luz do Cdigo Civil de 1916, afirmou Caio Mrio da Silva Pereira: "a ordem jurdica oferece a
cada um a possibilidade de contratar, e d-lhe a liberdade de escolher os termos da avena.
Segundo as suas preferncias. Concluda a conveno, recebe da ordem jurdica o condo de sujeitar, em definitivo, os agentes. Uma vez celebrado o contrato, com observncia dos requisitos de validade, tem plena eficcia, no sentido de que se impe a cada um dos participantes, que no tm mais a liberdade de se forrarem s suas consequncias, a no ser com a cooperao anuente do outro. Foram as partes que acolheram os temor de sua vinculao, e assumiram todos os riscos. A elas no cabe reclamar, e ao juiz no dado preocupar-se com a severidade das clusulas aceitas, que no podem ser atacadas sob a invocao de princpio de equidade". luz das novas disposies do Cdigo Civil/2002: a) A assertiva acima ainda guarda alguma validade face nova ordem jurdica civil e constitucional? Fundamente a sua resposta.
RESPOSTA: NO, apesar de a liberdade contratual implicar em escolher entre contratar ou
no contratar, com a evoluo dos tempos, a nova ordem jurdica passou a no mais permitir, por exemplo, clusulas contratuais que infringissem a moralidade pblica, os bons costumes, as normas de ordem pblica e atualmente a funo social do contrato e os demais princpios norteadores da relao contratual no mbito civil-constitucional.