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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
MARIANA CATARUCCI DE FARIA
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
1. AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
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1.1. ADI 4103 (Lei Seca)
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b) Deciso
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em questo era rea reservada de loteamento, sendo que a Lei 6.766/79, ao
disciplinar o parcelamento do solo urbano, estabeleceu que as reas destinadas a
sistemas de circulao, a implantao de equipamento urbano e comunitrio, bem
como a espaos livres de uso pblico, sero proporcionais densidade de ocupao
prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se
situem.
Portanto, tratando-se de praa, espao livre de uso pblico, no
poderia o Municpio dar outra destinao da que foi especificada quando o
loteamento foi inscrito no Registro de Imveis, posto que se trata de norma geral
sobre parcelamento de solo urbano, que deve ser respeitada por todos os entes da
federao, visto que o assunto sai da esfera da discricionariedade da Administrao
Pblica, j que a praa passou a integrar o patrimnio pblico municipal com
destinao previamente determinada.
A Constituio Estadual do Rio de Janeiro veda expressamente a
concesso de uso de bem imvel a empresa privada em seu art. 68, 6 c/c art.
360, 2. Destarte, em havendo indcios de ilegalidade, entenda-se em sentido
amplo, o que abrange a inconstitucionalidade, na Lei Municipal n 183/08 e, por
consequncia, no contrato administrativo que concedeu o direito real de uso do
imvel empresa privada, ento a magistrada entendeu presente o requisito do
fumus boni iuris, estando o periculum in mora evidenciado pelo incio das obras na
praa, o que impedia a sua fruio pela populao. O Municpio de So Gonalo
postulou a suspenso da liminar ao Exmo. Sr. Presidente do Tribunal de Justia do
Estado do Rio de Janeiro, o Presidente do Tribunal de Justia entendeu que