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MTM1067 - Geometria Diferencial Profa .

Claudia C Pansonato

Superfcies Lista de Exerccios VIII

1. Calcule as primeiras formas fundamentais das seguintes superfcies parametrizadas regulares:


a) X(u, v) = (a sen u cos v, b sen u sen v, c cos u); elipsoide.
b) X(u, v) = (au cos v, bu sen v, u2 ); paraboloide elptico.
c) X(u, v) = (a senh u cos v, b senh u sin v, c cosh u); hiperboloide de duas folhas.
d) X(u, v) = (au cosh v, bu senh v, u2 ); hiperboloide parabolico.

2. Obtenha a primeira forma fundamental da esfera na parametrizacao dada pela projecao


estereografica (exerccio 3 da lista 5).

3. Mostre que a area A de uma regiao limitada R da superfcie z = f (x, y) e



A= 1 + fx2 + fy2 dxdy,
Q

onde Q e a projecao normal de R sobre o plano xy.

4. Seja S uma superfcie de revolucao e C sua curva geratriz. Seja s o comprimento de arco de
C e denote por = (s) a distancia ao eixo de rotacao do ponto de C correspondente a s.
a) (Teorema de Pappus) Mostre que a area de S e
l
2 (s)ds,
o
onde l e o comprimento de C.
b) Aplique a parte a) para calcular a area do toro de revolucao.

5. Encontre todas as curvas do cilindro {(x, y, z) R3 : x2 + y 2 = 1} que cortem as geratrizes


(retas verticais) segundo um angulo constante.

6. Seja P = {(x, y, z) R3 ; z = 0} o plano xy e seja x : U P uma parametrizacao de P dada


por
x(, ) = ( cos , sen ),
onde
U = {(, ) R2 ; > 0, 0 < < 2}.
Calcule os coeficientes da primeira forma fundamental de P nesta parametrizacao.

7. Mostre que uma superfcie de revolucao sempre pode ser parametrizada de modo que

E = E(v), F =0 , G = 1.

(Sugestao: parametrize a curva geratriz pelo comprimento de arco.)


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8. O gradiente de uma funcao diferenciavel f : S R e uma aplicacao diferenciavel que associa


a cada ponto p S um vetor gradf (p) Tp S tal que

gradf (p), v = dfp (v), v Tp S.

a) Se E, F , G sao os coeficientes da primeira forma fundamental em uma parametrizacao


x : U R S, entao gradf (p) em X(U ) e dado por

fu G fv F fv E fu F
gradf = Xu + Xv .
EG F 2 EG F 2

Em particular, se S = R2 com coordenadas x, y,

gradf = fx e1 + fy e2 ,

onde {e1 , e2 } e a base canonica de R2 .


b) Fixando p S e deixando v variar no crculo unitario |v| = 1 em Tp S, entao dfp (v) e
gradf
maximo se e somente se v = |gradf | . (assim gradf fornece a direcao de variacao maxima de f
em p).
c) Se gradf = 0 em todos os pontos da curva de nvel C = {q S; f (q) = const.}, entao C
e uma curva regular em S e gradf e normal a C em todos os pontos de C.

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