Você está na página 1de 34
Este livro pretende apresentar imagens comentérios com algumas indicagées técnicas, ‘sobre as mals variadas construcdes de campo. Oferece um instrugdo visual, contemplativa, mas ndo teérica, que conduz a aprendizagem intuitiva, ‘que capacite os escuteiros a uma aplicagao espontanea, © campismo, numa visdo escutista, 6 uma perspectiva de convivéncia e interac¢ao com a natureza, ‘onde 0 conhecimento © 0 respeito pela mesma, se torna realidade. Para o escuteiro a ecologia representa um novo amanhecer da humanidade ‘que aproveita os recursos do meio, do como um uso oul abuso, mas como um reencontro, do Homem,com o ambiente que o rodela, apoia e vivifica. Cada imagem fem,de ser considerada sem reparos, — ve-la simplesmente; observat 0 seu desenho, 2 fazer proprias. -as imagens, ploments-las. Tudo isto conduzira a possibilidade de uma vida’ao ar livre melhor e mais fel ee Pobicagbes isan 072 Corpo Nacional de Escutas ESCUTISMO CATOLICO PORTUGUES FICHA TECNICA: Tivo Crignat NOS & AS CONSTAUGOES (Conceppdo: DEPARTAMENTO NACIONAL OF PUBLICAGOES Fecal, Textos# Reviso: CARLOS MANA (Capo Geafsro: ANTOMO LARANIERA Execupdio Orca: PERES-SOCTP Departs Logat N° Dane 106 ISBN 97270-1404 digo do Corpo Nacional de Esoutas Junho 2009 APRESENTACAO Depois do éxito aleancado com a publicstBo da livre “NOS & OS NOS", leva-nos agora a lergar ne seu seguinento este obra que denominanos “NOS & AS constRucies” A arte co pionirsne & mais antiga que o Escutism, © logo Baden-Povall no seu primeira ivro escutista “Escutienn para Rapazes" nos indica a> vantagans dat Censirucdes en canpo, para ternar # vida nos acanpanentos mais agradivel e cénoda, Evitémos neste iro longos textos, dade que as lustrardes recolhidas de diversas publcardes escutistas falam por Cada iustrario aprasentads cove levar of escuteios = inaginaren 2 “sue Construrio" intcoduzino as alteragdes que acharem mais apropriacas o vantajosas, ben cono icserirnela, a “narca" do seu esti prapro, Este livro néo pretende oferecer recetas nam esgotar os tenas, 03 idiae ou quanto muito oferece algunas sugesties, Se desejarem mantar alguna destar construsdes recomendancs, prineiamente, consirui-le en ninistura, nas & esta, AS vantagens so inenses, tanto na avalac3o do tratalno a realizar como nas ferranentas aecesciriae, na divisdo de tars, na natéria-prina a utilizar, etc Deven, pois, observer cada imagen com muita atencéo, anpliéla se possfvel e efecluarem os aperfecoamentesjulgacos necessdries.Assin, 25 montagens em campo ficardo mis bonitas, mals sdlidas, com grande utlldade e sjudaréo 2 criar um acampamento bem organizado, mais escutista e com um “lina” muito mais agradével onde 48 gosto estar. Departamento Naconl Publisries "S6 os maus trabalhaderes se queicam das ferramentas” | | i | i | | | | COZINHAS Uma cezinha elevada & sempre mais pratica e mais fécil de utilizar. E conveniente {que as fornalhas nio ultragassen a altura da cinfura do cozinheiro, Davam esco~ ther com atenco a lenha que vio utlizar. Lenha “mole”, leve, de fibras foigadas acende fatimente mas queima depressa, A fenha “dura” de fibras compactas, custa 23 acendar mas queina devager. Cozinna elevada com duas Pr fornathas instalada em ferreno Facil de escavar A altura de vale deve estar de acordo com 2 altura co cozinheira, de ‘node 2 que aste tanto essa alimentar as forna- has como vigiar as canti~ nas a0 tune. 4 Cozioha elevada feita em frances, revestidos com terra amassada, com duas fornalnas, assenfes em pedras ou tijolos e ferres. Una espla serve para pen- durar alguns utensilios de cozinha. 0 vento deve ati- tar sempre o fume para o Siler taco contrério de onde se cozinha Nitonstr E.| Lavatério anexo 3 cozinha, com duas bacias, para lavagens, tendo junto espaco para arru- mage de loucas e colocardo de toalhas. A higiene & indispensivel na zona d3 cozinha Cezinna elevada tendo de pe um lado um ferno impro- visade e do outro iade esparo para arrumardo de utensils necessérios, Un fold faz a protecr30 do sot ov da chuva. Uma coz he elevada evita sempre fa destruige do hus. do solo outro modelo de cozinha elevada com forno anexo. Lato com chaning, tendo come curiosidade um bance para 0 cezinhairo. 0 forno possiblta @ confecrSo de pio, boles, assades..Tem tun talée pare abrigo do jempo assim como res~ guardo da lenha, ge Jemg’|—_sente em ais bits | com duas fornalhas, 2) constituidas por dois lates perfurados. As cantinas. entram 0s (atBes e assentam em cima dos ferros. 0 fo~ go @ gerato dentro dos lates, ¢ que re- uz 0 perige de incén- do. Cozinha montada numa grande construcdi 6s 6 4 r ‘ande construrdo que inclu: lavatério, depésito de qua, fossa para liquides, recotha de lenha, espaco para despensa dos géneros alinenti- ios, etc. A limpeza e 2 arrumarao so apanégjos dos escuteiros. “Os exploradores vateranos tém sempre ‘© maior cuidado com 0 asseio de cozinha..” i | | | 1 ee eas A construcSo de un refeitério em campo tras imensas vantagens. A masa todos 52 sentem como em fanilia e celocam em comum o que cada um fem. Uma toatha sobre 2 mesa e alguma flores €8 acs participantes una nota de alegria e bem estar. Refeitéric constituido por De mesz e bancos corrices construfdos em troncos, Para maior conodidade os pancos tm encosto. 0 refeitério & sempre um lo- cal de partilha 2 tanbém de oracée 42 4 Refeitirie montado em dois tripas com cobertura. Sempre que necessério deve-se montar un apoio central nos bancas ccrri= dos, pare se no que- braram. 0 refeitério deve ser instalado perto de cozinha, Refeitéria montado numa p> estrutura de dois tripés, tom 0 tempo feite com ‘abuse corridas, Notam-se os apoios centrais no tampo da mesa e nos ban~ cas corridos. Refeitério montado em val. aberta para os pés. Os bancos $0 individusis. Fam cordas para serviren de encosto. Os prumos verticais $30 cravados no solo 4 Partithar uma re- feito nun ambi- ente timpo, arru- mado 6 bonito € ‘muito agradavel Una lata com am remo de floras do campo podem dar \ esta nota, Curioso a forma da colo aco do Fold, Nu ma mesa assim 43 goste trabathar, mesmo fora das horas des refei- Bes, Refeitério composto por mnesa @ bancos corridos. 0 tampo da mesa tanto pode ser feito com canas gros ‘sas tomo de troncos Finos. Atencde 35 amarrardes ‘que v20 suportar todo 0 peso. Mesa de refeitério baixa. pe Pode ser vfilizada pare outros trabalhos durante © acanpamento, Alguns cepas arrastades para c local servem de assantos. E Sptima para momentos de confraternizario, 4 Refeitério montade num grande tripé. Este & ci- vidido em tampo da mesa e assentos, Destaca-se 0 sistema de iuninaco que na caso S30 velas Indo imsito préticol Refeitério montado numa pirdnide feita de tronces. 0. pe esenho ndo esti completo ¢ dé a ideia que & para comer de p& & vantagem cesta mesa é todos ficaren voltados pars 0 centro, 0 que facllita a conversacgo entre os participantes, Mese circular (estilo es~ pe srelal com um grande tron co central e outros seis radials 3 sua volta, O tam po & feito com pequenos froncos ou ripas de ma- daira. A ilustracdo nde contempla 05 assentos, Refeitério muito rep sistente. Foran uili- 2ados virios encalxes pare as unides dos troncos, Oestacam-se 1s bancos feitos com tronces abertos 20 alto e algum trabalho de trade Refeitério simples assente numa es~ trutura dnica, Nots-se © reforco da mesa € des bencos corridos. Os momentos das refeigées 30 sempre tempos de festa, Este refeitério parte de dois trings laterais com os 4 Refeitrio como 0 espacos nos topos bem Gescrito acima, porém aproveitados, vara su= os pés estdo mais perier permite a instalacdo afastades o que per- nite @ montagem dos de iluninardo. Os troncos assentos. {da mesa foram abertos a0 alto com cunhas de terra Refeitério feito com melas frances, mas sem uso i de pregos. € um bom tra- batho de pioneirismo aconselhado 2 ser utiliza do para traino de certas ferramentas | ees 0 pértico no acampamento & sempre o local por onde se entra e sal, exista ou nic, vedaclo. € 2 nossa “porta” e por isso a devemos respeitar. € o lugar onde recebamos a nossa visitas ou convidados thes agradecemos 3 sua comparéncia, Pértico dos “Castores”, Consiste em dois troncos cruzados e encimado gor ume tabu- leta: letra escavada e 0 emblema mundiat recortade. Perto equano expositor para o Refetéric montade perto da tenda, Construsie simples fe econGnica em madeira uninacgo instalade e possivel montagem de cobertura, i j i | | | ae k, Péctico de campo feito com varas ¢ amarragies. 0 1 topo & mercado por varies cruzetas. Odserva-se 3 entrada a instalacdo de um ert Refaitério aesente fm dois bipés, A eR, > curiosidade deste , trabalho reside na fmontagem ¢e una grande prateleira para diversas ar-rumagies, Espe- ram-se sempre bons “petiscos* una mesa assin, 4 Portico muito sinples Lo mas representative Este tipo de trabatho & montade no solo e sé depois levantado. A Lk partir do pirtico nasce HF EPR a vedaro do campo, ‘Bosra i Portico vistose decorado pe com bandeiralas. A curio- sidade resice na estaca- ria que Unita a zona do acampanento {em estile de anceragem) Mais um pértico dos py Ledes” do Grupo 4. & armacSe com varas est bem equllibrads. Desta- cam-se dois recipientes pendurados cheios de Flores do campo, 0 que the 8 uma ncte de originalidade MN Gf ig, Pértico com quatro can calas rotativas, assen- tes num eixo vertical 0 eixo roda dentro de i una (ats seni enter- reds, Este pértica re- 7 vals o espirite criative dos seus constru- i i 1 | £4 Portico dos “Leses’. £ | Sf Sova 9 constuce | tei ecerade cow do coos dn dise vewato dium ar agradavel a esta | | \ | | | Pértica basculante em qued> © movimento da cancela 6°” feito por um contrapeso (saco de terra. Corstrugao facil e com pouco material, onde fod ¢ sistema assenta nas aspias que fazem mover © conjunta E.. Bes Pértico em farma ogival » A fim de se conseguir as curvaturas deve-se usar uma madeira ainds “verde”. Depois a forca das cordas utilizadas fezem-nas tomar aque- las posigdes, Memanesll Pértice temitico de um projecto kcorsérios, nave- gatores.J. A vela & ditin dice en quatre panos pi evitar que o vento a ras que. € um trabalho exen- “lar de pioneirismo, Pértico de campo dos escu- pe teiros maritimes. © tra- batho principal consiske ne colocaro dos corcames a confecso co simbolo: um pix aay a Pértico formado por duas Pe iyrandes vares eruzadse ¢ cutras mais pequenas. A fsbuleta insignia) incics quem so 05 seus hati~ fates. Pértica rectSngular com quatre gran~ de varss verticais @ duas mais pe~ quenas, 0 destague vai para totem colecado ne lugar mais torda grossa que decora 0 v Pértico dos “Lobos”. Cons true felts com dois tron cos bem cravados no sol, decorades com algunas cesplas e uma tabuleta em rnaéeira com 0 totem dos lobos, marcam © seu ter- Fitéri. "Gacuall “Um belo acampamento escutista” ee a9 [As Unidades em sentido, assistem diariamente ao hastaar @ arrear das bandeiras, A zona dos inastros serve habitualmente de local de con- centrale e da realizacio de certas cerinénias estulistas. Ourante o dia é belo ver 2s cores das bandeiras ondulanda 20 vente. Mastre com cruzeta para bandairas ou galharcetes, Asus volta, fl construfdo uma pequena mese onde vdo prender as varias adrias, Tado 0 cor junto & bem escorado. astro bascviante onde o sistema de fixaco se baseia em dois troncos grossos, furades @ bem cravados no selo, por onde pessam cuas varas que fazom 2 inobiligaco. S6 uma vara & amovivel pare pare o fazer subir ou descer. Mastre com cruzeta @ com apoios em yaras. Do centro do mesmo partem ts espias a servirem de escoras, fixas 20 solo com estaczs. Mtanal Hasire consiruids com trés varas. lagrosenta dels sistemas para correr @ erica de bandeira, Forguitha que tem ttasiro suspenso do solo mas fixade numa cons- trufdo. No topo & montada um sistema corredice (roldana..) e em baixo pequenas estacas cravades ora amarrar a adrica da bandeira, te set fechade com corda para evitar ‘que 2 espia salte. Caneca, corrende a fespia na sua as9. A zona est circun~ dade com pedras Mastro montado numa estru- tura com cordame cruzado, de conde sai uma terceira vara que serva de suporte as abas la- terais de duas tendss. Todo ¢ conjunte fica valorizaéo gor Mastro assente num tripé que no toca 0 solo, As varas fivas 30 tripé tra yam 2 extreniade infe- rior de mastro. Ouas pe- quenas estacas cravada, servem para prender 2 atria da bandeira > om wsdes ‘acral pela sua solidez astro He com cruel ste trabelho destaca-se 2 4 Mastro da “Esquilo”, sus pense por cordame, Tris vvaras ascaradas da su- colecacic de um expositor para fixaclo de horérios, pro- gramas, avises. — Minsal | Trés mastros essentes Mtastro montage nun tripé, bem cum Grice suporte, cons fravade. A curiosidade besela-se Hituido por dois bis. 0 i ty fea eatin count pe imastro mais alto & para 2 4 a curvadas, assin como Dane nacont Uber Q i pug vert > trabalho de pionlisme 4 » H i | | | | | | | | } | | “Como levantar un mastro” préximas. 0 acesso & feito por escada de S cords. & mais um observatério que una fore Torre de quatro pés, onde 2 serventia é feita por escaca de vares, O estrada tem 4 Torre de dois mas- tros pare a frans- mmisso de honégrafo, A subida e descida & feita por escada de corda 0 que s6 por si €j8 uma actividade aliciante, Desenvolve os escuteiras agli ace e audécia, © alto ds torre & um De local éptime para assinalar a alvorada do acampemente. Esta tocre apresenta uma construgio re- sistente e segura. Una escada de corda 8 acesso 20 topo. f — es a arena (ee > vente em troncos, A curiasidade cesta torre & estar montada em dois tripés. Na base do tripé superior & montado 0 es- trado. Este tripé ests “pendurado” no tripe da base, Tem uma esceda de 4 Torre montaca ou- i ina sélida estrutu- 13, constituide por un forte cavalete © acesso& feito por escada de frontos cue vai dar ao cen- tro da platatorma Torre muito simples pare instalar_uma tuneta de observario, formada por um Gnica tronco @ algumas cordas de escora. 0 acesso & felto por escada de corde, Torre curiosa @ boa pare provas ce pro- ‘gresso ou jogos. Tem mmontado um sistema de elevardo de baldes {totdana} e un suporte para fazer lume, Torre montada em quatro froncos, travades com varas em diagonal, 0 acesso @ feito por um tronco inclinade com tra vessas de apoio como de- graus. A cobertura @ 0 varadim so cobertos de felhagem Torre fevantada quma pi- mide travads, Nio & nui- fo alta e por isso 0 aces- so é feito petos troncos cruzados. ¥ (ere i atts 'S6 quem nunca desceu um rio, levado pela corrente ou 3 ferga dos ramos, no sabe quanto de espirito de aventura tem este exercici, 0 ruido das aguas © 3 sombras das margens crlam a beleza que faltava. E preciso experinentar. Jangada montads numa p estrutura feits por cols grandes troncos. A sua flu fuagio @ conseguida atra~ vés do diversas cimaras de ar. Os participantas vi- ajam nes lados; em cima 0 estrado, 20 centro, traneportam ¢ equipamento protegida da agua Jangada feita com arma ¢3e em barrotes, onde as~ sentam os estrados em madeira. Tem um pequeno masiro e a fiutuacso é / feita com cimaras de ar v Jangada montada com uma estrutura de barrotes, ligadee entre si com paraf- 508, anlhas © porcas. A flutuacio é fei | ta por dois conjuntos de Hrés bidons va~ ios e harmeticamente fechados. Un pe= i queno mastro éé-the muita graciosidade. \ ‘oenall, | 4 Jangada fete 2 partir de um conjun-De te de quatro bares, envolvdes por cordas e varas. Sobre o conjunts @ aplicado © estrace para os participantes e bagagens, Ter en afengie a resisténcia ‘ materiais, A Sangada montada sobre bidons, fixades por meio de travessas. Sobre o corjunte & para jogos! constituies por pee atte ces eats IaH ne aplicado 0 estrado, os bences, etc. 0 equitbrio & importante numa jangads. uma pips vazia e alguns thelos de palha, fikadas @ uma es | atlalupemieie apap narepieamitel me iia nua y tice ts ch série de lattes nara cee 2 com cordas, > ¢_Jangade individual com pou- ca flutuarao, feita com dois froncos e algumas traves- sas. indicada pera jogos aguaticos ou pequenas dis clas, tonne 4 Jangade estilo catamara, mon- tada sobre quatro grandes troncos (em madeira level, Ten uma estrutura ligeira onde est montado © leme e 9 mas- fro. Nunca esquecer o usc obrigatérle des coletes de salvacie, Jangada com a flutuacio felta pe por ito bidons. Um tronco aperta 0 conjunte onde est instalado um mastre com vela Na retaguards tem mentado © leme. Convém ensaiar a flu- tuaso com 0 peso méximo que vai sor aplicada i 7 - PONTES Bess Diz-se que “a ponte & uma pessagem pare 3 outra margen”, Os es- tuleiros lancam pontes pelas mais variadas 2 Bes, como selam: facli- far um acesse, encurtar distancia, assinalar 3 passagem de Sec¢id ou sinplesmente para. atra- vessar por aventura Sejan de duracio tem- poréria ou nao, estas obedecem sempre a0 tudo de local, dos ut zadores, da cargs maxi- mma, da fundura do rio, ate “Ponte Arqueatla” com 0 passadizo Feito com troncos, Todo o suparte & feite através de cabos bem fikos a grossas estacas, Destacs-se uma viga transversal 2 elo a sustentar as forgas do conjunt. “Ponte Rectiinea" felts am trencos com dots arcos {a terais escorados 3s mar~ gens. 0 passadica é feito com pequenos troncos & 03 postes 30 montados nas imargens, (Ae eee "Ponte Levadica” atra- De vés ce contrapeso. 0 ion- go passadico & fixe 2 dois trencos. Bois ou nem 0 conjunta 2 uma base fixa, que ajuda 2 erguer ¢ baixar. Para 2 suspender usar uma cor ida resistente peesa a ae tuna estaca ben crava- ae aa, "Ponte do Sebe e Desce”, A passagen & montada numa es- irutura @ esta gor sus ver esti ape ada em dois cavale- tes que aguentan toda 0 seu paso, “Ponte Rasteira" feita totalmente em troncas. Uma estrutura cruzada espetada nas ‘margens di-Ihe o suporte necessaric e serve de cocrindo, € multe bonita e resistente [— [pac PN tes invertidos © manta- dee em ambss as mar- gens. A passagem é fei- 43 num cabo bastante grosso para os pés € dois mais finos para as inies, Destaca-se a an- coragem feita por esta~ aria ¢ um torniquete cespanhol como esticador para 0 cabo que serve de base. 4 Ponte Fina" (estilo da terior] em que o cabo g sso para os pis & sub tuido por uma série de troncos paralelas, amarra- dos entre si. Nur dos ca~ valetes, com duas forgui- has, servem de passagen dos cabos para as mics. | forca apeia-se numa 3° vore de margem ¢ toda a ectacaria est reforcada a NS “Ponte Larga” constituida por trs troncos assentes numa estrutura de quatro cavaletes laterais. Possut dois corrindes fios 2 pastes verticais nas extrenidades © a0s cavaletes descritos. ‘Ponte Suspensa” numa estrutura b= D> seada em froncos cruzados e apoia- dos no solo das margens, As restan- tes construgées serven para suspen- er 0 tabuleiro ca ponte 4 Ponte Basculare 0 passacga & tevan- edo cu Cesc 2or una grosea vara, rantada una es- teutura bem fica a0 selo, Numa as ex- frenidades fer un centrapeso ea corde para car au arrest, Na outre ponta tem os cabos que supir~ tam 0 passatico, Jn grosso troneo serve 3 de apoio 20 sistena a g 4 quando 2 ponte & movinentaca Ponte Pendurada", Esta & montads sobre dois grandes cavaletes. Por estes passem as cordas que sustém todo 0 conjunto que se vo fixar através de um sistama do cestacaria, & strusdes "Ponte Leve’, & semelhante & descrita anteriormente, perém existem cus varas do sustentarla colocadas na zona central de onde partem para ambos lados as cor~ des que sustentan todo © conjunte. “Ponte Amovivel". E com- posta por duas partes fi- ras e assentes em parte nas margens @ em esta cas dentro de ova parte central esta ments da uma estrutura mov que pode ser elevada cu arreada de um dos seus lados. Un contrepese cons~ tituido por vérios troncos apoiados num tronco, & onde o sistema roda, Tem ainda quatro grandes va- ras cruzadas Tendo no tope um cutra treneo com c3- vades por onde passam as cordas que Roven 0 con- junto > Sao fostne "Ponte de Prancha”. € feita De com uma grands pran- cha de madeira, A estru- tura adicional & feita com veras e cordas. 0 apolo centrai da prancha & 0 onto mais ingortante da construso, que por sua ‘vez se encontra amparace por estaces merguihadas no rio, “Ponte Recta". Est as- senie em dues vigas onde se apoiam as travessas lingios troncos). A travagen & Feita através de duas longas varas, que evitam ‘que as travessas se sol- tem do lugar. “4 "Ponte Ristica’. Levanta da sobre duas vigas (tron cos fortesl, esta assen- tes nas margens. U 2s- Frade e o corrinao ste tos igualmente de troncos, ‘So usados alguns encai- xes na sua construcsa eee r | ‘Quando os acanpamentos so de longa durardo é habitual montar-se véries cons~ trugdee para divertimento des participantes ou 2 serem ufilizadas em situasdes propicias como sejam superar provas de pragresso, conpe¥éncias, competicdes Podem também servir de obstacules com provas da: equilibrio, pontaria, esforro, resisténcia, audéela, temeridade e muitas outras Construgdo elevada junto a uma pequena Lagoa, represa...constituida por dois grandes troncos, unides na extremidade. Em local oposto & levantade uma espécie de escadote de onde se efectuam os a saltes, A prova consiste ~~ “4 num salto "8 Tarzan", para 2imargem oposta, sam to= 8S far na agus Observar 2 At epee side oe rn Tronco suspenso em duas cordas mas que balance, para efectuar prove de equilbri, Se possivel montar esta estrutura por cima de um fosso chelo de aqua ou lama, para tornar a prova mais alicante, NEtonstruc Este jogo pernite 20 participante, primeiro efecruar 0 salto (coragem) para uma espécie de rede de malha large, para depois trepar © descer {resisténcial pelo lado opesto. E uma espacie de salto da palicada. 0 salto & efec- fuade a partir de um ‘gérero de escadate para ‘© tronco colecedo & dis- Baca, Depois & uttrapas- ser por cima, terminando com un salto en profun- cidade. Tendo como base 0 escadote “escutista’ fo jogador afectua um selto para ur fronco @ uma curta distancia (salto de galhol, pare descer por este, escorre- gando vagercsamente, com ajuda das migos € pés. Este vara dave estar [i para evitar que se magcem: farpas, maduras, estoladelas. v ¢@ Um simples baloico montado com De vvaras e amarragBes pode servir para ‘ocupar 98 tempos livres dos mais urade num tronco forte e resis > cutra langadora pareci com a anterior. Est3, rém, atira pequenas cas Iprotesidas) 3 dis~ ‘8nci, sobre um alvo ov zena estabelecida novos. Este baloiso deve ser pen ¢ “4 Una atiradeira feita com varas amarrardes. A construcéc basela- “se num cavalete onde @ fixe uma banda eléstica {tira de cémare de a ar) 0 objective é atirar um objec A\ #9 ¢ mais tonge possivel agen ated Para a montagem do altar, deve-se escolher bem o (ocal. Este deve ser instalade hum sitio afastado, recothide, silancioso e bonito. € 0 local por exceléncia pars efectuar a Eucarista, Graco, Vigiia, Promessas, Reflexdo tes numa phe de cepos constituen 0 altar. Una ~ cruz madema estetizada, ois bancos corridos e um ppequeno ambio, conpletam este enpaco. Altar feito em madeira pedra, Apreveitando 0 inaferial existente no local & levantado um pequene rnura, de onde sai uma vara que apoia o altar e dé suporte 2 uma vela. Nun dos ados & levantada ume cruz muito singles v a Altar feito 2 partir de um aptime trabalho de pio- neirismo. O tampo assent3 em em troncos dispostos | alternadamente. Dois pormenores chamam a atencdo: 8 cruzeta de cruz fa colocarzo das velas. “0s jogos aquaticos so sempre muito divertidos” i... Bes a Altar de madeira montado sobre um ma- cige de pedras. Un tampo de madeira, tune pequena cruz e duas velas, do-the tum acabanento muito original ‘Altar feito total- rnente em tronces. A masa est’ apoia- da centralmente rum estreta de ras. A cruz, mito borita, & feita por tum conjunte de tres as suas cruzetss. Altar feito a partir de dois meios troncos apoisdos rum malho de troncos cravados no solo, A cruz fol fixada no tampo da mesa ‘Altar montado numa eS- pe trotura leve de varas, A curiasidade reside na for~ ma dos encaixes dos quatres pés. A cruz alle faclite 2 localizagdo do lugar ‘Altar faite de troncos em forma de mes de refeitério. E enriquecide por uma cruz © duas lanternas (velas) montadas na mesm= astrutura Altar montado sobre > dois galhos de arvore, cravades no solo. Des- faca-se um rieho com 2 imagem de N, Senho~ ra, sb un pequene al- pend fio 8 cruz: uma lata chels de flores completam @ decoracio, Altar montads sobre un monte de pedras. Daas lanternas (velash, uma cruz alta des~ aca-se na zona 4. Altar montado como um alpendre com apoio central. Dais prumos cravades s8o tencinades por duas lanterras (velas). A cruz esta mentada na prépria estrutura, stray 4 RRR RRR eH - ae pas Este capitule & destinado 2 pequenas consirugdes de campo, unas mais dispensé- els cutres pelo contrério extremamente necessérias, mas todas muito dels. Latrna mantada una estrtura D Sinples.Apos 2 aberfora ce fos- Late | Sitecis € evoace com tne, ems “POAT seropiheirs, panes mitares oo j outros. A Forma do sua nonta~ gem reaguards e cclta 9 su8 hag. Una lente seu uso 3 oie. Nao f twee 0 aoe i eas | Pormenor de um pequeno oratério inprovisado (estilo almintal | ide N, Senhora, montado entre dois ramos de uma arvore. { inel de avises feite com junio de algunas ‘#8duas, sesentes sobre dois galhos de Srvore v Painel para afixaro do jornal de campo {ov outros) felto com uma matdura de tronces onde ests esticada uma pele {carneiral com uns afithos de cabedal ou corde. ‘ireraall Ferramenteiro montade rum local proteaido pare arrumacdo de ferramen- tas, cordomes @ outros utensitios. & composto por uma cobertura © dis prumos, tendo entre si come travessas dois ineios tronces @ um tron co embutide te e ware da bandera, fete tom peeves de nadel= ra, alguns ramos e muita ima- ginarao. tores", feito come totem a partir de un tronce vato na sole, Contentor improvisada para o lixo, felte com pe rds troncos cravatios no sale onde & colacado tum grande saco pléstico, Evitar, pois. fazer fossas para 0 llxo, Desenho explicativo de B come abrir 20 alto um tronco. Comeca~se por abrir dois golpes com 0 serrote nas extremidades, sesuindo-se a colocario das estacas de ferro 20 commer das fibras. Depeis vEe-se batendo as estacas ‘0 tronco ir abrindo, E conveniente travar © tronco pars este no saltar, Apis 2 abertura as vas faces so alisadss com 2 ajuda de una plaina de taneeire ‘Aigunas formas de fazer encaixes para ligacao de froncos, serrafos ov vi- gas. Serra, serrate, maco, fermio, machada, plains @ trado, so algumas das ferramentas mais vulgares a.utlizar nestes trabalhos. un rama de arvore, Cruzeta de tronces inver= Tring ir ripé montade para ida para arrumacio da talaga de bacia de bandeira e outros uten- of of para lavagens. silios para jogos, v Estaleiro com diversas construcdes apli- D> cadas de acordo com a quantidade © va- riedade de ferramentas, caixas de trans~ pertes, sacos, cordas, ete onstructes 4 Lavatério efectuade a partir de uma mesa com Couche inprovisado para aproveitanento da queda natu uma estrutura elevada de un dos iados para ral de équa. A estrutura consists numa arnacBe cober~ pendurar toainas, canecas, luvas... Buas badas, ta com tecido, ficando a abertura resguarceda, sabonetelra, balde, biddo (errican} compietan 0 equipamento, A existéncia de um estrado evite porte da agua ue 0 local se transforme num lanacal. Exste | ‘ma Fossa para ligidos 58 das aguas cerramadas, | i . a ae : © mesma tripé, porén, com outra Aispasisso sistema montade para o trans ‘Ducne improvisade a partir de um balde. © resguardo & do mesma estilo do anterior Curioso & ¢ sistema montado para 0 derrame a agua, tanto podendo ser usado com 2 mmo como com 0 pe. Depois & fikado 3 Farquilha de um tronco. ‘Ancinho confaccionade com um pedace de madeira ‘onde foram intraduzides alguns pregos grandes. A Yassoure inprovisa- 4a com ramagem, amarcadas a uma vara, Pare prender melhor os rames usar un pedaco de arame © un alicate Resquardo para a lenha mon pe Fada numa estruturs de tron- ros, A lerha & arrumada em suportes de acorde com 9 seu tamanho, corte e utillaade latrina simples censtitui- a por uma armardo de apola sobre uma fossa, Junto & terra extraias & Colocads uma pi para co- brir os dejectos, aps. 2 sua ufilizagie, — Qutra tatrina, porém a armario em tabuas esta assente numa estrutura de forquilhss sdlides. Estrutura montada para linpeza das p solas do calcado, sujas ce Ferra ov lana, Un pedaro ce tibus segura per estacas cravades no solo, £0 soficiente 4 Construso simples para ar- rumagic co caleaco e meias, apreveitando algumas forquilhas de tronces. troncos, assentes em quatro cepos, ‘As costas ficam apoiadas numas cor das esticadas entre duas varas. 4 Outro tipo de banco com costas © apoios para os bragas, feltos com metos troncos e duss estacas rasistantes, ‘e srl MeGidas estanderdizadas de algumas construcées, Beene [hs ferranentas so indispensévels na vida de campo. Saber utilizé-las com Segu~ ranca e conservé-las em bom estado, é dever ds Machado de abate para ser usada com anbas as mos, eee 3 eu ie todos os escuteiras. Utiizagio da machada ov machadinha, tipo “Canadiana”, er “h machada no eve servir como martele! ‘Geral Ores MN aa \ SEY | Turquas pare extracio de pregos, atadure de arames, corte, Martela para bater, ‘quebrar, pregar.. 4 de ferro para apanhar lixo, deslecar terra, ete. Alicate universal de pontas chatae para segurar, torcer ou cortar arame. Fita métrice ce carpinteire para cravar pregos e o lado Arca de pita @ a ferramenta que contrério para ot extraic permite efectuar fures de virioe diémetros, \ ! 1 ( | Martelo eassico ou de orethas, \ | ines Apresentac3o. 3 1 Cozinhas... 5 2 - Refeitrio 3 3 - Pértico 6 4 = Mastras. a 5 = Torres, a 6 ~ Jangades.. 3” 7 Pontes 38 B= $0908 nnn " 9 - Aitares 45 10 dWverso Mt Ferrament as nccm eet 7

Você também pode gostar