Você está na página 1de 37

ESTEREOQUÍMICA

Prof. Dr. Rogerio Lourega


Introdução
• Moléculas Quirais
• aa não são superponíveis com as suas
imagens especulares.

2
Isomerismo: Isômeros
Constitucionais e Estereoisômeros
• Isômeros
• Diferentes compostos que possuem a
mesma fórmula molecular
• Isômeros Constitucionais
• Possuem a mesma fórmula molecular,
mas diferentes conectividades,
significando que seus átomos estão
conectados em uma ordem diferente.

3
Isomerismo: Isômeros
Constitucionais e
Estereoisômeros

4
Isomerismo: Isômeros
Constitucionais e
Estereoisômeros

• Os estereoisômeros não são isômeros


constituicionais, pois possuem seus
átomos ligados ligados na mesma
sequência (mesma constituição), mas
diferem no arranjo de seus átomos
noespaço.
• Lembrar: As formas Cis e Trans de
alcenos e das moléculas cíclicas
substituídas são estereoisômeros.
5
Isomerismo: Isômeros
Constitucionais e
Estereoisômeros

• Isômeros Cis / Trans

6
Isomerismo: Isômeros
Constitucionais e
Estereoisômeros

7
Enantiômeros e Moléculas Quirais

• Só ocorrem em moléculas quirais.


• Molécula Quiral  Molécula que não é
superponível com a sua imagem.
• A molécula quiral e sua imagem
especular são chamadas de um par de
enantiômeros. A relação entre elas é
definida como enantiomérica.
8
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

• As moléculas que são superponíveis com


suas imagens especulares são aquirais.

9
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

• Interconvertendo-se quaisquer 2 grupos


no átomo tetraédrico que contém 4 grupos
diferentes, converte-se 1 enantiômero no
outro.
• Analisando o 2-butanol, observa-se a
interconversão de 2 grupos no C2, o C2 é
um exemplo de um carbono
estereogênico.
10
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

• Carbono Estereogênico
• Átomo de carbono contendo grupos de tal
natureza que uma interconversão de
quaisquer 2 grupos produzirá um
estereoisômero.
• OBS
• Nem todos os carbonos estereogênicos
são tetraédricos.
11
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

• A quiralidade é uma propriedade


geométrica que impregna e afeta todas as
partes de uma molécula quiral.
• Ex.: 2-butanol, todos os átomos estão em
um ambiente quiral e, todos são
chamados de quirotópicos.
• O C2 do 2-butanol é chamado de
Carbono Estereogênico.

12
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

• Os átomos do cis e trans-1,2-dicloroeteno


são exemplos de carbonos
estereogênicos trigonais planos (neste
caso é produzido um estereoisômero
chamado de diastereoisômero).
• Ref.: Mislow, K; Siegel, J. J. Am. Chem. Soc. 1984,
106, 3319-3328

13
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

• Se todos os átomos tetraédricos em uma


molécula têm 2 ou mais grupos ligados
que são iguais, a molécula não tem um
átomo de carbono estereogênico –
Molécula Aquiral

14
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

15
Enantiômeros e
Moléculas Quirais

16
Testes para Quiralidade: Planos de
Simetria
• A melhor maneira de determinar a
quiralidade é construir modelos da
molécula e de sua imagem especular e
então determinar se elas são
superponíveis.

• Uma molécula não será quiral se possuir


um plano de simetria.
17
Testes para
Quiralidade: Planos de
Simetria

• Plano de Simetria ou Plano Especular


• Plano imaginário que divide uma
molécula de tal forma que as 2 metades
da molécula são imagens especulares
uma da outra.

18
Testes para Quiralidade:
Planos de Simetria

• A Figura A – A molécula contem plano de


simetria – Aquiral.
• A Figura B – A molécula não contem
plano de simetria – Quiral.
Nomenclatura dos Enantiômeros:
R ou S
• Determinado por Cahn, Ingold e Prelog.
• R (Rectus)
• S (Sinister)
• Regras
• 1. Em cada um dos 4 grupos ligados ao
carbono estereogênico é assinalada uma
prioridade (com base no Z).

20
Nomenclatura dos
Enantiômeros: R ou S

• Ex.:

21
Nomenclatura dos
Enantiômeros: R ou S

• 2. O grupo de menor prioridade tem que


estar para trás do plano.

22
Propriedades dos
Enantiômeros: Atividade Ótica
• Algumas propriedades idênticas aos
diastereoisômeros
• P.F e P.E.;
• Índices de refração;
• Solubilidades em solventes comuns;
• Espectros de I.V;
• Velocidades reacionais com reagentes
aquirais.
23
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• Os enantiômeros apresentam
comportamentos diferentes apenas
quando interagem com outras substâncias
quirais.
• Apresentam diferentes velocidades de
reação frente a outras moléculas quirais
(reagentes que consistem em um único
enatiômero ou um excesso de um único
enantiômero.
24
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• Apresentam diferentes solubilidades em


solventes que consistem em um único
enantiômero ou um excesso de um único
enantiômero.
• Importante: diferem frente ao
comportamento frente à luz polarizada no
plano.
25
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• Compostos Oticamente Ativos


• Moléculas que desviam o plano da luz
polarizada.
• Polarímetro
• Dispositivo usado para medir o efeito de
compostos oticamente ativos na luz
polarizada no plano.
26
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• Luz Polarizada no Plano

27
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• Polarímetro

28
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• A substância que gira a luz polarizada no


plano no sentido horário é chamado de
dextrorrotatória (dexter:direita).
• A substância que gira a luz polarizada no
plano no sentido anti-horário é chamado
de levorrotatória (laevus:esquerda).

29
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• Rotação Específica
• A rotação específica depende:
• 1. N° de moléculas quirais (comprimento
do tubo e conc. do enantiômero);
• 2. Temperatura;
• 3. Comprimento de onda de luz utilizado.

30
Propriedades dos Enantiômeros:
Atividade Ótica

• [α] = α / c.l
• [α] = Rotação Específica
• α = Rotação Observada
• c = conc. da solução (g.mL-1)
• l = comprimento do tubo (1 dm)

31
Formas Racêmicas e Excesso
Enantiomérico
• Uma amostra de uma substância
oticamente ativa que consiste em um
único enantiomérico é dita
enantiomericamente pura ou ter um
excesso enantiomérico de 100%.

32
Formas Racêmicas e
Excesso Enantiomérico

• Excesso Enantiomérico (ee)

33
Moléculas com Mais de Um Centro
Estereogênico
• Ex.:

34
Moléculas com Mais de Um
Centro Estereogênico

• Determinação do n° máximo de
estereoisômeros.
• O n° total de estereoisômeros não
excederá a 2n, onde n é o n° de centros
estereogênicos.
• Os diastereoisômeros têm
propriedades físicas diferente.
35
Moléculas com Mais de Um
Centro Estereogênico

• Compostos Meso
• Moléculas Aquirais

36
Projeções de Fischer
• Relembrar semestre passado

37

Você também pode gostar