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Introduzidos na dcada de 1970, os sacos plsticos so relativamente novos no universo e por isso, segundo
cientistas, ainda no h um micoorganismo capaz de decompor no curto prazo esse material, dono de
cadeias moleculares quase inquebrveis. Resumo da pera: apesar de prticas para o homem, as sacolinhas
de polietileno feitas a partir de combustvel fssil so um pssimo negcio para a natureza.
Quando descartados de forma inadequada, eles comprometem a capacidade do aterro, reduzindo sua vida
til e deixando o terreno impermevel e instvel para o processo de biodegradao de materiais orgnicos.
Pra no falar do tempo quase infinito que levam para desaparecer. Com o excesso de sacolas plsticas, os
municpios so obrigados a ampliar seus aterros sanitrios.
Claro que elas no so as nicas culpadas pelas enchentes e inundaes das cidades, mas contribuem muito
para agravar o quadro de impermeabilizao urbana. Alm disso, bueiros entupidos por plsticos tornam-se
o ambiente ideal para a reproduo de insetos transmissores de doenas, como mosquitos da dengue.
Outro exemplo assustador da "plastificao" ocenica pode ser encontrado entre o Rio de Janeiro e a ilha de
Ascenso, uma possesso britnica que fica no meio do Oceano Atlntico, no sentido de Angola, no
Continente Africano. Uma expedio do projeto 5 Gyres, que avalia a poluio dos oceanos por resduos
plsticos em todo o mundo, encontrou fragmentos plsticos ao longo de todo o percurso de 3,5 mil km entre
o Rio e a ilha, como se formassem uma linha fina e ininterrupta de lixo.