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Roteiro - Federal - 2009/3036 Page 1 of 6

Publicado em nosso site 02/10/2009

Informativo FISCOSoft -

IRPJ - Lucro Real - Perdas no recebimento de créditos - Roteiro de Procedimentos


Neste Roteiro é analisada a possibilidade de dedução, na apuração do lucro real, das perdas no recebimento dos créditos decorrentes da atividade
da pessoa jurídica, com especial atenção à interpretação da legislação tributária em comento pela Secretaria da Receita Federal. Além do aspecto
legal, o Roteiro, que foi aperfeiçoado no que se refere à sua redação, traz exemplos práticos, abrangendo inclusive, registros contábeis.

IRPJ - Lucro Real - Perdas no recebimento de créditos - Roteiro de Procedimentos

Roteiro - Federal - 2009/3036

Sumário

Introdução

I - Perdas no recebimento de créditos

II - Dedução

III - Conceito de operação

III.1 - Vencimento automático

III.2 - Acréscimos e encargos moratórios

III.3 - Registro de nova perda

III.4 - Casos práticos

III.4.1 - Exemplo 1

III.4.2 - Exemplo 2

IV - Conceito de créditos com garantia

V - Vedação a dedução de perdas

VI - Encargos financeiros de créditos vencidos

VI.1 - Pessoa jurídica credora

VI.2 - Pessoa jurídica devedora

VII - Provisão para crédito de liquidação duvidosa - Indedutibilidade

VIII - Registro contábil das perdas

VIII.1 - Casos práticos

VIII.1.1 - Exemplo 1

VIII.1.2 - Exemplo 2

IX - Créditos recuperados

IX.1 - Casos práticos

IX.1.1 - Exemplo 1

IX.1.2 - Exemplo 2

IX.1.3 - Exemplo 3

Introdução

Em geral, as pessoas jurídicas em dado momento de sua vida econômica ativa podem se deparar com eventuais perdas no recebimento de créditos. Por perdas no
recebimento de crédito entende-se valores não recebidos em decorrência de operações de venda de bens, prestação de serviços, entre outros.

Neste Roteiro será analisada a possibilidade de dedução como despesa operacional, na apuração do lucro real, dessas perdas ocorridas, com especial atenção à
interpretação da legislação tributária em comento pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

I - Perdas no recebimento de créditos

As perdas no recebimento dos créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do lucro real, observado
o disposto no art. 340 do RIR/99.

II - Dedução

Para efeito da legislação tributária, poderão ser registrados como perda os créditos:

a) em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, mediante sentença emanada do Poder Judiciário;

b) sem garantia de valor:

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b.1) até R$ 5.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

b.2) acima de R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00, por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu
recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa;

b.3) acima de R$ 30.000,00, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

c) com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;

d) contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar.

Na hipótese de crédito com empresa em processo falimentar ou de concordata, a dedução da perda será admitida a partir da data da decretação da falência ou da
concessão da concordata, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, desde que a credora tenha adotado os procedimentos
judiciais necessários para o recebimento de crédito.

Na hipótese da pessoa jurídica concordatária não honrar o compromisso do pagamento de parcela do crédito, esta também poderá ser deduzida como perda, observadas
as condições gerais para dedução das perdas.

Consoante a Lei nº 11.101, de 09.02.2005, a recuperação judicial ou extrajudicial das empresas substituiu a concordata, prevista no Decreto Lei nº
7.661, de 21.06.1945.
O Decreto Lei nº 7.661 de 1945 foi revogado pelo art. 200 da Lei nº 11.101 de 09.02.2005.

Fundamento: art. 340 do RIR/99.

III - Conceito de operação

Considera-se "operação" a venda de bens, a prestação de serviços, a cessão de direitos, a aplicação de recursos financeiros em operações com títulos e valores
mobiliários, constante de um único contrato, no qual esteja prevista a forma de pagamento do preço pactuado, ainda que a transação seja realizada para pagamento em
mais de uma parcela.

No caso de empresas mercantis, a operação será caracterizada pela emissão da fatura, mesmo que englobe mais de uma nota fiscal.

Ressalte-se que os limites de valor dos créditos, a serem considerados como perdas, deverão ser calculados sobre o valor da operação ainda que tenha honrado uma
parte do débito, o devedor esteja inadimplente de um valor correspondente a uma faixa abaixo da que se encontra o valor total da operação.

Fundamento: art. 24, §§ 2º e 3º da Instrução Normativa SRF nº 93/1997.

III.1 - Vencimento automático

No caso de contrato de crédito em que o não pagamento de uma ou mais parcelas implique o vencimento automático de todas as demais parcelas vincendas, os limites a
que se referem os itens "b.1" e "b.2" do tópico II (créditos sem garantia até R$ 30.000,00) serão considerados em relação ao total dos créditos, por operação, com o
mesmo devedor.

Fundamento: art. 24, § 5º da Instrução Normativa SRF nº 93/1997.

III.2 - Acréscimos e encargos moratórios

Para os fins de se efetuar o registro da perda, os créditos a que se refere o item "b" do tópico II (créditos sem garantia) serão considerados pelo seu valor original
acrescido de reajustes em virtude de contrato, inclusive juros e outros encargos pelo financiamento da operação e de eventuais acréscimos moratórios em razão da sua
não liquidação, considerados até a data da baixa.

Fundamento: art. 24, § 4º da Instrução Normativa SRF nº 93/1997.

III.3 - Registro de nova perda

Para o registro de nova perda em uma mesma operação, tratando-se de créditos a que se refere o item "b" do tópico II (créditos sem garantia), as condições ali prescritas
deverão ser observadas em relação à soma da nova perda àquelas já registradas.

Fundamento: art. 24, § 6º da Instrução Normativa SRF nº 93/1997.

III.4 - Casos práticos

III.4.1 - Exemplo 1

Admitindo-se que a empresa "A" realizou no mês de abril de 20x8 vendas de mercadorias a empresa "B", cujas notas fiscais foram englobadas numa única fatura de nº
50, para pagamento nos seguintes prazos e condições:

a) valor e vencimento das duplicatas:

a.1) duplicata nº 50 - A, no valor de R$ 1.500,00, com vencimento em 01.05.20x8;

a.2) duplicata nº 50 - B, no valor de R$ 1.500,00, com vencimento em 16.05.20x8;

a.3) duplicata nº 50 - C, no valor de R$ 1.500,00, com vencimento em 31.05.20x8.

b) caso as duplicatas não sejam pagas no vencimento, os respectivos valores serão acrescidos dos seguintes encargos, previstos contratualmente:

b.1) juros (simples) de 0,5% ao mês, contado a partir do mês subsequente ao mês de vencimento da duplicata;

b.2) multa de mora de 2% sobre o valor original do crédito.

Considerando que, em 31.12.20x8, estes créditos não foram quitados, tem-se a seguinte situação:

Duplicata Vencimento Valor Original Juros Multa de Mora Valor do Crédito

50 - A 01.05.20x8 1.500,00 52,50 30,00 1.582,50

50 - B 16.05.20x8 1.500,00 52,50 30,00 1.582,50

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50 - C 31.05.20x8 1.500,00 52,50 30,00 1.582,50

Total 4.747,50

Portanto, haja vista que o total dos créditos relativos à operação, acrescidos de juros e multa de mora, enquadra-se no limite de R$ 5.000,00, bem assim está vencido há
mais de seis meses, a empresa "A" poderá proceder a baixa dos aludidos créditos, no valor de R$ 4.747,50.

III.4.2 - Exemplo 2

Admitindo-se que a empresa "A" também tenha crédito não liquidado relativo a vendas de mercadorias feita à empresa "C", representado por uma única fatura de nº 30,
cujas duplicatas venceram para pagamento nos seguintes prazos e condições:

a) valor e vencimento das duplicatas:

a.1) duplicata nº 30 - A, no valor de R$ 2.400,00, com vencimento em 01.01.20x8;

a.2) duplicata nº 30 - B, no valor de R$ 2.400,00, com vencimento em 01.02.20x8;

b) caso as duplicatas não sejam pagas no vencimento, os respectivos valores serão acrescidos dos seguintes encargos, previstos contratualmente:

b.1) juros (simples) de 0,5% ao mês, contado a partir do mês subsequente ao mês de vencimento da duplicata;

b.2) multa de mora de 2% sobre o valor original do crédito.

Considerando que, em 31.12.20x8, estes créditos não foram quitados, tem-se a seguinte situação:

Duplicata Vencimento Valor Original Juros Multa de Mora Valor do Crédito

30 - A 01.01.20x8 2.400,00 132,00 48,00 2.580,00

30 - B 01.02.20x8 2.400,00 120,00 48,00 2.568,00

Total 5.148,00

Portanto, haja vista que o total dos créditos relativos à operação, acrescidos de juros e multa de mora, é superior ao R$ 5.000,00, o valor do crédito pertinente à duplicata
nº 30 - A somente poderá ser baixado após decorrido um ano do seu vencimento. O mesmo se aplica à duplicata nº 30 - B.

IV - Conceito de créditos com garantia

Consideram-se créditos com garantia aqueles provenientes de vendas com reserva de domínio, alienação fiduciária em garantia ou de operações com outras garantias
reais.

Fundamento: art. 340, § 3º do RIR/99.

V - Vedação à dedução de perdas

Não será admitida a dedução de perda no recebimento de créditos com pessoa jurídica que seja controladora, controlada, coligada ou interligada, bem assim com pessoa
física que seja acionista controlador, sócio, titular ou administrador da pessoa jurídica credora, ou parente até o terceiro grau.

Fundamento: art. 340, § 6º do RIR/99.

VI - Encargos financeiros de créditos vencidos

VI.1 - Pessoa jurídica credora

Na pessoa jurídica credora, os encargos financeiros incidentes sobre o crédito, contabilizados como receita, poderão ser excluídos do lucro líquido na Parte A do LALUR,
na apuração do lucro real, após dois meses do seu vencimento, sem que tenha havido o recebimento do crédito, na hipótese em que a pessoa jurídica houver tomado as
providências de caráter judicial necessárias ao recebimento do crédito.

Ressalvadas as hipóteses mencionadas nos itens "b.1" e "b.2" do tópico "II" a possibilidade de exclusão de tais valores no LALUR somente se aplica quando a pessoa
jurídica houver tomado as providências de caráter judicial necessárias ao recebimento do crédito.

Caso as providências sejam tomadas após o prazo de dois meses do vencimento do crédito, a exclusão somente abrangerá os encargos financeiros
auferidos a partir da data em que tais providências forem efetivadas (IN SRF nº 93/97, art. 24, §§ 2º e 3º).

Os valores excluídos do lucro líquido deverão ser mantidos na Parte B do LALUR, para posterior adição na apuração do lucro real do período de apuração em que se
tornarem disponíveis para a pessoa jurídica credora ou em que for reconhecida a respectiva perda.

Fundamento: art. 342, §§ 1º e 2º do RIR/99.

VI.2 - Pessoa jurídica devedora

Por outro lado, a pessoa jurídica devedora deverá adicionar ao lucro líquido, na Parte A do LALUR, na apuração do lucro real, o valor dos encargos financeiros incidentes
sobre o débito vencido e não pago que tenham sido deduzidos como despesa ou custo, incorridos a partir da citação judicial inicial para o seu pagamento. Os valores
adicionados deverão ser mantidos na Parte B do LALUR para posterior exclusão no período de apuração em que ocorra a quitação do débito por qualquer forma.

Fundamento: art. 342, § 4º do RIR/99.

VII - Provisão para crédito de liquidação duvidosa - Indedutibilidade

A legislação tributária, ressalvadas as hipóteses previstas, não permite a dedutibilidade de valores debitados ao resultado como provisão. Assim, dentro desse preceito, os
valores que porventura são lançados como provisão para crédito de liquidação duvidosa devem ser adicionados ao lucro líquido, para fins de determinação do lucro real e
da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

No período de apuração em que os créditos forem reconhecidos perda no recebimento de crédito, conforme tratado nos tópicos anteriores, o valor correspondente à
parcela da provisão, ora adicionada, poderá ser excluída do lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido, todavia, será necessária a observância dos critérios tratados no presente texto para tal exclusão.

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Fundamento: art. 13, I, da Lei nº 9.249/1995; art. 247, § 2º do RIR/99; art. 2º, § 1º, "c", 6, da Lei nº 7.689/1988; IN SRF nº 390/2004.

VIII - Registro contábil das perdas

De acordo com o art. 341 do RIR/99, os registros contábeis das perdas no recebimento de créditos serão efetuados a débito de conta de resultado e a crédito:

a) da conta que registra o crédito, quando este não tiver garantia e seu valor for de até R$ 5.000,00, por operação, e estiver vencido há mais de seis meses,
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento.

b) na conta redutora do crédito, nas demais hipóteses.

1. Os valores registrados na conta redutora do crédito poderão ser baixados definitivamente em contrapartida à conta que registre o crédito, a partir
do período de apuração em que se complementarem cinco anos do vencimento do crédito, sem que tenha sido liquidado pelo devedor.
2. O reconhecimento das perdas no recebimento de créditos poderá ser feito em período posterior ao que ocorrer, desde que não produza efeito
fiscal diverso daquele que seria obtido se realizado na data prevista (Processo de Consulta nº 286, de 27.07.1998, Superintendência Regional da
Receita Federal - SRRF - 8ª REGIÃO FISCAL).

Ocorrendo a desistência da cobrança judicial, antes de decorridos 5 anos do vencimento do crédito, a perda eventualmente registrada deverá ser estornada ou adicionada
ao lucro líquido, para determinação do lucro real correspondente ao período de apuração em que se der a desistência. Neste caso, o imposto será considerado como
postergado desde o período de apuração em que se der a desistência.

Se a solução da cobrança se der em virtude de acordo homologado por sentença judicial, o valor da perda a ser estornado ou adicionado ao lucro líquido para
determinação do lucro real será igual à soma da quantia recebida com o saldo a receber renegociado. Neste caso, o imposto não será considerado como postergado.

Fundamento: art. 341 do RIR/99.

VIII.1 - Casos práticos

VIII.1.1 - Exemplo 1

Admitindo-se que a Empresa "A" tem duplicatas a receber da Empresa "D", há mais de seis meses, no valor de R$ 4.500,00 sem garantia (independentemente de
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento):

Conta Débito Crédito

Conta de Resultado

Perdas no Recebimento de Créditos 4.500,00

Créditos Vencidos e Não Liquidados

Ativo Circulante

Clientes 4.500,00

Empresa "D"

VIII.1.2 - Exemplo 2

Admitindo-se que a Empresa "A" tem duplicatas a receber da Empresa "E", há mais de um ano, no valor de R$ 10.000,00 sem garantia (independentemente de iniciados
os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa):

Conta Débito Crédito

Conta de Resultado

Perdas no Recebimento de Créditos 10.000,00

Créditos Vencidos e Não Liquidados

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Duplicatas a Receber em Atraso

Considerando que, passados cinco anos do vencimento, o aludido crédito no valor de R$ 10.000,00 não houvesse sido liquidado, poderá ser realizada a baixa definitiva
do respectivo valor em contrapartida à conta que registre o crédito, vejamos:

Conta Débito Crédito

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Duplicatas a Receber em Atraso

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Empresa "E"

IX - Créditos recuperados

A pessoa jurídica que recuperar em qualquer época ou a qualquer título inclusive no caso de novação da dívida ou arresto dos bens recebidos em garantia, deverá
computar na determinação do lucro real do período base o montante dos créditos recuperados.

Os juros vincendos poderão ser computados na determinação do lucro real à medida que forem incorridos (IN RF nº 93/97, art. 27)

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Na hipótese de serem recebidos bens para quitação do débito, aqueles deverão ser escriturados pelo valor do crédito ou avaliados pelo valor definitivo na decisão judicial
que tenha determinado a sua incorporação ao patrimônio do credor.

Fundamento: art. 343 do RIR/99.

IX.1 - Casos práticos

IX.1.1 - Exemplo 1

Registro da Baixa do Crédito:

Admitindo-se que a Empresa "A" tem duplicatas a receber da Empresa "D", há mais de seis meses, no valor de R$ 4.500,00 sem garantia (independentemente de
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento):

Conta Débito Crédito

Conta de Resultado

Perdas no Recebimento de Créditos 4.500,00

Créditos Vencidos e Não Liquidados

Ativo Circulante

Clientes 4.500,00

Empresa "D"

Registro da Recuperação do Crédito:

Considerando que a Empresa "D" adimpliu com a obrigação acima, mediante depósito em conta corrente de titularidade da Empresa "A", no valor de R$ 4.500,00:

Conta Débito Crédito

Ativo Circulante

Disponível 4.500,00

Banco Conta Movimento

Conta de Resultado

Recuperação de Despesas 4.500,00

Créditos Vencidos Considerados Como Perda

IX.1.2 - Exemplo 2

Registro de Redução do Crédito

Admitindo-se que a Empresa "A" tem duplicatas a receber da Empresa "E", há mais de um ano, no valor de R$ 10.000,00 sem garantia (independentemente de iniciados
os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa):

Conta Débito Crédito

Conta de Resultado

Perdas no Recebimento de Créditos 10.000,00

Créditos Vencidos e Não Liquidados

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Duplicatas a Receber em Atraso

Registro da Recuperação do Crédito:

Considerando que a Empresa "E" adimpliu com a obrigação acima, mediante depósito em conta corrente de titularidade da Empresa "A", no valor de R$ 10.000,00:

Conta Débito Crédito

Ativo Circulante

Disponível 10.000,00

Banco Conta Movimento

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Empresa "E"

Conta Débito Crédito

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Duplicatas a Receber em Atraso

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Conta de Resultado

Recuperação de Despesas 10.000,00

Créditos Vencidos Considerados Como Perda

IX.1.3 - Exemplo 3

Registro da Redução do Crédito:

Admitindo-se que a Empresa "A" tem duplicatas a receber da Empresa "E", há mais de um ano, no valor de R$ 10.000,00 sem garantia (independentemente de iniciados
os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa):

Conta Débito Crédito

Conta de Resultado

Perdas no Recebimento de Créditos 10.000,00

Créditos Vencidos e Não Liquidados

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Duplicatas a Receber em Atraso

Registro da Baixa do Crédito:

Considerando que, passados cinco anos do vencimento, o aludido crédito no valor de R$ 10.000,00 não houvesse sido liquidado, poderá ser realizada a baixa definitiva
do respectivo valor em contrapartida à conta que registre o crédito, vejamos:

Conta Débito Crédito

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Duplicatas a Receber em Atraso

Ativo Circulante

Clientes 10.000,00

Empresa "E"

Registro da Recuperação do Crédito:

Considerando que a Empresa "E" adimpliu com a obrigação acima, mediante depósito em conta corrente de titularidade da Empresa "A", no valor de R$ 10.000,00:

Conta Débito Crédito

Ativo Circulante

Disponível 10.000,00

Banco Conta Movimento

Conta de Resultado

Recuperação de Despesas 10.000,00

Créditos Vencidos Considerados Como Perda

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