Este documento resume as visões filosóficas de Platão, Aristóteles, Descartes e Rousseau. Ele discute como Platão via o mundo como reflexo de um mundo ideal perfeito, enquanto Aristóteles via o mundo como explicável por si mesmo através da razão e experiência. Também discute como Descartes baseou seu racionalismo na certeza do pensamento e como Rousseau viu a propriedade privada como origem da desigualdade social.
Este documento resume as visões filosóficas de Platão, Aristóteles, Descartes e Rousseau. Ele discute como Platão via o mundo como reflexo de um mundo ideal perfeito, enquanto Aristóteles via o mundo como explicável por si mesmo através da razão e experiência. Também discute como Descartes baseou seu racionalismo na certeza do pensamento e como Rousseau viu a propriedade privada como origem da desigualdade social.
Este documento resume as visões filosóficas de Platão, Aristóteles, Descartes e Rousseau. Ele discute como Platão via o mundo como reflexo de um mundo ideal perfeito, enquanto Aristóteles via o mundo como explicável por si mesmo através da razão e experiência. Também discute como Descartes baseou seu racionalismo na certeza do pensamento e como Rousseau viu a propriedade privada como origem da desigualdade social.
Resumo sobre Plato, Aristteles, Descartes e Rousseau
Ezequiel Mariano Teixeira da Costa
Os pr-socrticos podem ser definidos como filsofos responsveis pelo
desenvolvimento intelectual responsveis pela passagem do pensamento mitolgico para o pensamento atravs da razo (logos), questionando sobre qual a origem, a matria ou princpio da natureza e qual a autntica realidade. Desenvolveram-se na atual Grcia no sc.VI a.C nas chamadas Plis, as principais foram Mileto, Esparta e Atenas que pelo comrcio, a forma da diviso da Plis e da liberdade religiosa formam um palco propcio para o desenvolvimento intelectual. Para esse desenvolvimento foi necessrio uma sistematizao que foi adquirida atravs de Escolas, so elas a Jnica, Pitagrica, Eleata e Pluralidade com diferentes nomes expoentes em cada uma delas. Na Escola Jnica ou Milesiana pode ser vistos os monistas como Tales de Mileto( concebe o como elemento originrio, natural e determinado a gua), Anaximandro de Mileto(Concebe o aperon que resulta no antagonismo dos opostos no mundo; trouxe a ideia que a terra fosse esfrica) e Anaxmenes ( Concebe como substancia determinada e infinita como elemento primeiro o Ar, d os primeiros passos para o geocentrismo). A Escola Pitagrica ou Itlica, por sua vez, se destaca por seu cunho religioso, seus principais nomes so Pitgoras de Samos (detinha a ideia de que todas as coisas so nmeros e deu os primeiros passos para a filosofia dualstica de Plato) e Filolau de Crotona (Concebia a natureza como resultado de um todo harmnico - finito e infinito que teria como unidade geradora o um (princpio de todas as coisas)). No que tange a Escola Eleata, diferente das escolas anteriores essa tem cunho meramente filosfico e no religioso ou fsico. Nela se destacam Parmnides ( grande influente da filosofia posterior de Plato e Aristteles, no concebeu a ideia de mudana e movimentode Herclito, mas sim que o ser nicdo, imutvel eterno, introduziu a perspectiva de sensao e razo), Herclito de feso (concebeu a essncia de todas as coisas sendo o fogo; trouxe as perspectiva de sentidos enganam; considerado o pai da dialtica), Zeno de Elia ( criou sua prpria erstica, trouxe as caractersticas de Deus como eterno, uno, de forma esfrica; e um dos percussores do ensinamento por paradoxos que j se fazia desde o perodo mitolgico). Pode-se ressaltar na Escola da Pluralidade que sua cosmoviso de mundo baseia-se na corrente mecanicista e materialista em que a nica realidade que so concebveis so dos corpos em movimento, seus representantes ilustres so Empdocles de Agrigento ( trouxe a unio dos elementos originrios: fogo,gua, ar e terra conciliando o pensamento dos seus antecessores que formariam objetos diferentes; traz a concepo cclica do tempo e da natureza), Anaxgoras e Clazmena ( traz o ser como imutvel e afirmar que tudo esta em tudo) e Leucipo e Demcrito de Abdera que foram responsveis pelo desenvolvimento filosfico de Empdocles, trazendo a perspectiva de tomos partculas indivisveis - que diferem em forma e tamanho mais so idnticos entre si, sendo infinito em seu nmero e agitam no vazio ao acaso. Quando olhamos para o perodo clssico pode-se notar o grande fervor e apreo intelectual por questes relacionadas explicao do mundo e fora do mundo, resultado j almejado pelos pr-socrticos. Scrates como nome propulsor e fundador desse novo momento da histria da filosofia, exalou em sua viso filosfica seguir o estilo que deriva da sua prpria raiz materna, pois atravs de sua me parteira trazia a perspectiva do parir das idias, ou seja, ele sacramentava em seu intuito a viso de extrair do prprio ser o melhor que o mesmo poderia ser. Dessa forma, entendo a importncia do conhecer-te a ti mesmo, via que o indivduo tornava-se dono de suas prprias ideias, do seu prprio mundo, como diria na modernidade Heidegger: torna sua existncia autntica. E no momento dessa luz das ideias, vislumbra-se o indivduo em contemplao com o mundo (sabendo que nada sabe) um novo ser a cada instante mais convicto do seu prprio ser questionado atravs de suas prprias convices e erros. Assim, o grande filosofo grego, conquistou seguidores que levaram o ensejar central da filosofia como fundamento para o conhecimento do mundo ocidental: Uma boa pergunta! A filosofia se resume nisso como diria o Rev. Prof. Guilherme de Carvalho. Com sua filosofia j alicerada na Grcia Antiga, comeou a surgir certo receio dos governantes e da prpria sociedade ateniense, pois visto que ps a Guerra do Peloponeso, mesmo com a anistia dada aos apoiadores dos espartanos ainda havia um rancor social. Naquela poca como o pensamento de Scrates guiara para a vida ociosa da juventude e de grandes homens da nobreza como Critias tio de seu discpulo Plato, acusaram injustamente Scrates de ter crido em outros deuses e corromper o intelecto social. Scrates no devendo nada as pessoas e sim ao seu Eu, no nega suas ideias e ensinamentos perante os juzes, continuando com seu pensamento oligrquico, antidemocrata, mas como um professor que conserva a verdade e sabe que no ensinou nada de errado alm de pregar que todos devem conhecer a si-mesmo para que possam ter atitudes plausveis no ato involuntrio de existir, logo foi condenado a morte, como relatado por um dilogo encantador escrito por Plato chamado Fdon. Plato, por sua vez, o discpulo que mais nos deixou informaes sobre o prprio Scrates em seus dilogos. E assim como seu mestre, detinha um apreo grandioso ao exerccio do domnio das maiores classes do governo de Atenas por intelectuais, assim sendo, seriam capazes de tomar atitudes complexas e governar uma nao para o progresso como descreve Plato em seu dilogo A Repblica. Plato possuiu uma escola chamada Academia onde lecionou at sua morte em 347 a.C desenvolveu e sintetizou ali com seus seguidores, conceitos que seriam base para crenas dualsticas. Nesse sentido, Plato via o mundo que vivemos como mero reflexo de um mundo perfeito, imutvel, ideal onde que tudo detinha formas perfeitas e que o reflexo dessas coisas era o mundo distorcido que vivemos, nessa perspectiva, a essncia das coisas no estaria nas coisas mais sim nesse mundo ideal, perspectiva metafsica que esta presente implicitamente de diversas formas em grande parte das crenas hoje existentes. Contrariamente ao seu mestre Plato, Aristteles foi um sistematizador racionalista empirista que via no mundo a grande explicao das coisas, entendia ele que se vemos um co, podemos saber que um co pelas diferentes caractersticas comuns de todos os ces e a partir do uso da nossa razo e sentidos podemos compreender o que torna um co um co, ou seja, para Aristteles no h outro mundo que seria ideal colando o nosso mundo em segundo plano (reflexo), mas sim as prprias coisas do mundo podem ser conhecidas pela prpria razo segunda as suas prprias caractersticas, de tal sorte que urge, que as verdades elas manifestam-se em nossa volta e no em outro mundo. Assim Aristteles consegue desenvolver uma filosofia racional que baseasse em simples lgicas, que o levou a aplicar nas diversas situaes da vida, influenciando entre outros a grande escola do empirismo Britnico de John Locke. Aristteles alm de uma obra imensa sobre tica em diversos escritos entre elas a principal: tica a Nicmaco ele tambm desenvolveu uma imensa classificao dos seres vivos que se consagrou a primeira investigao detalhada do mundo natural. Resumindo de forma extremamente sucinta a filosofia grega no perodo Clssico, portanto, nota-se que no possvel a compreenso deste momento histrico do pensamento sem falar dessas trs principais linhas do pensamento da Grcia Antiga que formaram e como diria Scrates: fizeram dar s luzes para o desenvolvimento do pensamento ocidental. Destaca-se no material apresentado, perspectivas da Renascena e da Idade da Razo com os estudos da epistemologia atravs do racionalismo do pensamento de Ren Descartes onde traz em seu mago terico a viso de um gnio maligno que pode tentar fazer o indivduo acreditar em coisas falsas, dizendo que no a nada que se possa ter certeza, mas quando afirma que ele , e existe nada pode estar errado sobre isso, ento esse gnio maligno poderia tentar faz-lo acreditar nisso se ele realmente existir, logo conclu ele que se pensa por que ele logo existe. Posterior a Descartes visto no material, j na Era da Revoluo, atravs de uma filosofia poltica, a partir da abordagem do contrato social o desenvolvimento do pensamento de Jean-Jacques Rousseau. Sua viso mais importante coloca o homem num estado de natureza onde fundamentalmente bom, traando a explicao de que quando a ideia de propriedade privada se desenvolveu, a sociedade teve de criar um sistema para proteg-la, nessa viso automaticamente visto a partir de Rousseau que esse sistema evoluiu como leis impostas por proprietrios sobre aqueles que no tinham propriedade vinculando, portanto, leis s pessoas de forma injusta, nesse ensejar chega ao seu apogeu de pensamento afirmando que o homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado.