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oh Artigo 1.° we Ambito 1 = A presente convengo é aplicdvel,em todo 0 teritério nacional, 40s cotrats de trabalho 4 celebrados entre os estabelecimentos de ensino representados pelas associadas da Confederagao Nacional da Educago e Formagio (CNEF) e 0s trabalhadores sindicalizados ao seu servigo, representados pelas seguintes Associagdes Sindicais: a. FNE (Federag&o Nacional da Educagdo) em representagaio dos seus sindicatos filiados - SPZN (Sindicato dos Professores do Norte), SPZC (Sindicato dos Professores da Zona Centro), SDPGL (Sindicato Democratico do Professores da Grande Lisboa), SDPSul (Sindicato dos Professores do Sul), SDPM (Sindicato Democritico dos Professores da Madeira), SDPA (Sindicato Democratico dos Professores dos Agores), STAAE Zona Norte (Sindicato dos ‘Técnicos Superiores, Assistentes ¢ Auxiliares de Educagdo da Zona Norte), STAAE Zona Centro (Sindicato dos Técnicos Superiores, Assistentes e Auxiliares de Educagdo da Zona Centro), STAAE Zona Sul (Sindicato dos Técnicos Administrativos ¢ Auxiliares de Educagio da Zona Sul Regides Auténomes); SINAPE (Sindicato Nacional dos Profissionais da Educaco); SINDEP (Sindicato Nacional e Democritico dos Professores); SITRA (Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes); SITESE (Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Servigos, Comércio, Restauragdo ¢ Turismo); SINDITE (Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnéstico e Terapéutica); g. SNAS (Sindicato Nacional dos Assistentes Sociais). 2- Esta convengio abrange 600 (seiscentos) empregadores ¢ 32.153 (trinta ¢ dois mil cento e cinquenta ¢ trés) trabalhadores, bem como os trabalhadores que a ela adiram. 3- Entende-se por estabelecimento de ensino os estabelecimentos de ensino particular e cooperative ¢ as escolas profissionais tal como definidos nos Decreto-Lei n.° 152/2013, de 4 de novembro, € o Decreto-Lei n.° 92/2014, de 20 de junho, respetivamente. 4 - As disposigdes da presente convengao consideram-se sempre aplicaveis a trabalhadores de ambos os Sexos. saos Artigo I-A.” Adeséio individual ao contrato 1 - Os trabalhadores nao filiados nas associagées sindicais outorgantes, a quem nao se aplica 0 presente contrato colectivo, ¢ pretendam que este passe a ser-lhes aplicdvel, devertio comunicé-lo por escrito a diregdo do estabelecimento de ensino: a) no prazo de 90 dias a contar da data da sua publicagdio, para que o presente acordo produza efeitos desde a sua entrada em vigor, nos termos do n.° | do artigo 2.°; b) para além do previsto na alinea anterior, em qualquer altura, situagdo em que o presente acordo produzira efeitos a partir do primeiro dia do més seguinte ao da data de adesio. 2 - Ao aderir a este acordo, 0 trabalhador concorda em comparticipar nas despesas de negociagao, celebragio ¢ revisdo do contrato coletivo de trabalho em prestagio correspondente a 0,5% da remuneragio iliquida mensal durante o periodo de vigéncia do contrato. 3 = A renovagdo sucessiva da presente convengaio permite aos trabalhadores ndo filiados nas associagdes sindicais a renovag3o do seu pedido de adesio nos termos definidos nos nimeros anteriores. 4 - Os pedidos de adesdo a presente convengao sao feitos diretamente e voluntariamente a um CON dos sindicatos subscritores ¢ que constam do Artigo 1°; em alternativa, se essa for a vontade do» trabalhador, os pedidos podem ser realizados junto da entidade empregadora. uw 5 - A contribuigdo prevista no numero 2 ¢ satisfeita voluntariamente a qualquer um dos sindicatos subscritores desta convengdo, livremente escolhido pelo trabalhador, a qual deverd ser paga mensalmente, através de autorizagio de débito direto durante o periodo de vigéncia da convengio ou durante 0 numero de meses de contrato celebrado com o trabalhador ou através de desconto autorizado pelo trabalhador, realizado mensalmente no salario pela entidade patronal, a qual reenviaré os montantes descontados para os sindicatos escolhidos, até ao quinto dia sobre a data do desconto, comunicando no mesmo prazo a cada sindicato seleccionado a relagao dos trabalhadores a quem foram realizados os descontos. 6 — Independentemente das opgdes de adesfo, previstas no mimero 4, ¢ das opgdes de prestagdo da contribuigdo, previstas no nimero 5, 0 trabalhador deverd, quando comunicar ao sindicato escolhido a sua preferéneia e/ou quando da primeira prestagdo da contribuigdo, indicar a designagio da entidade empregadora, estabelecimento de ensino ou formagdo, morada, remuneragao iliquida e situagao profissional (trabalhador do quadro do estabelecimento ou contratado) e data de inicio e termo do contrato para os trabalhadores com contrato a termo. 7 - Quando os pedidos de adestio forem feitos directamente a um dos sindicatos subscritores do presente CCT, este passaré ao trabalhador uma declarago da adesfio, com a identificagiio do trabalhador ¢ da entidade empregadora, devendo aquele sindicato comunicar a essa entidade empregadora a adesio do trabalhador para que este possa passar a estar abrangido pelo CCT. 8 - Se os pedidos de adeso forem formalizados junto da entidade empregadora, esta passara ao trabalhador declaragao do facto e comunicaré ao sindicato ou sindicatos escolhidos pelos trabalhadores a listagem dos trabalhadores, com a respectiva identificagao, categoria, situagaio profissional, contratual e remuneratéria 9 - A interrupsdio do pagamento da contribuigao prevista no niimero 2 da origem a suspensio da adeso do trabalhador a presente convengao colectiva. _ Artigo 2° Ambito temporal 1 - A presente convengdo entra em vigor cinco dias apés a sua publicagdo no Boletim do Trabalho e Emprego e vigorara pelo prazo de um ano e, salvo dentincia, renova-se sucessivamente por igual periodo. 2.- As tabelas salariais e as cléusulas de expresso pecunidria terfio uma vigéncia ano, sero revistas anualmente, produzindo efeitos a 1 de setembro. 3 - A deniincia pode ser feita, por qualquer das partes, com a antecedéncia de, pelo menos, trés meses em relagio ao prazo de vigéncia previsto no n.° 1, e deve ser acompanhada de propostas de alterago e respetiva fundamentago. 4 - No caso de haver deniineia, a convengao mantém-se em regime de sobrevigéncia durante 0 perfodo em que decorra a negociagilo ou no maximo durante 12 meses. 5 - Decorrido o periodo referido no numero anterior, CCT mantém-se em vigor durante 30 dias aps qualquer das partes comunicar ao ministério responsvel pela érea laboral ¢ a outra parte que 0 processo de negociagao terminou sem acordo, apés 0 que caduca, & excegdo das matérias referidas no numero seguinte. 6 - Salvo se houver nova convengdo ¢ esta dispuser em sentido contrério, manter-se-fo em vigor as seguintes matérias da presente convengao: a) Direitos e deveres das partes; b) Retribuigao dos trabalhadores; ¢) Duragdo maxima dos periodos normais de trabalho didrio ¢ semanal, incluindo os periodos referenciados no regime de adaptabilidade, banco de horas; ima de um. ¢) Categorias e enquadramento profissionais. or Artigo 3° Ue Deveres da entidade patronal ‘iio deveres da entidade patronal: a) Cumprir, na integra, a presente convengiio e demais legislagio em vigor; b) Respeitar ¢ tratar o trabalhador com urbanidade ¢ probidade; ¢) Nao impedir nem dificultar a missdo dos trabalhadores que sejam dirigentes sindicais ou delegados sindicais, membros de comissGes de trabalhadores ¢ representantes nas instituigdes de previdéncia; 4) Exigir a cada trabalhador apenas o trabalho compativel com a respetiva categoria profissional; €) Prestar aos organismos competentes, nomeadamente departamentos oficiais ¢ associagées sindicais, informagao sobre todos os elementos relativos ao cumprimento do presente contrato; ) Proporcionar aos seus trabalhadores boas condigdes de higiene e seguranga; £) Dispensar das atividades profissionais os trabalhadores que sejam dirigentes ou delegados sindicais, quando no exercicio de fungGes inerentes a estas qualidades, dentro dos limites previstos na lei; h) Contribuir para a melhoria do desempenho profissional do trabalhador, nomeadamente proporcionando-Ihe formagio profissional adequada a desenvolver a sua qualificagao; i) Proporcionar, sem prejuizo do normal funcionamento do estabelecimento, 0 acesso a cursos de formagao profissional, nos termos da lei geral, e a reciclagem c/ou aperfeigoamento que sejam considerados de reconhecido interesse pela Direcgio Pedagogica; j) Proporeionar aos trabalhadores o apoio técnico, material e documental necessério ao exercicio dda sua atividade; 1) Passar ao trabalhador, a pedido deste e em 10 dias titeis, certificados de tempo de servigo conforme a legislago em vigor; m) Cumprir as normas de satide, higiene e seguranga no trabalho aplicaveis. Antigo 4° Deveres dos trabalhadores So deveres dos trabalhadores: a) Cumprir as obrigagdes emergentes desta convengio; b) Exercer, com competéncia, zelo e dedicagio, as fungdes que Ihes sejam confiadas: c) Acompanhar, com interesse, os que ingressam na profissio. 4) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente ndo negociando por conta prépria ou alheia em concorréncia com ele, nem divulgando informagGes referentes a sua organizagio, métodos de produgdo ou negécios; ) Cumprir as normas de satide, higiene e seguranga no trabalho aplicéveis; f) Abster-se de atender particularmente alunos que nesse ano se encontrem matriculados no estabelecimento, no que respeita aos docentes, formadores e psicdlogos; g) Zelar pela preservagio e uso adequado das instalagdes ¢ equipamentos; h) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo favorecendo a criagio ¢ 0 desenvolvimento de relagdes de respeito mituo, especialmente entre docentes, alunos, encarregados de educagiio e pessoal ndo docente; i) Participar empenhadamente nas agdes de formagaio profissional que Ihe sejam proporcionadas; |) Prosseguir os objetivos do projeto educativo do estabelecimento de ensino contribuindo, com a ‘sua conduta ¢ desempenho profissional, para o reforgo da qualidade e boa imagem do estabelecimento. bbs 1) Gerir 0 processo de ensino/aprendizagem no ambito dos programas definidos e das directivas emanadas da Diregdo Pedagégica e contribuir para a construgdo desse processo nos dominios diddcticos pedagdgicos, colaborando na elaboragio e aperfeigoamento dos programas, bem ‘como nos procedimentos de acompanhamento ¢ avaliagao dos alunos; m) Aceitar a nomeagio para servigo de exames; n) Acompanhar, a titulo de assisténcia pedagégica, 0s scus alunos em exames oficiais; ©) Assistir a quaisquer reunides escolares marcadas pela Direcgio da escola; p) Aceitar 0 desempenho de fungdes em estruturas de apoio educative, bem como tarefas relacionadas com a organizagao da actividade escolar; 4g) Por sua iniciativa ou quando solicitado desenvolver trabalhos e participar em acgdes tendentes & constante actualizago académica no sentido da continua melhoria das suas capacidades, competéncias e performances técnicas, académicas e educativas, e da permanente reflexao na busca de solugSes inovadoras para motivar e avaliar os alunos € conduzi-los a niveis de exceléncia; 1) Contribuir para a integracao ¢ relacionamento da escola no meio, como elemento activo ¢ interveniente, designadamente nos dominios cultural e artistico; s) Empenhar-se na obteng’o do seu reconhecimento como representantes da escola e dos seus propésitos educativos em todos os momentos da sua actividade, interna ¢ externamente; 1) Abster-se de, sem a anuéncia da direcgdo pedagégica, aconselhar ou, por qualquer forma, dar parecer favordvel aos alunos relativamente a hipotese de uma eventual transferéncia da escola. Artigo 5.° . Garantias dos trabalhadores E vedado a entidade patronal: a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerga os seus direitos ou aplicar-Ihe sangSes por causa desse exercicio; ) Exercer pressio sobre o trabalhador para que atue no sentido de influir desfavoravelmente nas condigdes de trabalho dele ou dos colegas; ¢) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou utilizar servigos fornecidos pela entidade patronal ou pessoa por ela indicada, 4) Impedir a eficaz atuagio dos delegados sindicais, membros das comissdes de trabalhadores ou membros da diregao sindical que seja exercida dentro dos limites estabelecidos neste contrato na legislago geral competente, designadamente o direito de afixar no interior do estabelecimento e em local apropriado para o efeito, reservado pela entidade patronal, textos, convocatérias, comunicagdes ou informagGes relatives a vida sindical e aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores, bem como proceder a sua distribuigao; e) Impedir a presenga, no estabelecimento, dos trabalhadores, delegados e dirigentes sindicais investidos de fungées sindicais em reunides de cuja realizagao haja sido previamente avisada; ) Baixar a categoria profissional aos seus trabalhadores; g) Forcar qualquer trabalhador a cometer atos contrérios a sua deontologia profissional; h) Faltar ao pagamento pontual das remuneragdes, na forma devida; i) Lesar os interesses patrimoniais do trabalhador; |) Ofender a honra e dignidade do trabalhador; 1) Advertir, admoestar ou censurar em piblico qualquer trabalhador, em especial perante alunos e respetivos familiares; m) Despedir ¢ readmitir um trabalhador, mesmo com o seu acordo, havendo o propésito de 0 prejudicar em direitos ou garantias ja adquiridos; n) Prejudicar o trabalhador em direitos ou regalias ja adquiridos, no caso de o trabalhador transitar entre estabelecimentos de ensino que a data da transferéncia pertengam, ainda que apenas em parte, & mesma entidade patronal, singular ou coletiva. gis * a 4 Artigo 6.° Formagao continua K 1 - O trabalhador tem direito, em cada ano, a um néimero minimo de trinta e cinco horas de | y* formagio continua ou, sendo contratado a termo por periodo igual ou superior a trés meses, um nimero minimo de horas proporcional a durago do contrato nesse ano, nos termos da lei 4 2- Os planos de formagio continua tém de abranger, em cada ano, um minimo de 30% do total | dos trabalhadores efetivos da empresa. 3 - O trabalhador pode utilizar 0 erédito de horas estabelecido no niimero um se a formago no for assegurada pela empresa, mediante comunicagdo prévia minima de 20 dias, podendo ainda acumular esses eréditos pelo periodo de trés anos. 4 - 0 contetido da formagio referida no n.° 4 € escolhido pelo trabalhador, devendo ter correspondéncia com a sua atividade ou respeitar a qualificagdes basicas em tecnologia de informagao e comunicagio, seguranca, higiene e saiide no trabalho. 5—A formagao continua aplica-se o regime da lei geral. Artigo 7." Categorias e carreiras profissionai 1. Os trabalhadores abrangidos pela presente convengo so classificados, segundo as fungdes cefetivamente desempenhadas, nas categorias profissionais constantes do anexo I. 2. Os docentes ¢ formadores que leccionam no ensino profissional so remunerados pelas tabelas. Tle III do anexo III. 3. Os docentes nao mencionados no nimero anterior so remunerados pelas tabelas A, K P do anexo III, consoante 0 caso. 4. Sem prejuizo do previsto no numero seguinte € no n.° 3 do artigo 70.°, os docentes que Ieccionam em diversas modalidades de oferta so remunerados pelas horas letivas atribuidas em cada modalidade e a tabela correspondente a cada uma. 5. Os docentes com contrato de trabalho em vigor a data da entrada em vigor do presente CCT e que exergam ou continuem a exercer fungdes no ensino regular € noutras modalidades dentro do ‘mesmo estabelecimento de ensino ou em estabelecimentos de ensino do mesmo grupo, mantém a sua remuneragao pela tabela A, K ou P do anexo III na totalidade do horério de trabalho. 6. Os psicdlogos nos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo sto classificados na tabela T. 7. Os assistentes sociais e educadores sociais nos estabelecimentos de ensino particular ¢ cooperativo e os psicélogos nas escolas profissionais so clasificados na tabela S. Artigo 8.° Acesso ¢ progressiio na carreira 1- O acesso a cada um dos niveis das carreiras profissionais & condicionado pelas habilitagdes académicas ¢ ou profissionais, pelo tempo de servigo e pela avaliagio de desempenho. 2 = Para efeitos da presente convengao aplicam-se as regras © os critérios de avaliagtio de desempenho previstos no anexo 1 3 - Sempre que for aplicado o Regulamento de Avaliagaio de Desempenho constante do anexo I, a progressfo fica dependente dos resultados na avaliagdo, nos exatos termos definidos nesse Regulamento. 4 — Na falta de avaliagdo de desempenho por motivos imputaveis A entidade empregadora, considera-se como bom o servico prestado pelo trabalhador no cumprimento dos seus deveres profissionais. be 5 - A progressiio na carreira ocorre em 1 de setembro de cada ano, de acordo com a estrutura de“ — carreira vigente, quando, nessa data, o trabalhador reunir as condigSes necessérias para a fy. progressao. . 6 - Quando a reuniio das condigdes para progressio na carreira ocorrer entre 2 de setembro ¢ 31 de dezembro, 0s efeitos da progressdio retroagem a 1 de setembro. 7 - Para efeitos de acesso ¢ progress4o nos varios niveis de vencimento conta-se o tempo de 4 servigo prestado anteriormente no mesmo estabelecimento de ensino ou em estabelecimento de ensino pertencente a mesma entidade patronal. 8 - Salvo acordo em contrario expresso no contrato individual de trabalho, excluindo ou aumentando, 0 tempo de servigo prestado noutros estabelecimentos de ensino ndo superior piiblico, particular e cooperativo ou escola profissional releva 0,5 por cada ano completo de servigo, para efeitos de integragdo no nivel de vencimento. 9 A suspensio do contrato de trabalho nfo conta para efeitos de progressio na carreira, na medida em que a progresstio pressupde a prestagdo de efetivo servigo. 10 —Caso, no decorrer do ano letivo seja aplicada ao trabalhador sangdo disciplinar de suspensdio do trabalho com perda de retribuigdo e antiguidade ou despedimento sem indemnizagao ou compensagio, considera-se que o servigo prestado nesse ano no conta para efeitos de progressio na carreira. 11 - Apés a entrada em vigor da presente convengdo, s6 releva para contagem de tempo de servigo, 0 trabalho prestado pelo trabalhador durante 0 tempo em que a sua relagao laboral estiver subordinada presente convengdo, incluindo para efeitos do estabelecido nos nimeros 7 € 8 do presente artigo. 12 - A carreira docente na tabela A tem um condicionamento na passagem do nivel 3 para 0 nivel 2, apenas sendo obrigatéria a progressio de docentes até que se encontre totalmente preenchida, no conjunto dos niveis 1 ¢ 2, a percentagem de 20% do total de docentes, com um minimo de 1. 13 - Quando se aplique o condicionamento do niimero anterior, tém prioridade na passagem para © nivel 2, reunidos os demais requisitos, os docentes com maior antiguidade ao abrigo do presente contrato. 14 - Quando, apés aplicacdo do disposto no niimero anterior, haja empate, terd prioridade o trabalhador com mais antiguidade no estabelecimento de ensino e, sendo necessério novo critério, o trabalhador com mais idade. 15 ~ Os docentes abrangidos pelo contrato colectivo de trabalho entre a AEEP € a FNE ¢ outros publicado no BTE n.° 29, de 8 de agosto de 2015 desde 01 de Setembro de 2014, e apenas estes, se forem abrangidos pelo constrangimento previsto no nimero 12, beneficiardo de um acréscimo remuneratério mensal de 50,00€ a cada trés anos, ndo podendo ultrapassar o valor do nivel 2 e apenas até progredirem para o nivel seguinte. Artigo 9° Reclassificagdo na carreira docente 1 - A aquisigo de grau superior ou profissionalizacao que, de acordo com a presente convengdo, determine uma reclassificagdo na carreira docente produz efeitos a partir do dia 1 de setembro seguinte a data da sua concluso, desde que o docente o comprove em tempo oportuno. 2 - Os docentes que, nos termos do nimero anterior, forem reclassificados, so enquadrados na tabela para que transitam, no nivel com salério imediatamente superior ao do nivel de origem, iniciando ento a contagem de tempo de servigo a partir do nivel em que forem reclassificados. Artigo 10° Contagem de tempo servigo 1-0 trabalhador completa um ano de servigo apés a prestagdo de 365 dias de servigo. Y 2 No caso de horirio incompleto, o tempo de servigo prestado ¢ calculado proporcionalmente. F - 3 ~ Para efeitos do disposio no nimero 2, considera-se horirio incompleto aquele que seit 407. inferior a 80 % do horario completo a no ser que 0 horério seja incompleto por motivo (| imputavel ao trabalhador. UA Artigo 112 4 Docentes em Acumulagio ‘Naio tém acesso A carreira docente os docentes em regime de acumulagdo de fungées entre o ensino particular ¢ 0 ensino publico ou entre o ensino profissional e o ensino piblico. Artigo 12° Periodo experimental 1- A admissio dos trabalhadores considera-se feita a titulo experimental pelos periodos ¢ nos termos previstos na lei. 2 - Para estes efeitos, considera-se que os trabalhadores com fungdes pedagégicas exercem um cargo de elevado grau de responsabilidade © especial confianga pelo que o seu periodo experimental é de 180 dias. 3 = Decorrido 0 periodo experimental, a admiss%o considerar-se-A definitiva, contando-se a antiguidade dos trabalhadores desde o inicio do periodo experimental 4 ~ Durante o periodo experimental, qualquer das partes pode por termo ao contrato, sem necessidade de aviso prévio nem alegacdo de justa causa, nfio havendo lugar a nenhuma compensagio nem indemnizagao. 5 - Nao se aplica o disposto nos niimeros anteriores, entendendo-se que a admissdo é em contrato de trabalho por tempo indeterminado, quando o trabalhador seja admitido por iniciativa da entidade patronal, tendo para isso rescindido o contrato de trabalho anterior. 6 - Tendo o periodo experimental durado mais de 60 ou 120 dias, para denunciar 0 contrato 0 empregador tem de dar um aviso prévio de 7 ou 15 dias iteis, respetivamente. 7 ~ Nos contratos de trabalho a termo, a durag&o do periodo experimental é de 30 ou 15 dias, consoante 0 contrato tenha durago igual ou superior a seis meses ou durago inferior a seis meses. 8 - Para os contratos a termo incerto, cuja duragao se preveja nao vir a ser superior a 6 meses, 0 periodo experimental é de 15 dias. Artigo 13.2 Contrato a Termo 1 - A admissio de um trabalhador por contrato a termo, certo ou incerto, s6 & permitida nos termos da lei 2 - O contrato de trabalho a termo s6 pode ser celebrado para satisfagdo de necessidade temporaria do estabelecimento de ensino e pelo periodo estritamente necessério a satisfaga0 dessa necessidade. 3 - O contrato de trabalho a termo esta sujeito a forma escrita e deve conter: a) Identificagao, assinaturas ¢ domicilio ou sede das partes; ») Atividade do trabalhador e correspondente retribuigao; ©) Local e periodo normal de trabalho; 4d) Data de inicio do trabalho; ¢) Indicagao do termo estipulado e do respetivo motivo justificativo; £) Datas de celebragiio do contrato e, sendo a termo certo, da respetiva cessacao. 4 - Considera-se sem termo 0 contrato de trabalho: a) Em que a estipulagdo de termo tenha por fim iludir as disposigdes que regulam o contrato sem termo; | oe b) Celebrado fora dos casos em que ¢ admissivel por lei a celebrago de contrato a termo; De e) Em que falte a redugio a escrito, a identifieapio ou a assinatura das partes, ou, “fh simultaneamente, as datas de celebragao do contrato ¢ de inicio do trabalho, bem como aquele ™ na em que se omitam ou sejam insuficientes as referencias ao termo € a0 motivo justificativo; Ww 4) Celebrado em violagiio das normas previstas para a sucesso de contratos de trabalho a termo. 5 - Converte-se em contrato de trabalho sem termo: a) Aquele cuja renovagio tenha sido feita em violagdo das normas relativas A renovagio de 4 contrato de trabalho a termo certo; b) Aquele em que seja excedido 0 prazo de duragdo ou o ntimero de renovagdes méximas permitidas por lei; ©) O celebrado a termo incerto, quando o trabalhador permanega em atividade apés a data de caducidade indicada na comunicago do empregador ou, na falta desta, decorridos 15 dias apés a verificagao do termo. Artigo 14° Contrato a tempo parcial 1 - Considera-se trabalho a tempo parcial 0 que corresponda a um perfodo normal de trabalho semanal inferior ao praticado a tempo completo em situagio compardvel previsto no artigo 17. 2 O contrato de trabalho a tempo parcial esta sujeito a forma escrita ¢ deve conter: a) Identificagao, assinaturas e domicilio ou sede das partes; ») Indicagaio do periodo normal de trabalho didrio ¢ semanal, com referéneia comparativa a trabalho a tempo completo. Artigo 15° ‘Trabalho intermitente Exercendo os estabelecimentos de ensino atividade com descontinuidade ou intensidade varidvel, podem a entidade empregadora e o trabalhador acordar que a prestagio de trabalho seja intercalada por um ou mais periodos de inatividade, nos termos do regime de trabalho intermitente previsto na lei. Artigo 16° Comissio de Servico 1- Pode ser exercido em comissio de servigo cargo de administragio ou equivalente, de diego ‘ou chefia diretamente dependente da administragio ou de diretor-geral ou equivalente, fungdes de secretariado pessoal de titular de qualquer desses cargos, ou outras fungdes cuja natureza também suponha especial relago de confianga em relagio a titular daqueles cargos, designadamente os cargos de coordenagao pedagogica. 2 - Pode exercer cargo ou fungées em comissdo de servigo um trabalhador da empresa ou outro admitido para o efeito. 3 - O contrato para exercicio de cargo ou fungdes em comissdo de servigo esta sujeito a forma escrita e deve conter: a) Identificagdo, assinaturas e domieilio ou sede das partes; ») Indicagio do cargo ou fungdes a desempenhar, com mengdo expressa do regime de comissio de servigo; ©) No caso de trabalhador da empresa, a atividade que exerce, bem como, sendo diversa, a que vai exercer aps cessar a comissao; d) No caso de trabalhador admitido em regime de comissio de servigo que se preveja permanecer na empresa, a atividade que vai exercer aps cessar a comisso. Artigo 17." ¥ . Periodo normal de trabalho semanal 1-0 periodo normal de trabalho semanal é de 35 horas semanais para os docentes e de 40 horas para os restantes trabalhadores. 2-0 perfodo normal de trabalho dos docentes integra uma componente letiva ¢ uma componente nao letiva. 3 - Aos docentes serd assegurado, em cada ano letivo, um periodo de trabalho letivo semanal igual aquele para que hajam praticado no ano letivo imediatamente anterior. 4—0 disposto no nimero anterior nfo é aplicdvel quando aos docentes tenham sido atribuidas mais horas letivas que as previstas no artigo 18.° ou mais horas letivas do que as que tenham sido contratadas no seu contrato ual de trabalho, casos em que estes so os limites minimos de trabalho lectivo garantido. 5 - Quando nao for possivel assegurar a um docente 0 periodo de trabalho letivo semanal resultante dos niimeros 3 ¢ 4, em consequéncia de alteragio de curriculo, diminuigao do tempo de docéncia de uma disciplina, diminuigao do nimero de alunos que determine a redugdio do niimero de turmas ou diminuigdo do niimero de alunos que procura a disciplina, opgao ou instrumento, poderio a entidade empregadora eo trabalhador acordar a conversdo do contrato de trabalho em contrato a tempo parcial, reduzindo 0 horirio ¢ a remuneragio em conformidade, podendo 0 trabalhador fazer cessar 0 acordo por meio de comunicagao escrita enviada ao empregador até ao décimo dia seguinte a sua celebracao. 6 - Excetua-se 0 disposto no nimero anterior quanto a cessagdo do acordo quando este seja devidamente datado e as assinaturas sejam objeto de reconhecimento notarial presencial. 7 - A aplicagao do disposto no nimero 5 impede nova contratagdo para as horas correspondentes diminuicao enquanto esta se mantiver. 8 —Na falta do acordo previsto no ntimero 5, a entidade empregadora poderd proceder a extingao do posto de trabalho nos termos do cédigo do trabalho Artigo 18.° Componente letiva 1 - A componente lectiva do periodo normal de trabalho semanal dos docentes ¢ de 22 horas semanais no 2.° e 3.° ciclos do ensino bésico ¢ ensino secundario e 25 horas na educagdo pré- escolar e no 1.° ciclo do ensino basico e para outros trabalhadores com fungdes docentes. 2- O horitio letivo dos docentes é organizado de acordo com 0 projeto curricular de cada escola € a sua organizagio temporal, tendo em conta os interesses dos alunos e as disposigdes legais aplicaveis. 3 — 0 hordtio leetivo dos docentes com componente lectiva de vinte € duas horas néo pode ser organizado em mais de vinte e quatro aulas semanais, salvo nos casos do ensino artistico especializado e no ensino profissional artistico. 4 Por acordo das partes, a componente letiva do periodo normal de trabalho semanal dos docentes pode ser elevada até 33 horas semanais, aplicando-se o disposto no n.° 4 do artigo 39.° 5 - Relevam para o limite fixado no mimero anterior todas as horas letivas prestadas para a mesma entidade empregadora, ainda que em mais de um estabelecimento de ensino. 6 - A componente letiva do periodo normal de trabalho dos docentes poder corresponder a uma média anual, caso em que ndo poderd exceder as 30 horas letivas numa mesma semana, e desde {que seja assegurada a retribuigdo mensal fixa correspondente a componente letiva contratada. 7 — Sem prejuizo do disposto no artigo 25.°, os intervalos entre aulas so contabilizados no horitio letivo ou nao letivo dos docentes. 8 — Para efeitos do disposto no nimero anterior, quando a componente lectiva for igual ou inferior a 1100 minutos, considera-se que os intervalos esto incluidos na componente lectiva ¢ quando a componente lectiva for superior a 1100 minutos, até aos 1320 minutos, essa diferenga deverd ser deduzida a componente nio lectiva de estabelecimento 9 - Para 0 exercicio das fungdes de diregao de turma ou coordenagdo de curso e, ainda, outras “7 fungdes de coordenagao técnica e pedagégica so atribuidas duas horas semanais, a repartir entr ‘a componente letiva ¢ a componente nao letiva de estabelecimento. Bi 10 - As horas referidas no nimero anterior fazem parte do horario de trabalho do docente. ere 11 - No caso da componente letiva, por acordo das partes nos termos do disposto no n.° 4 do artigo 18°, ser superior a 22 horas, as horas letivas acima destas, até as 33, sto deduzidas & componente ndo letiva individual ¢, se esgotadas estas, a componente nfo letiva de estabelecimento, Artigo 19.° Componente nio letiva 1 - A componente nao letiva corresponde & diferenga entre as 35 horas de trabalho semanais ¢ a duragiio da componente letiva. 2 A componente nao letiva abrange a realizagdo de trabalho individual e a prestagao de trabalho do estabelecimento de ensino. 3 - O trabalho individual compreende: a) Preparagdo de aulas e de todas as restantes atividades ¢ instrumentos pedag6gicos; ) Avaliagao do processo ensino-aprendizagem; ©) Elaborago de estudos e de trabalhos de investigagao de natureza pedagégica ou cientifico- pedagdgica de interesse para o estabelecimento de ensino, com 0 acordo da diregao pedagégica. 4 - O trabalho de estabelecimento de ensino abrange a realizagdo de quaisquer trabalhos ou atividades indicadas pelo estabelecimento de ensino com o objetivo de contribuir para a concretizagio do seu projeto educativo, tais como: a) Atividades de coordenagao ou articulagao curricular entre docentes; b) Atividades de apoio educativo ¢ de reforgo das aprendizagens a grupos de até 10 alunos; c) Atividades de acompanhamento de alunos motivado pela auséncia do respetivo docente ou de reforgo das aprendizagens, por periodo nunca superior a trés dias seguidos; 4d) Atividades de informagaio e orientagao educacional dos alunos; e) Reunides com encarregados de educagao; £) Reunides, coléquios, congressos ou conferéncias que tenham a aprovagio do estabelecimento ensino; 2) Ages de formagao ¢ atualizagao aprovadas pela Direc do estabelecimento de ensino ou aquelas que sejam consideradas relevantes para a condigdo socio profissional do docente; h) Reunides de natureza pedagdgica enquadradas nas estruturas do estabelecimento de ensino; i) Servigo de exames. 5 - A otganizagio e estruturagaio da componente nao letiva, salvo o trabalho individual, stio da responsabilidade da Diregio Pedagégica, tendo em conta a realizagaio do projeto educativo do estabelecimento de ensino. 6 - Sem prejuizo do disposto no ntimero seguinte, o trabalho individual ndo pode ser inferior a 54% da componente nao letiva. 7 — A componente nao letiva de estabelecimento poderd corresponder a uma média anual, em termos a definir pelo drgo pedagégico do estabelecimento de ensino. Artigo 20.° Docentes com trabalho a tempo parcial 1 = No caso de docentes com trabalho a tempo parcial, as componentes lectiva ¢ nao letiva sio reduzidas proporcionalmente. 2A retribuigao é calculada nos termos do n.°5 do artigo 39.°. 3A pedido do docente o contrato podera ser convertido em contrato a tempo parcial. oes te Artigo 21° 5 Fixagio do horario de trabalho a 1 - Compete a entidade patronal estabelecer os horitios de trabalho, dentro dos condicionalismos ~~ da lei e da presente convengiio. UU 2 - Na elaboragio dos hordrios de trabalho devem ser ponderadas as preferéncias manifestadas pelos trabalhadores. 3 - A entidade patronal devera desenvolver os hordrios de trabalho em cinco dias semanais, entre segunda-feira e sexta-feira, sem prejuizo do disposto no artigo 29°, 4 A entidade patronal fica obrigada a elaborar e a afixar anualmente, em local acessivel, o mapa de horéio de trabalho. Artigo 22.° Regras quanto elaboragio do hordrio letivo dos docentes 1 - A entidade patronal no podera impor ao professor hordrio que ocupe os trés periodos de aulas, manha, tarde e noite. 2 - Para os trabalhadores adstritos ao servigo de transportes de alunos poderd ser ajustado entre as partes um hordrio mével segundo as necessidades do estabelecimento. Artigo 23.° Adaptabilidade 1 = O empregador ¢ 0 trabalhador podem, por acordo € nos termos da lei, definir 0 periodo normal de trabalho em termos médios. 2 - 0 acordo referido no nimero anterior pode ser celebrado mediante proposta, por escrito, do empregador, presumindo-se aceitago por parte do trabalhador que a ele nfo se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintes ao conhecimento da mesma. 3 - A entidade patronal pode aplicar 0 regime ao conjunto dos trabalhadores de uma equipa ou secgiio do estabelecimento de ensino caso, pelo menos, 60 % desses trabalhadores sejam por ele abrangidos, mediante filiago em associagao sindical celebrante da convengio e por escolha desta convengaio como aplicavel. 4 Caso a proposta a que se refere 0 n.° 2 seja aceite por, pelo menos, 75 % dos trabalhadores da equipa ou secgao, o empregador pode aplicar o mesmo regime ao conjunto dos trabalhadores dessa estrutura, 5 - No conceito de equipa ou secg%o incluem-se os docentes, por nivel de ensino em que lecionam, ¢ os no docentes, por categoria profissional. Artigo 24." Banco de Horas 1 =O periodo normal de trabalho pode ser aumentado até duas horas didrias ¢ cinco semanais, tendo o acréscimo por limite 155 horas por ano. 2-0 disposto no numero um nao € aplicavel aos docentes, salvo em situagdo de visita de estudo, actividades artisticas, festivas ou culturais e atividades relacionadas com a componente pratica dos cursos profissionais que tenham que ser desenvolvidas em regime pés-laboral. 3 - A compensagao do trabalho prestado em acréscimo é feita mediante redug&o equivalente do tempo de trabalho, pagamento em dinheiro ou aumento do periodo de férias, nos termos a definir pela entidade patronal. 4 - O empregador, salvo situagdes imprevistas, deve comunicar ao trabalhador com a antecedéncia minima de 10 dias a necessidade de prestagao de trabalho. 5 - A compensagio do trabalho prestado em acréscimo poderd ser gozada, nos periodos de interrupgao letiva, em dia(s) ou meios dias, por iniciativa do trabalhador, ou, em qualquer altura bk hs do ano escolar, por decisdo da entidade patronal, devendo qualquer deles informar 0 outro if ca utilizagdo dessa redugao com a antecedéncia minima de 15 dias. OM: 6 - Quando, até 31 de agosto de cada ano, nio tiver havido compensagao do trabalho prestado em - acréscimo a partir de 1 de setembro do ano anterior através de redugdo equivalente do tempo de ~~ trabalho ou do aumento do periodo de férias, o trabalhador tem direito ao pagamento em dinheiro do trabalho prestado em acréscimo. Artigo 25° Intervalos de descanso 1- Nenhum periodo de trabalho consecutivo poder exceder cinco horas de trabalho. 2 = No caso dos néo docentes, e sem prejuizo do intervalo de descanso para o almogo, os intervalos de descanso resultantes da aplicagaio do numero anterior ndo poderdo ser inferiores a 60 minutos nem superiores a 120 minutos. 3 - No caso dos docentes, e sem prejuizo do intervalo de descanso para o almogo, os intervalos de descanso resultantes da aplicago do nimero um ndo poderao ser inferiores a 60 minutos nem superiores a 120 minutos em cada um dos periodos do dia. 4 - O previsto nos numeros anteriores poderd ser alterado mediante acordo expresso do trabalhador. Artigo 26.° ‘Trabalho suplementar 1 - $6 em casos inteiramente imprescindiveis e justificdveis se recorrera ao trabalho suplementar. 2- O trabalhador deve ser dispensado de prestar trabalho suplementar quando, havendo motivos atendiveis, expressamente o solicite. 3 = Quando o trabalhador prestar horas suplementares ndio poder entrar ao servigo novamente sem que antes tenham decorrido, pelo menos, onze horas sobre o termo da prestagio. 4 - A entidade patronal fica obrigada a assegurar ou a pagar o transporte sempre que 0 trabalhador preste trabalho suplementar e desde que nio existam transportes coletivos compativeis com o horério. 5 - Sempre que a prestagdo de trabalho suplementar obrigue o trabalhador a tomar qualquer refeig&o fora da sua residéncia, a entidade patronal deve assegurar 0 seu fornecimento ou 0 respetivo custo. Artigo 27.° Trabalho noturno 1 - Considera-se trabalho notumno o prestado no periodo que decorre entre as vinte e uma horas de um dia e as sete do dia imediato. 2 - Considera-se também trabalho notumo o prestado depois das sete horas, desde que em prolongamento de um periodo de trabalho noturno Artigo 28.° Efeitos da substituigao de trabalhadores 1- Sempre que um trabalhador ndo docente substitua outro de categoria superior a sua para além de 15 dias, salvo em caso de férias de duragao superior a este periodo, terd direito a retribuicao que categoria mais elevada corresponder durante o periodo dessa substituicdo. 2 - Se a substituicao a que alude o nimero anterior se prolongar por 150 dias consecutivos ou interpolados no periodo de um ano, o trabalhador substituto tera preferéncia, durante um ano, na admisso a efetuar na profissio ¢ na categoria. 3 - 0 disposto nos mimeros anteriores nao prejudica as disposigées deste contrato relativas a0 perfodo experimental. b cebee Ee e Artigo 29.° Descanso semanal a 1 - A interrupsio do trabalho semanal corresponderi a dois dias, dos quais um serd o domingo e 2 © outro, sempre que possivel, o sibado, 2 - Nos estabelecimentos de ensino com atividades ao sdbado ¢ nos que possuam regime de 5 internato ou de semi-internato, os trabalhadores necessérios para assegurar o funcionamento dos estabelecimentos no sdbado € no domingo tero um destes dias, obrigatoriamente, como de descanso semanal, podendo o dia de descanso complementar a que tém direito ser fixado de comum acordo entre o trabalhador e a entidade patronal, com a possibilidade de este dia corresponder a dois meios dias diferentes. 3 - Para os trabalhadores referidos no nimero anterior que pertengam ao mesmo setor, os sibados ou domingos como dias de descanso obrigatério deverdio, sempre que possivel, set rotativos e estabelecidos através de uma escala de servigos. Férias — Prineipios gerais 1 - Os trabalhadores abrangidos pela presente convengdo tém direito a um periodo de férias retribuidas em cada ano civil, nos termos da lei. 2- O direito a férias adquire-se com a celebragao do contrato de trabalho ¢ vence-se no dia 1 de janeiro de cada ano civil. 3 - O periodo anual de férias tem a duragdo minima de 22 dias titeis. 4- A duragio do periodo de férias é aumentada em mais dois dias uiteis nas seguintes situagSes: a) trabalhadores com filhos portadores de deficiéncia até aos dezoito anos de idade; ») trabalhadores com mais de cinquenta anos de idade e avaliag3o minima de quatro; 6) trabalhadores com menos de cinquenta anos de idade e avaliagao de desempenho de cinco. 5 - O empregador elabora o mapa de férias, com indicagdo do inicio e do termo dos periodos de férias de cada trabalhador, até 15 de abril de cada ano e mantém-no afixado nos locais de trabalho entre esta data ¢ 31 de outubro. 6 - O periodo de férias dos trabalhadores deverd ser estabelecido de comum acordo entre 0 trabalhador ¢ a entidade patronal 7 - Na falta de acordo previsto no nimero anterior, compete a entidade patronal fixar as férias entre I de maio ¢ 31 de outubro, assim como nos periodos de interrupgao das atividades letivas. Artigo 31." Direito a férias dos trabalhadores contratados a termo 1 - Os trabalhadores admitidos por contrato a termo cuja duragao inicial ou renovada ndo atinja seis meses tém direito a um periodo de férias equivalente a dois dias iteis por cada més completo de duragao do contrato, contando-se para este efeito todos os dias, seguidos ou interpolados, em que foi prestado trabalho. 2 - Nos contratos cuja duragio total no atinja seis meses, 0 gozo das férias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessagdo, salvo acordo das partes. Artigo 32° Impedimentos prolongados 1- Determina a suspensio do contrato de trabalho o impedimento temporério por facto nfo imputavel ao trabalhador que se prolongue por mais de um més, nomeadamente o servigo militar ou servigo civico substitutivo, doenga ou acidente. 2 O contrato caduca no momento em que se torne certo que o impedimento é definitivo. [- adeeg== 3 - Quando o trabalhador estiver impedido de comparecer ao trabalho por facto que no Ihe seja imputavel, nomeadamente doenga ou acidente, manterd 0 direito ao emprego, a categoria, 2 antiguidade e demais regalias que por esta convengdo ou por iniciativa da entidade patronal Ihe \ , / estavam a ser atribuidas, mas cessam os direitos ¢ deveres das partes na medida em que pressuponham a efetiva prestagdio de trabalho. 6 Artigo 33° Feérias ¢ impedimentos prolongados 1 - No ano da suspensio do contrato de trabalho por impedimento prolongado, respeitante a0 trabalhador, se se verificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito a férias ja vencido, 0 trabalhador tem direito a retribuigao correspondente ao periodo de férias niio gozado respetivo subsidio. 2.- No ano da cessagio do impedimento prolongado, o trabalhador tem direito as férias nos ‘mesmos termos previstos para 0 ano da admissao.. 3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorridos seis meses sobre a cessagao do impedimento prolongado ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente. 4 - Cessando contrato apés impedimento prolongado respeitante ao trabalhador, este tem direito & retribuigaio e ao subsidio de férias correspondentes ao tempo de servigo prestado no ano de inicio da suspensao, Artigo 34.° Feriados Além dos feriados obrigatérios previstos na lei, observa-se ainda o feriado municipal da localidade em que se situe 0 estabelecimento. 1 - A entidade patronal pode conceder ao trabalhador, a pedido deste, licenga sem retribuigdo. 2-A licenga sem retribuigdo determina a suspensio do contrato de trabalho. 3 - O trabalhador conserva 0 direito ao lugar, a0 qual regressa no final do periodo de licenga sem retribuigdo. 4 - Durante 0 periodo de licenga sem retribuigdio cessam os direitos, deveres e garantias das partes na medida em que pressuponham a efetiva prestago do trabalho. 5 = No caso de o trabalhador pretender e puder manter 0 seu direito a beneficios relativamente & Caixa Geral de Aposentagdes ou Seguranga Social, os respetivos descontos serio, durante a licenga, da sua exclusiva responsabilidade. 6 - Durante 0 periodo de licenga sem retribuigao os trabalhadores figuraréo no quadro de pessoal. 7 - O trabalhador tem direito a licengas sem retribuigdo de longa durago para frequéncia de ‘cursos de formag&o ministrados sob a responsabilidade de uma instituicao de ensino ou de formagao profissional ou no Ambito de programa especifico aprovado por autoridade competente executado sob 0 seu controlo pedagégico ou frequéncia de cursos ministrados em estabelecimentos de ensino. 8 - A entidade patronal pode recusar a concesso da licenga prevista no niimero anterior nas seguintes condigdes: a) Quando ao trabalhador tenha sido proporcionada formagio profissional adequada ou licenga para o mesmo fim nos tiltimos 24 meses; b) Quando a antiguidade do trabalhador no estabelecimento de ensino seja inferior a trés anos; 4 ©) Quando o trabalhador nao tenha requerido a licenga com uma antecedéncia minima de 90 dias em relagio a data do seu inicio; a: 4) Quando tratando-se de trabalhadores incluidos em niveis de qualifieagdo de diregto ow -> chefia ou de pessoal altamente qualificado no seja possivel a substituigdio dos mesmos durante o periodo de licenga, sem prejuizo sério para o funcionamento do 4g estabelecimento de ensino. 9)- Considera-se de longa duragao a licenga ndo inferior a 60 dias. Artigo 36.° Faltas — definigaio 1- Falta é a auséncia do trabalhador durante o periodo normal de trabalho a que est obrigado. 2.- No caso de auséneia durante periodos inferiores a um dia de trabalho, os respetivos tempos sero adicionados contando-se estas auséncias como faltas na medida em que se perfizerem um ‘ou mais periodos normais didrios de trabalho. 3 - Caso a duragdo do periodo normal de trabalho didrio no seja uniforme, considera-se a duragio média para efeitos do disposto no niimero anterior. 4 - Relativamente aos trabalhadores docentes, com exceg%o dos educadores de inflincia ¢ docentes do 1.° cielo, ser4 tido como um dia de falta a auséncia ao servigo por quatro horas letivas seguidas ou interpoladas, salvaguardando o disposto no n.° 2 do artigo 38.°, caso essas horas letivas nao sejam repostas. 5 - Para efeitos do disposto no presente artigo, uma hora letiva corresponde a um tempo letivo, exceto no caso de tempos letivos superiores a uma hora, caso em que a falta corresponde a falta a duas horas letivas. 6 - Em relagiio aos trabalhadores docentes so também consideradas faltas as provenientes da recusa de participagdo, sem fundamento, na frequéncia de cursos de aperfeigoamento ou reciclagem. 7 - E considerada falta a um dia de trabalho, a auséncia dos docentes a servigo de exames ¢ a reunides de avaliagao de alunos. 8 - A auséncia a outras reunides de natureza pedagégica, quando devidamente convocadas, é considerada falta do docente a dois tempos letivos. 9 - As faltas podem ser justificadas ou injustificadas 10 ~A pedido do trabalhador, a entidade patronal podera substituir os dias de faltas por férias. Artigo 37.° Efeitos das faltas justificadas 1 - As faltas justificadas sao as previstas na lei, 2- As faltas justificadas no determinam a perda ou prejuizo de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador, salvo o disposto no némero seguinte. 3 - Determinam perda de retribuigao as seguintes faltas ainda que justificadas: 2) As dadas por motivo de acidente de trabalho, desde que o trabalhador tenha direito a qualquer subsidio ou seguro; b) As dadas por motivo de doenga, desde que o trabalhador esteja abrangido por um regime de seguranca social que cubra esta eventualidade, independentemente dos seus termos; ©) As faltas para assisténcia a membro do agregado familiar d) As que por lei sejam consideradas justificadas quando excedam 30 dias por ano; @) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador. 4 Durante 0 periodo de auséneia por doenga ou parentalidade do trabalhador fica a entidade patronal desonerada do pagamento do subsidio de férias e de Natal correspondente ao periodo de auséncia, desde que o trabalhador esteja abrangido por um regime de seguranga social que cubra esta eventualidade, independentemente dos seus termos. 15 pe ila: 5 - Os pedidos de dispensa ou as comunicagdes de auséncia devem ser feitos por escrito em : documento proprio ¢ em duplicado, devendo um dos exemplares, depois de visado, ser entregue a0 trabalhador ou por via informatica caso esse meio esteja implementado na escola. « 6 - Os documentos a que se refere o nlimero anterior serdo obrigatoriamente fornecidos pela ~~" entidade patronal a pedido do trabalhador. 7 ~ As faltas justificaveis, quando previsiveis, sero obrigatoriamente comunicadas @ entidade patronal, com’a antecedéncia minima de cinco dias. 8 - Quando imprevistas, as faltas justificadas sero obrigatoriamente comunicadas & entidade patronal, logo que possivel. 9 - O nao cumprimento no disposto nos n.° 2 ¢ 3 deste artigo torna as faltas injustificadas. 10 - A entidade patronal pode, em qualquer caso de falta justificada, exigir ao trabalhador a prova dos factos invocados para a justificago. 11 - As faltas a servigo de exames e a reunides de avaliagao de alunos, apenas podem ser justificadas por casamento do docente, por maternidade ou paternidade do docente, por falecimento de familiar direto do docente, por doenga do docente, por acidente em servigo do docente, por isolamento profilitico do docente © para cumprimento de obrigagdes legais pelo docente. Artigo 38. Efeitos das faltas injustifieadas 1 - A falta injustificada constitui violagdo do dever de assiduidade e determina perda da retribuigdo correspondente ao periodo de auséncia, que no é contado na antiguidade do trabalhador. 2 - A falta injustificada a um ou meio periodo normal de trabalho didrio, imediatamente anterior u posterior a dia ou meio dia de descanso ou a feriado, constitui infragdo grave. 3 - Na situagfo referida no nimero anterior, o periodo de auséncia a considerar para efeitos da perda de retribuigfo prevista no n° 1 abrange os dias ou meios-dias de descanso ou feriados imediatamente anteriores ou posteriores ao dia de falta 4 - No caso de apresentago de trabalhador com atraso injustificado: a) Sendo superior a sessenta minutos e para inicio do trabalho diério, o empregador pode nao aceitar a prestago de trabalho durante todo 0 perfodo normal de trabalho; b) Sendo superior a trinta minutos, o empregador pode ndo aceitar a prestagdo de trabalho durante essa parte do periodo normal de trabalho. 5 - Incorre em infragao disciplinar grave o trabalhador que: a) Faltar injustificadamente com a alegagiio de motivo ou justificag30 comprovadamente falsa; b) Faltar injustificadamente durante cinco dias consecutivos ou dez interpolados no periodo de um ano. 6 - Excetuam-se do disposto no niimero quatro os docentes do 2.° e 3.° ciclos do ensino basico, do ensino secundario e os de cursos extracurriculares que no caso de faltarem injustificadamente a um ou mais tempos letivos no poderao ser impedidos de lecionar durante os demais tempos letivos que o seu hordrio comportar nesse dia. Artigo 39.° Retribuicao 1 - Considera-se retribuigdo, a remuneragio base e todas as prestagdes regulares ¢ periddicas feitas, direta ou indiretamente, em dinheiro ou em espécie. 2- A retribuigtio deverd ser paga no iltimo dia itil do més a que respeite ¢ ser de valor nio inferior & remuneragdo minima estabelecida nas tabelas remuneratérias e cldusulas constantes do presente contrato. | Le sin 3 - A retribuigdio mensal dos trabalhadores com fungdes docentes é 0 que consta das sespetvas ON 7 tabelas e corresponde & remuneragdo do seu periodo normal de trabalho semanal. 4 - Quando a componente letiva for superior a 22 horas, a retribuigdo mensal acresce 0 seguinte valor: (Rm/22)*n 4 em que: Rm = retribuigdo mensal n= néimero de horas superiores a 22 5 - Quando a componente letiva for inferior a 22 horas, a retribuigo mensal diminui-se 0 seguinte valor: (Rm/22)*n em que: Rm = retribuigio mensal n= niimero de horas inferiores a 22 Artigo 39-A.° Retribuigdo em situagdes excecionais 1 - Os valores constantes das tabelas salariais do Anexo III podem ser reduzidos até 15%, com cardter excecional ¢ tempordrio, caso se verifique no estabelecimento de ensino uma situagao de dificuldade econémica comprovada. 2 - O estabelecimento de ensino que evoque a situagao prevista no nimero anterior apenas 0 podera fazer desde que se verifiquem, cumulativamente, as seguintes situagdes: a) tenham uma frequéncia inferior a 75 alunos, no caso de estabelecimentos de ensino com um ou dois niveis de ensino ou 150 alunos no caso de estabelecimentos de ensino com trés ou mais niveis de ensino; b) o ntimero de alunos médio por turma seja inferior a 15 alunos; c) pratiquem anuidades ou recebam financiamento que impliquem um valor de receita inferior a0 valor estabelecido para a oferta financiada pelo Estado, consoante a modalidade de ensino em causa, 3 — Quando as receitas do estabelecimento de ensino implicarem um valor médio por turma inferior a 65% do valor do financiamento por turma definido pelo Estado para o contrato de associagdo, 0 estabelecimento poderd aplicar a tabela IV, enquanto se mantiver essa situagio. 4—0 disposto no nimero anterior ndo implica a diminuigdo da remuneragao dos docentes que se encontrem em nivel de valor mais elevado ao do respectivo nivel da tabela IV. 5 — Finda a situagio que deu origem & aplicagio do mimero trés, os docentes s&o reclassificados na tabela de origem, contando-se todo o tempo de servigo decorrido. 6 —O disposto no nlimero trés nao € aplicdvel aos docentes das categorias K ¢ P, nem aos docentes que virem o seu horirio de trabalho diminuido de acordo com 0 previsto no nimero 5 do artigo 17.° ¢ cuja remuneragao tenha sofrido uma diminuigdo igual ou superior a 15%, Artigo 402° Caleulo da retribuicao horaria e didria 1- Para o cAlculo da retribuigao horéria utilizar-se-A a seguinte formula: Retribuigdo hordria = (12 x retribuigao mensal) / (52 x periodo normal de trabalho semanal) 2- Para o célculo da retribuicao didria utilizar-se-4 a seguinte formula: Retribuigdo didria = retribuiggio mensal / 30 3 - Para cdlculo da retribuico do dia til, utilizar-se~a a seguinte formula: Retribuigdo didria itil = Rh x (periodo normal de trabalho semanal/S) 7 Artigo 41.° Remuneragées do trabalho suplementar ¢ descanso compensatério trabalho suplementar rege-se pelo disposto no eédigo do trabalho. b. - Artigo 42.° Retribuigao do trabalho noturno 1- As horas de trabalho prestado em regime de trabalho notumno seréo pagas com um acréscimo de 25% relativamente a retribuigao do trabalho equivalente prestado durante o dia. 2- O acréscimo previsto no nimero anterior pode, com 0 acordo do trabalhador, ser substituido por reduedo equivalente do periodo normal de trabalho. 3 — No caso da leccionagao em cursos de hordrio nocturno, pode a entidade empregadora optar, ‘em vez. de pagar o acréscimo previsto no niimero 1, efectuar uma redugio de atribuigdo de horas letivas nio inferior a 25%. cent Artigo 43° Deslocagées entre polos 1. Salvo acordo em contrério, quando o trabalho for prestado em diversos pélos ou estabelecimentos de ensino propriedade da entidade empregadora, o transporte entre polos ou estabelecimentos, quando superior a 12 quilémetros, ser pago pelo excesso a partir do 8.° quilémetro 2. Salvo acordo em contrétio, as deslocagdes de casa para pélo ou estabelecimento que no aquele onde o trabalhador exerce a sua actividade habitual, o aumento de distancia percorrida serd pago. 3. O pagamento das deslocagdes previstas nos niimeros anteriores, quando efectuadas em veiculo proprio do trabalhador, sera efectuado ao valor de 0,26€ por quilémetro. Artigo 44.° Subsidios ~ generalidades Os valores atribuidos a titulo de qualquer dos subsfdios previstos pela presente convengdo nao sero acumuléveis com valores de igual ou idéntica natureza j4 concedidos pelos estabelecimentos de ensino. Artigo 45.° Subsidios de refeigao 1 - E atribuido a todos os trabalhadores abrangidos pelo presente contrato por cada dia de trabalho um subsidio de refeigo no valor de € 4,77, quando pela entidade patronal nao Ihes seja fornecida refeigio. 2 - Aos trabalhadores com horério incompleto seré devida a refeigao ou subsidio quando o horario se distribuir por dois perfodos didrios ou quando tiverem quatro horas de trabalho no mesmo periodo do dia. Artigo 46° Retribuigio das Férias 1 - A retribuigdo correspondente ao periodo de férias no pode ser inferior & que os trabalhadores receberiam se estivessem ao servigo efetivo ¢ deve ser paga antes do inicio daquele periodo. 2 - Aos trabalhadores abrangidos pela presente convengao é devido um subsidio de férias de ‘montante igual ao que receberia se estivesse em servico efetivo. 3 - O referido subsidio deve ser pago até 15 dias antes do inicio das férias. IE 4-0 aumento da duragdo do periodo de férias ndo tem consequéncias no montante do subsidio de férias. 5 - Qualquer dispensa da prestago de trabalho ou aumento da duragdo do periodo de férias nao tem consequéncias no montante do subsidio de férias. Artigo 47° Subsidio de Natal 1 - Aos trabalhadores abrangidos pelo presente contrato serd devido subsidio de Natal a pagar até 15 de dezembro de cada ano, equivalente a retribuigo a que tiverem direito nesse més. 2- No ano de admissio, no ano de cessagao e em caso de suspenso do contrato de trabalho por facto respeitante ao trabalhador, o valor do subsidio é proporcional ao tempo de servigo prestado nesse ano civil Artigo 48° Exereicio de fungdes inerentes a diversas categorias 1 - Quando, na pendéncia do contrato de trabalho, o trabalhador vier a exercer habitualmente fungGes inerentes a diversas categorias, para as quais ndo foi contratado, receberd retribuigao correspondente & mais elevada, enquanto tal exereicio se mantiver 2- O trabalhador pode ser contratado para exercer fungdes inerentes a diversas categorias, sendo a retribuigdo correspondente a cada uma, na respetiva proporgdo. Artigo 49.° Trabalhadores estudantes regime do trabalhador estudante ¢ o previsto na lei geral. Artigo 50.° Modalidades de cessagio do contrato de trabalho O contrato de trabalho pode cessar, nos termos da lei, por: a) Caducidade; b) Revogagaio; ¢) Despedimento por facto imputavel ao trabalhador, 4d) Despedimento coletivo; ¢) Despedimento por extingdo de posto de trabalho; £) Despedimento por inadaptagao; 2) Resolugao pelo trabalhador; h) Deniincia pelo trabalhador. Artigo 51° Casos especiais de caducidade 1 - O contrato caduca no termo da Autorizacéio Proviséria de Lecionagao ou similar concedida pelo Ministério da Educagdo para o respetivo ano letivo. 2 - No termo do ano escolar para que foi concedida a autorizagio de acumulago de fungdes docentes piiblicas com fungdes privadas, cessa igualmente por caducidade o contrato de trabalho celebrado. 3 - A caducidade prevista no nlimero anterior nao determina o direito a qualquer compensagio ou indemnizagao. 4 - A contratagdo de trabalhadores reformados ou aposentados aplica-se o regime legal de conversio em contrato a termo apés reforma por velhice ou idade de 70 anos. Artigo 52° 19 caG= Processos disciplinares J 22 processo disciplinar fica sujeito ao regime legal aplicével. pe Artigo 53.° Previdéneia ~ Prineipios gerais As entidades patronais e os trabalhadores ao seu servigo contribuirfio para as instituigdes de UW previdéncia que os abranjam nos termos dos respetivos estatutos e demais legislagao aplicavel. Artigo 54° Subsidio de doenga Os trabalhadores que niio tenham direito a subsidio de doenga por a entidade patronal respetiva no praticar os descontos legais tém direito a retribuigdio completa correspondente aos periodos de auséncia motivados por doenga ou acidente de trabalho. Artigo 55.° Invalidez No caso de incapacidade parcial para o trabalho habitual proveniente de acidente de trabalho ou doengas profissionais ao servigo da entidade patronal, esta diligenciaré conseguir a reconversio do trabalhador diminuido para fungdes compativeis com a diminuigio verificada. Artigo 56.° Seguros 1 - O empregador é obrigado a transferir a responsabilidade por indemnizagao resultante de acidente de trabalho para entidades legalmente autorizadas a realizar este seguro. 2 - Para além da normal cobertura feita pelo seguro obrigatério de acidentes, devertio os trabalhadores, quando em servigo extemo, beneficiar de seguro daquela natureza, com a incluso desta modalidade especifica na apdlice respetiva. Artigo 57° Direito & atividade sindical no estabelecimento 1 = Os trabalhadores e os sindicatos tém direito a desenvolver atividade sindical no estabelecimento, nomeadamente através de delegados sindicais, comissdes sindicais, comissdes intersindicais do estabelecimento e membros da diregdo sindical. 2- A entidade patronal é vedada qualquer interferéncia na atividade sindical dos trabalhadores a0 seu servigo, desde que esta se desenvolva nos termos da lei. 3 - Entende-se por comissio sindical de estabelecimento a organizacdo dos delegados sindicais desse estabelecimento. 4 - Entende-se por comissio intersindical de estabelecimento a organizagio dos delegados sindicais de diversos sindicatos no estabelecimento. 5 - Os delegados sindicais tém o direito de afixar, no interior do estabelecimento ¢ em local apropriado, para o efeito reservado pela entidade patronal, textos, convocatérias, comunicagdes ou informagdes relativas a vida sindical ¢ aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores, bem como proceder a sua distribuigio, mas sem prejuizo, em qualquer dos casos, do normal funcionamento do estabelecimento. 6 - Os dirigentes sindicais ou seus representantes, devidamente credenciados, podem ter acesso 4s instalagdes do estabelecimento, desde que seja dado conhecimento prévio a entidade patronal ‘ou seu representante do dia, hora ¢ assunto a tratar. Artigo 58° Naimero de delegados sindicais 20 1 - O numero maximo de delegados sindicais a quem sio atribuidos os direitos referidos no artigo 59.° é o seguinte: a) Estabelecimentos com menos de 50 trabalhadores sindicalizados ~ 1; b) Estabelecimentos com 50 a 99 trabalhadores sindicalizados ~ 2; ¢) Estabelecimentos com 100 a 199 trabalhadores sindicalizados ~ 3; 4) Estabelecimentos com 200 a 499 trabalhadores sindicalizados ~ 6; 2- Nos estabelecimentos a que se refere a alinea a) do mimero anterior, seja qual for o nimero de trabalhadores sindicalizados ao servigo, haverd sempre um delegado sindical com direito a0 crédito ¢ horas previsto no artigo 64° Artigo 59.° ‘Tempo para o exercicio das fungdes sindi 1- Cada delegado sindical dispée, para o exercicio das suas fungdes, de um crédito de horas nio inferior a oito ou cinco mensais conforme se trate ou nao de delegado que faga parte da comissio intersindical, respetivamente. 2-0 erédito de horas estabelecido no nimero anterior respeita ao periodo normal de trabalho ¢ conta, para todos os efeitos, como tempo de servigo efetivo. 3 - Os delegados sempre que pretendam exercer 0 direito previsto neste artigo devertio comunicé-lo 4 entidade patronal ou aos seus representantes, com antecedéncia de vinte ¢ quatro horas, exceto em situagdes imprevistas. 4 - O ditigente sindical disp8e, para 0 exercicio das suas fungdes, de um erédito néo inferior a quatro dias por més, ou de quarenta e oito dias acumulados por ano que contam, para todos os efeitos, como tempo de servigo efetivo. 5 - Os trabalhadores com fungées sindicais dispdem de um crédito anual de seis dias uiteis, que contam, para todos os efeitos, como tempo de servigo efetivo, para frequentarem cursos ou assistirem a reunides, coléquios, conferéncias e congressos convocados pelas associagées sindicais que os representa, com respeito pelo regular funcionamento do estabelecimento de ensino. 6 - Quando pretendam exercer 0 direito previsto n.° 5, os trabalhadores devertio comunicé-lo a entidade patronal ou aos seus representantes, com a antecedéncia minima de um dia. Artigo 60.° Direito de reuniio nas instalagdes do estabelecimento 1 - Os trabalhadores podem reunir-se nos respetivos locais de trabalho, fora do hordrio normal, mediante convocagao de um tergo ou de 50 trabalhadores do respetivo estabelecimento, do delegado da comissio sindical ou intersindical ou da diregdo sindical. 2 Sem prejuizo do disposto no numero anterior, os trabalhadores tém direito a reunir-se durante © hordrio normal de trabalho até ao limite de quinze horas em cada ano, desde que assegurem servigos de natureza urgente. 3 - Os promotores das reuniées referidas nos pontos anteriores so obrigados a comunicar & entidade patronal respetiva ou a quem a represente, com a antecedéncia minima de um dia, a data € hora em que pretendem que aquelas se efetuem, devendo afixar, no local reservado para esse feito, a respetiva convocatéria. 4-- Os dirigentes das organizagdes sindicais representativas dos trabalhadores do estabelecimento podem participar nas reunides, mediante comunicagio dirigida a entidade patronal ou seu representante, com a antecedéncia minima de seis horas. au oo 5 - As entidades patronais cederdo as instalagdes convenientes para as reunides previstas so Q artigo. Artigo 61° . Cedéncia de Instalagies To 1 = Nos estabelecimentos com cem ou mais trabalhadores, a entidade patronal colocaré a disposigéo dos delegados sindicais, quando estes o requeiram, de forma permanente, um local situado no interior do estabelecimento ou na sua proximidade para o exercicio das suas fungdes. 2 - Nos estabelecimentos com menos de cem trabalhadores, a entidade patronal colocaré a disposigdo dos delegados sindicais, sempre que estes 0 requeiram, um local para o exercicio das suas fungdes. Artigo 62.° Atribuigio de horario a dirigentes e a delegados sindicais 1 - Os membros dos corpos gerentes das associagdes sindicais poderdo solicitar A diregaio do estabelecimento de ensino a sua dispensa total ou parcial de servigo enquanto membros daqueles corpos gerentes. 2 - Para os membros das diregbes sindicais de professores sero organizados hordrios nominais de acordo com as sugestdes apresentadas pelos respetivos sindicatos. 3 - Na elaboragtio dos hordrios a atribuir aos restantes membros dos corpos gerentes das associagdes sindicais de professores ¢ aos seus delegados sindicais ter-se-do em conta as tarefas por eles desempenhadas no exercicio das respetivas atividades sindicais. Artigo 63° Quotizagio sindieal 1 - Mediante declaragao escrita do interessado, as entidades empregadoras efetuardio 0 desconto ‘mensal das quotizagées sindicais nos salérios dos trabalhadores e remeté-las-do as associagdes sindicais respetivas até ao dia 10 de cada més. 2 - Da declaragiio a que se refere o nimero anterior constara o valor das quotas ¢ 0 sindicato em que o trabalhador se encontra inscrito, 3 - A declaracao referida no n.° 2 deverd ser enviada ao sindicato € ao estabelecimento de ensino respetivo, podendo a sua remessa ao estabelecimento de ensino ser feita por intermédio do sindicato. 4.- O montante das quotizagdes sera acompanhado dos mapas sindicais utilizados para este feito, devidamente preenchidos, donde consta nome do estabelecimento de ensino, més e ano a que se referem as quotas, nome dos trabalhadores por ordem alfabética, ntimero de sécio do sindicato, vencimento mensal e respetiva quota, bem como a sua situagao de baixa ou cessagao do contrato, se for caso disso. Artigo 64° Greve s direitos ¢ obrigagdes respeitantes a greve sero aqueles que, em cada momento, se encontrem consignados na lei. Artigo 65° Constituigo da comissio paritaria 1 - Dentro dos 30 dias seguintes entrada em vigor deste contrato, serd criada, mediante a comunicagdo de uma a outra parte e conhecimento ao Ministério da Solidariedade, Emprego ¢ Seguranga Social, uma comisso paritéria constituida por seis vogais, trés em representagtio da associago patronal e trés em representago das associagdes sindicais outorgantes, 2 2- Por cada vogal efetivo ser sempre designado um substituto. a WZ é 3 - Os representantes das associagdes patronais ¢ sindicais junto da comissao paritéria poderao fazer-se acompanhar dos assessores que julguem necessario, os quais nao tera direito a voto. 4 - A comisslo paritiia funcionaré enquanto estiver em vigor 0 presente contrato, podendo os ()~ seus membros ser substituidos pela parte que os nomear em qualquer altura, mediante prévia , , comunicagao 4 outra parte. Uv Artigo 66.° 7 Competéncia da comissio paritaria 1. Compete & comissao paritiria: a) Interpretar as disposigdes da presente convenco; »b) Integrar os casos omissos; ¢) Proceder a definigio e ao enquadramento das novas profissdes; 4) Deliberar sobre as diividas emergentes da aplicagdo desta convengao, nomeadamente quanto & aplicagdo do artigo 39.°-A; e) Deliberar sobre o local, calendario e convocago das reuniées; {) Deliberar sobre a alterag4o da sua composigaio sempre com respeito pelo principio da paridade. 2. As decisdes da comissio paritéria referentes a aplicagao do artigo 39.°-A serao tomadas no prazo méximo de 15 dias iiteis, tendo as partes de fornecer 4 comissdo os elementos que forem necessérios para a andlise da situago. Artigo 67." Funcionamento da comissio paritaria 1- A comissdo paritéria funcionara, a pedido de qualquer das partes, mediante convocatéria enviada outra parte com a antecedéncia minima de oito dias, salvo casos de emergéncia, em que a antecedéncia minima serd de trés dias ¢ s6 poder deliberar desde que esteja presente a maioria dos membros efetivos representantes de cada parte e s6 em questdes constantes da agenda. 2 - Qualquer dos elementos componentes da comissio paritiria poderd fazer-se representar nas, reunides da mesma mediante procuragiio bastante. 3 - As deliberagdes da comissdo paritéria serdo tomadas por consenso; em caso de divergéncia insanavel, recorrer-se-d a um érbitro escolhido de comum acordo. 4 As despesas com a nomeagao do Srbitro so da responsabilidade de ambas as partes. 5 - As deliberagdes da comissao paritéria passardo a fazer parte integrante da presente convengao logo que publicadas no Boletim de Trabalho e Emprego. 6 - A presidéncia da comissio sera rotativa por perfodos de seis meses, cabendo, portanto, alternadamente a uma e a outra das duas partes outorgantes. Artigo 68° ‘Transmissio e extingio do estabelecimento 1- O transmitente ¢ 0 adquirente devem informar os trabalhadores, por escrito em tempo iitil antes da transmissio, da data e motivo da transmiss&o, das suas consequéncias juridicas, econsmicas ¢ sociais para os trabalhadores ¢ das medidas projetadas em relagdo a estes. 2 - Em caso de transmissiio de exploragao a posigao juridica de empregador nos contratos de trabalho transmite-se para 0 adquirente. 3 - Se, porém, os trabalhadores ndo preferirem que os seus contratos continuem com a entidade patronal adquirente, poderdo os mesmos manter-se com a entidade transmitente se esta continuar ‘a exercer a sua atividade noutra exploragdo ou estabelecimento, desde que haja vagas. 4 = A entidade adquirente sera solidariamente responsdvel pelo cumprimento de todas as obrigagées vencidas emergentes dos contratos de trabalho, ainda que se trate de trabalhadores 2B cujos contratos hajam cessado, desde que os respetivos direitos sejam reclamados pelos interessados até ao momento da transmissio. 5 - Para os efeitos do disposto no niimero anterior, devera o adquirente, durante os 30 dias anteriores & transmisso, manter afixado um aviso nos locais de trabalho ¢ levar ao conhecimento dos trabalhadores ausentes, por meio de carta registada com aviso de recegao, a enderegar para os domicilios conhecidos no estabelecimento, que devem reclamar os seus créditos, sob pena de nao se lhe transmitirem. 6 - No caso de 0 estabelecimento cessar a sua atividade, a entidade patronal pagaré aos trabalhadores as indemnizagGes previstas na lei, salvo em relagao aquelas que, com o seu acordo, a entidade patronal transferir para outra firma ou estabelecimento, aos quais deverio ser garantidas, por escrito, pela empresa cessante e pela nova, todos os direitos decorrentes da sua antiguidade naquela cuja atividade haja cessado 7 - Quando se verifique a extingai0 de uma sec¢io de um estabelecimento de ensino e se pretenda que 0s trabalhadores docentes sejam transferidos para outra secgo na qual o servigo docente tenha de ser prestado em condigdes substancialmente diversas, nomeadamente no que respeita a estatuto juridico ou pedagégico, terdo os trabalhadores docentes direito a rescindir os respetivos contratos de trabalho, com direito as indemnizagGes referidas no nimero anterior. Artigo 69.° Desburocratizagao, simplificagao e protecgao de dados pessoais 1 — Na organizagao do trabalho, a entidade empregadora deverd aplicar os prineipios da desburocratizagao e simplificagao. 2 — Em cumprimento do disposto no mimero anterior, deverd ser privilegiada a utilizagdo de meios teleméticos para a realizagdo de reunides em comunicag4o sincrona ou assincrona, nomeadamente e entre outros, conselhos de turma, reunides de avaliagdo, reunides de grupo ou departamento. 3. AS atas © deliberagdes tomadas deverfio ser reduzidas a escrito, aprovadas por meio electrénico, assinadas pelo coordenador da reuniao e distribuidas, electronicamente, por todos os participantes. 4, Deverd também ser privilegiada a comunicagao por meios digitais e a adogio de metodologias de trabalho paperless. 5. A entidade empregadora dard cumprimento integral ao Regulamento Geral de Protegiio de Dados. Artigo 70.° Disposigdes transitérias 1 - Com a entrada em vigor da presente convengio, os docentes que leccionam em escola profissional so classificados no inicio do 1.° nivel da tabela respetiva com as seguintes adaptagées: a) As remuneragdes superiores ao valor maximo da tabela ficam nesse valor para os docentes que jd adquiriram esse direito; ) Os docentes cuja remuneragdo atual seja superior & remuneragdo de inicio de carreira da respetiva tabela mantém a remuneragio atual até que, por forga da sua progressio, a remuneragdo de tabela seja superior. 2 Quando o docente aufira remunerago superior a 1.750€ ou tenha 25 ou mais anos de servico, & classificado no infcio do 2.° nivel da tabela II ou III, respetivamente. 3 — Os docentes que leccionam em estabelecimento de ensino particular e cooperativo € cujas relagdes laborais sto regidas pelo contrato colectivo entre a AEP e a FNE ¢ outros publicado no BTE n.° 29, de 8 de agosto de 2015, so classificados na tabela e nivel correspondente a tabela e nivel em que estavam clasificados neste contrato coletivo. 24 f Us » Cana 4— 0 disposto no artigo 43.° s6 se aplica aos contratos de trabalho celebrados apés a entrada em vigor do presente CCT, mantendo-se para os restantes as condigdes em vigor nesta data. 5 = Os trabalhadores no docentes das escolas profissionais sdo classificados de acordo com 0 tempo de servigo, na tabela e nivel dos trabalhadores nao docentes do anexo III. 6 - Os trabalhadores referidos no nimero anterior sio, ainda, reclassificados de acordo com as categorias profissionais definidas no anexo II. 7 - 0s trabalhadores nfo docentes que aufiram remuneragao superior aquela em que deverd ser reclassificado pelo presente contrato mantém a remuneragdo atual até que, por forga da sua progress, a remuneracdo de tabela seja superior. Artigo 71.° Disposigdes especiais disposto no nimero 5 do artigo 7.° nao € aplicavel aos docentes que leccionem em cursos profissionais em estabelecimentos de ensino particular e cooperativo que perderam o contrato de associago e cuja receita se enquadra no previsto no niimero 3 do artigo 39.° - A, podendo ser- Ihes aplicével 0 disposto nos niimeros 1 2 do artigo 70.° e 0 n.° 4 do artigo 7.° até ao final do ano lectivo 2019/2020. 25 oh: U 4 ANEXO I AE REGULAMENTO DE AVALIACAO DE DESEMPENHO Artigo 1.” Ambito 1 - O presente regulamento de avaliacio de desempenho aplica-se a todos os docentes que se encontrem integrados na earreira 2- A avaliagdio de desempenho resultante do presente regulamento releva para efeitos de progressio na carreita no ambito do presente contrato coletivo de trabalho. 3 - Na falta de avaliagiio de desempenho por motivos nao imputaveis ao docente, considera-se como. bom o servigo prestado por qualquer docente no cumprimento dos seus deveres profissionais. 4- O presente regulamento de avaliacio de desempenho nao é aplicivel ao exercicio da funcio de diregio pedagégica, considerando-se que 0 servigo é bom enquanto durar o exercicio de tais funcées. 5 — Quando o estabelecimento de ensino desenvolver um modelo de avaliagio do desempenho prdptio, aprovado pelo conselho pedagégico ou drgio equivalente, ouvidos os docentes, esse modelo poderi substituir o constante do presente regulamento apés comunicacio do mesmo as partes contratantes do presente instrumento de regulamentagio colectiva do trabalho. Artigo 2° Principios 1 - O presente regulamento de avaliagio de desempenho desenvolve-se de acordo com os ptincipios constantes da Lei de Bases do Sistema Educativo, das Bases do Ensino Particular e Cooperativo do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo. 2 - A avaliagcio de desempenho tem como referéncia 0 projeto educativo do respetivo estabelecimento de ensino. Artigo 3° Ambito Temporal ‘A avaliagio do desempenho dos docentes realiza-se, consoante seja definido pela direccio pedagégica do estabelecimento de ensino, anualmente ou no final de cada nivel salarial, ¢ teporta-se a0 tempo de servico nele prestado que releve para efeitos de progressio na carreira, Artigo 4.° Objeto 1 - Sao objeto de avaliagio trés dominios de competéncias do docente: ()) competéncias para lecionar, (i) competéncias profissionais e de conduta e (iii) competéncias sociais ¢ de relacionamento. 2 - No caso de docentes com fungdes de coordenacio ou chefia, é ainda objeto de avaliagio o dominio de competéncias de gestio. 3 - Cada dominio compreende diversas ordens de competéncias, conforme anexo B, sendo cada luma destas avaliada mediante a verificacao dos indicadores constantes das grelhas de avaliagio de desempenho anexas ao presente Regulamento, que poderio ser adaptados em cada estabelecimento de ensino, pelos respetivos drgios de gestio pedagégica, tendo por referéncia 0 seu projeto educativo, desde que previamente conhecidos pelos docentes. Artigo 5.° Resultado da Avaliagio 1 - O nivel de desempenho atingido pelo docente é determinado da seguinte forma: © acada ordem de competéncias é atribuida uma classificacio numa escala de 1 a 5; © écalculada a média das classificagdes obtidas no conjunto das ordens de competéncias; 26 eE © ovalor da média é arredondado 4 unidade; «20 valor obtido é atribuido um nivel de desempenho nos termos da seguinte escala: 1 ¢ 2 = nivel de desempenho insuficiente; 3 = nivel de desempenho suficiente; 4 € 5 = nivel de desempenho bom. Artigo 6.° & Sujeitos U~ 1.- A Avaliagio de Desempenho Docente é da responsabilidade da Direcio Pedagégica do respetivo estabelecimento de ensino. 2-0 desenvolvimento do processo de avaliagio e a classificacio final sio da responsabilidade de uma Comissio de Avaliacio constituida por trés elementos. 3 — Integram a Comissio de Avaliagio 0 Ditetor Pedagégico e dois docentes com fungdes de coordenacio no estabelecimento de ensino, podendo também integrara comissio personalidade de reconhecido mérito indicada pela direccio pedagégica 4 Os elementos que integram a Comissio de Avaliacio sio avaliados pelo Diretor Pedagégico. 5 - E da competéncia da entidade titular a ratificacio da avaliagio de desempenho com o resultado que lhe € proposto pela Direcio Pedagogica. Artigo 7.° Procedimentos de avaliagio 1- Nos primeiros trinta dias do 3.° periodo letivo do ano em avaliagio ou do ano em que o docente completa o tempo de permanéncia no escalio de vencimento em que se encontra, consoante Ambito temporal adoptado nos termos do artigo 3.°, deve entregar a Diresio Pedagégien do estabelecimento a sua autoavaliagio, realizada nos termos do presente Regulamento. 2. A nao entrega injustificada pelo docente do seu relatério de autoavaliacio implica, para efeitos de progressio na carreira, a no contagem do tempo de servigo do ano letivo em curso. 3- No desenvolvimento do processo de avaliacio do desempenho, a Comissio de Avaliagio tem em conta a autoavaliacio de desempenho feita pelo docente, bem como dados resultantes de outros procedimentos de avaliagio ou do percurso profissional do docente que considere pertinentes adequados para o efeito, nomeadamente: a) Planificagdes letivas; b) Aulas ou outzas atividades letivas orientadas pelo docente que tenham sido assistidas; ¢) Entrevista(s) de reflexio sobre 0 desempenho profissional do docente; d) Parccer dos responsiveis pedagdgicos; ©) Formagio realizada; 6) Assiduidade e pontualidade. 4 - Até ao dia 30 de junho subsequente a data referida no niimero 1, a Comissio de Avaliagio apresenta 4 entidade titular um Relatério de Avaliacio, que deveri conter uma descricio dos elementos tidos em conta na avaliacio, a classificagio atribuida ¢ respetiva fundamentagio. 5 - A entidade titular do estabelecimento deve, no prazo de 15 dias titeis contados a partir da data referida no mimero anterior, ratificar a avaliacao ou pedi esclarecimentos. 6- Os esclarecimentos devem ser prestados no prazo de 10 dias iteis, apds o que a entidade titular do estabelecimento ratifica a avaliagao. 7- O telatorio de avaliacio com o resultado final do processo de avaliagio deve ser comunicado a0 docente no prazo de 5 dias apés a decisio referida no mimeto anterior. 8- Sempre que o resultado da avaliagao difira significativamente do resultado da autoavaliacio realizada pelo docente, deveri a direcio pedagogica entregar o Relatério de Avaliagio numa ‘entrevista, com objetivos formativos. Artigo 8° Efeitos da avaliagao 1-O perfodo em avaliagio que tenha sido avalindo como Bom releva para progressio na catreira, 27 2. No escalio de ingresso na carreira, dado que o docente se encontra na fase inicial da sua vida’ profissional, releva para progressio na carreira o tempo de servigo cujo desempenho seja avaliado fr no minimo como Suficiente. is Axtigo 9° wD A Recursos podera recorrer da decisio nos termos do disposto nos ntimeros seguintes. 2- O procedimento de recurso inicia-se mediante notificagao do docente 4 entidade patronal de que ddeseja uma arbitragem, indicando desde logo 0 seu frbitro e respetivos contactos e jumtando as suas alegagdes de recurso. 3- As alegacdes deverio conter a indicacio expressa dos parimetros do relatério de avaliacio com cuja classificagio 0 docente discorda ¢ respetivos fundamentos. 4- A notificagio referida no nimero 2 deverd ser efetuada no prazo de 15 dias cteis apés a notificacio da decisio de nao classificagio do ano de servico como bom e efetivo. 5. A entidade titular dispde do prazo de 15 dias titeis para nomear o seu arbitro e contra-alegar, notificando o docente ¢ 0 itbitro nomeado pelo mesmo da identificacao e contactos do seu arbitro e das suas contra-alegacées. 6- No prazo de 5 dias titeis apés a notificagio referida no ntimero anterior, os dois Arbitros resinem- se para escolher um terceiro arbitro. 7- Os arbitros desenvolvem as diligéncias que entenderem necessérias para preparar a decisio, sem formalidades especiais, tendo de a proferir e notificar as partes no prazo de 20 dias tteis, salvo motivo relevante que os arbitros deverio invocar e descrever na sua decisio. 8- Qualquer das partes poder recorrer da decisio da arbitragem para os tribunais nos termos gerais de direito. 9- Cada parte suportari os custos com 0 seu érbitro, sendo os custos com o terceiro arbitro suportados em partes iguais por ambas as pattes. Artigo 10.2" Questées finais ¢ transitérias 1 —O recurso i arbitragem referida no artigo 9.° é condicio obrigatéria para o recurso judicial 2- Cada uma das partes nomeia 0 seu arbitro, podendo recorrer a lista elaborada pela AEEP e pelos sindicatos outorgantes do CCT. 1- Sempre que o docente obtenha uma classificacio inferior a Bom na avaliacio de desempenho, ‘ A-ESCALA 1 INADEQUADO Muito pouco desenvolvido. Os aspetos fundamentais da competéncia nao sio demonstrados. Pata atingir o nivel adequado necesita, em elevado grau, de formacio ‘em aspetos basicos, treino pritico e acompanhamento. 2~POUCO ADEQUADO Alguns aspetos fundamentais da competéncia no sio demonstrados de modo consistente. ara atingir o nivel adequado necesita de formagio especifica, treino pritico e acompanhamento, 3 ADEQUADO Desenvolvido. Corresponde, em termos globais, as exigéncias da competéncia. Genericamente, os indicadores da competéncia sio demonstrados, ‘com algumas excegées, nalguns aspetos secunditios. Necessita de treino pritico ¢ acompanhamento complementares. 4—MUITO ADEQUADO. Muito desenvolvido 28 Corresponde aos indicadores da competéncia, com rarissimas excesdes, nalguns aspetos secunditios. 5— EXCELENTE, Plenamente desenvolvido. Corresponde, sem excegio, as exigéncias da competéncia, ocasionalmente ultrapassa-as. B - DOMINIOS E ORDENS DE COMPETENCIAS wef Dominio - competéncias para lecionar (Ordens de competéncias: 1 2: = 4. 5 6. 1. 8 Dominio - Conhecimentos cientificos e didaticos Promogio da aprendizagem pela Motivacio e Responsabilizacao dos alunos Plasticidade (Flexibilidade e capacidade de adaptacio) ¢€ vivéncia do projeto educativo Procura de informagio ¢ atualizacio de conhecimentos Avaliacio competéncias profissionais e de conduta (Ordens de competéncias: 1. Trabalho de Equipa e Cooperacio Inter-ateas Dominio - competéncias sociais e de relacionamento Ordens de competéncias: u Relacio com os alunos ¢ encarregados de educacio 2. Envolvimento com a comunidade educativa Dominio - competéncias de gestio Ordens de competéncias 1. Lideranca 2. Motivacio 3. Delegacio 4. Planeamento ¢ Controlo 5. Bstratégia 6. Gestao da Inovacio a GRELHAS DE AVALIACAO DE DESEMPENHO 29 Competéncias para lecionar 1 Conhecimentos cientificos e didaticos T, Evidencia o conhecimento das matérias 2. Explica com clareza as Areas do seu dominio cientifico 3. Apresenta informagio (cientifica) precisa € atualizada 4, Procura abordagens para ajudar 0 desenvolvimento cognitive, afetivo e social do aluno 5. Procura conhecimentos sobre 0 pensamento, tendéncias e priticas inovadoras nna educacio 2. Promogio da aprendizagem pela Motivacio e Responsabilizagio dos alunos 1. Apoia os alunos na aquisicio de novas competéncias 2. Motiva os alunos para a melhoria 3. Utiliza priticas que promovem o desenvolvimento aprofundamento de competéncias 4. Sistematiza procedimentos e tarefas de rotina para comprometer os alunos em varias cexperiéncias de aprendizagem 5. Promove a autoestima do aluno, com reforgo positive 6. Apoia os alunos no desenvolvimento € utilizagio de formas de avaliar criticamente a informacio a Plasticidade (Flexibilidade e capacidade de adaptacio) 1. Usa varias estratégias para fazer face diferentes. modos de aprendizagem dos alunos. 2. Quando seleciona os recursos, considera as necessidades individuais de cada aluno, 0 ambiente de aprendizagem e as competéncias a desenvolver. 3. Conkece os processos relacionados com a educacio especial e —providencia as experiéncias adequadas para o sucesso do aluno (quando aplicavel e tendo formacio) 4. Da informagio fundamentada sobre os trabalhos propostos aos alunos 5. Utiliza uma variedade de recursos adequados para aperfeicoar a aprendizagem dos alunos 4. Identificagio vivéncia do projeto educative 1. Segue as linhas orientadoras do projeto ‘educativo ¢ usa a metodologia preconizada 2. Estimula a aquisigio dos valores propostos no projeto educativo da escola 30 5, Comunicacio 1. Demonstra proficiéncia na utilizaio da vertente escrita da lingua portuguesa 2. Demonstra proficiéncia na utiizagio da vertente oral da lingua portuguesa 3. Promove, no Ambito, da sua area disciplinar 0 bom uso da kingua 4. Promove competéncias eficazes de comunicacio 6. Planeamento 1. Desenvolve, com os alunos, expectativas atingiveis para as aulas 2. Gere o tempo de ensino de uma forma a cumprir 0s objetivos propostos 3. Faz ligngdes relevantes entre as planificagées das aulas didtias eas planificagdes de longo prazo 4. Planifica adequadamente os temas das alas 5, Planifica adequadamente as aulas 6. Modifica planificagdes para se adaptar is necessidades dos alunos, tornando os t6picos mais relevantes para a vida ¢ experiéncia dos alunos 7. Acompanha a planificacio do seu grupo disciplinar 7. Procura de informacio © atualizacio de conhecimentos 1. Utiliza, apropriadamente as tecnologias da informacio e da comunicagio para melhorar © ensino/aprendizagem; 2. Promove, sempte que possivel, a utilizacio destas novas tecnologias de informacao, pelos alunos; 3. Mantém um registo das suas experiéncias de aprendizagem relacionando-as com os contextos educacionais 4. Explora formas de aceder ¢ utilizar a pesquisa sobre educacio 5. Participa em agdes de formagio propostas pela escola 8, Avaliagio 1. Alinha as estratégias de avaliagio com os objetivos de aprendizagem 2. Utiliza © trabalho do aluno para diagnosticar dificuldades de aprendizagem que corrige adequadamente 3. Aplica adequadamente os instrumentos as estratégias de avaliacio, tanto a curto como a longo prazo 4. Utiliza uma variedade de técnicas de avaliagio 5. Utiliza a comunicagio continua para manter tanto os alunos como os pais informados ¢ para demonstrar 0 progresso do aluno 31 Wes 6. Modifica os processos de avaliagio para assegurar que as necessidades dos alunos especiais ou as excecdes de aprendizagem sio correspondidas. 7. Integea a autoavaliagio como estratépia reguladora da aprendizagem do aluno Competéncias profissionais de conduta 1, Trabalho de Equipa Cooperaco Inter-ireas i. Partha _novas _aquisigdes. de conhecimentos cientificos com os colegas 2. Trabalha cooperativamente com os colegas para resolver questdes relacionadas com alunos, as aulas € a escola. 3. Participa nos diversos grupos de trabalho da escola (grupos por disciplina, etc). 4, Toma a iniciativa de criar atividades Nidico/pedagégicas pluridisciplinares na escola 5. Participa em atividades hidico/pedagégicas pluridisciplinares na escola Competéncias sociais e de relacionament 1. Relagio com os alunos e — encarregados de educagio 1, Demonstra preocupagio e respeito para ‘com os alunos, mantendo interagdes positivas 2. Promove, entre os alunos, interacdes ‘educadas ¢ respeitosas 3. Tem capacidade para lidar com comportamentos inadequados dos alunos 4. Mantém um canal de comunicacio informal, de abertura e de proximidade com ‘os alunos 5. Aplica © conhecimento sobre desenvolvimento fisico, social ¢ cognitivo dos alunos. 6. Conhece, explica_¢ implementa eficazmente os regulamentos existentes 7. Demonstra ter bom relacionamento com ‘0s Encarregados de Educagio 8. Promove um ambiente disciplinado 9. Promove 0 compromisso efetivo dos Encarregados de Educagio na conctetizacio de estratégias de apoio & melhoria e sucesso dos alunos 10. Mobiliza valotes outras componentes dos contextos culturais sociais, adotando estratégias pedagégicas de diferenciacio, conducentes ao sucesso de cada aluno 32 ole 1. Demonstra estar integrado na comunidade p- educativa 2. Reconhece ¢ releva os esforgos € sucessos or. de outros (elementos da comunidade ae we 3. Inicia contactos com outros profissionais € 4 agentes da comunidade para apoiar os alunos eas suas familias, quando adequado 4, Cria oportunidades adequadas para os alunos, seus pais e membros da comunidade partilharem a sua _—_aprendizagem, conhecimentos ¢ competéncias com outros, ‘na sala de aula ou na escola 2. Envolvimento com a comunidade educativa 1. Adapta o seu estilo de lideranga as diferentes caracteristicas dos colaboradores. 2. Favorece a autonomia progressiva do colaborador. 3. Obtém o cumprimento das suas orientagdes através de respeito e adesio. 4. E um exemplo de comportamento profissional para a equipa 5. No caso de estar mas suas funsies, identifica e promove situagdes que requerem momentos formais de comunicagio com alunos, encarregados de educacao. 1. Dé apoio € mostra-se disponivel sempre 1, Lideranga que alguém necessita 2. Motivasio 2. Elogia ee clareza e de modo : proporcionado. — | 3. Mostra aprego pelo bom desempenho dos eee seus colaboradores. eee 1. Delega todas as tarefas e responsabilidades ee aide Adige em que tal é adequado. eee 2. Promove a delegacio desafiante, proporcionando assim oportunidades de desenvolvimento individual dos seus colaboradores; 3. Ao delegar deixa clato 0 ambito de responsabilidade, 0s recursos € 0 objetivo 3. Delegacio finals 4. Responsabiliza os delegados pelos resultados das tarefas atribuidas; 5. Controla em grau adequado. 1. Elabora planos, documentados, para as principais atividades, rentabilizando os recursos humanos e materiais. 2. Baseia o seu planeamento em previsdes realistas, definindo calendarios, etapas ¢ sub- objetivos, e pontos de controlo das atividades em momentos-chave. 4. Planeamento Controlo 33 b 5, Estrategia T. Formula uma visio estratégica positiva e motivante. 2, Envolve a equipa suscita a sua adesio & visio. 3. Promove processos, atividades e estilos de atuagio coerentes com a visio. 4. O seu discurso é um exemplo de coeréncia com a visio. 5. A sua acio é um exemplo de coeréncia com a visio. 6. Integra na sua visio estratégica a gestio da qualidade 7, Reconhecimento 1. Reconhece boas priticas 2. Estimula boas priticas (que nio sejam necessariamente inovadoras). 8. Gestio da Inovacio 1. Incentiva a anilise critica dos métodos de trabalho, encorajando a inovacio. 2. Recolhe sugestdes e prope concretos para inovacio. 3. Reconhece e elogia em ocasides piblicas ages de inovagio 4. Aplica medidas de inovacio ow reformulacio de procedimentos squipa temas 9. Avaliagio 1. Implementa mecanismos formais de avaliagio dos processos de gestio que Ihe estio confiados 2. Garante a implementagio de agdes de melhoria resultantes dos processos. formais de avalingio 3. Gere de forma eficaz (integrando a informacio em futuras acdes) a avaliacio de todo 0 processo de gestio. S \oe 4 ANEXO II Definigao de Profissdes e categorias profi = # 1, Trabalhadores Docentes Educador de infincia - E o trabalhador com habilitagio especifica que tem sob a sua responsabilidade a orientagio de uma classe infantil. Organiza e aplica os meios educativos adequados em ordem ao desenvolvimento integral da crianca: psicomotor, afetivo, intelectual, social, moral, etc. Acompanha a evolucio da ctianga ¢ estabelece contactos com os pais no sentido de se obter uma acio educativa integrada. F, também designado por educador de infincia o trabalhador habilitado por diploma outorgado pelo Ministério da Educacio e Ciéncia para o exercicio das fangdes atrés descritas, desde que efetivamente as exerga ou como tal tenha sido contratado. Professor - F, o trabalhador que exerce a atividade docente em estabelecimento de ensino particular € cooperativo ou escola profissional. Formador — E. 0 trabalhador que exerce a actividade docente maioritariamente na atea técnica do curticulo do ensino profissional. 2. Trabalhadores no docentes Psicélogo - f: o trabalhador com habilitagio académica reconhecida como tal que acompanha € apoia o desenvolvimento psicolégico dos alunos, analisa os problemas resultantes da interagio entre os individuos, investiga os fatores diferenciados quer biolégicos, ambientais e pessoais do seu desenvolvimento, aplica escalas ¢ testes e produz informagio para os docentes ¢ encarregados de educagio, contribuindo para o desenvolvimento integral de cada aluno. Assistente educativo - I 0 trabalhador que desempenha as seguintes funcées: * Colaboragio no mbito da educagio pré-escolar incluindo, sob a supervisio da educadora de infincia, a realizacio de planos de actividades da classe ¢ 0 desenvolvimento de actividade em sala; * Colabora com os trabalhadores docentes dando apoio nao docente; + Vigia os alunos durante os intervalos letivos e nas salas de aula sempre que necessisio; + Acompanha 0s alunos em transportes, refeigdes, recreios, passeios, visitas de estudo ou outras atividades; + Vigia os espacos do colégio, nomeadamente fazendo o controlo de entradas e saidas; 35 an § b be + Colabora em tarefas no especializadas na manutengio das instalagdes e dos pee circundantes; * Assegura o asseio das instalagdes, materiais e equipamentos; —— + Presta apoio aos docentes das disciplinas com uma componente mais pritica na manutengio 4 © arrumagio dos espagos ¢ materiais; + Assegura o funcionamento dos servigos de apoio, tais como: reprografia, papelaria, bufete e PBX. ‘Técnico - trabalhador que desempenha fungdes que exigem um conhecimento pritico ¢/ou teérico especializado em fungdes de apoio e colaboracio com a area pedagdgica ou em fungdes das ‘reas administrativa, de manutengao ou de servigos. Técnico superior - Eo trabalhador no docente que desempenha fungées que exigem um conhecimento pritico ¢/ou tedtico elevado nas areas pedagégica, administrativa, de manutencio ou de servigos. Tendencialmente, é um trabalhador com licenciatura ou grau superior ¢ com responsabilidade de gestio de servicos ou equipas. Especialista - Categoria de classificacio opcional pela entidade empregadora considerando a especial complexidade técnica das tarefas desempenhadas ¢ a exigéncia acrescida de responsabilidade do trabalhador para o seu desempenho. ANEXO IIL ‘TABELAS SALARIAIS Docentes formadores ‘Tabela A — docentes profissionalizados com grau superior (fora da tabela II) AB 1.135,00€ AT 1.395,00 € AG 1.51000 € AS 1.750,00 € At 1.950,00 € aa 2.100,00€ Ad 2.405,00€ AL 3,050,006 37 ‘Tabela II — docentes no ‘Tabela III — formadores ensino profissional ma 1.200€ m2 1.500€ m3 2.0006 ma 1.1006 m2 1.300€ m3 > \ = 38 Tabela IV ~ artigo 39.°-A 2anos qa 1v2 1.1006 1.300 1.8006 Zanoa Fanos 964,01 € Fanos anos Fanos Janos 1.087,00€ WO anos anos Banos Banos anos 1.143,00€ anos anos 1.21400 a he 9 39 1.395,00€ 1.489,00 € 1.63700 € BTanos KL 1.950,00€ Tabela P — docentes de actividades nio incluidas no curriculo obrigatério outros docentes 900,00€ 950,00€ TWanos anos Banos anos 1.000,00 € 1 anos 16 anos Tanos TS anos PS 1.050,00 € anos 20 anos Banos = P 1.10090 € Banc : M anos e Banos Te anos Canc Banos 8 anos 4 a ps | sasoo0€ Banos Sianos Banos noe Bases p2 | 1200006 3B anoe Bases F7anoe Pi | 180,006 Nao docentes (Q- Absiscas educativos B- Técnicos 5 Técnicos eoperorca ‘T= Rapecalstn ‘Anos | nivel | Retribuigio | nivel _| Retabuigio | nivel [Retsibuigio| nivel | Retribuigio 0 1 a as | seoooe | Rs | 605,00€ s8 | 96500€ | 18 | 1.125,00€ 3 + 3 6 7 q@ | soo0e | R7 | 645,00€ s7 | 1.02000€| 17 | 1.395,00€ 8 9 10 11 12 as | c2qo0e | Ro | 69500€ s6 | 112500€| 16 — | 1.510,00€ 13 14 15 16 17 Qs | csoo0e | Rs | 77000€ ss | 124000€| 15 — | 1.650,00€ 18 19 20 Z a | 670,00€ | Re 805,00€ s4 | 140000€] 14 — | 1.700,00€ 23 4 24 ie K J Ce 25 26 27 28 @ 700,00 € R3 855,00 € 1.550,00 € 13 1.900,00 € 30 31 32 33 34 @ 730,00 € 905,00 € 82 1,600,00 € 2.100,00 € 35 Qi 765,00 € RI 940,00 € Si 1.635,00 € Ti 2.135,00 € c 2

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