Você está na página 1de 12
Sumario Apresentac&o dos ensalos interdiscipinares sobre Género, Atte © Meméria. Ursula Rosa da Siva, Francisca Ferreira Michelon, Nadia da Cruz Senna 1. Arte feminista en México. Gladys Vilegas Moraes 2. Memétia, género e “attes" do feminism. Joona Maria Pedro 3. Hannah Arendt: cultura e estética Sonia Maria Schio 4.81 cine de Lucrecla Mariel, “oleph” de género y memoria sociales. Susana A. C. Rodiiguez 5. Deusas de todos os dons. Nécia Senna. 6. Da pose & cémera: folografias de mulheres por mulheres fotégrafas. Francisca Ferrera Michelon 7. A pose da Diva: as fotografias de Zola Amaro na ilusracdo Pelotense. Isabel Porto Nogueira @ Francisca Ferreira Mt chelon 8. Olhando para si mesmo na prépria casa: desvios oéticos de gestos domésticos Alice Jean Monsell 9. Hannah Arendt e Maria Zambrano: pensadoras do nascimento. ‘Ana Miriam Wuensch 10, Género e nolabilidade: mulheres portugueras. Imigrantes nas Socledades de Beneficiéncia do Brasil, 1854-1894. Larisso Patron Chaves. 11."A Oferenda de Sabia”: A Produc Fimica em lume Oficina para Pessoas Sem-Domiciio-Fixo em. Paris. Claudia Tura Magni 12, Mulheres negras em seus prolagonismos: para- doxos em relacdo ao género. Georgina Helena Lima Nunes 13. Infersubjetividade e Empatia no Olhar de Ealth Stein Ursula Rose de sive 14. Tajetéria dos estudos de género no émbito da Pesquisa em educaciio: 0 caso da ANPEd (2000. +2008) Mércia Ondina Vieira Femeira 15, Uteratura, radigdo e meméria: histérias & mar- gem. Rita Terezinha Schmiat Apresentagdo dos ensaios interdisciplinares so- bre Género, Arte e Memoria, Nesse fvro reunirom-se ensaios motivacos pela segunda fedigedo do Simpésio Intemacional sobre Género, Arte & Meméria que logrou, no ane conseculivo & experiéncis inaugural, camper um cuacra de invesigadores cujos in foresses incressam na lemtica. Ege everto, onghado do profeto de pesqusa “Coins de Pandora: mulheres ortstas © mulheres persacocos" (2006) vinculodo co grup de pesquise NEAP [Nicieo de Pes- usa. em Aste e Patrmério) ~objetivou, desde suc primeira fedigdo, compor uma cicunsténcic favoravel pera a dis ussdo sobre a producéo aristico-cullual vinculada as Aquestdes de genera. O evento colgau pesquadores, est ontes e profisioncis das éreas ce Arte, Misica, Héstéro, Filosofia, Edvcacao, Comunicacao Lijeratura, © das demais passvels de abordarem as elagoes fenire Genero, Arle @ Meméria, para trator @ desenvolver {0s divers relagdes, representacoes e categorias emer- igentes no contemporaneidade ou sob um ves istic. (As polestros ministadios nesse evento geraram os enscios [Boras os quai questoes de género revelam-se em estudos 1p biogrotas de ortstas e pensadoras, em fatos relacio Rladdos ao campo da arte eda cultura ou sob 0 vies do. Hkléia, da flosofa, da educagao, da tteratura © da an: Nopotocio. | Gladys Vilegas Morales apresenta em seu capitulo Teminisia en México um estudo sobre trés grupos de Tominsta e das artistas feminstes que surgiram nesse Aardécadio de 1980 9 que formam parte de uma ge Jodo mulheres que viveram a "seguada onda” do mo- Totninista, Imexas na busca da “identidade fem Em Meméa, género e “aries” do feminismo, apesquisado- ra Joona Maria Pedro observe. come a ute do movimento dde mulheres @ feministas, por ransformacSes nas relaces {de género, busca morcar a meméria @ sob este aspecto. a {ae © o humor tém sido opcdes fevordvels & causa, Aau. fora encita manitestagdes como frases de ele, perfor 'mances, teatoe piadas, concluindo sobre como o humor ‘opera revolucionérie nessas ckcunstancios, ‘Com andise sobre um nome especiica, Soni Schio ancisa Como a pensadora cc police Hannah Arendt consogue romper os bareiras que fazem parecer que cultura 6 ests lica néo sdo temas pertencentes & polfica. Sonia questio- a se © conceito de cultura adotado por Arendt, @ cultura nimi, ¢ impréprio & contemporaneidade e se a acepcao de estética é puramente teérica au utépica e sem velor ora © pensamento prdtico. A pesqukadora apreende « cultura como imprescindivel do humana, porquanto tome © cidadéo mais “humanizado" e apto para a politica. Tamoém Ana Miriam Wuensch dadica-se a essa flésolo. fem Honnah Arenct © Maria Zambrano: pensadoros do nascimento, ¢ busca aproxmar ambos as pensadoras por meio de referéncias floséficas que thes s60 comuns, iden. lifeadias nos diferentes abordagens que de ao tema do hascimento. No texto ¢ autora deslaca que para Arendt Onascimento efere uma condi¢do mais Geral da ext ia humana @ adauire 6 statute de categoria central co Poltica. Jé em Zambrano onascimento investe-se de uma faceta vital da condictio humana, ¢ se coloca em urna dimens6o mois cultural da que polfica. Assim, @ autora desenvolve fundamentos sobre 0 exame de significados {que ambos 0s cutoras exploram sobre © nascimento, © pensamento de outta fiésofe comparece em inte-sub- jetvdade © Empatia no Olhar de Edith Stein, esludo de- senvolvido por Usule Rosa de Siva. A discipula de Edmond Huser e sua assistente até 1919, em suas avis e polestias concedia destaque co papel da mulher na sociedade e na igre, produzindo ume Iteratura na qual se refetem os. 8 pectos da educagéo, do intersubjetividade © da funcéo ho Estado para com 6 pove. Suzana Rodligues em El cine de Lucrecia Martel, “aleph" de género y memoria sociales, como crfica de cinema leratura, observa na producéo aristica argentina certa ftonsfomacdo nas formas de perceber o mundo © que Gfetam os hatbites do exerita, de leita e da audigo for ‘mulados pela medemidade, Suzana pensa sobre ea pos sibiidade ce um novo espaco teérico no Embito de tanlas iferengas instourades. AA discussG0 propesta por Nédia Senna analsa a repre- sentacéc do feminino, presente na producto ds artistas plésticas do século XX, segundo arquétipes dominantes no imaginério ocidental. Desa forma, o texto Deusas de to- 0s 05 dons expde apropriagdes @ expetimentagdes em fomo dos mis, smbologias e rivals, propostos pelos a ‘elas feministas, com inlulta de desvendar conexées entre 0x0 e espitivaidade. Froncisce Ferre Michelon investiga como a fotogratia ide muheres feta por mulheres instiga & pergunta se NG lum fazer fologtéco feminine, copar de traduri um sen- Ii A condise desenvolve-se sobre determinadas fotogratos ie lolbgratos que se ossumirom como prafisonais e que Jaluaram entre os anos de 1950 e 1940 na cidade do Rio ‘Grande. A andise das imagens resuila na observagao de lun modo de olhare ser ohada, comporrinado por ambos Bilados ca cémera, ‘A nesma autora desenvolve com Isabel Porto Nogueira o Ido dos fologrotias da intérprete Zola Amaro impressas Biushiagdo Pelotense. Essa ‘evista iustada da década 1920 pubicada em Peiotas, evidenci @ forte presenca JG musica leve como recurso empregaco na boa edu feminina © observa como eram confitantes para Jeddade local o presenga o destaque que a cantora {carta Intenso subversGo de valores e comporta- Joan Monsell apresenta uma experiéneia oriunda ligagdo em posticas vavois na qual vsitou fllcos onde abservou o ato daz mulheres que ° organizavam tals expacos. e documentou os modos de er- {garizare dispar 0s objetos, essa forma, destocou os Stazeres @ gestos do rabaihe doméstico cotidiana, que no etal cam abscurecides, deslocondo-os para 0 contexto eo arte. Latisa Paton Chaves desenvalve um texto de notureza inves- tigaliva historice, que inttula Género e notabilidode: mu- ihores portuguesce rrigrantes nos Sockedades de Beneicencia Go bes Nese, © autora levanta, organiza € anciisa do Gos enire 1854 @ 1894, com os quals abservou as es: frotégias de participacéo dessas mulheres. no geral Imigrantes, nas instiuigdes assistenciois hospitaiares de origem luso. Claicsa Ture Magni, em “A Oferenda de Sabi": A Producto Fimica em uma Oficina pao Pessoas Sem Bornictio-Fxo em Pers, relata sobre um atelier audiovisual fcorrido em uma das ofcinas culluis e afsticas com fins Ge “inclusao social” comuns na Franga @ em varios paises © portr dos anos oltento, Nesse, uma mulher aicane re: presenta "A Oferendo” de seu fino folecido os ances: frols, A pair do relato, a autora desenvolve ospectos de einograta realzada com a populace "Sem-Domiciio Fixo"'@ qual pertencia a perscnagem do relate, por meio dos quas discute @ relacdo entre identidade, imagem © fexclusdo social Georgina Helena Lima Nunes no seu ensaio Mulheres ne- Glos em sus protagenismos: poradoxos em relagGo ao [Bonero, coloce-se de forma confessional irente & historia mulheres, presentes em seu estudo, que a autora qual: Jeomo singuiares porque icentificados por um feminino @ que fecunda em uma diolética. acirada peta Wha qual se stuam ne pirdmide social. Asim, a au- lp sobre i resstencia dessas muhores neoros & Bo que hes ecorre: raga, género e claste so: i Bslucos de gnere no Gmbito da pesqui- seem educacdo: 0 caso de ANPEd Mercia Ondna Vieta Fer: eto deserwotve um estudo no perioce entre 2000 © 2006 no ‘Qua busca identifica resultados no estado da arte sobre educacae, géneo e sexuaidades, no Gmbito da ANPEd [Associacde Nacional de PésGraduacao © Pesquisa em Educosto}. Abordo, para chegar a tal im, 0 campo teér Co dos estudos de género, @ por fn observa a producdo Grescente de cutofa feminina'lacaleada em lgumasinsitu- igbes dos regioes sul e sudeste do pas, Por im, ita Terezinhe Schmidt foca arelacdo entre rodicGo f@ formagao de nacionatdade « peti de um texto de Vir ‘Ginia Wool, A roam of one’s own, sobIe a radkgco led Como uma histéia patiarcal da qual as esctiforas © suos onafivas foram excidas. A autora estabelece compora- {$585 entre 0: romances Iracema, de José de Alencar e D. Noreisa de Vilor, de Ana Luiza de Azevedo Cost, desto- ‘condo os estufuras radicaimente cferentes da namotvic a0 de processo de eolonza¢a0, sob © ponto de vista da Giiea lembrarfesquecer. Farseimportante desiacararetacdo do evento. como Pro- {gram de Pés-Graduacdo em Me-néria Sociale Patriménio FEuiturcl da Universidade Federal de Pelotas 9 0 apoio da Fundacae de Amparo 4 Pesquisa do Estado do Rio Grande Hou, duos instiui¢des que, sob forma diversa,viebilzaram Jonto 0 evento como a presente pudicagao. ‘Arle feminista en México ‘Gladys Vilegas Morales! os grupos de arte feminista en México* Los grupos de Avte Feminista en México hacen su aparickin fedledr de 10s 80, dena del contexto socicl y atistico Genominad "Los Grupos", uno de los fenémenosmésinto- fesontes en el panorama drfsico mexicano de la décade de os 7Oy que continus hasta medtodos de ls 80. En 1988 surgen los tres grupos de Arte Feminist: Polvos de Golina Negra, Tacuiasy Relratecos, ye! tupo Bio-Atte. primero de ellos ive el que tuvo una presencia mas sda y Funcioné durante més de 10 afos los ots dos tuvieron unc Corta dracién reatzondo actividades muy concretas. Estos tes grupos frabojoron tanto de manera individual ‘como en conjnto, pera de manera general sus posiciones Y propusstas dentro del Avie Feminisa Fevaban fos mismos lonteamientos: en un documento conjunto manifesta: 1 Ate Feministe es un movimiento eminente- mente polfco, creado por mujeres artistas inte- resaddas en patiicipar activamente en el campo (dela cutura de las sguientes maneras: Sromoviondd el trabajo de ios mujres artistas, Yoseo rescatondo a las olvidadas o haciendo ‘ler nvesitos derechos como profesionales: “haciendo velet en arte, las temdilicas relo- Clonadas con bisquedas feministas, osi como famisign sjercer una erica constante sobre los zonceptos que han hecho que éste sea un 13 ‘mundo casi exclusivamente mascusno: incidr ampiamente en fo social para modiicor © suslitir la imagen sexisia que en general se tiene deta mujer y que no cotresponde o nues ttosintereses actuales, Entre sus estrategios podemos mencionar: 1. el diigise a un pobico que tebase cl tradicional del se lecto cicule delos espectadores de arte, mediante tem. Cs feministas no tracicionoles: 2..utllzar Canales de ditusion masivos, clternatives y los natu Toles como son ol chisme y el rumor: 3, contibur a lo creacién de una estructura de trabole Constante y lucha asica para que surja una auténtica Solidaridad entre las artistas feminists, Hl grupo Folvo de Golina Nega tuvo une existencia de mds de 10 afios con mucha presencia en el émibito ort Tico, levé a cabo numerosos eventos instolaciones, perfor ances, conterencios, entro oftas cosas. Se funda en 1983, Yyesiuvo integrado por Ménica Mayer y Mars Bustamante, Los objetivos que este grupo se planteo fueron: 1. Anaiizar la imagen de la mujer en elorte ylos medios de 2. Estuatar y promover Ia participacién de Io mujer en el atte, y 3. Crear imégenes @ part dea experiencia de ser mujeren Un sistema patiarcas, basadas en una penipectiva tem Frisia y con miras@ i Hanstormando ei muna visual pore as itera la reaided, Con estos objetivos, y convencidas del vso y abuso que esla sociedad perpetva en contra de la mujer por medio de lasimégenes. se propusieronuilizrsus "armas ortsticas” ora contarrestar esta siuacién, De esle modo crearon imagenes que derunciaran la violacién a! mismo tiempo {ave debiitaran las imagenes de sumision tan corninmente, representadas tanto en el arte come en los mecios masivos de comuricacién. Dos son las principales corocterisicas que sobresalen en fl tabejo ave realzé este Grupo. en primer lugar retoman a idiosincrasia mexicana: io populer, la imagineria, el len- {uoje. y come segundo punto, que se deriva del primero es fel empleo del humor, ese Rumor tipico mexicano, a veces {un poco nego, con mucho juego de palabras y de dobles sends, Ese sentido de! humor es evidente desde elrrismo nombre ue e:cogieron para nemibrar al grype: 1 polo de galina negra es el emedio infalible contra ei mal de ojo, Nosotros sobemos que @ las mujeres les hacen mal de ojo...mds si somos ‘eminstasy s somos aristas leminists jpeor nos ‘yal Por es0 amas vamos a llamemes "Polvo de Gallina Negra", en elnomibre, est6 elremedio.® 1 gue Polvo de Galina Negra lleve © cabo mitipies proyectos wsucles uilzando todo tipo de sopertes. radicio- ales y no rasicionales: tambien utlizan un génere pisstico ‘ue ellos denominan performances gréicos. a primera participacisn del grupo se realza en una man festacion feminista en contra de la violencia hacia kas mu jeres levada a cabo en et Hemiciclo a Juarez en el cenito {de la clidad de México, el7 de octubre de 1983, Ademés {de paticipar en Ia eleboracion de las mantas, reaizaron tun pertarmance Hulado "Mal de ojo a fos violodores © el fespeta ol derecho del cuerpa ojeno es la par slo primer perfomance fue realizado ante aproximads- mente 1.000 espectadores. €1 evento de 20 minutos de uracién, consis en colocar frente al Homiciclo a Juérez ‘una gran oe donde lar orfistas, vestidas eon trajes de b= jas. bon echando at interior dela olla ls ngrectentes que Sinven para preparer una pécima para hacer un mal de ojo ‘los voladores, La receta fue elaborada por elias mismas y fe repartida entre el pobico al nal del acto. (ra evento realizado tue “Los Mujeres Arista 0 se solich 15 1a Esposa que consist en una serie de 30 conferencios- ‘evento donde se presentabe lo obxa de artistas mexicancs acidas en elsiglo Xx ‘Aparis do 1984 se centran ol estudio y « le creacién de (obras Sobxe la matemided, y reatzan uno de los proyectos més interesantes del grupe que tituaron |Modres! Porten de la perspective de que las integrontes por el hecho de Ser hs y madres y como cuaiquer ser humano estan su Jetas a padecer el orquetipo de Ia "madre", consicerando fademds que éste temo es basico desde ia perspective Teminsta, suscitondo ocoloradas polémicas on sus aspec- tor bioldcicos, pottices y neuroteaiSaicos. Ete proyecto visual estuva considerade como un proyecto bierto, yreaiizon diversos trabajos visuales como: ol evento Ge arte correo “Egallé, Liberté, Materité: Polvo de Galina Negra ataca de nuevo": el performance “Invocacién al Ar ‘Quetipo. Su onésss. Asesinato del Arquetipo": convocan ol Concurso “Carta o mi Madre", doncle se proponen romper Con el estereotino de la macro: Manica Mayer leva @ cabo sUexposicion "Novelarosa.o me agarro.el arquetipo” (1987]: ‘Maris Bustamante realiza una accion pléstica “Madre! I 112 de mayo de 1990 presentan su azcién plastica en tres artes "Tres madres para un desmadre” con el propésiio {de entabler une nueva batala conta el recontiapelgroso, ‘arquetipo de La Made; entre otros eventos. Er grupo Tlacullas y Retrateros surge deal ‘aller de Arte Fem risia. coordinado por Ménica Mayer. mpartido en la Aco: emia de San Carlos perteneciente a la Escuela Nacional de Artes Plsticas. en 1963. Realzaron algunos proyectos como lainvesligacién acerca de ta stuacion de las artistas mexccanas, el evento plastica La Fiesta de XV afios” (donde participaron los altos dos {quupos feminists): presentan una accion pidstica dentro de proyecto visual “Las mujetes risa ose Solcita esposa' de Polvo de Galina Negra en a Bibfoteca de México. grupo Bio-Arte estaba interesado en el arte politica y en el Cambio social con nuevos lenguojes. como propuesto, Tata el tema. de las transfomaciones y metamorfoss biolégicas de la mujer. Inicia svs actividades en noviembre de 1983 reaiizando una instalacién en el Museo Nacional de Arte. Realize dos acciones plésticas, una reatizada durante la ‘exposicién * Mujeres Artistas Amstos Mujeres” en el Museo Se Bolas Artes en Toluca, y 1a Nacide enire mujeres pre seniada dentro cel proyecto de la "Fiesta ce XV AVics” Acfstasfeministat tas arfstar que presentomos fornan parte de uno: ‘generacién de mujeres que Vivieron la denominada “se Gunda ola” del movimiento feminista, y que se sinfieron btraidas por sus plontearienies. Todas elias estan inmer- Sos dena de esa busqueda de la “identidad femenina’ 50s Bosquedas son miliples y varladas, no s6lo por los So- povtes ave vtlizan que van desde la pintura yl dibuo haste el performance o la xerograia, sno también por su parl-culor vsion que como mujeres y arstas cad una de flos impregna a su produccién plésfic En general for atlitas no se organizaron como un solo ‘grupo. per sf lagaron o tener un lenguaje comén, Sivieron eonciencia sobre Io problemética comin que compartian como mujeres y artistes, y vorias arstas 1e- diizaron la busqueda de una iconogrtafa pariculr. Todas iniclaron sv trabajo plastico a finales de los 60 0 principios {Ios 70, cuando en Mésico se consolidabs el intemnacio. falsmo que abria un ampli especto arsico y donde la paticinacién de los mujeres ba en aumento. su mayoria. miltaron en el movimiento feminista Derteneciendo o dversos grupos y oxganizaciones de mu- Jeres. Se puede dec que estos astas conforman el mo- ‘inriento.de artistas feminstas 6 de artistas que en su obra fobordan teméticas “femerinas" o “feministas”, aunque ‘abe seficlar que no es ésta teriica la Unica cbordada fen su ampli quenacer ertsico, Rowena Morales Eltrabajo pléstico de Rowena se inserla en la denomina- ” do Norrativa Visual, comiente pléstica que tiene una vincu- lacién lteraria, no slo por la inclusion de textos sino en los felalos que so arficulon @ través de las obras. En su primera época. que podemos ubicar de 1977 0 1987, Rowena Morales participa denito del Movimiento. Fem isla. y reatza la mayor parte de sus obras dentro del con cepto de Arte Feminist, Su preduccion plastica de ere ppetiodo tiene come temética cenital el cuerpo femenino Yel pakie. Esa arista fraboja regulaimente por saies, de sus primeras Seties reoleadas a finales de los 70, pademos mencionar ‘Mujeres Aladas". "Mujeres Monjas Erticas” y "La Adoles ccencia": posteriormente leva a cabo otras dot serios:"Cor- tos o esc monja” (1983) @ “Historias parolelas” (1985). De ‘esta series la arlsta comenta que son obras feminists: porque para mi era muy importante expre- Same desde mi condicién de mujer, y de hablar de una problemética femenina, que ore luna problematica mia y de los rujeres de es0. generacién, y también teniomos muy claro e! hecho de abrir espacios para expresamos los mujeres. Yo me enfoqué, aligual que oltas arts fas demi generacion, @ abr ese espacio dela imwjet, hablar de nuestra. concicion de nuestra sewaldad, de nuestra hisovia, de nuestra for rma de ver el mundo. A través de sus propuestas plésticas pretende recuperar ia iconogratia identificada con el munde femenino ¥ anal 2atla para retomorla como herramienta en la kucha de fa mujer por recobrer sy cuerpa, su identigad Eltrabaje de esta artista se puede enmarcar dentro de una Cotiente feminista que hace éntasis en el Gmbito trackelo- nal de la mujer, en la recuperacin de los vivencios de 50 cuerpo y sus funciones. y que propane que la mujer debe conocetse y reinventarse os! mma para ocupa’ el li ger que le coresponcie en esta sociedad y reivindicer los derechos femeninos. 18 Maris Bustamante Bustamante se autocaiiica come una productora visual neopestransconceptvassta estidente, Ha realzado arte comes, arte objeto, bros de arts, ambientaciones, insiolaciones. y he incusionado en todas las discipinos itfisicos tradicionales como dibujo, lo pintura, el mo Fal. el grabado, enite otras coses, Ha side ce-undadora {de dos grupos: el grupo No-Grupo, funciado en 1979, y 6 ‘tupo de Arte Feminista Polvo de Galina Negra, fundado fen 1983, Desde hace ya algunos aftos, Maris se ha cornvertide en el objeto de trabajo de si misma. En sus abros, la artista se representa una y otra vez. Ela mma comenta que no es narcissmo ni egolaitia sino una forma de Hrabajar con la realidad que tiene uno més cercana, que es une mismo, Luna forma un poco testimonial de ver las cosas Enel perfomance tituicdo "Montaje de momentos pst: cos" que presenté junto con Magat Lara, muestra su preo: Cupacion acerca de! lenguaje y los codigos que se em plean dentro del mundo de la sexuclidad de las mujeres, Corsideran que ésios no son de las mujeres sino que son Gel munde mascuino, que nosolras los hemor aceptado. (se nos han impuesto. Su propuesta es empezar a darse Cuenta de esta sivacién y generar cécigos sexvoles pro- los de las mujeres. Bi perfomance "Ls pizarones son pora hablar" tue re: flzado por primerc vez en 1983 y fue representado en nu: Ierosas ocasiones. En él se aborda el trabajo domestica, para levorio cabo se apoyé en elementos come el ves fario femenino, la elabordcién de alimentos y 9! anegio personal En "Sextitch, otro de sus performances, aboida el toma e la senualdad fernerina, paso revista 0 los princioaies Modelos de comportamienio sexuci de la mujer mexicana, {607 la intencién de reflexionar acerca de los parrones i. [uestos 0 importados, cuestionands la hegemonia de di hos patrones,y proponiendia a revalorizacisn dela rrvjer Ipexican, En marzo de 1991 inaugure una exposicion Hv: Jado "Ficardia Femenina’.enla ave ele esla pratagorista 9 principal En una entrevista Maris Bustamante se define o si misma luna artista visual no convencional ni trad ion. Siempre me ha gustade recenocerme. como una arista que experimenta y que se _mueve en los soportes no hrodicionales. En otro sentido, te puedo deci que me considera uno. arisia no abjetuaisto: arstas no objetuatstos somos aquelos que hacemes performances 0 eventos, mbientaciones e instolaciones" Yolanda Andrade Gran parte de ia obra de esta artista se ha centiodo en fa fotografia urbana, Su trabajo se poctie ubicar dentro dela fotografia documental, aunque ella mismealo defne como, tun "documentaismo personal o fotogratia de la cole Respecio al tema de la mujer, reconace que como fo- Yégrafa y como mujer. el movimiento feminsta ha sido fun ‘damental en su procese personal y profesional, e infuye en su quehocer como foldgrato, Apparirde estoy tenienddo en ‘cuenta que para ella toda obra es sempre outobiogatca, el tema de Io femenino no s6.0 son las imagenes arecios onde vemos mujeres o stuaciones que las atonen, sino 50 osicién como personc que esta deltés de ia camara. Blo es la fotégraia que mira a través de sv objetivo con luna mirada de mujer. asi su proyecto fatogratico le sive también para reflexionar sobre la stuacion de la mujer, 1a Sexvalided, as radiciones, el machismo, entre oltos, Por otro lado estan las fologratias dande nos muestra a fa mujer 0 aspectos relacionocios con eta, y como fologreta, urbana copta a la mujer que esté en la vida publica: una. mujer que lucha, que esté buscando reafemarse. Lo Que tiene cloro es que no le nteresa presenter aa mujer en un papel pasivo o de victima. Sus fotografia son sues, poseedoros de una muy per Son fuerza expresiva:s0n fragmentos que relejon sus pon. somientos, preocupaciones e imaginac‘én, Formaimente Yolanda muestia. una gran co- Hepirom Arno dose de wa an Bacerel neat OR pe 2 pacidad para la articvacién del encuadre fn espacios muy abiertos, en los que el sujeto ‘cobra un signiicade inmediato, con un empla- zomionto preciso del ambiente y las Ccrcunstoncias. Errechoza del detate sobrecargaco. del primer plano y de la toma seleccionade con el en. ‘cuadre 0 elfoco se expresa como pusde verse fen sus Hrabojes. en Ia utllzacién del objetivo {fon ongular. que le permite expresar ol sen fido de la stuaciones humanas. do los atupos hhumanos inmersos en un Universo de objetos ‘ombientes y correspondences estructural.” ‘Su trabajo nos presenta una imagen no convencional Ge conftontacion: por un lado Fntenta roster lo que este haciendo la mujer en genera, "con su propia expresion, ‘Con sus propias conradieciones, en ese desarralo que Se leva 0 cabo de manera inlema 0 consciente"™®; por bio, nos enfrenta a los dscursos egeméricos infiracos, Ge manera sull pero contuncente, en nuestro ambito co- ticlono. arta Rppey Gate eppey es una excelente gabadera y una gran Goujnte,oribosfecices at ha do depusando Nee Gea jifers rcepeionses Hema prncipa dees Sista ese! coerpe humono,pincipaimente fe gus Te- tmono, Los meres oeupan un ager preponderant er tobe, como teigesypologenie pinegacor dena fege ntoa: su hlono, con lado sur aber conta. Gctiones pote tambien tena do plocetysecuccn. Sus mujeres goneroimente hermosos, presen 50 univeso, (reeciony Semucein de chizociones ereieas (prepa oteranos cee ii ob1aesté pobhade de mires eto 030 Shedece en grenpare o que estoy reteyondo 21 mi propio mundo, una iso en ka que el Dinca soy yo. pero poco ser cucu see eae ota tambien soy eles, Tongomucten caachee oe lotan srectiamento de esa especie de har fond Ye puedo ester rocco, Carta ippey es uno asc qe incorpo je incorporarogmentos my ins ce s sent on cado piezo. ama una expects Se meron $00! de su pasod y de a experiencia clo oes meee eee cuales ella siente una afiniaad, oe Ls Catos Emeric dice respect delas mujeres que oparecen en leobrade Coa. que estaorsioclge ows mocots co aennery ¥ fotos de mujeres sensacionales. Aorecd y rontegs ares mente dela calidad cosicante qe el horn i he coring 2 le mujer cos como un hecho ton gonerco coma Heian Gy embergo. no ata dodo sel rengon "ra Carla su obra no fa considera pomnograea. aunque lengd @! desnudo femenino como uno tematiee constante: te coe ‘como ser que puede bivalencio frente a su "re eu vsqued tanto ent ema om eel cantonal na especie de metdtors dande tata de tohsjame orn tender mi propia relacién con el mundo. ‘exterior . Nun Soret {st ho rebojadopncipamente en elgtabodo.y cc los ies ches haincusionado ene! tens Selanne bo ue nicié su taboo ckesica en 1967, Nur Sours eee imogen femenina come tera dominanie aureee oe ee le. sy ob fe lemonino on sv esancia, so hokage coe 2 su erotsmo, sus quebrantos y pecutar fantasia. Ha explorado a nauraleza fermenina, en unc busqueda través de ella misma y de las mujeres que le rodean. Tanio en sus dle0s como en sus grabados la figura femenina on frecuencia cparece incomplsta, sin cabeza, sin braz0s 0 Sin pies; esta representecién esta inspiada en gran medio en js miologias antiguas, principaimente prehispénices y egincias, (donde abundn fas dinidades desmembxades. Su pintura poctio decise que tiene varies stapas que ella misma Geline.* La primera etapa tue el contacto de exteme @ interno Va relocién con estos mundos generando su intercombio, Este Yale ranscure corriendo el velo Ge adolescente a mujer, nave- Igonco en estos pasojes de las profundidades del ser. Ela 3e- unde el enacimiento sucede en eletomo al Lieto, via vagina, Hi ranscutso de este vije lsaico y sensual es el agua y ol luege, Fecorriendo los copa. tlamentos y pliegues. en Id. lercera, Jiporecen los pubs semejando volcanes slenciosos, sottrio encarios, arcoicos en espera. de su "momento y fempo Inuetos de éste bio estén morcadas en estas mujerespé: l)s que se identiican con la fextura que de piel fenen ambos. fc Ge los fragmentaciones, su conerecién aperece lento: Je. no necesariamente como fguias mulladas, sino en re Billuccién y en espera de su expansén. La cuaria en la cual enira irabojanco, de nuevo recure a ta Hien, a esto- 19) ol inframund, a la mujer tronstormada: y sus olredades HGoniindan en io busqueda del principio que genera la vide J_como un Constante cambio y renovacion, separando nlos para as! equilbrares, reunitos y trasmutatios de la Blcolor y de color a a forme. jeidie hace vorios ios trabajo en su pintura el desmem: DY [a iniegracién. Estos dos conceptos tienen que ver J/eonvel hecho de crmarse de un cuerpe nueve ave tiene 189 ol descrroto de su vido: "En cierto momenta me sent do, perdida, debio volver a encontiarme.” A través W[aztecas, egipcios, axidticos) descubre que muchos Ive ver con lo que nos sucede, yo que estos tienen janojan G oltosniveles. ya seareligiosos 0 enexaéticas, Soriados con lo que nos pasa." BB30, 8u tfalbojo plastico ha sido “un reencuentro con Fetemonino, na io comoun despre Nuri aboo con relacionesoniices que impican smote Mota Haves de os cucles se pecioe no Won eran Motos, son elomenias ewhcos pers més eT anunto de rekaciones de lox stuaconer perente s=o mundo natualy mito, de mi experenciacare jee ben Gano el sgrfcado del mstrio det famenies en ee, on el home como gener Mévica Mayer Mica Mayer & consderadalapincipal mitanteypromo- tora del Ate Feminist en Ménico En 997 pares ‘mera expasicion de Ae omnia "Calace rine ne ere Moyet es co-undadora del gupo de ate Fernie Pen de Gata Nograjnto con Mera ustorac En so sone "De Nosy Possaee La serie “Diario de las Violencias cotigianas” consta de 7 (obras, una par cada fa de la semana donde nos presenta fidlana que tienen que ver cone repetiive J desaostante det trabajo doméstico, ademas aborde en ice elgrafto, ateractos pr {olor vemos repetidamente laimagen de una muer ace cy a mismo pintora en troje de bao, a imagen de sus joey un esqueleio human, en una especie de contopoerne ai, fensién entre el dolor y el placer, entre la vida ya mac ae Pedemos considera’ que toda la produccion plaslice de Monica oka arededor de dos es: por lo porte tecnica y formal Ie busqueda y propuesia de soportes no convonnac, Ta ecints pea ogee poland oe 24 ales, y por el lado conceptual. temitica de la matemi- ‘dad, ja muerte y a infoncio desde una visan femenina tembista, 80 Obra 6s refiejo de sus preocupaciones @ intereses como ‘Mujer. asta y feminist, expiorosu univers yen esa bosque. {39 personal, Ménica se entienta y se confront constants. mente con el arquetipo de La Madke, De igual manera el ema de fa matemicad es recurente en su obra su pro uesta esté muy Iejana de tod la sevie| de Matemicldcles {Que han realizado los pintores a través de ls sigios Ménica realize un profundo cuestionarniento feminista ocerea deo motemicad y de la concicion de la mujer. ransitand de Io Coligiano ai ito, del milo alo coticane. ‘Aunque crficos de arte, come Cates Blas Gofindo, inserton este rabojo visual deniro de fa eslrategia deconstructive, Ménica prefere ubicario dentto de la tracicion cel Arte Feminist: “En un sentido muy elemental el enfoque fem Ina esté en el hecho de que esta hablado en prtnera per. Sona, desde un punto de vista mio, ce mujer. aunque no necesoriomente autobiogratico™ Magat tora la obra de esta artista pertenece o Ia denomi ado | Nanativa Visual. Desde el inicio de su conrere, en 1977, Mogat ha incursionade en ia temética lemenina, Ha twclzado un apasionante vioje entre las cosas que rodean, Koméstica y coficsanamente ala mujer clasemediera mec. fivsrepresentaciones gran drededor ce dos grandes emt {6a serie de sus objetoseinteriores cmenazantes, en los Blimos arcs las ores. futos y palsajes que escenificean st Belones ave susttuyen ala figura humana con la intencion “He ransmitr con mas eficacia sus propios alibutos Wagoi. ol igual que otras artistas, en los arios 70 y 80 par Mislpa en proyectos colectives, ylleva a cobo algenos lomances e instolaciones. En 1987 porticioa en una ox, ilén colective donde la tematica se contra en baviizos aherOs, bods y divorces, cuatro términos que dn lade cuatro elapas del mundo femenino Los kabojos laos proponen una nueva interpretacion, sh deol de mostrarlo previsble lo estereotipado de estos rtuales. Su dseuta infmista ahonda en lo femerine aunque en sus ‘obras nunca es presente el cuerpo real, le figura humane. Magali asume que su obra stiene un hto conductor auto- biogiéfco, y en ella refleja sus dos personatidades, por un lado tiene una mente muy perspicaz. donde puede ver las ‘cosas con faciiciad, sin sentimientos. v por offo co tiene ‘una emotivided mucho més ampia, Plensa que sy ObFo, ol Ser autobiogsdtca, refeja un sinnimero de vivencias ous le hhan sucedido como ser humano. ¥ eso especie de conon- tacién ene esas dos fuerzas 0 personalidades son el res tage de su Frabaie. Hoblando con Ia axlsta acerca de su concepcién del cuerpo femenino, cfrma que su trabojo “si tlene un cuerpo Ge mujer, es una mujer a que habia": de su primeras representociones, ella comente: ‘A mi justamente Io que me interesaba era ese espacio que se corporizaba, que era e! espacio. de las emociones, el espacio de la sexuaticad, Yel expacio de la Iniucién, un espacio oscur, 5in descitar, como hacia acento. Entonces & Ii ol pencipio, lo que me parecié mas feci era ufizar objetos. objetos que tuvieran una clerta ‘ombigvedad, como las Hera. las sas los obje- tos domésticos. Un espacie que supuestamente fs femenino, pero ahi pasaban olres cosas, todo tenia una cosa exética que no era a propéiito, 3 5 cierto que era una manera como me toco a Imi. Siempre hobia un texto, una especie como de contrapunto, como de humor negro, que le pudiera guitar toda esta connotacion de bon- dad, belleza: para migra importante que hu- biera un espacio de la violencia en ese mundo de la mujer ‘Magali Lora ha hecho de su vida cotidiana un universo @ ‘explorer. confando en que tanto sus miserias como sus ran- detas son materia artetica. ‘Tyla WapokEnvevsteceods pore seaneinvesizcin an mene oo ‘rena cusaes es 26 woD'1qGoYOqOY « 4'UODq 029-002'04 d39 *

Você também pode gostar