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O trigo como matria-prima pode ser considerado como responsvel pela qualidade

da sua farinha, considerando-se a diversidade das variedades de gros existentes,


bem como as condies de clima e solo de cada regio. O trigo possui importante
papel no aspecto econmico e nutricional da alimentao humana, pois a sua farinha
largamente utilizada na indstria alimentcia (FERREIRA, 2003; GIEKO;
DUBKOVSKY; CAMARGO, 2004).
A qualidade do gro de trigo o resultado da interao das condies de cultivo
(interferncia do solo, clima, pragas, manejo da cultura e da cultivar), em soma
interferncia das operaes de colheita, secagem e armazenamento, fatores estes que
influem diretamente sobre o uso industrial a ser dado ao produto final, que a
farinha de trigo (EL-DASHI; MIRANDA, 2002; GUTKOSKI; NETO, 2002).
A farinha de trigo definida como um produto obtido da moagem do gro de trigo
Triticum aestivun, ou de outras espcies do gnero Triticum (exceto Triticumdurum)
(OSRIO; WENDT, 1995; PIROZI; GERMANI, 1998). O consumo de trigo nos
pases tropicais tem aumentado na ordem de 2 a 5% ao ano. Paralelamente, tem
ocorrido uma maior importao de trigo por esses pases, j que a sua produo
interna no atende a demanda de consumo (CAMARGO; FERREIRA-FILHO;
SALOMON, 2004; EL-DASH; MIRANDA, 2002).
O gio e desgio na avaliao do mercado do trigo, seja ele na forma de gros ou na
forma j processada de farinha, so definidos por diferenas de peso hectolitro, fora
geral do glten, tempo de mistura, estabilidade da massa, porcentagem de mistura de
gros danificados, alm do teor/quantidade de micotoxinas e presena de resduos de
agrotxicos (GUTKOSKI; NETO, 2002; ALVIN; AUGUSTO; PAULO, 2005).
A qualidade tecnolgica da farinha de trigo est relacionada com as suas
caractersticas de umidade, material mineral, lipdios e protenas, caractersticas
estas que so dependentes da qualidade da sua matria-prima, ou seja, do gro de
trigo utilizado, bem como da qualidade geral do processo industrial de sua obteno
(VIEIRA; BARDIALE-FURLONG; OLIVEIRA, 1999).
http://www.scielo.br/pdf/cta/v28n1/30.pdf

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