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roducao escrita de um texto argumentative «Portugal anda emocionalmente exausio na mé-linqua colefve, na descrenca milua, no dispSndio de energias, numa quer civil verbal em que as forgas que restam se vo esyotando» Onésimo Almeida Num texto bem estruturedo, com um minimo de duzentas ¢ um maximo de trezentas pelavas, apresenia uma Teflexd0 sobre 0 estado animico da sociedade portuguesa na atualiade, pertindo da perspetiva exposta no excert, Fundamenta © teu ponto de vista, recortendo, no minimo, a dois ergumentos e iistra cada um deles com, pelo menos, um exemplo significative. (50 pontos) PLANO D0 TEXTO Tema Estado animico da socledade portuguesa na atualdade Esirturagao Conactores Telos essenciais Tnirodugio + Enunciago do ponto devisiaquesev2i | gessieso do | -mrtagsoa.. Estado de “deserenga” e de cansago oeende femsedo | -Aiprpésio de. do pais presente na “mélingua + Quando texta parte : pais pr 9 ema ctato, deve | P(e! | Pome espeaa.- colutva® remeter-se para os, clementos nela presents Em pra agar. armen a - Dificuldades econémicas Arguim Antes de mais... ~ Situagdo de crise Desenvolvimento + exposig das razbes oa = Cortes nos vencimentos dos Lagenentescisins | Exemplo | pomeadamenie. funcionarios piblicos para @ efesa da tse /ponio on pareater. de vista adotado; cee “undamentagdo dos En sogundo ugar 7 Desagrado pevante a falta de ‘arguments om Poroniro lado. reconhecimento do esforgo txemplos adequados « | 7 ArBUMEMO | Dero " signfeatves Ali disso. empreendido pelos portugueses “Cartas Exemplo = Peticoes -Manifestagées Conclusao + Porestas razées.. - Ambiente de pessimismo + Reforgo da opiniao Em sintese.. ‘eons « sintese fnal- | sConehindo.. = Novas formas de expressio do Em suma, » » iin - estado de alma” da populacao + Com eet. letroduto Acgumesta Conchsie PRODUGAODOTEXTO A citacao apresentada remete para um estado de “descrenca" e de cansago da sociedade Portuguesa atual, a que nao ¢ alheia a "méelingua-coletiva” De facto, perante as dificuldades econémicas e a situago de crise continuamente posta em televo pelos meios de comunicacaa e pele poder poltico, os portugueses sentern-se abatidos, “emocionalmente exaustofs)" Face as diliceis condigies de vida, com o aumento de desemprego e a constante subida de pregos, frequenterente se refugiam em queixumes e na critica aos aspetos menos bem conseguidos da governacao nacional, originando uma “guerra civil verbal”, que opoe defen- sores de diferentes pontos de vista acerca de uma mesma medida politica ou de uma cir ‘cunstancia social ‘Veja-se, por exemplo, 0 caso dos cortes nos vencimentas dos funciondrios piblicos, sobre 0 qual se pronunciarar diferentes personalidades, grupos e cidadaos anénimos, manifestando opinites contrérias (e, por vezes, contradit6rias). Por outto lado, os portugueses sentem que as “energias" que investem no bemestar ¢ no progresso da sociedade, com o contributo do seu trabalho e dos seus impostos, nem sempre sao reconhecidas come desejariam, Por isso, néo deixam de manifestar a sua insa tisfagao, e fazern-no através dos distintos meios que tém a sua disposig3o. |4 no se trata apenas de opinar publicamente, mas de registar desagrados, de os dar a conhecer, por exemplo, através de cartas 4s entidades competentes e de cartas-abertas divulgadas nos ‘média, ou mesmo de solicitar a mudanga de situagdes em peticbes dirigidas a organismos nacianais ou internacicnais e que ganham enorrne divulgagao quando circulam na Interne. Em suma, a sociedade portuguesa, ainda que ervolta num ambiente de pessimismo decorrente da conjuntura atual, vai dando mostras de uma maior reflexdo sobre as suas condigges de vida e ter vindo a alargar as formas de se fazer ouvir. (2t0patavas}

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