Este poema reflete sobre como a idade é uma construção social e que o que realmente importa é a idade que se sente interiormente. O poema defende que a pessoa deve viver livremente de acordo com o que pensa e deseja, independentemente da idade cronológica.
Descrição original:
O melhor texto dele!
Uma reflexão sobre a idade, o tempo
Este poema reflete sobre como a idade é uma construção social e que o que realmente importa é a idade que se sente interiormente. O poema defende que a pessoa deve viver livremente de acordo com o que pensa e deseja, independentemente da idade cronológica.
Este poema reflete sobre como a idade é uma construção social e que o que realmente importa é a idade que se sente interiormente. O poema defende que a pessoa deve viver livremente de acordo com o que pensa e deseja, independentemente da idade cronológica.
seno o que meu corao sente, e o meu crebro me dita
tenho os anos necessrios para gritar, o que penso fazer o que quero, reconhecer erros velhos rectificar caminhos e somar xitos tenho a idade em que as coisas se olham com mais calma porem com o interesse de seguir crescendo. Tenho os anos em que os sonhos se comeam, a acariciar com os dedos, e as iluses se convertem em esperana. Tenho os anos em que o amor, s vezes uma louca lavareda, ansiosa de consumir-se no fogo, de uma paixo desejada. E outras vezesnum remanso de paz, como o entardecer na praia quantos anos eu tenho? No necessito marc-los com um numero, pois os meus desejos alcanados, as lagrimas que pelo caminho derramei, valem muito mais que isso. Que importa, se tenho, cinquenta, sessenta, ou mais! O que importa a idade que sinto! Tenho os anos que necessito para viver livre, pois levo comigo, a experincia adquirida, e a fora dos meus desejos quantos anos eu tenho??? Isso a quem lhe importa? Tenho os anos suficientes, para perder o medo, e fazer, o que quero e sinto que importa quantos anos tenho, ou quantos espero, se com os anos que tenho aprendi a querer o necessrio, e a agarrarapenas o bom da vida!!! (Jos Saramago)