CONCEITO
São dispositivos de controle de tráfego que através de indicações luminosas altera o
direito de passagem entre veículos e pedestres. O objetivo é ORDENAR o tráfego, não
devem, entretanto serem utilizados indevidamente.
No. De Faixas de Tráfego Veículos Equivalentes por hora Veículos Equivalentes por hora,
por Aproximação na preferencial, nos dois na secundária, na aproximação
Preferencial Secundária sentidos mais pesada
1 1 500 150
Esse deverá ser o volume médio de 8 horas de maior volume na interseção, obtido de
contagem que, preferencialmente, seja realizada no período das 7:00 às 20:00 horas.
Uma via secundária, mesmo não possuindo volume significativo, pode apresentar
dificuldade excessiva tanto para atravessar como para se entrar na corrente de uma via
principal com alto volume de tráfego.
No. De Faixas de Tráfego Veículos Equivalentes por hora Veículos Equivalentes por hora,
por Aproximação na preferencial, nos dois na secundária, na aproximação
Preferencial Secundária sentidos mais pesada
1 1 750 75
2 ou mais 1 900 75
Na interseção acima, o volume total chegando é de 1560 vph, o que significa que essa
interseção exige um semáforo, uma vez que o volume mínimo é de 800 vph.
Transformando a interseção em outra de 4 aproximações, como na Figura abaixo, é
necessário verificar os critérios 1 e 2, os quais definem a necessidade ou não.
Critério No. 4 - Volume de Pedestres
Q = 600 vph (nos dois sentidos), quando a via é de mão dupla e não há canteiro central ou
o canteiro central tem menos que 1 m de largura
Onde:
P = Volume de Pedestres
Q = Volume de Veículos Equivalentes em conflito com os pedestres.
Abaixo está representado uma tabela do trabalho de Coelho, Freitas e Moreira (2008)
intitulado “Implantações semafóricas são medidas eficazes para a redução de acidentes
de Trânsito? O caso de Fortaleza”.
De acordo com essa pesquisa, a análise dos critérios da Tabela 1, referente aos acidentes
que podem ser corrigíveis por semáforos (colisões com vítimas como os
Atropelamentos), é subjetiva, pois fica a cargo de cada técnico que realiza o
acompanhamento histórico do local estudado.
Em certos casos conde ocorra determinada porcentagem dos eventos enunciados nos
critérios anteriores, conforme indicado abaixo:
Exemplo:
Seja um cruzamento de duas vias de mão única, uma com 3 faixas de tráfego e
fluxo Q1, e outra com 2 faixas de tráfego e fluxo Q2.
Sendo dados:
Q1 = 500 vph
Q2 = 180 vph
CONTROLADOR DE TRÁFEGO
Os comandos para acender e apagar as lâmpadas dos focos semafóricos, ou seja o
controle da duração das fases do semáforo, é realizada por um dispositivo denominado de
controlador semafórico.
Nos controladores antigos o comando podia ser automático ou manual (realizado por um
guarda de trânsito). Atualmente os controladores são todos automáticos, com a duração
dos tempos e a seqüência de estágios/fases definidas através de programação interna, cuja
lógica pode ser bastante simples ou até sofisticada, dependendo do tipo de controlador.
Para sua implementação existem dois tipos básicos de controladores: controladores de
tempo fixo e por demanda de tráfego.
Os controladores por demanda de tráfego são mais complexos e caros que os de tempo
fixo, por serem providos de detectores de veículos e lógica de decisão. Sua finalidade
básica é dar o tempo de verde a cada corrente de tráfego de acordo com a sua
necessidade, ajustando esses tempos às flutuações momentâneas de tráfego. O princípio
de funcionamento do controlador atuado baseia-se na variação do tempo de verde de cada
fase entre um valor mínimo e um valor máximo, ambos programáveis no equipamento. O
tempo de verde (compreendido neste intervalo) será definido pelo controlador, em função
das solicitações de demanda recebidas pelos detectores instalados sob o pavimento. O
mínimo período de verde corresponde ao tempo necessário para a passagem segura de um
veículo, ou para a travessia de pedestres no cruzamento.
Se num determinado período todas as correntes de tráfego atingirem seu nível de
saturação (volume máximo capaz de passar pela interseção), as demandas serão tão
freqüentes que forçarão todos os tempos de verde a serem estendidos até seus valores
máximos, e o controlador estará operando o tráfego como se fosse um equipamento de
tempo fixo.
Índice de interdependência:
0,5 n q máx
I 1
1 t q1 q 2 .......q x
onde:
I = índice de interdependência (índice que indica a necessidade de
coordenação semafórica entre dois cruzamentos sinalizados)
Isolada ou coordenada
Exercícios
Vm = 36 km/h
200 vph
300 vph
d = 600 m
Interseção X Interseção Y
Vm = 24 km/h
300 vph
700 vph
d = 150 m
Interseção X Interseção Y