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edade socialists, na gual ado existe exploragio, uae de
‘mocracie completa, onde os dceitos constituclonis Jos c=
‘Eidos 280 garantidos © procegtow ou ene, por out ldo,
$0 suatido de gue 0 Capuslomo atoal existe hum estado dc
grnvamento da luta de clasce, de deteoragho dos padrées
4: vida, de'deacmpetgo. cc. Formulndae desta aseira, ©
tomadas om st mesmasy essis.doramagoes so" Gbviomente
{Sits ~ ‘nfo s6 sequoio ce cision mcxiste, come tam
‘bem segundo os crteioe no-marsistas, May denice do con
texto. em que tls slimagdes aparece, son falstdade no
1s tovalide! pats © Marsisno sovitca a vesieareo. desns
‘icmogoer io se encontea nos later ext, sas, sim em
*cendéncia”, aim procesio Listéice em ave a piStica po.
Iiica ordenada aeabare pos dar oviger nos fotos” deseados
(O'valor dessa aitmasies ¢ mal pragmatico do que
Yogic; como, alls, esta sugeslo aa sua extra at
tea. Tratase de formulas ato quaificadss, inflexies, que
Pedem respostas igulnente aio qualieadae © inllexives
Noma repcicde sem fim, aot mestzo substantive € sempre
scompanhiado pelos iesaios adjelves © parties: sbt-
fantvo “governs”, determina” oo sdjtivns, e pat
Sipios de forma iedita'e det, de mod que, sempre que
aqutle aparece, tes se the seguem “automitcamente cal
teus devidos lugazes. © mesmo vezbo "cond" » propos
ey
TAT
‘io sempre na mesma dieegio, © supde-se que aquéles a quem
& proposigio € dinigida, tranamitide, tambim se moved ne
Ineuma diregio, Essa ‘aflemagies a9 atnfbuem ‘um pred
Gado a um eve (
‘lialécica): elas
‘es especificas ~ todos eves processos cognitivay se ea
Ccontram fora do contexto.proposiconal, isto é: jé foram
tuatados pelos “clisscos” do Marcemo, & as afimagseg so"
tinciras apenas relembram © que jé fot pré-estabelecido, Elns
se destinam a ser “decoradas", aprendidas mecinaiente,
‘Stonbtonamente ‘© litevalmente: devem rer camptdas como
fm ul que acompanin @ renzo daa ate, Tal fie
faagies sefvem para relombrar ¢ para dar apoio a patien
Aesejada.. Tomadas em si mesmse Has nfo costem mais ver-
dade que qualquer onlem ou qualquer anancio de propagen-
dda: sua “verdad, tal qual acontece com tates, reside no eet
feito. E, neste ponto, nota.ee que 0 Marsismo sovietico
participa do declino da linguagem © da comunicagio, oor
frente na ea da sociedade de mussas. Nao tem sentido tex
fatem-se as proposicées da ideologia oficial ttm nivel cage
nitive: els sso una questio de razdo pritica, © alo tence,
‘Se as proposighes perdem em valor cogaitive para ganborem
fem eapucldade de provocar tat efeito desejade. (ow sejer se
even sex comprerndides como ditetvas para um compar:
{amento especifico), temos entdo que elementos magicos co
smesam a ter ascendencia cobre © pensamento © a a§i0 rar
Clonais. A diferenca entre » huato € a realidade tornse tio
Fiuida “quanto a existente entre a verdade ea faledade.
‘quando as ilesSes condazem um comportamesto gue deter|
tina e modifica a realidade, Com relagio ao seu feito real
Sobre ap cocledades primitivas, a magica ® desea come
Sendo “um conjunto de atoe esvencinimente pratios, levs.
dos, a efeto como meior pars atmgince til deterininada
fim’*; essa descrigio pode pesteitamente ser aplicada a pro-
Posies formalmente tegricas, oade a prépria linguagem of
al ssome um cardter magico
85Ezatretanto, 0 uso que se volta a fazer, no processo da
comonicarto, das caracteristicas c nspertoe mbgicos esta
loage de ser primitivo. Os elementos trracionais ds magica
fentram no sistema da admisistragdo clentificamente planejar
dae praticada, e se tornam portes da gertacia censfica da
ociedade. Além disso, os aspectos magicos da feoria. sor
‘igtica si0 transformados em instrumentos que se destinam
Deusiliae a verdade- As fermilos situs, ainda. que fas:
‘dar de seu contexte cognitive original e, conseqventemente,
fornceendo dirtvas indiscutidas pars um indiscutido compar.
‘tamento de massas, rem, de forma hipostatizada, tia sube-
‘ncig histenca. A rigides com que tals formulas cio celebea
das destina-se a preservar a pareza dessa substancia face a
‘uma realidade aparentemente conteaditéra, e a provecat sua
confirmagi, teadowse em vista fates aparentemente contra
{Btsios que fazem com que.a verdade présestabelecida pare=
2 um paradoxo. Isso dacafia @ razdo, © parece um absurdo,
Mas'o absurdo do Marxismo sovietico tem bases abjetivae,
pols reflete o absurdo de uma situagio histérca na gual
Fealizacdo dat promessae marsistas apenas aflorow para set
fai usa vez postergada, cna qual as novas foreas prod
fivas so mals uma vez Usadas ‘como instrumentos.para.a
fepressio produtiva. A linguagem nivalizads preserva 0 con
{edo original da teoria marxista como wna verdade em ave
todos devem acreditar ~ e sequndo a qual todos deve agir
"8 despeto de t8da evideneia de um contririo. O pave
deve agir'e pensar e sentie como se 0 seu Eotado fGsze a eo
lidade daguela razio, daguela Iberdade e daquela justica,
proclamadas pela ideslogis, eo ritual destina we = asaequrar
{al compartamento. —E eave ritual, consubstanciado © fist:
Izado em térmos de agies conceetas, de fato poe ex movi
rento, uma evtals' internacional, as grandes’ massae mi0~
privlegiadas., Nesse processo, as promeseas originals da teo-
Ha marxista desempentiam um papel decisivo. A nova forms
ue se reveste s teoria marxists correeponde a sew Ovo
‘agente histériea: uma populagio atrasada que deve vir a cer
aguilo que realmente € isto ¢: wma forga revolucionarie des
nada a mudar © mundo. Ataves da stualizagio, a toa
pode sobreviver & refutacio factusl, © pode também ser co-
‘municeds, ob a forma de ideologia, = populagbes atrasadas
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meprimidas, as quais deverio ser langadas a agio politica,
gist desaliando .cuaagio indus avengada
‘eu emprégo migico, a teoria marxista assume uma Dora
‘acionabidade,
1G corte: paendonal da racoaldadesovitin M0
Tiajta sua propria ebita; le tambéan permeia declaragies
selereates & Galata capitalista. Claro esta que muita ment
pura e simples se deve a meras necessidades de propaganda
Fontudo, neste caso, o padeio repetitive. deseas abensdas i
vrerdades sugere que hd uma lntencio de desalio, xerulante
{is Tuts obetinada contra fatos que, confrontados com a "ve
dade" histriea mundial, sto ackdenals devem ser megs.
Aios: Por exemplo: 9 cocrespondente especal do “Pra
fem Nova Torgue inforou® que, ao lcharo da’ Biblioteca
Diblica daguela ‘cidade, cle no havia encontrado nenhuas
Dublicagig “referente = Stalingrado ou a0 Exsrcito eowttico
fm geral”- Contado, Favis, naquels biblioteca, mais de dua
dsine de’ referencias diceiae & bstalha de Stalingeada, €
fue 900 sobre “Hseacto, Rossa". Meso sicn, al fate
‘negado", para agutle’repérter, pelo contextoessench
‘ba Setendtca hostldade amrercena'para com Une So
‘ictea. Outre exeaplo & forgccida ‘pela obra de Wiliam
Z “iiitony of the Communist Party of the Unt
fed States", Bsoe liveo fot publicado em 1952, mums epocs
fem que 0 Partido Comenista americana So contava com
priticamente nenbum apoio popula. em que seus lideres es:
favam presos e-em que o mimeeo de seus afiiados ees i
s6rier anda acim dese lvro termina com om capitelo int
{lado “O Partido das Classes Trabalhndoras © 2, Nasio
¢¢ cou um, subeapitelo indtlado "O Progressa do Portile
Comunista".” A pasmante ivealidade day’ afirmasses rfle-
‘das por esses titalor € ela propria wma fancao deesas aft:
smagées: a de recusar qualquer submissto sos Tater, ede
Banter © fazer concretsanow a verdadeica natoresa do Par
{ide como wm “Porto Leninista de masea:", contrapondo:
se 8 gun inadequada existencia real.
Fipoctatizada mum padiio sitwlistco, a teorin marsnta
se transforma numa jdcologia. Mas seu couteddo © sua fun-
aTR: TON RETR
distinguemna das formas “elisicas” de ideologia: ela
wma “falsa conscientsaeio" *, mas sim uma conscien-
teas da falsdade, uma falsidade que € “eotrigida” no con:
texto de uma “verdade maior”, representada pelo iateresse
histésica abjetivo. Isso tende a ceprimis @ Hbertade (deologi
ce da conscientizacio © 3 assimllar a ideologia & bare, como
parte de uma aqdo. social conseientemente dirigida.” Vito
‘Que 0 contaste entre a ideologia ea nealidade tende se
Scentuar. ne medida em gor se acentua 0 contraste entre ©
Potencial produtivo da sociedade e seu uto repressivo, 2
lementos ‘da {deologia que antes eram livres tendeit a se
fujetar a contrBlea e diretvas administrativos, © enfeaque-
mento da relativa Independencia de que dispunhast as ideo.
Togias sebre as necessidades spcisi estabelecidas (ito €:
cssificagio de seus conteddor) ¢ caracteristica do presente
Sstigio da civilzagso. Em wus forma ossificads, quando ts
‘vaziada do sea significado eritco « antagOnico & sociedade
‘stahelecida. a Ideologia se toma wma forma de doninacie.
‘Quando ideias como as de Mberdade ou de razio humanas,
‘de mutonomia individual do. pensamento, detzam de set
fentendidas dentro do contexto de suas reivindicagtes
“satiseltas; quando tals idéias se tornam mesos itens dono”
Lclitio usual dos jornais, do equipamento cavtumeiro de ee
tadistss © de propagandeiror, que a1 teaem didsiamente tea
‘vés da perpetuacio do statu que, entso as nocbes progres”
sistas sdbre a ideologia co vem privadas de ova fungde tens.
cendente, © se redusem « simples cliches de comporiamen
desejado.
© eclinio do pensamento independente ausients enor
‘memente o poder migico das palsvras — poder exbe que, 20
ser desteuido eateriormente, havia dade fasclo so proceso
Giilzaterio. As palavras, protepidas conten a inquistacio
intelectual —~ que thes perscrata 9 sentido. primeira, em bus.
cc das idelas anterioonente expreseas ~ tortaii-ae armas
‘pas mfos de uma maquian adminitratva, contra a qual nada
pode a vontade Individual” Atravis dev meios de count.
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4. SOCIALISMO EM UB Pats?
A nova racionalidade, que tentamos identificar no capt
tulo precedente, caiacteriza = atmonfera ex que se fealea
2 construe da sociedade sovieten. Mais eopscficomente,
essa racionalidade faz parte da natuceza paradoxal di so!
iedade sovittica, na qual 9 mais metédico dos sistemas de
dominai we dein S prepara o terete ars edad
2a qual a politen de supressio ce justifies como polities
4e libertacio. Nao aceitamos 0. panto de vista de‘ que @
Marsiamo sovttico € apenas uma ileologia “postiga™ tar
posta, que serve como mero tnstrumento para regis ©
nnem_aceitamor © ponto de vista contrinio, segundo 0 qual
2 sociedade sovietien € uma seciedade socialists, segunda a
Soncepeio marsista. Destarte, nfo podemos explicat
fadoxo como sendo apenas o\contraste entre a tdeologin €
fa realidade, pois gate prrece refleti, Isto sim, a. formagio
a sociedade sovietien sob as condighes “anomalas” da coe-
Sivtencia.
‘Acentuamos que, na medida em que o controle sobre
fs meios de producao e de distbuigio do produto social ndo
festa investido nos “produtores imedistos” — ist #1 na mice
Gida em que nto ha nem controle nem inicativs partinde
“dex bases para a cOptla” "a naconalizacto nfo’ nada
mais que um simples Instrumento de dominario. mais efe-
iva e tambem de industrisizagio mais efetiva, una forms.
dde-se manipular a prodstividade do trabalho deateo do gua"
do geral da sociedade de massas, Quanto a esse aspect,
4 sociedade sovitica segue a tenéncia geral da moderna
‘iilizagto industri. Todavia, devemos perguntar-nos se. a
despeito désse fato, a aaclonslizagio eovietca, sob as con
90
Istiricas do seu processo ¢ do eeu progres. ato
posal um dinbca saetna capa’ de regit a endéncas
Repressvns © de tonaformar a estrtara da soiedade Sowe=
Ea, apeaar da police des ebjetvos ~ reais ou apenas
prodlomados -~ de ses liders, Dentro dos limites © da
Tinalidades diate estado, esta dingmica cord asinlada ape-
‘pas no medida en que se refletr no desenvolvimento. do
Macrlamo sovittice: & discetindos, dsatenos apenas alguns
oncelion gue paregan ger pariclarmente exlerecedoces
Uoreios 8 conceita de “Sochismo em sm 25 pais" die
letica do Estado sovitico govemada por tise conccig, er
ts mudanges Weclogicas or finamentt, a “taasiglo do So-
Sausuo uo Comunismo’, gue ¢ onde cosa dingmicn oi cl-
"A. doctrinn do “Socialismo em wm 28 pais", que seria
de moldura geral no. Marxiemo sovietica durante 0 periodo
anna vi tombe como jetiicaa, ex ecala
ricomundial, para as fangies repressives’ do Estado 9o-
‘ietico, Hees dovtrina compre se conservou dependente dos
[contevinentos mundiaisr @ igolamento inicial da. Revolucho
Bolchevista, o confinamento do Socialismo 2s Secas atrisa-
dase 8 reconsolidagso do. Capitalzmo numa scala inter-
‘continental sfo respoasabitzedos pelas contradigtes interas
Ceaternas que sssolam a sociedade sovietica. A doutina
Solinista afitsa que a contradigGes incersas podem ser 2o-
Ictonadas pela Unigo Sovtica, © dento da’ Uniio Sovie-
Hct, pelo papel “diretor” desempeakeds pelo Estado:
fguanto queso contradigSes externas s6 podetSo sto pelo
Scsenvalvimento do processo internecional ~ ieto €: pela
evolugio no mundo capitalista®. Contudo, a sealidade € goe
fs eontradigbes extecnge perpetuam as Internen, < vicewerm,
de forma tal que aquela distingio perde sta finalidade. Atta
és desea proprio desenvolvimento, 0 "Socilismo em um
16 pale”, se distlve dentro de um conceito mailer, © gual
2d Bam re SE oe = Se?Fe
sete 9 Bes ce fem mn
ip gene oe me
meee geass
Se ere
abs gree pao eerie
‘A bate esos cotrdigesinteeas se ieatiien com tom:
ctor is ig Seta
pa ee
state teal cies in de
-pars © plano internacional: “ fo ds tata de as
Enquanto um dos exteemos da tata de classes
sxtd sendo levado a efeito dentro das fronteieas a
Unio Sovistca, @ outro extremo se ectende aos ter
itdrios dos Fetador burgueses qc nos cerca.
© aspecto mais agudo de Iuta de classe que enveloe
4 Unido Sovistica se encontea agora desfocada pars
2 arena internacional:
Segunda Mars, a Tata de classes ¢ internacional pela
sua propria natutezs; nio teria sentido falarse de sew "Ges
locamesto” para © plaso internacional. A nocto sovigsco-
‘matsstn pots uma! conotaco diferentes cle tontn aston
a teoria marxista da Tuta de classes so fato histérco. da
‘newtralizagdo" desta altima nos patees industralicades, sta
‘nocio se liga & doutrina des “dois campos" o campo "de-
SM it? ART na DG orn,
92
LF Ee TR TT a!
rmocritconcalits”, lderado, pelo Unio. Soi repe
iota feta polos intentese @e clase “reat” do, poletar™
So internacional Como 0 proletariado eidestal eth eo
‘geaficaatente “enceyreda dentro do campo impesaiens, (em
fora pertencendo, “na residade™, no campo socalita"). ~~
Ihe € fmpossvelrevindiear seus interesses “wea, esta fuse
‘lo panta a ser exercida pelo grupo de nagdes reanidas 10
empo sowctico, © confit entre os intents raie © ime
Sistas do proletarndo, conto tose que a torn marsista
‘Eenpee previs, tomarse agora 0 conflito entre dols agrups
Tentos fnernacionais: o Proletatiado “exterso" doa palace
Risanor © suposta: de‘nssumin. por todo 0 prletarads. 0
papel histcico’ de liter” pelos interésses resis. Com esta
rudanga de" protagonists, mudaat também 0 conteédo © +
‘Statejia da hota Ge clases. Eta oe transforma name lute
para conguiltar novas dreas © novas populacSes.« questOer
Eocins se transformam em questOes polias, Ox Ineresaes
Ae classe do proletariado ocidental, (e, meso, de todo 0
profetariado), ‘recebem 0 epoio da polities sovitica spenae
Ba medida em que no. cola com on intertoses politicos
dda Unizo Soviétea. Assim, afta de classes fo se trans
{ere pate o plano taternaconsl, as apenas se tanasbstan-
cla numa lula poles internacional.
"Eres tronsubstanciagio da Tata de classes slap tae
teplatva Ge se reslverem ss contain
Sociedade soviticn stim se tocar sa. propria catuturs deste
Sccedade, Para gue se cumpram sone metas, © Marston
Sepeade vin solucdo do confte entre as Forgas prodativas ©
Sst onganizagko ¢ utleagio regresivas. Segundo Mark. «
sbotgae do, Capitalimo nko ¢ um fim em st, mae si em
‘neta de solicionarse tgre conflta, acabando, désoe moda
fom a escravzario do homem pelo seu trabalho © com
Sossinogfo. do: homem pelo homes, E, na medida em que
tal esctavzagio € iartiaconalizada io processo de prod:
‘lo, css pode ser abolida "a mesmo proceaca de rodent.
‘os individuns 26 serdo lores se puderem eles meames con:
‘toler a produto, Pode haver varias ctapar nese caminho
pam a Ibertagio — pode mesmo haves etapas de repressio,
Segundo Mars supbs na sua Critics ao Programa Ghots. Mat
fe tse caminho nao fe percorndo pela propria clase tabs-
98Ihadora, como dnico agente histérico de libertagio, entSo a ce
volucdo socialite nso teré nenhuma tazio de sew E ae a revo.
Iugio socialista nfo severte, desde logo, o relacioaamento exis
tente entre o trabalhador © of meios do seu trabalho. ito &
se cla niio transfere para o trabalhedor o contrle sObre 02
mielos, entdo ela poders ter uma rasio de ser, mas esto ao
seri eseencialmente diferente da razio ide ser da soviedade
‘apltalista, Dessa forma, a abolicio de propriedade privada,
‘dos meios de producao esta substancialmente ligada & trans”
feréncia do seu coatrdle para or préprioe trabalhadores, En~
‘quanto essa transferéncia néo ge concreisar, a evolagio e=-
fara condenada a reprodusir os mestos atagoniomos que
uta por superar. Essen antagoniemos aparecen sob muitas
formas. Aparecem como utlizacso repressiva dos mics “de
producio nacionalizados, como contraste entre nivel de pro-
utividade nivel de consume, como coaflta entre necessl-
ades sociais © individuais, entre proptiedade privada se
iptivada e propriedade estatal, No plano internacional,
aparecem come conflitor entre os intertsses da Uniso Sovie
fica © 03 dot Partidor Comunistas dos outios paises, entre
(os abjetivos da sequraaca nacional soviética e os da politica
socilista. Tas antagonismos persistram mesmo depois que
© "Socialismo ein um s6 pals" se tansformos no “Socallamo
fm wim 36 campo", porque. em altima andlie, des se devem
Squéles fatéres mestos que deram origem & coraisténcia dos
ddois sistemas. Seo Marxisno sovitico jostilea a perpe-
fuagio de uma miguina estatal sepressiva pela existéncia de
wn “ameaga capitalista”, entdo esth admitindo que a esttu-
turn da Sociedade sovistica sinds € antagonistcn, © que
solacio désses antagonismos depende de wma medange fun-
damental na conjuntues internacional. Es 1938, Stalin con-
‘lviu que as contradicces internas haviam sido solucionadas
devide a construgio do Socialismo dentro da Unido Sovie-
80, 25 quals aparecem agora em um plano diferente. As-
Sim, a situagao.historica prevalece sobre a concepcto sal
‘ists do "Socialismo em um #6 pais". segunda a qual as con-
tradigoes inteenas seslam soluctoaadis pelo Estado sovieieo,
tenquanto que at contradigGes extesnse continuatasn a pews:
Iecer. As contradigoes externas perpetuaram ae internan. De
‘acordo com 0 Marnismo sovieticn, 0 “envlvimento cit
iste” provocs 0 fortalesimento. da’ eaters repressive, Pol
‘ca e militar, ioibe a livre utiizacso dae forgas produtvas
ppara a satisfagso das necessidades individuais’ Mas 0 con
‘inuo foralecimento da estrutura politica e miltar soviticn,
por mua vez, perpetos 0 "envelvincnto capitalista", © meamo
Dromove sua wnifeagso intercontinental, Desde os temper
{de Lain, o Marsiomo sovitice tem alirsiade que URSS.
‘Bio podera sobreviver, a menor que consiga quebrar exe
impasse a seu favor. Esperarse que essa guebra re J¢ pela
Feativagso, dentro do, “campo mpzralista", das contadoes
‘apitalistas inerentes”, “Tats conteadigoes acham-se cages:
das pela Economia ocidental de defeess destarte, 0 primeira
‘objetivo, a meta indispensivel, & a disiolugio desea Econo
‘aia politica integrada,
Contudo, a lieranca sovietica 26 pode experee sleangar
{ste objetivo se a Unizo Sovietien dinar de eer ura amex
‘c polite e suiitar pars 0 Ocidente, ito €2 se 0 poder
Drodutivo do Estado sovieico f8r ditigido s serie ie ae
‘Ses oad de os don, eo nc aa
Heomganizacio da produgio © das relagoes ued, de
form tal que © aumento do nivel de cultura satel einte-
Iectal no seja um simples produto secundisio do exforso
social, mas seja sua propria mets. Para o Marxisma bovie
io, cepacia cea oie parc me
lums necessidade histoeea, como tm sequsto. da politica Im.
termacional na era da coexistencla, ©. Masxieme sovietico
& forcado a reconhecer a interdependéncia existente entre ot
dois tipos de contradigio, 2 qual faz com que as questes
Socials detent as guests polcas. © objeto al de
‘quebrar-se o impasse 26 pode ser atingida atraves de ums
Wansformacio da. Sociedade ‘Sovieticar © esta, deve estabe-
95lecer a superiordade econdmlca e cultural de Socilismo <3-
be o Capitalisme, ¢ deve propagar o Sovalismo "por con-
gio", Tornecenda assim a base para 0 "descongelenento
a Tata de classes no mundo captaists
‘A fim de avaliar as perspectivas dessa transfiguracéo,
tezemos de exaininar a estratura social do. Estado sovistico,
© gual, Segundo a teoria sovieica, deve continuar como ©
‘agente disetor” da mudanga soci
5. A DIALBTICA PO ESTADO SOVIETICO
Bastam-aos alin las para lenbrarmo-nos dos pen-
cipate elementos da tear de Stalin sbre a pemmanenea ¢
S crescimento do Eetado socaista., Contrisiamente& form
Inde tel do fencimento Exar val ou he
ese deo Soralisno thunfar ec todos of paler (ou nt
Fronds mato dle), 0 Exiado mca deve assum wo™
‘are decintvas fungbes na situaggo deterstands, pelo”
Sislsno.em um 26, pas", ov pelo “eavelvimento capitalise”
‘Brnedida que miudam o'se descnvolvimesto inerso =
fercio.insraaconal gue o envolve, madam tambon ests
Fangtes do Estado sovialsta. Na primera fase da Revolt
‘lo sovitca (a que val da Revolugio de Ootabro 8 “elimi
Sicko. dan, classes exploredorsr"). a0 fungoes do. Estado
4) “suprimic, deatzo do pai, « classe derrabada": b)
“efender o. pais da agressdo extrangeita"? ¢) proporcionse
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