classico da preposigéo pois com sentido gonclusive: apés o verbo da oracao e isolada por meio de virgulas. Veja novamente: “E crucial, pois, que as aces afirmativas...”. Resposta - Item certo. Verbos FLEXGES VERBAIS Voz 1. ATIVA > indica que o processo verbal foi praticado pelo suieito do verbo. Ex.: Cabral descobriu 0 Brasil. 2. PASSIVA % indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo. Ex.: O Brasil foi descoberto por Cabral. ATENCAO! 1 - Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o OBJETO DIRETO da voz ativa (0 Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva. 2 - Entretanto, quando o SUJEITO da voz ativa for INDETERMINADO, na voz passiva ndo haveré AGENTE DA PASSIVA. Ex.: Resolveram as questdes. - voz ativa com sujeito indeterminado. As questées foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questées.) - voz passiva sem agente da passiva. 3 - A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analitica e pronominal ou sintética. Ex.: Aquelas criancas foram abandonadas. - verbo auxiliar + verbo principal no participio = analitica. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 38 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Tosconcinsos Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Abandonaram-se aquelas criangas. - verbo TRANSITIVO DIRETO + pronome SE = sintética. Agora considere o seguinte trecho: Pacientes afetados pela sindrome ultrapassaram muito a ‘fronteira da adaptabilidade as demandas’ [...]”. Novamente, vamos treinar a transformago da voz ativa para a passiva. VOZ ATIVA VOZ PASIVA Pacientes pelos pacientes ru ETT) afetados pela : afetados pela Peery sindrome sindrome Star) Puri) ete ultrapassaram (0 (Ce 1, 9 foi ultrapassada i que?) _ direto Pretty} ‘a fronteira__da | A fronteira da - _ tore . Objetodireto ECOuciceeaees adaptabilidade as Pete ead demandas demandas Hé ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa: a) Ficou-se feliz com o resultado. - verbo de LIGACAO + SE sujeito indeterminado b) Vive-se bem neste lugar. - verbo INTRASITIVO + SE sujeito indeterminado c) Precisa-se de professores. - verbo TRANSITVO INDIRETO + SE = sujeito indeterminado d) Ama-se a Deus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado 3. REFLEXIVA % indica que o processo verbal é praticado e sofrido pelo sujeito ao mesmo tempo. Ex.: Ndo me considero to importante. Reservamo-nos 0 direito de ficar calado. Ele se deu um presente. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 39 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais ATENGAO! 1 - Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo vem acompanhado de um pronome obliquo que lhe serve de objeto e representa a mesma pessoa do sujeito. 2 - Na pratica, identifica-se a voz reflexiva acrescentando, conforme a pessoa, as expressdes a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo, etc. Ex.: Feri-me a mim mesmo. Julgai-vos a vés mesmos. 3 - No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade. Ex.: Os amigos se cumprimentaram. Amavam-se um ao outro. L.] 10 A declaragdo no previu. que 0 _—_ desenvolvimento capitalista chegasse a sua atual etapa de globalizacio e de capitais voldteis, especulativos, que, sem controle, entram e 13 saem de diferentes paises, gerando instabilidade _ permanente nas economias periféricas. Talvez fosse o caso de se afirmar, (.1 Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. Brasilia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptagées). 27. (Cespe/TRT 212 Regiéio/Analista Judicidrio/2011) A oragdo “A declaragao no previu" (|. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma: Na declaracao, nao se previu. Comentario ~ A banca resolveu explorar a mudanca de voz verbal, que veio acompanhada por outras modificagSes. Em vez de transformar o sujeito ("A declaragio”) em agente da passiva, a banca tornou-o adjunto adverbial (antecipado, o que justifica 0 uso da virgula): Na declaracdo. Até aqui, tudo bem. Nao podemos dizer que a nova redagao esta errada sé por causa disso. Também no hé incorrec&o na formacio da voz passiva sintética (formada pela www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 40 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais combinago de verbo transitive direto com pronome apassivador): se previu, nem na posig&o proclitica do tal pronome, atraido pelo advérbio ndo. Com a nova redacéo, a forma verbal previu passou a concordar com o sujeito oracional que o desenvolvimento capitalista chegasse... Resposta - Item certo. que fragiliza_e subordina economias _ nacionais. Nao é admissivel que grupos privados transnacionais — néo mais do 19 que trés centenas —, com negécios que vo do setor produtivo industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas comunicagdes, sejam, na verdade, 0 verdadeiro governo do 22 mundo, hegemonizando governos e —nagdes, —_derrubando restrigées alfandegarias, impondo seus interesses particulares. L.] Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. in: Francisco Alencar (Org.). Direitos mais humanos. Brasilia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptacdes). 28, (Cespe/TRT 212 Regido/Analista Judicidrio/2011) A correg&o gramatical do texto seria mantida caso o trecho "Ndo é admissivel” (I. 17-18) fosse substituido por No se admitem. Comentdrio ~ Na tedagio original, o verbo ser esta na voz ativa e concorda na terceira pessoa do singular com o sujeito oracional “que grupos privados transacionais... sejam... 0 verdadeiro governo do mundo”. Na redacdo se flexione na proposta, 0 sujeito continua o mesmo, embora o verbo admi voz passiva sintética. Portanto néo hé raz&o para que o verbo admitir se flexione na terceira pessoa do plural. Resposta - Item errado. 1 No século XIX, enfatizou-se, nos = mais_—_diversos s, a busca de explicages sobre as origens — dos www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 41 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) lesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por homens, das sociedades, das nagées. Foi dentro desse quadro Ll Marcia Regina Capelar Naxara, Clentificismo e sensibilidade romantica. Brasilia: Ed, Universidade de Brasie, 2004, p. 24-35 (com adaptacoes). 29. (Cespe/TRT 212 Regido/Analista Judiciério/2011) Atenderia a prescric¢&o gramatical © emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, em vez de “enfatizou-se”. Comentario - Sim. © sujeito continuaria sendo a expresséo “a busca de explicagées sobre as origens"; 0 verbo continuaria na voz passiva (apenas passaria de passiva sintética para passiva analitica). O género feminino do vocébulo enfatizada justifica-se pela concordancia do participio com o substantivo “busca”. Resposta - Item certo. Numero e Pessoa 12 28 38 singular eu tu ele/ela plural nés vés_ eles/elas 1 um consenso de que tudo 2 aguilo que se fazia em bases empiricus ¢ as cra, na realidade, regido por eis fisicas e matemticas, que imp ava descobrir ¢ estudar, Leonardo da Vinci e Galilew, nos x XV © XVIL, podem ser considerados os precursores da engenharia cientifica, 30. (Cespe/Camara dos Deputados/Analista/Técnico em Material e Patriménio/2012) A flexdo de singular na forma verbal “importava” (L.26) justifica-se por ser 0 sujeito da oracéio indeterminado, de interpretacéio genérica. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia a2 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Portu; Comentario - 0 verbo “importava” esta na terceira pessoa do singular porque concorda com 0 sujeito oracional “descobrir e estudar” (I. 27). Basta fazer a boa e velha pergunta ao verbo: “O que importava?” A resposta é 0 sujeito: “Descobrir e estudar”. Entenda assim, para melhor compreenséo: descobrir e estudar importava, Como se percebe, 0 sujeito esta bem determinado na passagem. Na aula sobre concordancia verbal, veremos que o verbo se flexiona na terceira pessoa do singular quando o sujeito, mesmo sendo composto, é oracional (apresenta verbo em sua estrutura). Resposta - Item errado. Modo e Tempo Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar. Os tempos situam 0 fato ou a aco verbal dentre de determinado momento (durante 0 ato da comunicac&o, antes ou depois dele). Mais & frente falarei melhor sobre 0 emprego dos tempos ¢ modos. baer aes presente (tenho) perfeito (tive) Pretérito. _imperfeito (tinha) mais-que-perf. (tivera) indicativo do presente (terei) do pretérito (teria) presente (tenha) pretérito imperfeito (tivesse) futuro (tiver) ‘afirmativo (tem tu) negativo (no tenhas tu) www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 43 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais faa Perfeito (tenho/hei cantado) pretérito mais-que-perfeito _(tinha/havia cantado) Indicativo do presente (terei/haverei cantado) do pretérito (teria/haveria cantado) 5 Perfeito (tenha/haja cantado) pretérito mais-que-perfeito _(tivesse/houvesse cantado) /Subjuntivo (tiver/houver cantado) ATENCAO! 1. O quadro acima é uma sintese da formago dos tempos compostos da voz ativa. Eles so formados pelos verbos auxiliares ter ou haver, seguidos do participio do verbo principal. Ex.: Temos estudado muito. Tinha posto a televisao na sala. Haviamos chegado tarde. 2. Note que ngo hd tempos compostos relatives ao presente e ao pretérito imperfeito. Eles s&o usados para formar, respectivamente, o pretérito perfeito composto e o pretérito mais-que-perfeito composto, Também no ha tempo composto relativo ao modo imperativo. 3. © tempo composto da voz passiva é formado com o emprego simulténeo dos auxiliares ter ou haver e ser, seguidos do participio do verbo principal. Ex.: Temas sido ensinados pelo professor. © casal havia sido visto no restaurante. EMPREGO DOS MODOS VERBAIS - Indicative: é associado a agdes presentes, pretéritas (ou passadas) ou futuras que consideramos de ocorréncia certa. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 44 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por — Subjuntivo: também ¢ associado a acontecimentos presentes, pretéritos ou futuros; mas com ocorréncia provavel, hipotética, duvidosa. - Imperativo: associado a ordens, pedidos, stplicas que desejamos. ‘Atengao! Quanto as formas nominais do verbo, o infinitivo indica a agao verbal em si mesma; 0 gertindio indica a acdo em processo; o partici indica uma ag&io em curso ou um adjunto de um substantivo. EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS © presente do indicativo pode indicar valores seménticos tais como: 1. fato que se realiza no momento do discurso. Ex.: A turma toda estuda agora. 2. fato permanente Ex.: O sol aquece a Terra. 3. fato habitual. Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina intensamente. 4. presente histérico, ou seja, substitui o pretérito para enfatizar a descrig&o do fato, conferir mais vivacidade a ele. Ex.: Antes de subir aos céus, Jesus diz a seus discipulos: “Eu sou 0 caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai sen&o por mim” (Jodo 14:6). 5. certeza do fato a que nos referimos e que acontecera brevemente, substituindo o futuro do presente. Jomalistica Ex.: O artilheiro disse que joga amanha. linguagem Presidente americano chega amanhé ao Brasil. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 45 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais ATENCAO! Esses dois tltmos casos tém su! Mais a frente, resolveremos uma qust&o semelhante. Recomendo bastante jo com frequéncia em provas. atengéio a eles. O pretérito perfeito do ii perfeitamente concluido. Ex.: O réu recorreu da decisao do juiz. icativo indica que o fato foi Também € recorrente em provas a discussdo sobre os aspectos indicados pelo pretérito imperfeito do indicativo. Fique atento aos valores seménticos desse tempo verbal: 1. indica fato que ocorria habitualmente. Ex.: Jodozinho era o primeiro a terminar as provas. 2. seu uso em substituicéo ao presente traduz cortesia e atenua uma afirmagéo ou um pedido. Ex.: Eu queria saber se o diretor j4 chegou. 3. indica simultaneidade entre dois fatos passados. Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi publicado. 4. denota uma consequéncia de um fato hipotético; substitui, nesses casos, 0 futuro do pretérito. Ex.: Houvesse estudado mais, passava (passaria) em primeiro lugar. 1 A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenagdes Filipinas, um cédigo legal que se aplicava a Portugal e seus territérios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenagdes 4 Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia maté-la_ por meramente suspeitar de traicéo. Previa-se um Unico caso de www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 46 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por 7 punig&o: sendo o marido traido um “pedo” e o amante de sua mulher uma “pessoa de maior qualidade", 0 assassino poderia ser condenado a trés anos de desterro na Africa. Co] Rlcardo Westin e Cinta Sacse. Dormindo com @ nimigo. In: Jornal do Senado. Brasilia, 4/jul.(2013, p. 4-5. Internet: (com adaptacées). 31, (Cespe/2014/TJ-SE/Nivel Superior) 0 emprego do futuro do pretérito em “poderia” (|. 8) indica que a situag&o apresentada na oragéio ¢ ndo factual, ou seja, é hipotetica. Comentario - Sim, é isso mesmo. O trecho transmite uma hipétese ou possibilidade de ocorréncia de um fato (a condenacéo mencionada). Esse é mais um aspecto caracteristico do futuro do pretérito. Resposta - Item certo. © pretérito mais-que-perfeito do indicative indica um fato passado e anterior a outro também passado. Ex.: Quando 0 candidato chegou ao local do concurso, 0 port&o jé se fechara. Pode também surgir em frases optativas: Ex.: Quem me dera casar com ela... © futuro do presente do indicativo pode, além de indicar um fato que ainda vai acontecer, sugerir valor semntico de imperativo: Ex.: Nas férias, viajaremos para Caldas Novas. “Nao adulterards” (Exodo 20:13) Entre os valores seménticos do futuro do pretérito do indicativo, destaco: 1. 0 que indica ac&o futura expressa no passado. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia a7 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em 2. aquele que indica um fato cuja realizacio depende de uma condigo que nao se concretizou no passado e que, provavelmente, no se realizara. Ex.: Se estuddssemos mais, obteriamos a classificacdo. ‘CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira oragao no presente ou no futuro do subjuntivo (estudemos ou estudarmos), com as devidas modificagées, a condig&o expressa por ela serd tomada como uma hipétese que poderé ocorrer, ou néo. Caso estudemos mais, obteremos a classificacao. Se estudarmos mais, obteremos a classificaco. Em relag&io ao subjuntivo, note que ele pode indicar hipstese, condig&o, vontade do individuo que fala enunciadas no presente, no pretérito ou no futuro. Ex.: Meu desejo € que todos sejam aprovados. (presente do subjuntivo) Paula talvez Ihe telefonasse & noite. (pretérito imperfeito do subjuntivo) Se estudares, terés bom resultado. (futuro do subjuntivo) Também € digno de nota o emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo como condig&io para a ocorréncia de outra aco verbal. Ex.: Se estudéssemos mais, obteriamos a classificac&o. CORRELACAO VERBAL Preciso falar com vocé sobre correlagdo verbal - coeréncia que, em uma frase ou sequéncia de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulagdo temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com légica. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 48 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) lesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por Tempos e modos verbais devem, portanto, combinar entre si. Veja este exemplo: Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia a licao. © verbo dormir esté no pretérito imperfeito do subiuntivo. Sabemos que o subiuntivo expressa diivida, incerteza, possibilidade, eventualidade. Assim, em que tempo o verbo aprender deve estar, de maneira a garantir que o periodo tenha légica? Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito (aprenderia), um tempo que expressa, dentre outras ideias, uma afirmaco condicionada (que depende de algo), quando esta se refere a fatos que no se realizaram e que, provavelmente, nao se realizarao. O periodo, portanto, esté coerente, jd que a ideia transmitida por dormisse é exatamente a de uma duvida, a de uma possibilidade que nao temos certeza se ocorrera. Veja o mesmo exemplo, mas sem correlago verbal: Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderei a licdo. Temos dormir no subjuntivo, novamente. Mas aprender esté conjugado no futuro do presente, um tempo verbal que expressa, dentre outras ideias, fatos certos ou provaveis. Nesse caso, néo podemos dizer que jamais aprenderemos a licéo, pois o ato de aprender esta condicionado nao a uma certeza, mas apenas a hipotese (transmitida pelo pretérito imperfeito do ‘subjuntivo) de dormir. A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais sd concordantes: I. presente do indicativo + presente do subjuntivo: Exijo que vocé faca 0 dever. II. _ pretérito perfeito do indicative + pretérito imperfeito do subjuntivo: Exigi que ele fizesse o dever. III. presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: Espero que ele tenha feito o dever. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 49 VIL VIL. VIII. Ix. Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais pretérito imperfeito do indicative + mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Queria que ele tivesse feito o dever. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Se vocé fizer o dever, eu ficarei feliz. pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se vocé fizesse o dever, eu leria suas respostas. pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composte do indicativo: Se vocé asse fei 0 dever, eu teria lido suas respostas. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Quando vocé fizer 0 dever, dormirei. futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: Quando vocé fizer 0 dever, jé terei dormido. As pessoas aprenderam que devemter semprealguma sividede — primeiro € estudar ¢ depois, trabalhar —; 0 importante é fazeralguma coisa, nem que para isso sedeixe de + vero filho nascer ou crescer. Primeire vem 0 trabalho, a produgo, Outro aspecto aterrador aparece quando o individuo para para ouviire proprio discurso: boa partedo que se fala esta centrado em um futuro almejado, nunca concrete, como: “quando eu entrar em férias..”, “quando ev ganar na lote...”. Na verdade, ideulizase 0 que fizer (e que dificilmente scontece), esquecendo-se do presente. Genilmente, as expectativas centradas nesse futuro refletem uma insatisfagao com 2 situagzo preserte, tanto no nivel pessoal como no + profissional Como advento da sposentadoria, ocamre uma série de rmudangas implicadas nesse processo, ¢ o individuo adquire 4 novo satus econémica, politico © social. Em sintese, na sposentadoria, verificase mudanga significativa na vida do www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 50 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais individuo. Grande parte de sua identidade e de seu sarus social + depende do papel profissional que pessaw ewerce. Aexclustio do mundo do trabalho ¢, ao mesmo tempo, perda de lugar no sistema de producdo, reorganizacdo espacial ¢ tempor! da 2 vida do sujeit ¢ reestruturapdo de identidade pessoal Aaposentadoria ob habituais, que estruturam 0 eu, sujeto a reorganizaras dentificasdes 32. (Cespe/AL-ES/Cargos de Nivel Médio/2011) Com relac3o a estrutura gramatical do primeiro paragrafo do texto, assinale a opcao correta. (A) © vocabulo “se” (L.3) indica, no texto, uma condig&o para o trabalho; nesse caso especifico, essa condigéo 6 deixar de ver o filho nascer ou crescer. (B) Na oragéo “Outro aspecto aterrador aparece” (L.5), a palavra “Outro” indica que um aspecto considerado aterrador — 0 fato de as pessoas acharem que é importante fazer alguma coisa — ja foi mencionado anteriormente. (C) Na linha 6, © vocdébulo “para”, em ambas as ocorréncias, pertence a mesma classe de palavras. (D) Seriam mantidos a correg&o gramatical do texto e o seu sentido original se 0 trecho “tanto no nivel pessoal como no profissional” (L.12-13) fosse reescrito come tanto a nivel de pessoa como a nivel de trabalho. (E) No final do primeiro paragrafo, esté implicita a palavra nivel antes do termo “profissional”. Comentario - Alternativa A: errada. O “se” ndo exprime condig&o, pois néo é conjungéio condicional. Ele é pronome apassivador. Talvez isso seja mais bem percebido se vocé colocar a estrutura na voz passiva analitica: ...nem que para isso deixe de ser visto o filho nascer ou crescer. Alternativa B: errada. O que é aterrador e surge anteriormente é 0 fato de o trabalho e a producdo terem prioridade sobre o acompanhamento do nascimento e crescimento dos filhos. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 51 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Alternativa C: errada. Aqui o examinador explorou as novas regras ortograficas. O primeiro “para” é verbo (eu paro, tu paras, ele para etc.), que perdeu o acento diferencial (até 31/12/2012, 0 uso é facultativo). O segundo “para” é preposic&o que indica finalidade. Alternativa D: errada. A nivel de é uma locugao inadequada do ponto de vista da gramatica normativa. Caso a intengao seja transmitir 0 sentido de “em relacSo a”, “em termos de”, use “em nivel (de)”: Em nivel (de) internacional, nossa educag&o é uma das piores do mundo. Caso a intengao seja transmitir 0 sentido de “a_mesma altura“, use “ao nivel de”: Nao se rebaixe ao nivel dele. Alternativa E: certa. E facil perceber 0 que o examinador afirma: ...tanto no nivel pessoal como no nivel profissional. Resposta - E Estou to perdida. Mas é assim mesmo que se vive perdida no tempo ¢ no espago. Morro de medo de comparecer diante de um Juiz + Emeretissimo, da licenga de eu fumar? Dou, sim senhora, eu mesmo fumo cachimbo. Obrigada, Vossa Eminéneia. Trato bemo Juiz, Juiz é Brasilia. Mas nao vou abrir processo contra + Brasilia. Ela nfo me ofendeu. (...) Eu sei morrer. Morri desde pequena. E d6i, mas a gente finge que no di. Estou com tanta saudade de Deus, ” E agora vou morrer um pouquinho. Estou to precisada. Sim. Aceito, my Lord. Sob protesto. Mas Brasilia ¢ esplendor. Estou assustadissima, Conroe Lipactee, Para at exquscer Sto Paulo” Cewo do Lio, TL, p10 www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 52 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por 33. (Cespe/IRB/Diplomata/2012) Da combinaco inusitada do verbo morrer, flexionado no pretérito perfeito do indicativo, com a express&o adverbial “desde pequena” (L.8) infere-se uma compreenséio da morte diferente da que estaria implicita caso tivesse sido empregada a locuggo verbal Venho morrendo. Comentario - A forma verbal “Morti”, no pretérito perfeito do indicativo, exprime um fato comecado e totalmente concluido. A locugdo verbal Venho morrendo, com o verbo principal no geriindio, indica que 0 fato comecou e no foi totalmente conclufdo ainda; ele esté em desenvolvimento. Resposta - Item certo. 34. (Cespe/Serpro/Analista/2013) A correcéo gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, no segmento “o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analitico que permita captar” (L.9-10), fosse flexionado no pretérito imperfeito do mesmo modo verbal (subjuntivo): permitisse. Comentario - Vocé nao precisa do texto. Basta observar que nao existe harmonia entre as ideias expressas pelas formas verbais “exige” e permitisse. O presente do indicative expressa um fato real cuja realizacéo é averiguada no momento do discurso, Porém o pretérito imperfeito do subjuntivo expressa um fato hipotético cuja realizaco, verificada no passado, depende de outro fato que nao se realizou. Eis uma proposta de correc&o que respeita a correlacdo verbal: “o que exigiria (futuro do pretérito do indicativo) 0 desenvolvimento de um novo quadro conceitual € analitico que permitisse (pretérito imperfeito do subjuntivo) captar” Vale a pena atentar para as formas verbais correlatas abaixo: I. presente do indicativo + presente do subjuntivo: Extio que vocé faca o dever. II. _ pretérito perfeito do indicative + pretérito imperfeito do subjuntivo: Exigi que ele fizesse o dever. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 53 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por III. presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: Espero que ele tenha feito o dever. IV. pretérito imperfeito do indicative + mais-que-perfeito composto do subjuntivo: Queria que ele tivesse feito o dever. V. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Se vocé fizer o dever, eu ficarel feliz. VI. _ pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se vocé fizesse o dever, eu leria suas respostas. VII. _pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo: Se vocé tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. VIII. futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: Quando vocé fizer 0 dever, dormirei. IX. futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: Quando vocé fizer 0 dever, jd terei dormido. Resposta - Item errado C.] © encontro tera a participagéo de == ministros_ de 10 tribunais superiores, desembargadores, juizes, _promotores, advogados, delegados, diretores de tribunais e _professores universitérios. Entre as palestras, paingis e mesas-redondas 13 est&o programados temas a respeito de gestéo, informatizago, correigéo virtual, paradigmas, meio ambiente, _conciliago, comunicagdo, todos eles relacionados a justica. Internet: (com adaptagdes). 35. (Cespe/TRT-102 Regi&o (DF e TO)/Técnico Judicidrio/2013) Como o texto trata de um evento que ocorreré no futuro, 0 emprego do presente do www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 54 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais indicativo em “est&o” (L.13) esta em desacordo com as exigéncias gramaticais de correlag&o entre os tempos e modos verbais. Comentario - Como disse acima, a correlaco verbal deve contribuir com a expresso de ideias légicas, coerentes entre si. Assim sendo, nao se percebe problema no emprego do presente do indicativo em “esto” (I. 13). Note que a forma verbal faz parte de uma locugéo que traz o participio do verbo programar (= tracar planos para a realizacio de algo posterior, planejar). Tal valor seméntico exprime a ideia de que os temas das palestras, dos painéis e das mesas-redondas futuras estéo previamente estabelecidos, Nisso néo ha incoeréncia. Resposta - Item errado. Muito bem, vamos ficar por aqui hoje. No préximo encontro, estudaremos regéncia e crase. Até ld! Moet Iglésia www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 55 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lista das Questées Comentadas [1 A.um corone! que se queixava da vida de quanel, um jomalista disse Eo senhor nfo sabe como & chato militar na imprensa. 1. (Cespe/STJ/Técnico Judicidrio/Telecomunicagdes e Eletricidade/2012) Na construgao do sentido do texto, destaca-se a ambiguidade do vocabulo “militar”, que, no contexto em que aparece, pode ser classificado ora como substantive, ora como verbo. C.] No Brasil, sé & considerado eleitor quem preencher os requisitos da nacionalidade, idade e capacidade, além do 25 requisite formal do alistamento eleitoral. “Todos _requisitos legitimos e que n&o tornam inapropriado o uso do adjetivo universal. Internet: (com adaptacdes). 2. (Cespe/TRE-MS/Técnico Judicidrio/2013) O artigo masculino plural os poderia ser corretamente inserido apés “Todos”, em “Todos requisitos” (L.25). Para um numero crescente de pessoas em todo o mundo, a vida deixou de ser vivida como destino — como 23 _relativamente fixa e determinada. [...] Anthony Giddens. Democracia, In: Mundo em descontrole. Ro de Janeiro: Record, 2005, p. 78-82 (com adaptactes). 3. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciario/2013) A interpretagéo da expresso “todo o mundo” (L.26-27), em “Para um numero crescente de pessoas em www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 56 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais todo o mundo”, é ambigua, assim como a da expresso todo mundo em Em todo mundo ha esperanca. : Muitos acreditam que chegamos a velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do + capitalismo global © da cultura pés-moderna. Alguns pos-modernistas levam mais longe a argumentagao, afirmando que isso pe em risco a certeza.e a racionalidade da civilizagao + moderna, entre cujos esteios principais se insere a nogao segura ¢ unidimensional de soberania politica absoluta, inserida no conceito de Estado nacional. Nocoragao histérico da soviedade 1 moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial erédito a tese de que a soberania politico-nacional vem fragmentando-se. Ali, tem-se as vezes anuinciado a morte 13 efetiva do Estado nacional, embora, para. essa visto, uma aposentadoria oportuna talvez fosse a metafora mais adequada © cientista politico Phillippe Schmitter argumentou que. embora a situagdo europeia seja singular, seu progresso para algm do Estado nacional tem uma pertinéncia mais genérica, pois “o contexto contemporanco favorece sistematicamente a transformagao dos Estados em confederatii, condominii ow federatii, numa variedade de contextos” Le] Wichae|itann, Estados nacionais na Europa e noutros continentes: aiversiticar, esenvolver, nao morrer. in: Gopal Belakrshnan. Um mapa da questo nacional. Vera Fibers Trad.) Rio de Janata: Contraponto, 2000, p 311.4 (com adaptacBes). 4. (Cespe/PC-CE/Inspetor/2012) Os substantivos “velhice” (L.1) e “tese” (L.11) esto empregados no texto de forma indefinida e com sentido genérico. 1 Especialmente no que comunica 0 papel da —_justica eleitoral ao principio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevaleca a vontade do eleitor. Entenda-se: nao Ihe 4 € cabivel exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada__legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. [...] Paola Blaggl Alves de Alencar. A concretizagso do direito eleitoral www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 57 16 19 6. 7. Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por 2 partir dos principios constitucionais estruturantes, In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, vol. 1, 2002, Cuiaba; TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptacoes). (Cespe/TRE-MS/Analista Judicidrio/2013) O pronome “Ihe” (L.3) exerce a fungéio de complemento verbal indireto na oracio em que se insere. C1 © triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execugdes acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: hd uma espécie de vergonha. Essa discricfo € apresentada como um progresso: 0s povos civilizados ndo executam seus condenados nas pracas. Mas o dito progresso é, de fato, um corolério da incerteza ética de nossa cultura. C1 (Cespe/DPF/Papiloscopista/2012) © termo “Essa discrigéo” (1.18) refere-se apenas ao que esta expresso na primeira oracio do period que o antecede. Como o ar, a agua, as pragas e a ordem democratica, a moeda é um dos bens plblicos e a sua preservacéo 6 uma das obrigacdes mais importantes dos poderes politicos. Cumprir essa obrigagéo é também proteger os pobres, os mais indefesos diante da alta de pregos. Em tempos de inflagéo elevada, o reajuste de seus ganhos é normalmente mais lento que a alta do custo de vida. Além disso, eles séo menos capazes de poupar e de buscar protecio em aplicagdes financeiras. © Estado de S.Paulo, 27/2/2014. (Cespe/2014/TJ-CE/Nivel Médio) No texto acima, 0 pronome “eles” (I.7) termo coesivo que retoma o antecedente www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 58 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por a) “poderes politicos” (I.3). b) “os pobres” (I.4). c) “seus ganhos" (1.6). d) “oar, a gua, as pracas e a ordem democratica” (1-1). e) “bens publicos” ([.2). 1 © que tanta gente foi fazer do lado de fora do tribunal onde foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no pais? Torcer pela justica, sim: as _evidéncias 4 permitiam uma forte conviccéo sobre os culpados, muito antes do encerramento das investigagdes. Contudo, para torcer pela justiga, no era necessério acampar na porta do tribunal, de 7 onde ninguém podia pressionar os jurados. [...] Moria Rita Khel. A morte do sentido, Internet: - (com adaptactes) 8. (Cespe/PF/Escrivéo/2013) © emprego dos elementos “onde” (I.2) e “de onde" (I.6-7), no texto, € préprio da linguagem oral formal, razéo por que devem ser substituidos, respectivamente, por no qual e da qual, em textos que requerem o emprego da norma padrdo escrita. A fim de solucionar 0 litigio, atos sucessivos_ e concatenados s&o praticados pelo escrivéo. Entre eles, estéo os atos de comunicagdo, os quais so indispensdveis para que os 4 sujeitos do processo tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilitem a exercer os direitos que Ihes cabem e a suportar os énus que a lei Ihes impée. Internet: (com adaptagbes). 9. (Cespe/Policia Federal/Escrivéo/2013) Na linha 3, a corregéo gramatical do texto seria mantida caso a expressdo “os quais” fosse substituida por www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 59 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU esa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais Lingua Por que ou fosse suprimida, desde que, nesse ultimo caso, fosse suprimida também a forma verbal “sao”. 1 A China j& entendeu que sua passagem de emergente para desenvolvida nao pode prescindir da qualificaggo de seus trabalhadores. Os chineses tém _ investido pesadamente no 4 ensino superior, cujo nimero de matriculas foi multiplicado por seis nos Ultimos dez anos. [...] Editorial, © Estado de S. Paulo, 19/7/2012. 10. (Cespe/TRE-RJ/Técnico Judiciério/2012) Mantém-se a correcao gramatical do periodo ao se substituir “cujo” (L.4) por qual. outros individuos e( ou) grupos. A subjetividade, a vida interior +2 @ 8 opgdes mais intimas s4o marcadas por um dos em que a sociabilidade assume um tom caracteristicamente mareante, A 11. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicidtio/2011) A supressdo da preposigéo em “em que" ((.13) desrespeitaria as regras gramaticais, pois, por meio dela, se indica que 0 pronome “que” retoma “subjetividade” ((.12), 12. (Cespe/2014/TJ-SE/Técnico Judiciério) No segmento “isso ent&o nem se fala” (|.8), a posig&o do pronome “se” justifica-se pela presenga de palavra de sentido negativo. 13. (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciério/2013) No trecho “o de que no se trata de norma penal” (I.13-14), 0 emprego da préclise em vez da énclise — nfo trata-se — justifica-se pela presenga de palavra negativa antecedendo a forma verbal. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 60 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Port esa ~ Prof. Albert Igiésia BOS CONCINSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais 1 A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenagdes Filipinas, um cédigo legal que se aplicava a Portugal e seus territérios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenagdes 4 Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia matd-la por C1 Ricardo Westin e Cinta Sasse. Dormindo com o inimigo, in: Jornal do Senado, Brasilia, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptagées). 14. (Cespe/2014/TJ-SE/Nivel Superior) N&o haveria prejuizo para a correcdo gramatical do texto caso os pronomes “se” (I. 2) e “a” (I. 5) fossem deslocados para imediatamente apés as formas verbais “aplicava” (|. 2) e “apanhasse” (I. 5), escrevendo-se que aplicava-se e caso apanhasse- a, respectivamente. 15. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nivel Superior/2011) No trecho "estao convencidos de que as desigualdades s&o, em sua maior parte, sociais ou histéricas" (L.8-10), a omissdo da preposigao "de" prejudicaria a correcdo gramatical do periodo. el Até que um dia, ndo sei quanto tempo dutou essa minha angistia, entrei na biblioteca do meu pai e apanhei estante os ensaios de Michel de Montaigne. Abri uma pagina na ao acaso e Ji uma frase que dizia ser um sinal de fra vs nfo de virtude, iragachar-se sob o témulo a fim de escapar dos goipes do destino. Percebi, enquanto relia o seu livro, que 0 [1 16. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicidrio/Taquigrafia/2011) A substituiggo da locugiio “a fim de” (L.16) por para manteria a correcéio gramatical e 0 sentido original do texto. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 61 17. 18. Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no inieio do séeulo 111 aC, a biblioteca de Alexandria represents uma epigrafe perfeita para a discusso sobre a materialidade da comunicagio. As £ escavaybes para a localizago da biblioteca, sem divida um dos rmaiores tesoures da Antiguidade, atrairam inimeras arquedlogos. Inutilmente. Tratava-se enti de uma biblioteca > imagindnia, eujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo, numerosas fontes clissicas que descreviam o Iugar em que s encontravam centenas de milhares de ralos. E eis a soluso do 2 enigma, O acervo da biblioteca de Alexandria era composto por rolos ¢ no por livros — pressuposigo por certo ingnua, ou seja, ‘aribuigo anacrOnica de nossa materislidade para épocus diversas, > Em ver de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente ¢ enfeinadas em um edificio proprio, a biblioteca de Alexandria consistia em uma série infinita de estantes escavadasmnas “+ paredes da tumba de Ramsés, Ora, mas no era essa a melhor forma ce colecionar rolos, preservando-os contra as intempéries? Os arquedlogos que passaram anos sem encontrar a biblioteca de » Alexandria sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao aleance as mos. No entanto, jamais poderiam localizicla, ja que nfo [evaram em consideragdoa materiahdade dosmeios de comunicagio a2 dominante na época: eles, na verdade, procuravam uma bibliotecs cstruturada para colecionar livros e no rolos. Quantas bibliotecas ce Alexandria permanecem ignoradas devido a neghgéneia com & L.] (Cespe/STJ/Analista Judiciério/Area Judicidria/2012) A preposicao “para”, em “para a discussdo” (L.3) e em “para colecionar livros” (L.23), introduz expresso que exprime finalidade. (Cespe/TCE-RS/Oficial de Controle Externo/2013) Mantém-se as relagdes sintéticas originais ao se substituir o termo “Entretanto” (.11) por qualquer um dos seguintes: Porém, Contudo, Todavia, No entanto. Em linhas gerais, 0 texto da Lei da Ficha Limpa prevé que, para ficar impedido de concorrer a um cargo ptblico eletivo, basta que o candidato tenha sido condenado por um 6rgdo colegiado, ainda que ele esteja com recursos em tramitag&o, caso muito comum, por exemplo, em condenagdes de tribunais eleitorais. LJ www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 62 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais ‘Andeson de Oliveira Alarcon. As inovagées eleitorais, a fichalimpa eas eleicbes 2012. In: Escola Judiciéria Eleitoral da Paraiba. Internet: (com adaptagdes). 19. (Cespe/TRE-MS/Analista Judicidrio/2013) No texto, a expresso “ainda que” (L.4) tem sentido equivalente ao da expresséio desde que. ACarta Benil Santos e Raul Sampaio Escrevo-te estas mal tracadas linhas, meu amor Porque velo a saudade visitar meu cora¢o Espero que desculpes os meus erros, por favor «Nas frases desta carta, que é uma provade #feigao, Telver tu no a lelas, mas quem sabe até dards Resposta imediata me chamando de "Neu Bem” > Porém o que me importa é confessar-te uma vez mais. Nao sei amar na vida mais ninguém. 20. (Cespe/Correios/Agente de Correios/Atendente Comercial/2011_ - adaptada) A respeito de aspectos linguisticos do texto, julgue os itens abaixo. I. No pedido de desculpa pelos erros (v.3), 0 autor da carta comete o seguinte erro: emprego da forma verbal “desculpes”, em vez de desculpe. II. Os termos “Porque” (v.2) e “Porém” (v.7) estabelecem, nos respectivos trechos, semelhantes relacdes de sentido. III. No verso 5, os vocébulos “Talvez” e “até” expressam circunsténcias de tempo. Ll 4 minha alma, Eu assumia todas as culpas. Era culpado por «Armande tet se corrompido, por ter se cassdo com um stor mediocre; culpado porndo ter ajudado Marie-Madeleine a se livrar da maliade que a pervert; eulpado por ter tratado com + hipdcrita condescendéncia mulheres que de fito desprezava Cel www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 63 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais goIpes co cestino. ereebs, enquanto rena o seu Livro, que © grande pensadorera contraditorio,tinha duvidas, nfo era imune 1+ ap softimento, ¢ mais: tinha preconceitos, era injusto nos seus julgamentos, tinhs suas fraguezas ¢ imperfeigdes, mas sabia ue isso ndo 0 tomava menos humano ¢ digno. No sei dizer {que ensinamentos trei da Teitura. O cemto € que, seja qual for Lol 21. (Cespe/T]-ES/Analista Judicidrio/2011) Nos trechos “que de fato desprezava" (L.7) e “que ensinamentos tirei da leitura” (L.22), 0 elemento “que” recebe a mesma classificacéio morfossintatica. C1 A coisa é mais complicada na modérnidade, em que 2 08 cidadfos comuns (como vocé ¢ eu) sfo a fonte de toda autoridade juridica e moral. Hoje, no mundo ocidental, se alguém € executado, o brago que mata 6, em tltima 2 instancia, o dos cidadaos — o nosso. Mesmo que 0 condenado seja indiscutivelmente culpado, pairam mil duvidas, Matar um condenado a morte nao é mais uma festa, pois é dificil celebrar 1s otriunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execugdes acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas ha uma espécie de vergonha. Essa discrigao é apresentada como um progresso: os povos civilizados nao executam seus condenados nas pracas. Mas o dito progresso ¢, de fato. ui corolario da incerteza ética de nossa cultura. L.-J 22. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2012) Mantendo-se a correcdo gramatical e a coeréncia do texto, a orac&o “se alguém é executado” (12), que expressa uma hipétese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, mas n&o como se caso alguém se execute. C.] © cientista politico Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situago europeia seja singular, seu progresso para além do Estado nacional tem uma pertinéncia mais genérica, pois “o contexto contemporaneo favorece sistematicamente a 1» transformagdo dos Estados em confederatii, condominii ou federatii, numa variedade de contextos (.l www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 64 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais Wichae! Mann, Estados nacionais na Europa ¢ noutros continentes: diversiticar, desenvolver, ndo morrer. in: Gopal Balakrishnan, Um mapa da questéo nacional. Vera Ribeiro (Tred) Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 {com adantacées! 23. (Cespe/PCCE/Inspetor/2012) © conector “pois” (L.18) introduz ideia de consequéncia no trecho em que ocorre. A dependéncia do mundo virtual ¢ inevitavel, pois inde parte das tarefas do nosso dia a dia sfo transferidas para arede mundial de computadores. A vivéncia nesse mundo tem + consequéncias juridicas e econdmicas, assim como acorte no mundo fisico. Lima das questies suscitadas pelo uso da Internet diz respeito justamente aos efeitos dessa transposigto de fatos + domundo real para o mundo virtal, sobretudo no que serefere sua interpretagdo juridica. Como exemplos de situagdes problemiticas, podemos citar =. aplieaylo das normas 2 comereivis © de consumo nas trnsugdes realizndas pela Internet, o recebimento indesejado de mensagens por email (yam), avalidade juridiea do documento eletrinico,aconflito 2 de marcas com os nbmes de dominio, a propredade intelectual «industrial, aphivaeidae, a responsabilidade dos provedores Ge acesso, de conte e de terceiros na Web bem coma os vw crimesde informatica, 24. Mantém-se-a correcio gramatical e as informacdes originais do periodo ao se substituir 0 conectivo “pois” (L.1) por ja que, uma vez que, porquanto, visto que ou porque. i Especialmente no que comunica o papel da justica eleitoral ao principio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevaleca a vontade do eleitor. Entenda-se: n&o lhe 4 é cabivel exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada _legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. Assim, embora louvavel o www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 65 19 22 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais esforgo, nao Ihe cabe primar por “votos de qualidade”, apenas pelos votos legitimamente conquistados. Le] Sabe-se que, no Brasil, © eleitor geralmente escolhe seus candidatos em fungdo de sua imagem social, pelo que os meios de comunicagéo de massa Ihe vendem, ou por aquilo que € produzido e maquiado no grande mecanismo de promogéo pessoal que é a propaganda eleitoral. No entanto, uma caracteristica essencial da liberdade em nosso __processo democratico € que o eleitor brasileiro no precisa (e n&o deve) justificar as suas escolhas. [...] Paola Biaggi Alves de Alencar. A coneretizagio do direito eleitoral 2 partir dos principios constitucionais estruturantes. In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, vol. 1, 2002, Culaba: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptacées), 25. (Cespe/TRE-MS/Analista Judicidrio/2013) Os elementos “Assim” (L.6) e 1B 16 “No entanto” (L.21) expressam ideias equivalentes. L.] outros na manuteng&o do status quo. E crucial, pois, que as agées afirmativas, mecanismo juridico concebido com vistas a quebrar essa dindmica perversa, sofram o influxo dessas forcas contrapostas e atraiam consideravel_resisténcia, sobretudo da parte dos que historicamente se beneficiaram da exclusio dos grupos socialmente fragilizados. Joaquim Barbosa B. Gomes. As ages afirmativas @ os processos de promocdo da igualdade efetiva, in: AJUFE (Org.). Seminério internacional: as minorlas eo direito. 1. ed. 2003, p. 91-2 (com adaptactes). 26. (Cespe/CNJ/Analista Judicidrio/2013) Na linha 11, 0 vocdbulo “pois” esté empregado com valor conclusivo, equivalendo a portanto. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 66 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais C1 10 A declaragio no previu que 0 _—_ desenvolvimento capitalista. chegasse & sua atual etapa de globalizagdo e de capitais volateis, especulativos, que, sem controle, entram e 13 saem de diferentes paises, gerando instabilidade permanente nas economias periféricas. Talvez fosse o caso de se afirmar, L.] Francisco Alencar. Para humanizar 0 bicho homem. In: Francisco Alencar (Org. Direitos mais humanos. Brasilia: Garamond, 2006. p. 17-21 (com adaptacbes), 27. (Cespe/TRT 212 Regido/Analista Judicidrio/2011) A oragao “A declaracéo no previu” (I. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma: Na declaragao, nao se previu. Co] que fragiliza_ e subordina economia _nacionais. Nao é admissivel que grupos privados transnacionais — nao mais do 19 que trés centenas —, com negécios que vio do setor produtivo industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas comunicagdes, sejam, na verdade, o verdadeiro governo do 22 mundo, hegemonizando governos_ e ~—snagées, —_derrubando restricdes alfandegarias, impondo seus interesses particulares. L.] Francisca Alencar. Para humanizar bicho homem. in: Francisco Alencar (Ora.). Direitos mais humanos. Brasilia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptacoes). 28, (Cespe/TRT 212 Regido/Analista Judicidrio/2011) A correggo gramatical do texto seria mantida caso o trecho "Nao é admissivel” (I. 17-18) fosse substituido por Nao se admitem. 1 No século XIX, enfatizou-se, nos = mais_—_diversos dominios, a busca de explicages sobre as origens — dos www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 67 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais homens, das sociedades, das nagées. Foi dentro desse quadro Ll Marcia Regina Capelar Naxara, Clentificismo e sensibilidade romantica. Brasilia: Ed, Universidade de Brasie, 2004, p. 24-35 (com adaptacoes). 29. (Cespe/TRT 212 Regido/Analista Judiciério/2011) Atenderia a prescric¢&o gramatical © emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, em vez de “enfatizou-se”. fel entendidaatualmente, Pode-se dizer quea engenharia cientifiea we inicio quando se chegou a um consenso de que wdo fs aguilo que se fazia em bases empinicas © ituitivas era, na jade, regido por leis fisicas ¢ matemuticas, que importaya descobrir ¢ estudar, Leonardo da Vinci e Galileu, nos séculos x XV e XVIl, podem ser considerados os precursores a engenharia cientifica 30. (Cespe/Cémara dos Deputados/Analista/Técnico em Material e Patriménio/2012) A flexdo de singular na forma verbal “importava” (L.26) justifica-se por ser 0 sujeito da orag&o indeterminado, de interpretagao genérica. 1 A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenagdes Filipinas, um cédigo legal que se aplicava a Portugal e seus territérios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenagées 4 Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério. Também podia matd-la por meramente suspeitar de traic&io. Previa-se um unico caso de 7 puniggo: e 0 amante de sua sendo o marido traido um “pedo’ mulher uma “pessoa de maior qualidade", 0 assassino poderia ser condenado a trés anos de desterro na Africa. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 68 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bos concimsos Auta 3 - Emprego de Classes Gramaticais Ricardo Westin e Cinta Sasse. Dormindo com @ inimigo. In: Jornal do Senado. Brasilia, 4/ul/2013, p45. Internet: (com adaptacbes) 31. (Cespe/2014/TJ-SE/Nivel Superior) 0 emprego do futuro do pretérito em “poderia” (|. 8) indica que a situagao apresentada na oracéio é nao factual, ou seja, é hipotetica. Aspessons aprenderam que devemter semprealguma sividade — primeira ¢ estudar e depois, trabalhar —; 0 imponante é fazeralguma coisa, nem que para isso se deine de + vero fitho nascer ou crescer, Primeira vem o trahilho, @ produgo, Outro aspecto aterrador aparece quando dindividuo para para ouviro proprio discurso: boa parte do ue se fila esta centrado em um futuro almejado, nunca! 60) “quando eu entrar em férias.”, “quando ed ganar na love, Na verdade, idesliza-se o que fizer (e que dificilmente scontece), esquecendo-se do! plesente. Geralmente, as expectativas centradas nesse futuro. refletem uma insatisfag0 com a situaggo preserte, tanto no nivel pessoal como no profissional ‘Como adventoda aposentadoria, ocorre uma série de rmudangas implicaas nesse processo, ¢ o individuo adquire mposertadona, verificasse mudanca sig do individua. Grande parte de sua identidade e de seu sarus social rus caonémice, politico ¢ social. Em sintese, ativa na 4 depetile do papel profissional que apessas exerce. Aexcluslo 6 mundo do trabalho €, ao mesmo tempo, perda de ky ar no sistema de produsSo, reorganizagSo espacial e temporal da Vida do sujeito © reestruturaggo de identidade pessoal Aaposentadoris obriga osujeito a reorganizaras dentificagdes habituais, que estraturam o eu, 32. (Cespe/AL-ES/Cargos de Nivel Médio/2011) Com relagéo a estrutura gramatical do primeiro paragrafo do texto, assinale a opcdio correta. (A) © vocabulo “se” (L.3) indica, no texto, uma condic&o para o trabalho; nesse caso especifico, essa condigio é deixar de ver o filho nascer ou crescer. www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 69 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Oat Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia Bosconcins0 Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais (B) Na orag&o “Outro aspecto aterrador aparece” (L.5), a palavra “Outro” indica que um aspecto considerado aterrador — 0 fato de as pessoas acharem que é importante fazer alguma coisa — jé foi mencionado anteriormente. (C) Na linha 6, © vocdbulo “para”, em ambas as ocorréncias, pertence a mesma classe de palavras. (D) Seriam mantidos a correg&o gramatical do texto e o seu sentido original se 0 trecho “tanto no nivel pessoal como no profissional” (L.12-13) fosse reescrito como tanto a nivel de pessoa como a nivel de trabalho. (E) No final do primeiro paragrafo, esta implicita a palavra nivel antes do termo “profissional”. : Estou tao perdida. Mas é assim mesmo que se vive: perdida no tempo ¢ no espa¢o. Morro de medo de comparecer diante de um Juiz. « Emeretissimo, da licenga de eu fumar? Dou, sim senhora, eu mesmo fumo . Trato chimbo. Obrigada, Vossa Eminéne! bem 0 Juiz. Juiz é Brasilia. Mas nao vou abrir processo contra ? Brasilia. Ela nao me ofendeu. (...) Eu sei morrer. Morri desde pequena. E doi, mas a gente finge que nao doi. Estou com tanta saudade de Deus. E agora vou morrer um pouquinho. Estou tao precisada. Sim. Aceito, my Lord. Sob protesto. 13 Mas Bras lia é esplendor. Estou assustadissima. Clarice Lispector. Para esquecer Sto Paulo: Circulo do Livro, 1981, p. 106-7 www.pontodosconcursos.com.br | Prof, Albert Iglésia 70 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU Lingua Portuguesa ~ Prof. Albert Iglésia DOS CONCUMSOS Aula 3 ~ Emprego de Classes Gramaticais 33. (Cespe/IRB/Diplomata/2012) Da combinaco inusitada do verbo morrer, flexionado no pretérito perfeito do indicativo, com a express&o adverbial “desde pequena” (L.8) infere-se uma compreenséio da morte diferente da que estaria implicita caso tivesse sido empregada a locuggo verbal Venho morrendo. 34, (Cespe/Serpro/Analista/2013) A correg&o gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, no segmento “o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analitico que permita captar” (L.9-10), fosse flexionado no pretérito imperfeito do mesmo modo verbal (subjuntivo): permitisse. © encontro terdé a participagio de ministros de 10 tribunais —superiores, desembargadores, juizes, __promotores, advogados, delegados, diretores de tribunais e _professores universitérios. Entre as palestras, paingis e mesas-redondas 13 esto programados temas a respeito de gestio, informatizagio, correigéoviitual, paradigmas, meio. ambiente, _conciliago, comunicagao, todos eles relacionados a justica. Internet: (com adaptacées). 35. (Cespe/TRT-102 Regio (DF e TO)/Técnico Judicidrio/2013) Como o texto trata de um evento que ocorreré no futuro, 0 emprego do presente do indicativo em “esta” (L.13) esté em desacordo com as exigéncias gramaticais de correlag&o entre os tempos e modos verbais. www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 7 Pacote de Teoria e Exercicios para Técnico do TCU (6) Lingua Port DOS CONCUMSOS Aula 3~En Gabarito das Questé6es Comentadas lasses Gramaticais 1. Item certo 31. Item certo 2. Item errado 32. E 3. Item errado 33. Item certo 4. Item errado 34. Item errado 5. Item errado 35. Item errado 6. Item certo 7. B 8. Item errado 9. Item certo 10. Item errado 11. Item errado 12. Item certo 13. Item certo 14. Item errado 15. Item certo 16. Item certo 17. Item certo 18. Item certo 19. Item errado 20. Itens errados 21. Item errado 22. Item certo 23. Item errado 24. Item certo 25. Item errado 26. Item certo 27. Item certo 28. Item errado 29. Item certo 30. Item errado www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Albert Igiésia 72

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