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http://www. infowester.com/memoria.php Memorias ROM e RAM Introducgao No que se refere 20 hardware dos computadores, entendemos como meméria 0s dispositivos que armazenam os dados com os quais 2 processador trabatha, Ha, essenciaimente, duas categorias de memérias: ROM (Read-Only Memory), que permite apenas a leitura dos dados e n36 perde informagao na auséncia de energia; e RAM (Random-Access Memory), que permite a0 processador tanto & leiture quanto a gravacéo de dados © perde informaglo quando no ha alimentacdo elstrica, Neste artigo, o InfoWester apresenta 05 Drincpais tipos de meménas ROM © RAM, assim como mostra as caractersticas mais importantes \desses dispositives, como fFrequéncia laténcia, encapsulamento, tecnologia, entre outros. Meméria ROM ‘As memérias ROM (Read-Only Memory - Meméria Somente de Leitura) recebem esse nome porque 0s dados so gravados nelas Spemas uma vee. Depois disso, essas informagdes no podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, exceto por elo de_procedimentos especiais, Outra caracteristica des memérias ROM € que elas 80 do tipo ndo voliteis, isto é, 0 dados ‘Grevados no 580 perdidos na auséncia de energiaelétrica 20 dispositive. Eis 0s principals tipos de meméria ROM: ‘PROM (Programmable Read-Only Memory): esse € um dos primeiros tipos de meméria ROM. A gravaco de dados neste tipo € realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reagao fisica com elementos eléricos. Uma vez que isso ocorre, 05 ‘Jados gravados na meméria PROM no podern ser apagados ou alterados;, EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as meménas EPROM tém como principal caracteristica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispostiva, [sco é feito com 0 auxilio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, 0s dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente depois disso & que uma nova gravagdo pode ser feita; EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de meméria ROM também permite a regravacao de dados, ne entanto, 20 contrario do que acontece com as meménias EPROM, os processos para apagar e gravar dados 580 feltos fletricamente, fazendo com que no seja necessano mover 0 disposttivo de seu lugar para um aparelho especial para que @ regravagao ocorra TEAROM (Electricaly-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memérias EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. ‘Sua principal caracteristica € 0 fato de que 0s dados gravados podem ser alterades aos pouces, razao pele qual esse tipo & Geraimente utiheado em apilcagdes que ex'gem apenas reescrita parcial de informacies; “flash as memorias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, 0 processo de gravagée.(e regravacio) &Mmuito mais rapido. Além isso, meménias Flash #40 mais durdve's e podem guardar um volume elevado de dados. F possivel saber mais sobre esse tipo de meméria no artigo Cartoes de memoria Flash, publicado aqui no InfoWester; GD-ROM, DVD-ROM e afins: essa 4 uma categoria de discos épticas onde os dados so gravados apenas ume vez, seja de fabrica, como 0s CDs de misicas, ou com dados proprios do usuario, quando © proprio efetua a gravaca0, Ha também uma categoria QUE pode ser comparada 20 tipo EEPROM, pois permite a regravagao de dados” CD-RW e DVD-RW e afins, Memoria RAM [As memérlas RAM (Random-Access Memory - Meméria de Acesso Aleatrio) constituem uma das partes mais importantes dos CSeputadores, pels s80 elas que o processador armazena os dados com os quals est dando. Esse tipo de meméria tem um provesse de gravagio de dados extremamente rapido, 3e comparado 0s varios tipos de meméria ROM. No entanto, as informagdes Gravades se perdem quando néo hé mass energia eletrica, isto 6, quando 0 computador ¢ desigade, sendo, portanto, um tipe de memoria voldt Tie dots tpos de tecnologia de meméria RAM que so muitos utlizados: estatico © dinémico, isto é, SRAM DRAM, respectivamente. FS também uin tipo mats recente chamado de MRAM. Eis uma breve expicagdo de cada tipo: GRAM (Static Random Access Memory ~ RAM Estitica): esse tipo € multo mais pio que as memérias ORAM, porém armazena menos dados.€ poseul prego elevado se considerarmos 0 custo por megabyte. Memorias SRAM costumam ser utlizadas como cache (Galba mats sobre cache neste artigo sobre processatores); (“DRAM (Dynamic Random-Access Memory — RAM Dindmica): meménas desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, 0 acesso a esses informacées costuma ser mais lento que 0 acess0 3s nenmoras estiticas. Esse tipo tambem costuma ter prego bem menor quando comparado 20 tipa estatico "MRAM (Sagnetoresistive Random Access Memory ~ RAM Magneto-resistiva). & meména MRAM vem sendo estudada hé tempos, mos somente nos Uitmos anos ¢ que as primeiras unidades surgiram, Trata-se de um po de meméria até certo ponto semelhante & DRAM, mas que utiliza céluas magnéticas, Gragas 2Iss0, essas memnérias consomem menor quantidade de energia, s20 mais répidas f armazenam dados por um longo tempo, mesmo no auséncia de enersia elétrca, O problema das meméras MRAM € que elas Srmazenam pouca quantidade de dads =o muito cares, portant, pouco provavelmente serBo adotadas em larga e3cala, Aspectos do funcionamento das memérias RAM ’as memérias DRAM so formadas por chips que contém uma quantidade clevadissima de capacitores e transistores. Basicamente, um Copacitor e um transistor, Juntos, formam uma celuia de memoria. O primero tem a fungao de armazenar corrente eldtrica por um certo tempo, enquanto que 0 segundo controla a passagem dessa corrente. Seo capacitor estiver armnazenamento corrente, temm-se Um bit 1. Se ndo estiver, tem-se um bit 0. O problema é que a informagio & mmantide por um curto de periodo de tempo e, para que no haja perda de dados da meméria, um componente do controlador de memoria 6 responsavel pela funese de refresh (ou refrescamento), que consiste em regravar o conteudo da célula de tempos em tempos. Note que esse processa ¢ realizado mihares de vezes por sequndo. © vetresh € uma solueao, porém acompanhiada de “feitos colaterais": esse processo aumenta 0 consumo de energia e, por Consequénca, aumenta o calor gerado. Além disso, a velocidade de acesso & meméria acaba sendo reduzida memoria SRAM, por sva ver, € bastante diferente da DRAM © © prinapal motivo para isso 0 fato de que utliza seis transistores (our quatro tranaistores do's resistores) para formar uma célula de memoria. Na verdade, dois transistores ficamn responséveis pela tareta de controle, enquanto que os demais ficam respons4vers pelo arinazenamento elétrica, isto €, pela formacso do bit. fh vantagem desse esquema € que 0 refresh acaba nao sendo necessério, fazendo com que a meméria SRAM scja mais répide € Consuma menos energia, Por outro lado, como sua fabricagao é mais complexa e requer mais Componentes, 0 seu custo acaba sendo extremamente elevado, enearecendo por demals a construggo de um computador baseado somente nesse tipo. € por isso que sua USilizagao mais comum & como cache, pois para isso $80 necessénus pequenas quantidades de memoria, Como es memérias DRAM sao mais comuns, eles serao o foco deste texto a partir deste pont. ‘CAS e RAS © processador armazena na meméria RAM as informacées com os quais trabalha, portanto, a todo momento, operagses de gravacao, elminacio e acesso ads dados 30 realzadas. Esse trabalho todo é possive! gracas ao trabalho de um circulta ja citado chamodo controlador de memnsria Para faclitar 2 realizacao dessas operagées, as células de meméria sao organizadas em uma espécie de matriz, ou seja, $30 rientadas em um esquema que lembra inhas ¢ colunas. O cruzamento de uma certa linha (também chamada de wordline), com uma determinada coluna (também chamada de bithne) forma © que conbecemos como endereco de meméria. Assim, para acessar 0 ndeveco de uma posk3o na memoria, 0 controlader obtém @ Seu valor de coluna, cu Sela, o valor RAS (Row Address Strobe) e 0 Seu \alor de linha, ou Se3a, 0 valor EAS (Column Address Strobe). Cl Temporizacao e laténcia das memorias 0s pardmetros de temparizagao e laténcia indicarn quanto tempo 0 controlador de meména gasta com as operacies de letura © fescrita, Em getal, quanto menor esse valores, mars rdpidas 580 2s operacdes. Para que vod possa entender, tomemos como exemplo’ um médulo de meméria que informa os seguintes valores em relacio laténcla: 5-4-4-15-1T. Esse valor esté escrito nesta forma: CLURCO-tRP-tRAS-CR. Vejamos o aue cada um desses parémetros significa “eeL (CAS Latency): quando uma operacio de letra ée meméra é iniciada, sinals sdo acionados para ativar as lishas (RAS) € a Tunas (RAS) correspondentes, determinar se a operacSo & de leituro ou escrita (CS - Chip Select} e assim por dante. O parémetro CAS Latency Indies, em cos Je clack (saiba mate sobre clock nesta mater sobre processecores), qual 0 periodo que ha entre 0 tnvio do sinal CAS e a dispomibiizegio dos respectvos dados. Em outras palavras, éo imtervalo existent ene a requisigSo de UN dado pelo processador e a entrega deste pela memoria. Assi, no caso do nosso exemplo, esse valor € de Ciclos de clock ‘RCD (RAS to CAS Delay): esse parametro Indica, tambon en ccos de cock, © Intervalo que hd entre a ativacdo da linha e da coluna de um determinase dao. No exerplo cima, esse valor corresponde a 4 "ERP (RAS Precharge): intervaio em clocks gue informa 9 tempo gasio entre desativer 0 acesso a ume linha € ativar © acesso @ outta. Em nosso exempio, esse valor 6 de 4 ccos: S"RRAS (Active to Precharge Deay): esse pardmetro Indica o intervalo, também em clocks, necessério entre um comand de ativer linha e# proxima agao do mesmo tipo. Em nosso exemplo, esse valor € de 15 ciclos de clock: ‘CR (Command fate): ntervalo que ha entre 9 ativacso do snal CS © qualquer outro comand. Em gera\, esse valor € 6e 1 ou 2 cicios de clack e ¢ acompannado da letre T. No nosso exemplo esse valor & de I ciclo Esses pormetros costumam ser informados pelo febricante em Lm etiqueta colada ao pente de memoria (muitas vezes, 0 valor de CMD ndo é informedo). Quando tss0 nao ocorre, & possivel obter essa informagdo através de softwares especicos (como o gratuito (CPU-2, para Windows, mostrado abaxo) ou mesmo pelo setup de BIOS. Toe [crs | cxcne|tansees Uenary| 550 | nana] Tyee [oon case # Sex aooeiyer f matt Fraqueney [—a68hiz regret | oS casecetesy (a ESeeae Rasete case ety 0820) Scucke aasemrecnarge (se) | Fests yee Tatas) (Wek = * ag | oPuZ (oa (BETZ exibindo dados sobre memérie a 0s pardmetros de temportzagio fornecem uma boa nogio do tempo de acesso das memérias. Note que, quando falames disso, nos referimos a0 tempo que a memdria leva para fomecer os dados requisitados. O que no foi dito acima & que esse tempo é medido em hhanossegundos (ns), isto 6, 1 segundo dividido por 1.000.000.000. Assim, para ze ter uma naga de qual € @ frequéncia maxima utilzada pela meméria, basta dividie 1000 pelo seu tempo de acesso em anossegundos (essa informacao pode constar em uma etiqueta no médulo ou pode ser informada através de softwares especais). Par exemplo: se urn pente de meména trabalha com 15 ns, sua frequénca é de 66 MHiz, poss 1000/15=66, Outros parametros Algumas placas-mée atvas ou drecinadas ao publico que faz overclock (em poucas palavras,prétca onde dispostvos de hardwore 240 sjustadon pore que tavanom alem das especiicacbes de fabrica) ou, ainda, softwares que detalnam as caracterstices do hardware co computador, costumam snformar autos parametros, atém dos mencionados acima. Geralmente, estes parsmetros Dalcionas Sao informados da sequinte forma: IRC RR’ C-URRD CHR: RWTR ARP (por exemplo: 22-51-3-6-5-3), tamoém consideranco Clos de clock. Vejamos 0 que cada um sia ERC (Row Cycle): consste no tempo necessério para que se complete um ciclo de acesso @ uma tinha ERFC (Row Refresh Cycle): consate no tempo necessario para a execugBo dos cos de refresh da mein ERRD (tow 19 Row Delay): semelhante a0 tRP, mas consdera o tempo que 0 controlador necesita espera! aps ume nova lin ter Sato atveda EWR (Write Recovery: informa © tempo necessério para que o controlador de memra comece a efetuar uma operaglo de escnita apes realizar uma operagso do mesmo Coo; WTR (Wnte to Read Delay) consiste no tempo necessénio para que o controlador de meméra comece a executar operagies de letra aps efetuar uma operacdo de escrta GRTP (Read fo Precharge Delay); incce 0 tempo necesséno entre uma operagso de letra efetiadae atvagéo do préxime sina. Voitagem rs comparacio com outros tens de um computador, as memérias $80 umm dos componentes que menos consomem energia. O itereasante € que esse consumo diminuu com a evolugso da tecnologia, Par exemplo, médulos de meméria DDR? (tecnologia ave tinda sera abordada neste texto), ein geral, exigem entre 1,8 Ve 2,5 V. & possivel encontrar pentes de meméria DDA3 (padre que Zambém sera abordado neste artigo) cua exigéneia & de 1,5'V. Modulos de meméria antigos exigiam cerca de 5 V. Algumas pessoas com bastante conhecimento no assunto fazem overclock nas memérias aumentando sua voltagem. Com esse juste, quando dentro de certas mites, & passivel obter niveis maiores de clock SPD (Serial Presence Detect) '5PD é um pequene chip (geralmente do tipo EEPROM) inserido nos médulos de memérla que contém diversas informacBes sobre as tespecificacdes do dispositiv, como tipo (DDR, DDR2, etc), voltagem, temporizac3o/latencia, fabricante, nlimero de série, et g Chip SPD Muitas placas-me contam com um setup de BIOS que permite uma série de ajustes de configuracdo. Nesses casos, um usudrio «pode define os pardmetros da meméria, ne entanto, quem no quiser ter esse trabalho, pode manter a configurasao adréo. Algumnas vezes, essa confijuracaa & indicada por algo relacionado a0 SPD, como mostra a imagem abaixo: ere ead re i rere) Bent cae eat ea) Suen eee ners Exemplo de ajuste de memoria em setup de BIOS baseado em SPD Deteccao de erros [Alguns mecanismos foram desenvolvides para ajudar na detecsBo de erros da meméria,falhas essas que podem ter vérias causas. Esses recursos s8o especialmente sites em aplicacbes de alta confablidade, como servidores de rsa critica, por exempio, Um desses mecanismos ¢ a paridade, capac apenas de ajudar a detectar erres, mas ndo de corrigi-los. Nesse esquema, um bit & ‘diconade a cada byte de meméria (lembre-se: 1 byte corresponde a 8 bits). Esse bit assume o valor 1 se & quantidade de bits 1 do byte for pare assuine 0 valer 0 (zero) se @ referida quantidade por impar (0 contréno também pode acontecer: 1 para impar € 0 para par). Quando a leitura de dados for feita, um circuito venficaré se a pardade corresponde 8 quantidade de bits 1 (ou 0) do byte. Se for diferente, um erro for detectado ‘A paridade, no entanto, pode no ser to precisa, pois um erro em dois bits, por exemplo, pode fazer com que o bit de paridade coFresponda quantidade par ou impar de bits 1 do byte. Assim, para aplicagées que exigem alta precisao dos dados, pode-se contar com memorias que tenham ECC (E77or Checking and Correction}, um mecarisme mass cornplexo capar de detectar e comair erros de bits. Tipos de encapsulamento de memoria © encapsulamento correspondente ao artefato que dé forma fsica aos chips de meméria. Eis u ento mais utlizados pela industria ‘DIP (Cua! In-fine Package): um dos primetros tipos de encapsulamento usados em memérias, sendo especialmente popular nas pocas dos computadores XT © 286, Como possui terminals de contato - “peminhas” "de grande espessura, seu encaixe ou mesmo sue colagem através de soda em places pode ser feita facimente de forma manual; na breve descrigio dos tipos de Encapsulamento DIP ~ Imagem por Wikipedia ‘S03 (Sinail Outline J-Lead): esse encapsuiamento recebe este nome porque seus terminals de contato lerabram a letra‘) bastante utiizado erm médulos SIMM (vistos inais& frente) from na superficie do dispositiva, Fo f sua fortna de fxagao em placas € feta através de solda, nao requerendo ‘ne Package): tipo de encapsulamento cuja espessura é bastante reduzida em relagde aos padrées citados anteriormente (cerca de 1/3 menor que o SCJ). Por conta disso, seus term diminuinde a ineidéncia de interteréncia na comur abordados adiante). Ha uma v fino is de contato so menores, alem de mais fnos, 2c80. E um tipo aplicada em médulos de memoria SDRAM e DDR (que sera0 ragae desse encapsulamento chamado STSOP (Shrink Thin Small Outline Package) que & sind3 mas, Encapsulamento TSOP (CSP (Chip Scale Package): mais recente, o encapsulamento CSP se destaca por ser "ino" e por nSo utilizar pinos de contato que lembram as tradicionais *perninhas". Ao invés disso, utiliza um tipo de encaixe chamado BGA (Ball Grid Array). Esse tipo € utlizedo ‘em médulos como DDR2 © DDR3 (que serdo vistos a frente) Encapsulamento CSP Modulos de memoria Entendemos como médulo ou, ainda, pente, uma pequena placa ande so instalados os encapsuiamentos de meméria. Essa placa é encavwada na placa-mse por meio de encaixes (slots) especificos para 1ss0. E's uma breve descricso dos tipos mais comuns de médulos: "SEPP (Single In-Line Pins Package): & um dos primeiros tipos de médulos que chegaram ao mercado. & formato por chips com tencapsulamento DIP. Em geral, esses médulos eram soldades na placa-mBe; ‘SIMM (Single In-Line Memory Module): médulos deste tipo nao eram soldados, mas encabxados na placa-mBe. A primeira verséo ontinhe 30 terminals de contato (SIMM de 30 vias) e era formada por um conjunto de & chips (ou 9, para paridade). Com iss0, podiam transferr um byte por cido de clock. Postenormente suraiu uma versio com 72 pinos (SIMM de 72 vias), portanto, maior Capaz de transfenir 32 bits por vez, Médulos SIMM de 30 vias podiam ser encontrados com capacidades que iam de 1 MB a 16 MB, Méduios SIMM de 72 vias, por sua vez, eram comumente encontrados com capacidades que iam de 4 MB 2 64 MB; DIMM (Double In-Line Memory Module): os médulos DIMM levam esse nome por terem terminais de contatos em ambos os lados o pente. Sdo capazes de transmitir 64 bits por vez. A primeira verso - aplicada em meméria SDR SDRAM ~ tha 168 pinos. Em Seguida, foram langados médulos de 184 vias, utiizades em memérias DDR, e médulos de 240 vias, utzedos em médulos DDR2 © DOR3. Existe um padro DIMM de tamanho resuzido chamado SODIMM (Sail Outine DIMM), que $80 ultizados principalmente em computadores portateis, como notebooks; S'RIMM (Rambus In-Line Memory Module): formade por 168 vias, esse médulo é utlizado pelas memérias Rambus, que sero dadas ainda neste artigo. Um fato curioso ¢ que para cada pente de meméria Rambus instalado no computador & necessario Todulo "vazio", de 184 vias, chamado de C-RIMM (Continuity-RIMM) ‘Modulo de memoria serida em um slot Tecnologias de memérias Variag tecnologias de memérias foram (e $80) criadas com 0 passar do tempo. & gracas a Isso que, periodicamente, encontramos ‘memérias mais ripidas, com maior capacidade © ate memérias que exigem cada ver menos energia. Fis uma breve’ descriclo dos Drincipaistipas de meméria RAM: FPM (Fast Page Mode). uma das primeiras tecnologias de meméria RAM. Com o FPM, a primeira leitura da meméria tem um tempo de acesso maior que 3s leituras seguintes. Isso porque sa0 feitos, na verdade, quatra operacées de leitura seguidas, a0 invés de ‘apenas uma, em um esquema do bpd x-Y-¥-y, por exemplo: 3-2-2-2 ou 6-3--3. A primeira letura acaba sendo mais demorada, mas fs tres seguintes s30 mas rapides. Isso porque 0 controlador de memdna trabalha apenas ma ver com 0 endereco de um linha (RAS) e, em Seguida, trabalha com uma sequencia de quatro colunas (CAS), a0 inves de trabalhar com um sinal de RAS e um de CAS para cada bit. Memérias FEM utlizavam médulos SIMM, tanto de 30 quanto de 72 vias EDO (Extended Data Output): a sucessora da tecnologia FPM é a EDO, que possui como destaque @ capacidade de permitir que um tendereco da meméria seja acessado a0 mesmo tempo em que Uma Solcitagao anterior ainda esté em andamento. Esse tipo fol ‘plicado principalmente em médulas SIMM, mas tambem chegou @ ser encontrado em médulos DIMM de 168 vias. tlouve também ‘uma tecnologia semelnante, chamada BEDO (Burst EDO), que trabalhava mais rapidamente por ter tempo de acesso menor, mas ‘quase no fo! ulizada, pols tnha custo maior por ser de propriedade da empresa Micron, Além disso, fo “ofuscada” pela chegada da tecnologia SDRAM; Médulo de meméria EDO SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access Memory): as memérias FPM e EDO $80 assincronas, © que significa que no trabainam de forma sinerontzada com o processador. O problema € que, Com processadore= cada ver mais rapidas, isso comegou a se tomar um problema, pois muitas vezes o processador Unha que esperar demais para ter acesso aos dados da meméria. As memérias SDRAM, por sua vez, trabelham de forma sincronizada com 0 processador, evitande os problemas de atraso. A partir dessa tecnologia, pascou-se @ considerar a frequéncia com a qual a meména trabalha para medida de velocidade. Surgiam entlo as Mnemdrias SBR SDRAM (Single Data Rate SORAM), que podiam trabalhar com 66 MHz, 100 MHz © 133 Miz (também chamadas de PCé6, PC100 © PC133, respectivamente). Multas pessoas se referem a esea meméria apenas como “memorias SDRAM" ou, ainda ‘ome “memérias DIMM", por causa de seu médulo, No entanto, a denominagao SOR € a mals adequada; TMP ec ry Modul 36 Observe que neste tipo ha duas divisdes entre os terminais de cont DDR SDRAM (Double Data Rate SDRAM): as memdrias DOR apresentam evolugao significativa em relago 30 padrB0 SOR, isso porque elas so capazes de lidar com 0 dobro de dados em cada ciclo de clock {memérias SOR trabalham apenas com uma operaglo por ciclo). Assim, uma memoria DOR que trabalha 3 frequéncia de 100 MHz, por exemplo, acaba dobrando seu desempenho, como se trabalhasse & taxa de 200 MH. Visualmente, & possivel identificé-las faciimente em relac3o aos médulos SDR, porque este ultimo contém duas divisdes na parte inferior, onde esto seus contatos, enquanto que as memdrias ODR2 possuem apenas ume divisdo Voce pode saber mais sobre essa tecnologia na matéria Memiria DDR, publicada aqui no InfoWester; “ODR2 SORAM: como o nome indica, fs meméras DDR? sao uma evolugSo das memsrias DDR. Sua principal caracteristica é a capacidade de trabalhar com quatro operagies por ciclo de clock, portanto, © dobro do padrdo anterior. Os médulos DOR2 também ‘ontarn com apenas uma divis80 em sua parte inferior, no entanto, essa abertura € um pouco mais deslocada para 0 lado. Saiba mas mora DD22, éispenibiizada aqui no InfoWester INFO DOR? acima e DDR absaixo - Note que a posigdo da divisdo entre os terminais de contato é diferente = DDR3 SDRAM: as memérias ODR3 s20, obviamente, uma evoluczo das memérias DDR2. Novamente, aqui dobra-se a quantidade de operages por ciclo de clock, desta vez, de oito, Na época de fechamento deste artigo, as memorias DDR3 ainda nao eram muito Populares, Saibe mais sobre essa tecnologia nesta matéria da Wikioedia Rambus (Rambus DRAM): as memorias Rambus recebem esse nome por serem uma criagSo da empresa Rambus Inc. e chegaram ‘a0 mercado com 0 apoio da Intel, Eles s80 diferentes do padrdo SDRAM, pois trabalham apenas com 16 bits por vez. Em Compensacdo, meménas Rambus trabalham com frequéncia de 400 MHz e com duas operacées por ciclo de clock. Tinham como desvantagens, no entanto, taxas de laténcia muito altas, aquecimento elevado e maior custo. Meméries Rambus nunca tiveram ‘grande aceitagio no mercado, mas também ndo foram um total asco: foram utlizadas, por exemplo, no console de jogos Nintendo 54. Curiosamente, as memérias Rambus trabalham em pares com "médules vazios" ou *pentes cegos*. Isso significa que, para cada iédulo Rambus instalado, um "médulo vazio" tem que Ser instalado em outro slot. Essa tecnologia acabou perdenso espago pare as memérias DDR. Finalizando Com 0 passar do tempo, a evolugo daz tecnologias de memérias no somente a torna mais répidas, mas também faz com q assem a contar com maior capacidade de armazenamento de dados. Memérias ROM do tipo Flash, por exe odem armazenar Varios gigabytes. No que se refere as memérias RAM, o mesmo ocorre, Por conta disso, a pergunta natural & quanto utiizar? A sposta depende de uma série de fatores, no entanto, a industria nBo para de trabalhar para aumentar ainda mais a velocidade e 2 Capacidade desses dlspositivs. Portanto, io se espante: quando menos voce esperar, val ouvir falar de uma nova tecnologia de memria que poder se tornar um nove padro de mercado :) icado em 08/07/2009 » Atuatizado em 08/07/200: Eserita por Emerson Alecrim ~ Pu Memoria Flash (atualizado) Tutoriais Diferentemente da meméria RAM e também das SRAM, a meméria Flash permite armazenar dados por longos periodos, sem precisar de alimentacao elétrica. Gragas a isso, a meméria Flash se tornou rapidamente a tecnologia dominante em cartées de meméria, pendrives, SSDs, meméria de armazenamento em cameras e smartphones e assim por diante. Conheca em detalhes seu funcionamento, tipos e formatos usados. Carlos E. Morimoto 09/11/2009 Diferentemente da memoria RAM ¢ também das SRAM, a meméria Flash permite armazenar dados por longos perfodos, sem precisar de alimentacdo elétrica. Este simples fato acabou fazendo com que a meméria Flash se tornasse uma das tecnologias mais importantes das Ultimas décadas, possibilitando o surgimento dos cartées de memoria, pendrives, SSDs, celulares, cameras e players de midia com armazenamento interno e assim por diante. Se a meméria Flash no existisse, todas essas reas estariam muito atrasadas em relagdo ao que temos hoje. Os celulares e os palmtops provavelmente ainda utilizariam meméria SRAM para armazenar os dados e seriam por isso mais caros e perderiam os dados quando a bateria fosse removida. Os pendrives simplesmente no existiriam e os cartdes de meméria estariam estagnados nos cartées CompactFlash, utilizando microdrives ou pequenas quantidades de memoria SRAM alimentada por uma pequena bateria, Formatos mais compactos, como os cartdes SD e miniSD simplesmente nao existiriam. Nem todos os chips de meméria Flash nascem iguais. Embora a funcdo seja sempre a mesma (armazenar dados), existe diferencas nas tecnologias usadas, que determinam onde o chip seré usado. Existem dois tipos de meméria Flash. A primeira tecnologia de meméria Flash a se popularizar fol o tipo NOR, que chegou ao mercado em 1988. Os chips de meméria Flash NOR possuem uma interface de enderecos similar 4 da meméria RAM, incluindo o suporte ao XiP (eXecute in Place), que permite que softwares armazenados no chip de meméria Flash sejam executados diretamente, sem precisarem ser primeiro copiados para a memoria RAM Isso permite que eles sejam usados para armazenar 0 BIOS da placa-mae e firmwares em dispositives diversos, que antes eram armazenados em chips de meméria ROM ou EEPROM. Nos primeiros PCs, por exemplo, 0 BIOS da placa-mae era gravado em um chip de meméria ROM e por isso nao era atualizavel, a menos que o chip fosse fisicamente substituido © problema com as memérias NOR é que elas sdo muito caras e, embora as leituras sejam rapidas, 0 tempo de gravacdo das células é muito alto, Em um chip de meméria NOR tipico, as operacées de gravacao demoram cerca de 750 nanosegundos, no que € varias ordens de magnitude mais lento do que em um chip de meméria RAM. No caso do BIOS da placa-mée, isso nao é um grande problema, pois vocé sé precisa atualizé-lo esporadicamente, mas os chips de meméria Flash NOR nao seriam muito adequados para uso em um SSD, por exempio. Chips de meméria Flash NOR de acesso serial, como os usados para gravar 0 BIOS em placas-mée atual ‘As memérias NOR chegarem a ser utilizados em muitos palmtops e smartphones (até por volta de 2006) para armazenar 0 firmware do sistema, mas nesse caso ela era usada apenas para leitura, com todas as operacées de escrita sendo feitas em um chip de memoria SRAM ou Flash NAND separado. A vantagem nesse caso é que 0 boot era um pouco mais rpido, 4 que o sistema podia rodar diretamente a partir da memoria Flash, sem precisar ser primeiro copiado para a meméria RAM. Eles so também Muito utilizados em dispositivos mais simples, como impresoras, modems ADSL, pontos de acesso e ‘outros, armazenando o firmware do sistema. De volta aos PCs, as memérias Flash NOR chegaram a ser utilizadas nos primeiros cartes de memoria PCMCIA e CompactFlash, mas elas desapareceram desse ramo quando foram introduzidas as memérias NAND, que rapidamente se tornaram as mais populares. Nelas, cada célula ¢ composta por dois transistores, com uma fina camada de dxido de silicio precisamente posicionada entre os dois, que armazena cargas negativas. Isso cria uma espécie de armadilha de elétrons, que permite manter os dados por longos periodos de tempo, sem que seja necessario manter a alimentagdo elétrica (como nas memorias SRAM), cu muito menos fazer um refresh periddico (como na memoria DRAM). Isso simplifica muito © design dos cartdes, pendrives & outros dispositives, pois eles precisam incluir apenas os chips de memoria Flash NAND, um chip controlador e as trilhas necessarias (nada de baterias, circuitos de refresh ou qualquer coisa do ‘Género). Aqui temos um diagrama da Intel que mostra uma célula de meméria Flash NAND: Individual ETOX™ Flash Memory Cell Wergine oxo Biine Covel Tune! Oude =a ‘Source Drain P Subetrate Pelo diagrama vocé pode notar que embora mais complexa que uma célula de meméria RAM (onde temos apenas um transistor e um capacitor), a célula de memoria Flash ocupa pouco espaco, pois o segundo transistor € posicionado sobre 0 primeiro. Gracas ao tamanho reduzico das células, cada chip de meméria Flash NAND armazena uma quantidade muito maior de dados, o que faz com que o preco por megabyte seja muito mais baixo. Além de mais baratas que as NOR, as memérias NAND também sao muito mais répidas na hora de gravar dados. A principal limitagdo € que elas séo enderecadas usando paginas de 4 KB (ou 2 KB, dependendo do design do chip) e acessadas através de um barramento serial. Ou seja, do ponto de vista do sistema, um cartdo de meméria Flash NAND esté mais para um HD do que para uma unidade de meméria, Vocé pode usd-lo para guardar dados, mas na hora que o sistema precisa rodar um programa, precisa primeiro copid-lo para a meméria RAM, da mesma forma que faria ao usar um HD. |A partir de 2006, até mesmo os smartphones e palmtops passaram a utilizar chips de meméria NAND para armazenar 0 firmware e os aplicativos instalades, em vez de um chip separado de meméria XOR. Isso se tornou possivel gracas ao uso de sistema de execucéo dindmica, onde os aplicativos sao primero copiados da meméria Flash para a meméria RAM e executados a partir dela. Esse esquema é muito similar ao que temos num PC, onde 0s arquivos so salvos no HD, porém processados usando a meméria RAM. http www infowester.com/cartoesfiash php Cartées de memoria Flash - CF, SM, MMC, SD, MemoryStick e xD Introdugao (0 uso de equipamentos moveis cresce a cada dia ¢ isso esta fazendo com que 0s cartes de meméria sejam cada vez mais uilizados. Esses dispositivos possuem uma determinada capacidade de armazenamento de dados e sao usados para guarcar fe transportar arquivos de cameras digitais, MP3Players, palmtops, entre outros. Este artigo abordara de maneira répida os tipos de cartéo mais conhecidos e a tecnologia usada neles: a memona Flash, Memoria Flash Os cartées de meméria so essencialmente baseados na tecnologia Flash, um tipo de meméria baseado no EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. Os chips de memoria Flash s80 parecidos com a memoria RAM (Random Access Memory) usada nos computadores, porém suas propriedades fazem com que o8 dados no sejam perdidos quando nao ha mais fornecimento de energia (por exemplo, quando a bateria acaba ou 0 dispositive ¢ desligado). Fazendo uma comparagao grosseira, 0 conceito de gravagao de dados em um chip Flash 6 semelhante ao processo de gravac3o de dados em midias CD-RW: de acordo com a intensidade de energia aplicada (no caso do CD-RW, laser) ha gravacdo ou eliminacdo de informagoes. ‘Amemna Flash consome pouca energia, ocupa pouquissimo espacofisico (dai ser ideal aos dispositivos portateis) e costuma ser resistente, ou seja, bastante duravel A tecnologia Flash faz uso de semicondutores (solid state), ou seja, no tem pecas, o que evita problemas de causa mecanica, .Juntando isso a recursos de protecao, como ECC (Error Correction Code), a memoria Flash se mostra muito confiavel Flash NOR e Flash NAND [Existem dois tipos principals de memoria Flash, NOR e NAND: NOR: a memoria Flash NOR (Not OR) permite acesso as células de memoria de maneira aleatoria, mas com alta velocidade. Em outras palavras, 0 tipo NOR permite acessar dados em posigdes diferentes da meméria de maneira rapida, sem necessidade de ser sequencial. O tipo NOR geralmente @ usado em chips de BIOS, telefones celulares e em placas de rede especiais; NNAND: por sua vez, 2 meméria Flash NAND (Not AND) também trabalha em alta velocidade, porém faz acesso sequencial as Células de memoria e trata-as em conjunto, isto 6, em blocos de células, em vez de acessé-las de maneira individual. Os diversos tipos de cartoes de memoria Embora sejam baseados na mesma tecnologia, existem cerca de uma dezena de tipos de cartes de meméria. Qual o motivo dessa quantidade? Ao contrério do que houve com outras tecnologias, como o USB e 0 CD, os fabricantes de meméria no entraram em um acordo para trabalharem em um padréo Unico de cart. Como consequéncia, o mercado encontra hoje uma variedade de tipos desse dispositive, Os mais comuns $40 abordados a seguir. CompactFlash (CF) cartiéo de meméria CompactFlash foi deservolvido pela empresa SanDisk em meados de 1994 e acabou sendo o primero tipo a se popularizar. Trata-se de um cartdo de tamanho 42.8 mm x 36.4 mm x 3.3 mm e que teoricamente pode armazenar até 8 GB de dados. Esse tipo de meméria possui um controlador de meméria Flash e também uma interface IDE (Integrated Device Electronics) semelhante a usada em HDs. Geralmente, os cartes CompactFlash usam meméria Flash tipo NAND. © Compact Flash ¢ mantido pela CompactFlash Association e sua tecnologia de construgao também @ aplicada em cartdes Wi: Fi (redes sem fio), modems, etc. ‘SmartMedia (SM) © cartdo de memoria SmartMedia (culo nome original é Solid State Floppy Disk Card - SSFDC) chama a atengao logo de inicio por ser parecido com 0s ja defasados disquetes de 3.5". Lancado pela Toshiba em meados de 1995, esse tipo de cartéo tem tamanho de 45 mm x 37 mm x 0,76 mm e sua fabricago @ simples se comparada com as tecnologias concorrentes. Essa caracteristica deve-se a0 fato desse cartao no possuir circuitos controladores, reduzindo seu custo. Devido a isso, as fungdes. de controle tiveram que ser inseridas nos equipamentos que trabalham com SmartMedia. Isso representa uma desvantagem ina questao do aumento de capacidade, pois estes aparelhos “no sabem” trabalhar com cartbes que armazenam mais dados ‘do que o programado em seus circuitos Como consequéncia, os cariéies SmartMedia mais comuns possuem tamanho de até 128 MB e estdo cada vez mais em desuso. A Fujiiim, a Olympus e a Toshiba foram as empresas que mais fizeram uso dessa tecnologia. No entanto, essa utilzagao ocorreu quase que exclusivamente em cameras digitais, iF ‘MultiMedia Card (MMC) Langado em 1997 através de uma parceria entre a SanDisk e a Siemens, O cartdo de meméria MultiMedia Card 6 um dos mais pequenos existentes (24 mm x 32 mm x 1,4 mm) e mesmo assim 6 capaz de armazenar quantidades altas de MB. No ‘momento em que este artigo era escrito, jd existiam cart6es MMC com 2 GB. Esse tipo de cartao foi desenvolvido inicialmente para telefones celulares e pagers, mas s6 se tornou conhecido ¢, consequentemente, utlizado em cameras digitais, MP3Piayers e outros dispositivos, depois que a PalmOne o inseriu em seus handhelds (computadores de mao). O tipo de Flash geraimente utilizado no MMC o NAND. Langado no final de 2001, 0 cartao Secure Digital é derivado do MMC. Seu desenvolvimento se deve ao fato da industria etentora de direitos autorais reciamar do MMC por este permitr ivremente a troca de qualquer tipo de arquivo, o que para a industria fonagratica, por exemplo, representa risco de piratara Diante disso, a Toshiba trabalhou numa nova versio do MMC, e essa tecnologia recebeu recursos contra cépias de mateniais, protegidos por direitos autorais e também um barramento de transferéncia de dados mais rapido que o do MMC (em cerca de 4 vezes). Alem disso, os cartées SD contam com uma pequena trava que impede a gravagao ou eliminacao acidental de Informagoes (note 0 botao amarelo na parte esquerda do cartao SD visto abaixo). Os cartées SD também possuem tamanho reduzido (24 mm x 32 mm x 2,1 mm) e, no momento em que este artigo era escrito, tinham tamanho maximo de 4 GB. A maioria dos dispositivos que trabalham com SD também so compativels com MMC. O. tipo de Flash utilzado no SD é o NAND. Em 2005, comegou a ficar popular duas variagbes do cartdo SD: o MiniSD e o MicroSD. Conforme os nomes indicam, estas so versbes de tamanho reduzido se comparado a0 SD original, sendo especialmente interessante a dispositivos pequencs, como telefones celulares. O MiniSD tem as seguintes dimensoes: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Por sua vez, o MicroSD tem dimensées de 15 mm x 11 mm x 1mm. Amb0s os tipos costuinam vir acompanhados de adaptadores que permitem sua compatibildade com leitores de cartes SD tradicionais. A imagem abaixo mostra um cart MiniSD acompanhado de seu adaptador. MemoryStick O cartde MemoryStick foi desenvolvido pela Sony e é usado principalmente em cameras fotograficas e fimadoras digitas. Embora seja menor que 0 CompactFlash e o SmartMedia, seu tamanho no 6 dos mais reduzidos: 60 mm x 21.5 mm x 2.8 © MemoryStick também conta com proteg2o contra gravagdo ou eliminagdo acidental de arquivos (apenas em uma verso conhecida come MagicGate), Ainda, ele pode ser uilizado em versio ROM (Read-Only Memory), ou seja, seu conteudo pode apenas ser ldo, mas no apagado (como acantece com os CDs). Esse recurso ¢ interessante para a distibuivao de softwares. © cartéo MemoryStick pode armazenar alé 128 MB de dados. Uma vers8o conhecida por MemotyStick Pro trabalha com capacidades que vo de 256 MB 4 2 GB. Existe ainda uma verso conhecida por MemoryStick Duo, langada em 2001. Por ser menor que os cartées MemoryStick ‘convencionais (31 mm x 20 mm x 1,6 mm), a verso Duo no é compativel com aparelhos mais antigos, a nao ser pelo uso de adaptadores. Ha também uma versio mais recente chamada MemoryStick Micro (M2), que fo lancada pela Sony em parceria ‘com a Sandisk no primeiro semestre de 2006. Assim como 0 MiniSD e 0 MicroSD, 0 MemoryStick Micro ¢ direcionado a0 mercado de dispositives pequenos, como telefones celulares. eXtreme Digital (xD-Picture) © carlo de meméria xD-Picture 6 um dos mais recentes. Foi disponibilizado em 2002 pela Fujifilm e Olympus (sendo praticamente usado apenas em cémeras digitais destas empresas) e sua fabricago geralmente é feita pela Toshiba (0 que deixa seu prego elevado). Teoricamente, a capacidade dos cartées xD-Picture pode chegar a até 8 GB. Seu tamanho € 0 menor encontrado até agora: 20 mm x 25 mm x 1.7 mm Visto como um substituto do SmartMedia, o xD-Picture também no tem circuitos controladores intemos, 0 que significa que ‘aparethos mais antigos no sero capazes de ler cartes do tipo com nova capacidade de armazenamento. Por no ser muito Popular, as empresas envolvidas neste tipo de cartdo tiveram até que desenvolver adaptadores para que o xD-Picture seja lido ‘om interfaces PC-Card (antiga PCMCIA) e Compact Flash Nene Aparelhos I Para permitic que 08 cartées de meméria pudessem ser lidos diretamente no computador, alguns fabricantes criaram apareinos leitores. Geraimente, esses produtos so compativeis com os formatos mais conhecidos de cartes Um exemplo 6 0 leitor Transcend, fabricado pela W TECH. Esse aparelho lé cartes CompactFlash, Secure Digital, MultiMedia Card, SmartMedia, MemoryStick (incluindo a verso Pro), MemorySlick Duo © IBM Microdrive (uma espécie de HD com tamanho reduzido) 2 = | Finalizando Um dos motivos que levou 20 desenvoWvimento deste artigo no InfoWester foi a quantidade de tipos de cartées de memoria disponiveis no mercado. Com tantas opgSes, 08 consumidores podem se confundir na hora de comprar uma cartéo. Por isso, a dca € dar preferéncia a aparelnos que fazem uso de cartées mais conhecidos, que por conta disso, costumam ser mais baratos. Além disso, antes de fazer a compra de um cartdo, veriique qual o tipo utilizado em seu apareiho, Na duvida, entre ‘em contato com o fabricante de seu dispositivo ou consulte o seu manual Compare pregos de cartes de meméria aquil - Via Shopping UOL, Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 12/06/2005 - Atualizado em 03/06/2007

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