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CCET - DEC

Arquitetura e Urbanismo

Conforto
Ambiental

Aplicação de Estratégias
Bioclimáticas

Acadêmicos: Bruna Fonseca, Gabriela Guena, Raí Zanoni

Campo grande – MS
09/04/09
UFMS – CCET – DEC
ARQUITETURA E URBANISMO
Conforto Ambiental - 2009
Professor: Wagner Augusto Andreasi

Estratégias Bioclimáticas

Ventilação; Massa térmica para


resfriamento; Resfriamento evaporativo

Campo grande – MS
09/04/09
ILUSTRAÇÕES

Projeto Casa autônoma

Croqui bioclimático da residência


(Figura 01)
Esquema de estratégias utilizadas
(Figura 02)

Fachada principal
(Figura 03)
Fachada lateral
(Figura 04)

Mapa de solos – a área em azul representa os solos hidromórficos


(Figura 05)
Localização do conjunto
(Figura 06)

Fachada
(Figura 07)
Fachada
(Figura 08)
SUMÁRIO

Introdução ...................................................................................................................... 1

1- Resfriamento evaporativo ......................................................................................... 2

1.1 Aplicação no Projeto .................................................................................... 5

2- Ventilação ................................................................................................................... 5

2.1 Aplicação no Projeto .................................................................................... 7

3- Massa térmica para resfriamento ............................................................................ 9

3.1 Aplicação no Projeto .................................................................................. 10

Conclusão ..................................................................................................................... 11

Referencias bibliográficas ........................................................................................... 12


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INTRODUÇÃO

As Estratégias Bioclimáticas são um conjunto de regras ou medidas de caráter


geral destinadas a influenciarem a forma do edifício bem como os seus processos,
sistemas e componentes construtivos. As estratégias a adotadas num determinado
edifício ou projeto deverão ser selecionadas; tendo como objetivo a especificidade
climática do local, função do edifício, modo de ocupação e operação do mesmo, com o
objetivo de promoverem um bom desempenho em termos de adaptação ao clima.
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1 – Resfriamento Evaporativo

O resfriamento por evaporação é um processo natural que consiste na redução da


temperatura do ar e elevação de sua umidade relativa através de mecanismos
simultâneos de transferência de calor e massa entre o ar e a água. Funciona através de
um processo adiabático, através do qual o ar passa sobre uma superfície molhada,
aumentando, assim a umidade relativa do ar. Por sua capacidade de armazenar calor, o
vapor recebe, por transferência, o calor do ar, baixando a temperatura real. O corpo
humano tem o potencial de perder mais calor por convecção ao ar que pela evaporação
do suor. Por isso, quando a temperatura diminui e a umidade aumente, pela aplicação do
processo adiabático de evaporação, o corpo pode perder mais calor com mais rapidez,
conseguindo assim um maior conforto.
A utilização de resfriamento evaporativo como estratégia pode ser feita através
de evaporação vegetal, fontes de água, ou qualquer recurso que gere evaporação da
água, e requer boa ventilação para evitar acúmulo excessivo de umidade no ar.
Essa estratégia pode atuar de duas maneiras distintas. De forma direta, pela entrada de
fluxo de ar úmido, induzido de forma natural para dentro da edificação ou por sistema
mecânico, podendo também originar-se pelo resfriamento do ar externo, por evaporação
de água, introduzida para dentro da edificação. Neste caso, a temperatura do ar interno é
reduzida, porém o seu conteúdo de umidade aumenta.

Fig. 1 Representação esquemática de um sistema de resfriamento evaporativo


direto por painel de contato.
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O resfriamento indireto ocorre quando se utiliza, por exemplo, isolamento da
cobertura com a introdução de tanques de água, ou mesmo ao borrifar água sobre o
telhado. São práticas que não resultam em aumento da umidade dentro do ambiente
interno. É um resfriamento passivo e indireto, que age tanto por resfriamento radiante
como convectivo na superfície da água. E, dependendo da espessura da lâmina de água
dentro do tanque, age como resfriamento passivo, resultando na redução da temperatura
interna em relação à temperatura externa, efeito causado pela redução do fluxo de calor
que efetivamente atravessa a laje da cobertura, pelo gasto de grande parte da energia no
próprio aquecimento da água e sua conseqüente evaporação.

Fig. 2 Resfriamento evaporativo indireto com trocador de calor do tipo placa.

A utilização do tipo de Resfriamento Evaporativo direto, segundo GIVONI (1992), só é


aconselhável para países desenvolvidos, quando a Temperatura de bulbo úmido máxima
apresenta-se em torno do valor de 22°C, e a Temperatura de bulbo seco máxima em
torno de 42°C. Nestas condições, a temperatura do ar resfriado pode chegar de 26 a
27°C, e a média da temperatura do ar interna poderá ficar entre 27 a 29°C. Em países
em desenvolvimento, em regiões quentes e secas, os limites superiores são da
Temperatura de bulbo úmido de 24°C e Temperatura de bulbo seco de 44°C,
respectivamente relacionados aos dados acima. Os limites do Resfriamento Evaporativo
Indireto, para países desenvolvidos, com a utilização de tanques de água na cobertura,
podem ser os mesmos que os adotados para países em desenvolvimento, com os valores
limites de Temperatura de bulbo úmido de 24°C e Temperatura de bulbo seco máximo
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de 44°C. Desta forma, os limites para a utilização do Resfriamento Indireto, para países
desenvolvidos, equiparam-se aos limites estabelecidos, considerando o fator de
aclimatação, do Resfriamento Evaporativo Direto, para países em desenvolvimento.
Quanto à climatização de ambientes, vários estudos envolvendo a aplicação do
resfriamento evaporativo, foram realizados. Em relação ao condicionamento do ar para
grandes ambientes industriais ou comerciais abertos, envolvendo cargas térmicas
elevadas, verificou-se que a utilização de sistemas evaporativos é altamente
recomendável. Estas condições impõem restrições ao uso de sistemas de ar
condicionado convencionais e favorecem o uso do resfriamento evaporativo. Outra
vantagem do uso de sistemas evaporativos para conforto térmico é o fato de apresentar
baixo consumo de energia comparativamente aos sistemas convencionais e ter
instalação, manutenção e operação simples, sendo facilmente integrável a
sistemas de condicionamento de ar já instalados. Além disso, uma vez
que os sistemas evaporativos trabalham com renovação total do ar, elimina-se a
recirculação e a proliferação de fungos e bactérias, problema comum nos aparelhos de
condicionamento de ar usuais. O custo médio inicial do sistema evaporativo também é
baixo, comparado a um sistema mecânico, tendo um serviço de manutenção
extremamente simples.

O resfriador evaporativo da figura a seguir possui um ventilador que aspira ar


externo através de um painel evaporativo especial, sobre o qual água é circulada
continuamente por uma pequena bomba. A água que evapora é reposta por uma bóia
que mantém nível constante no reservatório. O painel evaporativo do resfriador de ar é
composto por camadas de papel kraft de alta qualidade, ondulado, poroso, impregnado
com uma resina que lhe confere grande rigidez e durabilidade. Uma vez coladas, as
camadas formam blocos ou colméias de área superficial muito grande, que oferecem
baixa resistência ao fluxo de ar. O resultado é um equipamento de grande eficiência,
compacto, simples, durável e de baixa manutenção que produz ar limpo de excelente
qualidade, não saturado e resfriado em até 12°C abaixo da temperatura do ar externo.
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Fig. 3 Esquema do Funcionamento de um Resfriador Evaporativo

1.1 Aplicação no Projeto

Na casa autônoma a utilização da estratégia do resfriamento evaporativo se da


através da instalação de uma cascata, espelhos d’água e fontes. Ao passar por estas
superfícies molhadas, o ar tem sua umidade relativa aumentada, baixando a temperatura
ambiente. Além disso, o projeto possui efetivos recursos de ventilação, evitando assim o
acúmulo excessivo de umidade no ar, inevitável para que este mantenha sua qualidade
boa.

2 – Ventilação

A ventilação pode ser dividida em natural ou forçada. A ventilação natural ocorre


através da produção de diferenças de pressão naturais ou artificiais, e a ventilação
forçada, também chamada de ventilação mecânica, ocorre através da introdução de
ventiladores e condutas de admissão e exaustão.
A ventilação dos edifícios é, cada vez mais um fator com enorme importância no
desempenho energético das habitações. Principalmente com a mudança das técnicas de
construção, que visam reduzir a taxa de infiltração de ar nas habitações. Assim, ao
projetar uma habitação é sempre necessário prever certa taxa de ventilação, seguindo as
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seguintes necessidades: qualidade do ar interior, conforto térmico e prevenção de riscos
de condensação.
Para gerar ventilação é utilizado o fluxo normal do ar para ventilar o ambiente.
Isto pode ocorrer com o simples fato de proporcionar o cruzamento de ar na abertura de
portas, janelas, paredes e etc.
A ventilação natural ajuda de forma eficaz quando utilizada no interior das
edificações, proporcionando conforto térmico aos ocupantes e melhora a qualidade do
ar interno. A ventilação só obtém total eficiência quando se é trabalhada a posição,
número, tipo e tamanho das aberturas existentes para a passagem de ar e também á ação
combinada das forças do vento e das diferenças de temperatura.
Um exemplo de ventilação natural são
os galpões industriais e edificações
comerciais, onde é usual utilizar uma
opção de fazer aberturas nas coberturas
(lanternins), e também aberturas nas
fachadas, para além de uma boa
ventilação obter uma iluminação natural.
A velocidade de circulação do ar
no interior da edificação e as temperaturas superficiais internas são variáveis que podem
ser alteradas, por meio das estratégias arquitetônicas, sem a utilização dos equipamentos
mecânicos, para obter um melhor conforto térmico.
A ventilação natural permite projetos espaçosos e iluminados, e um aspecto
importante é a alta redução do custo energético da edificações e um clima interno mais
agradável.
Para que a ventilação seja uma estratégia suficiente para a obtenção de um
ambiente confortável, recursos de projeto devem ser utilizados, tais como:
• Ter cuidado na forma e orientação da edificação: As características
arquitetônicas e construtivas dos edifícios têm uma influência determinante nas
condições de conforto interior. Um edifício que tenha sido projetado e
construído sem levar em conta as condições climáticas do local não poderá ser
considerado um edifício eficiente para proporcionar conforto aos seus
moradores.
• Projetar espaços fluidos: que pode ser obtido através da organização dos
ambientes de forma setorizada integrada por elementos vazados e de vidro
(favorecendo também na iluminação do ambiente).

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• Facilitar a ventilação vertical: como já citado anteriormente, uma das soluções
seria o uso das lanterni, que são aberturas dispostas na cobertura de edificações,
para proporcionar ventilação e iluminação natural nos ambientes.
• Utilizar elementos para direcionar o fluxo de ar para o interior do edifício.

O planejamento da ventilação de uma edificação deve aproveitar ao máximo os


ventos dominantes do local. Deve-se também levar em consideração a presença de
obstáculos e alguns fatores variáveis, como direção, velocidade, freqüência dos ventos e
diferenças de temperatura do ar interior e exterior.
Existem dois tipos de ventilação utilizadas nas construções de edifícios:

• Ventilação unilateral: a ventilação unilateral consiste em uma única abertura ou


até mais de uma, mas na mesma parede do edifício. O problema desse tipo de
ventilação é a dificuldade para ocorrer a circulação de ar.
• Ventilação cruzada: a ventilação cruzada é caracterizada pela localização das
aberturas de entrada e saída de ar situado nas paredes opostas ou adjacentes, facilitando
a circulação do ar.
A ventilação natural num edifício
construído é estudada pela ação combinada das
forças do vento e térmicas, considerando as
ventilações unilateral e cruzada. Avaliam-se os
parâmetros mais relevantes no fluxo de ar
através de aberturas existentes no ambiente.
O grande benefício desse tipo de
ventilação é que ela pode ser definida como
tendo fornecimento passivo de ar, que não utiliza máquinas, ou seja, não precisa de
energia elétrica para preservação do meio ambiente e diminuição substancial nos gastos
com a energia elétrica, sendo que quando bem organizada, a ventilação natural pode sim
prover grande conforto térmico para os morados ou freqüentadores do edifício
construído.

2.1 Aplicação no Projeto

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No projeto da Casa Autônoma, existem diretrizes a serem cumpridas em relação
ao processo de ventilação.
Para captar ventos frescos, utiliza-se da instalação de captores eólicos. O sistema
de ventilação eólica baseia-se em propriedades físicas e naturais, a convecção e
diferenças de pressão atmosférica. A convecção é um movimento natural dos fluidos,
que faz com que, no caso do ar, o ar quente suba, por ter menor densidade, e o ar frio
desça. Em um ambiente sem exaustão, exposto a irradiação solar, num primeiro
momento, antes do aquecimento do telhado, a sensação térmica é suportável, pois o ar
quente sobe, esfria no telhado e desce refrescando o ambiente. Porém, após algum
tempo, ao invés de resfriar o ar, o telhado passa a aquecê-lo, elevando a temperatura. O
sistema de ventilação eólica promove a retirada do ar quente do ambiente e injeta o ar
frio, melhorando consideravelmente o conforto térmico e a qualidade do ar. A energia
que move o sistema provém do vento, é grátis, limpa e infinita.
A precisão do dimensionamento de um sistema de geração eólica está diretamente
relacionada com a qualidade dos dados da incidência de ventos do local a ser
implantado o sistema. A coleta precisa dos dados de incidência dos ventos requer
aparelhos sofisticados de medição de velocidade e direção, além do armazenamento e
processamento destes dados. Um método mais simples de avaliação considera a
freqüência relativa das velocidades que é a variação percentual de tempo em que
determinada velocidade ocorreu. Este levantamento pode ser efetuado com um
anemômetro simples e a precisão dos dados é dada na razão direta da quantidade de
medições conseguida. O método proposto de dimensionamento pela freqüência relativa
nos indica a possibilidade de geração de 600 Wh/dia por turbina o que se enquadra na
previsão do sistema híbrido de 9/1 (90% de geração solar e 10% de geração eólica).
Para evitar os ventos secos, a solução está em bloquear os ventos que venham do
sudeste.
O Sistema de climatização aborda a climatização natural integrado com a
climatização mecânica através da utilização exclusiva da água com vaporizadores e
aspersores de fachada e telhado.
Todos essas soluções são elaboradas para que não seja necessário a utilização de
climatização por meios mecânicos. Para que seja minimizado o consumo energético.

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3 – Massa Térmica para resfriamento

Massa Térmica para resfriamento consiste no uso de grande quantidade de um


material, de preferência com grande massa térmica para promover a inércia térmica, ou
seja, amortecer e atrasar a ação da onda de calor. A inércia térmica depende das
características térmicas da envolvente e dos componentes construtivos internos. Quando
,por exemplo, a temperatura exterior, suposta inicialmente igual a temperatura interior,
se eleva, um certo fluxo de calor penetra na parede. Esse fluxo não atravessa a parede
imediatamente, antes aquecendo-a internamente.

A Inércia Térmica é responsável pelo retardamento da transferência de calor


externo para dentro da edificação, pois utiliza grande parte deste calor para aquecimento
da própria massa de sua envoltória, mantendo o ambiente interno com a temperatura
mais baixa (menor pico) durante o dia. À noite, o calor armazenado na massa por
reirradiação transfere-se tanto para o ambiente externo quanto para o interno. Pode-se
dizer que ocorre mudança do fluxo de troca de calor (resfriamento), no final do dia. Este
resfriamento é mais rápido na massa leve do que na massa pesada, que armazenou
maior quantidade de energia térmica, solicitando maior tempo para descarregá-la. A
temperatura comparativamente eleva-se à noite, internamente, mas nunca atinge o valor
máximo externo, diminuindo, desta forma, a amplitude térmica interna. Origina o
retardo térmico ("time-lag"), que é definido como o tempo de retardo entre o impacto de
uma variação diurna de temperatura, pela radiação sobre uma superfície externa, e a
variação de temperatura resultante sobre a superfície interna. Este índice varia com a
escolha do tipo de massa, seja leve, média ou pesada. A performance da edificação
depende da dosagem e distribuição adequada destas propriedades e do período de
utilização dos ambientes construídos, salientando a importância, na fase de projeto, do
atendimento destes requisitos para obtenção de conforto.
A propriedade térmica da massa que retrata a Inércia Térmica, modificando e
controlando o meio interno pelo armazenamento de maior ou menor energia pela
envoltória, é a Capacidade Térmica Volumétrica. (kJ/m3 K). É definida como a
quantidade de calor requerida para aumentar a temperatura de uma unidade de volume
de um material por uma diferença unitária na temperatura, e relaciona-se diretamente
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com a densidade do material. A capacidade térmica relaciona-se com outras variáveis,
tais como Condutância, Transmitância e Fator de ganho de calor solar, variando
conforme a espessura, o posicionamento, características de superfície e condições
externas, nunca atuando isoladamente.

3.1 Aplicação no Projeto

O projeto casa autônoma utiliza paredes com alta inércia térmica na fachada
voltada para noroeste, que é onde a incidência dos raios solares é maior (Figura 01). A
massa térmica que também inclui vegetação plantada nos beirais, absorve as ondas de
calor impedindo o aquecimento do interior da casa durante o dia. A noite esse calor
absorvido é distribuído entre o meio interno e externo. A aplicação de massa térmica no
projeto foi bem sucedida, foi utilizado tijolos de barro maciços, que garantem uma boa
inércia, na parede de proteção, como essa parede é a que recebe maior quantidade de
calor durante o dia, logo, caso ela não existisse, a temperatura interna da casa seria bem
mais elevada.
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CONCLUSÃO

O objetivo do projeto de Arquitetura Bioclimática é promover um ambiente construído


com conforto físico, sadio, agradável, adaptado ao clima local, que minimize o consumo
de energia convencional e exija instalação da menor potencia elétrica possível, o que
também gera uma minimização da quantidade de poluição produzida.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HERTZ, John B. Ecotécnicas em arquitetura: como projetar nos trópicos úmidos


do Brasil. John B. Hertz. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 125p.

CORBELLA, Oscar. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos –


conforto ambiental. Oscar Corbella. Rio de Janeiro: Revan, 2003. 288p.

NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e


prescrições sobre construção, instalações, distribuição e programa de necessidades,
dimensões de edifícios, locais e utensílios. Tradução da 21. Ed. Alemã. 5. Ed. São
Paulo: Gustavo Gili do Brasil, 1976. 431p.

TOLEDO, E. Ventilação natural das edificações.

FROTA, Anésia Barros. SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico.


Studio Nobel, 7ª edição.

SITES:
www.casaautonoma.com.br

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