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SAE INFORMÁTICA

SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL


www.sae.eng.br

MANUAL STRAP

VERSÃO 11.5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

***ATIR***

STRAP
for
Windows

Generalidade
Os programas STRAP foram desenvolvidos por um grupo altamente qualificado de engenheiros e programadores,
sendo extensivamente testado. No entanto, os autores do software não assumem responsabilidade pela validade
dos resultados obtidos pelos programas ou pela rescisão da sua documentação.

Os usuários precisam verificar os seus resultados


Lembramos ao usuário, que os programas deverão ser usados como ferramenta
da análise estrutural, cabendo ao engenheiro, o arbítrio final no desenvolvimento
do modelo, bem como, a interpretação dos resultados.

O programa STRAP é desenvolvido pela ATIR Engineering Software Development LTD.

Windows é uma marca registrada da Microsoft Corp.


AutoCAD é uma marca registrada Autodesk Inc.
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

ÍNDICE
1 Geral .........................................................................................................................................1-1
1.1 Iniciando o uso do STRAP................................................................................................................ 1.1-1
1.1.1 Seleção do modelo computacional................................................................................................... 1.1-1
1.1.2 Entrando com o modelo ................................................................................................................... 1.1-4
1.2 Sistema de Coordenadas.................................................................................................................. 1.2-1
1.2.1 Sistema de Coordenadas Globais.................................................................................................... 1.2-2
1.2.2 Sistema de Coordenadas Locais...................................................................................................... 1.1-3
1.2.2.1 Sistema de coordenadas locais –Barras........................................................................................................ 1.1-3
1.2.2.2 Sistema de coordenadas locais –Elementos quadriláteros ............................................................................ 1.2-5
1.2.2.3 Sistema de coordenadas locais –Elementos triangulares.............................................................................. 1.2-7
1.2.3 Convenções de Sinais – Forças & Momentos ................................................................................. 1.2-7
1.3 Menu Superior – Geral ...................................................................................................................... 1.3-1
1.3.1 Zoom................................................................................................................................................. 1.3-2
1.3.2 Rotação ............................................................................................................................................ 1.3-5
1.3.3 Visualizar .......................................................................................................................................... 1.3-7
1.3.4 Remover ........................................................................................................................................... 1.3-16
1.3.5 Editar................................................................................................................................................. 1.3-18
1.4 Opções – Gerais ................................................................................................................................ 1.4-1
1.4.1 Passo ................................................................................................................................................ 1.4-1
1.4.2 Caixas de Diálogo............................................................................................................................. 1.4-1
1.4.3 Shortcut Menus (Botão Direito do Mouse) ....................................................................................... 1.4-3
1.4.4 Menu Tabs........................................................................................................................................ 1.4-4
1.4.5 Ajuda................................................................................................................................................. 1.4-4
1.4.6 Barra de Ferramentas ...................................................................................................................... 1.4-4
1.4.7 Desfazer ........................................................................................................................................... 1.4-5
1.4.8 Imprimir Tabelas ............................................................................................................................... 1.4-5
1.4.9 Imprimir Desenho ............................................................................................................................. 1.4-5
1.4.9.1Desenho Regular: .......................................................................................................................................... 1.4-6
1.4.9.Imprimir desenho - Renderizado: ..................................................................................................................... 1.4-8
1.4.10 Ordem de Impressão ...................................................................................................................... 1.4-8
1.4.11 Editor Gráfico do STRAP................................................................................................................ 1.4-9
1.4.11.1 Menu Arquivo............................................................................................................................................... 1.4-10
1.4.11.2 Menu Zoom.................................................................................................................................................. 1.4-11
1.4.11.3 Menu Editar.................................................................................................................................................. 1.4-12
1.4.11.4 Menu Texto .................................................................................................................................................. 1.4-13
1.4.11.5 Menu de Linha ............................................................................................................................................. 1.4-14
1.4.11.6 Seleção de Textos/Linhas............................................................................................................................ 1.4-16
1.5 Seleções ............................................................................................................................................. 1.5-1
1.5.1 Seleção de Nós ................................................................................................................................ 1.5-1
1.5.2 Seleção de Barras/Elementos .......................................................................................................... 1.5-3
1.6 Modo Comando.................................................................................................................................. 1.6-1
1.6.1 Digitar um comando.......................................................................................................................... 1.6-1
1.6.2 Revisar um comando........................................................................................................................ 1.6-1
1.6.3 Colar um comando (da área de transferência)................................................................................. 1.6-1
1.6.4 Formato do Modo Comando – Geral................................................................................................ 1.6-3
1.7 Arquivo de Comandos (Batch)......................................................................................................... 1.7-1
1.7.1 Arquivo de Comandos – Geometria ................................................................................................. 1.7-1
1.7.2 Arquivo de Comandos – Carregamentos ......................................................................................... 1.7-3
1.7.3 Arquivo de Comandos – Combinações............................................................................................ 1.7-4
1.8 Tela Inicial do STRAP (Lista de modelos)....................................................................................... 1.8-1
1.8.1 Definir um novo modelo.................................................................................................................... 1.8-1
1.8.2 Revisar/reprocessar um modelo....................................................................................................... 1.8-2
1.9 Menu Arquivo ..................................................................................................................................... 1.9-1
1.10 Imprimir............................................................................................................................................. 1.10-1
1.11 Gerenciamento do Arquivo ............................................................................................................ 1.11-1
1.11.1 Deletar um modelo ......................................................................................................................... 1.11-1
1.11.2 Copiar para outro diretório / Fazer uma cópia do modelo.............................................................. 1.11-1
1.11.3 Copiar um modelo de outro diretório .............................................................................................. 1.11-2
1.11.4 Mudar de diretório........................................................................................................................... 1.11-2
1.12 Configurações.................................................................................................................................. 1.12-1
1.12.1 Configurações – Cores................................................................................................................... 1.12-1

Índice - I
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
1.12.2 Configurações – Cores das taxas de trabalho da Metálica............................................................ 1.12-3
1.12.3 Configurações – Unidades ............................................................................................................. 1.12-4
1.12.4 Configurações – Materiais.............................................................................................................. 1.12-4
1.12.5 Estilos de impressão de tabelas..................................................................................................... 1.12-5
1.12.6 Configurações – Impressão de desenhos...................................................................................... 1.12-8
1.12.7 Configurações – Espessura de linha.............................................................................................. 1.12-8
1.12.8 Configurações – Diversos .............................................................................................................. 1.12-9
1.12.9 Configurações – Barra de ferramentas .......................................................................................... 1.12-11
1.12.10 STRAP INI/Registro...................................................................................................................... 1.12-12
1.13 Utilidades.......................................................................................................................................... 1.13-1
1.13.1 Combinar resultado de 2 projetos .................................................................................................. 1.13-1
1.13.2 Tabela de Perfis do Usuário ........................................................................................................... 1.13-2
1.13.2.1 Arquivo......................................................................................................................................................... 1.13-3
1.13.2.2 Editar ........................................................................................................................................................... 1.13-8
1.13.3 Recriar a lista de modelos .............................................................................................................. 1.13-10
1.13.4 CROSEC ........................................................................................................................................ 1.13-10
1.13.5 Conversão de modelo STAAD ....................................................................................................... 1.13-11
1.13.6 Criar arquivos de detalhamento de Estruturas Metálicas .............................................................. 1.13-12
1.13.7 Utilidades – Adicionar novas opções ............................................................................................. 1.13-12
1.14 Exibir os arquivos do modelo ........................................................................................................ 1.14-1
1.15 Adicionar um modelo à lista........................................................................................................... 1.15-1
1.16 Converter um metafile para DXF.................................................................................................... 1.16-1
1.17 Importar/Exportar DXF .................................................................................................................... 1.17-1
1.17.1 Exportar modelo STRAP para DXF................................................................................................ 1.17-1
1.17.2 Importar Desenho DXF para STRAP ............................................................................................. 1.17-1
1.17.2.1 Capacidade do programa............................................................................................................................. 1.17-2
1.17.2.2 Conversão das Layers do DXF ................................................................................................................... 1.17-3
1.17.2.3 Opções para Importação do Desenho DXF ................................................................................................. 1.17-3

2 Geometria ................................................................................................................................2-1
2.1 Geometria – Geral.............................................................................................................................. 2.1-1
2.1.1 Definir um novo modelo.................................................................................................................... 2.1-1
2.1.2 Geometria – Menu Preliminar........................................................................................................... 2.1-1
2.1.3 Assistente de modelagem – Geral ................................................................................................... 2.1-3
2.1.4 Geometria – Tela Principal ............................................................................................................... 2.1-6
2.2 Nós ...................................................................................................................................................... 2.2-1
2.2.1 Definição de Nós – Nó único ............................................................................................................ 2-2-2
2.2.2 Definição de Nós – Linha Eqüidistante ............................................................................................ 2.2-5
2.2.2.1 Linha Eqüidistante – Arco de nós ............................................................................................................ 2.2-5
2.2.3 Definição de Nós - Linha não Eqüidistante ...................................................................................... 2.2-6
2.2.4 Definição de Nós – Grelha ............................................................................................................... 2.2-8
2.2.4.1 Grelha – Sistema de Coordenadas Cilíndrico ................................................................................................ 2.2-9
2.2.5 Definição de Nós – Equações .......................................................................................................... 2.2-10
2.2.5.1 Equação definida pelo usuário....................................................................................................................... 2.2-11
2.2.5.2 Equações – Elipse ......................................................................................................................................... 2.2-13
2.2.6 Nós – Mover ..................................................................................................................................... 2.2-14
2.2.7 Nós – Deletar.................................................................................................................................... 2.2-17
2.2.8 Nós – Renumerar ............................................................................................................................. 2.2-17
2.2.9 Nós – Sistema de Coordenadas....................................................................................................... 2.2-19
2.2.9.1 Sistema – Plano de Trabalho......................................................................................................................... 2.2-20
2.2.9.1 Sistema de Coordenadas Cilíndrico............................................................................................................... 2.2-21
2.2.10 Nós – Unificar ................................................................................................................................. 2.2-22
2.3 Apoios (indeslocáveis)...................................................................................................................... 2.3-1
2.3.1 Apoios (indeslocáveis) – Definição .................................................................................................. 2.3-1
2.3.2 Apoios Rotacionados........................................................................................................................ 2.3-2
2.3.3 Diafragmas Rígidos .......................................................................................................................... 2.3-4
2.3.4 Deletar Apoios .................................................................................................................................. 2.3-7
2.4 Barras.................................................................................................................................................. 2.4-1
2.4.1 Definição de uma barra .................................................................................................................... 2.4-2
2.4.2 Barras – Linha .................................................................................................................................. 2.4-3
2.4.2.1 Linha de barras – Linha reta .......................................................................................................................... 2.4-3
2.4.2.2 Linha de barras – Arco................................................................................................................................... 2.4-3
2.4.2.3 Linha de barras – Seqüência ......................................................................................................................... 2.4-4
2.4.3 Barras – Seqüência .......................................................................................................................... 2.4-4

Índice - II
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
2.4.4 Barras – Grelha ................................................................................................................................ 2.4-5
2.4.4.1 Grelha de barras – Linha reta ........................................................................................................................ 2.4-5
2.4.4.2 Grelha de barras – em arco ........................................................................................................................... 2.4-5
2.4.4.3 Grelha de barras – Seqüência de linhas de base .......................................................................................... 2.4-6
2.4.5 Barras – Bracing ............................................................................................................................... 2.4-7
2.4.6 Barras – Deletar................................................................................................................................ 2.4-8
2.4.7 Barras-Propriedades ........................................................................................................................ 2.4-8
2.4.7.1 Propriedades de barras – Constantes............................................................................................................ 2.4-11
2.4.7.2 Propriedades de barras – Tabela de Perfis.................................................................................................... 2.4-12
2.4.7.3 Propriedades de barras – Dimensões............................................................................................................ 2.4-14
2.4.7.4 Seção Variável............................................................................................................................................... 2.4-17
2.4.7.5 Propriedades – Cabos ................................................................................................................................... 2.4-18
2.4.7.6 Propriedades de barras – Seção Composta .................................................................................................. 2.4-20
2.4.7.7 Propriedades – Colar ..................................................................................................................................... 2.4-21
2.4.7.8 Seções Mistas................................................................................................................................................ 2.4-21
2.4.8 Barras – Vínculos ............................................................................................................................. 2.4-24
2.4.9 Barras – Offsets................................................................................................................................ 2.4-26
2.4.10 Barras – Renumerar ....................................................................................................................... 2.4-28
2.4.11 Barras – Quebrar ............................................................................................................................ 2.4-31
2.4.12 Barras – Eixos Locais ..................................................................................................................... 2.4-32
2.5 Elementos........................................................................................................................................... 2.5-1
2.5.1 Elemento Triangular ......................................................................................................................... 2.5-2
2.5.2 Elemento Quadrilátero...................................................................................................................... 2.5-2
2.5.3 Seqüência de Triângulos.................................................................................................................. 2.5-3
2.5.4 Seqüência de Quadriláteros ............................................................................................................. 2.5-4
2.5.5 Grelha de Elementos ........................................................................................................................ 2.5-4
2.5.5.1 Grelha de Elementos – Linha reta ............................................................................................................. 2.5-5
2.5.5.2 Grelha de Elementos em arco.................................................................................................................... 2.5-5
2.5.5.3 Grelha de Elementos – Seqüência de linhas de base................................................................................ 2.5-6
2.5.6 Malha de Elementos Finitos ............................................................................................................. 2.5-6
2.5.6.1 Malha opções – passos para definir uma malha ............................................................................................ 2.5-7
2.5.6.2 Contorno da Malha de Elementos.................................................................................................................. 2.5-10
2.5.6.3 Parâmetros da Malha de Elementos .............................................................................................................. 2.5-11
2.5.6.4 Alterar as linhas da grelha de base................................................................................................................ 2.5-13
2.5.6.5 Malha Exemplo 1 ........................................................................................................................................... 2.5-15
2.5.6.6 Malha Exemplo 2 ........................................................................................................................................... 2.5-17
2.5.6.7 Editar Malha................................................................................................................................................... 2.5-19
2.5.7 Deletar .............................................................................................................................................. 2.5-21
2.5.8 Renumerar........................................................................................................................................ 2.5-21
2.5.9 Propriedades .................................................................................................................................... 2.5-23
2.5.9.1 Propriedades dos Elementos – Definir/Revisar.............................................................................................. 2.5-24
2.5.9.2 Elementos – Atribuir uma propriedade........................................................................................................... 2.5-25
2.5.9.3 Elementos – Deletar uma propriedade........................................................................................................... 2.5-25
2.5.9.4 Elementos Fictícios........................................................................................................................................ 2.5-25
2.5.9.5 Material definido pelo usuário ........................................................................................................................ 2.5-26
2.5.10 Eixos Locais.................................................................................................................................... 2.5-26
2.5.11 Elementos – Articulações ............................................................................................................... 2.5-27
2.6 Molas (apoios elásticos) ................................................................................................................... 2.6-1
2.6.1 Molas - Definir/Revisar ..................................................................................................................... 2.6-1
2.6.2 Deletar .............................................................................................................................................. 2.6-2
2.6.3 Valor.................................................................................................................................................. 2.6-2
2.6.4 Molas Unidirecionais ........................................................................................................................ 2.6-3
2.6.5 Molas - Área/Linha............................................................................................................................ 2.6-4
2.6.6 Molas – Eixos locais de apoio .......................................................................................................... 2.6-6
2.7 Copia ................................................................................................................................................... 2.7-1
2.7.1 Copia por translação ........................................................................................................................ 2.7-2
2.7.2 Copia Rotacional .............................................................................................................................. 2.7-3
2.7.3 Copia Espelhada .............................................................................................................................. 2.7-5
2.7.4 Copia – Unificar Nós......................................................................................................................... 2.7-6
2.8 Elementos Sólidos............................................................................................................................. 2.8-1
2.8.1 Elementos Sólidos – Expansão........................................................................................................ 2.8-2
2.8.2 Elementos Sólidos – Rotação .......................................................................................................... 2.8-3
2.8.3 Elementos Sólidos – Deletar ............................................................................................................ 2.8-5
2.8.4 Elementos Sólidos – Renumerar...................................................................................................... 2.8-5
2.8.5 Elementos Sólidos – Material ........................................................................................................... 2.8-6

Índice - III
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
2.9 Paredes ............................................................................................................................................... 2.9-1
2.9.1 Paredes – Geral................................................................................................................................ 2.9-1
2.9.2 Paredes – Principal........................................................................................................................... 2.9-3
2.9.3 Paredes – Linha de Paredes ............................................................................................................ 2.9-4
2.9.4 Paredes – Seção Transversal .......................................................................................................... 2.9-5
2.9.4.1 Paredes – Definição da Seção Transversal ................................................................................................... 2.9-5
2.9.5 Paredes – Deletar............................................................................................................................. 2.9-8
2.9.6 Paredes – Rotacionar ....................................................................................................................... 2.9-9
2.9.7 Paredes –Renumerar ....................................................................................................................... 2.9-9
2.9.8 Paredes – Conexões Rígidas........................................................................................................... 2.9-10
2.9.9 Paredes – Exemplos......................................................................................................................... 2.9-10
2.9.9.1 Exemplo 1 ...................................................................................................................................................... 2.9-10
2.9.9.2 Exemplo 2 ...................................................................................................................................................... 2.9-12
2.10 Submodelo ....................................................................................................................................... 2.10-1
2.10.1 Submodelo – Tela Principal............................................................................................................ 2.10-2
2.10.2 Adicionar Submodelo ao modelo principal ..................................................................................... 2.10-3
2.10.3 Submodelo - "Arquivo” ................................................................................................................... 2.10-4
2.11 Geometria – Menu "Saídas" .......................................................................................................... 2.11-1
2.12 Geometria – Menu "Arquivo” ........................................................................................................ 2.12-1

3 Carregamentos ........................................................................................................................3-1
3.1 Definir/Editar um carregamento....................................................................................................... 3.1-1
3.2 Editar um Carregamento................................................................................................................... 3.2-1
3.3 Cargas Nodais.................................................................................................................................... 3.3-1
3.3.1 Cargas Nodais – Definir ................................................................................................................... 3.3-1
3.3.2 Cargas Nodais – Editar .................................................................................................................... 3.3-2
3.3.3 Cargas Nodais – Deletar .................................................................................................................. 3.3-3
3.3.4 Aplicar o Peso Próprio como Cargas Nodais ................................................................................... 3.3-3
3.3.5 Copiar Cargas................................................................................................................................... 3.3-4
3.4 Cargas nas Barras ............................................................................................................................. 3.4-1
3.4.1 Cargas nas Barras – Definir ............................................................................................................. 3.4-1
3.4.1.1 Carga Uniforme nas Barras ........................................................................................................................... 3.4-2
3.4.1.2 Carga Linear nas Barras ................................................................................................................................ 3.4-5
3.4.1.3 Cargas Concentradas nas Barras.................................................................................................................. 3.4-6
3.4.1.4 Carga Linear em uma linha de Barras ........................................................................................................... 3.4-8
3.4.1.5 Cargas nas Barras – Temperatura................................................................................................................. 3.4-9
3.4.1.6 Cargas nas Barras – Peso Próprio ................................................................................................................ 3.4-11
3.4.1.7 Cargas nas Barras – Pre-tensão.................................................................................................................... 3.4-12
3.4.1.8 Cargas nas Barras – Superfície ..................................................................................................................... 3.4-14
3.4.2 Cargas nas Barras/Elementos – Editar ............................................................................................ 3.4-15
3.4.3 Deletar cargas de Barra/Elemento ................................................................................................... 3.4-16
3.4.4 Carga de Barras – Cópia.................................................................................................................. 3.4-17
3.5 Carga nos Elementos ........................................................................................................................ 3.5-1
3.5.1 Definir Cargas nos Elementos.......................................................................................................... 3.5-1
3.5.1.1 Carga Uniforme nos Elementos ..................................................................................................................... 3.5-1
3.5.1.2 Pressão Variando Linearmente nos Elementos ............................................................................................. 3.5-2
3.5.1.3 Carga nos Elementos – Temperatura ............................................................................................................ 3.5-4
3.5.1.4 Carga nos Elementos - Peso Próprio............................................................................................................. 3.5-5
3.5.2 Editar Cargas nos Elementos........................................................................................................... 3.5-6
3.5.3 Deletar Cargas nos Elementos......................................................................................................... 3.5-6
3.5.4 Cargas de Elementos – copia .......................................................................................................... 3.5-6
3.6 Recalque de Apoio ............................................................................................................................ 3.6-1
3.7 Carga Combinada .............................................................................................................................. 3.7-1
3.8 Cargas Globais .................................................................................................................................. 3.8-1
3.8.1 Tipos de Cargas Globais .................................................................................................................. 3.8-1
3.8.1.1 Carga Global Pontual..................................................................................................................................... 3.8-1
3.8.1.2 Carga Global por Área ................................................................................................................................... 3.8-2
3.8.1.3 Cargas Globais – Trem Tipo .......................................................................................................................... 3.8-3
3.8.2 Cargas Globais – Opções Adicionais............................................................................................... 3.8-5
3.9 Carga nos Elementos Sólidos.......................................................................................................... 3.9-1
3.9.1 Carga nos Elementos Sólidos – Definir............................................................................................ 3.9-1
3.9.1.1 Sólidos – Peso Próprio .................................................................................................................................. 3.9-1
3.9.1.2 Sólidos – Temperatura................................................................................................................................... 3.9-2
3.9.2 Editar carga nos elementos sólidos ................................................................................................. 3.9-2

Índice - IV
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
3.9.3 Deletar carga nos elementos sólidos ............................................................................................... 3.9-2
3.9.4 Carga de elementos sólidos – cópia ................................................................................................ 3.9-2
3.10 Deletar Carregamentos ................................................................................................................... 3.10 e 3.11-1
3.11 Desativar Carregamentos ............................................................................................................... 3.10 e 3.11-1
3.12 Cargas Móveis ................................................................................................................................. 3.12-1
3.13 Alternar Cargas................................................................................................................................ 3.13-1
3.13.1 Alternar Cargas (CHESS.DAT) ...................................................................................................... 3.13-2
3.14 P-Delta............................................................................................................................................... 3.14-1
3.14.1 Efeito P-Delta – Método de Cálculo ............................................................................................... 3.14-1
3.15 Sway.................................................................................................................................................. 3.15 e 3.16-1
3.16 Copia de Carregamentos ................................................................................................................ 3.15 e 3.16-2
3.17 Cargas de Vento .............................................................................................................................. 3.17-1
3.17.1 Cargas de Vento – Geral................................................................................................................ 3.17-1
3.17.2 Procedimento.................................................................................................................................. 3.17-1
3.17.3 Menu das Cargas de Vento............................................................................................................ 3.17-2
3.17.3.1 Definir .......................................................................................................................................................... 3.17-3
3.17.3.2 Editar ........................................................................................................................................................... 3.17-5
3.17.4 Normas de Vento............................................................................................................................ 3.17-5
3.17.4.1 Wind loads - BS 6399 (1997), Part 2 ........................................................................................................... 3.17-5
3.17.4.2 Wind loads - Eurocode 1.............................................................................................................................. 3.17-8
3.17.4.3 Wind loads - UBC 1997................................................................................................................................ 3.17-10
3.17.5 Wind design codes – lattice............................................................................................................ 3.17-12
3.17.5.1 Wind - lattice - BS6399 ................................................................................................................................ 3.17-12
3.17.5.2 Wind - lattice – Eurocode ............................................................................................................................. 3.17-13
3.17.5.3 Wind - lattice - UBC 1997............................................................................................................................. 3.17-15
3.17.6 WINDUSER.DAT ........................................................................................................................... 3.17-15
3.18 Módulo de Carregamentos – Arquivo............................................................................................ 3.18 e 3.19-1
3.19 Visualizar .......................................................................................................................................... 3.18 e 3.19-1
3.20 Saídas ............................................................................................................................................... 3.20-1

4 Solução ......................................................................................................................................4-1
4.1 Solução – Geral.................................................................................................................................. 4.1-1
4.2 Método de Solução............................................................................................................................ 4.2-1
4.3 Solução – Singularidade ................................................................................................................... 4.3-1
4.4 Problemas – Geral ............................................................................................................................. 4.4-1
4.5 Referências ........................................................................................................................................ 4.5-1

5 Módulo de Resultados .............................................................................................................5-1


5.1 Combinações ..................................................................................................................................... 5.1-2
5.1.1 Combinações – Geral ....................................................................................................................... 5.1-2
5.1.2 Definir/Revisar Combinações ........................................................................................................... 5.1-2
5.1.3 Adicionar/Revisar um Grupo ............................................................................................................ 5.1-4
5.1.4 Biblioteca de Combinações .............................................................................................................. 5.1-5
5.1.5 Exibir/Imprimir a Lista de Combinações ........................................................................................... 5.1-6
5.1.6 Desativar todas as Combinações..................................................................................................... 5.1-6
5.1.7 Desativar as Combinações Selecionadas........................................................................................ 5.1-7
5.1.8 Opção de Definição .......................................................................................................................... 5.1-7
5.2 Resultados – Opções ........................................................................................................................ 5.2-1
5.2.1 Unidades........................................................................................................................................... 5.2-1
5.2.2 Formato das Saídas ......................................................................................................................... 5.2-2
5.2.3 Parâmetros de Flambagem de Barras ............................................................................................. 5.2-2
5.2.3.1 Revisar o Comprimento de Flambagem......................................................................................................... 5.2-3
5.2.3.2 Definição do Tipo de Aço e Norma ................................................................................................................ 5.2-4
5.2.3.3 Exibir/Imprimir as informações de flambagem nas barras ............................................................................. 5.2-5
5.2.4 Sistema de Coordenadas de Resultados dos Elementos................................................................ 5.2-6
5.2.4.1 Sistema de Coordenadas de Resultados dos Elementos – Padrão............................................................... 5.2-6
5.2.4.2 Revisar o Sistema de Coordenadas de Resultados dos Elementos .............................................................. 5.2-7
5.2.4.3 Ângulo de Inclinação da Armadura ................................................................................................................ 5.2-9
5.2.4.4 Exibir os Eixos de Resultados & Angulo de Inclinação .................................................................................. 5.2-10
5.2.5 BS8007 – Crack widths and control ................................................................................................. 5.2-10
5.2.5.1 General .......................................................................................................................................................... 5.2-10
5.2.5.2 How to use this module.................................................................................................................................. 5.2-10
5.2.5.3 BS8007 – Parameters.................................................................................................................................... 5.2-11
5.2.5.4 BS8007 - Results – Options........................................................................................................................... 5.2-13

Índice - V
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.2.5.5 BS8007 - Detailed results-Options................................................................................................................. 5.2-15
5.2.5.6 BS8007 - Display parameters ........................................................................................................................ 5.2-16
5.2.5.7 BS8007 - Results summary ........................................................................................................................... 5.2-17
5.2.5.8 Detailed results .............................................................................................................................................. 5.2-17
5.3 Resultados Gráficos.......................................................................................................................... 5.3-1
5.3.1 Resultados Gráficos de Barras- Diagrama de Resultados .............................................................. 5.3-1
5.3.2 Resultados Gráficos – Elementos .................................................................................................... 5.3-3
5.3.2.1 Resultados Gráficos....................................................................................................................................... 5.3-5
5.3.2.2 Tipos de Resultados Gráficos de Elementos ................................................................................................. 5.3-7
5.3.2.3 Carregamentos .............................................................................................................................................. 5.3-9
5.3.2.4 Resultados no Centro dos Elementos – Parâmetros ..................................................................................... 5.3-10
5.3.3 Deformações – Valores .................................................................................................................... 5.3-12
5.3.4 Resultados Gráficos – Reações ....................................................................................................... 5.3-14
5.3.5 Resultados Gráficos de Barras – Valor Escrito ao Lado da Barras ................................................. 5.3-14
5.3.6 Resultados Gráficos - BS8007 ......................................................................................................... 5.3-15
5.3.7 Elementos Sólidos – Definir uma superfície..................................................................................... 5.3-17
5.4 Resultados Tabelados – Exibir/Imprimir ......................................................................................... 5.4-1
5.4.1 Opções ............................................................................................................................................. 5.4-2
5.4.2 Resultados de Barras – Momentos de Forças ................................................................................. 5.4-4
5.4.3 Elementos – Momentos, Forças & Tensões .................................................................................... 5.4-7
5.4.4 Deslocamentos dos Nós................................................................................................................... 5.4-11
5.4.5 Reações............................................................................................................................................ 5.4-11
5.4.6 Tensões de Reação nas Molas ........................................................................................................ 5.4-12
5.4.7 Resultados Tabelados – Convenção de Sinais................................................................................ 5.4-13
5.4.7.1 Resultados de Barras - Convenção de Sinais................................................................................................ 5.4-13
5.4.7.2 Convenções de Sinais – Elementos Finitos Planos ....................................................................................... 5.4-14
5.5 Resultado Detalhado ......................................................................................................................... 5.5-1
5.6 Menu Superior- “Arquivo” ................................................................................................................ 5.6-1
5.6.1 Como Utilizar o Módulo de Fundações ............................................................................................ 5.6-2
5.7 Momentos de Dimen. de Lajes de Concreto Armado – Equações de Wood & Armer ............... 5.7-1

6 Análise Dinâmica .....................................................................................................................6-1


6.1 Análise Dinâmica – Geral.................................................................................................................. 6.1-1
6.2 Definição dos Pesos Nodais para a Análise Dinâmica.................................................................. 6.2-1
6.2.1 Pesos Nodais – Adicionar ................................................................................................................ 6.2-2
6.2.2 Pesos Nodais – Editar ...................................................................................................................... 6.2-3
6.2.3 Pesos Nodais – Peso Próprio........................................................................................................... 6.2-3
6.2.4 Pesos Nodais – Deletar.................................................................................................................... 6.2-3
6.2.5 Carregamentos Estáticos ................................................................................................................. 6.2-4
6.2.6 Pesos Nodais – Parâmetros............................................................................................................. 6.2-5
6.2.7 Saídas - Pesos Nodais Aplicados .................................................................................................... 6.2-6
6.3 Calcular o Modelo Dinamicamente .................................................................................................. 6.3-1
6.4 Análise Dinâmica – Resultados ....................................................................................................... 6.4-1
6.4.1 Resultados Tabelados ...................................................................................................................... 6.4-1
6.4.1.1 Tela................................................................................................................................................................ 6.4-1
6.4.1.2 Imprimir .......................................................................................................................................................... 6.4-4
6.4.2 Resultados Gráficos ......................................................................................................................... 6.4-4
6.5 Análise Sísmica ................................................................................................................................. 6.5-1
6.5.1 Análise Sísmica – Geral ................................................................................................................... 6.5-2
6.5.2 Análise Sísmica – Procedimento...................................................................................................... 6.5-2
6.5.3 Método para Combinação dos Modos de Vibração ......................................................................... 6.5-3
6.5.4 Editar Arquivo Espectral ................................................................................................................... 6.5-4
6.5.5 Análise Sísmica – Parâmetros ......................................................................................................... 6.5-6
6.5.5.1 1997 Uniform Building Code (UBC) ............................................................................................................... 6.5-6
6.5.5.2 1994 Uniform Building Code (UBC) / SEAOC................................................................................................ 6.5-9
6.5.5.3 Espectro de Resposta.................................................................................................................................... 6.5-12
6.5.5.4 Eurocode 8..................................................................................................................................................... 6.5-13
6.5.5.5 IS:1893 (India) ............................................................................................................................................... 6.5-15
6.5.5.6 National Building Code of Canada ................................................................................................................. 6.5-18
6.5.5.7 ASCE 7-98 ..................................................................................................................................................... 6.5-19
6.5.6 Deslocamentos Relativos entre Pavimentos.................................................................................... 6.5-22
6.5.7 Análise Sísmica – Atualizar Arquivos de Resultados Estáticos ....................................................... 6.5-23
6.5.7 Arquivo Espectral.............................................................................................................................. 6.5-25
6.6 Vibrações Forçadas e Respostas Transitórias .............................................................................. 6.6-1

Índice - VI
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.6.1 Menu Superior .................................................................................................................................. 6.6-1
6.6.2 Geral ................................................................................................................................................. 6.6-2
6.6.3 Time History – Procedimento ........................................................................................................... 6.6-2
6.6.4 Definir/Editar um Carregamento....................................................................................................... 6.6-3
6.6.4.1 Cargas Nodais – Definir ................................................................................................................................. 6.6-4
6.6.4.2 Cargas Nodais – Editar/Deletar ..................................................................................................................... 6.6-5
6.6.4.3 Aceleração de Base....................................................................................................................................... 6.6-5
6.6.4.4 Adicionar um Carregamento Estático............................................................................................................. 6.6-6
6.6.4.5 Copiar um Carregamento já Existente ........................................................................................................... 6.6-6
6.6.4.6 Função Time History – Linear ........................................................................................................................ 6.6-6
6.6.4.7 Função Time History – Seno.......................................................................................................................... 6.6-8
6.6.5 Amortecimento.................................................................................................................................. 6.6-9
6.6.6 Menu Combinações.......................................................................................................................... 6.6-10
6.6.6.1 Combinações – Definir................................................................................................................................... 6.6-10
6.6.6.2 Combinações – Editar.................................................................................................................................... 6.6-11
6.6.6.3 Desativar........................................................................................................................................................ 6.6-11
6.6.7 Tabelas de Tempo............................................................................................................................ 6.6-11
6.6.7.1 Tempos Calculados ....................................................................................................................................... 6.6-12
6.6.7.2 Definir Tempos para Exibir/Imprimir............................................................................................................... 6.6-13
6.6.7.3 Modos de Vibração ........................................................................................................................................ 6.6-14
6.6.8 Resultados Tabelados ...................................................................................................................... 6.6-14
6.6.9 Resultados Gráficos ......................................................................................................................... 6.6-15
6.6.10 Exibir/Imprimir Dados para um Modo de Vibração......................................................................... 6.6-16
6.6.10.1 Exibir Dados................................................................................................................................................. 6.6-16
6.6.10.2 Imprimir Dados............................................................................................................................................. 6.6-17
6.6.11 Arquivo de Resultados ................................................................................................................... 6.6-17

7 Módulo de Metálica .................................................................................................................7-1


7.1 Módulo de Metálica – Geral .............................................................................................................. 7.1-1
7.1.1 Perfis Metálicos ................................................................................................................................ 7.1-2
7.1.2 Iniciando o Módulo de Metálica do STRAP...................................................................................... 7.1-3
7.2 Módulo de Metálica............................................................................................................................ 7.2-1
7.3 Seções ................................................................................................................................................ 7.3-1
7.3.1 Defina um novo Grupo de Perfis ...................................................................................................... 7.3-1
7.3.2 Seções Compostas........................................................................................................................... 7.3-2
7.3.3 Editar um Grupo Existente ............................................................................................................... 7.3-3
7.3.4 Definir/Revisar Seções Especiais..................................................................................................... 7.3-3
7.3.5 Exibir/Imprimir Tabela de Seções Especiais .................................................................................... 7.3-4
7.3.6 Substituir Tabela de Perfis do Modelo.............................................................................................. 7.3-4
7.3.7 Perfis Soldados/Laminados.............................................................................................................. 7.3-5
7.4 Padrões............................................................................................................................................... 7.4-1
7.4.1 Padrões – Chapa Dobrada............................................................................................................... 7.4-1
7.4.2 Padrões – Viga Mista........................................................................................................................ 7.4-2
7.4.3 Padrões – Viga Mista – Adicional..................................................................................................... 7.4-4
7.4.4 Padrões – Geral................................................................................................................................ 7.4-5
7.4.5 Padrões – Tipos de Aço ................................................................................................................... 7.4-7
7.4.6 Normas ............................................................................................................................................. 7.4-7
7.4.7 Tipo de Estrutura .............................................................................................................................. 7.4-8
7.4.8 Presilha/Solda................................................................................................................................... 7.4-9
7.4.9 Pilar Misto ......................................................................................................................................... 7.4-10
7.5 Dimensionamento.............................................................................................................................. 7.5-1
7.6 Barras Idênticas................................................................................................................................. 7.6-1
7.7 Orientação das Seções ..................................................................................................................... 7.7-1
7.7.1 Maior/Menor...................................................................................................................................... 7.7-1
7.7.2 Maior/Menor – Localização do Flange ............................................................................................. 7.7-2
7.8 Parâmetros ......................................................................................................................................... 7.8-1
7.8.1 Parâmetros - AISC/AASHTO/CSA/SABS......................................................................................... 7.8-1
7.8.2 Parâmetros - BS5950 ....................................................................................................................... 7.8-5
7.8.3 Parâmetros - Eurocode 3/IS800 ....................................................................................................... 7.8-7
7.8.4 Parâmetros - GBJ 17 88 ................................................................................................................... 7.8-8
7.9 Travamentos ...................................................................................................................................... 7.9-1
7.9.1 Travamentos Intermediários............................................................................................................. 7.9-3
7.9.2Travamentos nos Pontos de Cargas de Concentradas/Travamentos Contínuos ............................ 7.9-3
7.9.3 Deletar Travamentos ........................................................................................................................ 7.9-4

Índice - VII
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.10 Deslocabilidade ............................................................................................................................... 7.10-1
7.10.1 Condições de Extremidade - AISC/AASHTO/CSA ........................................................................ 7.10-1
7.10.2 End conditions - BS 5950 ............................................................................................................... 7.10-1
7.10.3 End conditions - Eurocode 3 .......................................................................................................... 7.10-3
7.10.4 End Conditions – IS:800 ................................................................................................................. 7.10-3
7.11 Barras Combinadas......................................................................................................................... 7.11-1
7.12 Computar .......................................................................................................................................... 7.12-1
7.13 Visualizar .......................................................................................................................................... 7.13-1
7.13.1 Visualizar – Orientação das Seções .............................................................................................. 7.13-1
7.13.2 Desenho Básico de Projeto ............................................................................................................ 7.13-3
7.13.3 Cotas e Elevações.......................................................................................................................... 7.13-5
7.13.4 Linhas de Eixo ................................................................................................................................ 7.13-7
7.14 Resultados ....................................................................................................................................... 7.14-1
7.14.1 Exibir/Imprimir Resultado Sumário ................................................................................................. 7.14-1
7.14.2 Resultado Detalhado ...................................................................................................................... 7.14-2
7.14.2.1 Resultados Detalhados ................................................................................................................................ 7.14-3
7.14.2.2 Joists Resultados Detalhados...................................................................................................................... 7.14-4
7.14.3 Resultados – Resumo de Aço ........................................................................................................ 7.14-4
7.14.4 Resultados – Exibir Seções Selecionadas..................................................................................... 7.14-4
7.14.5 Resultados – Exibir Capacidades de Trabalho .............................................................................. 7.14-5
7.15 Tabelas de Dados ............................................................................................................................ 7.15-1
7.15.1 Exibir/Imprimir Tabela de Parâmetros de Dimensionamento......................................................... 7.15-1
7.15.2 Exibir/Imprimir Tabela de Travamentos ......................................................................................... 7.15-3
7.15.3 Selecionar tabela de perfis do usuário (brasileira)......................................................................... 7.15-3
7.15.4 Saídas Tabeladas – Viga Mista...................................................................................................... 7.15-3
7.15.5 Saídas Tabeladas – Torção ........................................................................................................... 7.15-4
7.15.6 Exibir Informações de uma barra selecionada ............................................................................... 7.15-4
7.16 Sway – Geral .................................................................................................................................... 7.16-1
7.16.1 Procedimento recomendado para o uso do Módulo Sway: .......................................................... 7.16-1
7.16.2 Parâmetros: ................................................................................................................................... 7.16-2
7.16.3 Informação Adicional: .................................................................................................................... 7.16-2
7.16.4 Menu – Sway .................................................................................................................................. 7.16-3
7.16.4.1 Sway – Exibir os Valores para as Seções Atuais......................................................................................... 7.16-3
7.16.4.2 Sway – Configurar Parâmetros .................................................................................................................... 7.16-4
7.16.4.3 Alterar Seções ............................................................................................................................................. 7.16-6
7.16.4.4 Exibir Resultados ......................................................................................................................................... 7.16-6
7.17 Cargas............................................................................................................................................... 7.17-1
7.18 Arquivo ............................................................................................................................................. 7.18-1
7.19 Exemplo ............................................................................................................................................ 7.19-1

8 Módulo de Concreto ................................................................................................................8-1


8.1 Módulo de Concreto – Geral............................................................................................................. 8.1-1
8.1.1 Iniciando a Utilização do Módulo de Concreto do STRAP............................................................... 8.1-1
8.1.2 Seismic design – general ................................................................................................................. 8.1-2
8.1.2.1 Beams............................................................................................................................................................ 8.1-3
8.1.2.2 Columns......................................................................................................................................................... 8.1-3
8.1.2.3 Walls .............................................................................................................................................................. 8.1-4
8.1.3 Como Utilizar o Módulo de Concreto do STRAP ............................................................................. 8.1-4
8.1.4 Design procedure – seismic ............................................................................................................. 8.1-5
8.1.4.1 General .......................................................................................................................................................... 8.1-5
8.1.4.2 Seismic .......................................................................................................................................................... 8.1-6
8.2 Módulo de Concreto – Principal....................................................................................................... 8.2-1
8.3 Padrões............................................................................................................................................... 8.3-1
8.3.1 Padrões – Vigas ............................................................................................................................... 8.3-1
8.3.1.1 Padrões – Vigas –Geral ................................................................................................................................. 8.3-1
8.3.1.2 Padrões – Vigas – Armadura Principal .......................................................................................................... 8.3-2
8.3.1.3 Padrões – Vigas – Cortante & Torção ........................................................................................................... 8.3-4
8.3.1.4 Vigas – Deformações..................................................................................................................................... 8.3-6
8.3.1.5 Padrões – Sismo............................................................................................................................................ 8.3-8
8.3.1.6 Padrões – Vigas – Modificar a Armadura....................................................................................................... 8.3-9
8.3.2 Padrões – Pilares ............................................................................................................................. 8.3-10
8.3.2.1 Padrões – Pilares –Geral ............................................................................................................................... 8.3-10
8.3.2.2 Padrões – Pilares – Armadura Longitudinal................................................................................................... 8.3-11
8.3.2.3 Padrões – Pilares – Cortante ......................................................................................................................... 8.3-12

Índice - VIII
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.3.2.4 Padrões – Detalhamento de Pilar .................................................................................................................. 8.3-13
8.3.3 Padrões – Paredes ........................................................................................................................... 8.3-16
8.3.3.1 Padrões de Paredes – Geral.......................................................................................................................... 8.3-16
8.3.3.2 Padrões de Paredes – Armadura................................................................................................................... 8.3-17
8.3.3.3 Padrões de Paredes – Sismo ........................................................................................................................ 8.3-17
8.4 Definir Vigas e Pilares ....................................................................................................................... 8.4-1
8.4.1 Definir/Editar – Vigas ........................................................................................................................ 8.4-1
8.4.1.1 Definir Vigas................................................................................................................................................... 8.4-1
8.4.1.2 Exibir/Editar uma Viga ................................................................................................................................... 8.4-2
8.4.1.3 Nome das Vigas............................................................................................................................................. 8.4-4
8.4.1.4 Deletar ........................................................................................................................................................... 8.4-4
8.4.1.5 Criar Suportes entre Vigas Perpendiculares .................................................................................................. 8.4-5
8.4.2 Definir/Editar Pilares ......................................................................................................................... 8.4-5
8.4.2.1 Definir Pilar .................................................................................................................................................... 8.4-5
8.4.2.2 Exibir/Editar um Pilar ..................................................................................................................................... 8.4-7
8.4.2.3 Deletar ........................................................................................................................................................... 8.4-7
8.4.2.4 Definir – Nome dos Pilares ............................................................................................................................ 8.4-7
8.5 Propriedades...................................................................................................................................... 8.5-1
8.6 Parâmetros ......................................................................................................................................... 8.6-1
8.6.1 Parâmetros – Vigas .......................................................................................................................... 8.6-1
8.6.1.1 Parâmetros – Vigas – Geral........................................................................................................................... 8.6-1
8.6.1.2 Parâmetros – Vigas – Modificar Armadura Principal...................................................................................... 8.6-2
8.6.2 Parâmetros – Pilares ........................................................................................................................ 8.6-2
8.6.2.1 Pilares - Parâmetros – Dimensionamento...................................................................................................... 8.6-3
8.6.2.2 Pilares - Parâmetros – Flange ....................................................................................................................... 8.6-4
8.6.3 Parâmetros – Paredes...................................................................................................................... 8.6-4
8.6.3.1 Parâmetros – Paredes – Armadura .............................................................................................................. 8.6-4
8.6.3.2 Parâmetros – Paredes – Dimensionamento ................................................................................................. 8.6-5
8.7 Pilares Idênticos ................................................................................................................................ 8.7-1
8.7.1 Tramos Idênticos .............................................................................................................................. 8.7-2
8.7.1.1 Definir ............................................................................................................................................................ 8.7-2
8.7.1.2 Idênticas – copiar Tramos Idênticos .............................................................................................................. 8.7-3
8.7.1.3 Tramos Idênticos – Deletar ............................................................................................................................ 8.7-3
8.7.2 Pilares Idênticos ............................................................................................................................... 8.7-3
8.7.2.1 Definir ............................................................................................................................................................ 8.7-3
8.7.2.2 Pilares Idênticos – Deletar ............................................................................................................................. 8.7-4
8.8 Computar ............................................................................................................................................ 8.8-1
8.9 Detalhamento de Pilares ................................................................................................................... 8.9-1
8.9.1Criar/Editar desenho do pilar............................................................................................................. 8.9-1
8.9.1.1 Adicionar Detalhamento................................................................................................................................. 8.9-2
8.9.1.2 Mover desenho de pilar.................................................................................................................................. 8.9-4
8.9.1.3 Deletar desenho de pilar ................................................................................................................................ 8.9-4
8.9.1.4 Editar desenho de pilar .................................................................................................................................. 8.9-4
8.9.2 Criar/Editar tabela do pilar................................................................................................................ 8.9-4
8.9.2.1 Tabela de Pilar - Parâmetros ......................................................................................................................... 8.9-5
8.9.2.2 Tabela de Pilar - Editar .................................................................................................................................. 8.9-6
8.9.2.3 Tabela de Pilar - Adicionar............................................................................................................................. 8.9-7
8.9.2.4 Gerar Tabela de pilares ................................................................................................................................. 8.9-7
8.10 Detalhamento de Pilar - Parâmetros.............................................................................................. 8.10-1
8.11 Menu Visualizar................................................................................................................................ 8.11-1
8.12 Menu Resultado ............................................................................................................................... 8.10-1
8.12.1 Resultado Sumário ......................................................................................................................... 8.12-1
8.12.2 Resultado Sumário – Cortante – Pilares ........................................................................................ 8.12-5
8.12.3 Resultado Detalhado ...................................................................................................................... 8.12-5
8.12.3.1 Vigas – Resultado Detalhado....................................................................................................................... 8.12-5
8.12.3.2 Pilares – Resultado Detalhado..................................................................................................................... 8.12-11
8.12.3.3 Paredes - Resultado Detalhado ................................................................................................................... 8.12-15
8.12.4 Especificar Armadura de Pilares .................................................................................................... 8.12-17
8.12.5 Criar arquivo de detalhamento (BEAMD)....................................................................................... 8.12-18
8.13 Menu Tabelas ................................................................................................................................... 8.13-1
8.13.1 Tabela de Parâmetros de Vigas ..................................................................................................... 8.13-1
8.13.2 Tabela de Parâmetros de Pilares ................................................................................................... 8.13-2
8.13.3 Tabela de Parâmetros de Paredes ................................................................................................ 8.13-2
8.13.4 Tabelas – Deformações ................................................................................................................. 8.13-3
8.13.5 Tabelas – Armadura ....................................................................................................................... 8.13-3
8.13.6 Tabelas – Sismo ............................................................................................................................. 8.13-3

Índice - IX
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.13.7 Tabelas – Estribos dos Pilares ....................................................................................................... 8.13-4
8.14 Menu Arquivo ................................................................................................................................... 8.14-1
8.14.1 Arquivo - configurações.................................................................................................................. 8.14-1
8.14.1.1 Configurações - Cores ................................................................................................................................. 8.14-2
8.14.1.2 Fatores de redução de esforços .................................................................................................................. 8.14-2
8.14.1.3 Configurações –Parâmetros dos desenhos ................................................................................................. 8.14-3
8.14.1.4 Configurações –Parâmetros da tabela de pilar ............................................................................................ 8.14-4
8.14.1.5 Configurações –Espessura da linha............................................................................................................. 8.14-5
8.14.1.6 Configurações –Papel.................................................................................................................................. 8.14-5
8.14.1.7 Configurações –Bitolas ................................................................................................................................ 8.14-6
8.14.1.8 Configurações –Tipo de concreto ................................................................................................................ 8.14-7
8.14.1.9 Configurações –Salvar................................................................................................................................. 8.14-7
8.14.1.10 Configurações –Torção IS:456 .................................................................................................................. 8.14-7

9 Módulo de Pontes.....................................................................................................................9-1
9.1 Módulo de Pontes - Geral ................................................................................................................. 9.1-1
9.1.1 Iniciando ........................................................................................................................................... 9.1-1
9.1.1.1 Introdução ...................................................................................................................................................... 9.1-1
9.1.1.2 Método de Resolução e Premissas Adotadas ............................................................................................... 9.1-1
9.1.2 Como Utilizar o Módulo de Pontes ................................................................................................... 9.1-2
9.1.3 Arquivos do Módulo de Pontes......................................................................................................... 9.1-3
9.1.4 Módulo de Pontes – Menu Principal................................................................................................. 9.1-4
9.2 Faixas.................................................................................................................................................. 9.2-1
9.2.1 Faixas – Geral .................................................................................................................................. 9.2-1
9.2.1.1 Divisões – Geral............................................................................................................................................. 9.2-2
9.2.1.2 Tolerância Vertical ......................................................................................................................................... 9.2-2
9.2.2 Faixas – Definir................................................................................................................................. 9.2-2
9.2.2.1 Faixa – Linha ................................................................................................................................................. 9.2-3
9.2.2.2 Faixa – Polyline.............................................................................................................................................. 9.2-3
9.2.2.3 Faixa – Automática ........................................................................................................................................ 9.2-4
9.2.3 Faixas – Editar.................................................................................................................................. 9.2-4
9.2.3.1 Editar Propriedade do Segmento................................................................................................................... 9.2-5
9.2.3.2 Adicionar Segmentos ao Início ...................................................................................................................... 9.2-5
9.2.3.3 Deletar Segmentos do Início.......................................................................................................................... 9.2-5
9.2.3.4 Adicionar Segmentos ao Final ....................................................................................................................... 9.2-5
9.2.3.5 Deletar Segmentos do Final........................................................................................................................... 9.2-5
9.2.3.6 Quebrar/Juntar Elementos ............................................................................................................................. 9.2-5
9.2.3.7 Revisar Numeração das Faixas ..................................................................................................................... 9.2-6
9.2.4 Faixas – Deletar................................................................................................................................ 9.2-6
9.3 Veículos .............................................................................................................................................. 9.3-1
9.3.1 Veículos – Definir.............................................................................................................................. 9.3-1
9.3.1.1 Definir um novo tipo de veículo...................................................................................................................... 9.3-2
9.3.1.2 Grupo de Veículos Definir/Editar.................................................................................................................... 9.3-4
9.3.2 Veículos – Editar............................................................................................................................... 9.3-4
9.3.3 Veículos – Deletar ............................................................................................................................ 9.3-5
9.3.4 Vehicles.DAT .................................................................................................................................... 9.3-5
9.4 Carga nas Faixas ............................................................................................................................... 9.4-1
9.4.1 Carga na Faixa – Definir................................................................................................................... 9.4-1
9.4.1.1 Carga Uniforme.............................................................................................................................................. 9.4-2
9.4.1.2 Carga de Veículo ........................................................................................................................................... 9.4-4
9.4.1.3 Carga de Faca ............................................................................................................................................... 9.4-4
9.4.2 Carga da Faixa – Editar/Deletar ....................................................................................................... 9.4-5
9.5 Carregamentos .................................................................................................................................. 9.5-1
9.5.1 Carregamentos – Definir .................................................................................................................. 9.5-1
9.5.1.1 Atribuir carga nas faixas ................................................................................................................................ 9.5-2
9.5.1.2 Carregamentos – Permutações ..................................................................................................................... 9.5-2
9.5.1.3 Carregamentos – Ativar/Desativar ................................................................................................................. 9.5-3
9.5.2 Carregamentos - Editar/Deletar........................................................................................................ 9.5-3
9.5.4 Carga na Faixa e Carregamentos – Exemplo .................................................................................. 9.5-4
9.6 Menu Arquivo ..................................................................................................................................... 9.6-1
9.6.1 Calcular............................................................................................................................................. 9.6-1
9.6.2 Módulo de Resultados ...................................................................................................................... 9.6-1
9.6.3 Definição da Geometria .................................................................................................................... 9.6-1
9.6.4 Fechar (Tela Inicial) .......................................................................................................................... 9.6-1
9.6.5 Sair.................................................................................................................................................... 9.6-1
9.7 Menu Opções ..................................................................................................................................... 9.7-1

Índice - X
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.7.1 Método de Distribuição das Cargas ................................................................................................. 9.7-1
9.7.2 Direção da Carga.............................................................................................................................. 9.7-2
9.7.3 Parâmetros de visualização das linhas de influência....................................................................... 9.7-2
9.7.3.1 Exibir somente valores maiores que: ............................................................................................................ 9.7-2
9.7.3.2 Resultado máximo será exibido com: ........................................................................................................... 9.7-2
9.8 Menu Saídas ....................................................................................................................................... 9.8-1
9.8.1 Saídas – Faixas ................................................................................................................................ 9.8-1
9.8.2 Saídas – Veículos............................................................................................................................. 9.8-1
9.8.3 Saídas – Grupos de Veículos........................................................................................................... 9.8-1
9.8.4 Saídas – Tabelas de Fatores de Cargas.......................................................................................... 9.8-1
9.8.5 Saídas – Cargas nas Faixas ............................................................................................................ 9.8-2
9.8.6 Saídas – Carregamentos.................................................................................................................. 9.8-2
9.8.7 Saídas – Imprimir todas as saídas tabeladas .................................................................................. 9.8-2
9.8.8 Saídas – Imprimir desenho............................................................................................................... 9.8-2
9.9 Resultados ......................................................................................................................................... 9.9-1
9.9.1 Resultados – Geral ........................................................................................................................... 9.9-1
9.9.2 Linhas de Influência.......................................................................................................................... 9.9-2
9.9.3 Desenhar Cargas Aplicadas............................................................................................................. 9.9-3
9.9.4 Apagar Resultados da Tela .............................................................................................................. 9.9-3
9.9.5 Atualizar Arquivos de Resultados do STRAP .................................................................................. 9.9-4
9.9.5.1 Resultados de Barras .................................................................................................................................... 9.9-4
9.9.5.2 Resultados de Elementos .............................................................................................................................. 9.9-5
9.9.5.3 Atualizar Deslocamentos ............................................................................................................................... 9.9-5
9.9.5.4 Atualizar Reações .......................................................................................................................................... 9.9-5
9.9.5.5 Atualizar Resultados de Elementos não Visualizados.................................................................................... 9.9-6
9.9.5.6 Deletar os Carregamentos de “Pontes” ......................................................................................................... 9.9-6
9.9.5.7 Atualizar – Carregamentos ............................................................................................................................ 9.9-6
9.10 Menu Visualizar................................................................................................................................ 9.10-1
9.11 Normas de Dimensionamento........................................................................................................ 9.11-1
9.11.1 South African Code - TMH7 ........................................................................................................... 9.11-1
9.11.2 BD 37/88 ......................................................................................................................................... 9.11-1

10 CROSEC.................................................................................................................................10-1
10.1 Geral.................................................................................................................................................. 10.1-1
10.1.1 Especificações do programa – Geral ............................................................................................. 10.1-1
10.1.2 Como Utilizar o CROSEC............................................................................................................... 10.1-2
10.1.3 Dicas e Sugestões.......................................................................................................................... 10.1-2
10.2 CROSEC –Menu Principal............................................................................................................... 10.2-1
10.3 Menu Arquivo ................................................................................................................................... 10.3-1
10.4 Menu Visualizar................................................................................................................................ 10.4-1
10.5 Menu Seção...................................................................................................................................... 10.5-1
10.5.1Nova Seção de Chapa Dobrada...................................................................................................... 10.5-1
10.5.2Nova Seção Sólida .......................................................................................................................... 10.5-2
10.5.3 Selecionar Outra Seção ................................................................................................................. 10.5-3
10.5.4 Deletar Seção ................................................................................................................................. 10.5-3
10.5.5 Adicionar Subseção ou Furo .......................................................................................................... 10.5-3
10.5.6 Deletar Subseção ........................................................................................................................... 10.5-4
10.5.7 Seção – Conectar Subseções ........................................................................................................ 10.5-4
10.5.8 Revisar Conexão ............................................................................................................................ 10.5-5
10.6 Menu Editar Seção........................................................................................................................... 10.6-1
10.6.1 Editar Seção – Dimensões Dependentes ...................................................................................... 10.6-1
10.6.2 Editar Seção – Revisar Dimensões................................................................................................ 10.6-3
10.6.3 Mover Vértices................................................................................................................................ 10.6-3
10.6.4 Copiar uma Subseção .................................................................................................................... 10.6-3
10.6.5 Colar Subseções ............................................................................................................................ 10.6-4
10.6.6 Adicionar Vértice............................................................................................................................. 10.6-4
10.6.7 Deletar Vértice ................................................................................................................................ 10.6-5
10.6.8 Unificar Subseções......................................................................................................................... 10.6-5
10.7 Menu Tabela de Seções .................................................................................................................. 10.7-1
10.7.1 Criar Tabela de Seções.................................................................................................................. 10.7-1
10.7.2 Editar Tabela .................................................................................................................................. 10.7-2
10.7.3 Deletar Tabela ................................................................................................................................ 10.7-2
10.7.4 Transferir ao STRAP ...................................................................................................................... 10.7-2
10.8 Menu Zoom....................................................................................................................................... 10.8-1

Índice - XI
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
10.9 Menu Saídas..................................................................................................................................... 10.9-1
10.9.1 Exibir /Imprimir Propriedades ......................................................................................................... 10.9-1
10.9.2 Imprimir Propriedades .................................................................................................................... 10.9-2
10.9.3 Copiar para Área de Transferência ................................................................................................ 10.9-3

11 Fundações ...............................................................................................................................11-1
11.1 Geral.................................................................................................................................................. 11.1-1
11.1.1 Especificações do Programa.......................................................................................................... 11.1-1
11.1.2 Como Utilizar o Módulo de Fundações .......................................................................................... 11.1-1
11.1.2.1 Resultados de Barras .................................................................................................................................. 11.1-1
11.1.2.2 Como Utilizar o Módulo de Fundações ........................................................................................................ 11.1-1
11.2 Módulo de Fundações – Menu Principal ....................................................................................... 11.2-1
11.3 Menu Opções ................................................................................................................................... 11.3-1
11.4 Dimensionamento............................................................................................................................ 11.4-1
11.4.1Parâmetros ...................................................................................................................................... 11.4-1
11.4.1.1 Parâmetros (Dimensionamento) .................................................................................................................. 11.4-1
11.4.1.2 Parâmetros (STRAP) ................................................................................................................................... 11.4-4
11.4.2 Cargas ............................................................................................................................................ 11.4-5
11.4.2.1 Cargas ......................................................................................................................................................... 11.4-5
11.4.2.2 Cargas (STRAP) .......................................................................................................................................... 11.4-6
11.4.3 Dimensões...................................................................................................................................... 11.4-7
11.4.4 Definição das Alturas...................................................................................................................... 11.4-8
11.4.5 Dimensionamento Rápido .............................................................................................................. 11.4-8
11.5 Saídas ............................................................................................................................................... 11.5-1
11.5.1 Resultados por Carregamentos ..................................................................................................... 11.5-1
11.5.2 Imprimir ........................................................................................................................................... 11.5-2
11.5.3 Exportar para DXF.......................................................................................................................... 11.5-2
11.5.4 Dimensionamento Rápido .............................................................................................................. 11.5-3
11.5.5 Dimensões das Colunas................................................................................................................. 11.5-4
11.5.6 Propriedades das Fundações......................................................................................................... 11.5-4
11.5.7 Resultados...................................................................................................................................... 11.5-5
11.5.8 Saídas – Cargas de Dimensionamento.......................................................................................... 11.5-5
11.6 Configurações.................................................................................................................................. 11.6-1
11.6.1 Configurações – Cores................................................................................................................... 11.6-1
11.6.2 Configurações – DXF ..................................................................................................................... 11.6-2
11.6.3 Configuração – Metálica & Concreto.............................................................................................. 11.6-3
11.6.4 Configuração – Normas.................................................................................................................. 11.6-3
11.6.5 Configuração – Unidades ............................................................................................................... 11.6-3
Capítulo 11 - Apêndice A – Considerações de Dimensionamento..................................................... A-1 a A-4

Apêndice A1 – Geral...................................................................................................................A1-1

Apêndice A2 – Geometria ..........................................................................................................A2-1


A2.1 Nó JC e ângulo Beta ....................................................................................................................... A2.1-1
A2.1.1 Nó JC.............................................................................................................................................. A2.1-1
A2.1.2 ângulo Beta .................................................................................................................................... A2.1-2
A2.2 Assistente de Modelagem.............................................................................................................. A2.2-1
A2.2.1 Assistente de Modelagem – Pórtico Plano .................................................................................... A2.2-1
A2.2.1.1 Pórtico Plano ............................................................................................................................................... A2.2-1
A2.2.1.2 Vierendael ................................................................................................................................................... A2.2-2
A2.2.1.3 Tesoura com Colunas.................................................................................................................................. A2.2-3
A2.2.1.4 Cobertura Shed ........................................................................................................................................... A2.2-4
A2.2.1.5 Viga Contínua.............................................................................................................................................. A2.2-5
A2.2.2 Assistente de Modelagem – Grelha Plana..................................................................................... A2.2-5
A2.2.2.1 Grelha (barras) ............................................................................................................................................ A2.2-6
A2.2.2.2 Grelha – Barras com Diagonais................................................................................................................... A2.2-6
A2.2.2.4 Grelha de Vigas Paralelas (a) e (b) ............................................................................................................. A2.2-7
A2.2.3 Assistente de Modelagem – Treliça ............................................................................................... A2.2-7
A2.2.3.1 Tesoura ....................................................................................................................................................... A2.2-8
A2.2.3.2 Tesoura Triangular ..................................................................................................................................... A2.2-9
A2.2.3.3 Tesoura de Banzo Reto............................................................................................................................... A2.2-10
A2.2.3.4 Tesoura Trapezoidal.................................................................................................................................... A2.2-11
A2.2.3.5 Pórtico Treliçado.......................................................................................................................................... A2.2-11
A2.2.3.6 Treliça Triangular......................................................................................................................................... A2.2-13

Índice - XII
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.3.7 Treliça Espacial 1 ........................................................................................................................................ A2.2-13
A2.2.3.8 Treliça Espacial 2 ........................................................................................................................................ A2.2-14
A2.2.3.9 Treliça Contraventada ................................................................................................................................. A2.2-15
A2.2.3.10 Tesoura Fink - 3 vãos ................................................................................................................................ A2.2-15
A2.2.3.11 Tesoura Fink - 5 vãos ................................................................................................................................ A2.2-16
A2.2.3.12 Tesoura em Arco (a).................................................................................................................................. A2.2-16
A2.2.3.13 Tesoura em Arco (b).................................................................................................................................. A2.2-16
A2.2.3.14 Tesoura Warren (a), (b) ............................................................................................................................. A2.2-17
A2.2.3.15 Tesoura Howe ........................................................................................................................................... A2.2-17
A2.2.4 Assistente de Modelagem – Pórtico Espacial................................................................................ A2.2-20
A2.2.4.1 Tanque Circular (com ou sem fundo) .......................................................................................................... A2.2-21
A2.2.4.2 Tanque Retangular (com ou sem fundo) ..................................................................................................... A2.2-21
A2.2.5 Assistente de Modelagem – Adicionar novos modelos ................................................................. A2.2-22
A2.2.5.1 Linhas de título dos modelos ....................................................................................................................... A2.2-23
A2.2.5.2 Bloco de comandos "INIT" .......................................................................................................................... A2.2-23
A2.2.5.3 Bloco de comandos "MENU" ....................................................................................................................... A2.2-24
A2.2.5.4 Bloco de comandos "DIMENSION" ............................................................................................................. A2.2-25
A2.2.5.5 Bloco de comandos "CHECK" ..................................................................................................................... A2.2-25
A2.2.5.6 Bloco de comandos "PROP" ....................................................................................................................... A2.2-26
A2.2.5.7 Bloco de comandos "LOAD COMMANDS".................................................................................................. A2.2-26
A2.2.5.8 Bloco de comandos "COMMAND"............................................................................................................... A2.2-27
A2.2.5.9 Bloco de comandos "LOADS MENU" .......................................................................................................... A2.2-28
A2.2.5.10 Exemplo: Modelo de Pórtico Plano............................................................................................................ A2.2-28
A2.2.5.11 Regras gerais de sintaxe ........................................................................................................................... A2.2-32
A2.3 Nós – Equações .............................................................................................................................. A2.3-1
A2.3.1 Grelha Elíptica................................................................................................................................ A2.3-1
A2.3.2 Esfera ............................................................................................................................................. A2.3-1
A2.3.3 Elipsóide ......................................................................................................................................... A2.3-2
A2.3.4 Cone ............................................................................................................................................... A2.3-3
A2.3.5 Espiral............................................................................................................................................. A2.3-3
A2.3.6 Clotóide de uma linha reta até um raio R- Clotóide – grelha......................................................... A2.3-4
A2.3.7 Parabolóide hiperbólico - geratrizes retas ..................................................................................... A2.3-5
A2.3.8 Parabolóide hiperbólico - geratrizes parabólicas........................................................................... A2.3-6
A2.3.9 Parábola ......................................................................................................................................... A2.3-6

Apêndice A3 – Cargas ................................................................................................................A3-1


A3.1 Cargas Globais - Método de Aplicação ........................................................................................ A3.1-1
A3.1.1 Carga Global Aplicada nos Nós ..................................................................................................... A3.1-1
A3.1.2 Carga Global Aplicada nas Barras................................................................................................. A3.1-2
A3.1.3 Carga Global Aplicada nos Elementos .......................................................................................... A3.1-3

Apêndice A4- Solução.................................................................................................................A4-1

Apêndice A5 – Resultados..........................................................................................................A5-1
A5.1 Arquivo de Informações de Flambagem - BCF.DAT ................................................................... A5.1-1
A5.2 Reinforcement - Method of Calculation........................................................................................ A5.2-1
A5.2.1 ACI 318-95 ..................................................................................................................................... A5.2-1
A5.2.1.1 Moments...................................................................................................................................................... A5.2-1
A5.2.1.2 Axial force.................................................................................................................................................... A5.2-1
A5.2.1.3 Combined moment and axial force .............................................................................................................. A5.2-1
A5.2.1.4 Reinforcement ............................................................................................................................................. A5.2-2
A5.2.2 BS8110........................................................................................................................................... A5.2-3
A5.2.2.1 Moments...................................................................................................................................................... A5.2-3
A5.2.2.2 Axial force.................................................................................................................................................... A5.2-3
A5.2.2.3 Combined moment and axial force .............................................................................................................. A5.2-3
A5.2.2.4 Reinforcement ............................................................................................................................................. A5.2-4
A5.2.3 Eurocode 2 ..................................................................................................................................... A5.2-5
A5.2.3.1 Moments...................................................................................................................................................... A5.2-5
A5.2.3.2 Axial force.................................................................................................................................................... A5.2-5
A5.2.3.3 Combined moment and axial force .............................................................................................................. A5.2-5
A5.2.3.4 Reinforcement ............................................................................................................................................ A5.2-6
A5.2.4 CSA A.23.3..................................................................................................................................... A5.2-7
A5.2.4.1 Moments:..................................................................................................................................................... A5.2-7
A5.2.4.2 Axial force.................................................................................................................................................... A5.2-7
A5.2.4.3 Combined moment and axial force .............................................................................................................. A5.2-7

Índice - XIII
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
A5.2.4.4 Reinforcement ............................................................................................................................................. A5.2-8

Apêndice A6 – Dinâmica ............................................................................................................A6-1


A6.1 IS:1893 (1984) – Índia...................................................................................................................... A6.1-1

Apêndice A7 – Metálica..............................................................................................................A7-1
A7.1 Torção – Geral ................................................................................................................................. A7.1-1
A7.2 Perfis do Tipo Joists....................................................................................................................... A7.2-1

Apêndice A8 – Concreto.............................................................................................................A8-1

Índice - XIV
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1 GERAL

1.1 Iniciando o uso do STRAP

Esta seção é principalmente direcionada aos engenheiros que não tem experiências anteriores no uso de
computadores aplicado a análise estrutural ou aos que não estão familiarizados com o método dos elementos
finitos.

O engenheiro deve preparar um modelo computacional da estrutura. O modelo consiste em uma série de
elementos unidos entre si por pontos chamados de nós.

STRAP utiliza dois tipos de elementos:

Elementos de barra:

Barras são elementos uni-direcionais que são utilizados para modelar membros estruturais que podem ser
modelados por uma linha (unifilar), como: vigas, colunas, barras, etc.

Elementos de barra sempre fornecem resultados precisos, isto é, se uma estrutura que naturalmente consiste em
elementos de barra (por exemplo: um pórtico) é analisada pelo STRAP, os resultados que o programa fornecerá
serão idênticos aos calculados manualmente utilizando o método exato. Portanto, o método de geração do
modelo STRAP para estas estruturas é obviamente o usual - cada viga ou coluna é representada por um único
elemento de barra.

Elementos finitos:

Elementos finitos são elementos bi-dimensionais que são utilizados para modelar superfícies, como: placas,
cascas, muros, etc. Estes elementos podem ser quadriláteros ou triangulares.

Por outro lado, os elementos finitos nos fornecem resultados inerentemente inexatos (o grau de imprecisão é
normalmente aceitável pela maioria dos padrões da engenharia), pelas seguintes razões:
Os elementos deveriam ser conectados entre si ao longo de seus limites comuns, mas no modelo de elementos
finitos eles só estão conectados pelos nós comuns. Assim há um relaxamento de continuidade ao longo do limite
(embora o desenvolvimento matemático dos elementos assegura satisfação de algumas, mas não todas, das
exigências de continuidade do limite).
O desenvolvimento matemático dos elementos assume uma distribuição de tensão linear pelo elemento. Em
realidade, a distribuição é normalmente mais parabólica.

Em uma estrutura contínua como uma placa plana não há subdivisões naturais de elementos, assim a estrutura
tem que ser dividida artificialmente. É óbvio que quanto mais refinada (elementos menores) for esta malha, mais o
grau de descontinuidade é minorado, fazendo a distribuição de tensões aproximar-se cada vez mais da
linearidade e a precisão global da solução melhora.

Por outro lado, aumentando o número de elementos finitos no modelo, o tempo de processamento e o tamanho
dos arquivos gerados para armazenar as entradas de dados e resultados são aumentados.

1.1.1 Seleção do modelo computacional

A preparação de modelos bi-dimensionais como: pórticos, grelhas ou treliças é geralmente muito simples, onde
cada viga, coluna, contravento, etc é representado por uma simples linha de elementos de barras.

Estruturas mais complicadas (pórticos espaciais ou estruturas com elementos finitos) requerem mais cuidados e
um bom julgamento de engenharia na preparação do modelo. Tipicamente, os elementos estruturais podem ser
representados através de elementos de área (finitos) ou por elementos de linha (barra) e o engenheiro tem que
escolher entre eles baseado em sua experiência.

Lembre-ser:

Capítulo 1.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

STRAP calcula numericamente resultados precisos para o modelo definido.

É responsabilidade do engenheiro:
Definir um modelo que represente corretamente a estrutura.
Conferir a fundo o modelo em busca de resultados ilógicos ou inconsistentes.

Exemplo 1:

Uma placa quadrada de concreto de espessura uniforme, simplesmente apoiada em todas as bordas. A placa
deveria ser obviamente modelada por um modelo regular de elementos quadriláteros. Quantos elementos são
necessários para uma solução suficientemente precisa?

A tabela abaixo fornece o percentual de erro dos resultados da deformação no centro da placa calculados pelo
STRAP se comparado ao método exato para diferentes tamanhos de elementos: (Placa de concreto de 10x10
com 0.2 de espessura):

Deformação vertical

Nº de elementos % de erro
100 (10x10) 0.30
64 (8x8) 0.50
36 (6x6) 0.90
16 (4x4) 2.00
4 (2x2) 6.20

Não há nenhuma vantagem obvia em definir este modelo com mais de 36 elementos.

Exemplo 2:

Considere estas três estruturas das figuras (a) a (c). São três muros idênticos, exceto pelas aberturas que cada
um possui.

Figuras (d) a (f) mostram três possíveis modelos computacionais para os respectivos muros (foi utilizada uma
malha pouco refinada somente para ilustrar):

Modelo (a) possui, relativamente, paredes finas e vigas, o que possibilita ser completamente modelado através
de elementos de barra como mostrado em (d). Note os 'offsets' (excentricidades) rígidos nas vigas.
Modelo (b) possui, relativamente, paredes largas e vigas baixas, podendo ser modelada pela combinação de
elementos finitos e elementos de barra como mostrado em (e). As vigas estão estendidas na parede
para dar continuidade.
Modelo (c) possui paredes largas e vigas altas e deveria ser completamente modelada através de elementos
finitos como mostrado em (f).

Capítulo 1.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

É importante realçar os pontos seguintes:


Todos os modelos são inexatos em algum grau: Modelo (a) utiliza elementos de barra para modelar o muro.
Modelos (b) e (c) utilizam elementos finitos, então sua acurácia depende do refinamento usado na malha (veja
abaixo).

Não há nenhum limite exato entre considerar as vigas como 'altas' ou 'baixas', isto é, nem sempre será óbvio
decidir qual será o modelo mais apropriado.
Exceto pelo exemplo (a) não há resultados exatos para podermos comparar com os obtidos no modelo
computacional. Entretanto, é necessário um bom julgamento de engenharia para a escolha do modelo
apropriado.

Em resumo:
O modelo selecionado deve representar o comportamento estrutural real da estrutura.
A precisão de modelos em elementos finitos aumenta conforme o aumento de elementos (refinamento da
malha), porém o tempo de processamento e o tamanho dos arquivos gerados também aumentam.

Assim, a seleção do modelo e sua divisão em elementos são geralmente uma escolha entre:
Modelagem mais exata da estrutura vs. simplicidade geral do modelo
Aumento da precisão vs. tempo de solução e tamanho de arquivos reduzidos.

A seguir estão diretrizes para se construir um modelo de elemento finito preciso:

Usar elementos quadriláteros:


Em geral, tente usar elementos quadriláteros em vez de elementos triangulares, pois eles fornecem resultados
mais precisos.

Lembre-se que os quatro vértices de um elemento quadrilátero devem pertencer ao mesmo plano. Se isto não
for possível, utilize dois elementos triangulares em lugar de cada quadrilátero.

Forma do elemento:
Elementos quadriláteros:
A maior precisão é alcançada com um elemento quadrado de proporção entre lados de 1:1. Elementos com
uma relação de base/altura até 1:2 fornecem bons resultados, mas elementos com uma relação de 1:5 serão
altamente imprecisos.

Tente usar elementos retangulares sempre que possível. Caso não seja possível, os ângulos internos não
devem variar muito dos 90°. Ângulos de 30° ou 150° reduzirão demasiadamente a precisão. Nunca devem ser
usados elementos com ângulos convexos.

Elementos triangulares:
Triângulos equiláteros produzirão resultados mais precisos.

Densidade da malha:
Não é necessário que a densidade da malha seja constante em todo o modelo. O programa assume uma
distribuição de resultado linear através do elemento. Se o resultado atual pelos elementos não é linear, mas
parabólico, é óbvio que haverá uma diminuição na precisão. Em uma boa malha, o diagrama de resultado em
qualquer elemento será sempre aproximadamente linear.

Aumente o número de elementos onde ha uma maior variação de forças internas e concentração de tensões.
Por exemplo, ao redor de: apoios (onde os momentos fletores aumentam nitidamente), aberturas e grandes
cargas concentradas.

Para diminuir o número de elementos:

Utilize uma malha mais grossa (menos refinada) em áreas onde são esperados, relativamente, resultados
baixos. Lembre-se que a conexão entre elementos adjacentes só é feita pelos nós dos vértices dos elementos,
sendo assim, se dois elementos adjacentes não possuem um nó em comum, eles não estão conectados,
gerando um furo na malha existente. Utilize elementos triangulares ou trapezoidais para passar de uma malha
mais refinada para uma menos refinada.

Se você tem dúvidas sobre a precisão dos resultados em uma área particular do modelo, reprocesse o modelo

Capítulo 1.1 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

com uma malha melhor (mais refinada) naquela área e compare os resultados. Os resultados convergem à
solução exata quanto mais refinada for a malha.

Modelos com eixos de simetria:


Grandes estruturas que contenham eixos de simetria podem ser modeladas definindo somente metade (ou 1/4)
do modelo. Note que a simetria deve estar presente tanto na geometria quanto nos carregamentos.

Deve ser tomado cuidado para definir as condições de extremidade corretas ao longo da linha de simetria. Um
erro definindo as restrições apropriadas conduzirá a resultados incorretos.

1.1.2 Entrando com o modelo

O programa exibe graficamente o modelo e atualiza a exibição automaticamente depois de qualquer comando
referente a entrada de dados, permitindo ao usuário conferir, no mesmo momento, o comando dado.

STRAP permite a entrada de dados de três formas diferentes:

Modo gráfico:

O modelo é definindo movendo-se o cursor através do mouse ou setas para identificar localização de nós, definir
barras e elementos, atribuir propriedades, definir cargas, etc. Todos os parâmetros como a coordenada atual do
cursor é mostrado na parte inferior da tela e é continuamente atualizada. Somente alguns parâmetros devem ser
digitados, como: dimensões das seções transversais, valores das cargas, etc.

Nós, barras e elementos são numerados automaticamente pelo programa. Esta numeração é sempre
consecutiva, a não ser que o usuário especifique de outra forma. A numeração pode ser revisada a qualquer
momento pelo usuário.

Modo comando:

O modelo é definido digitando comandos no formato padrão do Modo Comando do STRAP. Estes comandos são
digitados nos módulos de geometria e carregamentos na parte inferior da tela. Tanto a geometria como os
carregamentos são mostrados na tela simultaneamente a digitação. A tela é atualizada (redesenhada) após cada
comando.

A numeração de todos nós, barras e elementos devem ser especificados pelo usuário.

Para a numeração do modelo, devem ser observados os seguintes pontos:

O programa contém poderosos comandos de geração de uma grande quantidade de nós, barras e elementos de
uma só vez; Estes comandos requerem uma numeração ordenada.
A numeração não precisa ser consecutiva.
Nós que não estão conectados com o modelo serão ignorados.
A numeração dos nós é independente da numeração de barras e elementos, mas estes contêm uma numeração
dependente. O modelo pode conter os nós 1,2,3,4.... e os elementos 1,2,3,4....ao mesmo tempo, mas nunca
poderá ter as barras 1, 2, 3, 4...e também os elementos 1, 2, 3, 4....
O tempo de processamento não depende da numeração de nós e elementos adotada.

Em todos os casos, é recomendado que o usuário prepare um croqui contendo toda a numeração antes de definir
o modelo.

Modo batch:
Semelhante ao Modo Comando, porém o usuário digita os comando em um editor de texto (por exemplo: bloco de
notas) externo ao STRAP e depois pede para o programa ler estes comandos.

Capítulo 1.1 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.2 Sistemas de coordenadas

Sistemas de coordenadas são necessários para descrever a posição da estrutura no espaço, direção das cargas
aplicadas, das reações computadas, dos deslocamentos, etc. Além de serem necessários para a definição das
propriedades das barras/elementos.

STRAP utiliza o sistema de coordenadas Cartesiano. Para a definição dos nós pode também ser utilizado um
sistema de coordenadas cilíndrico.

O STRAP utiliza dois tipos de sistemas de coordenadas:


Sistema de coordenadas globais, denotado por X1, X2, X3 (em letras maiúsculas).
Sistema de coordenadas locais, denotado por x1, x2, x3 (em letras minúsculas).

STRAP utiliza a regra mão direita como referência para os eixos cartesianos.

Os eixos X1, X2 e X3 (ou eixos x1, x2 e x3) são perpendiculares entre si e as direções positivas dos eixos são
especificadas pela regra da mão direita. Ou seja, se as direções de 2 eixos são conhecidas, então a direção do
terceiro eixo é facilmente determinada.

Na figura abaixo um elemento de barra é locado no espaço entre os nós JA e JB. A locação dos nós no espaço
sempre é definida de acordo com as coordenadas globais, ou seja, as coordenadas relativas aos eixos globais
X1, X2 e X3.

É nítido que a carga horizontal P aplicada no nó JB e a reação de apoio R no nó JA devem ser referenciadas ao
sistema de coordenadas global. Mas é difícil definir a carga distribuída w na barra em relação aos eixos globais
sendo obviamente necessário um método de definição da orientação da seção. Também é nítido que resultados

Capítulo 1.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

como momentos fletores devem ser referenciados a diferentes direções para cada barra.

Conseqüentemente, cada barra é provida de um sistema de eixos locais x1, x2, x3; A orientação da seção e os
resultados de barras são sempre relativos a este sistema de coordenadas locais. Os carregamentos aplicados nas
barras podem ser definidos com relação aos eixos globais e/ou locais

Note que cada elemento possui seu próprio sistema de coordenadas locais; este sistema é independente dos
sistemas de coordenadas locais dos demais elementos do modelo.

Os eixos X1, X2 e X3 (ou eixos x1, x2 e x3) são sempre perpendiculares entre si e o sentido positivo dos eixos é
definido pela regra da mão direta. É óbvio que se são conhecidos os sentidos de dois dos três eixos, então o
sentido do terceiro eixo é facilmente determinado.

Os sentidos de carregamentos, forças, momentos e tensões são referentes aos eixos globais ou locais por
convenções padrões de sinal.

Sistema de coordenadas Globais (ver item 1.2.1)

Sistema de coordenadas Locais (ver item 1.2.2)

Convenções de sinais (ver item 1.2.3)

Elementos de Parede (ver item 1.2.4)

1.2.1 Sistema de Coordenadas Globais

A posição dos nós no espaço, direção das restrições, cargas nodais, deslocamentos, reações e algumas cargas
são relativas ao sistema de coordenadas globais. A orientação da estrutura em relação ao sistema é arbitrária e
imposta pelo engenheiro através da entrada das coordenadas dos nós. Geralmente, são selecionados um ou mais
eixos globais para serem paralelos a uma ou mais direções características da estrutura.

A convenção padrão (que é exibida ao se iniciar um modelo ou quando é solicitada a vista padrão) do STRAP é:

X1 = eixo horizontal na tela.


X2 = eixo vertical na tela.
X3 = eixo perpendicular a tela, apontando para fora da tela.

Porém estes eixos podem ser rotacionados em relação a tela a qualquer momento pelo usuário.

Estruturas planas são sempre modeladas no plano X1-X2.

Capítulo 1.2 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.2.2 Sistemas de coordenadas locais

Cada barra/elemento modelado no STRAP possui um sistema de coordenadas locais associadas a ele.
Propriedades, algumas cargas, forças internas, etc são associadas a estes sistemas de coordenadas locais.

Ao criar uma barra/elemento o programa atribui a estes os eixos locais padrões, mas o usuário pode revisar a
orientação destes eixos.

Elementos de barra (ver item 1.2.2.1)

Elementos finitos quadriláteros (ver item 1.2.2.2)

Elementos finitos triangulares (ver item 1.2.2.3)

1.2.2.1 Sistema de coordenadas locais - Barras

A direções dos eixos locais determinam a:


Orientação dos eixos de maior e menor inércia das seções.
Direção de cargas aplicadas nas barras (caso sejam aplicadas na direção dos eixos locais).
Direção dos resultados de barras (momento fletor, cortante, etc) computados.
Direção de aplicação dos Offsets (caso sejam aplicadas na direção dos eixos locais).
etc.

Convenções padrões:

Capítulo 1.2 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Direções dos eixos locais definidas pelo usuário:

Como explicado acima, o programa define as direções padrões dos eixos locais de cada barra.

STRAP sempre assume que os eixos de maior/menor inércia são paralelos aos eixos locais x2/x3, isto é, as
propriedades das barras são definidas em relação ao sistema de coordenadas locais.

Na figura abaixo, a seção transversal da barra pode ser orientada em qualquer direção, ou seja, ela pode ser
orientada em um número infinito de ângulos em torno do eixo local x1. Pode ser que a orientação padrão não seja
a correta para esta barra.

A barra da Figura (a) está com a alma paralela ao plano global X1-X2; como orientação padrão, o eixo local x3 é
orientado paralelo ao eixo global X3 e o eixo local x2 pertence ao plano global X1-X2. Se, por exemplo, a barra for
uma terça de um telhado inclinado, ela poderia ter que ser alinhada com o telhado, como mostrado na Figura (b),
então os eixos locais x2/x3 devem ser rotacionados para que coincidam com os eixos x e y da seção.

Capítulo 1.2 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Existem opções que possibilitam ao usuário alinhar os eixos locais x2 ou x3 de acordo com um nó existente ou um
plano definido pelo usuário.

Veja mais detalhes em Barras - eixos locais (ver item 2.4.12)

Exemplo:

Defina a orientação dos eixos locais das barras de 1 a 5 como a seguir:


Barras 1 e 2: Especifique que o eixo local x2 destas barras são paralelas ao plano global X1-X3.
Barras 3,4 e 5: Especifique que o eixo local x2 destas barras apontam em direção do nó 29.

Os eixos locais x1 são sempre axiais as barras e apontam sempre do nó inicial ao nó final; os eixos x3 são
determinados pelo programa através da regra da mão direita.

Capítulo 1.2 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.2.2.2 Sistemas de coordenadas locais - Elementos quadriláteros

Cada elemento finito bi-dimensional possui um sistema de coordenadas locais associado a ele.

Os eixos locais x1 e x2 estão sempre no plano do elemento e o eixo x3 sempre está perpendicular ao plano do
elemento.

As direções dos eixos locais dos elementos são determinadas pela locação dos vértices do elemento.
O eixo local x1 sempre é paralelo ao lado do elemento formado pelos nós JA e JB, sendo que o sentido positivo
aponta para a direção do nó JB, onde JA e JB são os primeiros nós a serem definidos pelo usuário.
O eixo local x2 é perpendicular ao x1 e aponta na direção do nó JC, o terceiro nó definido pelo usuário.
A direção do eixo x3 é determinada pela regra da mão direita.

A figura seguinte exibe uma situação que pode facilmente ocorrer; os eixos x1 dos elementos adjacentes apontam
na mesma direção, mas em sentidos opostos, enquanto os eixos x2 apontam para o mesmo sentido, levando os
eixos x3 de cada elemento apontarem em sentidos opostos entre si. Nestes casos o sinal dos resultados (por
exemplo: momentos fletores) serão opostos.

Quando os elementos são definidos pelo Modo Gráfico, o programa automaticamente impõe uma uniformidade ao
sentido do eixo local x3 de elementos adjacentes, a fim de prevenir possíveis confusões nos resultados. A direção
do eixo local +x3 sempre apontará na direção do eixo global +X3 (exceto em casos especiais listados abaixo).
Para obedecer esta regra, se necessário, o programa reverterá automaticamente o sentido do eixo x1 alterando a
ordem dos dois primeiros nós, isto é, JA passará a ser JB e vice-versa.

Resumindo, a seleção dos eixos locais dos elementos modelados pelo Modo Gráfico obedece a seguinte regras:
O eixo local x1 pertence ao plano do elemento e é paralelo ao lado formado pelos nós JA e JB, onde:
- Caso os elementos sejam definidos um a um pelos comandos "quad." ou "seq. quad.", JA e JB são os dois
primeiros nós selecionados pelo usuário.
- Caso sejam gerados pelo comando "grelha", o lado JA-JB será paralelo a linha de base da grelha de
elementos gerada.
O eixo local x2 também pertence ao plano do elemento e sempre é perpendicular ao eixo x1; o eixo +x2
aponta no sentido dos demais vértices do elemento.
A direção de x1 é do nó JA ao nó JB. O programa determina a direção do eixo x3 pela regra da mão direita.
Caso o sentido do eixo +x3 não apontar em direção do eixo global +X3, o programa inverte os nós JA e JB.

Casos especiais:

Capítulo 1.2 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

i. O elemento é paralelo ao eixo global X3: o eixo local +x3 aponta na direção do eixo global +X2.
ii. O elemento é paralelo ao plano global X2-X3: o eixo local +x3 aponta em direção do eixo global +X1.

1.2.2.3 Sistema de coordenadas locais - Elementos triangulares

A definição dos eixos locais dos elementos triangulares é semelhante a dos elementos quadriláteros.

1.2.2.4 Elementos de Parede

O sistema de coordenadas locais padrão das paredes é idêntico ao sistema utilizadas nas barras. O programa
assume que o eixo local x1 da parede é paralelo ao "eixo de altura" que é especificado ao definir a parede e
aponta para o sentido positivo do eixo de altura:

Os eixos locais padrões não podem ser alterados.

Capítulo 1.2 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.2.3 Convenções de sinais - Forças & momentos

Forças e momentos podem ser relacionados aos eixos locais ou globais:


Forças: Forças positivas apontam na direção positiva do eixo relevante.
Momentos: Momentos atuam em torno de eixos locais ou globais. O sinal do momento é determinado pela
regra da mão direita (mostrada na figura a seguir):

Exemplos:

Cargas:

Cargas nodais são sempre definidas em relação aos eixos globais.


Cargas nas barras e elementos podem ser definidas em relação aos eixos locais ou globais.

Para uma explicação mais detalhada, vide Cargas.

Resultados de barras (tabelados)

Resultados de momentos, cortantes e forças axiais em elementos de barra sempre são exibidos em relação
aos eixos locais da barra, respeitando a seguinte convenção:

Capítulo 1.2 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para mais detalhes sobre resultados de barras, (ver item 5.4.6.1) Convenções de sinal para resultados de
barras.

Resultados de elementos finitos (tabelados)

Momentos, forças e tensões em elementos finitos são exibidos em relação aos eixos locais do elemento.
Forças e tensões são positivas se atuarem no sentido positivo do eixo local paralelo a ela.

Tendo como base as equações mostradas em Convenções de sinal (ver item 5.4.6.2) para resultados de
elementos finitos, um momento positivo gera uma tração na face +x3 do elemento.

Note que os pós-processadores gráficos do STRAP irão, freqüentemente, unificar e inverter os sinais a fim de
exibir os resultados de acordo com convenções de sinais de engenharia aceita. Para mais detalhes, (ver item
5.3.2.2) Tipos de resultados de elementos.

Elementos de Parede
Os resultados de momentos, cortantes e força axial são sempre mostrados em relação aos eixos locais da
parede, respeitando a seguinte convenção:

Capítulo 1.2 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.3 Menu Superior - Geral

O programa STRAP analisa modelos estruturais constituídos de elementos de barras e elementos finitos
conectados por nós. A técnica de criação deste modelo computacional é explicada com mais detalhes em
Iniciando o uso do STRAP.

O programa interage com o usuário através de caixas de diálogo padrão do "Windows". Por padrão, o programa
exibe todo modelo projetado no plano global X1-X2. Para facilitar a modelagem, visualização de resultados e
verificação da estrutura, é normalmente necessário que o usuário utilize os recursos de zoom, de rotação do
modelo no espaço, isolar planos, visualizar numerações, etc. Estas opções, assim como outras que auxiliarão o
usuário na modelagem, estão contidas nas seções mostradas abaixo.

Caixas de diálogo - Um resumo sobre as convenções padrões das caixas de diálogo do "Windows".
Ajuda - Um resumo sobre a opção Ajuda (Help)
Passo Esta opção pode ser utilizada em vários comandos
Seleção de nós - geral
Seleção de barras/elementos - geral

Opções do menu superior:


Zoom (ver item 1.3.1)
Comandos de Zoom (por janela, Zoom In/Out, Zoom total, etc).
Comandos de vistas (salvar, renomear e reordenar)
Número de janela a serem exibidas na tela
Alterar dimensões da tela
Editar (ver item 1.3.5)
Copiar comandos ou desenhos para a área de transferência
Colar comandos da área de transferência
Comandos Desfazer/Refazer
Alterar nome e tipo do modelo e unidades de entrada (somente geometria)
Verificar barras e elementos finitos (somente geometria)
Rotação (ver item 1.3.2)
Rotacionar o modelo no espaço
Selecionar um plano de vista
Visualizar (os comandos de visualização podem ser ligados ou desligados) (ver item 1.3.3)
Numeração de nós/barras/elementos e propriedades
Eixos locais, apoios, molas, renderização, vínculos, informações de nós/barras/elementos, etc.
Configuração de cargas (somente nos carregamentos)

Desenho (ver item 1.3.4)


Desenhar cotas, linhas de eixo e marcas de elevação
Desenhar as seções transversais de barras perpendiculares ao plano

Remover (ver item 1.3.5)


Remover(ocultar)/restaurar a marca dos nós e barras/elementos selecionados
Limitar visualização a um plano
Limitar visualização a um intervalo de coordenadas

Capítulo 1.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.3.1 Zoom

Zoom - Zoom Window

Crie uma janela de zoom retangular clicando em dois vértices opostos da janela; o programa irá redesenhar a tela
automaticamente.

Zoom - Mover para o centro

Clique em algum ponto da tela. Este ponto será deslocado para o centro da tela. O programa automaticamente
redesenha a tela.

Zoom - Zoom Total

Mostra o modelo inteiro na tela, de acordo com os parâmetros de visualização configurados.

Zoom In/Out

Com esta opção pode-se alterar a escala da janela de zoom, conservando a localização do centro da tela. A
escala da janela é alterada clicando em uma das porcentagens (de 0 a 100%). Note que esta porcentagem é a
razão entre a mudança de escala e a escala final.

Por exemplo, para reduzir a escala pela metade, selecione 100%.

Zoom - Esticar

Utilize esta opção para esticar (deformar) o modelo para que ele ocupe a tela inteira. Apesar do modelo ficar
deformado, esta opção pode ser útil para facilitar a verificação de numerações, etc.

Zoom - Dimensões da tela

Digite os limites máximos e mínimos de visualização da tela. Os valores digitados estão relacionados com as
coordenadas globais do modelo:

Capítulo 1.3 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Zoom - Zoom Prévio

Para voltar a janela de zoom anterior.

Notas:
Pode-se clicar sucessivamente no comando que o programa vai exibindo os 'zooms' anteriores. O programa
armazena os 20 'zooms' anteriores.
Os 'zooms' armazenados incluem os modificados pelos comandos "Zoom" e "Mover para o centro".
A janela será mostrada com os parâmetros ATUAIS de Numeração (nós, barras, etc), Rotação e Elementos
Removidos; Só serão restaurados os limites da tela.

Zoom - Vista

Selecione uma das vistas gravadas; O modelo será redesenhado automaticamente.

Note que o programa já grava uma Vista Padrão, com o modelo sendo visualizado no plano X1-X2, com Zoom
Total, sem nenhuma numeração e com a marca dos nós aparecendo.

Zoom - Salvar vista atual

Utilize esta opção para salvar a vista atual do modelo, incluindo:


Zoom, Rotação, Numerações (nós, barras, etc), Barras/elementos removidos, etc.
Localização de linhas de seções para resultados de elementos finitos

Basta digitar um nome para a vista e clicar em

Capítulo 1.3 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para substituir uma vista já gravada pela vista atual, clique em Substituir uma vista e selecione a vista que
deseja substituir.

Podem ser armazenadas até 500 vistas por modelo.

Zoom – Deletar uma vista já salvada

Selecione uma "vista" da lista; e esta vista será deletada da Lista de vistas.

Zoom - Vistas
Nesta opção pode-se fazer o gerenciamento da lista de vistas do modelo:

Deletar vista
Selecione uma "vista" da lista; e esta vista será deletada da Lista de vistas.

Renomear uma vista


Selecione uma "vista” da lista; digite o novo nome da vista. Pressione o botão OK
Reordenar as vistas
Altera a ordem das vistas na Lista de vistas:
- Clique na vista que se deseja mover; clique nos botões Subir ou Descer para alterar a posição da vista
selecionada.
- Quando finalizar o reordenamento clique em Fechar.

Zoom - Número de janelas

A tela pode ser dividida em 2, 3 ou 4 janelas, onde cada uma pode mostrar uma vista diferente do mesmo modelo.

Capítulo 1.3 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

O modelo é definido em qualquer uma das janelas; esta janela é denominada "janela ativa". Um duplo clique
na janela e esta se tornará a janela ativa.
Cada janela pode ter parâmetros de visualização diferentes (ângulo de rotação, zoom, barras removidas,
numeração ativada ou não, etc).
Todas as janelas são atualizadas simultaneamente a definição do modelo.
Os tamanhos das janelas podem ser modificados pelo usuário, arrastando suas molduras.
A janela ativa pode ser alterada durante um comando. Por exemplo, quando se está criando uma barra, os nós
de incidência podem ser tomados de diferentes janelas.
Nos resultados gráficos, o resultado selecionado será exibido somente na janela ativa. Desta forma, alterando
a janela ativa e pedindo diferentes resultados, pode-se obter um resultado diferente em cada janela, por
exemplo: gráfico de momentos fletores em uma janela e cortante em outra, etc.

Por exemplo: 3 janelas

Capítulo 1.3 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.3.2 Rotação

Rotação por passo

O modelo pode ser rotaciondo em passos em torno de qualquer um dos eixos da tela: X, Y ou Z.

Cada vez que um dos botões acima é pressionado, o modelo é rotacionado pelo valor visualizado na parte inferior
da caixa de rotação (passo padrão de 10º) em relação a posição atual. O passo pode ser alterado no Menu de
Rotação.

Rotação – em torno do eixo X / Y / Z

Pode-se digitar diretamente na caixa de texto os ângulos em relação aos eixos X, Y e Z que deseja rotacionar o
modelo. Ângulos positivos são medidos no sentido anti-horário a partir da direção positiva do eixo.

Note que os ângulos X, Y e Z são os eixos da tela e não os eixos globais do modelo, portanto, qualquer que seja a
rotação do modelo no espaço, os eixos X, Y e Z sempre estarão da seguinte forma:

Capítulo 1.3 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Plano da tela

Selecione o plano inicial de visualização: X1-X2, X2-X3 ou X3-X1.

O plano padrão é o X1-X2.

Note que o primeiro eixo do par será o eixo horizontal na tela (caso os ângulo X, Y e Z sejam 0º )

1.3.3 Visualizar

Visualizar - Número de nós/barras/elementos

Para visualizar na tela a numeração dos nós/barras/elementos:


Selecione a opção desejada e clique o mouse sobre ela; a opção selecionada aparecerá marcada com um: e
os números dos nós/barras/elementos serão mostrados na tela.
Para remover a numeração da tela, basta clicar novamente sobre a opção.

Visualizar - Propriedades

As propriedades de barras e elementos finitos podem ser visualizadas graficamente de três formas diferentes:
Número das propriedades - o número das propriedades é escrito próximo da barra/elemento
Propriedades por cores - cada barra/elemento é desenhado com a cor representativa de sua propriedade
Propriedades por nome - o nome da propriedade é escrito próximo da barra/elemento.

Exemplos de visualização da propriedade por nome:


- barras - tabela de perfis: VS250x28
- barras - dimensões: 30/65
- barras - A, I,...: O número do grupo é escrito próximo da barra
- elementos: O número da propriedade é escrito próximo do elemento.

Capítulo 1.3 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Visualizar - Cargas

Nesta opção o usuário pode ocultar ou fazer aparecer cargas, dependendo do tipo da carga, e configurar o
tamanho máximo que será desenhado na tela. Este tamanho aqui configurado será associado a maior carga deste
tipo, sendo o tamanho das demais proporcionais a magnitude em relação a este máximo.

Cargas de barras
O programa organiza as cargas na tela da seguinte maneira:
Todas as cargas são mostradas separadamente.
Todas as cargas são mostradas na ordem de definição.
Cargas concentradas são exibidas por cima das demais.
O tamanho da seta é proporcional a magnitude da carga.
Cargas são sempre exibidas na parte esquerda/superior da barra; caso o sinal da carga seja trocado, a direção
da seta também será invertida (Figura a).
Cargas atuando no plano da tela são mostradas com linhas cheias; cargas atuando no plano perpendicular ao
plano da tela são exibidas com linhas tracejadas, onde se a seta estiver saindo da barra a carga está "saindo"
da tela, se a seta estiver entrado na barra, a carga está "entrando" na tela (Figura b).

Caso o ângulo entre o plano da carga e o plano da tela for menor que 45°, as cargas serão exibidas como se
estivessem atuando no plano da tela, isto é, com linhas cheias. Caso este ângulo seja maior que 45°, elas
serão exibidas com linhas tracejadas.
As convenções (cores) das cargas distribuídas ou concentradas são as mesmas.
As cargas Globais/Locais sempre são representadas apontando na própria direção da carga (exceto quando a
carga estiver perpendicular a tela, quando será exibida segundo a convenção explicada acima). Cargas
Globais Projetadas são exibidas como cargas globais, com a letra P sendo exibida junto da carga para uma
diferenciação visual.

Nota:

A visualização de cargas de barras em modelos rotacionados em relação a tela pode ser confusa. É
recomendável, se possível, que sejam visualizadas somente as cargas em barras que estiverem paralelas ao
plano da tela.

Cargas nodais
É exibido na tela o somatório das cargas aplicadas no nó.
O tamanho da seta é proporcional a magnitude da carga.
Cargas atuando no plano da tela são mostradas com linhas cheias; cargas atuando no plano perpendicular ao
plano da tela são exibidas a 45º e com linhas tracejadas, onde se a seta estiver saindo da barra a carga está
"saindo" da tela, se a seta estiver entrado na barra, a carga está "entrando" na tela. Esta convenção pode ficar

Capítulo 1.3 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

confusa em pórticos espaciais

Exemplos:

Cargas de elementos
A carga por área aplicada representada na tela como uma carga linear passando pelo centro do elemento.
O tamanho da seta é proporcional a magnitude da carga.

Exemplos:

Diferente das barras, as cargas atuando no plano da tela são mostradas com linhas tracejadas; cargas atuando
no plano perpendicular ao plano da tela são exibidas com linhas cheias, onde se a seta estiver saindo da barra
a carga está "saindo" da tela, se a seta estiver entrado na barra, a carga está "entrando" na tela.
Caso o ângulo entre o plano da carga e o plano da tela for menor que 45°, as cargas serão exibidas como se
estivessem atuando no plano da tela, isto é, com linhas tracejadas. Caso este ângulo seja maior que 45°, elas
serão exibidas com linhas cheias.

Visualizar - Molas

Selecione esta opção para exibir na tela a localização das molas e/ou as constantes de mola.

Por padrão o programa só exibe a localização das molas. Caso queira visualizar também as constantes de molas,
selecione o menu Molas-Parâmetros e selecione a(s) direção (ões).

Visualizar – Offsets

Exibe uma linha grossa nas extremidades das barras onde foram definidos Offsets.

Orientação da Seção

Selecione esta opção para ser exibido uma representação esquemática da orientação da seção transversal das
barras em relação aos eixos de maior/menor inércia.

Lembre-se que o STRAP corta a seção e a rebate ao longo da barra. Por exemplo:

Capítulo 1.3 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Visualizar - Eixos locais

Exibi os eixos locais de barras e elementos finitos.

Selecione o(s) eixo(s) local(is) que serão visualizados. Note que os eixos x2 e x3 nunca poderão ser visualizados
simultaneamente.

As seguintes convenções são utilizadas para a representação dos eixos locais.

Elementos de barras - eixos x2 ou x3:

i. Ângulo entre o eixo local e o plano da tela < 45º:


A seta que representa o eixo local será desenhada com linhas cheias e será projetada para o plano da tela.

ii. Ângulo entre o eixo local e o plano da tela > 45º:


A seta será desenhada com linhas tracejadas. Se a seta estiver "entrando" na barra, o eixo local está
"entrando" na tela, se ela estiver "saindo" da barra, o eixo estará "sainda" da tela.

Capítulo 1.3 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Elementos finitos:

O programa somente exibe os eixos locais x1 e x3, nunca o x2:

x1 sempre pertence ao plano do elemento. A seta é mostrada indo do JA em direção ao JB.


x2 não é exibido. Ele sempre pertence ao plano da tela e é perpendicular ao eixo local x1, saindo do nó JA e
apontando para os demais nós do elemento.
x3 é sempre perpendicular ao elemento. Se o eixo apontar para fora da tela, será representado como um "o"
desenhado no centro do elemento; se o eixo apontar para dentro da tela, será representado como um "x".

Visualizar - Contorno das Malhas

Exibe uma linha grossa ao longo do perímetro de todas as malhas de elementos finitos planos que foram geradas
pelo comando Malha existente no Menu Lateral de Elementos

Visualizar - Apoios (indeslocáveis)

Os apoios (restrições) serão exibidos esquematicamente através de símbolos, como os exemplos mostrados
abaixo. Os apoios serão desenhados na tela sobrepondo as demais linhas. Note que X4, X5 e X6 são os graus
de liberdade rotacionais em torno de X1, X2 e X3, respectivamente.

Apoios selecionados:

Selecione o(s) tipo(s) de apoio(s) que deseja visualizar. Somente serão exibidos na janela os tipos de apoios que
foram definidos no modelo.

Visualizar - Sistemas de coordenadas locais dos apoios e molas

Exibi os eixos locais de nós associados a apoios (indeslocáveis) e/ou molas (apoios deslocáveis) rotacionados
(as). Por exemplo:

Capítulo 1.3 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Visualizar - Diafragmas rígidos

Exibe os grupos de nós que estão conectados pelos "Diafragmas Rígidos".

Selecione o tipo de "Diafragma rígido" que deseja visualizar (como foi definidos no menu lateral Apoios):

O programa exibirá um código "Rnnn" junto aos nós que estão conectados pelos "Diafragmas rígidos", onde "nnn"
é o menor número de nó que foi conectado pelo "Diafragma rígido".

Todos os nós que estiverem com o mesmo código estão conectados entre si, mas não estão conectados com nós
que contenham outro código.

Nota: Somente serão exibidos os "Diafragmas rígidos" que foram aplicados no plano ou direção selecionado, por
exemplo, caso o usuário selecione a opção Todas as direções, só serão exibidos os diafragmas que foram
conectados rigidamente em todos as direções.

Visualizar - Desenho DXF

Com estas opções podemos carregar um desenho DXF e colocá-lo com "pano de fundo" no modelo. As linhas
do desenho DXF NÃO serão adicionadas ao modelo, mas suas extremidades poderão ser usadas para a criação
de nós.

Desenho DXF – Parâmetros

Os parâmetros para a visualização do DXF como 'pano de fundo' podem ser alterados a qualquer instante.

Capítulo 1.3 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

DXF - unidades

O desenho DXF será convertido para a unidade de comprimento do modelo. Escolha uma das seguintes opções:
DXF em:
Especifique a unidade que o DXF foi desenhado.
1 unidade STRAP = x unidades do DXF
Especifique a relação entre as unidades (as dimensões do DXF serão divididas pelo valor especificado aqui). Por
exemplo: se a estrutura está sendo modelada em metros no STRAP, e o DXF está em milímetro, entre com o
número 1000.

DXF - Origem e orientação

Especifique:
A localização do ponto de coordenadas (0,0,0) do DXF no modelo STRAP.
Os eixos Globais do STRAP que são paralelos aos eixos X e Y do DXF. Note que os eixos do DXF podem ser
invertidos, selecionando as opções -X1, -X2 ou -X3 como eixos Globais.

DXF - Layers

Marque como SIM as layers que deseja visualizar.

Desenho DXF - Exibir

O desenho DXF já carregado pode ser ocultado/visualizado temporariamente por esta opção.

Visualizar - Renderização

A opção de renderização possibilita ao usuário ver o modelo com as formas reais, em perspectiva, com efeitos de
sombras e luzes. A renderização é ideal para verificação do modelo, assim como em apresentações.

O modelo renderizado é mostrado de acordo com os parâmetros configurados na opção Parâmetros de


renderização. Os valores padrões representados foram escolhidos após extensivos testes e forneceram bons
resultados em diversos tipos de estruturas. O usuário pode alterar estes valores a qualquer momento e restaurar
os valores padrões clicando no botão Restaurar padrões

Nota:
No Módulo de Metálica, as vigas mistas assimétricas (perfil I com mesas diferentes) serão renderizadas com o
flange maior no lado oposto da laje de concreto, respeitando a posição utilizada no dimensionamento do perfil. Já
para os perfis I assimétricos sem laje colaborante, a renderização na metálica não mostra, obrigatoriamente a
posição que o perfil está sendo dimensionado. Utilize as opções Maior/Menor existente na Metálica para orientar
corretamente estes perfis.

Capítulo 1.3 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

"

Renderização - Cores

Defina a cor básica para cada tipo de elemento ou grupos de propriedades.

Selecione o tipo de elemento que deseja alterar a cor; clique no botão Selecionar cor e escolha uma cor ou
especifique os fatores RGB (vermelho, verde e azul) entre 0 e 255.

Nota:
Podem ser definidas cores para cada número de propriedade, que será válida para todas as barras e elementos
finitos que pertençam a esta propriedade.
As cores definidas para as propriedades só serão utilizadas se uma das opções Número das propriedades,
Propriedades por cores ou Propriedades por nome do menu Visualizar estiver selecionada ( ).
Caso nenhuma destas opções estiver selecionada, serão utilizadas as cores definidas para Barras e
Elementos na renderização de todas as barras e elementos, respectivamente.

Renderização - Fatores de cores

As cores exibidas pelo programa na estrutura renderizada são um produto da cor básica definida para cada tipo de
elemento ou propriedade modificados por fatores que definem a forma com que a luz é refletida na superfície da
barra/elemento. Por exemplo, considere uma cúpula construída de um único material e cor uniforme, onde incide
uma luz que é gerada por uma fonte pontual. Para uma pessoa que vê a cúpula lateralmente à fonte luminosa,
perceberá que próximo a fonte de luz a cúpula estará mais clara, isto é, a cúpula na verdade não parecerá ter um
cor uniforme.

Existem quatro fatores que alterarão as cores básicas definidas:

Ambiente Luz que proporciona uma iluminação constante, independendo da localização das fontes luminosas.
Se a luz ambiente for a única a incidir na estrutura, então todas as superfícies terão a mesma cor.

Difusa Luz que é uma função entre o ângulo entre a luz pontual e a superfície que terá a luz incidindo.

|Especular Um parâmetro que define as propriedades de reflexão da superfície. Aumentar o valor faz a superfície
parecer mais brilhante.

Brilho Semelhante a “Especular”; diminuir o valor faz a superfície parecer mais brilhante.

Capítulo 1.3 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Renderização - Luzes

Podem ser definidas até 6 fontes de luz diferentes. Todas as fontes "utilizadas" iluminarão o modelo
simultaneamente.

Selecione uma fonte luminosa da lista e especifique seus parâmetros:

Não utilizar
A fonte de luz não será aplicada ao modelo.

Sistema de coordenadas do modelo


A fonte luminosa será rotacionada acompanhando o modelo. A origem do sistema é definida como: X=0 em
X1min, Y=0 em X2min, Z=0 em X3min.

Sistema de coordenadas da tela


A fonte luminosa permanecerá na mesma posição independente do ângulo de rotação do modelo no espaço.
A origem do sistema é definida como: X=0 e Y=0 no centro da tela; Z=0 atrás do modelo.

X/Y/Z = define as coordenadas da fonte luminosa.

Luz distante A fonte luminosa está no infinito, ao longo do vetor definido por X/Y/Z=. (relevante somente para
biblioteca 3DR)

Visualizar - Informações

Exibe várias informações sobre o nó, barra ou elemento selecionado:


Especifique se deseja visualizar informações de nós, barras ou elementos na caixa exibida no canto direito
superior da tela:

Selecione o nó/barra/elemento que deseja visualizar as informações.

As seguintes informações serão exibidas:


Nós: Coordenadas, apoios, molas, barras e elementos conectados e distância entre o nó selecionado
anteriormente.
Barras: Comprimento, nós de incidência, nó JC, número e nome da propriedade, material, vínculos
(articulações).
Elementos: Área, nós de incidência, espessura, material, articulações.

1.3.4 Desenho

Este Menu só existe nos módulos de Geometria e Carregamentos. Nos módulos de Metálica e Concreto estas
opções estão na opção Visualizar.

Capítulo 1.3 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.3.4.1 Cotas e Elevações


Adicione uma cota ou uma elevação (e.g. ) ao desenhoto:
estilo da flecha, do texto e o número de casas decimais podem ser especificados. Ver item Cotas e Elevações -
Parâmetros
as cotas definidas nesta opção podem ser salvas quando se grava uma vista na opção Vistas.

Nota:
Se o modelo for rotacionado ou estiver selecionado num outro plano, as cotas e elevações serão apagadas.
Para salvar as cotas e elevações, grave a vista selecionada em Vistas.

Definição de Cotas

Selecione uma das seguintes opções:


Paralelo a X1/X2/X3
Selecione uma destas opções para desenhar cotas paralelas a qualquer um dos eixos globais.
Definido por 2 nós:
A cota será desenhada paralelamente a linha que liga os dois nós selecionados. Para selecionar os nós da
cota siga uma das seguintes opções:
Clique em Definir
Selecione os nós a serem cotados pela seleção padrão de nós
Clique na posição que deseja desenhar a cota.

Definir Elevações

Desenha as elevações ao longo de qualquer um dos eixos globais nos níveis selecionados. Por exemplo:

Selecione o eixo de altura do modelo e especifique a elevação na coordenada 0,0 daquele eixo.

Capítulo 1.3 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique em Definir
Com a seleção padrão de nós marque os nós dos níveis em que deseja uma marca de elevação.
Clique na posição (perpendicular ao eixo de altura) em que deseja desenhar a marca de elevação.

Note que as dimensões das marcas e do texto da elevação podem ser editadas pela opção Cotas e Elevações -
Parâmetros.
Mover/deletar

Para Mover/deletar uma cota ou elevação do modelo:


Selecione a cotas ou elevação e clique com o mouse
Para "Mover", mova o para a nova localização e clique com o mouse.

Cotas e Elevações - Parâmetros

Especifique os parâmetros na definição de cotas e elevações. Note que, fazendo alterações nestes parâmetros
também estaremos modificando todas as cotas/elevações já existentes.

Parâmetros - Extensões

Note:
"tamanho da seta" é editada apenas para as opções de impressão e não podem ser alteradas na tela.
"tamanho da seta" das cotas afetam todas os tipos de extensões.

Parâmetros – Marcas

Selecione um dos seguintes tipos de marcas:

Capítulo 1.3 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Parâmetros - Texto

Arredondar para
Arredonda todas as cotas e elevações pelo valor especificado nesta opção.
Casas decimais:
Deve-se definir o número de casas decimais após a vírgula. Note que o nº de casas decimais sempre será
visualizado mesmo que o valor de Arredondar para requeira mais casas decimais.

Pârametros - Elevações

Especifique os parâmetros da elevação:

Parâmetros - Visualização dos Textos

Selecione o método de visualização do texto das cotas na tela:

Usar um tamanho de fonte fixo na tela


Escrever o texo das cotas na tela com o mesmo tamanho dos demais textos (numeração de barras, nós, etc).
Escalar o texto
Desenhar o texto na tela, de acordo com a escala especificada aqui. Com esta opção temos uma visualização de
como será a impressão, pois o texto será impresso com o Tamanho especificado nesta janela.

Nota:
Módulo de Metálica: Este item não é visualizado; veja a nota da caixa de Help.

Somente para o Módulo de Metálica:

Os textos das cotas só serão mostradas 'em escala' se a opção Desenho básico de projeto estiver
selecionada (menu Visualizar); caso contrário será utilizada uma fonte fixa para a visualização destes textos
na tela.
Todos os tamanhos (de textos, marcas, etc) especificados aqui somente serão impressos com este tamanho se
a escala selecionada para impressão for a mesma que a selecionada na opção Parâmetros do Desenho Básico
de Projeto; Se estas escalas forem diferentes, estes tamanhos serão modificados de acordo com a razão entre
as escalas.
Por exemplo: Foi especificada a escala de 1:50 nos Parâmetros do Desenho Básico de Projeto, mas na hora da
impressão o usuário especificou a escala como 1:100, os textos, marcas, etc serão impressos com metade
(50/100) do tamanho especificado aqui.

Visualizar - Cotas e Elevações

Todas as cotas e elevações definidas num modelo podem ser temporiaramente deletadas de sua visualização

Capítulo 1.3 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.3.4.2 Linhas de eixo

Com esta opção o programa pode desenhar "Linhas de Eixos" no modelo. Por exemplo:

As Linhas de Eixo podem ser salvas nas "Vistas".

Notas:
As linhas de eixos serão removidas da tela se o modelo for rotacionado ou se for selecionado outro plano de
visualização do modelo. Para armazenar estas linhas, pode-se salvar a vista atual.
Fazem parte do mesmo "Grupo de Linhas de Eixo" todas as linhas que foram criadas pelo mesmo comando
Definir.

Linhas de eixo – Definir

Defina um Grupo de Linhas de Eixo. As linhas de eixo podem ser paralelas a um eixo global ou a uma linha
definida por 2 nós.

Nota: Fazem parte do mesmo "Grupo de Linhas de Eixo" todas as linhas que foram criadas pelo mesmo
comando Definir.

Capítulo 1.3 - 19
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para definir as Linhas de Eixo, deve-se:


Especificar os Parâmetros
Especificar os Nomes Padrão
Selecionar a direção e clicar no botão Definir.
Note que a linha de eixo será desenhada perpendicular a direção indicada e não paralela.
Selecione os nós por onde deseja passar as linhas de eixo utilizando a Seleção Padrão de Nós.
Mova o para a posição que deseja desenhar a marca de eixo e clique o mouse.
Note que a posição do indica a face da moldura da marca de eixo e não o centro da marca.

Revise os nomes dos eixos caso necessário:

Clique no nome da linha de eixo (coluna da direita) e digite um novo nome, ou selecione uma das seguintes
opções:
Inserir nome
Para inserir um nome na linha em que estiver o cursor. Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "empurrados"
para baixo. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Inserir nome; digite o novo nome (por exemplo:
2A) na célula vazia. A lista agora seria: 1,2, 2A, 3,4 (o nome 5 iria sumir automaticamente).

Remover nome
Para remover o nome da linha que estiver realçada; Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "puxados" para
cima. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Remover nome; A lista acima agora seria 1,2, 4, 5, 6 (o
nome 3 seria removido e o 6 automaticamente criado pelo programa).

Inverter ordem
Para inverter a ordem dos nomes. A lista mostrada acima ficaria como 5, 4, 3, 2, 1 se esta opção fosse
selecionada.

Linhas de eixo - Cópia

As linhas de eixos salvas em uma determinada vista podem ser copiadas a vista atual:
Selecione a Vista que contém a(s) linha(s) de eixo que deseja copiar.
O programa mostra uma lista de linhas de eixos; marque com SIM as linhas que deseja copiar.

Nomes padrão

O programa associa nomes padrão às linhas de eixo criadas, mas estes nomes podem ser editados a qualquer
momento pelo usuário.

Selecione números (1,2,3,4 ...) ou letras maiúsculas (A,B,C, ....). Por padrão o programa associa os nomes em
ordem crescente.

Capítulo 1.3 - 20
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Linhas de eixo - Mover/Deletar

Selecione um Grupo de Linhas de Eixo (que foram criadas no mesmo comando Definir); um pequeno blip
aparecerá no meio das marcas de eixo do grupo selecionado.
Em Mover, após selecionar o grupo de linhas de eixo, mova o para a nova localização das marcas de eixo e
clique o mouse. Note que a posição do indica a face da moldura da marca de eixo e não o centro da marca.

Cuidado: Se houver apenas um Grupo de Linhas de Eixo definido na tela e for selecionada a opção Deletar grupo
de linhas, o programa deletará automaticamente todas as linhas de eixo da tela, sem pedir confirmação.

Linhas de Eixo – Adicionar/Remover

Adiciona ou remove linhas de eixos, podendo revisar o nome das linhas:

Selecionar mais nós - Selecione os nós (ainda não selecionados) que deseja desenhar uma linha de
eixo.
Remover nós da seleção - Selecione os nós (realçados) que deseja retirar a linha de eixo.
Finalizar - Simplesmente continue (para revisar os nomes)

Revise os nomes nas linhas de eixo:

Clique no nome da linha de eixo (coluna da direita) e digite um novo nome, ou selecione uma das seguintes
opções:
Inserir nome
Para inserir um nome na linha em que estiver o cursor. Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "empurrados"
para baixo. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Inserir nome; digite o novo nome (por exemplo:
2A) na célula vazia. A lista agora seria: 1,2, 2A, 3,4 (o nome 5 iria sumir automaticamente).

Remover nome
Para remover o nome da linha que estiver realçada; Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "puxados" para
cima. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Remover nome; A lista acima agora seria 1,2, 4, 5, 6 (o
nome 3 seria removido e o 6 automaticamente criado pelo programa).

Inverter ordem
Para inverter a ordem dos nomes. A lista mostrada acima ficaria como 5, 4, 3, 2, 1 se esta opção fosse

Capítulo 1.3 - 21
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

selecionada.

Linhas de eixo - Deletar uma Linha de Eixo

Com esta opção o usuário pode deletar uma única linha de eixo (não o grupo todo)
Selecione um Grupo de Linhas de Eixo (que foram criadas no mesmo comando Definir); um pequeno blip
aparecerá no meio das marcas de eixo do grupo selecionado.
O programa mostra a lista de Eixos existentes neste grupo. Selecione o eixo que deseja deletar e clique em OK

Linhas de eixo - Exibir

Todas as linhas de eixo definidas neste modelo podem ser temporariamente removidas da tela para facilitar a
visualização do modelo.

Linhas de Eixo - Parâmetros

Configure a janela especificando os parâmetros necessários para o desenho das linhas de eixos. Note que
qualquer alteração nestes parâmetros também irá alterar todas as linhas de eixos já definidas.

Linhas de Eixo - tamanho

Especifique a escala do desenho e o tamanho dos textos.

Note que os textos só serão impressos com o tamanho especificado aqui se a escala indicada aqui for a mesma
utilizada na hora da impressão. Se estas escalas forem diferentes, estes tamanhos serão modificados de acordo
com a razão entre as escalas.

Por exemplo:Foi especificada nesta opção a escala de 1:50, mas na hora da impressão o usuário especificou a
escala como 1:100, os textos serão impressos com metade (50/100) do tamanho especificado aqui.

Marca de Eixo - Moldura

Selecione uma das seguintes marcas de eixos:

Capítulo 1.3 - 22
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Linhas de eixo - Extensões

As linhas de eixo são desenhadas da marca do eixo até o respectivo nó. Estas linhas podem ser extendidas além
do nó de uma distância especificada aqui.

Com opção ainda pode-se igualar as linhas de eixo que foram criadas ao mesmo tempo (igualando à linha de
maior comprimento).

Por exemplo:

Parâmetros - Visualização dos Textos

Selecione o método de visualização do texto das cotas na tela:


Usar um tamanho de fonte fixo na tela
Escrever o texo das cotas na tela com o mesmo tamanho dos demais textos (numeração de barras, nós, etc).
Escalar o texto
Desenhar o texto na tela, de acordo com a escala especificada aqui. Com esta opção temos uma visualização
de como será a impressão, pois o texto será impresso com o Tamanho especificado nesta janela.

Nota:
Módulo de Metálica: Este item não é visualizado; veja a nota da caixa de Help.

Somente para o Módulo de Metálica:


Os textos das cotas só serão mostradas 'em escala' se a opção Desenho básico de projeto estiver
selecionada (menu Visualizar); caso contrário será utilizada uma fonte fixa para a visualização destes textos
na tela.
Todos os tamanhos (de textos, marcas, etc) especificados aqui somente serão impressos com este tamanho se
a escala selecionada para impressão for a mesma que a selecionada na opção Parâmetros do Desenho Básico
de Projeto; Se estas escalas forem diferentes, estes tamanhos serão modificados de acordo com a razão entre
as escalas.
Por exemplo: Foi especificada a escala de 1:50 nos Parâmetros do Desenho Básico de Projeto, mas na hora da
impressão o usuário especificou a escala como 1:100, os textos, marcas, etc serão impressos com metade
(50/100) do tamanho especificado aqui.

1.3.4.3 Desenhar Pilares

Desenhar barras perpendiculares ao plano selecionado


Desenhar a seção transversal de barras perpendiculares ao plano selecionado. Por exemplo:

Capítulo 1.3 - 23
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.3.5 Remover

Para melhorar a visualização de uma parte específica do modelo, os nós, barras e/ou elementos poder ser
removidos (ocultados), permanecendo na tela somente esta parte específica do modelo.

Note que com estas opções não estamos deletando nem criando nenhum nó, barra ou elemento; estamos
somente os ocultando.

Remover marca dos Nós

Por padrão, o STRAP exibe na tela a marca dos nós. Para remover a marca dos nós da tela, deixe esta opção
ativada .

Notas:
Remover a marca dos nós não quer dizer que o nó esteja sendo deletado. Estamos apenas removendo-os da
tela para visualizar melhor o modelo.
Para deletar os nós que não estejam conectados a barras/elementos, deixar esta opção desabilitada e clicar na
opção Del existente no menu de Nós do Módulo de Geometria.

Remover - Limitar visualização por coordenadas

Esta opção permite a visualização de apenas uma parte do modelo compreendida entre as coordenadas limites
definidas pelo usuário.

Limite as coordenadas limites máxima/mínima de acordo com os eixos globais:

Capítulo 1.3 - 24
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Exemplo:

No modelo abaixo, os diagramas de resultados irão se sobrepor, dificultando a visualização.

Para visualizar somente os resultados das barras 1, 2 e 3 (que pertence ao plano paralelo a X1-X2 na cota X3 =
5.0), pode-se definir Limite inf. em X3 = 4.9

Limitar visualização por um plano

Defina uma plano em qualquer direção pela seleção de 3 nós. Somente os nós/barras/elementos que estiverem
neste plano serão exibidos.
Note que este plano de visualização pode se transformar em uma 'fatia', pois o usuário pode definir uma
'tolerância', onde todos os nós/barras/elementos que estiverem até esta tolerância do plano selecionado serão
exibidos.

Esta opção é melhor explicada por um exemplo:

Para o modelo abaixo, visualize somente o plano contido em X3 = 0.0.


Selecione os nós 1, 2 e 3.

O programa exibirá somente o plano selecionado. Caso seja selecionada novamente a opção de Limitar

Capítulo 1.3 - 25
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

visualização por um plano, o programa irá exibir um menu semelhante a este:

Cancelar seleção do plano O programa cancela a seleção do plano e volta a exibir o modelo que estava
sendo exibido antes da limitação pelo plano.
Revisar seleção do plano O programa mostra o modelo que estava sendo exibido antes da limitação para
que o usuário possa selecionar outros 3 nós definindo assim outro plano de visualização.
Mudar tolerância O programa define como padrão uma tolerância de 0.01. Todos os nós/barras/elementos
que estiverem a uma distância menor ou igual a esta 'tolerância' serão visualizados. Utilize esta opção para
alterar a tolerância.

Adicionar todas barras/elementos/paredes

Restaurar todas as barras, elementos e paredes removidos da tela.

Remover barras/elementos/paredes selecionados

Selecione as barras/elementos/paredes que deseja remover da tela utilizando a seleção padrão de


barras/elementos/paredes.

Remover barras paralelas a uma

Selecione uma barra. TODAS as barras paralelas a esta serão removidas da tela (inclusive a barra selecionada).

Exibir somente barras selecionadas


Exibir somente elementos/paredes selecionados

Selecione as barras/elementos/paredes utilizando a opção padrão de seleção de barras/elementos/paredes;


Permanecerão sendo exibidas na tela somente as barras/elementos/paredes selecionados.

Restaurar barras/elementos/paredes selecionados

Restaurar algumas barras/elementos/paredes removidos anteriormente.

Esta opção é semelhante a Adicionar todas barras/elementos/paredes, porém, aqui o usuário pode escolher
quais barras/elementos/paredes quer restaurar.

O programa redesenha o modelo mostrando somente as barras/elementos/paredes que foram removidos. Então
o usuário seleciona as barras/elementos/paredes que deseja restaurar utilizando a seleção padrão de
barras/elementos/paredes.

Capítulo 1.3 - 26
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.3.5 Editar

Editar - Copiar comandos

Utilize esta opção para copiar os comandos do STRAP na área de transferência:


Aumente a Caixa de Comandos (parte inferior da tela) arrastando a moldura da Caixa com o Mouse.
Selecione todas as linhas de comando que deseja copiar (clique na primeira linha desejada e arraste o mouse
até a última).
Selecione a opção Copiar comandos do menu Editar; os comandos selecionados serão copiados para a área
de transferência do windows.

Estes comando copiados podem ser colados em qualquer editor de textos do windows (Bloco de Notas,
WordPad, etc).

Colar um Comando (da área de transferência)

Podem ser colados comandos trazidos de qualquer editor de textos, via "Área de Transferência" do Windows.

Esta opção é muito semelhante à modelagem via Arquivos de Comandos, mas o usuário pode trazer apenas
alguns comandos. (ver item 1.6.3).

Para copiar um comando à área de transferência:


Entre em algum editor de textos como: Bloco de notas, WordPad, etc.
Digite os comandos ou abra um arquivo que contenha os comandos.
Selecione as linhas que deseja levar para o modelo STRAP. Para selecionar, pode-se, por exemplo, clicar no
início do bloco de comando e arrastar o mouse até o final do bloco.
Copie o bloco para a área de transferência, por exemplo: Selecione a opção Editar>Copiar.

Capítulo 1.3 - 27
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para colar as linhas copiadas no STRAP :


Entre no módulo de geometria do STRAP .
Selecione a opção Editar>Colar comandos no menu superior.
O programa lê os comandos e os adiciona na Caixa de Comandos; a tela é redesenhada automaticamente.

Caso o programa encontre comandos com erros de formatação ou comandos que gerem avisos (por exemplo:
redefinição de nós já existentes), ele pausará a leitura e exibirá a seguinte janela:

Copiar desenho (Área de transferência)

Utilize esta opção para copiar o conteúdo (desenho) atual da tela para a "Área de transferência" do Windows. A
figura copiada será idêntica a que seria gerada pela opção Imprimir Desenho, incluindo a moldura e o cabeçalho.
O arquivo é transferido para a Área de transferência do Windows em um dos dois formatos padrão de "Metafile".

Digite a escala do desenho, o título e o tamanho dos textos. Escolha também o formato de Metafile; Sempre que
puder, dê preferência para o Enhanced Metafile.

Clique no botão para copiar a tela para a área de transferência.

A figura pode ser colada em qualquer programa gráfico ou editor de textos que suportem arquivos Metafile; Basta
entrar em algum destes programas e acionar a opção Colar (ou equivalente).

Selecione um dos dois formatos possíveis de Metafiles:

Metafile
Formato WMF

Enhanced Metafile
Formato EMF

Caso seja possível, selecione o Enhanced Metafile.

Capítulo 1.3 - 28
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Pode ser que seu editor gráfico ou editor de texto só reconheça um dos formatos.

Desfazer

Clicando na opção Desfazer na barra de menu, o usuário automaticamente cancela a última definição; a tela é
imediatamente redesenhada.

Nota:
Desfazer pode ser acionado repetidamente, mas somente serão cancelados comandos do módulo corrente.

Refazer

Clicando na opção Refazer do menu Editar, o usuário automaticamente cancela o último comando Desfazer
executado; A tela é imediatamente redesenhada.

Nota:
Refazer tem que ser acionado imediatamente após o Desfazer
Refazer pode ser acionado repetidamente após uma série consecutiva de Desfazer.

Nome / Unidade / Tipo de Modelo

(Ver item 2.1.2)

Verificação de barras e elementos

Esta opção verifica a consistência do modelo.

O programa verifica os seguintes pontos:


Barras:
2 ou mais barras definidas com os mesmos nós de incidência
Barras com comprimento igual a zero
Barras com propriedade indefinida
Barras conectadas a nós indefinidos

Elementos finitos planos:


2 ou mais elementos definidos com os mesmos nós de incidência
Elementos com área igual a zero
Elementos não planares
Elementos com propriedade indefinida
Elementos conectados a nós indefinidos

Elementos Sólidos:
Elementos com volume igual a zero
Nós de incidência definidos em uma ordem correta
Elementos conectados a nós indefinidos

Serão exibidas mensagens de aviso a medida que os problemas forem sendo encontrados. Por exemplo:

Capítulo 1.3 - 29
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.4 Opções Gerais

1.4.1 Passo

Passo é a distância mínima em que o cursor pode se movimentar na tela seja movimentado pelo mouse ou pelas
setas do teclado. O Passo utilizado é mostrado no canto inferior direito da tela.

Existem 3 formas de alterar o Passo:

Mover o cursor ( ) na caixa de texto Passo. Digitar o novo valor.


Pressionar a tecla para aumentar o Passo ou para diminuir.

Clicar nos botões para aumentar ou diminuir o Passo.

Quando se está definindo os nós, é mostrada a opção Grelha:


Clique no botão para visualizar uma grelha de pontos na tela; estes pontos estarão espaçados pelo valor
do Passo nas duas direções. O cursor pulará de ponto a ponto quando o mouse foi movido ou as setas forem
pressionadas.

Para visualizar esta Grelha de pontos sempre que a opção de definição de nós for selecionada, vide
Configurações - Diversos.
A Grelha é automaticamente atualizada sempre que o valor do Passo for alterado.
Se o valor do Passo for muito pequeno em relação às dimensões da tela, a Grelha de pontos ficará muito
densa, prejudicando a visualização. Nestes casos o programa exibirá os pontos espaçados por um múltiplo do
valor definido para o Passo, ou seja, serão necessários vários cliques nas setas para o cursor mudar de um
ponto para outro.
Quando estiverem sendo utilizadas as coordenadas cilíndricas, aparecerá uma Grelha cilíndrica (note que o
mouse só poderá ser utilizado no sistema de coordenadas cilíndricas quando a Grelha estiver sendo
visualizada).
Quando o plano de trabalho não for paralelo a tela e a Grelha não estiver sendo visualizada, a movimentação
do mouse, movimentará o cursor paralelamente ao plano de trabalho; caso a Grelha estiver sendo visualizada,
o cursor se movimentará horizontalmente/verticalmente na tela.

1.4.2 Caixas de diálogo

STRAP utiliza as caixas de diálogo ("Dialog Boxes") do Windows para interagir com o usuário. Muitas destas
caixas de diálogo contém várias opções com diferentes tipos de informações. Depois que toda a caixa tiver sido
configurada, o usuário deve clicar em um "Botão de Comando" para voltar ao programa.

As caixas de diálogo também são utilizadas para exibir informações, avisos ou mensagens de erro.

A figura a seguir mostra como exemplo uma caixa de diálogo típica do "Windows" que é utilizada pelo STRAP.

Capítulo 1.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Caixa de Listagem (Lista)

As Caixas de Listagens exibem as opções possíveis. Clicando na seta a direita da caixa, aparece as opções
existentes. Clique em uma delas para selecioná-la.

Por exemplo, a caixa "Tipo de resultado" é exibida da seguinte forma:

Quando a seta é pressionada, aparecem as demais opções possíveis:

A opção atual fica realçada.

Botão de Rádio

Os Botões de Rádio representam uma lista de opções, onde somente uma delas pode estar ativa por vez. Em
nosso exemplo, podemos visualizar os resultados de carregamentos, combinações ou envoltórias; mas nunca das
3 opções de uma só vez.

A opção selecionada permanece com um ponto preto por dentro do círculo: . Em nosso exemplo, o programa irá
exibir os resultados de um carregamento.

Para selecionar uma outra opção, basta clicar no Botão de Rádio referente a opção desejada.

Capítulo 1.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Check box

As Check boxes representam as opções que podem ser ativadas ou desativadas.

Quando uma Check box está ativada, a caixa é exibida com um tick: . Em nosso exemplo, os diagramas de
resultados ficariam hachurados.

Para alterar a opção de ativada para desativada (ou vice-versa), basta clicar na Check box.

Caixa de Texto

Uma Caixa de Texto é um retângulo, onde se podem digitar informações: números, letras, etc.

Na caixa de diálogo acima, o número de linhas de contorno é definida em uma Caixa de Texto .

Para alterar o valor de uma Caixa de Texto:


Clique o mouse dentro da Caixa de Texto.
Edite o texto dentro da caixa.

Botão de Comando

Os Botões de Comando iniciam uma ação imediata. Na caixa de diálogo acima:

Exibe os resultados gráficos de acordo com as opções configuradas na janela.

Cancela (fecha) a janela; todas as opções na janela retornam aos seus valores iniciais (sem
considerar as alterações feitas).

1.4.3 Shortcut Menus (Botão Direito do Mouse)

O Shortcut Menu é um menu que aparece quando é clicado o botão da direita do mouse. O Shortcut Menu
depende do objeto (nó/barra/elemento) que foi clicado e do módulo em que o usuário se encontra:

Módulo de Geometria:
Clicando com o botão da direita do mouse em nós, barras ou elementos, aparecerão opções para manipular os
nós/barras/elementos. Por exemplo, clique com o botão da direita próximo ao nó 15, o seguinte menu irá
aparecer.

Módulo de Carregamentos:
O Shortcut Menu irá exibir opções para definição de cargas, etc.
Resultados:
O Shortcut Menu irá exibir opções de resultados tabelados para o nó/barra/elemento que foi clicado. Por
exemplo, para o elemento 14, temos:

Capítulo 1.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.4.4 Menu Tabs

Menu tabs são botões onde o usuário pode rapidamente ir de um menu lateral para outro no Módulo de
Geometria, sem ter que ir ao Menu Principal. Por exemplo:

1.4.5 Ajuda

Selecione a opção Ajuda do menu superior a qualquer momento para visualizar o manual do STRAP no formato
de Help padrão do "Windows", onde o usuário pode selecionar qualquer parte do manual selecionando as opções
de Índice e Conteúdo.

O programa também possui um Help on Line, onde basta o usuário pressionar a tecla F1 do teclado para que
apareça o tópico da Ajuda do comando ou janela que ele estiver manipulando.

1.4.6 Barra de Ferramentas

Diversas opções existentes no menu lateral e no menu superior podem também ser selecionadas pela "barra de
ferramentas". Esta barra tem como finalidade criar um rápido atalho dos comandos mais utilizados.

Para o cursor sobre em ícone da barra de ferramentas; Após alguns segundos, aparecerá uma descrição sobre
o ícone, por exemplo:

Para acionar o comando, basta clicar no ícone com o mouse.

Capítulo 1.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

O usuário pode criar, deletar e/ou personalizar as barras existentes. Para maiores informações, vide
Configurações - Barras de ferramentas.

1.4.7 Desfazer

Clicando na opção Desfazer na barra de menu, o usuário automaticamente cancela a última definição; a tela é
imediatamente redesenhada.

Nota:
Desfazer pode ser acionado repetidamente, mas somente serão cancelados comandos do módulo corrente.

1.4.8 Imprimir Tabelas

Quando for requisitada a impressão de alguma tabela, a seguinte janela irá aparecer.

Opções Gerais

Ver item 1.4.9 Imprimir Desenhos

Arquivo.RTF (Formato Word)

As tabelas podem ser salvas no formato RTF (Rich Text Format), podendo ser importadas para qualquer editor de
textos que reconheça este formato (por exemplo: Word for Windows)

Especifique o nome e o diretório que deseja salvar o arquivo. A extensão padrão é .RTF

1.4.9 Imprimir Desenho

Utilize esta opção para imprimir a tela atual do STRAP. A figura será impressa exatamente com as mesmas
configurações que está aparecendo na tela, por exemplo: se a numeração das barras estiver aparecendo, na
impressão também aparecerá, e assim por diante.

A figura pode ser impressa diretamente para uma impressora, para um arquivo de impressão, para um arquivo
Metafile ou enviada pra o Editor Gráfico do STRAP. Em qualquer destas opções, sempre serão impressas uma
moldura e um cabeçalho.

Se a estrutura estiver na forma "renderizada", vide o tópico: Imprimir estruturas renderizadas.

Capítulo 1.4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.4.9.1 Desenho Regular

Configure toda a janela e clique no botão para iniciar a impressão.

Impressão - Enviar para:

Selecione a impressora ou plotter que deseja utilizar; ainda pode-se enviar a impressão para um arquivo Metafile
ou delemitado (veja as notas abaixo).

Serão mostradas as impressoras e/ou plotters que estiverem instaladas na opção "Impressoras" do "Painel de
Controle" do Windows

Notas:
Impressão de desenhos: Para criar um arquivo DXF, selecione MetaFiles, clique em OK. Escolha um dos
dois formatos (Windows Metafiles-WMF ou Enhanced Meta files -EMF), clique em Salvar. Feche o modelo
(indo para a Tela Inicial do STRAP) e selecione a opção Arquivo>Converter Metafile para DXF.
Impressão de tabelas: Para criar um arquivo delimitado (arquivo cujas informações estão separadas por um
caracter delimitador e não por espaços), que é ideal para ser aberto por planilhas eletrônicas (por exemplo:
Excel), selecione a opção Arquivo delimitado

Configurações

Para especificar o caracter delimitador, vide STRAP.INI.


Configurações gerais da impressora, como:
Tamanho do papel
Resolução gráfica
etc

Título/ Tamanho do texto

Especifique o tamanho do texto em milímetros.

Capítulo 1.4 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Este tamanho será utilizado para todos os textos do desenho, como: numeração de nós/barras/elementos, valores
de cargas e resultados, etc.

Margem

Especifique a largura da margem esquerda do papel

O programa recalcula automaticamente a escala padrão ou o número de páginas necessárias, sempre que um
novo valor de margem for digitado.

O programa adotará o valor aqui especificado como padrão para as demais impressões.

Escala de impressão

Especifique a escala de impressão. Por padrão o programa ajusta a escala de modo que o desenho caiba
exatamente em uma página (baseado no tamanho do papel que está selecionado nas Configurações).

Existem 2 métodos de alterar a escala do desenho:


Especificar a escala desejada;
Especificar o percentual da folha (tanto da altura quanto na largura) a ser utilizada. Note que o programa
sempre respeita a razão entre a altura e a largura do desenho, portanto, basta alterar uma das duas
porcentagens.

Se a escala desejada for maior que a definida como padrão pelo programa, o desenho será impresso em várias
páginas; o programa avisará a quantidade de páginas necessárias ao lado da escala especificada.

Ajustar moldura do desenho

Especifique se deseja ajustar a moldura ao desenho ou mantê-la na página inteira:

Enviar desenho a um arquivo

Para enviar o desenho a um arquivo de impressão (não é necessário marcar esta opção de o Metafile estiver

selecionado na caixa Enviar para:). E clique no botão para começar a imprimir.

Opções de Impressão

Imprimir agora
Para imprimir imediatamente o desenho atual.

Imprimir para arquivo


Para enviar o desenho a um arquivo de impressão (não é necessário marcar esta opção de o Metafile estiver
selecionado na caixa Enviar para:). O programa perguntará o nome e o diretório que deseja salvar o arquivo.
Note que estes arquivos não poderão ser editados pelo Editor gráfico do STRAP.

Enviar para o Editor Gráfico


Para salvar o desenho que poderá ser editado pelo Editor Gráfico do STRAP. Note que estes desenhos só
poderão ser editados e impressos pelo Editor Gráfico do STRAP, não sendo possível abrí-los com outro
programa.

Capítulo 1.4 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.4.9.2 Imprimir desenho - Renderizado

Utilize esta opção para imprimir a estrutura renderizada diretamente para a impressora (ou plotter) ou para um
arquivo de impressão. O desenho será impresso com uma moldura e um cabeçalho.

Altura e Largura do desenho impresso

Note que o Windows irá distorcer a imagem, caso não sejam mantidas as proporções originais.

Selecione uma das seguintes opções:

Tam. Especifique a dimensão (em milímetros) que o desenho será impresso.

Inteira O desenho será enquadrado exatamente em uma página.

Enquadrar conteúdo O programa calcula automaticamente a dimensão necessária para menter a


proporção original do desenho, para que não haja distorções do desenho.

Note: Para alterar o tamanho mantendo a proporção original do desenho, selecione a altura ou a largura como
Enquadrar conteúdo, para que o programa calcule esta dimensão de acordo com a outra.

Todas as Outras Opções

Ver item 1.4.9.1.

1.4.10 Ordem de Impressão

Com esta opção, o usuário pode organizar a impressão de tabela se inserir os desenhos salvos no Editor Gráfico
entre as impressões.

Todas as tabelas a serem impressas ficam selecionadas na lista da direita (Lista de Impressão); todos os
desenhos salvos no Editor Gráfico ficam na lista da esquerda (Lista de Desenhos).

Para inserir desenhos na Lista de Impressão:


Caso seja necessário, altere o tamanho do desenho digitando um "Fator" na coluna apropriada; a largura e
altura do desenho serão alteradas proporcionalmente.
Clique no desenho desejado para realçá-lo.

Clique na linha da Lista de Impressão onde deseja inserir o desenho; clique no botão .
Repita o procedimento para todos os desenhos que deseja inserir na lista de impressão.

Para alterar a ordem da lista de impressão:

Capítulo 1.4 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique em uma tabela/desenho na Lista de Impressão para realçá-la(o). Clique nos botões

para mover a tabela/desenho para baixo ou para cima respectivamente.

Para remover um desenho da Lista de Impressão:

Clique no desenho na Lista de Impressão que deseja remover. Clique no botão para remover o
desenho da Lista de Impressão.

Quando a janela já estiver configurada adequadamente, clique no botão para iniciar a impressão.

1.4.11 Editor Gráfico do STRAP

Todos os desenhos que podem ser impressos em todos os módulos do STRAP podem ser enviados ao Editor
Gráfico do STRAP. Este Editor Gráfico permite ao usuário alterar e adicionar textos e linhas aos desenhos.

O Editor Gráfico ainda pode:


Diferenciar diversos tipos de textos e linhas (numeração de nós, de barras, títulos, etc), permitindo alterar as
propriedades (tamanho, cor, etc) somente de textos com o mesmo tipo.
Este módulo reconhece o tamanho do papel da impressora/plotter e permite a montagem de vários desenhos
em uma só folha.

ou selecione:
Menu Arquivo (ver item 1.4.11.1)
Menu Zoom (ver item 1.4.11.2)
Menu Editar (ver item 1.4.11.3)
Menu Texto (ver item 1.4.11.4)
Menu Linha (ver item 1.4.11.5)

Capítulo 1.4 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.4.11.1 Menu Arquivo

Arquivo – Salvar

Salva as mudanças do desenho atual.

Arquivo - Selecionar desenho

O programa exibe a lista de desenhos existentes neste modelo; selecione o desenho que deseja abrir. O desenho
atual será fechado e se houver alteração não salvas, o programa perguntará se deseja salvar ou não as ações
feitas.

Arquivo - Deletar Desenho(s)

O programa mostra a lista dos desenhos existentes neste modelo; selecione os desenhos que deseja deletar e
clique em OK.

Imprimir Desenhos

Selecione e configure a impressora/plotter desejada:

Caso tenha selecionado a opção Imprimir vários desenhos, o programa mostrará a lista de desenhos existente
no modelo atual. Selecione um desenho desta lista e posicione-o conforme mostrado abaixo:

Capítulo 1.4 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecione uma das seguintes opções:


Adicionar - Selecione outro desenho para inseri-lo nesta folha.
Imprimir - Iniciar a impressão da folha
Mover - Reposicionar um dos desenhos locados na folha.
Cancelar - Retornar ao menu anterior.

Parâmetros

Impressora/Plotter

Selecione a impressora/plotter.

Os drivers da Impressora/plotter devem estar instalados no Windows.

Imprimir - Configurações

Especifique as configurações gerais de impressão (de acordo com a impressora/plotter selecionada):


Tamanho do papel;
Resolução gráfica;
etc.

Imprimir para arquivo

Especifique para enviar o desenho para um arquivo afim de imprimi-lo depois.

Arquivo – sair

Retorna ao STRAP.

1.4.11.2 Menu Zoom

Zoom - janela

Criar uma janela retangular de zoom, clicando em seus vértices opostos.

Zoom Total

Exibir todo o desenho na tela.

Redesenhar

Atualiza a nova visualização.

1.4.11.3 Menu Editar

Com esta opção pode-se mover, deletar, copiar, colar e colar objetos (linhas e textos) e desfazer as últimas ações
feitas.

Capítulo 1.4 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para editar os atributos das linhas, clique no menu Linha.

Editar - Mover

Mova uma parte do desenho atual (textos e linhas).

Selecione os objetos que deseja mover utilizando a janela (ver item 1.4.11.1).
Clique na nova localização do desenho.

Editar - Deletar

Deletar uma parte do desenho atual (textos e linhas).

Selecione os objetos que deseja deletar, utilizando a janela: (ver item 1.4.11.1).

Editar - Copiar e Colar

Copiar e Colar o desenho (ou uma parte dele) no próprio desenho ou em qualquer outro.

Clique na opção Copiar e selecione os objetos de desenho que deseja copiar: (ver item 1.4.11.1).
Para copiar para outro desenho, selecione o respectivo desenho, pela opção Arquivo>Selecionar desenho.
E clique em Colar.

Para copiar um desenho de outro modelo, utilize a opção Arquivo>Abrir um desenho adicional.

Editar - Desfazer

Esta opção desfaz o último comando executado e redesenha a tela no estágio anterior a esta ação.

Clicando repetidamente neste comando, as ações anteriores (feitas após o último "Salvar") vão sendo desfeitas.

1.4.11.4 Menu Texto

Texto - Novo & Multilinha


Digite, especifique os parâmetros e posicione o novo texto no desenho.

As opções existentes em "Novo texto" e "Texto Multilinha" são idênticas.

Capítulo 1.4 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Texto – Editar

Editar os parâmetros dos textos selecionados:


Selecione os textos que deseja editar utilizando a Seleção Padrão de Textos
Defina os novos parâmetros: tamanho, ângulo, espessura, cor, moldura.

Texto - Mover

Mover textos existentes:


Selecione os textos que deseja mover utilizando a Seleção Padrão de Textos

Texto - Deletar

Deletar textos existentes:


Selecione os textos que deseja deletar utilizando a Seleção Padrão de Textos

Texto - Parâmetros

Tamanho - Altura do texto, medida em milímetros.


Espessura - Espessura do texto, medida em milímetros.
Ângulo - Ângulo medido a partir da horizontal no sentido anti-horário, medido em graus.

Texto - Cor

Selecione uma cor existente na paleta.

Tipos de Moldura

Selecione um dos seguintes tipos de moldura:

Capítulo 1.4 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Alinhamento

O texto é locado no desenho de acordo com a localização do . A localização do pode indicar o início/meio/fim
e a parte inferior/meio/superior do texto.

Especifique o alinhamento horizontal e vertical do texto, de acordo com a seguinte tabela.

1.4.11.5 Menu de Linha

Linha – Espessura/Cor/Tipo

Altera as propriedades das linhas selecionadas no desenho.

Selecione as linhas que deseja alterar as espessuras, utilizando a janela (ver item 1.4.11.1).

Especifique a nova espessura / cor / tipo.

Linha - Nova linha

Com esta opção pode-se adicionar novas linhas ao desenho:

Configure os parâmetros das linhas na janela seguinte que aparece no canto direito da tela:

Mova o para a localização do início da linha (ou para as proximidades da extremidade de uma linha,

Capítulo 1.4 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

realçando-a) e clique o mouse.


Especifique a localização do final da linha. Note que o início e fim da linha podem ser definidos utilizando
opções diferentes (pelo cursor ou extremidade de linha).
Continue definindo linhas encadeadas (o final de uma é o início da próxima) ou dê um clique duplo para
finalizar o desenho das linhas.

Linha - Grelha de Linhas

Com esta opção pode-se gerar facilmente uma grelha de linhas (verticais e horizontais) igualmente espaçadas.
Por exemplo:

Especifique o número de espaços e os parâmetros na janela abaixo:

Clique o mouse nos vértices opostos do retângulo que define a grelha.

Dica: Para desenhar um retângulo, basta configurar os espaçamentos horizontal e vertical iguais a 1.

Linha - Mover

Mova as linhas selecionadas:

Selecione as linhas que deseja mover, (ver item 1.4.11.1).

Clique na nova localização das linhas.

Linha - Deletar

Deletar as linhas selecionadas no desenho atual:

Selecione as linhas utilizando a janela (ver item 1.4.11.1).

Capítulo 1.4 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.4.11.6 Seleção de Texto/Linhas

Selecione o(s) texto(s) / linha(s) desejados utilizando as seguintes opções:

Seleção - Individual

Selecionar textos/linhas individualmente; aproxime o do texto/linha que deseja selecionar até que este fique
realçado com um pequeno blip ; clique o mouse.

Repita o procedimento para todos os textos/linhas que deseja selecionar.

Quando todos os textos/linhas desejados já tiverem sido selecionados, clique novamente no último objeto
selecionado ou em Finalizar.

Seleção - Janela

Defina uma janela retangular clicando em dois vértices opostos; o programa identifica os textos/linhas localizados
dentro da janela.

Seleção - Polígono

Defina um polígono clicando em seus vértices; o programa identifica os textos/linhas localizados dentro do
polígono.

Devem ser selecionados no mínimo 3 nós para definir o polígono.


O programa conecta automaticamente o último vértice ao primeiro.
Pressione a tecla [Esc] (ou clique o botão direito do mouse) para desfazer o último vértice.
Para finalizar o polígono, dê um clique duplo no mouse.

Exemplo:

Utilizando a seleção por polígono, selecione os números 1,2,4,5 e 7 da figura a esquerda e 1,2,4,7,8 e 9 da figura
a direita.

Seleção - Todos

Todos os textos/linhas serão selecionados.

Capítulo 1.4 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Nota:
Mesmo os textos/linhas que não estiverem sendo visualizados (por estarem fora da janela de Zoom atual)
serão selecionados.

Múltipla Seleção

Deixe esta opção habilitada para poder selecionar objetos definindo mais de uma janela, polígono, etc. Após
cada seleção (janela, etc) o programa exibirá o seguinte menu:

Finalizar - Continuar o comando sem selecionar mais nenhum objeto.


Selecionar mais - Selecionar mais objetos (por janela, polígono, etc).
Remover da seleção - Desmarcar alguns objetos já selecionados.

Seleção de Textos - Limitar por Tipo

O Editor Gráfico diferencia vários tipos de textos no desenho, permitindo ao usuário a seleção de apenas certos
tipos de textos.

Por exemplo, se deseja alterar a cor de todos os números de barras:

Configure Nós e Moldura/títulos como Não e clique em OK .

Selecionar linhas c/ uma extremidade na janela

As linhas que estiverem com pelo menos 1 extremidade dentro da janela/polígono serão selecionadas.
Somente as linhas que estiverem com as duas extremidades na janela/polígono serão selecionadas.

Capítulo 1.4 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.5 Seleções

1.5.1 Seleção de Nós

Diversos comandos do STRAP exigem a seleção de nós. A caixa abaixo é a caixa padrão para efetuar esta
seleção.

Selecionar nós individualmente

Selecione os nós individualmente (um por um) clicando com o mouse sobre cada nó desejado. Quando o cursor
for se aproximando de um nó, aparecerá um pequeno quadrado ( ). Clicando com o mouse, o nó que estiver
realçado por este quadrado será selecionado.

O número do nó que estiver realçado aparecerá na Caixa de Diálogo localizada na parte inferior da tela:

Pode-se também digitar o número do(s) nó(s) desejado(s) diretamente na caixa.

Quando todos os nós desejados estiverem selecionados, pressione o botão ou clique o mouse
novamente no último nó selecionado.

Pode acontecer de mais de um nó estarem na mesma localização na tela (não quer dizer, necessariamente, que
os nós ocupem o mesmo lugar no espaço), por exemplo, em uma vista superior de um edifício, todos os nós de
uma carreira de pilar estarão na mesma localização na tela. Neste caso, aparecerá uma caixa de diálogo
contendo a lista dos nós que estão nesta mesma localização na tela; selecione um dos nós mostrados na lista.

Selecionar por uma janela

Defina uma janela retangular, clicando na posição de seus vértices na tela. O programa identifica
automaticamente todos os nós que estão dentro deste polígono.

Capítulo 1.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Caso mais de um nó ocupar a mesma localização na tela, e eles estiverem dentro do polígono, o programa
selecionará todos os nós nesta localização.

Selecionar por um polígono

Defina um polígono clicando na posição de seus vértices na tela. O programa identifica automaticamente todos os
nós que estão dentro deste polígono.

Notas:
Devem ser definidos no mínimo três vértices.
O programa automaticamente conecta o último vértice com o primeiro.
Pressione a tecla [Esc] ou de um clique no botão direito do mouse (as duas ações têm o mesmo efeito) para
cancelar a definição do último vértice.
Para finalizar o polígono, dê um duplo clique no último vértice.
Caso mais de um nó ocupar a mesma localização na tela, e eles estiverem dentro do polígono, o programa
selecionará todos os nós nesta localização.

Exemplo:

Selecione os nós 1,2,4,5 e 7 1,2,4,7,8 e 9

Selecionar nós por Níveis

Com esta opção, pode-se rapidamente selecionar todos os nós de determinados níveis.

O programa mostra a janela acima listando todos os níveis que contém algum nó (A). Estes níveis estão são
em relação ao eixo de altura (B).
Selecione os níveis desejados clicando diretamente na lista (A), ou
Para selecionar rapidamente intervalos regulares, utilize as caixas de texto inferiores (D), especificando o nível
inicial, final e incremento e clique no botão Selecionar (E) para realçar os níveis ou no botão Remover (E) para
remover a seleção.

Capítulo 1.6 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Após ter selecionado todos os níveis desejados, clique em OK ; o programa identifica automaticamente todos
os nós nos níveis selecionados.

Nota:
Serão selecionados todos os nós distantes de uma distância igual a especificada na caixa Tolerância (C).

Selecionar todos os nós

Todos os nós do modelo serão selecionados.

Notas:
Os nós que não estão sendo visualizados por estarem fora da janela de Zoom atual serão selecionados.
Os nós que não estão sendo visualizados por terem sido ocultados pelas opções do menu Remover (seja por
estarem conectados a barras/elementos removidos ou estarem fora do intervalo de coordenadas ou do plano
selecionado) não serão selecionados.

Múltipla seleção

Selecione o check box ( ) caso deseje definir mais de uma janela, polígono, etc na mesma definição. Após cada
seleção, a seguinte janela aparecerá:

Finalizar seleção - Volta para o programa sem selecionar mais nós


Selecionar mais nós - Volta a caixa padrão de seleção, onde pode-se definir outra janela, polígono, etc, para
selecionar mais nós.
Remover nós da seleção - Volta a caixa padrão de seleção, onde pode-se definir outra janela, polígono, etc,
para remover nós da seleção.

1.5.2 Seleção de Barras/Elementos

Diversos comandos do STRAP exigem a seleção de barras ou elementos nós. A caixa abaixo é a caixa padrão
para efetuar esta seleção.

Capítulo 1.6 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecionar barras/elementos individualmente

Selecione as barras/elementos individualmente (um por um) clicando com o mouse sobre cada elemento
desejado. Quando o cursor for se aproximando de uma barra/elemento, aparecerá um pequeno quadrado ( ).
Clicando com o mouse, a barra/elemento que estiver realçada por este quadrado será selecionada.

O número da barra/elemento que estiver realçado aparecerá na Caixa de Diálogo localizada na parte inferior da
tela:

Pode-se também digitar o número das barras/elementos desejadas diretamente na caixa.

Quando todos os elementos desejados estiverem selecionados, pressione o botão ou clique o


mouse novamente no último elemento selecionado.

Pode acontecer de mais de uma barra/elemento estarem na mesma localização na tela (não quer dizer,
necessariamente, que os nós ocupem o mesmo lugar no espaço), por exemplo, em uma vista superior de um
edifício, todas as barras de uma carreira de pilar estarão na mesma localização na tela. Neste caso, aparecerá
uma caixa de diálogo contendo a lista das barras que estão nesta mesma localização na tela; selecione uma das
barras mostradas na lista.

Selecionar barras/elementos por uma janela

Defina uma janela retangular clicando na posição de seus vértices na tela. O programa identifica automaticamente
todas as barras/elementos que estão dentro deste retângulo, distinguindo também as(os) que tenham um ou mais
nós de incidência dentro deste polígono (vide Selecionar barras/elementos com...)

Caso mais de uma barra/elemento ocupar a mesma localização na tela, e eles estiverem dentro do polígono, o
programa selecionará todas as barras/elementos nesta localização.

Selecionar por um polígono

Defina um polígono clicando na posição de seus vértices na tela. O programa identifica automaticamente todas as
barras/elementos que estão dentro deste polígono, distinguindo também as(os) que tenham um ou mais nós de
incidência dentro deste polígono (vide Selecionar barras/elementos com...)

Notas:
Devem ser definidos no mínimo três vértices.
O programa automaticamente conecta o último vértice com o primeiro.
Pressione a tecla [Esc] ou de um clique no botão direito do mouse (as duas ações têm o mesmo efeito) para
cancelar a definição do último vértice.
Para finalizar o polígono, dê um duplo clique no último vértice.
Caso mais de uma barra/elemento ocupar a mesma localização na tela, e eles estiverem dentro do polígono, o
programa selecionará todas as barras/elementos nesta localização.

Capítulo 1.6 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecionar todas as Barras/Elementos

Todos as barras/elementos do modelo serão selecionadas.

Notas:
As barras/elementos que não estão sendo visualizados por estarem fora da janela de Zoom atual serão
selecionadas.
As barras/elementos que não estão sendo visualizados por terem sido ocultados pelas opções do menu
Remover (seja por terem sido removidos ou estarem fora do intervalo de coordenadas ou do plano
selecionado) não serão selecionados.

Selecionar barras/elementos com:

Um nó na janela/polígono:
Todas as barras/elementos com pelo menos um nó na janela/polígono serão selecionadas.

Todos os nós na janela/polígono:


Serão selecionados somente as barras/elementos com todos os nós na janela/polígono.

Exemplos:

Selecionar somente as barras paralelas a uma

Esta opção só é válida para elementos de barra; caso este check box estiver ticado, serão selecionadas somente
as barras paralelas a uma determinada barra indicada pelo usuário. Por exemplo: com esta opção ativa, clique
em Todas as barras e depois indique um pilar para ser a barra de referência, somente as barras paralelas a esta
serão selecionadas (provavelmente todos os pilares).

Múltipla seleção

Selecione o check box ( ) caso deseje definir mais de uma janela, polígono, etc na mesma definição. Após cada
seleção, a seguinte janela aparecerá:

Finalizar seleção - Volta para o programa sem selecionar mais barras

Selecionar mais barras - Volta a caixa padrão de seleção, onde pode-se definir outra janela, polígono, etc, para
selecionar mais barras.

Remover barras da seleção -- Volta a caixa padrão de seleção, onde pode-se definir outra janela, polígono,
etc, para remover barras da seleção.

Capítulo 1.6 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Limitar seleção por propriedade

Esta opção filtra a seleção de barras/elementos pelas propriedades. Deixando esta opção ativa, aparecerá a
seguinte caixa de diálogo, onde clicando com o mouse na linha de cada número de propriedade, as palavras SIM
e NÃO vão se alternando.

SIM: Barras/elementos que tenham estas propriedades serão selecionados.


NÃO: Barras/elementos que tenham estas propriedades NÃO serão selecionados.

Selecionar uma Malha de Elementos

Selecionar todos os elementos de uma mesma malha, ou seja, criados pelo mesmo comando de Malha (Menu
lateral de Elementos). Mova o cursor sobre a malha desejada, selecionando qualquer nó pertencente a malha.

Notas:
Todos os elementos pertencentes a malha selecionada serão selecionados.
Quando o usuário estiver selecionando um nó, todas as malhas serão representadas por uma linha grossa em
seu perímetro, para facilitar a seleção.
Quando for selecionado um nó pertencente a mais de uma malha, uma das malhas ficará realçada com
pequenos blips e aparecerá uma janela onde o usuário pode escolher se deseja selecionar a malha realçada ou
outra malha.

Somente elementos de um plano selecionado

Esta opção só é válida para elementos finitos planos; caso este check box estiver ticado, serão selecionados
somente os elementos que pertencerem ao mesmo plano que um elemento indicado pelo usuário.

1.5.3 Seleção de Paredes

Diversos comandos do STRAP exigem a seleção de paredes. A caixa abaixo é a caixa padrão para efetuar esta
seleção.
A seleção de paredes é semelhante a seleção de barras. Cada seção entre os níveis é considerado uma parede
independente e pode ser selecionada. Por exemplo:

Capítulo 1.6 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecionar paredes individualmente

(Ver item 1.5.2 em Selecionar barras/elementos individualmente)

Selecionar paredes por uma janela

Defina uma janela retangular clicando na posição de seus vértices na tela. O programa identifica automaticamente
todas as paredes que estão dentro deste retângulo, distinguindo também as que tenham um ou dois nós de
incidência dentro deste polígono (veja Selecionar paredes com um/dois nós)

Caso mais de uma parede ocupe a mesma localização na tela, e elas estiverem dentro do polígono, o programa
selecionará todas as paredes nesta localização.

Selecionar paredes por um polígono

Defina um polígono clicando na posição de seus vértices na tela. O programa identifica automaticamente todas as
paredes que estão dentro deste polígono, distinguindo também as que tenham um ou dois nós de incidência
dentro deste polígono (veja Selecionar paredes com um/dois nós)

Notas:
Devem ser definidos no mínimo três vértices.
O programa automaticamente conecta o último vértice com o primeiro.
Pressione a tecla [Esc] para cancelar a definição do último vértice.
Para finalizar o polígono, dê um duplo clique no último vértice.
Caso mais de uma parede ocupe a mesma localização na tela, e eles estiverem dentro do polígono, o
programa selecionará todas as paredes nesta localização.

Selecionar paredes com...:

Um nó na janela/polígono:
Todas as paredes com pelo menos um nó na janela/polígono serão selecionadas.

Capítulo 1.6 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Todos os nós na janela/polígono:


Serão selecionados somente as paredes com todos os nós na janela/polígono.

Note que, para esta opção, o programa considera como nó, somente os 'nós de referência' utilizados para criar a
parede:

Exemplo:

Múltipla seleção

(Ver item 1.5.2 em Múltipla seleção de barras/elementos)

Limitar propriedades por propriedades

Esta opção filtra a seleção de paredes pela seção transversal. Deixando esta opção ativa, aparecerá a seguinte
caixa de diálogo, onde clicando com o mouse na linha de cada número de propriedade, as palavras SIM e NÃO
vão se alternando.

SIM: Paredes que tenham estas propriedades serão selecionados.


NÃO: Paredes que tenham estas propriedades NÃO serão selecionados.

1.6 Modo Comando

Esta seção explica em linhas gerais como modelar uma estrutura no STRAP utilizando o Modo Comando. Pode-
se encontrar uma explicação mais detalhada no Manual do Modo Comando.

Os comandos são digitados na Caixa de Comandos localizada na parte inferior da tela; o programa atualiza
automaticamente a visualização do modelo.

É importante observar o seguinte:


Os Modos Gráfico e Comando podem ser usados concomitantemente pelo usuário.
Toda vez que um comando é definido no Modo Gráfico, o programa escreve automaticamente o comando
equivalente na Caixa de Comandos. Portanto, a Caixa de Comando contém um histórico completo do que foi
definido no modelo na seção corrente.

Capítulo 1.6 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.6.1 Digitar um comando

Quando o usuário entra em algum tipo de definição (clicando no menu da direita), o programa automaticamente
escreve um cabeçalho na Caixa de Comandos. Por exemplo, quando o botão Nós é clicado, a Caixa de
Comando aparece como:

Para digitar um comando, mova o cursor até a última linha da Caixa de Comandos e clique; o cursor aparecerá
como: I.

Digite o comando desejado e pressione [Enter]; a tela será redesenhada automaticamente.

1.6.2 Revisar um comando

Todos os comandos digitados são armazenados na Caixa de Comandos. Para visualizá-los, basta aumentar a
Caixa de Comandos (arrastando sua moldura com o mouse) e/ou clicar na barra de rolagem da Caixa.

Exemplo: Revisar a definição do nó 116.

Mova o cursor até o comando que deseja revisar (116 1.5 11.) e clique o mouse; o comando será reescrito na
última linha da Caixa de Comando e o cursor aparecerá como I no início do comando.
Corrija o comando e pressione [Enter]; a tela será atualizada automaticamente.

1.6.3 Colar um Comando (da área de transferência)

Podem ser colados comandos trazidos de qualquer editor de textos, via "Área de Transferência" do Windows.

Esta opção é muito semelhante à modelagem via Arquivos de Comandos, mas o usuário pode trazer apenas
alguns comandos.

Para copiar um comando à área de transferência:


Entre em algum editor de textos como: Bloco de notas, WordPad, etc.
Digite os comandos ou abra um arquivo que contenha os comandos.
Selecione as linhas que deseja levar para o modelo STRAP. Para selecionar, pode-se, por exemplo, clicar no
início do bloco de comando e arrastar o mouse até o final do bloco.
Copie o bloco para a área de transferência, por exemplo: Selecione a opção Editar>Copiar

Capítulo 1.6 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para colar as linhas copiadas no STRAP:


Entre no módulo de geometria do STRAP.
Selecione a opção Editar>Colar comandos no menu superior.
O programa lê os comandos e os adiciona na Caixa de Comandos; a tela é redesenhada automaticamente.

Caso o programa encontre comandos com erros de formatação ou comandos que gerem avisos (por exemplo:
redefinição de nós já existentes), ele pausará a leitura e exibirá a seguinte janela:

O comando será escrito na Caixa de Comandos; edite o comando como explicado em Revisar um comando. O
programa então continuará a colar o próximo comando da área de transferência.

O programa ignorará o comando e continuará a colar a partir do próximo comando da área de transferência.
O programa ignorará o comando atual e todos os próximos. Abortará o procedimento de colagem dos comandos.

Editar Comando:

O comando será escrito na Caixa de Comandos; edite o comando como explicado em Revisar um comando. O
programa então continuará a colar o próximo comando da área de transferência.

Ignorar Comando:

O programa ignorará o comando e continuará a colar a partir do próximo comando da área de transferência.

Abortar Comando:

O programa ignorará o comando atual e todos os próximos. Abortará o procedimento de colagem dos comandos.

Capítulo 1.6 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.6.4 Formato do Modo Comando - Geral

Os comandos são digitados em um formato livre, sem a necessidade de enquadrar uma palavra ou um número
em uma coluna específica. Só deve-se respeitar a regra de haver sempre pelo menos 1 espaço em branco entre
um comando (ou valor) de outro (incluindo palavras, valores numéricos, símbolos - sem exceção).

Os comandos devem respeitar ainda o formato especificado neste manual. Por exemplo, para se definir o peso
próprio das barras como um carregamento na estrutura, o manual especifica a seguinte linha de comando:

As palavras em letras maiúsculas são "Palavras chave" (keywords) que devem ser digitadas exatamente como
aparecem no manual.

O programa normalmente exige somente a primeira ou as duas primeiras letras de uma palavra para identificá-la.
Estas letras aparecerão sublinhadas neste manual. O usuário pode simplificar o arquivo digitando somente estas
letras. Por exemplo:

S em vez de SELF
B em vez de BEAM

Letras minúsculas indicam informações numéricas. Geralmente, os parâmetros indicados pelas letras i,j,k,l,m,n
indicam valores inteiros, e todas as demais letras indicam os valores decimais.

Exemplos:
n, n1, ... são símbolos que indicam os número de nós (números inteiros)
p, p1, ... são símbolos que indicam as dimensões da seção (números decimais)

Formato exponencial

Valores decimais também podem ser digitados exponencialmente. Por exemplo:

510 pode ser digitado como 5.1E2 ou 5.1E+2

0.0037 pode ser digitado como .37E-2 ou 3.7E-3

Não deixe nenhum espaço em branco entre os números e a letra E.

Parâmetros entre parênteses ( ) indicam entradas opcionais. No exemplo do peso próprio exibido acima, o
parâmetro f pode ser omitido.

Palavras entre barras | | indicam que o usuário deve fazer uma escolha entre as palavras chaves listadas entre
as barras. Ainda no exemplo acima, digite X1, X2 ou X3 para especificar a direção de atuação da carga.

"list" indica uma lista de nós/barras/elementos digitados no Formato de lista. Padrão do STRAP.

Formato de listas

Uma série de números de nós, barras ou elementos podem ser digitados na forma de "lista", onde as palavras TO
e BY podem ser usadas a fim de simplificar a lista.

Exemplos de listas:
1 9 17 20
1 3 TO 6 12 15 18 TO 30
3 TO 11 BY 2 20 TO 24 34

O último exemplo é o equivalente a digitar:

Capítulo 1.6 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3 5 7 9 11 20 21 22 23 24 34

Uma lista pode conter até 50 itens, onde “1 TO 6 " corresponde a 1 item.

Exemplos típicos de aplicação de peso próprio nas barras são:

SELF X1 B 10 11 12
S X3 -1.4 B 1 TO 90

Nota: O programa verifica a validade de cada caracter digitado; Caso seja encontrado um caracter ilegal, o
programa emitirá um beep e o caracter em questão não será mostrado na tela.

Capítulo 1.6 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.7 Arquivo de Comandos (Batch)

Arquivo de comandos é um arquivo gerado externamente ao programa STRAP (em editores de textos, por
exemplo) e contêm comandos para a definição da geometria, cargas e combinações.

Modelos criados pelos Arquivos de Comandos são inseridos a lista de modelos do STRAP pela opção Adicionar
arquivos a lista de modelos do menu Arquivo.

1.7.1 Arquivo de Comandos - Geometria

Existem 2 formas de definir a geometria do modelo computacional via arquivos externos:


Utilizando a Área de transferência
Criando e importando arquivo ASCII

O formato do arquivo deve ser o seguinte:

Primeira linha:
| REPLACE |
| ADD |

onde:
REPLACE = O programa usará somente este arquivo, substituindo o arquivo de geometria existente.
ADD = O programa adicionará os comandos deste arquivo ao arquivo binário já existente
(GEOMnnn.DAT).
Nota: Não utilize "IGNORE" nesta linha. Caso esteja aproveitando o arquivo GEOINnnn.DAT gerado pelo STRAP,
substitua a palavra IGNORE por REPLACE ou ADD

Linhas de Comando:

Existe um formato padrão para os comandos. Antes de cada tipo de comando, é necessária uma linha de
cabeçalho correspondente a estes comandos. Os cabeçalhos são:
/ JOINT COORDINATES
/ RESTRAINTS
/ PROPERTY NUMBER
/ BEAM END RELEASES
/ MEMBER INCIDENCES
/ MATERIAL
/ PROPERTY DEFINITION
/ SPRINGS
/ DUPLICATE A BLOCK
/ UNITS force length

Notas:
Sempre existe um espaço após o caracter "/".
Linhas que começarem com " ; " são comentários que serão ignorados pelo programa.
Não são permitidas linhas em branco.
A ordem dos comandos não é importante.

Se a palavra REPLACE for usada, o programa não utilizará o arquivo binário de geometria e também não saberá
se o modelo é 'plano' ou 'espacial'. O STRAP assumirá, por padrão, como 'espacial' e esperará por três
coordenadas em cada comando de definição de nós. Caso os comandos de definição de nós tiverem apenas 2
coordenadas, é necessário digitar o comando COORD 2 na linha abaixo à linha que contenha o cabeçalho " /
JOINT COORDINATES "

Se o programa encontrar um erro de formato em algum comando, enquanto estiver lendo o arquivo de geometria,
ele fechará e exibirá uma mensagem. As mensagens de erro são escritas no arquivo "ERR1.LST" que pode ser
visualizado com qualquer editor de textos (bloco de notas, etc).

Capítulo 1.7 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Vide mais detalhes em GEOINnnn.DAT.

A listagem abaixo corresponde aos comandos do arquivo ASCII para gerar a o seguinte pórtico:

REPLACE
/ JOINT COORDINATES
COORD 2
1 0 0 TO 6 0 15 EQ
7 10 0 TO 12 10 15 EQ
/ RESTRAINTS
X1 X2 X6 1 7
/ PROPERTY NUMBERS
1 1 TO 10
2 11 TO 15
/ MEMBER INCIDENCES
1 TO 5 1 2
6 TO 10 7 8
11 TO 15 7 8
/ MATERIALS
CONC
/ PROPERTY DEFINITION
1 A 0.1 I 0.002
2 A 0.2 I 0.02

GEOINnnn.DAT

A geometria atual de cada modelo é armazenada no arquivo denominado GEOMnnn.DAT, onde "nnn" é o número
do modelo em questão (mostrado ao lado direito do nome do modelo na Tela Inicial do STRAP).

Entretanto, o STRAP também cria, simultaneamente, um arquivo ASCII contendo todo o histórico de entrada da
geometria do modelo. A formatação dos comandos é explicada em detalhes no Manual do Modo Comando..
Este arquivo ASCII é denominado: GEOINnnn.DAT

Este arquivo pode ser editado em qualquer editor de textos do Windows (Bloco de notas, etc).

Sempre que o usuário entra da geometria de um modelo existente, o programa primeiro lê o arquivo
GEOINnnn.DAT. Dependendo da instrução contida na primeira linha deste arquivo, o programa seguirá por
caminhos diferentes. Os 3 comandos possíveis desta primeira linha são:

IGNORE = O programa ignora este arquivo e utiliza somente o GEOMnnn.DAT. Este é o comando padrão da
primeira linha, pois é o comando que o STRAP escreve automaticamente ao criar o arquivo
GEOINnnn.DAT.

Capítulo 1.7 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

REPLACE = O programa usa somente este arquivo para gerar a geometria, ou seja, ele ignora o arquivo
GEOMnnn.DAT.
ADD = O programa adiciona os comandos contidos neste arquivo ao arquivo GEOMnnn.DAT. Se a
instrução estiver escrita nos dois arquivos, a informação do GEOINnnn.DAT irá se sobrepor a do
GEOMnnn.DAT.

Caso haja um erro de formatação em algum comando, o programa abortará e exibirá um aviso. Todos os avisos e
mensagens de erro são armazenados no arquivo "ERR1.LST", que pode ser aberto em qualquer editor de textos.

Após ler todas as linhas do arquivo, o programa altera a primeira linha para IGNORE.

Pode-se ainda, pela opção Arquivo>Adicionar arquivo a lista de modelos do menu superior da Tela Inicial do
STRAP, orientar o programa a ler este arquivo, criando um novo modelo. Para isto, a primeira linha deve conter a
instrução REPLACE ou ADD. Esta opção é muito importante quando o arquivo GEOMnnn.DAT foi corrompido,
pois pode-se refazê-lo através do GEOINnnn.DAT

1.7.2 Arquivo de Comandos - Carregamentos

Existem 2 formas de definir aos carregamentos do modelo computacional via arquivos externos:
Utilizando a Área de transferência
Criando um arquivo STATnnn.DAT

Pode ser criado um arquivo ASCII externo ao STRAP contendo os comandos de carga do modelo.

O nome do arquivo deve ser : STATnnn.DAT

onde "nnn" é o número do modelo em questão. Este número aparece ao lado direito do nome do modelo na Tela
Inicial (Lista de Modelos) do STRAP.

O formato do arquivo é o seguinte:

Primeira linha do arquivo: ASCII

Para cada carregamento - primeira linha: Nome do carregamento (Por exemplo: "Peso Próprio")

Todos os comandos devem estar formatados como explicado detalhadamente no Manual do Modo Comando.
Antes de cada tipo de carregamento, deve ser digitado um cabeçalho identificando o carregamento. Os
cabeçalhos possíveis são:

/ BEAM LOADS
/ JOINT LOADS
/ DISPLACEMENTS
/ PRESSURE
/ LOAD COMBINATIONS
/ GLOBAL LOADS

No final de cada carregamento: / END

No final do arquivo: / END STATIC (ao invés de / END)

Notas:
Sempre deve haver um espaço após o caracter "/".
Não são permitidas linhas em branco.
A ordem dos carregamentos não é importante.
O último carregamento não deve conter um comando "/ END" antes do comando "/ END STATIC".

Exemplo:

No pórtico espacial mostrado abaixo, as cargas horizontais e verticais estão em carregamentos separados. O

Capítulo 1.7 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

arquivo STATnnn.DAT é:

ASCII
SELF-WEIGHT AND ROOF LOADS
/ BEAM LOADS
SELF X3 B 2 TO 16
U GLOB FX3 -2.0 B 2 TO 6
/ END
WIND LOADS
/ JOINT LOADS
FX1 1.0 N 2
FX1 2.0 N 3
FX1 3.0 N 4
FX1 4.0 N 5
FX1 5.0 N 6
/ END STATIC

1.7.3 Arquivos de Comandos - Combinações

As combinações podem ser criadas em um arquivo texto e importadas para o STRAP através da cópia dos
comandos para a área de transferência do "Windows".

Digite os comandos de combinações em algum editor de textos (por exemplo: Wordpad ou Bloco de notas):
TITLE tit (opcional)
lc1 f1 lc2 f2 ........lcn fn..G1 fg1 ...... Gn fgn
onde:
tit = Título da combinação. Se esta linha estiver vazia, o programa criará um título padrão para a
combinação que será a lei de formação desta combinação.
lcn = Número do carregamento
fn = Fator multiplicativo para o carregamento 'n'.
Gn = n corresponde ao número do Grupo
fgn = Fator multiplicativo para o grupo 'n'.

Exemplo:
Para uma combinação: 1.4*carregamento 1 + 1.6 * carregamento 3 + 1.2 * grupo 2, intitulado como: "Dead +
Live + Group 2", digite:
TITLE Dead + Live & Group 2
1 1.4 3 1.6 G2 1.2
Marque as linhas no editor de texto copie para a área de transferência (pressionando as teclas [Ctrl+C] ou
selecionando a opção "Editar>Copiar" no menu superior).
Volte para o módulo de resultados do STRAP e entre na opção Combinações>Definir.revisar combinações.

Capítulo 1.7 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique na linha onde deseja colocar esta combinação (caso tenha clicado em uma linha que estiver vazia, a
combinação será inserida na linha imediatamente acima desta).

clique no botão .

Note que várias combinações podem ser copiadas e colada de uma única vez.

Capítulo 1.7 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.8 Tela Inicial do STRAP (Lista de modelos)


Quando o programa STRAP é executado, é mostrada a Tela Inicial do STRAP, que consiste na lista de modelos
existentes no diretório atual:
O diretório atual é mostrado na linha de título da tela.
A lista de modelos pode ser ordenada por nome, número ou data em que foi modificado ou calculado.
Ao selecionar um modelo, o programa mostra na parte inferior da tela a última vista visualizada do modelo e
algumas informações sobre o modelo em questão, como número de nós, de barras, etc.
Clique em uma das opções na barra de menu ou nos ícones de atalho para acessar a opção desejada, sempre
em relação ao modelo selecionado (realçado).
Para selecionar mais de um modelo, utilize as teclas Control ou Shift ou abra uma janela arrastando o mouse
sobre os modelos que deseja selecionar.

Definir um novo modelo (ver item 1.8.1)


Revisar ou reprocessar um modelo existente (ver item 1.8.2)
Manipulação de modelos e/ou arquivos (ver item 1.9)
Importação e exportação de arquivos DXF
Configuração

Notas:
Se a lista de modelos for corrompida, esta pode ser recuperada utilizando a opção Arquivo - Utilidades -
Recriar lista de modelos
O STBatch pode ser utilizado para processar modelos STRAP externamente ao programa, ou para gerar
arquivos ASCII com informações da geometria, carregamentos e/ou resultados em um formato especificado pelo
usuário.

O programa armazena as informações de cada modelo em uma série de arquivos. Todos os arquivos de um

Capítulo 1.8 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

modelo específico possuem no nome um número referente a este modelo. Este número é associado ao modelo
pelo próprio programa quando ele é criado.

Por exemplo, se na lista de modelos, o modelo possui o número "017" (o número do modelo é exibido no canto
direito de cada linha da lista), os arquivos deste modelo serão:
GEOM017.DAT (geometria)
STAT017.DAT (cargas)
RESLT017.DAT (resultados)
etc.

Note que o gerenciamento dos arquivos é feito diretamente pelo STRAP, sendo este número mostrado
simplesmente como informação ao usuário.

1.80.1 Definir um novo modelo


Selecione a opção Arquivo > Novo modelo no menu suspenso

ou - clique no ícone na barra de ferramentas.

Defina o nome do modelo:

Clique no botão OK. O programa então mostrará a primeira tela de configuração do seu modelo (ver item 2.1.2).

1.8.2 Revisar/reprocessar um modelo

Para revisar um modelo existente na lista, siga as seguintes instruções:

Para revisar a geometria:


Dê um duplo clique no modelo desejado ou selecione o modelo com um clique simples e clique na opção
Geometria na barra de menu ou o ícone da geometria na barra de ferramentas.

Para acessar diretamente qualquer parte do modelo (cargas, resultados, pós-processadores, etc):
Selecione o modelo desejado; o modelo ficará realçado.
Selecione uma das seguintes opções existentes na barra de menu ou um dos ícones da barra de ferramentas
(somente ficarão ativos os módulos relevantes para o modelo selecionado):

Capítulo 1.8 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Calcular

Existem 2 opções disponíveis:

Calcular modelo atual:


Inicia o processamento do modelo selecionado (realçado).

Calcular vários modelos:


Executa o processamento de vários modelos em seqüência:
- Selecione os modelos que serão calculados (serão exibidos somente os modelos que possuírem geometria
e carregamentos):

- Se desejar salvar a matriz de rigidez para todos os modelos selecione a opção Salvar matriz de rigidez.

- Clique o botão para iniciar os processamentos.


Nota:
As mensagens de erro de todos os modelos serão escritas (enviados) em um único arquivo.

Vide resolução para uma explicação detalhada sobre o método de resolução.

Capítulo 1.8 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.9 Menu Arquivo

As informações de geometria, cargas, matriz de rigidez, resultados, etc. de cada modelo são armazenadas em
arquivos diferentes. O programa cria e nomeia automaticamente todos os arquivos com informações sobre os
modelos. Não é necessário que o usuário esteja familiarizado com a nomenclatura nem o tipo dos arquivos
gerados pelo STRAP, pois o programa se encarrega de manipular com os estes arquivos automaticamente.

Se você selecionar a opção Arquivo no menu suspenso, aparecerão as seguintes opções:

O gerenciamento dos modelos SEMPRE deve ser feito utilizando as opções contidas nesta seção, e
NUNCA usando o "Windows Explorer" ou qualquer outro gerenciador.

Novo Modelo
Ver item 1.8.1

Imprimir
Ver item 1.10

Deletar
Copiar para outro diretório
Copiar de outro diretório
Fazer uma cópia do modelo
Ver item 1.11

Mudar de diretório
Ver item 1.11

Configurações
Ver item 1.12

Utilidades

Capítulo 1.9 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Ver item 1.13

Exibir os arquivos do modelo


Ver item 1.14

Adicionar arquivos a lista de modelos


Ver item 1.15

Recuperar a geometria dos modelos


Ver item 1.16

Converter Metafile para DXF


Converter modelo Strap para DXF
Converter DXF para modelo Strap
Ver item 1.17

Importar/Exportar DXF
Ver item 1.18

Capítulo 1.9 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.10 Imprimir
Utilize esta opção para imprimir diretamente da tela inicial as informações de entrada de dados e/ou resultados do
modelo selecionado na lista de modelos.

Especifique as tabelas que deseja imprimir configurando as abas Geometria, Cargas, Resultados-
Geral/Nós/Barras/Elem..
Configure as unidades que deseja que saia os resultados na aba Resultados-Unid..
Caso deseje, o usuário pode imprimir as informações somente de alguns nós/barras/elementos, especificando
a(s) vista(s) desejadas na aba Vistas.
As tabelas que serão impressas são exibidas na aba GERAL.
Clique OK para iniciar a impressão.

Capítulo 1.10 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.11 Gerenciamento do Arquivo

1.11.1 Deletar modelos

Com esta opção pode-se deletar modelos completos ou somente alguns arquivos dos mesmos (por exemplo,
cargas, resultados, etc):

Primeiramente selecione os modelos que deseja copiar.


Para selecionar mais de um modelo, utilize as teclas Control ou Shift.
Caso tenha selecionado mais de um modelo o programa exibirá a seguinte janela:

Deletar os modelos um por um


O programa exibirá a janela abaixo para cada modelo
Deletar todos os modelos sem perguntar
O programa exibirá a janela abaixo somente uma vez e utilizará esta configuração para todos os modelos
copiados.

Selecione os arquivos (geometria, cargas, resultados, etc) que deseja deletar. Todos os arquivos marcados
com um serão deletados, clique no botão Deletar .

Notas:
Serão mostrados somente os arquivos existentes no modelo
Se o arquivo de geometria for deletado, todo o modelo será deletado.
Se o arquivo de cargas for deletado, todos os arquivos de resultados e pós processadores serão deletados.

Para deletar um modelo existente em um disquete:


Selecione em Mudar de diretório e escolha, por exemplo, A:
Proceda da mesma forma explicada acima.

1.11.2 Copiar para outro diretório / Fazer uma cópia do modelo

Com esta opção, pode-se fazer uma cópia dos modelos selecionados no mesmo diretório:

Capítulo 1.11 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Primeiramente selecione os modelos que deseja copiar.


Para selecionar mais de um modelo, utilize as teclas Control ou Shift.

Caso deseje, altere o Título (opcional).


O programa exibirá a janela acima para cada um dos modelos a serem copiados. Ative ou desative os arquivos
que deseja copiar (geometria, cargas, resultados, etc). Serão copiados todos arquivos que estiverem marcados
com um , clique no botão OK para iniciar a cópia.

1.11.3 Copiar um modelo de outro diretório

Utilize esta opção para copiar os modelos selecionados para outro diretório ou para um disquete:

Primeiramente selecione os modelos que deseja copiar.


Para selecionar mais de um modelo, utilize as teclas Control ou Shift.
Caso tenha selecionado mais de um modelo o programa exibirá a seguinte janela:

Copiar os modelos um por um


O programa exibirá a janela abaixo para cada modelo
Copiar todos os modelos sem perguntar
O programa exibirá a janela abaixo somente uma vez e utilizará esta configuração para todos os modelos
copiados.

Capítulo 1.11 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique no botão Procurar e encontre o diretório desejado, ou na seta para escolher um diretório
recentemente acessado.
Caso deseje, altere o Título (opcional).
Ative ou desative os arquivos que deseja copiar (geometria, cargas, resultados, etc). Serão copiados todos
arquivos que estiverem marcados com um , clique no botão OK para iniciar a cópia.

Nota:
Quando a cópia é feita para um disquete, o programa verifica o espaço livre disponível. Caso não exista o
espaço necessário para a cópia, o programa exibirá uma mensagem com o número necessário de disquetes
adicionais e avisará quando deve-se trocar de disquete. Todos os disquetes devem estar formatados antes de
começar a cópia do modelo.
Para fazer uma cópia do modelo no mesmo diretório, veja Fazer uma cópia do modelo.

1.11.4 Mudar de diretório

O diretório de trabalho corrente é exibido no topo da tela.

Basta digitar o nome do diretório ou clicar no botão Procurar e selecionar o diretório desejado.
Para criar um diretório novo, clique no botão Procurar e depois no ícone ("Criar novo diretório").

Notas:
Os últimos 5 diretórios acessados são mostrados na parte inferior do menu Arquivo; para ir a um destes
diretórios, basta clicar na opção.
Note que um disquete (A:, etc.) pode ser especificado como diretório de trabalho, porém um drive de CD-ROM
não pode, pois o programa não teria como gravar informações no CD-ROM.

CUIDADO: Nunca especifique um diretório que tenha o arquivo ZZMODEL.DIR ou outros arquivos de modelos
(GEOM, GEOIN, STAT, etc) com o atributo de somente leitura ativado.

1.11.5 Copiar um modelo de outro diretório

Utilize esta opção para trazer modelos existentes em outro diretório, ou em um disquete, CD-ROM, etc.:

Capítulo 1.11 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique no botão Procurar e encontre o diretório desejado, ou na seta para escolher um diretório
recentemente acessado
Clique no botão Selecione o modelo para aparecer a lista dos modelos contidos neste diretório selecionado.
Selecione os modelos que deseja copiar e clique em Copiar.
Para selecionar mais de um modelo utilize as teclas Control ou Shift.
Selecione os arquivos desejados de cada modelo que está sendo copiado (geometria, cargas, etc.) como
explicado em Copiar um modelo para outro diretório.
Clique no botão Copiar para iniciar a cópia.

Notas:
Se o modelo foi copiado em dois ou mais disquetes, o programa o instruirá para trocar os disquetes.
Para criar uma cópia do modelo no diretório de trabalho atual, veja Fazer uma cópia do modelo.

Capítulo 1.11 - 4
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.12 Configurações

Utilize esta opção para configurar os valores padrões (default) de vários parâmetros, como: cores, unidades,
materiais, formatos de impressão, etc.

Veja também STRAP.INI / Registro.

1.12.1 Configuração - Cores

Nesta janela configura-se as cores padrões para.


Fundo de tela
Elementos gráficos como: barras, elementos, eixos, cargas, diagramas, etc.
Textos associados aos gráficos
Cores para os mapas de contornos (resultados)

Capítulo 1.12 - 1
STRAP SAE INFORMÁTICA

Para alterar uma cor:


Geometria, cargas ou resultados:
Clique no botão de rádio referente ao item que se deseja alterar
Selecione a nova cor na paleta de cores.

Fundo de tela:

Clique no botão .

Selecione uma das cores básicas existentes na janela abaixo e clique no botão .

Mapa de contorno:

Clique no botão .
O programa exibirá uma lista de cores correspondentes aos valores positivos, negativos e o valor zero:

Capítulo 1.12 - 2
STRAP SAE INFORMÁTICA

Clique na cor que se deseja revisar e selecione uma nova cor básica como explicado acima em Fundo de tela.

1.12.2 Configuração - Cores das taxas de trabalho da Metálica

Nesta seção pode-se configurar os códigos de cores para a visualização da opção Exibir capacidades de
trabalho no menu Resultados do pós-processador de Metálica.

Selecione o intervalo que deseja alterar a cor e clique em uma das cores na paleta de cores.

Note que os limites dos intervalos não podem ser configurados aqui, porém podem ser alterados diretamente no
Módulo de Metálica.

Capítulo 1.12 - 3
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.12.3 Configurações - Unidades

Selecione as unidades padrões para a geometria e cargas de todos os modelo novos. Estas unidades podem ser
revisadas no início de cada modelo ou na definição da geometria, porém estas unidades revisadas somente serão
válidas para o modelo em particular.

As unidades de visualização dos resultados podem ser diferentes que as de modelagem. Para configurar as
unidades padrões de visualização dos resultados clique em Unidades dos resultados e selecione as unidades
desejadas. Estas unidades também podem ser revisadas em cada modelo no módulo de resultados, sendo que
estas só serão válidas para o modelo em questão.

1.12.4 Configurações - Materiais

O programa pode armazenar as propriedades de até 10 materiais padrões diferentes. 4 destes materiais são
"Materiais do usuário". Estes materiais aparecerão na definição da geometria, na caixa de seleção referente aos
materiais das propriedades de barras e elementos.

As propriedades de todos os 10 materiais podem ser editadas.

As propriedades são:
Módulo de elasticidade (t/m²)
Coeficiente de Poisson
Densidade (t/m3)
Coeficiente de expansão térmica (1/°Celsius ou 1/°Fahrenheit)

Unidades:
Especifique as unidades utilizadas para o Módulo de Elasticidade e a densidade do material.
O coeficiente de expansão térmica pode ser definido em qualquer unidade. Entretanto, os carregamentos de
temperatura aplicados nos modelos devem estar de acordo com a unidade aqui configurada.

Para revisar as propriedades dos materiais padrões, basta digitar diretamente o novo valor desejado.

Capítulo 1.12 - 4
STRAP SAE INFORMÁTICA

Notas:
O nome do material tem que ter no máximo 4 caracteres
As propriedades podem ser definidas no formato exponencial
O usuário pode acrescentar materiais em cada modelo, porém estes materiais só serão válidos para aquele
modelo em particular.
Revisar os materiais não afetará os materiais já existentes em modelos.

1.12.5 Estilos de impressão de tabelas

O formato de impressão das saídas tabeladas do STRAP pode ser configurado pelo usuário.

Nesta opção pode-se definir uma série de "estilos de impressão"; Cada estilo contém informações de fontes,
margens, linhas e espaçamentos que serão utilizados na impressão das saídas tabelas. Quando for feita uma
impressão de uma tabela em qualquer módulo (geometria, cargas, resultados, pós-processadores,...) do STRAP,
o usuário pode selecionar um dos estilos configurados, fazendo a tabela ser impressa no formato definido por
aquele estilo.

Selecione um dos estilos exibidos na janela e clique em OK:

Capítulo 1.12 - 5
STRAP SAE INFORMÁTICA

Nota: O estilo "Rascunho" imprime todas as informações na fonte Courier 10 cpi sem nenhuma linha vertical nem
horizontal. Este estilo não pode ser editado nem apagado.

Nome do Estilo

Defina um nome para o estilo; o nome irá aparecer na caixa de diálogo “estilo da lista”.

Impressora

Seleciona a impressora padrão para o estilo. A impressora pode ser trocada quando estiver imprimindo as tabelas.
Itens para configuração do estilo de impressão das tabelas

Capítulo 1.12 - 6
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.12.6 Configurações - Impressão de Desenhos


Especifique os valores padrões para as opções "Imprimir Desenho":

Capítulo 1.12 - 7
STRAP SAE INFORMÁTICA

Notas:
Desativando a opção Usar cores na impressão de desenhos como serão suprimidas as cores nas
impressões (todos os gráficos serão impressos em preto).
As margens são relativas a máxima área de impressão disponível de sua impressora (ou seja, margens podem
estar presentes mesmo quando forem configuradas com zero no menu acima). Vide manual de sua
impressora.

1.12.7 Configurações - Espessura de linha

Esta opção é válida somente para as impressões gráficas, e define a espessura de linha associada a cada objeto
de desenho.

Notas:
As espessuras de linhas são definidas em milímetro.
As linhas configuradas com espessura igual a zero serão impressas com a espessura de 1 dot, ou seja: se a
impressora tiver 300 dpi de resolução, a linha ficará com a espessura de 1/300 polegadas.
As espessuras configuradas para as linhas da geometria são válidas também para o esquema unifilar
mostrado nas cargas e resultados.

1.12.8 Configurações - Diversos

Capítulo 1.12 - 8
STRAP SAE INFORMÁTICA

Hora da Impressão

Deixe esta opção habilitada caso deseje que a hora seja impressa no cabeçalho das saídas tabeladas.

Idioma das saídas

Os textos das saídas gráficas e tabeladas em todos os módulos serão exibidas e impressas no idioma configurado
nesta seção.

Back-up da Matriz

O programa faz automaticamente um back up da matriz de rigidez já resolvida. Este back up consiste numa cópia
no HD feito a cada intervalo de tempo especificado aqui pelo usuário. Se a solução for interrompida pelo usuário,
ou ocorra uma queda de eletricidade, falha de hardware, etc. o cálculo da matriz de rigidez pode ser retomado a
partir do último back up executado.

Vide a parte de Solução para mais detalhes.(ver item 4.0)

Matriz com dupla precisão

Selecione a opção para salvar a matriz de rigidez com dupla precisão.

Notas:
Precisão simples é a opção padrão e recomendada.
Os arquivos com dupla precisão são consideravelmente maiores que os com precisão simples.
Salvar a matriz com dupla precisão somente é recomendável quando tem-se elementos espessos
apoiados sobre molas. Para estes modelos, os resultados das reações podem ficar imprecisos se tratados
com precisão simples; todos os outros resultados estão precisos com simples precisão.

Alocação de memória

Especifique a quantidade de memória locada para o programa de cálculo do STRAP de acordo com a memória
disponível em seu computador. Geralmente, aumentado a memória alocada, o processamento será mais rápido.

Capítulo 1.12 - 9
STRAP SAE INFORMÁTICA

Memória RAM disponível computador:

até 4 mb: O programa pode travar em alguns processamentos de modelos grandes em


computadores com 4 mb de memória. Nestes casos, configure a máxima memória temporária
alocada com 8 mb.
8 até 32 mb: configure a máxima memória temporária alocada com 24 mb. Este é o valor padrão.
64 mb ou mais: configure a máxima memória temporária alocada = (memória disponível - 32). Por
exemplo, se seu computador possui 128 mb de memória RAM, aloque 96 mb. Entretanto, a
alocação ótima de memória, varia de acordo com os programas residentes.

Grelha

Na definição de nós:
Um Grid de orientação é exibido automaticamente toda vez que uma opção de definição de nós for
selecionada.
O Grid não é exibido automaticamente.

Visualizar resultados

Os diagramas de esforços, deformações, etc. serão mostrados em escala da seguinte forma:

O programa procura o valor máximo do resultado (que aparecerá na tela) e o desenha com o tamanho configurado
pelo usuário nesta opção. O valor padrão é de 1.5 cm (0.6 in.). Todos os demais resultados serão desenhados
com o tamanho proporcional a este.

Para alterar a escala, mova o até a caixa de textos e digite uma nova dimensão em cm.

Exemplo: Diagrama de momentos fletores. Resultado máximo será exibido com 1.5 cm.
Se o resultado máximo for de 12 kn.m (será desenhado com 1.5cm), um momento com 4 kn.m (um terço
do resultado máximo) será desenhado com 0.5 cm (um terço de 1.5cm).

Suporte de Multi usuário

- Todos os parâmetros de configuração serão armazenados no "Registro" do computador, por usuário.

- Todos os parâmetros de configuração serão armazenados no arquivo STRAP.INI (um arquivo por
instalação)

Para revisar os parâmetros de configuração para todos os usuários (que ainda não revisaram estes
parâmetros)quando suporte de Multi usuário está ativo:
Desative esta opção para
Revise os parâmetros de configuração desejados; estes parâmetros serão armazenados no arquivo
STRAP.INI
Ative novamente a opção

Vide mais detalhes em STRAP.INI / Registro.(ver item 1.12)

Diretório de cópia padrão

Esta opção determina o diretório de trabalho do STRAP, ao iniciá-lo:

O programa abrirá no último diretório utilizado pelo usuário.

O programa sempre abrirá no diretório do programa.

Capítulo 1.12 - 10
STRAP SAE INFORMÁTICA

Diretório de cópia padrão

Especifique o diretório padrão para cópias de modelos STRAP. Este diretório será utilizado como "default" para os
comandos Copiar para e Copiar de.

Configurações - Arquivo delimitado

Caracter delimitador
Arquivos delimitados são arquivos textos no formato ASCII onde os valores numéricos são separados por um
caracter chamado de "caracter delimitador".

O caracter delimitador padrão é a vírgula (caracter ASCII 44). Um caracter diferente pode ser especificado,
entrando com seu número ASCII.

Títulos
Ative a opção para adicionar o título da tabela no arquivo delimitado.

Configurações - Vista Isométrica

A vista isométrica só é válida em modelos espaciais. Especifique os ângulos de rotação no espaço da vista
isométrica padrão. A vista isométrica será exibida quando for clicado o ícone na barra de ferramentas.

Defina os ângulos assumindo que o plano de trabalho é o plano X1-X2. Caso o modelo esteja em outro plano
global, o programa rotacionará o modelo em ângulos equivalentes.

1.12.9 Configurações - Barra de ferramentas

A barra de ferramentas é exibida nos módulos de definição da geometria e carregamentos. Estas barras agilizam
a modelagem, executando comandos com um simples click do mouse. Abaixo está um exemplo de barras de
ferramentas do STRAP:

Nesta seção pode-se customizar a barra de ferramentas.

Podem ser definidas até 10 barras de ferramentas diferentes (são instalados com o programa 7 barras padrões).
O programa automaticamente exibe as barras de ferramentas nº 1 e 2 Clicando nos ícones existentes no
final da barra, serão exibidos as barras seguintes ou anteriores.

Pode-se alterar o número de barras de ferramentas que se deseja visualizar, mudando o valor em Mostrar
linhas de ícones.

Para revisar uma barra de ferramentas ou adicionar uma nova barra:


Click em Modif. barra de ferram. ou Adic. barra de ferram.
Selecione uma barra da lista (Barra nº 1 até Barra nº. 10)
O programa exibirá todos os ícones disponíveis em uma grande caixa de diálogo no centro da tela e também
exibirá os ícones atuais da barra selecionada no topo da tela.
Para adicionar ou deletar um ícone, clique no ícone em questão na caixa de diálogo do centro da tela; este
ícone será adicionado ou deletado da barra exibida no topo da tela.

Clique no botão para finalizar.

1.12.10 STRAP.INI/REGISTRO

Os valores padrões do STRAP são inicialmente armazenados no arquivo STRAP.INI, localizado no diretório do
programa. Note que só existe 1 único arquivo STRAP.INI para todos os usuários.

Quando um usuário revisa um parâmetro de Configuração, o programa escreve este novo valor no "Registro" do
Windows. Cada usuário possue uma seção separada no Registro do Windows, possibilitando que cada usuário
tenha sua própria Configuração. Note que o programa de instalação do STRAP não escreve nenhum valor padrão

Capítulo 1.12 - 11
STRAP SAE INFORMÁTICA

no "Registro".

O programa primeiro procura por valores padrões no Registro, caso não os encontre (ou seja, o usuário não
revisou as Configurações iniciais) ele adota como padrões os valores encontrados no arquivo STRAP.INI.

Os seguintes valores não podem ser revisados pela opção de Configurações do programa. Para alterá-las é
preciso editar o arquivo STRAP.INI utilizando qualquer editor de textos do Windows (por exemplo: Bloco de notas,
etc):
[MISC]
SectionUnit= Unidade padrão par a definição das seções (dimensões, propriedades geométricas)
Digite: mm, cm, meter, inch, feet
GeoLineType= Resultados gráficos - Tipo de linha do esquema unifilar
Digite: SOLID ou DASHED (onde SOLID significa linha cheia e DASHED significa linha tracejada)
DispLineType= Resultados gráficos - Tipo de linha da deformada
Digite: SOLID ou DASHED (onde SOLID significa linha cheia e DASHED significa linha tracejada)
DiagramLineType= Resultados gráficos - Tipo de linha dos diagramas de resultados
Digite: SOLID ou DASHED (onde SOLID significa linha cheia e DASHED significa linha tracejada)
Delimiter= Caracter delimitador, quando uma saída tabelada é impressa para um "arquivo delimitado".
Digite: Número do caracter ASCII, por exemplo. "," (vírgula) = 44
DelimiterTitle= Imprimir ou não cabeçalhos quando uma saída tabelada é impressa para um "arquivo delimitado".
Digite: TRUE ou FALSE (Onde TRUE significa que os cabeçalhos serão impressos e FALSE
significa que não serão impressos)

Capítulo 1.12 - 12
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.13 Utilidades
Escolha uma das seguintes opções:

Note que o usuário pode inserir novas opções neste menu Utilidades. Esta opção nova pode ter sido criada pelo
STBatch do STRAP, ou ser acessar qualquer outro programa do windows.

O STBatch pode ser utilizado para processar modelos STRAP externamente ao programa, ou para gerar arquivos
ASCII com informações da geometria, carregamentos e/ou resultados em um formato especificado pelo usuário.

1.13.1 Combinar resultados de 2 projetos

Utilize esta opção para combinar os arquivos de resultados de 2 ou mais modelos.

Esta opção é especialmente importante em estruturas onde o modelo estrutural é alterado para diferentes
carregamentos (como propriedades diferentes, vínculos entre barras ou condições de contorno) ou em estruturas
que desejamos simular o método construtivo. Esta estrutura deve ser processada como dois ou mais modelos
separados e depois somados os resultados.

Cuidado: O número de nós/barras/elementos não precisa ser igual em todos os modelos, porém a barra número
'n' de um modelo tem que corresponder a barra número 'n' do outro modelo (o mesmo vale para nós e
elementos), pois o programa irá somar os resultados pela numeração dos nós/barras/elementos, ou seja, se em
um modelo a barra número 20 for uma coluna e em outro for uma terça, o programa irá somar os resultados de
uma coluna com uma terça!

O ideal é montar a geometria de um modelo o mais completo o possível (com o maior número de
barras/elementos que a estrutura puder ter); depois copiar este modelo e ir modificando a geometria (mudando
propriedades, vinculações, apagando barras/elementos) gerando os outros modelos.

Note que o programa irá combinar 3 arquivos do modelo:


RESLTnnn.DAT - Arquivo de resultados do modelo.
FORCEnnn.DAT - Arquivo de forças nodais do modelo.
STATnnn.DAT - Arquivo de carregamentos do modelo.

Combinando o arquivo STATnnn.DAT, o programa irá adicionar os carregamentos definidos no segundo modelo
dentro do primeiro modelo. Caso queira reprocessar o primeiro modelo, lembre-se de deletar estes
carregamentos que foram adicionados.

Para combinar os resultados de 2 modelos:


Entre na Tela Inicial do STRAP (Lista de Modelos).
Selecione o modelo que deseja inserir os resultados de outro projeto clicando uma vez sobre ele (o modelo
ficará realçado).
Selecione a opção Arquivo>Utilidades>Combinar resultados de 2 projetos
O programa irá mostrar uma lista com todos os demais modelos do diretório atual que já tenham sido
processados. Selecione o modelo que deseja adicionar os resultados.

Este processo pode ser repetido para poder adicionar os resultados de mais de 1 modelo ao modelo principal.

Capítulo 1.13 - 1
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.13.2 Tabela de Perfis do Usuário

Neste módulo o usuário poderá criar/deletar/editar os perfis contidos na Tabela do Usuário do STRAP. Esta
tabela pode conter perfis formados a quente (soldados/laminados) e a frio (de chapa dobrada):

Perfis formados a quente:


- Os perfis podem ser trazidos de qualquer uma das tabelas padrões do programa (Britânica, Européia ou
Americana).
- Podem ser inseridas novas seções aos tipos já existentes na tabela, simplesmente digitando suas
dimensões; o programa irá calcular todas as propriedades geométricas (as quais o usuário pode alterar se
desejar).
- Podem ser definidos novos tipos de seções, desde que tenham um dos formatos reconhecidos pelo
programa (I, [, Tubo, etc). Tipos de seções que não são reconhecidos pelo programa não podem ser
criados.

Perfis de chapa dobrada:


- Podem ser inseridas novas seções aos tipos já existentes na tabela, simplesmente digitando suas
dimensões; o programa irá calcular todas as propriedades geométricas (as quais o usuário pode alterar se
desejar).
- Podem ser definidos novos tipos de seções, desde que tenham um dos formatos reconhecidos pelo
programa (U, Z, Cartola, etc).
- Podem ser criados novos tipos de seções de chapa dobrada.

Aviso:
A tabela do usuário é armazenada no arquivo PROPTABS.DAT que se encontra no diretório do programa
STRAP. Sempre faça uma cópia de segurança deste arquivo, pois se este arquivo for perdido, TODOS os
perfis já cadastrados serão perdidos.

Para entrar neste módulo a fim de editar a Tabela do Usuário, basta selecionar a opção
Arquivo>Utilidades>Criar/Editar a tabela de perfis, existente na Tela Inicial do STRAP.

Selecione a opção:

Capítulo 1.13 - 2
STRAP SAE INFORMÁTICA

Arquivo:
Para especificar a tabela que deseja editar - "Tabela do Usuário" ou "Tabela de Chapa Dobrada".
Para Criar um arquivo ASCII contendo todas as seções da tabela.
Para Trazer seções de um arquivo ASCII
Para imprimir as dimensões e propriedades de todas as seções do tipo realçado.
Para sair deste módulo e retornar a Tela Inicial do STRAP.

Editar:
Para adicionar uma nova seção ao tipo realçado.
Para adicionar um novo Tipo de Seção a tabela.
Para revisar as dimensões ou propriedades geométricas de uma seção.
Para deletar as seções realçadas.
Para deletar o Tipo de Seção realçado da tabela.

1.13.2.1 Arquivo

Seleção da tabela

Editar a tabela do usuário


Adicionar, deletar ou editar perfis soldados, laminados ou de chapa dobrada na tabela do usuário
(PROPTABS.DAT).

Editar a tabela de chapa dobrada


Adicionar, deletar ou editar os perfis de chapa dobrada existentes nas tabelas Americana, Britânica e
Européia, mas não na tabela do usuário.

Criar Arquivo ASCII

Nesta opção o programa irá criar um arquivo no formato ASCII contendo todas as seções existentes na tabela do
usuário. Estas seções podem ser editadas utilizando um editor de textos (Bloco de notas, WordPad, etc) e
trazidas novamente a tabela do usuário:

Selecione Criar arquivo ASCII


Abra e edite o arquivo gerado utilizando algum editor de textos (Bloco de notas, WordPad, etc).
Selecione Adicionar seções de um arquivo e escolha Arquivo ASCII.
Selecione o arquivo editado pelo editor de textos.

Notas:
As seções podem ser editadas interativamente utilizando a opção Editar>Revisar seção (ou dando um clique
duplo na seção desejada).

Aviso: Ao editar o arquivo ASCII deve-se tomar cuidado de respeitar a formatação do mesmo, como explicado em
Criar um arquivo ASCII.

Arquivo de perfis no formato ASCII:


Abaixo temos um exemplo da tabela do usuário no formato ASCII:

Capítulo 1.13 - 3
STRAP SAE INFORMÁTICA

Explicação:

Para cada Tipo de Seção:

Primeira linha:
coluna 1: #
coluna 2-9: nome do Tipo da Seção (máximo 8 caracteres)
coluna 14: Tipo de seção
Laminados/Soldados: 1=I 2=U 3=Caixa 4=L 5=T 6=Tubo 7=2L 8=2[ 9=I+[
Chapa dobrada: 30=Todas as seções de chapa dobrada
(arquivos ASCII de versões anteriores podem conter os seguintes códigos):
21=U 22=U+enrijecedor 23=Cartola 24=Z 25=Z+enrijecedor

Última linha: coluna 1-3: END

Para cada Seção:


Seis linhas contendo o nome da seção e 36 itens de informações:

Linha 1:
coluna 2-17: Nome da seção
colunas 18-27 , 28-37 , 38-47 , 48-57 , 58-67 , 68-77:
Itens 1-6

Linhas 2-6:
colunas 18-27 , 28-37 , 38-47 , 48-57 , 58-67 , 68-77:
Itens 7-36

Os 36 itens de informações são explicados na tabela abaixo. Note que as unidades são "cm" ou "in", dependendo
das unidades padrão do STRAP.

Capítulo 1.13 - 4
STRAP SAE INFORMÁTICA

Capítulo 1.13 - 5
STRAP SAE INFORMÁTICA

Seções de Chapa Dobrada:

Adicionar Seções de um Arquivo


O usuário pode trazer seções existentes em uma das tabelas padrões do programa ou de um arquivo ASCII.

Selecione:Tabela Britânica
Tabela Européia
Tabela Americana
Arquivo ASCII

Britânica / Européia / Americana


O programa exibe a tabela selecionada.
Primeiramente selecione o tipo de seção que deseja levar para a tabela do usuário (lado esquerdo da janela);
depois selecione as seções que deseja levar (lado direito da janela).

Capítulo 1.13 - 6
STRAP SAE INFORMÁTICA

Note que se forem selecionada seções com um nome já existente na tabela do usuário o programa irá adicioná-las
automaticamente na tabela do usuário, sem requerer nenhuma confirmação.

Arquivo ASCII
Esta opção insere todas as seções contidas em arquivo ASCII na tabela do usuário.

Este arquivo ASCII deve ser criado utilizando a opção Criar arquivo ASCII.

Com estas opções, o usuário pode editar as dimensões e/ou propriedades geométricas das seções externamente
ao programa STRAP, utilizando algum editor de textos:

Selecione Criar arquivo ASCII


Abra e edite o arquivo gerado utilizando algum editor de textos (Bloco de notas, WordPad, etc).
Selecione Adicionar seções de um arquivo e escolha Arquivo ASCII.
Selecione o arquivo editado pelo editor de textos.

Aviso: Ao editar o arquivo ASCII deve-se tomar cuidado de respeitar a formatação do mesmo, como explicado em
Criar um arquivo ASCII.

Notas:
As seções podem ser editadas interativamente utilizando a opção Editar>Revisar seção (ou dando um clique
duplo na seção desejada).
Quando a opção Editar tabela do usuário estiver selecionada, tanto os perfis soldados/laminados quanto os de
chapa dobrada que forem encontrados no arquivo ASCII serão inseridos na tabela do usuário.
Quando a opção Editar a tabela de chapa dobrada estiver selecionada, os perfis soldados/laminados que
forem encontrados no arquivo ASCII serão ignorados pelo programa; os perfis de chapa dobrada serão inclusos
na tabela de chapa dobrada (mas não na tabela do usuário).
Seções do tipo I+[ não podem ser inclusas no arquivo ASCII.

Imprimir Tipo de Seção

Imprimir as dimensões e características geométricas de todas as seções do Tipo que estiver realçado.

Veja mais detalhes sobre Impressões de saídas tabeladas do STRAP.

Capítulo 1.13 - 7
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.13.2.2 Editar

Adicionar um Tipo de Seção

Com esta opção o usuário pode incluir na tabela um novo tipo de seção. Para incluir as seções neste novo tipo,
utilize a opção Adicionar seções.

Forma da seção

O novo Tipo de Seção deve ser classificado em um dos formatos de perfis já existentes no programa. Todos os
perfis inclusos neste Tipo de Seção serão analisados pelo Módulo de Metálica com a respectiva forma do tipo da
seção.

Selecione um dos tipos de perfis existentes na listagem.


Nome da seção

Digite o nome do novo Tipo de Seção - máximo de 16 caracteres.

Adicionar Seção ao Tipo Atual


Com esta opção o usuário pode criar novas seções (perfis), digitando suas dimensões.

Escolha o Tipo de Seção (VS, L, U#, etc) onde deseja adicionar o perfil.
Clique em Editar>Adicionar seção ao tipo atual.
O programa exibirá uma janela onde o usuário deve digitar o nome do perfil e suas dimensões, por exemplo:

Capítulo 1.13 - 8
STRAP SAE INFORMÁTICA

Clique no botão OK e o programa exibirá uma janela com as propriedades geométricas calculadas pelo
programa. O usuário pode alterá-las se achar necessário. Por exemplo:

Note que a seção criada será adicionada no final da lista. Para inserir o perfil no meio da lista, selecione a opção
Inserir seção acima do selecionado, existente no menu Editar.

Cuidado:
Perfis Soldados/Laminados:
- Por padrão, todos os perfis formados a quente (não de chapa dobrada) inseridos na tabela do usuário são
tratados como perfis Laminados para o dimensionamento no Módulo de Metálica. O usuário pode alterar
todos os perfis para soldados (ou retornar para laminados) no próprio Módulo de Metálica, pela opção
Soldados/Laminados, que aparece quando clicamos no ícone Seções existentes no menu direito.
- Como o programa não pergunta ao usuário o valor do raio de dobra dos perfis formados a quente, ela
ignora os arredondamentos existentes na alma e mesas dos perfis laminados no cálculo das propriedades
geométricas dos perfis. O usuário pode corrigir estas propriedades apropriadamente, editando os valores
apresentados pelo programa.
Perfis de Chapa Dobrada:
- Diferentemente dos perfis formados a quente, o usuário informa ao programa o raio de dobra do perfil. O
programa considera este raio de dobra e calcula as propriedades geométricas apropriadamente.
- Todas as dimensões são externas.

Para informações sobre o armazenamento da tabela no arquivo texto, veja Formato do arquivo ASCII..

Revisar Seção

Com esta opção o usuário pode revisar dimensões, nome e propriedades geométricas da seção que estiver
realçada na tabela, como explicado em Adicionar seções.

Deletar Tipo de Seção

O Tipo de Seção (VS, L, U#, etc) que estiver realçado será completamente deletado (todos os perfis existentes
neste tipo serão deletados).

Deletar Seções

Todas as seções que estiverem realçadas serão deletadas.

1.13.3 Recriar a lista de modelos

Utilize esta opção quando a lista de modelos estiver corrompida.

A lista de modelos é armazenada no arquivo ZZMODEL.DIR (cada diretório de trabalho possui um arquivo

Capítulo 1.13 - 9
STRAP SAE INFORMÁTICA

ZZMODEL.DIR diferente).

Esta opção vasculha o diretório de trabalho atual para encontrar todos os arquivos de modelos do STRAP
(GEOMnnn.DAT, STATnnn.DAT, etc) e refaz a lista de modelos.

Notas:
A nova lista de modelos é chamada de ZZMODEL.NEW. Por segurança o programa não apaga o arquivo
ZZMODEL.DIR antigo.
Para utilizar a nova lista criada é necessário renomear manualmente (via Windows Explorer) o arquivo
ZZMODEL.NEW para ZZMODEL.DIR.

1.13.4 CROSEC

O Módulo de Seções - CROSEC é um programa para o cálculo das propriedades geométricas de seções
transversais (área, momentos de inércia, centro de gravidade, etc).

O CROSEC pode calcular as características geométricas de seções sólidas (com ou sem furos) e de seções de
chapa dobrada de qualquer formato, sendo que as seções sólidas podem ter suas propriedades geométricas (A, I,
etc) transferidas para o STRAP, mas estas seções não serão dimensionadas pelos pós-processadores; já as
seções de chapa dobrada podem ser inseridas nas tabelas de perfis e serem dimensionadas pelo Módulo de
Metálica.

Seções de Chapa Dobrada:


As seções de chapa dobrada são definidas por uma sequência de linhas (segmentos), atribuindo uma
espessura e raio de dobra. Por exemplo:

- Os segmentos podem ser definidos em qualquer direção (horizontal, vertical ou diagonal).


- Pode-se definir seções adicionais separadamente e as unir formando uma única seção; estas seções
adicionais são chamadas de "subseções". Cada subseção pode ter espessura e raio de dobra diferente.
- O usuário pode criar uma tabela de perfis a partir da seção geral definida, variando o comprimento dos
segmentos, espessura e/ou raio de dobra. Esta tabela pode ser inserida nas tabelas do STRAP (Americana,
Européia, Britânica e Usuário).
- Pode-se igualar comprimentos de segmentos na seção afim de facilitar a edição da tabela.
- As propriedades geométricas da seção de chapa dobrada podem ser "copiadas" para a geometria do
modelo STRAP, semelhante ao explicado para as seções sólidas.
- As propriedades geométricas calculadas incluem: Centro de cisalhamento, constante de empenamento,
momento de inércia torsional e constante de flambagem flexo-torsional

Seções Sólidas:
Seções maciças com ou sem furos. Por exemplo:

Capítulo 1.13 - 10
STRAP SAE INFORMÁTICA

- Pode-se definir seções adicionais separadamente e as unir formando uma única seção; estas seções
adicionais são chamadas de "subseções". Cada subseção pode ter espessura e raio de dobra diferente.
- As propriedades geométricas da seção de chapa dobrada podem ser "copiadas" para a geometria do
modelo STRAP, sendo que estas seções não serão dimensionadas pelos pós-processadores do STRAP.
- As propriedades geométricas calculadas incluem: Momento de inércia torsional (exato)

1.13.5 Conversão de modelo STAAD

Esta opção faz a conversão de um modelo STAAD para o formato do STRAP. São convertidos os comandos de
geometria, carregamentos e combinações.

Selecione a opção Arquivo>Utilidades>Converter modelo STAAD para STRAP na tela inicial (lista de
modelos) do STRAP.
Selecione o modelo STAAD e clique em Abrir.

Notas:
O programa criará os arquivos STRAP: GEOMnnn.DAT, STATnnn.DAT, e COMBnnn.DAT.
Os comandos STAAD que contiverem erros de sintaxe não serão convertidos. As mensagens de erro serão
escritas na tela e listadas no arquivo ASCII ERRS.LST.
O programa não verifica se toda a geometria foi definida (por exemplo: se os apoios foram definidos).

Comandos não convertidos pelo STRAP:

a. Opções do STAAD não disponíveis no STRAP:


Elementos com espessura variável;
Articulação parcial na extremidade das barras e liberação de esforço cortante nas extremidades das barras.
CABOS
MESTRE/ESCRAVO
CARREGAMENTO DE VENTO
PRÉ-TENSÃO
Carga parcial ou linear em um único elemento finito.

b. Opções STAAD que estão nos módulos de resultados/pós-processadores do STRAP:


Todos os comandos de DIMENSIONAMENTO (DESIGN).
Todos os comandos relativos as impressões.
Todos os comandos relativos a análise modal.
UBC LOAD - gerado pela Análise de Resposta Sísmica
Todos os comandos DRAW
Todos os comandos relativos as opções de resolução.

c. Comandos não transferidos:


Comando SEPARATOR - deve ser usado ";"
Comando MESH com 8 vértices
Comando A UNITS pode não ser definido em um carregamento

Capítulo 1.13 - 11
STRAP SAE INFORMÁTICA

Comandos SUBST, PERFORM ROTATION, AREA e FLOOR, STRAIN, FIXED END e SET Z UP serão
ignorados.
As seguintes seções serão ignoradas:
seções das tabelas dos usuários;
seções em tabelas de perfis que não sejam a tabela Americana;
seções ][ , COMPOSITE, TUBE
Cargas de barras com offset (excentricidade) do centro de cisalhamento: a carga será aplicada, mas o
momento adicional em virtude da excentricidade será ignorado.

1.13.6 Criar arquivos STAAD

Criar arquivos de geometria e carregamentos do STAAD a partir do modelo selecionado.

1.13.7 Criar arquivos de detalhamento de Estruturas Metálicas

Criar um arquivo de detalhamento da estrutura em um dos seguintes formatos:


STRUCAD
XSTEEL

O programa grava a geometria do modelo e os resultados de extremidade das barras no arquivo. O perfil metálico
gravado no arquivo é o da geometria do STRAP; perfis diferentes selecionados no Módulo de Metálica devem ser
transferidos para geometria utilizando a opção Fechar e atualizar a geometria.

1.13.7 Utilidades - Adicionar novas opções

O usuário pode inserir novas opções ao menu Utilidades na Tela Inicial do STRAP, para isso deve-se editar o
arquivo Strap.ini:

Abra o arquivo STRAP.INI existente no diretório do programa (utilizando um editor de textos, por exemplo:
bloco de notas).
Dentro o arquivo, já existe uma seção chamada [UTILITIES]
Deve-se editar esta seção, alterando a linha NumMenus=n , onde n = o número de opções a serem
adicionadas.
Para cada menu que queira inserir, deve-se adicionar as seguintes linhas:
Namen=menu_text
Commandn=target_command
Note que pode-se dar o caminho inteiro do arquivo, mas o diretório padrão é o pr;óprio diretório do programa
STRAP.

Exemplo:
Adicionar 3 comandos ao menu:
O primeiro roda o arquivo STBatch STAAD.dat no diretório do programa; o nome do menu será "Gerar arquivo
para STAAD"
O segundo roda o arquivo STBatch batch1.dat no diretório do programa; o nome do menu será "Gerar
Relatorio de Dados"
O terceiro inicia o programa abcxyz.exe no diretório D:\abc; o nome do menu será "Meu Aplicativo"

Adicionar as seguintes linhas ao arquivo STRAP.INI:


[UTILITIES]
NumMenus=3
Name1=Gerar aquivo para STAAD
Command1=stbatch STAAD.dat
Name2=Gerar Relatorio de Dados
Command2=stbatch batch1.dat
Name3=Meu Aplicativo
Command3=d:\abc\abcxyz.exe

O menu Utilidades será exibido como:

Capítulo 1.13 - 12
STRAP SAE INFORMÁTICA

Capítulo 1.13 - 13
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.14 Exibir os arquivos do modelo

O programa automaticamente cria e nomeia arquivos relacionados a cada modelo.

Com esta opção o usuário pode visualizar todos os arquivos existentes do modelo selecionado na lista de
modelos.

Por exemplo:

Capítulo 1.14 - 1
STRAP SAE INFORMÁTICA

1.15 Adicionar um modelo a lista


A lista de modelos é gerenciada pelo programa e mostra todos os modelos existentes no diretório corrente, sejam
os criados diretamente pelo STRAP neste diretório, seja os trazidos de outros diretórios através dos comandos
"Copiar para" e "Copiar de".

Note que a lista de modelos é armazenada no arquivo ZZMODEL.DIR; este arquivo é encontrado em todos os
diretórios em que existam modelos do STRAP.

Os modelos que forem copiados manualmente (por exemplo: via Windows Explorer) para o diretório corrente não
serão mostrados na lista de modelos, pois o arquivo ZZMODEL.DIR não pode ser editado diretamente pelo
usuário. Porém o usuário pode necessitar adicionar um modelo a lista.

Esta situação pode ocorrer de várias maneiras. Por exemplo:


O usuário define o modelo através de um arquivo ASCII da geometria e um arquivo ASCII das cargas.
O arquivo GEOMnnn.DAT foi corrompido e o usuário deseja criar o modelo através do arquivo ASCII
GEOINnnn.DAT (uma lista de comandos da geometria criada pelo programa enquanto o usuário define o
modelo)
Os arquivos do modelo estão disponíveis (por exemplo, em um disco de backup), mas o arquivo
ZZMODEL.DIR não existe ou está corrompido; os comandos "Copiar para" e "Copiar de" não encontrará os
modelos.

Use esta opção para adicionar modelos a lista.

Notas:
Os arquivos podem ter qualquer nome
Os arquivos de geometria devem começar com os comandos REPLACE ou ADD (vide Modo comando -
geometria).
Os arquivos de cargas devem começar com o comando ASCII (vide Modo comando - carregamentos)

O arquivo de geometria pode ter um dos seguintes formatos:

ASCII (Modo comando do STRAP)


Caso o usuário tenha criado um arquivo ASCII da geometria através do Modo comando do STRAP (Vide Modo
comando - Geometria para mais detalhes sobre o formato do arquivo ASCII).

Formato interno do STRAP


O arquivo de geometria foi criado pelo STRAP (geomxxx.dat), com formato binário. Este tipo de arquivo não
pode ter sido editado pelo usuário.

Capítulo 1.15 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.16 Recuperar a geometria dos modelos

A geometria do modelo é armazenada no arquivo binário chamado GEOMnnn.DAT, (onde "nnn" indica o número
do modelo). Entretanto, o STRAP também cria um arquivo ASCII para cada modelo, chamado GEOINnnn.DAT
que contém todo o histórico de comandos dados para a geração da geometria.

Se o arquivo GEOMnnn.DAT for corrompido o programa pode ser capaz de recriá-lo a partir do arquivo
GEOINnnn.DAT.

AVISO: Sempre faça um backup do modelo antes de utilizar esta opção.

Capítulo 1.16 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.17 Converter um Metafile para DXF

Utilize esta opção para criar um arquivo DXF 2D de qualquer tela (Vistas, gráficos de esforços, barras numeradas,
etc) do STRAP.

O arquivo metafile é criado selecionando a opção Imprimir Desenho e selecionando, na caixa Enviar para:
Metafile. Clique no botão OK e o programa exibirá uma janela onde o usuário deve escolher o diretório onde quer
gravar o arquivo Metafile e nomear o mesmo. O usuário ainda pode escolher uma das duas extensões
possíveis:.WMF ou EMF.

Depois de gerado o Metafile, utilize esta opção para converte-lo em um arquivo DXF.

Capítulo 1.17 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

1.18 Importar/Exportar DXF

Selecione uma das seguintes opções no menu Arquivo da Tela Inicial do STRAP:

Converter DXF para modelo STRAP:

Converte um desenho em DXF como modelo geométrico do STRAP.


O arquivo DXF pode estar em formato ASCII ou binário.

Converter modelo STRAP para DXF:

Converte o modelo geométrico do STRAP em um desenho DXF tri-dimensional.


Esta opção é diferente da existente em Imprimir desenho (onde se pode imprimir um desenho como Metafile e
convertê-lo em DXF pela opção Converter Metafile para DXF), onde o STRAP converterá somente uma imagem
em 2D.
O programa irá gerar um arquivo DXF no formato ASCII.

1.18.1 Exportar modelo STRAP para DXF

Esta opção converte toda a geometria de um modelo STRAP em um desenho tri-dimensional DXF.

Esta opção é diferente da existente em Imprimir desenho (onde se pode imprimir um desenho como Metafile e
convertê-lo em DXF pela opção Converter Metafile para DXF), onde o STRAP converterá somente uma imagem
em 2D.

Clique sobre o modelo que deseja converter em DXF e selecione esta opção, indicando o nome e diretório do
arquivo DXF.

Notas:
Modelos planos no STRAP gerarão desenhos DXF 2D; modelos espaciais gerarão desenhos DXF 3D.
As barras no modelo STRAP serão convertidas como linhas ( LINES ) no desenho DXF; os elementos finitos
(planos e sólidos) serão convertidos como "3DFACE" .
Cada propriedade no modelo STRAP é convertida em uma layer diferente e com uma cor diferente no
desenho DXF.
Barras e elementos fictícios são desenhados em um layer diferente dos demais.
Os seguintes objetos não serão transferidos ao desenho DXF:
Cotas, seções, materiais, textos (numerações, nomes, etc).

1.18.2 Importar Desenho DXF para o STRAP

Com esta opção pode-se converter um desenho DXF em modelo geométrico do STRAP.

O programa identifica todas as linhas ( LINES ) e comandos MESH, os convertendo em barras ou elementos.

Notas:
Cada layer do desenho DXF pode ser especificado contendo barras ou elementos.
As propriedades do modelo STRAP podem ser geradas de acordo com as Layer ou com as Cores das linhas

Capítulo 1.18 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

do desenho DXF.

O programa identifica as barras e elementos da seguinte forma:

Para os Layers que forem definidos como Barras:


- Cada linha (Line) do desenho DXF é convertida em uma barra no modelo STRAP.
- Cada elemento de malha (3DFACE) é explodido em uma série de linhas, que são convertidas em barras.

Para os Layers que forem definidos como Elementos:


- As áreas definidas por 3 ou quatro linhas criarão elementos triangulares ou quadriláteros.
- Cada elemento 3DFACE ou superfície de uma malha (mesh) irá gerar um único elemento triangular ou
quadrilátero do STRAP.

O programa também pode identificar as intersecções entre linhas, entre elementos e entre linhas e elementos.

Notas:
Desenhos DXF 3D criarão modelos de Pórtico Espacial no STRAP; desenhos DXF 2D (com todas as
coordenadas Z = 0) criarão modelos de Pórtico Plano no STRAP.
O programa define os eixos locais de acordo com os padrões do STRAP, identificando o início e fim da barra
para a orientação do eixo local x1; sempre verifique os eixos locais adotados pelo programa.
O programa cria elementos quadriláteros sempre que possível; elementos quadriláteros não planares serão
divididos em 2 elementos triangulares.
Cada elemento "3DFACE", "polygon mesh" ou "polyface mesh surface" gerará um único elemento finito plano
do STRAP.
As Linhas duplas serão tratadas como linhas simples.
Elementos côncavos definidos por linhas, 3DFACE, polygon mesh ou polyface mesh serão ignorados.
o STRAP aceita somente elementos finitos planos de 3 ou 4 vértices. Serão criados nós em todos os pontos
de intersecção, mesmo que não sejam criados os elementos, por exemplo:

1.18.2.1 Capacidade do programa:

i. O programa não irá gerar modelos maiores que a capacidade do STRAP.


ii. O programa não criará modelos a partir de desenhos DXF que excedam os seguintes limites:
- Número máximo de extremidades de linhas = 32.000
- Número máximo de linhas = 32.000
- Número máximo de blocos = 600
- Número máximo de extremidades de linhas em todos os blocos = 16.000
- Número máximo de linhas em todos os blocos = 16.000
- Número máximo de vértices em qualquer polyface mesh = 600
Note que se duas linhas tiverem uma extremidade em comum, somente uma extremidade de linha será
contada na consideração dos limites acima.
iii. O programa não criará modelos a partir de desenhos DXF com coordenadas maiores que 1000 metros (a
fim de evitar erros de arredondamento); o programa emitirá uma mensagem de erro e será fechado. Para
importar este desenho, mova-o para a coordenada (0,0) no seu programa de desenho (AutoCad, etc).

O programa reconhece os seguintes comandos e tipos de entidades do AUTOCAD:


LINE - (ou 3DLINE em versões antigas do AUTOCAD)
TRACE - transforma para uma linha central.
3DFACE

Capítulo 1.18 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

POLYLINE - (2D e 3D)


polygon mesh
polyface mesh
blocks - somente os elementos acima serão convertidos.

O programa ignora as seguintes entidades do AUTOCAD:


circle, arc, text, dimension lines, solids e hatching

1.18.2.2 Conversão das Layers do DXF

As linhas existentes em cada layer do desenho DXF podem ser:


Ignorada
Convertidas em barras.
Convertidas em elementos finitos.

Se os elementos 3DFACE, polygon mesh e polygon face forem convertidos em barras, o programa irá
"explodir" estes objetos, gerando linhas (que serão convertidas em barras) em todas as bordas visíveis.
Por padrão o STRAP identifica como Não usar todas as layers que estiverem "congeladas" ou "desligadas" no
DXF. O usuário pode alterar aqui esta condição.

1.18.2.3 Opções para Importação do Desenho DXF

Especifique as unidades de comprimento do desenho DXF e do modelo STRAP.


Associe as cores ou layers do desenho DXF às propriedades do STRAP.

Capítulo 1.18 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Unidades

Especifique a unidade de comprimento em que foram feitos o desenho DXF e a unidade de comprimento que
deseja modelar no STRAP.

O programa fará a conversão das dimensões da unidade do desenho DXF para a unidade de modelagem no
STRAP.

Nota:
É importante indicar a unidade de comprimento correta no desenho DXF. Por exemplo: se o desenho DXF foi
definido em metros, mas o usuário especificou erradamente Centímetro, uma dimensão de 5.00 metros no
desenho DXF será convertida para 5 centímetros no modelo STRAP.

Atribuir Propriedades do STRAP

Mesma propriedade para todos os elementos:

Todas as barras/elementos serão criadas com a propriedade nº 1.

Layers no arquivo DXF:

As linhas em layers diferentes no desenho DXF podem ter propriedades diferentes no modelo STRAP:

Capítulo 1.18 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecione um ou mais layers na lista mostrada.


Digite o número da propriedade que será atribuída às barras que estiverem no(s) layer(s) assinalado(s) no
desenho DXF.
Clique no botão Para atribuir a propriedade da cor selecionada.
O número da propriedade escrito ao lado do layer é atualizado automaticamente pelo programa.

Estas propriedades podem ser editadas normalmente pelo usuário no Módulo de Geometria.

Cores no arquivo DXF:

As linhas com cores diferentes no desenho DXF podem ter propriedades diferentes no modelo STRAP:

Selecione uma ou mais cores na lista mostrada.


Digite o número da propriedade que será atribuída às barras que tiverem as cores assinaladas no desenho
DXF.
Clique no botão Para atribuir a propriedade da cor selecionada

O número da propriedade escrito ao lado da cor é atualizado automaticamente pelo programa.

Note que estas propriedades valeram para todos as layers do desenho, ou seja, as barras e elementos que
estiverem com uma mesma cor (mesmo em layers diferentes) terão a mesmas propriedades no modelo STRAP.

Estas propriedades podem ser editadas normalmente pelo usuário no Módulo de Geometria.

Interseção de Linhas

Escolha uma das 2 opções:


O STRAP irá criar os nós nos pontos de interseção de linhas. Nos layers de elementos finitos, as 3DFACES
serão explodidas em linhas.
O STRAP não criará nós nas interseções de linhas, somente nas extremidades.

Veja os exemplos abaixo:

Capítulo 1.18 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Layers de barras:
A Figura (a) mostra o desenho DXF, onde a linha 1-2 intersecciona a linha 3-4.

Se a opção de interseção estiver:


O programa criará um nó no ponto 2, gerando as barras: 1-5, 2-5, 3-5 e 4-5.
O nó 5 não será criado e o programa irá gerar somente as barras 1-2 e 3-4.

Layers de Elementos Finitos:


Exemplo 1: A Figura (a) mostra o desenho DXF, onde existem 6 linhas, sendo que a linha 1-2 intersecciona a
linha 3-4.

Se a opção de interseção estiver:


O programa criará um nó na interseção, gerando 4 elementos triangulares como mostrado na Figura (c).
O programa só criará 4 nós, gerando os 4 elementos triangulares como mostrado na Figura (b).

Exemplo 2: A Figura (a) mostra o desenho DXF composto de 3 linhas (2-4, 3-5, 4-5) e um 3DFACE (1-2-3-4).

Se a opção de interseção estiver:


O programa irá explodir o 3DFACE, gerando linhas, as quais, junto com as linhas já existentes formarão os 3
elementos triangulares mostrados na Figura (c).
O programa criará somente um elemento quadrilátero, como mostrado na Figura (b), ignorando as linhas
existentes, pois o STRAP não irá utilizar o 3DFACE para fechar as linhas gerando os elementos.

Capítulo 1.18 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2 Geometria
2.1 Geometria – Geral

2.1.1 Definir um novo modelo

Selecione a opção Arquivo > Novo modelo no menu suspenso

ou - clique no ícone na barra de ferramentas.


Defina o nome do modelo:

Clique no botão OK. O programa então mostrará a primeira tela de configuração do seu modelo.

2.1.2 Geometria - Menu Preliminar

A janela abaixo aparecerá sempre que um modelo novo for criado; Aqui efetuam-se as primeiras configurações do
modelo, como: unidades de entrada, título do modelo(pode ser revisado), tipo de modelo (grelha, treliça, pórtico
plano ou espacial).

Também é escolhido o método de geração do modelo:

Clicando neste botão, o usuário pode selecionar uma das estruturas parametrizadas existentes no
Assistente de Modelagem do STRAP. Pode-se definir a geometria, os carregamentos e combinações com a
indicação de alguns dados numéricos. O modelo gerado pelo assistente pode ser alterado utilizando os
comandos do STRAP.

O programa vai diretamente para a tela principal da geometria, onde o modelo estrutural e as cargas
serão construídos pelo usuário a partir do zero utilizando os comandos do STRAP.

Capítulo 2.1 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Unidades

Nestas opções são configuradas as unidades de comprimento e força que serão utilizadas na modelagem e
carregamento da estrutura.

Independente das unidades configuradas nestes quadros, o usuário poderá, sem afetar em nada na modelagem,
utilizar outras unidades nas seguintes ocasiões:
As propriedades (seções transversais de barras e espessuras de elementos) e materiais podem ser
definidos em unidades diferentes das configuradas aqui.
Os resultados podem ser visualizados em qualquer outra unidade especificada pelo usuário.

Selecione:

Notas:
Caso as unidades de entradas de dados forem alteradas para um modelo existente, o programa não fará a
conversão dos carregamentos já modelados. Ele poderá fazer a conversão somente dos valores de
comprimento utilizados na geometria. Neste caso o programa emitirá um aviso perguntando ao usuário se
deve fazer a conversão ou não. (materiais e propriedades são sempre convertidos automaticamente).
O programa sempre utiliza as unidades padrões para calcular a escala de impressão do desenho.
Se a unidade padrão de comprimento for assumida como Pés, o programa assumirá automaticamente a
Polegada como unidade padrão de definição de materiais e propriedades, e Kip/pol² para os resultados de
tensões.

Capítulo 2.1 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Título
Caso deseje, altere o título do modelo.

Note que o Título do modelo pode ser alterado a qualquer momento pela opção Editar>Nome/Unid./Tipo do
modelo existente na geometria.

Largura da tela / Altura da tela

Entre com as dimensões que deseja abrir a tela inicial do STRAP. Note que estas dimensões podem ser
alteradas a qualquer momento.

Tipo de modelo

Apesar do STRAP resolver modelos tri-dimensionais, esta opção lhe permite especificar modelos bi-dimensionais
ou treliças. O programa automaticamente restringirá os graus-de-liberdade que não são permitidos para o modelo
em questão, permitirá somente a aplicação de cargas nas direções pertinentes, etc. Além de processar o modelo
mais rápido, pois não necessita resolver os graus de liberdade não permitidos.

Selecione um dos seguintes tipos de modelos:

Pórtico Plano
Modelo bi-dimensional, onde as cargas atuam no plano do modelo.
Elementos finitos de estado plano de tensões.

Grelha Plana
Modelo bi-dimensional, onde as cargas atuam perpendicularmente ao plano do modelo.
Elementos finitos de flexão de placa.

Pórtico Espacial
Modelo geral tri-dimensional.
Elementos finitos combinados de estado plano de tensão e flexão.

Treliça
Modelo de treliça tri-dimensional; todas as barras são assumidas como bi-rotuladas. Não podem ser definidos
elementos finitos.

2.1.3 Assistente de modelagem - Geral

O Assistente de Modelagem consiste em uma biblioteca de modelos parametrizados, como: pórticos planos,
grelhas, vários tipos de treliças, reservatórios, etc. A geometria e carregamentos básicos destes modelos podem
ser criados apenas definindo alguns parâmetros como: número de vãos, pé direito típico, etc. A geometria e
carregamentos criados no Assistente de Modelagem são levadas aos módulos regulares do STRAP, onde podem
ser alteradas ou completadas.

O Assistente automaticamente atribui propriedades e define apoios (que podem ser alterados pelo usuário no
módulo de Geometria do STRAP).

Após serem digitados todos os parâmetros, o Assistente exibe a estrutura na tela, onde, na parte inferior existirão
algumas opções para revisar parâmetros (número de vãos, etc) e dimensões. Note que nesta etapa, somente
serão revisados parâmetros e dimensões, mas não a forma básica da estrutura.

Veja um exemplo de definição de um modelo utilizando o Assistente de Modelagem, ou -possíveis no Assitente


para visualizar com detalhes seus modelos parâmetrizados:

Pórtico Plano
Grelha Plana
Pórtico Espacial
Treliça

Capítulo 2.1 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Para ler sobre como incluir um modelo parametrizado no Assistente, vide o tópico Assistente - Adicionar novos
modelos.

Exemplo:

Assistente de modelagem - Exemplo de definição da Geometria


A geometria do modelo é criada pela definição de alguns parâmetros. Por exemplo, os nós e barras do Pórtico
Plano são definidos especificando quatro parâmetros: Número de vãos, número de pisos, vão típico e pé direito
típico.

Digite os parâmetros nos campos correspondentes e clique no botão .

O programa cria o modelo de acordo com os parâmetros digitados. Após clicar em OK, aparecerão caixas onde o
usuário pode especificar as propriedades de vigas e colunas e carregamentos permanentes e acidentais.

Depois que todos os parâmetros foram digitados, o programa exibe o modelo e permite ao usuário fazer algumas
revisões na geometria via a Caixa de Diálogos localizada na parte inferior na tela.

Geometria - Assistente - Definição de propriedades

A janela seguinte somente aparecerá caso os comandos de propriedades estiverem inclusos no arquivo de
comandos do assistente para o modelo selecionado.
Todas as opções de definição de propriedades (Ver item 2.4.7).

- Não definir a propriedade para o grupo de barras/elementos referentes a janela

- Não definir a propriedade de nenhum grupo de barras/elementos remanescente; pular direto


para a definição das cargas.

Capítulo 2.1 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Assistente de modelagem - Exemplo de definição dos Carregamentos

Os menus abaixo somente aparecerão caso os comandos de cargas tenham sido introduzidos no arquivo de
comandos para o modelo selecionado.

Nestes menus o usuário pode definir vários valores de cargas e fatores de combinações. O programa irá gerar
uma série de carregamentos baseados nestes valores (estas cargas poderão ser vistas e revisadas no módulo de
Cargas do STRAP).

Por exemplo, no modelo do Pórtico Plano, temos o seguinte menu:

Cargas Permanente/Acidental - Carga uniforme por unidade de comprimento (nas unidades padrões
especificados)
Fator de Peso Próprio - Digite '0' caso não queira aplicar o peso próprio na estrutura.
Pular - Não definir cargas no caso de carga atual.
Pular todas - Não definir nenhuma carga no modelo.

Após esta caixa, serão exibidas 2 outras semelhantes:

Título da Caixa de Dialogo Dados Requeridos


Carregamento de vento: Vento na coluna esquerda
Vento na coluna direita
Combinações: Fatores para:
- Carga Permanente + Carga Acidental (CP + SC)
- Carga Permanente + Carga Acidental + Vento (CP + SC + Vento)
- Carga Permanente + Vento (CP + Vento)

O programa criará os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 - CP - Carga Permanente CP x 1.0
2 - SC - Sobrecarga SC x 1.0
3 - Vento Vento x 1.0
4 CP + SC CP x fator máx. + SC x fator - em todos os vãos
5 - CP + SC(cargas alternadas) Aqui serão criados n carregamentos alternando-se as cargas pelos vãos,
respeitando:
- CP x fator máx. + SC x fator
- CP x fator mín.
6 - CP + SC + VENTO Loads x 2nd set of factors (above)
7 - CP + VENTO - 1 CP x 1.0 + VENTO x fator
8 - CP + VENTO - 2 CP x fator máximo + VENTO x fator

Os carregamentos podem ser definidos no Assistente para os seguintes modelos:


Pórtico plano Cross diagonal truss
Vierendeel Tesoura Warren (a)
Tesoura Tesoura Warren (b)
Tesoura com colunas Tesoura Howe
Tesoura triangular Viga contínua
Tesoura de banzos retos

Capítulo 2.1 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Tesoura trapezoidal
Pórtico treliçado
Treliça triangular

Vide Cargas para obter mais informações sobre a definição dos carregamentos.

Assistente - Revisar dimensões e parâmetros

O Assistente cria o modelo de acordo com os parâmetros indicados pelo usuário. O modelo é desenhado na tela,
e o programa ainda permite ao usuário revisar as dimensões e alguns parâmetros, manipulando com a Caixa de
Diálogo que aparece na parte inferior da tela:

No. de vãos / No. de andares

Selecione esta opção para alterar os parâmetros exibidos na linha inferior. O cursor salta para a parte inferior da

tela. Quando o Botão for selecionado, o modelo será redesenhado de acordo com os novos
parâmetros alterados.

Dimensões

Utilize esta opção para revisar as dimensões cotadas no modelo:

Mova o cursor ( ) para próximo da dimensão que deseja revisar. Esta dimensão ficará realçada por um pequeno
blip ; clique com o mouse e digite a nova dimensão.

A janela acima aparecerá. Para revisar somente a dimensão selecionada, clique na primeira opção. Caso deseje
alterar todas as dimensões que sejam iguais a selecionada e estejam na mesma linha de cota que ela, clique na
segunda opção.

Caso deseje revisar outra dimensão, clique nela e prossiga da mesma forma. Caso não queira mais revisar,
pressione a tecla [Esc] ou clique no botão direito do mouse, então o programa redesenhará o modelo com as
novas dimensões.

Para detalhes sobre a biblioteca do Assistente de Modelagem (Ver apêndice 2).


Para adicionar mais modelos a biblioteca do pré-processador (Ver apêndice 2).

2.1.4 Geometria - Tela Principal


O programa exibe a tela de definição da geometria do modelo. O menu principal de comandos para a definição da
geometria (nós, barras, elementos, apoios, etc) é mostrado na lado direito da tela.
Nós

Definição dos nós. (Ver item 2.2).

Capítulo 2.1 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Apoios

Definição de apoios e diafragmas rígidos. (Ver item 2.3).


Barras

Definição de elementos de barras. Definição da barra (entre dois nós), Propriedades, Materiais, Vínculos
(articulações), Offsets rígidos (excentricidades), Orientação dos eixos locais. (Ver item 2.4).

Elementos

Definição de elementos finitos planos quadriláteros e triangulares. Definição dos elementos, Propriedades,
Materiais (incluindo materiais ortotrópicos). (Ver item 2.5).

Molas

Definição de apoios elásticos. (Ver item 2.6).

Cópia

Copiar uma parte selecionada do modelo, incluindo nós, barras/elementos, propriedades e vínculos. As
cópias podem ser geradas por translação, rotação ou espelhadas. (Ver item 2.7).

Sólidos

Definição de elementos sólidos, incluindo:


Definição dos elementos sólidos por expansão ou rotação de elementos planos. Os elementos sólidos podem
ter 4, 5, 6, 7 ou 8 vértices. (Ver item 2.8).
materiais

Nota: O Módulo de Pontes não resolverá modelos que contenham elementos sólidos

Parede

Definição de elementos de parede.


Sub-modelo

Para adicionar uma parte do modelo criada a parte do modelo principal. Este Sub-modelo pode ser criado
pelo usuário ou pode ser um modelo já existente.

Barra de menu superior:

Arquivo – (Ver item 2.11).


Editar – (Ver item 1.3.6).
Zoom – (Ver item 1.3.1).
Rotação – (Ver item 1.3.2).
Desenho – (Ver item 1.3.4).
Visualizar – (Ver item 1.3.3).

Capítulo 2.1 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Remover – (Ver item 1.3.5).
Saídas – (Ver item 2.11).
Notas:
Estes menus podem ser rapidamente acessados pelos ícones de atalho existentes na parte inferior do menu
lateral direito:

Veja também o tópico Modo Comando para detalhes de geração da geometria via comandos de teclado

Capítulo 2.1 - 8
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.2 Nós
Através do menu NÓS, existente no Módulo de Geometria, o usuário pode definir os nós, deletá-los, movimentá-
los, renumerá-los, unificá-los e definir o sistema de coordenadas globais para a definição dos próximos nós.

Quando o ícone nó for selecionado no Menu Principal da geometria, o programa exibirá as seguintes opções:

Definição de nós um a um, por suas coordenadas. (Ver item 2.2.1)

Definição de uma série de nós ao longo de uma linha, com espaçamento constante entre eles. Quando
esta opção for utilizada no Sistema de coordenadas cilíndrico, os nós serão dispostos ao longo de um arco. (Ver
item 2.2.2)

Definição de uma série de nós ao longo de uma linha, com espaçamento variável entre eles. Quando esta
opção for utilizada no Sistema de coordenadas cilíndrico, os nós serão dispostos ao longo de um arco. (Ver item
2.2.3)

Definição de uma grelha de nós. O programa pedirá para o usuário definir uma linha de 'base' e uma de
'altura' (semelhantemente às 2 opções de Linha acima) pela especificação de 3 vértices. Quando esta opção for
utilizada no Sistema de coordenadas cilíndrico, este comando criará arcos paralelos ou concêntricos. (Ver item
2.2.4)

Definição de nós através de equações, como: parábola, esfera, cilindro, etc. Esta equação pode ser
escolhida dentre as já existentes na Lista de Equações do programa ou uma outra definida pelo usuário. Esta
opção ainda permite que o usuário conecte os nós gerados por barras ou elementos. (Ver item 2.2.5)

Esta opção permite mover os nós selecionados por translação e/ou rotação para uma nova localização ou
alterar o espaçamento de uma linha ou grelha de nós existente. (Ver item 2.2.6)

Deletar os nós selecionados. Só poderão ser deletados os nós que não estiverem conectados a barras ou
a elementos. (Ver item 2.2.7)

Atribuir uma nova numeração aos nós selecionados. (Ver item 2.2.8)

Seleção do Sistema de Coordenadas para a definição dos nós: (Ver item 2.2.9)

Plano Cartesiano: podendo ser paralelo a um plano global ou definido arbitrariamente no espaço.
Sistema de Coordenadas Cilíndrico.

Capítulo 2.2 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

O programa procura, automaticamente, por nós que estejam na mesma localização no espaço. Estes nós
são deletados, exceto um, onde o modelo será 'unificado' nesta localização. (Ver item 2.2.10).

2.2.1 Definição de Nós - Nó único

Com esta opção o usuário pode criar nós (um a um) em qualquer coordenada no modelo.

Existem 2 métodos de locação do nó no modelo:

Mover o cursor ( ) com o mouse e clicar quando este estiver na localização correta (caso seja necessário,
pode-se ajustar o Passo para facilitar a localização correta do nó);
Digitar as coordenadas (ou clicar nas setas do nó diretamente na caixa de diálogo existente na parte inferior da
tela e clicar em OK).

A Caixa de Diálogo padrão para definição de nó é:

X1,X2,X3 = Coordenadas Globais do próximo nó a ser definido.


Nº do nó.= número do próximo nó a ser definido.

O programa automaticamente numera o nó a ser criado pelo próximo número disponível, a partir do último nó
criado. O usuário pode especificar outro número para o nó (desde que este número já não esteja associado a
outro nó).

Dicas:
Para finalizar a definição dos nós, pode-se utilizar uma das seguintes opções:

Clicar em Finalizar;
Pressionar a tecla [ESC] (este recurso só é válido se estiver definindo os nós com o movimento do cursor na
tela),
Clicar com o botão direito do Mouse, quando estiver sobre a janela principal (onde o modelo aparece
desenhado),
ou Definir um nó na mesma localização do último nó definido. Caso esteja locando os nós com o mouse se
movimentando na tela, basta clicar novamente na mesma localização do último nó (dando um duplo clique para
definir o nó e acabar a definição). Caso esteja digitando as coordenadas diretamente na caixa de diálogo, basta
pressionar a tecla [Enter] (ou clicar no botão ) sem modificar as coordenadas do último nó definido.

Para alternar entre os dois métodos de locação dos nós no modelo (movendo o mouse ou digitando
diretamente as coordenadas), pode-se pressionar a tecla [F6] (tem o mesmo efeito de clicar no botão Tela)

Note que o cursor pode movimentar-se em qualquer plano no espaço, designado como Plano de trabalho. Por
padrão o programa seleciona o plano Global X1-X2 como plano de trabalho. Mas o usuário pode especificar como
plano de trabalho qualquer plano Global ou um plano definido no espaço por 3 nós.

Capítulo 2.2 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Opções Adicionais:

Especifique que uma ou mais coordenada global é idêntica a respectiva coordenada de um nó existente:

Selecione a(s) coordenada(s) global(is) marcando seus checkboxes .

Clique no botão ou pressione a tecla [F8] no teclado.

Selecione o nó existente:

Mova o para as proximidades do nó, quando este estiver realçado, clique o mouse; ou digite o número do nó
diretamente na caixa de diálogo e pressione [Enter].

Opções Adicionais - Meio da Linha

Cria um nó no meio de uma linha imaginária que conecta os dois nós existentes.
selecione o nó inicial e final da linha.

Definir nó de intersecção

Intersecção por nós


Defina duas linhas, selecionando os nós inicial e final de cada uma; será criado um novo nó na intersecção
destas duas linhas.

Capítulo 2.2 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Por exemplo, criar um nó no centro do quadro abaixo:

Selecione nesta ordem os nós 5 e 16 (primeira linha) e 6 e 15 (segunda linha)

Intersecção por coordenadas


Semelhante a opção acima, mas deve-se definir as duas linhas indicando as coordenadas iniciais e finais.

Definir nó perpendicular a uma linha/nó

Com esta opção pode-se definir um nó (seja criar um nó, definir o início/final de uma linha de nós, especificar a
nova localização de um nó de referência, etc):
- Pela interseção entre uma linha (definida por dois nós) e a linha perpendicular a esta que passa por um terceiro
nó (definido pelo usuário). Figura da esquerda.
- Por um offset (distância) dada a partir de um nó (sendo esta distância dada sobre uma linha perpendicular a
uma outra definida pelo usuário). (Esta distância pode ser especificada diretamente ou relacionada com a
intersecção com outra linha ou arco).

Esta opção é melhor explicada por uma exemplo:

a um nó
Selecione os nós 1, 2 e 3 (nesta ordem); o novo nó é criado na perpendicular entre o nó 3 e a linha imaginária
entre os nós 1 e 2.

a uma linha
Selecione os nós 1 e 2 (nesta ordem); o novo nó será criado na linha imaginária perpendicular a linha 1-2,
passando pelo nó 1, de acordo com uma das seguintes opções:

Distante da linha =
- Especifique uma distância entre o nó a ser criado e o nó 1. Note que valores positivos cria o nó do lado
esquerdo para um observador que esteja no nó 1 olhando para o nó 2 (no exemplo acima, o valor seria
negativo).

Capítulo 2.2 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Na interseção com outra linha


- Especifique outra linha (selecionando mais 2 nós); o novo nó será criado na interseção entre as duas linhas
(no exemplo acima, selecionaríamos os nós 3 e 4 ).

Na interseção com um arco


- Especifique um arco (selecionando 3 nós pertencentes ao arco); o novo nó será criado na interseção entre a
linha e o arco.

DXF

Esta opção só é mostrada quando algum desenho DXF tiver sido carregado como "pano de fundo".

O programa só permite a criação de nós com a utilização das extremidades de linhas do DXF.
as extremidades das linhas do DXF não serão selecionada com um

2.2.2 Definição de Nós - Linha Equidistante


Com esta opção, pode-se facilmente criar uma linha de nós, onde o espaçamento entre eles é sempre o mesmo.

Para definir a linha:


Defina a localização do nó inicial da linha (como explicado em Nó - ver item 2.2.1)
Defina a localização do nó final da linha, clicando na localização com o mouse, ou digitando coordenadas na
seguinte caixa de diálogo:

onde:
X1,X2,X3 = Coordenadas globais.
dX1, dX2, dX3 = Distâncias em relação ao nó inicial da linha.

Especifique o número de segmentos da linha. Para 'n' nós (incluindo os nós de extremidade), existem sempre
'n-1' segmentos.

Exemplo:

Mova o para: X1 = 0.0 X2 = 0.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas na caixa
de diálogo na parte inferior da tela e clique em OK)
Mova o para: X1 = 6.0 X2 = 0.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas e clique
em OK)
Especifique 4 segmentos

Opções adicionais:

Definir as mesmas coordenadas que um nó existente. (ver item 2.2.1)


Definir um nó na interseção de 2 linhas. (ver item 2.2.1)
Definir um arco (Sistema de coordenadas cilíndrico). (ver item 2.2.1)

Capítulo 2.2 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.2.2.1 Linha Equidistante - Arco de nós
Com esta opção define-se nós igualmente espaçados ao longo de um arco:

Especifique o Sistema de Coordenadas como Cilíndrico, como explicado em Sistema - Cilíndrico. (ver item 2.2.9)
Selecione os nós iniciais e finais como explicado em Linha – Equidistante (ver item 2.2.2), exceto pela Caixa de
Diálogo que será:

Notas:
O movimento do mouse é relativo ao sistema cilíndrico. O movimento vertical do mouse altera o valor do raio,
enquanto o movimento horizontal altera o ângulo.
Pode-se digitar na Caixa de Diálogo, tanto as coordenadas cilíndricas, quanto as coordenadas globais
(X1,X2,X3) dos nós.
Digite o número de segmentos que será dividido o arco.
Define a direção do arco em torno do Eixo de Altura do sistema cilíndrico:

Exemplo:

Defina o nó inicial como: R = 1.0 Ang = -60.0 H = 0.25


Defina o nó final como: R = 1.8 Ang = 35.0 H = 0.75
Especifique 3 segmentos.
Selecione Anti-horário

2.2.3 Definição de Nós - Linha não Equidistante


Utilize esta opção para definir uma linha de nós onde o espaçamento entre eles não é constante.

Defina a localização dos nós inicial e final da linha, como explicado em Linha - Equid..
Indique a localização dos nós intermediários ao longo da linha movendo o cursor ( ) e clicando como mouse,
ou digitando valores na caixa de diálogo da parte inferior da tela e clicando em OK:

A caixa de diálogo que aparecerá na parte inferior da tela é a seguinte:

Capítulo 2.2 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

onde:
dD = Distância em relação ao último nó definido na linha medida ao longo da linha.
dX1,dX2,dX3 = Distância em relação ao último nó definido na linha, tomando por base as coordenadas
globais.
D = Distância desde o nó inicial da linha medida ao longo da linha.

Note que somente dX1, dX2 ou dX3 (o eixo que estiver mais próximo da linha) e não dD obedecerá o Passo
indicado pelo usuário, este artifício é muito conveniente quando é somente conhecida a projeção dos
espaçamentos no eixo global.

Dicas:
Na maioria dos casos é mais conveniente digitar os espaçamentos diretamente na caixa de diálogo.
Para finalizar a definição dos nós intermediários, pode-se clicar com o mouse fora da linha, ou seja, depois
da localização do nó final.

Exemplo:

Mova o para a localização do Nó 1 e clique o mouse.


Mova o para a localização do Nó 4, ou digite: dX1 = 8.0, dX2 = 2.0 e clique no botão OK.
Mova o ao longo da linha até que a caixa fique com dX1 = 3.0 e clique o mouse (ou digite diretamente o
valor); o Nó 2 foi criado.
Mova o ao longo da linha até que a caixa fique com dX1 = 2.5 e clique o mouse (ou digite diretamente o
valor); o Nó 3 foi criado.
Mova o para fora da linha e clique o mouse ou clique em Fechar

Opções Adicionais:
Definir nas mesmas coordenadas que um nó existente (Ver item 2.2.1).
Definir um nó na interseção de 2 linhas (Ver item 2.2.1).
Definir um arco (Sistema de coordenadas cilíndrico) (Ver item 2.2.1).

Linha não Equidistante - Arco de nós

Especifique o Sistema de Coordenadas como Cilíndrico, como explicado em Sistema - Cilíndrico.


Selecione os nós inicial e final como explicado em Linha - Geral.
Defina os nós intermediários como explicado em Linha - Geral, exceto pela Caixa de Diálogo:

onde:
R, Ang, H = Localização do em relação a origem do sistema cilíndrico.
dR, dAng, dH = Distância entre o e o último nó definido no arco.

Capítulo 2.2 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:

Definir o arco 1-9:

Defina o nó inicial:
mova o para: R = 5.0 Ang = 180.0 ; clique o mouse ou digite os valores diretamente na caixa de diálogo.
Defina o nó final:
mova o para: R = 5.0 Ang = 0.0 ; clique o mouse ou digite os valores diretamente na caixa de
diálogo.
selecione Horário

O irá mover-se ao longo do arco:


Defina os nós intermediários:
Mova o para:
R = 5.0 Ang = 150.0 ; clique o mouse ou digite os valores diretamente na caixa de diálogo.
etc.

2.2.4 Definição de Nós - Grelha


Com esta opção pode-se facilmente definir uma grelha de nós, pela simples definição dos:
Nós da "linha de base" da grelha;
Nós da "linha de altura" da grelha.

O programa assume que o último nó da linha de base da grelha coincide com o primeiro nó da linha de altura.
Partindo disto, basta a definição de 3 nós para termos a forma geral da grelha.

A distribuição dos nós ao longo tanto da linha de base como a de altura, pode ser feita por 3 métodos:
Igualmente espaçados: O usuário indica o número de segmentos em que a linha será dividida (semelhante
a Linha - equid. )
Desigualmente espaçados: O usuário indica as distâncias entre os segmentos da linha (melhor explicado
em Linha - não equid. )
Uma linha de nós existentes: A distribuição dos nós já está definida por uma linha de nós existente.

Nota: A distribuição dos nós da linha de base e de altura podem ser especificadas por métodos diferentes, ou seja,
o usuário escolhe o método para cada uma das linhas.

Capítulo 2.2 - 8
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:

Linha de base:
Especifique Igualmente espaçados
Mova o para: X1 = 0.0 X2 = 0.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas na caixa de
diálogo na parte inferior da tela e clique em OK)
Mova o para: X1 = 16.0 X2 = 0.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas e clique
em OK)
Especifique 4 segmentos

Linha de altura:
Especifique Desigualmente espaçados
Mova o para: X1 = 16.0 X2 = 12.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas e
clique em OK)
Mova o para: dX2 = 3.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas e clique em OK)
Mova o para: dX2 = 3.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas e clique em OK)
Mova o para: dX2 = 4.0 ; clique o botão esquerdo do mouse (ou digite as coordenadas e clique em OK)

Opções Adicionais:
Definir nas mesmas coordenadas que um nó existente (Ver item 2.2.1).
Definir um nó na interseção de 2 linhas (Ver item 2.2.1).
Definir um arco (Sistema de coordenadas cilíndrico) (Ver item 2.2.1).

2.2.4.1 Grelha - Sistema de Coordenadas Cilíndrico

Quando o usuário estiver trabalhando no Sistema de Coordenadas Cilíndrico, a opção Grelha irá gerar uma série
de arcos paralelos; estes arcos podem estar no mesmo plano ou em planos paralelos (modelos espaciais).

Esta opção é melhor explicada com exemplos:

Capítulo 2.2 - 9
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo (a):

Linha de Base:
Especifique Igualmente espaçados
Mova o para: R = 4.0 Ang = 180.0 ; clique o mouse, ou digite as coordenadas diretamente na caixa de
diálogo.
Mova o para: R = 4.0 Ang = 0.0 ; clique o mouse, ou digite as coordenadas diretamente na caixa de
diálogo.
Especifique nove segmentos
Selecione sentido Horário

Linha de Altura:
Especifique Desigualmente espaçados
Mova o para: R = 1.0 Ang = 0.0 ; clique o mouse, ou digite as coordenadas diretamente na caixa de
diálogo.
Move o ao longo da linha para:
R = 3.0 Ang = 0.
R = 1.5 Ang = 0 .
etc.

Exemplo (b)

Linha de Base:
Especifique Igualmente espaçados
Mova o para: R = 3.2 Ang = 180.0 H = 5.0 ; clique o mouse, ou digite as coordenadas diretamente na
caixa de diálogo.
Mova o para: R = 3.2 Ang = 0.0 H = 5.0 ; clique o mouse, ou digite as coordenadas diretamente na
caixa de diálogo.
Especifique 4 segmentos
Selecione Horário

Linha de altura:
Especifique Igualmente espaçados

Capítulo 2.2 - 10
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Mova o para: R = 3.2 Ang = 0.0 H = 0.0 ; clique o mouse, ou digite as coordenadas diretamente na
caixa de diálogo.
Especifique 3 segmentos.

2.2.5 Definição de Nós - Equações


Esta opção permite ao usuário criar nós arranjados no espaço em qualquer forma (seja ao longo de uma linha ou
uma superfície) que possa ser expressa através de uma equação. As equações podem representar formas planas
(como: círculo, elipses, parábolas, etc) ou formas tridimensionais mais complexas (como: esferas, cilindros, cones,
etc). O usuário também pode pedir para programa conectar esses nós criados com barras ou elementos finitos.

O usuário pode definir qualquer equação ou utilizar uma das equações existente na Lista de Equações do
programa.

As equações são definidas em função de constantes e variáveis; após selecionar a equação que deseja utilizar o
usuário deve fornecer ao programa os valores dessas constantes e variáveis.

Constantes : A, B, C, D, E e R
Normalmente representam dimensões (altura, raio, etc).

Variáveis : U e V
representam valores que variam, gerando os nós, dentro de um intervalo especificado.

Por exemplo, um meia-elipse é definida pela equação x²/A² + y²/B² = 1;

É necessário fornecer ao programa os seguintes valores:

A - Largura da elipse
B - Altura da elipse
U - Variação do intervalo de 0.0 to 1.0 especificando o ângulo formado entre o eixo horizontal e qualquer ponto
da elipse, onde 0.0 representa 0° e 1. representa 180°. Para definir, por exemplo, uma elipse de 45° a 135°,
basta especificar U de 0.25 (45/180) até 0.75 (135/180). Para definir uma elipse completa, especifique U de
0.0 a 2.0 (360/180).
Segmentos Número de segmentos (espaços entre nós) que terão cada intervalo definido da variável U.

O usuário ainda pode definir:


A localização do ponto de referência (no desenho acima o ponto de referência é indicado pela cota <0,0>).
A numeração do primeiro nó formado pela equação.
Se desejar conectar os nós criados com barras ou elementos finitos (a opção de gerar elementos só será
permitida em equações compatíveis).

Capítulo 2.2 - 11
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
A seguinte janela será exibida mostrando a lista de equações do programa:

2.2.5.1 Equação definida pelo usuário

Com esta opção o usuário pode definir sua própria equação e salvá-la na lista de equações do programa.

Todas as equações devem ser definidas em termos das constantes A,B, .. , R e das variáveis U e V. Em todas as
fórmulas, os intervalos: U variando de 0 até 1 e V variando de 0 até 1; representa a forma completa definida pela
equação.

Por exemplo: Definir um círculo completo paralelo ao plano X1, X2. As equações que definem qualquer ponto
pertencente a um círculo são:

Assuma que U representa o ângulo orientado no sentido anti-horário a partir do eixo X1 e podendo variar de 0 a
2 radianos. (Todos os ângulos são indicados em radianos). Então, U = 0. representa 0 radianos e U = 1.0
representa 2 radianos = 360°, logo, a equação que representa estes pontos é: R*cos(2 *U) =
R*cos(6.283185*U).

Na janela abaixo, devemos escrever as equações que definem X1, X2 e X3:

Digite: R*cos(6.283185*U)

e igualmente em X2:

Capítulo 2.2 - 12
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Digite: R*sin(6.283185*U)

Para X3: Simplesmente Pressione [Enter].

A equação pode ser adicionada a lista de equações (gravada no arquivo ASCII: FORM.DAT) clicando no botão
Salvar equação:

Defina o título que será exibido na lista de equações e a pergunta que aparecerá quando forem definidas as
constantes da equação:

Por exemplo:
Defina o título da equação como Círculo.
Defina a pergunta para os parâmetros como Raio do círculo. Caso não seja digitado nada, o programa exibirá a
pergunta padrão: "Digite um valor".
Defina a pergunta da variável U como: U = 0. até 1. gera um círculo completo (360º)".
A equação agora está completa. Agora o programa começará a perguntar pelos valores e gerar os nós, como
explicado na equação da Elipse.

2.2.5.2 Equações - Elipse

Para exemplificar o comando de geração de nós de equações, a equação da elipse é explicada com detalhes:

Capítulo 2.2 - 13
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
A forma geral de uma elipse é:

O programa pergunta as dimensões constantes A e B:

e o número de segmentos por intervalo U:

U - Em referência a figura acima, a variável U representa o ângulo entre o eixo horizontal e cada ponto da
elipse, sendo que U de 0 a 1 representa metade de uma elipse completa (180º). Por exemplo: para gerar
uma elipse que começa no ângulo de 30º e termina no ângulo de 225º, basta definir U com "Valor inicial" =
0.1667 (30/180) e "Valor final" = 1.25 (225/180).

Segmentos - Indica o número de espaços entre os nós da elipse. Por exemplo, no exemplo acima foram
especificados 12 segmentos, ou seja, esta elipse contém 13 nós (incluindo os nós inicial e final).

Outro intervalo - Este botão serve para continuar especificando um número de segmentos diferentes em um
outro intervalo de U, o qual irá começar no final deste intervalo. Para o exemplo acima poderíamos
continuar definindo uma elipse que de 30º a 225º teria 12 segmentos (o que já foi mostrado até
agora) e de 225º até 360º teria mais 10 segmentos. Para isto, basta configurar a janela como
mostrado acima, clicar no botão Outro intervalo e especificar o Valor final = 2 (360/180) e Nº de
segmentos = 10 . Para equações mais complexas, esta opção pode ser utilizada para variar a
densidade da malha de elementos finitos.

No quadro abaixo o usuário especifica o número do primeiro nó que será gerado e define a coordenada do ponto
de referência (No desenho acima o ponto de referência é o localizado na coordenada <0,0> ). Note que a elipse é
sempre gerada paralelamente ao plano global X1-X2.

Capítulo 2.2 - 14
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Para finalizar, o usuário pode definir se deseja que o programa conecte os nós com barras (ou elementos, para
determinadas equações)

Selecione Finalizar caso queira criar somente os nós da elipse e Cancelar caso queira abortar a construção da
elipse.

2.2.6 Nós - Mover


Utilize esta opção para mover nós de sua localização atual para uma nova.

As barras e/ou elementos que estiver conectados a estes nós acompanharão o movimento do nós, ou seja, caso
queira mover uma barra/elemento, basta movimentar todos os nós de incidência da barra/elemento. Caso
somente um nó de uma barra (por exemplo) for movimentado, esta barra irá se deformar em relação a barra
original.

Mover nós por Translação


Selecione os nós que deseja mover com a caixa padrão de seleção de nós .
Mover somente um nó: Após selecionar o nó desejado, mova o para a nova localização e clique com o
mouse (ou digite as coordenadas diretamente na caixa de diálogo).
Mover vários nós: Após finalizar a seleção de nós, selecione um nó de referência e sua nova
localização; todos os nós selecionados serão movidos pela mesma dimensão e ângulo
no espaço.

Exemplo:
Para o pórtico abaixo, aumentar a largura do 1º vão (entre os nós 1 e 2) para 5.0 m.

Capítulo 2.2 - 15
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione (por exemplo: por uma janela) todos os nós excetuando os nós pertencentes a linha 1-21.
Selecione o nó 2 como nó de referência.
Mova o para a coordenada X1 = 5.0 e dX1 = 1.0 e clique o mouse (ou digite um dos parâmetros (X1 ou dX1)
na caixa de diálogo e clique em OK)

Note que caso fosse selecionado somente os nós da linha 2-22, a distância entre os nós 1 e 2 seria revisada para
5.0m, mas a distância entre os nós 2 e 3 seria alterada para 3.0m.

Dica:
Pressionando a tecla [F8] (ou clicando no respectivo botão da caixa OPÇÕES ADICIONAIS), pode-se capturar
uma ou mais coordenadas de um nó existente para servir como orientação da nova localização do nó de
referência:

Exemplo1: Caso queira mover o nó de referência para a mesma localização de 1 nó existente, basta depois de
selecionar o nó de referência, pressionar a tecla [F8], clicar com o mouse no nó existente localizado na posição
que deseja levar o nó de referência e pressionar a tecla [ENTER].
Lembre-se: ao realizar esta operação, você estará locando 2 nós nas mesmas coordenadas. Estes nós não estão
conectados entre si. Para permanecer com apenas um dos nós nesta localização, clique no ícone Unificar do
menu a direita da tela.

Exemplo2: Mover os nós de acordo com a figura abaixo:

Selecione um nó de referência (um dos nós a serem movidos). Marque somente a coordenada X3 no menu
OPÇÕES ADICIONAIS, e clique no nó de referência (vermelho).
Certifique-se que as coordenadas relativas dX1 e dX2 estejam iguais a zero. Tecle [ENTER].

Mover nós por rotação

Com esta opção pode-se rotacionar e transladar os nós selecionados.

A rotação e translação destes nós são definidas pelas novas localizações dos nós de referência; a nova
localização de cada nó de referência pode ser definida por outro nó existente ou por coordenadas. Os nós de
referência formam um plano e a rotação e translação deste plano são aplicadas a todos os nós selecionados.

Existem 4 formas disponíveis: 2 delas mantêm a forma original da geometria copiada e as outras 2 esticam ou
encolhem o bloco copiado proporcionalmente, de acordo com as novas distâncias entre os nós de referência:

Capítulo 2.2 - 16
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Esta opção é melhor explicada por exemplos:

Exemplo 1:

Rotacionar todos os nós do plano 1-2-3 para o plano 1-2-3'; onde "n" é qualquer no plano 1-
2-3, mas fora da linha 1-2, que é paralela ao eixo Global X2.

A. Rotacionar o plano 1-2-3 para o plano 1-2-3" (sem alterar suas dimensões):
Escolha Selecionar 2 nós e o eixo Global = X2
Selecione o nó 1 e sua nova localização (mesma localização - este nó não vai se mover)
Selecione o nó 3 e sua nova localização (localização do nó 3' )
O plano é rotacionado em torno de X2 para o plano 1-2-3', mas como o plano não é esticado ou encurtado, o
nó 3 irá para a posição 3" e não 3', ou seja, o plano na verdade é rotacionado para 1-2-3".

B. Rotacionar o plano 1-2-3 para o plano 1-2-3', alterando suas dimensões originais:
Escolha Selecionar 3 nós de referência
Selecione o nó 1 e sua nova localização (mesma localização - este nó não vai se mover)
Selecione o nó 2 e sua nova localização (mesma localização - este nó não vai se mover)
Selecione o nó 3 e sua nova localização (localização do nó 3' )
O plano é rotacionado em torno de X2 para o plano 1-2-3' e é esticado, ou seja o nó 3 vai realmente para a

Capítulo 2.2 - 17
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
posição 3' e não 3" como no exemplo anterior.

Exemplo 2:

Rotacionar a base do pórtico espacial 1-2-3 para 1'-2'-3' e aumentar a altura de 4 para 4'

Escolha Selecionar 4 nós


Selecione o nó 1 e sua nova localização (mesma localização - este nó não vai se mover)
Selecione o nó 2 e sua nova localização (localização do nó 2' )
Selecione o nó 3 e sua nova localização (localização do nó 3' )
(o programa irá esticar/encurtar a base do pórtico se as distâncias 1'-2', 2'-3' não forem iguais a 1-2, 2-3)
Selecione o nó 4 e sua nova localização (localização do nó 4' )
Note que todas as distâncias intermediárias na altura do pórtico serão 'esticadas' proporcionalmente.

Mover - Revisar o espaçamento de uma grelha de nós

Similar a Mover - Revisar o espaçamento de uma linha de nós.

Especifique os 3 nós que definam as linhas de base e altura da grelha, respectivamente (sendo que o último nó da
linha de base é tomado como o primeiro da linha de altura).

O programa exibirá a caixa de diálogo mostrando os espaçamentos atuais entre os nós; altere o valor do
espaçamento, caso seja necessário.

Note que o programa irá ignorar os nós que não estejam no alinhamento dos nós das linhas de base e altura. Ou
seja, na grelha abaixo:

Os nós 17 e 18 não serão movimentados.

Mover - Revisar o espaçamento de uma linha de nós

Esta opção permite ao usuário alterar o espaçamento de todos os nós ao longo de uma linha em um comando.

Exemplo:

Revisar o espaçamento de 4 x 1.5m. para 1.6, 1.5, 1.2 e 1.7.

Selecione os nós inicial (1) e final (5) da linha.

O programa realçará os nós 1 e 2 e mostrará a distância entre eles na Caixa de Diálogo:

Capítulo 2.2 - 18
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

O programa identifica que existem outros espaçamentos idênticos a este e pergunta se deseja alterar somente
este espaçamento ou todos os idênticos:

Para o exemplo atual, selecione a primeira opção e revise cada espaçamento individualmente.

2.2.7 Nós - Deletar


Com esta opção o usuário pode deletar (apagar) nós dos modelos. Só poderão ser apagados nós que não
estiverem conectados nem a barras nem a elementos.

Notas:

Os nós que não estiverem conectados a barras nem a elementos serão ignorados pelo programa; estes nós
podem ser deletados do modelo, mas isso não é absolutamente necessário.

Para fazer a seleção dos nós, utilize a caixa padrão de Seleção de Nós.

2.2.8 Nós - Renumerar


Utilize esta opção para renumerar nós existentes:

Capítulo 2.2 - 19
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Renumerar nós individualmente

Selecione os nós utilizando a Seleção de nós padrão.

Note que a ordem de seleção é importante, pois, os nós serão renumerados de acordo com a ordem que
forem selecionados:
Se os nós forem selecionados pela opção Individual, da caixa de seleção padrão de nós, a ordem de
renumeração irá obedecer a ordem com que os nós foram selecionados.
Se os nós forem selecionados com qualquer outra opção, a ordem de renumeração irá respeitar a numeração
original dos nós, ou seja, primeiro serão renumerados os nós com numeração mais baixa.

Digite a nova numeração do primeiro nó.

A renumeração será feita sequencialmente; caso exista um número que já esteja sendo usado por outro nó, o
programa irá trocar os números usados entre os nós.

Exemplo:
Selecione os nós 41, 42 e 43 (nesta ordem se forem selecionados com a opção Individual da caixa de
seleção).
Especifique 75 como numeração do primeiro nó.
Os nós serão renumerado para 75,76 e 77 respectivamente.
Se, por exemplo, já existir um nó com o número 76, ele será automaticamente renumerado para 42.

Renumerar - Grelha de Nós

Semelhante à opção de Renumerar - Linha de Nós.

O usuário deve definir a grelha de nós a ser renumerada, selecionando o nó inicial e final da linha de base e final
da linha de altura (nós dos vértices da grelha) e então informar o novo número do primeiro nó a ser renumerado
(nó inicial da linha de base).

Renumerar - Linha de nós

Utilize esta opção para renumerar todos os nós de uma linha:

Selecione o primeiro e último nós da linha.


Digite o novo número do primeiro nó da linha; os demais nós serão renumerados seqüencialmente; caso exista
um número que já esteja sendo usado por outro nó, o programa irá trocar os números usados entre os nós.

Renumerar - arco de nós

Utilize esta opção para renumerar todos os nós pertencentes a um arco:


Selecione os nós inicial e final do arco.
Selecione qualquer outro nó pertencente ao arco.
Digite a nova numeração do primeiro nó do arco.

O programa vai identificar todos os nós definidos no arco e renumerá-los sequencialmente.

Caso exista um número que já esteja sendo usado por outro nó, o programa irá trocar os números usados pelo nó
do arco e pelo outro nó.

Capítulo 2.2 - 20
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Renumerar em relação a um plano

Esta opção é recomendada para a renumeração de modelos inteiros ou partes do modelo que consistam em mais
de um plano. Note que os plano não precisam ser paralelos entre si.

Selecione os nós que deseja renumerar (utilizando a janela padrão de seleção de nós).
Defina um plano que especifica a ordem de renumeração a ser adotada; este plano é definido pela seleção de
3 nós (deste que não estejam em linha).
Especifique a nova numeração do primeiro nó.

A ordem da renumeração é determinada pelos seguintes critérios:


Os primeiros 2 nós selecionados para definir o plano definem o eixo x1r (ver figura abaixo); o terceiro nó define
o eixo x2r; o eixo x3r é determinado pela regra da mão direita.
O programa renumerará os nós sequencialmente, de acordo com a coordenada x3r, começando pelos nós do
plano de renumeração (x3r = 0). Caso existam nós dos dois lados do plano de renumeração o programa
renumerará primeiro todos os nós de um lado (que estiver na direção positiva do eixo x3r) e depois os nós do
outro lado.
Para os nós que tiverem a mesma coordenada x3r, o programa renumerará de acordo com a coordenada x2r,
começando pela que tiver o menor valor.
Para os nós que tiverem as mesmas coordenadas x3r e x2r, o programa renumerará de acordo com a
coordenada x1r, começando pela tiver o menor valor.

Caso exista um número que já esteja sendo usado por outro nó, o programa irá trocar os números usados entre os
nós.

Exemplo:
Renumerar o seguinte pórtico espacial, sendo que a renumeração deve começar pelos planos perpendiculares ao
eixo global X1
Selecione os nós n1, n2 e n3 (nesta ordem) para definir o plano de renumeração.
Especifique como 1 o novo número do primeiro nó.

Os nós no plano x1r-x2r são renumerados primeiro (1-6); os nós de baixo tem valores menores de x2r, logo
são numerados primeiros (1-2); dentre estes dois nós, o da esquerda possui valor menor de x1r, por isso ele
fica com o número 1.
Após este, os demais planos são renumerados (7-12) e (13-18), obedecendo a mesma ordem.

2.2.9 Nós - Sistema de Coordenadas


Por padrão, o se movimenta no plano X1-X2 (mesmo quando o modelo está rotacionado no espaço) e as
coordenadas de nós são definidas em relação a este Sistema de Coordenadas Cartesiano Global.

Esta opção permite ao usuário definir coordenadas em relação a outro sistema.

Pode ser definido como Sistema de coordenadas um outro Sistema Cartesiano ou um Sistema cilíndrico, onde:
O irá se movimentar ao longo do plano do Sistema Cartesiano (denominado "Plano de trabalho") ou ao longo
do arco do Sistema Cilíndrico.
As coordenadas dos nós serão definidas em relação aos eixos deste novo sistema.

Capítulo 2.2 - 21
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Existem duas opções possíveis:

Plano de trabalho
Definir o plano de trabalho por um dos três planos globais ou por um plano formado por 3 nós no modelo. (Ver
item 2.2.9.1).

Sistema cilíndrico
Definir um Sistema de Coordenadas Cilíndrico. O cursor movimentará com a definição de um ângulo, raio e altura
em relação a uma origem arbitrada pelo usuário. (Ver item 2.2.9.2).

2.2.9.1 Sistema - Plano de trabalho


O Plano de Trabalho é um plano no espaço por onde o é movimentado. Por padrão, o plano de trabalho é o
plano global X1-X2.

Pode ser definido como plano de trabalho qualquer um dos 3 planos globais assim como um plano arbitrado
(selecionando 3 nós) definidos no espaço:

Caso o plano de trabalho seja um plano arbitrário não paralelo a algum plano global, as coordenadas mostradas
na caixa de diálogo inferior quando se estiver definindo nós serão "U, V e W", onde:

A origem do sistema está localizada no primeiro nó selecionado para a definição do plano de trabalho.
U é o eixo que começa no primeiro nó e segue em direção ao segundo.
O valor de U é revisado movimentando-se o mouse horizontalmente.
V é o eixo perpendicular ao eixo U e aponta na direção do terceiro nó.
O valor de V é revisado movimentando-se o mouse verticalmente.
W é o eixo perpendicular ao plano U-V. O sentido positivo é determinado pela regra da mão direita.
O valor de W é revisado diretamente na caixa de diálogo inferior.

Notas:
O plano de trabalho só tem efeito para a definição de nós.
O programa automaticamente altera o plano de trabalho quando este for perpendicular (ou praticamente
perpendicular) ao plano da tela.

Capítulo 2.2 - 22
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:
Utilize o plano de trabalho para definir o nó 41 no telhado abaixo. É conhecida a localização do nó em relação ao
plano do telhado (como mostrado na figura), mas não em relação aos eixos globais.

Defina um Plano de trabalho Definido por 3 nós.


Selecione os nós 10, 20 e 30 nesta ordem para criar o plano de trabalho U-V-W.
Selecione a opção nó; mova o até que U = 5.0 e V = 3.0 sejam mostrados na Caixa de Diálogo inferior (note
que o se movimenta ao longo do plano de trabalho).

2.2.9.2 Sistema de Coordenadas Cilíndrico


As coordenadas dos nós também podem ser definidas em relação a um Sistema de Coordenadas Cilíndrico

No Sistema de Coordenadas Cilíndrico, as coordenadas utilizadas para a locação dos nós são:
Raio (R) invés de X1
Ângulo (Ang) invés de X2
Altura (H) invés de X3.

Para cancelar o Sistema Cilíndrico, basta definir um Plano de Trabalho.

O sistema de coordenadas cilíndrico possue um eixo de Altura, que é um eixo central, não cilíndrico que deve ser
paralelo a um dos eixos Globais. Este eixo pode ser locado em qualquer ponto no espaço.

Configurando a janela abaixo, o usuário irá posicionar o eixo de Altura do Sistema.

Por exemplo, caso o eixo X3 for escolhido como "Eixo de Altura" e arbitrarmos a origem do sistema em algum
ponto no espaço, o sistema de coordenadas cilíndrico será:

Capítulo 2.2 - 23
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Além da opção Nó (a qual gera os nós um a um), as opções Linha equid., Linha não equid. e Grelha também
podem ser utilizadas no sistema de coordenadas cilíndrico.

Para ver mais detalhes destas opções, vide:


Linha equid. - definir um arco (Ver item 2.2.2.1).
Linha não equid. - definir um arco (Ver item 2.2.3.1).
Grelha - Sistema de coordenadas cilíndrico (Ver item 2.2.4.1).

2.2.10 Nós - Unificar


Em certos casos serão criados 2 nós diferentes em uma mesma localização. Isto é muito comum em modelos
onde foram criados nós pelos comandos Grelha e Equações. Apesar destes dois nós terem a mesma localização
no espaço, eles não estão conectados fisicamente entre si.

O comando Unificar procura, em todo o modelo, por nós que tenham as mesmas coordenadas. Caso localize
estes nós, o programa automaticamente conecta todas as barras/elementos conectados a eles ao nó de menor
numeração (ou seja, revisa o nó JA, JB, JC ou JD do elemento). Os demais nós são deletados do modelo.

Observações:
O comando Unificar procura os nós no modelo inteiro e não permite ao usuário escolher quais nós devem
ser unificados ou não.
O comando unificará os nós que estiverem a uma distância entre si menor ou igual a 0,01 da unidade de
comprimento. Por exemplo, se o modelo estiver sendo modelado em metros, serão unificados todos os
nós que estiverem a uma distância menor ou igual a 1 cm entre si.

Exemplo:

As duas grelhas abaixo foram definidas de uma maneira que existem dois nós em todas as localizações ao longo
da linha em comum.

Capítulo 2.2 - 24
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Os nós de extremidades das barras 53, 55, 84 e 86 (por exemplo) são os seguintes:

Antes da Unificação Após a unificação


Barra JA JB Barra JA JB
====================== =====================
53 63 64 53 63 64
55 73 74 55 73 74
84 97 98 84 64 98
86 107 108 86 74 108

Antes da unificação:
As barras 53 - 84 não estavam conectadas entre si.
As barras 55 - 86 não estavam conectadas entre si.

Após a unificação:
As barras foram unificadas.
Os nós 77, 87, 97 e 107 foram deletados.

Capítulo 2.2 - 25
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.3 Apoios (indeslocáveis)

Através do menu APOIOS, existente no Módulo de Geometria, o usuário pode definir apoios indeslocáveis,
restringindo qualquer grau de liberdade (seja de translação ou rotação), e associar estes apoios a nós
selecionados.

Geralmente os nós são definidos em relação aos eixos globais, mas o usuário pode, através da opção de apoio
rotacionado, definir um apoio restringindo um grau de liberdade em relação a qualquer eixo arbitrado no espaço.

O usuário também pode conectar nós rigidamente (em uma direção, em um plano ou em todas as direções)
através da opção de Diafragma Rígido.

Quando o ícone apoio for selecionado no Menu Principal da geometria, o programa exibirá as seguintes opções:

Engastado

Todos os graus de liberdade de translação e rotação relevantes ao tipo de modelo serão restringidos. (Ver
item 2.3.1).

Articulado

Todos os graus de liberdade de translação relevantes ao tipo de modelo serão restringidos. (Ver item
2.3.1).

Outro

Qualquer outra combinação de restrição aos graus de liberdade. (Ver item 2.3.1).

Apoio Rotacionado

Definição de um Sistema de Coordenadas 'local' de apoio (um sistema de coordenadas para apoios que
não estejam paralelos aos eixos globais). Nesta opção o usuário também associa estes Sistemas 'locais' aos nós
selecionados. Também podem ser associados apoios deslocáveis (através do menu MOLAS) a nós que possuam
um Sistema de Coordenadas 'local'. (Ver item 2.3.2).

Diafragmas Rígidos

Definição de conexão rígida entre nós (Nó mestre-Nó escravo). Estas conexões podem ser rígidas em
uma direção, plano ou em todas as direções. (Ver item 2.3.3).

Deletar

Deletar apoios em nós selecionados. (Ver item 2.3.4).

2.3.1 Apoios (indeslocáveis) - Definição


Selecione um dos tipos de apoios:

Engastado - Todos os graus de liberdade de translação e rotação relevantes são restringidos.


Articulado - Todos os graus de liberdade de translação relevantes são restringidos.
Outro - Qualquer outra combinação de restrição aos graus de liberdade.

Capítulo 2.3 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Os graus de liberdade relevantes para cada tipo de modelo são:

Caso seja selecionada a opção Outro, é necessário especificar o(s) grau(s) de liberdade que serão restringidos.
Por exemplo, com a configuração abaixo os graus de liberdade de translação X2 e X3 estão restringidos, os
demais estão livres:

Selecione os nós que deseja aplicar os apoios definidos com a janela de Seleção Padrão de Nós .

2.3.2 Apoios Rotacionados

Geralmente os apoios são definidos em relação aos eixos globais, porém, eles podem ser definidos em relação a
qualquer sistema de coordenadas arbitrado no espaço. Este sistema de coordenadas arbitrado é chamado de
Sistema de Coordenadas 'local' de Apoio. Podem ser definidos até 63 sistemas locais diferentes.

Exemplo: O modelo seguinte requer um sistema local de apoio para que possamos definir com precisão o tipo de
restrição exigida no nó 4.

Um sistema local de apoio é definido por 3 nós: JA, JB e JC, onde:


O eixo local x1 pertence a linha JA - JB apontando na direção do nó JB.
O eixo local x2 é perpendicular ao x1 e aponta na direção do nó JC.
O eixo local x3 é determinado pela regra da mão direita.

ATENÇÃO:
Apesar do apoio (ou mola) ser definido restringindo um grau de liberdade segundo um eixo local, as reações de
apoio fornecidas pelo programa no Módulo de Resultados são sempre relacionadas aos eixos Globais. No

Capítulo 2.3 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
exemplo acima, para saber a reação de apoio na direção do eixo local x2 devemos fazer a composição (soma
vetorial) das reações globais X1 e X2, fornecidas pelo programa.

Os sistemas locais são definidos e associados aos nós em opções diferentes:

Definir o sistema de coordenadas local do apoio

Utilize esta opção para definir ou editar um sistema local de apoio.

Selecione um dos sistemas exibidos na lista. Para definir um novo sistema, selecione um que esteja identificado
como Indefinido.

Selecione 3 nós que definem o sistema. No exemplo da tela anterior, selecione os nós 1, 4 e 2 (ou 3), nesta
ordem.

Associar sistema de coordenadas aos apoios

O programa exibe a lista de sistemas locais de apoio; selecione um.

Selecione os nós que deseja associar o sistema utilizando a opção de Seleção Padrão de Nós.

Cancelar sistema local do apoio em apoios selecionados

Cancelar o sistema local de apoio de um nó não quer dizer que o apoio esteja sendo deletado; ele está
simplesmente voltado a ficar restringido em relação aos eixos globais.

Selecionar os nós pela opção de Seleção Padrão de Nós.

Deletar um sistema local

Clique na linha da lista onde está sistema local que deseja deletar; o sistema local será deletado
automaticamente.

Todos os apoios (indeslocáveis) e molas (apoios deslocáveis) associados a este sistema serão convertidos em
relação aos eixos globais.

Capítulo 2.3 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.3.3 Diafragmas Rígidos

Esta opção permite ao usuário conectar nós rigidamente, onde todos os deslocamentos, na direção em que os nós
foram conectados rigidamente, serão os mesmos (esta opção também é comumente chamada de Nó mestre - Nó
escravo). A utilização destes diafragmas rígidos pode aproximar o comportamento estrutural do modelo com o
real, além de poder reduzir significantemente o tamanho da matriz de rigidez da estrutura, reduzindo o tempo de
processamento do modelo.

Um dos exemplos típicos de aplicação deste Diafragma Rígido são os pisos de pórticos espaciais (edificações).
Pode-se ligar rigidamente, no plano global paralelo ao plano do piso, todos os nós de um determinado piso. Deste
modo é possível simular o efeito de travamento da laje sem ter que modela-la com elementos finitos, o que
deixaria o modelo mais demorado de processar.

O programa arbitra automaticamente o nó de numeração mais baixa dentre os que estão conectados rigidamente
entre si como o Nó Mestre, os demais são assumidos como Nós Escravos

ATENÇÃO:

TODOS os apoios definidos nos Nós Escravos serão automaticamente transferidos para o Nó Mestre. Este
procedimento vai modificar as condições de contorno da estrutura, acarretando em resultados inesperados.
Este assunto é melhor explicados com exemplos mostrados no tópico: apoios em Nós Escravos .
De forma semelhante, TODAS as molas definidas nos Nós Escravos terão suas constantes de mola SOMADAS
no Nó Mestre. Modificando as condições de contorno do modelo.

Podem ser definidos 3 tipos de Conexões Rígidas: em todas as direções, em um plano ou em uma direção.

Conectar rigidamente em todas as direções

Os nós selecionados serão conectados rigidamente em todos os graus de liberdade, ou seja, formarão um bloco
tri-dimensional rígido.

Para qualquer par de nós A e B, temos:


B = A + A XA-B
onde: A = deslocamento de A na direção do eixo global.
B = deslocamento de B na direção deste eixo global.
A = rotação de A em torno deste eixo global.
XA-B = a distância entre A e B na projeção deste eixo global.

Capítulo 2.3 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Diafragma Rígido - Plano

Os nós selecionados terão um movimento de corpo rígido em um plano selecionado, mantendo a forma original.
Por exemplo:

Para qualquer par de nós A e B localizados no plano:


B = A + A XA-B
onde: A = o deslocamento de A
B = o deslocamento de B
A = a rotação de A
XA-B = a distância entre A e B

Note que o deslocamento perpendicular ao plano de cada nó pode ser diferente.

Esta opção é muito útil para a simulação de lajes em edifícios, criando um diafragma rígido no plano da laje, sem
ter que modelar a laje em elementos finitos, o que sempre eleva muito o número de graus de liberdade da
estrutura, elevando o tempo de processamento.

Esta opção também é particularmente importante na análise de sismos, onde se pode criar modelos de múltiplos
andares com relativamente poucos graus de liberdade.

Diafragma Rígido - Única direção

Os nós selecionados terão o mesmo deslocamento na direção global especificada.

Diafragmas Rígidos - Remover

Deletar os diafragmas rígidos (em todas as direções) dos nós selecionados.

Selecionar os nós que irão ser conectado a um mesmo diafragma rígido:

TODOS os apoios definidos nos Nós Escravos serão automaticamente transferidos para o Nó Mestre (nó de
menor numeração entre os conectados entre si). Os seguintes exemplos vão ilustrar como este procedimento
pode afetar o modelo e levarmos a resultados inesperados.

Todos os nós selecionados serão inclusos em um único diafragma rígido, ou seja, todos os nós serão
conectados rigidamente entre si.

Nós com a mesma coordenada:

Capítulo 2.3 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Somente os nós que tiverem uma mesma coordenada específica serão inclusos num mesmo grupo de Diafragmas
Rígidos.

Por exemplo, os 9 nós mostrados abaixo são selecionados para a aplicação de diafragmas rígidos:

A criação dos diafragmas depende da opção selecionada:

Note que a numeração dos grupos é relacionada com o nó de menor numeração pertencente ao grupo; ou seja,
os nós identificados com R1 estão ligados rigidamente entre si, mas não estão conectados rigidamente com os
nós identificados com R2.

Exemplo 1:

Figura (a): O quadro simplificado mostrado na Figura (a) possui um único apoio no vértice inferior esquerdo e pode
ser rotacionado em torno deste apoio.
Figura (b): Considere que os 4 nós deste quadro foram conectados com um Diafragma Rígido e que o Nó Mestre
está na posição mostrada na Figura (b): o modelo terá o comportamento esperado.
Figura (c): Entretanto, caso o Nó Mestre fosse o nó superior esquerdo, como indicado na Figura(c), o apoio seria
automaticamente transferido para este nó, nos fornecendo um comportamento errado da estrutura.

Exemplo 2:

Figura (a): O quadro abaixo possui dois nós apoiados, portanto ele não pode ser rotacionado.
Figura (b): Caso os 4 nós forem ligados com um Diafragma Rígido, o apoio do Nó Escravo será transferido ao Nó
Mestre, possibilitando a rotação do quadro!

Capítulo 2.3 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.3.4 Deletar Apoios

Selecione os nós com a Seleção Padrão de Nós; serão deletados os apoios definidos em todas as direções nos
nós selecionados.

Capítulo 2.3 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.4 Barras
Através do menu BARRAS, existente no Módulo de Geometria, o usuário pode definir elementos de barra,
especificando:

Localização : Definindo seus nós de incidência.


Propriedades : Definida por: Constantes (A,I), dimensões, uma tabela de perfis, etc.
Material : Atribuindo um material existente ou definindo um novo material)
Eixos locais : Especificando a direção dos eixos locais x2/x3
Orientação : Especificando a orientação dos eixos de maior/menor inércia (em relação aos eixos locais)
Vínculos : Liberando a transmissão de esforços nas extremidades das barras
Offsets : Definindo um segmento infinitamente rígido nas extremidades das barras

Nota: Para criar uma barra é necessário que seus nós de incidência já existam.

Quando o ícone barra for selecionado no Menu Principal da geometria, o programa exibirá as seguintes opções:

Barra Única

Definição de uma barra por vez, indicando ao programa seus nós de incidência.
(Ver item 2.4.1).
Linha

Definição de uma linha de barras, indicando ao programa os nós inicial e final da linha. O programa
localiza automaticamente os nós existentes ao longo desta linha e os conecta com barras. (Ver item 2.4.2).
Sequência

Definição de uma sequência contínua de barras, onde o nó final de uma barra é o nó inicial da próxima
barra a ser criada. (Ver item 2.4.3).
Grelha

Definição de uma grelha de barras. A grelha é definida indicando ao programa os nós inicial e final das
linhas de base e altura da grelha, sendo que o último nó da linha de base é o primeiro da linha de altura. O
programa identifica todos os intermediários e os conecta com barras. Note que é necessário que todos os nós da
grelha já estejam criados e que estes formem uma grelha regular. (Ver item 2.4.4).
Bracing

Definição automática de uma série de barras onde todos os nós iniciais estão dispostos sobre uma linha e
os nós finais em outra linha. Este comando é muito útil para a geração de diagonais (contraventos), etc. (Ver item
2.4.5).

Deletar

Deletar uma barra selecionada. (Ver item 2.4.6).


Propriedades

Definir e associar às barras uma seção transversal (incluindo o material da seção).


(Ver item 2.4.7).

Capítulo 2.4 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Vínculos

Liberação de esforços nas extremidades das barras (articulações, furos obilongos). Também se pode
configurar barras para trabalharem somente a tração ou a compressão, para simular tirantes ou escoras, por
exemplo. (Ver item 2.4.8).
Offset

Definição de offsets rígidos (excentricidades) nas extremidades das barras.


(Ver item 2.4.9).
Renumerar

Renumerar barras já existentes. (Ver item 2.4.10).


Quebrar

Dividir uma barra existente em 'n' barras. O programa procura por nós existentes ao longo da barra e a
dividi em 'n' barras conectando estes nós encontrados. (Ver item 2.4.11).
Eixos Locais

Alterar a direção de eixos locais das barras. (Ver item 2.4.12).

2.4.1 Definição de uma barra


Com esta opção o usuário cria uma barra de cada vez, indicando ao programa os nós inicial e final
respectivamente.
A barra criada é automaticamente associada com:
O Número da Barra mostrado na caixa de diálogo da parte inferior da tela.
A Propriedade também mostrada na caixa de diálogo.
Os eixos locais padrões definidos pelo programa.

Exemplo:

Criar uma barra entre os nós 21 e 32.

Selecione:

Selecione o nó 21 como o nó inicial da barra (mova o cursor para as proximidades do nó 21 até que o mesmo
fique realçado com um blip , e clique o botão do mouse).
Selecione o nó 32 como o nó final da barra.
Será criada uma barra de número 1035 e propriedade número 2. Antes de criar a barra, o usuário pode alterar
estes parâmetros e clicar no botão Tela para selecionar os nós de incidência da barra.

Capítulo 2.4 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Propriedade Padrão

A propriedade padrão será automaticamente associada a próxima barra a ser criada. Alterar a propriedade
padrão, não irá alterar as propriedades já atribuídas as barras definidas anteriormente.

2.4.2 Barras - Linha


Para definir uma linha contínua de barras, onde:
O inicial de uma barra é o nó final da barra anterior.
Todos os nós de incidência das barras pertencem a uma linha reta, uma sequência de linhas ou a um arco.

Selecione o nó inicial da primeira barra da linha e o nó final da última barra da linha; o programa automaticamente
identifica os nós intermediários e cria as barras.

Todas as barras são automaticamente associadas com:


a Propriedade exibida na caixa de diálogo da parte inferior da tela.
os eixos locais padrão definidos pelo programa.

A primeira barra é associada ao número definido no campo "Barra nº" exibido na caixa de diálogo da parte inferior
da tela. As demais barras serão numeradas sequencialmente.

2.4.2.1 Linha de barras - Linha reta


Definir uma linha de barras simplesmente selecionando o nó inicial da primeira barra e o final da última barra da
linha.

Exemplo:

Definir as barras de 50 a 52 -

Marque a opção Linha reta (padrão) no canto superior direito da tela.


Especifique Barra No. = 50 na caixa de diálogo na parte inferior da tela.
Selecione o nó 10 como o nó inicial da primeira barra (mova o cursor para as proximidades do nó 10 até que
este fique realçado com um blip ; e clique o mouse).
Selecione o nó 12 como o nó final da última barra.
O programa identifica todos os nós intermediários entre os dois selecionados: nós 11 e 39, criando as barras
50, 51 e 52; o nó 21 não está na linha 10-12, então será ignorado pelo programa.

2.4.2.2 Linha de barras - Arco


Utilize esta opção para definir uma linha de barras ao longo de um arco.

Selecione os nós inicial e final do arco e mais um nó adicional ao longo do arco.

Capítulo 2.4 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Exemplo:
Definir as barras de 26 a 31:

Marque a opção Definir um arco no canto direito superior da tela.


Marque Barra nº = 26 na caixa de diálogo da parte inferior da tela.
Selecione o nó 37 ( mova o cursor para próximo do nó 37 e quando ele estiver realçado com um blip , clique o
botão do mouse).
Selecione o nó 43.
Selecione qualquer um dos nós entre os nós 38 a 42 para identificar a localização do arco.

O programa irá criar as barras de 26 a 31.

2.4.2.3 Linha de barras - Sequência


Definir uma sequência contínua de linhas de barras, onde o último nó de uma linha será o primeiro nó da próxima
linha:

Selecione o nó inicial da primeira linha da sequência. Selecione então o último nó da primeira linha. Depois
selecione o último nó da segunda linha e assim por diante.

Todas as barras são automaticamente associadas com:


a propriedade definida no campo Prop da caixa de diálogo da parte inferior da tela.
os eixos locais padrões definidos pelo programa.

A primeira barra é associada ao número que for configurado no campo Barra no. da caixa de diálogo da parte
inferior da tela; as demais barras serão numeradas sequencialmente.

Exemplo:

Definir as barras de 41 a 49.

Marque a opção Cadeia de Linhas no canto superior direito da tela.


Especifique Nº. Barra = 41 na caixa de diálogo na parte inferior da tela.
Selecione o nó 24 como o nó inicial da primeira linha de barras (mova o cursor para as proximidades do nó 24
até que o mesmo fique realçado com um blip , e clique o botão do mouse).
Selecione o nó 27 como o nó final da primeira linha de barras.
Selecione o nó 56 como o nó final da segunda linha de barras.
Selecione o nó 91 como o nó final da terceira linha de barras.

O programa irá criar as barras de 41 a 49.

2.4.3 Barras - Sequência


Com esta opção o usuário pode definir uma sequência contínua de barras com um mesmo comando, onde o nó
inicial de uma barra é o nó final da barra anterior.

Capítulo 2.4 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Clique no nó inicial da primeira barra da sequência; clique no nó final desta primeira barra; e então continue
clicando nos nós finais das próximas barras da sequência.

Todas as barras geradas são automaticamente associadas:


A propriedade exibida no campo Prop da caixa de diálogo inferior.
Ao sistema de eixos locais padrão do programa.

A primeira barra será associada ao número que estiver sendo exibido no campo Nº Barra exibido na caixa de
diálogo inferior. As próximas barras serão numeradas consecutivamente a partir da primeira.

2.4.4 Barras - Grelha


Utilize esta opção para criar uma grelha de barras conectando uma grelha de nós já existente. O usuário deve
informar a linha de 'base' e de 'altura' da grelha, selecionando consecutivamente:
O nó inicial da linha de 'base'.
O nó final da linha de 'base' (que também será o nó inicial da linha de 'altura').
O nó final da linha de 'altura'.

O programa procura automaticamente por nós intermediários e cria a grelha de barras conectando estes nós.

2.4.4.1 Grelha de barras - Linha reta


Exemplo:

Os nós 1, 4 e 16 são selecionados como os nós de vértices da grelha, definindo assim as linhas de base e altura:
O programa identifica os nós 2 e 3 na linha de base 1-4 e os nós 8 e 12 na linha de altura 4-16.
Todos os nós estão dispostos em uma grelha de linhas paralelas às linhas de base e altura, exceto os nós 33 e
34. O nó 27 pertence a linha 13-16, sendo incluso na grelha e gerando as barras 11 e 12
Nota: Todos os nós já devem estar criados. Este comando não criará nenhum nó a mais dos já existentes.

2.4.4.2 Grelha de barras em arco


Com esta opção pode-se facilmente definir:
Uma série de arcos concêntricos pertencentes a um mesmo plano.
Uma série de arcos paralelos onde seus centros estão sobre um mesmo eixo.

Primeiro defina o arco de base como explicado em Linha - Arco de barras; depois selecione um terceiro nó para a

Capítulo 2.4 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
definição da linha de altura (raio do último arco da grelha), sendo que:
se este terceiro nó pertencer ao mesmo plano que o arco de base, serão criados uma série de arcos
concêntricos pertencentes ao mesmo plano. (Exemplo 'a' abaixo)
se este terceiro nó não pertencer ao mesmo plano do arco de base, serão criados uma série de arcos paralelos
com centros sobre um mesmo eixo. (Exemplo 'b' abaixo).

O terceiro nó deve estar no plano formado pelo eixo central e o raio até o nó final do arco de base O raio entre o
eixo central e o terceiro nó não precisa ser igual ao raio do arco de base. Isto é melhor ilustrado pelo exemplo
(b).

Exemplo (a):
Selecione o nó 11 como o nó inicial do arco de base.
Selecione o nó 17 como o nó final da linha de base.
Selecione o um dos nós entre 12 e 16 para completar a definição do arco de base.
Selecione o nó 37 como o nó final da linha de altura da grelha.

As barras 1 a 32 serão criadas.

Exemplo (b):
Selecione o nó 1 como o nó inicial do arco de base.
Selecione o nó 5 como o nó final do arco de base.
Selecione um dos nós: 2, 3 ou 4 para completar a definição do arco de base.
Selecione o nó 15 como o nó final da linha de altura da grelha.

As barras 1 a 22 serão criadas.

2.4.4.3 Grelha de barras - Sequência de linhas de base


Com esta opção pode-se definir uma grelha de barras, onde a linha de base consiste em uma sequência de linhas
conectadas entre si (cada linha contendo vários nós). Estas linhas não precisam ser paralelas entre si.

A linha de base é definida como explicado em Linha - Sequência de Linhas. Após definir a sequência de linhas
de base, selecione um terceiro nó para definir a linha de altura da grelha.

Exemplo:

Definir barras de 41 a 87:

Capítulo 2.4 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione o nó 24 como o nó inicial da primeira linha de barras.


Selecione o nó 27 como o nó final da primeira linha (que também será o nó inicial da segunda linha).
Selecione o nó 56 como o nó final da segunda linha (que também será o nó inicial da terceira linha).
Selecione o nó 91 como o nó final da terceira linha.
Clique novamente no nó 91 para finalizar a seleção da linha de base.
Selecione o nó 156 para definir a linha de altura da grelha.

As barras 41 a 87 são criadas automaticamente.

2.4.5 Barras - Bracing


Utilize esta opção para gerar, com um só comando, uma série de barras onde os nós iniciais estão ao longo de
uma linha e os finais ao longo de outra. Esta opção é extremamente eficaz para definirmos os contraventos
diagonais de uma torre, etc.

Esta opção é melhor explicada por um exemplo: Defina todas as barras diagonais no desenho abaixo, com
apenas um comando.

O programa pergunta (na linha de frases existente na parte inferior da tela):


Selecione o nó inicial da primeira barra na linha: Selecione o nó 10
Selecione o nó inicial da última barra na linha: Selecione o nó 12
Selecione o nó final da primeira barra na linha: Selecione o nó 38
Selecione o nó final da última barra na linha: Selecione o nó 40

O programa procura por nós intermediários ao longo das linha 10-12 e 38-40, e identifica os nós 11, 62 e 39. Se o
nó 62 não existisse, o programa iria gerar as 3 barras imediatamente. Porém, como existe um nó a mais em uma
linha que na outra, o programa exibe a seguinte janela:

Seleção manual:
Selecione os nós que não serão conectados por barras, utilizando a caixa de seleção padrão de nós.

Capítulo 2.4 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Seleção automática:
O programa seleciona os nós intermediários que serão conectados por barras tentando fazê-las o mais paralelas o
possível das primeira e última barra. No exemplo acima, o programa vai escolher o nó 39 para conectar uma
barra e não o 62.

Opções adicionais disponíveis:

A utilização destas opções é melhor explicada por um exemplo: Na figura abaixo, as diagonais de 21 a 25
(praticamente paralelas) são conectadas de 2 em 2 nós na linha que define os banzos superior e inferior. Além
disso, o banzo superior não é uma linha reta.

Para definir as diagonais de 21 a 25:

Clique no ícone Brace e:

a. Identificar a linha com os nós iniciais das barras = Banzo inferior


Marque a opção Selecionar de 2 em 2 nós da linha com um
Selecione o nó 10 como nó inicial da primeira barra.
Selecione o nó 18 como nó inicial da última barra.

b. Identificar a linha com os nós finais das barras = Banzo superior


Marque a opção Selecionar uma cadeia de linhas de nós com um
Selecione o nó 22 como o nó final da primeira barra.
Selecione o nó 26 como o nó final da última barra da primeira linha.
Selecione o nó 30 como o nó final da última barra da segunda linha.
Clique novamente no nó 30 para finalizar a definição.

De maneira semelhante, pode-se definir as diagonais de 26 a 30.

2.4.6 Barras – Deletar

Selecione as barras que deseja deletar utilizando a seleção padrão de barras.

2.4.7 Barras - Propriedades


Todas as barras devem estar associadas a alguma propriedade, mesmo que esta propriedade ainda não tenha
sido definida. Quando uma barra é criada o programa sempre atribui a ela uma propriedade, seja a propriedade
padrão do programa ou uma escolhida pelo usuário através da caixa de diálogos na parte inferior da tela. O
usuário pode a qualquer momento mudar o número da propriedade que está atribuída para a barra ou revisá-la

Capítulo 2.4 - 8
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
A janela mostrada abaixo mostra as propriedades do modelo, com seu número, descrição, orientação da seção,
material e características geométricas da seção transversal. Na coluna descrição apacerá escrito:
Nome da seção: Quando já estiver definida (Ex.: VS 250x31)
Indefinida: Quando já tiver sido atribuída a alguma barra, mas ainda não foi definida.
Não usada: Quando não tiver sido nem definida e nem foi atribuída a nenhuma barra.
Prop. de elemento: Quando tiver sido definida como uma propriedade de elementos finitos

Notas:
Para definir ou revisar uma propriedade, dê um duplo clique na linha da propriedade que deseja Definir ou
Revisar ou clique apenas uma vez para realçar a propriedade e clique no botão Definir/Revisar.
O usuário pode definir a seção transversal: entrando com as características da seção (A, I, etc), escolhendo um
perfil de uma tabela de perfis, entrando com as dimensões de formas parametrizadas pelo programa (seção
retangular, circular, etc), trazendo uma seção construída no Módulo de Seções - CROSEC, etc. Para mais
detalhes Clique na figura abaixo sobre o botão Definir/Revisar.
Pode-se definir uma barra como Fictícia. Barras fictícias não entram na matriz de rigidez do modelo, ou seja,
não participam do esquema estrutural. Estas barras são úteis para, por exemplo, definir uma carga linear
atuando numa placa composta somente de elementos finitos. Para mais detalhes clique na figura abaixo sobre
a aba Opções Adicionais
Cada propriedade sempre está associada a um único material. STRAP possui 10 materiais permanentes. As
características destes materiais por ser revisadas na opção Arquivo>Configurações existente na Tela Inicial do
STRAP. Porém podem ser criados materiais temporários em cada modelo. Estes materiais são os materiais
definidos pelo usuário. Para maiores detalhes clique na aba Opções Adicionais na figura abaixo.
Cada propriedade também inclui uma determinada orientação dos eixos x/y da seção em relação aos eixos
locais das barras.

Dica: Para revisar uma propriedade existente basta dar um duplo clique na propriedade desejada e, sem mover o
mouse, ir clicando até chegar no ponto que quer revisar. Não movimentando o mouse, o programa captura a
última configuração utilizada naquela propriedade.

Atribuir Propriedades às Barras

Selecione a propriedade que deseja atribuir às barras e clique no botão Atribuir.

Para todas as propriedades, exceto as definidas como seções variáveis:


Selecione as barras que deseja atribuir a propriedade utilizando a opção padrão de seleção de barras.
Note que as propriedades que estiverem como -Indefinidas- já foram atribuídas a alguma barra, mas ainda
não foram definidas.

Capítulo 2.4 - 9
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Para propriedades definidas como seções variáveis:

Atribuir seção às barras individualmente


Selecione as barras que deseja atribuir esta propriedade utilizando a opção padrão de seleção de barras.

Atribuir seção a uma linha de barras


Selecione os nós inicial e final de uma linha de barras. O programa irá criar uma propriedade para cada barra
ao longo da linha de barras, calculando as alturas do início e fim de cada barra proporcional a distância ao
longo da linha.
Note que além das propriedades variáveis que o programa cria e atribui automaticamente nesta opção,
também são criadas as propriedades inicial e final de cada barra, a partir das quais o programa cria as
propriedades variáveis.

Notas:
Se as propriedades do início/final da linha de barras forem definidas por Dimensões de um mesmo tipo (I,
U, L, etc), todas as propriedades serão definidas pelo mesmo tipo de seção (todas as dimensões podem
ser variáveis).
Se as propriedades do início/final da linha de barras for uma seção tipo I definida por Dimensões e a outra
propriedades do início/final for definida por um perfil I de uma das tabelas de perfis, todas as novas
propriedades serão definidas como seções do tipo I definidas por Dimensões (todas as dimensões podem
ser variáveis)
Para todos os demais casos, as novas propriedades serão definidas por Propriedades (A, I , etc).

Por exemplo, uma barra variável com altura de 100 no início e 60 no final é atribuída a linha de barras abaixo:

O programa cria 5 novas propriedades, sendo 2 não variáveis (com alturas de 88 e 68) e 3 variáveis. As 3
propriedades variáveis são automaticamente atribuídas às barras pelo programa.

Propriedade - Definir/Revisar

Selecione a propriedade que deseja definir / revisar e clique no botão Definir/Revisar ou dê um duplo clique na
propriedade desejada.

Capítulo 2.4 - 10
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Selecione o método de definição da propriedade:

Britânica - UB, UC, etc.


Européia - IPE, HEA, etc.
Americana - W, M, etc.
Usuário - Única Tabela que pode ser editada pelo usuário. Note que nesta tabela já existem vários perfis
existentes no Brasil, como: VS, CVS, L, vários perfis de chapa dobrada, mas o usuário pode incluir outros perfis,
deletar os existentes, ou editá-los. Para mais informações ver Tabela do Usuário.

2.4.7.1 Propriedades de barras - Constantes

Unidades

Especifique as propriedades de acordo com as unidades exibidas nesta caixa, independente da unidade utilizada
para as coordenadas dos nós; o programa faz as conversões das unidades automaticamente. Estas unidades
podem ser alteradas em cada seção, sem alterar as unidades da modelagem.

Os números também podem ser definidos em formato exponencial.

Materiais do Programa

Podem ser armazenados no programa até 10 materiais padrões, sendo:


6 materiais pré-definidos (steel, conc, etc.)
4 materiais definidos pelo usuário.

As propriedades (módulo of elasticidade, coef. de Poisson, densidade e coef. térmico) destes 10 materiais podem
ser definidos ou editados na Tela Inicial (Lista de Modelos) do STRAP, no menu
Arquivo>Configurações>Materiais.

Capítulo 2.4 - 11
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
A,I,J

A - Área da seção transversal


I2, I3 - Momento de Inércia em torno dos eixos locais x2 e x3, respectivamente.
J - Momento de Inércia Torsional.

SF2/SF3

SF2, SF3 são os fatores de forma da força cortante em torno dos eixos x2 e x3, respectivamente.

SF2 é o fator associado a I2, V3 e M2, ou seja, SF2 é o fator que deve ser definido em modelos de Grelhas
planas.
SF3 é o fator associado a I3, V2 e M3, ou seja, SF3 é o fator que deve ser definido em modelos de Pórticos
planos.

Alguns fatores recomendados são:

Seção retangular-cheia 0.85


Seção retangular vazada 0.44
Seção circular cheia 0.89
Seção tubular - 0.53

Aviso: Lembre-se que este coeficiente de forma está sempre no denominador das fórmulas para obtenção da
deformação por cisalhamento. Ou seja, caso queira ignorar a deformação por cisalhamento, deve-se colocar o
SF2/SF3 igual a um número grande, por exemplo, 10E6 e nunca igual a zero.

H2, H3, E3, Ângulo, Perímetro

H2 = Dimensão máxima paralela ao eixo local x2 (usado para carregamentos de vento).


H3 = Dimensão máxima paralela ao eixo local x3 (usado para carregamentos de vento).
E2 = Dimensão máxima entre o C.G. e o perímetro, paralela ao eixo x2 (atualmente este parâmetro não é
usado).
E3 = Dimensão máxima entre o C.G. e o perímetro, paralela ao eixo x3 (atualmente este parâmetro não é
usado).
Ângulo = Ângulo entre o eixo x2 e o eixo principal de maior inércia (u); positivo = anti-horário

Viga Mista

Acrescentar laje colaborante de concreto em viga metálica.

2.4.7.2 Propriedades de barra - Tabela de Perfis

Após escolher o perfil desejado o usuário define o material, a orientação da seção. Caso a seção seja uma Viga
Mista, clique no botão correspondente.

ATENÇÃO:

Sempre verifique o material que está sendo aplicado ao perfil. É muito comum o usuário se enganar e aplicar um
material diferente do desejado ao perfil.

Capítulo 2.4 - 12
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Propriedades de barras - Perfil Cantoneira

Nota:
A orientação da seção selecionada aqui será a padrão para esta propriedade. A orientação de cada barra
individualmente pode ser alterada pela opção Eixos Locais - Localização do flange.

Tabela de Perfis - Direção dos eixos x e y

O perfil pode ser alinhado de forma que seu eixo de maior inércia resista ou a M2 ou a M3:

Viga Mista

Acrescentar laje colaborante de concreto em viga metálica.(Ver item 2.7.4.2).

Análise de eixos principais

Para seções duplamente não simétricas:

Quando os eixos principais de uma seção não estão alinhados com os eixos locais (geométricos), por exemplo em
cantoneiras, pode-se fazer uma análise mais refinada desta seção, considerando as propriedades da seção em
relação aos eixos principais ( u, v, etc) ao invés das propriedades em relação aos eixos locais ( x, y, etc).

Capítulo 2.4 - 13
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Quando for especificada a opção de análise pelos eixos principais, caso uma carga seja
aplicada na barra em uma das direções locais, irá ocasionar a deflexão na seção nos dois eixos locais.
Internamente o programa divide a carga em componentes segundo os eixos principais. Note que os resultados
serão exibidos em relação aos eixos locais.

Notas:
Esta opção pode ser especificada para todas as seções não simétricas da tabela de perfis, para as seções
definidas por propriedades (A, I, etc) e para as seções tipo L feitas por dimensões.
Esta opção só é válida para Modelos Espaciais.Selecione:

Usar propriedades geométricas


Utilizar as propriedades em relação aos eixos locais, ou seja, não está selecionada a análise segundo os eixos
principais.
Todas as outras opções:
Utilizar as propriedades segundo os eixos principais de inércia. Selecione uma das orientações exibidas na
tela para especificar a orientação exata da seção.

2.4.7.3 Propriedades de barras - Dimensões

Selecione uma das formas parametrizadas existentes no programa. O programa abrirá uma janela onde o usuário
irá fornecer as dimensões da seção, seu material, orientação e se a seção é mista (caso seja, o usuário ainda
deve fornecer o material e dimensões da laje colaborante).

O usuário especifica as dimensões, material e orientação da seção.


Todas as seções, exceto seção L :
Seção L

Veja os exemplos abaixo:

Propriedades de barras - Dimensões - Todas as seções

Capítulo 2.4 - 14
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Propriedades por dimensões - Cantoneira

Nota:
A orientação da seção selecionada aqui será a padrão para esta propriedade. A orientação de cada barra
individualmente pode ser alterada pela opção Eixos Locais - Localização do flange.

Aviso:
Para efeito de dimensionamento, o Módulo de Metálica sempre considera para as vigas mistas assimétricas
(perfil I com mesas diferentes) que a mesa maior está no lado oposto da laje de concreto.
Já para as seções tipo I assimétrico sem laje colaborante (e demais seções assimétricas), o Módulo de Metálica
considera, como padrão, a orientação selecionada para a propriedade ou especificamente para a barra (na opção
Eixos Locais - Localização do flange. ), sendo que o usuário pode alterar esta configuração pela opção
Maior/Menor no Módulo de Metálica.

Unidades

Especifique as propriedades de acordo com as unidades exibidas nesta caixa, independente da unidade utilizada
para as coordenadas dos nós; o programa faz as conversões das unidades automaticamente. Estas unidades
podem ser alteradas em cada seção, sem alterar as unidades da modelagem.

Os números também podem ser definidos em formato exponencial.

Material

Escolha um dos materiais existentes na lista de materiais para associá-lo a seção transversal. Esta lista contém

Capítulo 2.4 - 15
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
todos os materiais permanentes do programa e os materiais definidos pelo usuário neste modelo.

Viga Mista

Acrescentar laje colaborante de concreto em viga metálica.

Propriedades por Dimensões

Entre com as dimensões das seções nas unidades especificadas (as unidades utilizadas podem ser alteradas
para cada seção).

Direção do eixo de maior inércia

As seções transversais podem ser alinhadas de modo que seus eixos X e Y coincidam com os eixos locais x2 ou
x3.

Defina a orientação dos eixos em relação ao eixo local x2.

O usuário deve especificar uma das duas posições possíveis:

Dica: É mais fácil, ao invés de decorar regras para a aplicação correta da orientação dos eixos, aplicar uma das
duas opções e verificar graficamente a posição da seção pelas opções Orientação das Seções e Renderizar
existentes no menu Visualização . Caso a orientação estiver errada, basta revisar a seção mudando a opção de
orientação do eixo.

Lembre-se que para revisar a seção, basta dar um duplo clique na propriedade desejada e clicar com o mouse
sem movimentá-lo, pois o programa pega, automaticamente, a opção configurada anteriormente.

Pórtico plano:
I3 resiste ao momento no plano para todas as barras (o eixo local x3 é sempre perpendicular ao plano do pórtico).

Capítulo 2.4 - 16
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:

Modelo Plano:
Caso o usuário não altere a posição dos eixos locais das barras, por padrão, nos tipos de modelos de Grelha e
Pórtico plano, o programa sempre orienta o eixo local x2 paralelo ao plano da estrutura, ou seja, para um modelo
de grelha o momento de inércia I2 (em torno do eixo x2) é o resistente ao momento no plano da estrutura
(principal); já para um modelo de pórtico plano, o I2 é o momento de inércia fora do plano (secundário).

Exemplo:

Modelo Espacial:
A orientação dos eixos locais x2/x3 deve ser verificada cuidadosamente, especialmente para barras paralelas ao
eixo Global X3 (seção 1-1 no exemplo seguinte).
Mais uma vez fica evidenciado que a verificação pela opção Orientação das Seções e Renderizar facilita em
muito a correta orientação da seção.
Exemplo:

Orientação de seção L

Esta opção permite ao usuário orientar perfeitamente as seções não simétricas em relação aos eixos locais.
Apesar desta orientação não influenciar no cálculo matricial do modelo, agora podemos renderizar a estrutura com
o perfil voltado para o lado correto.

Esta configuração definida na geometria já será considerada como padrão (default) no Módulo de Metálica.

Capítulo 2.4 - 17
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Esta opção esta disponível somente em modelos espaciais.

2.4.7.4 Seção Variável


O usuário pode criar uma barra de seção variável, definindo a seção inicial e final da barra por uma dos seguintes
métodos: por propriedades, pela tabela de perfis ou criando as seções por dimensões.

Aviso: O Módulo de Metálica só irá "verificar" as seções variáveis definidas por dimensões, ou seja, as seções
variáveis geradas a partir de seções vindas da tabela de perfis não serão verificadas pelo Módulo de Metálica, e
mesmo as geradas a partir de seções definidas por dimensões não poderão ser dimensionadas, somente
verificadas.

O programa assumi uma variação linear da seção ao longo da barra:

O programa assumi que a variação de A (área) e I (momento de inércia) são:

onde:

a,b= expoentes que satisfazem:

Para definir uma seção variável:


Defina as seções do início e do fim da barra (caso elas ainda não existam) por uma dos métodos usuais: por
propriedades, tabela de perfis ou por dimensões.

Selecione uma propriedade que esteja indefinida e clique no botão Definir/revisar. Clique no ícone
Configure o quadro abaixo selecionando a seção do início da barra na janela superior e a seção do final da
janela inferior:

Capítulo 2.4 - 18
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Defina a altura da seção no início e no fim da barra. Por padrão o programa exibe as alturas de acordo com as
seções definidas para o início e o final da barra. Estes valores de alturas são utilizados pelo programa para o
cálculo dos coeficientes "a" e "b". Caso a seção não varie a altura, mas sim a largura, deve-se entrar com os
valores de largura nesta janela.

Nota:
Para a barra mostrada na figura abaixo, devem ser definidas 2 seções variáveis diferentes para as barras 1 e
3, sendo trocadas as seções do início e do fim da barra.

2.4.7.5 Propriedades - Cabos


Com esta opção o usuário pode definir uma barra como um elemento de cabo. A solução é aproximada em
relação a análise não linear que é requerida para a solução completa. Existem algumas simplificações adotadas:
A rigidez do elemento é calculada através de uma Força de Tração Inicial, ou seja, o programa não recalcula
a rigidez da barra devido à mudança da tração axial devido às cargas aplicadas.
A deformação do cabo devido a força axial é linear.
O efeito de cargas transversal a barra é ignorado para a deformação do cabo (momentos, cortantes, etc. que
resultem destas cargas são calculados como em barras regulares).

Capítulo 2.4 - 19
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Note que o programa sempre aplica o peso próprio no cabo na projeção do comprimento na direção global X2.
Logo, elementos de cabo só devem ser definidos em modelos em que o eixo de altura seja o X2.

O programa calcula a rigidez do cabo pela equação:

onde:
w = Peso Próprio da barra (veja a nota acima)
E = Módulo de Elasticidade
L = Comprimento da barra
A = Área da seção transversal
T = Força de Tração Inicial da barra

A rigidez do cabo é sempre menor que a rigidez axial de uma barra regular = EA/L. Esta redução da rigidez implica
que a tração aplicada ao cabo (pela ação do pórtico) serve a dois propósitos:
Endireitamento da catenária do cabo
Alongamentro elástico do cabo

Se a força de tração inicial é alta, significa que o cabo está muito esticado com uma pequena catenéria, então, é
necessária somente uma pequena força para esticar o cabo. É obvio que quanto maior for a Força de Tração
Inicial ( T ), mais a rigidez do cabo se aproxima da rigidez de uma barra regular, ou seja k=EA/L. A rigidez diminui
com a diminuição de T, resultando em deformações maiores.

Defina as características do cabo na janela abaixo:

Observações:
O programa sempre aplica o peso próprio no comprimento projetado do cabo na direção global X2.
O programa não considera automaticamente que o cabo só pode trabalhar a tração, caso o usuário queira,
pode especificar a barra que está definida como cabo sendo uma barra que só trabalha a tração, pela opção
vínculos.
A força de tração inicial não é aplicada como uma força; Esta força só é utilizada para o cálculo da rigidez
efetiva da peça. Para indicar uma força de protenção no cabo, o usuário pode aplicar um carregamento de
temperatura equivalente à barra.
Para T = 0, o programa assumi k = EA/L (rigidez da barra regular).

F = (Força de Tração Inicial):

Especifique a Força de Tração Inicial do cabo (definida nas unidades de força configuradas neste modelo)

Avisos:
A Força de Tração Inicial não é aplicada como uma força; ela só é utilizada para o cálculo da rigidez
efetiva do cabo.
Para T = 0, o programa assume K = EA/L

2.4.7.6 Propriedades de barras - Seção Composta


Selecione o tipo de seção composta desejada:

Capítulo 2.4 - 20
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Por exemplo, Seção Composta - U + Cantoneira:

Seleção da seção:

Selecione os perfis e indique as informações necessárias para cada tipo de seção composta:

Selecione um perfil da caixa de listagem.


Especifique as dimensões necessárias (caso seja necessário), por exemplo; espaçamento entre os perfis, etc.
Especifique informações adicionais (caso seja necessário), por exemplo; se as cantoneiras estão opostas pela
aba maior ou menor, etc.

Orientação dos eixos

Especifique a orientação da seção em relação aos eixos locais.

Análise de eixos principais

Para seções duplamente não simétricas:

Capítulo 2.4 - 21
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Quando os eixos principais de uma seção não estão alinhados com os eixos locais (geométricos), por exemplo em
cantoneiras, pode-se fazer uma análise mais refinada desta seção, considerando as propriedades da seção em
relação aos eixos principais ( u, v, etc) ao invés das propriedades em relação aos eixos locais ( x, y, etc).

Quando for especificada a opção de análise pelos eixos principais, caso uma carga seja
aplicada na barra em uma das direções locais, irá ocasionar a deflexão na seção nos dois eixos locais.
Internamente o programa divide a carga em componentes segundo os eixos principais. Note que os resultados
serão exibidos em relação aos eixos locais.

Selecione:
Usar propriedades geométricas
Utilizar as propriedades em relação aos eixos locais, ou seja, não está selecionada a análise segundo os eixos
principais.
Todas as outras opções:
Utilizar as propriedades segundo os eixos principais de inércia. Selecione uma das orientações exibidas na
tela para especificar a orientação exata da seção.

Notas:
Esta opção pode ser especificada para todas as seções não simétricas da tabela de perfis, para as seções
definidas por propriedades (A, I, etc) e para as seções tipo L feitas por dimensões.
Esta opção só é válida para Modelos Espaciais.

2.4.7.7 Propriedades - Colar

As propriedades sólidas criadas pelo Módulo de Seções - CROSEC podem ser utilizadas no modelo colando a
propriedade no modelo.
Entre no Módulo de Seções pela opção Arquivo>Módulo de Seções - CROSEC existente no Módulo de
Geometria (ou acesse o CROSEC pela tela inicial do STRAP)
Crie a seção sólida
Selecione a opção Saídas>Copiar para a área de transverência.
Feche o CROSEC pela opção Arquivo>Sair (ou pressione Alt-Tab para alternar entre o CROSEC e o Módulo
de Geometria)

Defina/Revise uma propriedade clicando no ícone ; O programa traz as características da seção


calculadas pelo CROSEC (I,A, etc).

Note que a forma da seção também é trazida e, caso o modelo seja renderizado o programa renderiza a seção
com sua forma correta.

2.4.7.8 Seções Mistas


As seções Mistas podem ser definidas a partir de seções definidas pela Tabela de perfis, por dimensões ou por
Propriedades (A, I, etc). Dependendo do tipo de seção que formará a Seção Mista, existem vários tipos de
configurações:
Retangular: Só é valido para seções tipo I e [ . Para seções do tipo [ , a laje pode estar em torno do eixo de
maior ou menor inércia (Veja abaixo)
Genérica: Para todos os tipos de seções, exceto para tubos e caixas.
Preenchido/Envolto: Só é válido para tubos e caixas.

Capítulo 2.4 - 22
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Os seguintes dados devem ser fornecidos pelo usuário:

Para seções [ , a laje retangular pode ser definida em torno do eixo de maior ou menor inércia:

Note que, para a mesa em torno do eixo de menor inércia não é possível definir um descolamento D entre o perfil
e a laje.

Notas:
I2 está associado a D3; I3 está associado a D2
A área e os momentos de inércia exibidos na tabela de propriedades do menu Saídas são decorrentes da
seção mista.
Para calcular as propriedades da seção mista (Area e momentos de inércia) o programa a transforma em uma
seção homogeneizada pela relação n = Et/Eb.
O programa calcula o Momento Torssor J da seguinte forma:
- Mesa retengular: J = Jmesa + Jbarra
- Mesa genérica: J = Jbeam (mesa é ignorada)
- Box section: J = máx (Jtop, J of RHS formed by topping)

Opções adicionais

Material definido pelo usuário

Com esta opção o usuário pode definir um material que só será válido para o modelo atual. Para criar um a
material permanente, que seja válido em todos os modelos, selecione a opção Configurações na tela inicial do
STRAP.
A seguinte janela aparecerá:

Capítulo 2.4 - 23
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Digite o nome do material; este nome começará a aparecer na lista de materiais existente na definição das
propriedades.

Caso seja digitado o nome de um material definido pelo usuário já existente, aparecerá uma janela com as
características atuais do material, onde o usuário poderá editá-las. Caso seja digitado um nome inexistente, a
janela aparecerá em branco (como a mostrada abaixo).

Entre com as características do material

onde:

* O Coeficiente de Dilatação Térmica pode ser definido em qualquer uma das duas unidades, independente da
unidade mostrada na parte superior da janela. Entretanto o valor da diferença de temperatura aplicada nos
carregamentos (seja axial ou gradiente) deve estar de acordo com esta unidade.

As demais características do material devem estar de acordo com as unidades mostradas na parte superior da
janela. Pode-se definir cada material com unidades diferentes. Pode ser usado o formato exponencial.

Nota: Caso o Módulo de elasticidade transversal ( G ) seja definido igual a 0 (zero), o programa calculará o valor
de G com a seguinte equação:

Capítulo 2.4 - 24
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Deletar Barra fictícia

Clique no material que deseja deletar e; clique .

Trocar Eixos de Maior/Menor Inércia

Utilize esta opção para trocar os eixos de maior/menor inércia da seção, ou seja, rotacionar a seção de 90°.

Selecione as barras que deseja rotacionar a seção utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Notas:
Se forem selecionadas todas as barras associadas a uma propriedade específica, o programa
automaticamente revisa esta propriedade, rotacionando-a de 90º.
Se forem selecionadas apenas algumas barras associadas a uma propriedade específica, o programa cria
uma nova propriedade, semelhante a associada às barras, porém rotacionada de 90º e automaticamente associa
esta nova propriedade às barras selecionadas.

Barras Fictícias
O usuário pode definir uma barra como "Fictícia". As barras fictícias podem ser carregadas, porém não alteram a
rigidez do modelo (não entram na matriz de rigidez do modelo) e não vai aparecer nos resultados gráficos nem
tabelados.

As cargas de barras (incluindo cargas globais) que forem definidas em uma barra fictícia, serão aplicadas da
mesma forma que em uma barra regular.

Aviso: As barras fictícias devem ser conectadas ao MODELO nas DUAS EXTREMIDADES, ou seja, as barras
fictícias não devem ser barras em balanço, nem devem ter uma extremidade ligada exclusivamente a outra
barra fictícia; as cargas aplicadas nas barras fictícias são encaminhadas para os nós de incidência da barra
e inseridas no modelo. Caso esta extremidade esteja em balanço ou conectada simplesmente a outra barra
fictícia, esta parcela da carga será perdida (ignorada) pelo programa.

Por exemplo, utilize uma Barra Fictícia para definir uma carga linear em um modelo que consiste exclusivamente
de elementos finitos.

Crie as barras onde deseja aplicar a carga linear.


Especifique estas barras como fictícias. Para selecionar as barras utilize a opção padrão de Seleção de barras.
Aplique a carga desejada nas barras.

Nota: Caso seja selecionada a opção Visualizar>Número das propriedades, as barras fictícias aparecerão
indicadas pela letra "D" (Dummy).

2.4.8 Barras - Vínculos

Por padrão o STRAP considera uma ligação de pórtico (com transmissão de todos os esforços relevantes) entre
as barras. Com esta opção é possível liberar esforços nas extremidades das barras a fim de simular ligações
articuladas, furos obilongos, etc.

Além de permitir liberar qualquer um dos esforços relevantes, o programa ainda permite ao usuário atribuir que
uma barra trabalha somente a tração ou a compressão, ideal para simular tirantes e escoras, respectivamente.
Veja a nota de Cuidado abaixo.
Também pode-se definir ligações semi-rígidas entre as barras.

Capítulo 2.4 - 25
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Configure o quadro abaixo marcando os esforços que deseja liberar nos extremos das barras.

Cuidado:

Ao atribuir uma barra trabalhando somente a tração ou compressão, você está fazendo uma análise do tipo não
linear, onde a superposição dos efeitos não é válida. Clique sobre o quadro Força Axial na figura abaixo para
mais informações.
Todo nó não restringido deve ter pelo menos uma barra conectada a ele não liberada em todos os graus de
liberdade do nó. Durante o processamento estático do modelo serão emitidos avisos de "RIGIDEZ ZERO"
para todos os nós que somente tiverem barras articuladas conectadas a ele. Veja o tópico sobre os avisos de
"RIGIDEZ ZERO" para mais detalhes.

Lembre-se que uma viga bi-engastada que seja articulada nas duas extremidades irá trabalhar como uma viga bi-
articulada.

Nota:
Quando um perfil do tipo Joist é atribuído a uma barra, o programa automaticamente articula suas duas
extremidades (liberando os momentos fletores e torçor). Porém este procedimento de articular a barra só é
executado pelo programa se o usuário sair do Módulo de Geometria ou Salvar o modelo.

Momento/Cortante

Liberar M2 - Liberar o momento fletor em torno do eixo local x2 (em 1 ou 2 extremidades)


Liberar M3 - Liberar o momento fletor em torno do eixo local x3 (em 1 ou 2 extremidades)

Liberar torção - Liberar o momento torsor (sempre nas 2 extremidades)

Liberar V2 - Liberar a força cortante no eixo local x2 (em 1 ou 2 extremidades)


Liberar V3 - Liberar a força cortante no eixo local x3 (em 1 ou 2 extremidades)

Notas: Barras com força cortante liberada nas 2 extremidades na mesma direção não podem ser carregadas.
O gráfico de deformações de barras com liberações de força cortante serão exibidos incorretamente.

Vínculo (extremidades):

Nas 2 extremidades- Selecionar barras utilizando a Seleção Padrão de Barras; as barras selecionadas terão os
esforços liberados em suas 2 extremidades.

Em 1 extremidade- As barras devem ser selecionadas individualmente; aproxime o cursor da extremidade da


barra que deseja liberar o(s) esforço(s) até que esta seja realçada com um pequeno Blip; clique o
mouse para selecionar a extremidade.

Capítulo 2.4 - 26
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Nota: Torção e força axial são sempre liberados nas 2 extremidades.

Remover vínculos

Remover todas as liberações das barras selecionadas.

Vínculos - Força Axial

Sem liberação: Opção padrão; a barra transmite normalmente o esforço axial

Liberar axial: A barra não transmite esforço axial.

Trabalhar só a tração
Trabalhar só a compressão: A barra trabalha a tração ou a compressão, nunca os dois; ideal para modelar
tirantes ou escoras, respectivamente.

Notas:
As barras configuradas como trabalhando só a tração ou compressão são elementos não lineares; os modelos
que contiverem estes elementos necessitam de interações para chegar a solução.
As regras de superposição de efeitos não são validas para elementos não lineares. Logo, as
combinações em modelos que contenham barras que trabalhem só a tração ou compressão devem ser definidas
no Módulo de Carregamento (Carga Combinada), antes do modelo ser calculado e nunca após o cálculo.
A matriz de rigidez será calculada separadamente para cada carregamento.
A rigidez a momento é independente da rigidez axial.

Ligações Semi-Rígidas

Defina uma ligação semi-rígida na extremidade da barra, especificando uma constante de mola rotacional.

O momento que será aplicado neste nó será proporcional a rigidez atribuída a ligação e varia de zero até
o momento obtido por uma ligação totalmente engastada
Como nas articulações totais, as ligações semi-rígidas podem ser definidas separadamente para os momentos M2
e M3 (momentos em torno dos eixos locais x2 e x3, respectivamente) e para cada extremidade da barra:

Capítulo 2.4 - 27
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.4.9 Barras - Offsets
Normalmente o modelo computacional é definido por um modelo unifilar onde as barras são modeladas na
posição da linha de centro das peças (vigas, colunas,..). Em certos casos, esta suposição pode nos levar a
resultados imprecisos.

Por exemplo, imagine um pórtico composto de 2 pilares com 100cm de largura, distantes entre si de 5 metros (de
face a face de pilar). Modelando estes pilares pela linha de centro e conectando-os por uma viga, teremos uma
viga de 6 metros! Para estes casos podemos colocar um Offset nesta viga de 50cm nas duas extremidades,
fazendo a viga ter os corretos 5 metros.

O programa assumi que a barra é infinitamente rígida no comprimento do Offset. O comprimento da barra é
medido a partir do final do Offset e o programa adiciona os momentos que resultam da excentricidade entre a
extremidade desta nova barra e o nó.

A localização de JA e JB são deslocadas para o final do Offsets. Isto pode provocar uma alteração na direção do
sistema de coordenadas local da barra. Estas alterações serão consideradas em todos os módulos do
programa:
Os eixos locais exibidos graficamente ou em tabelas serão os eixos locais modificados.
A localização das cargas aplicadas nas barras serão medidas a partir do novo JA.
A carga total aplicada numa barra (por um carregamento uniforme) é igual ao valor da carga distribuida
multiplicado pelo comprimento modificado da barra.
Todos os resultados de barras serão mostrados em relação os eixos locais modificados.

Utilize esta opção para definir/revisar os offsets, associá-los a barras ou deletar os offsets existentes.

Definir/Revisar Offsets
O programa mostra uma tabela com uma lista dos Offsets existentes. Selecione o Offset que deseja criar ou
revisar, clicando na respectiva linha:

Capítulo 2.4 - 28
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
O programa exibira a janela abaixo, onde o usuário configura o sistema de coordenadas em que definirá o Offset e
suas dimensões:

Quando o Offset for atribuído a um elemento de barra, o programa assumirá que seus nós de incidência JA, JB
estão localizados não mais na localização dos nós onde a barra foi gerada, mas sim no final dos Offsets. O
exemplo (b) abaixo, mostra como essa mudança de posição dos nós de incidência podem alterar a direção dos
eixos locais da barra. Estas alterações serão consideradas pelo programa em todos os Módulos:
Os eixos locais mostrados graficamente ou em tabelas são os eixos modificados (pelo Offset).
As cargas aplicadas em barras serão medidas a partir do novo JA.
A força resultante de uma carga distribuída aplicada a uma barra é, igual a carga multiplicada pelo
comprimento modificado pelo offset.
Todos os resultados de barras serão relativos aos novos eixos locais.

No exemplo (c) são utilizados offsets para modelar uma viga mista. Quando as barras e elementos finitos são
definidos, eles estão num mesmo plano, -Figura (c-ii)-, sendo modelados pela linha de eixo das barras e
elementos -Figura (c-iii)-, não sendo consideradas as características geométricas otimizadas pela mesa
colaborante estar afastada do centro de gravidade da viga mista. O modelo pode ser corrigido impondo offsets às
barras com uma distância do centro da viga metálica até o C.G. da mesa colaborante. Cuidado: Este modelo é
similar a um Virendeel, onde os offsets formam as barras verticais (Figura c-iv), ou seja, a deformação obtida por
um modelo como este é semelhante a obtida por um modelo de viga mista, mas os esforços não, pois o momento
fletor irá diminuir, aparecendo forças axiais nas barras (note que este modelo tem que ser definido como pórtico
espacial para especificar os offsets na direção global que estiver fora do plano da mesa).

Capítulo 2.4 - 29
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplos:

Defina:

Exemplo (a) Barras 75, 76:


Selecione Sistema local da barra
Offset no início: X1 = 0.35 Offset no final: X1 = -0.50

Exemplo (b) Barras 23, 24:


Selecione Sistema de coord. global
Offset no final: X2 = -0.20

Exemplo (c) Todas as barras:


Selecione Sistema de coord. global
Offset no início: X3 = dist. entre o CG do perfil e o da mesa Offset no final: X3 = dist. entre o CG do
perfil e o da mesa

Associar grupo de offset às barras

Selecione o Offset que deseja associar às barras; selecione as barras desejadas pela Seleção Padrão de Barras.

Note que se pode associar offset indicados como -Indefinidos- às barras e defini-los posteriormente.

2.4.10 Barras - Renumerar


Utilize esta opção para renumerar barras existentes:

Capítulo 2.4 - 30
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Renumerar - Individualmente
Selecione uma ou mais barras utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Note que a ordem que estas barras são selecionadas é importante; elas serão renumeradas na ordem que forem
selecionadas.

Entre com o novo número da primeira barra a ser renumerada; as demais barras serão renumeradas
sequencialmente.

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outra barra, ele irá associar o número
original da barra renumerada a esta outra barra, ou seja, o programa irá trocar os números entre as duas barras.

Exemplo:
Selecione as barras 41, 42 e 43 (nesta ordem).
Especifique 75 como o novo número da barra 41
As barras serão renumeradas para 75, 76 e 77 respectivamente.
Se a barra 76 já existir, ela será renumerada para 42 (o programa irá trocar seus números).

Renumerar - Grelha de barras

Semelhante a Linha de Barras.

Selecione 3 nós definindo respectivamente os nós inicial e final da linha de base da grelha e final da linha de
altura. Depois indique a numeração da primeira barra da linha de base; as demais barras serão renumeradas
sequencialmente.

Todas as barras com os dois nós de incidência dentro do paralelogramo definido pelos 3 nós selecionados serão
renumeradas, na seguinte ordem:
a. Primeiramente todas as barras paralelas a linha de base;
b. Depois todas as barras paralelas a linha de altura;
c. Por fim, as barras restantes.

Capítulo 2.4 - 31
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Para o seguinte exemplo, a renumeração ficaria assim:

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outra barra, ele irá associar o número
original da barra renumerada a esta outra barra, ou seja, o programa irá trocar os números entre as duas barras.

Renumerar - Linha de barras

Utilize esta opção para renumerar todas as barras pertencentes a uma linha:
Selecione o nó inicial e final da linha;
Digite o novo número da primeira barra da linha.

O programa identifica todas as barras na linha e as renumera sequencialmente.

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outra barra, ele irá associar o número
original da barra renumerada a esta outra barra, ou seja, o programa irá trocar os números entre as duas barras.

Renumerar - Arco de barras

Utilize esta opção para renumerar todas as barras pertencentes a um arco:


Selecione os nós de definição do início e do final do arco.
Selecione um terceiro nó que pertença ao arco.
Digite o novo número da primeira barra do arco.

O programa identifica todas as barras no arco e as renumera sequencialmente.

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outra barra, ele irá associar o número
original da barra renumerada a esta outra barra, ou seja, o programa irá trocar os números entre as duas barras.

Renumerar um Plano de Barras


Esta opção é recomendada para a renumeração de modelos inteiros ou partes do modelo que consistam em mais
de um plano. Note que os planos não precisam ser paralelos entre si.

Selecione as barras que deseja renumerar (utilizando a janela padrão de seleção de barras).
Defina um plano que especifica a ordem de renumeração a ser adotada; este plano é definido pela seleção de
3 nós (deste que não estejam em linha).
Especifique a nova numeração da primeira barra.

A ordem da renumeração é determinada pelos seguintes critérios:


Os primeiros 2 nós selecionados para definir o plano definem o eixo x1r (ver figura abaixo); o terceiro nó define
o eixo x2r; o eixo x3r é determinado pela regra da mão direita.
O programa renumerará as barras sequencialmente, de acordo com a coordenada x3r, começando pelas
barras do plano de renumeração (x3r = 0). Caso existam barras dos dois lados do plano de renumeração o
programa renumerará primeiro todas as barras de um lado (que estiver na direção positiva do eixo x3r) e depois
as barras do outro lado.
Para as barras que tiverem a mesma coordenada x3r, o programa renumerará de acordo com a coordenada
x2r, começando pela tiver o menor valor.
Para os barras que tiverem as mesmas coordenadas x3r e x2r, o programa renumerará de acordo com a
coordenada x1r, começando pela que tiver o menor valor.

Caso exista um número que já esteja sendo usado por outra barra, o programa irá trocar os números usados entre
as barras.

Capítulo 2.4 - 32
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:
Renumerar o seguinte pórtico espacial, sendo que a renumeração deve começar pelos planos perpendiculares ao
eixo global X1
Selecione os nós n1, n2 e n3 (nesta ordem) para definir o plano de renumeração.
Especifique como 1 o novo número da primeira barra.

As barras no plano x1r-x2r são renumerados primeiro (1-6);


As barras horizontais são perpendiculares ao eixo x2r, então são selecionadas primeiro. A barra 1 tem a
coordenada x2r menor, então é renumerada primeiro. Semelhantemente, a barra 3 será a primeira barra a ser
renumerada entre as barras verticais.
Após este, os demais planos são renumerados (7-12) e (13-18), obedecendo a mesma ordem.
Por fim, são renumeradas as barras perpendiculares ao plano x1r-x2r.(19-26).

Barras diagonais serão renumeradas de acordo com o mesmo algoritmo.

2.4.11 Barras - Quebrar


Utilize esta opção para dividir uma barra em duas ou mais barras, quebrando a barra original onde existirem nós
ao longo da barra.

Selecione se deseja quebrar somente as barras selecionadas ou se deseja que o programa procure por todo o
modelo por barras com nós intermediários para serem quebradas.

A primeira barra gerada por esta divisão será associadas ao número da barra original; As demais serão
numeradas a partir do Barra nº. =.

Todas as barras serão associadas a mesma propriedade que a barra original.

Caso tenham sido definidas articulações (ou qualquer liberação de esforços), estas articulações permanecerão
nos mesmos nós após a quebra da barra, por exemplo:

Capítulo 2.4 - 33
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

A barra 31 estava conectada aos nós 20 e 23, sendo que os nós 21 e 22 estavam localizados ao longo da barra,
mas não estavam conectados a ela.

Após a quebra, a barra 31 está conectada aos nós 20 e 21 e foram criadas as barras 57 e 58. Note que as
articulações permaneceram nos mesmos locais de antes da quebra da barra.

Aviso: Caso tenham sido definidas cargas na barra 31 do exemplo acima, após a quebra, todas estas cargas
foram transferidas para a nova barra 31, ou seja, as barras 57 e 58 estão completamente sem cargas.

2.4.12 Barras - Eixos Locais


O programa sempre associa a cada barra um sistema de coordenadas local padrão ; os eixos geométricos da
seção estão sempre alinhados aos eixos locais x2/x3.

Em certos casos a seção está inclinada em relação aos eixos locais padrões; nestes casos os eixos locais podem
ser rotacionados. Por exemplo:

Utilize esta opção para alinhar os eixos locais em alguma direção (diferente da padrão).

Os eixos x2/x3 podem ser alinhados paralelos a um plano definido. O eixo x2 ainda pode ser direcionado a um nó
específico do modelo. Ou ainda pode-se definir diretamente o ângulo Beta.

O eixo x1 pode ter seu sentido invertido.

Observação: Independente de como forem rotacionados os eixos locais, eles serão sempre perpendiculares
entre si e o eixo local x1 será sempre axial a barra, apontando do JA para o JB.

A localização do flange pode ser facilmente visualizada na renderização do modelo ou pela opção:
Visualizar > Orientação das seções.

Capítulo 2.4 - 34
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Eixos locais das barras - Definir um plano

Os eixos locais x2 ou x3 podem ser definidos como paralelos a qualquer plano no modelo:

Utilize uma das opções acima para definir o plano e selecione as barras que deseja alterar os eixos locais,
utilizando a opção padrão de Seleção de Barras.

Definir nó:

Selecione um nó existente; o eixo local x2 das barras selecionadas irão apontar em direção deste nó.

Restaurar os Eixos padrões:

Restaurar o sistema de eixos locais padrão para as barras selecionadas.

Inverter o Eixo local x1:

O eixo local x1 é sempre paralelo ao eixo da barra.


Selecione esta opção para inverter o sentido do eixo local x1.

Rotação dos eixos locais - Ângulo Beta

Rotacionar a seção da barra em torno de seu eixo, especificando o ângulo Beta. As convenções são explicadas
na caixa de diálogo:

Para mais detalhes sobre a orientação dos eixos locais, veja o tópico Eixos locais de barras.

Eixos locais - Localização do flange

Esta opção permite ao usuário orientar perfeitamente as seções não simétricas em relação aos eixos locais.
Apesar desta orientação não influenciar no cálculo matricial do modelo, agora podemos renderizar a estrutura com

Capítulo 2.4 - 35
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
o perfil voltado para o lado correto.

Esta configuração definida na geometria já será considerada como padrão (default) no Módulo de Metálica.

Para todas as demais seções não simétricas, esta opção define a localização do centro de cisalhamento em
relação ao centro de gravidade da seção.

A localização do flange pode ser facilmente visualizada na renderização do modelo ou pela opção
Visualizar > Orientação das seções.

Eixos locais - Inverter flange

Inverte a localização atual do flange em torno dos 2 eixos locais.

A localização do flange pode ser facilmente visualizada na renderização do modelo ou pela opção
Visualizar > Orientação das seções.

Capítulo 2.4 - 36
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.5 Elementos

Defina Elementos Finitos Planos Quadriláteros e/ou Triangulares, especificando:


Localização : especificando os nós de incidência;
Propriedades : Definindo espessura do elemento;
Material : Elementos podem ser isotrópicos ou ortotrópicos;
Eixos locais : Especificando a direção do eixo local x3.

Quando o ícone Elementos é selecionado no Menu Principal do Módulo de Geometria, as seguintes opções estão
disponíveis:

Elemento Triangular

Definição de elementos triangulares um a um, identificando seus nós de incidência.


(Ver item 2.5.1).

Elemento Quadrilátero

Definição de elementos quadriláteros um a um, identificando seus nós de incidência.


(Ver item 2.5.2).

Sequência de Elementos Triangulares

Definição de uma sequência de elementos triangulares, onde basta definir os 3 nós do primeiro elemento e
o terceiro nó dos demais. O programa assume os dois últimos nós de incidência (JB e JC) do elemento anterior
como os primeiros nós de incidência (JA e JB) do novo elemento. (Ver item 2.5.3).

Sequência de Elementos Quadriláteros

Definição de uma sequência de elementos quadriláteros, onde basta definir os 4 nós do primeiro elemento
e os terceiro e quarto nós dos demais. O programa assume os dois últimos nós de incidência (JC e JD) do
elemento anterior como os primeiros nós de incidência (JA e JB) do novo elemento. (Ver item 2.5.4).

Superfície

Defina uma linha de base e uma linha de altura (ambas podem ser sequências não retas de nós). O
programa copia a linha de base ao longo da linha de altura, conectando os nós com elementos planos. Por
exemplo, se a linha de base for um semi-círculo e a linha de altura for uma linha reta perpendicular a este semi-
círculo, o programa irá gerar metade de um cilindro. Com esta opção pode-se facilmente gerar grelhas de
elementos planos. (Ver item 2.5.5)

Malha

Um poderoso comando de geração automática de malha. O usuário orienta a geração da malha,


especificando seu contorno, o tamanho dos elementos, o tipo de malha, etc.
(Ver item 2.5.6).

Deletar

Deletar elementos selecionados. (Ver item 2.5.7).

Capítulo 2.5 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Renumerar

Renumerar elementos já existentes. (Ver item 2.5.8 e 2.5.9).

Propriedades

Definir e associar propriedades aos elementos finitos (incluindo o material).


(Ver item 2.5.9).

Eixos Locais

Alterar a direção do eixo local x3. O eixo local x3 é sempre perpendicular ao elemento; com esta opção o
usuário pode inverter a orientação associada pelo programa. Esta opção é extremamente útil em reservatórios.
(Ver item 2.5.10).

Articulações

Definição de articulações nos vértices dos elementos finitos. (Ver item 2.5.11).

Nota: Os modelos podem conter elementos finitos e barras ao mesmo tempo.

Note que os elementos finitos não conseguem transmitir momentos em torno de um eixo perpendicular ao próprio
elemento (eixo local x3). Como exemplo, podemos observar a parede abaixo da Figura (a); caso as vigas sejam
modeladas como elementos de barra como mostrado na Figura (b), estas vigas estão trabalhando como vigas bi-
apoiadas, pois os elementos não conseguem transmitir o momento fletor. Para engastarmos as vigas na parede,
temos que estende-las para dentro da parede como na Figura (c).

2.5.1 Elemento Triangular

Indique os três nós de incidência do elemento; o elemento será desenhado na tela automaticamente.

Todos os elementos são automaticamente associados ao:


Número configurado no campo Elem nº. mostrado na caixa de diálogo na parte inferior da tela.
Propriedade configurada no campo Prop. na caixa de diálogo na parte inferior da tela.
Eixos locais padrões do programa.

Vide Elemento Quadrilátero para um exemplo similar. (Ver item 2.5.2).

2.5.2 Elemento Quadrilátero

Indique os quatro nós de incidência do elemento; o elemento será desenhado na tela automaticamente.
Todos os elementos são automaticamente associados ao:

Número configurado no campo Elem nº. mostrado na caixa de diálogo na parte inferior da tela.

Capítulo 2.5 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Propriedade configurada no campo Prop. na caixa de diálogo na parte inferior da tela.
Eixos locais padrões do programa.

Exemplo: Criar o seguinte elemento. -

Selecione o comando Quad.

Mova o cursor para as proximidades no nó 31, quando ele estiver realçado com um blip e Nó = 31 estiver
aparecendo na caixa de diálogo, clique com o mouse.
Semelhantemente selecione os nós 32, 47 e 46.
O elemento criado é associado ao Elem. nº. e Prop mostrados na Caixa de Diálogo (estes parâmetros podem
ser alterados, movendo o cursor até o campo desejado e alterando para um novo número).

Propriedade Padrão:

A propriedade padrão será automaticamente associada ao próximo elemento a ser criado. Alterar a propriedade
padrão, não irá alterar as propriedades já atribuídas aos elementos definidos anteriormente.

2.5.3 Sequência de Triângulos

Com esta opção pode-se definir uma sequência (linha) de elementos triangulares, onde os nós finais (JB e JC) de
um elemento são os nós iniciais (JA e JB) do próximo elemento.

Primeiro defina os 3 nós de incidência do primeiro elemento da sequência, depois defina o terceiro nó do próximo
elemento, e assim por diante.

Todos os elementos são automaticamente associados a:


Propriedade configurada no campo Prop da caixa de diálogo da parte inferior da tela.
Aos eixos locais padrões do programa.

O primeiro elemento é associado ao Elem nº. mostrado na caixa de diálogo da parte inferior da tela; os demais
são numerados consecutivamente.

Exemplo:

Defina os elementos 32, 33 e 34 utilizando a opção de Sequência de Triângulos.

Defina o elemento 32 selecionando os nós 61, 62 e 81 (nesta ordem) - (Figura a). Veja mais em Elemento
triangular. (Ver item 2.5.1).
Defina o elemento 33 selecionando somente o nó 86; o programa automaticamente seleciona os nós 62 e 81
como os outros nós do elemento (Figura b).

Capítulo 2.5 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Defina o elemento 34 selecionando somente o nó 63. Clique novamente no nó 63 para finalizar a definição da
sequência.

2.5.4 Sequência de Quadriláteros

Com esta opção pode-se definir uma sequência (linha) de elementos quadriláteros, onde os nós finais (JC e JD)
de um elemento são os nós iniciais (JA e JB) do próximo elemento.

Primeiro defina os 4 nós de incidência do primeiro elemento da sequência, depois defina o terceiro e quarto nós do
próximo elemento, e assim por diante. O programa só aceitará nós que formarem quadriláteros convexos e
coplanares.

Vide Sequência de Triângulos para um exemplo similar. (Ver item 2.5.3).

Todos os elementos são automaticamente associados a:


Propriedade configurada no campo Prop da caixa de diálogo da parte inferior da tela.
Aos eixos locais padrões do programa.

O primeiro elemento é associado ao Elem nº. mostrado na caixa de diálogo da parte inferior da tela; os demais
são numerados consecutivamente.

2.5.5 Superfície

Gera automaticamente uma superfície de elementos finitos planos especificando-se apenas uma 'linha de base' e
uma 'linha de altura'.

Existem duas opções disponíveis:

Uma grelha plana (usando os nós existentes)


Gerar uma grelha plana (retangular ou esconsa) utilizando somente nós já existentes.

Uma superfície 3D selecionando nós ao longo de 2, 3 ou 4 linhas


Defina uma linha de base e uma linha de altura (ambas podem ser sequências não retas de nós). O programa
copia a linha de base ao longo da linha de altura, conectando os nós com elementos planos. Por exemplo, se a
linha de base for um semi-círculo e a linha de altura for uma linha reta perpendicular a este semi-círculo, o
programa irá gerar metade de um cilindro. Com esta opção pode-se facilmente gerar grelhas de elementos
planos.

Capítulo 2.5 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.5.5.1 Superfície 3D

Semelhante a opção de grelha, a superfície 3D é gerada a partir de suas linhas de contorno, mas na superfície o
programa cria os nós internos automaticamente (na grelha todos os nós devem ser criados antes de utilizar o
comando). Na opção de grelha, as linhas de base e altura devem ser linhas retas; já na superfície estas linhas
podem ser uma sequência (não reta) de nós.

Caso geral:

O programa copia a 1ª linha de altura ao longo das linhas de base, interpolando as coordenadas e criando os nós
intermediários.
As duas linhas de base devem ter o mesmo número de nós; assim como as duas linhas de altura também
devem ter o mesmo número de nós.
(porém as linhas de base não precisam ter o mesmo número de nós que as linhas de altura).
O programa cria automaticamente elementos retangulares quando o 4 nós de incidência forem coplanares,
caso contrário serão criados 2 elementos triangulares.

Em alguns casos, não será necessário definir 2 linhas de base e 2 linhas de altura, por isso o programa
disponibiliza 3 opções distintas:

Escolha uma das seguintes opções:


1 linha de base e 1 linha de altura
O programa toma a 2ª linha de base idêntica a 1ª; da mesma forma que as duas linhas de altura também são
iguais. Por exemplo: se a linha de base for um semi-círculo e a linha de altura for uma linha reta, o programa
irá gerar metade de um cilindro.
2 linhas de base e 1 linha de altura
O programa admite que as duas linhas de altura são idênticas. Por exemplo: se as linhas de base forem semi-
círculos de raios diferentes e a linha de altura for uma linha reta, o programa irá gerar um tronco cone.
2 linhas de base e 2 linhas de altura
Este é o caso geral descrito no início do item.

Capítulo 2.5 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Veja alguns exemplos:

Criar o seguinte modelo espacial, utilizando o comando de Superfície:

Os pórticos (A) e (B) são duas 'linhas de base' e a linha (2)-(3) é a 'linha de altura'.
Primeiramente defina os nós do pórtico (A) utilizando os comandos normais de geração de nós.
Defina também os nós do pórtico (B); note que o pórtico (B) deve ter o mesmo número de nós que o pórtico
(A).
Antes de utilizar o comando de Superfície, defina os nós ao longo da linha (2)-(3) (linha de altura).

Selecione a opção .
Escolha a opção Uma superfície 3D selecionando nós ao longo de 2, 3 ou 4 linhas.
Agora escolha a opção 2 linhas de base e 1 de altura.
"Selecione o nó inicial da linha de base": Clique no nó (1)
"Selecione o próximo nó da linha ou clique em [Finalizar]": Clique em todos os nós do Pórtico (A) na
sequência; quando chegar ao último nó (2) dê um clique duplo para finalizar a seleção.
"Selecione o nó inicial da linha de altura (uma das extremidades da linha de base)": Clique no nó (2)
novamente.
"Selecione o próximo nó da linha de altura ou clique em [Finalizar]": Clique em todos os nós da linha (2)-
(3) na sequência; quando chegar no nó (3), dê um clique duplo para finalizar.
"Selecione o próximo nó da linha de base ou clique em [Finalizar]": Clique em todos os nós do Pórtico (B)
na sequência; quando chegar ao nó (4), dê um clique duplo para finalizar o comando.

O programa criará o seguinte modelo (foram desenhados apenas alguns elementos na figura, para uma melhor
visualização):

2.5.5.2 Grelha de Elementos

Utilize esta opção para criar uma grelha de barras conectando uma grelha de nós já existente. O usuário deve
informar a linha de 'base' e de 'altura' da grelha, selecionando consecutivamente: O nó inicial da linha de 'base', o
nó final da linha de 'base' (que também será o nó inicial da linha de 'altura') e o nó final da linha de 'altura'.

O programa procura automaticamente por nós intermediários e cria a grelha de barras conectando estes nós.

Notas:
O programa procura automaticamente por nós intermediários somente nas linhas de base e altura.
Somente os nós que pertençam a linhas paralelas a linha de base e estejam no mesmo alinhamento que algum
nó da linha de altura serão utilizados para gerar os elementos.
Todos os demais nós serão ignorados.
O programa cria elementos quadrangulares, a menos que nós intermediários forcem a geração de elementos
triangulares.

Capítulo 2.5 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Grelha de Elementos - Linha reta


Exemplo:

Os nós 1, 4 e 28 foram selecionados como os nós de referência da grelha (inicial e final das linhas de base e
altura):
O programa identifica os nós 12 e 20 existentes na linha de altura ( 4-28 ).
Excetuando os nós 66, 67 e 68, os demais pertencem a linhas paralelas a linha de base que passam pelos nós
12, 20 e 28 (da linha de altura).
O nó 38 também pertence a uma destas linhas ( 25-28 ), portanto ele será incluído na grelha.
O programa cria a grelha de elementos utilizando somente estes nós identificados.

No exemplo acima também podemos ver a diferença entre as malhas geradas pelos comandos Grelha e Malha ; A
malha da Figura (b) foi gerada pelo comando Malha, sendo que foi informado para o programa utilizar somente os
nós existentes, não criando nenhum nó adicional.

No comando de Malha, o programa utilizará todos os nós existentes. Existirão inúmeros arranjos diferentes
possíveis para a malha; o programa escolherá o arranjo onde os elementos tenham a forma mais retangular o
possível.

Grelha de elementos em arco

Com esta opção pode-se facilmente definir:


Uma série de arcos concêntricos pertencentes a um mesmo plano (Figura a).
Uma série de arcos paralelos onde seus centros estão sobre um mesmo eixo, formando uma casca (Figura b).

Capítulo 2.5 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Por exemplo:

Primeiro defina o arco de base, depois selecione um terceiro nó para a definição da linha de altura (raio do último
arco da grelha), sendo que:
se este terceiro nó pertencer ao mesmo plano que o arco de base, serão criados uma série de arcos
concêntricos pertencentes ao mesmo plano. (Figura a)
se este terceiro nó não pertencer ao mesmo plano do arco de base, serão criados uma série de arcos paralelos
com centros sobre um mesmo eixo. (Figura b).

O terceiro nó deve estar no plano formado pelo eixo central e o raio até o nó final do arco de base O raio entre o
eixo central e o terceiro nó não precisa ser igual ao raio do arco de base. Isto é melhor ilustrado pelo exemplo
(b).

Exemplo (a):
Selecione o nó 11 como o nó inicial do arco de base.
Selecione o nó 17 como o nó final da linha de base.
Selecione o um dos nós entre 12 e 16 para completar a definição do arco de base.
Selecione o nó 37 como o nó final da linha de altura da grelha.

Exemplo (b):
Selecione o nó 1 como o nó inicial do arco de base.
Selecione o nó 5 como o nó final do arco de base.
Selecione um dos nós: 2, 3 ou 4 para completar a definição do arco de base.
Selecione o nó 15 como o nó final da linha de altura da grelha.

Grelha de Elementos - Sequência de linhas de base

Com esta opção pode-se o definir uma grelha de elementos, onde a linha de base consiste em uma sequência de
linhas conectadas entre si (cada linha contendo vários nós). Estas linhas não precisam ser paralelas entre si.

A linha de base é definida como explicado em Sequência de Quadriláteros (Ver item 2.5.4). Após definir a
sequência de linhas de base, selecione um terceiro nó para definir a linha de altura da grelha.

Por exemplo:

Capítulo 2.5 - 8
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Definir os elementos de 41 a 58:

Selecione o nó 24 como o nó inicial da primeira linha de barras.


Selecione o nó 27 como o nó final da primeira linha (que também será o nó inicial da segunda linha).
Selecione o nó 56 como o nó final da segunda linha (que também será o nó inicial da terceira linha).
Selecione o nó 91 como o nó final da terceira linha.
Clique novamente no nó 91 para finalizar a seleção da linha de base.
Selecione o nó 156 para definir a linha de altura da grelha.

Os elementos de 41 a 58 são criados automaticamente.

2.5.6 Malha de Elementos Finitos

Esta opção é um poderoso gerador automático de malha. Esta opção, ao contrário da opção de Grelha, gera
tanto os elementos quanto os nós dentro de uma área definida pelo usuário.

A área da malha é especificada pela definição de seu perímetro com a seleção de nós existentes. Este perímetro
pode ter qualquer forma (desde que seus vértices sejam coplanares), podendo ser constituído de linhas retas ou
arcos. Ainda pode-se definir 'Furos' nesta malha.

Para se definir o tamanho dos elementos existem 2 alternativas:


Geração dos elementos onde o usuário indica os tamanhos típicos e mínimo dos elementos.
Neste caso o programa irá gerar novos nós se necessário.
Geração automática, onde o programa simplesmente conecta os nós existentes, semelhante a opção de Grelha.

Para especificar o arranjo e a forma da malha, o usuário pode escolher um dos seguintes tipos de malha:
Retangular: O programa tentará gerar o maior número possível de elementos retangulares.
Esconsa: O programa irá gerar elementos quadriláteros com forma de paralelogramos paralelos as
direções definidas pelo usuário.
Circular: O programa irá gerar arcos paralelos de elementos e tentará manter um tamanho uniforme nos
elementos.

2.5.6.1 Malha Opções - 4 passos para definir uma malha:

Capítulo 2.5 - 9
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione:
Finalizar definição do contorno
Selecione esta opção caso já tenha finalizado toda a definição da malha e dos furos (aberturas), caso existam.
Definir o contorno de um furo
Defina o contorno de uma abertura na malha utilizando os mesmos métodos utilizados na definição do
contorno da malha.

Para exemplos detalhados, vide:

Exemplo 1 : Uma laje típica de concreto com um furo; gerada com uma malha ortogonal.
(Ver item 2.5.6.5).
Exemplo 2: Uma placa em arco com um furo; gerada com uma malha circular. (Ver item 2.5.6.6).

Para revisar uma malha existente. (Ver item 2.5.6.7).

Gerar nós (contorno coplanar)

O programa cria automaticamente os elementos com um tamanho especificado pelo usuário, gerando novos nós,
se for necessário.

O contorno da malha pode consistir tanto de linhas retas como por arcos.
A forma da malha pode ser especificada como ortogonal, esconsa ou circular.
Podem ser definidos furos na área de definição da malha.
Os elementos gerados serão apropriadamente conectados aos elementos de borda.
A malha será ajustada para incluir os nós existentes no perímetro (contorno) da malha.

O programa desenha primeiramente uma grelha que servirá de base para a geração da malha final. Esta grelha
básica pode ser alterada pelo usuário (alterando o número de espaçamentos da grelha ou movendo suas linhas).
Quando o usuário aceita a grelha básica o programa gera a malha utilizando elementos quadriláteros e
triangulares.

Capítulo 2.5 - 10
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Usar somente nós existentes (contorno coplanar)

Defina o contorno da malha utilizando nós existentes, semelhante a opção de Geração de nós. O programa gera
a malha somente conectando os nós existentes, não criando nenhum nó adicional.

Todos os nós (selecionados e utilizados) devem pertencer ao mesmo plano.


Todos os nós internos ao contorno especificado serão utilizados.

Exemplo:

O contorno foi criado selecionando os nós 1-4-28-25-1. (todos os nós já existiam antes de gerar a malha).

Utilizar a projeção 3D dos nós existentes:

Esta opção só esta disponível em modelos espaciais, e é similar a opção Usar somente nós existentes.

Defina o contorno da malha com nós existentes como explicado na opção Gerar nós. O programa cria os
elementos conectando-os somente aos nós existentes, sem criar nenhum nó adicional. Todos os nós existentes
visualizados serão utilizados.

O programa projeta todos os nós visualizados em um dos planos globais e conecta os nós adjacentes; utilize as
opções do menu "Remover" para não visualizar os nós não desejados temporariamente.

Selecione o plano global em que vão ser projetados os nós:

Note que o modelo não precisa ser rotacionado para o plano selecionado.

Por exemplo, na cobertura em casca mostrada abaixo, deve-se primeiro ter todos os nós que serão utilizados na
geração da casca.
Para gerar corretamente este modelo, o telhado deve ser projetado no plano X1-X3, onde todos os nós são
visualizados. O programa conecta com elementos os nós adjacentes (olhado a projeção no plano escolhido - X1-
X3):

Capítulo 2.5 - 11
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Note que se mais de um plano estiver sendo mostrado simultaneamente, a geração dos elementos pode ficar
incorreta. O modelo seguinte (a) é projetado em um plano global como mostrado na Figura (b) e os elementos
são gerados entre os nós adjacentes (olhando o modelo nesta projeção. O programa cria então a malha
erradamente, como mostrada na Figura (c). Estas malhas deveriam ser geradas separadamente, uma por vez.

Elementos - Tipo da malha

Existem 3 alternativas disponíveis para especificar a forma e o arranjo dos elementos da malha:

Ortogonal: O programa irá gerar o maior número possível de elementos retangulares. A grelha de elementos
pode ser rotacionada em qualquer ângulo; elementos triangulares podem ser gerados ao longo
do perímetro da malha, do contorno de furos ou próximos de nós existentes no interior da malha.
Esconsa: O programa vai criar elementos quadriláteros de lados paralelos às direções definidas pelo
usuário como sendo a linha de base e altura da grelha.
Circular: O programa gera arcos paralelos de elementos e tenta manter a uniformidade no tamanho dos
elementos. O programa gera nós em arcos; quanto maior o raio destes arcos, maior será o
número de nós gerados no arco, afim de manter uma uniformidade no espaçamento entre os nós
do arco e entre os arcos.

Por exemplo:

Capítulo 2.5 - 12
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.5.6.2 Contorno da malha de elementos

A área da malha de elementos é especificada pela definição de seu contorno. O contorno consiste de linhas retas
e/ou arcos definidos entre nós existentes. Também podem ser definidos furos (aberturas) na malha.

Defina cada segmento do contorno selecionando o tipo de segmento pelo menu existente no canto superior direito
da tela:

Note que a opção Arco pode ser utilizada mesmo em malhas do tipo Ortogonal ou Esconsa; da mesma forma
que a opção Reta pode ser especificada em malhas do tipo Circular.

Selecione os nós inicial e final de cada segmento pela opção padrão de Seleção de Nós. Continue definindo
segmentos até que o último nó de um segmento seja o primeiro nó do primeiro segmento.

Selecione:
Finalizar definição do contorno
Selecione esta opção caso já tenha finalizado toda a definição da malha e dos furos (aberturas), caso existam.
Definir o contorno de um furo
Defina o contorno de uma abertura na malha utilizando os mesmos métodos utilizados na definição do contorno da
malha.

2.5.6.3 Parâmetros da Malha de Elementos

O programa irá gerar os elementos de acordo com os parâmetros configurados pelo usuário nesta janela.

Especifique os parâmetros e clique no botão para continuar; de acordo com estes parâmetros, o
programa irá mostrar uma grelha que servirá de base para a geração da malha de elementos (esta grelha ainda

Capítulo 2.5 - 13
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
não é a malha final). Esta grelha de base ainda pode ser alterada pelo usuário utilizando as opções que irão
aparecer na caixa de diálogo da parte inferior da tela ou retornando a esta tela e modificando os parâmetros.

Parâmetros da Malha - Espaçamento

Especifique o valor padrão adotado para o tamanho dos lados dos elementos. Por exemplo, se para nosso
exemplo, acharmos que são adequados elementos de 1.0 x 1.0, especifique o espaçamento na direção X e
direção Y como 1.00.

Tamanho do menor lado de um elemento

Configure aqui o tamanho mínimo que um lado de qualquer elemento gerado pode ter. Esta opção é muito
importante para prevenir elementos distorcidos, com um lado muito menor que o outro. Aconselha-se que a
relação entre lados seja maior que 1:2, ou seja, se foi especificado que o espaçamento da grelha é de 2, é
recomendável que o valor do menor lado de um elemento seja de no mínimo 1.

Alinhar a malha com os nós existentes

O programa modificará o espaçamento da grelha de base para que suas linhas passem pelos nós existentes,
porém a distância entre as linhas nunca será menor que a especificada como o menor tamanho de lado de
elemento.

O programa manterá o espaçamento especificado e as linhas da grelha de base não passarão


necessariamente pelo nós existentes. Os nós existentes podem ser utilizados como vértices de elementos,
mas serão criados elementos de forma irregular.

Esta opção é melhor explicada pelos exemplos deste tópico.

Ignorar nós existentes

Os nós existentes dentro do contorno especificado podem ser conectados aos elementos gerados ou podem ser
ignorados pelo programa, ou seja, só serão utilizados os nós criados pelo comando Malha.

Todos os nós existentes na área definida serão conectados aos elementos.

Todos os nós existentes na área serão ignorados.

Nota: Todos os nós existentes no contorno serão sempre utilizados, independente da opção especificada.

Malha - Alinhar com barras existentes

Selecione uma das seguintes opções:


Ignorar as barras existentes ao criar a malha.
Alinhar os elementos gerados com as barras existentes e quebrá-las de acordo com os nós dos elementos.

Capítulo 2.5 - 14
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:
As barras existentes na área da malha são representadas na Figura (a):

A Figura (b) mostra a malha gerada com a opção não selecionada. Não é criada nenhuma barra adicional. As
barras existentes estão conectadas aos elementos somente nas extremidades das barras. Note que o
programa ignora as barras diagonais e não as conecta com elementos.
A Figura (c) mostra a malha gerada com a opção selecionada. Todas as barras são quebradas nos nós dos
elementos. As barras estão conectadas aos elementos em cada nó de cada barra criada. Note que os
elementos estão alinhados e conectados as barras diagonais.

Malha - Alinhar com os Elementos Adjacentes

Por padrão o programa conecta os novos elementos gerados pelo comando Malha com os elementos adjacentes
ao contorno da malha.
É recomendável que a opção de Alinhar os elementos da periferia com os adjacentes esteja ativa ( ).

Para exemplificar a importância desta opção, temos abaixo uma Malha 2 que foi gerada adjacente a Malha 1.
Note que a Malha 2 é mais refinada que a Malha 1
Deixando a opção desativada ( ), o programa gera nós que não estão conectados a Malha 1.

Para refinarmos a Malha 1 e conectarmos todos os nós da periferia das malhas adjacentes, podemos:

Editar a Malha 1, alterando seus parâmetros (tornando-os semelhantes aos da Malha 2) e deixando a opção de
Alinhar os elementos da periferia desativada ( ). Deste modo evitaremos os elementos triangulares.

Depois podemos editar a Malha 2 deixando a opção ativada ( ), para conectarmos todos os elementos entre

Capítulo 2.5 - 15
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
as duas malhas.

Ângulo da grelha

A grelha que serve de base para a geração da malha é desenhada em relação sua linha de base.

A linha de base da grelha pode ser definida de duas formas:

Digitar diretamente o valor do ângulo na caixa de texto; este ângulo é medido do seguinte modo:

Modelos planos - A partir do eixo global X1, em sentido anti-horário.


Modelos espaciais - A partir da projeção do eixo global X1 no plano da malha. Se o plano da malha for
perpendicular ao eixo global X1, o ângulo será medido a partir do eixo global X2. Sempre
medido no sentido anti-horário.

clicar o botão e selecionar 2 nós que definem uma linha paralela a linha de base da
grelha.

2.5.6.4 Alterar as linhas da grelha de base

As linhas da grelha que servirá de base para a geração da malha podem ser modificadas:
Movendo uma linha vertical/horizontal.
Revisando o número de espaçamentos entre 2 linhas (não precisam ser adjacentes), ou seja, adicionando ou
deletando linhas nestas áreas específicas.
Movendo toda a grelha por uma distância especificada.

Para uma malha do tipo Ortogonal:

Para uma malha do tipo Circular:

Clique no botão para criar a malha final depois de ter feito todas as correções necessárias na grelha.

Mover linhas horizontais/verticais

Com esta opção pode-se mover uma linha da localização atual.

Selecione a linha (da grelha básica) e especifique a nova localização com uma das duas opções disponíveis:

Capítulo 2.5 - 16
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Mover a linha da grelha para um nó: Selecione um nó existente; a linha passará pela localização deste
nó.

Mover a linha da grelha por uma distância: Entre o valor que a linha deve transladar.

Mover a grelha:

Mova a grelha inteira na área da malha.

Especifique a distância DX e DY que a grelha deve ser movimentada:

Espaçamento horizontal/vertical

Utilize esta opção para adicionar novas linhas a grelha de base da malha.

Selecione 2 linhas paralelas (não é necessário que sejam adjacentes) e defina o novo número de espaçamentos
entre elas:

Note que os espaçamentos gerados entre as linhas serão sempre iguais.

2.5.6.5 Malha - Exemplo 1

Criar um modelo de elementos finitos de dimensões aproximadas de 1.0x1.0 para a laje mostrada abaixo na
Figura (a).

Primeiro defina os nós de referência para indicar ao programa o contorno da malha (laje) e o contorno do furo
Figura (b).

Capítulo 2.5 - 17
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione a opção Malha, escolha tipo de malha retangular e defina o contorno da malha:

Mova o mouse selecionando os nós 2, 3, 8, 20, 17 e 5, como mostrado na Figura (c).

Agora defina o furo:

Selecione:
Definir o contorno de um furo e selecione os 4 nós que definem o furo, como mostrado na Figura (c); depois
selecione:
Finalizar definição da malha.

O programa irá exibir a seguinte janela mostrando vários parâmetros, configure os parâmetros apropriadamente:

O programa mostra uma grelha básica, note que esta grelha ainda não é a malha final de elementos finitos. Esta
grelha é gerada de acordo com os parâmetros configurados na janela anterior e servirá de base para a malha
final. Existem duas grelhas possíveis, dependendo se a opção Alinhar grelha com os nós existentes, tiver sido
selecionada ou não:

Capítulo 2.5 - 18
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Na parte inferior da tela aparece uma caixa de diálogo onde o usuário pode alterar a grelha de base atual:

Depois de fazer as correções (caso seja necessário), selecione o botão para criar a malha final.
O programa mostra agora a malha final e pergunta se está OK.

As malhas criadas para cada uma das variações mostradas acima são:

O usuário pode desejar uma outra variação de malha, que seja semelhante a malha mostarda na Figura (iv),
porém com uma linha base da malha passando pelos nós 5,6,7,8, como na Figura (v). Para isto deve-se utilizar
as opções "Mover linha" e "Alterar espaçamento". O programa irá gerar os elementos como mostrado na Figura
(vi).

Capítulo 2.5 - 19
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.5.6.6 Malha - Exemplo 2

Defina um modelo para a laje em arco mostrada abaixo com elementos de aproximadamente 0.5 x 0.5.

Primeiro defina os nós de referência para a definição dos contornos da malha e do furo (1 a 10), como
mostrado na Figura (b) .
Selecione a opção Malha:
Especifique o tipo de malha como Circular:

Comece a definição do contorno; Defina a linha 1-2-3 especificando-a como um arco. Para isto
Selecione a opção Arco no menu existente no canto superior direito da tela:

Selecione o nó 1 como o nó inicial do arco; o nó 3 como o final do arco; e o nó 2 como um nó intermediário


(terceiro nó) do arco. O desenhará o arco 1-2-3.
Note que o menu muda automaticamente para Linha (padrão); Continue a definição do contorno
selecionando o nó 10.
Defina o arco 8-9-10 (semelhantemente ao arco 1-2-3) e depois selecione o nó 1 para fechar o contorno da
malha.
O programa exibirá a janela abaixo onde podemos definir o furo da laje:

Capítulo 2.5 - 20
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione:
- Definir o contorno de um furo e selecione os 4 nós de definição do furo (4-5-6-7) como mostrado na figura
(b).
- Finalizar definição do contorno quando o menu acima aparecer novamente.

Selecione 3 nós de um arco da malha, por exemplo, nós 8, 9 e 10 (ou 1, 2 e 3) para o programa poder calcular
o centro dos arcos paralelos que comporão a malha de elementos finitos.
Especifique os parâmetros da malha circular como:

O programa exibirá primeiramente a grelha básica (circular) que irá gerar a malha (Figura a):

Os arcos da grelha de base podem ser relocados (pela opção Mover um arco) ou ainda pode-se alterar o
espaçamento entre 2 arcos (pela opção Alterar espaçamento dos arcos):

Mover um arco - Selecione um arco e movimente-o pela definição de uma distância ou por um nó
existente.

Capítulo 2.5 - 21
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Alterar espaçamento dos arcos - Selecione 2 arcos (não precisam ser adjacentes) e redefina o
número de espaçamentos entre eles; o programa dividirá a distância entre os arcos
selecionados em espaçamentos iguais.

OK - Para gerar os elementos finitos com a grelha de base mostrada na tela. A malha será criada
como mostrado na Figura (b) acima.

2.5.6.7 Editar Malha

Com esta opção pode-se editar o tipo de malha, os parâmetros, etc, de uma malha existente, ou seja, pode-se
redefinir qualquer estágio do processo de definição de uma malha já existente.

Notas:
Somente as malhas geradas pelo comando Malha existente no Menu Elementos podem ser editadas.
O contorno da malha não pode ser editado.

Selecione a malha apontando o cursor sobre os nós da periferia. Se o nó selecionado for comum a duas ou mais
malhas, o seguinte menu será visualizado.

Mover/Adicionar linhas de grade

Ver item 2.5.6.4

Editar parâmetros

Ver item 2.5.6.3

Alterar o tipo de malha

Ver item 2.5.6.1

Capítulo 2.5 - 22
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Malha - Deletar

Selecione uma das seguintes opções:

Deletar todos os elementos ... Todos os elementos da malha serão deletados, assim como a entidade malha.
Manter os elementos ... Nenhum elemento será deletado, mas a entidade malha será apagada.

Um ou mais nó(s) utilizados na definição do contorno da malha foram movidos e agora eles formam um contorno
ilegal, ou seja, as linhas de contorno se interseccionam.

- O programa irá utilizar as coordenadas originais do contorno da malha.

2.5.7 Deletar

Selecione os elementos que deseja deletar com a Seleção Padrão de Elementos.

2.5.8 Renumerar

Utilize esta opção para renumerar elementos existentes:

Capítulo 2.5 - 23
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Renumerar – Individualmente:

Selecione um ou mais elementos utilizando a Seleção Padrão de Elementos.

Note que a ordem que estes elementos são selecionados é importante; eles serão renumerados na ordem que
forem selecionados.

Entre com o novo número do primeiro elemento a ser renumerado; os demais elementos serão renumerados
sequencialmente.

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outro elemento, ele irá associar o número
original do elemento renumerado a este outro elemento, ou seja, o programa irá trocar os números entre os dois
elementos.

Exemplo:
Selecione os elementos 41, 42 e 43 (nesta ordem).
Especifique 75 como o novo número do elemento 41
Os elementos serão renumerados para 75,76 e 77 respectivamente
Se o elemento 76 já existir, ele será renumerado para 42 (o programa irá trocar seus números).

Renumerar - Grelha de elementos

Selecione 3 nós definindo respectivamente os nós inicial e final da linha de base da grelha e final da linha de
altura. Depois indique a numeração do primeiro elemento da linha de base; os demais elementos serão
renumerados sequencialmente.

Todos os elementos com todos os nós de incidência dentro do paralelogramo definido pelos 3 nós selecionados
serão renumerados.

Capítulo 2.5 - 24
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outro elemento, ele irá associar o número
original do elemento renumerado a este outro elemento, ou seja, o programa irá trocar os números entre os dois
elementos.

Renumerar um Plano de Elementos


Esta opção é recomendada para a renumeração de modelos inteiros ou partes do modelo que consistam em mais
de um plano. Note que os plano não precisam ser paralelos entre si.

Selecione os elementos que deseja renumerar (utilizando a janela padrão de Seleção de Elementos).
Defina um plano que especifica a ordem de renumeração a ser adotada; este plano é definido pela seleção de
3 nós (deste que não estejam em linha).
Especifique a nova numeração do primeiro elemento.

A ordem da renumeração é determinada pelos seguintes critérios:


Os primeiros 2 nós selecionados para definir o plano definem o eixo x1r (ver figura abaixo); o terceiro nó define
o eixo x2r; o eixo x3r é determinado pela regra da mão direita.
O programa renumerará os elementos sequencialmente, de acordo com o ângulo entre seus planos e o plano
de renumeração. Caso existam elementos dos dois lados do plano de renumeração o programa renumerará
primeiro todos os elementos de um lado (que estiver na direção positiva do eixo x3r) e depois os elementos do
outro lado.
Para elementos que pertençam a um mesmo plano, o programa renumerará primeiro os elementos com
coordenadas de seu centro de menores valores.

Caso exista um número que já esteja sendo usado por outro elemento, o programa irá trocar os números usados
entre os elementos.

Exemplo:
Renumerar o seguinte pórtico espacial, sendo que a renumeração deve começar pelos planos perpendiculares ao
eixo global X1
Selecione os nós n1, n2 e n3 (nesta ordem) para definir o plano de renumeração.
Especifique como 1 o novo número da primeiro elemento.

Os elementos no plano x1r-x2r são renumerados primeiro (1-2).


Em seguida são renumerados os elementos pertencentes aos planos paralelos ao plano de renumeração (x1-
x2) (3-4) e (5-6).
Por último são renumerados os elementos perpendiculares ao plano x1-x2 (7-10).

2.5.9 Propriedades

O usuário define cada propriedade de elementos por:


Espessura dos elementos.
Material; podendo ser isotrópico (padrão) ou ortotrópicos.

Os elementos ainda podem ser definidos como "Elementos Fictícios" (rigidez zero).

Capítulo 2.5 - 25
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Cada elemento pode ser associado a uma propriedade diferente. Quando um elemento é criado, ele é
automaticamente associado a propriedade padrão atual, mostrada no campo Prop da caixa de diálogo da parte
inferior da tela. A propriedade associada ao elemento pode ser alterada a qualquer momento.

Note podemos associar aos elementos propriedades que ainda não foram definidas.

2.5.9.1 Propriedades dos Elementos - Definir/Revisar

Selecione uma das propriedades e clique no botão Definir/Revisar, ou dê um duplo clique na propriedade
desejada.

Clique no botão .

Defina a propriedade dos elementos:

Propriedades - Elementos Ortotrópicos:


Com esta opção o usuário pode definir um material ortotrópico: marque a opção Ortotrópico na caixa de
diálogo; a opção Direção Y irá aparecer:

Capítulo 2.5 - 26
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Defina o material da direção Y, onde:


'X' se refere a direção paralela ao eixo local x1 do elemento.
'Y' se refere a direção paralela ao eixo local x2 do elemento.

Aviso: É muito importante verificar a uniformidade da direção dos eixos locais x1 e x2 nos elementos ortotrópicos.

Espessura dos elementos

Especifique a espessura dos elementos nas unidades exibidas na caixa Unid..

2.5.9.2 Elementos - Atribuir uma propriedade

Selecione uma propriedade clicando uma vez sobre ela (ficará realçada).

Clique no botão Atribuir e selecione os elementos desejados pela opção de Seleção Padrão de Elementos.

Nota: As propriedades marcadas como Indefinida são propriedades que já foram atribuídas a elementos mas
ainda precisam ser definidas.

Capítulo 2.5 - 27
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.5.9.3 Elementos - Deletar uma propriedade

Selecione uma das propriedades da lista (clicando uma vez sobre ela para que fique realçada).

Clique no botão .

2.5.9.4 Elementos fictícios

O usuário pode definir um elemento como "Fictício". Elementos fictícios podem ser carregados, mas,
semelhantemente às barras fictícias, eles não alteram a rigidez da estrutura e não aparecerão nos gráficos e
tabelas de resultados.

Por exemplo, utilize um elemento fictício para definir uma carga por área em um modelo que consiste
exclusivamente de barras.

Nota: Elementos fictícios DEVEM estar conectados ao MODELO em TODOS os vértices, ou seja, elementos
fictícios não devem estar em balanço os conectados somente a outros elementos fictícios; as cargas
associadas a vértices que não estejam conectados ao modelo serão perdidas pelo programa.

Selecione os elementos utilizando a Seleção Padrão de Elementos.

Caso a opção Número das propriedades existentes no menu Visualizar, for selecionada, os elementos fictícios
serão associados a letra "D" (Dummy).

2.5.9.5 Material definido pelo usuário

Define as propriedades do material definido pelo usuário. O material criado aqui estará disponível apenas no
modelo atual. Para salvar um material definido pelo usuário como material permanente do programa, selecione a
opção Configurações no menu principal do STRAP. (Ver item 2.4.7.9).

2.5.10 Eixos locais

Utilize esta opção para alterar (inverter) a direção do eixo local x3 do(s) elemento(s). O eixo local x3 é sempre
perpendicular ao plano do elemento.

Como foi explicado em Sistemas de Coordenadas, o programa tenta uniformizar a direção do eixo local x3 a fim
de evitar confusões na interpretação dos resultados. O programa tenta então, fazer o eixo x3 de um plano de
elementos apontar na mesma direção.

A figura abaixo exemplifica um caso onde os eixos padrões atribuídos pelo programa não são adequados.

A figura mostra um cilindro onde seu eixo central é paralelo ao eixo global X3. Por padrão, os eixos +x3 apontam
na direção positiva do eixo global X2, deixando, para este modelo, metade dos elementos com o eixo +x3
apontando para o centro do cilindro e metade apontando para fora do cilindro. Esta configuração não é

Capítulo 2.5 - 28
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
aconselhável. O melhor seria deixar todos os eixos +x3 apontando para fora ou para dentro do cilindro, o que
facilita o carregamento da estrutura e a interpretação dos resultados.

Selecione os elementos que deseja alterar a direção do eixo local x3 com a opção de Seleção Padrão de
Elementos.

Especifique a nova direção do eixo local x3 por uma das seguintes opções:

Por um nó:

O sentido positivo do eixo local x3 apontará para a direção de um nó selecionado.

Este nó não pode pertencer ao plano dos elementos, pois o eixo local x3 nunca pertence ao plano do elemento,
ele sempre é perpendicular ao elemento.

No exemplo acima, selecione o nó 1; todos os eixos locais x3 dos elementos apontarão nesta direção.

Pelo eixo global X1,X2,X3

O sentido positivo do eixo local x3 apontará na direção geral do sentido positivo do eixo global selecionado.

O eixo local x3 não pode pertencer ao plano do elemento, ele sempre é perpendicular ao plano do elemento.

2.5.11 Elementos - Articulações

Defina os vértices que devem ser articulados. Esta opção é similar a opção de liberação de momentos fletores
para barras.

Notas:
Serão liberados os momentos que atuam em torno do lado selecionado.
Os nós articulados ainda irão transferir os esforços cortantes.
Os elementos articulados terão resultados menos precisos que os elementos sem articulações; Para
compensar esta menor precisão, pode-se refinar mais a malha ao longo da linha de articulações.

Capítulo 2.5 - 29
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Linha de elementos:
Mova o para as proximidades do primeiro elemento da linha que deseja articular; quando ele estiver
realçado por um , clique o mouse para selecioná-lo.
Selecione os dois nós deste elemento que definem o lado que deseja articular.
Mova o para as proximidades do último elemento da linha que deseja articular; quando ele estiver
realçado por um , clique o mouse para selecioná-lo.

Quando a opção Visualizar>Vínculos estiver ativa, aparecerão dois pequenos círculos nos nós que foram
articulados nos elementos.

Único elemento:
Mova o para as proximidades do elemento que deseja articular; quando ele estiver realçado por um ,
clique o mouse para selecioná-lo.
Selecione os dois nós deste elemento que definem o lado que deseja articular.

Quando a opção Visualizar>Vínculos estiver ativa, aparecerão dois pequenos círculos nos nós que foram
articulados nos elementos.

Deletar articulações:

Selecione os elementos que deseja deletar as articulações utilizando a Seleção Padrão de Elementos.
Serão deletadas todas as articulações dos elementos selecionados.

Capítulo 2.5 - 30
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.6 Molas (Apoios Elásticos)

Definição de apoios elásticos - translacionais e/ou rotacionais - nos nós selecionados.

Para um Apoio Elástico (Mola) ser definido em uma determinada direção em um nó, este nó não pode conter um
apoio rígido (indeslocável) na mesma direção.

Definir

Definir ou alterar molas. As molas podem ser definidas em relação aos eixos Globais (padrão) ou locais
(Vide Nota abaixo). (Ver item 2.6.1).
Deletar

Deletar molas selecionadas. (Ver item 2.6.2).


Valor

Exibe o valor de todas as constantes de mola associadas a um determinado nó.


(Ver item 2.6.3).
Unidirecional

Definição de molas translacionais atuando em um só sentido dos eixos selecionados. Uma análise não
linear. (Ver item 2.6.4).
Área/linha

Definição de uma constante de mola por área/comprimento, onde o programa calcula automaticamente a
área/comprimento de influência de cada nó e aplica a respectiva constante de mola em cada nó. (Ver item 2.6.5).

Para alterar uma constante de mola já definida, clique em Definir, selecione o nó desejado e entre com o novo
valor da constante.

Nota:
Para definir uma constante de mola translacional em relação a uma direção não paralela a direção global, deve-se
associar um sistema de apoios local ao nó, como explicado em Molas - local. (Ver item 2.6.6). Não defina os
componentes globais de molas utilizando S·sin( ) e S·cos( ).

Capítulo 2.6 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.6.1 Molas - Definir/Revisar
Defina as constantes de mola e selecione os nós que deseja aplicá-las:

Nota: Para definir molas em relação a uma direção não global (local), vide Molas - local.

S1 = Constante de mola de translação na direção global X1.


S2 = Constante de mola de translação na direção global X2.
S3 = Constante de mola de translação na direção global X3.
unidades: força / comprimento

rot1 = Constante de mola rotacional em torno da direção global X1.


rot2 = Constante de mola rotacional em torno da direção global X2.
rot3 = Constante de mola rotacional em torno da direção global X3.
unidades: momento / radiano

Direção

- O programa irá ignorar todos os valores zero no menu, não alterando as constantes de mola já existentes
nos nós selecionados.

- O programa irá aplicar o valor da constante de mola = 0. nas direções especificadas com o valor zero nos
nós selecionados.

Por exemplo, um nó já está definido com uma constante de mola de valor S1=3250, e deseja-se adicionar a
constante S2=1000 ao mesmo nó:

Entre com os valores na caixa de diálogo. As constantes de molas neste nó serão:

S1=3250 e S2=1000, ou;

S1=0 e S2=1000

Capítulo 2.6 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:

Configure o quadro acima com: S2 = 1000 e rot3 = 520


e selecione os nós 1 e 7 utilizando a opção padrão de Seleção de Nós.

2.6.2 Deletar

Selecione os nós em que deseja deletar as molas, utilizando a Seleção Padrão de Nós.

Note que serão deletadas as molas em TODAS as direções nos nós selecionados.

2.6.3 Valor

Selecione um nó que possua molas; o programa exibirá uma caixa de diálogo na parte inferior da tela, mostrando
as constantes de molas associadas a este nó.

Note que todos os nós que tiverem exatamente as mesmas constantes de molas também serão realçados
automaticamente.

Por exemplo:

Note que não pode-se editar as constantes de mola neste quadro; para alterar as constantes, selecione a opção
Definir, selecione o nó e digite o(s) novo(s) valor(es).

2.6.4 Molas Unidirecionais

Com esta opção pode-se definir molas que atuam em um só sentido (positivo ou negativo) em relação a um eixo
selecionado. A rigidez da mola será assumida como zero caso ela esteja trabalhando no sentido oposto.

Avisos:
Molas unidirecionais são elementos não lineares e necessitam de interações para chegarmos a solução final.
Estas interações podem aumentar o tempo de processamento consideravelmente.
Por serem elementos não lineares, as regras de superposição de efeitos não são válidas. Então, as
combinações em modelos que contenham molas unidirecionais devem ser definidas no Módulo de
Carregamentos (utilizando o tipo de carga "Combinada") antes de processar o modelo e nunca depois.

Capítulo 2.6 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Selecione o sentido de atuação da mola em cada direção:

onde:
- a direção marcada indica o sentido de atuação da força (não reação) na mola.
- bidirecional é o valor padrão e indica uma mola regular.

Exemplo típico de fundação:

A fundação da figura abaixo está sujeita a forças de tração (arrancamento) em uma combinação específica.
Nestes casos a fundação perde o contato com o solo.
Para simular este comportamento deve-se dizer ao programa que estas molas só trabalham no sentido -X3.

2.6.5 Molas - Área / Linha

Nesta opção o programa calcula automaticamente a constante de mola em nós ao longo de uma linha ou
pertencentes a uma área, baseando-se em um Coeficiente de solo fornecido pelo usuário. Esta opção é muito útil
para a análise de vigas ou placas sobre base elástica..

Linha: O usuário seleciona uma linha de nós; o programa calcula a distância entre os nós adjacentes, multiplica
esta distância pelo Coeficiente de solo e aplica a constante de mola em cada nó da linha. Esta opção é
muito útil para análise de vigas sobre base elástica.

Área: O usuário seleciona um grupo de elementos; o programa calcula a área de influência de cada nó
conectado aos elementos, multiplicada este valor pelo Coeficiente do solo e aplica a constante de mola
em cada nó. Esta opção é muito útil para análise de placas sobre base elástica, por exemplo: radiers.
Dica: Em modelos constituídos exclusivamente de barras (por exemplo: uma grelha de barras simulando
uma laje) pode-se utilizar Elementos Fictícios para aplicar o coeficiente de solo sobre uma área.
Também pode-se criar os elementos (com qualquer propriedade), aplicar esta opção de molas por área e
depois deletar os elementos; as molas permanecerão nos nós.

Capítulo 2.6 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione os nós utilizando as opções padrões de Seleção de Nós ou Seleção de Elementos; o programa irá
calcular os coeficientes de mola e definir as molas nos nós relevantes.

Coeficiente de solo:

Entre com o coeficiente de solo de acordo com uma das seguintes opções (de acordo com as unidades de
comprimento e peso configuradas para o modelo):

Área com elementos


Entre com o valor em unidades de Força/Comprimento**3; o programa irá multiplicar o coeficiente pela área
de influência de cada nó, aplicando a constante de mola (em Força/Comprimento) em cada nó.

Linha de nós
Entre com o valor em unidades de Força/Comprimento²; o programa irá multiplicar o coeficiente pela distância
entre dois nós adjacentes, aplicando a constante de mola (em Força/Comprimento) em cada nó.

Definir área com elementos:

O coeficiente de mola é calculado da seguinte forma:


O usuário seleciona os elementos utilizando a opção padrão de Seleção de Elementos.
O programa identifica todos os nós conectados aos elementos.
O programa calcula a área de influência de cada nó, multiplica pelo coeficiente de solo especificado e aplica
as constantes de mola calculadas para cada nó.

Por exemplo, para um coeficiente de solo = 100 (F/C**3);.foram selecionados os seguintes 8 elementos:

Constantes de mola calculadas:

Nós 2, 4, 5, 13 e 16: Área = 0.5 x 0.5 = 0.25


Constante de mola = 0.25 x 100 = 25 F/L
Nós 3,8,9,12,14,15: Área = 1.0 x 0.5 = 0.50
Constante de mola = 0.50 x 100 = 50

Capítulo 2.6 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Nós 6: Área = 3 x 0.25 = 0.75
Constante de mola = 0.75 x 100 = 75
Nós 7, 10, 11: Área = 1.0 x 1.0 = 1.00
Constante de mola = 1.00 x 100 = 100

Definir em linha de nós

Os coeficientes de mola são calculados da seguinte forma:

O usuário seleciona os nós de início e fim da linha utilizando a opção padrão de Seleção de Nós.
O programa identifica todos os nós intermediários da linha.
Calcula o comprimento de influência de cada nó, multiplica pelo coeficiente de solo e aplica as constantes de
mola para cada nó.

Por exemplo, para um coeficiente de solo = 100, na linha selecionada abaixo, temos:

Coeficiente de mola nos nós 1 e 4 = 5 x 100 = 500


Coeficiente de mola nos nós 2 e 3 = 11 x 100 = 1100

Direção da Mola

Selecione uma direção GLOBAL.

Substituir / Adicionar molas existentes:

Selecione uma das seguintes opções:

Substituir as molas existentes


O programa irá apagar as constantes de molas atuais na DIREÇÃO GLOBAL SELECIONADA nos NÓS
SELECIONADOS e substituí-las pelas constantes calculadas.

Adicionar
O programa irá adicionar o valor calculado das constantes de molas ao valor atual nos nós selecionados.

2.6.6 Molas - Eixos locais de apoio

As molas, por padrão, são definidas em relação aos eixos Globais do modelo.

Para definir molas em relação a qualquer outro sistema local (x1-x2), deve-se:

Definir um sistema local de apoio, utilizando a opção Apoios Rotacionados (Definir um sistema de
coordenadas local de apoios) existente no menu de APOIOS.
Associar um sistema local de apoio ao nó que deseja atribuir a mola, também pela opção Apoios Rotacionados
(Associar apoios ao sistema de apoios locais)
Definir as constantes de mola utilizando as opções Definir ou Área/Linha do menu de MOLAS, assumindo que
S1, S2, ..., rot3 não estão mais em relação aos eixos globais e sim em relação ao sistema local de apoio.

Notas:
As constantes de molas podem ser associadas aos nós antes dos sistemas locais terem sido definidos e
associados aos nós, ou seja, a ordem não importa.

Capítulo 2.6 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Sistemas locais de apoio podem ser atribuídos a molas unidirecionais.
As tabelas e gráficos contendo informações de molas exibidas no Módulo de Geometria mostrarão uma nota
informando os nós que estão associados a sistemas de eixos locais de apoio.
Deve-se sempre utilizar este método para definir molas em relação a eixos não paralelos aos eixos
globais; não utilize as constantes de mola decompostas nos eixos globais usando S·sin( ) e S·cos( ).

Capítulo 2.6 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.7 Cópia
A opção de Cópia é extremamente útil, facilitando e agilizando a modelagem da geometria. Com esta opção o
usuário pode copiar partes do modelo (ou ele inteiro), sendo copiados não só os nós como as barras e elementos
conectados a eles, e suas características como: propriedades, articulações, direção dos eixos locais.

Cópia por Translação

Cópia por translação: Os nós/barras/elementos são copiados para planos paralelos aos originais. A
localização da cópia é definida por uma distância da localização original.
(Ver item 2.7.1).

Cópia Rotacional

Cópia Rotacional: Os nós/barras/elementos são copiados e rotacionados em relação aos originais. O


programa pode esticar ou encolher as dimensões do bloco, mas sempre mantendo o mesmo layout de
nós/elementos. (Ver item 2.7.2).

Cópia Espelhada

Cópia espelhada: Os nós/barras/elementos são espelhados em relação a um eixo de simetria. (Ver item
2.7.3).

Notas:
Pode-se definir mais de uma cópia do bloco original em um único comando (exceto na opção de Cópia
espelhada).
O programa não criará um novo nó na localização de um já existente, mas usará o existente para a criação de
barras/elementos do novo bloco.
O programa não criará uma barra/elemento nova(o) na mesma posição de um(a) já existente.
As barras/elementos copiados serão associados a mesma propriedade das barras/elementos originais.
Vínculos entre barras/elementos serão automaticamente copiados.
Apoios e molas não serão copiados.
Eixos locais de barra (Cópia Rotacional e Cópia Espelhada):
O programa tenta rotacionar os eixos locais de acordo com a rotação da cópia. Por exemplo: uma barra cujo
eixo local x2 está apontando para o centro de um círculo é copiada n vezes, radialmente em torno do círculo:
os eixos locais de todas as barras copiadas irão apontar para o centro do círculo.
Eixos locais de elementos:
Os sistemas locais de coordenadas dos elementos são copiados junto com os respectivos elementos, fazendo
que os eixos locais das cópias apontarem o mais próximo possível dos elementos originais.
Os dois blocos (original e cópia) podem ter linhas de nós muito próximos ou comuns; o programa irá
perguntar ao usuário se deve Unificar ou não os nós próximos, conectando-os.
O usuário pode instruir ao programa para conectar com barras o bloco original e as cópias.

O bloco que será copiado é definido pela seleção de nós, utilizando a opção padrão de Seleção de Nós; as
barras/elementos que tiverem todos seus nós copiados serão também copiados. A localização da cópia é
definida pela nova localização do(s) nó(s) de referência (podendo ser definida por um nó existente ou por
coordenadas).

Para a Cópia Rotacional deve-se definir 3 nós de referência e suas novas localizações; caso a distância relativa
entre os nós de referência do bloco original e da cópia forem alteradas, as barras/elementos terão suas dimensões
alteradas proporcionalmente. A localização da cópia pode ser definida tanto por rotação quanto por translação.

Capítulo 2.7 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.7.1 Cópia por Translação
Com esta opção, o usuário pode criar cópias de todo ou parte do modelo.

O bloco a ser copiado é definido selecionando os nós a serem copiados, através da caixa padrão de Seleção de
Nós. As barras/elementos que tiverem todos seus nós selecionados também serão copiados. Será necessário
informar ao programa a distância entre a cópia e o bloco original; para isto o usuário seleciona um nó de
referência e sua nova localização.

Podem ser geradas mais de uma cópia de um mesmo bloco original num só comando. A distância entre as cópias
será a mesma que a distância entre o bloco original e a primeira cópia.

Exemplo:
Gerar o plano 5-6-7-8 copiando o plano 1-2-3-4:

Defina o bloco a ser copiado, selecionando os nós 1, 2, 3 e 4 utilizando a Seleção de Nós Padrão.
Selecione o nó 1 como o nó de referência.
O programa exibe a caixa de diálogo abaixo, onde o usuário define se a nova localização do nó de referência
será definida através de um nó existente ou por uma coordenada:

Selecione Por coordenadas; mova a a coordenada X1 = 0.0 , X2 = 0.0 , X3 = -5.0 (ou digite as
coordenadas na caixa de diálogo da parte inferior da tela) e clique com o mouse.
O programa exibe a seguinte janela, onde o usuário pode configurar o número de cópias, o incremento na
numeração de nós/barras/elementos e se deseja conectar as cópias com barras. Clique em OK. O programa
cria automaticamente o plano 5-6-7-8.

Capítulo 2.7 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Note que se a opção Conectar cópias com barras estiver marcada , serão geradas as barras 1-5, 2-6, 3-7, 4-
8.

Nº de Cópias:

Especifique o número de cópias que deseja gerar; a distância entre a primeira cópia e o bloco original será a
mesma que entre a segunda e primeira cópias e assim sucessivamente.

Note que se deve configurar o número de cópias, não sendo contato o bloco original. Por exemplo: para ter um
total de 4 pórticos planos, devo gerar 3 cópias do pórtico original.

Incremento na numeração de barras/elementos:

Por padrão a caixa de incremento na numeração de barras/elementos fica vazia:


Se este valor não for especificado o programa vai utilizar o primeiro número disponível como o número da
primeira barra/elemento gerada na cópia, sendo as demais numeradas consecutivamente.
Se for especificado algum valor, o programa adicionará este valor a numeração das barras/elementos. Por
exemplo: se for especificado o valor 100, a cópia da barra de número 23 terá o número 123.

Conectar cópias com barras:

O programa criará barras conectando cada nó do bloco original com sua respectiva cópia.
Especifique o número da propriedade que deseja atribuir a estas barras.
Não será criada nenhuma barra adicional.

2.7.2 Cópia Rotacional

Com esta opção o usuário pode copiar rotacionando um bloco selecionado. O bloco a ser copiado é
definido selecionando os nós através da opção padrão de Seleção de Nós. As barras/elementos que tiverem
todos os seus nós selecionados também serão copiados.

A rotação e translação destes nós são definidas pelas novas localizações dos nós de referência; a nova
localização de cada nó de referência pode ser definida por outro nó existente ou por coordenadas. Os nós de
referência formam um plano e a rotação e translação deste plano são aplicadas a todos os nós selecionados.

Capítulo 2.7 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Existem 4 formas disponíveis: 2 delas mantêm a forma original da geometria copiada e as outras 2 esticam ou
encolhem o bloco copiado proporcionalmente, de acordo com as novas distâncias entre os nós de referência:

Mesmo que o programa 'estique' ou 'encolha' a cópia, ele nunca vai distorcer a mesma, ou seja, a cópia será
esticada/encolhida por um mesmo fator que dependerá da nova distância entre os nós de referência.
O bloco pode ser copiado mais de uma vez em um mesmo comando; a distâncias entre uma cópia e a próxima
é a mesma que entre a 1ª cópia e o bloco original.

Esta opção é melhor explicada por exemplos.

Exemplos

Exemplo 1:

Criar a torre da Figura (c), sendo que uma face da torre já foi criada - Figura (a).

Capítulo 2.7 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
1A) Gerar o plano 2-9-8-12 através da Cópia Rotacional do plano 1-2-7-8:-
--
Esta etapa vai gerar um modelo semelhante ao da Figura (b);
Primeiramente gere os nós e barras do plano 1-2-7-8. Já especifique as propriedades e vinculos das barras,
pois os mesmos também serão copiados.
Selecione todos os nós do plano 1-2-7-8 utilizando a caixa padrão de Seleção de Nós.
Escolha a opção Gerar cópias deformadas: Selecionar 3 nós de referência.
Defina os 3 nós de referência e suas novas localizações; ao selecionar cada nó de referência, o programa
mostrará a seguinte janela perguntando se a nova localização será a localização de nó existente ou será definida
por coordenadas. Caso os nós 2, 9 e 8 já tenham sido criados, clique no botão Em um nó existente e selecione
estes nós para a respectiva nova localização dos nós de referência:

Primeiro nó de referência: nó 1 - Nova localização : nó 2


Segundo nó de referência: nó 2 - Nova localização : nó 9
Terceiro nó de referência: nó 7 - Nova localização : nó 8

Notas:
A distância entre o primeiro e segundo nós de referência (nós 1 e 2 ) era de 7.0 no bloco original e passou para
5.0 na cópia (distância entre os nós 2 e 9); Todas as dimensões nesta direção serão alteradas
proporcionalmente.
Como a distância, tomada perpendicularmente entre o terceiro nó de referência e a linha formada pelos dois
primeiros nós (1-2) não foi alterada, todas as dimensões verticais permanecerão constantes, ou seja, as
distãncias da cópia iguais as do bloco original.

Após definir os 3 nós de referência e suas novas localizações, o programa exibe a seguinte janela, onde o
usuário pode configurar o número de cópias, o incremento na numeração de nós/barras/elementos e se deseja
conectar as cópias com barras.

Especifique o número de cópias como: 1 e clique em OK O programa automaticamente cria o plano 2-9-8-
12.

Capítulo 2.7 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Note que, por exemplo, a nova localização do nó 3 (pertencente ao bloco original) no plano copiado seria
exatamente na mesma localização do nó 4, porém o programa não cria um novo nó nesta localização, pois ele
detecta que já existe um nó existente e conecta a este nó todas as barras que seriam conectadas a cópia do nó
3. Semelhantemente, não são criadas barras novas na linha 2-4-6-8.

1B) Gerar os dois planos restantes:


Esta etapa vai gerar a torre completa Figura (c):
Selecione todos os nós existentes utilizando a opção padrão de Seleção de Nós.
Escolha a opção Gerar cópias idênticas: Selecionar 2 nós e o eixo Global X2.
Defina os 2 nós de referência e suas novas localizações:
Primeiro nó de referência: nó 1 - Nova localização : nó 9
Segundo nó de referência: nó 9 - Nova localização : nó 1

Para mais explicações sobre os passos intermediários, veja a etapa 1A acima.

Exemplo 2:
Criar o pórtico menor (a direita) a partir do pórtico maior (a esquerda):

Vamos definir os nós 1, 3 e 5 como os nós de referência que formam o plano e o nó 2 como o nó de referência na
direção perpendicular:
Selecione todos os nós do pórtico a direita.
Escolha a opção Gerar cópias deformadas: Selecionar 4 nós de referência.
Defina os 4 nós de referência e suas novas localizações:

1º nó de referência: 1 - Por coordenadas - localização do nó 1'


2º nó de referência: 3 - Por coordenadas - localização do nó 3'
3º nó de referência: 5 - Por coordenadas - localização do nó 5'
4º nó de referência: 2-Por coordenadas - localização do nó 2'

Capítulo 2.7 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
- Defina o número de cópias e o incremento na numeração de nós/barras:

2.7.3 Cópia Espelhada

Com esta opção, o usuário pode criar uma cópia espelhada de um bloco selecionado em torno de um eixo de
simetria.

O usuário seleciona um nó de referência e sua nova localização. O programa liga as posições original e nova
deste nó de referência com uma linha imaginária; do ponto médio desta linha traça outra perpendicular a esta,
criando o plano de simetria.

Todos os nós selecionados (e as respectivas barras/elementos que tenham todos seus nós selecionados) serão
copiados para o outro lado deste plano, criando uma cópia espelhada do bloco original.

O nó de referência não pode pertencer ao plano de simetria.

Exemplo:

Criar uma cópia espelhada do pórtico 1-2-3-4-5, sendo que o eixo de simetria passa pelo nó 5:

Defina o bloco a ser copiado utilizando a opção padrão de Seleção de Nós; selecionando os nós de 1 a 5.
Selecione o nó 2 como o nó de referência.
Selecione a localização do nó 7 como a nova localização.

Capítulo 2.7 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
A janela abaixo irá aparecer. Nela pode-se configurar o incremento na numeração de nós e barras e se deseja
ou não conectar a cópia com barras. Note que o número de cópias não pode ser alterado, pois nesta opção só
pode ser criada 1 cópia espelhada.

2.7.4 Cópia - Unificar Nós

O programa gerou nós muito próximo (< 0.1) de nós já existentes. Escolha uma das seguintes opções:

Unificar
O programa não irá criar novos nós e irá conectar as novas barras/elementos nos nós já existentes.
Nunca unificar
O programa irá gerar novos nós e conectará as novas barras/elementos a estes nós.
Unificar com uma distância
Especifique a tolerância para que os nós sejam unificados. O programa irá unificar todos os nós distantes
entre si de um valor menor que a distância aqui especificada.

Note que esta opção só é válida para a cópia atual. As demais cópias, caso seja necessário, terão de ser
reconfiguradas.

Capítulo 2.7 - 8
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.8 Elementos Sólidos

Com estas opções o usuário pode gerar, deletar, renumerar e atribuir material aos Elementos Finitos Sólidos.

Aviso: O módulo de Pontes não pode resolver modelos que contenham Elementos Sólidos

Os elementos sólidos são elementos de tensão onde sua espessura é definida pela distância entre os nós de
incidência.
O usuário poderá obter resultados de tensões e tensões principais em seus vértices.

Os elementos sólidos sempre são criados a partir de elementos planos quadriláteros e triangulares por expansão
ou rotação. Estes elementos planos que foram usados para gerar os sólidos podem ser deletados após a criação
dos sólidos.

Os elementos sólidos podem ter 4,5,6,7 ou 8 nós de incidência:

Note que a numeração dos elementos sólidos é independente dos elementos planos e barras, ou seja, um
elemento sólido pode ter a mesma numeração que um elemento plano ou uma barra.

Quando o ícone Sólidos é selecionado no Menu Principal do Módulo de Geometria, as seguintes opções estão
disponíveis:

Expansão

Definição dos elementos sólidos pela "expansão" dos elementos planos existentes. Veja a Figura acima
para os tipos de elementos sólidos que podem ser gerados. (Ver item 2.8.1).

Rotação

Definição dos elementos sólidos pelo "rotação" dos elementos planos existentes. Veja a Figura acima
para os tipos de elementos sólidos que podem ser gerados. (Ver item 2.8.2).

Deletar

Deletar os elementos sólidos selecionados. (Ver item 2.8.3).

Renumerar

Renumerar os elementos sólidos selecionados. (Ver item 2.8.4).

Capítulo 2.8 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Material

Atribuir um material aos elementos sólidos selecionados ou definir um material como padrão. (Ver item
2.8.5).

2.8.1 Elementos Sólidos - Expansão

Com este comando, pode-se criar elementos sólidos através da "expansão" de elementos planos (quadriláteros
e/ou triangulares) existentes.

O usuário seleciona os elementos planos que servirão de base para gerar os elementos sólidos e um nó definindo
o final da "expansão". A distância entre o os elementos planos e este nó de referência será dividido em n partes
iguais (o usuário indica em quantas partes), criando as n camadas de elementos sólidos.

Note que o programa irá gerar automaticamente todos os nós necessários para a criação dos sólidos.

Por exemplo:

Para definir os elementos sólidos:


Defina uma base elementos finitos planos (caso eles ainda não existam).
Selecione os elementos planos que servirão de base para a criação dos elementos sólidos utilizando a opção
padrão de Seleção de Elementos.
Selecione um nó já existente que serve de referência para o fim da expansão.
O programa exibirá a seguinte janela, onde o usuário pode configurar diversos parâmetros:

Números de camadas

Defina o número de camadas de Elementos Sólidos a serem geradas entre a base de elementos planos e o nó de
referência do final da expansão.

Número do primeiro elemento sólido gerado

Especifique o número do primeiro sólido gerado. Os demais sólidos serão numerados sequencialmente.

Capítulo 2.8 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Note que a numeração dos elementos sólidos é totalmente independente da utilizada nas barras ou elementos
planos, ou seja, um sólido pode ter a mesma numeração que um elemento plano ou uma barra.

Deletar elemento plano gerado

Deletar automaticamente os elementos planos que foram utilizados para a geração dos sólidos.
Não deletar os elementos planos

Incremento na numeração dos nós

Por padrão o caixa de incremento na numeração dos nós fica vazio:

Se este valor não for especificado o programa vai utilizar o primeiro número disponível como o número do
primeiro nó gerado na cópia, sendo os demais nós numerados consecutivamente.
Se for especificado algum valor, o programa adicionará este valor a numeração dos nós. Por exemplo: se for
especificado o valor 100, a cópia do nó de número 23 terá o número 123.

2.8.2 Elementos Sólidos - Rotação

Com esta opção pode-se gerar elementos sólidos através da "Rotação" de elementos planos.
Para gerar os Elementos Sólidos a partir da Rotação de elementos planos, deve-se:
Definir os elementos planos que servirão de base para a rotação (caso eles ainda não existam).
Selecionar os elementos planos que servirão de base para a rotação, através da Seleção Padrão de
Elementos.
Definir o eixo de rotação, selecionando dois nós existentes (n1 e n2 na figura abaixo).
Selecionar um nó de referência (pertencente ao plano dos elementos de base) e sua nova localização.

Por exemplo:

O programa exibirá então a janela abaixo, onde o usuário deve definir: o sentido da rotação (horário ou anti-
horário) e o número de camadas de sólidos a serem geradas.

Capítulo 2.8 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Notas:
O nó n1 não precisa ser um nó de incidência de algum elemento plano de base.
Se as distâncias R1 e R2 forem iguais, todos os sólidos gerados serão semelhantes, ou seja, d1=d2. Caso
contrário, d1/d2=R1/R2 e as dimensões Rn e dn em qualquer nó serão proporcionais a n/ .

Números de camadas

Defina o número de camadas de Elementos Sólidos a serem geradas entre a base de elementos planos e o nó de
referência do final da expansão.

Número do primeiro elemento sólido gerado

Especifique o número do primeiro sólido gerado. Os demais sólidos serão numerados sequencialmente.

Note que a numeração dos elementos sólidos é totalmente independente da utilizada nas barras ou elementos
planos, ou seja, um sólido pode ter a mesma numeração que um elemento plano ou uma barra.

Deletar elemento plano gerado

Deletar automaticamente os elementos planos que foram utilizados para a geração dos sólidos.

Não deletar os elementos planos

Incremento na numeração dos nós

Por padrão o caixa de incremento na numeração dos nós fica vazio:

Se este valor não for especificado o programa vai utilizar o primeiro número disponível como o número do
primeiro nó gerado na cópia, sendo os demais nós numerados consecutivamente.
Se for especificado algum valor, o programa adicionará este valor a numeração dos nós. Por exemplo: se for
especificado o valor 100, a cópia do nó de número 23 terá o número 123.

Sentido de Rotação

O usuário indica ao programa se deseja gerar os elementos sólidos rotacionando os elementos planos no sentido
Horário ou Anti-Horário.

O sentido é determinado a partir do eixo de rotação (definido por 2 nós: n1 e n2) de acordo com a seguinte regra:

2.8.3 Elementos Sólidos - Deletar

Selecione os elementos sólidos que deseja deletar utilizando a opção padrão de Seleção de Sólidos.

Capítulo 2.8 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.8.4 Elementos Sólidos - Renumerar

Com esta opção o usuário pode renumerar os Elementos Sólidos existentes.

Nota: A numeração dos Elementos Sólidos é independente da numeração de barras e elementos planos, ou seja,
pode-se ter um elemento sólido com a mesma numeração que uma barra ou elemento plano.

Renumerar - Individualmente

Selecione um ou mais elementos utilizando a Seleção Padrão de Elementos.

Note que a ordem que estes elementos são selecionadas é importante; eles serão renumerados na ordem que
forem selecionados.

Entre com o novo número do primeiro elemento a ser renumerado; os demais elementos serão renumerados
sequencialmente.

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outro elemento, ele irá associar o número
original do elemento renumerado a este outro elemento, ou seja, o programa irá trocar os números entre os dois
elementos.

Exemplo:
Selecione os elementos 41, 42 e 43 (nesta ordem).
Especifique 75 como o novo número do elemento 41
Os elementos serão renumerados para 75,76 e 77 respectivamente
Se o elemento 76 já existir, ele será renumerado para 42 (o programa irá trocar seus números).

Renumerar um Plano de Elementos

Esta opção é recomendada para a renumeração de modelos inteiros ou partes do modelo que consistam em mais
de um plano. Note que os planos não precisam ser paralelos entre si.

Selecione os elementos que deseja renumerar (utilizando a janela padrão de Seleção de Elementos).
Defina um plano que especifica a ordem de renumeração a ser adotada; este plano é definido pela seleção de
3 nós (deste que não estejam em linha).
Especifique a nova numeração do primeiro elemento.

A ordem da renumeração é determinada pelos seguintes critérios:


Os primeiros 2 nós selecionados para definir o plano definem o eixo x1r (ver figura abaixo); o terceiro nó define
o eixo x2r; o eixo x3r é determinado pela regra da mão direita.

Capítulo 2.8 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
O programa calcula a coordenada do centro de cada elemento e renumera os elementos de acordo com estas
coordenadas.
O programa renumerará os elementos sequencialmente, de acordo com a coordenada x3r de seu centro,
começando pelos elementos do plano de renumeração (x3r = 0). Caso existam elementos dos dois lados do
plano de renumeração o programa renumerará primeiro todos os elementos de um lado (que estiver na direção
positiva do eixo x3r) e depois os elementos do outro lado.
Para os elementos que tiverem seus centros com a mesma coordenada x3r, o programa renumerará de acordo
com a coordenada x2r, começando pela que tiver o menor valor.
Para os elementos que tiverem seus centros com as mesmas coordenadas x3r e x2r, o programa renumerará
de acordo com a coordenada x1r, começando pela que tiver o menor valor.

Caso exista um número que já esteja sendo usado por outro sólido, o programa irá trocar os números usados
entre os sólidos.

Exemplo:
Renumerar o seguinte pórtico espacial, sendo que a renumeração deve começar pelos planos perpendiculares ao
eixo global X1
Selecione os nós n1, n2 e n3 (nesta ordem) para definir o plano de renumeração.
Especifique como 1 o novo número da primeiro elemento sólido.

Os elementos no plano x1r-x2r são renumerados primeiro (1-4); entre eles, os elementos de baixo são os que
possuem as coordenadas x2r de seus centros com menores valores (1-2); entre eles o elemento da esquerda é
o que possue a coordenada x1r de menor valor.
Em seguida são renumerados os sólidos dos planos paralelos (5-8) na mesma ordem explicada acima.

2.8.5 Elementos Sólidos - Material

Nesta opção o usuário pode especificar um padrão (que será automaticamente associado aos novos elementos
sólidos criados), atribuir um material para sólidos já existentes ou definir um material do usuário.

Capítulo 2.8 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Atribuir Material

Para atribuir um material a elementos sólidos já existentes, basta:


Selecionar um material existente na lista de materiais.
Selecionar os elementos sólidos que deseja atribuir este material, utilizando a opção padrão de Seleção de
Sólidos.

Nota: Quando for selecionada a opção Visualizar>Número das Propriedades (ou ícone ), o número do
material (mostrado em Saídas>Materiais) será indicado no centro de cada elemento, precedido da letra ' M ', por
exemplo: um sólido que esteja associado ao material 1 (da lista de materiais), terá a indicação 'M1' na tela.

Material definido pelo usuário

(Ver item 2.5.9.5).

Material Padrão

Selecione o material padrão. Este material será automaticamente associado a todos os novos elementos sólidos
criados.

Para associar um material a um sólido já existente clique no botão Atribuir material aos sólidos.

Capítulo 2.8 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.9 Paredes

2.9.1 Paredes - Geral

O elemento de Parede do STRAP possibilita a rápida definição de paredes que se estendem ao longo da altura de
edifícios de múltiplos andares (como caixas de elevadores e de escadas).
O usuário define a seção transversal da parede e os nós de referência que a parede será conectada; o
programa automaticamente cria os demais nós e os conecta com elementos e barras.
Cada seção de parede pode consistir de vários segmentos (elementos e barras), por exemplo:

O número de segmentos é ilimitado, e seu arranjo e orientação são totalmente definidos pelo usuário; cada
segmento pode ter uma largura diferente, as vigas podem ter alturas diferentes. Por exemplo:

Cada parede possui um "ponto de referência" (sempre no final de um dos segmentos). É neste ponto que a
parede é conectada ao modelo.
Quando a parede é conectada ao modelo, o programa gera uma série de elementos retangulares e barras
(formando os segmentos) e cria todos os nós adicionais necessários.

Exemplo: A seguinte parede foi definida e conectada ao modelo:

Capítulo 2.9 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Nota:

Parede - Eixos padrões

Note que o sentido positivo do eixo sempre aponta para o sentido positivo do eixo Global mais próximo.

Agora observe na figura abaixo que cada barra inserida como segmento na seção transversal gera na verdade 3
barras no modelo: 1 barra no lugar da viga propriamente dita e mais uma em cada extremidade desta para
transferir os momentos dos elementos para a viga (lembre-se que elementos não podem transmitir momentos em
torno de seu eixo local x3!). Veja a figura abaixo:

Capítulo 2.9 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Notas:

O programa cria um único elemento entre os nós ao longo do eixo de altura da parede. Normalmente isto nos
leva a um elemento por pavimento. Os testes tem mostrado que os resultados obtidos por esta aproximação
são suficientemente precisos para edifícios de múltiplos andares usuais (veja o Manual de Verificação do
STRAP). Caso deseje melhor a precisão, pode-se definir nós intermediários entre os pavimentos, obrigando o
programa a quebrar a parede em mais segmentos. Note que quanto maior o número de nós do modelo, maior
o tempo de processamento.

Os segmentos de parede são conectados ao resto do modelo por seus nós, entretanto podem existir nós do
piso que não coincidem com os nós da parede, mas estão fisicamente dentro da parede. O programa pode
procurar estes nós automaticamente e conectá-los utilizando o recurso de diafragmas rígidos do STRAP.
Para facilitar a definição das seções transversais muito complicadas, pode-se separar uma parede em duas.
Por exemplo:

Defina a Parede 1 e a Parede 2 separadamente. Conecte a parede 1


utilizando o ponto B como "ponto de referência" conectado no nó 'x'. Agora conecte a parede 2 utilizando o
ponto C como "ponto de referência" e o conecte também no nó 'x'.

Os resultados dos elementos de parede serão mostrados como resultados de barras: força axial, momentos e
cortantes gerados para cada segmento.

2.9.2 Parede - Principal

Através do menu PAREDE, existente no Módulo de Geometria, o usuário pode definir as paredes, deletá-las,
renumerá-las, e definir suas seções transversais.

Para mais explicações sobre o elemento de parede, veja Paredes – Geral (Ver item 2.9.1).

Quando o ícone parede for selecionado no Menu Principal da geometria, o programa exibirá as seguintes opções:
Parede

Capítulo 2.9 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Definição de um elemento de parede conectando dois nós de referência. (Ver item 2.9.3).
Linha

Definição de uma linha de paredes, indicando ao programa os nós inicial e final da linha. O programa
localiza automaticamente os nós existentes ao longo desta linha e os conecta com os elementos de parede.
(Ver item 2.9.3).
Seção

Definir e associar às paredes suas seções transversais (paredes e vigas) e materiais. (Ver item 2.9.4).
Deletar

Deletar as paredes selecionadas. (Ver item 2.9.5).


Rotacionar

Rotacionar as paredes selecionadas em torno de seus "pontos de referência" (as paredes continuarão
conectadas aos mesmos nós). (Ver item 2.9.6).
Renumerar

Renumerar paredes já existentes. (Ver item 2.9.7).


Conectar

Criar conexões rígidas (diafragmas rígidos) entre os nós das paredes e dos pisos. (Ver item 2.9.8).

2.9.3 Parede/Linha de Paredes

Defina a parede da mesma forma que se define uma barra, ou seja, selecionando seu nó inicial e final (sempre em
relação ao "ponto de referência" da parede). Existem duas formas possíveis:

Selecione o nó inicial e final da parede; o programa cria somente uma parede conectando estes 2 nós.

Selecione o nó inicial e final de uma linha de nós; o programa identifica automaticamente os nós
intermediários nesta linha e cria uma série de paredes conectadas entre si.

Exemplo de linha:

Capítulo 2.9 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.9.4 Parede - Seção Transversal

Defina/edite a seção transversal da parede ou atribua uma seção a uma parede já existente:

Clique na seção desejada e escolha uma das opções:

2.9.4.1 Definição da Seção Transversal da Parede

Defina a seção da parede especificando seus segmentos e vigas (caso possua).


Cada segmento pode ter uma largura diferente e cada viga pode ter uma altura diferente.
Os segmentos devem estar conectados entre si; as vigas tem que estar conectada nos segmentos em suas
duas extremidades, ou seja, não pode estar em balanço.
As extremidades dos segmentos podem ser definidas por coordenadas, na extremidade de outro segmento ou
em qualquer ponto ao longo de outro segmento.

Veja os Exemplos de paredes para uma explicação mais detalhada, ou:

Capítulo 2.9 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Seção - Nome

O programa sugere um nome padrão para a parede. Caso deseje, altere este nome.

Seção - Material

Selecione o material da parede.

Podem ser utilizados tanto materiais padrões como materiais do usuário criados pelas opções de
barras/elementos.

Seção - Propriedades

As propriedades da seção podem ser editadas a qualquer instante, sendo:


Segmento de parede - Largura
Segmento de viga - Largura e altura

Seção - Final do segmento

Cada novo segmento é definido especificando sua extremidade final:


Pela distância da sua extremidade inicial (DX, DY);
Pela extremidade de outro segmento já existente;
Em qualquer ponto ao longo de outro segmento já existente.

Seção - Início do segmento

O início de um novo segmento pode ser definido:


Pelo final do segmento anterior (padrão);
Pela extremidade de outro segmento já existente;
Em qualquer ponto ao longo de outro segmento já existente.

Seção - Deletar segmentos

Utilize esta opção para deletar algum(ns) segmentos da parede. Note que só podem ser deletados
segmentos que não quebram a continuidade da parede. Por exemplo:

Mova o para as proximidades do segmento desejado até que este fique realçado com um , então clique o
mouse para selecionar o segmento.

Capítulo 2.9 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Seção - Editar

Para editar as dimensões de um segmento:


Mova o para as proximidades do segmento desejado até que este fique realçado com um , então clique o
mouse para selecionar o segmento.
O programa mostra as informações referentes a este segmento selecionado, por exemplo:

Se o segmento fizer parte de uma figura fechada, pode-se mover a extremidade final, a extremidade inicial ou
ambas as extremidades:

Seção - Ponto de referência

Para definirmos uma parede no modelo, especificamos seus nós inicial e final. o "Ponto de Referência" da parede
é o ponto que será conectado ao modelo através dos nós inicial e final

O usuário pode mover o ponto de referência para qualquer extremidade de um segmento; mova o para as
proximidades do ponto onde deseja locar o ponto de referência até que este fique realçado por um e clique o
mouse.

Seção - Desfazer

Clique neste botão para desfazer a última ação, por exemplo, deletar o último segmento definido ou restaurar o
último segmento deletado, etc.

Seção - Segmentos Colineares

Capítulo 2.9 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
O programa exibe os resultados separadamente para cada segmento da parede. Em alguns casos, temos que
definir segmentos colineares separados. Com esta opção podemos juntar estes segmentos colineares ou voltar a
separá-los. Por exemplo os segmentos (a)-(b) e (c)-(d) na parede abaixo:

Selecionar:

Combinar todos seg. colineares - O programa identifica todos os segmentos colineares e os combina
automaticamente.
Separar todos seg. colineares - O programa identifica todos os segmentos colineares combinados e os
separa.
Combinar 2 segmentos - Selecione 2 segmentos colineares adjacentes; eles serão combinados.
Separar um segmento - Selecione um segmento que esteja combinado; este segmentos será
separado.

Nota:
'Resultados dos segmentos' - combinados ou separados - são indicados entre os sinais <--------------->
As vigas não podem ser combinadas.

Atribuir uma seção a parede

Para atribuir uma seção transversal (definida ou não) a uma parede já definida:
Clique na seção desejada.
Clique no botão Atribuir
Selecione as paredes que deseja atribuir esta seção usando a Seleção Padrão de Paredes.

2.9.5 Paredes - Deletar

Selecione as paredes que deseja deletar usando a Seleção de Paredes Padrão.

Capítulo 2.9 - 8
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.9.6 Parede - Rotacionar

As paredes são conectadas ao modelo pelos "pontos de referência" de acordo com a orientação padrão. Utilize
uma das opções abaixo para alterar a orientação da parede:

Notas:
A rotação é sempre em relação a orientação padrão, e não a orientação atual.
O sentido anti-horário é o sentido positivo.
A parede pode ser rotacionada e espelhada ao mesmo tempo.

2.9.7 Parede - Renumerar

Selecione uma ou mais paredes usando a Seleção Padrão de Paredes.

Note que a ordem que estas paredes são selecionadas é importante; elas serão renumeradas na ordem que forem
selecionadas.

Entre com o novo número da primeira parede a ser renumerada; as demais paredes serão renumeradas
sequencialmente.

Caso o programa utilize algum número que já esteja sendo utilizado por outra parede, ele irá associar o número
original da parede renumerada a esta outra parede, ou seja, o programa irá trocar os números entre as duas
parede.

Exemplo:
Selecione as paredes 41, 42 e 43 (nesta ordem).
Especifique 75 como o novo número da parede 41
As paredes serão renumeradas para 75, 76 e 77 respectivamente.
Se a parede 76 já existir, ela será renumerada para 42 (o programa irá trocar seus números).

Capítulo 2.9 - 9
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.9.8 Parede - Conexões Rígidas

As paredes são conectadas ao modelo somente por seus nós de extremidade.


Entretanto podem existir nós do piso, que fisicamente se encontram dentro da parede, mas não coincidem com os
nós de extremidade da parede.

Esta opção procura automaticamente estes nós e os conecta a parede criando diafragmas rígidos . A conexão é
do tipo "Rígida em uma direção" em X1, X2 e X3.

Exemplo:

Aviso: Antes de usar este recurso, estude o recurso de Diafragmas Rígidos do STRAP.

2.9.9 Exemplos – Paredes

2.9.9.1 Exemplo 1

Defina a seguinte seção:

Note que todas as dimensões são externas.

O programa assume que o ponto inicial do primeiro segmento está locado em ponto arbitrado de coordenada (0,0)
e que este é o ponto de referência:
Especifique:
Defina o segmento 's1':

Capítulo 2.9 - 10
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Defina o segmento 's2':

Defina o segmento 's3' como uma viga de comprimento DX = 100:

Por último defina o segmento 's4' como uma Parede com DX = 100

A seção é mostrada como:

Mover o ponto de referência para a quina na parede:


Clique no botão Vértice de referência, mova o para as proximidades da extremidade desejada até que esta
fique realçada com um e clique o mouse.

Capítulo 2.9 - 11
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.9.9.2 Exemplo 2

Definir a seguinte parede:

Defina os segmentos s1 a s7 como explicado do Exemplo 1.

Feche a seção:

Mova o para as proximidades do vértice inicial da seção até que o mesmo fique realçado por um e clique o
mouse.

Agora insira o segmento central:

Mova o para as proximidades do segmento 's1' até que o mesmo fique realçado por um e clique o mouse.

Especifique a localização do vértice inicial deste segmento central no segmento 's1':

Agora especifique o vértice final:

Capítulo 2.9 - 12
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Mova o para as proximidades do segmento 's5' até que o mesmo fique realçado por um e clique o mouse.

Especifique Distância do ponto inicial = 30

A seção será mostrada na janela:

Capítulo 2.9 - 13
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.10 Submodelo
Um submodelo é um modelo criado em uma área de trabalho temporária. Um submodelo pode ser copiado
quantas vezes forem necessárias e em qualquer localização ou angulação no modelo principal. Note que sempre
será copiada toda a geometria do submodelo, incluindo: apoios, molas, offstes, diafragmas rígidos, etc. Os
carregamentos, casos existam no submodelo, não serão copiados.

O submodelo pode ser salvo em um modelo separado em qualquer diretório.

Existem 3 métodos de criação de submodelos:

No menu superior do submodelo, as seguintes opções são válidas:

Note que tanto o modelo principal quanto o submodelo permanecerão abertos enquanto o submodelo não for
fechado; o usuário pode ir de um para outro através dos ícones abaixo:

Ícones no menu lateral:

Assistente de Modelagem

Criar o submodelo a partir de um dos modelos parametrizados existentes no Assistente de Modelagem.

Note que é possível gerar o modelo parametrizado e efetuar alterações neste modelo antes de adicioná-lo ao
modelo principal. (Ver item 2.1.3.).

Modelo Existente

Selecione um dos modelos existentes para adotá-lo como Submodelo.


Caso o modelo desejado esteja no diretório atual, basta selecioná-lo na lista de modelos exibida. Caso o modelo
esteja em outro diretório, clique no botão Mudar de Diretório e escolha o outro diretório.

Modelo Novo

Caso o submodelo ainda não exista, pode-se definir um novo modelo e adotá-lo como submodelo. (Ver item
2.10.1.).

Capítulo 2.10 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
2.10.1 Submodelo - Tela Principal
O programa mostra na tela a geometria do submodelo. As opções de definição da geometria são exibidas no
menu lateral a direita da tela:

Definição dos nós, incluindo: (Ver item 2.2).


Definição dos nós pelas coordenadas
Definição dos nós por equações (onde os nós já podem ser conectados por barras ou elementos finitos)
Mover nós (e as barras/elementos conectados a eles)
Alterar o sistema de coordenadas do modelo (cartesiano ou cilíndrico).

Apoios

Definição de apoios e diafragmas rígidos. (Ver item 2.3).


Barras

Definição de elementos de barras, incluindo: (Ver item 2.4).


Definição da barra (entre dois nós)
Propriedades
Materiais
Vínculos (articulações)
Offsets rígidos (excentricidades)
Orientação dos eixos locais
Elementos

Definição de elementos finitos planos quadriláteros e triangulares, incluindo: (Ver item 2.5).
Definição dos elementos
Propriedades
Materiais (incluindo materiais ortotrópicos)

Molas

Definição de apoios elásticos. (Ver item 2.6).


Cópia

Copiar uma parte selecionada do modelo, incluindo nós, barras/elementos, propriedades e vínculos. As
cópias podem ser geradas por translação, rotação ou espelhadas. (Ver item 2.7).

Modelo Principal

Retornar ao modelo principal (o submodelo não será descartado; o usuário pode voltar a submodelo a
qualquer momento).
Adicionar ao Modelo Principal

Adicionar toda a geometria do submodelo ao modelo principal. (Ver item 2.10.2).

Capítulo 2.10 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Barra de menu superior:

Arquivo (Ver item 2.10.3).


Visualizar (Ver item 1.3.3).

Veja também o tópico Modo Comando para detalhes de geração da geometria via comandos de teclado

2.10.2 Adicionar o submodelo ao modelo principal


O submodelo é adicionado ao modelo principal por um método semelhante ao utilizado no comando de "Copia
por Rotação"; são selecionados pelo usuário 3 nós de referência no submodelo e os nós correspondentes a
estes no modelo principal. O programa conectará o submodelo ao modelo principal por estes 3 nós. Caso seja
necessário o programa pode esticar ou encolher o submodelo.

Note que esta opção sempre copia o submodelo inteiro, incluindo: apoios, molas, offsets, propriedades,
diafragmas rígidos, etc. Será somente adicionada a geometria do submodelo, ou seja, os carregamentos, caso
existam, serão ignorados.

Como foi explicado acima, a cópia é definida por três nós de referência:
Podem ser escolhidos quaisquer 3 nós, desde que estes não estejam em linha, pois por uma linha, passam
infinitos planos.
Os nós de referência podem ser locados no espaço, logo, o submodelo pode até ser rotacionado ao ser
inserido no modelo principal. Os 3 nós de referência serão selecionados no submodelo e a cópia será feita
pela localização destes nós no modelo principal, sendo que será respeitada a ordem de seleção dos nós.
Caso as distâncias entre o primeiro e segundo nós de referência ou entre o terceiro e segundo nós de
referência não for a mesma no submodelo e no modelo principal, o programa irá esticar ou encolher todos os
elementos proporcionalmente; o programa não distorcerá a cópia, ou seja, todas as barras paralelas serão
encolhidas ou esticadas por um mesmo fator.

Notas:
O programa não criará nós novos onde já existirem nós no modelo principal.
O programa não criará barras/elementos novos na localização de barras/elementos existentes no modelo
principal.
Os apoios e molas paralelos aos eixos globais definidos no submodelo, serão orientados o mais próximo o
possível paralelo ao eixo global correspondente no modelo principal. Os apoios e molas definidos de acordo
com o sistema local de apoio, serão rotacionados para a mesma orientação que a existente no submodelo.

Para entender melhor esta opção, veja o exemplo abaixo:

Exemplo: Criar o modelo mostrado na Figura (a) a partir do submodelo mostrado na Figura (b).
Suponha que já tenhamos criados os nós 1 a 4 e 11 a 14 no modelo principal e também o plano 1-2-7-8 no
submodelo.

Capítulo 2.10 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Criar o plano 1-2-11-12 a partir do submodelo:
Defina os 3 nós de referência no submodelo:
1º nó de referência: 1
2º nó de referência: 2
3º nó de referência: 8

Defina a localização dos 3 nós no modelo principal:


1º nó de referência: 1
2º nó de referência: 2
3º nó de referência: 12

Criar o plano 2-3-13-12 a partir do submodelo:


Defina os 3 nós de referência no submodelo da mesma forma que o explicado acima.

Defina a localização dos 3 nós no modelo principal:


1º nó de referência: 2
2º nó de referência: 3
3º nó de referência: 13

Note que, na geração do segundo plano (2-3-13-12), a distância entre o 1º e 2º nós de referência é alterada de 7.0
no submodelo para 5.0 no modelo principal; todas as dimensões nesta direção são revisadas proporcionalmente.

Como a distância entre o 2º e 3º nós de referência são as mesmas no submodelo e no modelo principal, todas as
distâncias verticais (paralelas a X2) permaneceram constantes.

O programa poderia ter criado um nó na nova localização do nó 2 (por exemplo), entretanto, ele verifica que já
existe um nó na mesma localização e, além de não criar um nó novo, ele conecta todas as barras/elementos ao nó
existente. O mesmo procedimento é utilizado em barra e elementos, por exemplo, ao criar o segundo plano, já
existiam barras na linha 2-12, o programa detecta estas barras e não cria novas na mesma localização.

2.10.3 Submodelo - "Arquivo"

Salvar o Submodelo

Salvar o submodelo em um diretório selecionado pelo usuário. O programa perguntará o título do modelo e o
salvará como um modelo separado.
Caso o submodelo tenha sido gerado a partir de um "Modelo Existente", será mostrado o seguinte menu:

Selecione: Substituir modelo existente para salvar o submodelo atual por cima do modelo em que foi gerado.

Note que o submodelo não será fechado; você pode continuar definindo o submodelo ou adicioná-lo ao modelo
principal.

Sair do Submodelo

Fechar o submodelo sem salvá-lo. O submodelo será fechado e serão perdidas todas as alterações não salvas
até o momento.

Capítulo 2.10 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
Sair e Salvar Submodelo

Fechar o submodelo, salvando-o em um diretório selecionado pelo usuário. O programa perguntará o título do
modelo e o salvará como um modelo separado.

Capítulo 2.10 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.11 Geometria - Menu "Saídas"

Saídas - Nós

onde:
X1, X2, X3 = Coordenadas em relação aos eixos globais X1, X2 e X3, respectivamente.

Saídas - Apoios

onde:
0 = liberado.
1 = restringido.

Sendo X1, X2 e X3 os graus de liberdade de translação nas direções globais e X4, X5 e X6 os graus de liberdade

Capítulo 2.11 - 1
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
de rotação em torno de X1, X2 e X3, respectivamente.

Direções relevantes:
Pórtico plano : X1,X2,X6
Grelha plana : X3,X4,X5
Pórtico espacial: X1 to X6

Saídas - Propriedades

As propriedades estão sempre em relação aos eixos locais, onde:

A = Área da seção transversal.


I2,I3 = Momento de inércia em torno dos eixos x2,x3.
J = Momento de inércia torsional.
SF2,SF3 = Fatores de forma em torno dos eixos x2,x3.
Material = Número do material associado a propriedade (veja tabela de Materiais).
h2,h3 = Dimensões máximas paralelas aos eixos x2,x3.
e2,e3 = Distâncias máximas entre o CG. da seção e seu perímetro (excentricidade máxima), paralela a x2,x3.

Todas as propriedades são mostradas na unidade que foi definida primeira propriedade. A unidade é exibida
acima da tabela.

Saídas - Barras

onde:
JA = Nó inicial
JB = Nó final
JC = Nó JC nó/ou

Capítulo 2.11 - 2
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
BETA = Ângulo BETA (veja o Manual do Modo Comando para uma explicação detalhada do ângulo BETA)

Liberações = liberações de esforços em JA e JB. As 6 colunas são:


(Ver item Saídas - Condições nas extremidades das barras).
A = Força Axial (duas extremidades):
vazio ou n = não liberado.
y = força axial liberada.
t = barra trabalhando só a tração.
c = barra trabalhando só a compressão.
J = Momento Torsor (duas extremidades):
vazio ou n = não liberado.
y = Momento torsor liberado.
MVMV = Momento Fletor e Cortante em JA e JB, respectivamente:
vazio ou n = não liberado.
y = liberado nas direções locais x2 e x3.
2 = liberado somente na direção local x2.
3 = liberado somente na direção local x3.

Compr = Comprimento da barra


Prop = Número da propriedade associada a barra ou barra Fictícia (ver tabela de Propriedades)
Mat = Número do material associado a barra (ver tabela de Materiais).
Cossenos diretores = Cossenos dos ângulos entre o eixo local x2 e os globais X1,X2,X3, respectivamente.
Offs. nº = Número do grupo de OFFSET associado a barra (ver tabela de Offsets)

Saídas - Elementos Finitos Planos

onde:
JA,JB,JC,JD = 4 nós de incidência do elemento, na ordem de definição.
Área = Área da superfície do elemento.
Espess. = Espessura do elemento.
Mat. = Material associado ao elemento (ver tabela de Materiais)
Articul. = Articulação nos lados do elemento, onde 'y' (yes) indica que o lado está articulado e vazio ou 'n' indica
que o lado não está articulado. A primeira letra representa o primeiro lado (entre os nós JA e JB). as
outra letras representam os demais lados do elemento, começando em JB e seguindo no sentido anti-
horário, conforme a figura abaixo.

Saídas - Molas (Apoios elásticos)

onde:

Capítulo 2.11 - 3
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA
S1-S6 = Constantes de mola nas direções X1-X6, respectivamente.
U+/U- = Indica se a mola está trabalhando só no sentido negativo do eixo (U-) ou positivo (U+). Caso nenhuma
das duas opções apareça, a mola está trabalhando nos dois sentidos. (Veja o tópico de Molas Unidirecionais para
uma explicação detalhada deste tipo de mola).

Saídas - materiais

Onde todos os valores são mostrados de acordo com as unidades de modelagem (mostradas acima da tabela).

Saídas - Offsets

onde:
N.º = Número do Offset.
Sistema = Sistema no qual foi definido o Offset: GLOBAL ou LOCAL
OFFSET em JA/JB = Distância entre o nó JA/JB até o final do Offset (medida no respectivo Sistema que foi
definido o Offset).

Saídas - Vínculos

Exibe as informações dos vínculos (articulações, liberações de cortante, axial, etc):

São mostradas informações das duas extremidades das barras (JA, JB), onde:
"Livre" indica que o esforço está liberado nesta extremidade (articulação).
Axial: Tração = Barra trabalhando somente a tração
Compr = Barra trabalhando somente a compressão
M2,M3: "S = .." indica ligação Semi-Rígida.

Capítulo 2.11 - 4
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Saídas - Sistema de Coordenadas Locais de Apoios

onde:

Sistema nº = Número do sistema local.


JA, JB, JC = Nós de definição do sistema de coordenadas local de apoio.

Saídas - Diafragmas Rígidos

Onde o número indicado sob as colunas Rígida nos planos e Rígida nos eixos indica o nó de menor numeração
que este está conectado rigidamente no respectivo plano/eixo.

Nota: Na opção Visualizar>Diafragmas Rígidos, este número aparece precedido da letra "R" (Rígido).

Saídas - Sólidos

onde:
JA, ... ,JH = Os 8 nós de incidência possíveis do elemento sólido.
Volume = Volume do sólido.
Mat = Material associado aos sólidos (ver tabela de Materiais).

Capítulo 2.11 - 5
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Saídas - Seções das Paredes

Exibe a seção transversal, dimensões e propriedades geométricas de todas as paredes já definidas (na unidade
utilizada na modelagem):

Nº = Número da seção da parede.


Nome = Nome da seção da parede (se for diferente do nome padrão)
Area = Área da seção transversal da parede
Ix,Iy = Momentos de inércia (em torno do centro de gravidade da seção)
C.O.G = Distância entre o Centro de Gravidade e o ponto de referência ( marcado com um * na figura ).
Mat = Material da parede.

Saídas - Paredes

Exibe as informações dos segmentos das paredes:

Nº = Número do segmento.
JA,JB = Nós inicial e final do segmento (quando definido)
Seção = Número da seção e seu nome (se não for igual ao padrão)
Ang = Ângulo de rotação em relação orientação padrão. F indica que a seção foi espelhada (flipped).
Compr = Comprimento do segmento da parede (JA-JB)
Volume = Área da parede * Comprimento (não incluindo as vigas definidas na seção transversal das paredes).

Capítulo 2.11 - 6
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Formato das saídas

Especifique o número de casas decimais a ser exibidas nas saídas tabeladas para cada um dos itens:

Saídas - Imprimir tabelas


Imprimir todas as saídas
Imprimir todas as tabelas da geometria para o modelo inteiro.

Imprimir saídas selecionadas


Imprimir somente as saídas selecionadas na janela abaixo. Pode-se imprimir somente as informações dos
nós/barras/elementos que estiverem aparecendo na tela ou do modelo inteiro.

Capítulo 2.11 - 7
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

Imprimir nós/barras/elementos não visualizados na tela

- Serão impressas as informações de todo o modelo.

- Somente serão impressas as informações dos nós/barras/elementos exibidos na tela.

Incluir desenhos enviados ao Editor Gráfico

Incluir desenhos enviados ao Editor Gráfico


Adicionar os desenhos salvos no Editor Gráfico do STRAP.

Imprimir Desenho

(Ver item 1.4.7).

Imprimir/editar desenho

(Ver item 1.4.11)

Capítulo 2.11 - 8
STRAP ________________ SAE INFORMÁTICA

2.12 Geometria - Menu "Arquivo"

Salvar

Salva a geometria atual e continua.

Carregamentos

Salva o modelo e abre o Módulo de Carregamentos.

Fechar (Tela Inicial)

Salva o modelo e retorna a Tela Inicial do STRAP (Lista de modelos).

Resultados

Visualiza/Imprimi os resultados atuais.

Calcular

Resolve o modelo atual e procede aos resultados.

Análise Dinâmica

Salva o modelo e abre o Módulo de Análise Dinâmica.

Módulo de Seções – CROSEC

O Módulo de Seções - CROSEC é um programa para o cálculo das propriedades geométricas de seções
transversais (área, momentos de inércia, centro de gravidade, etc).

Módulos de Concreto / Metálica / Pontes

Inicia um dos pós-processadores.

Sair

Salva o modelo (geometria) e sai do STRAP

Capítulo 2.12 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
3 Carregamentos
O programa pode resolver modelos que contenham vários carregamentos. Cada carregamento pode conter
cargas nodais, cargas em barras, pressões nos elementos, recalques de apoio, cargas de temperatura e
cargas globais.
As cargas definidas são mostradas graficamente, sobrepondo-se sobre a geometria.
São mostradas na tela todas as cargas existentes no Carregamento que esteja sendo definido/editado.

Novo

Começar a definir um novo carregamento. (Ver item 3.1).


Editar

Editar um carregamento já existente. (Ver item 3.2).


Deletar

Deletar completamente os carregamentos selecionados. (Ver item 3.10).


Desativar

Desativar carregamentos selecionados. Estes carregamentos não serão deletados; eles somente são
serão resolvidos pelo programa. (Ver item 3.11).
Carga Móvel

O programa cria automaticamente uma série de carregamentos a partir de um carregamento específico.


As Cargas Globais existentes nestes carregamentos vão estar defasadas por um incremento constante definido
pelo usuário. (Ver item 3.12).
Alternar Cargas

O programa gera automaticamente uma série de carregamentos diferentes alternando arranjos com
cargas permanentes e acidentais nos diversos vãos da estrutura. Cada arranjo destes é salvo como um
carregamento diferente. (Ver item 3.13).

Efeito P-∆)

Cálculo do efeito de segunda ordem P-∆ na estrutura. (Ver item 3.14).


Vento

Definição de cargas de vento segundo diversas normas. (Ver item 3.17).


Cópia de Carregamentos

Cópia de um carregamento inteiro. (Ver item 3.16).


Sway

Definição dos nós onde o usuário irá arbitrar um valor de Sway/Drift no Módulo de Metálica.(Ver item 3.15)

Capítulo 3.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
No Menu Superior temos as seguintes opções:

Arquivo (Ver item 3.18).


Visualizar (Ver item 3.19).
Saídas (Ver item 3.20).

Veja também:
Manual do Modo Comando para detalhes de definição de cargas digitando comandos. (Ver item 1.6).
Exibir cargas para detalhes sobre convenções na exibição de cargas na tela. (Ver item 1.3.3).

3.1 Definir/Editar um carregamento


Digite o título do carregamento:

Selecione um tipo de carregamento:

Cargas Nodais (Ver item 3.3).

Cargas nodais são forças e momentos concentrados aplicados nos nós da estrutura. Eles são definidos em
relação ao sistema de coordenadas global.

O peso próprio pode ser definido como carga nodal, o programa irá computar a reação de uma carga de peso
próprio uniforme de cada elemento e a aplicará como carga concentrada nos nós finais do elemento.

Cargas nas Barras (Ver item 3.4).

As Cargas nas barras são uniforme, linearmente distribuídas ou cargas concentradas aplicadas em qualquer local

Capítulo 3.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
ao longo do comprimento da barra.(entre o nó final e inicial da barra).

Cargas nas barras podem ser definidas em direções paralelas ao eixo local da barra, ou na direção dos eixos
globais do modelo.

O peso próprio e a temperatura (expansão/contração ou gradiente) são definidos como cargas nas barras.

Cargas nos Elementos (Ver item 3.5).

A pressões nos elementos são aplicadas em toda a sua área de superfície de elementos quadriláteros ou
triangulares.

A pressão não é necessariamente aplicada normal a superfície do elemento; a carga pode ser aplicada em
qualquer direção dos eixos local (elemento) ou global (modelo); Em todos os casos, o total de carga aplicada é a
pressão multiplicada pela área da superfície do elemento.

Deslocamentos Impostos (apoios) (Ver item 3.6).

Os deslocamentos impostos nos apoios podem ter sua entrada em qualquer direção (graus de liberdade),
incluindo rotações.

Estes deslocamentos somente devem ser aplicados a nós que tenham sido restringidos no mesmo grau de
liberdade (direção de restrição do apoio).

Cargas Combinadas (Ver item 3.7).

Utilize esta opção para combinar carregamentos existentes para criar novos carregamentos; os carregamentos
existentes podem ser multiplicados por um fator.

Note que o modulo de resultados do STRAP tem também a opção de cargas combinadas. Em geral é mais
conveniente definir as combinações após a solução, ou seja antes do calculo do modelo, pois:

O tempo de solução decresce.


As combinações podem ser revisadas sem que tenha que resolver o modelo novamente.

Nota: O efeito P-Delta é um efeito não linear, portanto a sobreposição dos efeitos não é aplicada. Assim a
combinação de modelos com efeito P-Delta devem ser definidas nos Carregamentos, ou seja antes da solução do
modelo.

Esta opção pode ser utilizada para inserir um carregamento existente em um novo carregamento.

Cargas Globais (Ver item 3.8).

A localização da carga pode ser definida em relação ao sistema de coordenadas global. O programa localiza os
nós e elementos no contorno das "cargas globais" e as converte em cargas nodais ou cargas nos elementos
equivalente, de acordo com o requisitado pelo usuário.

Esta opção é de uso em modelos caracterizados por cargas patterns que não coincidem exatamente com os nós
ou elementos, como em Pontes.

Cargas globais podem ser inseridas diretamente ou serem armazenadas e trazidas de outros arquivos.

Cargas nos Sólidos (Ver item 3.9).

Podem ser cargas de temperatura ou peso próprio nos elementos sólidos. Todas as outras cargas (pressão, carga
linear, cargas concentradas , etc). devem ser definidas aplicadas em barras ou elementos planos (fictícios ou
regulares) definidos paralelamente a superfície do elemento sólido.

Capítulo 3.1 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
3.2 Editar um Carregamento
O programa exibe a lista dos carregamentos já definidos do modelo.

Selecione o carregamento que deseja editar movendo o até a respectiva célula; dê um duplo clique ou clique
uma vez na célula e depois no botão Editar .
Neste momento, já estamos dentro do carregamento selecionado. Selecione o tipo de carga que deseja editar
( Barras, Nodal, etc.)

Clique no ícone
E proceda como foi explicado no tópico Definir Cargas (Ver item 3.1).

Capítulo 3.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.3 Cargas Nodais


As cargas nodais são sempre definidas em relação aos eixos globais do modelo.

Na figura abaixo estão as convenções de forças e momentos:

3.3.1 Cargas Nodais - Definir

Digite os valores das cargas; note que podem ser definidas cargas em mais de uma direção global no mesmo
comando.
Selecione o(s) nó(s) que deseja aplicar as cargas definidas utilizando a Seleção Padrão de Nós.

Capítulo 3.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
3.3.2 Cargas Nodais - Editar
Selecione um nó que tenha a carga nodal que deseja editar utilizando a seleção simples de nós.

Caso o nó selecionado tenha mais de uma carga aplicada, o programa exibirá uma janela contendo a lista das
cargas aplicadas neste nó; escolha a carga que deseja editar. Por exemplo, a janela abaixo mostra um nó
com duas cargas aplicadas:

O programa mostra a carga selecionada; edite os valores.

Caso a carga selecionada tenha sido aplicada a mais de um nó em um mesmo comando, o programa irá
realçar todos estes nós com um e exibirá a janela abaixo, onde o usuário deve escolher:

Editar a carga somente no nó selecionado

Somente a carga no nó selecionado será editada.

Editar a carga em todos os nós realçados

A carga selecionada será editada em todos os nós que estiverem realçados.

Remover nós da seleção. Editar os demais

Utilizar a Seleção Padrão de Nós para REMOVER os nós já selecionados. Os demais serão editados.

Nota:
As cargas que foram adicionadas pela opção de Carga Combinada não podem ser corrigidas; o carregamento
original deve ser revisado.

3.3.3 Cargas Nodais - Deletar


Escolha deletar todas as cargas em nós selecionados ou uma determinada carga selecionada:

Capítulo 3.3 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Para ambos os casos, selecione o nó que deseja deletar a carga utilizando a seleção simples de nós.
Caso o usuário tenha especificado Deletar uma carga selecionada, o programa irá exibir uma lista com todas
as cargas que foram aplicadas ao nó; selecione uma das cargas. A janela abaixo mostra um nó com duas
cargas aplicadas:

Se a carga selecionada tiver sido aplicada a outros nós com o mesmo comando, o programa irá realçar todos
os nós em que esta carga foi aplicada e exibirá a janela abaixo, onde o usuário deve escolher uma das opções:

Deletar a carga somente no nó selecionado

Somente a carga do nó selecionado será deletada

Deletar a carga em todos os nós realçados

Todos os nós que estão realçados com um , terão a carga selecionada deletada.

Nota:
As cargas que foram adicionadas pela opção de Carga Combinada não podem ser deletadas; deve-se editar o
carregamento original que elas foram geradas.

3.3.4 Aplicar o Peso Próprio como Cargas Nodais


O programa calcula as reações da carga uniforme de peso próprio em cada barra/elemento e as aplica como
cargas concentradas nos nós de incidência das barras/elementos.

Notas:
O peso próprio é automaticamente calculado e aplicado em todas as barras/elementos do modelo.
O peso próprio também pode ser aplicado como Cargas nas Barras; podendo ser aplicado somente nas barras
selecionadas.
O peso próprio aplicado nos nós não será mostrado graficamente na tela; é exibida uma linha na parte inferior
da tela:"Peso próprio nos nós..."; esta frase também é impressa.
Verifique a densidade do material utilizado (principalmente se este é um material definido pelo usuário).
Verifique o valor da densidade e se esta foi entrada nas unidades corretas.
Caso o modelo contenha barras onde o usuário arbitrou uma área muito grande (a fim de simular uma barra de
grande rigidez, por exemplo), lembre-se que o programa irá atribuir a estas barras uma carga de peso próprio
proporcional a sua área, podendo resultar numa carga que não corresponde a realidade. Caso seja
necessário, defina um material com densidade igual a zero para estas barras ou aplique o peso próprio como
carga nas barras e não o aplique nestas barras.
Caso o peso próprio aplicado nos nós seja definido mais de uma vez no mesmo carregamento, somente a
última definição será utilizada pelo programa, ou seja, o programa não vai sobrepor os comandos de peso
próprio nos nós.
Para deletar a carga de peso próprio aplicado nos nós, coloque todos os fatores iguais a zero.

Capítulo 3.3 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

O peso próprio pode ser aplicado em qualquer direção e multiplicado por um fator:

Exemplos:
Aplicar o peso próprio na direção vertical (admitindo que o eixo X2 seja o eixo de altura do modelo):

Aplicar 10% do peso próprio como carga horizontal em X1:

3.3.5 Copiar Cargas


Esta opção permite ao usuário copiar as cargas existentes em uma parte do modelo para outras. Semelhante a
"Cópia" existente no Módulo de Geometria, pode-se copiar as cargas por translação, rotação ou espelhá-las.

Notas:
Só podem ser copiadas cargas nodais, em barras, em elementos ou globais. Recalques de apoio e cargas
adicionadas pelo modelo pela opção "Combinada" não podem ser copiadas.
Cargas aplicadas em elementos geradas pela opção "Linear" não podem ser copiadas.
As cargas devem ser copiadas para partes idênticas do modelo:
- As cargas nodais que não caírem exatamente em outro nó não serão copiadas.
- As cargas em barras/elementos que não caírem exatamente em outra barra/elemento com dimensões
idênticas a original não serão copiadas.
- Cargas globais devem estar circundadas de nós selecionados (no mesmo plano) para serem copiadas:
carga/área: o contorno da carga deve ter pelo menos um nó selecionado ou pelo menos os nós do contorno
devem estar 'circundados' por nós selecionados.
Cargas Pontuais: deve estar 'circundada' por nós selecionados.

O programa mantém o sentido das cargas de barras e elementos, mesmo quando os eixos locais estão em
sentidos opostos. Por exemplo:

Na Cópia Rotacional as cargas nodais que forem rotacionadas na direção de um eixo não paralelo aos eixos
globais serão decompostas em componentes segundo os eixos globais. Por exemplo:

Capítulo 3.3 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

As Cargas Globais aplicadas nos eixos globais, quando rotacionadas serão aplicadas no eixo global mais
próximo o possível. As Cargas Globais que foram aplicadas perpendiculares a um plano permanecerão
perpendiculares ao plano.

Para copiar cargas:

Selecione: , , ou

Configure a janela abaixo com o número de cópias, os tipos de cargas a serem copiadas e o fator
multiplicativo:

Após configurar a janela, utilize a Seleção Padrão de Nós especificando os nós, barras e elementos cujas
cargas aplicadas serão copiadas. Lembre-se que para barras e elementos, todos os nós de incidência devem
ser selecionados para que a carga aplicada seja copiada.

Nº de Cópias:

As cargas podem ser copiadas mais de 1 vez (semelhante as cópias existentes no Módulo de Geometria); cada
cópia terá uma distância entre si igual a distância entre a primeira cópia e o bloco original.

Especifique o número de cópia desejado (sem contar o bloco original).

Cópia:

Selecione o(s) tipo(s) de carga que deseja copiar:

As cargas serão copiadas


As cargas não serão copiadas

Notas:
Cargas de barras/elementos: somente as cargas aplicadas nas barras/elementos que tiverem todos os nós de
incidência selecionados serão copiadas.
Cargas globais devem estar circundadas de nós selecionados (no mesmo plano) para serem copiadas:
carga/área: o contorno da carga deve ter pelo menos um nó selecionado ou pelo menos os nós do contorno
devem estar 'circundados' por nós selecionados.
cargas pontuais: deve estar 'circundada' por nós selecionados.

Fator:

Digite um fator multiplicativo. Todas as cópias serão multiplicadas por este fator, ou seja, as cópias serão iguais

Capítulo 3.3 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
entre si, mas diferentes do original por este fator aqui digitado.
Um fator negativo irá inverter o sentido das cargas.
Após finalizar a seleção de nós, proceda da mesma maneira que a opção Cópia existente no Módulo de
Geometria:

Selecione um nó de referência e sua nova localização na primeira cópia. A distância entre as demais
cópias serão idênticas que a distância entre a primeira e o bloco original.

Selecione 3 nós de referência e suas novas localizações.

Selecione um nó de referência ( que não esteja no plano de simetria) e sua nova localização. O
programa une este nó selecionado e sua nova localização com uma linha imaginária; no centro desta linha o
programa traça um plano também imaginário e perpendicular a linha. Todas as cargas são espelhadas de um
lado deste plano para o outro.

Capítulo 3.3 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.4 Cargas nas Barras


As cargas aplicadas nas barras podem ser definidas paralelas aos eixos globais do modelo ou eixos locais das
barras

Aviso: Note que ao definir cargas com componentes axiais (por exemplo: temperatura axial, protensão, cargas
aplicadas em eixos globais em barras inclinadas, etc) em barras que foram definidas para trabalharem
somente a tração/compressão, o programa sempre irá aplicar estas cargas ao modelo, mesmo que elas
estejam desativas para o carregamento em questão.

3.4.1 Carga nas Barras - Definir


Uniforme

Carga uniforme distribuída ao longo de todo o comprimento da(s) barra(s). (Ver item 3.4.1.1).
Linear

Carga distribuída variando linearmente ao longo da(s) barra(s) (ou trechos da barra) ou carga uniforme
distribuída aplicada somente em parte da(s) barra(s). (Ver item 3.4.1.2).
Concentrada

Carga concentrada (força ou momento) aplicada em qualquer ponto ao longo do comprimento da(s)
barra(s). (Ver item 3.4.1.3).
Linear em linha

Carga distribuída variando linearmente ao longo de uma linha de barras. (Ver item 3.4.1.4).
Temperatura

Carga de temperatura axial (expansão/contração) ou gradiente de temperatura ao longo da altura/largura


da seção. (Ver item 3.4.1.5).
Peso Próprio

Aplicar o Peso Próprio nas barras como uma carga uniforme. (Ver item 3.4.1.6).
Protensão

Força de Protensão aplicada na(s) barra(s). Pode ser uma força aplicada ao longo de uma reta ou
parábola (pela definição de força e excentricidades). (Ver item 3.4.1.7).

Capítulo 3.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Alongamento/Encurtamento

Aplicar um alongamento ou encurtamento da barra, gerando uma força axial de tração ou compressão na
mesma. (Ver item 3.4.1.8).
Superfície

Carga por área aplicada no perímetro da seção. É aplicada uma carga uniforme ao longo de todo o
comprimento da(s) barra(s). (Ver item 3.4.1.9).

3.4.1.1 Carga Uniforme nas Barras


Com esta opção, pode-se aplicar cargas uniformes ao longo de todo o comprimento da(s) barra(s) selecionada(s):

Primeiramente selecione as barras que deseja aplicar a carga uniforme e depois configure a janela abaixo,
definindo o valor da carga, direção e tipo.

Carga nas barras - "Carga"

Digite o valor da carga de acordo com as unidades de força e comprimento que estiver modelando a estrutura.

Cargas Uniformes, Lineares e Concentradas:


Lembre-se que os valores positivos das cargas aplicadas estarão no sentido positivo do eixo local/global
especificado.
Nos exemplo abaixo, todas as cargas devem ser entradas com valores negativos.

Capítulo 3.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Momentos:
O sentido positivo de aplicação das cargas é determinado pela regra da mão direita.
Aponte o polegar para o sentido positivo do eixo local em que a carga esta sendo aplicada em torno. Os outros
dedos giram no sentido positivo de aplicação do momento.

Cargas nas Barras - Direção

Forças Uniformes, Concentradas e Lineares: Selecione o eixo local/global de aplicação das cargas:

FX1 - Paralelo a X1 ou x1 - Relevante para modelos de Pórtico Plano e Espacial.


FX2 - Paralelo a X2 ou x2 - Relevante para todos os tipos de modelos (planos e espaciais).
FX3 - Paralelo a X3 ou x2 - Relevante para modelos de Grelha e Pórtico Espacial.

Momentos: Selecione o eixo onde as cargas serão aplicadas em torno de:

MX1 - Em torno de X1 ou x1 - Relevante para modelos de Grelha e Pórtico Espacial.


MX2 - Em torno de X2 ou x2 - Relevante para modelos de Grelha e Pórtico Espacial.
MX3 - Em torno de X3 ou x2 - Relevante para modelos de Pórtico Plano e Espacial.

Tipo de Cargas nas Barras

Local : A carga é aplicada paralela a um eixo local da barra.


Global : A carga é aplicada paralela a um eixo global.
Global projetada : A carga é paralela a um eixo global, mas só é aplicada na projeção do eixo global
especificado (opção só válida para cargas uniformes e lineares).

A figura abaixo ilustra os tipos de cargas Global, Global projetada e Local.

Carga nas Barras - Confirmação

A barra é desenhada na janela com a mesma orientação que está na tela.

Sempre que forem aplicadas cargas no eixo local de barras que não tenham este eixo paralelo entre si, o
programa irá exibir a janela mostrada abaixo.

Esta janela aparecerá para cada grupo de barras que tenham os eixos x2/x3 paralelos, ou seja, caso todas as
barras tenham o eixo relevante paralelos entre si, esta janela não vai aparecer (pois o usuário já a configurou

Capítulo 3.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
quando definiu a carga). Caso tenha alguma(s) barra(s) com os eixos não paralelos, ela aparecerá.

Note que o sentido positivo do eixo não é importante aqui, mas sim na opção Aplicar cargas em barras paralelas
no mesmo sentido.

OK - Aplicar a carga como mostrado na figura


Cancelar - Não aplicar a carga neste grupo de barras
Inverter sentido da carga - Inverter o sentido da carga para este grupo de barras
Inverter Inicio/Final - Espelhar a carga definida neste grupo de barras
Pular confirmação - Aplicar a carga em todas as barras sem pedir a confirmação

Aplicar no mesmo sentido

Quando são aplicadas cargas na direção de eixos locais das barras, o programa verifica se o eixo local relevante
das barras apontam para o mesmo sentido (para as barras paralelas). Caso não estejam no mesmo sentido, o
usuário pode instruir o programa a aplicar todas as cargas no mesmo sentido.

A importância desta opção é melhor explicada pelos próximos exemplos:

Exemplo 1:

As barras paralelas 1 e 3 na Figura (a) foram selecionadas para terem uma carga de -5.0 aplicada no eixo local
x2.
Note, porém, que o eixo local x2 das barras 1 e 3 apontam em sentidos opostos. A caixa de diálogo mostra
somente a direção da barra 1.

Aplicar cargas em barras paralelas no mesmo sentido


A cargas são aplicadas no mesmo sentido, independente do sentido do eixo local x2, como mostrado na
Figura (b)

Aplicar cargas em barras paralelas no mesmo sentido


As cargas são aplicadas em sentidos opostos, de acordo com os eixos locais x2, como mostrado na Figura (c)

Exemplo 2:

As barras 8 e 14 estão em lados opostos da superfície de um cilindro. O eixo local x2 das duas barras estão
apontando para fora do cilindro, ou seja, em sentidos opostos. A caixa de direção só é mostrada para a barra 8,
pois elas são paralelas.

Capítulo 3.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Aplicar cargas em barras paralelas no mesmo sentido


A cargas são aplicadas no mesmo sentido, independente do sentido do eixo local x2, como mostrado na
Figura (b)

Aplicar cargas em barras paralelas no mesmo sentido


As cargas são aplicadas em sentidos opostos (ambas para fora do cilindro), de acordo com os eixos locais x2,
como mostrado na Figura (c). Neste caso esta é a opção mais freqüente.

Aplicar como carga nodal

Em alguns casos é conveniente definir cargas lineares (ou concentradas) em barras, mas estas não geram flexão
na barra, ou seja, entram na barra como cargas concentradas em seus nós. Por exemplo:

O programa calcula as reações que a carga distribuída (ou concentrada) na barra criaria nos nós de incidência
da mesma, então aplica diretamente esta força como ação nos nós, ou seja, esta carga não irá gerar flexão
nem cortante na barra.

3.4.1.2 Carga Linear nas Barras


Utilize esta opção para aplicar cargas distribuídas variando uniformemente ou carga uniformes em uma parte da(s)
barra(s).

Cada trecho da carga é definido por 'segmentos'. Pode-se gerar mais de um segmento de carga por barra. Cada
segmento é definindo especificando-se a localização do início do segmento, seu comprimento e o valor das cargas
no início e no final do segmento.

Primeiramente, selecione a(s) barra(s) que deseja aplicar as cargas utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Depois configure o quadro abaixo, indicando os parâmetros da carga, a direção, tipo, etc.

Capítulo 3.4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Após configurar o quadro para cada segmento, selecione uma das opções:

OK Para finalizar o comando e aplicar o(s) segmento(s) de carga configurado(s).

Adic. um segmento Para adicionar mais um segmento de carga na mesma barra; a distância (ou fração) de
um segmento é sempre medida a partir do final do segmento anterior.

Direção / Tipo / Visualizar:

(Ver item 3.4.1.1) de cargas de barra uniforme.


Carga Linear - "Início"

Para o primeiro segmento de carga do comando, a Distância é medida a partir do nó inicial da barra; para os
demais segmentos de carga, a Distância é sempre medida a partir do final do segmento anterior.

Carga Linear - "Final"

Por padrão o programa assume que a carga se estende por todo o comprimento da barra, ou seja, por padrão o
campo Comprim. mostra a distância entre o começo da carga e o final da barra. O usuário pode alterar
diretamente este comprimento padrão.

Ampliar:

(Ver item 3.4.1.1) de cargas de barra uniforme.

Exemplos;

Capítulo 3.4 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Configure a janela acima com os seguintes parâmetros: (os valores padrões estão sublinhados na tabela)

3.4.1.3 Cargas Concentradas nas Barras


Com esta opção pode-se aplicar forças ou momentos concentrados ao longo do comprimento da barra, ou seja,
não é necessário criar um nó somente para aplicar uma carga concentrada numa barra.

Primeiramente, selecione a(s) barra(s) que deseja aplicar a carga utilizando a Seleção padrão de barras.

Configure a janela abaixo, especificando o valor, tipo, direção e localização da carga:

Capítulo 3.4 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Notas:
Valores positivos da Carga correspondem a aplicação da carga no sentido do eixo em que ela está sendo
aplicada, assim como valores negativos correspondem a cargas aplicadas no sentido oposto ao eixo.
Defina a distância entre o ponto de aplicação da carga e o nó inicial da barra digitando a distância ou uma fração
da barra.

Depois de configurar a janela, escolha:


OK
Para finalizar o comando e aplicar a(s) carga(s) definidas.
Adic. carga pontual
Para adicionar outra carga concentrada no mesmo comando; a partir da segunda carga, a distância (ou
fração) definida é medida a partir da carga pontual anterior. Podem ser definidas até 6 cargas concentradas
num mesmo comando (a primeira + 5 cargas); Caso haja mais de 6 cargas concentradas na barra, deve-se
definir outra carga concentrada.

Exemplos:

Exemplo (a):

i Configure a janela como no exemplo dado:

ii Clique no botão Adic. carga pontual .


iii Configurar a carga pontual adicional, preenchendo a sua distância ou fração assim como o valor de sua carga.

Capítulo 3.4 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo (b):

i Configure a janela como no exemplo dado:

ii Clique no botão Adic. carga pontual .


iii Configurar a carga pontual adicional, preenchendo a sua distância ou fração assim como o valor de sua carga.

Cargas Concentradas nas Barras - "Distância"

A localização da carga ao longo da barra pode ser definida por uma distância absoluta (na unidade de
comprimento do modelo) ou por uma fração do comprimento da barra.
Para a primeira carga do comando, a distância é medida a partir do nó inicial (JA).

Para as próximas cargas (no mesmo comando), a distância é medida a partir da carga anterior.

3.4.1.4 Carga Linear em uma Linha de Barras


Esta opção é semelhante a "Linear", mas o usuário pode definir uma carga variando ao longo de uma linha de
barras.

Selecionar a primeira barra de cada linha; ...


Selecione somente a primeira barra de cada linha; o programa identifica automaticamente as próximas barras
que estiverem em linha.
Selecionar todas as barras da linha; ...
Selecione todas as barras de uma sequência de barras. Note que esta sequência não precisa estar formando
uma linha reta.

Capítulo 3.4 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecionar um arco de barras; ...


Selecione as barras inicial e final de um arco de barras; o programa identifica automaticamente as barras
intermediárias neste arco.

A linha de barras é tratada como uma barra única e os segmentos de cargas aplicadas são definidas da mesma
maneira que na opção "Linear".

Esta opção é melhor explicada por um exemplo:

Para definir a carga acima:


Selecione a barra 37 (primeira barra da linha); selecionar ou não a barra 38 não difere no comando.
O programa automaticamente identifica as próximas barras, ou seja as barras 37 e 38 estão em linha. Note
que se tivesse selecionado a barra 38 ao invés da 37, o programa não iria identificar a barra 37 na linha, iria
carregar somente a barra 38.
A janela para definição da carga é mostrada com o comprimento da linha de barras:

Defina o primeiro segmento de carga de 0.0 a 3.2 com carga = -7.0


Clique no botão Adic. um segmento
Defina o segundo segmento de carga de 0.0 a 6.3 com carga = -7.0 no início e -19.0 no final.
Clique no botão OK .

Notas:
O sentido dos eixos locais x1 das barras é importante. O programa não reconhece duas barras com eixos
x1 em sentidos contrários como estando em linha, ou seja, não pode-se aplicar esta opção em casos como
este.
As barras são consideradas em linha quando o ângulo entre o eixos x1 de uma barra e o anterior é menor que

O programa internamente divide a Carga Linear em Linha em Cargas Lineares individuais para cada barra, ou
seja, para editar a carga no exemplo acima, deve-se editar separadamente as cargas nas barras 37 e 38, ou
deletar a carga nas duas barras e refazer a carga linear em Linha.
A Carga em Linha pode ser definida para até 80 barras em um só comando (para definir a carga em mais de 80
barras em linha, use dois ou mais comando de Carga Linear em Linha).

3.4.1.5 Carga nas Barras - Temperatura


As cargas de temperatura sempre são definidas em relação aos eixos locais das barras.

Existem 2 tipos de cargas de temperatura possíveis:

Axial
A temperatura é alterada na direção do eixo local x1 (axial a barra), contraindo ou expandindo a barra, aplicando
uma força axial a barra em seus nós de incidência.

Gradiente
A temperatura é alterada na direção do eixo local x2 ou x3, gerando um gradiente de temperatura ao longo da

Capítulo 3.4 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
altura/largura da seção, resultado numa curvatura na barra, similarmente a uma flexão.

Primeiramente, selecione a(s) barra(s) onde deseja aplicar a carga de temperatura utilizando a Seleção Padrão
de Barras.

Depois configure a janela abaixo, especificando o valor da mudança de temperatura, o tipo e direção.

Carga de Temperatura nas Barras - tipo

Selecione uma das opções possíveis:


Axial - Variação de temperatura uniforme de expansão/contração ao longo do eixo da barra.
Gradiente - Um gradiente de temperatura ao longo da altura da barra, produzindo uma curvatura da barra.

AVISO: Não defina cargas de temperatura em barras que só trabalham a tração/compressão. O programa sempre
irá aplicar estas cargas ao modelo, mesmo que elas não estejam trabalhando para este carregamento.

Mudança de temperatura

Entre com a diferença de temperatura, observando as convenções de sinais.

O programa multiplica esta diferença de temperatura pelo coeficiente térmico do material da seção, logo, a
mudança de temperatura e o coeficiente térmico devem estar definidos na mesma unidade: em graus Celsius (°C)
ou graus Fahrenheit (°F).

Capítulo 3.4 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Carga de Temperatura - Altura da seção

A altura da seção é necessária para o cálculo do efeito de gradiente de temperatura na barra. A altura deve ser
definida mesmo que a seção tenha sido definida por dimensões.

Para barras de seções variáveis:


Axial: o programa leva em conta a variação da seção ao calcular as forças de nodais aplicadas.
Gradiente:

Variando altura ao longo da barra:

O programa assume que a altura definida aqui é referente ao início da barra e varia esta altura linearmente, com
uma relação hr/hl, calculada a partir das dimensões das seções definidas nas Propriedades de Barras.

Altura constante ao longo da barra:

O programa assume que a altura definida é constante ao longo do comprimento da barra.

Exemplos:

(a) Aplicar uma expansão de temperatura de 30°C:


Selecione o tipo: Axial
Digite o valor: Mudança de Temperatura = 30

(b) Aplicar um gradiente de temperatura de 25°C na altura de uma seção de 0.50 m de altura, sendo 5°C na face
+x3 e 30°C na face -x3.
Selecione o tipo: X3 gradiente. Digite o valor: Mudança de Temperatura = 25 Altura da barra =
0.5

3.4.1.6 Cargas nas Barras - Peso Próprio


Com esta opção, pode-se aplicar o peso próprio nas barras como uma carga distribuída. O programa multiplica a
área da seção transversal de cada barra pela densidade do material atribuído àquela seção e pelo fator de peso
próprio definido pelo usuário na janela abaixo.

Notas:
O peso próprio pode ser aplicado na direção de qualquer um dos eixos GLOBAIS. Verifique se a direção de
aplicação do Peso Próprio está correta.
O peso próprio pode ser aplicado em todas as barras, algumas barras ou simplesmente não aplicado.
Selecione as barras que deseja aplicar o peso próprio utilizando a Seleção Padrão de Barras.
Verifique a densidade do material utilizado (principalmente se este é um material definido pelo usuário).
Verifique o valor da densidade e se esta foi entrada nas unidades corretas.
Caso o modelo contenha barras onde o usuário arbitrou uma área muito grande (a fim de simular uma barra de
grande rigidez, por exemplo), e o peso próprio tenha sido aplicado nestas barras; lembre-se que o programa irá
atribuir a estas barras uma carga de peso próprio proporcional a sua área, podendo resultar numa carga que
não corresponde a realidade. Caso seja necessário, defina um material com densidade igual a zero para estas
barras ou não aplique o peso próprio nelas.
Em barras de seção variável o programa atribui uma carga uniforme distribuída equivalente a uma área média,
calculada de acordo com a expressão contida no tópico Seção Variável do manual.
Ao definir o peso próprio em barras que só trabalham a tração/compressão que estejam inclinadas.(ou seja,
terão uma componente axial aplicada), lembre-se que o programa irá aplicar a carga ao modelo, mesmo que

Capítulo 3.4 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
estas barras não estejam ativas para este carregamento.
O Peso-Próprio dos elementos é aplicado separadamente ao das barras como uma Carga de Elementos.

Primeiramente selecione as barras que deseja aplicar o Peso-Próprio utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Configure a janela abaixo, especificando o fator de peso-próprio e a direção.

Direção:

Selecione uma das direções GLOBAIS para a aplicação do Peso Próprio:

Fator:

O programa multiplica a área da seção transversal pela densidade do material e pelo Fator aqui especificado.
O sinal representa o sentido de aplicação da carga. Sinal negativo indica que a carga será aplicada no sentido
oposto ao sentido do eixo especificado.

Exemplos:
Aplicar o peso próprio na direção vertical (admitindo que o eixo X2 seja o eixo de altura do modelo):
Direção = X2 Fator = -1.00
Aplicar majorando de 15% o peso próprio (para simular o peso de conecções, por exemplo) na direção vertical
(admitindo que o eixo X3 seja o eixo de altura do modelo):
Direção = X3 Fator = -1.15
Aplicar 10% do peso próprio como carga horizontal em X1:
Direção = X1 Fator = 0.10

Peso Próprio de Viga Mista:

Quando o modelo contiver Vigas Mistas o programa exibirá esta opção, onde o usuário pode escolher se deseja
ou não aplicar o peso próprio referente a mesa colaborante nas barras:
Aplica o peso próprio das barras + o da mesa colaborante.
Aplica somente o peso próprio da barra.

3.4.1.7 Carga nas Barras - Protensão


Com esta opção pode-se definir uma força de Protensão nas barras, especificando a força e as excentricidades
nos pontos inicial, final (não necessariamente início e fim da barra) e no ponto médio (entre os pontos inicial e
final), simulando um cabo parabólico. Internamente o programa aplica forças e momentos (decorrentes das
excentricidades) nos nós da(s) barra(s).

Capítulo 3.4 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Notas:
Podem ser aplicadas várias Forças e Protensão na mesma barra.
Pode-se definir a força de protensão em uma barra ou uma linha de barras.

Individual
Selecione a(s) barra(s) que deseja aplicar a carga utilizando a Seleção Padrão de Barras.
Linha de barras

Selecionar a primeira barra de cada linha; ...


Selecione somente a primeira barra de cada linha; o programa identifica automaticamente as próximas barras
que estiverem em linha.
Selecionar todas as barras da linha; ...
Selecione todas as barras de uma sequência de barras. Note que esta sequência não precisa estar formando
uma linha reta.
Selecionar um arco de barras; ...
Selecione as barras inicial e final de um arco de barras; o programa identifica automaticamente as barras
intermediárias neste arco.

Configure a janela abaixo com a força de protensão e as excentricidades.

Capítulo 3.4 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Notas:
Excentricidades positivas são medidas no sentido positivo dos eixos locais, no exemplo acima: Início=positiva,
meio=negativa e final=negativa.
As excentricidades são medidas a partir do centro de gravidade da seção.
Caso a excentricidade do meio seja definida, o programa assume uma excentricidade parabólica para a força.
Para a opção "Linha de barras", pode-se definir uma linha de até 80 barras com um único comando (para
definir a força de protensão em mais de 80 barras, utilize dois ou mais comandos).

Força de Pré-tensão:

Entre com o valor da força de pré-tensão na unidade de força do modelo. O valor da força DEVE ser positivo.

Excentricidade:

Entre com os valores de excentricidades na unidade de comprimento utilizada na modelagem:

Excentricidade positiva é medida no sentido positivo do eixo local; no exemplo acima, início = positivo, meio =
negativo, e final = negativo.
A excentricidade é medida a partir do centro de gravidade da seção.
Quando a excentricidade no meio for definida, o programa assume uma variação parabólica do cabo, quando
esta excentricidade for 0, o programa adota um cabo em linha reta.

Direção da Excentricidade:

Selecione as excentricidades em relação ao eixo local x2 ou x3.

Distância:

O comprimento total da barra ou da linha de barras selecionada é mostrado na linha de título da janela.

Entre com a distância entre o início da barra (ou linha de barras) e o início da pré-tensão e a distância entre o final
da barra (ou linha de barras) e o final da pré-tensão.

3.4.1.8 Cargas nas Barras - Alongamento/Encurtamento


O programa aplica internamente na barra, uma força axial correspondente ao encurtamento ou alongamento da
mesma.

Selecione as barras que deseja aplicar a carga.

Capítulo 3.4 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Especifique o quanto a barra está alongada ou encurtada (na unidade de comprimento utilizada na
modelagem).

A carga aplicada é semelhante a carga aplicada na temperatura axial.

3.4.1.9 Carga nas Barras - Superfície


Defina uma carga por área aplicada na superfície do perfil. O programa multiplica o valor definido na carga por
unidade de área pelo perímetro da seção transversal e aplica a carga resultado como uma carga por unidade de
comprimento ao longo de todo a barra.

Primeiramente, selecione a(s) barra(s) que deseja aplicar a carga, utilizando a Seleção Padrão de Barras .

Na janela abaixo, especifique o valor da carga de superfície e a direção.

Notas:
O valor do "Perímetro" da seção não era definido em modelos feitos nas versões 9.00 ou anteriores. Para
estes modelos o STRAP adota o Perímetro=0, ou seja, todas as cargas de superfície aplicadas nestas
barras ficarão com zero. Para corrigir este parâmetro, basta redefinir a propriedade, fazendo o programa
computar o perímetro da seção. (Para uma explicação mais detalhada clique aqui)

Versões Anteriores - Vento em torres & Cargas de Superfície

Em modelos criados na Versão 9.00 (ou anterior), o perimetro = H2 = H3 = 0, pois o programa armazenava
estes valores, logo, as cargas de vento em torres e de superfície serão iguais a ZERO nestes modelos.

Capítulo 3.4 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Para corrigir estes parâmetros, deve-se atualizar as propriedades das barras:

Tabelas de Perfis (H2, H3 e perímetro são calculados automaticamente pelo programa)


Retornar a geometria, no ícone Barras e depois no Prop
Dê um duplo clique em uma das seções vindas das tabelas de perfis.
Clique no ícone Tab. Perfis e selecione o mesmo perfil. Clique no botão OK.
Repita o procedimento para cada uma das propriedades vindas de uma das tabelas de perfis.

Dimensões (H2, H3 e perímetro são calculados automaticamente pelo programa)


Retornar a geometria, no ícone Barras e depois no Prop
Dê um duplo clique em uma das seções que foram definidas por dimensões.
Clique no ícone Dimen., selecione o mesmo tipo de perfil. Clique no botão OK.
Repita o procedimento para cada uma das propriedades definidas por dimensões.

Properties (A, I, etc) (H2,H3 e perímetro devem ser definidos pelo usuário)
Retornar a geometria, no ícone Barras e depois no Prop
Dê um duplo clique em uma das seções que foram definidas por propriedades.
Clique no ícone A= I=, entre com os valores de H2, H3 e perímetro. Clique no botão OK.
Repita o procedimento para cada uma das propriedades definidas por propriedades.

Dica: Se o usuário for clicando para redefinir a propriedade sem mexer o mouse de lugar, o programa já
seleciona a seção correta, ou seja, a seção que já está definida.

3.4.2 Carga nas Barras/Elementos - Editar


Selecione uma barra/elemento que contém a carga que deseja editar, clicando sobre ela.
Se foram definidas mais de uma carga na barra/elemento selecionado, o programa exibirá uma lista das
cargas definidas, onde deve-se escolher uma das cargas para se editar. Por exemplo, uma barra com duas
cargas distribuídas, entre outras:

Selecione a carga que deseja editar clicando sobre ela.


Aqui o programa mostrará a janela referente a carga escolhida; edite esta carga e clique no botão OK .
Caso a carga selecionada tenha sido aplicada a mais de uma barra/elemento com o mesmo comando, o
programa irá realçar estas barras/elementos com um e exibir a janela abaixo, onde o usuário pode escolher
editar a carga em todas, algumas ou só na barra/elemento escolhida:

Capítulo 3.4 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Editar somente a carga na barra selecionada

Somente a carga na barra/elemento selecionado será editada, as demais permanecerão como estão.

Editar a carga em todas as barras realçadas ou Editar a carga em todas os elementos realçados

A carga será editada em todas as barras/elementos que estiverem realçados com um (todas as
barras/elementos que tiveram a carga selecionada definida no mesmo comando).

Remover barras da seleção. Revisar as demais

Utilize a seleção padrão de barras/elementos para escolher as barras/elementos que ficarão SEM O (não serão
editadas)..As demais serão editadas.
Nota:
As cargas que foram inseridas no carregamento pelo comando de Carga Combinada não podem ser editadas;
deve-se editar o carregamento original.

3.4.3 Deletar carga de barra/elemento


O programa exibe o seguinte menu onde o usuário escolhe se deseja deletar todas as cargas nas
barras/elementos selecionados ou deletar somente uma carga selecionada:

Se for selecionada a opção Deletar todas as cargas nas barras/elem. selecionados , basta selecionar as
barras/elementos que contém as cargas que deseja deletar utilizando a Seleção Padrão . Todas as cargas nas
barras/elementos selecionados serão deletadas.
Se for especificada a opção Deletar uma carga selecionada , deve-se primeiro selecionar alguma
barra/elemento que contenha a carga desejada (clicando sobre a barra/elemento); o programa exibe então
uma lista com as cargas aplicadas na barra/elemento selecionado. Por exemplo, uma barra com duas cargas
distribuídas, peso próprio, uma carga concentrada e carga de temperatura aplicada:

Clique sobre a carga que deseja deletar. Se esta carga tiver sido aplicada em outras barras/elementos pelo
mesmo comando, o usuário ainda pode definir se deseja deletar a carga somente da barra selecionada ou de
todas as realçadas (as barras realçadas são as que têm a carga definida no mesmo comando que a barra
selecionada pelo usuário):

Capítulo 3.4 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Deletar as cargas somente na barra selecionada

Somente será deletada a carga da barra/elemento selecionado.

Deletar a carga em todas as barras/elem. realçados

A carga selecionada será deletada de todas as barras/elementos realçados com um

Nota:
As cargas que foram aplicadas pela opção Carga Combinada não podem ser deletadas; Deve-se editar o
carregamento original.

3.4.4 Carga de Barras – Cópia


(Ver item 3.3.5).

Capítulo 3.4 - 19
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.5 Carga nos Elementos


Estas são as opções visualizadas para cargas de elementos:

3.5.1 Definir Cargas nos Elementos

Uniforme

Pressão uniforme na face dos elementos. (Ver item 3.5.1.1).


Linear

Pressão variando linearmente aplicada a um grupo de elementos. Ideal para aplicar pressão de água em
reservatório, pressão de solo, etc. (Ver item 3.5.1.2).
Temperatura

Mudança de temperatura expandindo/contraindo o elemento no plano do elemento ou fletindo o elemento


por um gradiente de temperatura. (Ver item 3.5.1.4).

Bilinear

Pressão variando linearmente em duas direções. Ideal para aplicar por exemplo pressão de solo em um
muro onde a altura do solo é variável. (Ver item 3.5.1.3).

Peso Próprio

Aplicar o peso próprio como uma pressão uniforme distribuída nos elementos selecionados.
(Ver item 3.5.1.5).

3.5.1.1 Carga Uniforme nos Elementos


Utilize esta opção para aplicar uma pressão uniforme na face do elemento.

A pressão pode ser aplicada tanto paralela a um eixo global do modelo quanto paralela a um eixo local do
elemento.

Primeiramente selecione o(s) elemento(s) que deseja aplicar a pressão uniforme utilizando a Seleção Padrão de
Elementos.

Capítulo 3.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Então configure a janela abaixo, indicando a direção, tipo e valor da pressão.

Direção:

As cargas podem ser aplicadas paralelas a qualquer eixo local e global.

Tipo de Cargas nos Elementos:

Local : A carga é aplicada paralela a um eixo local do elemento.


Global : A carga é aplicada paralela a um eixo global.
Global projetada : A carga é paralela a um eixo global, mas só é aplicada na projeção da área do elemento no
eixo global especificado.

A figura abaixo ilustra os tipos de cargas Global, Global projetada e Local.

Carga - Valor:

Digite o valor da carga de acordo com as unidades de força e comprimento que estiver modelando a estrutura.
Lembre-se que para valores positivos, as cargas serão aplicadas no sentido positivo do eixo local/global
especificado.
A carga total aplicada é o resultado da carga especificada multiplicada pela área dos elementos
selecionados(para todas as direções), ou pela área projetada dos elementos para as cargas aplicadas na direção
"Global projetada".

3.5.1.2 Pressão Variando Linearmente nos Elementos


Utilize esta opção para aplicar um diagrama de pressões que varia linearmente segundo um eixo global do
modelo.

Esta opção é extremamente útil para definirmos cargas de água em um reservatório ou uma pressão de solo
numa parede diafragma, por exemplo.

Capítulo 3.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O programa calcula a pressão média que seria aplicada em cada elemento e aplica uma pressão uniforme em
toda a face do elemento.

Configure a janela abaixo indicando as direções de variação e aplicação da carga e as coordenadas e valores do
início e do final do diagrama de pressões:

Depois de configurar toda a janela, clique em OK e selecione os elemento que deseja aplicar a pressão utilizando
a Seleção Padrão de Elementos.

O programa irá exibir a carga como ela está realmente sendo aplicada, ou seja, com uma pressão média aplicada
uniformemente em cada elemento.

Exemplos:

Exemplo (a):

Selecione todos os elementos da parede do tanque.

Capítulo 3.5 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo (b):

Selecione os elementos de 25 a 80.

3.5.1.3 Pressão variando bilinearmente nos elementos


Utilize esta opção para aplicar uma pressão variando linearmente em duas direções. Ideal para aplicar por
exemplo pressão de solo em um muro onde a altura do solo é variável.(veja também a opção para aplicar pressão
variando em uma só direção)

O programa calcula a pressão média que seria aplicada em cada elemento e aplica uma pressão uniforme em
toda a face do elemento.

Defina os seguintes parâmetros:

Notas:
As linhas AB e AC devem ser perpendiculares entre si.
O ponto A deve ser o vértice da sequência C-A-B

Capítulo 3.5 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:

Selecione Direções Globais X2 e X3


Defina os 3 pontos e seus correspondentes valores:

Selecione os elementos 25 a 80.

Bilinear - Carga varia em ...

A pressão pode variar em qualquer direção em um dos planos Globais.

Note que esta opção define a direção que a carga varia e não a direção em que ela é aplicada.
Pressão variando Bilinearmente

Defina os valores das pressões e suas coordenadas.

O diagrama de pressões deve ser coplanar, ou seja, basta especificarmos os valores de pressão em três pontos
que o programa faz uma interpolação para aplicar a carga nos demais pontos da malha.

Notas:
As linhas AB e AC devem ser perpendiculares entre si.
O ponto A deve ser o vértice da sequência C-A-B

3.5.1.4 Carga nos Elementos - Temperatura


Configure a janela abaixo definindo o tipo de carga e o valor da mudança de temperatura:

Selecione:

Para aplicar uma mudança de temperatura uniforme que ocasionará contração/expansão no plano dos
elementos.

Para aplicar um gradiente de temperatura ao longo da espessura do elemento, produzindo uma curvatura no
elemento. Entre com a temperatura na face +x3 do elemento menos a temperatura na face -x3.

Capítulo 3.5 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Tipos:

Existem 2 tipos de cargas de temperatura possíveis:

Contração/Expansão
A mudança de temperatura causa uma contração ou expansão do elemento em seu próprio plano.

Gradiente de Temperatura
Gera um gradiente de temperatura ao longo da espessura do elemento, resultado numa curvatura do elemento,
similar a uma flexão. Entre com a temperatura na face +x3 do elemento menos a temperatura na face -x3.

Mudança de Temperatura:

Entre a diferença.de temperatura.

O programa multiplica a diferença de temperatura pelo coeficiente térmico do material associado ao elemento;
Portanto o coeficiente térmico e a diferença de temperatura devem estar na mesma unidade. Verifique o valor
do coeficiente térmico e entre com a diferença de temperatura em graus Celsius (°C) ou graus Fahrenheit
(ºF) apropriadamente.

Exemplos:
Expansão/contração:
Os elementos selecionados são uniformemente aquecidos de 27 °C.
Entre: Mudança de temperatura = 27

Gradiente de temperatura:
Os elementos selecionados têm uma diferença de temperatura entre as faces superior e inferior. A face
inferior (-x3) está a uma temperatura de 18°C e a superior (+x3) está a uma temperatura de -15°C.
Mudança de temperatura = (-15ºC) - (18ºC) = -33ºC:
Entre: Mudança de temperatura = -33

Nota:
Em elementos ortotrópicos, as cargas de temperaturas são aplicadas utilizando Ex, αx na direção x1 e Ey, αy na
direção perpendicular.

3.5.1.4 Carga nos Elementos - Peso Próprio


Com esta opção pode-se aplicar o peso próprio nos elementos como uma pressão uniforme distribuída por todo o
elemento. O programa multiplica a espessura no elemento pela densidade do material atribuído e pelo fator de
peso próprio definido pelo usuário na janela abaixo.

Notas:
O peso próprio pode ser aplicado na direção de qualquer um dos eixos GLOBAIS. Verifique se a direção de
aplicação do Peso Próprio está correta.
O peso próprio pode ser aplicado em todos os elementos, alguns elementos ou simplesmente não aplicado.
Selecione os elementos que deseja aplicar o peso próprio utilizando a Seleção Padrão de Elementos.
Verifique a densidade do material utilizado (principalmente se este é um material definido pelo usuário).
Verifique o valor da densidade e se esta foi entrada nas unidades corretas.

Capítulo 3.5 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O peso próprio também pode ser aplicado como carga nodal.

Fator do peso próprio:

Configure a janela acima indicando a direção de aplicação da carga e o valor multiplicativo.

Selecione os elementos que deseja aplicar o Peso Próprio utilizando a Seleção Padrão de Elementos.

Exemplos:
Aplicar o peso próprio na direção vertical (admitindo que o eixo X2 seja o eixo de altura do modelo):
Global X2 Fator = -1.00
Aplicar majorando de 15% o peso próprio na direção vertical (admitindo que o eixo X3 seja o eixo de altura do
modelo):
Global X2 Fator = -1.15
Aplicar 10% do peso próprio como carga horizontal em X1:
Global X1 Fator = 0.10

O programa multiplica a espessura do elemento pela densidade do material e pelo Fator aqui especificado.
O sinal representa o sentido de aplicação da carga. Sinal negativo indica que a carga será aplicada no sentido
oposto ao sentido do eixo especificado.

Direção:

Selecione uma das direções GLOBAIS para a aplicação do Peso Próprio.

3.5.2 Editar carga nos elementos


(Ver item 3.4.2). Em editar carga de barras.

3.5.3 Deletar carga nos elementos


(Ver item 3.4.3). Em deletar carga de barras.

3.5.4 Carga de elementos - cópia


(Ver item 3.4.4).

Capítulo 3.5 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.6 Recalque de Apoio


Com esta opção o usuário pode definir deslocamentos impostos a nós que contém apoios. Estes deslocamentos
podem ser impostos em qualquer direção Global, incluindo rotações.

Note que o nó deve estar restringido na mesma direção (grau de liberdade) que o deslocamento imposto.

Deslocamentos:
dX1, dX2, dX3 = Translação imposta na direção global X1, X2 e X3 respectivamente.

Rotações:
rX1, rX2, rX3 = Rotação imposta em torno dos eixos globais X1, X2 e X3 respectivamente (radianos)

Exemplo:
Em uma estrutura que está sendo modelada em metros. Impor um deslocamento inicial em X2 de 2.00 mm
e uma rotação inicial em torno do eixo X3 de 0.04 radianos.

Especifique: dX2 = -0.002 rX3 = 0.040

Selecione os nós que deseja aplicar os deslocamentos impostos utilizando a Seleção Padrão de Nós. Somente
os nós que contenham restrições poderão ser selecionados.

Capítulo 3.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.7 Carga Combinada


Utilize esta opção para:
Definir um carregamento como a combinação de carregamentos já existentes.
Adicionar um carregamento já existente no carregamento atual, adicionado-o a outras cargas.

Todos os carregamentos adicionados podem ser multiplicados por um fator.

Escolha uma das opções acima:

Barras Selecionadas

Selecione os carregamentos, defina os fatores multiplicativos e selecione as barras desejadas. Somente as


cargas aplicadas nas barras selecionadas serão adicionadas a Carga Combinada, ou seja, não serão
adicionadas cargas nodais, de elementos, globais, etc. ou cargas em barras não selecionadas.

Combinação Regular

Selecione os carregamentos e os fatores multiplicativos. Todas as cargas existentes nos carregamentos


selecionadas serão adicionadas a Carga Combinada.

O programa exibirá a janela abaixo, onde o usuário seleciona os carregamentos e define os fatores multiplicativos:

Mova o até a a célula deseja na coluna "Fator" e clique o mouse.


Digite o fator multiplicativo. Este fator pode ser um número maior que 1 (majorando o carregamento), menor
que 1 (minorando o carregamento) ou igual a 1 (simplesmente adicionando o carregamento a combinação).

Configure o quadro inteiro e clique em para finalizar o comando.

Avisos:
As combinações também podem ser definidas após o cálculo estático do modelo, no Módulo de Resultados. É
altamente recomendável que as combinações sejam feitas após o cálculo do modelo (Módulo de
Resultados), ao invés de fazê-las com esta opção de Carga Combinada, pois além de poder editar as
combinações sem ter que processar novamente o modelo existem itens que ficam mais fáceis de serem
configurados nos Pós-Processadores, por exemplo: configuração da deformação admissível (pois os pós-
processadores adotam que as deformações que são geradas a partir de carregamentos provenientes de
cargas de serviço); configuração das cargas das vigas mistas no Módulo de Metálica (perfil metálico, viga mista
de curta ou longa duração); etc.
Entretanto, existem alguns casos onde é necessário que as combinações sejam definidas ainda no Módulo de
Carregamentos com esta opção de Carga Combinada: Modelos que contenham barras trabalhando somente a

Capítulo 3.7 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
tração/compressão, molas trabalhando em um só sentido ou modelos em que foram aplicados o efeito P-Delta
são modelos que contém análises não lineares, onde as regras de superposição dos efeitos não são válidas.
Nestes casos as combinações DEVEM ser definidas ainda no Módulo de Carregamentos com a opção de
Carga Combinada (lembre-se de desativar os carregamentos básicos que serviram para gerar os
carregamentos combinados).
Se o carregamento básico (usado para gerar a carga combinada) for editada, a Carga Combinada também é
alterada automaticamente pelo programa.
Em contra ponto, as cargas que foram trazidas de outros carregamentos pela opção de Carga Combinada não
podem ser editadas diretamente; deve-se editar o carregamento original onde foram criadas.
Não pode-se incluir no carregamento atual um outro carregamento que já inclua alguma Carga Combinada.

Capítulo 3.7 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.8 Cargas Globais


As Cargas Globais são cargas que o usuário pode locar em qualquer lugar no espaço e especificar se ela deve ser
aplicada nos nós, barras ou elementos finitos.

O programa as converte em cargas nodais, de barras ou de elementos equivalentes e as aplica nos


nós/barras/elementos que estiverem circundando a "carga global". Em alguns casos, as cargas globais que
estiverem locadas fora dos limites do modelo podem ser ignoradas pelo programa. Recomenda-se fortemente
que o usuário leia o Método de Aplicação das Cargas Globais antes de usar este poderoso recurso.

Esta opção é extremamente útil em modelos de pontes onde é necessário a aplicação de cargas de trem tipos (até
porque somente as cargas globais podem ser movimentadas pela opção "Carga Móvel"). Também é muito útil
para aplicar a carga de uma laje em uma grelha de barras, quando a laje não está modelada em elementos finitos.

Note que as Cargas Globais podem ser aplicadas em qualquer plano, inclusive planos que não sejam paralelos a
nenhum plano global.

3.8.1 Tipos de Cargas Globais

3.8.1.1 Carga Global Pontual


A Carga Global Pontual pode ser locada no modelo definindo um nó existente ou uma coordenada global;
selecione uma das duas opções no menu existente no canto superior direto da tela:

Capítulo 3.8 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Por nós
Selecione o nó clicando com o mouse sobre ele, ou digite diretamente o número do nó na caixa abaixo.

Por coordenadas
Especifique a coordenada global no plano global perpendicular a direção da carga:

Para ver um exemplo de aplicação de Cargas Globais Pontuais, veja o tópico Carga Global por Área. (Ver item
3.8.1.2).

3.8.1.2 Carga Global por Área


As cargas Globais por Área são aplicadas na área de polígono definido por um contorno contido num plano (não
necessariamente um plano global). Os vértices deste contorno podem ser definidos por nós existentes ou por
coordenadas (pode-se definir alguns vértices do contorno por nós e outros por coordenadas). Escolha o método
de locação do vértice do contorno na janela que aparece no canto superior direito da tela:

Pode-se utilizar uma opção diferente para cada vértice.

Por nós
Passe com o mouse por cima do nó desejado até que este seja realçado por um , clique o mouse; ou digite o
número do nó diretamente na caixa abaixo:

Por coordenadas
Especifique a coordenada global do vértice:

Para finalizar, dê um duplo clique no último vértice ou clique com o menu da direita do mouse, e clique na opção
Finalizar do ShortCut Menu.

Notas:
- Os vértices do contorno (nó ou coordenada) tem de estar no mesmo plano, mas não é necessário que seja um
plano global.

Capítulo 3.8 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
- A carga global por área pode ser aplicada na direção de qualquer um dos eixos globais ou perpendicular ao
plano do contorno. Veja as convenções de sinais adotadas para as cargas aplicadas perpendiculares ao
contorno em Carga Global - Direção.

- Para as Cargas Globais aplicadas nas Barras: é necessário notar que existem imprecisões no algoritmo. O
programa calcula o total de carga aplicado pelo usuário e o total computado pelo programa. Caso a discrepância
seja maior que 3%, o programa emitirá uma janela de aviso. Sempre verifique a causa desta diferença indicada
pelo programa.

Exemplo:

Aplicar uma das 2 Cargas Globais Pontuais e uma por Área como mostrado na figura abaixo:

Especifique:
Carga Pontual
Global X3
Carga = -10.7
Mova o até a coordenada X=9.75 , Y=3.2 e clique o mouse (ou digite as coordenadas diretamente na caixa
da parte inferior na tela).
Repita todo o procedimento acima, porém especificando as coordenadas como X=9.75 , Y=4.9
Agora especifique:
Carga por Área
Global X3
Carga = -0.88
Mova o até a coordenada X=5.5 , Y=3.2 e clique o mouse (ou digite as coordenadas diretamente na caixa da
parte inferior na tela).
Repita o procedimento da linha de cima para as coordenadas X=8.25/Y=3.2, X=8.25/Y=4.9, X=5.5/Y=4.9
Clique no botão da direita do mouse e escolha a opção Finalizar no ShortCut Menu ou click novamente no
primeiro nó de definição do contorno.

3.8.1.3 Cargas Globais - Trem Tipo


Os Trens Tipo podem ser armazenados em arquivo no formato ASCII chamado PATTERN.DAT (o qual pode ser
editado pelo usuário utilizando qualquer editor de textos como o bloco de notas, WordPad, etc). Os trens tipos
que estiverem armazenados neste arquivo podem ser aplicados diretamente ao modelo como Cargas Globais.

Já existe um arquivo PATTERN.DAT padrão, onde estão armazenados diversos trens tipo (TB45, TB36, etc).
Este arquivo está no diretório onde está instalado o programa STRAP. O usuário pode editá-lo inserindo,
deletando ou alterando os trens tipos existentes. O usuário pode também substituir por completo o arquivo
PATTERN.DAT por outro.

O usuário pode criar um arquivo PATTERN.DAT e colocar no diretório de trabalho do modelo (não é o diretório
onde está instalado o STRAP, mas sim onde está o modelo que esteja trabalhando). Este arquivo é semelhante
ao que está no diretório do STRAP, porém somente os modelos que estão neste diretório poderão enxergá-lo
(inserir os trens tipo existentes nele).

Em resumo: Primeiramente o programa procura pelo arquivo PATTERN.DAT no diretório de trabalho (do
modelo); caso encontre, o programa utiliza os trens tipo que estão armazenados nele. Caso não encontre ele vai
procurar no diretório onde está instalado o programa e aí utiliza os trens tipo que estão armazenados neste
PATTERN.DAT padrão.

Capítulo 3.8 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Os comandos existentes no arquivo devem estar no formato padrão explicado no Manual do Modo Comando.

O programa exibe a lista de Trens Tipo existentes no arquivo PATTERN.DAT. O usuário escolhe o trem tipo
desejado e loca-o no modelo. A Carga Global de Trem Tipo segue o mesmo método de aplicação que as demais.
Para mais informações, veja o tópico Método de Aplicação). (Ver Apêndice A3).

Cada Trem tipo é definido no plano X-Y e as cargas são referenciadas por uma coordenada zero arbitrária. Para
locar o trem tipo no modelo, o usuário referencia esta coordenada zero arbitrária a um nó ou a uma coordenada
global do modelo.

Em modelos espaciais, quando o trem tipo é aplicado a um plano paralelo ao:


Plano Global X1-X2: X corresponde a X1, Y corresponde a X2
Plano Global X2-X3: X corresponde a X2, Y corresponde a X3
Plano Global X1-X3: X corresponde a X1, Y corresponde a X3

Para aplicar a carga:

O programa exibe uma janela com a lista de todos os Trens tipo existentes no arquivo PATTERN.DAT. Por
exemplo:

Selecione um dos trens tipo e coloque a origem do trem tipo (coordenada zero arbitrada) no modelo em um nó
existente ou em uma coordenada global do modelo:

Exemplo:
Aplicar um Trem tipo em uma grelha de elementos como na figura abaixo:

Especifique:
Direção da carga = X3
Ângulo = 90º
Fator = 1.4

Selecione as coordenadas : X1 =2.5 , X2=0.71


O formato do arquivo PATTERN.DAT é:

Capítulo 3.8 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.8.2 Cargas Globais - Opções Adicionais


Cargas Globais - "Carga ="

Determine o valor da Carga/Área ou da Carga Pontual que será aplicada; valores positivos definem cargas
aplicadas no sentido positivo do EIXO.

Cargas Globais – Tipo de carga

Cargas globais podem ser: pontuais, por área (retangular, por contorno, ou polígono) ou podem ser trens tipo
padrão inseridos de um arquivo (Ex. Trem tipo 45). (Ver item 3.8.2).

Cargas Globais - Sentido da Carga

As Cargas Globais podem ser aplicadas tanto na direção dos eixos global e perpendicular a superfície de um
plano qualquer.

Para as cargas aplicadas na direção de um eixo Global, temos que valores positivos geram cargas aplicadas
no sentido positivo do eixo selecionado.
Para as cargas aplicadas perpendiculares a um plano, a convenção de sinais é determinada pelo sentido de
rotação que o contorno é definido:

Capítulo 3.8 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Em todos os casos o programa calcula as componentes segundo os eixos globais da carga total aplicada e mostra
em um janela semelhante a mostrada abaixo. Sempre verifique os VALORES que estão sendo mostrados
assim como os SINAIS (sentido) das componentes globais.:

Cargas Globais - "Aplicar carga em"

As Cargas Globais podem ser aplicadas nos Nós, nas Barras ou nos Elementos Finitos. Veja abaixo o método de
aplicação de cargas para os três casos: (Ver Apêndice A3).

Nós O programa converte a Carga Global em cargas nodais.Veja mais detalhes no tópico Método de
Aplicação.

Barras O programa converte a Carga Global em cargas de barras; parte da carga que esteja fora dos limites
do modelo poderão ser aplicadas como cargas nodais em alguns casos pelo programa. Veja mais
detalhes no tópico Método de Aplicação. (Ver Apêndice A3).

Elementos O programa converte a Carga Global em pressão nos elementos adjacentes; a carga que estiver
fora dos limites do modelo será ignorada pelo programa. Veja mais detalhes no tópico Método de
Aplicação. (Ver Apêndice A3).

Notas:
Por padrão as Cargas Globais quando aplicadas em Barras ou Elementos são distribuídas em todas as
barras/elementos adjacentes. Para aplicar a Carga Global somente em algumas barras/elementos utilize a
opção Aplicar a carga somente nas barras/elem. selecionados. Esta opção é muito útil, por exemplo, para
aplicarmos nas vigas as cargas provenientes de lajes armadas em um só sentido.
Lembre-se que as Cargas Globais (assim como qualquer outra carga) aplicadas a barras definidas como
fictícias que não estejam conectadas ao modelo (ou seja, conectadas somente a outras barras fictícias) não
serão aplicadas ao modelo.

Cargas Globais - Tolerância

As Cargas Globais são aplicadas somente nos nós/barras/elementos que pertençam ao plano da carga ou
estejam a uma distância menor ou igual ao valor da Tolerância.

Por padrão o programa configura a tolerância como 0.01 para permitir o mínimo de imprecisão na definição do
contorno.

Exemplo:
A Carga Global abaixo (contorno azul) pode ser aplicado ao dois planos, configurando-se corretamente a
Tolerância:

Capítulo 3.8 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Cargas Globais - Aplicar somente nas barras/elem. selecionados

Por padrão, as Cargas Globais (Pontual, por Área ou Trem Tipo) são aplicadas em todas as barras/elem., porém o
usuário, deixando esta opção ativa pode forçar ao programa aplicar a carga somente nas barras/elementos
selecionados.

Esta opção é muito útil, por exemplo, para aplicarmos nas vigas as cargas provenientes de lajes armadas em um
só sentido.

Selecione as barras/elementos utilizando a Seleção Padrão.

Veja mais informações no tópico Método de Aplicação. (Ver Apêndice A3).

Cargas Globais – Fator

Especifique um fator multiplicativo. A carga aplicada será a carga configurada do Trem tipo multiplicada por este
fator.

Cargas Globais - Ângulo

Defina o ângulo de rotação do Trem-Tipo em torno do ponto (0,0). Os ângulos positivos são medidos no sentido
anti-horário.

Cargas Globais - "Aplicar momentos devido a distância da carga"

Esta opção só é válida quando estamos aplicando a Carga Global nos Nós:
O programa aplicará forças e momentos aos nós, como explicado no Método de Aplicação.
O programa aplicará somente forças nos nós

Capítulo 3.8 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.9 Cargas nos Elementos Sólidos


Podem ser definidas as cargas de Peso Próprio e Temperatura nos elementos sólidos.

Para definir qualquer tipo de carga na superfície do sólido (pressão uniforme, carga concentrada, etc), deve-se
definir barras e/ou elementos fictícios conectados aos nós dos elementos sólidos e aplicar as cargas nestas
barras/elementos fictícios.

3.9.1 Cargas nos Elementos Sólidos - Definir

Peso Próprio (Ver item 3.9.1.1).

Temperatura (Ver item 3.9.1.2).

3.9.1.1 Sólidos - Peso Próprio


Com esta opção pode-se aplicar a carga de Peso Próprio nos elementos sólidos; estas cargas serão aplicadas
como cargas nodais.

O programa multiplica o volume do elemento sólido pela densidade do material atribuído a ele e pelo fator
multiplicativo definido nesta janela; este valor é dividido igualmente por todos os nós do elemento, mesmo que o
elemento não seja simétrico.

Note que aplicar o peso próprio com esta opção tem o mesmo efeito de aplicá-lo como Cargas Nodais.

Capítulo 3.9 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Direção:

As cargas podem ser aplicadas paralelas a qualquer eixo local e global.

Selecione o eixo global de aplicação do peso próprio e entre com o fator multiplicativo do peso próprio. Depois
selecione os elementos sólidos que deseja aplicar o peso próprio utilizando a Seleção Padrão de Elementos.

Fator do peso próprio:

Configure a janela acima indicando a direção de aplicação da carga e o valor multiplicativo.

Selecione os elementos que deseja aplicar o Peso Próprio utilizando a Seleção Padrão de Elementos.

Exemplos:
Aplicar o peso próprio na direção vertical (admitindo que o eixo X2 seja o eixo de altura do modelo):
Global X2 Fator = -1.00
Aplicar 10% do peso próprio como carga horizontal em X1:
Global X1 Fator = 0.10

3.9.1.2 Sólidos - Temperatura


Com esta opção, o usuário estará aplicando uma tensão uniforme nos elementos em todas as direções. Esta
tensão é igual a Eα(∆T)/(1-2µ)

Entre com a diferença de temperatura. Clique em OK e selecione os elementos que deseja aplicar a carga de
temperatura utilizando a Seleção Padrão de Elementos.

O programa multiplica esta diferença de temperatura pelo coeficiente térmico do material da seção, logo, a
mudança de temperatura e o coeficiente térmico devem estar definidos na mesma unidade: em graus Celsius (°C)
ou graus Fahrenheit (°F).

3.9.2 Editar carga nos elementos sólidos


(Ver item 3.4.2). Em editar carga de barras.

3.9.3 Deletar carga nos elementos sólidos


(Ver item 3.4.3). Em deletar carga de barras.

3.9.4 Carga de elementos sólidos – cópia


(Ver item 3.4.4).

Capítulo 3.9 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.10 Deletar Carregamentos


O programa mostra a lista com todos os carregamentos já definidos:

Selecione os carregamentos que deseja deletar clicando sobre os nomes (para selecionar mais de um
carregamento, pressione a tecla Control enquanto clica nos carregamentos ou abra uma janela movendo o
mouse com o botão da esquerda pressionado).

Clique no botão .
O programa exibirá uma janela de confirmação: Clique em OK para deletar o carregamento atual, em OK para
todos para deletar todos os carregamentos selecionados (sem o programa perguntar) e em Cancelar para
voltar a confirmação o carregamento anterior.

Nota: Esta opção apagará totalmente os carregamentos selecionados. A opção 'Desfazer' não trará de volta os
carregamentos deletados.

3.11 Desativar Carregamentos


Com esta opção podemos desativar carregamentos já existentes. Estes carregamentos não serão resolvidos, mas
também não serão deletados; continuarão definidos, porém desativados.

Esta opção é extremamente importante quando geramos carregamentos que serviram somente como
carregamentos básicos para gerarmos outros a partir da opção de Carga Combinada (principalmente utilizada em
modelo que contenham análises não lineares). Desativar os carregamentos básicos não altera a Carga
Combinada definida.

Os carregamentos desativados podem ser ativados a qualquer momento com esta mesma opção.

O programa exibirá a lista com todos os carregamentos definidos:

Coloque o sobre a linha de um carregamento e clique o mouse; o status do carregamento será alterado de ativo
(em branco) para desativado e vice-versa.

Aviso: Lembre-se que as combinações feitas no Módulo de Resultados serão atualizadas automaticamente
conforme a alteração dos status (ativo/desativo) dos carregamento. Após calcular o modelo, deve-se checar as
combinações no Módulo de Resultados (caso existam).

Capítulo 3.10 e 3.11 - 1


STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
3.12 Cargas Móveis
Com esta opção pode-se gerar uma série de carregamentos a partir de um carregamento já existente que
contenha Cargas Globais. Em cada carregamento gerado por esta opção, as Cargas Globais serão
movimentadas por uma distância constante. Todos os demais tipos de cargas (cargas nodais, em barras,
elementos, etc) que existirem neste carregamento inicial, também serão aplicados nos novos carregamentos
gerados, mas permanecerão na mesma localização.

Primeiramente o programa exibe uma lista contendo todos os carregamentos existentes no modelo. Selecione um
carregamento da lista que contenha Cargas Globais:

Mover para:

Digite o incremento nas coordenadas globais na posição das cargas globais.

Nº de cargas geradas:

Especifique o número de novos carregamentos a serem gerados. O valor "Máx. permitido" é o número máximo
de carregamentos permitidos ( 999 carregamentos ) menos o número de carregamentos já definidos.

Carga Móvel – Arco:

Utilize esta opção para gerar os carregamentos onde as Cargas Móveis serão deslocadas ao longo de um arco.
Especifique o número de carregamentos a serem gerados.
Clique no botão Mover em arco.
Especifique os nós do início, do fim e um nó intermediário do arco.

Se a Carga Global estiver na coordenada de definição do início do arco, a última cópia será gerada no nó final do
arco e as cópias intermediárias serão geradas em intervalos igualmente espaçados ao longo do arco.

Se a Carga Global não pertencer ao arco definido, o programa irá desenhar um arco paralelo ao arco definido,
iniciando na carga global e gerando as demais cargas como acima.

Exemplo:
A partir de um carregamento chamado "Carro1" (figura a) crie os carregamentos das figuras b e c.

Primeiramente deve-se criar o carregamento Carro1 utilizando Cargas Globais (como mostrado na figura a).
Depois clique na opção de Carga Móvel e selecione este carregamento da lista.

Especifique:

Nº de carreg. gerados = 2
DX1 = 2.0 DX2 = 0.0

Capítulo 3.12 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

O programa irá criar automaticamente os carregamentos "Carro1 #2" e "Carro1 #3"

Após gerar estes carregamentos, o programa retorna a janela com a lista de carregamentos existentes, sendo que
o carregamento "Carro #3" foi adicionado a lista. O programa sempre adiciona o último carregamento gerando a
lista para que o usuário possa, se desejar, selecioná-lo para criar outros carregamentos a partir deste. Neste
caso, o usuário seleciona o carregamento "Carro1 #3", os próximos carregamentos gerados seriam os "Carro1
#4", "Carro1 #5", etc. Desta maneira fica mais fácil alterar as distâncias entre as cargas, caso seja necessário.

Caso o carregamento original seja editado, o programa perguntará ao usuário se deseja fazer esta alteração em
todos os carregamentos gerados a partir deste ou não.

Aviso: De acordo com o Método de Aplicação das Cargas Globais, mesmo as cargas localizadas fora dos limites
do modelo que estejam sendo aplicadas nas barras irão carregar a estrutura. Este fato pode criar um problema
quando as cargas estiverem parcial ou completamente fora dos limites da estrutura. Por exemplo:

Para termos certeza que estas cargas não estejam sendo aplicadas no modelo, pode-se:
Definir nós a uma distância muito pequena (por exemplo: 0,02) da estrutura.
Conecte estes nós com uma barra fictícia paralela ao limite do modelo.
Não conecte estes nós a estrutura com nenhuma barra/elemento.

Desta forma, as Cargas Globais que estão fora dos limites do modelo (em nosso exemplo são as duas cargas
concentradas) serão aplicadas as barras fictícias, não sendo aplicadas no modelo, pois as barras fictícias não
estão conectadas ao modelo, ou seja, estas cargas serão ignoradas pelo programa. No Módulo de Resultados e
nos Pós-Processadores, estas barras fictícias não serão exibidas (nenhuma barra fictícia é exibida no Módulo de
Result. e nos Pós Processadores).

Capítulo 3.12 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.13 Alternar Cargas


Com esta opção pode-se gerar automaticamente várias configurações de Carga Permanente + Acidental, a partir
de carregamentos básicos definidos pelo usuário. O programa mostra a configuração feita e o usuário pode editá-
la no mesmo momento. Após mostrar todas as configurações, o programa gera um carregamento para cada
configuração mostrada.

Esta opção é melhor explicada por um exemplo:

Exemplo: Gerar automaticamente os arranjos de carga (c), (d) e (e) a partir dos carregamentos básicos (a) e (b):

As configurações que serão geradas estão armazenadas no arquivo CHESS.DAT, que pode ser editado pelo
usuário.

Configure o quadro acima e clique em OK.

Agora o programa começa a exibir os arranjos de carga gerados sequencialmente. Clique em:

Para aceitar o arranjo de cargas que está sendo exibido; o programa irá gerar automaticamente um
carregamento com este arranjo de carga.

Para voltar ao arranjo de cargas anterior.

Caso o arranjo da Carga Permanente não esteja satisfatório, o usuário pode escolher uma das 3 opções abaixo
para modificá-lo:

Inverter Fator Máximo/Fator Mínimo. Selecione as barras utilizando a Seleção Padrão de Barras; todas

Capítulo 3.13 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
as barras selecionadas que estiverem associadas ao fator máximo serão associadas ao fator mínimo e vice-versa.

Selecione as barras utilizando a Seleção Padrão de Barras; todas as barras selecionadas que estiverem
associadas ao fator mínimo ficarão associadas ao fator máximo.

Selecione as barras utilizando a Seleção Padrão de Barras; todas as barras selecionadas que estiverem
associadas ao fator máximo ficarão associadas ao fator mínimo.

Aviso:

Nós Módulos de Metálica e Concreto, o programa assume que todas as combinações são definidas após o
modelo ser calculado, assumindo assim que as deformações geradas por carregamentos (que não foram
combinados após o cálculo do modelo) são decorrentes de cargas de serviço, não majoradas.

Utilizando o recurso de Alternar Cargas, estamos gerando carregamentos que não são cargas de serviço, mas sim
combinações já majoradas. Então os Módulos de Concreto e Metálica estão adotando as deformações dos
carregamentos já majorados como sendo provenientes de cargas de serviço. Para corrigir isto, devemos então
aumentar proporcionalmente o limite de deformação admissível.

Por exemplo:
Deformação admissível para cargas de serviço = L/350
Fator médio utilizado na barra em um carregamento = 1.55
Deve-se ajustar a deformação admissível = 350 / 1.55 = L/226

Selecione carga permanente ou acidental:

Especifique os carregamentos que contém as Cargas Permanente (no máximo 5) e Acidental (no máximo 5).

Fator máximo da carga permanente:

Especifique o fator multiplicativo para carga permanente quando a máxima carga permanente for aplicada.

Fator mínimo da carga permanente:

Especifique o fator multiplicativo para carga permanente quando a carga permanente mínima for aplicada.

Fator da carga acidental:

Especifique o fator multiplicativo para carga acidental, quando esta for aplicada.

3.13.1 Alternar Cargas - (CHESS.DAT)


A lista dos possíveis arranjos de cargas é armazenada no arquivo CHESS.DAT. Este arquivo está no diretório do
programa STRAP e pode ser editado pelo usuário com qualquer editor de texto (Bloco de Notas, WordPad, etc).

Cada linha tem o seguinte formato:

LEN nv PAT n1 n2 ... nnsp

Onde:
nv = número de vãos do arranjo
n1, n2, .. = 0 ou 1 para cada um dos nv vãos; 1 indica que o vão é carregado e 0 indica que o vão nào é
carregado.

Capítulo 3.13 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Os arranjos padrões são:

LEN 2 PAT 1 0
LEN 4 PAT 1 1 0 0

Linha 1: 2 vãos no arranjo; 1º vão carregado e 2º descarregado.

O programa produzirá os seguintes arranjos:

Linha 2: 4 vãos no arranjo; os 2 primeiros vãos estão carregados e os 2 últimos descarregados.

O programa produzirá os seguintes arranjos:

Para o exemplo abaixo, o arquivo CHESS.DAT deveria ter as seguintes linhas:

LEN 1 PAT 1
LEN 2 PAT 1 0

Capítulo 3.13 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.14 P-Delta
Com esta opção o usuário pode fazer o cálculo de forças e momentos secundários que aparecem no modelo em
função da ação de forças na estrutura deformada.

Notas:
Para detalhes de como o programa trata o problema do efeito P-Delta, veja P-Delta - Método de Cálculo. (ver
item 3.14.1).
O efeito P-Delta só é aplicável a elementos de barras. O usuário deve especificar ao programa qual (ou quais)
carregamentos deve-se calcular o efeito P-Delta.

Importante:
O efeito P-Delta é um tipo de análise não linear feito pelo programa, ou seja, as regras de superposição dos
efeitos não são válidas. Então, as combinações DEVEM ser feitas antes de calcular o modelo, ainda no
Módulo de Carregamentos, com a opção Carga Combinada.

O programa exibe uma lista dos carregamentos existentes:

Mova o até a célula correspondente ao carregamento que deseja computar o efeito P-Delta e clique o mouse.
Para não computar mais o efeito P-Delta, clique novamente na célula.

3.14.1 Efeito P-Delta - Método de Cálculo


O Efeito P-Delta é o método utilizado pelo programa para o cálculo de forças e momentos secundários que
aparecem no modelo em função da ação de forças na estrutura deformada.

Aviso: O cálculo do efeito P-Delta só é aplicável em elementos de barras (não em elementos finitos).

O método de cálculo do efeito P-Delta utilizado pelo programa é o seguinte:


A força aplicada em qualquer nó é igual a soma das forças internas nas extremidades das barras conectadas a
este nó, mas com sinal oposto (Figura a).

Para a segunda e subsequentes interações, o programa primeiro calcula a nova orientação de cada barra,
baseada na posição deslocada dos nós de incidência, a partir da interação anterior, ou seja, é atribuída a barra
um novo sistema de coordenadas locais (Figura b).
O programa calcula a soma das forças internas em cada nó baseada nos novos sistemas locais das barras.
Esta soma é então aplicada ao nó (com sinal oposto). No exemplo acima, esta carga aplicada contém uma
componente vertical e uma horizontal (quando a carga original não continha nenhuma componente horizontal)
(Figura b).
O programa resolve o modelo novamente e continua com as próximas iterações até convergir.

Capítulo 3.14 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Para convergir é necessário que a condição abaixo seja satisfeita para TODOS os nós do modelo:

onde:
i = iteração atual.
i-1 = iteração anterior.
Desloc. Máx.: Referente a solução original.

Estruturas muito flexíveis podem não convergir. Caso a solução não convirja após cinco iterações, o programa
pausa e exibe uma janela perguntando se o usuário deseja fazer mais 5 iterações ou parar. A cada 5 iterações
o programa repete esta pergunta. Note que muitos modelos convergem em 5 iterações, mas não são todos,
alguns necessitam de mais de 30 iterações para convergir.

Notas:
Todas as iterações são calculadas com a Matriz de Rigidez Inicial do modelo, calcula a partir da geometria
inicial (não deformada) do modelo.
As reações de apoio exibidas nas tabelas não incluirão as forças adicionais que aparecem em função do efeito
P-Delta.
O cálculo é geralmente conservador para barras relativamente esbeltas com deformações ao longo de seu
comprimento. Na Figura (a) abaixo, a deformada assumida pelo método não é igual a deformada real da barra.

Para melhorar a precisão, pode-se quebrar a barra em duas, inserindo um nó intermediário, como mostrado na
Figura (b). Quanto mais nós intermediários, melhor a precisão do método.

Capítulo 3.14 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.15 Sway
O Módulo de Deformações Sway existente no Módulo de Metálica pode redimensionar a estrutura para atingir um
deslocamento limite imposto pelo usuário. Este deslocamento limite pode ser um deslocamento absoluto (Linear)
ou um deslocamento relativo entre 2 nós em uma das direções globais.

Para poder especificar os limites de deslocamento no Módulo de Metálica, é necessário que o usuário especifique
o nó e a direção deste deslocamento limite aqui no Módulo de Carregamentos. O programa irá criar
automaticamente uma carga unitária nos nós selecionados a fim de ter a influência que cada barra causa no
deslocamento daquele nó. Note que esta carga unitária não pode ser vista pelo usuário em nenhum gráfico nem
tabelas, ela é utilizada internamente pelo programa.

Primeiramente o programa exibe uma janela semelhante a mostrada acima. Esta janela contém uma lista dos nós
que foram selecionados para termos os deslocamentos limites estipulados.

Selecione uma das seguintes opções:

Para adicionar novos nós onde definiremos os deslocamentos limites:

Direção:

Especifique a direção global que deseja impor o deslocamento limite.

Tipo:

Selecione uma das seguintes opções:

Linear
Impor um deslocamento limite no nó selecionado segundo uma direção global do modelo .

Relativa
Impor um deslocamento limite entre dois nós selecionados segundo uma direção global do modelo.

Capítulo 3.15 e 3.16 - 1


STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecione o nó desejado clicando sobre ele.

Para Remover nós já adicionados da lista:

Clique sobre o nó que deseja remover e clique no botão Remover; a linha que continha este nó será apagada.

3.16 Cópia de Carregamentos


Para copiar um carregamento existente inteiro (com todas as cargas aplicadas):
Selecione o carregamento da lista.
Defina um título para este novo carregamento.

Este novo carregamento é totalmente independente do carregamento original utilizado para criá-lo, ou seja
pode-se editar este novo carregamento normalmente e editando o carregamento original, não estamos
editando o carregamento gerado por sua cópia.

Capítulo 3.15 e 3.16 - 2


STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.17 Cargas de Vento

3.17.1 Cargas de Vento - Geral

Esta opção gera as cargas de vento de acordo as normas: BS 6399: parte2, Eurocode - part 2-4, UBC ou IS414.

O usuário deve definir:


O contorno dos painéis que receberão o vento.
A direção em que o vento atua.
O eixo de altura da estrutura.
Diversos parâmetros exigidos pelas normas.

O programa calcula a distribuição da pressão de vento de acordo com a norma selecionada e aplica esta carga
nos nós/barras/elementos da área do painel.

Em geral, cada parede ou plano de telhado é definido em painéis separados.

Notas:
Pressões de vento são aplicadas em nós/barras/elementos utilizando o mesmo método de aplicação utilizado
nas Cargas Globais por Área.
Não são considerados os efeitos dinâmicos do vento.

3.17.2 Procedimento:

Clique no ícone
Selecione "Definir um novo carreg. de vento"
Especifique o método de aplicação das cargas de vento:
- Contorno de um painel, aplicando cargas nos nós/barras/elementos.
- Selecionar barras, definindo a largura de obstrução ao vento de cada barra.
- Aplicar o vento em uma estrutura torre/treliça.
Defina o contorno do primeiro painel ou selecione as barras definindo a largura de obstrução.
Defina os parâmetros de acordo com a norma utilizada.
Repita o procedimento para cada painel adicional (todos os painéis adicionais devem utilizar o mesmo método
de aplicação).
Repita o procedimento para outros carregamentos.

Para verificar o carregamento de vento gerado pelo programa:

Clique no ícone
Selecione o carregamento correspondente ao vento que deseja verificar.
O programa irá mostrar as cargas geradas.
** Não edite estas cargas **

Capítulo 3.17 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para editar o carregamento de vento:

Clique no ícone
Selecione Revisar carreg. de vento e selecione o carregamento desejado
Para painéis definidos por contorno: edite o método de aplicação das cargas (barras/elementos/nós).
Revise a lista de contorno/barra; revise os parâmetros de um painel existente e adicione novos painéis se
necessário.
Note que um vento que foi definido como aplicado numa área não pode ser editado de modo que seja aplicado
nas barras com uma largura de obstrução, ou vice-versa.

3.17.3 Menu das Cargas de Vento

Definir um novo carreg. de vento


Definir um novo carregamento, onde o usuário informa certos parâmetros ao programa que gera as cargas de
vento.
Revisar carreg. de vento
Editar um carregamento de vento já existente, que tenha sido criado pela opção acima. Selecione um dos
carregamentos exibidos na lista.
Copiar e revisar um carreg. de vento
Copiar qualquer carregamento (de vento ou regular) e adicionar cargas de vento ao carregamento

Exibir/imprimir tabela de carreg. de vento


Exibi/imprime uma tabela detalhando o cálculo da pressão de vento aplicada em cada painel de acordo com a
norma especificada.

Veja também Cargas de Vento - Geral

Por exemplo:

Exibir/imprimir uma tabela detalhando o cálculo da pressão de vento em cada painel de acordo com os parâmetros
da norma especificada.

Capítulo 3.17 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Veja também:
Cargas de Vento – Geral (Ver item 3.17.1).
Normas - Métodos de cálculo

3.17.3.1 Definir
Selecione uma das seguintes opções:

As cargas de vento podem ser geradas, especificando:


(a) Uma área: o programa calcula uma Carga Global que será aplicada em nós, barras ou elementos. (Primeiros 3
botões do menu acima)
(b) Uma série de barras e suas larguras de obstrução ao vento: o programa aplica uma carga linear nas barras
(esta é a única opção disponível em modelo de pórtico plano).(Quinto botão do menu acima - Barras)

(c) A face de uma torre/treliça. O programa assume que o modelo é uma estrutura aberta, ou seja, o vento pode
passar por dentro do modelo. (Quarto botão do menu acima - Área de uma torre/treliça)

O programa calcula a área de superfície projetada de cada barra perpendicular a direção do vento; calcula a
carga de vento de cada barra em uma estrutura aberta de acordo com uma das normas e aplica esta carga
como cargas nas barras ou nodais.

Capítulo 3.17 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Definir nome do painel:

As cargas de vento podem ser geradas em uma série de áreas de contorno.


Cada área de contorno destas é chamada de "painel".
Por exemplo:

Digite na caixa o título do painel.

O programa exibe o seguinte menu para cada painel existente no carregamento:


Especifique a largura de obstrução das barras.

Exemplo:

Definir os parâmetros das normas como especificado em (Ver item 3.17.4 ou 3.17.5)
E depois o programa calcula carga global ou de barra e as aplica no modelo.

Capítulo 3.17 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
3.17.3.2 Editar
(Ver item 3.17.2). Em procedimento.

Selecione uma das opções:

Para alterar os parâmetros (de acordo com a norma selecionada).

- Redefinir o contorno inteiro do painel atual; o programa irá exibir automaticamente o menu
de definição dos parâmetros após a redefinição do painel.

Deletar o painel atual completamente.

Não editar o painel atual.

3.17.4 Normas de Vento


Selecione uma das seguintes normas de dimensionamento:

BS6399 – (Ver item 3.17.4.1).

Eurocode1 - (Ver item 3.17.4.2).

UBC1997 - (Ver item 3.17.4.3).

Wind design code - Lattice - (Ver item 3.17.5).

Capítulo 3.17 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
3.17.4.1 Wind loads - BS 6399, Part 2 (1997)
Referring to Clause 3.1.3, the pressure acting on the external surface of a building is calculated as:
pe = qe·Cp (Eq. 17)
where:
qe is the reference pressure obtained from Clause 3.1.2.1
qe = 0.613·V²e (Eq. 16)
Ve = Vsite·Sb (Eq. 27)
Vsite is the site wind speed obtained from Clause 2.2.2
Sb is the terrain and building factor obtained from Clauses 3.2.3.2.2 and 3.2.3.2.3
Cp is the pressure coefficient obtained from Clause 3.3.

Eixo de Altura e Distância a coordenada zero.

Especifique:
O eixo global de Altura do modelo; o vento irá variar ao longo desta direção.
A distância entre o nível do solo e a coordenada zero do STRAP segundo o eixo de altura. Por exemplo:

The value of Sb varies along the height of the panel. The program selects the heights at which to change the
value according to one of the following methods:

Capítulo 3.17 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
divide height to panels of B=
Referring to Code clause 3.2.3.1, the user defines B = maximum horizontal plan dimension and the program
applies a uniform pressures on successive panels according to 2.3.3.2 and Figure 11. The reference height for
determining the value of Sb is the height at the top of the panel. Refer to Figure (b) below.
divide height to panels when Sb changes
the program calculates new values at the effective heights listed in Code Tables 22,23. Refer to Figure (a)
below.

The Sb factor is calculated according to the Detailed method in Clause 3.2.3.2:

For sites in COUNTRY terrain:


Sb = Sc·[1+ (gGUST·St) + Sh] (Eq. 28)

For sites in TOWN terrain:


Sb = Sc·Tc·[1+ (gGUST·St·Tt) + Sh ] (Eq. 29)

Specify the Terrain type; select one of the following:


Country, or Town and upwind distance from edge of town to site
Sc, St, Tc, Tt· are calculated by the program according to Code Tables 22 and 23
Sh is assumed = 0
User table
The program will use the Sb vs. effective height table stored in file WINDUSER.DAT (All other factors are
ignored)
Define Sb
Enter a value for Sb in the adjoining edit box.

Diagonal (Ggust)

Referring to Code Appendix F, specify the "Diagonal b" distance required to calculate the gust peak factor, ggust.
ggust = 0.42 ln (3600/t)
t = 4.5 a/Vo (F.1`)

where Vo is the relevant mean wind speed at height Hr, given by:
country terrain - Vo = Vsite Sc
town terrain - Vo = Vsite Sc Tc

Distance to sea

Referring to Code Tables 22 and 23, specify the "Upwind distance from sea to site (km)"

Vsite

Specify the value of VSITE as defined in Code clause 2.2.2.

Capítulo 3.17 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

External pressure coefficient

Define the Pressure Coefficient, Cp, for the panel, as outlined in


BS6399: clause 3.3.
Eurocode 1: section 10

A uniform coefficient may be defined for the entire panel face, or the panel may be divided into vertical strips (refer
to BS6399 -Figure 31 or Eurocode 1 - Figure 10.2.3).

For example:

specify:

The loaded areas on the side face should be divided into vertical strips from the upwind edge of the face using the
scaling length b given by:
b = min(B, 2H)
where B = dimension perpendicular to the wind direction

Direção do Vento

Especifique um dos eixos globais do modelo definindo a "Direção do Vento".

O programa compara a direção do vento com a orientação da face do painel.

3.17.4.2 Wind loads - Eurocode 1


The wind pressures are calculated according to Eurocode 1, Part 2-4: Wind actions (1991).

The wind pressure, w e, acting on the external surface of a structure shall be obtained from:
w e = qref·ce·cp (5.1)

where:
qref = reference mean wind velocity pressure derived from the reference wind velocity as defined in Code
section 7.1
ce = exposure coefficient accounting for the terrain and height above ground (z), given in Code section 8.5.
cp = external section pressure coefficient derived from Code section 10.

Capítulo 3.17 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Eixo de Altura e Distância a coordenada zero.

Especifique:
O eixo global de Altura do modelo; o vento irá variar ao longo desta direção.
A distância entre o nível do solo e a coordenada zero do STRAP segundo o eixo de altura. Por exemplo:

Ce

The exposure coefficient Ce is determined from Code equation (8.6)

where:
kT = terrain factor as defined in Code section 8.3
cr = roughness coefficient as defined in Code section 8.2
ct = topography coefficient as defined in Code section 8.4

There are three methods for specifying the value for Ce: select one of the following options in the "Terrain type"
list box:

Terrain categories I-IV (Rough/Farmland/Suburban/Urban)


The program takes the values of kT, zo, zmin and ε from table 8.1 and calculates cr according to Code equation
8.2. ct as defined by the user in the edit box.

Capítulo 3.17 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
User table
The program will use the Ce vs. effective height table stored in file WINDUSER.DAT (All other factors are
ignored)

Define Ce
Enter a value for Ce in the adjoining edit box.

The value of Ce varies along the height of the panel. The program selects the heights at which to change the value
according to dimension B defined by the user:

Wind speed (Vref)

Wind pressure (gref)

Referring to Code Section 7.1:

qref = 0.625·v²ref (7.1)


Enter either the wind speed vref or the Wind pressure, qref; the other value will automatically be updated according
to the equation.

Cp

(Ver item 3.17.4.1) – BS6399

Direção do Vento

Especifique um dos eixos globais do modelo definindo a "Direção do Vento".

O programa compara a direção do vento com a orientação da face do painel.

3.17.4.3 Wind loads - UBC 1997


Wind design is based on UBC 1997: Division 3 - Wind Design.

Referring to Section 1620: " Design wind pressures for buildings and structures and elements therein shall be
determined for any height in accordance with the following formula:
P = CeCqqsIw kzt (20-1)
where:
Ce = combined height, exposure and gust factor coefficient (Table 16-G)
Cq = pressure coefficient (Table 16-H)
qs = wind stagnation pressure at 33 feet (Table 16-F)
Iw = importance factor (Table 16-K)
kzt = topographic factor

Capítulo 3.17 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Especifique:
O eixo global de Altura do modelo; o vento irá variar ao longo desta direção.
A distância entre o nível do solo e a coordenada zero do STRAP segundo o eixo de altura. Por exemplo:

Exposure Type

Select one of the following options:

Exposure B,C or D
The exposure type (refer to Section 16.16) is used to determine the coefficient Ce according to Table 16-G.
User defined table
The program will use the table stored in file WINDUSER.DAT
Define Ce
Enter a value for Ce in the "Ce(at top)" edit box.

Ce

Ce varies with height


The program calculates the pressure according to the height gradations in Table 16-G and applies a stepped
pressure pattern to the panel.

Uniform Ce (according to top)


The program calculates the pressure at the top of the panel and applies the same pressure over the entire
height of the panel

Capítulo 3.17 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Cq

Enter the Pressure Coefficient, Cq, according to Code Table 16-H.

Importance Factor

Specify the Wind Importance Factor Iw as set forth in Table 16-K.

Topographic factor

The topographic factor, kzt, is included in the equation for P by other Codes that are similar to the UBC

The default value is 1.00.

Wind

Referring to Table 16-F:


Enter either the basic wind speed or the Wind Stagnation Pressure, qs; the other value will automatically be
updated according to the Table.

Units:
basic wind speed - miles per hour (mph)
wind stagnation pressure, qs - psf

Direção do Vento

Especifique um dos eixos globais do modelo definindo a "Direção do Vento".

O programa compara a direção do vento com a orientação da face do painel.

3.17.5 Wind design codes - lattice

3.17.5.1 Wind - lattice - BS6399


Wind on members in lattice structures is calculated according to BS 6399,Part 2,Section 2.7:

The program determines the projected area perpendicular to the wind direction for each selected beam. The
pressure on any member is constant; the program calculates the pressure using the maximum height.

The H2, H3 dimensions in the beam property tables are used for this calculation and they must be defined. Note
that H2=H3=0 and hence all lattice wind loads will be zero in all models created prior to Version 9.00. (click
here for more information)

Capítulo 3.17 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Cp

Specify the pressure coefficient, Cp, according to section 2.7.2 and Table 20.

Reduction factor

the program will automatically calculate the reduction factor, κ, according to section 2.7.3 and Figure 25.

Note:
the program uses L = STRAP member length when calculating L/B. The length will be incorrect in the case of
combined beams.
the program ignores the provisions of item 2.7.3 referring to sections that cantilever from the ground, from
another plane surface or that span between two planes.

All other options

(Ver item 3.17.4.1).

3.17.5.2 Wind - lattice - Eurocode 1


Wind on members in lattice structures is calculated according to Eurocode 1, equation 6.1:
Fw = qref·ce (ze)·cd·cf·Aref
where cf is calculated by the program according to sections 10.10 and 10.14.

The program determines the projected area perpendicular to the wind direction for each selected beam. The
pressure on any member is constant; the program calculates the pressure using the maximum height.

The H2, H3 dimensions in the beam property tables are used for this calculation and they must be defined. Note
that H2=H3=0 and hence all lattice wind loads will be zero in all models created prior to Version 9.00. (click
here for more information)

Capítulo 3.17 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Eurocode 1 - Cf (Lattice)

The program calculates the load on individual members of a lattice structure according to Equation (10.10.1):

Cf = Cf,o·ψλ
Cf,o is calculated by the program according to Figures 10.10.2, 10.10.3 and 10.10.4 based on:
- the building type

note:
- for values of ϕ not on the graphs of Figure 10.10.4, the program uses the closest line.

- the solidity ratio, ϕ, calculated by the program according to Section 10.14(3) as the ratio of the surface area
of the members enclosed by the panel to the area of the panel:

- the Reynolds number, Re, required for Figure 10.10.4 is calculated by the program according to equation
10.8.1.
ψλ, the slenderness reduction factor, is calculated by the program according to Figures 10.14.1, based on the
max/min horizontal and vertical dimensions of the panel contour.

Capítulo 3.17 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Cd

Enter a value for cd, the dynamic coefficient, according to section 9.3.

All other options

(Ver item 3.17.4.1).

3.17.5.3 Wind - lattice – UBC 1997


Wind on members in lattice structures is calculated according to UBC, Section 1623:
The program determines the projected area perpendicular to the wind direction for each selected beam. The
pressure on any member is constant; the program calculates the pressure using the maximum height.

The H2, H3 dimensions in the beam property tables are used for this calculation and they must be defined. Note
that H2=H3=0 and hence all lattice wind loads will be zero in all models created prior to Version 9.00. (click
here for more information)

Building type

Specify the type of lattice according to Table 16-H -5 (Open frame towers) or enter a value for Cq.

Factors for cylindrical elements are two-thirds of those for flat or angular elements (Table 16-H, Note 8).

All other options

(Ver item 3.17.4.1).

3.17.6 WINDUSER.DAT
O usuário pode definir uma tabela de pressão de vento vs altura e armazená-la no arquivo WINDUSER.DAT.

Notas:
O nome do arquivo deve ser WINDUSER.DAT
Este arquivo tem de estar no diretório do programa STRAP.
O programa assume que as informações contidas no arquivo estão nas unidades em que a estrutura está

Capítulo 3.17 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
sendo modelada, ou seja, se o modelo estiver sendo feito em metro e tonelada, o programa vai assumir que
os valores de alturas contidos no arquivo estão em metros e os de pressão estão em ton/m^2.
Os número devem ter o ponto como separador de decimais. Se o número for inteiro, coloque o ponto e um
zero após este ponto, por exemplo: 3.0
O arquivo pode ter quantas linhas forem necessárias e tem que acabar com uma linha que comece com -
99999.0
As linhas devem ser dispostas em ordem crescente de altura.
Cada linha exclui um valor de altura e pressão; o valor da altura tem de estar nas colunas 1-8 e os valores de
pressão tem de estar nas colunas 9-16.
Exemplo:
3.0 0.7
5.0 1.4
7.0 2.5
| |
| |
100.0 12.9
120.0 16.2
-99999.0
(altura) (pressão)

Capítulo 3.17 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.18 Módulo de Carregamentos - Menu Arquivo

Calcular o modelo:

Salva o modelo (com os carregamentos definidos) e calcula estaticamente o modelo.

Fechar (Tela inicial):

Salva o modelo (com os carregamentos definidos) e vai para a Tela Inicial do STRAP (lista de modelos).

Revisar Geometria:

Salva o modelo (com os carregamentos definidos) e volta ao Módulo de Geometria.

Sair e salvar:

Salva o modelo (com carregamentos definidos) e sai do STRAP

3.19 Visualizar

Visualizar - Cargas globais nas barras

Esta opção exibe como as cargas globais que estão sendo distribuídas nas barras (para as cargas globais que
foram aplicadas nas barras).

Caso esteja dentro de um carregamento, feche-o clicando no botão SAIR.


Selecione a opção Visualizar>Cargas globais nas barras no menu superior.
O programa exibe uma lista com todos os carregamentos exibidos. Escolha um carregamento (que tenha
cargas globais aplicadas nas barras) e clique no botão OK.

Exemplo:
Uma carga global aplicada em uma área retangular distribuídas nas barras:

Capítulo 3.18 e 3.19 - 1


STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Visualizar - Exibir Informações

Exibe as informações de cargas aplicadas no nó/barra/elementos selecionado.

Para esta opção ficar ativa é necessário que o usuário esteja dentro de algum carregamento. Caso não esteja,
defina um novo carregamento ou edite algum já existente.
Especifique se deseja visualizar informações de nós, barras ou elementos na caixa existente na parte superior
direita da tela:

clique sobre o nó/barra/elemento desejado.


Exemplo: Informação da barra nº 23:

Capítulo 3.18 e 3.19 - 2


STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

3.20 Saídas

Somatório e Comandos de Carga

Com esta opção o programa mostra uma tabela contendo os comandos utilizados para gerar as cargas e o
somatório de forças nos eixos globais para cada carregamento selecionado.

Sempre verifique o somatório de cargas em cada eixo global exibido nesta opção, comparando com o total
de cargas que realmente foi aplicado a estrutura.
Primeiramente o programa exibe uma lista com todos os carregamentos já definidos no modelo:
Para visualizar um único carregamento, mova o para o carregamento desejado e dê um duplo clique no

mouse (ou clique o mouse uma vez e clique no botão ).


Para visualizar mais de um carregamento de uma vez:
- Clique sobre o nome de um dos carregamentos, sem deixar de pressionar o botão, mova o mouse abrindo
uma janela e selecionando outros carregamentos; ou
- Selecione um carregamento (clique uma vez sobre ele), pressione a tecla Ctrl e a mantenha pressionada
enquanto vai clicando sobre os demais carregamentos desejados; após selecionar todos os carregamentos

desejados, clique no botão ; ou


- Selecione um carregamento, pressione a tecla Shift e selecione outro carregamento.Todos os

carregamentos intermediários serão selecionados; clique no botão .


Os comandos de cargas exibidos estão no formato padrão indicado no Manual do Modo Comando.
Por exemplo:

Capítulo 3.20 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Exibir Somatório, Comandos e Cargas aplicadas

O programa converte internamente todas as cargas definidas no modelo em cargas nodais. O somatório destas
cargas nodais em cada nó é chamado de carga aplicada. Utilize esta opção para visualizar além do somatório de
cargas e dos comandos que as geraram, também uma tabela com estas cargas aplicadas em todos os nós.

Saídas - Cargas globais aplicadas nas barras

O programa exibe uma tabela mostrando a distribuição das cargas globais como cargas em barras e nós:

Para uma explicação detalhada sobre como o programa calcula estas cargas em barras e nós, veja o tópico
Cargas Globais - Método de Aplicação. (Ver Apêndice A3).

Imprimir Somatório, Comandos

Com esta opção pode-se imprimir as informações de carregamento do modelo.

Selecione os carregamentos que deseja imprimir. Selecione o primeiro carregamento que deseja no campo De
e o último no campo Até. Todos os carregamentos intermediários serão impressos. Caso deseje imprimir
apenas um carregamento, deve-se direcioná-lo nos 2 campos.
Selecione (se desejar) as opções adicionais que podem ser impressas.
Nota:
As tabelas podem ser impressas em arquivo no formato ASCII com uma formatação especificada pelo usuário,
utilizando o STBatch .

Capítulo 3.20 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O programa exibe/imprime a lista de Carregamentos do modelo. Por exemplo:

onde:

no. = Número do carregamento no Módulo de Carregamentos


no. nos resultados = Número do carregamento nos módulos de Resultados e Pós-Processadores,
onde os carregamentos inativos são ignorados.

Imprimir Desenhos

Utilize esta opção para imprimir a tela visualizada direto para impressora ou arquivo. A visualização da impressão
será enquadrada numa moldura e incluirá cabeçalho. (Ver item 1.4.7).

Imprimir/Editar desenho

(Ver item 1.4.11).

Capítulo 3.20 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

4 Solução

4.1 Solução - Geral

Veja o tópico Método de Solução (Ver item 4.2) para uma explicação detalhada sobre o método utilizado pelo
programa para resolver os modelos.

A Matriz de Rigidez compõe, geralmente, o maior arquivo do modelo. Em função disto, o usuário pode orientar o
programa para apagar esta matriz assim que o modelo tiver sido processado, a fim de economizar espaço em
disco. Sempre que um modelo for processado, exibirá a janela abaixo onde o usuário informa se deseja deixar a
Matriz de Rigidez gravada em disco ou não.
Aconselhamos ao usuário, na maioria dos casos, clicar em Não a fim de não salvar a Matriz de Rigidez, pois
como já foi dito, ocupa muito espaço em disco e não é necessária após o concluído o cálculo pelo programa; a
não ser:
Em modelos grandes (que demoram muito para serem calculados) que o usuário deseja reprocessar sem
alterar em nada a geometria (somente alterando os carregamentos). Neste caso aconselhamos, se possível,
clicar em Sim a fim de salvar a matriz, pois mesmo ocupando muito espaço ela é útil já que não terá de ser
montada novamente nos processamentos posteriores.

Durante o processamento o programa exibe o seguinte cabeçalho:

Na primeira linha aparecem as larguras de banda original e otimizada. Já na segunda linha aparecem os graus de
liberdade da largura de banda e o número de graus de liberdade do modelo.

Abaixo o programa exibe o andamento da solução, onde pode-se estimar o tempo de solução que falta, pelo
número de graus de liberdade já resolvidos em comparação ao número de graus de liberdade total.

Se o modelo estiver instável, o programa exibirá Mensagens de Singularidade. Veja:


Singularidade (Ver item 4.3).
Problemas Gerais (Ver item 4.4).
Estas mensagens podem ser impressas.
Após resolver todos os graus de liberdade, o programa resolve as cargas:

Capítulo 4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

O número da interação só aparece em modelos que contenham alguma análise não linear (P-Delta, barras
trabalhando só a tração/compressão ou molas unidirecionais).

O programa faz um back-up da solução automaticamente a cada tantos minutos, (que tiverem sido configurado
nas Configurações). O processamento pode ser interrompido a qualquer momento pelo usuário, clicando em
Abortar. Após alguns instantes o programa cessa o processamento e retorna a Tela Inicial do STRAP.

O processamento pode ser recomeçado a partir do último back-up feito pelo programa:
Entre no programa STRAP (na Tela Inicial).
Selecione o modelo desejado.
Clique na opção Calcular no menu superior.

Se este modelo teve seu processamento abortado antes, o programa exibirá a janela abaixo. Para reiniciar o
processamento a partir do último back-up realizado, clique no botão Reiniciar o cálculo.

4.2 Método de Solução

O programa resolve o modelo pelo método da rigidez. Este método resolve o modelo com base no equilíbrio de
equações nodais em termos de coeficientes de rigidez e deslocamentos nodais. A equação matricial que formula
o método é:

[K] * {d} = {P}

onde:

[K] = Matriz de rigidez (função da geometria do modelo).


{d}= Vetor de deslocamentos nodais.
{P} = Vetor de forças aplicadas.

A equação é resolvida para os deslocamentos nodais desconhecidos e conseqüentemente para as forças ou


tensões internas dos elementos.

A Matriz de Rigidez é uma matriz quadrada com dimensão de aproximadamente ngdl*nn (onde ngdl é o número
de graus de liberdade de um nó e nn é o número de nós do modelo), e simétrica em relação a diagonal principal
(que começa no canto superior esquerdo) da matriz.

Alguns valores da matriz são iguais a zero; Os valores diferentes de zero normalmente são agrupados ao longo da
diagonal principal, formando uma faixa diagonal (banda). A largura desta faixa é chamada de 'largura da banda.'

A largura da banda é o fator mais importante na determinação do tempo de processamento do modelo. O


tamanho da largura da banda depende da forma em que os nós e elementos estão numerados no modelo. Por
exemplo, numerar os nós de um modelo com vários pavimentos verticalmente ao invés de horizontalmente
aumentará o tamanho de largura da banda.

Porém não há necessidade do usuário se preocupar com o método de numeração do modelo. O programa
renumera o modelo automaticamente de forma que a largura da banda tenha a largura mínima, minimizando o
tempo de processamento. Esta renumeração é somente interna, ou seja, os resultados sempre aparecerão de
acordo com a numeração de nós e elementos definida na geometria.

O programa começa a solução invertendo a matriz de rigidez. A matriz de rigidez é função apenas da geometria.
Esta inversão da matriz leva a maior parte do tempo de processamento.

Capítulo 4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Caso o programa encontre um valor zero ao longo da diagonal principal ao montar a matriz, ele coloca o valor
1.0E+20 no lugar deste valor zero e emite uma mensagem de aviso ( ZERO STIFFNESS ).

O programa decompõe a matriz pelo método de CHOLESKY.

Durante a decomposição da matriz, caso o programa encontre um valor X ao longo da diagonal principal que após
a decomposição tenha o valor de 1.0E-9*X, o programa substitui este valor por 1.0E-7*X e exibe uma mensagem
de SINGULARIDADE.

Elementos de Barras:

O programa inclui a contribuição do cortante na matriz de rigidez da barra e permite uma área reduzida de
cisalhamento.

Elementos Finitos Triangulares:

Flexão: O programa utiliza o elemento HSM (Hybrid Stress Model) como descrito em:
A Study of 3-Node Triangular Plate Bending Elements
Jean-Louis Batos
International Jour. for Numerical Methods in Engineering
Vol. 15 1771-1812 (1980)

Estado Plano de Tensões: O programa utiliza um elemento de estado plano de deformações constante.

Elementos Finitos Quadriláteros:

Flexão: O programa divide cada elemento quadrilátero em quatro elementos triangulares HSM, criando um
novo nó no centro do elemento. Então o programa utiliza a condensação de matriz para deletar este novo nó.

Estado Plano de Tensões: O programa utiliza um elemento de estado plano de deformações linear.

Veja mais em Referências. (Ver item 4.5).

4.3 Solução – Singularidade

Quando o programa encontra alguma singularidade na matriz de rigidez, ele exibe mensagens de aviso na tela.
Estas mensagens de aviso podem ser impressas pelo usuário.

Singularidade indica que o determinante da matriz é igual a zero. A singularidade é causada por instabilidade do
modelo.

SEMPRE DETERMINE a RAZÃO da SINGULARIDADE

Existem dois tipos de singularidade:

Singularidade Local:

O modelo como um todo é estável, mas existe uma singularidade local em algum nó. O programa exibe uma
mensagem semelhante a:
zero stiffness at node in dof . dof was restrained
O programa automaticamente restringe o Grau de Liberdade no nó indicado e prossegue com a solução.

Alguns exemplos típicos são:


Treliça plana : Quando modelada com o tipo de modelo Treliça e existe algum nó não restringido no eixo
fora do plano.
Pórtico plano : Todas as barras conectadas a um nó chegam a ele articuladas.

Capítulo 4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Pórtico espacial : Momento de inércia torsional (J) não foi definido.

Nota:

Em alguns casos de singularidade local a ação corretiva que o programa executa (restringindo os graus de
liberdade) é a solução correta para o problema (por exemplo o caso da treliça plana citada acima), porém o tempo
de processamento será maior que o necessário. E mesmo que o programa esteja fazendo a ação correta, o
usuário deve ter ciência desta ação e o que causou a singularidade.

Singularidade Estrutural:

O modelo está instável. O programa exibe uma mensagem semelhante a:


Singularity or near singularity detected at node __
Para continuar o procedimento o programa restringe graus de liberdade do modelo, para que a matriz deixe de ser
singular.

Note que o programa restringe arbitrariamente o primeiro nó do modelo que o deixa instável. Este modelo
corrigido pelo programa geralmente não corresponde ao modelo correto. Verifique as reações de apoio nas
tabelas de resultados e veja que o programa criou novos apoios; ou verifique graficamente os deslocamentos para
ver a forma deformada do modelo.

Se o modelo não corresponder ao esperado, IGNORE os resultados atuais e edite a geometria a fim de corrigir o
modelo.

Nota:
Esta mensagem de singularidade pode ser exibida quando existe uma diferença muito grande entre os
momentos de inércia definidos nas propriedades de barras.

4.4 Problemas – Geral

Se o modelo estiver sendo processado e por algum motivo externo (seja uma queda de luz, falha do
computador, etc) o processamento for interrompido, a solução do modelo poderá ser reiniciada a partir do
ponto do último backup realizado, como explicado em Tempo de processamento / backup.
Mensagens de aviso (o processamento é concluído):
- Quando o modelo for composto de 2 ou mais partes desconectadas entre si.
- Quando existem muitas barras conectadas a um nó (a otimização de nós/elementos fica descontínua).
Mensagens de Erro (o processamento não é concluído):
- Número de graus de liberdade excede 192.000 (6 x 32.000).
- Erros diversos na geometria.
- Sem espaço disponível em disco. No início do processamento, o programa verifica se o espaço disponível
em disco é suficiente para completar o processamento. Caso não seja, o programa exibe uma mensagem
indicando a quantidade de bytes necessária para o processamento completo do modelo.

Durante o cálculo do modelo, o programa cria 4 novos arquivos:

Capítulo 4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
4.5 Referências

Matrix Analysis of Framed Structures


Weaver and Gere
D. Van Nostrand, 1980

The Finite Element Method - A Basic Introduction for Engineers


Rockey, Evans, Griffiths and Nethercot
Granada Publishing, 1975

Finite Elements for Structural Analysis


Weaver and Robinson
Prentice Hall, 1984

A Study of Three-Node Triangular Plate Bending Elements


Jean-Louis Batos
Int. Journal for Numerical Methods in Engineering
Vol. 15 1771-1812 (1980)

Formulas for Stress and Strain


R. J. Roark
McGraw-Hill

The Finite Element Method


O.C. Zienkiewicz
McGraw-Hill 1977

Finite Element Analysis Fundamentals


R.H. Gallagher
Prentice-Hall 1975

Theory of Elasticity
Timoshenko and Goodier
McGraw-Hill 1970

Strength of Materials
S. Timoshenko
Van Nostrand Reinhold

Capítulo 4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5 Módulo de Resultados - Geral
Após calcular estaticamente o modelo, o programa entra automaticamente no Módulo de Resultados. Neste
módulo é possível definir combinações, ver e imprimir reações de apoio, deslocamentos nodais, diagramas de
esforços nas barras, mapas de tensões nos elementos, etc.

Opções gerais do menu superior:

Para exibir /imprimir os resultados gráficos ou tabelados, deve-se:


Definir as Combinações (caso ainda não tenham sido definidas), pela opção existente no Menu Superior.
(Ver item 5.1).
Selecionar o tipo de resultado que deseja visualizar/imprimir: (Ver item 5.2).
Gráfico ou Tabela ou Resultado Detalhado
E clicar em uma das duas opções:

O programa exibe na tela o resultado gráfico/tabelado.

O programa imprime o resultado gráfico/tabelado. Os resultados gráficos podem ser impressos


diretamente pela impressora ou serem enviados ao Editor Gráfico do STRAP. Os resultados tabelados
também podem ser impressos diretamente para a impressora ou salvos como arquivo .RTF (que podem ser
abertos por editores de texto como o Word) ou arquivo delimitado (que podem ser abertos por planilhas como
o Excel). (Ver item 1.4.6 e 1.4.7).

Para ir diretamente a:

Puncionamento - (Ver item 5.3).


Resultados Gráficos - (Ver item 5.4).
Resultados Tabelados - (Ver item 5.5).
Resultado Detalhado - (Ver item 5.6).
Menu Arquivo - (Ver item 5.7).

Os resultados de modelos diferentes podem ser combinados e serem visualizados em um só modelo. Veja mais
detalhes em Combinar resultado de 2 projetos.

Capítulo 5.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
A seguinte terminologia será empregada no Módulo de Resultados:

5.1 Combinações

Utilize esta opção para definir combinações dos carregamentos existentes. Estas combinações serão utilizadas
para:
Visualização e impressão de resultados tabelados
Visualização e impressão de resultados gráficos
Dimensionamento nos pós-processadores.

Os usuários que não estiverem familiarizados com esta opção devem ler o tópico Combinações - Geral para
obter uma explicação mais detalhada.

Cuidado: As regras de superposição de efeitos não são válidas em modelos que contenham análises não
lineares como: barras que só trabalham a tração/compressão, molas unidirecionais, efeito P-Delta. Nestes
modelos as combinações devem ser definidas pela opção de Carga Combinada existente no Módulo de
Carregamentos e nunca após o cálculo do modelo.

Para mais detalhes sobre "Grupos" e "Biblioteca de Combinações", veja Combinações - Geral.
(Ver item 5.1.4).

Capítulo 5.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Definir/Revisar Combinações

As combinações podem ser definidas/revisadas. (Ver item 5.1.2).

Definir / Revisar grupos

Com esta opção pode-se definir um grupo novo ou revise um grupo já existente. (Ver item 5.1.3).

Imprimir / Exibir lista de combinações

Exibe/Imprime uma lista com as combinações definidas no modelo atual. (Ver item 5.1.5).

Desativar Todos os carregamentos

Todas as combinações serão temporariamente desativadas; não serão deletadas. (Ver item 5.1.6).

Desativar apenas carregamento selecionado

Selecione a combinação que deseja desativar e todos os pós-processadores. (Ver item 5.1.7).

Opções de combinação

Utilize esta opção para especificar quais carregamentos devem ser exibidos na caixa de definição das
combinações. (Ver item 5.1.8).

5.1.1 Combinações - Geral

Cada "Combinação" é definida como uma combinação de carregamentos (definidos no Módulo de


Carregamentos), onde cada carregamento é multiplicado por um fator especificado pelo usuário.
As combinações podem ser definidas pelo usuário em cada modelo ou trazidas de uma "Biblioteca de
Combinações"; as combinações definidas no modelo atual também podem ser inclusas na Biblioteca de
Combinações, podendo ser utilizadas em outros modelos.
O usuário pode definir "Grupos de Carregamentos". Caso um Grupo seja adicionado a uma combinação, o
programa irá:
- Gerar uma combinação para cada carregamento que compor o grupo, ou;
- Adicionar a combinação a soma de todos os carregamentos do grupo.

Exemplos:
Grupos:
Gerar a seguinte combinação:
1.4*CP + 1.6*Carga Móvel
Porém a Carga Móvel na verdade corresponde a 50 carregamentos diferentes, cada um contendo uma posição
diferente de um trem-tipo.

Ao invés de definir 50 carregamentos diferentes (o que demandaria muito tempo e trabalho), crie um grupo que
contenha estes 50 carregamentos e combine somente o grupo, desta maneira, somente é necessário criar uma
combinação. O programa automaticamente criará as 50 combinações, uma para cada carregamento contido
no grupo:
1.4*CP + 1.6*Carga Móvel (1)
1.4*CP + 1.6*Carga Móvel (2)
....
1.4*CP + 1.6*Carga Móvel (50)

Biblioteca:
O usuário não precisa definir as combinações que sempre são geradas em cada modelo. Pode-se armazenar

Capítulo 5.1 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
estas combinações em uma Biblioteca de Combinações e trazê-las para o modelo atual. Por exemplo:

1.4*CP + 1.6*SC
1.2*CP + 1.2*SC + 1.2*Vento
etc.

Notas:
A Biblioteca de Combinações é armazenada no arquivo COMB.DAT.
A "Biblioteca do Usuário" corresponde ao arquivo COMB.DAT que estiver no diretório de trabalho (diretório
do modelo atual).
A "Biblioteca Padrão" corresponde ao arquivo COMB.DAT que estiver no diretório do programa STRAP.
As combinações adicionadas a Biblioteca serão sempre adicionadas a Biblioteca do Usuário.
Pode-se criar/alterar a Biblioteca Padrão copiando manualmente (via Windows Explorer, por exemplo) a
Biblioteca do Usuário para o diretório do programa STRAP, substituindo o arquivo COMB.DAT lá existente.

Aviso: Aconselhamos fazer um back-up do arquivo COMB.DAT em um local seguro, caso o usuário tenha feito
alguma alteração na biblioteca padrão do programa.

5.1.2 Definir/Revisar Combinações

As combinações são definidas/revisadas digitando-se os fatores multiplicativos na células correspondentes. Cada


linha corresponde a uma combinação diferente e cada coluna a um carregamento diferente. As combinações
também podem ser digitadas em um editor de textos e "coladas" nesta caixa.

Quando acabar de preencher a tabela, clique no botão OK para confirmar a definição.

Deletar uma combinação

Selecione a combinação que deseja deletar clicando sobre ela com o mouse.

Clique no botão .

Copiar uma combinação

Selecione a combinação que deseja copiar clicando sobre ela com o mouse.

Clique no botão .
Clique na opção da lista que deseja colar a combinação copiada (caso seja selecionada uma linha que já
contenha uma combinação, o programa irá inserir a combinação copiada nesta linha).

Capítulo 5.1 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique no botão .

Reordenar as combinações da lista

Similar a operação de Copiar uma combinação, porém clique no botão (ao invés do botão Copiar)
sobre a combinação que deseja mover.

Copiar a definição de combinações de um arquivo texto

Digite a definição da combinação em um editor de textos (Bloco de notas, WordPad, etc) com a seguinte
formatação:
TITLE tit (opcional)
lc1 f1 lc2 f2 ........lcn fn..G1 fg1 ...... Gn fgn
onde:
tit = Título da combinação. Se esta linha não for escrita, o programa coloca o título padrão para a
combinação (o título padrão é a lei de formação desta combinação).
lcn = Número do carregamento.
fn = Fator multiplicativo para o carregamento 'n'
fgn = Fator multiplicativo para o grupo 'n'

Exemplo:
Para a combinação: 1.4 * Carregamento 1 + 1.6 * Carregamento 3 + 1.2 * Grupo 2, intitulada de "CP + SC +
Grupo 2", digite:
TITLE CP + SC + Grupo 2
1 1.4 3 1.6 G2 1.2
Depois de digitar a combinação no editor de textos, marque estes comandos (clique no inicio e mova o mouse
sem deixar de pressionar o botão) e selecione a opção "Editar>Copiar" no menu superior do editor de textos.
Entre no Módulo de Resultados do STRAP
Abra a janela de definição de combinações, clique com o mouse sobre a linha em que deseja colar a

combinação copiada e clique no botão .

Note que podem ser "copiadas e coladas" mais de uma combinação por vez.

Capítulo 5.1 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.1.3 Adicionar/Revisar um Grupo

Com esta opção pode-se definir um grupo novo ou revise um grupo já existente. O programa exibe a lista de
grupos, por exemplo:

Para definir um novo grupo, clique em uma linha identificada como "INDEFINIDO". Para revisar um grupo já
existente clique na sobre o respectivo título do grupo.
Digite o título do Grupo (ou revise caso seja um grupo já existente).

O programa exibe a lista dos carregamentos existentes. Por exemplo:

Clique sobre o carregamento que deseja incluir no grupo. Os carregamentos que estiverem identificados com a
palavra "YES" serão inclusos no Grupo. Certifique-se que todos os carregamentos que deseja incluir no
grupo estão assinalados com o "YES" e os demais não estão assinalados. Para retirar o "YES" de um
carregamento (não incluí-lo no Grupo), basta clicar novamente sobre este carregamento.

Especifique o método de combinação do grupo:

- Gerar uma combinação para cada carregamentos do grupo.


Quando este grupo for combinado, o programa irá automaticamente gerar uma combinação para cada
carregamento incluso neste grupo.
- Incluir a soma de todos os carregamentos na combinação.

Capítulo 5.1 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Quando este grupo for combinado, o programa irá automaticamente adicionar a SOMA de todos os
carregamentos inclusos neste grupo na combinação definida.

5.1.4 Biblioteca de Combinações

Qualquer combinação definida em um modelo pode ser armazenada em uma Biblioteca de Combinações. Estas
combinações podem ser utilizadas em qualquer outro modelo.

Inserir combinação de modelo atual

Para inserir uma combinação existente na biblioteca de combinações ao modelo atual:


Biblioteca do usuário - Trazer uma combinação da biblioteca de combinações existente no diretório de
trabalho.
Biblioteca padrão - Trazer uma combinação existente na biblioteca padrão do programa que está
armazenada no diretório do programa STRAP.
O programa exibe uma lista com as combinações existentes na biblioteca. Por exemplo:

Clique na combinação desejada; a combinação selecionada será adicionada automaticamente ao final da lista de
combinações do modelo atual.

Adicionar Combinação

Adiciona as combinações selecionadas do modelo atual. ao final da biblioteca de combinações do usuário


(existente no diretório de trabalho)

O programa exibe a lista de combinações já definidas no modelo. Selecione as combinações que deseja adicionar

a Biblioteca de Combinações e clique em .

Inserir Combinação

Para inserir uma combinação definida no modelo atual a Biblioteca de Combinações do Usuário.

Esta opção é semelhante a Adicionar comb. ao final da biblioteca do usuário, porém o programa irá primeiro
perguntar onde o usuário deseja inserir a combinação selecionada.

Capítulo 5.1 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Deletar Combinação

Deleta uma combinação selecionada da Biblioteca de Combinações do Usuário. O programa exibe a lista de
combinações existente na Biblioteca do Usuário; clique na combinação que deseja deletar.

5.1.5 Exibir/Imprimir a Lista de Combinações


Exibe/Imprime uma lista com as combinações definidas no modelo atual.

Caso alguma combinação contenha um grupo, o programa exibirá um menu com as seguintes opções:

Combinações:
Para exibir/imprimir a lista de todas as combinações, mostrando todos os carregamentos inclusos em cada
combinação (mesmo os gerados por grupos).
Grupos de carregamentos:
Para exibir/imprimir a lista de carregamentos inclusos em cada Grupo.
Definição das combinações:
Para exibir/imprimir a lista de combinações, mostrando os grupos de carregamentos que foram inclusos na
combinação e não os carregamentos.

5.1.6 Desativar todas as combinações


Todas as combinações serão temporariamente desativadas (não serão deletadas); somente poderão ser
visualizados resultados de carregamentos.

Note que esta opção é ignorada pelo pós-processadores, ou seja, as combinação que forem desativadas somente
por esta opção serão utilizadas no dimensionamento das barras nos pós-processadores.

Para desativar as combinações também nos pós-processadores deve-se selecionar a opção Desativar as
combinações selec.

5.1.7 Desativar as combinações selecionadas


Clique na combinação que deseja desativar; as combinações inativas serão indicadas pela palavra Inativa. Para
reativar a combinação, basta clicar novamente sobre ela; a palavra Inativa irá desaparecer.

Cuidado: As combinações que forem desativadas ficarão inativas tanto nos resultados gráficos/tabelados quanto
nos pós-processadores, ou seja, estas combinações não serão utilizadas no dimensionamento da estrutura.

5.1.8 Opções de Definição


Por padrão o programa exibe todos os carregamentos existentes na caixa de definição de combinações. Em
alguns modelos isto pode ser incoveniente, especialmente em modelos que contenham muitos carregamentos e
modelos em que alguns carregamentos já pertençam a um grupo de carregamentos.

Capítulo 5.1 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Utilize esta opção para especificar quais carregamentos devem ser exibidos na caixa de definição das
combinações:

Onde:
Os carregamentos inclusos em um grupo serão visualizados.
Os carregamentos inclusos em um grupo não serão visualizados.

Capítulo 5.1 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.2 Resultados - Opções

Unidades

Especifique as unidades de visualização dos resultados (que não precisam ser iguais às unidades de modelagem
da estrutura). (Ver item 5.2.1).

Formato das saídas

Especifique o nº de casas decimais para diversos tipos de resultados tabelados. (Ver item 5.2.2).

Parâmetros de flambagem de barras

Especifique os parâmetros para o cálculo da tensão axial (comprimento de flambagem, etc.). O programa calcula a
tensão axial admissível de acordo com várias normas de estrutura metálica. (Ver item 5.2.3).

Sistema de coordenadas de resultados de elementos

Especifique a direção dos eixos de resultados para os elementos finitos planos e o ângulo de inclinação entre as
armaduras para lajes de concreto armado. (Ver item 5.2.4).

Reações - Eixos locais

Com esta opção selecionada, as reações de apoio serão mostradas em relação aos eixos locais de apoio (para
os apoios que tiverem um eixo local associado).

Resultados gráficos:

Resultados tabelados:

Capítulo 5.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Parâmetros de armação dos elementos

Defina os parâmetros para a armadura (diâmetros mínimo e espaçamento) para os elementos finitos planos. (Ver
item 5.2.5.3).

BS8007

Esta opção só aparece nas instalações que tiverem o Módulo BS8007 instalado. Verificação da abertura de
fissuração e cálculo da armadura para limitar a abertura de fissuras em elementos de concreto armado de acordo
com a norma britânica BS8007:1987 - "Design of concrete structures for retaining aqueous liquids". Veja mais
detalhes em BS8007 – Geral (Ver item 5.2.5.1).

5.2.1 Unidades
Os resultados podem ser visualizados em qualquer unidade, independente das unidades de modelagem da
estrutura:

Note que alterando esta janela, estaremos mudando as unidades de visualização dos resultados do modelo atual,
mas as unidades padrão permanecerão as mesmas.
5.2.2 Formato das Saídas
Especifique o número máximo de casas decimais para os diversos tipos de resultados tabelados:

Capítulo 5.2 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.2.3 Parâmetros de Flambagem de Barras
Nesta opção o programa verifica as barras cujas seções transversais forem metálicas quanto a força axial. Deve-
se configurar o comprimento efetivo das barras, o tipo de aço e de norma a ser utilizada e as esbeltezes
admissíveis a tração e a compressão.

Esta opção foi feita pensando-se no dimensionamento de treliças ideais, onde a flexão e a cortante são ignoradas
(Para o dimensionamento completo dos perfis metálicos, utilize o Módulo de Metálica).

Esta opção calcula o efeito de flambagem linear de acordo com as seguintes normas:
Americana - AISC-ASD
Britânica - BS 449
Alemã - DIN.

As tensões axiais são modificadas por um fator que é função da esbeltez das barras; Nas normas Americana e
Britânica as tensões admissíveis são reduzidas, enquanto na norma Alemã as tensões atuantes são majoradas.

Os fatores multiplicativos das tensões estão armazenados no arquivo BCF.DAT.

Valores padrão:
Se os parâmetros de flambagem não forem revisados pelo usuário, o programa irá calcular as tensões admissíveis
assumindo que:
Todos os comprimentos efetivos das barras são iguais aos respectivos comprimentos reais.
O tipo de aço utilizado é o primeiro listado no arquivo BCF.DAT.

Notas:
Se o momento de inércia não tiver sido definido na definição da propriedade (no Módulo de Geometria), o
programa não tem como calcular o raio de giração da seção, não sendo possível calcular as tensões axiais
para estas barras.
Para barras com seções variáveis o programa utiliza as propriedades do início da barra (definida no nó inicial
JA).

5.2.3.1 Revisar o Comprimento de Flambagem

O comprimento de flambagem da barra é o comprimento efetivo da barra como mostrado da equação de Euler. O
comprimento efetivo é denotado em muitas normas como 'Le' ou 'KL'.

O programa necessita do comprimento de flambagem em torno dos eixos locais x2 e x3 (não precisam ser
necessariamente iguais).

Flambagem em torno x2 é a flambagem associada ao momento de inércia I2, enquanto a flambagem em torno de
x3 está associada ao momento de inércia I3. No exemplo seguinte, a flambagem em x2 é perpendicular ao plano
da treliça, enquanto a flambagem em x3 ocorre no plano da treliça.

Notas:
Os apoios definidos na geometria são ignorados pelo programa para o cálculo do comprimento de flambagem;

Capítulo 5.2 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O comprimento de flambagem de uma barra pode ser maior que o comprimento real (físico) da barra.
Caso não seja alterado o comprimento de flambagem em um ou em ambos os eixos, o programa considera o
próprio comprimento da barra como comprimento de flambagem.

Exemplo:

Para a treliça mostrada abaixo, vamos assumir que existem travamentos (por exemplo terças de uma cobertura) a
cada 2 nós no banzo superior. Ainda assumiremos que no plano da treliça o comprimento de flambagem das
barras é igual a 0.9 * comprimento real da barra.

Configure a tela abaixo como:

Clique em OK e selecione todo o banzo superior utilizando a Seleção Padrão de Barras.


Repita o procedimento para o eixo local x3 configurando o Comprimento de Flambagem = 90% e selecionando
todas as barras da treliça.

5.2.3.2 Definição do Tipo de Aço e Norma


Defina o tipo de aço, a norma a ser utilizada e as esbeltezes admissíveis a tração e compressão.

Após configurar todos os parâmetros, clique em OK e selecione as barras que deseja associar estes parâmetros
utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Capítulo 5.2 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tipo de Aço

Norma Britânica : G43 , G50 , G55


Norma Alemã : ST37, ST52 , PIPE37 , PIPE52
Norma Americana : MAIN36, BRAC36, MAIN42, BRAC42, MAIN50, BRAC50
onde o número representa o ponto de escoamento do aço. Por exemplo: para o aço A36,
escolha MAIN36 ou BRAC36.

Tensões Admissíveis

(Opção necessária somente para a norma Alemã de estruturas metálicas)


Defina as tensões admissíveis de tração e compressão.

Norma

Selecione uma das normas para dimensionamento de estruturas metálicas disponíveis:


Alemã - DIN
Britânica - BS449
Americana - AISC ASD

5.2.3.3 Exibir/Imprimir as informações de flambagem das barras


Com esta opção pode-se exibir/imprimir as informações relativas a flambagem das barras, como: comprimento
efetivo, raio de inércia e esbeltez em torno dos dois eixos de flambagem.

Exemplos:

Normas Americana e Britânica:

O cabeçalho da tabela é:

Onde:
Barra n.º = Número da barra.
Compr. = Comprimento real da barra.

Os demais valores são listados separadamente para a direção x2 e x3:


Compr. flamb = Comprimento efetivo de flambagem em torno do eixo.
Raio de gir. = Raio de giração da seção em torno do eixo = (I/A)^0,5.
Esbeltez = Comprimento efetivo dividido pelo raio de giração (Le/r).
Fator reduc. = A razão entre a tensão admissível para esta esbeltez com a tensão admissível sem o efeito de
flambagem.

Capítulo 5.2 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Norma Alemã:

Onde:
omega = Fator para este valor de esbeltez. Se a barra estiver comprimida, o programa majora a tensão atual
por este fator.

5.2.4 Sistemas de Coordenadas de Resultados dos Elementos


Para a explicação das convenções de resultados para os elementos finitos, é necessaria a introdução de dois
novos sistemas de coordenadas (em adição aos sistemas global e local do elemento já conhecidos). Eles são:

Sistema de Coordenadas de Resultados de Elementos: X , Y , Z


Os resultados dos elementos finitos serão calculados e exibidos ao usuário sempre em relação ao Sistema de
Coordenadas de Resultados do Elemento. Em muitos casos estes eixos são idênticos aos sistemas de eixos
local ou global.

Caso a direção dos eixos locais x1 ou x2 de todos os elementos não forem iguais entre si, existirá uma
inconsistencia aparente nos resultados o que ocasionará um maior tempo de cálculo de acordo com o círculo
de Mohr.

Veja o tópico Sistema de Coordenadas de Resultados dos Elementos - Padrão.

Sistema de Coordenadas das Armaduras: X* ,Y*


O Sistema de Coordenadas das Armaduras é utilizado para o cálculo do momento utilizado no
dimensionamento das armaduras em lajes de concreto. Os eixos das armaduras X* e Y* são definidos como
paralelos a direção das armaduras. O programa assume que X* está sempre na mesma direção do eixo X de
resultados dos elementos e Y* pode estar inclinado de qualquer ângulo (α) em relação a X*. Por padrão o
programa considera α = 90°.

Os Sistemas de Coordenadas de Resultados de Elementos e de Armaduras podem ser alterados a qualquer


momento e em qualquer elemento pelo usuário.

5.2.4.1 Sistema de Coordenadas de Resultados dos Elementos - Padrão


Por padrão o programa exibe os resultados de elementos finitos segundo os eixos X e Y, de acordo com as
seguintes regras:

Modelos de Pórtico Plano ou Grelha Plana:


A direção X é sempre paralela ao eixo global X1 e a direção Y é sempre paralela ao eixo global X2.

Os resultados relativos a face superior dos elementos (eixo local +x3) são plotados como se os eixos locais x3
estiverem apontando para o mesmo sentido do eixo global +X3. Se o programa descobrir algum elemento com o
eixo local invertido (em relação ao eixo global +X3) ele inverterá automaticamente o sinal do resultado, evitando
descontinuidade nas linhas de resultados.

Capítulo 5.2 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Modelos Espaciais:
Elementos paralelos ao plano global X1-X2:
X = X1 , Y = X2 , Z = X3
Elementos paralelos ao plano global X1-X3:
X = X1 , Y = -X3 , Z = X2
Elementos paralelos ao plano global X2-X3:
X = X2 , Y = X3 , Z = X1
Elementos que não estiverem paralelos a nenhum plano global:
- X = Direção paralela a linha de interseção entre o plano do elemento e um plano paralelo ao plano global X1-
X3 (+X tem o sentido geral do eixo global +X1)

- Y = Direção perpendicular ao eixo X, na direção geral do eixo global X2. (+Y tem o sentido geral do eixo global
+X2)
- Z = Direção perpendicular ao elemento na direção geral do eixo global +X3

Se o plano do elemento for perpendicular ao plano global X1-X2:


- X = Direção paralela a linha de interseção entre o plano do elemento e um plano paralelo ao plano global X1-
X2.
Sistema de Coordenadas das Armaduras: X* ,Y*

O Sistema de Coordenadas das Armaduras é utilizado para o cálculo do momento utilizado no dimensionamento
das armaduras em lajes de concreto. Os eixos das armaduras X* e Y* são definidos como paralelos a direção das
armaduras. O programa assume que X* está sempre na mesma direção do eixo X de resultados dos elementos e
Y* pode estar inclinado de qualquer ângulo (α) em relação a X*. Por padrão o programa considera α = 90°.

5.2.4.2 Revisar o Sistema de Coordenada de Resultados dos Elementos

Os resultados dos elementos finitos serão calculados e exibidos ao usuário sempre em relação ao Sistema de
Coordenadas de Resultados do Elemento.

O Sistema Padrão está relacionado com os eixos globais do modelo. (Ver item 5.2.4.1).

Veja o tópico Sistema de Coordenadas de Resultados dos Elementos - Padrão.

Em alguns casos os eixos padrões podem não fornecer os resultados esperados. Por exemplo:
Se as armaduras de uma laje de concreto não estiverem paralelas aos eixos globais.
Se a direção dos eixos locais x3 de um modelo cilíndrico ou esférico não estiverem consistentes.
Veja alguns exemplos acionando o manual de uma das opções do menu abaixo.

Pode-se alterar o sistema de resultados de elementos para qualquer elemento finitos, seja quadrilátero ou
triangular.

Capítulo 5.2 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
X paralelo ao Eixo Global X1 (ou X2)

Esta opção restaura a opção de Sistema de Resultados de Elementos Padrão para os elementos selecionados.

Eixos Locais dos Elementos


O Sistema de Coordenadas de Resultados de cada elemento selecionado será identico a cada sistema de
coordenadas local, ou seja: X = x1 , Y = x2 , Z = +x3

Exemplos:
Grelha:

As armaduras e momentos calculados para os elementos de 1 a 9, estão rotacionadas de um ângulo de 45° a


partir do eixo X1 (isto é, paralelos as fronteiras dos elementos), diferente dos demais elementos. Pelo sistema
padrão os resultados seriam mostrados em relação aos eixos globais do modelo.

Pórtico Espacial - Cilindro:

A figura acima mostra os eixos de resultado +Z segundo o sistema padrão de resultados do programa. Note
que alguns eixos estão "entrando" no cilindro e outros estão "saindo" do cilindro (o que não é conveniente para
a visualização dos resultados). Caso os eixos locais tenham sido orientados convenientemente para este tipo
de estrutura (todos apontando para o centro do cilindro ou para fora do cilindro), pode-se utilizar esta opção
para definir sistema de eixos de resultados consistentes para todos os elementos.

Note que esta opção pode causar algumas inconsistências na visualização dos resultados, por exemplo:
Elementos triangulares:

Os resultados dos elementos triangulares 3 e 7 são serão exibidos em relação aos mesmos eixos adotados
para a exibição dos resultados dos elementos quadriláteros 1,2,4,5,6.

Armadura de Laje de Concreto:


Podem ocorrer confusões na visualização das armaduras superior e inferior se os eixos locais x3 não estiverem

Capítulo 5.2 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
com um sentido consistente. O programa assume que a face superior do elemento corresponde com a face +Z
e a inferior com a face -Z. Se os eixos x3 não estiverem apontando para um mesmo sentido em todos os
elementos, poderemos estar visualizando a armadura inferior de um elemento e superior de outro num mesmo
comando.

Eixos Locais de um Elemento Selecionado

Os eixos de resultados de um elemento podem ser definidos com as direções idênticas aos eixos locais de um
outro elemento. Este "outro elemento" deve pertencer a um plano paralelo ao plano do elemento.

Por exemplo, como o programa assume que a face superior do elemento corresponde com a face +Z e a inferior
com a face -Z, podem ocorrer confusões na visualização das armaduras superior e inferior se os eixos locais x3
não estiverem com um sentido consistente. Caso isto ocorra, podemos utilizar esta opção para unificar os eixos
de resultados, tomando-os como paralelos ao eixo local de um elemento selecionado pelo usuário.

Para mais detalhes, veja a opção anterior a esta - Eixos locais dos Elementos.

5.2.4.3 Ângulo de Inclinação da Armadura


O sistema de coordenadas de Armadura é necessário para o cálculo dos momentos de dimensionamento das
armaduras em lajes de concreto. Os eixos de Armadura X* e Y* são definidos paralelos as direções da armadura.
O programa assume que o eixo X* tem sempre a mesma direção que o eixo de coordenadas de resultados de
elementos X. Y* pode ter qualquer ângulo de inclinação (α) a partir do eixo X*. Por padrão, o programa assume α
= 90°.

Os momentos de dimensionamento das armaduras Mx* e My* são calculados de acordo com as equações de
Wood e Armer na direção X*, Y*.

A figura seguinte mostra um exemplo com α > 90°.

Os eixos paralelos as direções principais são denotados por X* e Y*. O programa sempre assume que X* é
paralelo ao eixo de resultados X.

Na maioria das lajes de concreto armado, as direções das armaduras são perpendiculares entre si. Por isso o
programa assume como padrão α = 90°.

Para todos os demais casos (quando α é diferente de 90°) o ângulo de inclinação das armaduras (α), entre os
eixos X* e Y* deve ser indicado pelo usuário. Então o programa poderá calcular os momentos de
dimensionamento das armaduras e consequentemente as armaduras corretamente.

Entre com um valor entre 1° e 179°.


Selecione os elementos que deseja associar este ângulo de inclinação das armaduras utilizando a Seleção

Padrão de Elementos.

Capítulo 5.2 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.2.4.4 Exibir os Eixos de Resultados & Ângulos de inclinação
Esta opção exibe uma tabela contendo as seguintes informações de cada elemento:
Sistema de coordenada de resultados dos elementos.
Ângulo de inclinação da armadura.

5.2.5 BS8007 – Crack widths and control

5.2.5.1 BS8007 - General


This program module is based on British Standard BS8007:1987 - "Design of Concrete Structures for Retaining
Aqueous Liquids".

The calculations enable the user to design reinforcement in concrete finite elements so that that crack widths
resulting from applied loading (bending and axial forces) and temperature and moisture effects are limited to
acceptable values.

The module can either:


calculate the reinforcement required to limit the crack width to a user defined value
calculate the crack width resulting from any arrangement of reinforcement

The calculations are based on the following code sections:


Appendix A - "Calculation of minimum reinforcement, crack spacing and crack widths in relation to temperature
and moisture effects"
Appendix B - "Calculation of crack widths in mature concrete"

Crack widths are always calculated according to both Appendices and the maximum value is displayed or used to
calculate reinforcement

The calculations are based on service stresses. The module calculates the service stresses from the load
combinations with all factors = 1.0 (or -1.0, for negative factors). Therefore, the STRAP load cases must be
defined with service loads.

The calculation is carried out as follows:


the program calculates the reinforcement required to satisfy moment/force requirements (using factored load
combinations).
the program then calcu.

lates minimum reinforcement requirements according to Code Appendix A (wmax < allowable) and revises the
reinforcement, if necessary.
the program then calculates the crack width based on the service load requirements of Code Appendix B. The
program increases the reinforcement if the width is greater than the limiting crack width parameter specified by
the user (if the option is selected by the user).

Refer also to How to use this module

5.2.5.2 How to use this module

Define default parameters for minimum reinforcement and spacing for the entire model. These parameters are
displayed in the dialog box when the Display BS8007 results or Display BS8007 detailed results options are
selected in the Options pulldown menu
Define different minimum reinforcement parameters for selected elements, if necessary. Select the BS8007
element parameters option in the pulldown menu.
Calculate and display results for the model by selecting Display BS8007 results in the pulldown menu:
- Revise parameters displayed in the dialog box, if necessary (e.g. concrete type, cover). All parameters are
applied to all elements in the model.
- Select the calculation method:
Reinf. required for moments/forces

Capítulo 5.2 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Calculate and detail the reinforcement required for moments and forces only. This option ignores the
crack width requirements of the Code.
Reinf. required for limiting crack width
Calculate and detail the reinforcement required to limit the crack width according to the requirements of
the Code. The reinforcement listed in the results will not be less than the reinforcement required for
moments and forces
User defined reinforcement
The program will calculate crack widths resulting from user defined reinforcement (minimum diameter
and spacing).

Display detailed calculation results for selected elements by selecting the Display BS8007 detailed results
option in the Options pulldown menu. The parameters and the calculation method may be revised as in the
previous step.
Display results graphically:

- click the icon in the side menu


- select BS8007 results in the Display type list box
- the parameters and the calculation method may be revised as in the previous step.

5.2.5.3 BS8007 - Parameters


Specify parameters for selected elements. The default parameters for the model are specified when selecting the
Display BS8007 results or Display BS8007 detailed results options in the pulldown menu.

Different reinforcement parameters may be specified in both directions and at both faces.

Specify the parameters, then select elements using the standard element selection option.

Refer to:
BS8007 - General for help on the calculation method
How to use this module

Reinforcement
Reinforcement (actual or minimum) may be specified in both directions and at both faces of the element.
Reinforcement defined in this option overrides the default values for reinforcement specified in the Display BS8007
results or Display BS8007 detailed results options in the pulldown menu.

Capítulo 5.2 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
For each direction (X or Y) and each face (+x3 or -x3), select one of the following options:
Default
Use the default reinforcement values for the selected elements
No change
Use the current reinforcement values in this direction/face for the selected elements (default values or values
specified previously using this option).
Change to
Select a diameter from the list box and type a spacing value in the edit box.

For all options, select elements using the standard element selection option.

Note:
The reinforcement specified in this option will be used as follows:
Design option Reinforcement
Reinf. required for moments/forces Minimum
Reinf. required for limiting crack width Minimum
User defined reinforcement Actual
Reinforcement may be checked by selecting the Display BS8007 parameters option in the pulldown menu.
X/Y directions refer to the Element result coordinate system
+x3/-x3 directions refer to the element local coordinate system.

Restraint factor - R

The default factor for all elements in the model is always 0.5. Refer to Code section A.3, A.5 and Figure A.3.

Select one of the following options:

Restraint factor =
Revise the restraint factor R for selected elements.

No change
Use the current factor value for the selected elements (the default value or values specified previously using
this option).

Slab type

The slab type is required for the calculation of ρ, the steel ratio. the ratio value is based on the area of the "surface
zone". Refer to Code section A.3 and Figure A.2.

The default slab type for all elements in the model is always "Wall or suspended slab".

Select one of the following options:

Wall or ground slab / Suspended slab ..


Revise the slab type for selected elements.

No change
Use the current slab type for the selected elements (the default value or values specified previously using this
option).

5.2.5.4 BS8007 - Results


Calculate and display crack widths and reinforcement for elements in the model according to the parameters in the
menu.

Capítulo 5.2 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Note that the reinforcement diameter and spacing parameters are the default parameters for the entire model;
different parameters for individual elements may be specified using the BS8007 element parameters option in the
pulldown menu.

Refer to:
Results. for help on the results table
BS8007 - General for help on the calculation method
How to use this module

Results - display options


The following display options are available:

Maximum only
for each element, display results only for the maximum combination
for each element, display results separately for all combinations

Only element of property


display only results for the property group specified in the adjacent box
display results for elements in all property groups

Elements not on screen


Display results for the entire model
Display results only for those elements currently displayed on the screen

Include in maximum undisplayed elements


the maximum crack widths for the entire model, displayed at the end of the table, will be calculated from the
crack widths for all elements in the model.
the maximum crack widths will be calculated only from those elements currently displayed.

Resistência do concreto

Especifique a resistência nominal do concreto utilizado:


BS8110 - fcu
ACI318-95 - f'c
Eurocode 2 - fck

Capítulo 5.2 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
CSA A23.3 -- f'c

Resistência do aço

Especifique a resistência nominal do aço utilizado:


BS8110 - fy
ACI318-95 - fy
Eurocode 2 - fyk
CSA A23.3 - fy

Cover

Specify the gross cover (to centre-of-gravity of the reinforcement) according to the displayed units.

Note that different values may be specified in the X and Y directions, where X and Y refer to the Element results
coordinate system.

Armadura - Wood & Armer

Utiliza os momentos de dimensionamento Wood & Armer no cálculo da área de armadura. (Ver item 5.7).

Utiliza os momentos Mx e My calculados pelo STRAP no cálculo da área de armadura (ignora a influência de
Mxy)

Ignorar Força

* Opção é válida somente em modelos espaciais:

Calcula a área de armadura necessária somente para resistir aos momentos Mx. My, Mxy, ignorando as forças Fx,
Fy, Fxy.

Reinforcement - min/max

Specify default values for the range of reinforcement diameters and allowable reinforcement spacings. The values
specified in this option will be applied by default to all elements in the model. Different values may be specified for
selected elements with the BS8007 element parameters option in the pulldown menu.

Define the following parameters:


Diameter: select the minimum and maximum diameters
Spacing: specify the minimum spacing and increment
Example: minimum spacing = 75 mm and spacing increment = 100 mm.
allowable spacings are 75, 100, 200, 300, ... mm.

Note:
Reinf. required for moments/forces
Reinf. required for limiting crack width
The program will select reinforcement for each element from the range specified so that that the resulting crack
width is as near as possible to the limiting crack width, but not less than the reinforcement required for moment
and axial forces.

User defined reinforcement


The program calculates the crack width corresponding to the Minimum diameter and Minimum spacing
values specified in this option. Maximum diameter and Increment values are ignored.

Temperature

Specify the total temperature drop (T1 + T2), where:


T1 = the fall in temperature between the hydration peak and ambient
T2 = additional fall in temperature due to seasonal variations

Capítulo 5.2 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Refer to Code section A.3 for more details.

Limiting crack width

Specify the allowable crack width for the model.

Note:
Reinf. required for moments/forces
Reinf. required for limiting crack width
The program will calculate the reinforcement required to limit the crack width to the value specified here (but
not less than the minimum reinforcement).

User defined reinforcement


This parameter is ignored by the program; the program calculates the actual crack width corresponding to the
current reinforcement.

Welded intersections (nw)

Specify nw, the number of welded intersections within the length smin (normally 1 or 2).

Refer to Code section A.3.

Design - reinforcement options

Three different reinforcement design options are available:


Reinf. required for moments/forces
Calculate and detail the reinforcement required for moments and forces only. This option ignores the crack
width requirements of the Code, i.e. the resulting crack width may be greater than the allowable crack width..

Reinf. required for limiting crack width


Calculate and detail the reinforcement required to limit the crack width according to the requirements of the
Code. The reinforcement listed in the results will not be less than the reinforcement required for moments and
forces

User defined reinforcement


The program will calculate crack widths resulting from user defined reinforcement (minimum diameter and
spacing).

Capítulo 5.2 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.2.5.5 BS8007 - Detailed results
Display detailed crack widths and reinforcement calculations for a single selected element. The calculations are
done according to the parameters in the menu.

Note that the reinforcement diameter and spacing parameters are the default parameters for the entire model;
different parameters for individual elements may be specified using the BS8007 element parameters option in the
pulldown menu.

Select an element using the standard element selection option.

Refer to:
Detailed results. for help on the detailed results table
BS8007 - General for help on the calculation method
How to use this module

Detailed results - combination

Select one of the following:


Maximal combination
display the detailed results only for the load combination that generates the maximum crack width
All combinations
display the detailed results only for all load combinations

Para todas as outras opções. (Ver item 5.2.5.4).

5.2.5.6 BS8007 - Display parameters


Display the current parameter values. The parameters are those that can be defined per element using the
BS8007 element parameters option in the menu bar.

Capítulo 5.2 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
For example:

where:
R = the restraint factor. Refer to Code section A.3, A.5 and Figure A.3
ground = slab type. The field is blank for "wall or suspended slab". Refer to Code section A.3 and Figure A.2.

5.2.5.7 BS8007 - Results

The program displays results for all elements according to the options specified. The results are displayed
separately for each face (+x3/-x3) and each direction (X/Y). For example:

where:
Reinforcement = diameter and spacing of current reinforcement. In the above example, the reinforcement is
governed by the moments and forces in the element and is greater than the reinforcement
required to limit the crack widths to the allowable value.
Crack width = the crack width corresponding to the current reinforcement.
Max. spacing = the spacing for the current diameter that limits the crack width to the allowable value.

5.2.5.8 Detailed results


The program displays detailed calculations for a selected element. The results are displayed separately for each
face (+x3/-x3) and each direction (X/Y). For example:

where:
Mx, Fx = factored moment and force corresponding to the relevant face/direction
As req'd = reinforcement area required to satisfy moment and force requirements. Refer to Reinforcement -
method of calculation for more details
Provided = diameter and spacing (φ16@42 cm in above example) of reinforcement provided and corresponding
area

Capítulo 5.2 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Rhocrit = ρcrit = critical (minimum) ratio of steel to the gross area of the concrete section. Refer to Code section
A.2.
Zone ht. = Height of 'service zone'. Refer to Code section A.2 and Figures A.1, A2.
Asmin = As calculated from ρcrit and zone height
Smax = likely maximum spacing of cracks (Code section A.3)
Wmax = estimated maximum crack width (Code section A.3)
Service = service (unfactored) moment and force corresponding to the relevant face/direction
reinf at .. = reinforcement at the opposite face in the same direction.
Referring to Appendix B:
Acr = distance from pt. considered to nearest longitudinal bar
Cover = cmin = cover to tension steel
H = overall depth of the member
x = depth of the neutral axis
ε1 = strain at the level considered
ε2 = strain due to stiffening effect
εm = average strain = ε1- ε2
Fs = service stress in steel. Refer to Code section 3.2.2(c) and Table 3.1.
Fc = service stress in concrete
W = design surface crack width

Capítulo 5.2 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.3 Puncionamento / Momentos Médios
Com estas opções o programa pode calcular:
Tensões cisalhantes devido ao puncionamento em lajes de concreto.
Momentos médios ao redor de pilares (apoios ou barras perpendiculares a malha de elementos finitos).

Veja mais informações em:


Puncionamento – Geral (Ver item 5.3.2.1).

5.3.1 Selecionar nós com pilares

Selecione os nós que definem a localização dos pilares. Nestes nós poderão ser calculadas as tensões de
cisalhamento devido ao puncionamento e os momentos médios:

Defina o Eixo de Altura. O programa identifica as malhas perpendiculares a este eixo. Só poderão ser
selecionados os nós destas malhas que estejam conectados a apoios, molas ou barras paralelas ao eixo de altura:
Seleção automática de nós
O programa seleciona automaticamente todos os nós que se enquadrarem na definição acima.
Selecionar os nós manualmente
Selecione os nós desejados utilizando a Seleção Padrão de Nós, porém só os nós que se enquadrarem na
definição acima poderão ser selecionados.

Aviso:
Quando um pilar é definido por esta opção, o programa identifica o tipo do pilar (Central/de canto/de periferia)
e suas dimensões. Estes valores podem ser alterados a qualquer momento pelo usuário. Entretanto o programa
não atualiza automaticamente estas informações se a geometria do modelo for alterada (por exemplo, mudar a
propriedade do pilar no Módulo de Geometria), para que o programa altere estes dados aqui no Módulo de

Capítulo 5.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Resultados é necessário selecionar novamente o pilar.

Puncionamento - Redefinir os pilares

Alguns ou todos os nós selecionados já possuem pilares definidos:

Escolha:
Redefinir - O programa irá recriar os pilares nestes nós e associar a eles os parâmetros e dimensões
padrões, ou seja, todos os parâmetros e/ou dimensões alteradas pelo usuário para estes nós
serão apagadas.
Pular definição - O programa definirá pilares somente nos nós que ainda não foram definidos, ou seja, as
informações dos pilares já existentes não serão apagadas.

5.3.2 Puncionamento

5.3.2.1 Geral
O programa calcula a tensão de cisalhamento devido ao puncionamento em lajes de concreto, na localização dos
pilares e a compara com a tensão admissível, de acordo com as normas. Se a tensão atuante exceder a tensão
admissível, o programa calcula a armadura necessária.

Notas:
Todos os pilares devem ser paralelos ao "eixo de altura".
Para os pilares que se encontrarem nos limites da malha, o programa admite que a laje se estende até a face
externa do pilar para o cálculo do perímetro de cisalhamento.

O programa calcula a força cortante no pilar assumindo as forças nos vértices dos elementos conectados ao nó
do pilar - Figura (a). Se forem definidos diafragmas rígidos (todas as direções) nos nós adjacentes ao pilar -
Figura (b), o programa soma as forças em todos os elementos conectados pelo diafragma rígido:

O programa calcula a tensão efetiva devido ao puncionamento somente para o primeiro perímetro calculado (a
menos que seja definido um captel) e usa este valor para calcular a distância necessária para a armadura.
Esta é uma aproximação conservadora (a favor da segurança).
Veja mais detalhes em Puncionamento - Método de Cálculo.

Capítulo 5.3 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Puncionamento - Armadura

O programa calcula a armadura de puncionamento necessária.

Notas:
A área de aço mostrada é a área total de estribos (1 a 4 na figura) equidistantes dos pilares e assumindo um
espaçamento de d/2.
A distância é medida a partir da face do pilar; se tiver sido definido um captel, a distância é a partir do final do
captel.

5.3.2.2 Exibir/Editar puncionamento de um pilar


Com esta opção pode-se:
Visualizar/editar os parâmetros para o cálculo do puncionamento de um pilar selecionado.
Visualizar os resultados devido ao puncionamento neste pilar.

Notas:
Esta opção altera os parâmetros de apenas um pilar por vez. Para alterar os parâmetros de vários pilares de
uma só vez, utilize a opção Parâmetros de puncionamento para nós selecionados.
Os resultados para todos os pilares podem ser visualizados pela opção Exibir tabelas de puncionamento.
Lembre-se que o programa não recalcula automaticamente os resultados, ao alterarmos as informações; para
recalcular, altere as informações e clique no botão Recalcular .

Capítulo 5.3 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Puncionamento - Dimensões do pilar

Se o pilar estiver modelado como uma barra perpendicular a malha de elementos finitos o programa
automaticamente identifica a forma e dimensões do pilar. Tanto a forma como as dimensões podem ser alteradas
por esta opção.

Notas:
As dimensões B,H são relativas aos eixos Globais (note que o pilar pode ter sido rotacionado na geometria ou
aqui nesta janela na caixa Ângulo).
A opção Outro assume uma forma retangular do pilar para o cálculo do Vefetivo, e permite que o parâmetro
Perímetro total seja definido (diferente da opção Retangular). Note que se a opção Outro for selecionada
para um pilar de canto ou de periferia, o Perímetro total deve ser definido como se o pilar fosse Central, pois o
programa calcula automaticamente o perímetro efetivo, a partir deste perímetro total.
O parâmetro Ângulo permite rotacionarmos o pilar em torno de seu eixo. O programa inicialmente mostra o
ângulo "Beta" definido na geometria (por padrão = 0); ângulos positivos estão no sentido anti-horário. Deve-se
definir os valores de B, H de acordo com este ângulo de rotação.

O programa modifica os valores dos momentos M1, M2 (de acordo com a rotação destes eixos) necessários
para o cálculo do puncionamento.

Puncionamento - Laje

Defina as dimensões da laje e do captel (se houver).

Notas:
O programa calcula o valor da espessura útil da laje (espessura menos cobrimento) adotando a espessura
dos elementos adjacentes ao pilar e diminuindo o cobrimento especificado na opção Padrões de
puncionamento.
As dimensões do captel B,H estão em relação aos eixos Globais e às dimensões B,H do pilar,
respectivamente, ou seja, se o pilar for rotacionado, o captel também será.
Mesmo que o captel tenha sido modelado na geometria (elementos mais espessos próximos aos pilares), o
programa não consegue identificar isto. Nestes casos, defina as dimensões do captel e especifique sua
espessura útil (t2 - cobrimento)
Se o captel for definido, o programa verifica a tensão crítica de cisalhamento tanto no captel quanto na laje em
volta do captel.

Veja mais informações em:


Puncionamento – Geral (Ver item 5.3.2)

Puncionamento - Perímetro

Defina o tipo do pilar: Central, de Periferia ou de Canto e a distância do centro do pilar a periferia da laje (para
pilares de periferia ou canto).

O programa utiliza estas informações para calcular o Perímetro total e o Perímetro na caixa de Resultados.
A orientação (esquerdo/direito/superior/inferior) é importante para os pilares de Canto para as normas em
que o sinal do momento influencia no valor da força cortante efetiva.

Capítulo 5.3 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
A distância do centro do pilar até a periferia da laje é utilizada no cálculo do Perímetro efetivo.

Nota:
Por padrão, o programa assume que todos os pilares são centrados, exceto nos seguintes casos:

e similarmente para pilares de Canto.

Note que quando existem pilares de periferia no limite da malha de elementos finitos, o programa extende a laje
até a face externa do pilar para o cálculo do perímetro (veja Puncionamento - Geral)
O usuário pode reduzir (em virtude de aberturas) o perímetro efetivo, especificando um Fator redutor. (Fator =
0.1 reduz em 10% o perímetro efetivo, ou seja, o perímetro ficará com 90% do perímetro efetivo original).
O Perímetro total é sempre calculado automaticamente pelo programa assumindo que o pilar é "Central"; este
valor não pode ser alterado pelo usuário, a não ser se o pilar for do tipo "Outro". O perímetro efetivo é
mostrado na caixa de Resultados (lado direito da janela).
se a opção Outro for selecionada para um pilar de canto ou de periferia, o Perímetro total deve ser definido
como se o pilar fosse Central, pois o programa calcula automaticamente o perímetro efetivo, a partir deste
perímetro total.
Se um perímetro com 4 linhas interseccionar a periferia da malha, o programa o programa assumirá que o pilar
é "Central" e calcula automaticamente o fator de redução do perímetro efetivo.

Veja mais informações em:


Puncionamento – Geral (Ver item 3.5.2).

Puncionamento - Resultados

Esta caixa mostra um resultado sumário do puncionamento para o pilar em questão (os itens podem variar de
acordo com a norma escolhida):
Perímetro efetivo - O perímetro (após todas as reduções) que efetivamente o programa usa para o cálculo da
tensão de puncionamento.
Combinação/Carregamento crítico - A combinação ou carregamento dimensionante para o puncionamento
deste pilar.
Força cortante - Somatório das forças nos vértices dos elementos adjacentes (veja Puncionamento - Geral)
M1/M2/M3 - Os momentos em torno dos respectivos eixos Globais relevantes. Para pilares rotacionados,
serão mostrados MB e MH.
Vefetivo - A força cortante efetiva usada no cálculo da tensão cisalhante de puncionamento, de acordo
com a norma utilizada. Vefectivo = f(V,M)
Tensão atuante - Tensão cisalhante atuante devido ao puncionamento.
Tensão admissível - Tensão cisalhante admissível, assumindo concreto simples (sem armadura).

O programa ainda mostra os seguintes resultados:


Tensão cisalhante OK - A tensão atuante é menor que a tensão admissível. Não é necessária
armadura adicional.
Necessário armar a laje - A tensão atuante excedeu a tensão admissível. São mostradas a área de aço e
sua localização na laje. (Veja Puncionamento - Armadura).

Capítulo 5.3 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tensão excedeu a admissível - A tensão atuante excedeu a tensão máxima admissível. A espessura da
laje deve ser alterada.

Puncionamento - Recalcular

Clique neste botão para recalcular as tensões de puncionamento e a armadura necessária.

Note que o botão pode estar ativado ou desativado:

5.3.2.3 Puncionamento - Padrões


Defina os valores padrões para o dimensionamento do puncionamento. Note que o cobrimento e a porcentagem
de armadura podem ser alterados individualmente na opção Parâmetros de puncionamento para pilares
selecionados.

Ângulo da armadura de puncionamento

Especifique o ângulo para a armadura de puncionamento (estribos) - 45, 60 ou 90 graus.

Puncionamento - % de armadura da laje

A armadura admissível para o puncionamento é normalmente uma função da armadura longitudinal da laje.

Especifique uma porcentagem média de armadura = 100*(As/bd) %.

Puncionamento - Combinações/carregamentos

Escolha para quais combinações ou carregamentos deseja fazer a verificação do puncionamento na laje:
Selecione Carregamentos ou Combinações (se definidas)

Capítulo 5.3 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Caso deseje desativar algum carregamento/combinação, basta clicar sobre ele, mudando o status para
"Inativo".

5.3.2.4 Parâmetros de puncionamento


Selecione uma das opções abaixo, altere as informações desejadas e selecione os pilares que deseja atribuir
estas alterações utilizando a Seleção Padrão de Nós.

Puncionamento - Pilar

Especifique o tipo e dimensões do pilar.


Selecione os pilares que deseja atribuir este tipo e dimensões utilizando a Seleção Padrão de Nós.

Puncionamento - Captel

Defina as dimensões do captel (se existir) e selecione os pilares que deseja aplicar este captel.

Capítulo 5.3 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Puncionamento - Tipo de Pilar

Defina o tipo de pilar (Central/de Periferia/de Canto) e selecione os pilares que deseja atribuir este tipo de pilar.

Puncionamento - Espessura da laje

Defina a espessura da laje e selecione os pilares que deseja aplicar esta espessura.

Puncionamento - % de armadura

Especifique a porcentagem de armadura admissível e selecione os pilares que deseja atribuir esta %.

Puncionamento - Redução do perímetro

Defina um fator redutor do perímetro efetivo e selecione os pilares que deseja aplicar esta redução.
Note que se for definido Fator = 0.1 o perímetro será reduzido de 10% (ficará com 90% do perímetro efetivo
original).

Capítulo 5.3 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.3.2.5 Tabela de Puncionamento


Esta tabela mostra os parâmetros utilizados para o cálculo do puncionamento e os resultados para todas as
colunas (ou para as que estiverem sendo visualizadas na tela).
Os resultados mostrados são do carregamento/combinação dimensionante ou escolhida pelo usuário

Especifique se deseja ver os resultados do carregamento ( ou combinação) máximo ou um específico.

O programa mostra a tabela com os parâmetros e resultados. Por exemplo:

Onde:
- U = Perímetro efetivo
- Tipo de Pilar: Central/de Periferia/de Canto
D = Direito; E = Esquerdo; S = Superior; I = Inferior
- Tensão admis.:
* indica que é necessário armar a laje ao puncionamento, mostrando abaixo a área de aço necessária.
** indica que a tensão atuante excedeu a tensão admissível (ou seja, deve-se alterar a espessura da laje),
mostrando abaixo a tensão máxima admissível.

5.3.3 Momentos médios


A análise por elementos finitos usualmente nos fornece momentos exagerados nas proximidades de apoios, isto
ocorre porque os apoios são considerados pelo programa como barras perpendiculares com comprimento igual a
zero. Teoricamente, este apoio (com comprimento igual a zero) poderia suportar um momento infinito.

Com esta opção, o programa utiliza uma 'média' dos momentos que ocorrem nas adjacências do apoio. Estes
momentos médios serão utilizados em todas os resultados, inclusive em "Somar resultados em um faixa..."

Defina uma área retangular em volta do nó de apoio.

Capítulo 5.3 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
As dimensões desta área e os momentos médios podem ser visualizados pela opção Exibir tabela de
momentos médios. Note que os momentos médios também são mostrados em todos os resultados gráficos e
tabelados.

Para uma explicação mais detalhada, veja Resultados ao longo de uma linha - Geral.

5.3.3.1 Momentos médios - Dimensões dos pilares


Defina a área (retangular) dentro da qual o programa vai tirar a média dos momentos:
Selecione os pilares:
- Se nenhum pilar estiver selecionado, o programa mostrará a janela para a seleção dos mesmos.
Note que só podem ser selecionados os nós que estiverem conectados em apoios ou em barras
perpendiculares ao plano de elementos.

Defina as dimensões dos pilares selecionados:

Notas:
Para visualizar graficamente a área definida nesta janela, ative a opção Hachurar as área para a obtenção
dos momentos médios.
Nunca defina áreas sobrepostas, pois podem ser encontrados resultados não esperados.
As direções de DX e DY dependem da direção do "Eixo de altura":
- Eixo de altura = X3: DX é paralelo a X1; DY é paralelo a X2
- Eixo de altura = X2: DX é paralelo a X3; DY é paralelo a X1
- Eixo de altura = X1: DX é paralelo a X2; DY é paralelo a X3
Obs.: Sempre em relação aos eixos Globais do modelo.

5.3.3.2 Tabela de momentos médios


Esta tabela mostra as dimensões da área definida em volta dos pilares e os valores dos momentos médios para
cada combinação/carregamento. Note que os momentos médios também podem ser visualizados nas opções
usuais de visualização de resultados gráficos e tabelados.

Capítulo 5.3 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Nota:
As direções de DX e DY dependem da direção do "Eixo de altura":
- Eixo de altura = X3: DX é paralelo a X1; DY é paralelo a X2
- Eixo de altura = X2: DX é paralelo a X3; DY é paralelo a X1
- Eixo de altura = X1: DX é paralelo a X2; DY é paralelo a X3

Para uma explicação mais detalhada, veja Resultados ao longo de uma linha - Geral.

5.3.3.3 Hachurar áreas


Ative Hachurar as áreas para obtenção dos momentos médios para visualizar graficamente no modelo as
áreas definidas em volta dos pilares.

Capítulo 5.3 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.4 Resultados Gráficos

Todos os tipos de resultados: esforços, tensões e deformações em barras e elementos finitos podem ser
visualizados de forma gráfica na tela.

Na caixa Tipo de exibição existem as seguintes opções disponíveis:

ou selecione:
Resultados Gráficos – Barras (Ver item 5.4.1).
Resultados Gráficos – Elementos (Ver item 5.4.2).
Resultados Gráficos – Deformações (Ver item 5.4.3).
Resultados Gráficos – Reações (Ver item 5.4.4).
Resultados Gráficos - Escritos ao lado das barras (Ver item 5.4.5).
Resultados Gráficos - BS8007 (Ver item 5.4.6).
Resultados Gráficos - Sólidos (Ver item 5.4.7).
Resultados Gráficos – Paredes (Ver item 5.4.8)

Nota : A seguinte terminologia é utilizada nos resultados gráficos do STRAP:

5.4.1 Resultados Gráficos de Barras - Diagrama de Resultados


Os valores serão mostrados nas extremidades das barras e o máximo valor de cada barra, caso os valores
excedam a porcentagem de visualização de resultados especificada pelos usuários.

Para Forças axiais o sinal será mostrado de acordo com o sinal utilizado no nó inicial JA da barra, ou seja:
Tração = Negativo
Compressão = Positivo

Capítulo 5.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Quando a opção Barras - Diagramas de Resultados for selecionada, o programa exibirá a seguinte janela:

Tipos de Resultados de Barras:

Todos os esforços nas barras podem ser visualizados na tela.


M2 = Momento fletor em torno do eixo local x2.
M3 = Momento fletor em torno do eixo local x3.
V2 = Força cortante paralela ao eixo local x2.
V3 = Força cortante paralela ao eixo local x3.
Axial = Força axial atuante na barra (paralelo ao eixo local x1).
Torsão = Momento torsor atuante na barra (em torno do eixo local x1).

Resultados de Carregamentos/Combinações/Envoltórias:

Pode-se visualizar os resultados de um carregamento ou combinação isoladamente ou ainda de uma envoltória


máxima/mínima de carregamentos ou combinações.

Selecione uma das 3 opções abaixo e escolha o carregamento/combinação/envoltória que deseja visualizar.

Carregamento
O programa mostra a lista de carregamentos existentes (que estiverem ativos) na caixa de listagem; selecione
um dos carregamentos.

Combinação
O programa mostra a lista de combinações existentes (que estiverem ativas) na caixa de listagem; selecione
uma das combinações.

Envoltória
Resultados de Barras / Reações / BS8007:
Selecione uma das 2 opções existentes na caixa de listagem:

O programa procura e desenha os resultados máximos/mínimos para todos os carregamentos/combinações


existentes e ativos.

Capítulo 5.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

O desenho abaixo mostra o desenho de uma envoltória de momentos fletores em uma barra.

Resultado máximo será exibido com:

Os diagramas de esforços, deformações, etc. serão mostrados em escala da seguinte forma:

O programa procura o valor máximo do resultado (que aparecerá na tela) e o desenha com o tamanho configurado
pelo usuário nesta opção. O valor padrão é de 1.5 cm (0.6 in.). Todos os demais resultados serão desenhados
com o tamanho proporcional a este.

Para alterar a escala, mova o até a caixa de textos e digite uma nova dimensão em cm.

Exemplo: Diagrama de momentos fletores. Resultado máximo será exibido com 1.5 cm.
Se o resultado máximo for de 12 kn.m (será desenhado com 1.5cm), um momento com 4 kn.m (um terço do
resultado máximo) será desenhado com 0.5 cm (um terço de 1.5cm).

Exibir os Diagramas de Resultados no:

Plano da tela
Os diagramas de resultados serão rebatidos para o plano da tela, independente da direção do eixo local
correspondente. Esta é a opção padrão do programa.

Plano dos resultados


Os diagramas serão desenhados no plano que acontece o esforço correspondente. Nesta opção os
momentos serão desenhados no lado tracionado da barra.

Hachurar os Diagramas:

Marque esta caixa como para mostrar os diagramas hachurados. Por exemplo:

Capítulo 5.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.4.2 Resultados Gráficos - Elementos
Quando uma das opções de resultados de Elementos for selecionada, o programa exibirá a seguinte janela:

Selecione:

Tipo de exibição

Para escolher uma das formas de exibir os resultados: Mapa de Contorno, Resultados ao longo de 1 linha ou
Resultados no centro dos elementos.

Tipo de resultado

Para escolher o resultado que deseja visualizar: Momento, cortante, deformações, etc.

Resultados de Carregamentos /Combinações/Envoltória

Selecione um carregamento, combinação ou envoltória que deseja ver os resultados.

Parâmetros:

Configure os parâmetros de visualização dos resultados corretamente. Cada tipo de resultado tem parâmetros
diferentes; selecione um dos tipos de resultados abaixo para mais informações sobre os parâmetros a serem
configurados:

Resultados no centro dos elementos


Mapa de Contorno
Resultados ao longo de 1 linha

5.4.2.1 Resultados Gráficos


Escrito no Centro dos Elementos

Com esta opção pode-se visualizar os valores de resultados especificados escritos no centro de cada elemento.
Por exemplo:

Capítulo 5.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Note que serão mostrados somente os resultados que ocorrem no centro dos
elementos, ou seja, não serão mostrados os resultados nos vértices dos elementos.

Notas:
Os resultados são exibidos de acordo com o Sistema de Coordenadas de Resultados do Elemento .
O programa não altera o sinal dos resultados, mesmo se os sentidos dos eixos locais estiverem
inconsistentes.
Tensões localizadas ou momentos concentrados nos vértices dos elementos (provenientes, por exemplo, de
forças concentradas aplicadas nos nós ou reações de apoio) não serão mostradas por esta opção. Veja os
resultados de Mapa de Contorno ou Resultados ao longo de uma linha para um resultado mais completo.

Resultados Gráficos - Mapa de Contorno

Com esta opção pode-se exibir o mapa de contorno para resultados de elementos finitos, onde cada linha indica a
localização de um determinado valor, como linhas de iso-tensões, iso-momentos, etc. Por exemplo:

Esta opção cria linhas de contorno baseando-se nos resultados no centro e nos vértices
dos elementos. Para desenhar linhas de contorno contínuas, o programa faz a média dos resultados exatos que
ocorrem nos vértices de elementos que estejam conectados a um mesmo nó, assim como ao longo dos lados de
elementos adjacentes.
Notas:
Não são calculadas médias ao longo da linha onde dois planos de elementos finitos se interceptam, por
exemplo uma parede que se conecta com uma laje (somente é calculada a média se ângulo entre os planos
dos elementos for menor que 10°).
Os resultados de tensões e área de armaduras não são calculados como médias ao longo da linha onde 2
propriedades de elementos se encontram, por exemplo, onde tiver mudança na espessura do elemento.
A média calculada entre os resultados dos vértices de elementos conectados num mesmo nó irá gerar uma
discrepância entre os resultados nos vértices mostrados nos resultados tabelados em comparação com o mapa
de contorno. Veja a explicação para Resultados ao longo de uma linha,
Os resultados são mostrados de acordo com o Sistema Coordenadas de Resultados de Elementos, a não ser
que o usuário tenha alterado o sistema de resultados para alguns elementos.
Para resultados de armadura mostrados com diâmetro e espaçamento, o programa calcula uma área de aço
uniforme para cada elemento, de acordo com a máxima área necessária no elemento, ou seja, será mostrada
somente uma cor para cada elemento.

Capítulo 5.4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Resultados Gráficos - Ao Longo de Uma Linha
Com esta opção o programa mostra os resultados nos elementos finitos ao longo de uma seção definida pelo
usuário. Por exemplo:

O programa calcula os resultados em todos os pontos ao longo da linha definida pelo


usuário assumindo uma distribuição linear de tensões em cada elemento. Em virtude disto, esta opção irá mostrar
tensões locais e concentração de momentos nos vértices do elemento, sendo os resultados compatíveis com os
tabelados.

Se a seção for traçada ao longo de um lado do elemento, o programa mostrará os resultados de um dos
elementos adjacentes, e não fará uma média dos resultados de todos os elementos adjacentes.

O usuário pode pedir o resultado ao longo da linha ou perpendicular a linha.

Os eixos de coordenadas de resultados para esta opção são definidos como:


X sempre se refere ao eixo ao longo da linha.
Y sempre se refere ao eixo perpendicular ao eixo X (no plano do elemento).
Z é o eixo perpendicular ao plano do elemento, sendo:

Em modelos planos:
O sentido positivo do eixo Z de todos os elementos sempre aponta no sentido positivo do eixo global X3, ou
seja, mesmo que os eixos locais x3 de elementos adjacentes estiverem em sentidos opostos, o diagrama de
resultados ainda será contínuo.

Em modelos espaciais:
O sentido positivo do eixo Z de cada elemento aponta no sentido positivo do eixo local x3 do elemento, ou seja,
se os eixos locais x3 de elementos adjacentes estiverem em sentidos opostos, o diagrama de resultados não
será contínuo.

Note que embora o programa assuma que a distribuição das tensões em cada elemento seja linear, normalmente
esta distribuição de tensão atuante é não-linear. Esta discrepância gera uma descontinuidade nos gráficos, como
mostrado na figura abaixo. Para melhorar a precisão dos resultados em áreas onde esta variação é significativa, o
usuário pode refinar a malha de elementos nestas regiões. Um indicativo desta imprecisão pode ser obtido
comparando resultados de um mesmo nó em elementos adjacentes; teoricamente estes resultados deveriam ser
iguais, mais geralmente não são.

Capítulo 5.4 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
No caso geral, o programa calcula os resultados em qualquer ponto da superfície dos elementos retangular como
explicado abaixo:
Cada elemento é internamente dividido em 4 elementos triangulares; o programa calcula os resultados nos
vértices do elemento, no centro do elemento e no centro de gravidade de cada triangulo formado, ou seja, são
calculados os resultados nos 4 vértices e em 5 pontos internos:

O programa pode interpolar linearmente os resultados em quaisquer das linhas mostradas


na figura ao lado.
Quando o usuário define uma linha 'cortando' o elemento, o programa os resultados nos pontos de interseção
entre a linha definida pelo usuário e as linhas internas mostradas acima. Por exemplo:

Se a opção de utilizar os Momentos Médios estiver ativada, o programa vai impor o momento médio calculado
para todos os pontos que estiverem dentro da área definida pelo usuário (para a obtenção deste momento
médio). Então o programa interpola e desenha o diagrama da mesma forma explicada acima. Por exemplo:

Note que na seção B, o "momento médio" só é imposto para o ponto d, pois esta seção não intersecciona
nenhum outro ponto interno dentro da área hachurada.

5.4.2.2 Tipos de Resultados Gráficos de Elementos


Selecione um dos tipos de resultados gráficos para elementos finitos planos possíveis na lista abaixo. Mais abaixo
estão os possíveis resultados gráficos para os elementos finitos sólidos.

Capítulo 5.4 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
(O texto difere ligeiramente para os Resultados ao longo de uma linha/Mapa de contorno/Resultados no centro do
elemento)

A definição de X e Y varia de acordo com o tipo de resultado selecionado:

Resultados no centro dos elementos


Mapa de Contorno
Resultados ao longo de 1 linha

Veja também Convenção de Sinais - Elementos

Para os elementos sólidos:

Momentos, Forças & Tensões

A definição dos eixos X e Y varia de acordo com o tipo de resultado:

Resultado no centro dos elementos


Mapa de Contorno
Resultados ao longo de 1 linha

Modelos espaciais: Os resultados de tensões podem ser visualizados nas faces superior e inferior do elemento.

Veja mais em Convenções de Sinais – Elementos

Capítulo 5.4 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Parâmetros de Armação de Lajes

Com esta opção o programa pode calcular a armadura superior e inferior de lajes de concreto armado para a
flexão composta nas duas direções.

Configure a janela abaixo especificando os parâmetros que serão utilizados em todo o modelo.

Notas:
O programa calcula a armadura a compressão se o momento exceder o limite de norma para a armadura a
tração.
O programa não verifica as porcentagens de armadura máxima/mínima.

Para mais detalhes, veja:


- Armadura de lajes - Método de cálculo.
- Equações de Wood e Armer

Especificar as seguintes opções:

Selecione uma das seguintes normas:

BS8110 (Britânica)
ACI318-95 (Americana)
Eurocode 2 (Européia)
CSA A23.3 (Canadense)

Nota:
Para os cálculos de cortante e compressão na norma ACI318, selecione o coeficiente φ especificado no
Chapter 9 da norma, ou o especificado no Appendix B. Note que o usuário deve definir as combinações com
os coeficientes de ponderação correspondentes ao coeficiente φ selecionado.

Resistência nominal do concreto

Especifique a resistência nominal do concreto utilizado:


BS8110 - fcu
ACI318 - f'c

Capítulo 5.4 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Eurocode 2 - fck
CSA A23.3 -- f'c

Resistência nominal do aço

Especifique a resistência nominal do aço utilizado:


BS8110 - fy
ACI318 - fy
Eurocode 2 - fyk
CSA A23.3 - fy

Cobrimento

Especifique o cobrimento da armadura (até o centro de gravidade da armadura) de acordo com a unidade
indicada.

Wood & Armer

Utiliza os momentos de dimensionamento Wood & Armer no cálculo da área de armadura.

Utiliza os momentos Mx e My calculados pelo STRAP no cálculo da área de armadura (ignora a influência de
Mxy)

Deformações

** Somente para mapa de contorno.


Total em todas as direções
O programa irá mostrar a soma vetorial das deformações nas 3 direções globais, ou seja, (dX1² + dX2² +
dX3²)^0,5.
Direção global X1/X2/X3
O programa irá mostrar o valor da deformação somente na direção global especificada.

5.4.2.3 Carregamentos:

Pode-se visualizar os resultados de um carregamento ou combinação isoladamente ou ainda de uma envoltória


máxima/mínima de carregamentos ou combinações.

Selecione uma das 3 opções abaixo e escolha o carregamento/combinação/envoltória que deseja visualizar.

Carregamento
O programa mostra a lista de carregamentos existentes (que estiverem ativos) na caixa de listagem; selecione
um dos carregamentos.

Combinação
O programa mostra a lista de combinações existentes (que estiverem ativas) na caixa de listagem; selecione
uma das combinações.

Envoltória

- Resultados no centro dos elementos ou ao longo de uma linha:


Máximo = Maior resultado positivo ou menor resultado negativo (caso não exista resultado positivo).
Mínimo = Maior resultado negativo ou menor resultado positivo (caso não exista resultado negativo).
- Mapa de Contorno:

Capítulo 5.4 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Máximo = Somente resultados positivos.
Mínimo = Somente resultados negativos.

5.4.2.4 Resultados no Centro dos Elementos - Parâmetros

Exibir somente valores maiores que:

Serão mostrados somente os valores absolutos maiores que o valor especificado nesta caixa (toda a geometria
será desenhada).

Mova para a caixa de textos e digite o novo valor limite.

Por exemplo: se for especificado o valor 4.50, os valores -2.5 e +2.5 não serão mostrados, mas os valores -7.2 e
+7.2 serão.

Mapa de contorno

Preencher as regiões com cores

Com esta opção selecionada o programa irá colorir as áreas entre as linhas de contorno. As cores mostradas
podem ser configuradas pelo usuário na opção Arquivo>Configurações>Cores existente na Tela Inicial do
STRAP.

Nº de Linhas de Contorno

Podem ser especificadas até 20 linhas de contorno.

Alterar o Valor das Linhas de Contorno


Por padrão, o programa procura os valores de resultados máximo e mínimo e divide o intervalo entre estes valores
em passos iguais. Estes valores "igualmente espaçados" inicialmente encontrados pelo programa são mostrados
na tela abaixo.

Capítulo 5.4 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Estes valores podem ser editados pelos usuários. Por exemplo, se foi especificado ao programa mostrar 12 linhas
de contorno, o programa exibe uma janela semelhante a esta:

Para alterar algum valor, basta:


Clicar na linha que contém o valor que deseja alterar (esta linha ficará realçada).
Digitar o novo valor na caixa de texto Valor =.
Repita o procedimento para quantas linhas desejar.
Clique no botão para finalizar.

Note que o programa irá redefinir as linhas que não foram alteradas para que os intervalos remanescentes
permaneçam "igualmente espaçados".

Direção das Tensões Principais

Ativando esta opção o programa desenha setas representando as tensões principais (máximas ou mínimas) no
centro de cada elemento. Por exemplo:

A direção em que a seta está desenhada corresponde ao "Ângulo" nos resultados tabelados (veja Convenções de
Sinais - Elementos) e seu comprimento é proporcional ao valor da tensão principal no elemento.

Resultados ao Longo de uma Linha - Parâmetros

Definir Linha de Seção

Defina a linha ao longo da qual os gráficos de resultados serão desenhados. Esta linha pode ser definida paralela

Capítulo 5.4 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
a um plano global ou em qualquer direção arbitrária.
Modelos planos: A seção é definida por uma linha que corta o modelo em qualquer direção.
Modelos espaciais: A seção é definida por um plano que corta o modelo em qualquer direção.

Modelos Planos: Modelos Espaciais

Definido por 2 pontos:

Utilize esta opção para traçar uma linha em qualquer direção em modelos planos.

Paralelo ao plano X1-X3 / X2-X3 / X1-X2.

Selecione o eixo global paralelo ao qual será traçada a linha. Defina a coordenada do eixo perpendicular ao
escolhido, por onde será traçada a linha.

Definir um plano

Especifique a linha de seção, escolhendo 3 pontos que definirão um plano que irá seccionar o modelo espacial.

Se o modelo estiver sendo visualizado em um dos Planos Globais (X1-X2, X2-X3, X1-X3) o programa assume que
o plano de seção será perpendicular ao Plano Global e pede ao usuário especificar somente 2 pontos.

Selecione o Plano Global que será paralelo ao plano de seção gerado. Especifique a coordenada do eixo Global
perpendicular a este plano, por onde o plano será traçado.

Deletar linha de seção

Aproxime o mouse da linha que deseja deletar até que ela fique realçada por um pequeno blip ; Clique o mouse
e a linha será automaticamente deletada.

Mover:

Mova a para as proximidades da linha que deseja mover até que esta fique realçada com um blip ; clique o
mouse.
Mova a para a nova localização da linha e clique o mouse.

Somar resultados em uma faixa

Com esta opção ativa, o programa mostra o resultado TOTAL ao longo de uma faixa com largura definida pelo
usuário e com sua linha de eixo na linha definida.

Capítulo 5.4 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.4.3 Deformação - Valores


O programa mostra os valores numéricos na forma ddd / 10^n, onde ddd é escrito próximo a barra/nó e o fator
10^n aparece na parte inferior da tela.

Exemplos: O valor 51 está escrito ao lado de uma barra:


Se na parte inferior da tela estiver escrito Valores estão * 10^3. Deformação = 51/1000 = 0.051 (nas
unidades atuais de visualização dos resultados).
Se na parte inferior da tela estiver escrito Valores estão * 10^-2. Deformação = 51/0.01 = 5100 (nas
unidades atuais de visualização dos resultados).

Nota: São mostradas somente as deformações devido à flexão; as deformações devido a força cortante não
serão exibidas.

Veja mais detalhes sobre os parâmetros de visualização no tópico Deformações.

Capítulo 5.4 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Animação

Selecione esta opção para mostrar a estrutura se deformando de forma animada.

O programa divide a deformada total da estrutura em 5 passos iguais e os mostra durante o intervalo de tempo
especificado no campo tempo =.

Para parar a animação, clique no botão Finalizar animação existente na parte inferior da tela.

Deslocamentos - Tipo de Visualização

Selecione uma das 3 opções:


Deformação de nós e barras
A estrutura deformada total será exibida, ou seja, a deformada mostrada combina os deslocamentos nodais
com as deformações das barras.
Deformação dos nós
O programa exibira os nós deslocados, porém conectados com barras retas, não deformadas. Esta é a opção
de visualização mais rápida.
Deformação das barras
O programa exibirá os nós em sua posição indeslocada e os conecta com as barras deformadas, em virtude
dos carregamentos aplicados nas barras.

Nota:
Se o usuário visualizar uma Envoltória, somente a opção Deformação dos nós poderá ser escolhida.

Valores para:

Total em todas as direções


O programa irá mostrar a soma vetorial das deformações nas 3 direções globais, ou seja, (dX1² + dX2² +
dX3²)^0,5.

Direção global X1/X2/X3


O programa irá mostrar o valor da deformação somente na direção global especificada.

5.4.4 Resultados Gráficos - Reações


Com esta opção pode-se visualizar as reações em apoios/molas.

As seguintes opções são disponíveis:

Onde:
Reações (forças) = Para carregamentos/combinações o programa mostra todas as reações independente do
sinal, desde que excedam a porcentagem de visualização especificada pelo usuário. Em
envoltórias, o programa mostra o máximo valor absoluto das forças de reações em cada
grau de liberdade restringido.
Reações positivas (forças) = São visualizadas somente as forças de reação com sinal positivo, ou seja, no
mesmo sentido do eixo Global (ou local) correspondente.
Reações negativas (forças) = São visualizadas somente as forças de reação com sinal negativo, ou seja, no
sentido contrário ao eixo Global (ou local) correspondente.
Reações (momentos) = Semelhante a opção Reações (forças), mas ao invés de mostrar as forças de
reação são mostradas os momentos reativos.
Tensão de reações nas molas = Pressão do solo abaixo dos nós restringidos por molas (apoios elásticos).

Veja o tópico Resultados Gráficos - Barras para mais informações sobre opções de visualização.

Capítulo 5.4 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.4.5 Resultados Gráficos de Barras - Valor Escrito ao Lado da Barra


Esta opção é especialmente útil em treliças, onde os diagramas acabam geralmente ficando embolados e
prejudicando a visualização.

O programa exibe o valor do resultado selecionado escrito ao lado da barra. Note que o valor será escrito no
ponto médio da barra para facilitar a visualização (mesmo que seja escolhido o resultado no início ou final da
barra).

Exemplo:

Selecione o resultado que deseja visualizar

Capítulo 5.4 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.4.6 Resultados Gráficos - BS8007

Exibe a abertura de fissuras para a armadura atual ou a armadura necessária para limitar a abertura de fissuras
segundo a norma britânica BS8007.

BS8007 - Tipos de Resultados

As aberturas de fissuras podem ser exibidas para as direções X e Y e nas faces superior e inferior.

Selecione uma das seguintes combinações possíveis:

Cuidado:
Os eixos X/Y referentes ao Sistema de Coordenadas de Resultados do Elemento.
+x3/-x3 referentes ao Sistema Local do Elemento.

BS8007 - Parâmetros de Visualização

Especifique o tipo de resultado a ser exibido e os valores para cada cor.

Valores das cores:


Pela armadura
Os elementos são coloridos de acordo com o grupo de armadura (diâmetro e espaçamento)
Pela abertura de fissuras
Todos os elementos são coloridos de acordo com os valores de abertura de fissuras.

Tipo de resultados (podem ser mostrados simultaneamente):


Fissuras
O programa exibe os valores das aberturas de fissuras no centro do elemento. Especifique na caixa de texto

Capítulo 5.4 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
o valor mínimo do valor da abertura de fissura a ser mostrada; valores menores que este não serão exibidos.
Diâmetro e espaçamento
Exibe o diâmetro e espaçamento da armadura no centro do elemento.

Por exemplo:

5.4.7 Elementos Sólidos - Definir uma superfície


O mapa de contorno para elementos sólidos mostra as tensões que estão atuando em uma superfície definida
pelo usuário. A superfície definida pode ser plana ou cilíndrica, sendo definida por 3 nós.

Note que a face do elemento sólido deve pertencer ao plano/cilindro definido.

Sólidos - Resultados em um Plano

Exibe o mapa de contorno de tensões em um plano definido por 3 nós:

O programa identifica todas as faces dos elementos que pertencem a este plano e desenha o mapa de contorno.

Note que a face do elemento sólido deve pertencer ao plano definido. Se o plano "cortar" o elemento,
nenhum resultado será mostrado.2

Capítulo 5.4 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Sólidos - Resultados na Superfície de um Cilindro

O programa exibe o mapa de contorno de tensões na superfície de um cilindro definido por 3 nós:

O programa identifica todos os elementos cujas faces são paralelas a superfície do cilindro e desenha o mapa de
contorno.

Note que uma face dos elementos sólidos deve pertencer ao cilindro definido. Se o cilindro "cortar" o
elemento, nenhum resultado será mostrado.

Superfície exibida anteriormente

Exibe o resultado selecionado na mesma superfície (plano ou cilindro) exibido anteriormente.

Sólidos - Tolerância

Todos os vértices da face do sólido devem estar a uma distância menor que a "tolerância" do plano/cilindro
definido como superfície para desenhar o mapa de contorno.

Esta tolerância é definida na mesma unidade de comprimento utilizada na modelagem da geometria do modelo.

5.4.8 Resultados Gráficos - Paredes


Mostra os resultados graficamente na linha de centro de cada segmento da parede. São mostrados os resultados
nas extremidades dos segmentos e os resultados máximos/mínimos de cada segmento, caso os valores excedam
a porcentagem de visualização de resultados especificada pelos usuários.

Força axial (resultado na extremidade inferior):


Tração = Valor Negativo na extremidade inferior e Positivo na extremidade superior.
Compressão = Valor Positivo na extremidade inferior e Negativo na extremidade superior.

Capítulo 5.4 - 19
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Quando a opção Resultados de paredes for selecionada, o programa exibirá a seguinte janela:

Tipos de resultados nas paredes

Todos os resultados nas paredes podem ser mostrados graficamente na tela:


Axial = Força axial atuante na parede.
Momento = Momento em torno do eixo local x3.
Momento Perpendicular = Momento em torno do eixo local x2.
Torção = Momento torsor (em torno do eixo local x1).
Cortante = Força cortante paralela ao eixo local x2.
Cortante Perpendicular = Força cortante paralela ao eixo local x3.

Paredes - Resultados Médios

Capítulo 5.4 - 20
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Capítulo 5.4 - 21
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.5 Resultados Tabelados - Exibir/Imprimir

As opções principais de visualização dos resultados tabelados são:


Resultados ordenados pelos nós/barras/elementos ou pelos carregamentos.
Visualização de resultados de uma combinação ou carregamento.
Especificar se deseja visualizar somente os resultados máximos ou todos os resultados.
Selecionar o(s) tipo(s) de saída(s).

O programa exibe uma janela semelhante a esta:

Para "Imprimir":

Aviso:
Por padrão todos os resultados de elementos finitos são mostrados de acordo com Sistema Padrão de
Resultados dos Elementos, a não ser que o usuário tenha especificado outro sistema de resultados para os
elementos, no item do Menu Superior: Opções>Sist. de coord. de result. dos elem.
Para uma interpretação correta dos resultados descritos nesta seção, veja o tópico: Convenção de Sinais.

O programa exibe todas as saídas tabelas na tela com o seguinte Menu Superior (por exemplo no caso dos
deslocamentos):

Capítulo 5.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Clique em localizar para encontra rapidamente um nó/barra/elemento específico:

O programa exibirá a janela acima. Digite o número do nó/barra/elemento que deseja localizar e pressione [Enter]

ou clique no botão .

Note que será utilizada a seguinte terminologia nos resultados tabelados:

5.5.1 Opções
Desativar Carregamentos/Combinações
Caso deseje que o programa não mostre os resultados tabelados de algumas combinações/carregamentos, pode-
se utilizar esta opção para desativar temporariamente a combinação/carregamento desejado. A
combinação/carregamento não será deletada, e poderá ser reativada a qualquer momento.

Exemplo: Para um modelo com 5 combinações definidas, deseja-se saber o resultado máximo/mínimo somente
das combinações 1, 2 e 4; as combinações 3 e 5 devem ser desativadas:
Mova o para a linha 3 e clique o mouse sobre ela. A palavra Inativo será mostrada ao lado da combinação
3.
Repita o procedimento acima para a combinação 5
Quando já tiver configurado todas as combinações/carregamentos, clique no botão .
Para reativar as combinações/carregamentos, basta clicar novamente com o mouse; o programa retirará a
palavra Inativo.

Opções de Visualização

Ordenar pelos carregamentos


O programa mostra a tabela ordenada pelas combinações (ou carregamentos), ou seja, mostra os resultados
de todos os nós/barras/elementos da combinação/carregamento nº 1, em seguida os resultados de todos os
nós/barras/elementos da combinação/carregamento nº 2 e assim por diante até a última
combinação/carregamento.

Ordenar pelos nós/barras/elem.


O programa mostra a tabela ordenada pelos nós/barras/elementos, ou seja, mostra os resultados de todas as
combinações/carregamentos para o primeiro nó/barra/elemento, em seguida mostra os resultados de todas as
combinações/carregamentos para o segundo nó/barra/elemento, e assim por diante até o último
nó/barra/elemento.

Capítulo 5.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Somente o resultado máximo

Para visualizar somente os resultados máximo/mínimo para cada nó/barra/elemento calculados em todas as
combinações (ou carregamentos). No final da tabela o programa exibirá os maiores resultados máximos/mínimos
de todos os nós/barras/elementos.

Máximo incluindo barras não visualizadas

O programa irá procurar o resultado máximo em todas as barras do modelo, mesmo em barras que não
estiverem sendo visualizadas.

O programa irá procurar o resultado máximo somente nas barras que estiverem sendo visualizadas na tela.

Exibir resultados de nós/barras/elementos ocultos

Por padrão o programa exibe nas tabelas somente os resultados dos nós/barras/elementos que estão sendo
visualizados na tela. Para visualizar os resultados tabelados de todos os nós/barras/elementos do modelo
(inclusive dos que não estão sendo visualizados), deixe ativa esta opção.

Exibir somente os resultados da propriedade nº:

Para exibir somente os resultados de barras/elementos pertencentes a uma determinada propriedade.

Os valores de máximo/mínimo mostrados serão somente em relação da propriedade selecionada.

Resultado máximo de barras

Esta opção só é válida se o usuário escolher Ordenar os resultados pelos nós/barras/elementos.

Por padrão o programa procura pelos resultados máximos de cada tipo de resultado (Axial, momento, etc)
separadamente (opção "Todos os resultados"), sendo que o resultado máximo de cada tipo de resultado pode
estar em combinações diferentes.

Com esta opção pode-se especificar que o programa mostre o valor máximo de um tipo de resultado e os demais
resultados obtidos na mesma combinação.

Selecione uma das seguintes opções:

Por exemplo, selecione "Max. M3 + resultados concomitantes"

Note que no exemplo acima todos os valores da primeira linha são da combinação 4, que é a combinação que
resultou no maior momento M3. Da mesma forma na segunda linha todos os resultados são da combinação 2, a
qual gerou o valor mínimo de M3.

Capítulo 5.5 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Desativar Carregamentos/Combinações
Caso deseje que o programa não mostre os resultados tabelados de algumas combinações/carregamentos, pode-
se utilizar esta opção para desativar temporariamente a combinação/carregamento.desejado. A
combinação/carregamento não será deletada, e poderá ser reativada a qualquer momento.

Exemplo: Para um modelo com 4 combinações definidas, s seguintes combinações estão definidas, deseja-se
saber o resultado máximo/mínimo somente das combinações 1, 2 e 4; a combinação 3 deve ser desativada:

Mova o para a linha 3 e clique o mouse sobre ela. A palavra Inativo será mostrada ao lado da combinação
3.

Quando já tiver configurado todas as combinações/carregamentos, clique no botão .


Para reativar as combinações/carregamentos, basta clicar novamente com o mouse; o programa retirará a
palavra Inativo.

Opções - Elementos

Os resultados tabelados de elementos finitos podem ser visualizados de duas formas:


- Resultados no centro do elemento.
- Resultados no centro e nos vértices do elemento.

É importante verificar os resultados nos vértices dos elementos em modelos que contenham concentração de
tensões nos nós de incidência dos elementos, como: cargas concentradas, apoios, aberturas, etc.

As tensões nos elementos podem ser vistas tanto no plano superior (+z) quanto no plano inferior (-z) do
elemento.

Paredes - Resultados Médios

Capítulo 5.5 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.5.2 Resultados de Barras - Momentos e Forças
Exibe em forma de tabela o valor da força axial, força cortante (em x2 e x3), momento torsor e momentos fletores
(em torno dos eixos x2 e x3). Estes valores podem ser exibidos nas extremidades das barras e no valor máximo
obtido no vão ou em cada 1/2, 1/4, 1/5, 1/10 ou 1/20 da barra.

Aviso: Todos os resultados de barras são relativos aos eixos locais de cada barra.

Exemplo:

onde:
Axial = Força axial na barra (ao longo do eixo local x1)
Para treliças, será mostrado somente o resultado em JA (o valor de JB pode ser diferente caso seja
aplicada uma carga intermediária axial na barra, mas este resultado não será mostrado).
V2 = Força cortante paralela ao eixo local x2
V3 = Força cortante paralela ao eixo local x3
MT = Momento torsor (em torno do eixo local x1)
M2 = Momento fletor em torno do eixo local x2
M3 = Momento fletor em torno do eixo local x3

Veja mais detalhes em Convenções de Sinais - Barras.

Se a opção Resultados nas Extrem. e máx. no vão for selecionada, o programa exibirá uma tabela semelhante
a seguinte:

onde:
FR = Fração do comprimento do vão (a partir de JA) onde ocorre o maior momento intermediário.

Notas:
Os momentos intermediários são calculados em 1/20 de vão e nos pontos de aplicação de cargas
concentradas.
O sinal do momento e cortante intermediários são relacionados com o sinal em JA.
O valor do cortante intermediário mostrado é o que ocorre no mesmo ponto do momento máximo.
O valor intermediário só é mostrado quando o maior momento positivo ou menor momento negativo não
ocorrem nas extremidades da barra.
Todos os valores intermediários mostrados são considerados no valor de MAX / MIN mostrados pelo programa.

No cálculo dos resultados de MAX/MIN, o programa inverte os sinais dos momentos em JB:

Levando em consideração a Convenção de Sinais - Barras, e analisando o exemplo abaixo, fica claro que os
momentos "negativos" (o termo negativo empregado aqui não está relacionado com os sinais mostrados pelo
programa, mas sim com os termos usuais da engenharia, quando a fibra superior da viga está tracionada)
possuem sinais opostos na tabela.

Capítulo 5.5 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para assegurar a consistência no cálculo dos resultados 'maximum/minimum', o programa reverte o sinal do
momento em JB, como mostrado abaixo:

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

Tensões Axiais nas Barras

Exibe as tensões axiais nas barras decorrentes somente de forças axiais, baseadas nos Parâmetros de
Flambagem. (Ver item 5.2.3).

Note que para utilizar esta opção é necessário que o momento de inércia das seções tenham sido entrados
corretamente na definição da geometria.

A tabela mostra as tensões máx/mín para cada barra e as respectivas tensões admissíveis calculadas.

Aviso: Tensões com valores positivos equivalem a tração e com valores negativos equivalem a
compressão.

Note que a tensão máxima é a maior tensão de tração existente na barra. Se uma barra estiver sempre
comprimida, este valor representa a menor compressão existente. Semelhantemente, a tensão mínima é a maior
tensão de compressão existente, ou a menor tração possível (caso esta barras esteja sempre tracionada).

Normas BS 449 e AISC - ASD:

Exemplo:

onde:

AXIAL P = Força axial na barra.


P/A = Tensão axial correspondente na barra (Força / Área).
TENSÃO ADMISSÍVEL = Tensão admissível de compressão em torno dos 2 eixos de flambagem.
% da Admissível = A razão entre a tensão atuante e tensão admissível (em forma de porcentagem).
Note que se esta razão for maior que 100%, o programa exibirá um sinal de ** ao final da
linha.

Capítulo 5.5 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Norma Alemã DIN:

Exemplo:

Onde:

AXIAL P = Força axial na barra.


P/A = Tensão axial correspondente na barra (Força / Área).
P/A * OMEGA = Tensão axial atuante multiplicada pelo correspondente fator omega. Se a barra estiver em
tração, omega = 1.
Se a tensão exceder a tensão admissível, , o programa exibirá um sinal de ** ao final da linha.

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

Deformações dos Vãos

O programa mostra as deformações das barras em relação a localização final (deslocada) dos nós de extremidade
da barra, e não em relação as coordenadas que os nós foram definidos na geometria.

Por exemplo:

Para barra 6:

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

5.5.3 Elementos - Momentos, forças & tensões


Tipos de resultados :

Tensões:
±SX = Tensão na direção do eixo de resultados X na face ±Z.
±SY = Tensão na direção do eixo de resultados Y na face ±Z.

Capítulo 5.5 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
±SXY = Tensão de cisalhamento na face ±Z.

Forças, momentos = Esforços segundo o sistema de resultados do elemento:

Avisos:
Os momentos são mostrados por unidade de largura, ou seja, MX = 50 indica 50 t m/m (kN m/m, ft kip/ft,
etc.)
MX é o momento na direção do eixo de resultado X e não o momento em torno do eixo X (Veja a figura
abaixo). Portanto, a tensão SX corresponde ao momento MX. A mesma regra vale para MY, que é o
momento na direção do eixo de resultado Y e não o momento em torno do eixo Y.
O momento fletor que gera tração na face +z é o momento positivo; veja Convenções de sinais dos
elementos.
Para ver as equações que relaciona os momentos e forças com tensões, veja Convenções de sinais de
elementos.

Exemplo (momento ordenados por combinações):

Os valores máximos são calculados a partir de todos os pontos de resultados.

Rot indica o ângulo entre o eixo local x1 do elemento com o eixo de resultados X.

Os eixos de resultados podem ser revisados em Opções>Sist. de coord. de result. dos elem. . Por padrão o
programa define os eixos de resultados dos elementos como:

Modelos Planos
A direção X é sempre paralela com o eixo Global X1 e a direção Y é sempre paralela ao eixo Global X2.

Se o eixo local x3 de algum elemento estiver orientado com sentido oposto ao eixo Global X3, o programa irá
invertê-lo para manter a consistência dos resultados.

Modelos Espaciais
- Elementos paralelos ao plano global X1-X2:
X=X1, Y=X2
- Elementos paralelos ao plano global X1-X3:
X=X1, Y=X3
- Elementos paralelos ao plano global X2-X3:
X=X2, Y=X3
- Elementos não paralelos a nenhum plano global:
X=direção paralela ao eixo Global X1
Y=direção perpendicular a X apontando na direção geral do eixo Global X3

Cuidado: Em modelos espaciais o eixo local x3 não será invertido pelo programa como nos modelos planos.
O sinal dos resultados ficará inconsistente caso o eixo local x3 de elementos adjacentes sejam opostos. A
interpolação de resultados entre estes elementos estará incorreta!

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

Elementos Sólidos - Tensões Principais

A tabela das Tensões Principais dos elementos sólidos mostram:


Tensões principais; as tensões nos planos principais, onde as tensões de cisalhamento Sxy = Syz = Szx = 0
Tensões de cisalhamento máximas.

Capítulo 5.5 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Por exemplo:

Onde:
Sp1, Sp2, Sp3 = As 3 tensões principais.
ângulos = Ângulos de rotação entre os eixos Globais X1-X2-X3, respectivamente, e os eixos principais.

VM = Tensão de Von Mises:

As 3 tensões principais são determinadas pela seguinte equação:

As 3 raízes desta equação fornecem o valor das 3 tensões principais Sp1, Sp2 e Sp3.

Tau1, Tau2, Tau3 = Tensões máximas de cisalhamento.


As tensões máximas de cisalhamento atuam no plano da bissetriz do ângulo entre as tensões principais
máxima e mínima e é igual a metade da diferença entre estas duas tensões principais.

(Referência: "Theory of Elasticity" by Timoshenko & Goodier, 3rd Edition, p. 219-226)

Parâmetros de Armação de Lajes


Com esta opção o programa pode calcular a armadura superior e inferior de lajes de concreto armado para a
flexão composta nas duas direções.

Configure a janela abaixo especificando os parâmetros que serão utilizados em todo o modelo.

Capítulo 5.5 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Notas:
O programa calcula a armadura a compressão se o momento exceder o limite de norma para a armadura a
tração.
O programa não verifica as porcentagens de armadura máxima/mínima.

Para mais detalhes, veja: (Ver item 5.3.2.2).


- Armadura de lajes - Método de cálculo.
- Equações de Wood e Armer (Ver item 5.7).

Forças nos Vértices dos Elementos

Nesta opção o usuário pode visualizar as forças/momentos em cada vértice dos elementos.

Note que as forças nos vértices estão sempre em relação aos eixos Globais do modelo.

Veja o tópico Convenções de Sinais (Ver item 5.4.7.2) - Elementos para mais informações.

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

Capítulo 5.5 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Momentos de Dimensionamento da Laje de Concreto

Nesta opção o programa exibe os Momentos de Dimensionamento para a Laje de Concreto Armado: Mx* e My*.
Os cálculos destes momentos são baseados nas Equações de Wood & Armer.

Os momentos são calculados separadamente para a faze superior +Z e inferior -Z da laje. Note que +Z é indicado
como a face "SUPERIOR" nas tabelas.

Exemplo:

Onde:

Rot. é o ângulo entre o eixo x1 do elemento e o eixo de resultados X, considerando o sentido positivo como
sentido anti-horário. Para o elemento 246 do exemplo acima, temos:

Alfa é o Ângulo do sistema de coordenadas de armadura.

Também podem ser mostrados os momentos nos vértices dos elementos.

Veja o tópico Convenções de Sinais (Ver item 5.4.7.2) - Elementos para mais informações.

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

Forças Cortantes nos Elementos (Qx, Qy)

Com esta opção pode-se visualizar as forças cortantes transversais Qx, Qy no centro do elemento.

Resultados tabelados:
Os valores de cortantes são calculados a partir da inclinação do gráfico de momento somente no centro do
elemento.
Mapa de contorno:
O programa calcula o valor de Qx, Qy nos vértices do elemento, baseando-se na estimativa da 2ª derivada de
Mx,My,Mxy no centro do elemento e usa valores médios estimados para desenhar os contornos.

É óbvio que os valores de Qx e Qy são menos precisos que os valores de Mx, My e Mxy (para os mesmos
elementos), em virtude da imprecisão dos resultados nos vértices dos elementos. Portanto os resultados de
cortantes são mais sensíveis ao grau de refinamento da malha.

Capítulo 5.5 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Veja o tópico Convenções de Sinais (Ver item 5.4.7.2) - Elementos para mais informações.

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

Tensões Principais nos Elementos

Exibe as tensões principais máximas e mínimas nos elementos.

As tensões principais só podem ser visualizadas no centro dos elementos.

Veja o tópico Convenções de Sinais (Ver item 5.4.7.2) - Elementos para mais informações.

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

5.5.4 Deslocamentos dos Nós


Com esta opção pode-se visualizar os deslocamentos e rotações dos nós do modelo.

Exemplo: Para um modelo com 3 combinações definidas:

onde:

X1, X2, X3 = Translações paralelas aos eixos Globais X1, X2 e X3, respectivamente. O deslocamento positivo
está no sentido positivo do eixo global em questão.
X4, X5, X6 = Rotações em torno dos eixos Globais X1, X2 e X3, respectivamente. Veja o tópico Convenções
de sinais (Ver item 5.4.7.1) para verificar o sentido positivo das rotações.

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

5.5.5 Reações
O programa soma em cada nó todas as forças aplicadas nele diretamente com as forças resultantes das
barras/elementos conectados neste nó para todos os graus de liberdade. A somatória para os graus de liberdade
de nós que não foram associados a apoios ou molas (apoios elásticos) devem ser iguais a zero.

O programa mostra as seguintes reações:


X1, X2, X3 = Forças de reação paralelas aos eixos Globais X1, X2 e X3, respectivamente, sendo que as
reações positivas estão no mesmo sentido do eixo em questão.
X4, X5, X6 = Momentos de reação em torno dos eixos Globais X1, X2 e X3, respectivamente. Para o sentido
positivo dos momentos, veja o tópico Convenções de Sinais. (Ver item 5.4.7.1)

Resultados ordenados pelos carregamentos:


O programa exibe somente os nós onde a somatória de forças em algum grau de liberdade não seja igual a zero
(normalmente são os nós associados a apoios e/ou molas).

Capítulo 5.5 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Exemplo:

A somatória das reações de todos os nós em cada grau de liberdade para esta combinação (ou carregamento) é
mostrada na última linha da tabela.

Cuidado: Devido a precisão numérica limitada dos computadores (especialmente em micro-computadores,


valores diferentes de zero podem aparecer ocasionalmente em nós que não foram restringidos(ou seja, em graus
de liberdade que não foram definidos apoios nem molas). Normalmente estes valores são extremamente baixos
se comparados com as forças internas nestes graus de liberdade (aproximadamente N*10E-5, onde N é o valor da
força interna no grau de liberdade). Entretanto, em algumas ocasiões estes valores podem ser muito maiores.

Nestes casos, o usuário deve verificar as seguintes possíveis causas:


Mensagens de Singularidade que foram exibidas no processamento estático do modelo.
Diferenças muito grandes entre os valores dos momentos de inércias (ou área). A razão entre o momento de
inércia maior e o menor não pode exceder 1:10E8.
Nos elementos finitos planos, a espessura dos elementos pode ser muito grande em relação às suas
dimensões; note que somente as reações são afetadas, os momentos e deformações não perdem a precisão.

Resultados ordenados por nós/barras/elementos


As reações são mostradas somente nos nós associados a apoios/molas, não aparecendo as imprecisões
descritas acima.

Note que as reações máx/min são as reações máximas e mínimas numéricas e não em valores absolutos.

Veja o tópico Resultados Tabelados para informações sobre as opções de visualização dos resultados tabelados.

5.5.6 Tensões de Reação nas Molas


O programa calcula a pressão sob as molas, por exemplo: a pressão do solo em fundações sobre base elástica.

O programa calcula a pressão = R/A, onde:


R = Reação na mola obtida pelo cálculo estático do STRAP.
A = K/M
K = Constante de mola definida na geometria.
M = Coeficiente de solo definido na janela abaixo:

Cuidado: Em modelos onde foram aplicados Diafragmas Rígidos em nós associados a molas, o programa irá
somar TODAS as reações dos nós escravos ao nó mestre, porém irá utilizar somente a área de influência ( A ) do
nó mestre.

Capítulo 5.5 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.5.7 Resultados de Paredes
Os resultados das paredes são mostrados em cada segmento da parede, incluindo em suas vigas. Por exemplo:
uma parede com 2 segmentos e 1 viga:

Os resultados são mostrados na mesma forma mostrada para as barras, sendo que o
programa exibe os resultados nas extremidades inferior e superior de cada segmento. Os valores de Momento e
Cortante são os valores para o eixo de maior inércia do segmento, enquanto Mperp a Sperp são em relação ao
eixo de menor inércia.
Os resultados nas vigas são idênticos aos resultados de barras, onde: Moment = M3, Mperp = M2, Shear = V2 e
Sperp = V3.

5.5.8 Resultados Tabelados - Convenção de Sinais


Os resultados tabelados utilizam uma convenção de sinais matemática (o que algumas vezes corresponde ao
oposto da convenção usual da engenharia).

Convenção de Sinais – Barras (Ver item 5.4.7.1)

Convenção de Sinais – Elementos (Ver item 5.4.7.2)

Convenção de Sinais – Reações

Nota:
Por padrão todos os resultados de elementos finitos são mostrados de acordo com Sistema Padrão de Resultados
dos Elementos, a não ser que o usuário tenha especificado outro sistema de resultados para os elementos, no
item do Menu Superior: Opções>Sist. de coord. de result. dos elem.

5.5.7.1 Resultados de Barras - Convenções de Sinais


Os resultados de barras são listados nos nós JA e JB de cada barra. Os resultados são relativos ao sistema de
coordenadas locais de cada barra.

Capítulo 5.5 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

As convenções de sinais positivos são:

Momentos: (M2, M3, MT)


O sentido positivo dos momentos são determinados pela regra da mão direita:
O polegar aponta para o sentido positivo do eixo local em torno do qual o momento atua; os demais dedos giram
no sentido positivo do momento.

No exemplo abaixo, os momentos nas duas extremidades das barras são momentos negativos se adotarmos a
nomenclatura habitual da engenharia. Entretanto note que o sinal do momento atuante em JA será positivo
nas tabelas, pois está girando no sentido positivo se aplicarmos a regra da mão direita conforme explicado acima.

Forças Cortantes: (V2, V3)


A força cortante positiva atua no sentido positivo do eixo local relevante.

Força Axial:
A força axial positiva atua no sentido positivo do eixo local x1.
Valores positivos da força no nó JA sempre indicam que a barra está comprimida. Em treliças, somente o
valor de JA será exibido, ou seja, valores positivos indicam compressão (o valor em JB pode ser diferente caso
exista alguma carga axial intermediária na barra, porém este valor não será exibido).

Capítulo 5.5 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
5.5.7.2 Convenções de Sinais - Elementos Finitos Planos
A seguir estão as convenções de sinais utilizadas nos resultados dos elementos finitos planos triangulares e
quadriláteros:

Cuidado: Todos os resultados de elementos finitos planos são em relação ao Sistema de Coordenada de
Resultados do Elemento. (Ver item 5.2.3).

TENSÕES:
+SX = Tensão na direção de resultados X na face +Z.
+SY = Tensão na direção de resultados Y na face +Z.
+SXY = Tensão de cisalhamento na face +Z.

-SX = Tensão na direção de resultados X na face -Z.


-SY = Tensão na direção de resultados Y na face -Z.
-SXY = Tensão de cisalhamento na face -Z.

FORÇAS= resultante de tensões no sistema de coordenadas de resultados.

Aviso: Os valores apresentados de forças são sempre por unidade de largura i.e, FX = 50.2 indica 50.2
ton/m (kN/m, kip/ft, etc.).

As forças nos elementos são calculadas diretamente a partir das tensões nos elementos:

TENSÕES PRINCIPAIS = Tensões principais em cada face do elemento, obtidas pelas equações do círculo de
Mohr:

Onde: MAX e MIN são os máximos e mínimos algébricos, não absolutos.

= Máxima tensão cisalhante.

ÂNGULO = Ângulo entre o eixo de resultados X e o eixo da tensão principal, medido no sentido anti-
horário.

Notas:
Quando o eixo X coincide com o eixo da tensão máxima, Y coincide com o eixo da tensão mínima.
A tensão de cisalhamento ocorre no plano a 45° a partir do eixo principal.
A tensão de cisalhamento é zero nas direções das tensões principais.

As convenções de sinais para todas as tensões e forças estão apresentadas na Figura (a) abaixo.

MOMENTOS = Os valores de momentos são mostrados em relação ao sistema de coordenadas de resultados


no centro do elemento.

Capítulo 5.5 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Os momentos são calculados diretamente a partir das tensões por:

Notas:
A convenção de sinais utilizada para momentos está ilustrada na Figura (b) abaixo: observando a equação
acima para o cálculo de MX, pode-se notar que uma distribuição de tensão que gere tração na face +z resulta
de um momento fletor positivo.
Os momentos são mostrados por unidade de largura, ou seja, MX = 50 indica 50 t m/m (kN m/m, ft kip/ft,
etc.)
MX é o momento na direção do eixo de resultado X e não o momento em torno do eixo X (Veja a figura
abaixo). Portanto, a tensão SX corresponde ao momento MX. A mesma regra vale para MY, que é o
momento na direção do eixo de resultado Y e não o momento em torno do eixo Y.

A seguir estão as figuras mostrando as convenções de sinais para resultados positivos dos elementos:

Referindo-se a Figura (a) acima, pode-se notar que forças aproximadamente iguais com sentidos opostos atuam
nas faces opostas do elemento. O sinal mostrado pelo programa são das forças e tensões existentes na face
voltada para o sentido positivo do eixo de resultados. Ou seja:

Se FX for positivo, o elemento está tracionado na direção de X.


Se +SX for positivo, a face superior (+z) está tracionada.

Aviso: Se os resultados estiverem sendo mostrados graficamente, o programa poderá inverter o sinal do mesmo,
afim de manter uma consistência e continuidade do gráfico exibido.

5.5.8.3 Resultados de Paredes - Convenções de Sinais


O programa mostra os resultados de cada segmento da parede, nas extremidades inferior e superior ( em relação
ao eixo de altura da parede).

Os resultados são em relação aos eixos locais da parede.

Capítulo 5.5 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
As convenções para o sentido positivo dos resultados são:

Momentos:

O sentido positivo dos momentos são determinados pela regra da mão


direita: o polegar aponta para o sentido positivo do eixo local em torno do qual o momento atua; os demais dedos
giram no sentido positivo do momento.

Note que no exemplo abaixo, apesar do momento fletor estar todo de um lado da parede, seus resultados
tabelados estarão com sinal positivo na extremidade inferior e negativo na superior.

Cortante:
A cortante positiva atua no sentido positivo do eixo local.

Axial:
A força axial positiva atua no sentido positivo do eixo, ou seja, um valor positivo na extremidade inferior (e
negativa na extremidade superior) sempre indica que a parede está comprimida.

Capítulo 5.5 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.6 Resultado Detalhado


Com esta opção pode-se visualizar ou imprimir todos os gráficos de resultados de uma barra ou linha de barras
selecionada.
Selecione o carregamento, combinação ou envoltória de resultados que deseja visualizar/imprimir.
Selecione os tipos de resultados que deseja visualizar/imprimir

Clique em OK e selecione a barra desejada, ou marque a opção Visualizar uma linha de barras, clique
em OK e defina a primeira e última barra da linha.
O programa mostra os resultados selecionados para a barra ou linha de barras.

Exemplo:

Capítulo 5.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.7 Menu Superior - "Arquivo"

Definição da Geometria:

Retornar ao Módulo de Geometria do STRAP no modelo atual. (Ver item 2.0).

Fechar (Tela inicial):

Retornar a Tela Inicial do STRAP (Lista de Modelos). (Ver item 1.8).

Módulo de Metálica:

Ir para o Módulo de Metálica do STRAP, onde pode-se verificar e dimensionar os perfis metálicos. (Ver item 7.0).

Módulo de Concreto:

Ir para o Módulo de Concreto do STRAP, onde pode-se dimensionar vigas e colunas de concreto armado. (Ver
item 8.0).

Módulo de Fundações:

Ir para o Módulo de Fundações do STRAP, onde pode-se dimensionar sapatas de concreto armado localizadas
nos nós que contenham apoios e/ou molas no modelo.

Veja mais detalhes em Como utilizar o Módulo de Fundações. (Ver item 5.6.1).

Imprimir / Editar desenho

(Ver item 1.4.11).

Capítulo 5.7 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Copiar desenho (Área de transferência)

Utilize esta opção para copiar o conteúdo (desenho) atual da tela para a "Área de transferência" do Windows. A
figura copiada será idêntica a que seria gerada pela opção Imprimir Desenho, incluindo a moldura e o cabeçalho.
O arquivo é transferido para a Área de transferência do Windows em um dos dois formatos padrão de "Metafile".

Digite a escala do desenho, o título e o tamanho dos textos. Escolha também o formato de Metafile; Sempre que
puder, dê preferência para o Enhanced Metafile

Clique no botão para copiar a tela para a área de transferência.

A figura pode ser colada em qualquer programa gráfico ou editor de textos que suportem arquivos Metafile; Basta
entrar em algum destes programas e acionar a opção Colar (ou equivalente).

Selecione um dos dois formatos possíveis de Metafiles:

Metafile
Formato WMF

Enhanced Metafile
Formato EMF

Caso seja possível, selecione o Enhanced Metafile.


Pode ser que seu editor gráfico ou editor de texto só reconheça um dos formatos.

Sair do STRAP

Sair do STRAP (fechando o modelo e o programa em si).

5.7.1 Como utilizar o Módulo de Fundações


O Módulo de Fundações do STRAP pode dimensionar sapatas retangulares em qualquer nó que tenha um
apoio/mola associado.

O Módulo de Fundações pega automaticamente do modelo STRAP:


As reações (forças e momentos) de todas as combinações nos nós selecionados.
As dimensões das colunas (se possível) da seção transversal da barra conectada ao nó.

O Módulo de Fundações trabalha de 2 formas:


Todas/algumas fundações

Capítulo 5.7 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O programa dimensiona automaticamente as fundações para o grupo de apoios/molas selecionados. Os
parâmetros de dimensionamento definidos pelo usuário valerão para todas as fundações. Os resultados de
todo o modelo serão exibidos em forma tabelada. Os resultados de fundações dimensionadas anteriormente
com a opção Fundação única não serão sobrescritos.
Fundação única
O programa dimensiona automaticamente a fundação para o apoio/mola selecionado. Os parâmetros de
dimensionamento serão definidos somente para esta fundação. Os casos de cargas podem ser adicionados,
revisados ou deletados. Os resultados para esta fundação podem ser visualizados em forma gráfica. Os
resultados de fundações dimensionadas anteriormente pelas opções Todas/algumas fundações serão
sobrescritos.

Os resultados atuais para qualquer fundação podem ser visualizados selecionando a opção Fundação única e
selecionando o nó associado a fundação em questão.

Notas:
O programa assume que as fundações estão orientadas de acordo com os eixos locais x2 e x3 das colunas.
O programa sempre transfere as dimensões das colunas como um retângulo inscrito no contorno da seção da
coluna. Assume-se que as cargas estão atuando no centro deste retângulo.
Para colunas definidas por propriedades (A,I), o programa transfere a coluna com dimensões iguais a zero e o
Módulo de Fundações começa a dimensionar a fundação com as dimensões padrões definidas para as
colunas. Estas dimensões padrões podem ser editadas pelo usuário.

Dimensionamento

Fundação única
Selecione um nó que contenha um apoio ou mola clicando sobre este nó. O módulo de fundações lê as
reações neste apoio/mola, permite ao usuário a definição de alguns parâmetros e calcula as dimensões e
armadura da sapata.

Fundações selecionadas
Selecione os nós desejados que contenham apoios ou molas utilizando a Seleção Padrão de Nós. Note que
as sapatas serão dimensionadas pelo Módulo de Fundações como um grupo, ou seja, os parâmetros definidos
serão aplicados a todas as sapatas e não para uma sapata específica.

Todas as fundações
Todos os nós que tenham apoios ou molas serão selecionados automaticamente. Note que as sapatas serão
dimensionadas pelo Módulo de Fundações como um grupo, ou seja, os parâmetros definidos serão aplicados
a todas as sapatas e não para uma sapata específica (semelhante a opção de cima).

Especifique o eixo de altura do modelo.

O programa assumirá que a reação paralela a este eixo é a carga vertical na fundação e usará as dimensões da
barra que está conectada a este nó e paralela a esta direção (±10°) como as dimensões da coluna para o
dimensionamento da fundação.

Capítulo 5.7 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Fundações - Distância

O programa multiplica as reações (R) pela distância adicionando os momentos resultantes às cargas aplicadas na
fundação.

Molas

Dimensionar fundações somente em nós que estiverem com apoios (indeslocáveis).


Dimensionar fundações em nós que estiverem com apoios (indeslocáveis) ou molas (apoios deslocáveis).

Capítulo 5.7 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

5.8 Momentos de Dimensionamento de Lajes de Concreto Armado: Equações Wood &


Armer
O STRAP mostra em seus resultados tabelados os momentos fletores e torsor elásticos no centro de cada
elemento finito plano (Mx, My e Mxy). Para o programa dimensionar a área de armadura em lajes de concreto, ele
transforma estes momentos nos Momentos de Dimensionamento Mx* e My*, os quais não levam em conta
somente os momentos fletores Mx e My, mas também consideram o momento torsor Mxy. Estes Momentos de
Dimensionamento Mx* e My* são os momentos utilizados no cálculo da área de aço necessária.

O cálculo destes Momentos de Dimensionamento Mx* e My* são baseados nas equações Wood & Armer.

Primeiramente o programa calcula os momentos Mx, My e Mxy em relação ao Sistema de Coordenadas de


Resultados de Elementos e assume que a direção da armadura X* é paralela ao eixo de resultados X e que a
direção da armadura Y* faz um ângulo alpha (normalmente 90°) com o eixo X.

Um cálculo similar é executado a fim de definir as Forças de Dimensionamento Fx* e Fy* a partir das forças Fx, Fy
e Fxy. (Ver item 5.2.3).

A figura abaixo mostra a convenção de sinais utilizada nas equações dos momentos de dimensionamento:

As equações são:

Momentos:

Capítulo 5.8 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Forças no plano:

Flexão Composta:
Examinando as equações acima, temos para um caso geral:
Mx ± |Mxy| e Fx ± |Fxy|
onde é utilizado o pior caso para cada cálculo.

Quando a armadura é calculada para a Flexão Composta, 4 combinações diferentes de momentos e forças no
plano devem ser verificadas para encontrar a pior condição, ou seja:
Mx ± |Mxy| combinada com Fx ± |Fxy|

Por exemplo, armadura inferior na direção X:


Somente o momento:
Mx + |Mxy| sempre será o pior caso.
Flexão Composta (momento + força no plano):
Para um momento positivo pequeno (lembre-se que o STRAP adota que o momento positivo é o que comprime
a face inferior -z) e uma força de tração muito grande, temos que Mx - |Mxy| iria reduzir o momento negativo,
minimizando as tensões de compressão na face inferior. Porém, Mx - |Mxy| (min. compressão) combinada com
Fx + |Fxy| (max. tração) resultaria na pior condição para obtermos a maior tração na face inferior.

Capítulo 5.8 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.1 Análise Dinâmica

O Módulo de Análise Dinâmica do STRAP pode calcular:


As Frequências Naturais e seus respectivos Modos de Vibração do modelo.
A resposta de Sismos e os momentos e forças resultantes no modelo, baseando-se nos modos de vibrações
calculados e nos fatores indicados pelas normas.
Vibrações Forçadas e Respostas Transitórias (Time History).

Quando o menu Dinâmica é acionado na Tela Inicial do STRAP, as seguintes opções aparecem:

Definição dos pesos

Definição dos pesos nodais, que podem ser definidos diretamente (especificando seus valores), aplicando Peso
Próprio automaticamente na estrutura ou trazendo os carregamentos estáticos já definidos no Módulo de
Carregamentos como pesos nodais. (Ver item 6.2).

Calcular modos de vibração

Comando para iniciar o cálculo das frequências naturais e respectivos modos de vibração (esta opção só é
habilitada depois do usuário já ter definido algum peso nodal). (Ver item 6.3).

Visualizar resultados

Exibe os resultados dos cálculos dos modos de vibração e frequências naturais. (Ver item 6.4).
Pode-se, ainda neste módulo, fazer a análise sísmica do modelo. (Ver item 6.5).

Time History

(Ver item 6.6).

Nota:
As análises estática, dinâmica e sísmica devem ser executadas na sequência correta. Veja Análise Sísmica -
Procedimento para mais detalhes. (Ver item 6.5.2).

Capítulo 6.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.2 Definição dos Pesos Nodais para Análise Dinâmica

O Módulo de Dinâmica do STRAP calcula as frequências naturais do modelo e seus respectivos modos de
vibração.

O modo de vibração com frequência mais baixa (maior período) será a de número 1; os demais modos serão
numerados sequencialmente em ordem crescente.

O programa assume um modelo lumped-mass, ou seja, o peso do modelo é totalmente concentrado nos nós. Os
Pesos Nodais devem ser aplicados aos nós antes de calcular o modelo dinamicamente, através das opções
abaixo.

Aviso: São aplicados PESOS NODAIS e não massas nodais.

A primeira análise dinâmica é calculada para um modelo onde os pesos são iguais a 0 (zero).

Adicionar

Adicionar Pesos Nodais ao modelo, definindo diretamente seus valores. (Ver item 6.2.1).

Editar

Editar os Pesos Nodais aplicados nos nós selecionados. (Ver item 6.2.2).
Peso Próprio

Aplicar o Peso-Próprio do modelo como pesos nodais. Note que para deletar os pesos aplicados por esta
opção, deve-se definir o Peso Próprio com fator igual a 0. (Ver item 6.2.3).
Delete

Deletar todos os Pesos Nodais existentes nos nós selecionados, exceto os definidos pela opção de peso
próprio (PP.) - veja a opção acima. (Ver item 6.2.4).

Carregamentos Estáticos

Adicionar Pesos Nodais a partir dos carregamentos estáticos já definidos. (Ver item 6.2.5).
Modos

Definir os parâmetros utilizados na análise modal da estrutura. (Ver item 6.2.6).

No menu superior:

Arquivo
A opção para iniciar o cálculo das frequências naturais e modos de vibração está no menu Arquivo.

Saídas
Exibe/Imprime a tabela com os pesos nodais aplicados. Imprime o desenho atual na tela.
(Ver item 6.2.7).

Capítulo 6.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Visualizar
Exibe ou não os pesos nodais aplicados graficamente.

6.2.1 Pesos Nodais - Adicionar

Adicione pesos nodais nos nós selecionados, definindo o valor do peso. Note que se for aplicado um peso nodal a
um nó que já tenha pesos definidos, o valor especificado aqui será somado ao valor já existente.

Defina o valor na unidade de peso do modelo.

Selecione os nós utilizando a Seleção Padrão de Nós.

Pesos Nodais - Avançado


Para muitos modelos, a consideração que o peso atua igualmente em todas as direções e é aplicado diretamente
nos nós, fornece resultados suficientemente precisos.

Porém, em certos modelos, pode ser necessária uma definição mais refinada dos pesos nodais. O peso pode não
atuar igualmente em todas as direções (por exemplo: apoios deslizantes) ou pode ainda estar excêntrico ao nó.

Utilize esta opção para definir pesos diferentes aplicados em direções diferentes e/ou pesos rotacionais:

Momentos de inércia de massa são definidos da seguinte forma:

Peso transformado em torno de um nó de suporte:

(WX) = (WX)o + WL²

Capítulo 6.2 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

onde: (WX)o = Momento de inércia de massa no centro do peso


L = Distância projetada na direção global relevante

Peso rotacional em torno do centro de peso para várias formas:


Placa fina genérica:
(WX)o = (W/A)(Ix + Iy)
onde: Ix, Iy = momentos de inércia em torno de X,Y respectivamente
A = área

Placa retangular: dimensões a,b:


(WX)o = (W/12)(a² + b²)

6.2.2 Pesos Nodais - Editar

Editar o peso adicionado nos nós selecionados.

Selecione os nós utilizando a Seleção Padrão de Nós.


Defina o novo valor do peso.

Aviso: Esta opção não altera o peso próprio aplicado. Para editá-lo, utilize a opção Peso Próprio.
(Ver item 6.2.3).

6.2.3 Pesos Nodais - Peso Próprio

Aplicar o peso próprio de barra e elementos como pesos nodais.

Selecione os nós utilizando a Seleção Padrão de Nós.


O peso próprio da estrutura será multiplicado pelo fator indicado aqui:

Notas:
Aplicando mais de uma vez o Peso Próprio, não quer dizer que o programa estará adicionando o peso próprio
novamente, ele estará editando o valor do peso próprio. Por exemplo: foi aplicado o peso próprio em todos os nós
de um modelo com um fator igual a 1; um determinado nó foi carregado com 10kN. Ao entrar novamente neste
comando e aplicando o peso próprio com fator 0.5, o nó terá o peso final aplicado de 5kN e não de 15kN.
Para deletar o peso próprio dos nós, basta entrar com um fator igual a zero e selecionar os nós.

Capítulo 6.2 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.2.4 Pesos Nodais - Deletar

Deletar pesos nodais aplicados em nós selecionados.

Selecione os nós utilizando a Seleção de Nós Padrão.

Aviso: Esta opção não apaga o peso próprio gerado automaticamente aqui no módulo de dinâmica. Para apagá-
lo, utilize a própria opção Peso Próprio, atribuindo um fator igual a zero.

6.2.5 Carregamentos Estáticos


Adicione os pesos nodais equivalentes de um carregamento estático já definido.

Carregamento:

Selecione um dos carregamentos estáticos existentes na lista.

Adicionar:

Selecione uma das seguintes opções:

Adicionar cargas estáticas aos pesos nodais


As cargas vindas dos carregamentos estáticos serão adicionadas aos pesos nodais já existentes.

Substituir pesos nodais pelas cargas estáticas


O programa aplicará os pesos nodais (oriundos do carregamento estático) substituindo o peso já existente no
respectivo nó.

Componente

O carregamento selecionado pode conter cargas aplicadas em mais de uma direção global.

Selecione uma direção global; somente as cargas (componentes) aplicadas nesta direção serão
adicionadas/substituídas como pesos nodais.

Note que os pesos nodais serão aplicados nas 3 direções globais, independente da direção original da carga no
carregamento estático.

Capítulo 6.2 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Fator

As cargas existentes no carregamento serão multiplicadas (majoradas/minoradas) por este fator, antes de serem
aplicadas como pesos nodais.

6.2.6 Pesos Nodais - Parâmetros


Especifique o número de modos de vibração que deseja calcular, a tolerância admitida na convergência e a(s)
direção(ões) e excentricidade(s) de aplicação dos pesos:

Nº de modos de vibração:

O número total de modos de vibração é igual ao número de graus de liberdade dinâmicos com pesos aplicados.
No entanto, para a maioria dos modelos, somente os primeiros modos são relevantes. Especifique o número de
modos de vibração a serem calculados.

O número de modos de vibração não pode exceder:

1000 modos de vibração;


Número de graus de liberdade com pesos aplicados.

Note que o tempo de processamento aumenta a medida que o número de modos de vibração calculados é
aumentado.

Tolerância:

O programa resolve a equação de autovalor pelo Método da "Iteração Subespaço", onde o cálculo do autovalor da
iteração atual é baseado no valor do autovalor da iteração anterior. Quando a Tolerância atingida for menor que a
especificada, o programa admite que a solução convergiu e cessa as iterações.

A tolerância mínima que o programa aceita é 1.E-6 (.000001). Reduzindo o expoente (aumentado a tolerância) o
usuário estará diminuindo o tempo de processamento, porém diminuindo a precisão do cálculo.

Aplicar Peso
Eliminar/adicionar o efeito do peso aplicado em qualquer uma das direções globais.

Capítulo 6.2 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Excentricidade

Muitas normas especificam que os pesos devem ser aplicados deslocados de seu centro de massa, ou seja,
excêntricos aos nós de um determinado valor.

Por exemplo: UBC 1630.6: " the mass at each level shall be assumed to be displaced from the calculated center
of mass in each direction a distance equal to 5 percent of the building dimension ...".

Defina as excentricidades para todos os pesos nodais em relação aos respectivos nós, onde dx1, dx2 e dx3
referem-se aos eixos globais X1, X2 e X3, respectivamente.

Note que estas excentricidades serão aplicadas em todos os pesos definidos no modelo.

6.2.7 Saídas - Pesos Nodais Aplicados

Exibe/imprime os pesos nodais aplicados em forma de tabela. Por exemplo:

Onde:
Peso Total = Soma de todos os pesos aplicados nos nós (peso próprio + pesos adicionados).
Peso Adicional = Soma de todos os pesos nodais adicionados ao modelo (excluindo o peso próprio).
Fator Peso Próprio = Fator multiplicativo do peso próprio.
Excentricidade = Excentricidade de TODOS os pesos em X1, X2, X3.

Nota: Peso próprio aplicado = (peso total - peso adicional)/fator peso próprio.

Capítulo 6.2 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.3 Calcular o Modelo Dinamicamente

O Módulo de Dinâmica do STRAP realiza a Análise Modal do modelo. O programa calcula as frequências naturais
e seus respectivos modos de vibração.

O programa resolve o problema das vibrações livres não amortecidas, o que envolve a solução da equação de
autovalor generalizada:

Os autovalores correspondem às frequências naturais pelas seguintes equações:


autovalor = w²
frequência natural = w/2π

Cada valor do autovetor é o deslocamento relativo do grau de liberdade correspondente.

O modo de vibração da frequência mais baixa (maior período) é a de número 1, sendo as demais numeradas
sequêncialmente em ordem crescente.

O programa assume um modelo lumped-mass, ou seja, toda a massa do modelo está concentrada nos nós.

O programa resolve os autovalores utilizando o Método de Iteração Subespaço (Subspace Iteration Method).
Explicando simplificadamente, o programa baseia o cálculo dos autovalores da iteração atual nos autovalores da
iteração anterior. Quando a diferença entre o valor anterior e o atual for muito pequena, o programa finaliza o
processo de iteração.

Cada iteração contém 3 estágios e o progresso é mostrado na tela.

Estágio 1:
O programa resolve todos os modos de vibração especificados para cada grau de liberdade do modelo. Este
estágio consome grande parte do tempo de processamento.

Estágio 2:
Iterações subespaços: O programa resolve o problema autovalor em um subespaço reduzido:

Estágio 3:
O programa calcula a tolerância entre os autovetores para a próxima iteração (se necessário). O programa mostra
os autovalores para a iteração atual e as tolerâncias. Os valores das tolerâncias refletem o grau de convergência
e permite uma estimativa grosseira do tempo de processamento.

Capítulo 6.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Se a tolerância especificada for conhecida, o programa lista os autovalores:

As iterações serão realizadas automaticamente até a convergência, ou se o usuário clicar na opção Abortar
existente no menu superior.

Se, após abortar uma solução, clicar na opção Dinâmica>Calcular modos de vibração existente na Tela Inicial
do STRAP, o programa irá automaticamente perguntar:

Selecione:
Continuar - Para retomar a solução a partir do ponto de interrupção.
Restart - Reiniciar a solução, descartando as iterações já realizadas.

Esta mensagem também aparecerá se a solução for interrompida por uma queda de força, falha de hardware, etc.

Capítulo 6.3 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.4 Análise Dinâmica - Resultados

Exibe/Imprime os resultados da análise modal e efetua a análise sísmica, mostrando também seus resultados
(que podem ser transferidos aos resultados estáticos do STRAP).

No menu superior:

No menu lateral:

Exibe/Imprime os resultados gráficos e tabelados das análises modal e sísmica.

Análise Sísmica - (Ver item 6.5).


Resultados Tabelados - (Ver item 6.4.1).
Resultados Gráficos - (Ver item 6.4.2).

6.4.1 Resultados Tabelados

6.4.1.1 Tela

Exibe os resultados tabelados para as análises modal e sísmica:

Resultados Tabelados - Autovalores

Capítulo 6.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Para cada modo de vibração calculado, o programa mostra:
Autovalor = w²
Frequência Natural= f = w/2π
Período = 1/f (em segundos)

Por exemplo:

Resultados Tabelados - Modos de Vibração

Exibe/imprime para cada modo de vibração, os respectivos 'deslocamentos'. Note que estes deslocamentos são
adimensionais; o deslocamento máximo é definido como 1.00 e os demais são proporcionais a ele.

O deslocamento igual a 1.00 no nó está em relação a um eixo global. O vetor de soma dos deslocamentos em
todas as direções será maior que 1.00.

Por exemplo:

Capítulo 6.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Resultados Tabelados - Resultados Modais (Análise Sísmica)

O somatório de todos os modos calculados na análise sísmica são mostrados no formato:

Onde
T = Período (segundos)
Wn/Wtot = Fator que reflete a influência relativa do modo de vibração.
Fn = Somatório de forças externas em todas as direções globais.
Qn = Fator que multiplicado aos 'deslocamentos' dos modos calculados pela opção de Análise Sísmica
(onde o deslocamento máximo em cada modo é sempre igual a um) fornece o deslocamento real em cada
nó.
Vn = Fator semelhante, mas para a velocidade.
An = Fator semelhante, mas para a aceleração.

Resultados Tabelados - Análise Sísmica

Exibe/Imprime os deslocamentos, forças e momentos nas barras e/ou momentos e tensões nos elementos
calculados para modos individualmente ou para uma combinação CQC/RSS.

Os resultados são mostrados no formato dos Resultados Tabelados estáticos do STRAP.

Resultados Tabelados - Selecionar Modos

Os resultados podem ser exibidos; impressos para modos individualmente ou para uma combinação CQC/RSS.

Se a opção "Missing mass correction" estiver selecionada, a linha MMC será exibida no final da lista de modos de
vibração.

Capítulo 6.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.4.1.2 Resultados Tabelados - Imprimir

Imprime os resultados tabelados das análises modal e sísmica:

Para maiores informações (Ver item 6.4.1.1).

Desativar modos de vibração

Os modos de vibração podem ser desativados pela opção Desativar modos de vibração, ou seja, estes modos
não serão utilizados nas opções acima. O programa automaticamente desativa os modos que não são
requisitados pela norma utilizada.

6.4.2 Resultados Gráficos

Exibe os modos de vibração do modelo graficamente.

Para imprimir o gráfico, primeiro utilize a opção Tela para exibir o resultado desejado, depois clique em Impr. O
desenho que estiver sendo mostrado na tela será impresso.

Capítulo 6.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Resultados Gráficos - Modo de Vibração

Selecione um dos Modos de Vibração mostrados na lista. Todos os modos de vibração calculados são mostrados
na lista.

Resultado Máximo será Exibido com...

Os modos de vibração serão exibidos em escala, onde o resultado máximo será exibido com o valor especificado
aqui. O valor padrão é 1.5 cm (0.6 in.). Os demais resultados serão desenhados proporcionalmente a este.

Mova a até a caixa de texto e digite o novo valor (em cm). Clique em OK.

Exemplo:
Valor máximo: 100 será desenhado com 1.5 cm. (se o valor padrão não for alterado).
Valor intermediário de 33 será desenhado com 0.5 cm.

Exibir somente valores maiores que...

Para facilitar a visualização dos resultados, alguns valores podem ser ocultos da tela (toda a geometria e o
diagrama de resultados serão desenhados).

Especifique uma fração (por padrão 0.5). Todos os valores menores que esta fração do resultado máximo não
serão mostrados.

Mova a para a caixa de texto, digite a nova fração e clique em OK.

Exemplo:
Valor máximo = 100 e a fração é 0.5: Somente os valores maiores que 100 x 0.5 = 50 serão mostrados na tela.

Capítulo 6.4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Hachurar o Diagrama

Deixe esta opção habilitada para hachurar o diagrama. Por exemplo:

Valores para

Todas as direções
O programa exibirá a soma vetorial dos valores nas 3 direções globais, ou seja, (dX1² + dX2² + dX3²)^0.5.

Direção Global X1/X2/X3

O programa exibirá o valor correspondente somente a direção global especificada.

Animação:

Deixe esta opção selecionada para exibir os deslocamentos dos modos de vibração animadamente.

O modelo será mostrado indo da posição deformada mais positivamente possível até a mais negativamente
possível, em 7 passos iguais, durante o intervalo de tempo= especificado

A animação prosseguirá até que seja clicado o botão Finalizar existente na parte inferior da tela.

Capítulo 6.4 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.5 Análise Sísmica

Esta opção calcula a resposta sísmica e os momentos e forças resultantes no modelo, baseando-se nos modos de
vibração calculados e nos fatores especificados pelas normas.

Os resultados (deformações, momentos, forças e tensões) para o Espectro de Resposta Sísmica podem ser vistos
neste mesmo Módulo em forma tabelada ou ainda pode-se transferir estes resultados para o Módulo de
Resultados Estáticos do STRAP, podendo visualizá-los graficamente e combiná-los com os resultados
provenientes de carregamentos estáticos já resolvidos.

Para mais informações, veja Análise Sísmica - Geral. (Ver item 6.5.1).

Não calcule o modelo estaticamente após ter Atualizado os Arquivos de Resultados Estáticos com os
Resultados Sísmicos !!!

Os carregamentos estáticos devem ser calculados antes dos resultados dinâmicos serem levados ao Módulo de
Resultados do STRAP. Veja Análise Sísmica – Procedimento. (Ver item 6.5.2).

Quando a opção Análise Sísmica existente no menu superior é clicada, o seguinte menu é visualizado:

Método de Combinação dos Modos

Especifique um dos dois métodos possíveis para combinar os valores máximos da resposta modal:
SRSS (square root of the sum of the squares)
CQC (complete quadratic combination)

Editar Arquivo Espectral

Editar as informações dos espectros existentes (por exemplo: El Centro) ou adicionar um novo espectro ao
arquivo. (Ver item 6.5.4).

Parâmetros

Especificar os parâmetros utilizados na análise sísmica, como norma utilizada, direção do terremoto, etc. (Ver item
6.5.5).

Deslocamentos Relativos entre Pavimentos

Verificar se o deslocamento relativo entre os níveis selecionados estão dentro dos permitidos pela norma. Cálculo
do centro de rigidez e centro de massa para cada pavimento. (Ver item 6.5.6).

Atualizar arquivos de resultados estáticos

Transferir os resultados da Análise Sísmica ao Módulo de Resultados do STRAP para que eles possam ser
combinados com os resultados provenientes de carregamentos estáticos.
(Ver item 6.5.6).

Capítulo 6.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.5.1 Análise Sísmica - Geral

Esta opção calcula a resposta sísmica e os momentos e forças resultantes no modelo, baseando-se nos modos de
vibração calculados e nos fatores especificados pelas normas.

A análise modal calcula 'n' modos de vibração diferentes. A resposta máxima para cada modo é calculada a partir
de um "Espectro de Resposta". Este espectro é um gráfico que fornece a aceleração como uma função do
período ,T, do modelo.

O espectro pode ser idealizado a partir de uma norma, por exemplo: Figura 1B da norma SEAOC (California Blue
Book), ou pode ser baseado em um histórico pedido em um local específico.

A resposta máxima total geralmente não é obtida simplesmente adicionando as respostas máximas individuais
dos nós, pois estas respostas máximas normalmente não ocorrem ao mesmo tempo.

O usuário pode especificar um dos seguintes métodos existentes no programa para estimar a resposta total
máxima a partir dos valores modais calculados:
SRSS (Sum of Root of the Sum of the Squares), ou
CQC (Complete Quadratic Combination)

Nos dois métodos o programa calcula a resposta para cada modo separadamente e os combina de acordo com
uma fórmula que considera o fato que, quando um modo ativa sua resposta máxima, os demais ativam uma
resposta menor que sua própria máxima.

Veja mais informações em Método de Combinação dos Modos.

Note que cada resposta máxima é calculada separadamente, ou seja, os momentos máximos são resultantes da
combinação RSS/CQC dos momentos ocorridos em cada modo de vibração individualmente, e não os momentos
resultantes da combinação RSS/CQC das deformações do modelo.

Para informações e/ou explicações adicionais, veja livros que abordem o assunto de resposta dinâmica e sistemas
com múltiplos graus de liberdade.

6.5.2 Análise Sísmica - Procedimento

O procedimento geral é:
Definir a geometria do modelo (Módulo de Geometria).
Se existirem carregamentos estáticos, defina-os no Módulo de Carregamentos e calcule o modelo
estaticamente antes de executar a análise sísmica.
Entre no Módulo de Dinâmica pela opção Dinâmica>Definição dos pesos existente na Tela Inicial do STRAP
ou no Módulo de Resultados (menu Arquivo):
Defina os pesos nodais, especifique os parâmetros (números de modos de vibração, tolerância, etc) e calcule
dinamicamente o modelo pela opção Arquivo>Calcular o Modelo.
Ao terminar as iterações, o programa abre automaticamente o Módulo de Visualização de Resultados
Dinâmicos. Selecione o menu Análise Sísmica:
Calcule as respostas dinâmicas como explicado nas seções seguintes e transfira os resultados para o STRAP .
Esta opção irá adicionar novos carregamentos aos arquivos de resultados do STRAP.
Nota: resolva cada direção do terremoto separadamente e transfira ao STRAP separadamente.
Selecione Arquivo>Resultados Estáticos, indo diretamente ao Módulo de Resultados estáticos do STRAP.
Defina combinações normalmente, contendo carregamentos estáticos e carregamentos provenientes da análise
sísmica.

Note que, por padrão, o programa transfere os resultados da análise sísmica sempre com sinais positivos.
Então, ao combinar com os carregamentos estáticos, deve-se definir sempre duas combinações:
a. (carregamentos estáticos) * fator + (resultados sísmicos) * fator
b. (carregamentos estáticos) * fator + (resultados sísmicos) * (-1) * fator

Selecione qualquer uma das opções de visualização de resultados ou qualquer opção dos pós-processadores
do STRAP.

Capítulo 6.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Não calcule o modelo estaticamente após ter Atualizado os Arquivos de Resultados Estáticos com os
Resultados Sísmicos !!!

Quando o programa adiciona os resultados sísmicos ao Módulo de Resultados do STRAP, ele também adiciona
um carregamento sem cargas aplicadas ao Módulo de Carregamentos, para que o número de carregamentos seja
igual entre nos módulos de resultados e carregamentos. Calculando este modelo estaticamente, o programa
resolverá os carregamentos criados automaticamente pela análise sísmica (sem cargas aplicadas), o que irá gerar
um carregamento com todos os resultados iguais a zero.

Se os carregamentos estáticos tiverem de ser calculados novamente:


Delete todos os carregamentos gerados pela análise sísmica no Módulo de Carregamentos.
Calcule o modelo estaticamente novamente.
Recalcule o carregamento sísmico e os transfira novamente para os resultados do STRAP.

6.5.3 Método para Combinação dos Modos de Vibração


Especifique o método que será utilizado para estimar a resposta total a partir dos valores calculados para os
modos, com uma constante de amortecimento modal (ξ):

Métodos RSS / CQC

Especifique o método a ser utilizado para estimar a resposta total a partir dos valores modais calculados e da
constante de amortecimento (ξ):

SRSS (square root of sum of squares)


A resposta estimada R (força, deslocamento, etc) na coordenada especificada é expressa como:

onde Ri é a resposta máxima correspondente ao i-ésimo modo na coordenada.

CQC (complete quadratic combination)


A resposta estimada R (força, deslocamento, etc) na coordenada especificada é expressa como:

Capítulo 6.5 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
onde o coeficiente de amortecimento intermodal ρ pode ser aproximado para:

onde: r = ωj/ωi = relação entre as frequências naturais dos modos i e j


ξ = constante de amortecimento modal.

A aplicação do Método SRSS geralmente resulta em estimativas aceitáveis da resposta máxima total. Entretanto,
quando os modos estão pouco espaçados entre si, o método pode subestimar ou superestimar totalmente a
resposta máxima. Podem ser encontrados grandes erros, particularmente em modelos espaciais, onde os efeitos
torsionais são significantes. O termo "pouco espaçado" pode ser arbitrariamente definido como sendo um modelo
onde a diferença entre duas frequências naturais é menor que 10% da menor frequência.

O método CQC é um método mais preciso para combinação dos valores máximos da resposta modal.

Note que os dois métodos são idênticos para modelos não amortecidos (ξ = 0).

Frequência Máxima (Cut-off)

O programa ignorará todos os modos de vibração que tiverem uma frequência natural maior que o valor
especificado aqui.

Note que o programa utilizará todos os modos de vibração se o valor especificado for = 0.

Sinal dos Resultados

Os métodos SRSS/CQC calculam os resultados máximos absolutos (positivos). Estes valores positivos devem
ser convertidos em valores utilizados para o dimensionamento da estrutura, ao serem transferidos ao Módulo de
Resultados do STRAP. Existem 2 opções disponíveis:
Esta é a opção padrão. A princípio os diagramas de momentos são desenhados totalmente em um lado da
barra (ou seja, com curvatura única, o caso crítico para o dimensionamento das colunas). Entretanto, o
programa transfere ao STRAP os diagramas com momento negativo em uma extremidade e positivo na outra
(veja Convenção de Sinais). Todas as forças axiais são positivas.
Todos os resultados são transferidos com o sinal dos resultados calculados para o modo de vibração
dominante, ou seja, o modo de vibração com (Fn)máx.

Missing Mass Correction (MMC)

A "Missing Mass Correction" é um procedimento matemático que corrige os resultados quando nem todos os
modos foram utilizados e quando Σ(Wn/Wtot) < 1.00.

6.5.4 Editar Arquivo Espectral


O programa já possui as informações espectrais do sismo El Centro 1940. Com esta opção o usuário pode
adicionar outro espectro, armazenando-o no arquivo UDAMPS.DAT (localizado no diretório do programa). (Ver
item 6.5.7).

O programa exibe a seguinte caixa de diálogo, listando os espectros existentes:

Capítulo 6.5 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecione:
Adicionar Criar um novo espectro.
Revisar Editar um espectro existente. Primeiro clique no espectro desejado e depois clique em Revisar
Deletar Para deletar um espectro existente ou deletar um dos acelerogramas do espectro (correspondente a
um amortecimento específico). Primeiro clique no espectro desejado e depois clique em Deletar

Para um espectro já existente, clique no acelerograma que deseja editar:

Para adicionar um acelerograma novo, selecione qualquer valor.

Defina/edite as frequências e acelerações do acelerograma. Quando finalizar a edição clique em OK .

Se o valor do amortecimento tiver sido alterado, o programa exibirá a seguinte janela:

Capítulo 6.5 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecione:
Novo O programa irá adicionar o novo acelerograma a lista (sem modificar nem apagar nenhum outro).
Atualizar O programa irá atualizar o acelerograma existente, substituindo-o por este novo.
Cancelar Cancelar todas as alterações e retornar ao menu anterior.

Espectro - Amortecimento

Entre com o valor do amortecimento (%).

O valor é utilizado para criar o título do acelerograma.

Espectro - Unidades

Especifique a unidade de comprimento para os valores do acelerograma (e a constante gravitacional)

Por exemplo, se for selecionado pol.:


todas as acelerações devem ser definidas em pol/seg²
o programa adotará automaticamente a constante gravitacional g = 386.22 pol/seg²

Se for selecionado a opção Nenhuma, o programa adotará o valor de 1.00 para 'g' (este valor pode ser editado
manualmente pelo usuário - veja Arquivo espectral).

Espectro - Valores

Especifique a frequência e a aceleração para cada ponto do acelerograma.


As acelerações devem ser definidas na mesma unidade que a constante gravitacional 'g'.

Clique com o mouse em uma célula e selecione:

Inserir - Para inserir uma nova linha acima da linha selecionada. Note que os valores das frequências não
precisam estar na ordem correta, pois o programa re-arranjará os valores na tabela após clicar em
OK .
Deletar - Deletar a linha selecionada.
OK - Salvar as alterações e retornar a janela anterior.
Cancelar - Descartar as alterações e retornar a janela anterior.

6.5.5 Análise Sísmica – Parâmetros

6.5.5.1 1997 Uniform Building Code

This option calculates the seismic response according to the 1997 Uniform Building Code (UBC), Chapter 16,
Division IV.

The program uses the Normalized Response Spectra in Figure 16-3 of the Code to calculate the base shear. The
period, T, is taken from the Mode Shapes analysis results and the "Soil Type" is defined by the user.

Capítulo 6.5 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

The base shear is then modified by the factors

(30-4)

subject to the limitations of equations (30-5), (30-6) and (30-7).

where:
Cv = Seismic coefficient (Table 16-R)
I = Occupancy category (Table 16-K)
R = Structural factor (Table 16-N)
T = Structure period

Finally, the program scales the results proportionally to those obtained from the approximate procedure of Section
1630.2 as described in Section 1631.5.1 to 1631.5.4.

Define the required factors:

Normas

Selecione uma das normas de dimensionamento mostradas no menu.

Number of modes

Specify the minimum number of mode shapes to be used in the seismic analysis. (Higher mode shapes usually
influence the results only slightly in standard models).

Note that the program also calculates the significant number of modes according to Section 1631.5.2 (UBC 1988 -
Section 1629.5.1 / SEAOC - 1F5a) and uses the maximum of the 'significant' no. of modes and the value entered
here.

Direção do Terremoto

Especifique a direção que o terremoto deve ser aplicado.


Selecione uma das 3 direções globais ou selecione Outro e defina o vetor como uma combinação das 3 direções
globais:

Capítulo 6.5 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Estes valores servem somente para definir a direção do vetor, não influenciando na intensidade (o programa irá
alterar proporcionalmente os valores de modo que o vetor resultante seja unitário). Por exemplo: X1=1; X2=1 e
X1=2;X2=2 darão os mesmos resultados.

Note que todos os modos de vibração são utilizados independente da direção que o terremoto for aplicado.
Entretanto, os modos que tiverem deslocamentos na direção em que o terremoto foi aplicado serão dominantes.

Soil profile type

Specify the soil profile type as per Table 16-J. The program will use this value for determining the seismic
coefficients Ca (Table 16-Q) and Cv (Table 16-R).

Near-source factor

Specify the "Near-source factors" Na and Nv according to Tables 16-S and 16-T in the Code.

Nv : required for equation (30-7); calculation of factor Cv according to Table 16-R.


Na : required for equations (30-5) and (30-6); calculation of factor Ca according to Table 16-Q.

Importance factor

Define the importance factor based on Occupancy Category as per Table 16-K (SEAOC Table 1-D).

Structural factor

Define the Structural Factor based on the type of "Basic structural system" as per Table 16-N.

Seismic zone factor

Define the seismic factor as per Table 16-I (SEAOC 1-A).

Scaling of results

Referring to Section 1631.5.4 when the base shear calculated from the modal shape analysis is different than the
base shear calculated according to the approximate method of Section 1630.2.2, all corresponding responses,
including moments and forces are adjusted accordingly.

The total design base shear in a given direction is determined from the following formula:

(30-4)

subject to the limitations of equations (30-5), (30-6) and (30-7).

where:
Cv = Seismic coefficient (Table 16-R)
I = Occupancy category (Table 16-K)
R = Structural factor (Table 16-N)
T = Structure period

The program calculates the base shear according to a user specified period T. Referring to 1631.5.4, items 1,2
and 3, specify 80%, 90% or 100% according to the structure type and ground motion representation (1631.2).

Define the factors:

Capítulo 6.5 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Scaling for regular structures

Scale the results according to 1631.5.4 for regular structures.

Specify:

90% : Reduction according to item 1 (ground motion representation complies with section 1631.2, Item 1)
80% : Reduction according to item 2 (ground motion representation complies with section
1631.2, Item 2)

No scaling

The program will use the result as calculated by the method of Section 1631 (UBC 1988 - Section 1629 / SEAOC -
1F) without modification (Note that the results from Section 1631 are already modified by ZI/Rw).

Scaling for irregular structures

Increase the base shear to 100% of the value calculated by the method of section 1630 (UBC 1988 -Section 1628 /
SEAOC - 1E).

Total seismic dead load

Define the total seismic dead load, W, used in equations (30-4) to (30-7) (UBC 1988 - equation 28-1 / SEAOC 1-1).
The program displays the total weight defined in Nodal weights.

Period A

The program will calculate the base shear using the specified period Ta in equation (1-2).

The default value displayed by the program is the period for the first mode. The user should calculate a value
based on UBC equation (30-8) / SEAOC (1-3).

6.5.5.2 Uniform Building Code / SEAOC

This option calculates the seismic response according to the 1994 Uniform Building Code (UBC), Chapter 16,
Division 3, and according to the "Recommended Lateral Force Requirements" of the SEAOC, Fifth edition - 1988,
Section 1F - "Dynamic Lateral Force Procedure".

The program uses the Normalized Response Spectra in Figure 16-3 (SEAOC - 1B) of the Code to calculate the
base shear. The period, T, is taken from the Mode Shapes analysis results and the "Soil Type" is defined by the
user.

The base shear is then modified by the factors

where:
Z = Seismic zone factor (UBC - Table 16-I; SEAOC - Table 1-A)
I = Importance factor (UBC - Table 16-K; SEAOC - Table 1-D)
Rw = Structural system factor (UBC - Table 16-N; SEAOC - Table 1-G)

Finally, the program scales the results proportionally to those obtained from the approximate procedure of Section

Capítulo 6.5 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
1628 (SEAOC 1E), as described in Section 1629.5.3 (SEAOC - 1F.5.c).

Normas

Selecione uma das normas de dimensionamento mostradas no menu.

Number of modes

Specify the minimum number of mode shapes to be used in the seismic analysis. (Higher mode shapes usually
influence the results only slightly in standard models).

Note that the program also calculates the significant number of modes according to Section 1631.5.2 (UBC 1988 -
Section 1629.5.1 / SEAOC - 1F5a) and uses the maximum of the 'significant' no. of modes and the value entered
here.

Direção do Terremoto

Especifique a direção que o terremoto deve ser aplicado.

Selecione uma das 3 direções globais ou selecione Outro e defina o vetor como uma combinação das 3 direções
globais:

Estes valores servem somente para definir a direção do vetor, não influenciando na intensidade (o programa irá
alterar proporcionalmente os valores de modo que o vetor resultante seja unitário). Por exemplo: X1=1; X2=1 e
X1=2;X2=2 darão os mesmos resultados.

Note que todos os modos de vibração são utilizados independente da direção que o terremoto for aplicado.
Entretanto, os modos que tiverem deslocamentos na direção em que o terremoto foi aplicado serão dominantes.

Site (soil) coefficient

Specify the site coefficient as per Table 16-J (SEAOC - 1-B). The program will use this value for determining the
spectral acceleration from Figure 16-3 (SEAOC - 1B), interpolating if necessary.

Capítulo 6.5 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Importance factor

Define the importance factor based on Occupancy Category as per Table 16-K (SEAOC Table 1-D).

System quality factor

Define the System Quality Factor based on the type of Lateral Force Resisting System as per Table 16-N (SEAOC
Table 1-G).

Seismic zone factor

Define the seismic factor as per Table 16-I (SEAOC 1-A).

Scaling of results

Referring to UBC 1988 - Section 1629.5.3 (SEAOC - 1F.5.c), when the base shear calculated from the modal
shape analysis is different than the base shear calculated according to the approximate method UBC 1988 -
Section 1628 (SEAOC - 1E), all corresponding responses, including moments and forces are adjusted accordingly.

The total design base shear in a given direction is determined from the following formula:

(28-1) UBC ; (1-1) SEAOC


where:
Z = Seismic zone factor (UBC - Table 16-1; SEAOC - Table 1-A)
I = Importance factor (UBC - Table 16-K; SEAOC - Table 1-D)
Rw = Structural system factor (UBC - Table 16-N; SEAOC - Table 1-G)
W = Total seismic dead load

(28-2) UBC ; (1-2) SEAOC

where:
S = Site coefficient as described above
T = fundamental period of vibration

The program calculates the base shear according to a period T specified separately for Methods A and B (optional)
as outlined in Section 1628.2.2 (SEAOC - 1E.2.b). For regular structures the base shear will not be less than 80%
of the value calculated using Method B.

Define the factors:

No scaling

The program will use the result as calculated by the method of Section 1631 (UBC 1988 - Section 1629 / SEAOC -
1F) without modification (Note that the results from Section 1631 are already modified by ZI/Rw).
Scaling for regular structure

Increase the base shear to 90% of the value calculated by the method of Section 1631 (UBC 1988 - Section 1629 /
SEAOC - 1E).

Capítulo 6.5 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Scaling for irregular structures

Increase the base shear to 100% of the value calculated by the method of section 1630 (UBC 1988 -Section 1628 /
SEAOC - 1E).
Total seismic dead load

Define the total seismic dead load, W, used in equations (30-4) to (30-7) (UBC 1988 - equation 28-1 / SEAOC 1-1).
The program displays the total weight defined in Nodal weights.
Structure Period A and B

The program will calculate the base shear using the specified period Ta in equation (1-2).

The default value displayed by the program is the period for the first mode. The user should calculate a value
based on UBC equation (30-8) / SEAOC (1-3).

The program will calculate the base shear twice:

- using the specified period Ta. The default value displayed by the program is the period for the first mode. The
user should calculate a value based on UBC equation (30-8) / SEAOC (1-3).
- using the specified period Tb. The default value displayed by the program is the period for the first mode. The
user should calculate a value based on UBC equation (30-10) / SEAOC (1-5).

The program checks that the value of the base shear calculated using Tb is not less than 80% of the base shear
calculated using Ta.

6.5.5.3 Espectro de Resposta

O cálculo é baseado em um espectro de resposta específico. O programa contém um espectro padrão baseado no
terremoto El Centro 1940, mas o usuário pode definir e especificar outro espectro; veja Arquivo Espectral. (Ver
item 6.5.4).

Espectro de Resposta - Nº de Modos

Especifique o número de modos de vibração que devem ser inclusos na Análise Sísmica. (Os modos de vibração
mais altos normalmente não influenciam nos resultados de modelos regulares).

Espectro de Resposta - Fator de Construção

Especifica a intensidade do terremoto de acordo com a norma a ser utilizada; este fator pode ser utilizado para
amplificar o espectro de resposta ou para incluir fatores contidos em algumas normas de edificações que refletem
o tipo de estrutura, fator do solo, fator de comportamento, etc.

Capítulo 6.5 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Espectro de Resposta

Selecionar o Espectro de Resposta que será utilizado no cálculo. O programa já contém o espectro El Centro
1940, mas o usuário pode definir outro espectro. Veja Arquivo Espectral.
(Ver item 6.5.4).

Selecione o espectro desejado das listas

Espectro - Acelerogramas
Especifique a porcentagem de amortecimento do espectro de resposta que será utilizada em cada modo
individualmente.

Por padrão, todos os modos de vibração, são associados ao primeiro valor de amortecimento do espectro.

Por exemplo, para o El Centro:

A tabela da direita mostra os valores de amortecimento existentes no espectro; a tabela da esquerda mostra os
valores de amortecimento que estão associados a cada modo de vibração.

Para modificar a tabela da esquerda:


Clique no modo que deseja alterar na tabela da esquerda (pode-se utilizar as teclas Ctrl ou Shift ou arrastar o
mouse sobre os modos para selecionar mais de um modo).
Clique no amortecimento (tabela da direita) que deseja associar aos modos selecionados.
Clique no botão Associar acelerogramas aos modos selecionados .

6.5.5.4 Eurocode 8

This option calculates the seismic response according to Eurocode 8, Part 1 (1996).

Refer to Section 4.2.4, Table 4.1 and Table 4.2.

Define the required factors:

Capítulo 6.5 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Normas

Selecione uma das normas de dimensionamento mostradas no menu.

EC8 - number of mode shapes

Specify the minimum number of mode shapes to be used in the seismic analysis. (Higher mode shapes usually
influence the results only slightly in standard models).

Note that the program also calculates the significant number of modes, N, according to Section 3.3.2.3, Paragraph
(6) in the Code - "the effective modal masses for the modes considered amount to at least 90% of the total mass of
the structure".

The program uses the maximum of the 'significant' no. of modes and the value entered here.

Subsoil grade

Select one of the three subsoil classes A, B or C as defined in Part 1-1, Section 3.2.

Behavior factor

Specify the behavior factor, q, as defined in Part 1-3, Section 2.3.2.1.

q = qo kd kr kw ≤ 1.5 (Eq. 2.2)

where:
qo - from Table 2.2
kd - from Eq. 2.3
kr - from Eq. 2.4
kw - from Eq. 2.5

Capítulo 6.5 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
acceleration ratio

Referring to Part 1-1, Section 4.1, define the acceleration ratio, α:

α = ag/g

where:
ag = design ground acceleration
g = acceleration of gravity

Eurocode 8 - scaling of results

Referring to other design codes (e.g. UBC), when the base shear calculated from the modal shape analysis is
different than the base shear calculated according to the approximate method, i.e. the "Simplified nodal response
spectrum analysis" (Section 3.3.2), all corresponding responses, including moments and forces may be adjusted
accordingly.

Eurocode 8 does not include any provisions for such scaling. The program allows the user to scale the results,
based solely on his engineering judgment and familiarity with methods of seismic analysis. The use of this option
to modify results is entirely the responsibility of the engineer.

The adjustment factor, v, is calculated as

v = Fb/ΣFbi

Where the "simplified" base shear (Section 3.3.2) is calculated as:

Fb = Sd(T1) W (Eq. 3.3)

T1 = fundamental period of vibration (Eq. 3.2)


Sd(T1) = ordinate of the design spectrum (Section 4.2.4 - Part 1-1)
W = total weight of the building

Similarly, Fbi is the modal contribution of mode shape i to the base shear.

No scaling

The program will use the results calculated by the modal analysis method without modification.
Scaling

Scaling the results as described above.


Period (T)

Define the fundamental period of vibration, T, required to calculate Sd(T) - refer to Section 4.2.4. The period T
calculated by the program for the first mode will be displayed as the default value.

6.5.5.5 IS:1893 (1984) - India

This option calculates the seismic response according to the IS:1893-1984, Section 4.2.

The program calculates the lateral loads according to the Modal Analysis method in Section 4.2.2, based on the
Average Acceleration Spectra in Fig.2.. The fundamental period, T, is taken from the Mode Shapes analysis
results and the other factors - soil type (β), importance(I), seismic zone (Fo), etc, are defined by the user.

Capítulo 6.5 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Normas

Selecione uma das normas de dimensionamento mostradas no menu.

IS:1893 - No. of modes

Specify the minimum number of mode shapes to be used in the seismic analysis. (Higher mode shapes usually
influence the results only slightly in standard models).

The code does not specify the minimum number of mode shapes to be used. The program uses the limit specified
in Eurocode 8, Section 3.3.2.3, Paragraph (6) - "the effective modal masses for the modes considered amount to
at least 90% of the total mass of the structure".

The program uses the maximum of the 'significant' no. of modes calculated by the program and the value entered
here by the user.

Direção do Terremoto

Especifique a direção que o terremoto deve ser aplicado.

Selecione uma das 3 direções globais ou selecione Outro e defina o vetor como uma combinação das 3 direções
globais:

Estes valores servem somente para definir a direção do vetor, não influenciando na intensidade (o programa irá
alterar proporcionalmente os valores de modo que o vetor resultante seja unitário). Por exemplo: X1=1; X2=1 e
X1=2;X2=2 darão os mesmos resultados.

Note que todos os modos de vibração são utilizados independente da direção que o terremoto for aplicado.
Entretanto, os modos que tiverem deslocamentos na direção em que o terremoto foi aplicado serão dominantes.

Capítulo 6.5 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
IS:1893 - Soil coefficient (β)

Specify the Soil coefficient according to Table 3 in the Code.

IS:1893 - Importance factor (I)

Specify the Importance factor according to Table 4 in the Code.

IS:1893 - Performance factor (K)

Specify the Performance factor according to Table 5 in the Code.

IS:1893 - Seismic zone factor (Fo)

Specify the Seismic zone factor according to Table 2 in the Code.

IS:1893 - Damping

Specify the percent damping of the structure required to calculate Sa/g = average acceleration coefficient according
to Figure 2 in the Code.

IS:1893 - Scaling

Referring to other design codes (e.g. UBC), when the base shear calculated from the modal shape analysis is
different than the base shear calculated according to the approximate method, i.e. Section 4.2.2.1, all
corresponding responses, including moments and forces may be adjusted accordingly.

IS:1893 does not include any provisions for such scaling. The program allows the user to scale the results, based
solely on his engineering judgment and familiarity with methods of seismic analysis. The use of this option to
modify results is entirely the responsibility of the engineer.

The adjustment factor, v, is calculated as


v = Vb/Vl
where:
Vb is calculated (by the user) according to the equation in Section 4.2.1.1
Vl is the base shear calculated by the program according to the Modal Analysis method

Select:

No scaling
The program will use the base shear Vl that it calculated

Scaling
The program will scale all results by the factor v = Vb/Vl (≥ 1.0) where the value of Vb is entered by the user in
the dialog box.

Capítulo 6.5 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.5.5.6 National Building Code of Canada

This option calculates the seismic response according to the National Building Code of Canada (NBC) - 1995,
Chapter 4.1.9 and Commentary J.

The calculations are carried out according to the procedure outlined in Commentary J, paragraph 44.

The program uses the spectrum in Figure J-3 and Table 4.1.9.1.A of Commentary J to calculate Vdyn, the dynamic
base shear.

The dynamic responses may be scaled by the ratio V/Vdyn, where:


V = (Ve/R)U 4.1.9.1(4)
Ve = v·S·I·F·W 4.1.9.1(5)
where:
R = Force modification factor (4.1.9.1-8 and Table 4.1.9.1.B)
U = Level of protection factor = 0.6(4.1.9.1-4)
v = Zonal velocity ratio
S = Seismic response factor (Table 4.1.9.1.A)
I = Seismic importance factor (4.1.9.1-10)
F = Foundation factor (4.1.9.1-11 and Table 4.1.9.1.C)
W = Sustained load (Appendix A)

Define the required factors:

Normas

Selecione uma das normas de dimensionamento mostradas no menu.

NBC - Number of modes

Specify the minimum number of mode shapes to be used in the seismic analysis. (Higher mode shapes usually
influence the results only slightly in standard models).

Note that the program also calculates the significant number of modes according to Commentary J, item 44(d), and
uses the maximum of the 'significant' no. of modes and the value entered here.

Capítulo 6.5 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
NBC - Foundation factor (F)

Specify the Foundation factor, F, according to Table 4.1.9.1.C.

NBC -Importance factor (I)

Specify the seismic importance factor according to Section 4.1.9.1- (10).

Note:
to limit the product S·I as specified in 4.1.9.3 (3a), modify v, the zonal velocity ratio, accordingly.

NBC - Force modification factor (R)

Specify the force modification factor, R, according to Table 4.1.9.1.B.

NBC - Zonal velocity ratio (v)

Specify the zonal velocity ratio, normalized to a spectral velocity of 1.0 m/s.

Refer to Appendix C of the NBC.

Note:
The value of v can be modified to account for the Special Provisions in Section 4.1.9.3:
to increase the value of V by 50% for buildings more than 60 m. in height, as specified in 4.1.9.3 (2), increase v,
the zonal velocity ratio, by 50%.
to limit the product S·I as specified in 4.1.9.3 (3a), modify v accordingly.

NBC - Za/Zv

Specify the ratio of Za/Zv required to calculate S, the seismic response factor, according to Table 4.1.9.1.A.

Refer to Appendix C of the NBC.

NBC - Scaling

No scaling
The program calculates the seismic responses from the dynamic base shear. The Seismic response factor, S,
is based on the fundamental period, T, calculated by the program for each mode shape.

Scaling
The program calculates the seismic responses from the dynamic base shear and modifies them by the ratio
V/Vdyn according to Commentary J,section 44(e), where V is the Minimum lateral seismic force calculated
according to the approximate method outlined in 4.1.9.1 (4)-(5).
The Seismic response factor, S, required for the calculation of V, is based on the fundamental period, T,
specified by the user in the dialog box; the value should be calculated from 4.1.9.1 (7).

6.5.5.7 ASCE-7

This option calculates the seismic response according to the ASCE 7-98, Chapter 9.

The program calculates the lateral loads according to the Modal Analysis Procedure in Section 9.5.4.

The program uses the Design Response Spectrum in Figure 9.4.1.2.6 of the Code to calculate the base shear.
The period, T, is taken from the Mode Shapes analysis results and the other factors - site class, Importance factor
(I), response modification coefficient (R), etc. are defined by the user.

Finally, the program scales the results proportionally to those obtained from the equivalent lateral force procedure
of Section 9.5.3 as described in Section 9.5.4.8.

Capítulo 6.5 - 19
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Normas

Selecione uma das normas de dimensionamento mostradas no menu.

ASCE 7 - Number of modes

Specify the minimum number of mode shapes to be used in the seismic analysis. (Higher mode shapes usually
influence the results only slightly in standard models).

Note that the program also calculates the significant number of modes according to Section 9.5.4.3 and uses the
maximum of the 'significant' no. of modes and the value entered here.

Direção do Terremoto

Especifique a direção que o terremoto deve ser aplicado.

Selecione uma das 3 direções globais ou selecione Outro e defina o vetor como uma combinação das 3 direções
globais:

Estes valores servem somente para definir a direção do vetor, não influenciando na intensidade (o programa irá
alterar proporcionalmente os valores de modo que o vetor resultante seja unitário). Por exemplo: X1=1; X2=1 e
X1=2;X2=2 darão os mesmos resultados.
Note que todos os modos de vibração são utilizados independente da direção que o terremoto for aplicado.
Entretanto, os modos que tiverem deslocamentos na direção em que o terremoto foi aplicado serão dominantes.

ASCE 7 - Site class

Specify the soil type as per Table 9.4.1.2. The program uses the type for determining the Site coefficients Fa
(Table 9.4.1.2.4a) and Fb (Table 9.4.1.2.4b).

The user must enter values for Fa and Fb if soil type E or F is selected.

Capítulo 6.5 - 20
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
ASCE 7 - Importance factor

Define the Importance factor based on the Seismic Use Group as per Table 9.1.4.

ASCE 7 - Response modification

Define the Response modification coefficient based on the type of "Basic seismic-force-resisting system" as per
Table 9.5.2.2.

ASCE 7 - Mapped spectral response

Specify the mapped maximum considered earthquake spectral response acceleration at short periods (Ss) and at 1
s (S1) as detailed in Section 9.4.1.2 and Maps 1 to 32.

ASCE 7 – Scaling

Referring to Section 9.5.4.8, when the base shear calculated from the modal shape analysis is different than the
base shear calculated according to the Equivalent lateral force procedure of Section 9.5.3, all corresponding
responses, including moments and forces are adjusted accordingly.

The adjustment factor is calculated as V/Vt (Eq. 9.5.4.8)


where:
Vt = modal base shear, calculated according to 9.5.4.8
V = equivalent lateral force procedure base shear
= C sW (Eq. 9.5.3.2-1)
(Eq. 9.5.3.2.1-1)
subject to the limitations of equations (9.5.3.2.1-2), (9.5.3.2.1-3) and (9.5.3.2.1-4).
SDS = Design spectral response acceleration in the short period range as determined from Section 9.4.1.2.5.
I = Occupancy importance factor (Table 9.1.4)
R = Response modification factor (Table 9.5.2.2)

For structures in areas with SD1 > 0.2 with a period > 0.7s located on Site Class E or F soils, refer to the note
below.

Define the factors:

No scaling:
The program will use the result as calculated by the method of Section 9.5.4 without modification.
Scaling (100%):
Increase the base shear to 100% of the value calculated by the method of section 9.5.3.
Total seismic dead load:
Define the total seismic dead load, W, according to Section 9.5.3.2. The program displays the total weight
defined in Nodal weights.
Period:
Specify the period T according to 9.5.4.8.

Structures in areas with SD1 > 0.2 with a period > 0.7s located on Site Class E or F soils:
The program calculates the minimum base shear according to 9.5.2.5.3 using by default Fa=0.8 for Ss=1.5g and
Fv=2 for S1=0.6g.
To revise the values of Fa and Fv, edit the file STRAP.INI in the program directory and add the following lines
under the section header [DYNAMICS]:
Fa(E,1.5)=0.8
Fa(F,1.5)=0.8
Fv(E,0.6)=2.0

Capítulo 6.5 - 21
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Fv(F,0.6)=2.0
and enter the new values after the "=". Type upper/lower case letters as shown and do not insert blank spaces.

6.5.6 Deslocamentos Relativos entre Pavimentos

Nesta opção o programa verifica o deslocamento relativo entre pavimentos (níveis) adjacentes de acordo com as
especificações da norma selecionada. Os deslocamentos podem ser calculados para uma combinação RSS/CQC
ou para um modo de vibração específico:

Configure a janela acima e Clique no botão para definir os níveis e calcular os deslocamentos:

A tabela aparece inicialmente em branco:


Especifique o "Eixo de altura". Os níveis serão selecionados ao longo deste eixo global.
Clique em Adic. nós e selecione os nós dos níveis utilizando a Seleção Padrão de Nós. O programa então
escreve todas as informações na tabela automaticamente, como no exemplo acima.
Clique em Inserir se desejar adicionar novos níveis e em Deletar se desejar remover níveis existentes da
tabela.

Capítulo 6.5 - 22
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tabela de Deslocamentos

No. Número do nível


indica que o deslocamento é menor que o limite imposto pela norma.
X indica que o deslocamento excedeu o limite imposto pela norma.
Nível - Coordenada ao longo do eixo de altura.
Altura - Altura do pavimento (pé direito); distância entre dois níveis adjacentes.
Desloc - Deslocamento relativo calculado de acordo com as equações das normas, incluindo todos os fatores
de modificação, etc.
Desloc Máx/Mín - Deslocamentos Máx/Mín, calculados a partir de valores de deslocamentos em todos os
nós do nível (os valores podem não ser iguais em virtude da rotação do modelo).

Centros de Massa e Rigidez

O programa calcula a posição dos centros de massa e rigidez de cada pavimento (nível), mostrando estas
informações em forma tabelada. Também é calculada e mostrada a distância entre os dois centros.

Avisos:
O centro de rigidez de um pavimento só pode ser calculado se todos os nós do pavimento estiverem
conectados entre si rigidamente, através de um Diafragma Rígido. O centro de rigidez não será calculado se
não houver diafragmas rígidos no pavimento ou se houver mais de um diafragma no mesmo pavimento.
O centro de massa é calculado a partir dos pesos definidos no programa e não a partir da densidade das
barras/elementos.

6.5.7 Análise Sísmica - Atualizar Arquivos de Resultados Estáticos

Criar um "carregamento" com os valores obtidos na análise sísmica no Módulo de Resultados Estáticos do
STRAP.

Selecione o método de combinação dos modos de vibração que será utilizado para criar os resultados (momentos,
forças, etc) que serão utilizados no dimensionamento estrutural.
CQC / RSS para modos
Criar um caso de carga contendo o somatório da análise do Espectro de Resposta Sísmica; selecione o
intervalo de modos que serão inclusos no cálculo utilizando a opção Desativar.
Modos de Vibração
Criar um caso de carga separado para cada modo; selecione os modos.
Pode-se selecionar os dois métodos simultaneamente.
Os procedimentos SRSS/CQC são os métodos adotados por todas as normas para determinar a resposta
máxima.

A resposta estrutural será calculada separadamente para cada modo. Entretanto, como normalmente a resposta
máxima para cada modo não ocorre no mesmo instante, seria uma hipótese muito conservadora simplificar o
cálculo, somando as respostas máximas que foram obtidas separadamente. Por outro lado, não é possível

Capítulo 6.5 - 23
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
executar uma análise de time-history completa para todo o modelo. Os procedimentos SRSS/CQC recomendados
pelas normas representam a resposta máxima mais provável e considera o fato das respostas modais máximas
ocorrerem randomicamente em relação ao tempo.

Notas:
Os métodos SRSS/CQC calculam os resultados máximos absolutos (positivos) como uma combinação dos
resultados modais. É obvio que o método só gera um carregamento a ser transferido ao STRAP.
O programa realiza os cálculos SRSS/CQC separadamente para cortante e momento, ou seja, se existir mais
de um modo de vibração, os valores de cortante não são iguais ao somatório de momentos dividido pelo
comprimento do vão.
Estes valores positivos devem ser convertidos em valores utilizados para o dimensionamento da estrutura, ao
serem transferidos ao Módulo de Resultados do STRAP. Existem 2 opções disponíveis:
- Opção padrão. A princípio os diagramas de momentos são desenhados totalmente em um lado da barra (ou
seja, com curvatura única, o caso crítico para o dimensionamento das colunas). Entretanto, o programa
transfere ao STRAP os diagramas com momento negativo em uma extremidade e positivo na outra (veja
Convenção de Sinais). Todas as forças axiais são positivas.
- Todos os resultados são transferidos com o sinal dos resultados calculados para o modo de vibração
dominante, ou seja, o modo de vibração com (Fn)máx.
Devem ser gerados dois "jogos" de combinações no Módulo de Resultado, um multiplicando os resultados
sísmicos transferidos por um fator positivo e outro multiplicando-os por um fator negativo. Lembre-se que a
estrutura vibra em ambos sentidos, então todos os resultados devem tanto sinais positivos como
negativos.
O programa possue uma opção para transferir os resultados dos modos de vibração individualmente, ao invés
dos resultados SRSS/CQC. Nestes carregamentos, o equilíbrio será mantido. Entretanto, esta opção só será
permitida se o primeiro modo de vibração for muito dominante. As normas sísmicas especificam o número
mínimo de modos de vibração que devem ser utilizados no cálculo.

Não calcule o modelo estaticamente após ter Atualizado os Arquivos de Resultados Estáticos com os
Resultados Sísmicos !!!

Desativar modos de vibração

Os modos de vibração podem ser desativados pela opção Desativar modos de vibração, ou seja, estes modos
não serão utilizados nas opções acima. O programa automaticamente desativa os modos que não são
requisitados pela norma utilizada.

Notas:
Se existirem carregamentos estáticos que foram criados, mas não foram resolvidos (nenhuma vez) o programa
emitirá o seguinte aviso:

Todos os carregamentos estáticos devem ser calculados antes dos resultados dinâmicos serem transferidos.
O programa atualiza 2 arquivos do modelo:
a. Arquivo de resultados estáticos: cada carregamento dinâmico é adicionado com seus respectivos resultados
a este arquivo.
b. Arquivo de forças aplicadas: Para manter o mesmo número de carregamentos existentes nos arquivos de
resultados e carregamentos estáticos, o programa adiciona os carregamentos dinâmicos a este arquivo,
sendo que o carregamento está vazio (carga = zero), ou seja, se o usuário calcular estaticamente o
modelo com os carregamentos dinâmicos já adicionados a este arquivo, todos os resultados destes
carregamentos serão iguais a zero !
Ao transferir os resultados ao Módulo de Resultados, o programa também leva as seguintes informações (que
constam do nome do carregamento):
- Direção que o terremoto foi aplicado, e
- Se os resultados são provenientes de uma combinação CQC/RSS ou de um modo individualmente (e o

Capítulo 6.5 - 24
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
número do modo).
Ao transferir os resultados, o programa verifica se estes já foram transferidos na mesma situação. Caso já
tenham sido, o programa substitui os resultados existentes pelos novos resultados.

Valores de reações serão mostrados em nós que não foram definidos apoios. Isto acontece porque, tirando a
raiz quadrada de um número, estas perdendo o sinal deste valor, destruindo o equilíbrio de forças neste nó.
Estes valores podem ser ignorados.

6.5.8 Arquivo Espectral

O usuário pode criar qualquer espectro (além do El Centro já existente), inserindo as informações relevantes neste
arquivo ASCII, que pode ser editado por qualquer editor de textos (bloco de notas, WordPad, etc).

Nome do arquivo: UDAMPS.DAT (localizado no diretório do programa)

Formato do arquivo:

linha 1:
Constante gravitacional padrão 'g'.
Exemplos: para pol/seg² , entre 386.22047
para m/seg² , entre 9.81
Nota: Este valor será usado somente para os acelerogramas onde o valor de 'g' não for encontrado na linha de
título (veja 'linhas ND' abaixo).

linha 2:
NS = número de espectros diferentes inclusos no arquivo (máximo de 99 espectros).

Linhas NS
Uma linha para cada espectro do arquivo contendo o título do espectro (máximo de 39 caracteres)

Para cada um dos NS espectros:

linha 1
Número do espectro (de 1 a NS), precedido de um #, por exemplo: #1

linha 2
ND = Número de acelerogramas diferentes inclusos neste espectro, cada um para um valor diferente de
amortecimento. (máximo de 30).

Linhas ND
Uma linha para cada acelerograma contendo:
- título (máximo de 39 caracteres)
- constante gravitacional: 'g' (começando da coluna 60). Se a constante não for digitada aqui, o programa usará
o valor padrão especificado na linha 1.

Para cada um dos ND acelerogramas.

linha 1
Número do acelerograma (de 1 a ND), precedido de um *, por exemplo: *1

linha 2
NP = Número de pontos definidos neste acelerograma (máximo de 200 pontos).

Linhas NP
Frequências e acelerações de cada ponto do gráfico (formato livre).
As acelerações devem ser definidas na mesma unidade da constante gravitacional 'g'.

Exemplo de arquivo:

386.22047 - gravitational constant


1 - 1 spectrum in file

Capítulo 6.5 - 25
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Averaged El Centro 1940 - title of one spectra
#1 - El Centro Spectrum:
6 - 6 damping accelerograms
0% Damping - titles of 6 damping
2% Damping - accelerograms
5% Damping - "
10% Damping - "
20% Damping - "
40% Damping - "
*1 - 1st accelerogram
38 - contains 38 points
.010 2.02576 - coordinate of 1st point (free format)
etc. - frequency and acceleration (for units, see note above)

O programa contém uma opção para editar/adicionar as informações espectrais, porém este arquivo pode ser
editado manualmente, externamente ao STRAP.

Exemplo: Adicione um novo espectro intitulado "Espectro do usuário 1". Assuma 2 fatores de amortecimento, cada
um com 3 pontos (note que o espectro El Centro contém 38 pontos):

Edite o começo do arquivo para:

386.22047
2
Averaged El Centro 1940
Espectro do usuário 1
#1
. . . . etc.

E adicione as seguintes linhas ao final do arquivo:

#2
2
5% Damping
10% Damping
*1
3
.010 2.02576
.1 22.3
.8 10.2
*2
3
.010 1.05
.1 18.3
.8 6.1

Capítulo 6.5 - 26
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.6 Vibrações Forçadas e Respostas Transitórias

Para informações gerais, selecione um dos seguintes tópicos:

Geral -Resumo sobre a teoria utilizada e pressuposições do programa.


(Ver item 6.6.2).
Procedimento - Um pequeno roteiro genérico para efetuar a análise de vibrações forçadas no modelo. (Ver item
6.6.3).

6.6.1 Menu superior

Arquivo - Retornar a Tela Inicial do STRAP, ao Módulo de Geometria, definição dos pesos, imprimir
desenho, etc.
Combinações- Criar/Editar combinações de carregamentos dinâmicos já existentes.
(Ver item 6.6.6).
Parâmetros - Definir os intervalos de tempo que serão utilizados para calcular o modelo e para exibir/imprimir
resultados e atualizar os resultados estáticos do STRAP. Também podem ser definidos os Modos de Vibração
que serão utilizados no cálculo. (Ver item 6.6.7).

No menu lateral:

Definir um novo carregamento, aplicando-se forças nodais e/ou aceleração de base e uma função history
associada as cargas. (Ver item 6.6.4).

Editar um carregamento dinâmico já existente. O programa exibe a lista dos carregamentos já definidos,
selecione o desejado. (Ver item 6.6.4).

Deletar um dos carregamentos já definidos. Selecione um dos carregamentos mostrados na lista.

Especifique o coeficiente de amortecimento para cada Modo de Vibração utilizado.


(Ver item 6.6.5).

SAÍDAS:

Onde:
Tabelas - Exibe ou imprime os resultados tabelados. (Ver item 6.6.8).
Gráficos - Exibe ou imprime os resultados gráficos. (Ver item 6.6.9).
Dados - Exibe ou Imprime tabelas contendo informações dos carregamentos em forma tabelada. Exibe a
função history, as forças nodais e aceleração de base do carregamento escolhido. (Ver item
6.6.10).

Atualizar os arquivos de Resultados Estáticos, ou seja, adicionar os resultados obtidos neste


módulo no Módulo de Resultados Estáticos do STRAP, onde podem ser combinados com os resultados de outros
tipos de carregamentos. (Ver item 6.6.11).

Capítulo 6.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.6.2 Geral

Esta parte do Módulo de Dinâmica do STRAP calcula a resposta transitória em um modelo sujeito a cargas
dinâmicas impostas (vibrações forçadas), com a presença de amortecimento. Permite a análise dinâmica de
modelos sujeitos a impactos, impulsos ou cargas cíclicas ou qualquer outra carga que varie no tempo.

As equações baseiam-se nos resultados da análise dos Modos de Vibração e suas respectivas Frequências
Naturais.

As equações são:

Onde:
[m] = Matriz de massa diagonal
[c] = Matriz de coeficientes de amortecimento
[k] = Matriz de rigidez
{P} = Distribuição das cargas nodais
F(t) = Função Time history das forças aplicadas (Variação das forças ao longo do tempo).

O programa assume que:


Em cada nó, o comportamento das forças é representado pelas forças aplicadas multiplicada pela função
history F(t).
A função history F(t) pode ser composta de:
- Uma série de segmentos retos definidos por uma série de pares de valores de tempo e amplitude:
{t1, F(t1)}, {t2, F(t2)}, .... , {tn, F(tn)}
onde: tn > tn-1 > 0
- Uma curva senoide.
Pode-se definir uma função history diferente para cada carregamento.
A matriz de amortecimento [c] é proporcional a matriz de massa:
[c] = 2 [ß] [m]
onde [ß] é uma matriz diagonal constante:
O amortecimento é definido como uma série de coeficientes, um para cada modo de vibração, onde os
coeficientes representam uma porcentagem do amortecimento crítico ßcr = wn (wn = frequência modal).

6.6.3 Time History - Procedimento

Podem ser obtidos resultados para um único carregamento dinâmico, ou para uma combinação (superposição)
com até 10 carregamentos dinâmicos diferentes.
Cada carregamento é definido como uma série de cargas nodais e/ou uma aceleração de base.
· As cargas nodais atuam de acordo com a função history definida no próprio carregamento.
· A aceleração de base é definida como um vetor (direção e amplitude).
O programa resolve as equações para cada ponto nos instantes inclusos na Tabela de Tempo.

Carregamento Dinâmico:

Para cada carregamento, defina as forças nodais e/ou aceleração de base:

Clique no ícone .
Defina um nome para o carregamento e clique no botão OK .

Clique no ícone .
e defina as cargas (forças e/ou momentos) nodais.

Capítulo 6.6 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique no ícone .
e defina a direção e magnitude da aceleração da base.

Clique no ícone .
e defina o gráfico (linear ou senoide) da função history F(t).
Clique no ícone Menu Principal para sair do carregamento.

Amortecimento:

Clique no ícone .

Defina os coeficientes de amortecimento (%) para cada modo de vibração.

Intervalos de Tempos a serem calculados e exibidos (para resultados tabelados ou transferir resultados ao
STRAP).

Selecione o menu Parâmetros>Definir tabela de tempo computado.


Defina os intervalos e passos onde serão calculados os resultados.

Saídas:

Clique no ícone para exibir os resultados gráficos ou em para exibir os resultados tabelados.
Selecione o tipo de resultado, o intervalo de tempo, etc, que deseja visualizar

Clique no ícone para imprimir os resultados gráficos ou em para imprimir os resultados


tabelados.

Clique no botão para adicionar os resultados obtidos neste módulo ao Módulo de Resultados
Estáticos do STRAP, para que possam ser combinados com outros resultados.

6.6.4 Definir/Editar um Carregamento

Defina os Carregamentos como forças nodais e/ou acelerações de base, atuando de acordo com uma função time
history.

No menu lateral:

Definir cargas nodais. (Ver item 6.6.4.1).

Editar cargas nodais. (Ver item 6.6.4.2).

Deletar cargas nodais. (Ver item 6.6.4.2).

Capítulo 6.6 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Definir uma aceleração (direção e magnitude) que será aplicada em todos os nós do modelo. (Ver item
6.6.4.3).

Adicionar cargas nodais provenientes de carregamentos estáticos já definidos.


(Ver item 6.6.4.4).

Copiar as cargas nodais já definidas em outro carregamento dinâmico já definido.


(Ver item 6.6.4.5).

Definir a função de tempo que especifica o comportamento das cargas nodais (ou aceleração de base) no
carregamento atual. A função pode ser definida como:
Linear Uma série de pares de tempo e magnitude formando uma série de segmentos lineares:
{t1, F(t1)}, {t2, F(t2)}, .... , {tn, F(tn)}
onde: tn > tn-1 > 0 (Ver item 6.6.4.6).
Seno Curva da função seno. (Ver item 6.6.4.7).

6.6.4.1 Cargas Nodais - Definir

As cargas nodais são definidas em relação ao sistema de eixos Globais do modelo.

Digite os valores nos campos apropriados. Note que pode-se definir valores em diferentes direções globais no
mesmo comando.
Selecione os nós onde serão aplicadas as cargas definidas utilizando a Seleção Padrão de Nós.

As convenções para forças e momentos positivos são:

Capítulo 6.6 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.6.4.2 Cargas Nodais - Editar/Deletar

Selecione os nós com cargas nodais aplicadas que deseja editar/deletar.

Para Editar, entre com os novos valores das cargas, como explicado em Cargas Nodais - Definir.
(Ver item 6.6.4.1).

Note que, diferente das cargas estáticas, o programa não guarda a informação das cargas que foram aplicadas no
mesmo comando, logo, para editar um grupo de cargas, deve-se selecionar todos os nós.

A tela é automaticamente atualizada com os novos valores de cargas.

6.6.4.3 Aceleração de Base

Defina o vetor aceleração (direção e magnitude) que será aplicado em TODOS os nós do modelo:

Magnitude - Defina o fator multiplicativo para 'g'


Direção - Selecione uma das direções globais X1, X2, X3 ou Outra
Se a opção Outra for selecionada, defina as compementes do vetor em X1, X2 e X3:

Note que os valores digitados em X1=, X2= e X3= determina somente a direção do vetor.

Capítulo 6.6 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.6.4.4 Adicionar um Carregamento Estático

Utilize esta opção para adicionar pesos nodais a partir de carregamentos estáticos já definidos.

O programa exibe uma lista com todos os carregamentos existentes. Selecione um carregamento da lista:

6.6.4.5 Copiar um Carregamento já Existente

Utilize esta opção para adicionar as cargas nodais existentes em um carregamento dinâmico já definido neste
módulo.

O programa mostra todos os carregamentos dinâmicos já definidos. Selecione o carregamento que deseja copiar.

Note que o programa não copia a aceleração de base definida no carregamento selecionado.

6.6.4.6 Função Time History - Linear

Defina a função time history, especificando uma série de segmentos lineares. Os segmentos são criados
definindo os pontos de mudança de ângulo do gráfico pelos pares (tempo, valor). Note que a função criada pode
ser salva em um arquivo, como pode-se abrir uma função salva anteriormente.

Capítulo 6.6 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Cíclico:

A função mostrada no gráfico acima representa o primeiro ciclo de uma função periódica que se estende ao
infinito.

A amplitude da função cai para zero após o último instante definido no gráfico acima.

Tempo:

Especifique o instante de tempo em segundos.

Valor(f)t:

Defina o valor da amplitude no instante de tempo especificado ao lado.

O programa irá multiplicar as cargas nodais pela amplitude.

Adicionar:

Insira um Ponto de tempo e um Valor e clique em .

Editar:

Clique em ou até que o valor do ponto desejado apareça no campo Valor: f(t)=___. Digite o

novo valor e clique em .

Capítulo 6.6 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Deletar:

Clique em ou até que o valor do ponto desejado seja mostrado, então clique em .

Salvar/Abrir Função Linear

A função linear atual pode ser salva em um arquivo e aberta em outro carregamento do modelo.
Salvar: a extensão padrão é *.HIS
Abrir: abrindo uma função (salva anteriormente), estaremos apagando a função atual da tela.

A função também pode ser escrita em formato ASCII utilizando qualquer editor de textos (Bloco de notas,
WordPad, etc).

O formato do arquivo é:

Linha 1: HIST
Linha 2: t1 f(t1)
Linha 3: t2 f(t2)
.
.
Linha n+1: tn f(tn+1)
Onde:
As linhas tem formato livre.
Os tempos devem estar em ordem crescente.
Os tempos são em milisegundos.

6.6.4.7 Função Time History - Seno

Defina o período de um ciclo da senoide, sua amplitude e defasagem.

Capítulo 6.6 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Amplitude

Defina o valor da amplitude da senoide.

Período T:
Defina a "defasagem" em segundos. Note que a curva desenhada inicialmente é a senoide clássica, que possue
amplitude igual a zero no tempo t=0, crescendo até o valor da amplitude. Esta curva será deslocada, fazendo que
uma amplitude diferente de zero apareça em t=0.

Iniciar em:

O deslocamento é definido, especificando o tempo na curva original que possue a amplitude desejada.

Por exemplo, a curva da Figura (a) foi criada deslocando-se da curva da Figura (b) de 2 segundos, ou seja,
especificando Início em t0 = 2 seg..

6.6.5 Amortecimento

Defina o amortecimento como uma porcentagem da frequência modal. Note que pode-se definir um
amortecimento diferente para cada modo de vibração.

Para alterar os amortecimentos:


Clique no modo que deseja selecionar. Para selecionar vários modos, pode-se utilizar as teclas Ctrl ou Shift
ou arrastar o mouse.
Digite o valor do Coeficiente de amortecimento:___%
E clique no botão Atribuir coef. de amortec. aos modos selec. . A tabela é automaticamente atualizada pelo
programa

Para aceitar a tabela atual, clique em .

Capítulo 6.6 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

6.6.6 Menu Combinações

6.6.6.1 Combinações - Definir

Adicionar:
Utilize esta opção para definir uma nova combinação. O programa exibe a lista de carregamentos dinâmicos já
definidos. Por exemplo:

Primeiro selecione o carregamento clicando na respectiva linha, defina o Fator Multiplicativo. Ao clicar em outra
linha o programa atualiza automaticamente a tabela com o fator definido. Repita o procedimento para os demais
carregamentos que desejar inserir nesta combinação. Para finalizar, clique em OK .

No exemplo acima, se o botão OK for clicado, será definida a combinação com a seguinte lei de formação: 1.4 *
Permanente + 1.6 * Acidental.

O programa sugere como nome para a combinação a Lei de Formação da mesma, porém, o usuário pode editá-lo

como quiser. Edite o nome (se desejar) e clique em .

Copiar uma combinação já existente:

Criar uma cópia de uma combinação já existente. A combinação original não será deletada nem alterada. O
programa abre automaticamente a nova combinação criada, onde o usuário pode editá-la. Veja a opção anterior
para explicação sobre editar a combinação.

Capítulo 6.6 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.6.6.2 Combinações - Editar

Selecione uma das opções abaixo:

Editar uma combinação


O programa mostra a lista de combinações já definidas. Selecione a combinação desejada e proceda como
explicado para Definir uma combinação.
Deletar uma combinação
O programa mostra a lista de combinações já definidas. Clique na combinação que deseja deletar. Ela será
automaticamente deletada sem que o pergunte por uma confirmação.
Reordenar as combinações
O programa mostra a lista de combinações já definidas. Clique na combinação que deseja mover de posição.
Agora clique na nova posição da combinação na lista.

Para conferir as alterações nas combinações, confira a Lista de combinações, neste mesmo menu.

6.6.6.3 e 6.6.6.4 Desativar

Utilize esta opção para desativar todas as combinações, ou seja, o programa irá calcular os resultados para os
carregamentos isoladamente.
Note que as combinações não serão deletadas, somente desativadas. Clicando novamente nesta opção, as
combinações voltarão a ficar habilitadas.

6.6.7 Tabelas de tempo

Especifique os intervalos de tempo (e passos) que serão calculados para a obtenção dos resultados.
Pode-se especificar uma série de intervalos de tempos. Cada intervalo é dividido em passos.

Por exemplo: um intervalo do segundo 6 ao 9, com passo de 0.5; o programa calculará os resultados nos
segundos 6.0, 6.5, ...... , 8.5 e 9.0. Estes tempos serão chamados pelo programa de "Tempos computados".

Defina o número de passos (sub-intervalos) no intervalo a ser inserido/editado.

Por exemplo, para um intervalo que vai do instante 3 segundos e vai até o instante 5 segundos, se for
especificado um passo de 0.5 segundo, os resultados serão calculados em t = 3.0, 3.5, 4.0, 4.5, 5.0 segundos.

Parâmetros

Nestas opções pode-se especificar:

Tabela de tempo computado: Especifique os intervalos de tempo (e passos) que serão calculados para a
obtenção dos resultados.
Pode-se especificar uma série de intervalos de tempos. Cada intervalo é dividido em passos. Por exemplo: um
intervalo do segundo 6 ao 9, com passo de 0.5; o programa calculará os resultados nos segundos 6.0, 6.5, ...... ,
8.5 e 9.0. Estes tempos serão chamados pelo programa de "Tempos computados".

Tabela de tempo para visualização: Especifique os intervalos de tempos (entre os especificados no item
acima) que serão visualizados nos resultados tabelados ou utilizados para a atualização dos resultados estáticos

Capítulo 6.6 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
do STRAP. Esta opção não é aplicada na visualização de resultados gráficos.
Aqui, o usuário pode instruir o programa a exibir os resultados somente nos tempos selecionados. No exemplo
acima, pode-se especificar para o intervalo de 6 a 9, mostrar os resultados a cada 3 passos, ou seja, somente nos
instantes: 6.0, 7.5 e 9.0 segundos.

Modos de Vibração utilizados: Especificar os Modos de Vibração que serão utilizados pelo programa no
cálculo dos resultados. Por padrão, o programa utiliza todos os modos calculados.

6.6.7.1 Tempos Calculados

Especifique os tempos que serão mostrados nos resultados tabelados.

Clique no botão para finalizar.

Intervalo

Especifique os intervalos de tempo (e passos) que serão calculados para a obtenção dos resultados.
Pode-se especificar uma série de intervalos de tempos. Cada intervalo é dividido em passos.

Por exemplo: um intervalo do segundo 6 ao 9, com passo de 0.5; o programa calculará os resultados nos
segundos 6.0, 6.5, ...... , 8.5 e 9.0. Estes tempos serão chamados pelo programa de "Tempos computados".

Final do intervalo

Defina o instante do final do intervalo que deseja inserir (em segundos).

Passo do intervalo:

Defina o número de passos (sub-intervalos) no intervalo a ser inserido/editado.

Por exemplo, para um intervalo que vai do instante 3 segundos e vai até o instante 5 segundos, se for
especificado um passo de 0.5 segundo, os resultados serão calculados em t = 3.0, 3.5, 4.0, 4.5, 5.0 segundos.

Capítulo 6.6 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Max./Min.

Os limites superior e inferior atuais da tabela (somente em caráter informativo).

Inserir intervalo

Inserir um novo intervalo na Tabela de Tempo.


Entre com os valores corretos de Fim do intervalo e Passo do intervalo nas respectivas caixas de texto.
Clique no botão Inserir intervalo .

Deletar:

Para deletar um intervalo:


Clique no intervalo que deseja delatar, realçando-o.
Clique o botão Deletar Intervalo .

Alterar passo:

Para alterar o passo de um intervalo:


Clique no intervalo que deseja modificar o paso, realçando-o.
Digite o novo valor do passo, na caixa de texto apropriada e clique em Modificar passo

6.6.7.2 Definir Tempos para exibir/imprimir

Serão exibidos/impressos somente os resultados nos tempos especificados nesta opção.

Para definir os "Tempos de visualização":


Clique em um intervalo mostrado na tabela do lado esquerdo da janela.
Defina o valor do passo na caixa de texto, onde:
0 = Não exibe nenhum resultado para os tempos intermediários neste intervalo, somente para os instantes
inicial e final.
1 - Exibe os resultados para todos os passos no intervalo.
n - Qualquer outro número de passos.
Clique no botão Modificar passos no intervalo . A tabela a esquerda é automaticamente atualizada pelo
programa.
Repita o procedimento para os demais intervalos. Quando a janela a esquerda estiver correta, clique em

para aceitar a configuração.

Capítulo 6.6 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.6.7.3 Modos de Vibração

Especifique os modos de vibração que serão utilizados nos cálculos dos resultados. Por padrão, todos os
resultados são calculados para todos os Modos de Vibração.

6.6.8 Resultados Tabelados

Configure a janela abaixo e clique em para exibir/imprimir os resultados tabelados.

Tipo de Resultados:

Exibir/Imprimir os esforços internos (momentos e forças) em barras e/ou elementos finitos planos e/ou tensões nos
elementos sólidos.

Desativar Carregamentos:

Os Carregamentos/Combinações podem ser temporariamente desativados a fim de não aparecerem nos


resultados. Note que estes carreg/comb não serão deletados, simplesmente desativados. Para reativá-los basta
acessar novamente esta opção.

Visualizar – tempos:

Escolha uma das opções abaixo:

Um ponto específico de tempo


Exibe/Imprime os resultados obtidos no instante especificado.

Capítulo 6.6 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Pontos da tabela de tempo e resultados máximos


Exibe/Imprime os resultados em todos os intervalos de tempo e nos passos especificados na tabela de tempo.
Mostra também os resultados máximos

Somente os resultados máximos


O programa procura pelo resultado máximo ocorrido em qualquer instante dentro dos especificados na Tabela
de Tempo. Note que o programa não procura somente nos instantes especificados na tabela de tempos de
visualização, mas procura em todos os tempos da Tabela de Tempo Computado.

Visualizar resultados de elementos ocultos:

Mostra os resultados de todos os nós/barras/elementos do modelo.

Não mostra os resultados de nós/barras/elementos não mostrados na tela (ocultos pelas opções existentes
nos menus Zoom e/ou Remover)

Visualizar valores máximos:

Mostra os valores máximos para cada tipo de resultado. Estes valores são:
Mostrados no final da tabela.
Calculados a partir dos resultados de nós/barras/elementos que estão sendo exibidos na tela.
Calculados para todos os Tempos computados, e não somente para os tempos de visualização.

Carregamentos:

Carreg. selecionado - Procura os resultados máx/mín/abs./pontual somente no carregamento (ou


combinação).

Todos os carregamentos - Procura os resultados máx/mín/abs. em todos os carregamentos (ou


combinações).

6.6.9 Resultados Gráficos

Selecione o tipo de resultado, carregamento/combinação, direção e tempo de domínio do resultado que deseja

visualizar na tela ou imprimir. Após configurar a janela abaixo, clique no botão e selecione o
nó/barra/elemento desejado.

Capítulo 6.6 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tipo de resultado:

Selecione um ou mais tipos de resultados:

Resultados Nodais - Selecione as direções globais.

Resultados de Elementos - Selecione Mx, My, Mxy, Fx, Fy e/ou Fxy.

Resultados de Barras - Selecione Força Axial, Cortante V2/V3 e/ou Momento M2/M3.

O programa desenha um gráfico para cada direção.

Carregamento:

Carregamento - Selecione um carregamento existente na lista.

Combinação - Selecione uma combinação existente na lista.

Início/Final:

Defina o intervalo de tempo para a visualização dos resultados.

Ok:

Clique em OK para aceitar as configurações efetuadas nesta janela e selecionar o nó/barra/elemento que deseja
visualizar os resultados.

6.6.10 Exibir/Imprimir Dados para um Modo de Vibração

6.6.10.1 Exibir Dados

Exibe as informações de cargas nodais e os pontos da função history em forma tabelada.

onde
.Forças Nodais - Exibe as cargas nodais e/ou aceleração de base definidas.
Função History - Exibe os pontos (tempo e magnitude) da função linear ou os parâmetros para a função
senoidal.

Capítulo 6.6 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
6.6.10.2 Imprimir Dados

Imprimir as informações de cargas nodais e/ou a função history em forma tabelada

Onde:
.Forças nodais - Imprimir as cargas nodais e/ou aceleração de base definidas no modelo.
Função History - Imprimir os pares (tempo e amplitude) para uma função linear ou os parâmetros da
função para uma curva senoide.

Carregam. selecionado - Imprimir os dados de apenas um carregamento. O programa mostra a lista com
todos os carregamentos definidos; selecione o carregamento desejado.
Todos os carregamentos - Imprimir os dados para todos os carregamentos definidos.

6.6.11 Arquivo de Resultados

Atualizar os arquivos de resultados estáticos do STRAP:

Não calcule o modelo estaticamente após ter Atualizado os Arquivos de Resultados Estáticos com os
Resultados de Time History!!!

Domínio no tempo
Valores no instante:
Utiliza os resultados de nós/barras/elementos obtidos exatamente no instante especificado.
Valor máximo:
Utiliza os valores máximos (máximo valor positivo ou mínimo valor negativo) obtidos no intervalo de tempo
especificado em Parâmetros.
Valor mínimo:
Utiliza os valores mínimos (máximo valor negativo ou mínimo valor positivo) obtidos no intervalo de tempo
especificado em Parâmetros.

Capítulo 6.6 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Valor absoluto:
Utilizar o máximo valor absoluto (independente do sinal).

Quando o programa adiciona os resultados de Time History ao Módulo de Resultados do STRAP, ele também
adiciona um carregamento sem cargas aplicadas ao Módulo de Carregamentos, para que o número de
carregamentos seja igual entre os módulos de resultados e carregamentos. Calculando este modelo
estaticamente, o programa resolverá os carregamentos criados automaticamente pelo Time history (sem cargas
aplicadas), o que irá gerar um carregamento com todos os resultados iguais a zero.

Nota:
Caso haja carregamentos estáticos que foram definidos/editados/deletados que não tenham sido calculados
pelo programa, a seguinte mensagem será exibida:

Todos os carregamentos estáticos devem ser calculados antes dos resultados dinâmicos serem transferidos.

O programa atualiza 3 arquivos do modelo:


a. Arquivo de resultados estáticos: cada carregamento dinâmico é adicionado com seus respectivos resultados
a este arquivo.
b. Arquivo de forças aplicadas: Para manter o mesmo número de carregamentos existentes nos arquivos de
resultados e carregamentos estáticos, o programa adiciona os carregamentos dinâmicos a este arquivo,
sendo que o carregamento está vazio (carga = zero), ou seja, se o usuário calcular estaticamente o
modelo com os carregamentos dinâmicos já adicionados a este arquivo, todos os resultados destes
carregamentos serão iguais a zero !
c. Arquivo de carregamentos.

Ao transferir os resultados ao Módulo de Resultados, o programa também leva as seguintes informações (que
constam do nome do carregamento):
Tempo pontual/mínimo/máximo/máximo absoluto
Carregamento ou combinações.
Ao transferir os resultados, o programa verifica se estes já foram transferidos na mesma situação. Caso já
tenham sido, o programa substitui os resultados existentes pelos novos resultados.

Valores de reações serão mostrados em nós que não foram definidos apoios. Estes valores podem ser
ignorados.

Capítulo 6.6 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7 Módulo de Metálica

7.1 Módulo de Metálica - Geral

O Módulo de Metálica é um Pós-Processador do programa STRAP que verifica e dimensiona estruturas metálicas
modeladas no programa.

O programa pode simplesmente verificar as seções ou dimensioná-las, selecionando o perfil mais leve de uma
tabela ou grupo de perfis, de acordo com as equações da norma selecionada. O usuário deve definir os
parâmetros de dimensionamento, travamentos, etc.

O programa pode verificar/dimensionar os perfis com uma mesa de concreto colaborante; neste caso, este perfil
será dimensionado como Viga Mista. O usuário deve definir as dimensões da mesa colaborante, resistência dos
conectores, etc.

O programa procura automaticamente pela combinação crítica (dimensionante) e verifica as seções pelos:
momentos fletores, flambagem lateral com torção, cortante, força axial, deformações e esbeltez. O programa
pode ser instruído a verificar as seções também ao momento torsor (mas o padrão é não verificar a torção).

O programa pode ser instruído a verificar/dimensionar as seções de acordo com as seguintes normas. Para mais
informações, veja:

Perfis Soldados/Laminados:
AISC - Load and Resistance Factor Design - 1993
AISC - Allowable Stress Design - 1989
CSA/CAN S16.1 - Limit States Design of Steel Structures - 1994.
AASHTO - LRFD Bridge Design Specifications - 1999
AASHTO - Standard Specifications for Highway Bridges (ASD) - 1996
SABS 0162-1: 1993
IS:800 - Code of Practice for General Construction in Steel - 1984
British Standard BS5950:
- Part 1 : 2000, "Structural Use of Steelwork in Buildings".
- Part 3, Section 3.1 - "Design of Simple and Continuous Composite Beams"
Eurocode:
- Eurocode 3 - Design of Steel Structures - Part 1 , 1992
- Eurocode 4 - Design of Composite Steel and Concrete Structures - Part 1, 1990

Perfis de chapa dobrada:


AISI Specification for the Design of Cold-Formed Steel Structural Members:
1986 Edition with 1989 Addendum - ASD only
1999 Edition - ASD and LRFD
CSA S136-1994

O programa procura dimensionar a estrutura metálica o mais leve possível, ou seja, o perfil selecionado é o de
menor peso próprio que satisfaz as equações da norma utilizada.

Aviso: Para todas as normas de Estados Limites (todas, exceto AISC/AASHTO/AISI - ASD e IS:800):

As combinações já majoradas devem ser definidas no Módulo de Carregamentos ou no Módulo de Resultados.


Recomendamos, sempre que possível, fazer as combinações no Módulo de Resultados (após calcular
estaticamente o modelo). Note que a verificação das deformações devem ser baseadas em cargas de serviço. O
Módulo de Metálica assume que os carregamentos são cargas em serviço (não majoradas), ou seja, ele assume
que o usuário fez as combinações (majorando as cargas) após calcular o modelo. Se as combinações forem
definidas no Módulo de Carregamentos, as deformações calculadas também estarão majoradas, logo as
deformações admissíveis devem ser aumentadas proporcionalmente. Veja Deformações Admissíveis para um
exemplo. (Ver item 7.4.4).
Perfis Metálicos (Ver item 7.1.1).
Iniciando o uso do Módulo de Metálica (Ver item 7.1.2).

Capítulo 7.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Exemplo de Dimensionamento

7.1.1 Perfis Metálicos


O programa trabalha com 4 tabelas de perfis:
Britânica (tabelas CONSTRADO)
Americana (ASTM)
Européia (Euronorm)
Usuário

Notas:
As tabelas Britânica, Americana e Européia são tabelas padrões estanques, onde o usuário não pode incluir ou
excluir perfis (soldados/laminados). Já a tabela do usuário pode ser editada a qualquer momento; veja Tabela de
Perfis do Usuário. para mais detalhes. (Ver item 1.13.2).
Perfis de chapa dobrada podem ser inclusos em qualquer uma das 4 tabelas; veja Tabela de Perfis do
Usuário. Para mais detalhes. (Ver item 1.13.2).
Podem ser criados perfis "Especiais", informando suas dimensões, semelhante aos perfis criados por
dimensões na geometria; inclusive, os perfis criados por dimensões na geometria são tratados como perfis
"Especiais" no Módulo de Metálica".
Podem ser definidos também Perfis Compostos, feitos a partir de perfis existentes na tabela de perfis que está
sendo utilizada (2L, I+[, ][, etc).

Cuidado:
Para perfis Soldados/Laminados - Por padrão o Módulo de Metálica considera que os perfis existentes
nas tabelas de perfis são perfis laminados e os perfis especiais (criados por dimensões) são perfis
soldados. O usuário pode alterar esta consideração clicando no ícone Seções e no botão
Soldados/Laminados. Note que existem verificações nas normas que fazem diferenciação entre perfis
soldados e laminados.

A seguinte terminologia será utilizada no programa:


Tabelas de perfis: As 4 tabelas de perfis existentes no programa (Britânica, Americana, Européia e
Usuário).
Tabela do modelo: Quando o usuário entra no Módulo de Metálica pela primeira vez em um modelo, o
programa pergunta qual foi a tabela de perfis utilizada; ao indicar uma tabela, ela é copiada
para dentro do módulo de metálica; esta será a Tabela do modelo. Note que o usuário só pode
trabalhar com uma das quatro tabelas de perfis no módulo de metálica.
Tipo de seção: Classificação da seção de acordo com sua forma, por exemplo: I, U, L, Tubo, Z com
enrijecedores, etc.
Grupo: O usuário pode criar um Grupo de perfis contendo perfis de vários tipos diferentes,
inclusive pode-se incluir no mesmo grupo perfis soldados, laminados e de chapa dobrada.

O Módulo de Metálica consegue verificar os seguintes perfis feitos na geometria:


Perfis vindos da Tabela de perfis do modelo, ou seja, se o usuário ao entrar no Módulo de Metálica pela
primeira vez indicou a tabela do usuário como tabela do modelo, todos os perfis das demais tabelas serão
ignorados pelo programa que só reconhecerá os perfis desta tabela.
Seções "Compostas", desde que criadas a partir de perfis vindos da Tabela do modelo. Veja item anterior.
Seções definidas por Dimensões, do tipo I, T, L, U (simétrico), Tubos e Caixas; estas seções serão encaradas
como Perfis Especiais pelo Módulo de Metálica.
Note que o perfil I assimétrico só pode ser dimensionado pelas normas americanas AISC - ASD/LRFD.
"Seções Variáveis", desde que as seções das duas extremidades tenham sido criadas por Dimensões e
forem de um dos tipos aceitos pelo Módulo de Metálica.

As demais seções criadas na geometria serão ignoradas pelo Módulo de Metálica. O usuário pode pedir que o
programa dimensione ou verifique as barras que foram definidas com estas seções "ilegais" por um tipo, grupo ou
uma seção específica das descritas acima. As seções ilegais são:
Seções definidas por Dimensões dos tipos: Retangular, Circular e U assimétrico.
Seções definidas por Propriedades "A=,I="
Seções Variáveis, onde as seções das extremidades foram criadas a partir de perfis de qualquer uma das

Capítulo 7.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
tabelas de perfis ou por Dimensões dos tipos ilegais.
Perfis vindos de outras tabelas que não seja a Tabela do Modelo.

Ao entrar no Módulo de Metálica, o programa emitirá um aviso, caso exista alguma seção ilegal. Por exemplo:

O usuário pode pedir para o programa dimensionar as barras baseando-se em um tipo de seção ou Grupo
definido. Nestes casos o programa começa testando a seção mais leve (de menor área) do tipo/grupo, se esta
seção não for adequada ele testa a segunda mais leve e assim por diante.

Veja o tópico Seções para informações mais detalhadas. (Ver item 7.5).

7.1.2 Iniciando no Módulo de Metálica do STRAP


O Módulo de Metálica reconhece toda a geometria, deformações e esforços do modelo calculado no STRAP,
entretanto, todas as informações relevantes ao dimensionamento das barras de acordo com as normas, devem
ser indicadas aqui no Módulo de Metálica, antes de começar o dimensionamento ou verificação da estrutura.

Em alguns casos, o modelo geométrico definido no STRAP não é suficiente para indicar todas as informações
necessárias para um dimensionamento adequado.

Por exemplo: A Figura (a) mostra piso típico com vigas metálicas e laje de concreto. A Figura (b) mostra o
mesmo piso modelado no STRAP. Simplesmente com esta informação o Módulo de Metálica não consegue
identificar quais barras formam uma viga contínua, ou seja, caso o usuário não informe nada, cada barra será
dimensionada isoladamente. No Módulo de Metálica pode-se, por exemplo, indicar que as barras 21-22-23-24-25-
50 formam uma única viga, ou uma "barra combinada".

(a) (b)

Outro item importante que deve ser informado no Módulo de Metálica é a localização dos "travamentos
intermediários". A localização destes travamentos é necessário para que o programa calcule corretamente o
comprimento destravado das barras.

Capítulo 7.1 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Viga (a) possui um travamento contínuo na mesa superior, porém está destravada ao longo de todo o
comprimento na mesa inferior.
Viga (b) possui um travamento pontual nas duas mesas.
Viga (c) possui um travamento pontual na mesa inferior, mas a mesa superior está completamente destravada.

Estas informações de travamentos não podem ser fornecidas no Módulo de Geometria e devem ser informadas no
Módulo de Metálica.
Nota: Se a viga (a) for dimensionada como viga mista, não é necessário travar a mesa superior continuamente,
pois o Módulo de Metálica trava automaticamente a mesa superior e a flambagem no eixo de menor inércia das
vigas mistas.

Semelhantemente, a coluna (e) tem o dobro do comprimento efetivo no eixo de menor inércia se compararmos
com a coluna (d).

Outros itens importantes que devem ser indicados pelo usuário:


Máxima deformação admissível;
Máxima esbeltez admissível (tração e compressão);
Condições de extremidade das barras (se está em balanço ou não);
Fatores de comprimento efetivo das barras (k);
Orientação da seção;
Tipo de aço (fyk);
Etc.

Podem ser informados também, informações adicionais que irão limitar o dimensionamento da estrutura, como:
Dimensões mínimas e/ou máximas a serem adotadas para cada barra.
Grupos de seções idênticas, onde todas as barras que pertencerem a um mesmo grupo serão dimensionadas
com um mesmo perfil.
Etc.

Capítulo 7.1 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.2 Módulo de Metálica

Para informações gerais sobre o Módulo de Metálica, (Ver item 7.1).


Seções (Ver item 7.3).

Utilize esta opção para:


Definir e revisar Grupos de Perfis ou de Seções Compostas.
Definir e revisar seções especiais (feitas por dimensões).
Substituir a tabela de perfis do modelo.
Configurar os perfis formados a quente como Soldados ou Laminados.
Padrões (Ver item 7.4).

Definir os valores padrões que serão utilizados no modelo.

Dimen (Ver item 7.5).

Especifique se deseja dimensionar por um grupo/tipo ou somente verificar as barras selecionadas.

Barras Idênticas (Ver item 7.6).

Especifique um grupo de barras que terão obrigatoriamente a mesma seção.

Maior/Menor (Ver item 7.7).

Definir a orientação da seção, ou seja a orientação dos eixos x e y em relação aos eixos locais x2 e x3 e a
localização dos flanges para seções assimétricas.

Parâmetros (Ver item 7.8).

Especifique os parâmetros (diferentes dos padrões) para as barras selecionadas.

Travamentos (Ver item 7.9).

Defina travamentos intermediários (pontuais) ou contínuos ao longo das barras selecionadas. Estes
travamentos intermediários alteram o comprimento efetivo das barras.
O travamentos intermediários podem ser definidos tanto para a verificação de flexão quanto para compressão:
Flexão Lateral com Torção: Defina a localização dos travamentos para as faces superior e inferior da seção.
Flambagem: Defina os travamentos intermediários em torno dos eixos x e y.

Condições de Extremidade (Ver item 7.10).

Defina a localização de balanços e:


BS5950, IS:800 - Defina as "Condições nos apoios" ao final de barras e balanços.
AISC - Especifique barras principais/secundárias.
Eurocode 3 - Defina o fator para o comprimento efetivo para FLT.

Barras Combinadas (Ver item 7.11).

Utilize a opção para combinar várias barras em um só membro para efeito de dimensionamento.

Capítulo 7.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Computar (Ver item 7.12).

Dimensionar/Verificar as barras de acordo com todos os parâmetros configurados nas opções acima.
No menu principal:

Arquivo
Opções para sair do Módulo de Metálica, ir para geometria, atualizar a geometria com os perfis alterados pelo
dimensionamento. (Ver item 7.18).
Note que é importantíssimo atualizar a geometria e processar o modelo novamente, quando os perfis foram
alterados devido ao dimensionamento, pois alterando as seções transversais das barras estamos alterando o
encaminhamento das forças pelo modelo, e portanto devemos recalculá-lo para obtermos os novos esforços,
deformações, reações, etc.
Opções para copiar e imprimir desenho e entrar no Editor Gráfico do STRAP.
Opções para perfis de chapa dobrada.

Visualizar
Exibe os diversos parâmetros do modelo graficamente. (Ver item 7.13).

Resultados
Exibe/imprime resultados tabelados (sumário, detalhado e resumo de aço).
Exibe graficamente as taxas de trabalhos e os perfis selecionados.
(Ver item 7.14).

Tabelas
Exibe/imprime os parâmetros de configurados em forma de tabela. (Ver item 7.15).

Cargas
Redução da força axial: Especifique os carregamentos como "Acidentais" e defina o fator de redução.
Vigas mistas: Especifique os carregamentos que devem ser aplicados somente nos perfis de aço ou na viga
mista (cargas de curta ou longa duração).
Deformações: Defina as deformações admissíveis para as diferentes combinações.
(Ver item 7.17).

Sway
Selecionar novos perfis para adequar a estrutura aos limites de deslocamentos: globais absoluto e relativo
impostos. (Ver item 7.16).

Capítulo 7.2 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.3 Seções

7.3.1 Defina um novo Grupo de Perfis


O usuário pode definir um Grupo de Perfis. Este grupo pode ser utilizado no dimensionamento das peças, onde o
programa escolherá somente uma seção que pertencer ao grupo selecionado.

Um grupo de perfis pode conter tanto perfis soldados/laminados como perfis de chapa dobrada. O programa
identifica quais são os perfis soldados/laminados e quais são os perfis de chapa dobrada e os dimensiona com as
respectivas normas.

O programa mostra todas as seções da Tabela do Modelo. As seções que estiverem realçadas estão inclusas no
grupo. Por exemplo:

Capítulo 7.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique sobre todas as seções que deseja incluir no grupo (para que fiquem realçadas) e clique em OK .
O botão Adicionar todas marca (realça) automaticamente todas as seções do tipo atual; o botão Remover
todas desmarca todas as seções realçadas do tipo atual.

Notas:
Um Grupo pode conter até 640 seções.
As seções especiais (feitas por dimensões) não podem ser inclusas num grupo.

7.3.2 Seções Compostas

Defina um grupo de Seções Compostas.


Selecione um dos tipos de Seções Compostas mostradas na janela:

Configure a janela, especificando as informações solicitadas, como espaçamentos, maior/menor aba, etc. Por
exemplo, para a seção 2L, temos:

Capítulo 7.3 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

O programa exibirá uma janela com todas as seções possíveis de serem utilizadas da tabela de perfis que
estiver sendo utilizada; Marque as seções que o programa poderá utilizar no dimensionamento.

7.3.3 Editar um Grupo Existente

O programa exibe uma lista contendo todos os grupos já definidos; selecione o grupo desejado e edite-o como
explicado em Definir um novo Grupo de Perfis. (Ver item 7.3.1).

7.3.4 Definir/Revisar Seções Especiais


Utilize esta opção para definir:
Seções Especiais, dos tipos: I, U, T, L, tubo, caixa, seção variável, especificando suas dimensões.
Por padrão o programa assumi que estas seções são soldadas; para considerá-las como laminadas, o usuário
deve configurar a opção Soldados/Laminados existente quando o ícone Seções é clicado.

Estas seções não podem ser selecionadas (dimensionadas) pelo programa, serão somente verificadas. Veja o
tópico Seções). (Ver item 7.5).

Seções Compostas:

Selecione o número da propriedade que deseja definir/revisar:

Selecione o tipo de seção que deseja definir/revisar:

Capítulo 7.3 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Para o caso das seções I, U, T, L, tubo, caixa, defina as dimensões do perfil.


Para as seções variáveis, defina os perfis do início e fim da barra. Note que estes perfis devem ser perfis
especiais (definidos por dimensões) e não vindos das tabelas de perfis.
Para as seções compostas, selecione a forma da seção, o(s) perfil(s) e defina as propriedades adicionais
(espaçamento, etc.)
A orientação padrão da seção é a mesma que a explicada em Maior / menor.

7.3.5 Exibir/Imprimir Tabela de Seções Especiais

Exibe/imprimi a tabela de seções especiais (criadas por dimensões na geometria ou como seções especiais aqui
na metálica). São mostradas as dimensões e propriedades geométricas destas seções.

7.3.6 Substituir Tabela de Perfis do Modelo

Utilize esta opção para substituir a tabela de perfis do modelo, ou seja, a tabela que o Módulo de Metálica utilizará
para verificar/dimensionar o modelo.

Nota:
Selecionando esta opção, o programa automaticamente deleta TODOS os Grupos de Perfis já definidos pelo
usuário.
Selecionar uma das tabelas de perfis padrões:

Capítulo 7.3 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Selecione uma das tabelas: Britânica, Americana, Européia.

Selecionar a tabela de um país mais apropriado.

Tabela do usuário – brasileira

Selecionar a tabela de perfis do usuário (brasileira).

A tabela do usuário pode ser editada na opção Criar/editar tabela de perfis existente no menu
Arquivo>Utilidades na Tela Inicial do STRAP.

Tabela de perfis de outro modelo

Para selecionar a Tabela de Perfis utilizada em outro modelo. O programa exibirá a lista de modelos deste
diretório que contém uma Tabela de Perfis.

7.3.7 Perfis Soldados/Laminados

Por padrão o programa considera que todos os perfis (não de chapa dobrada) vindos das tabelas (americana,
britânica, européia ou usuário) são perfis laminados e todos os perfis "especiais" (feitos por dimensões) são
soldados.

Utilize esta opção para alterar esta consideração padrão do programa. Note que existem verificações em muitas
normas que fazem a distinção entre perfis soldados e laminados.

Capítulo 7.3 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.4 Padrões

Nesta opção o usuário deve configurar os valores padrões que servirão para todo, ou grande parte do modelo
como: Normas utilizadas (tanto para perfis soldados/laminados quando de chapa dobrada), esbeltez admissível
(tração e compressão), deformação máxima, tipo de aço (fyk), configurações para vigas e pilares mistos, etc.

Alguns destes valores Padrões são mostrados na parte inferior da tela.

Muitos destes valores podem ser alterados para algumas barras selecionadas, utilizando a opção Parâmetros .
Ou seja, recomendamos que o usuário primeiramente configure todas as abas desta opção Padrões, e em
seguida acesse a opção Parâmetros, selecionando a(s) barra(s) que em algum(ns) parâmetros não usaram os
valores definidos em Padrões, mas sim os definidos em Parâmetros. (Ver item 7.8).

Notas:
Os fatores para o cálculo dos comprimentos efetivos das barras (kx e ky) são adotados, por padrão, como
iguais a 1.0. Estes valores não podem ser alterados nos Padrões. Para especificar valores diferentes para as
barras selecionadas, clique na opção Parâmetros. (Ver item 7.8).

7.4.1 Padrões - Chapa dobrada

AISI - Furos na Alma

Especifique os diâmetros dos furos na alma dos perfis; O programa calculará a redução das propriedades
geométricas de acordo com a Seção B2.2.

Aviso:
A área será removida de cada alma na seção.
Todos os elementos enrijecidos são considerados almas pelo programa.

Por exemplo: A área especificada será removida 2 vezes de uma cantoneira dupla costa-a-costa.

AISI - Majorar a tensão

O programa majora a tensão admissível devido a formação a frio da seção, de acordo com a Seção A7.2 da

Capítulo 7.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
norma; Fya será calculada de acordo com a Eq. A7.2-1 e substituirá Fy no cálculo das verificações de força
axial, momento fletor e a combinação axial+flexão.

A tensão admissível não é majorada devido a dobra do perfil.

Note que esta opção é especificada para todo o modelo (todos os perfis de chapa dobrada); não podendo ser
atribuída isoladamente para algumas barras.

Normas

Selecione uma das normas para o dimensionamento de perfis de chapa dobrada mostradas no menu.

Notas:
A norma selecionada nesta opção será aplicada somente aos perfis que foram definidos como de chapa
dobrada (na geometria ou aqui no módulo de metálica na opção)
Seções.
O tópico Considerações de Dimensionamento mostra uma explicação detalhada das equações das normas
utilizadas pelo programa.

7.4.2 Padrões - Viga Mista

Especifique os parâmetros e dimensões padrões que serão utilizados no dimensionamento das vigas mistas.
Lembre-se que estes valores irão valer para todas as vigas mistas do modelo. Para especificar valores diferentes
para determinadas barras, clique no ícone param existente no menu lateral, especifique os valores que devem ser
diferentes dos configurados aqui nos padrões e selecione as barras que deseja atribuir estes valores
diferenciados.

Note que para dimensionar uma barra como viga mista, deve-se deixar a opção Viga Mista existente na opção
dimen selecionada.

Aviso: Para as vigas mistas assimétricas (perfil I com mesas diferentes) o programa sempre considera que a
mesa maior está no lado oposto da laje de concreto, independente da opção configurada nesta opção.

Tensão admissível característica do concreto (fck)

Especifique a tensão admissível característica do concreto; o programa irá reduzir automaticamente a tensão
pelos fatores indicados pela norma utilizada.

Concreto normal/leve

O cálculo do módulo de elasticidade Ec, e por consequência da razão modular n são alterados se a laje for de
concreto leve, como mostrado a seguir:

Capítulo 7.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

AISC-ASD - normal: w = 145 psf


leve: w = 110 psf
- (ACI 318 - 8.5.1)
- Ec e n são revisados somente no cálculo das deformações e não nas verificações de tensões.
(I2-2)

AISC-LRFD - w, Ec: semelhante a AISC-ASD


AASHTO-LRFD
AASHTO-ASD

CSA S16. - leve: γc = 1750 kg/m^3

(CSA A23.3 - Eq. 8-6)


- normal:

BS5950 - normal: α = 6/18 (BS5950 - part 3 - Table 1)


- leve: α = 10/25

IS:800 - razão modular m = Es/Ec


Es = 200000

Dimensões

É necessário indicar as seguintes dimensões:

Conectores

Escolha uma das duas opções existentes:

Calcular nº de conectores
O programa irá determinar o número de conectores de cisalhamento necessários para prover uma interação
total entre o perfil de aço e a laje de concreto.

Nº de conectores por viga


Especifique o número de conectores na região de momento positivo de uma viga.

Se o usuário especificar um número de conectores para a região de momento positivo menor que o necessário
para obtermos uma interação total, o programa irá dimensionar a viga como se ela tivesse uma "interação
parcial", calculando o módulo efetivo da seção (Seff) de acordo com a equação C-I3-7:

Onde:
Ss = Módulo da viga de aço, referente ao flange tracionado
Str = Módulo da seção mista não fissurada, referente ao flange tracionado.
ΣQn = Resistência dos Conectores
Cf = Força de compressão na laje de concreto, a menor entre as equações C-I3-1 e C-I3-2.

Capítulo 7.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Cuidado:
O número de conectores ao cisalhamento não pode ser especificado nas regiões de momento negativo. Se for
especificada uma área de armadura na laje, o programa assumirá que existe uma interação total (não parcial)
entre o perfil de aço e a laje de concreto na região de momento negativo; logo, aconselhamos não especificar
nenhuma armadura na laje se o número de conectores não for suficiente para garantir esta interação total
na região de momento negativo.

Para qualquer uma das opções selecionadas, especifique a capacidade ao cisalhamento de um conector.

Nota: Para a norma BS5950 o programa utiliza 80% da capacidade especificada.

Por padrão, o programa desconsidera a laje de concreto se esta estiver tracionada, ou seja, em regiões onde a
laje está tracionada (regiões com momento negativo), a seção é dimensionada somente pelo perfil de aço, sem
considerar a contribuição da laje de concreto. Porém o usuário pode especificar uma área de armadura na laje de
concreto, a qual irá ajudar na resistência ao momento quando a laje estiver tracionada.

Armadura

O programa assume que toda a área de armadura especificada está localizada no C.G. da laje.

Especifique:
A área total de armadura da laje.
O valor característico de fy

Cuidado:
O número de conectores ao cisalhamento não pode ser especificado nas regiões de momento negativo. Se for
especificada uma área de armadura na laje, o programa assumirá que existe uma interação total (não parcial)
entre o perfil de aço e a laje de concreto na região de momento negativo; logo, aconselhamos não especificar
nenhuma armadura na laje se o número de conectores não for suficiente para garantir esta interação total
na região de momento negativo.

7.4.3 Padrões - Viga Mista - Adicional

Fator de redução

Capítulo 7.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O programa converte a laje de concreto em uma seção equivalente de aço, reduzindo a largura da laje de acordo
com a razão entre os módulos de elasticidade (Es/Eb).

Alguns códigos especificam uma razão diferente entre os módulos para as cargas de curta duração (transiente) e
longa duração.; Especifique a relação entre a razão modular para cargas de curta e longa duração:

BS5950 - Part 3
Veja Section 4.1, Table 1

AASHTO - LRFD
Veja Section 6.10.5.1.1b

AASHTO - ASD
Veja Section 10.38.1.4

Todos as outras normas não fazem referência a este fator. Porém o programa utilizará o fator para todas as
normas, se forem especificadas cargas de longa e curta duração.

Axial

Selecione uma das seguintes opções para o dimensionamento de forças axiais em vigas mistas:

Ignorar
O programa ignora completamente a força axial nas barras em todas as combinações.

Adicionar somente a seção de aço


O programa assume que toda a força axial é resistida palo perfil de aço, ou seja, a laje de concreto não pega
nenhuma parcela da força axial.

Momentos

Selecione uma das seguintes opções para o dimensionamento ao momento fletor no eixo de menor inércia em
vigas mistas:

Ignorar
O programa ignora completamente o momento fletor no eixo de menor inércia em todas as combinações.

Adicionar somente a seção de aço


O programa assume que todo o momento fletor no eixo de menor inércia é resistido pelo perfil de aço, ou seja,
a laje de concreto não pega nenhuma parcela deste momento fletor.

7.4.4 Padrões - Geral

Capítulo 7.4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Deformação Admissível:

A máxima deformação admissível, expressa como L/def., ou seja, para especificar a deformação máxima como
L/300, entre com "300".

Note que as deformações devem ser calculadas a partir de cargas de serviço. Como o programa pressupõe que
os carregamentos são cargas de serviço, o Módulo de Metálica considera que todos os fatores multiplicativos são
iguais a 1.00 para calcular a deformação em cada combinação.

Se as combinações (já majoradas) foram definidas no Módulo de Carregamentos ao invés de serem definidas nos
Resultados, as deformações calculadas pelo STRAP já vão estar majoradas, então deve-se aumentar o valor da
deformação admissível a fim de compatibilizar as deformações.

Esbeltez Admissível:

Valor máximo admissível para o Kl/r (em torno de qualquer eixo) para um membro.

Podem ser definidos valores diferentes de esbeltez a tração e a compressão.

Área de Tração (% da área bruta):

Determine o fator multiplicativo de redução da área bruta para obtermos a área líquida para os membros
tracionados. Por exemplo, se An = 0.9Ag , entre com 90%.

Este valor só é válido para perfis soldados/laminados. Para perfis de chapa dobrada, a área líquida é calculada
deduzindo o diâmetro dos furos na alma definidos em Parâmetros. (Ver item 7.8).

IS:800 - Nesta norma o programa multiplicará a área efetiva por este fator (e não a área bruta).

Padrões - Verificação aos Esforços Combinados

O programa dimensiona as barras para vários tipos de esforços combinados: momentos nos eixos de maior e
menor inércia, momento e força axial, momento e força cortante.

Escolha uma das seguintes opções:

Usar resultados máx. de cada direção


O programa combina o resultado máximo de cada esforço, mesmo que eles não ocorram na mesma
localização. Por exemplo: em uma viga típica, o máximo cortante geralmente ocorre próximo aos apoios,
enquanto o momento máximo no meio do vão. Com esta opção o programa fará a verificação de
cortante+momento com estes valores máximos.

Capítulo 7.4 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Note que esta opção é mais conservadora, porém mais rápida que a outra.

Dimensionar a cada 1/10 da barra


O programa calcula os esforços que ocorrem em 11 pontos ao longo da barra e utiliza somente os esforços
que ocorrem no mesmo ponto para o dimensionamento de esforços combinados, utilizando o pior caso para o
dimensionamento.
Note que esta opção é mais precisa, porém mais demorada que a outra.

Cantoneiras - Eixos principais

Existem duas opções possíveis para o dimensionamento de cantoneiras, cantoneiras duplas( ) e seções com
dupla assimetria feitas no CROSEC:
O programa utiliza as propriedades geométricas relativas aos eixos principais: Iu, Iv, etc. no dimensionamento
destas seções.

O programa utiliza as propriedades geométricas relativas aos eixos X e Y: Ix, Iy, etc. no dimensionamento
destas seções.

Nota:
Esta opção é válida somente para as verificações de FLT, flexão e deformação, mas não na verificação da
força axial, onde sempre são utilizados os eixos principais.

7.4.5 Padrões - Tipo de Aço

Selecione um dos aços padrões existentes em cada norma ou defina um aço especificando o valor de Fy(ou py).

Definido pelo usuário: Defina a tensão de escoamento do aço


Para as normas AISC/AASHTO: Fy deve sempre ser definido em ksi.
Para as demais normas: Fy (ou py) deve ser definido em Mpa.

Para CSA, SABS: Seções tubulares estruturais podem ser dimensionadas por CSA Standard G40.20, Class C ou
Class H.

7.4.6 Normas

Selecione a norma para o dimensionamento de perfis soldados e laminados. As normas disponíveis são:

Capítulo 7.4 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Nota:
Veja explicações detalhadas sobre as equações utilizadas pelo programa em Normas de Dimensionamento.

7.4.7 Tipo de Estrutura

Eurocode – (Ver item 7.10.3).


BS 5950 – (Ver item 7.10.2).
IS 800 – (Ver item 7.10.4). (opção do flange comprimido).

(somente para AISC/AASHTO/CSA/IS:800)

A estrutura pode ser classificada como Deslocáveis (unbraced) ou Indeslocáveis (braced). Este parâmetro é
necessário para:

AISC-ASD: Cb (Section F - Momento - não compacto): Cb = 1.0 para estruturas indeslocáveis


Cm (Section H - Tensões combinadas): Cm = 0.85 para estruturas deslocáveis
AISC-LRFD: Equation C1-1: pórticos indeslocáveis: Mu = B1Mnt
pórticos deslocáveis: Mu = B2Mlt
AASHTO-ASD: Cb (Section 10.32 e Table 10.32.1A): mesma suposição da AISC-ASD

Capítulo 7.4 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Cm (Section 10.36 - Combined Stresses): Valor obtido em Table 10.36a.
AASHTO-LRFD: Equation 4.5.3.2.2b-1: pórticos indeslocáveis: Mc = δbM2b
pórticos deslocáveis: Mc = δsM2s
CSA S16.1: * Não é necessário *
IS:800: Cm = 1.00 para estruturas indeslocáveis
Cm = 0.85 para estruturas deslocáveis (7.1.1)

7.4.8 Padrões - Presilha/solda


Definir os parâmetros adicionais para as presilhas/soldas. O programa utiliza estes parâmetros quando calcula a
esbeltez da seção.

Espaçamento
115

Especificar o espaçamento entre presilhas:

Máximo permitido pela norma


O programa calcula e utiliza o espaçamento máximo permitido pela norma.
Distância entre presilhas =
Especificar a distância.

Rigidez da Conexão
115

Apenas para o Eurocode:

Selecionar:
Perfis muito próximos:
Ver figura 5.9.7 do Eurocode, em que estas são as seções padrões (não enrijecidas) como dupla cantoneira
costa-a-costa, etc.
Momento de inércia do conector =
Para perfis enrijecidos, especificar Ib = . Ver no item 5.9.3.2 do Eurocode.

Tipo de Conexão
115

Apenas para a norma Americana:

Especificar o tipo de conexão, Soldada ou Presilhas.

Para perfis que não estão conectados, selecione sempre a opção Presilhas.

Capítulo 7.4 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.4.9 Padrões - Pilar Misto
15

Especifique os parâmetros padrão para os pilares mistos:

O programa calcula os seguintes tipos de pilares:


todas as seções envoltas em concreto, incluindo tubos circulares e retangulares.
tubos circulares e retangulares preenchidos com concreto.

Observação:
Apenas o perfil metálico é utilizado para o cálculo da flexão.

Pilar Misto - Dimensões


115

Pode-se definir as dimensões por duas maneiras:

Dimensões do pilar
São especificados as dimensões (B,H) do pilar; o programa procura automaticamente o perfil que se encaixa
dentro do pilar de concreto.
Cobrimento a partir do perfil metálico
São especificados os cobrimentos (C1, C2) do pilar; o programa determina as dimensões do pilar de concreto
de acordo com as dimensões do perfil adotado.

Observação:
As dimensões (B,H ou C1,C2) são relativas ao eixo de maior/menor inércia do perfil metálico.

Pilar Misto - Armadura


115

Par adicionar a armadura longitudinal nos pilares mistos, Especificar:


A área total
O fy da armadura

Observação:

Capítulo 7.4 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Esta armadura adicional é utilizada apenas no cálculo da capacidade axial, não tornando relevante sua
localização. O usuário deve assegurar que o cobrimento especificado é suficiente para a acomodação desta
armadura

Capítulo 7.4 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.5 Dimensionamento
O programa pode:
Simplesmente verificar a seção transversal das barras trazidas da geometria (padrão), uma por uma seção
especificada (vinda da tabela de perfis ou uma seção especial feita por dimensões), ou
Selecionar o perfil de um tipo/grupo mais leve que se adeque às barras.

Adicionalmente as barras também podem ser especificadas como:


Viga Mista (perfil metálico + laje colaborante de concreto)
Pilar Misto (perfil metálico envolto ou preenchido por concreto)
Perfil Joist (existente somente na tabela americana)

Para o dimensionamento dos perfis por grupo/tipo pode-se especificar as dimensões limites máximas/mínimas que
a seção pode ter.

Configure a janela acima e selecione as barras que deseja atribuir o dimensionamento/verificação especificada
utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Dimensionar por um Tipo de Seção

Selecione um dos tipo existentes na tabela do modelo e especifique as barras que deseja dimensionar pelo tipo
utilizando a Seleção Padrão de Barras.
O programa vai escolher o perfil mais leve existente no tipo escolhido que se adequa a cada uma das barras
selecionadas.
Pode-se definir ainda os valores máximos e mínimos de altura e largura dos perfis.

Dimensionar por um Grupo

Selecione um dos grupos já definidos na listagem e especifique as barras que deseja dimensionar pelo grupo
utilizando a Seleção Padrão de Barras.
O programa vai escolher o perfil mais leve existente no grupo escolhido que se adequa a cada uma das barras
selecionadas.
Pode-se definir ainda os valores máximos e mínimos de altura e largura dos perfis.

Capítulo 7.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Verificar uma Seção Específica

O programa irá verificar a seção especificada. Escolha uma seção existente na tabela do modelo e especifique
a(s) barra(s) que deseja atribuir esta seção utilizando a Seleção Padrão de Barras .
Se for selecionada uma seção de chapa dobrada, o programa automaticamente utiliza a norma para perfis de
chapa dobrada especificada nos Padrões.

Verificar uma Seção Especial

O programa verifica uma seção especial já definida. Selecione a seção que deseja verificar na lista ao lado e
especifique as barras que deseja atribuir esta seção utilizando a Seleção Padrão de Barras.
Notas:
As seções especiais só podem ser verificadas e não dimensionadas, ou seja, o programa não irá selecionar a
seção mais leve dentre as existentes.
As seções definidas por Dimensões no Módulo de Geometria são consideradas seções especiais no módulo de
metálica.

Verificar Seções da Geometria

Esta é a opção padrão do programa. O Módulo de Metálica irá simplesmente verificar as seções metálicas que
foram atribuídas no Módulo de Geometria para as barras selecionadas.
Note que o programa só irá verificar as seções metálicas válidas, como explicado em Perfis Metálicos.

Limitar Dimensões das Seções Dimensionadas

Para o dimensionamento das seções por "Tipo" ou "Grupos", pode-se impor um limite (máximo e/ou mínimo) nas
dimensões das seções selecionadas.
Entre com as dimensões de acordo com as unidades selecionadas.

Viga e Pilar Misto

Viga Mista
O programa irá verificar/dimensionar as barras selecionadas como viga mista. As dimensões da mesa
colaborante e das propriedades são definidos nas opções de Padrões e Parâmetros. As dimensões da mesa
colaborante permanecem constantes durante o dimensionamento.
Pilar Misto
O programa irá verificar/dimensionar as barras selecionadas como pilar misto. As dimensões/cobrimento,
propriedades e armaduras adicionais são definidas nas opções de Padrões e Parâmetros.
O programa irá dimensionar as barras selecionadas como barras regulares (não mistas). Esta é a opção
padrão.

Notas:
Se a opção Verificar seções da geometria for selecionada, este checkbox perde a finalidade para as barras
selecionadas, pois o programa irá verificar as barras conforme foram definidas no Módulo de Geometria, ou
seja, as barras que foram definidas como viga/pilar misto serão verificadas como viga/pilar misto, as demais
serão verificadas como barras regulares (não mistas).
Ainda se esta opção Verificar seções da geometria for selecionada, o programa adotará, para as
vigas/pilares mistos, as dimensões da mesa colaborante/dimensões do pilar especificados no Módulo de
Geometria; para as demais opções, ele adotará as dimensões definidas nos Padrões e Parâmetros. As
demais características das vigas/pilares mistos (fck, resistência do conector, cobrimento, etc), que não podem
ser configuradas na geometria, sempre serão adotadas a partir dos Padrões e Parâmetros.

Capítulo 7.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.6 Barras Idênticas

Especifique um grupo de barras que obrigatoriamente terão a mesma seção transversal.

Notas:
Se as barras contidas em um mesmo grupo de barras idênticas forem dimensionadas por tipos/grupos
diferentes, o programa usará o tipo/grupo atribuído a barra de menor numeração da lista de idênticas.
Se uma barra pertencente a uma lista de Idênticas for especificada como Verificar uma seção específica, o
comando de Barra Idênticas será ignorado para esta barra.
Se uma barra que já pertença a uma lista de barras idênticas, for selecionada para outra lista, as duas listas
serão combinadas em uma só.

Selecionar uma série de barras idênticas

Selecione as barras que deseja incluir num mesmo grupo de "Barras Idênticas" utilizando a Seleção Padrão de
Barras.
Nota:
Se uma barra já pertencer a um grupo de barras idênticas, estes dois grupos serão combinados em 1 só.

Selecionar barras pela propriedade

Com esta opção pode-se facilmente atribuir como barras idênticas as barras que tenham a mesma propriedade
(definida no Módulo de Geometria):

Capítulo 7.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique nas propriedades com as quais deseja-se criar grupos de barras idênticas; Note que cada propriedade
irá criar um grupo de barras idênticas contendo somente as barras que possuem a mesma propriedade entre
si, ou seja, se as propriedades 1 e 2 forem selecionadas, o programa criará dois grupos independentes de
barras idênticas: um contendo somente as barras com propriedade nº1 e outro contendo somente as barras
com propriedade nº2.
Se preferir, clique no botão Selec. todas para selecionar de uma só vez todas as propriedades.
Por padrão o programa inclui todas as barras das propriedades indicadas nos respectivos grupos de barras
idênticas; porém se a opção "Aplicar esta opção ..." for selecionada, o programa exibirá a Seleção Padrão de
Barras, onde o usuário poderá indicar quais barras deseja incluir nos grupos.
Nota:
Se uma barra já pertencer a uma grupo de barras idênticas, estes dois grupos serão combinados em 1 só.

Dica: É aconselhável dividir as barras em propriedades diferentes na geometria, de acordo com seus usos,
posições, etc. Mesmo que estas propriedades sejam definidas com a mesma seção transversal. Este cuidado
irá facilitar o trabalho de atribuir as "barras idênticas" (entre outras coisas) a partir desta opção.

Definir uma linha de barras idênticas

Selecione uma barra que faça parte de uma linha contínua de barras; o programa criará uma série de barras
idênticas incluindo todas as barras que pertençam a esta linha de barras (tanto as barras posteriores quanto as
anteriores).

Note que o programa incluirá as barras anteriores/posteriores somente se o ângulo entre as barras adjacentes for
menor que 30º.

Selecione as barras utilizando a Seleção Padrão de Barras.


Exemplo:
As duas barras realçadas com um foram selecionadas; foram criadas as duas séries de barras idênticas (porém
diferentes entre si).

Remover barras da lista de idênticas

Selecione as barras que deseja remover da lista de "barras idênticas" utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Capítulo 7.6 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.7 Orientação das Seções


Por padrão o programa assume a orientação dos perfis definidos na geometria; esta orientação pode ser alterada
por esta opção.
Pode-se orientar os eixos x e y em relação aos eixos locais x2 e x3.
Pode-se definir a posição do flange para seções não simétricas.

O alinhamento padrão é determinado como:

7.7.1 Maior/menor
Selecione uma das seguintes opções:

Pórticos planos:

Pórticos espaciais:

O programa adota a seguinte convenção para os eixos X e Y:

Capítulo 7.7 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.7.2 Maior/menor - Localização do Flange


O dimensionamento de seções não simétricas depende da localização do flange:
Tensões em fibras opostas da seção não são iguais - Figura (a)
Tensões máximas nos eixos de maior/menor inércia não ocorrem no mesmo ponto - Figura (b)

Avisos:
Por padrão o programa combina as tensões máximas que ocorrem na seção, mesmo que não ocorram no
mesmo ponto
( Usar a pior localização do flange).

Para as vigas mistas assimétricas (perfil I com mesas diferentes) o programa sempre considera que a mesa
maior está no lado oposto da laje de concreto, independente da opção configurada nesta opção.

Para as seções tipo I assimétrico sem laje colaborante, o programa considera, como padrão, a pior localização
do flange, a não ser que o usuário indique a posição do centro de cisalhamento em relação ao centro de gravidade
pelas opções abaixo. Veja notas abaixo.

Esta opção permite ao usuário orientar perfeitamente as seções não simétricas em relação aos eixos locais:

Notas:
Esta opção aplica-se somente a seções definidas utilizando o módulo elástico (todas as seções para Tensões
Admissíveis (ASD) e certas seções em Estados Limites (LRFD))

Capítulo 7.7 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Para todas as demais seções não simétricas, esta opção define a localização do centro de cisalhamento em
relação ao centro de gravidade da seção.

Capítulo 7.7 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.8 Parâmetros

Defina os parâmetros que diferem dos configurados em Padrões para as barras selecionadas.

AISC / AASHTO / CSA


BS 5950
Eurocode 3/IS:800,
GBJ 17 88

7.8.1 Parâmetros - AISC/AASHTO/CSA

Somente os parâmetros que foram definidos serão utilizados para as barras selecionadas; todos os demais não
serão alterados.

Admissível

(Ver item 7.4.4).

Tabela de Aço

(Ver item 7.4.5).

Parâmetros - Ignorar
Em alguns modelos podem existir esforços, deslocamentos, etc. relativamente baixos, mas que se forem
considerados nos levarão a seções maiores em determinadas barras. Com esta opção o usuário pode ignorar
estas verificações para as barras selecionadas:

SEMPRE TENHA CUIDADO E TOTAL CONSCIÊNCIA AO IGNORAR UMA VERIFICAÇÃO EXIGIDA PELA NORMA.

Comprimento Efetivo

Defina o fator para o cálculo do comprimento efetivo das barras:

Capítulo 7.8 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Parâmetros - Comprimento Efetivo - u,v

Estas opções afetam somente o cálculo da verificação ao esforço axial (compressão) nas barras, não afetando o
cálculo da flexão, FLT nem deformação.

O programa calcula a flambagem em torno dos eixos geométricos (x,y) e principais (u,v) da seção. Porém, os
travamentos intermediários (ou contínuos) são definidos somente em relação aos eixos geométricos.
Configurando estas opções, podemos vincular os travamentos definidos nos eixos geométricos aos eixos
principais:

Quando somente X ou Y estão travados - U e V estão livres


Quando somente um dos eixos geométricos forem travados (X ou Y) - os dois eixos principais U e V estão
livres.
Quando somente X ou Y estão travados - U e V estão travados
Quando somente um dos eixos geométricos forem travados (X ou Y) - os dois eixos principais U e V estão
travados.
X travado = U travado; Y travado = V travado
A condição de travamento em U será igual a de X; a condição de travamento de V será igual a de Y.

Aviso: Para qualquer uma das opções acima, os pontos da barra que estiverem travados em X e Y também
estarão travados em U e V.

Exemplo: Na barra abaixo foram definidos 3 travamentos intermediários:

Se a opção Quando somente X ou Y estão travados - U e V estão livres estiver habilitada:os pontos A e C
estão livres em u e v.
Se a opção Quando somente X ou Y estão travados - U e V estão travados estiver habilitada:os pontos A e
C estão travados em u e v.
Se a opção X travado = U travado; Y travado = V travado estiver habilitada:o ponto A estará travado em u e
livre em v e o ponto C estará travado em v e livre em u.

Capítulo 7.8 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Note que o ponto B esta travado em u e v para qualquer uma das opções.

Parametros - Viga Mista

Especifique os parâmetros e dimensões para as vigas mistas.

Note que para dimensionar uma barra como viga mista, deve-se deixar a opção Viga Mista existente na opção
dimen. selecionada.

Mesa colaborante para seções [


Selecione uma das seguintes opções:

Todas as outras opções (Ver item 7.4.2).

Parâmetros - Viga Mista - adicional

Capítulo 7.8 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Mesa colaborante

Por padrão o programa assume que a mesa colaborante está localizada no lado positivo do eixo global mais
próximo.

Selecione uma das seguintes opções:

Parâmetros - Torção

Cuidado: Por padrão o Módulo de Metálica não dimensiona as barras a torção. Para que o programa verifique
as barras quanto a torção é necessário que o usuário selecione a opção Verificar/Dimensionar barra(s) à
torção, configure as condições de empenamento nas extremidades das barras e selecione as barras que deseja
verificar/dimensionar quanto ao momento torsor:

Verificar/Dimensionar barra(s) à torção:


O programa faz as verificações quanto ao momento torsor nas barras selecionadas.
O programa ignora o momento torsor nas verificações das barras selecionadas (opção padrão).

Condições de empenamento das extremidades:


As extremidades das barras podem estar livres ou restringidas quanto ao empenamento.
Notas:
As tensões devido ao empenamento são geradas somente se as extremidades estiverem restringidas.
Se a barra estiver livre em uma extremidade e restringida na outra, o programa calcula as tensões de
empenamento ao longo do comprimento da barra considerando uma barra sujeita a um momento torsor que
varia linearmente ao longo da barra.

Selecione uma das seguintes opções:


Não alterar
As condições de empenamento na extremidade das barras selecionadas não serão modificadas.
Flange livre para empenar
A extremidade estará livre para empenar, ou seja, não serão geradas tensões devido ao empenamento nesta
extremidade.
Flange restringida
A extremidade está restringida quanto ao empenamento, ou seja, serão geradas tensões devido ao
empenamento nesta extremidade.

Veja mais detalhes em Torção - Geral. (Ver Apêndice A7).

Capítulo 7.8 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Parâmetros – Presilha/Solda

(Ver item 7.4.8).

Parâmetros – Pilar Misto

(Ver item 7.4.7).

7.8.2 Parameters - BS5950

Only parameters with defined values will be used; all other parameters will not be revised for the
selected members.

Admissível (Ver item 7.4.4).

Tabela de Aço (Ver item 7.4.5).

Presilha/Solda (Ver item 7.4.8).

Pilar Misto (Ver item 7.4.9).

Ignorar (Ver item 7.8.1).

Viga Mista (Ver item 7.8.1).

Viga Mista – Adicional (Ver item 7.8.1).

Torção: (Ver item 7.8.1).

Destabilizing load - BS5950, Eurocode, GBJ17 only

BS5950 - to specify that a destabilizing load as defined in § 4.3.4 acts on selected members.

Eurocode - when using equation (F.2) to calculate Mcr for lateral-torsional buckling for "loaded" beams, the
program calculates Zg as the maximum distance from the shear centre to the face of the beam.

GBJ 17 - for calculation of factor βb for lateral-torsional buckling, a destabilizing load indicates a transverse load
acting on the compression flange

Effective length factors - BS5950

To specify the effective length ratio Le/L about both axes.

Capítulo 7.8 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Select one of the following from the list box:

Define directly: enter the value for kx / ky


Compute
Instruct the program to compute the factors according to the Code.
Referring to BS5950 Appendix E, § 4.7.2 and Figures 23 to 26, instruct the program to calculate the relative
stiffnesses of the members framing into the end nodes.

Braced frame - the program will use Table 23.


Unbraced frame - the program will use Table 24.
Partial bracing - the program will request the value of "k3".

The stiffness of members attached to "Restraints" (pinned or fixed supports) defined in STRAP geometry are
calculated according to § 5.1.2.4, as follows:
- pinned: k2 = 1.0/1.1
- fixed: k2 = 0.5

Note:
the program always calculates the factors using the sections defined in STRAP geometry, not the sections
selected by the postprocessor, i.e. the factors will not change when new sections are selected or specified.
if the beam is part of a "combined" beam, the program calculates kx/ky for the combined beam.
intermediate supports and "combined" beam end conditions are ignored by the program.
in plane models, the program calculates the factor for the in-plane axis only.

7.8.3 Parameters - Eurocode 3/IS:800

Only parameters with defined values will be used; all other parameters will not be revised for the
selected members.

Admissível (Ver item 7.4.4).

Tabela de Aço (Ver item 7.4.5).

Presilha/Solda (Ver item 7.4.8).

Pilar Misto (Ver item 7.4.9).

Ignorar (Ver item 7.8.1).

Viga Mista (Ver item 7.8.1).

Capítulo 7.8 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Viga Mista – Adicional (Ver item 7.8.1).

Torção: (Ver item 7.8.1).

Effective length factors - Eurocode 3/IS800

To specify the effective length ratio Le/L about both axes.

Select one of the following from the list box:

Define directly: enter the value for kx / ky


Compute
Instruct the program to compute the factors according to the Code.
The program calculates the k-factors according to:
Eurocode: Figures E.2.1 and E.2.2
IS:800: Figures C-1 and C-2

The stiffness of members attached to "Restraints" (pinned or fixed supports) defined in STRAP geometry are
calculated according to BS5950 - § 5.1.2.4, as follows:
- pinned: η2 (β2) = 1.0/1.1
- fixed: η2 (β2) = 0.5

Note:
the program always calculates the factors using the sections defined in STRAP geometry, not the sections
selected by the postprocessor, i.e. the factors will not change when new sections are selected or specified.
if the beam is part of a "combined" beam, the program calculates kx/ky for the combined beam.
intermediate supports and "combined" beam end conditions are ignored by the program.
in plane models, the program calculates the factor for the in-plane axis only.

7.8.4 Parameters - GBJ 17 88

Only parameters with defined values will be used; all other parameters will not be revised for the
selected members.

Admissível (Ver item 7.4.4).

Capítulo 7.8 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tabela de Aço (Ver item 7.4.5).

Presilha/Solda (Ver item 7.4.8).

Pilar Misto (Ver item 7.4.9).

Ignorar (Ver item 7.8.1).

Viga Mista (Ver item 7.8.1).

Viga Mista – Adicional (Ver item 7.8.1).

Torção: (Ver item 7.8.1).

Effective length factors - GBJ 17 88

To specify the effective length ratio K = µ =Le/L about both axes.

Select one of the following from the list box:

Define directly: enter the value for kx / ky (µx / µy)


Compute
Instruct the program to compute the factors according to the Code.
The program calculates the k-factors according to the equations in the Code for frames with/without joint
translation.

The stiffness of members attached to "Restraints" (pinned or fixed supports) defined in STRAP geometry are
calculated as follows:
- pinned: K2 = 0.0
- fixed: K2 = infinity

Note:
the program always calculates the factors using the sections defined in STRAP geometry, not the sections
selected by the postprocessor, i.e. the factors will not change when new sections are selected or specified.
if the beam is part of a "combined" beam, the program calculates kx/ky for the combined beam.
intermediate supports and "combined" beam end conditions are ignored by the program.
in plane models, the program calculates the factor for the in-plane axis only.

Parameters - GBJ17 88 - Design

Specify the following design method options for selected members:

Capítulo 7.8 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Use elastic design


Can be selected for both section classifications (plastic and non-plastic).
The following option can be selected for elastic design only:
Member is subject to direct dynamic load
the plastic adaption coefficient used for the section capacity check is equal to 1.00 when direct dynamic
load is specified.

Use plastic design


Plastic design can be carried out only for sections classified as plastic. Non-plastic sections will always be
deigned using the elastic method even if 'plastic' was specified.

Capítulo 7.8 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.9 Travamentos

Utilize esta opção para definir travamentos intermediários (pontuais) ou contínuos ao longo do comprimento da
barra para que o programa possa calcular os comprimentos efetivos das barras.

Pode-se definir até 10 travamentos intermediários (pontuais) em uma mesma barra.

Os travamentos devem ser definidos tanto para o dimensionamento a FLT quanto a compressão axial:

FLT:
Verificação de Flambagem Lateral por Torção: Defina os travamentos nas faces superior/inferior da seção.
O programa irá calcular a FLT separadamente para os flanges superior e inferior da seção, de acordo com os
travamentos definidos e pelo sinal do momento fletor.
Compressão:
Verificação da flambagem: Defina os travamentos quanto a flambagem em torno dos eixo x e/ou y

Notas:
Os travamentos relativos a compressão não influenciam no comprimento efetivo para o cálculo da Flambagem
Lateral com Torção e vice-versa.
Para cantoneiras, na verificação de flambagem a compressão:
Se os eixos x e y forem travados, o programa assume que os eixos principais u e v também estão
travados;
Se os eixos x e y estiverem destravados, o programa assume que os eixos principais u e v também
estão destravados;
Se somente um eixo x ou y estiver travado o programa travará ou não os eixos principais u e/ou v de
acordo com a configuração de Parâmetros - Comprimento efetivo.

Capítulo 7.9 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Exemplos:

Aviso: Todos os travamentos adicionados ao modelo são definidos pelo usuário segundo seu próprio
julgamento. Este exemplo tem o intuito de informar o uso dos comandos de travamentos e não o de ensinar ao
engenheiro a julgar se a estrutura está travada ou não.

Viga (a):
A laje de concreto exerce um travamento na mesa superior e quanto ao eixo y ao longo de toda a barra:
Selecione Travamento Contínuo .
Deixe marcada as opções: Travar a face +z e Restringir o eixo y.

Nota: Se esta viga tiver sido definida como viga mista, não é necessário travá-la desta forma pois o programa
já assume estes travamentos em todas as barras definidas como Vigas Mistas.

Viga (b):
A viga perpendicular ao pórtico exerce um travamento pontual nas duas mesas e no eixo de menor inércia da
viga (b):
Selecione Travamentos intermediários .
Deixe selecionada as opções: Travar a face +z, Travar a face -z e Restringir o eixo y.
Defina Distância do início da barra = 2.75 m.

Viga (c):
A cantoneira que chega nesta viga está travando somente a mesa inferior do perfil:
Selecione Travamentos intermediários .
Deixe selecionada as opção: Travar a face -z
Defina Distância do início da barra = 2.75 m.

Coluna (d):
O perfil U exerce um travamento no eixo de menor inércia da coluna:
Selecione Travamentos intermediários .
Deixe selecionada a opção: Restringir o eixo y.
Defina Distância do início da barra = 1.5 m.

7.9.1 Travamentos Intermediários

Defina a localização dos travamentos intermediários ao longo das barras selecionadas:

Capítulo 7.9 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Configure os tipos de travamentos como ou de acordo com as condições de travamentos.


Defina a localização do travamento ao longo da barra; a localização pode ser definida por uma distância ou por
uma fração do comprimento da barra. Caso seja selecionada uma barra combinada, a localização pode ser
definida pela distância entre o travamento e o início da barra combinada.
O programa exibirá os travamentos desenhados na janela (para uma explicação sobre a simbologia utilizada,
veja Visualização - Travamentos.)
Selecione um dos seguintes botões:
Finalizar Não inserir mais travamentos nesta barra.
Próx Travam. Definir outro travamento nesta mesma barra com as mesmas condições de travamentos. A
localização deste outro travamento pode ser definida em relação ao início da barra ou em
relação ao travamento anterior (por uma distância ou fração).

7.9.2 Travamentos nos Pontos de Cargas Concentradas / Travamentos Contínuos

Defina travamentos ao longo das barras selecionadas:


Configure os tipos de travamentos como ou de acordo com as condições de travamentos.
Selecione:

Travamentos nos pontos de cargas concentradas


Define travamentos na localização das cargas concentradas nas barras (em qualquer carregamento). Depois
de definidos estes apoios serão considerados pelo programa como "travamentos intermediários".

Travamentos contínuos
Define travamentos contínuos ao longo de todo o comprimento das barras selecionadas.
Para os dois tipos de travamentos, selecione as barras utilizando a Seleção Padrão de Barras.

7.9.3 Deletar travamentos

Delete os travamentos já definidos. Podem ser deletados somente os tipos de travamentos especificados:

Selecione:
Todos os travamentos - Deletar todos os travamentos (intermediários ou contínuos) das barras

Capítulo 7.9 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
selecionadas.
Travamentos selecionados - Deletar travamentos intermediários nas barras selecionadas.
Travamentos contínuos - Deletar todos os travamentos contínuos das barras selecionadas.

Clique em Deletar travamentos .

Selecione as barras que deseja deletar os travamentos utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Para a opção de Travamentos selecionados:


Selecione com os tipos de travamentos que deseja deletar.
O programa irá desenhar a barra na janela, com todos os travamentos existentes, clique (deixando realçado)
os travamentos que deseja deletar.e Clique em OK .

Capítulo 7.9 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.10 Deslocabilidade

Defina o tipo de construção de acordo com a norma utilizada:

AISC/AASHTO/CSA (Ver item 7.10.1).


BS 5950 (Ver item 7.10.2).
Eurocode 3 (Ver item 7.10.3).
IS:800 (Ver item 7.10.4).

7.10.1 Condições de Extremidade - AISC/AASHTO/CSA

Barra Regular / Balanço

As barras que estão tem de ser identificadas como tal para que o programa possa calcular a deformação máxima
no balanço apropriadamente (veja Método de Cálculo - Deformações).. As barras definidas como balanço serão
dimensionadas com Cb = 1.00.

Para selecionar o balanço, mova o cursor até a proximidade da extremidade da barra que está em balanço até
que está fique realçada; clique o mouse. Repita este processo em todas as extremidades de barras que estiverem
em balanço. Para finalizar a seleção, clique novamente na última extremidade de barra selecionada.

Membro Principal / Secundário

Esta opção só tem finalidade para a norma ASD - versão 1978. Para as barras com l/r > 120 e especificadas
como "secundárias", Fa é multiplicado pelo fator: 1.6 - l/200r

Note que esta cláusula não está presente na versão de 1989 da norma ASD.

Selecione as barras principais/secundárias utilizando a Seleção Padrão de Barras.

7.10.2 End conditions - BS5950

To calculate the effective length Le for lateral-torsional buckling, define:


for fixed/pinned beams, define the "Conditions at Support" referred to in Tables 13 and 14 of the Code.
for cantilevers, define the restraint conditions at both ends according to Table 14.
cantilevers must be identified so that their maximum deflection will be calculated properly (refer to Calculation
method - deflections).

Values selected in the option override the default values for the specified members only.

Capítulo 7.10 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

The End conditions refer to Table 13:

Select a type.

Assign connection to:

Both beam ends


select members using the standard beam selection option

One beam end


beams must be selected individually; move the crosshair to the end of the beam to be released; note that the
blip can appear at either end of the beam.

Referring to table 14 in BS5950, select the restraint condition at both ends of the cantilever:

Then select the free end (tip) of the cantilever. Beams must be selected individually; move the crosshair to the end
of the beam to be released; note that the blip can appear at either end of the beam.

Capítulo 7.10 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.10.3 End conditions - Eurocode

Effective length factor LTB:

Define the value of the "k" factor for specified beams, as explained in Appendix F of the Code (§ F.1.2). The factor
refers to end rotation on plan; if not defined, it is assumed by default to be equal to 1.0.

Define a value for "k" and assign it to members using the standard Beam Selection option.

Regular cantilever:

Cantilevers must be identified so that their maximum deflection will be calculated properly (refer to Calculation
method - deflections).

Select the cantilever beams using the standard Beam Selection option.

7.10.4 End conditions - IS:800

To calculate the effective length Le for lateral-torsional buckling, define:


for fixed/pinned beams, define the support conditions according to § 6.6.1 of the Code.
for cantilevers, define the restraint conditions at both ends according to § 6.6.3.
cantilevers must be identified so that their maximum deflection will be calculated properly (refer to Calculation
method - deflections).

Values selected in the option override the default values for the specified members only.

Compression flange

The three options correspond to items a), b) and c) in § 6.6.1.

Cantilever

Capítulo 7.10 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Referring to § 6.6.3 in IS:800, select the restraint condition at both ends of the cantilever; the six options
correspond to items a) to f) in § 6.6.3:

Capítulo 7.10 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.11 Barras Combinadas

Por padrão o programa irá verificar/dimensionar cada barra como um membro separado.

Em certos casos, isto pode nos levar a um dimensionamento incorreto. Por exemplo, nós intermediários em
barras, criados para conectar uma malha de elementos finitos. Utilize esta opção para combinar estas barras em
um só membro, chamada "Barra Combinada".

Por padrão, se não combinarmos as barras, todos os nós estão travados na face +z e -z (quanto a flexão) e nos
eixos x e y (quanto a flambagem). Ao combinar as barras, estamos destravando todas as 4 opções. Para
informar ao programa que determinado tipo de travamento não é para ser destravado, deve-se marcar o
respectivo tipo de travamento ao se combinar as barras.

Notas:
Uma mesma barra não pode pertencer a 2 "Barras Combinadas" diferentes.
Uma "Barra Combinada" pode conter até 50 barras.
Todos os membros da "Barra Combinada" serão dimensionados de acordo com os parâmetros do primeiro
membro.
Quando os membros da "Barra Combinada" estão sendo somente verificados, podem ser especificadas seções
diferentes para os diferentes membros da barra combinada (mas todos os demais parâmetros serão os do
primeiro membro da "Barra Combinada").
A verificação da deformação é calculada para o comprimento total da "barra combinada". Se existir um apoio
(restrição) em um nó intermediário, a deformação admissível deve ser ajustada corretamente.
Se a força axial não for constante em toda a "barra combinada" o programa usará o maior valor (absoluto) para
realizar todas as verificações.
Uma barra que tenha a seção transversal como um perfil soldado/laminado não pode ser combinado com uma
barra com seção de chapa dobrada.

Exemplos:

Capítulo 7.11 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Exemplo (a):
Combine as barras 47 e 48.
Deixe selecionado o tipo de travamento "flambagem no eixo y".

Exemplo (b):
Combine as barras 27 e 28, 37 e 38.
Deixe travado os tipos "flambagem no eixo y" e "flexão na face +z".
Note que se estas barras forem combinadas pela opção "Selecionar barra inicial de cada linha", as barras 72 e
82 não serão incluídas pois o ângulo entre elas é > 30 .

Combine as barras 112 e 113, 186 e 187.


Como os nós intermediários não recebem nenhum travamento, não selecione nenhum dos tipos de
travamentos.

Exemplo (c):
Combine as barras 1 e 2 para formarem um balanço; não selecione nenhum dos tipos de travamentos.. Note
que deve ser informado ao programa que esta barra está em balanço; esta informação deve ser
atribuída a barra 1.

Barras Combinadas - Automático

O programa identifica linhas de barras conectadas entre si e as combina automaticamente, fazendo os devidos
travamentos, em virtude de barras perpendiculares a linha que chegam nos nós comuns.

Por exemplo:

Exemplo(d):
Observe que os travamentos definidos ao se combinar barras devem ser iguais para todos os nós
intermediários de uma mesma barra combinada.. Entretanto o programa, para este caso, não aplica nenhum
travamento ao combinar as barras e os adiciona pelo comando "Travamentos" somente ao nó do meio
(configurado de acordo com a orientação do perfil - A-A ou B-B). Note que estes travamentos colocados no nó

Capítulo 7.11 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
intermediário permanecerão mesmo se a barra combinada for deletada.

Aviso: Sempre confira as barras combinadas e travamentos configurados pelo programa, pois podem haver
barras que não foram modeladas e que iriam travar o modelo, do mesmo modo como podem haver barras
modeladas que fisicamente não teriam a capacidade de travar a flambagem naquele ponto.

Barras Combinadas - Selecionar Individualmente

Selecione uma série de barras (ligadas entre si) utilizando a Seleção Padrão de Barras. Ao selecionar as barras
o programa verifica se as barras estão conectadas e emite avisos caso não estejam.
Notas:
Barras que tiverem o eixo local x1 apontando em sentidos opostos podem ser combinadas (somente com esta
opção).
Barras que não estejam formando uma linha reta (por exemplo: um arco) podem ser combinadas (somente com
esta opção).

Barras Combinadas – selecionar primeira e ultima barra da linha

Selecione o primeiro e último membro da "barra combinada"; o programa identifica automaticamente os membros
intermediários.
Notas:
O programa só irá combinar as barras se o ângulo entre duas barras adjacentes for menor que 30°.
O programa não irá "combinar" barras que tenham o eixo local x1 apontando em sentidos opostos.

Barras Combinadas – selecionar apenas primeira barra da linha

Selecione somente o primeiro membro da barra combinada; o programa identifica automaticamente os próximos
membros e os combina.
Notas:
O programa só irá combinar as barras se o ângulo entre duas barras adjacentes for menor que 30°.
O programa não irá "combinar" barras que tenham o eixo local x1 apontando em sentidos opostos.

Deletar barras combinadas

Selecione um membro que deseja retirar da "barra combinada"; todos os membros seguintes serão removidos da
"barra combinada", mas os membros anteriores a barra selecionada permanecerão combinados.

Travamentos em ligações de barras

Por padrão o programa assume que uma "barra combinada" representa um único membro no dimensionamento,
ou seja, para o dimensionamento é como os nós intermediários não existissem. O usuário pode adicionar
travamentos intermediários a estes nós intermediários.

Este menu é idêntico ao menu da opção Travamentos.


Note que estes travamentos serão aplicados em todos os nós intermediários da barra combinada. Se estes
travamentos não forem idênticos em todos os nós intermediários:
Selecione as condições mínimas de travamentos nesta opção.
Depois, defina os travamentos que estão faltando com a opção Travamentos.

Barras Combinadas - Revisar

Altere a configuração das barras combinadas já definidas:


Especifique os novos travamentos na janela a direita:
Clique em Revisar
Selecione pelo menos uma barra de cada "barra combinada" que deseja alterar os travamentos utilizando a
Seleção Padrão de Barras.

Capítulo 7.11 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.12 Computar

O programa vai verificar e/ou dimensionar os perfis metálicos.

A seguinte janela será mostrada:

Somente para barras mostradas na tela


O programa irá verificar/dimensionar somente as barras que aparecem pelo menos parcialmente na tela.

Para todas as barras


O programa irá verificar/dimensionar todas as barras do modelo, mesmo as que não estiverem aparecendo na
tela.

O programa mostra o progresso do dimensionamento:

Notas:
Para as barras que estão sendo dimensionadas (por tipo ou grupo), (Ver item 7.5), o programa testa a seção
mais leve do tipo/grupo; caso esta seção não seja adequada, o programa testa a segunda mais leve e assim
por diante até encontrar a seção que se adapte à barra. Caso o programa não encontre uma seção adequada
dentro do tipo/grupo selecionado o programa escreverá para esta barra no resultado sumário: Não há seção
admissível.
Para perfis Soldados/Laminados - Por padrão o Módulo de Metálica considera que os perfis vindos das
tabelas de perfis são perfis laminados e os perfis especiais (criados por dimensões) são perfis
soldados. O usuário pode alterar esta consideração clicando no ícone Seções e no botão
Soldados/Laminados . Note que existem verificações nas normas que fazem diferenciação entre perfis
soldados e laminados.
Para as barras que forem verificadas/dimensionadas como perfis de chapa dobrada (na opção Dimen ), o
programa utiliza a norma de chapa dobrada especificada nos Padrões.
Se um barra fizer parte de uma lista de Idênticas (e estiver sendo dimensionada por um tipo/grupo), o
programa começa testando a seção que foi adotada na barra anterior da lista de idênticas; caso esta seção não
seja adequada, o programa testa as seções mais pesadas até encontrar a que se adapte, então ele re-verifica
todas as barras da lista de idênticas com esta nova seção.
Veja o tópico Pressuposições de Cálculo para explicações detalhadas sobre as equações utilizadas pelo
programa. (Ver Apêndice A 7).
Veja o tópico Joists para uma explicação detalhada sobre o método utilizado pelo programa para dimensionar
as seções tipo Joists (somente na tabela Americana). (Ver Apêndice A 7).
Para a verificação de esforços combinados, o programa pode ser instruído a calcular os esforços em 1/10 da
barra (em 11 pontos), utilizando os esforços que estão atuando concomitantemente em cada um destes pontos,
ou utilizar o pior caso para o cálculo, que seria dimensionar a barra com os valores máximos de cada esforço

Capítulo 7.12 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
que ocorre na barra, independente da localização deste esforço na barra. Veja Padrões (Ver item 7.4.4) -
Geral para mais detalhes.
Existem duas opções possíveis para o dimensionamento de cantoneiras, cantoneiras duplas( ) e seções com
dupla assimetria feitas no CROSEC: utilizar as propriedades geométricas relativas aos eixos principais: Iu, Iv,
etc. no dimensionamento destas seções ou utilizar as relativas aos eixos X e Y: Ix, Iy, etc. no dimensionamento
destas seções. (Ver item 7.7.1).

Quando a verificação/dimensionamento é finalizada o programa mostra automaticamente o Resultado Sumário.


(Ver item 7.14.1).

Capítulo 7.12 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.13 Visualizar

7.13.1 Visualizar - Orientação das Seções

Orientação das Seções

O programa exibe a forma e orientação das seções de cada barra mostrada na tela. Por exemplo:

Visualizar - Forma de Dimensionar/Verificar

O programa mostra se a barra está sendo dimensionada ou simplesmente verificada, de acordo com o que foi
atribuído a cada barra na opção Dimen.

Item mostrado: Explicação: Exemplo:

Nome da seção: O programa irá simplesmente verificar a seção mostrada


VS400x49; L4x1/2; U#75x40#3.42
Tipo da seção: O programa irá selecionar uma seção do tipo indicado VS; L; U#
Número do grupo: O programa irá selecionar uma seção do grupo indicado G-1; G-2
Número da propriedade: O programa irá simplesmente verificar a seção especial mostrada
P-1; P-2
Vazio: Propriedade "ilegal"; o programa irá ignorar esta barra

Visualizar - Barras Idênticas

O programa exibe o número indicando que "grupo de barras idênticas" a barra pertence, ou seja, todas as barras

Capítulo 7.13 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
com o mesmo número pertencem ao mesmo grupo de barras idênticas.

Visualizar - Travamentos e Barras Combinadas

Travamentos:
O programa exibe os travamentos aplicados nas barras, sendo que mostra cada direção travada por uma
simbologia diferente.

Os símbolos utilizados pelo programa são:

Note que os símbolos são mostrados em relação a rotação em que o modelo se encontra na tela:
Flexão:
Os suportes são sempre desenhados do lado da face travada, na direção do eixo local paralelo (ou mais
próximo) do plano da tela.
Flambagem:
Os símbolos são desenhados rebatidos na tela, indicando se o eixo que está travado é o paralelo ou
perpendicular ao plano da tela.

Se forem definidos travamentos em diferentes direções numa mesma posição da barra, o programa irá desenhar
os símbolos superpostos (Figura b).

Barras Combinadas:
O programa desenha 2 linhas paralelas, circundando os nós intermediários das barras paralelas. Os travamentos
configurados nestes nós intermediários seguem a mesma simbologia explicada acima. Por exemplo:

Visualizar - Parâmetros de Dimensionamento

Exibe um dos seguintes parâmetros:

Capítulo 7.13 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Os valores são mostrados próximos as barras correspondentes:

Kx,Ky - Fatores de comprimento de flambagem


Esbeltez - le/r
Deformação L/ - Deformação admissível L/Delta; mostra o valor de Delta
Aço (fyk) - Tipo de aço ou o valor de fyk (caso o aço tenha sido definido pelo usuário)
Área líquida - Porcentagem a ser multiplicada a área bruta para se obter a área líquida
Condições de extremidade
BS5950 : condições de extremidade (fixo ou articulado) ; balanços.
AISC/AASHTO/CSA : balanços.
EC 3 : fator K; balanços.
IS:800 : condição de extremidade do balanço
Redução axial - Fator de redução da força axial para cargas acidentais.

7.13.2 Desenho Básico de Projeto

Com esta opção o usuário pode gerar um "Desenho Básico de Projeto" para qualquer plano do modelo. Por
exemplo:

- O desenho pode ser gerado para qualquer plano do modelo. Em um modelo espacial, quando esta opção for
selecionada o programa pedirá ao usuário indicar o plano desejado selecionando 3 nós que pertençam a este
plano.
- O nome da seção é escrito próximo a respectiva barra. Em uma linha de barra de mesma seção, o programa
escreve somente uma vez o nome do perfil. O tamanho do texto é configurado pelo usuário.
- O programa diferencia barras principais de secundárias e termina a linha das barras secundárias antes de
interseccionar com as barras principais.
- O nome e a forma da seção pode ser indicado de acordo com um dos 4 métodos disponíveis:

Veja mais detalhes em Desenho Básico de Projeto - Parâmetros.

Desenho Básico de Projeto - Parâmetros

Configure a janela abaixo especificando os parâmetros para o Desenho Básico de Projeto. Note que qualquer
alteração nestes parâmetros também irá alterar todos os desenhos já feitos (e salvos em vistas).

Capítulo 7.13 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Parâmetros - Tipo de Desenho

Escolha um dos 4 métodos disponíveis para o programa desenhar o nome e forma dos perfis:

Nota: Em uma linha de barra de mesma seção, o programa escreve somente uma vez o nome do perfil.

Parâmetros - Escala e Textos

Especifique a escala do desenho e o tamanho dos textos.

Note que os textos só serão impressos com o tamanho especificado aqui se a escala indicada aqui for a mesma
utilizada na hora da impressão. Se estas escalas forem diferentes, estes tamanhos serão modificados de acordo
com a razão entre as escalas.

Por exemplo:Foi especificada nesta opção a escala de 1:50, mas na hora da impressão o usuário especificou a
escala como 1:100, os textos serão impressos com metade (50/100) do tamanho especificado aqui.

Parâmetros - Barras Perpendiculares

Ativando esta opção, o programa desenhará a seção transversal das barras que chegam perpendiculares ao plano
selecionado para o desenho. Por exemplo: Em um edifício modelado espacialmente, se estivermos vendo um
piso (em planta), esta opção desenhará a seção transversal das colunas que chegam neste piso, mas se
estivermos desenhando uma elevação, esta opção desenhará a seção transversal das vigas que chegam no
plano.

As seções transversais serão desenhadas em escala, mas podem ser aumentadas ou reduzidas por um fator de
escala especificado.

Capítulo 7.13 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Parâmetros - Linha de Eixo das Barras

Especifique o tipo de linha para a linha de eixo e a distância entre a extremidade de uma barra e a face de outra:

Eixo Principal

O programa diferencia as barras entre principais e secundárias e finaliza a secundária na face da principal. Por
padrão, as barras articuladas são consideradas barras secundárias.

Similarmente, se uma barra perpendicular ao plano do desenho é desenhada na interseção, todas as barras irão
finalizar na face desta seção.

Para todas as demais interseções, especifique o eixo em que a barra é contínua:

Se a opção Nenhuma for selecionada, todas as barras irão finalizar no eixo da barra perpendicular.

7.13.3 Cotas e Elevações

Com esta opção o usuário pode inserir cotas e/ou marcas de elevação (como ) ao desenho:
O usuário pode especificar o tipo de seta, estilo do texto e número de casas decimais a serem utilizadas. Veja
Parâmetros
As cotas/elevações definidas são salvas nas vistas.

Nota:
As linhas de cotas e elevações serão removidas da tela se o modelo for rotacionado ou se for selecionado
outro plano de visualização do modelo. Para armazenar estas linhas, pode-se salvar a vista atual.

Capítulo 7.13 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Cotas - Definir

Selecione uma das seguintes opções:


Paralelo a X1/X2/X3
Selecione uma destas 3 opções para definir linhas de cotas paralelas aos respectivos eixos globais.
Definida por 2 nós
A linha de cota será desenhada paralela a linha imaginária que conecta os dois nós selecionados.
Clique no botão Definir
Selecione os nós que deseja cotar utilizando a Seleção Padrão de Nós . Após finalizar a seleção dos nós,
clique na posição onde deseja que apareça desenhada a cota na tela.

Nota:
Se a posição Definida por 2 nós for escolhida deve-se selecionar os 2 nós que indicarão a direção da cota
antes de selecionar os nós a serem cotados.

Elevações

Pode-se inserir marcas de elevações ao longo de qualquer eixo global em níveis selecionados pelo usuário. Por
exemplo:

Selecione o eixo de altura do modelo e especifique a elevação na coordenada 0.0 do modelo neste eixo de
altura.
Clique no botão Definir
Selecione pelo menos um nó de cada nível onde deseja inserir a marca de elevação, utilizando a Seleção
Padrão de Nós.
Clique com o mouse na posição (perpendicular ao eixo de altura) em que deseja que a marca de elevação
apareça .

Note que o tamanho da seta e textos podem ser configurados em Parâmetros.

Cotas e Elevações - Mover/Deletar

Mova/delete cotas ou elevações já definidas.


Mova o cursor para próximo da cota/elevação até que esta fique realçada; clique o mouse.
Se a opção "Mover" tiver sido selecionada, mova o para a nova localização da cota/elevação e clique o
mouse.

Cotas e Elevações - Parâmetros

Especifique os parâmetros para a visualização das cotas e elevações. Note que qualquer alteração nestes
parâmetros também irá alterar todas as cotas/elevações já definidas.

Capítulo 7.13 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Nota:
Todos os tamanhos (de textos, marcas, etc) especificados aqui somente serão impressos com este tamanho se
a escala selecionada para impressão for a mesma que a selecionada na opção Parâmetros do Desenho Básico
de Projeto; Se estas escalas forem diferentes, estes tamanhos serão modificados de acordo com a razão entre
as escalas.

Por exemplo:Foi especificada a escala de 1:50 nos Parâmetros do Desenho Básico de Projeto, mas na hora da
impressão o usuário especificou a escala como 1:100, os textos, marcas, etc serão impressos com metade
(50/100) do tamanho especificado aqui.

Cotas e Elevações - Visualizar

Exibir Cotas/Elevações
Todas as cotas/elevações pertinentes ao plano mostrado serão visualizadas.

Não exibir Cotas/Elevações


Todas as cotas/elevações serão removidas temporariamente do modelo. Para voltar a visualizá-las clique na
opção a cima.

7.13.4 Linhas de Eixo

Com esta opção o programa pode desenhar "Linhas de Eixos" no modelo. Por exemplo:

As Linhas de Eixo podem ser salvas nas "Vistas".

Capítulo 7.13 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Notas:
As linhas de eixos serão removidas da tela se o modelo for rotacionado ou se for selecionado outro plano de
visualização do modelo. Para armazenar estas linhas, pode-se salvar a vista atual.
Fazem parte do mesmo "Grupo de Linhas de Eixo" todas as linhas que foram criadas pelo mesmo comando
Definir.

Linhas de Eixo - Definir

Defina um Grupo de Linhas de Eixo. As linhas de eixo podem ser paralelas a um eixo global ou a uma linha
definida por 2 nós.

Nota: Fazem parte do mesmo "Grupo de Linhas de Eixo" todas as linhas que foram criadas pelo mesmo
comando Definir.

Para definir as Linhas de Eixo, deve-se:


Especificar os Parâmetros
Especificar os Nomes Padrão
Selecionar a direção e clicar no botão Definir.
Note que a linha de eixo será desenhada perpendicular a direção indicada e não paralela.
Selecione os nós por onde deseja passar as linhas de eixo utilizando a Seleção Padrão de Nós.
Mova o para a posição que deseja desenhar a marca de eixo e clique o mouse.
Note que a posição do indica a face da moldura da marca de eixo e não o centro da marca.

Revise os nomes dos eixos caso necessário:

Capítulo 7.13 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Clique no nome da linha de eixo (coluna da direita) e digite um novo nome, ou selecione uma das seguintes
opções:
Inserir nome
Para inserir um nome na linha em que estiver o cursor. Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "empurrados"
para baixo. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Inserir nome; digite o novo nome (por exemplo:
2A) na célula vazia. A lista agora seria: 1,2, 2A, 3,4 (o nome 5 iria sumir automaticamente).

Remover nome
Para remover o nome da linha que estiver realçada; Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "puxados" para
cima. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Remover nome; A lista acima agora seria 1,2, 4, 5, 6 (o
nome 3 seria removido e o 6 automaticamente criado pelo programa).

Inverter ordem
Para inverter a ordem dos nomes. A lista mostrada acima ficaria como 5, 4, 3, 2, 1 se esta opção fosse
selecionada.

Linhas de Eixo - Cópia

As linhas de eixos salvas em uma determinada vista podem ser copiadas a vista atual:
Selecione a Vista que contém a(s) linha(s) de eixo que deseja copiar.
O programa mostra uma lista de linhas de eixos; marque com SIM as linhas que deseja copiar.

Nomes Padrão

O programa associa nomes padrão às linhas de eixo criadas, mas estes nomes podem ser editados a qualquer
momento pelo usuário.

Selecione números (1,2,3,4 ...) ou letras maiúsculas (A,B,C, ....). Por padrão o programa associa os nomes em
ordem crescente.

Linhas de Eixo - Mover/Deletar

Selecione um Grupo de Linhas de Eixo (que foram criadas no mesmo comando Definir); um pequeno blip
aparecerá no meio das marcas de eixo do grupo selecionado.
Em Mover, após selecionar o grupo de linhas de eixo, mova o para a nova localização das marcas de eixo e
clique o mouse. Note que a posição do indica a face da moldura da marca de eixo e não o centro da marca.

Cuidado: Se houver apenas um Grupo de Linhas de Eixo definido na tela e for selecionada a opção Deletar grupo
de linhas, o programa deletará automaticamente todas as linhas de eixo da tela, sem pedir confirmação.

Capítulo 7.13 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Linhas de Eixo - Adicionar/Remover Nomes

Adiciona ou remove linhas de eixos, podendo revisar o nome das linhas:

Selecionar mais nós - Selecione os nós (ainda não selecionados) que deseja desenhar uma linha de
eixo.
Remover nós da seleção - Selecione os nós (realçados) que deseja retirar a linha de eixo.
Finalizar - Simplesmente continue (para revisar os nomes)
Revise os nomes nas linhas de eixo:

Clique no nome da linha de eixo (coluna da direita) e digite um novo nome, ou selecione uma das seguintes
opções:
Inserir nome
Para inserir um nome na linha em que estiver o cursor. Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "empurrados"
para baixo. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Inserir nome; digite o novo nome (por exemplo:
2A) na célula vazia. A lista agora seria: 1,2, 2A, 3,4 (o nome 5 iria sumir automaticamente).

Remover nome
Para remover o nome da linha que estiver realçada; Os nomes seguintes (abaixo deste) serão "puxados" para
cima. Por exemplo, clique na linha do nó 21 e clique em Remover nome; A lista acima agora seria 1,2, 4, 5, 6 (o
nome 3 seria removido e o 6 automaticamente criado pelo programa).

Inverter ordem
Para inverter a ordem dos nomes. A lista mostrada acima ficaria como 5, 4, 3, 2, 1 se esta opção fosse
selecionada.

Linhas de Eixo - Deletar uma Linha de Eixo

Com esta opção o usuário pode deletar uma única linha de eixo (não o grupo todo)
Selecione um Grupo de Linhas de Eixo (que foram criadas no mesmo comando Definir); um pequeno blip
aparecerá no meio das marcas de eixo do grupo selecionado.
O programa mostra a lista de Eixos existentes neste grupo. Selecione o eixo que deseja deletar e clique em
OK

Linhas de Eixo - Exibir

Todas as linhas de eixo definidas neste modelo podem ser temporariamente removidas da tela para facilitar a
visualização do modelo.

Capítulo 7.13 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Linhas de Eixo - Parâmetros

Configure a janela especificando os parâmetros necessários para o desenho das linhas de eixos. Note que
qualquer alteração nestes parâmetros também irá alterar todas as linhas de eixos já definidas.

Nota:
Todos os tamanhos dos textos especificados aqui somente serão impressos com este tamanho se a escala
selecionada para impressão for a mesma que a selecionada na opção Parâmetros do Desenho Básico de
Projeto; Se estas escalas forem diferentes, estes tamanhos serão modificados de acordo com a razão entre as
escalas.

Por exemplo: Foi especificada a escala de 1:50 nos Parâmetros do Desenho Básico de Projeto, mas na hora da
impressão o usuário especificou a escala como 1:100, os textos, marcas, etc serão impressos com metade
(50/100) do tamanho especificado aqui.

Marca de Eixo - Moldura

Selecione uma das seguintes marcas de eixos:

Parâmetros - Linhas de eixo

As linhas de eixo são desenhadas da marca do eixo até o respectivo nó. Estas linhas podem ser extendidas além
do nó de uma distância especificada aqui.

Com opção ainda pode-se igualar as linhas de eixo que foram criadas ao mesmo tempo (igualando à linha de
maior comprimento).
Por exemplo:

Capítulo 7.13 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.14 Resultados

Nestas opções pode-se:


Exibir/imprimir resultados tabelados (sumário, detalhado ou resumo de aço).
Exibir graficamente as taxas de trabalho e seções selecionadas.

7.14.1 Exibir/Imprimir Resultado Sumário

Todas as barras
Mostrar todas as barra do modelo na tabela de resultados sumário.

Note que nas barras combinadas, somente a primeira barra será mostrada (mostrando os resultados de toda a
"barra combinada").

Todas as barras, mas na lista de idênticas somente a crítica


Para as barras que foram definidas como Idênticas, o programa mostra somente a barra mais crítica (que
serve como dimensionante para as demais).

AISC/AASHTO/CSA/SABS/IS800:

Barr = Número da barra


Seção = Perfil verificado ou dimensionado (note que o programa pode encurtar o nome do perfil, caso seja
muito longo).
Com = Combinação dimensionante para esta barra.
Flec./L = Deformação máxima, em termos de (L/?).
Esbl = Esbeltez atual.
Dir = Eixo da seção em que o momento está atuando:
MJ: Eixo maior
MI: Eixo menor

Capítulo 7.14 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Taxas de trabalho; razão entre as forças/momentos atuantes sobre as forças/momentos admissíveis:
Axial = Força axial; valores negativos indicam compressão.
Cortante = Força cortante.
Mom = Momento fletor.
LTB = Flambagem Lateral com Torção.
Combinada = Combinada axial e momento
IS:800 - máximo entre axial & momento ou cortante & momento

BS5950, Eurocode 3:

Barr = Número da barra


Seção = Perfil verificado ou dimensionado (note que o programa pode encurtar o nome do perfil, caso seja
muito longo).
Com = Combinação dimensionante para esta barra.
Flec./L = Deformação máxima, em termos de (L/?).
Esbl = Esbeltez atual.
Dir = Eixo da seção em que o momento está atuando:
MJ: Eixo maior
MI: Eixo menor

Taxas de trabalho; razão entre as forças/momentos atuantes sobre as forças/momentos admissíveis:


Pc(t)/APc(y)= Força axial; valores negativos indicam compressão.
Vsd/Vpl = Força cortante.
M/Mc = Momento fletor.
M/Mb = Flambagem Lateral com Torção.
Loc = Verificação local, combinada axial e momento
Total = Verificação de flambagem global, Combinada axial e momento

Para maiores detalhes veja Resultados Detalhados.

Veja também Normas - Método de Cálculo

7.14.2 Resultados Detalhados

Selecione uma das seguintes opções:


Somente da combinação de projeto - O programa exibe os resultados detalhados somente para a combinação
dimensionante para a barra selecionada.
De todas as combinações - O programa exibe os resultados detalhados de todas as combinações
sequencialmente.
De uma combinação específica - O programa exibe a lista de combinações existentes; selecione a
combinação que deseja visualizar os resultados detalhados.

Capítulo 7.14 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.14.2.1 Resultados Detalhados

Para Joists, veja o tópico Joists - Resultados Detalhados

Os resultados detalhados mostrados para cada barra são:


Número da barra, comprimento e orientação
Resumo com as opções de dimensionamento, travamentos intermediários, barras combinadas, etc.
Nome da seção selecionada e as propriedades geométricas.
Esforços (axial, cortantes, momentos) utilizados no dimensionamento para a combinação selecionada.
Classificação da seção com os limites de classificação (R=tensão axial/Fy)
Tabela contendo as verificações de norma. Por exemplo:

A tabela de dimensionamento é mostrada em 5 colunas:

CALCULO - Tipo de verificação feita (como: Cortante, Momento, Deformação, etc.) e o número dos itens,
equações, tabelas, etc relevantes a verificação.
EQUACAO - A equação de dimensionamento da norma.
FATORES - Os valores das variáveis necessárias para o cálculo dos termos da "Equação"
VALORES - Os valores dos termos da "Equação".
RESULT - A razão entre a tensão/deformação atuante e admissível.

No resultado acima, a força axial atuante é 47.39 e a admissível é 122.16;


"Result" = 47.39/122.16 = 0.39

Unidades:
Informações da seção:
polegada - se a unidade de comprimento da modelagem for pé ou polegada.
centímetro - para todas as demais unidades de comprimento.
Forças e momentos: de acordo com as unidades utilizadas na modelagem.
Tensões:
ksi (kips/in²) - se a unidade de comprimento da modelagem for pé ou polegada.
N/mm² - para todas as demais unidades de comprimento.

Veja mais em Estrutura Metálica - Método de Cálculo.

Capítulo 7.14 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.14.2.2 Joists - Resultados Detalhados

Para mais detalhes sobre Joists (Ver Apêndice A 7).

7.14.3 Resultados - Resumo de Aço

O programa soma o comprimento e peso total de cada perfil selecionado. Exibe também o peso total da estrutura.

Se o usuário estiver visualizando na tela só uma parte do modelo, o programa perguntará se deseja obter os
somatórios somente em relação às barras exibidas na tela ou para todas as barras do modelo. Este recurso é
muito útil quando deseja-se saber o peso de uma determinada parte do modelo em separado, basta criar uma
vista contendo somente esta parte do modelo.

7.14.4 Resultados - Exibir Seções Selecionadas

O programa escreve o nome do perfil que foi verificada ou selecionada (se a barra estiver sendo dimensionada) ao
longo da barra.

Capítulo 7.14 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.14.5 Resultados - Exibir Capacidades de Trabalho

O programa exibe os resultados de capacidades de trabalho graficamente em cada elemento do modelo por cores
e/ou o valor da capacidade de trabalho selecionada.

Pode-se visualizar a pior taxa de trabalho para cada barra ou a taxa de trabalho específica para determinada
verificação (momento, momento+axial, esbeltez, etc).

Capacidade por Cores:

Mostra a barra e o valor da porcentagem de acordo com a legenda de cores existentes nesta opção.

Exibir % da Capacidade

Exibe a razão entre a força/momento/etc atuante sobre a capacidade admissível.

Por exemplo, se a força axial atuante em uma barra for de 31 kN e a força axial máxima a compressão for de 50
kN, o programa exibirá "62%" escrito ao longo da barra.

Tipo de Resultado:
Selecione o tipo de resultado que deseja visualizar.

Veja o tópico Resultado Sumário (Ver item 7.14.1), para uma explicação detalhada dos tipo de resultados.

Amplitude (intervalo de valores):


Esta opção permite indicar o intervalo de valores para cada cor.
Note que esta opção só altera os valores para este modelo; para modificar estes valores para todos os modelos
altere-os na opção Configurações existente na Tela Inicial do STRAP.

Selecione o campo que deseja alterar e entre com o novo valor máximo. O programa automaticamente atualiza o
valor mínimo do próximo campo

Capítulo 7.14 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.15 Tabelas de Dados

Com esta opção pode-se exibir/imprimir os dados de entrada do Módulo de Metálica em forma de tabelas. Para
visualizar graficamente estes dados utilize a opção Visualizar.

7.15.1 Exibir/Imprimir Tabela de Parâmetros de Dimensionamento

Esta tabela mostra vários parâmetros de dimensionamento configurados para cada barra. Por exemplo (AISC):

Onde:
Barr Número da barra
Sec/Grp : Indica a limitação imposta ao dimensionar ou verificar a seção.
Hx / Hy : Dimensões máximas/mínimas admissíveis (mm) - OU - o nome da seção verificada.
Na tabela acima:
Barra 1 : a seleção esta limitada a seções VS da tabela do modelo; sem limite de dimensões.
Barra 2 :a seleção esta limitada a todas as seções do grupo 2; com dimensão máxima HX = 200mm.
Barra 3 : em branco: a barra não será dimensionada porque a propriedade não é um perfil ou seção
construída.
Barra 4 : o programa irá checar a seção UC 152x152x25.
Barra 5 : o programa irá checar a seção construída com a propriedade nº 7.

Fle = Flecha admissível expressa como L/"Fle". Na tabela acima a deformação admissível para a barra 2 é
L/500.
Esb = Esbeltez admissível a compressão (kl/r)
Dr = I2 ou I3 indica a direção do eixo X e o sinal +/- indica a localização da mesa.
Referindo-se ao que foi configurado nas opções do comando Maior/menor

Capítulo 7.15 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
I2 ou I3 : sem sinal de +/-, indica a opção padrão - Pior localização do flange - nas duas direções
+I2 ou+I3 : localização das mesas em +x2 e +x3
-I2 ou -I3 : localização das mesas em -x2 e -x3
+-2 ou +-3 : localização das mesas em +x2 e -x3 (2 ou 3 indica a direção do eixo X - I2/I3)
-+2 ou -+3 : localização das mesas em -x2 e +x3 (2 ou 3 indica a direção do eixo X - I2/I3)

Kx, Ky = Fator para o comprimento de flambagem.

Área red. = Fator de redução da área bruta para o cálculo da área líquida (Ae = Ag * Área red.)

Apoio Tipo = Condições de Extremidade das barras:

AISC - LRFD:
BALANÇ- Barra me balanço

AISC - ASD:
PRINC. - Membro principal
PR.BL. - Membro principal; balanço
SEC. - Membro secundário
SEC.BL. - Membro secundário; balanço

BS5950:
C = balanço,
* = força desestabilizante.
fixed,pinned : 1st number = condition at JA; 2nd number = condition at JB.
cantilever : A/B = location of free end (JA/JB)
1st number = condition at support;
2nd number = condition at tip.

Eurocode:
K=1.00C - K value for LTB = 1.00; cantilever beam
K=0.7 - K value for LTB = 0.7
* = destabilizing load, e.g. BEAM 3 above.

IS:800:
C = cantilever, e.g. BEAM 5 above.
* = destabilizing load, e.g. BEAM 3 above.
fixed,pinned : number = restraint condition number
cantilever : a/b = location of free end (JA/JB)
number = restraint condition number for cantilever
f = degree of fixity at the free end.

Aço = Tipo de aço (depende da norma selecionada).

Ignorar Menor
Mostra os resultados em relação ao eixo Y que serão ignorados, onde:
M = ignorar o momento no eixo y
D = ignorar a deformação no eixo y
C = ignorar o eixo y ao classificar a seção

Comb = Número da barra que esta foi combinada.


+/-/X/Y = direções combinadas (que não estão travadas).

Identic = Número da barra "Idêntica".

Capítulo 7.15 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.15.2 Exibir/Imprimir Tabela de Travamentos

Exibe/imprimi todos os travamentos intermediários e contínuos definidos em cada barra.

Por exemplo:

Os travamentos são definidos como:


Contínuos = Travamentos contínuos ao longo de todo o comprimento da barra.
Intermediários = Travamento intermediário pontual, definido a uma distância a partir do nó inicial JA.

As direções em que travamentos estão aplicados são indicados pelos sinais +/-/X/Y. Veja Travamentos (Ver item
7.9) e Barras Combinadas (Ver item 7.11), para uma explicação detalhada.

7.15.3 Selecionar a tabela de perfis do usuário (brasileira).

A tabela do usuário pode ser editada na opção Criar/editar tabela de perfis. existente no menu
Arquivo>Utilidades na Tela Inicial do STRAP.

7.15.4 Saídas Tabeladas - Viga Mista

Para mais detalhes (Ver item 7.4.2).

Capítulo 7.15 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.15.5 Saídas Tabeladas - Torção

Exibe os parâmetros atuais para o cálculo da torção. Por exemplo:

Onde:
Calcular
SIM: O programa calcula a torção/empenamento para a barra
NÃO: O programa ignora o momento torsor da barra

Empenamento JA/JB
Fixo: A extremidade da barra está fixa para o empenamento, ou seja, irão aparecer tensões normais devido
ao empenamento da peça.
Livre: A extremidade da barra está livre para o empenamento, ou seja, não irão aparecer tensões normais
devido ao empenamento da peça.

Veja mais informações em Torção – Geral (Ver Apêndice A 7)

7.15.6 Exibir Informações de uma barra selecionada

O programa mostra todas as informações relativas a uma barra selecionada; Para selecionar a barra, mova o
cursor até as proximidades da barra desejada até que ela fique realçada; clique o mouse. Será exibida uma janela
semelhante a esta:

Para uma explicação detalhada dos itens que aparecem nesta janela, veja Exibir Tabela de Parâmetros (Ver item
7.15.1) e Exibir Tabela de Travamentos (Ver item 7.15.2).

Capítulo 7.15 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.16 Sway - Geral

O Módulo Sway permite ao engenheiro redimensionar a estrutura metálica com base em deformações limites.
Estas deformações podem ser um deslocamento linear (absoluto) de um nó ou o deslocamento relativo entre dois
nós.

O programa pode alterar automaticamente as seções transversais das barras para que os limites de
deslocamentos impostos sejam atingidos, utilizando o mínimo possível de incremento no peso da estrutura. O
programa procura pelas barras que mais contribuirão no cálculo das deformações limites impostas, aumenta estas
seções e recalcula as deformações. Este processo é repetido até que os limites sejam alcançados.

Um exemplo típico de utilização do Módulo Sway é no dimensionamento de torres. Muitas vezes uma torre é
dimensionada com base nas tensões (e deformações L/Delta), entretanto a deformação no topo da torre está
acima do admissível. O Módulo Sway pode aumentar as seções das barras, o mais economicamente possível, a
fim de alcançar a deformação limite.

O Módulo Sway pode trabalhar com os perfis soldados, laminados e de chapa dobrada.

O Módulo Sway ainda pode:


Reverificar as novas seções automaticamente para as tensões existentes.
Aumentar as seções de concreto, ou seja, esta opção também pode ser utilizada em modelos de concreto ou
modelos mistos de aço e concreto.

7.16.1 Procedimento recomendado para o uso do Módulo Sway:

No Módulo de Carregamentos do STRAP:


Defina as cargas normalmente.
Clique no ícone Sway e configure-o indicando os nós que os deslocamentos limitados (sem impor o limite
ainda); o programa aplica uma carga unitária nestes nós nas direções que forem indicadas pelo usuário.
Calcule o modelo.

Módulo de Metálica:
Configure normalmente todas as opções da metálica, como: os Padrões, Parâmetros, barras idênticas,
travamentos, barras combinadas, etc.
Selecione a opção Computar (note que antes de "computar" o modelo a opção Sway estava desabilitada aqui
na metálica).
Faça todo o processo de dimensionamento de sua estrutura, ou seja, atualize a geometria, processe
novamente o modelo, encontra as novas seções, atualize novamente a geometria e repita o processo até que
as seções convirjam para o dimensionamento correto baseado nas tensões.

Após dimensionar o modelo como normalmente é feito, podemos reverificá-lo com o Módulo Sway.

Selecione a opção Sway>Selec. seções de acordo com o Sway limite


Defina as deformações limites e especifique os parâmetros adicionais (veja "Parâmetros" abaixo). (Ver item
7.8).

Aviso: Apesar do Sway só selecionar seções maiores que as existentes, não há garantias que as novas seções
se adequem a todas as verificações das normas, para garantirmos as verificações de norma devemos, deixar
marcada a opção Verificar tensões nas novas seções selecionadas existente no menu de parâmetros do
Sway. Com esta opção habilitada o programa automaticamente verifica as seções novas adotadas e se elas não
atenderem algum item das normas, o programa a ignora e adota uma seção maior

Clique no botão OK para iniciar o cálculo.


Selecione Exibir as seções alteradas pelo Sway limite; veja as seções que foram alteradas, com o volume e
custo adicional.
Avalie os resultados e revise os parâmetros recalculando o modelo até que os resultados sejam satisfatórios.

Capítulo 7.16 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Caso as novas propriedades forem significativamente maiores que as originais, aconselhamos a recalcular
estaticamente o modelo com as novas seções e reverificá-lo:
Selecione a opção Arquivo>Atualizar a geometria
Calcule o modelo novamente.
Entre novamente no Módulo de Metálica e repita o procedimento acima até obter resultados satisfatórios.

7.16.2 Parâmetros:
Seleção do método de otimização:
O usuário pode especificar o método para cada propriedade diferentemente,
Seleção automática da seção:
O programa procura os perfis utilizando as seguintes informações do Módulo de Metálica:
- Somente as barras que estiverem sendo dimensionadas por tipo/grupo poderão ser alteradas. Todas as
demais que estiverem sendo verificadas (ou não são um perfil metálico válido) serão ignoradas.
- O programa irá considerar:
As barras idênticas configuradas e os limites máximos/mínimos indicados para as dimensões
das seções.

Calcular a área ótima


- O programa ignora todas as informações do Módulo de Metálica (tipo, grupo, barra idêntica,
dimensões, etc) e aumenta as propriedades geométricas das seções (A, I2, I3 e J) de todas as barras
desta propriedade. Esta é a opção utilizada para seções de concreto.

Fator de custo:
O usuário pode especificar um fator de custo para cada propriedade do modelo, independente do método de
otimização selecionado. Se estes fatores forem definidos, o Módulo Sway buscará pela solução que
represente o menor custo adicional, ou seja, a mais econômica. As propriedades que tiverem um fator de custo
menor terão prioridade no cálculo e serão mais "facilmente" aumentadas.

7.16.3 Informação Adicional:


As seções alteradas pelo Sway são armazenadas separadamente e não são aplicadas ao modelo até que a
opção Sway>Alterar as seções p/ as selec. pelo Sway seja clicada. Caso o usuário tenha habilitado a opção
Verificar tensões nas novas seções selecionadas o programa automaticamente altera as seções do
modelo para as selecionadas pelo Sway.
O programa recalcula automaticamente os valores das deformações quando as seções são modificadas. O
cálculo utiliza um algoritmo que se baseia nos resultados das deformações obtidos no modelo geométrico
original (feito no Módulo de Geometria do STRAP) que foi calculado estaticamente, portanto estes novos
valores podem estar ligeiramente imprecisos. Caso exista uma diferença relevante entre as seções do modelo
original do STRAP e as novas seções, o usuário deve calcular o modelo novamente utilizando estas novas
seções e reverificá-lo.

Esta opção só fica ativa se:


tiverem sido definidos deslocamentos absolutos/relativos no Módulo de Carregamentos (Veja Carregamentos -
Sway.) (Ver item 3.15).
Se o modelo tiver já sido Computado no Módulo de Metálica.

Esta opção irá redimensionar o modelo para que os limites de deslocamentos lineares/relativos dos nós sejam
atendidos.

O programa procura os membros que mais contribuirão para a diminuição dos deslocamentos, aumentando estas
seções e recalcula os deslocamentos. Este processo é repetido até que os deslocamentos especificados pelo
usuário sejam atendidos.

Os nós que terão os limites de deslocamentos devem ser definidos ainda no Módulo de Carregamentos, pois são
necessárias a aplicação de cargas unitárias nestes nós ainda nesta etapa. Para mais detalhes, veja
Carregamentos - Sway.

Capítulo 7.16 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
A seguinte terminologia será empregada:

Seções atuais:
Seções dimensionadas pelo Módulo de Metálica.
Seções Sway:
Seções selecionadas pela opção Sway

Note que esta opção só trocará as seções que estiverem sendo Dimensionadas pelo Módulo de Metálica; as
seções que estiverem sendo simplesmente verificadas não serão alteradas. É fortemente recomendável a leitura
do tópico Sway - Geral antes de utilizar esta opção.

7.16. 4 Menu - Sway

7.16.4.1 Sway - Exibir os Valores para as Seções Atuais

O programa mostra as deformações lineares (absolutas) e relativas definidas nos nós definidos pelo usuário no
Módulo de Carregamentos em forma tabelada.

Notas:
As deformações mostradas nestas tabelas são provenientes do modelo com as seções atuais, e não com as
seções sway.

O programa recalcula automaticamente os valores destas deformações quando as seções são modificadas. O
cálculo utiliza um algoritmo que se baseia nos resultados das deformações obtidos no modelo geométrico
original (feito no Módulo de Geometria do STRAP) que foi calculado estaticamente, portanto estes novos
valores podem estar ligeiramente imprecisos. Caso exista uma diferença relevante entre as seções do modelo
original do STRAP e as novas seções, o usuário deve calcular o modelo novamente utilizando estas novas
seções e reverificá-lo.

Capítulo 7.16 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.16.4.2 Sway - Configurar os Parâmetros

Especifique os limites de sway (deslocamento linear) e drift (deslocamento absoluto) e configure a janela abaixo:

Limites - Sway

Defina os novos limites de deslocamentos de sway (deslocamento linear) e drift (relativo) nos nós:

Clique nas linhas dos nós que deseja alterar os valores de Sway/drift.
Digite o novo valor do deslocamento admissível em Nova deform. admissível =
Clique no botão Alterar defor. admissível .

A caixa de textos é alterada automaticamente.

Verificação de Tensões – Sway

Selecione uma das seguintes opções:

O programa irá selecionar as seções baseando-se somente nos limites de deformações indicados no Sway.
As seções selecionadas não serão verificadas pelas equações das normas (momentos, cortante, FLT, etc).
Esta é a opção mais rápida.

O programa irá verificar as seções selecionadas baseando-se nos limites de deformações indicados no Sway,
mas também fará a verificação segundo as equações das normas. Esta é a opção mais lenta, sendo que o
tempo de cálculo pode crescer significativamente em modelo grandes com muitas combinações.

Note que se esta opção estiver habilitada as seções sway substituirão automaticamente as seções atuais.

Fator de Custo - Sway

Defina o fator de custo para cada grupo de propriedade.

Capítulo 7.16 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O usuário pode especificar um fator de custo para cada propriedade do modelo, independente do método de
otimização selecionado. Se estes fatores forem definidos, o Módulo Sway buscará pela solução que represente o
menor custo adicional, ou seja, a mais econômica. As propriedades que tiverem um fator de custo menor terão
prioridade no cálculo e serão mais "facilmente" aumentadas.

Pode-se, por exemplo, arbitrar um fator de custo muito alto para as propriedades que não é desejável que
aumente sob nenhuma circunstância.

Método de Otimização - Sway

Defina o método de otimização para cada grupo de propriedade:

O usuário pode especificar o método para cada propriedade diferentemente,

Seleção automática da seção:


O programa procura os perfis utilizando as seguintes informações do Módulo de Metálica:
- Somente as barras que estiverem sendo dimensionadas por tipo/grupo poderão ser alteradas. Todas as
demais que estiverem sendo verificadas (ou não são um perfil metálico válido) serão ignoradas.
- O programa irá considerar:
As barras idênticas configuradas e os limites máximos/mínimos indicados para as dimensões
das seções.

Calcular a área ótima


- O programa ignora todas as informações do Módulo de Metálica (tipo, grupo, barra idêntica,
dimensões, etc) e aumenta as propriedades geométricas das seções (A, I2, I3 e J) de todas as barras
desta propriedade. Esta é a opção utilizada para seções de concreto.
Veja Área ótima para mais detalhes.

Calcular a Área ótima

Estas opções são mostradas se a opção Calcular a área ótima for selecionada.

O programa ignora todas as informações do Módulo de Metálica (tipo, grupo, barra idêntica, dimensões, etc) e
aumenta as propriedades geométricas das seções (A, I2, I3 e J) de todas as barras desta propriedade. Esta é a
opção utilizada para seções de concreto.

O programa irá aumentar a área das seções para adequar o modelo às deformações limites impostas.

Especifique o quanto as demais características geométricas serão aumentadas para um aumento de área por um
fator 'F'.

Por padrão o programa considera uma seção retangular, ou seja, I = bh**3/12

Por isso, o programa considera por padrão I3 aumentado de F^3 e I2 de F^1.

O programa mostra os valores de (A, I2, I3 e J) atuais da propriedade.

O programa começa o cálculo pelos valores existentes nestes campos, ou seja, nunca serão selecionados valores
inferiores aos existentes nestes campos. O usuário pode modificar estes valores.

Capítulo 7.16 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
7.16.4.3 Alterar Seções

Esta opção vai trocar as seções atuais das barras pelas seções sway. As seções alteradas pelo Sway são
armazenadas separadamente e não são aplicadas ao modelo até que esta opção seja clicada.

Notas:
Caso o usuário tenha habilitado a opção Verificar tensões nas novas seções selecionadas o programa
automaticamente altera as seções do modelo para as selecionadas pelo Sway.
Esta opção só é válida para as propriedades definidas como Seleção automática da seção.

7.16.4.4 Exibir Resultados

Exibe os resultados calculados pelo comando Sway. Por exemplo:


Perfis metálicos vindos da Tabela do Modelo:

Seções definidas por propriedades:

Onde:
Volume adicional = Soma dos comprimentos das barras de mesma propriedade multiplicada pela área da
seção.
Volume * custo = Volume adicional multiplicado pelo fator de custo definido para cada propriedade.

Capítulo 7.16 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.17 Cargas

Certos parâmetros de dimensionamento devem ser configurados para cada carregamento/combinação


separadamente:
Fator de redução da força axial: Pode-se identificar as cargas "acidentais" e definir os fatores para a redução
axial.
Vigas Mistas: Os carregamentos podem ser aplicados somente ao perfil metálico ou a viga mista.
Deformações: Podem ser definidas deformações admissíveis diferentes para cada combinação.

Tipos de Cargas para as Vigas Mistas

As cargas nas vigas mistas podem ser aplicadas em 2 estágios diferentes:


Aplicadas somente no perfil de aço (antes da cura do concreto).
Aplicadas na viga mista (perfil+laje colaborante), onde pode-se definir as cargas como de curta ou longa
duração.

Esta informação é necessária para todos os cálculos que necessitem do módulo elástico (I/y): deformações, etc.

Clique no carregamento desejado (para que fique realçado).


Especifique o tipo de carregamento apropriado.
Clique no botão Alterar .

Capítulo 7.17 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Redução da Força Axial devido às Sobrecargas


Algumas normas permitem reduzir a força axial em pilares devido a cargas acidentais.
Utilize esta opção para identificar quais carregamentos são Cargas Acidentais e quais são Cargas Permanentes:

Clique sobre o carregamento que deseja alterar o status (para que fique realçado).
Especifique Permanente ou Acidental
clique no botão Alterar .

Os fatores de redução para a força axial devem ser definidos em "Cargas>Fatores de redução da força axial".

Fator de Redução da Força Axial

Defina o fator de redução da força axial para as cargas acidentais nas barras selecionadas:
Selecione as barras (colunas) utilizando a Seleção Padrão de Barras.
Defina o fator (geralmente < 1.00).

As Cargas Acidentais devem ser especificadas em "Cargas>Tipos de Carreg. para redução da força axial".

Deformações Admissíveis por Combinação

As opções Padrões e Parâmetros especificam a mesma deformação admissível para todas as combinações.
Com esta opção pode-se configurar deformações admissíveis diferentes para cada combinação.

Capítulo 7.17 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Especifique a deformação admissível para cada combinação:

Aviso:
Se, para uma combinação específica:
Não for definida a deformação admissível nesta opção, o programa utilizará os valores definidos em
Parâmetros ou Padrões.
A deformação admissível for definida nesta opção:
Para as barras que não tiverem a deformação admissível definida em Parâmetros, o programa utilizará
o valor especificado aqui;
Para as barras que tiverem a deformação admissível definida em Parâmetros, o programa multiplicará o
valor especificado aqui pelo valor definido em Parâmetros, dividido pelo valor definido em Padrões (Comb x
Parâmetros/Padrões).

Por exemplo:
Padrões - deformação = L/300
Parâmetros para a barra n - deformação = L/500
Nesta opção foi especificado para a Combinação k - deformação = L/400
Na verificação da deformação o programa adotará:
Para todas as barras, exceto a barra n:
- Para a combinação k: deformação admissível = L/400.
- Para todas as demais combinações: deformação admissível = L/300

Para a barra n:
- Para a combinação k: deformação admissível = L/(400*500/300)=L/667
- Para todas as demais combinações: deformação admissível = L/500

Capítulo 7.17 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.18 Arquivo

Definição da Geometria

Sair do Módulo de Metálica e voltar ao Módulo de Geometria do STRAP.

Fechar (Tela Inicial)

Sair do Módulo de Metálica e retornar a Tela Inicial do STRAP (lista de modelos).

Sair

Sair do Módulo de Metálica e do STRAP.

Fechar e Atualizar a Geometria


Ao alterar as seções transversais das barras devido ao dimensionamento do modelo, estamos alterando as
rigidezes envolvidas no cálculo estático da estrutura, logo o encaminhamento das forças pelo modelo também é
alterado. Portanto, caso a estrutura seja alterada no Módulo de Metálica, devemos atualizar estas seções
transversais também na geometria e recalcular estaticamente o modelo para obtermos os novos esforços,
deformações, reações, etc.

Avisos:
O programa automaticamente deleta todos os arquivos de resultados do modelo STRAP ao mesmo tempo.
Esta é uma ação preventiva do programa afim de não termos incompatibilidade entre a geometria e os arquivos
de resultados. Como o Módulo de Metálica precisa ler as informações dos arquivos de resultados, é
necessário que o modelo seja recalculado estaticamente.
O programa deleta as propriedades que forem utilizadas no Módulo de Geometria.
As barras que tiverem a mesma seção transversal, porém orientadas em posições diferentes terão
propriedades diferentes no módulo de geometria.
A definição das combinações não são deletadas.
Para as vigas mistas o programa cria um material novo chamado de TOP1 que é atribuído às mesas
colaborantes.

Caso o número máximo de 200 propriedades seja atingido o programa emitirá um aviso, onde:
Cancelar A geometria não será atualizada.
OK O programa automaticamente reduzirá o número de propriedades existentes para 200. Algumas
barras terão seus perfis aumentados, sendo que o programa adotará perfis mais pesados do mesmo
tipo que o existente.
Notas:
Um perfil mais "pesado" quer dizer que possue valores maiores de A, I2 e I3
Os perfis especiais (por dimensões) não serão substituídos.
As seções são modificadas afim de obter o mínimo aumento de peso próprio posível no modelo.

O programa exibe uma janela mostrando o aumento no peso próprio devido a diminuição no número de
propriedades.

Capítulo 7.18 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Copiar Desenho (Clipboard)

Copiar o desenho atual para a área de transferência como arquivo Metafile.

Imprimir Desenho

Imprimir o desenho atual ou enviá-lo ao Editor Gráfico do STRAP.

Imprimir / editar um Desenho salvo

Para mais detalhes (Ver item 1.4.11).

Opções - Perfis de Chapa Dobrada

Selecione uma das edições possíveis da norma AISI-ASD.

Esta opção não é válida para a norma AISI-LRFD; para esta norma o programa trabalha somente com a edição
1996.

Para especificar a norma AISI ASD ou LRFD, clique no ícone existente no menu lateral.

Especifique as tensões utilizadas no cálculo das larguras efetivas.

Usar as tensões atuais


As propriedades efetivas das seções são baseadas nas tensões de compressão atuais. As propriedades são
calculadas utilizando um processo interativo.

Usar a tensão definida pela norma


O programa utiliza a tensão de compressão definida na norma, ou seja, a tensão é independente da força
atual. As propriedades são calculadas utilizando um processo interativo.

A opção selecionada será aplicada a todos os modelos em todos os diretórios, e para as duas edições da norma.

Veja o manual impresso para mais detalhes.

Capítulo 7.18 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

7.19 Exemplo

Dimensionar o pórtico plano da Figura (b). O modelo computacional e as cargas definidas no STRAP são
mostrados nas Figuras (a) e (c), respectivamente.

Nota:

Este exemplo ilustra o método de aplicação de algumas das opções do módulo de Metálica. A intenção deste
exemplo é de mostrar o uso do programa STRAP, e não o de ser um guia para o jugamento correto do
engenheiro na construção do modelo computacional, lembrando sempre que o usuário DEVE verificar
todos os resultados obtidos.

Capítulo 7.19 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Depois de definir a geometria e cargas do modelo STRAP e calcular estaticamente o modelo, as seguintes
informações devem ser definidas no Módulo de Metálica:

"Dimen" : Dimensionar barras:

Barras Idênticas:
Colunas 8-9-10 especificadas como idênticas.
Colunas 11-12-13-30-31 especificadas como idênticas.
Colunas 15-16-32-33 especificadas como idênticas.
Contravento 20 e 22 especificadas como idênticos.
Mãos francesas 25 e 26 especificadas como idênticas.

Travamentos:
Barras 4,5,6:
Travamento "Contínuo" na face +z e no eixo y. Este travamento será exercido pela laje de concreto. Note que
se a barra tivesse sido definida como viga mista, o programa travaria automaticamente a face +z e o eixo y
continuamente.

Barra 16:
Travamento intermediário no eixo y no meio do vão. Este travamento será exercido pela viga perpendicular ao
plano do pórtico.

Barra 18:
Travamento intermediário na face +z e no eixo y no meio do vão. Este travamento será exercido pela passarela
existente perpendicularmente ao plano do pórtico.
Este travamento pode ser definido utilizando a opção "Definir travamentos nos pontos de cargas concentradas".

Barras 20,22:
Travamento no meio dos contraventamentos nos eixos x e y, desde que o engenheiro assuma que os
contraventamentos estão conectados e um impede o outro de flambar.

Barras Combinadas:
Barras 8,9:
A barra 3 exerce um travamento no eixo x da coluna, mas no eixo y as barras 8 e 9 podem flambar como uma
única barra.
Defina a barra combinada, travando o eixo x da coluna.

Barras 27,28,29:
Estas três barras formam uma única barra.
Defina a barra cobinada travando o eixo x e a face -z.

Capítulo 7.19 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Barras 30,31:
A mão francesa (barra 25) exerce um travamento somente no eixo x da coluna.
Defina a barra combinada travando o eixo x e a face -z.

Barras 32,33: Semelhante a 30, 31.


Defina a barra combinada travando o eixo x e a face +z.

Tabelas de Parâmetros:

Abaixo temos uma tabela de exemplo referente a norma AISC - LRFD (as tabelas podem variar ligeiramente
dependendo da norma utilizada).

Capítulo 7.19 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8 Módulo de Concreto

8.1 Módulo de Concreto - Geral

O Módulo de Concreto é um Pós-Processador do programa STRAP utilizado para o dimensionamento das


armaduras de vigas, pilares e paredes de concreto armado:

O programa dimensiona as vigas, pilares e paredes de acordo com as especificações contidas em uma das
seguintes normas:
NBr 6118-2003 (Brasil)
Eurocode 2 (EC2) - "Design of Concrete Structures" - Part 1 , 1991.
Eurocode 8 (EC8) - “Design Provisions for Earthquake Resistance of Structures” - Part 1-2, 1995
ACI 318-99 - "Building Code Requirements for Reinforced Concrete"
British Standard BS 8110 - Part 1: 1997, "Structural Use of Concrete".
CSA A23.3-94 (Canada) - "Design of Concrete Structures"
IS:456-2000 (India) - "Code of Practice for Plain and Reinforced Concrete"
IS:13920 - 1993 - “Ductile Detailing of Reinforced Concrete Structures Subjected to Seismic Forces”

O Módulo de Concreto utiliza a seguinte terminologia:

BARRA - Elemento de barra modelado no STRAP.


VIGA - Uma barra ou sequência de barras denominadas como uma viga contínua pelo Módulo de Concreto.
Será dimensionada com os parâmetros definidos para as VIGAS.
PILAR - Uma barra ou sequência de barras denomidas como um pilar pelo Módulo de Concreto. Será
dimensionado com os parâmetros definidos para os PILARES.
PAREDE - Refere-se apenas ao elemento de parede definido na geomtria do STRAP; As paredes são definidas
automaticamente pelo programa. Elementos finitos planos quadrilateros e triangulares não serão
dimensionados como elementos de parede.
TRAMO - Tramo (entre suportes) de uma VIGA ou PILARES; o TRAMO pode ser representado por mais de
uma barra.

8.1.1 Iniciando a Utilização do Módulo de Concreto do STRAP

O Módulo de Concreto dimensiona vigas, pilares e paredes separadamente, porque os métodos de


dimensionamento e armação são totalmente diferentes.
Todas as vigas e pilares deverão ser definidos pelo usuário; o programa utiliza as informações da geometria do
modelo determinando a localização dos apoios, largura das seções e dimensões da seção, se possível. O
programa então dimensiona as vigas e pilares de acordo com os parâmetros definidos pelo usuário.
As paredes são identificadas automaticamente pelo programa (a partir de sua definição na geometria do
STRAP); elementos finitos planos (triangulares e quadriláteros) não podem ser dimensionados como paredes.

Vigas & Pilares

Por exemplo, a Viga B1 e o Pilar C4 deve ser definida ignorando os nós intermediários que não contém outros
elementos conectados:

Capítulo 8.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Todos os pilares e vigas contínuas podem ser identificados manualmente pelo usuário ou automaticamente pelo
programa, que utiliza informações definidas no Módulo de Geometria do STRAP para determinar suportes e formas
e dimensões das seções.

Note que o Módulo de Concreto dimensiona vigas e pilares separadamente, pois os métodos de dimensionamento
e cálculos das armaduras são totalmente diferentes.

O programa então dimensiona as vigas e pilares de acordo com os valores especificados em Padrões e
Parâmetros.

Paredes
O programa dimensiona cada segmento separadamente em todas as paredes. Por padrão, o programa iguala
automaticamente elementos de parede colineares com a mesma largura e cria um único segmento para o
dimensionamento, ver exemplo: segmento 1 na Figura (a):

Dimensiona cada segmento separadamente, ver exemplo. Figura (b), edite o arquivo STRAP.INI no diretório do
programa e iserindo a seguinte linha: [ConcretePP]:
SeismicUnifyPart=TRUE

8.1.2 Seismic design - general

This section explains the general principles of seismic design for reinforced concrete frames common to all design
Codes. For detailed information pertaining to a specific Code, refer to Design assumptions.

In general, seismic design must insure minimum levels of ductility in the beams and columns and so has more
stringent requirements for minimum reinforcement. In addition, much of the design is based on the moment
capacity of the members rather than the design forces calculated by the analysis. The moment capacity must be
calculated from the actual reinforcement in the beams/columns and so the program allows the user to increase the
theoretical areas to the actual areas as detailed.

The design procedure is summarized as follows:


beam longitudinal reinforcement is calculated from the design forces, but not less than the minimum specified by
the Code
beam shear reinforcement is calculated from shear forces derived from the moment capacity of the beam (but
not less than the design forces).
column longitudinal reinforcement is calculated from the design forces, but may be increased to ensure that the
sum of the column moment capacities at a joint exceeds the sum of the beam moment capacities.
column shear reinforcement is calculated from shear forces derived from the moment capacity of the beams
connected to the ends of the columns (but not less than the design forces).

This method ensures a hierarchy of strengths of the different members. Note that three different moment
capacities are calculated by the program:
factored: normal capacity for non-seismic members
nominal: capacity calculated using concrete and steel strengths not reduced by Code factors
probable: capacity calculated using increased steel strength, i.e. actual conditions
and each calculation uses the appropriate capacity.

The design of both longitudinal and transverse reinforcement in columns is dependent on the capacity of the
beams. Therefore, it is mandatory to compute the beams prior to computing the columns. Refer to Design
procedure - seismic for more details. (Ver item 8.1.4).

Capítulo 8.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.1.2.1 Beams:

Moment:
The beams are designed for all load combinations as defined by the user.
In addition, the program complies with the following requirements found in all Codes:
at support, the positive moment capacity is not less than a specified percentage of the negative moment
capacity
at any point along the beam, the positive and negative moment capacity is not less than a specified percentage
of the negative moment capacity at the support
The program adds additional top/bottom reinforcement as required.

Shear:
The seismic design shear forces (Ve) are calculated from the probable moment strength of the beam together with
the factored beam loads:

The program also checks the beam for the design shear from all load combinations.

Note that Mcap is calculated from the actual reinforcement; it is important that the user increase the theoretical
values to reflect the actual detailing.

Stirrups (links) are calculated from Ve , subject to the minimum requirements in the Code. In general, closed hoops
at reduced spacing are required at all locations where plastic hinges may form (and to a distance x' beyond):

8.1.2.2 Columns:

Moment and axial load:


The columns are designed for all load combinations defined by the user. Column areas are not 'reduced' for lightly
loaded columns.

In addition, all codes require that the sum of the column flexural strengths at a column-beam joint exceed the sum
of the nominal beam flexural strengths (strong column - weak beam), i.e.

Capítulo 8.1 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

where
Mb is calculated from the actual beam reinforcement at the support (may be increased by the user)
k is specified by the Code.

The program ensures that the columns comply with this requirement using the following procedure:
ΣMb is calculated at the joint
the moment is then apportioned to the columns above and below according to their relative stiffness
the resulting moment is then applied as a separate load 'case' at the column top/bottom along with the factored
axial load; additional reinforcement will automatically be added to the column if this requirement governs.
These load cases are marked as 'seismic' in the column extended detailed results.

Shear:
Similar to beams, the seismic design shear forces (Ve) are calculated from the probable moment strengths of the
beams framing into the columns. The sum of the beam moment capacities at a joint are apportioned to the
columns above and below according to their stiffnesses:

and Ve = (Mc,T + Mc,B)/L

Stirrups (links) are calculated from Ve , subject to the minimum requirements in the Code. In general, closed hoops
at reduced spacing are required at all locations where plastic hinges may form (and to a distance x' beyond).

At the base of the column, the program calculates Mc based on the column capacity because no beams frame into
the node:

Mc = Md * capacity factor * φy/φye

where: Mc * capacity factor = approximate column capacity based on design loads


φy = steel strength reduction factor for normal design calculations
φye = steel strength factor for seismic capacity calculations

For example, a column at the base was designed for a moment = 46.2 kn-m and the capacity factor for the actual
reinforcement = 1.07. Steel strength used for regular design = 0.87fy while 1.25fy is used for seismic capacity
probable strength:
Mc = 46.2 * 1.07 * (1.25/0.87) = 71.0 kn-m

8.1.2.3 Walls:

The program calculates the distributed reinforcement on both wall faces and in addition determines the
concentrated reinforcement required at both wall ends according to the requirements of the relevant seismic Code.
The area where the concentrated reinforcement is required is also calculated.

8.1.3 Como Utilizar o Módulo de Concreto do STRAP

Para estruturas submetidas a cargas de terremoto, veja Procedimento de Dimensionamento - Sismo

Para estruturas não submetidas a cargas de terremoto:


Especifique os Padrões de vigas/pilares
Defina todas as vigas/pilares, incluindo localização e dimensões de suportes.
Defina todas as propriedades que não foram especificadas na geometria por dimensões, pois:
Vigas: O programa dimensiona seções: retangular, T, T invertida, L, L invertida e I.

Capítulo 8.1 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Pilares: O programa dimensiona seções: circular, retangular, L, U e T (simétricos).
Note que outros tipos de seções serão ignorados ou convertidos automaticamente pelo programa em uma
seção legal. Veja mais detalhes em Definir.
Caso seja necessário, altere os valores Padrões para algumas vigas/pilares/paredes pela opção Parâmetros.
Computar os resultados (dimensionamento das peças):
As vigas/pilares são dimensionadas sequêncialmente, sem que o programa mostre o andamento do
dimensionamento.

O programa considera os seguintes cálculos:

Vigas:
- Cálculo das envoltórias de momento e cortante de todas as combinações.
- Redistribuição automática do momento (opcional).
- Redução do cortante nos suportes (opcional).
- Cálculo da armadura longitudinal necessária em todos os vãos e suportes.
- Detalhamento automático dos estribos com espaçamento variável.
- Deformação: Relação vão/deformação (BS8110, EC2, IS456, NBr )
- Deformação baseada no momento de inércia efetivo (ACI, CSA)

Pilares:
- Determinação da combinação crítica.
- Cálculo do momento adicional para pilares/paredes esbeltas.
- Determinação do arranjo da armadura, para momento fletor e força axial para todas as combinações.

Paredes:
- A capacidade das paredes é calculada separadamente para cada segmento da parede.
- Determina a combinação de dimensionamento utilizada pelo programa.
- Cálculo do momento majorado (adicional) em torno do eixo de menor inércia e momentos mínimos.
- seleção do posisionamento da armação que é necessária para suprir momento e axial para todas as
combinações, verificados de acordo com os valores mínimos da norma. A armadura é igualmente distribuída em
ambas as faces da parede.

Verifique o modelo, veja os resultados, revise parâmetros, propriedades, etc (se necessário) e compute o
modelo novamente.

Criar detalhamento de pilar e tabela de aço.

Veja e imprima resultados.

Nota: Todas as opções acima serão efetuadas para Vigas, Pilares e Paredes separadamente. Quando a opção
Vigas estiver selecionada o programa irá realizar as operações para as Vigas; quando a opção Pilares estiver
selecionada, o programa irá realizar as operações para os pilares, assim como se a opção Paredes estiver
selecionada o programa irá realizar as operações para as paredes.

8.1.4 Design procedure - seismic

The design procedure is more rigorous for models designed for seismic loads:

8.1.4.1 General:
Define all continuous beams/columns including support locations and support widths.
Define all properties not specified in STRAP geometry by dimensions.
Specify the default parameters for all beams/columns. In particular, specify the seismic frame type and identify
the seismic load cases (click the tab).
Define parameters for specific beams/columns, if different than the default parameters.

Capítulo 8.1 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.1.4.2 Seismic:
The Codes specify the following hierarchy for the calculation:
beam longitudinal reinforcement is calculated from the design forces, but not less than the minimum specified by
the Code
beam shear reinforcement is calculated from shear forces derived from the moment capacity of the beam,
based on the actual reinforcement area (may be modified by the user), but not less than the design forces.
column longitudinal reinforcement is calculated from the design forces, but may be increased to ensure that the
sum of the column moment capacities at a joint exceeds the sum of the beam moment capacities (ΣMc/ΣMb >
k).
column shear reinforcement is calculated from shear forces derived from the moment capacity of the beams
connected to the ends of the columns (but not less than the design forces).

Note that beams must be computed prior to columns as the column capacity is dependent on the end moment
capacities of the connecting beams.

The design procedure is as follows:

Beams:

Compute the beams - select


Check results, revise parameters, properties, etc, if necessary, and compute again.

Specify the exact (increased) reinforcement at all beam ends, top and bottom;select or and
click the tab. To check, click Data tables and select Display reinforcement table.
Display the reinforcement areas and the corresponding moment and shear capacities:
click Data tables and select Display seismic capacity table.

Columns:

Compute columns - select


To display data used to calculate links/stirrups, click Data tables and select Display column shear table.
Check results, revise parameters, properties, etc, if necessary, and compute again.

Capítulo 8.1 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.2 Módulo de Concreto - Principal


Veja também:
Módulo de Concreto – Geral (Ver item 8.1.1)
Iniciando a utilização do Módulo de Concreto (Ver item 8.1.2)
Procedimento de Dimensionamento (Ver item 8.1.3).
Considerações de Dimensionamento (Ver item 8.1.4).

Todas as opções abaixo serão efetuadas para "Vigas" , "Pilares" ou Paredes separadamente.
Quando a opção Vigas estiver selecionada o programa irá realizar as operações para as Vigas; quando a
opção Pilares estiver selecionada, programa irá realizar as operações para os Pilares; e o mesmo com a opção
Paredes. Note que a opção de Paredes só será visualizada se o modelo conter elementos de parede.

Alterar os valores de dimensionamento Padrões (que são exibidos na parte inferior da tela). (Ver item 8.3).

Para definir as vigas ou Pilares contínuos, que consistem em uma série de barras modeladas. Revise
também a localização e dimensões de suportes. (Ver item 8.4).

Alterar ou definir seções transversais das barras. (Ver item 8.5).

Especificar valores diferentes dos especificados nos Padrões para as barras selecionadas. (Ver item 8.6).

Iniciar o dimensionamento de vigas ou pilares. Somente Vigas e Pilares já "Definidos" serão


dimensionados. As demais barras serão ignoradas. (Ver item 8.8).

Somente para pilares:

Determinar armaduras idênticas entre pilares selecionados. (Ver item 8.7).

Criar tabelas e desenhos, incluindo elevações, seções e tabela de ferros, de acordo com os parâmetros
de detalhamento de pilar. (Ver item 8.9).

Especificar parâmetros diferentes de detalhamento para pilares selecionados. (Se não for definido um
parâmetro específico para o pilar o programa utiliza os parâmetros dos Padrões). (Ver item 8.10).

Arquivo - (Ver item 8.14).


Visualizar - Visualizar informações gerais, parâmetros de dimensionamento e resultados graficamente. (Ver
item 8.11).
Resultados - Exibir/imprimir resultados tabelados.Nos pilares, pode-se especificar uma armadura.(Ver item 8.12).
Tabelas - Exibir/imprimir os parâmetros de dimensionamento em forma tabelada. (Ver item 8.13).

Capítulo 8.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.3 Padrões

Especifique os valores padrões no dimensionamento das vigas/pilares. Os valores especificados nestas opções
valerão para todas as vigas;pilares, a não ser que sejam alterados na opção Parâmetros, ou seja, aconselha-se
especificar aqui os valores que mais ocorrem no modelo e alterar os valores diferentes na opção Parâmetros (Ver
item 8.6), selecionando as respectivas vigas/pilares.

Alguns valores atuais configurados nesta opção Padrões são mostrados na parte inferior da tela.

Padrões – Vigas (Ver item 8.3.1).


Padrões – Pilares (Ver item 8.3.2).
Padrões – Paredes (Ver item 8.3.3).

8.3.1 Padrões - Vigas

Especifique os valores padrões para o dimensionamento das Vigas. Especifique nestas opções os valores mais
comuns nas vigas do modelo. Caso algumas vigas tenham valores diferentes dos configurados aqui, redefina-os
para estas vigas pela opção Param.

Padrões - Vigas – Geral (Ver item 8.3.1.1).


Padrões - Vigas – Armação (Ver item 8.3.1.2).
Padrões - Vigas - Cortante/Torção (Ver item 8.3.1.3).
Padrões - Vigas – Deformações (Ver item 8.3.1.4).
Padrões - Vigas – Sismo (Ver item 8.3.1.5).
Padrões - Vigas - Modificar Armadura (Ver item 8.3.1.6).

8.3.1.1 Padrões - Vigas - Geral

Eixo de altura
Defina o eixo de altura do modelo; quando pedimos para o programa definir automaticamente os pilares e vigas,
ele assume como pilares todas as barras paralelas ao eixo de altura do modelo e como vigas todas as
perpendiculares ao eixo de altura.

Norma
Selecione uma das normas de dimensionamento disponíveis na lista. Note que se a norma for mudada após ter
definido vigas e pilares, o programa irá automaticamente ajustar os respectivos parâmetros.

Tipo de Carregamento
Especifique cada carregamento como Permanente, Acidental ou Terremoto. Clique o mouse sobre o
carregamento para ele mudar de status; vá clicando até chegar ao status desejado.

Capítulo 8.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Observações:
Dimensionamento ao sismo só será feito se uma ou mais combinações incluirem um carregamento de
terremoto.
O fator de redução da carga acidental só será aplicado nas forças axiais dos pilares em carregamentos
especificados como "Acidentais".

(Somente CSA e ACI):


As deformações serão calculadas somente nas combinações que não contenham carregamentos de
terremotos. Se todos os carregamentos presentes nestas combinações "não-sísmicas" forem especificados
como Permanentes (ou Adicentais), o programa poderá calcular as deformações de serviço dos
carregamentos, senão ele terá que calcular as deformações devido as cargas fatoradas, reduzindo a precisão.
Veja Deformações - Cálculo. para mais informações.
Especifique os carregamentos que contém somente cargas permanentes. Ao dimensionar pilares esbeltos, o
programa utilizará esta informação para calcular o valor de ßd, onde ßd = a relação entre a força axial máxima
permanente majorada e a força axial máxima total majorada. Se as cargas permanentes não forem
especificadas, o programa assumirá que ßd = 0.40 para todos os pilares.

8.3.1.2 Padrões - Vigas - Armadura Principal

Concreto
Selecione a resistência característica do concreto (fyk). Note que podem ser definidos concretos diferentes para
vigas, pilares e paredes.

Aço
Especifique a resistência característica do aço (fyk) da armadura principal. Note que não pode-se definir aços
diferentes para diferentes vigas ou pilares.

Cobrimento
Defina o cobrimento da armadura: distância entre a face da viga/pilar/parede e o centro de gravidade da
armadura.

Capítulo 8.3 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O cobrimento do concreto é calculado da seguinte maneira:

Redistribuição do Momento

O programa pode fazer automaticamente a Redistribuição do Momento de acordo com as seguintes regras:

A redistribuição é realizada nos carregamentos individualmente. Os momentos em cada carregamento são


ajustados para que:
Os momentos dos suportes nas envoltórias são reduzidos até a porcentagem máxima especificada pelo
usuário.
Os momentos máximos dos vãos nas envoltórias permanecerão inalterados ou serão minorados (a menos que
a exigência de redistribuição mínima force um aumento no momento do vão, o que geralmente acontece nos
tramos extremos, quando estão engastados em apoios externos ou em pilares).
As forças cortantes nos tramos são ajustadas para manter o equilíbrio de forças e momentos.
Para vigas apoiadas em pilares, o momento transferido pela viga para o pilar permanece constante antes e
depois da redistribuição. Esta ação previne a redistribuição nos pilares. Entretanto, não haverá redistribuição
nos suportes extremos (quando forem pilares).
Não há redistribuição em suportes de vigas em balanço.

O resultado final é que os momentos negativos nos suportes são reduzidos sem o aumento correspondente dos
momentos positivos no vão.

Nota:

O programa realiza a redistribuição nos suportes definidos; Ou seja, ele não identifica suportes pela forma da
envoltória de momentos.

Para as normas BS8110, EC2 e IS:456, a envoltória criada após a redistribuição é verificada para assegurar que
lies within the "70% line". If the maximum redistribution percentage specified is less than 10%, the program uses a
90% line.

Marque esta opção e especifique as porcentagens máximas e mínimas:

Máx % Especifique a máxima porcentagem de redistribuição que o programa pode realizar em cada suporte.
Mín % Especifique a mínima porcentagem de redistribuição em todos os suportes; o programa reduzirá os
momentos pelo menos desta porcentagem, mesmo que a envoltória dos momentos nos vãos seja
majorada.

Armadura mínima (somente ACI 318-99/CSA A23.3)

ACI 318:
O programa pode calcular a armadura mínima, de acordo com 2 métodos:
200/fy·bd
1.33*As necessária (mas não maior que 200/fy * bd)

Capítulo 8.3 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
CSA A23.3:
O programa pode calcular a armadura mínima, de acordo com 2 métodos:
0.2√(f'c) bh/fy
1.33*As necessária (mas não maior que 200/fy * bd)

8.3.1.3 Padrões - Vigas - Cortante & Torção

Aço
Especifique a resistência característica do aço (fyk) da armadura cisalhante. Note que não se pode definir aços
diferentes para diferentes vigas ou pilares.

Tipos de Armaduras Cisalhantes

As vigas podem ser armadas para resistir às tensões de cisalhamento por estribos ou por uma combinação de
estribos e cavaletes. No dimensionamento ao sismo não podem ser selecionados os cavaletes:

Somente estribos

O programa calcula o espaçamento variável para os estribos ao longo de cada vão.

Pode-se especificar os diâmetros mínimo e máximo, o espaçamento mínimo e o incremento do espaçamento,


o número de ramos (e um número alternativo), e o número máximo de grupos de estribos por vão.

Primeiramente o programa assume o número mínimo de ramos especificado para os estribos e verifica qual o
menor diâmetro possível (dentro do intervalo especificado) que pode ser utilizado na viga, respeitando o
espaçamento mínimo especificado. Se, mesmo com o diâmetro máximo e espaçamento mínimo, o programa
não conseguir encontrar uma solução, ele tenta o número alternativo de ramos, realizando o mesmo processo.

O programa varia o espaçamento entre os estribos ao longo do vão de acordo com a tensão de cisalhamento.
Se o programa encontrar um número de grupos de estribos maior do que foi especificado, ele deleta alguns
grupos utilizando um método iterativo, utilizando o menor número possível de estribos.

Cavaletes

Especifique os parâmetros dos estribos (descritos acima), porém com espaçamento constante. O programa
calculará a área necessária dos cavaletes em adição aos estribos selecionados.

Pode-se especificar o diâmetro, espaçamento e número de ramos dos cavaletes.

Capítulo 8.3 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Redução do Cortante

Marque esta opção para indicar ao programa para reduzir a tensão de cisalhamento nos suportes; a cortante
desde a face do suporte até uma distância 'd' terá um valor constante.

Valores especificados para os estribos pelo usuário.

Torção

Dimensionar todas as vigas ao momento torsor atuante, de acordo com a norma selecionada.
Não dimensionar as vigas ao momento torsor.

Estribos – Diâmetro

Especifique o diâmetro dos estribos:

Estribos
Especifique os diâmetros mínimo e máximo admissível. O programa procura pelo menor diâmetro possível
neste intervalo.

Cavaletes e estribos
Especifique o diâmetro dos estribos; o programa usará somente o diâmetro especificado.

Estribos - Espaçamento/Incremento

Especifique os valores permitidos de espaçamentos:

Estribos
O programa pode dimensionar os estribos variando o espaçamento entre eles ao longo do tramo. Especifique
o espaçamento mínimo e o incremento possível. Por exemplo, se você especificar o espaçamento inicial de
75mm e o incremento de 50mm, então os espaçamentos possíveis serão 100, 150, 200, etc.

Estribos e Cavaletes
Selecione o espaçamento permitido para todo o tramo.

Estribos – Grupos

Um grupo de estribos é uma série de estribos consecutívos com espaçamentos iguais. Especifique o número
máximo permitido de grupos em um tramo.
Por exemplo, a viga mostrada abaixo possue 3 grupos de estribos.

Note que o programa pode dimensionar menos grupos que o valor máximo especificado.

Capítulo 8.3 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Estribos - Ramos

Especifique o número de ramos dos estribos. Para um estribo padrão retangular, o número de ramos = 2.

Estribos e Cavaletes
Determine um número fixo de ramos por estribo para todo o tramo da viga.

Somente estribos
Sem sismo:
Pode-se especificar um número alternativo (maior) de ramos para o primeiro e último grupos (próximos aos
suportes); se com o diâmetro máximo e espaçamento mínimo o programa não encontrar solução, ele
utilizará este número alternativo de ramos.
Com sismo:
A caixa Alternativo será substituída por Grupo sísmico. Especifique o número de ramos para os estribos
na zona de plasticidade próximo aos suportes.

8.3.1.4 Padrões - Vigas - Deformações

Deformações - Método de Cálculo

Carregamentos
Esta opção fica disponível se todas as combinações "não-sísmicas" contiverem carregamentos identificados
como "Permanentes" ou "Acidentais". Nestes casos o programa pode calcular a deformação de serviço para
cada carregamento e proceder com o cálculo das deformações devido às cargas permanentes e acidentais.

Combinações
Quando as cargas "Permanentes" e "Acidentais" não forem identificadas, o programa só pode calcular as
deformações devido as combinações já majoradas. Para estimar as cargas de serviço para cargas
permanentes e acidentais, o programa precisa:
Do fator de majoração das cargas permanentes, para converter as cargas majoradas em cargas de serviço.
A relação entre a carga permanente e a carga total para converter a carga total majorada em cargas
separadas permanentes e acidentais.

Observação:
O programa verifica se as cargas são "Permanentes" ou "Acidentais", mas não verifica se a cargas são de
serviço ou não.

Capítulo 8.3 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Deformações - Imediata

Por padrão, o programa aplica todas as cargas permanentes e acidentais na viga afim de calcular a deformação
imediata, ai.

Entre com porcentagens diferentes se deseja aplicar somente uma parte das cargas.

Por exemplo, para calcular a deformação imediata contando apenas com 65% da carga permanente (por exemplo,
para excluir o peso próprio da viga, se este for de aproximadamente 35% do total de carga permanente) e 100%
da carga acidental, configure o quadro para:

Note que estes valores não são utilizados para o cálculo da deformação de longa duração, at.

Deformações - Longa duração

Estas opções influenciam no cáculo das deformações de longa duração e refere-se especialmente a Table 9.5(b)
da norma ACI, que necessita do cálculo da 'the sum of the long-term deflection due to all sustained loads and the
immediate deflection due to any additional live load'.

Especifique as porcentagens das cargas permanentes e acidentais que podem ser aplicadas para o cálculo das
deformações de longa duração, necessárias para o cálculo de λ (Eq. 9-10)

Exemplo:
As cargas de sustentação incluem a carga permanente e 20% da carga acidental. A duração da carga é de 5
anos (60 meses) Configure a janela como:

Capítulo 8.3 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.3.1.5 Padrões - Sísmo

(as opções no menu podem variar de acordo com a norma utilizada)

Tipo de Pórtico Sísmico

Especifique o tipo de pórtico sísmico de acordo com a classificação na norma.

O padrão é Pórtico não próprio para terremoto, ou seja, os pórticos neste modelo não serão dimensionados
de acordo com os regulamentos sísmicos da norma.

Veja as Premissas de Projeto para mais detalhes.

Tipo de Carregamento

Especifique cada carregamento como Permanente, Acidental ou Terremoto. Clique o mouse sobre o
carregamento para ele mudar de status; vá clicando até chegar ao status desejado.

Notas:
Dimensionamento ao sismo só será feito se uma ou mais combinações incluirem um carregamento de
terremoto.
O fator de redução da carga acidental só será aplicado nas forças axiais dos pilares em carregamentos
especificados como "Acidentais".

(Somente CSA e ACI):


As deformações serão calculadas somente nas combinações que não contenham carregamentos de
terremotos. Se todos os carregamentos presentes nestas combinações "não-sísmicas" forem especificados
como Permanentes (ou Adicentais), o programa poderá calcular as deformações de serviço dos
carregamentos, senão ele terá que calcular as deformações devido as cargas fatoradas, reduzindo a precisão.
Veja Deformações - Cálculo para mais informações.
Especifique os carregamentos que contém somente cargas permanentes. Ao dimensionar pilares esbeltos, o
programa utilizará esta informação para calcular o valor de ßd, onde ßd = a relação entre a força axial máxima
permanente majorada e a força axial máxima total majorada. Se as cargas permanentes não forem
especificadas, o programa assumirá que ßd = 0.40 para todos os pilares.

Capítulo 8.3 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.3.1.6 Padrões - Vigas - Alterar Armadura

Para o dimensionamento ao sismo, as normas especificam que:


As forças cortantes de dimensionamento nas vigas são baseadas na capacidade de resistência ao momento.
O somatório dos momentos admissíveis dos pilares em um nó deve exceder o somatório dos momentos
admissíveis das vigas no mesmo nó.
Então, é necessário que o programa calcule os momentos admissíveis nas extremidades das vigas (positivo e
negativo) baseado na armadura real, e não na armadura teórica calculada.

Esta opção permite especificar um incremento na área de armadura superior e inferior nas extremidades de todas
as vigas. Selecione uma das seguintes opções:

Área =
Especifique a área a ser incrementada, de acordo com as unidades exibidas.

Aumentar área de um fator = e adic.


Exemplo: Área necessária = 765 mm². Fator = 1.1 e adic. 100 m²
Área final = 1.1(765)+100 = 941 mm²

Arredondar para barras de e adic.


Exemplo: Área necessária = 765 mm². Barras de 15 mm (177 mm²) e adic. 100 m²
765/177 = 4.32: arredonda para 5 barras
Área final = 5(177)+100 = 985 mm²

Área calculada
Utiliza a área teórica calculada.

Opções extras existentes em "Parâmetros":

Não alterar
Não alterar a área final que está atualmente sendo utilizada.

Usar o especificado em Padrões


Retornar à configuração especificada na opção "Padrões".

Início/Final da barra
Selecione o(s) nó(s) de extremidade (JA/JB) que deseja modificar.

Capítulo 8.3 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.3.2 Padrões - Pilares

Especifique os valores padrões no dimensionamento dos pilares. Os valores especificados nestas opções valerão
para todos os pilares, a não ser que sejam alterados na opção Parâmetros, ou seja, aconselha-se especificar aqui
os valores que mais ocorrem nos pilares do modelo e alterar os valores diferentes na opção Parâmetros (Ver item
8.6), selecionando os respectivos pilares.

Nota: O fator de comprimento efetivo para pilares, kx e ky, são assumidos como 1.0. Estes valores padrões não
podem ser alterados. Para alterar estes valores, recorra a opção Parâmetros.

Padrões - Pilares – Geral (Ver item 8.3.2.1)


Padrões - Pilares – Armadura (Ver item 8.3.2.2).
Padrões - Pilares – Estribos (Ver item 8.3.2.3).
Padrões - Pilares – Sismo (Ver item 8.3.1.5).
Padrões - Pilares – Detalhamento (Ver item 8.3.2.4).

8.3.2.1 Padrões - Pilares - Geral

Eixo de Altura (Ver item 8.3.1.1)


Aço (Ver item 8.3.1.1)
Tipos de Carregamentos (Ver item 8.3.1.1)

Estrutura contraventada em:

Especifique o tipo de estrutura que deve ser suposta pelo programa ao calcular os momentos adicionais para
pilares esbeltos: Contraventado ou Não Contraventado. Note que o pilar pode ser contraventado em uma direção
e não contraventado em outra.

Especificar taxa de trabalho do dimensionamento


115

Especificar a taxa de trabalho do dimensionamento (capacidade/carga).

O valor padrão está geralmente entre 0.98 - 1.00 (o programa utiliza 0.99). Valores mais altos proporcionam
resultados mais conservadores.

Um valor padrão pode ser especificado, assim como se pode definir um valor específico diferente para um ou mais
pilares, pela opção Parâmetros - Dimensionamento.

Para informações sobre Computar. (Ver item 8.8).

Capítulo 8.3 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.3.2.2 Padrões - Pilares - Armadura Longitudinal

Concreto
Selecione a resistência característica do concreto (fyk). Note que podem ser definidos concretos diferentes para
vigas, pilares e paredes.

Aço
Especifique a resistência característica do aço (fyk) da armadura principal. Note que não se pode definir aços
diferentes para diferentes vigas ou pilares.

Cobrimento
Defina o cobrimento da armadura: distância entre a face da viga/pilar/parede e o centro de gravidade da
armadura.

O cobrimento do concreto é calculado da seguinte maneira:

Diâmetros das barras

Selecione os diâmetros máximo e mínimo para as barras longitudinais nos pilares.

Espaçamento das barras

O programa selecionará o diâmetro (respeitando o intervalo definido acima) que fornecerá um espaçamento maior
que o definido aqui.

Capítulo 8.3 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Entretanto, se não houver solução possível utilizando o diâmetro máximo e espaçamento ótimo, o programa irá
utilizar um espaçamento menor que o especificado aqui, mas nunca menor que o espaçamento mínimo
permitido pela norma. Neste caso o programa exibirá uma mensagem de aviso.

Nº de diâmetros das barras

Selecione:

1 Diâmetro : Todas as barras no pilar terão o mesmo diâmetro.

2 Diâmetros: As barras dos vértices podem ser uma bitola acima das barras das faces da seção do
pilar/parede.

8.3.2.3 Padrões - Pilares - Cortante

Pilar - Laço ou Espirais

Para pilares circulares pode-se especificar estribos de duas formas:

Esta afeta somente as normas ACI318 e CSA A23.3. Os tópicos releventes para cada norma são:

ACI:
7.10.4 - Spirals
7.10.5 - Ties
9.3.2.2 - φ value for columns
10.3.5.1 - φPn,max for columns (Veja ACI - columns)
10.9.4 - Equation (10-6) - spirals
21.4.4.1 - Seismic requirements - spirals (Veja ACI - seismic- columns)

Capítulo 8.3 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
CSA:
7.6.4 - Spirals
7.6.5 - Ties
10.9.4 - Equation (10-7) - spirals
21.4.4.2 - Seismic requirements - spirals (Veja CSA - seismic- columns)

Pilar - Estribos

Especifique os parâmetros para os estribos dos pilares.

Note que para análise sísmica, podem ser definidos parâmetros diferentes nas regiões de rótulas plásticas nas
extremidades dos pilares:

Diâmetro: Especifique o diâmetro mínimo.


Espaçamento: Especifique o espaçamento mínimo e o incremento.
Incremento: Especifique o incremento para possíveis espaçamentos. Por exemplo, se especificar um
espaçamento mínimo de 75mm e um incremento de 50mm, os espaçamentos possíveis serão: 100,
150, 200, etc (o espaçamento de 75mm não será utilizado).
Ramos: Especifique o número de ramos por estribo para cada direção de dimensionamento.

O programa inicialmente adota o diâmetro mínimo e testa os espaçamentos possíveis, começando pelo maior
possível (permitido por norma) até o menor. Se mesmo com o menor espaçamento, o programa não encontra uma
solução possível, ele aumenta o diâmetro e testa novamente os espaçamentos. Este procedimento continua até
que a combinação apropriada de diâmetro e espaçamento seja encontrada.

8.3.2.4 Padrões - Detalhamento de Pilar

Capítulo 8.3 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Observações:
O padrão do detalhamento de pilar é atribuido ao pilar assim que o pilar for criado.
Os parâmetros especificos a alguma (s) armaduras selecionadas podem ser definidos utilizando-se a opção de
Parâmetros de Detalhamento de Pilar no menu principal.
No caso de se criar novamente um pilar ele terá os parâmetros dos padrões de detalhamento.

Detalhamento de Pilar - Tipo de Emendas


115

Especificar o tipo de emenda padrão.

Para selecionar um tipo diferente de emenda para um pilar em específico, selecione a opção de tipo de emendas
em Parâmetros de Detalhamento de Pilar no menu principal.

Detalhamento de Pilar - Localização das Emendas


11

Especificar a localização da emenda:

Em cada pavimento
A meia altura entre pisos
As emendas serão inseridas em todos os pisos. Para combinar as barras, selecione a opção de tipo de
emendas em Parâmetros de Detalhamento de Pilar no menu principal.
A cada 2 pavimentos
Todas as barras têm comprimento de dois pisos, mas as emendas estão dispostas em pisos alternados.
Por exemplo: metade das barras param em cada pavimento e a outra metade continua.

Para combinar as barras entre 2 ou mais pavimentos, selecione a opção de tipo de emendas em Parâmetros
de Detalhamento de Pilar no menu principal.

Definir o comprimento mínimo da emenda.


Note que o programa calcula o comprimento de acordo com os requisitos da norma. O comprimento da
emenda que será utilizado é o máximo requerido pela norma e o comprimento mínimo definido aqui.

Capítulo 8.3 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Armadura na face superior e inferior do pilar
115

Especificar o detalhamento padrão de armação na face superior e inferior do pilar e o comprimento mínimo do
gancho.

Observações:
esta opção se aplica também para armações intermediárias onde uma interferência numa face do pilar não
permita que a armadura seja prolongada.
Para utilizar parâmetros de detalhamento diferentes em algum (s) pilares, selecione a opção de armadura
superior e inferior em Parâmetros de Detalhamento de Pilar no menu principal.

Detalhamento de Pilar - Estribos Adicionais


115

Especificar o tipo de estribo adicional utilizado para amarrar as barras intermediárias (localizadas entre as barras
dos cantos) do pilar. Selecione uma das seguintes opções:

Observações:
Estribos retangulares e em diagonal são utilizados apenas quando houver barras intermediárias suficientes e
angulos internos dos estribos aceitáveis pela norma.
Caso contrário, serão utilizados os estribos em ganchos.
Para utilizar um tipo de estribo adicional diferente para um pilar em particular, selecione a opção de parâmetros
de detalhamento no menu principal.

Estribos adicionais na região da dobra


1

Inserir estribos adicionais na região de dobra:

Esta é uma opção padrão e não pode ser modificada para um pilar em particular.

Capítulo 8.3 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Detalhamento de Pilar - Estribos dentro da Laje

Selecione a opção para detalhar os estribos entre a laje e o pilar (estribos dentro da laje):

Este é um parâmetro geral para todos os pilares, assim não pode ser modificado para uma seleção de pilares
específicos.

Detalhamento de Pilar - Região da Emenda


115

Definir o espaçamento máximo dos estribos na região da emenda. O espaçamento utilizado será o mínimo entre o
especificado nesta opção e o espaçamento calculado de acordo com a norma.

Para utilizar parâmetros de detalhamento diferentes em algum (s) pilares, selecione a opção de região de
emendas em Parâmetros de Detalhamento de Pilar no menu principal.

Detalhamento de Pilar - Espessura da Laje


115

Especifique:
o valor padrão da espessura da laje será utilizado quando o pavimento não tiver elementos (de lajes) definidos
no nível em questão. Para definir uma espessura de laje diferente para pilares específicos, selecione a opção
Parâmetros de Detalhamento de Pilar no menu principal.
A coordenada do desenho equivalente a coordenada 0.00 do STRAP. O valor definido neste campo adicionado
pela coordenada do nó do STRAP é o valor que será exibido no desenho do pilar.

8.3.3 Padrões de Paredes

Padrões de Paredes – Geral (Ver item 8.3.3.1).


Padrões de Paredes – Armadural (Ver item 8.3.3.2).
Padrões de Paredes – Sismo (Ver item 8.3.3.3)

8.3.3.1 Padrões de Paredes - Geral

Capítulo 8.3 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Resultados Médios das Paredes

Para todas as outras opções de Parâmetros – Geral (Ver item 8.2.3.1).

8.3.3.2 Padrões de Paredes - Armadura

Para mais detalhes sobre armadura (Ver item 8.2.3.2)

8.3.3.3 Padrões de Paredes - Sísmo

Capítulo 8.3 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Coeficiente da Força Cortante
115

Em algumas normas, a força cortante deve ser acrescida (majorada), pela multiplicação de um fator. Por exemplo,
Eurocode 8, section 2.11.1.3:
Vsd = ε Vsd (2.51)
ε = coeficiente de magnificação (2.52)

Armadura Concentrada na Parede


115

Selecionar o diametro ótimo para a armadura concentrada no final das paredes. Obs: Para todos os outros
parâmetros referentes a sismo (Ver item 8.3.1.5).

Capítulo 8.3 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.4 Definir Vigas e Pilares

Informe ao Módulo de Concreto quais barras são vigas e quais são pilares. É necessário definir os pilares e vigas,
pois os métodos de cálculos são totalmente diferentes.

Notas:
Só serão dimensionados os pilares ou vigas já definidos por esta opção.
Vigas e pilares com propriedades ilegais não poderão ser definidos.

Definir Vigas (Ver item 8.4.1).


Definir Pilares (Ver item 8.4.2).

8.4.1 Definir / Editar - Vigas

8.4.1.1 Definir Vigas

Selecione uma das seguintes opções:

O programa procura automaticamente por todas as barras (ou sequências) que são perpendiculares ao Eixo de
Altura (definido nos Padrões) e as define como vigas contínuas.

Selecione as barras utilizando a Seleção Padrão de Barras; o programa procura automaticamente, entre as barras
selecionadas, por todas as barras (ou sequências) que são perpendiculares ao Eixo de Altura (definido nos
Padrões) e as define como vigas contínuas.

Selecione as barras inicial e final de uma sequência de barras; o programa identifica automaticamente as barras
intermediárias nesta linha e define esta sequência (desde a primeira até a última barra) como uma viga contínua
(mesmo que ela seja paralela ao eixo de altura).

Para todas as opções, verifique e revise a definição, selecionando a opção Editar viga.

Capítulo 8.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Cuidado: Para qualquer das opções, sempre verifique a definição feita, pela opção Visualizar>Parâmetros de
dimensionamento>Vigas e Pilares existente no menu superior, pois a definição correta de vigas e pilares são de
vital importância para o dimensionamento adequado.

Notas:
O programa identifica uma sequência de barras como uma viga contínua somente se o ângulo entre os eixos
locais x1 de duas barras adjacentes da sequência for menor que 30°.
O programa define automaticamente suportes nas vigas onde estas se conectarem com barras paralelas ao
eixo de altura (normalmente pilares). As dimensões destes suportes são as dimensões da seção transversal
destas barras perpendiculares. Note que o programa considera uma barra perpendicular a outra se o ângulo
entre os eixos locais x1 das duas barras for > 60° e < 120°.
Os suportes podem ser criados automaticamente também no encontro de barras não paralelas ao eixo de
altura (encontro entre vigas). Veja Criar suportes em barras perpendiculares (Ver item 8.4.1.5).
Se o programa não encontrar um suporte no nó comum de duas barras adjacentes da sequência, estas barras
serão consideradas um único tramo (vão) para efeito de dimensionamento.
Os "Offsets" definidos na Geometria serão ignorados.
O programa converte as seções transversais definidas na geometria em seções dimensionáveis no Módulo de
Concreto da seguinte forma:
- Seções metálicas (vindas da tabela de perfis metálicos), seções definidas por propriedades (A, I,...) e
seções variáveis serão consideradas "Ilegais"; ou seja, o programa não dimensionará nem vigas nem
pilares que contenham algumas destas seções transversais em qualquer um de seus tramos.
- Seções feitas por dimensões do tipo:
Retangular (cheia) e L terão suas dimensões mantidas.
- Circular, Tubos, caixas serão consideradas "Ilegais".
T e I, terão o eixo x convertido como foi definido e eixo y convertido em seção retangular com dimensões
similares.
U, terão o eixo x convertido como seção retangular com dimensões equivalentes e o eixo y convertido
como seção.
Avisos:
- Se as seções do tipo T, U e I não forem simétricas, o Módulo de Concreto as converte em uma seção
simétrica utilizando as menores dimensões.
- Se as seções entre as barras que constituem um mesmo tramo de uma viga ou pilar contínuo forem
diferentes, o programa sempre utilizará a seção do primeiro membro deste tramo (entre suportes).

8.4.1.2 Exibir / Editar uma Viga

Utilize esta opção para verificar as vigas definidas e editar as dimensões dos suportes e sua orientação.
Selecione a viga que deseja visualizar, clicando sobre uma das barras que a compõem.

Capítulo 8.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Editar/Deletar Suportes

Utilize esta opção para editar as dimensões dos suportes ou deletar suportes existentes em nós intermediários.

Selecione a opção editar suporte existente na parte inferior da janela.

Selecione os nós desejados e escolha uma das 2 opções:

- Altere a largura do suporte ou transforme um nó intermediário em suporte.

- Para pilares, pode-se definir larguras diferentes nas direções de M2 e M3:

para apagar o suporte definido nos nós selecionados.

Editar Propriedades

Utilize esta opção para alterar a propriedade ou inverter a posição do flange para os tramos selecionados.

Selecione um dos tramos do pilar/viga que deseja editar.


Selecione a opção Alterar propriedade na parte inferior da janela:

Selecione os tramos que deseja alterar a propriedade, e clique em:

para atribuir uma propriedade diferente da existente ao tramo selecionado.

Note que para alterar as propriedades de vários tramos, é mais conveniente utilizar a opção .
Para definir novas propriedades, editar dimensões de propriedades já existentes ou trocar os eixos x/y, utlize a

opção .

Capítulo 8.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Inverter propriedade

para inverter a posição do flange em seções T,L e U.

Esta opção é equivalente a opção "Orientação do Flange" existente em

8.4.1.3 Nome das Vigas

Defina o nome das vigas e de seus tramos. Estes nomes serão usados pelo programa Beam D.

Existem duas opções (caso queira trocar as opções, contate o representate STRAP):

a. Defina o nome da Viga:


- O nome padrão é o número da viga seguido da lista de números das barras que a formam. Clique na
respectiva linha e digite o novo nome.
- Tramos "1", "2", "3", etc . não podem ser editados aqui.

b. Defina o nome dos tramos:


- Os nomes padrões para os tramos são "Bnn-1", "Bnn-2", "Bnn-3", etc ..Clique na respectiva célula e digite o
nome do tramo.
- O nome padrão da viga é o número da viga, seguida dos números das barras que a compõe. Este nome
não pode ser editado aqui.

8.4.1.4 Deletar Vigas

Deletar a definição de um pilar ou uma viga. Utilize a Seleção Padrão de Barras para selecionar os pilares/vigas
que deseja deletar. Note que é necessário deletar somente uma barra que compõe o pilar/viga para o mesmo ser
deletado.

Capítulo 8.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.4.1.5 Criar Suportes entre Vigas Perpendiculares

Esta opção é relevante somente em pórticos espaciais e grelhas.

Sim - O programa assume que existem suportes em todos os nós que tiverem "Apoios indeslocáveis" e em
todos os nós que cheguem barras perpendiculares.

Não - O programa assume que existem suportes em todos os nós que tiverem "Apoios indeslocáveis" e em
todos os nós que cheguem barras paralelas ao eixo de altura (normalmente pilares); as barras que
não forem paralelas ao eixo de altura serão ignoradas.

Se não for encontrado nenhum suporte na viga, o programa adiciona automaticamente nas duas extremidades.

Uma barra é considerada perpendicular a outra se o ângulo entre os eixos x1 das duas barras for > 60° e < 120°).

Por exemplo, defina as vigas 1-1 e 2-2 para a seguinte grelha:

8.4.2 Definir / Editar - Pilares

8.4.2.1 Definir Pilares

Selecione uma das seguintes opções:

O programa procura automaticamente por todas as barras (ou sequências) que são paralelas ao Eixo de Altura
(definido nos Padrões) e os define como pilares contínuos.

Capítulo 8.4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecione as barras utilizando a Seleção Padrão de Barras; o programa procura automaticamente, entre as barras
selecionadas, por todas as barras (ou sequências) que são paralelas ao Eixo de Altura (definido nos Padrões) e
os define como pilares contínuos.

Selecione as barras inicial e final de uma sequência de barras; o programa identifica automaticamente as barras
intermediárias nesta linha e define esta sequência (desde a primeira até a última barra) como um pilar
contínuo.(mesmo que ele seja perpendicular ao eixo de altura).

Para todas as opções, verifique e revise a definição, selecionando a opção Editar pilar.

Cuidado: Para qualquer das opções, sempre verifique a definição feita, pela opção Visualizar>Parâmetros de
dimensionamento>Vigas e Pilares existente no menu superior, pois a definição correta de vigas e pilares são de
vital importância para o dimensionamento adequado.

Nota:
O programa identifica uma sequência de barras como um pilar contínuo somente se o ângulo entre os eixos
locais x1 de duas barras adjacentes da sequência for menor que 30°.
O programa define automaticamente suportes nos pilares onde estas se conectarem com barras
perpendiculares ao eixo de altura (normalmente vigas). As dimensões destes suportes são as dimensões da
seção transversal destas barras perpendiculares. Note que o programa considera uma barra perpendicular a
outra se o ângulo entre os eixos locais x1 das duas barras for > 60° e < 120°.
Se o programa não encontrar um suporte no nó comum de duas barras adjacentes da sequência, estas barras
serão consideradas um único tramo (vão) para efeito de dimensionamento.
Os "Offsets" definidos na Geometria serão ignorados.
O programa converte as seções transversais definidas na geometria em seções dimensionáveis no Módulo de
Concreto da seguinte forma:
- Seções metálicas (vindas da tabela de perfis metálicos), seções definidas por propriedades (A, I,...) e
seções variáveis serão consideradas "Ilegais"; ou seja, o programa não dimensionará nem vigas nem
pilares que contenham algumas destas seções transversais em qualquer um de seus tramos.
- Seções feitas por dimensões do tipo:
Retangular e circular (cheias), L, T e U terão suas dimensões mantidas.
- Tubos, caixas e seções tipo I serão consideradas "Ilegais".

Avisos:
- Se as seções do tipo T, U e I não forem simétricas, o Módulo de Concreto as converte em uma seção
simétrica utilizando as menores dimensões.
- Se as seções entre as barras que constituem um mesmo tramo de uma viga ou um pilar contínuo forem
diferentes, o programa sempre utilizará a seção do primeiro membro deste tramo (entre suportes).

Capítulo 8.4 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.4.2.2 Exibir / Editar um Pilar
Utilize esta opção para verificar os pilares definidos e editar as dimensões dos suportes e sua orientação.
Selecione o pilar que deseja visualizar, clicando sobre uma das barras que a compõem. Par obter informações
sobre Exibir/Editar uma viga (Ver item 8.4.1.2).

8.4.2.3 Deletar Pilares


Deletar a definição de um pilar ou uma viga. Utilize a Seleção Padrão de Barras para selecionar os pilares/vigas
que deseja deletar. Note que é necessário deletar somente uma barra que compõe o pilar/viga para o mesmo ser
deletado.

8.4.2.4 Definir - Nome dos Pilares


Definir os nomes de todos os pilares do modelo.
O programa automaticamente atribui nomes aos pilares, podendo ser alterados/editados pelo usuário a
qualquer momento.
Os nomes dos pilares serão visualizados nos desenhos e tabelas dos pilares, assim como nas tabelas dos
resultados.

Capítulo 8.4 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Para definir os nomes:
Selecione uma das seguintes opções:

Por números sequencias


O programa atribui os numeros 1,2,3,.... aos pilares na ordem dos números dos pilares (C1, C2, etc)

Por linhas de eixo


O programa utiliza os nomes das linhas de eixo definidos pelo usuário na opção: Visualizar->Linhas de
Eixo
Clicar em Atualizar nomes
O programa atualiza todos os nomes da tabela.
Para editar um nome clique na célula e altere o texto.

Observação:
Dois pilares com uma diferença de coordenadas menor que o valor de Tolerância serão considerados estar
sob a mesma linha.

Capítulo 8.4 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.5 Propriedades

Utilize estas opções para editar as seções transversais das barras.

Propriedades - Definir / Editar

Para definir ou editar uma propriedade:


Selecione a propriedade que deseja definir ou editar, clicando sobre a linha correspondente:

Selecione o tipo de seção:

Defina as dimensões:

Capítulo 8.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Propriedade – Exibir/Imprimir

Exibe/Imprime a lista de propriedades com um desenho esquemático das seções e suas dimensões.

Propriedade - Atribuir

O programa mostra a lista com as propriedades já definidas ou não; selecione a propriedade desejada e as barras
que deseja atribuir esta propriedade utilizando a Seleção Padrão de Barras.

Notas:
Uma propriedade -Indefinida- pode ser atribuída aos pilares/vigas; esta propriedade deve ser definida antes de
computar o modelo, pois o programa não tem como dimensionar os pilares/vigas com propriedades indefinidas.
Se um pilar tiver seções diferentes em um mesmo tramo (entre suportes), o programa utilizará a seção da
primeira barra deste tramo.

Retornar para o Módulo de Geometria do STRAP

Restaurar todas as seções (forma e dimensões) definidas para todas as barras no Módulo de Geometria do
STRAP. As novas seções definidas no Módulo de Concreto não serão apagadas.

Capítulo 8.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.6 Parâmetros

Defina os parâmetros de dimensionamento utilizados para membros específicos. Quando um parâmetro não é
definido para algum membro, o programa utiliza o valor configurado em Padrões.

Parâmetros de Vigas (Ver item 8.6.1).


Parâmetros de Pilares (Ver item 8.6.2).
Parâmetros de Paredes (Ver item 8.6.3).

8.6.1 Parâmetros - Vigas


Defina os parâmetros de dimensionamento utilizados para Vigas específicas. Quando um parâmetro não é
definido para alguma Viga, o programa utiliza o valor configurado em Padrões.

Parâmetros - Vigas – Geral (Ver item 8.6.1.1).


Parâmetros - Vigas – Armadura (Ver item 8.3.1.2).
Parâmetros - Vigas – Cortante (Ver item 8.3.1.3).
Parâmetros - Vigas – Deformação (Ver item 8.3.1.4).
Parâmetros - Vigas - Modificar Armadura (Ver item 8.6.1.2).

8.6.1.1 Parâmetros - Vigas - Geral

Defina parâmetros que são diferentes dos especificados em Padrões para as vigas selecionadas. Os valores
especificados nestas opções irão se sobrepôr aos especificados na opção Padrões.

Parâmetros - Vigas - Armadura


Parâmetros - Vigas - Cortante/Torção
Parâmetros - Vigas - Deformação
Parâmetros - Vigas - Modificar Armadura

Orientação do Flange

Para inverter a localização de flanges para seções do tipo T,L e U. Esta opção é equivalente a:

existente na opção Definir e Exibir/Editar Viga (ou pilar).

Note que esta opção não troca os eixos x e y, simplesmente inverte o flange. Para trocar os eixos x e y, utilize a

opção .

Capítulo 8.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Direção de Dimensionamento

O programa dimensiona as vigas somente pelo momento fletor em uma direção, ou seja, a viga não é
dimensionada a flexão oblíqua nem a flexão composta.

Especifique a direção de dimensionamento - M2 ou M3; o momento na outra direção será ignorado.

As vigas com momentos significantes nas duas direções podem ser definidas como pilares (lembrando que a
armadura de pilares é sempre simétrica para o programa).

Nota:
Para a "Direção do Dimensionamento": a direção especificada para o primeiro segmento (barra) da Viga será
utilizada em toda a viga.

8.6.1.2 Parâmetros - Vigas - Alterar Armadura Principal

Esta opção permite aumentar a armadura principal superior e/ou inferior das vigas no nó inicial e/ou final:

Configure as opções Início da viga Final da viga na parte superior da janela.


Selecione Não alterar ou especifique o método para aumentar a armadura principal das vigas selecionadas.
Clique no botão OK e utilize a Seleção Padrão de Barras para selecionar as barras que deseja aplicar estas
configurações. (Ver item 8.3.1.6).

8.6.2 Parâmetros - Pilares

Defina os parâmetros de dimensionamento utilizados para Pilares específicos. Quando um parâmetro não é
definido para algum Pilar, o programa utiliza o valor configurado em Padrões.

Parâmetros - Pilares – Armadura (Ver item 8.3.2.2).


Parâmetros - Pilares – Dimensionamento (Ver item 8.6.2.1).
Parâmetros - Pilares – Flange (Ver item 8.6.2.2).
Parâmetros - Pilares – Estribos (Ver item 8.3.2.3).

Capítulo 8.6 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.6.2.1 Pilares - Parâmetros - Dimensionamento

Momento Adicional (já majorado):

Calculado pelo programa


Definido pelo usuário
Definir o momento adicional para paredes/pilares esbeltos em termos do fator δ para multiplicar o momento (já
majorado)., por exemplo:
- Pilares contraventados (Indeslocáveis): Md = δ ·(0.6·M2 + 0.4·M1)
- Pilares Não contraventados(deslocáveis): Md = δ ·Mend

Note que o fator não é definido, pois o programa calcula o momento adicional automaticamente de acordo com a
norma utilizada.

Veja Considerações de Dimensionamento para os pilares.

Comprimento Efetivo

Especifique o fator de comprimento efetivo k = Le/L para ambos os eixos:

Determinar o comprimento de flambagem (K2 e K3):


O programa calcula o comprimento efetivo de flambagem baseado na rigidez relativa da viga e do pilar,
enquadrado entre ambas as extremidades do pilar. Por exemplo: (ver norma ACI318-02, Seção 10.12 e Figura
10.12.1). Note que são calculados comprimentos de flambagem diferentes para modelos deslocáveis (não
contraventados) e Indeslocáveis (contraventado).

Definir diretamente o comprimento de flambagem (K2 e K3):


Se vários membros fazem parte de um mesmo pilar, combinadas na direção de dimensionamento, o valor
relevante de K, para esta direção será o adotado para o primeiro membro. Por exemplo:

Membros 1 e 2 são computados separadamente, mas estão combinados na direção de M2; o valor de K2
utilizado no membro 2 será o especificado para o membro 1.

Capítulo 8.6 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Observações:
Se K2,K3 não forem definidos, o programa sempre assume o valor 1.00 como padrão.
K2 está associado a M2; K3 está associado a M3

Fator de Redução da Força Axial

Várias normas permitem que a força axial de um pilar/parede seja reduzida.

Entre com o fator de redução e selecione os pilares/paredes.

Observações:
O fator padrão para todos os pilares/paredes é sempre 1.00 (caso o pilar não seja selecionado).
Este fator será aplicado somente nos carregamentos especificados como Acidental, ou seja, este fator será
ignorado quando não existirem cargas Acidentais.

8.6.2.2 Parâmetros - Pilares - Flange

Orientação do Flange

Para inverter a localização de flanges para seções do tipo T,L e U. Esta opção é equivalente a:

existente na opção Definir e Exibir/Editar Viga (ou pilar).

Note que esta opção não troca os eixos x e y, simplesmente inverte o flange. Para trocar os eixos x e y, utilize a

opção .

8.6.3 Parâmetros – Paredes

Parâmetros – Paredes – Armadura (Ver item 8.6.3.1).


Parâmetros – Paredes – Dimensionamento (Ver item 8.6.3.2).

8.6.3.1 Parâmetros - Paredes - Armadura

(Ver item 8.3.2.2).

Capítulo 8.6 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.6.3.2 Parâmetros - Paredes - Dimensionamento

Comprimento Efetivo k
Especificar o comprimento efetivo de flambagem para a parede na direção de menor inércia.

Região crítica
O programa assume por padrão que as paredes não estão em regiões críticas/com rótulas;

Selecionar:
O segmento da parede selecionada está localizado na região de rótula plástica/crítica.
Nenhuma alteração na opção para os elementos de parede selecionados.
O segmento da parede selecionada não está localizado na região de rótula plástica/crítica

Para todas as outras opções (Ver item 8.6.2.1).

Capítulo 8.6 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.7 Pilares Idênticos

Com esta opção pode-se especificar que a armadura de diversos pilares (ou tramos de um pilar) devem ser iguais.
O programa calcula a armadura para todos os pilares (ou tramos) e utiliza a mais pesada encontrada na "lista de
idênticos".

Note que só podem ser idênticas entre si, os pilares que possuírem a mesma seção
transversal . A orientação da seção não é relevante para este caso. Na planta ao lado, todos os quatro pilares de
canto podem ser especificados como "Idênticos".

Existem 2 opções principais:


Tramos Idênticos - Especifique tramos com a mesma armação no mesmo pilar. (Ver item 8.7.1).
Pilares Idênticos - Especifique pilares (ou alguns tramos destes pilares) que terão a mesma armadura.
O programa combina os resultados das duas opções. (Ver item 8.7.2). Veja o exemplo abaixo:

Exemplo: Crie os seguintes grupos de pilares idênticos.

Primeiramente crie tramos idênticos no Pilar 1.

Clique no botão

Capítulo 8.7 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Selecione o Pilar 1 e configure o menu como mostrado abaixo:

Para igualar a armadura do pilar 1 com o pilar 4:

Clique no botão
Selecione primeiro o pilar 1 e depois o pilar 4 (utilizando a Seleção Padrão de Barras).

Para criar os tramos idênticos nos pilares 2 e 3 (note que estes pilares são completamente independentes de
outros pilares)

Clique no botão
Selecione o pilar 1 e depois os pilares 2 e 3 (utilizando a Seleção Padrão de Barras).

8.7.1 Tramos Idênticos

8.7.1.1 Tramos Idênticos - Definir

Com esta opção pode-se especificar em que tramos a armadura de um determinado pilar seguirá idêntico por 1 ou
mais tramos.

A figura abaixo mostra o exemplo de um pilar com 4 andares; O pilar "Idêntico" descreve se, no nível entre os dois
tramos adjacentes do pilar, armadura vai seguir idêntica ou não:
Sim - A armadura nos tramos imediatamente acima e abaixo deste nível será obrigatoriamente.
Não - A armadura pode variar.

Para os pilares que já foram dimensionados, o programa exibe a armadura e fator de capacidade atual.

Para alterar o status, clique na linha que deseja alterar. O valor será trocado entre Sim/Não.

Note que no exemplo acima, o status só pode ser alterado nos dois níveis inferiores (3.00 e 6.00), pois:
Sim: não pode ser especificado em níveis que tem troca de propriedades (+9.00)
Não: não pode ser especificado em níveis com nós intermediários que não representem suportes (+10.5)
O nível superior é mostrado somente a título de informação. Seu status é sempre Não.

Capítulo 8.7 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.7.1.2 Tramos Idênticos - Copiar

Configure os tramos idênticos de apenas um pilar e utilize esta opção para copiar as configurações para outros
pilares:
Selecione o pilar que está configurado com os "Tramos Idênticos".
Selecione os pilares que deseja atribuir as mesmas configurações de Tramos Idênticos utilizando a Seleção
Padrão de Barras.
Nota:
Os pilares ficarão com as configurações de Tramos idênticos, porém um pilar permanecerá totalmente
independente dos demais. No exemplo abaixo, os grupos de tramos idênticos foram copiados do pilar 1 para
os pilares 2 e 3. Note que foram criados mais 4 grupos de tramos idênticos (3, 4, 5 e 6) totalmente
independentes dos grupos originais 1 e 2.

Os pilares 1, 2 e 3 podem ter seções transversais diferentes. Porém, os 2 primeiros tramos do pilar 2, por
exemplo, devem ter a mesma seção transversal para que o grupo 3 seja criado.
O programa copiará os tramos idênticos mesmo quando um dos pilares tiver mais nós intermediários que as
demais; neste caso o programa respeitará os níveis, igualando os tramos entre níveis.
Aviso: Sempre verifique os Pilares Idênticos na opção Visualizar>Parâmetros de dimensionamento>Pilares
Idênticos.

8.7.1.3 Tramos Idênticos - Deletar

Tornar a armação de todos os tramos de um pilar independentes entre si. Note que o pilar ainda pode ser idêntico
a outro.

8.7.2 Pilares Idênticos

8.7.2.1 Pilares Idênticos - Definir


Especifique que a armadura de dois ou mais pilares serão obrigatoriamente idênticas. Note que somente os
pilares com uma mesma seção transversal poderão ser idênticos (a orientação não é relevante).
Caso sejam selecionadas barras (tramos) que já pertençam a um grupo de "Idênticos", o programa irá combinar os
2 grupos. No exemplo abaixo, os dois pilares são selecionados como idênticos:

Capítulo 8.7 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Nota:
O programa copiará os tramos idênticos mesmo quando um dos pilares tiver mais nós intermediários que as
demais; neste caso o programa respeitará os níveis, igualando os tramos entre níveis.

Aviso: Sempre verifique os Pilares Idênticos na opção Visualizar>Parâmetros de dimensionamento>Pilares


Idênticos.

8.7.2.2 Pilares Idênticos - Deletar

Remover os pilares selecionados da 'Lista de Idênticos".

Note que os tramos idênticos em um mesmo pilar (especificados pela opção

não serão deletados).

Capítulo 8.7 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.8 Computar

Dimensiona as vigas, pilares ou paredes de acordo com os valores definidos em Padrões e Parâmetros.

Notas:
Somente as vigas/pilar/paredes já definidos serão dimensionados.
Para os pilares o programa respeitará os pilares idênticos, atribuindo a mesma armadura para todos os
tramos "idênticos".
Se a opção Vigas estiver selecionada o programa irá dimensionar as Vigas; se a opção Pilares estiver
selecionada, os pilares serão dimensionados; se a opção Paredes estiver selecionada, as paredes serão
dimensionadas.

Por exemplo, o programa exibirá a seguinte janela antes de começar a computar os pilares. (Uma janela
semelhante aparecerá no caso das vigas, porém sem a opção Computar pilares...).

Somente para os pilares/vigas exibidos na tela


Os pilares/vigas que não estiverem sendo visualizados, em virtude das opções existentes nos menus Zoom e
Remover não serão dimensionados.
Para todos os pilares/vigas definidos
Todos os pilares/vigas já definidos serão dimensionados, mesmo os que não estão sendo visualizados.

Computar pilares com armadura especificada


O usuário pode especificar a armadura longitudinal para os pilares selecionados utilizando a opção
Resultados>Especificar armadura.
Recalcula os pilares que já estiverem com a armadura especificada, ou seja, a armadura já especificada
pelo usuário será ignorada.
Não recalcula estes pilares, ou seja, manter a armadura especificada. Note que os pilares que estão
configurados como idênticos a estes não serão dimensionados com esta mesma armadura.

Após dimensionar os pilares/vigas, o programa mostra automaticamente o Resultado Sumário de todos os


pilares/vigas na tela.

Para uma explicação detalhada da teoria e métodos utilizados pelo programa, veja as Premissas de
Dimensionamento.

A seguir, mostramos uma explicação geral sobre o algorítmo utilizado no dimensionamento dos pilares:

Capítulo 8.8 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O programa calcula a capacidade da seção com uma armadura padrão e compara esta capacidade com as forças
externas.

Observando a figura acima, o programa calcula a localização do ponto "S" no diagrama de iteração e verifica a
relação OS/OL.

Se a relação OS/OL > 1, a armadura é adequada para as forças externas atuantes.

Como o programa somente verifica as capacidades das seções, o procedimento de dimensionamento é iterativo:
O programa atribui a armadura mínima na seção e calcula a capacidade.
Se a capacidade for inadequada, o programa aumenta a armadura e calcula a nova capacidade.
O processo continua até que a capacidade seja maior que as forças externas.

Estas iterações são realizadas internamente no programa, não sendo visíveis ao usuário.

O programa para as iterações quando o cálculo obtiver uma convergência maior que 99%. Ou seja, uma relação
de capacidade/forças externas > 0.99 é considerada aceitável pelo programa.

As iterações também param se a porcentagem de armadura exceder o valor limite especificado pela norma
utilizada ou se, em virtude do espaçamento mínimo especificado, o programa não puder colocar mais barras.
Nestes casos o programa exibirá avisos.

O algorítmo também inclui uma procura pelas faces do pilar onde a adição de mais barras seria benéfica a
solução. Barras com mesmo diâmetro são adicionadas até que o espaçamento ótimo seja alcançado, então o
programa aumenta a bitola da barra.

Se forem permitidos 2 diâmetros de barras diferentes:


As barras nos vértices (Grupo1) sempre terão o maior diâmetro.
As barras nas faces da seção poderão ser apenas uma bitola abaixo das barras nos vértices.

Ponto de Aplicação da Carga:

O programa aplica a carga no centro de gravidade da seção de concreto. Note que em seções com flanges, o
centro de gravidade pode não coincidir com o centro de resistência da seção ou com o centro de gravidade da
seção de concreto + armadura. Nestes casos o programa aplica um momento interno adicional.

Capítulo 8.8 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.9 Detalhamento de Pilares

Detalha a armadura dimensionada no Módulo de Concreto criando desenhos com elevações, cortes e tabela de
ferros. O detalhamento pode ser efetuado na forma de desenho e de tabela. Como por exemplo:

Criar, Editar e deletar desenhos e tabelas dos pilares.

Selecione:
Nova tabela Para criar uma nova tabela; defina o nome da tabela e clique em Editar
Novo desenho Para criar um novo desenho; defina o nome do desenho e clique em Editar
Editar Para editar um desenho ou tabela já existentes.
Deletar Para deletar um desenho ou tabela já existentes.

8.9.1 Criar/Editar desenho do pilar


Criar e editar desenho do pilar.

Adicionar corte, elevação ou tabela de ferros ao desenho.

Mover o corte, elevação ou tabela de ferros existentes.

Capítulo 8.9 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Deletar o corte, elevação ou tabela de ferros existentes.

Editar a escala e nome do corte, elevação ou tabela de ferros, assim como a orientação da seção (x2,x3).

Imprimir o desenho.

Criar ou editar outro desenho/tabela de pilar.

Voltar ao menu principal de dimensionamento de pilar.

8.9.1.1 Adicionar detalhamento


Adicionar elevações, cortes e tabela de ferros dos pilares ao desenho.Nota: As elevações devem ser adicionadas
primeiro ao desenho, para que as marcas dos cortes sejam desenhados automaticamente sobre a elevação.

Capítulo 8.9 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Inserir corte do pilar
115

Para inserir um corte no desenho:


Selecione uma destas opções: Corte de um pilar selecionado ou Criar cortes em todos os níveis
Especifique a escala e orientação do corte.

Digite o nome do pilar: Para que a marca do corte sobre a elevação fique desta maneira
digite: c-c (sem espaços em branco).
se Criar cortes em todos os níveis for selecionado, o primeiro caractér será incrementado pelo programa.
para Criar cortes em todos os níveis, o programa aloca automaticamente os cortes dentro do desenho;
selecione: Adicionar corte do lado direito da elevação ou Adicionar corte do lado esquerdo da
elevação
Selecione o pilar:
Mover o até o pilar ou segmento do pilar, quando aparecer o clique com o mouse.
clique em OK
para Corte de um pilar selecionado - especifique o pilar selecionado, mova a moldura para a posição
escolhida no desenho e clique com o mouse.

Os cortes e marcas dos cortes nas elevações serão inseridas no desenho.

Para revisar detalhes específicos no corte, retorne até o menu principal e selecione a opção

Inserir elevação do pilar


115

Para inserir uma elevação no desenho:


Selecione uma destas opções: Elevação de um pilar selecionado ou Elevação de parte de um pilar
selecionado
Especifique a escala e orientação da elevação.
Selecione o pilar:
Elevação de um pilar selecionado
Mover o até o pilar, quando aparecer o clique com o mouse.
Elevação de parte de um pilar selecionado
Mover o até o segmento inferior do pilar, quando aparecer o clique com o mouse; repita o mesmo
procedimento para o segmento superior do pilar.
clique OK
Mova a moldura para a posição escolhida no desenho e clique com o mouse.

Para revisar detalhes específicos na elevação, retorne até o menu principal e selecione a opção

Inserir tabela de ferros


115

Para inserir a tabela de ferros no desenho:


selecione a opção: Tabela de ferros para todos os pilares do desenho
especifique o tamanho do texto.
selecione Incluir barras de todo o pilar ou Incluir somente as barras dos níveis desenhados
clique OK
mova a moldura para a posição escolhida no desenho e clique com o mouse.

Observações:
O "Pilar (esta contido) no desenho" somente se o corte ou elevação estiver no desenho.
Se o corte for desenhado em apenas um nível e Incluir barras de todo pilar, então todas as barras de ferro
do pilar vão ser inseridos na tabela de ferros.
As barras de ferro vão ser numeradas em ordem consecutiva, começando por 1. No entanto, a mesma barra
inserida em tabelas diferentes em diferentes desenhos não terá a mesma numeração em cada uma das
tabelas.

Capítulo 8.9 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Orientação do pilar
115

Para os cortes e elevações, especifique a orientação do pilar no desenho:

Nota:
local x2 - o corte/elevação é visualizado com o +x2 apontando para a esquerda.
local x3 - o corte/elevação é visualizado com o +x3 apontando para a direita.

Para os cortes, o segundo eixo local esta sempre apontando para o topo do desenho, como mostrado na figura
acima. Para seções assimétricas (exemplo: cantoneira), as abas serão desenhadas de acordo com o especificado
na geometria do STRAP.

8.9.1.2 Mover desenho de pilares


115

Mover o até a elevação/corte/tabela de ferros, quando aparecer o clique com o mouse.


Mover a moldura do objeto selecionado até a sua nova localização e clique com o mouse.

8.9.1.3 Deletar desenho de pilar

Mover o até a elevação/corte/tabela de ferros, quando aparecer o clique com o mouse.; clique em Deletar.

8.9.1.4 Editar desenho de pilar


115

Mover o até a elevação/corte/tabela de ferros, quando aparecer o e clique com o mouse


Editar a escala/nome da seção/elevação/tabela de ferros e clique em OK.

8.9.2 Criar/Editar tabela do pilar

Para uma nova tabela:


selecione os pilares pela opção de seleção padrão de barras.
especifique os parâmetros da tabela.

Definir/Editar os parâmetros da tabela, incluindo a numeração das barras da tabela.

Adicionar/Deletar elevações na tabela; deletar o pilar ou organizar a lista dos pilares na tabela.

Adicionar novos pilares à tabela.

Criar a tabela de ferros para a armação visualizada na tabela.

Visualizar somente quando a tabela não couber numa única página.

Criar ou Editar outro desenho/tabela de pilar.

Capítulo 8.9 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Voltar ao menu principal de dimensionamento de pilar.

8.9.2.1 Tabela de Pilar - Parâmetros

Tabela de Pilar - configurações


115

Parâmetros - Nome da Tabela


115

Definir um nome para a tabela de pilares.

Parâmetros - nº da barra
115

Especificar o número da primeira barra da tabela; as barras serão numeradas consecutivamente a partir da
primeira. Ex: 1,2,3...n.

Capítulo 8.9 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tabela de Pilar - Tramos idênticos
115

Criar apenas uma linha na tabela para tramos de pilar idênticos. Por exemplo:

8.9.2.2 Tabela de Pilar - Editar

Adicionar/Deletar as elevações da tabela, apagar pilares ou organizar a ordem dos pilares na tabela.

Observação:

Para adiconar novos pilares na tabela, selecione a opção .

Adicionar Elevação e Deletar Pilar


115

Inicialmente a tabela é desenhada apenas com os cortes.

Para desenhar a elevação junto (ao lado) do corte:


Selecione um pilar da lista e clique (note que o item será realçado).
Clique na opção Adic. Elevação

Deletar um corte ou elevação da tabela:


Selecione um pilar da lista e clique (note que o item será realçado).
Clique na opção Deletar Pilar

Mover lista de pilares


115

Para reorganizar a ordem dos pilares da tabela:


Selecione um pilar da lista e clique (note que o item será realçado).
Clique na opção Subir ou Descer para mover a linha do pilar para sua nova localização.

Observação:
Para qualquer pilar, a elevação será desenhada ao lado direito do corte se a Elevação estiver abaixo da linha
daquele pilar.

Capítulo 8.9 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.9.2.3 Tabela de Pilar - Adicionar

Adicionar/substituir pilares selecionados:

Selecionar Adicionar... ou Substituir...


Selecionar se você deseja que pilares "idênticos" sejam visualizados apenas uma vez na tabela.
Selecionar pilares utilizando a opção de Seleção Padrão de Barras.

8.9.2.4 Gerar Tabela de Pilares

Criar um arquivo de tabela de pilares que pode ser editado e impresso pelo programa BARSW. (entre em contato
com o representate do STRAP para maior informação).O arquivo irá listar toda a armadura dos pilares na tabela
atual.

Para criar a tabela:


Entre com o nome do arquivo da tabela de pilares (novo ou existente):
Entre com os dados gerais da tabela:

Note que o Nome da Tabela é adicionado na lista de Tabela Selecionada.

Capítulo 8.9 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.10 Detalhamento do Pilar - Parâmetros


Editar os parâmetros de detalhamento para qualquer pilar especificado. Note que os parâmetros de detalhamento
podem ser editados em qualquer um dos lados do pilar.

Espessura da Laje e Altura da Viga


115

As dimensões das lajes e das vigas podem ser editadas em cada uma das quatro faces do topo do pilar.

Espessificar a nova altura da laje/viga em relação a orientação do pilar:

Selecionar um ou mais pilares pela seleção padrão de barras.

Capítulo 8.10 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Elevação
115

A cota das vigas e das lajes podem ser alteradas em cada uma das quatro faces do topo do pilar.

Especificar o offset (deslocamento) da viga ou da laje em relação a orientação do pilar:

Selecionar um ou mais pilares pela seleção padrão de barras.

Adicionar/deletar

As vigas e as lajes podem ser adicionadas/deletadas em cada um dos quatro lados do topo do pilar.

Especificar o deslocamento de acordo com a orientação do pilar.


Selecionar um ou mais pilares pela seleção padrão de barras.

Tipo de Emenda
115

Especificar o tipo de emenda para os pilares selecionados (esta opção irá prevalecer sobre os padrões).

Selecionar:
Com dobra, Por transpasse ou Com dobra invertida para manter a emenda na posição
selecionada, ou -
Unificar com a armação acima para apagar a emenda no topo do pilar selecionado.
Selecionar os pilares utilizando a opção de seleção padrão de barras

Capítulo 8.10 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Extremidade dos Pilares
115

Especificar detalhamento diferente para as extremidades dos pilares selecionados (esta opção irá prevalecer
sobre os padrões).

Selecionar os pilares pela seleção padrão de barras.

Observação:
Esta opção também pode ser utilizada, quando há uma interferência na face do pilar que não permite que as
barras sejam extendidas.

Estribos Adicionais
115

Especificar o tipo de estribo adicional utilizado para amarrar as barras intermediárias (localizadas entre as barras
dos cantos) do pilar.
Selecionar uma das seguintes opções:

Selecionar os pilares utilizando a opção de seleção padrão de barras

Observações:
Estribos retangulares e em diagonal são utilizados apenas quando houver barras intermediárias suficientes e
angulos internos dos estribos aceitáveis pela norma. Caso contrário, serão utilizados os estribos em ganchos.

Comprimento da Emenda

Especificar o comprimento mínimo da emenda para pilares selecionados (esta opção irá prevalecer sobre os
padrões):
Entre com o comprimento mínimo.
Selecionar os pilares utilizando a opção de seleção padrão de barras

Observação:
O programa calcula o comprimento mínimo da emenda segundo os parâmetros da norma. O comprimento da
emenda utilizado é o maior definido pela norma e o menor definido nesta opção.

Capítulo 8.10 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Estribos nas Emendas

Especificar o espaçamento máximo dos estribos na região das emendas para os pilares selecionados (esta opção
irá prevalecer sobre os padrões).
Definir o espaçamento máximo; O espaçamento dos estribos na região de emendas será o mínimo entre o
especificado nesta opção e o especificado pela norma.
Selecionar os pilares utilizando a opção de seleção padrão de barras

Mover pilar
115

Todo o pilar pode ter seu eixo (centro) deslocado em relação a sua posição original, ou ser alinhado a uma das
faces do pilar, como demonstrado abaixo:

Especificar o deslocamento do pilar, movendo o centro do pilar para sua nova localização ou alinhar pelas
faces do pilar em relação a orientação do pilar.
Selecionar um ou mais pilares pela seleção padrão de barras.

Capítulo 8.10 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.11 Menu Visualizar

Utilize estas opções para visualizar graficamente informações, desenhos e resultados na tela:

Numero de nós/barras/elementos
(Ver item 1.3.3)

Eixo Local
(Ver item 1.3.3)

Visualizar - Parâmetros de Dimensionamento

Com esta opção pode-se visualizar valores de parâmetros utilizados no dimensionamento escritos ao longo de
cada barra:12

Por exemplo:

Capítulo 8.11 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Notas:
Nas vigas o programa mostra os valores dos cobrimentos superior/inferior.
Pilares Idênticos: O programa mostra a maior numeração de barra entre as barras de um mesmo grupo de
idênticos (no exemplo acima, os pilares 105, 106, 133, 134 são idênticos).

Visualizar - Seções

Exibi a forma da seção, dimensões e/ou a direção de dimensionamento (vigas):

Exemplos:

Visualizar – Condições de Extremidade


(Ver item 1.3.3)

Visualizar - Resultados

Com esta opção pode-se visualizar:


Resultados numéricos escritos ao longo das barras.
As barras desenhadas em cores que representam um intervalo de resultados.

Área de Aço

Selecione um dos resultados de vigas. As área de armaduras serão mostradas adjacentes às vigas.

Capacidade;nº de barras

A relação das capacidades ou o número de barras longitudinais serão exibidas ao longo do pilar.
Selecione um dos resultados de vigas.

Capítulo 8.11 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Visualizar - Cores

Pode-se visualizar, por meio de cores:


% da área comprimida das vigas, e
% de armadura dos pilares.
Onde cada cor representa um intervalo específico do resultado. Tanto as barras como os textos associados a elas
serão coloridos:

Para mudar os limites dos intervalos: clique sobre o campo com o limite superior da porcentagem de um
determinado intervalo; digite o novo valor. O programa atualiza automaticamente o limite inferior do próximo
intervalo com este novo valor.

As cores podem ser alteradas no menu Arquivo>Configurações existente na Tela Inicial do STRAP.

Cotas e Elevações
(Ver item 7.13.3)

Linhas de Eixo
(Ver item 7.13.4)

Desenho Básico de Projeto

Com esta opção o usuário pode gerar um "Desenho Básico de Projeto" para qualquer plano do modelo. Por
exemplo:

- O desenho pode ser gerado em qualquer plano, e.g planos ou elevações. Se mais de um plano é visualizado
na tela quando esta opção for selecionada, o programa irá pedir ao usuário para selecionar um plano definido a
partir de 3 nós.
- Todas as seções são desenhadas como retângulares, e.g. para seções T somente a flange(Aba) será
desenhada.
- O programa desenha as dimensões da seção retangular, adjacente a cada membro. As dimensões são
desenhadas apenas uma vez para seções idênticas. O tamanho do texto é especificado pelo usuário.

Capítulo 8.11 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Configure a janela abaixo especificando os parâmetros para o Desenho Básico de Projeto. Note que qualquer
alteração nestes parâmetros também irá alterar todos os desenhos já feitos (e salvos em vistas).

Parâmetros - Seção

Escrever as dimensões da seção


As dimensões da seção são escritas ao longo da barra.

Desenhar seção de barras perpendiculares


Desenhar a seção transversal das barras que chegam perpendiculares ao plano visualizado. As seções são
desenhas em escala e podem ser aumentadas ou diminuídas por um fator de escala.

Desenhar o nome dos pilares


Adicionar o nome dos pilares ao desenho (definido na opção Definir -> Definir nomes dos pilares). Note
que os nomes são desenhados apenas em pilares perpendiculares ao plano visualizado.

Desenhar linha de interseção


Desenhar linhas onde as barras tem alturas diferentes na interseção.

Tipo de linha
Especifique o tipo de linha para desenhar todas as seções: Linha contínua ou tracejada.

Parâmetros - Escala e Textos

Especifique a escala do desenho e o tamanho dos textos.

Note que os textos só serão impressos com o tamanho especificado aqui se a escala indicada aqui for a mesma
utilizada na hora da impressão. Se estas escalas forem diferentes, estes tamanhos serão modificados de acordo
com a razão entre as escalas.

Por exemplo: Foi especificada nesta opção a escala de 1:50, mas na hora da impressão o usuário especificou a
escala como 1:100, os textos serão impressos com metade (50/100) do tamanho especificado aqui.

Capítulo 8.11 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.12 Menu Resultados

8.12.1 Resultado Sumário

Vigas

Viga : Número da viga. Esta numeração é sequencial e é automaticamente definida pelo Módulo de
Concreto.

Barr : numeração do Módulo de Geometria do STRAP

Momentos: Máx/Mín :
1º linha: Momentos mínimos no suporte / vão / suporte. Se o momento mínimo no vão tiver o mesmo sinal
positivo, o programa exibirá o valor 0.0.
2º linha: Momentos máximos no suporte / vão / suporte. Se o momento máximo no vão tiver o mesmo
sinal negativo, o programa exibirá o valor 0.0.

Note que o "mínimo" refere-se ao maior valor negativo ou menor positivo; assim como o "máximo" refere-se ao
maior positivo ou menor negativo.

Red C/M
1º linha: Redução do cortante nos suportes: S = Sim , N = Não.
2º linha: Redistribuição do momento: S = Sim , N = Não

ARMAD: Sup/Inf
1º linha: Armadura na face superior da viga no suporte / vão / suporte.
2º linha: Armadura na face inferior da viga no suporte / vão / suporte.

Armadura CORTANTE :
1º linha: Diâmetros do estribo, número de ramos por estribo e Av/s necessário para cada extremidade da
barra.
2º linha: Distância entre a face do suporte e o primeiro estribo, detalhes dos estribos (número de
estribos@espaçamento), distância entre o último estribo e a face do suporte.

Capítulo 8.12 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Pilar

O programa calcula todos os pilares selecionados e mostra, automaticamente, a tabela de resultados sumários.

Este resultado sumário pode ser visto também pela opção Resultados>Exibir resultados sumário

Col: Número do pilar, definido automaticamente pelo Módulo de Concreto.

Barra: Número da barra, definido no Módulo de Geometria do STRAP.

Dir: M3 ou M2 ; eixos locais relacionados aos momentos.

Kl/r, Kl/h: Esbeltez do pilar.

Class: O Pilar pode ser esbelto ou curto.

Cm: Nº da combinação dimensionante.

Tamanho: Dimensões externas dos pilares

P,N : Força Axial na combinação dimensionante.

Mi: Momento fletor da combinação dimensionante, sem o momento adicional.

Mt: Momento de dimensionamento total, ou seja dM = *M

Grupos: Número e diâmetros das barras de cada grupo, sendo que os grupos 1, 2 e 3 são mostrados na
primeira linha e os grupos 4, 5 e 6 são mostrados na segunda linha.

Cada: O numero total de barras em cada face do pilar em cada direção, incluindo as barras dos vértices.

%: A porcentagem de armadura (%) = As/Ac & - indica que a armadura "foi especificada"

Capacidade de Carga: Relação entre a capacidade do pilar e as cargas de dimensionamento = OS/OL

Capítulo 8.12 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Relação > 1.00, o pilar é adequado. Porém, se o programa for incapaz


de armar o pilar com a armadura adequada, em virtude das limitações de diâmetro, espaçamento e porcentagem,
a capacidade do pilar será < 1.00 (pilar inadequado).

Note que o fator representa o vetor da relação no diagrama de capacidade do pilar.Capacidade de Trabalho -
Razão entre tensões admissíveis sobre atuantes (o inverso do Módulo de Metálica). Normalmente a capacidade é
> 1.00. Entretanto, se com o diâmetro máximo e espaçamento mínimo, o programa não encontrar uma solução
adequada, a Capacidade será < 1.00.

Pilar - "Grupos" de Armadura

O programa faz o arranjo da armadura ao longo de todo o perímetro da seção transversal do pilar. Para manter
um arranjo lógico das barras ao longo do perímetro, o programa forma "Grupos" de barras. Estes Grupos são
dispostos de forma simétrica na seção.

Em todos os tipos de seções, o grupo 1 representa as barras nos vértices; estas barras estão sempre presentes,
podendo variar seus diâmetros.

Grupos de barras para vários tipos de seções:

Por exemplo, na seção retangular, o Grupo 1 consiste nas 4 barras nos vértices. Os Grupos 2 e 3 são dispostos
ao longo das faces. As barras destes 2 grupos serão definidas somente se forem necessárias em virtude do
cálculo, ou para limitar a distância entre barras adjacentes.

Pilares circulares tem somente o Grupo 1, nestes casos, tanto o número quanto o diâmetro das barras podem ser
alterados.

Capítulo 8.12 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Paredes

Parede Nº: A mesma numeração da geometria do STRAP

Seg: O numero do segmento; ver sua localização na parede pela opção de resultado detalhado.

Compr/th: As dimensões do segmento de parede - comprimento e espessura.

Kl/r: O valor do eixo de menor rigidez é = (kl / espessura)

Esb. é visualizado abaixo do valor se o segmento da parede for esbelto.

Comb: A combinação de dimensionamento (combinação de projeto) do segmento. Note que cada segemento da
parede pode ser dimensionado por diferentes combinações de carregamento.

As cargas de dimensionamento para os segmentos podem ser:


Momento no eixo de maior inércia - M
Momento no eixo de menor inércia - Mperp
Cortante no eixo de maior inércia - V

Note que as cargas são as de projeto e incluem qualquer momento adicional, etc, como especificado pela norma.

Armadura:

O numero total de barras - as concentradas nas extremidades (inicial e final) e a distribuída:

Capacidade de Carga: Relação entre a capacidade da parede e as cargas de dimensionamento = OS/OL


Relação > 1.00, o pilar é adequado. Porém, se o programa for incapaz de armar a parede com a armadura
adequada, em virtude das limitações de diâmetro, espaçamento e porcentagem, a capacidade da parede será <
1.00 (pilar inadequado).

Capítulo 8.12 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.12.2 Cortante - Pilares

Exibe o resultado sumário para a armadura cortante dos pilares.


Por exemplo, para um pilar dimensionado pela Nbr 6118 (a tabela pode variar se o modelo for plano/espacial, se
houver ou não análise sísmica e de acordo com a norma utilizada):

onde:
Col = Número do pilar.
Barr = Número da barra definido na geometria do STRAP
Cmb = Número da combinação crítica para o dimensionamento ao cortante, ou seja (Vd - Vc)máx.
Vd = Força cortante máxima majorada na Combinação crítica
Vc = Resistência característica a força cortante do concreto considerando a força axial no pilar.
Diam = Diâmetro do estribo utilizado
Espaç. = Espaçamento utilizado.
Ram = Número de ramos por estribo

8.12.3 Resultados Detalhados

8.12.3.1 Resultados Detalhados – Vigas

Envoltórias de Momento e Cortante:

Exibir somente envoltória


Exibir somente a envoltória de momento e cortante (criada apartir das combinações).

Exibir todas as combinações


Exibir os diagramas de momento e cortante para cada combinação.

Capítulo 8.12 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
O programa exibe as seguintes telas (note que as telas podem variam ligeiramente de acordo com a norma
utilizada):

Armaduras:

As`- Área da armadura superior.


As - Área da armadura inferior.
Tors-long - Área de armadura longitudinal total devido ao dimensionamento à torção, calculada nas
extremidades e no meio do vão (deve ser distribuída em torno de todo o perímetro da alma).
Notas:
O programa verifica a área de armadura mínima. Se a área calculada for menor que a área mínima, será
*
mostrada a área mínima com um sinal " " ao lado.
Para análise sísmica, o programa verifica a porcentagem máxima de armadura exigida pela norma. Se a
porcentagem exceder o limite, será mostrada a área calculada com um sinal "&" ao lado.
Se a parte comprimida exceder o máximo admissível, o programa irá calcular a armadura de compressão
necessária. Por exemplo, quando a armadura de compressão for necessária para um momento negativo:
As` 406
As +93
Comp As 93
93 mm² é a armadura de compressão necessária tanto na face superior quanto inferior. A armadura superior
é de 406 mm² já incluindo a armadura de compressão; o valor de Comp As = 93 mm² é meramente
informativo.
Pode ser exibida também uma área de aço escrita entre parântesis; esta área foi a calculada a partir do
momento fletor. A área necessária, nestes casos, foi aumentada pelo programa por dois motivos possíveis:
- O usuário especificou uma área adicional muito grande na opção Modificar Armadura (Padrões ou
Parâmetros).
- O programa automaticamente aumentou a área de aço em virtude da análise sísmica, pois o momento
positivo admissível deve ser maior que 50% do momento negativo admissível.

Capítulo 8.12 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
A/d: Altura do bloco comprimido, a, como uma porcentagem da largura da viga, d.

As/bd: Porcentagem de armadura utilizada no cálculo da armadura mínima. O programa utiliza bw·d para seções
T e I quando o flange estiver tracionado.

Redist- O momento na seção após a redistribuição / momento na seção antes da redistribuição x 100%.

Vu/bd: ensão de cisalhamento atuante na viga.

Vc/bd: Tensão de cisalhamento de dimensionamento no concreto.

Dist: A distância do centro do suporte ao ponto onde Vu = φVc.

Av/s: necessário no primeiro e último grupo de estribos nos vãos:

Exemplo: O primeiro grupo de estribos possue barras de 8 (A = 50 mm²) com espaçamento de 125 mm, 2
ramos.

Av/s = 2 * 50 /125 = 0.8

O programa seleciona os estribos de modo que Av/s existente > Av/s necessária.

Uma série de avisos podem ser exibidos se:


A porcentagem de armadura em um vão exceder a 4%.
O vão limpo é menor que 2 vezes a largura efetiva.

Estribos:

onde
"4#12..." refere-se ao número de estribos, não de espaços.
"GAP" = distância entre a face do suporte e o primeiro estribo.
Espaço entre grupos = ao maior espaçamento entre os dois grupos.

Av/s - Armadura Transversal Necessária

Av/s = Área de armadura transversal necessária ao cortante e à torção, de acordo com as especificações das
normas:
Av/s = (Av/s)v + (Av/s)t

Av/s Requerido: necessário no primeiro e último grupo de estribos nos vãos:

Capítulo 8.12 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Exemplo: O primeiro grupo de estribos possue barras de 8 (A = 50 mm²) com espaçamento de 125 mm, 2
ramos.

Av/s = 2 * 50 /125 = 0.8

Notas:
A área nunca será menor que a armadura mínima especificada pela norma para cortante e torção (a partir da
área mínima e espaçamento máximo).
Os estribos para resistir a torção são sempre calculados com apenas 2 ramos, mesmo que seja especificado
mais de 2 ramos pelo usuário. Nestes casos, o valor de Av/s mostrado na tabela é:
(Av/s)req'd = (Av/s)v + n (Av/s)t
onde n =(nº. de ramos/2)

Por exemplo, no vão abaixo:

Gap = = 4
1º grupo = (16-1) * 4 = 60
espaçamento = max(4,14) = 14
2º grupo = (8-1) * 14 = 98
espaçamento = max(6,14) = 14
3º grupo = (7-1)*6 = 36
espaçamento = max(6,8) = 8
4º grupo = (5-1)*4 = 16
Gap = = 4
254

Note que em análises sísmicas, algumas normas especificam a distância mínima entre o primeiro estribo (por
exemplo:.ACI318 = 2 in). Geralmente não é possível ajustar o número e/ou o espaçamento entre estribos para
que o espaçamento exato seja utilizado, nestes casos, a soma dos espaçamentos excederá o comprimento do
vão.

Capítulo 8.12 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Deformações:

BS 8110, IS:456: ACI318, CSA A23.3, NBr:

As': Área de armadura longitudinal superior do vão, utilizada para calcular o fator de compressão.

As: Área de armadura longitudinal inferior do vão, utilizada para calcular o fator de tração.

L/d: Relação real comprimento/deformação da viga.

Deformação admissível do vão de acordo com a norma, baseada na lista de fatores desta tabela.

OK - se o valor de L/d for menor que o valor Admissível

A relação básica de vão-deformação baseada nas condições de extremidades:

BS8110: Code table 3.10


EC 2: Basic span/depth ratio from Table 4.14, assuming "Concrete highly stressed", and 4.4.3.2-(3)
IS:456: 22.2.1

As tabelas destas normas limitam a deformação total em L/250 . Este valor não pode ser alterado. Veja:
BS8110: 3.4.6.3
EC 2: 4.4.3.1
456: 22.2a

Fatores de modificação da armadura de compressão:

BS8110: Code table 3.12


IS:456: Fig.4

Capítulo 8.12 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Fator de modificação para armadura de tração:

BS8110: Code Table 3.11, and calculated according to Equations 7 and 8, where βb is the redistribution ratio
listed in the reinforcement results table.
EC 2: 4.4.3.2-(4)
IS:456: Fig. 3

EC2 - Steel stress factor

Steel stress factor, calculated according to 4.4.3.2(4) = 250/σs = (400/fyk)(As,prov/As,req)(δ), where δ = redistribution
ratio ( < 1 if moment at span is reduced)

EC2 - Concrete stress factor

Concrete stress factor, interpolating between the two values in table 4.14.

As' = span top reinforcement, used to calculated the moments-of-inertia

As = maximum span bottom reinforcement, used to calculate the moments-of inertia

The program deflection calculations are based on the elastic deflections calculated by STRAP. These values are
calculated from the section and material properties defined in STRAP geometry but which may have been modified
in the concrete postprocessor. The deflection values displayed are:

δ (elastic) = elastic STRAP deflection, where:


Load cases - maximum service deflection
Combinations - maximum factored deflection
δ EI/(EI),new = deflection modified according to the current section and material values

The program calculates the effective moment-of-inertia, Ie, according to the equation:

where:
Ig = moment-of-inertia of the gross concrete section,neglecting reinforcement
Icr = moment-of-inertia of the cracked transformed section
Mcr = cracking moment of the section
Mmax = maximum service moment in member at stage deflection is calculated

The deflection is calculated for three load conditions, therefore:


Mmax,d = maximum service moment due to dead loads
Mmax,d+l = maximum service moment due to live loads
Mmax,sust = maximum service moment due to sustained loads

and the resulting effective moments-of-inertia are Ie,d, Ie,d+l and Ie,sust

The additional long-term deflection factor:


ACI: λ = ξ/(1+50ρ') (9-10)
CSA: S/(1+50ρ') (9-5)
ai,d = immediate deflection due to dead loads
ai,l = immediate deflection due to live loads = ai,d+l - ai,d
at,sust -= long-term deflection due to sustained loads

The latter two values must be checked according to the Code (ACI - Table 9.5, CSA- Table 9.2) and the values are
also displayed in the L/x format.

Capítulo 8.12 - 10
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.12.3.2 Resultados Detalhados - Pilar

Configure a janela abaixo e clique em OK para visualizar os resultados detalhados:

Somente combinação de projeto


Exibe o resultado do pilar somente para a combinação crítica.

Todas as combinações
Exibe os resultados do pilar para todas as combinações.

Combinações selecionadas
O programa mostra todas as combinações existentes; marque com Sim as combinações que dexeja visualizar
os resultados e clique em OK.

Capítulo 8.12 - 11
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Abaixo, mostramos um exemplo de resultado detalhado de um pilar (as telas podem variar ligeiramente de acordo
com as normas):

Onde:
Le = Altura efetiva do pilar no plano do momento fletor considerado no cálculo.
k = Fator de comprimento efetivo.
lo = Comprimento livre entre suportes.
r = Raio de giração.
le/r = Esbeltez do pilar.

Veja também Pilar - Resultados Detalhados Extendidos.

Seção Transaversal:

A seção transversal é desenhada em relação aos eixos locais mostrados ao lado.


A área de concreto comprimida é desenhada hachurada. A linha neutra é desenhada paralela a área comprimida.

Armadura:

São mostrados o número de barras, diâmetros, área total e porcentagem de armadura.


O programa exibe Avisos, se:
A porcentagem de armadura exceder a admissível.
O espaçamento for menor que o ótimo.
A área reduzida for utilizada para pilares pouco carregados.

Capítulo 8.12 - 12
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Column - detailed results (extended) ACI318

Moment diagrams:

the moments displayed are the STRAP elastic analysis results and do not include the additional moments.

Magnified Moments: (§ 10.11.5)

The moment magnifier calculation is displayed for slender columns only.

For example:

Note:
the moment magnifiers are always calculated for both directions, unless the user specified a moment magnifier
in the "Parameters" option.
all symbols used are as defined in the Code.
refer to Design assumptions for a detailed explanation of the assumptions made by the program when
calculating the moment magnifier.

Design Loads:

where:
Pu, Mu2, Mu3 = STRAP result moments and axial force
dMu2, dMu3 = Design moments (magnified/minimum moments)
Top/Middle/Bottom = Three design locations as required by the Code. For method used by the program to
generate dMu at each location, refer to Design assumptions.

Capítulo 8.12 - 13
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Minimum Moments: (for slender columns only)

where emin2 and emin3 are calculated from:

(0.6 + 0.03h) inch

Equilibrium Check:

The final table in the detailed results provides proof that the section is in equilibrium, i.e.

ΣF = 0 and ΣM = 0

As the section usually is slightly over-designed, the equations can be written:

ΣPi > ΣPe and ΣMi > ΣMe

where the subscripts "i" and "e" refer to the internal and external forces and moments, respectively.

Moments are calculated separately about the x2 and x3 axes (x and y), about the lower-left corner of rectangular of
L-sections, or the centre of circular sections.

Capítulo 8.12 - 14
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.12.3.3 Resultado Detalhado - Paredes

Somente combinação de projeto


Exibe o resultado do pilar somente para a combinação crítica.

Todas as combinações
Exibe os resultados do pilar para todas as combinações.

Combinações selecionadas
O programa mostra todas as combinações existentes; marque com Sim as combinações que dexeja visualizar os
resultados e clique em OK.

O programa primeiramente mostra a seção da parede com as dimensões e os números dos segmentos:

Os resultados são apresentados seperadamente para cada segmento da parede. Os segmentos das paredes são
sempre visualizados na posição vertical no resultado detalhado, com uma pequena flecha indicando o final do
segmento. Como exemplo, na figura acima, o lado esquerdo do segmento 3 e o inferior do segmento 4 serão
visualizados com na posição vertical com a flecha apontando para cima.

Capítulo 8.12 - 15
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Segue exemplo do resultado detalhado de uma parede (a visualização pode ser ligeiramente diferente para cada
norma.):

Armadura

% armadura das extremidades calculado a partir da área total do segmento.


% armadura distribuída calculado apenas pelo comprimento da região distribuída.

Observações:
O comprimento máximo para armadura em amabas as extremidades é de 0,4*(comprimento da parede).
A armadura da extremidade não é calculada se o comprimento da parede for menor que 4*(espessura).

Todos os outros resultados


Ver item de Resuldado Detalhado de Pìlar

Capítulo 8.12 - 16
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.12.4 Especificar Armadura de Pilares
Utilize esta opção para alterar o arranjo da armadura, o número e diâmetro das barras. Ao clicar no botão
Computar o programa automaticamente recalcula a capacidade do pilar para este novo arranjo de cargas. Note
que os espaçamento entre barras e diâmetros selecionados nesta opção não precisa respeitar os valores
configurados em Padrões e Parâmetros.

Note que os grupos que estão sem barras, ou não são mostrados ou é mostrado o número do grupo entre
parênteses (grupo 3 no exemplo acima).

Alterar os diâmetros das barras. As barras nos vértices da seção (grupo 1) podem ter uma bitola acima das barras
nas faces.

Altere o número de barras de cada grupo. O número de barras do Grupo 1 (barras nos vértices da seção) não
pode ser alterado (exceto em seções circulares).

OK: Aceitar a nova armadura especificada.

Computar: Recalcular a capacidade do pilar com o novo arranjo de barras. Note que o programa não verificará a
armadura mínima, mas exibirá um aviso, caso ela seja excedida.

Result. Detalhados: Exibir o Resultado Detalhado para este pilar, com a armadura especificada.

Especificar Armadura - Idêntica

Se o pilar selecionado for idêntico a outros pilares (ou tramos):

Utilizar esta armadura para todos os pilares na lista de idênticos


A armadura especificada aqui será utilizada em todos os demais pilares idênticos a este.
Somente este pilar adotará a armadura especificada. Note que este pilar ainda pertencerá a lista de idênticos,
mesmo que a armadura não seja igual as demais.

Capítulo 8.12 - 17
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.12.5 Criar Arquivo de Detalhamento (BEAMD)

O BEAMD é um programa de dimensionamento e detalhamento de vigas em concreto armado. Contate o


representante do STRAP para obter maiores informações.

Esta opção cria um arquivo de detalhamento para cada viga selecionada. Especifique:

Em seguida especifique as vigas do modelo que serão detalhadas por uma das seguintes opções: - "Para todas
as vigas definidas" ou "Somente para as vigas exibidas na tela"

Por padrão os arquivos de detalhamento são criados no sub-diretório \BMnnn do diretório de trabalho do
respectivo modelo atual, onde nnn = é o numero do modelo do STRAP.
Por conveniência os arquivos de detalhamento podem ser agrupados em "projetos". Podem ser criados até 10
projetos no mesmo diretório.
As vigas podem ser adicionadas a um projeto existente ou pode ser criado um novo projeto: selecione um
projeto existente no list box "Projeto", ou selecione "Abrir um novo projeto" (no list box) e digite o nome do
novo projeto na caixa "Novo nome do projeto"
O programa cria automaticamente um título para cada viga no formato "Bnnn : list", onde "Bnnn" é o numero
da viga no Módulo de Concreto e "list" é a lista das barras do STRAP. Edite o nome das vigas clicando em
Alterar nome das vigas.
O programa verifica se já existe um arquivo de detalhamento da viga no diretório. (comparando os membros
"lists"). Se o arquivo for o mesmo:

Selecione:
Substituir arquivo
Substitui o arquivo existente pelo novo arquivo de detalhamento gerado.
Não substituir arquivo
Não substitui o arquivo existente.

Capítulo 8.12 - 18
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Observações:
BEAMD tem capacidade para vigas de até 10 vãos. Esta opção irá transferir os dados dos primeiros 10 vãos
das vigas. (porém aos demais vãos(mais de 10), o programa irá transferir as vigas com seção igual mas
separadas por nós fictícios em vãos únicos).
Podem ser gravadas até 999 vigas em cada sub-diretório.
Os arquivos criados por esta opção são:
- BMPROJ.ATR - o numero de referência das vigas e projetos no diretório.
- Bnnn.BMD - o arquivo (para cada viga) contendo os dados do detalhamento, e.g. B001.BMD,
B002.BMD, etc

Capítulo 8.12 - 19
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.13 Menu Tabelas

Nestas opções pode-se exibir/imprimir as tabelas contendo informações de parâmetros de dimensionamento,


deformação, armadura, etc para cada viga/pilar/paredes.

Observações:
O programa exibirá as informações somente dos pilares/vigas já definidos.
Se a opção Vigas estiver selecionada o programa irá exibir/imprimir as tabelas referentes às Vigas; se a
opção Pilares estiver selecionada, serão exibidas/impressas as tabelas referentes aos pilares.

8.13.1 Tabela de Parâmetros de Vigas

(Os cabeçalhos podem variar ligeiramente para normas diferentes)

Viga no. = Número da Viga; esta numeração é sequencial e é designada automaticamente pelo Módulo de
Concreto.
Barr no. = Número da barra; esta numeração é a designada no Módulo de Geometria do STRAP.
Próx Barr. = Número da próxima barra se for uma viga contínua.

Prop = Número da propriedade atribuída à barra.


Dir = Direção de dimensionamento - M2 ou M3
f'c = Tensão admissível característica do concreto.
ds = Cobrimentos Superior/Inferior (até o centro de gravidade da armadura principal da viga).
Mom Red = Redistribuição automática de momento: Não ou porcentagens Max/Min.
Cor Rd/Tor = Redução do cortante até uma distância 'd' da face do suporte: Sim ou Não.

Armadura de Cisalhamento:
d = Diâmetros mínimo-máximo admissíveis para os estribos.
Per = Número padrão e alternativo de pernas dos estribos; formato: padrão,alternativo.
Esp = Espaçamento mínimo entre estribos.
Inc = Incremento no espaçamento dos estribos.
Gr = Número máximo de grupos de estribos permitidos no vão.

SUPORTES:
JA, JB := denota os nós inicial e final.
T = Tipo de suporte: S = Suporte; N = Sem suporte (Não); C = Balanço (Cantilever)
Larg. = Largura do suporte

Def/L = Máxima deformação admissível (somente para BS 8110, EC2, IS:456)

Capítulo 8.13 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.13.2 Tabela de Parâmetros de Pilares

(Os cabeçalhos podem variar ligeiramente de acordo com a norma utilizada):

Pil nº. = Número do pilar, especificado automaticamente pelo Módulo de Concreto.


Bar no. = Número da barra, definido no Módulo de Geometria do STRAP.
Próx Barr. = Número da próxima barra, caso seja um pilar contínuo.
Prop = Número da propriedade da barra.
fck = Tensão admissível característica do concreto.
ds = Cobrimento até o centro de gravidade da armadura principal.

Diâmetro:
Mín = Diâmetro mínimo admissível para esta barra.
Máx = Diâmetro máximo admissível para esta barra.
No = Número de diâmetros diferentes possíveis (1 ou 2)

Esp. Ótim = Espaçamento ótimo entre barras. Se não for encontrada nenhuma solução com este
espaçamento, o programa irá adicionar mais barras, diminuindo o espaçamento.
Dir = Direção do momento de dimensionamento - M2 ou M3.
Tipo = Deslocável ou Indeslocável.
K = Fator de comprimento efetivo.
Suporte = Altura da viga que chega no pilar nesta extremidade.
Flange = Para seções U,L e T: localização do flange em relação aos eixos locais.
Mom. Magn. = Momento adicional (majorado) para pilares esbeltos. Se o valor não for mostrado o programa
o calculará automaticamente.

8.13.3 Tabela de Parâmetros de Paredes

(O cabeçalho pode variar um pouco de acordo com a norma utilizada)

Nº Parede = numeração da parede no STRAP


fcu = Tensão admissível característica do concreto.
cobr. = Cobrimento até o centro de gravidade da armadura principal.

Bitola:
Min = Diâmetro mínimo admissível para esta barra.
Max = Diâmetro máximo admissível para esta barra.
nº = Número de diâmetros diferentes possíveis (1 ou 2)

Oimo. nº espaç. = Espaçamento ótimo entre barras. Se não for encontrada nenhuma solução com este
espaçamento, o programa irá adicionar mais barras, diminuindo o espaçamento.
K = Fator de comprimento efetivo.
Mom. Magn. = Momento magnificado para paredes esbeltas. Se o valor não for mostrado, o programa o
calculará automaticamente.
acid. red. = Fator de redução da força acidental.

Capítulo 8.13 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.13.4 Tabelas - Deformações

Exibe/Imprimi a tabela contendo os parâmetros referêntes ao cálculo das deformações das vigas. Note que os
parâmetros são mostrados somente uma vez para toda a viga contínua (os parâmetros do primeiro vão são
atribuídos para a viga inteira).

8.13.5 Tabelas - Armaduras

Exibe/Imprime a tabela com as armaduras especificadas para as vigas nas opções Padrões e Parâmetros. Por
exemplo:

A tabela mostra a armadura superior/inferior real no início/fim da viga. Realçamos 4 exemplos para explicar
melhor esta tabela:

(1) A armadura superior no final da barra 7 não foi modificada pelo usuário, pois a área foi multiplicada por 1.00
(x1.00) e uma área de +0.00 foi adicionada.
(2) Já a armadura superior no final da barra 6 foi majorada de um fator 1.15 (x1.15) e foi adicionada uma área de
0.50 de aço.
(3) No início da barra 5, o usuário especificou uma área de aço de 3.20 (note que se o programa calcular uma
área maior que 3.20, esta será ignorada e o programa utilizará a área calculada).
(4) Já a armadura superior no início da barra 7 será arredondada para barras de #6 e sua área será aumentada
de 0.80.

8.13.6 Tabelas - Sismo

Exibe/Imprimi a Tabela de Capacidade Sísmica. Por exemplo:

No início e final de cada barra:


A's, As:
Áreas de armadura real nos suportes, como modificadas pelo usuário.
Capacidades ao momento, baseada na armadura real:
nominal: Capacidade calculada utilizando as resistências características do concreto e do aço, não reduzidas
por fatores de norma.
probabilística: Capacidade calculada utilizando a resistência do aço minorada pelo fator de norma, ou
seja, condições reais.

Capítulo 8.13 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
As Forças cortantes para o dimensionamento ao sismo (Ve), calculadas a partir da provável resistência do
momento da viga junto com as cargas fatoradas da viga:

8.13.7 Tabelas - Estribos dos Pilares

Exibe/Imprime os parâmetros especificados em Padrões e Parâmetros para o dimensionamento dos estribos dos
pilares. Por exemplo:

Capítulo 8.13 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

8.14 Menu Arquivo

Definição da Geometria

Sair do Módulo de Concreto e ir direto ao Módulo de Geometria no mesmo modelo.

Fechar (Tela inicial)

Sair do Módulo de Concreto e retornar a Tela Inicial do STRAP.

Sair

Fechar o Módulo e sair do STRAP.

Copiar Desenho (Clipboard)

Copia o desenho atual para o Clipboard.

Imprimir Desenho

Imprime o desenho atual.

Editor Gráfico

Para obter mais detalhes (Ver item 1.4.11).

8.14.1 Arquivo - Configurações

Capítulo 8.14 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.14.1.1 Configurações - Cores

Esta opção permite ao usuário configurar as cores referentes ao Resultado Detalhado.

As cores referente a tela, barras, eixos, etc podem ser alteradas na opção Arquivo>Configurações>Cores
existente na Tela Inicial do STRAP.

Veja Configurações - Cores para mais detalhes.

8.14.1.2 Fatores de redução de esforços

Por padrão, o programa utiliza os fatores especificados na norma ACI 9.3.2.2.

Selecione a segunda opção se desejar utilizar os fatores alternativos especificados em ACI Appendix C.

Os fatores são:
9.3.2.2 App. C
Flexão sem carga axial 0.90 0.80
Tensão Axial 0.90 0.80
Compressão + Flexão: 0.70 0.65
Compressão + Flexão, 0.75 0.70
espiral:

Capítulo 8.14 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.14.1.3 Configurações - Parâmetros dos Desenhos

Especificar os parâmetros de desenho dos pilares:

Configurações - Desenho - Corte

Capítulo 8.14 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Configurações - Desenho - elevação 11

Configurações - desenho - resumo de aço

8.14.1.4 Configurações - Parâmetros da Tabela de Pilar

Capítulo 8.14 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tabela de Pilar – configurações

Tabela de Pilar - Tramos idênticos

Criar apenas uma linha na tabela para tramos de pilar idênticos. Por exemplo:

8.14.1.5 Configurações - Espessura da linha


115

Especificar a espessura da linha para a impressão de cortes/elevações/tabelas de ferros do detalhamento.

Note que a espessura 0.0 indica largura de 1 pixel.

8.14.1.6 Configurações - Papel

Especificar o tamanho do papel disponível para o desenho. As dimensões são: a do papel utilizado, menos as
margens especificadas pelo usuário, menos as margens da impressora.

Capítulo 8.14 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
8.14.1.7 Configurações - Bitolas

Cria e modifica os diâmetros (bitolas) das barras da tabela, podendo utiliza-las ou não no modelo atual. Note que
os parâmetros são utilizados para todos os modelos dentro de todos os diretórios.

Observações:
para adicionar uma nova bitola na tabela, entre com o valor numa linha em branco no final da lista da tabela, e
então clique em Subir para mover a linha a posição desejada na tabela.
para deletar uma bitola da lista, selecione a opção Deletar tabela e então clique na opção Descer para mover
a linha a posição desejada na tabela. Note que a bitola será deletada de todas as tabelas que utilizam estas
configurações.
não deletar a tabela, pois esta pode estar sendo utilizada em algum outro modelo.
não deletar a tabela se qualquer uma das tabelas está sendo utilizada por um modelo (por exemplo: se Tabela
nº 3 for deletada,a Tabela nº4 muda para o lugar da Tabela nº 3, etc)

Configurações - Bitolas - Atual

Selecione uma nova tabela de bitolas, apenas para o modelo atual.

Observações:
A tabela de bitolas não vai ser alterada para os outros modelos existentes.
A tabela atual é a tabela padrão para os novos modelos.

Configurações - Bitolas - Adicionar/Deletar


115

Clique em Adicionar Tabela para adicionar uma nova tabela de bitolas.

O programa automaticamente copia os dados da tabela atual para a nova tabela, podendo ser alterada a apartir
deste momento.

Observações:
Não se deve deletar a tabela atual de qualquer modelo do STRAP.
Não se deve deletar uma tabela se esta estiver sendo utilizada pelo modelo. (Por exemplo: Se a Tabela nº. 3
for deletada, A Tabela nº 4 muda de nome para Tabela nº 3, etc).

Capítulo 8.14 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Configurações - Bitolas – Parâmetros

Definir/editar os dados para cada barra da armadura:


Nome
O texto que será visualizado em todos os menus e resultados (comprimento máximo de 4 caracteres).
Área
A área de aço, de acordo com as unidades visualizadas no topo do pilar. Ex: Área (cm)
Indice Interno
Um indice utilizado pelo programa; qualquer valor entre 1-99 na criação de uma nova tabela ou de uma barra.
Não modificar o indice interno de barras existentes !!!
Estribos/Arm. princ.
Quando o diâmetro de uma bitola for especificado apenas para os estribos, armadura principal ou para ambos.
Esta seleção se aplica a vigas e pilares.

Observação:
Todas as alterações serão aplicadas a todos os modelos que estão utilizando esta configuração.

Configurações - Bitolas - Mover


115

Selecionar uma linha da tabela, e então clicar em Subir ou Descer para mover a linha a posição desejada na
tabela.

Note que esta opção é utilizada apenas por conveniência, sendo que internamente o programa utiliza a área da
bitola quando seleciona uma armadura.

8.14.1.8 Configurações - Tipo de Concreto

Entre com a resistência nominal do concreto. O programa irá calcular automaticamente todos os valores de tensão
admissível de acordo com os valores da resitência nominal do concreto.

8.14.1.9 Configurações - salvar

Os parâmetros padrões especificados para o modelo atual podem ser salvos como parâmetros padrões para
todos os novos modelos.
Selecione os parêmetros que serão salvos:

8.14.1.10 Configurações - Torção - IS:456

De acordo com a norma Indiana IS:456, todas as vigas submetidas a momento torsor devem ser dimensionadas e
detalhadas apropriadamente ao esforço.

Especifique a tensão mínima torsional; a torção será ignorada em todas as vigas cujo valor da tensão for menor
que o valor especificado aqui.

Capítulo 8.14 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9 Módulo de Pontes

9.1 Geral

9.1.1.1 Introdução

A maioria das normas para dimensionamento de pontes, indicam que cada ponto da ponte deve ser dimensionada
pelo arranjo de cargas que produzirão os piores momentos, cortantes, etc.

Em virtude desta necessidade, o calculista de pontes tem que calcular linhas de influência para cada tipo de
resultado em vários pontos ao longo da ponte. Baseando-se nas linhas de influência ele decide como arranjar as
cargas (veículo e multidão) na ponte. É obvio que quanto mais complicada for a ponte, o trabalho para se calcular
as linhas de influência e carregar a ponte aumenta sensivelmente.

O Módulo de Pontes do STRAP calcula as linhas de influência e carrega a ponte gerando os piores resultados
possíveis:
Primeiramente o usuário define o modelo geométrico no STRAP, carrega o modelo com todas as cargas (como
peso próprio, vento, recapa, etc), exceto cargas de veículo e multidão. Calcula estaticamente este modelo.
Só depois de calcular as cargas permanentes, entre no Módulo de Pontes para definir:
- Faixas
- Cargas nas faixas
- Carregamentos
Então o Módulo de Pontes irá calcular as linhas de influência e carregar o modelo a fim de encontrar os
resultados máximos e mínimos de cada esforço em cada ponto do modelo. O cálculo é orientado pelo usuário
que especifica parâmetros, como os números de faixas que podem ser carregadas simultaneamente, valores
de cargas, etc.
O usuário pode inserir os resultados calculados no Módulo de Pontes no Módulo de Resultados do STRAP,
podendo assim combinar os resultados de Pontes com os resultados das cargas calculadas normalmente pelo
programa (peso próprio, vento, recapa, etc).
Ainda no Módulo de Pontes o usuário pode visualizar as linhas de influência e arranjos de cargas calculados
pelo programa.

O fundamento do cálculo é a divisão de cada faixa em n divisões, onde o usuário define este número de divisões n
para cada faixa. Então cada divisão tem a largura igual a largura da faixa e o comprimento é igual ao
comprimento da faixa dividido por n. O programa carrega cada divisão com uma carga por área uniforme unitária
e calcula as linhas de influência e os respectivos arranjos críticos de carga. Semelhante a análise por elementos
finitos, a precisão dos resultados aumenta ao dividir mais as faixas (aumentando o número de divisões n), porém o
tempo de processamento e o espaço de disco necessário também aumentam consideravelmente.

Veja também:

Como utilizar o Módulo de Pontes (Ver item 9.1.2).


Resultados – Geral (Ver item 9.9.1).
Divisões de faixas – Geral (Ver item 9.2.1).

9.1.1.2 Método de Resolução e Premissas Adotadas

Cada faixa é dividida em n divisões; o usuário define este número de divisões n para cada faixa. Então cada
divisão tem a largura igual a largura da faixa e o comprimento é igual ao comprimento da faixa dividido por n.

Cada divisão é carregada com uma carga por área uniforme unitária e o programa calcula as deformações para
todo o modelo para cada carga unitária, por exemplo, para um modelo com 500 divisões, o programa resolve 500
carregamentos unitários.

Para cada extremidade e 1/10 de vão de cada barra e para cada tipo de resultado (momento, cortante, etc), o
programa procura pelas divisões que sendo carregadas vão produzir o resultado procurado com o mesmo sinal,
gerando as linhas de influência. O programa então multiplica os resultados encontrados pela linha de influência
pelo valor da carga real.

Capítulo 9.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Um método semelhante é utilizado para os elementos finitos, onde o programa calcula os resultados no centro e
vértices dos elementos.

Para os nós o programa calcula os deslocamentos máximos, exceto em nós que foram definidos apoios, onde são
calculadas as reações máx/min.

Outros tópicos:
Arquivos do Módulo de Pontes
Exemplo do Módulo de Pontes

9.1.2 Como Utilizar o Módulo de Pontes


STRAP
Primeiramente crie o modelo geométrico STRAP, como usualmente é feito.
Defina todas as cargas estáticas (peso próprio, recapa, vento, etc) no Módulo de Carregamentos.
Calcule estaticamente o modelo. Até este momento, proceda como normalmente é feito nos modelos STRAP.
Retorne a Tela Inicial do STRAP e entre no Módulo de Pontes, selecionando a opção Módulos>Módulo de
Pontes.

Módulo de Pontes
Definir Faixas:
Deixe marcada a opção Faixas no menu lateral direito e clique no ícone Definir.
Defina a largura da faixa, o número de divisões por segmento, a tolerância vertical e selecione os nós inicial e
final de cada segmento da faixa.
Proceda desta forma definindo todas as faixas necessárias.
Selecione o Método de distribuição das cargas no modelo:
Selecione a opção Opções>Direção das cargas e especifique em que direção global que as cargas serão
aplicadas.
Selecione a opção Opções>Distribuição das cargas para especificar se deseja que as cargas sejam
aplicadas em nós, elementos, barras (todas ou especificadas).

Calcule o modelo (o programa irá encontrar as linhas de influência)


Selecione a opção Arquivo>Calcular. Após terminar o cálculo, o programa retorna ao Módulo de Pontes.
Visualizar as Linhas de Influência:
Se quiser visualizar as linhas de influência, selecione a opção:
Resultados>Desenhar linhas de influência para visualizar graficamente as linhas de influência, ou
Resultados>Exibir tabela de linhas de influência para visualizar a linha de forma tabelada.
Defina as Cargas nas Faixas:
Deixe selecionada a opção Carga da faixa no menu lateral e clique no ícone Definir.
Podem ser definidos os seguintes tipos de cargas:
Carga uniforme:
Especifique a carga uniforme, seu comprimento máximo e a tabela de fatores de redução de cargas (se
necessário)
Cuidado: Deve-se entrar com unidade de carga por unidade de comprimento (t/m, kip/ft, etc) e não por
unidade de área.
Carga de Veículo:
Selecione o veículo (ou grupo de veículos) na caixa de listagem, defina um fator multiplicativo e o sentido da
passagem de veículos (principalmente para veículos não simétricos). Note que o programa pode verificar os
dois sentidos e utilizar o pior deles para carregar o modelo.
Carga de faca (Knife edge load).
Defina os Carregamentos:
Os carregamentos são definidos, associando as "Cargas das Faixas" às respectivas "Faixas".
Deixe selecionada a opção Carregamentos no menu lateral e clique no ícone Definir.

Capítulo 9.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Associe as Cargas das faixas às respectivas faixas.
Defina permutações; o programa irá criar carregamentos adicionais, permutando a carga entre as faixas
selecionadas.
Note que o carregamento pode estar ativado ou desativado.

Veja também Cargas nas faixas e Carregamentos – Exemplo (Ver item 9.5.4).

Visualize alguns resultados em nós/barras/elementos. Pode-se visualizar os resultados máximos/mínimos


assim como o arranjo de carga uniforme e posição do veículo e carga de faca para a obtenção deste resultado.
Selecione a opção Resultados>Desenhar cargas aplicadas
Especifique valor máximo, mínimo ou máximo absoluto, o tipo e localização do resultado.
Transfira os resultados para o STRAP:
O programa transfere (inseri) os resultados obtidos aqui no Módulo de Pontes para o Módulo de Resultados do
STRAP:
Deixe ativo somente o(s) carregamento(s) que deseja transferir os resultados em uma só envoltória.
Clique em Resultados>Atualizar arquivos de resultados do STRAP e especifique o tipo de resultado que
deseja transferir.
Note que este processo de transferência normalmente demora mais que o próprio processamento do modelo.
Em modelo grandes com muitas faixas e divisões calculadas, o processo pode levar horas. O andamento da
transferência é mostrado na tela.

Cuidado: Nunca calcule modelos que já tenham resultados do Módulo de Pontes transferidos para o
STRAP. Para reprocessar estaticamente o modelo, é necessário que primeiro o usuário entre no Módulo de
Carregamentos e delete todos os "carregamentos" gerados pelo Módulo de Pontes. Após deletar estes
carregamentos, clique no ícone Calcular (ao fim do cálculo o programa vai diretamente para o Módulo de
Resultados). Então, volte para a Tela Inicial do STRAP e entre novamente no Módulo de Pontes. Transfira
todos os resultados para o STRAP novamente.

9.1.3 Arquivos do Módulo de Pontes

a. Arquivos de informações gerais (editáveis diretamente pelo usuário):


Arquivo Descrição
VEHICLE.DAT - Arquivo que contém as cargas e dimensões de veículos. Este arquivo é copiado como
BRDGnnn.DAT (veja abaixo) quando o Módulo de Pontes é acessado pela primeira vez em
cada modelo. (Ver item 9.3.4).
LOADFCT.DAT - Arquivo contendo carga uniforme vs fatores de comprimento de carga.
(Ver item 9.4.1.1).

b. Arquivos de cada modelo (nnn indica o número do modelo):


Arquivo Descrição
BRIDGnnn.DAT - Veículos (copiados do VEHICLES.DAT e os definidos diretamente pelo usuário no próprio
modelo) e grupos de veículos. Os comandos "Revisar/deletar veículos" alteram somente
este arquivo e não o arquivo VEHICLES.DAT, não afetando outros modelos.
NDLDnnn.DAT - Cargas aplicadas em cada divisão quando as cargas são distribuídas nos nós.
BMLDnnn.DAT - Cargas aplicadas em cada divisão quando as cargas são distribuídas nas barras.
RESDBnnn.DAT - Resultados para as cargas aplicadas em cada divisão.

Capítulo 9.1 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.1.4 Módulo de Pontes - Menu Principal

No Menu Superior:

Opções gerais de visualização do modelo:

Veja:

Faixas (Ver item 9.2).


Veículos (Ver item 9.3).
Carga das Faixas (Ver item 9.4).
Carregamento (Ver item 9.5).
Arquivo (Ver item 9.6).
Opções (Ver item 9.7).
Saídas (Ver item 9.8).
Resultados (Ver item 9.9).
Visualizar (Ver item 9.10).

Veja também:

Módulo de Pontes – Geral (Ver item 9.1).


Como utilizar o Módulo de Pontes (Ver item 9.1.2).
Resultados – Geral (Ver item 9.9.1).

Capítulo 9.1 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.2 Faixas

A faixa é definida por uma linha (com largura) que liga nós no modelo. Cada linha pode conter um determinado
número de segmentos, onde o nó inicial de um segmento é o nó final do anterior.

9.2.1 Faixas - Geral.

Uma faixa é definida como uma linha (com largura) unindo os nós. Cada faixa consiste de um determinado
número de segmentos, onde o nó inicial de um segmento é o nó final do segmento anterior.

Para cada segmento, o usuário deve especificar:


A Largura da faixa.
A Excentricidade entre o eixo da faixa e a linha imaginária que conecta os nós inicial e final do segmento.
Excentricidades positivas, transladam o eixo da faixa para a esquerda da linha (a partir do nó n para o nó n+1).
O número de divisões de cada faixa. Para uma 'polyline', o número de divisões refere-se a toda a polyline.

Capítulo 9.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.2.1.1 Divisões - Geral

As faixas são divididas em segmentos ao longo de seu comprimento, e os segmentos são divididos em pequenos
pedaços que chamamos de "divisões". O número de divisões ao longo de cada segmento é especificado pelo
usuário ao definir o segmento.

Ao especificar o número de divisões, deve-se notar que:


Ao calcular um modelo no Módulo de Pontes, o programa irá aplicar uma carga uniforme unitária por área em
cada "divisão" e processar o modelo, ou seja, para um modelo com 500 divisões, o programa resolverá 500
carregamentos. A precisão dos resultados aumenta a medida que aumenta o número de divisões, porém o
tempo de processamento e o espaço necessário em disco também aumentam.
Uma divisão nunca estará parcialmente carregada; ou estará completamente carregada por uma carga
uniforme ou completamente descarregada.
Todas as cargas, incluindo veículo e carga de faca, são aplicadas como cargas uniformes nas divisões; a
precisão do resultado diminui a medida que diminui o número de divisões por faixa, pois o programa irá aplicar
estas cargas na divisão mais próxima, não respeitando a localização correta, por exemplo: se o espaçamento
entre eixos de um veículo é de 1.5 m e as divisões estão com 1.0m de comprimento, as cargas dos eixos são
aplicadas distando 1.0 ou 2.0m entre si, nunca 1.5m.

9.2.1.2 Tolerância Vertical

Todas as cargas podem ser aplicadas em nós, barras ou elementos em uma das 3 direções globais (X1, X2 ou
X3). O método de distribuição é definido pelo usuário. Veja Opções.

Para cada segmento da faixa, o programa desenha um plano imaginário que passa pelos nós inicial e final do
segmento e é perpendicular a direção de aplicação das cargas. Todas as cargas neste segmento serão aplicadas
em nós, barras ou elementos que estiverem distantes deste plano imaginário de uma distância máxima, que é
chamada de Tolerância Vertical.

Pode-se por exemplo, limitar esta Tolerância Vertical para prevenir que a carga seja aplicada em mais de um nível
ou aumentar a tolerância se a superfície do modelo não estiver no plano da carga.

Por exemplo, o desenho seguinte mostra a seção longitudinal de uma ponte inclinada:

9.2.2 Faixas - Definir

Uma faixa é definida por uma linha (com espessura) ligando nós do modelo:
Cada faixa pode conter um número determinado de segmentos, onde o nó inicial de um segmento é o final do
segmento anterior.
Cada segmento possue propriedades específicas (largura, excentricidade, número de divisões, tolerância
vertical)

Capítulo 9.2 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Selecione uma das seguintes opções:

Nota:
Se o modelo já tiver sido calculado no Módulo de Pontes e o usuário tentar definir/editar/deletar uma faixa, o
programa emitirá o aviso abaixo avisando que ao definir/editar/deletar uma faixa, a distribuição das cargas pelo
modelo será modificada e ele terá de ser calculado novamente. Clique em Sim para definir/editar/deletar a faixa
(recalculando novamente o modelo) e Não para não definir/editar nenhuma faixa (sem perder os resultados já
calculados)

9.2.2.1 Faixa - Linha

Para definir a faixa:


Selecione o nó inicial do primeiro segmento da faixa.
Selecione o nó final do primeiro segmento.
Defina as propriedades do segmento definindo (largura, excentricidade, número de divisões)

Se existirem mais segmentos:

Clique no botão Outro segmento


Selecionando o último nó do próximo segmento.
Defina as propriedades deste segmento (largura, excentricidade, número de divisões). Note que todas as
propriedades podem ser diferentes entre cada segmento. (Ver item 9.2.1).
Repita o procedimento caso existam mais segmentos.

9.2.2.2 Faixa - Polyline

Para definir a faixa:


Selecione o nó inicial do primeiro segmento da faixa.
Selecione o nó final do primeiro segmento. O programa associa automaticamente este nó final do primeiro
segmento como nó inicial do segundo segmento e assim por diante.
Selecione o nó final do segundo e próximos segmentos.
Para finalizar a faixa, clique novamente sobre o último nó clicado (nó final do último segmento) ou clique no
botão Finalizar .
Defina as propriedades de todos os segmentos definidos até agora (largura, excentricidade, número de

Capítulo 9.2 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
divisões)

Se existirem mais segmentos com propriedades diferentes:

Clique no botão Outro segmento


Continue selecionando o último nó dos segmentos e prossiga como explicado acima.

Nota:
A opção "Dividir segmentos em ___ divisões" existente nas propriedades de faixa refere-se ao número de
segmentos de toda polyline.

9.2.2.3 Faixa - Automática

Defina uma faixa ao longo de uma curva, selecionando os 2 nós iniciais e o nó final; o programa calcula a
curvatura baseado nestes 3 pontos e desenha a faixa quebrando-a em segmentos retos. Por exemplo:

Cada segmento sempre iniciará e finalizará em um nó existente no modelo. Se o programa não conseguir
conectar os nós, criando os segmentos, ele emitirá um aviso e não criará a faixa.

9.2.3 Faixas - Editar

Nota:
Se o modelo já tiver sido calculado no Módulo de Pontes e o usuário tentar definir/editar/deletar uma faixa, o
programa emitirá o aviso abaixo avisando que ao definir/editar/deletar uma faixa, a distribuição das cargas pelo
modelo será modificada e ele terá de ser calculado novamente. Clique em Sim para definir/editar/deletar a faixa
(recalculando novamente o modelo) e Não para não definir/editar nenhuma faixa (sem perder os resultados já
calculados)

Capítulo 9.2 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.2.3.1 Editar Propriedade do Segmento

Para mais detalhes (Ver item 9.2.2.1).

9.2.3.2 Adicionar Segmentos ao Início

Identifique a faixa, selecionando um dos nós usados na definição (dos segmentos) da faixa.
Selecione o nó inicial do novo segmento (novo início da faixa)
Selecione o nó final do novo segmento e defina suas propriedades.
Continue definindo segmentos; o comando será finalizado quando o nó final especificado coincidir com o nó
existente da faixa.

9.2.3.3 Deletar Segmentos do Início

Clique sobre um nó da faixa (um nó que foi utilizado na definição de algum segmento); todos os segmentos
anteriores a este nó serão deletados.

9.2.3.4 Adicionar Segmentos ao Final

Identifique a faixa, selecionando um dos nós usados na definição (dos segmentos) da faixa.
Selecione o nó final do novo segmento e defina suas propriedades.
Para definir mais segmentos, clique em Outro segmento ; para finalizar clique no botão Finalizar na janela
de propriedades da faixa.

9.2.3.5 Deletar Segmentos do Final

Clique sobre um nó da faixa (um nó que foi utilizado na definição de algum segmento); todos os segmentos
após este nó serão deletados.

9.2.3.6 Quebrar / Juntar Segmentos

Redefina os segmentos de uma faixa:


Unindo 2 segmentos consecutivos em um só, ou
Dividindo 1 segmento em n segmentos consecutivos.

Por exemplo, um intervalo de 4 segmentos consecutivos podem ser "juntados" em 2 novos segmentos ou
"quebrados" em 6.

Procedimento:
Selecione o nó inicial do primeiro segmento do intervalo que deseja quebrar/juntar.
Selecione o nó final do último segmento do intervalo.
Especifique os novos nós inicial/final dos segmentos intermediários do intervalo, definindo suas respectivas
propriedades.

Capítulo 9.2 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.2.3.7 Revisar Numeração das Faixas

Renumere as faixas já definidas.

Note que a numeração das faixas sempre vai ser sequencial (nunca saltada); o programa irá somente trocar os
números das faixas entre si.

Por exemplo, um modelo com 7 faixas: Somente os números de 1 a 7 podem ser associados às faixas; Se a
faixa 2 for renumerada para 6, automaticamente a faixa 6 será renumerada para 2.

9.2.4 Faixas - Deletar

Nota:
Se o modelo já tiver sido calculado no Módulo de Pontes e o usuário tentar definir/editar/deletar uma faixa, o
programa emitirá o aviso abaixo avisando que ao definir/editar/deletar uma faixa, a distribuição das cargas pelo
modelo será modificada e ele terá de ser calculado novamente. Clique em Sim para definir/editar/deletar a faixa
(recalculando novamente o modelo) e Não para não definir/editar nenhuma faixa (sem perder os resultados já
calculados).

Selecione o nó final de qualquer segmento da faixa; a faixa será completamente deletada.

Para deletar segmentos (Ver itens 9.2.3.3 e 9.2.3.5).

Capítulo 9.2 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.3 Veículos
Os veículos padrões podem ser armazenados no arquivo VEHICLES.DAT. Este arquivo já contém vários trem
tipos, mas o usuário pode adicionar, editar ou deletar veículos. Além destes veículos, o usuário pode definir
veículos separadamente em cada modelo, definindo o número de rodas, a distância entre elas, a carga das rodas,
etc

Veja também Divisões - Geral. (Ver item 9.2.1).

Veículos:
Os veículos padrões podem ser armazenados no arquivo VEHICLES.DAT. Este arquivo já contém vários trem
tipos, mas o usuário pode adicionar, editar ou deletar veículos. Além destes veículos, o usuário pode definir
veículos separadamente em cada modelo, definindo o número de rodas, a distância entre elas, a carga das rodas,
etc.

Também pode-se inserir uma carga uniforme ao veículo.

Grupos de Veículos:
Algumas normas indicam que devem ser verificados vários veículos, utilizando o que mais contribui ao resultado
desejado. O usuário pode criar grupos de veículos contendo vários veículos existentes no modelo. O programa
irá justamente testar todos os veículos e utilizar o que mais influência em um determinado resultado (note que o
programa poderá utilizar veículos diferentes para pontos e/ou resultados diferentes).

9.3.1 Veículos - Definir

Defina um novo veículo ou grupo de veículos.

Capítulo 9.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.3.1.1 Definir um novo tipo de veículo

Um veículo é definido por uma série de eixos e uma carga uniforme opcional.
Podem ser definidos até 100 eixos para cada veículo.

Carga no eixo

Notas:
A "Largura" não é utilizada pelo programa; A carga total do eixo é aplicada como carga uniforme em uma
divisão inteira.
Como todas as cargas, incluindo a carga do veículo, são aplicadas como cargas uniformes nas divisões; a
precisão do resultado diminui a medida que diminui o número de divisões por faixa, pois o programa irá aplicar
estas cargas na divisão mais próxima, não respeitando a localização correta, por exemplo: se o espaçamento
entre eixos de um veículo é de 1.5 m e as divisões estão com 1.0m de comprimento, as cargas dos eixos são
aplicadas distando 1.0 ou 2.0m entre si, nunca 1.5m.

Podem ser definidos até 100 eixos por veículo.


Clique no botão Próximo >> para exibir os próximos 5 eixos.
Clique no botão << Anterior para exibir os 5 eixos anteriores.

"Carga total de roda" = Soma de todas as rodas do veículo

Capítulo 9.3 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Por exemplo, para um veículo com 2 eixos:
Peso da roda 1 = 6.25
Peso da roda 2 = 7.50
Rodas por eixo = 4
Carga total de roda = (4x6.25) + (4x7.50) = 55.0

Nota:
A carga de cada eixo é aplicada como uma carga uniforme aplicada em uma divisão inteira.

Veículo - Carga Uniforme

Defina uma carga uniforme associada ao veículo. Esta carga uniforme pode representar:
Uma carga adicional que sempre é aplicada junto ao veículo.
Um comprimento ao longo da faixa onde a carga uniforme da faixa não será aplicada ou será reduzida.

Carga

Especifique uma das seguintes opções:

Cancelar carga unif. da faixa


A carga uniforme da faixa não será aplicada no comprimento especificado nesta opção (no campo abaixo).

Valor
Carga uniforme do veículo (somando-se com a carga uniforme da faixa) - será aplicada no comprimento
especificado nesta opção (no campo abaixo).

Especifique o valor da carga.

Cuidados:
No Módulo de Ponte, valores com sinal positivo indicam carga no sentido oposto ao do eixo global, ou seja, se
deseja reduzir a carga indicada na carga uniforme da faixa, especifique um valor negativo aqui (na verdade
com sinal oposto ao sinal da carga da faixa).
O programa verifica somente o sinal da linha de influência em cada divisão para aplicar a carga. Portanto,
caso a carga na faixa tenha sido limitada por um comprimento máximo, pode ser que esta carga (uniforme de
veículo) esteja sendo subtraída em divisões que não foram carregadas com a carga da faixa.

Comprimento

Defina o comprimento da carga uniforme, onde um comprimento positivo é no sentido oposto ao tráfego do
veículo.

Capítulo 9.3 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Distância do início

Especifique a distância do primeiro eixo ao início da carga uniforme, onde distâncias positivas são no sentido do
tráfego.

Valor

Selecione uma das seguintes opções:

O programa aplica a carga uniforme do veículo ao longo de todo seu comprimento, mesmo se ela não
contribuir (reduzir) para o resultado selecionado.

O programa aplica a carga uniforme do veículo somente nas divisões que contribuem para o resultado
desejado.

AVISO:
Você:
Aplicou uma carga uniforme de veículo com sinal oposto ao sinal definido na carga uniforme de faixa, e
Limitou o comprimento máximo da carga uniforme da faixa.

Cuidado:
O programa verifica somente o sinal da linha de influência em cada divisão para aplicar a carga. Portanto,
caso a carga na faixa tenha sido limitada por um comprimento máximo, pode ser que esta carga (uniforme de
veículo) esteja sendo subtraída em divisões que não foram carregadas com a carga da faixa.

9.3.1.2 Grupo de Veículos - Definir/Editar

Um Grupo de Veículos consiste de vários veículos já existentes no modelo. Se um grupo for atribuído a uma
carga de faixa, o programa irá verificar cada veículo existente no grupo e utilizará o que fornecer o maior resultado
selecionado.

O programa exibe a lista com todos os veículos existentes no modelo. Clique sobre os veículos para realçá-los
(ou remover o realçado). Todos os veículos que estiverem realçados quando o usuário clicar em OK serão
inclusos no grupo. Por exemplo:

9.3.2 Veículos - Editar

Para editar um veículo ou grupo de veículos:


Selecione um veículo ou grupo mostrado na lista de (veículos e grupos existentes no modelo).
Para veículos - Veja Veículos – Definir (Ver item 10.30.1.1).
Para Grupos de Veículos - Veja Grupos de Veículos - Definir. (Ver item 10.30.1.2).

Capítulo 9.3 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.3.3 Veículos - Deletar

Deletar qualquer veículo ou grupo de veículos já definido.

Notas:
Os veículos que forem deletados serão automaticamente retirados de todos os grupos (se pertencerem a
algum).
Deletar veículos e/ou grupo de veículos não afetará outros modelos (nem o arquivo VEHICLES.DAT), somente
o modelo atual.

9.3.4 VEHICLES.DAT

O arquivo VEHICLES.DAT (existente no diretório do programa STRAP) contém as informações de todos os


veículos padrões. O usuário pode: adicionar, editar ou deletar veículos neste arquivo, editando-o com qualquer
editor de textos (Bloco de notas, WordPad, etc).

Note que os veículos criados no modelo pela opção Definir um novo tipo de veículo ficarão disponíveis somente
no modelo em que foram criados, ou seja, eles não serão adicionados ao arquivo VEHICLES.DAT, da mesma
forma que os veículos que forem deletados em um determinado modelo continuarão aparecendo em outros
modelos.

A formatação do arquivo VEHICLES.DAT é a seguinte (as linhas devem estar nesta mesma ordem):
Line 1 - Título - nome do veículo (será mostrado na listagem de veículos no modelo)
Line 2 - linha opcional, com informações da carga uniforme de veículo.
formato:UNIFORM ic ia carga dist comprimento
onde: ic = 1 : Cancelar (não aplicar) a carga uniforme da faixa no comprimento
= 0 : carga será adicionada como carga uniforme
ia = 1 : aplicar somente onde majorar o resultado.
= 0 : aplicar sempre
load = valor da carga uniforme (relevante quando ic = 0)
dist = distância do primeiro eixo ao início da carga
length = comprimento da carga
Line 3 - informações dos eixos do veículo
formato: ne nr fuc fup lar
onde: ne = nº de eixos
nr = nº de rodas por eixo
fuc = fator de unidade de comprimento (converte todas as dimensões em metros)
fup = fator de unidade de peso (converte todos os pesos em tons)
lar = largura (distância entre rodas)
Line 4 - lista das distâncias entre eixos (podem ser usadas mais de uma linha).
Line 5 - lista dos pesos por roda (podem ser usadas mais de uma linha).
Notas:
Todas as informações podem ser entradas em 'formato livre', ou seja, não importa a coluna que a informação
está, basta seguir a ordem das informações.
Os seguintes comandos podem ser definidos antes da linha 1:
WEIGHT unid_peso
LENGTH unid_compr
onde: unid_peso = ton, kN, kip, kg, pound, gram
unid_compr = mm, cm, meter, inch, foot
Estes comandos se sobrepõem aos fuc, fup na linha 3 e permanecem válidos para todos os veículos
seguintes, até que seja inserido um novo comando semelhante no arquivo.

Capítulo 9.3 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.4 Carga nas Faixas

As seguintes Cargas de Faixa podem ser aplicadas:


Carga Uniforme
Carga de Veículo
Carga de Faca (Knife-edge)

As seguintes cargas podem ser aplicadas nas faixas:


Carga Uniforme:
Especifique o valor da carga, o comprimento máximo (soma máxima dos comprimentos das divisões que
podem ser carregadas) e a tabela com os fatores de redução de acordo com o comprimento.
Cuidado: Especifique a carga uniforme em unidades de força por unidade de comprimento ( t/m, kip/ft, etc) e
não força/área.
Somente as divisões que contribuem para o resultado selecionado serão carregadas.
Veículo:
Especifique o veículo ou grupo de veículos, um fator multiplicativo (majorando ou minorando a carga do
veículo) e o sentido da passagem do veículo.
Note que o veículo será aplicado a faixa somente quando contribuir para o resultado selecionado.
Carga de Faca (Knife-edge):
O usuário especifica o valor da carga para o cálculo da cortante e do momento separadamente. Pode ser
aplicada somente uma carga de faca em cad faixa.
Veja também Cargas nas faixas e Carregamentos – Exemplo (Ver item 9.5.4).

9.4.1 Carga na faixa – Definir


Defina as cargas que serão aplicadas nas faixas selecionadas.

Capítulo 9.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.4.1.1 Carga Uniforme

Valor (W)

Especifique o valor da carga uniforme por unidade do comprimento.

Ou seja, se você souber a carga por área, multiplique este valor pela largura da faixa e especifique este novo valor
em unidades de carga/comprimento da faixa.

Defina a carga em unidades de força/comprimento (t/m, kip/ft, etc) - NÃO força/área

Comprimento Total Máximo

Especifique o comprimento total máximo de carga uniforme aplicada em uma faixa:

O programa carrega somente as divisões que contribuem com o resultado selecionado. Com esta opção, pode-se
limitar o comprimento total da carga.

Se a soma do comprimento das divisões que contribuem para o resultado for maior que o comprimento máximo
especificado aqui, o programa ignorará algumas divisões, utilizando somente as que mais contribuem (não
ultrapassando o comprimento máximo). Note que as divisões que serão utilizadas pelo programa não precisam
ser adjacentes.

Por exemplo: Comprimento máximo= 10 m. Como todas as divisões estão com 2m de comprimento, o programa
utilizará as 5 divisões que mais contribuem no resultado:

No exemplo acima o programa utilizará as divisões 1,7,8,12 e 14.

Nota:
Para norma Sul Africana TMH7, o "Comprimento Máx." especificado refere-se a soma de comprimentos dos
blocos que são utilizados em todas as faixas. Se forem especificados valores diferentes de "Comprimentos
máx." para diferentes faixas, o programa utilizará o menor comprimento entre eles. Veja mais detalhes em
Norma Sul Africana.

Tabelas de Fatores de Cargas

Muitas normas estipulam que a intensidade da carga uniforme aplicada à faixa é inversamente proporcional ao
comprimento total da carga (ou seja, a soma dos comprimentos das divisões carregadas na faixa).

Por exemplo: BS5400: Part 2: 1978: Table 13

Comprimento
Carregado(m Carga (kn/m)
)
Até 30 30.0
32 29.1
34 28.3
etc. ....

Selecione a tabela com os fatores de cargas apropriadas.

Note que a carga que será aplicada será igual a "W" x fator (da tabela).

Capítulo 9.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Notas:
As tabelas de fatores de carga são armazenadas no arquivo LOADFCT.DAT. Para mais informações sobre
este arquivo, ver Tabelas de fatores de cargas.
Norma Sul Africana TMH7: deve-se especificar a tabela "SA" para o correto dimensionamento; Para mais
informações, veja Tabelas de fatores de cargas. (Ver item 10.110.1).
Norma BD37/88: deve-se especificar a tabela "BD" para o correto dimensionamento; Para mais informações,
veja Tabelas de fatores de cargas. (Ver item 10.110.2).

As tabelas de fatores de cargas são armazenadas no arquivo LOADFCT.DAT. Podem ser armazenadas várias
tabelas neste mesmo arquivo.

Formato do arquivo:
1 título_da_tabela_1 - As linhas de título devem começar na coluna 1
dist1 fat1 - As linhas de informações devem começar na coluna 2+
dist2 fat2 1 espaço entre "dist" e "fator"
| | - "dist": significa "até a distância"
distn fatn - o programa interpola os valores
2 título_da_tabela 2 - A carga aplicada será = W x fator
dist1 fat1
dist2 fat2
| |
distn facn
| |
END - Arquivo deve terminar com um "END"

A unidade padrão para as distâncias é metro. Para definir a tabela em outra unidade, adicione o comando:
UNITS n
antes do título da tabela, onde o valor de n é:
n = 1 - mm
= 2 - cm
= 3 - metros
= 4 - polegada
= 5 - pé
Esta unidade valerá até que outro comando UNIT seja encontrado no arquivo.
O programa automaticamente converte a unidade da tabela para unidade do modelo.

Exemplo para BS5400:


Existem 2 alternativas:
a. Defina W=1.0; a tabela deve ser:
1 BS5400 - Table 13
30 30
32...29.1
34 28.3
|
END
b. Defina W=30.0; a tabela deve ser:
1 BS5400 - Table 13
30 1.00
32...0.97
34 0.943
|
END

Para designar a tabela como sendo da norma Sul Africana (TMH7) , adicione um (S) ao final do título (quando
um (S) é encontrado ao final do título da tabela, o programa automaticamente aplica as cargas de acordo com
a norma Sul Africana. (Ver item 10.110.1).
Para designar a tabela como sendo da BD37/88 , adicione um (BD) ao final do título (quando um (BD) é
encontrado ao final do título da tabela, o programa automaticamente mostra uma caixa de diálogo requisitando
informações para calcular os fatores da tabela 14). (Ver item 10.110.2).

Capítulo 9.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.4.1.2 Carga de Veículo

Veículo/Grupo

Escolha um dos Veículos ou Grupos de Veículos existentes neste modelo.

Fator do Veículo

A carga do veículo pode ser majorada ou minorada por um fator (por exemplo, especificar aqui o coeficiente de
impacto).

Sentido do Veículo

Para os veículos que não são simétricos em relação ao eixo perpendicular a faixa (por exemplo: carretas
especiais, trem tipos ferroviários, etc), o sentido da passagem do veículo pode alterar os resultados.

Selecione uma das seguintes opções:

Início ao fim Do nó inicial para o final da faixa


Fim ao início Do nó final para o inicial da faixa
O programa verifica somente um sentido de passagem do veículo. O sentido faz referência a ordem que os nós
foram selecionados na definição da faixa.

Ambos Sentidos O programa assume que o veículo pode trafegar nos dois sentidos e verifica as duas
possibilidades, utilizando sempre a pior (que gera o maior resultado).

9.4.1.3 Carga de Faca

Especifique o valor da carga total em unidade de peso.

Notas:
Podem ser aplicadas numa única carga de faca (knife-edge) em cada faixa.
Podem ser definidos valores de cargas diferentes para o cálculo do cortante e do momento (veja AASHTO -
Figure 3.7.6B).
O programa aplica a carga de faca (knife-edge) como carga uniforme na divisão.

9.4.2 Carga da Faixa - Editar/Deletar

O programa mostra uma janela listando todas as cargas existentes, clique na carga que deseja editar/deletar:

Para "Editar" - Modifique os parâmetros da carga já existentes. (Ver item 9.4.1).

Capítulo 9.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.5 Carregamentos

Para definir um Carregamento, atribua a carga à(s) faixa(s):

Um carregamento é definido ao atribuir cargas à faixas específicas.

O usuário pode definir uma série de carregamentos, onde:


O programa aplica as cargas atribuídas em cada divisão da(s) faixa(s) selecionada(s); lembre-se que o
programa só aplica a carga nas divisões que contribuírem para a obtenção do resultado máximo/mínimo.
O programa pode "permutar" cargas nas faixas selecionadas, gerando internamente vários carregamentos de
uma só vez. Por exemplo, um modelo que contém 4 faixas, sendo que a carga pode estar em uma só faixa por
vez. Pode-se aplicar esta carga em qualquer uma das faixas e fazê-la permutar pelas 4 faixas. Desta forma,
define-se somente um carregamento e o programa cria os outros três internamente.

O usuário pode desativar ou reativar qualquer carregamento a qualquer instante.

Veja também Cargas nas faixas e carregamentos – Exemplo (Ver item 9.5.4).

9.5.1 Carregamentos - Definir

Para definir um Carregamento, atribua a carga à(s) faixa(s):

Capítulo 9.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Veja mais em Carga nas faixas e Carregamentos - Exemplo. (Ver item 9.5.4).

9.5.1.1 Atribuir carga nas faixas

Para definir um carregamento atribua a carga à(s) faixa(s), por exemplo:

Atribua a "Carga 1" à "faixa 2":

A caixa de listagem do lado direito será alterada para:

Aviso: Sempre verifique esta caixa de listagem do lado direito, pois é baseado nela que o carregamento será
aplicado.

9.5.1.2 Carregamentos - Permutações

Os Carregamentos são definidos associando cargas às faixas. O usuário pode instruir o programa a gerar todas
as permutações possíveis de cargas nas faixas selecionadas, o programa irá criar, internamente, vários
carregamentos trocando as cargas nas faixas selecionadas.

Existem dois métodos disponíveis:


Da faixa m a faixa n
Por exemplo: uma ponte com 6 faixas, mas o carregamento só pode ser aplicado simultaneamente em 2
faixas, ou seja, 15 carregamentos possíveis! Para criá-los automaticamente, associe a carga às faixas 1 e 2
(ou quaisquer 2 faixas), selecione esta opção marcada e especifique a permutação da faixa 1 a faixa 6:

Por grupos de faixas


Por exemplo, a 'Carga 1" deve ser aplicada na faixa 1 ou 6, mas a 'Carga 2' deve ser aplicada em quaisquer
duas faixas entre às 2 e 5:
Atribua a 'Carga 1' a faixa 1 (ou 6)
Atribua a 'Carga 2' as faixas 2 e 3 (ou quaisquer duas faixas entre 2 e 5).
Deixe esta opção selecionada e clique em Definir .

Capítulo 9.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Deixa a lista como mostrado abaixo:

Serão gerados internamente um total de 6x2 = 12 carregamentos.

9.5.1.3 Carregamentos – Ativar/Desativar

Os carregamentos podem ser ativados ou desativados a qualquer momento.

Todas as permutações do carregamento ficarão ativadas/desativadas. (Ver item 9.5.3).

Note que pode-se ativar/desativar vários carregamentos de uma só vez, clicando no ícone .

9.5.2 Carregamentos - Editar/Deletar

O programa mostra a lista de carregamentos existentes neste modelo; clique no carregamento que deseja
editar/deletar:

Para editar o carregamento, modifique as configurações do carregamento.

9.5.3 Carregamentos - Ativar/Desativar

Os carregamentos podem ser ativados ou desativados a qualquer momento.

Todas as permutações do carregamento ficarão ativadas/desativadas.

Clique na linha desejada para o respectivo carregamento mudar de status:

Note que esta opção é equivalente a opção Carregamentos está ativo existente em cada carregamento.

Capítulo 9.5 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.5.4 Carga na Faixa e Carregamentos - Exemplo

O seguinte exemplo mostra o procedimento básico para definir as Cargas nas Faixas e os Carregamentos em uma
ponte de múltiplos vãos:

AASHTO.
Tendo como referência a norma AASHTO, Section 3.11:
3.11.4.2 - Para vãos contínuos, a faixa de carregamento pode ser contínua ou descontínua; somente um
veículo H ou HS padrão por faixa pode ser considerado na estrutura.
3.12.1 - Onde as tensões máximas são produzidas carregando um número de faixas simultaneamente,
devem ser utilizadas a seguinte porcentagem de cargas acidentais:
- Uma ou duas faixas: 100%
- três faixas: 90%
- quatro ou mais faixas: 75%

Para uma ponte com 4 faixas:

A. Defina 3 cargas nas faixas, cada uma com uma carga uniforme e uma concentrada de acordo com a Figure
3.7.6B:
Carga 1 - carga total
Carga 2 - 90% da carga total
Carga 3 - 75% da carga total

B. Defina 3 cargas nas faixas, cada uma com uma carga de veículo de acordo com a Figure 3.7.7A:
Carga 4 - carga total
Carga 5 - 90% da carga total
Carga 6 - 75% da carga total

C. Defina 6 Carregamentos da seguinte forma:


1. Carga 1 nas faixas 1,2 ; permutando nas faixas 1 até 4
2. Carga 2 nas faixas 1,2,3 ; permutando nas faixas 1 até 4
3. Carga 3 nas faixas 1,2,3,4 ; permutando nas faixas 1 até 4
4. Carga 4 nas faixas 1,2 ; permutando nas faixas 1 até 4
5. Carga 5 nas faixas 1,2,3 ; permutando nas faixas 1 até 4
6. Carga 6 nas faixas 1,2,3,4 ; permutando nas faixas 1 até 4

Capítulo 9.5 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.6 Menu Arquivo

9.6.1 Calcular

Calcula as linhas de influência do modelo de acordo com os parâmetros definidos (o programa aplica cargas
uniformes unitárias em cada divisão como explicado em Módulo de Pontes - Geral).

Nota:
O modelo não pode ser calculado sem ter definido a forma de distribuição das cargas. (Ver item 10.70.1). Caso
não tenha sido especificado o programa mostra automaticamente a janela para que o usuário a configure.

9.6.2 Módulo de Resultados

Fechar o Módulo de Pontes e ir diretamente ao Módulo de Resultados do STRAP. Todas as alterações no Módulo
de Pontes serão salvas automaticamente pelo programa.

Veja também Atualizar os arquivos de resultados do STRAP.

9.6.3 Definição da Geometria

Fecha o Módulo de Pontes e vai diretamente ao Módulo de Geometria neste mesmo modelo. Todas as alterações
feitas no Módulo de Pontes são automaticamente salvas pelo programa.

9.6.4 Fechar (Tela Inicial)

Fecha o Módulo de Pontes e retorna a Tela Inicial (Lista de Modelos) do STRAP. Todas as alterações no Módulo
de Pontes serão automaticamente salvas.

9.6.5 Sair

Sair do STRAP. Todas as alterações serão salvas automaticamente.

Capítulo 9.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.7 Menu Opções

9.7.1 Método de Distribuição das Cargas

Todas as cargas aplicadas (uniforme, veículo e knife-edge) serão aplicadas no modelo da mesma forma, conforme
especificado pelo usuário nesta opção:

Selecione uma das seguintes opções:


Barras Paralelas as faixas
As cargas são aplicadas como cargas de barras, somente nas barras paralelas as faixas (quando o ângulo
entre o eixo da faixa e o eixo local x1 da barra for < 10°)
Barras Perpendiculares as faixas
As cargas são aplicadas como cargas de barras, somente nas barras perpendiculares as faixas (quando o
ângulo entre a linha perpendicular ao eixo da faixa e o eixo local x1 da barra for < 10°)
Todas as barras
As cargas são aplicadas como cargas de barras em todas as barras
Barras Selecionadas pelo usuário
As cargas são aplicadas como cargas de barras, onde o usuário seleciona as barras que deseja aplicar as
cargas utilizando a Seleção Padrão de Barras.
Nos nós
As cargas são aplicadas como cargas nodais.
Nos elementos
As cargas são aplicadas somente como pressão nos elementos.

Notas:

Todas as cargas (em nós/barras/elementos) são aplicadas pelos mesmos métodos de aplicação das Cargas
Globais existentes no Módulo de Carregamentos. Veja mais detalhes em Cargas Globais - Método de
Aplicação.
As cargas serão aplicadas somente nos nós/barras/elementos que estiverem dentro da Tolerância Vertical
configurada para o segmento.
Cargas de barras e elementos são aplicadas na direção "Global" e não na direção "Global projetada".
Quando a carga for aplicada nos elementos e uma divisão for menos que a dimensão do elemento, a localização
da divisão no elemento é ignorada pelo programa. A carga será dividida igualmente em todos os nós de

Capítulo 9.7 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
incidência do elemento; em virtude disto a influencia de todas as divisões neste elemento serão iguais, fazendo
a linha de influência ficar descontínua:

9.7.2 Direção da Carga

Selecione a direção global de aplicação das cargas.

Aviso: Para modelos espaciais a direção padrão é a X3; para modelos de Pórtico Plano a direção padrão é X1
(pode-se aplicar em X1 ou X2); para modelos de Grelha Plana a única direção possível é a X3.

9.7.3 Parâmetros de visualização das linhas de influência

9.7.3.1 Exibir somente valores maiores que

Para facilitar a visualização dos resultados, parte dos valores numéricos podem ser retirados da tela (toda a
geometria e linhas de influência serão desenhadas).

Os valores menores que uma determinada porcentagem (padrão = 50%) do valor máximo não serão mostrados.

Digite a porcentagem do respectivo campo e clique em OK .

Por exemplo: O resultado máximo da linha de influência é 12 kN m e a porcentagem é de 50%. Somente os


valores maiores que 6 kN m serão mostrados na tela.

9.7.3.2 Resultado máximo será exibido com:

As linhas de influência serão desenhadas em escala, seguindo o seguinte padrão:

O programa procura pelo resultado máximo (em valores absolutos) e o desenha com o valor especificado aqui
(padrão = 1.5cm), os demais resultados serão desenhados em proporção a este.

Capítulo 9.7 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Especifique o valor desejado e clique no botão OK .

Exemplo: Linha de Influência de momento fletor (estipulou-se que o resultado máximo será exibido com 1.5cm):
Resultado máximo = 12 kN m - o resultado será desenhado com 1.5 cm;
Resultado intermediário = 4 kN m - este resultado será desenhado com 1.5/3 = 0.5 cm.

Capítulo 9.7 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.8 Menu - Saídas

Com estas opções, pode-se Exibir/imprimir resultados em forma tabelada e imprimir o desenho atual da tela:

9.8.1 Saídas - Faixas

Exibe de forma tabelada, para cada faixa, informações detalhadas dos segmentos:
Número do segmento
Nós inicial e final do segmento
Largura
Número de divisões
Tamanho da divisão
Comprimento total do segmento
Tolerância vertical.

Veja também: Faixas e Tolerância vertical

9.8.2 Saídas - Veículos

Exibe, de forma esquemática, todos os veículos que podem ser utilizados no modelo (mesmo os que não foram
utilizados):
Carga por rodas
Distância entre eixos e entre rodas

Note que imprimindo as saídas, só serão impressos os veículos utilizados no modelo.

Veja o tópico Veículos.

9.8.3 Saídas - Grupos de Veículos

Exibe a lista de Veículos de cada Grupo de Veículos.

Veja o tópico Veículos.

9.8.4 Saídas - Tabelas de Fatores de Cargas

Exibe de forma tabelada os valores de fatores vs. comprimento de cargas aplicadas.

Veja:
Fatores de cargas
Arquivos do Módulo de Pontes

Capítulo 9.8 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.8.5 Saídas - Cargas nas Faixas

Exibe de forma tabelada, para cada Carga na Faixa:


Carga Uniforme:
Força.
Comprimento máximo.
Tabela de fator.
Carga de faca (Knife-edge):
Carga para o cálculo do momento.
Carga para o cálculo da cortante.
Carga de Veículo:
Nome do veículo (ou do grupo de veículos).
Fator de carga
Direção da passagem do veículo.

Veja também Cargas nas Faixas

9.8.6 Saídas - Carregamentos

Exibe em forma tabelada as cargas das faixas de cada carregamento.

Veja também:
Carregamentos
Cargas nas faixas e Carregamentos - Exemplo
Permutações

9.8.7Saídas - Imprimir todas as saídas tabeladas

Imprime todas as saídas tabeladas acima.

9.8.8 Saídas - Imprimir desenho

Imprime a vista atual diretamente da tela para a impressora ou arquivo.

Capítulo 9.8 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.9 Resultados

9.9.1 Resultados - Geral

O usuário pode visualizar 2 tipos diferentes de resultados:


Linhas de influência e
Cargas aplicadas no modelo

Linhas de Influência:
O programa desenha (ou mostra de forma tabelada) as linhas de influência para cargas unitárias aplicadas nas
divisões, ou seja, a contribuição da carga unitária de cada divisão para o resultado especificado no
nó/barra/elemento selecionado.

Além dos valores, as linhas de influência nos mostram outra informação muito importante: as regiões de valores
positivos e negativos. As regiões com valores positivos vão contribuir para os resultados máximos e os negativos
para os resultados mínimos. Veja o exemplo abaixo.

Cargas Aplicadas:
O programa exibe as cargas aplicadas nas divisões que contribuem para a obtenção do resultado máx/mín
especificado pelo usuário. O gráfico sempre tem correspondência com as linhas de influência para o mesmo
resultado na mesma localização, ou seja, para resultados máximos, serão carregadas todas as divisões com
valores positivos nas linhas de influência (a não ser que o comprimento da carga seja limitado pelo usuário). Este
procedimento é ilustrado no exemplo abaixo.

Exemplo: Resultado de Mx no elemento:

Capítulo 9.9 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Note que todas as cargas, incluindo veículo e carga de faca, são aplicadas como cargas uniformes nas divisões;
a precisão do resultado diminui a medida que diminui o número de divisões por faixa, pois o programa irá aplicar
estas cargas na divisão mais próxima, não respeitando a localização correta.

No exemplo acima, o espaçamento entre eixos dos dois veículos é de 1.5 m. Na faixa 1 as divisões estão com
1.0m de comprimento, na faixa 2 estão com 0.83m. Na faixa 1, a carga dos eixos são aplicadas distando 1.0 e
2.0m entre si; já na faixa 2 o espaçamento é de 1.67m.

9.9.2 Linhas de Influência

Exibe as linhas de influência para um determinado resultado em uma determinada localização em forma gráfica ou
tabelada.

Configure a janela abaixo, indicando o tipo de resultado e a localização:

Selecione o nó, barra ou elemento finito.

Exemplo (resultados de barra):

Veja mais em Resultados – Geral (Ver item 9.9.1.)

Capítulo 9.9 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.9.3 Desenhar Cargas Aplicadas

Desenhar as cargas que serão aplicadas ao modelo para obter um resultado máx/mín específico. Além de
desenhar as cargas aplicadas, o programa também mostra o valor do resultado obtido. Veja também Resultados -
Geral. (Ver item 9.9.1.)

Configure a janela abaixo:

O programa irá calcular isoladamente, para cada nó/barra/elemento, uma das seguintes envoltórias:

Máxima
O maior valor positivo possível.

Mínima
O menor valor negativo possível.

Máximo valor absoluto


O maior valor absoluto, com o valor correto. Por exemplo, em 3 arranjos de carga diferentes os resultados
são 1.4, 5.5 e -7.7: O programa levará o valor -7.7.

9.9.4 Apagar resultados da tela

Apagar da tela a linha de influência ou as cargas aplicadas desenhadas na tela a fim de facilitar a visualização.

Capítulo 9.9 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
9.9.5 Atualizar arquivos de resultados do STRAP

O programa irá calcular isoladamente, para cada nó/barra/elemento, uma das seguintes envoltórias:

Máxima
O maior valor positivo possível.

Mínima
O menor valor negativo possível.

Máximo valor absoluto


O maior valor absoluto, com o valor correto. Por exemplo, em 3 arranjos de carga diferentes os resultados
são 1.4, 5.5 e -7.7: O programa levará o valor -7.7.

9.9.5.1 Resultados de Barras

O programa leva para o Módulo de Resultados envoltórias de força axial, cortantes, momentos fletores e torsor.

Selecione uma das seguintes opções:

Capítulo 9.9 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Nenhuma
Não será levada nenhuma envoltória de barras.
Envoltória para cada tipo de resultado
O programa procura separadamente por resultados máx/mín/abs para cada tipo de resultado, ou seja, os
resultados obtidos para M2 e V3 (por exemplo) podem vir de arranjos de cargas diferentes.
Envoltória de ____ e concomitantes
O programa identifica o arranjo de carga que fornece o resultado máx/mín/abs especificado e leva os outros
que resultam deste mesmo arranjo.

9.9.5.2 Resultados de Elementos

O Programa leva os valores de Mx, My, Mxy, Fx, Fy, Fxy, ±Sx, ±Sy, ±Sxy para cada elemento para o Módulo de
Resultados do STRAP.

Selecione uma das opções:

Nenhuma
Não será levada nenhuma envoltória de barras.
Envoltória para cada tipo de resultado
O programa procura separadamente por resultados máx/mín/abs para cada tipo de resultado, ou seja, os
resultados obtidos para Mx e My (por exemplo) podem vir de arranjos de cargas diferentes.
Cuidado: As tensões Sx,Sy,Sxy podem ser calculados incorretamente nesta opção, pois os valores de
momento e força utilizados no cálculo das tensões podem vir de arranjos diferentes. Recomenda-se a
utilização de das opções seguintes para transferir os resultados de tensões máx/mín nos elementos.
Envoltória de ____ e concomitantes
O programa identifica o arranjo de carga que fornece o resultado máx/mín/abs especificado e leva os outros
que resultam deste mesmo arranjo.

9.9.5.3 Atualizar Deslocamentos

O programa irá levar uma envoltória de deslocamentos (neste carregamento).


O programa não levará nenhum deslocamento nodal.

Notas:
Os deslocamentos podem ser Máximo, Mínimo, ou Máximo valor absoluto
Os valores são calculados separadamente para cada direção, ou seja, os deslocamentos no mesmo ponto em
direções diferentes podem ser resultantes de arranjos de cargas diferentes.

9.9.5.4 Atualizar Reações

O programa levará uma envoltória de reações (neste carregamento). Note que o cálculo das reações
necessita de muito tempo de processamento (em relação aos resultados de nós/barras/elementos) e este
tempo pode ser significante em modelos com muitos apoios.

O programa não levará nenhuma reação de apoio.

Notas:
As reações podem ser Máximo, Mínimo, ou Máximo valor absoluto
Os valores são calculados separadamente para cada direção, ou seja, as reações no mesmo ponto em
direções diferentes podem ser resultantes de arranjos de cargas diferentes.

Capítulo 9.9 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.9.5.5 Atualizar Resultados de elementos não visualizados

Selecione uma das seguintes opções:

Serão levados os resultados de todos os nós/barras/elementos do modelo.


Somente os resultados dos nós/barras/elementos que estiverem aparecendo na tela serão levados, ou seja,
utilize as opções de Zoom e Remover para deixar na tela somente os nós/barras/elementos que deseja levar
resultados. Os demais nós/barras/elementos terão resultados iguais a zero.

9.9.5.6 Deletar os carregamentos de "Pontes"

Todos os carregamentos já levados do Módulo de Pontes para o Módulo de Resultados serão completamente
apagados, levando os novos carregamentos.
O programa procura por carregamentos que tenham o mesmo nome nos arquivos de resultados. Se este
carregamento existir, o programa irá automaticamente apagar o carregamento existente e substituí-lo pelo
novo.

9.9.5.7 Atualizar - Carregamentos

Atualizar os arquivos de resultados do STRAP consiste em criar carregamentos no Módulo de Resultados


contendo envoltórias obtidas no Módulo de Pontes.

Note que ao entrar nesta opção, a frase Carreg. nº 1 aparece na parte inferior da janela:
Configure todas as opções acima nesta janela;
Depois, entre com o título deste carregamento (O programa deixa um título padrão que corresponde ao tipo de
resultado escolhido pelo usuário, porém este título padrão pode ser alterado pelo usuário).

Para definir um próximo carregamento:


Clique no botão Adicionar mais carreg. ; note que agora o programa escreve Carreg. nº 2 na parte inferior da
tela.
Configure toda a janela novamente e entre com o novo título.
Repita este procedimento para adicionar mais carregamentos.
Quando já tiver definido todos os carregamentos desejados, clique em OK para o programa começar a
atualização de todos estes carregamentos definidos.

Nota:
Pressionando o botão Cancelar , o programa voltará ao carregamento anterior. Se já estiver no Carreg. nº 1,
a janela será fechada, abortando a transferência.

Capítulo 9.9 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.10 Menu Visualizar

Faixas

Habilite esta opção para visualizar as faixas selecionadas.

Selecionar Faixas

Deixe realçadas somente as faixas que deseja visualizar. Note que desmarcando uma faixa, os resultados
(cargas aplicadas, linhas de influência, etc) desta faixa não serão visualizados.

No exemplo acima, serão exibidos somente os resultados das faixas 1 e 3.

Capítulo 9.10 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

9.11 Normas de Dimensionamento

9.11.1 South African Code - TMH7

To design a bridge according to the South African TMH7 Code:


ensure that an appropriate load factor table is included in the load factor file; factor tables designated as South
African must have (S) appended to the end of the table title.
when defining lane loads, select a factor table that has (S) appended to the table title; when a table with (S) at
the end of the title is selected, the program will automatically apply the lane loads according to the South African
Code).

Design method:

The method used corresponds to TMH7 - Section 2.6.3 - Type NA loading.


the program first calculates the contribution to the requested result of each of the strips in all the lanes .
the program then identifies "blocks" of contiguous strips that have a positive contribution.
the "blocks" (in all lanes) are ranked in the descending order of their contribution.
the load on the first block is applied to the lane using the load factor corresponding to its length.

The following procedure is then carried out for each of the subsequent blocks:
the program adds the length of the next block (block 'n') to the sum of the lengths of the previous blocks,
determines the load factor corresponding to this new length from the table and calculates the total load applied
to blocks 1 to n.
the program subtracts from this value the load applied to blocks 1 to n-1 and applies the remainder uniformly to
block n.
if the remainder is less than zero, the program stops the calculation. If the remainder is positive, the program
adds block 'n+1' and repeats the calculation.

Example: Basic load = 36


Block Length ΣLen Factor Load Remain Applied
1 30 30 1.000 1080 1080 1080/30=36
2 30 60 0.812 1754 674 674/30=22
3 35 95 0.680 2324 570 570/35=16
4 40 135 0.600 2901 577 577/40=14
..5 etc

Note:
If different factor tables are specified for different lane loads, the entire calculation will be according to the South
African Code if at least one of the factors tables is designated as South African (S).
Because the above calculation method considers loads on all of the lanes, a single load factor table must be
used; if different (S) tables are specified for different lane loads, the program will use the table specified for the
lowest lane number in the current load case.
The "Max. length" specified refers to the sum of the lengths of the blocks that are used in all lanes. If different
"Max. length" values are specified for different lane loads, the program will use the minimum length.

9.11.2 BD 37/88

Type HA uniformly distributed loads are stored in the BD 37/88 load factor table according to Code Table 13.
These loads must be modified by the factors in Code Table 14 before being applied to the notional lanes.

The program automatically prompts for the parameters required to calculate these factors if a BD load factor table
is specified.

To design a bridge according to BD 37/88:

Capítulo 9.11 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
define a different lane load for up to 4 lanes, where "1st lane factor" is specified for the first lane, "2nd lane
factor" is specified for the second, etc.
define load cases as permutations of the above lane loads; the program will arrange the lane loads (reduced by
the Table 14 factors) in all possible permutations across the width of the bridge.

BD 37/88 factors
Type HA uniformly distributed loads are stored in the BD 37/88 load factor table according to Code Table 13.
These loads must be modified by the factors in Code Table 14 before being applied to the notional lanes.

The following data must be specified to calculate the Table 14 factors:

lane factor priority - to determine the column in Table 14


lane width bL - to calculate factors a1 and a2
Number of lanes - less than 6 or greater/equal to 6:
required when L > 50 for 2nd, 3rd and 4th lane factors.

Capítulo 9.11 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10 CROSEC

10.1 Geral

10.1.1 Especificações do programa - Geral

O Módulo de Seções - CROSEC é um programa para o cálculo das propriedades geométricas de seções
transversais (área, momentos de inércia, centro de gravidade, etc).

O CROSEC pode calcular as características geométricas de seções sólidas (com ou sem furos) e de seções de
chapa dobrada de qualquer formato, sendo que as seções sólidas podem ter suas propriedades geométricas (A, I,
etc) transferidas para o STRAP, mas estas seções não serão dimensionadas pelos pós-processadores; já as
seções de chapa dobrada podem ser inseridas nas tabelas de perfis e serem dimensionadas pelo Módulo de
Metálica.

Seções de Chapa Dobrada:


As seções de chapa dobrada são definidas por uma sequência de linhas (segmentos), atribuindo uma
espessura e raio de dobra. Por exemplo:

- Os segmentos podem ser definidos em qualquer direção (horizontal, vertical ou diagonal).


- Pode-se definir seções adicionais separadamente e as unir formando uma única seção; estas seções
adicionais são chamadas de "subseções". Cada subseção pode ter espessura e raio de dobra diferente.
- O usuário pode criar uma tabela de perfis a partir da seção geral definida, variando o comprimento dos
segmentos, espessura e/ou raio de dobra. Esta tabela pode ser inserida nas tabelas do STRAP (Americana,
Européia, Britânica e Usuário).
- Pode-se igualar comprimentos de segmentos na seção a fim de facilitar a edição da tabela.
- As propriedades geométricas da seção de chapa dobrada podem ser "copiadas" para a geometria do
modelo STRAP, semelhante ao explicado para as seções sólidas.
- As propriedades geométricas calculadas incluem: Centro de cisalhamento, constante de empenamento,
momento de inércia torsional e constante de flambagem flexo-torsional.

Seções Sólidas:
Seções maciças com ou sem furos. Por exemplo:

- Pode-se definir seções adicionais separadamente e as unir formando uma única seção; estas seções
adicionais são chamadas de "subseções". Cada subseção pode ter espessura e raio de dobra diferente.
- As propriedades geométricas da seção de chapa dobrada podem ser "copiadas" para a geometria do

Capítulo 10.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
modelo STRAP, sendo que estas seções não serão dimensionadas pelos pós-processadores do STRAP.
- As propriedades geométricas calculadas incluem: Momento de inércia torsional (exato)

Veja também:

Como utilizar o programa (Ver item 10.1.2).


Dicas e Sugestões (Ver item 10.1.3).

10.1.2 Como Utilizar o CROSEC

Para criar uma nova seção, selecione a opção Nova seção de chapa dobrada ou Nova seção sólida no menu
Seções:

Nova seção de chapa dobrada:


Defina uma série de segmentos encadeados que formam a seção de chapa dobrada.
Nova seção sólida:
Defina o contorno da seção sólida.

Se for necessário, é possível adicionar subseções e furos às seções:

Seção de chapa dobrada: Após definir a nova seção, crie subseções separadamente a esta seção inicial e
as conecte, por exemplo, para formar perfis duplos.
Seção sólida: Defina o contorno de furos na seção sólida.

Selecione a opção Saídas>Exibir propriedades para visualizar as propriedades geométricas calculadas (A, I, J,
centro de gravidade, etc) e Imprimir propriedades para imprimir esta mesma tela.

Para transferir as seções criadas ao STRAP:

Seção de chapa dobrada: Pode-se criar uma tabela do perfil de chapa dobrada criado, variando dimensões,
espessuras e raios de dobra. Esta tabela pode ser inserida nas tabelas usuais do STRAP (Americana, britânica,
européia e usuário):
Selecione a opção Tabela de seções>Criar tabela;
Selecione a seção cuja forma deseja criar uma tabela e digite as dimensões das seções;
Selecione a opção Tabela de seções>Transferir ao STRAP para inserir as seções à tabela de chapa dobrada
do STRAP.
Lembre-se que a tabela de chapa dobrada é automaticamente inserida pelo programa nas tabelas Americana,
Européia e Britânica, mas não na tabela do usuário. Para inserir estas seções na tabela do usuário, deve-se
abrir a tabela e trazer as seções de uma das outras 3 tabelas.

Seção sólida: Simplesmente copie a seção e cole na geometria do modelo STRAP:


Selecione a opção Saídas>Copiar para área de transferência;
Entre na geometria do modelo STRAP, defina/revise uma propriedade de barra e clique no ícone Colar.
Escolha o material e orientação da seção.

Veja também Dicas e Sugestões

10.1.3 Dicas e Sugestões

Para definir seções duplas (cantoneiras, Us, etc) separadas por uma distância, recomenda-se que sejam
criadas as duas seções, conectando-as com um terceiro segmento que terá o comprimento correto (distância
entre as seções) e a espessura de 0.01 (Figura a). Veja Seção - Conectar Subseções (Ver item 10.5.7).
Para definir seções duplas, onde a esbeltez da alma deve ser calculada levando em conta a espessura das 2
almas, defina a alma como uma subseção com o dobro da espessura de cada alma e cada mesa como uma
subseção com a espessura real; conecte as 5 subseções como mostrado no detalhe da Figura b.
Para definir seções duplas, onde a esbeltez da alma deve ser calculada levando em conta a espessura de
somente 1 alma, defina a segunda seção como uma subseção e as conecte como mostrado no detalhe da
Figura c.

Capítulo 10.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Capítulo 10.1 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.2 CROSEC - Menu Principal

Selecione uma das opções do menu principal:

Arquivo (Ver item 10.3).


Visualizar (Ver item 10.4).
Seção (Ver item 10.5).
Editar Seção (Ver item 10.6).
Tabela de Seções (Ver item 10.7).
Zoom (Ver item 10.8).
Saídas (Ver item 10.9).

Veja também:

Geral (Ver item 10.1.1).


Como utilizar o Crosec (Ver item 10.1.2).
Dicas e sugestões (Ver item 10.1.3).

Capítulo 10.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.3 Menu Arquivo

Todas as seções definidas (sólidas e de chapa dobrada) podem ser armazenadas em um arquivo nnn.SEC, onde
nnn é o nome do arquivo especificado pelo usuário. Este arquivo pode ser armazenado em qualquer diretório, não
sendo necessário armazená-lo no diretório do programa nem no diretório do modelo STRAP.

Ao iniciar o Crosec, o programa abre automaticamente o último arquivo nnn.SEC acessado.

Arquivo - Novo

Inicia um novo arquivo de seções. Se as alterações feitas na seção atual não tiverem sido salvas o programa
perguntará se deseja salvar ou não estas alterações.

Note que estas alterações serão salvas no arquivo atual (seu nome e caminho estão escritos na parte superior da
tela).

Arquivo - Abrir

Abrir um arquivo de seções já existente. Escolha o diretório e arquivo desejado.

Arquivo - Salvar

Salvar as alterações na seção atual. Note que estas alterações serão salvas no arquivo atual (seu nome e
caminho estão escritos na parte superior da tela).

Arquivo - Salvar como...

Salvar todas as seções existentes no arquivo atual em um novo arquivo. Especifique o diretório e nome do novo
arquivo.

Arquivo - Sair

Sair do Crosec. Se as alterações feitas na seção atual não tiverem sido salvas o programa perguntará se deseja
salvar ou não estas alterações.

Capítulo 10.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.4 Menu Visualizar

Selecione a opção de visualização desejada.

Notas:
Dimensões parametrizadas e Diagrama de tensões são válidas somente para seções de chapa dobrada.
O diagrama de tensões mostra as tensões normais necessárias para o cálculo da localização do centro de
cisalhamento.

Capítulo 10.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.5 Menu Seção

Para mais detalhes sobre os tópicos acima:

Nova seção de chapa dobrada (Ver item 10.5.1).


Nova seção sólida (Ver item 10.5.2).
Selecionar outra seção (Ver item 10.5.3).
Deletar seção (Ver item 10.5.4).
Adicionar uma Subseção/Furo (Ver item 10.5.5).
Deleta uma subseção (Ver item 10.5.6).
Conectar subseções (Ver item 10.5.7).
Revisar conexão (Ver item 10.5.8).

10.5.1 Nova Seção de Chapa Dobrada

Crie uma seção de chapa dobrada, definindo uma série de linhas (segmentos) conectados entre si. Por exemplo:

Defina o nome da seção:

Notas:
Não é necessário configurar a espessura e raio de dobra corretos nesta janela pode-se configurá-los
posteriormente na tabela de seções.
Veja o tópico Definir Seção de Chapa Dobrada para detalhes sobre como definir os segmentos individualmente.

Capítulo 10.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
A dimensão da tela, espessura e raio de dobra devem ser definidos pela mesma unidade de comprimento que
será utilizada para construir a seção.
Segmentos que tiverem espessuras diferentes devem ser definidos como subseções separadamente e depois
conectados.
O raio de dobra não será desenhado se 3 segmentos se interseccionarem no mesmo ponto.

Dicas
Para definir seções duplas (cantoneiras, Us, etc) separadas por uma distância, recomenda-se que sejam
criadas as duas seções, conectando-as com um terceiro segmento que terá o comprimento correto (distância
entre as seções) e a espessura de 0.01 (Figura a). Veja Seção - Conectar Subseções. (Ver item 10.5.7).
Para definir seções duplas, onde a esbeltez da alma deve ser calculada levando em conta a espessura das 2
almas, defina a alma como uma subseção com o dobro da espessura de cada alma e cada mesa como uma
subseção com a espessura real; conecte as 5 subseções como mostrado no detalhe da Figura b.
Para definir seções duplas, onde a esbeltez da alma deve ser calculada levando em conta a espessura de
somente 1 alma, defina a segunda seção como uma subseção e as conecte como mostrado no detalhe da
Figura c.

10.5.2 Nova Seção Sólida

Defina o contorno da seção sólida. Por exemplo:

Capítulo 10.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Entre com o nome e fator da seção:

Veja o tópico Definir Seções Sólidas para mais detalhes sobre como definir os lados do contorno.

10.5.3 Selecionar Outra Seção

Utilize esta opção para visualizar/editar outra seção. O programa mostra a lista de seções já criadas neste
arquivo. Selecione a seção que deseja visualizar/editar.

10.5.4 Deletar Seção

O programa mostra a lista de seções já definidas neste arquivo. Clique na seção que deseja deletar.

10.5.5 Adicionar Subseção ou Furo

O programa permite a criação de subseções (seções de chapa dobrada e sólida) assim como a criação de furos
em seções sólidas. O programa calculará as propriedades geométricas da seção final. Por exemplo:

Capítulo 10.5 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Notas:
Podem ser adicionadas até 50 subseções a seção inicial.
Seções de Chapa Dobrada: Todas as subseções devem estar conectadas com a seção inicial. Veja o tópico
Conectar subseções. Defina todas as subseções antes de conectá-las.
Seções Sólidas: As subseções não precisam necessariamente estar conectadas a seção inicial.

Defina os parâmetros da subseção:

Chapa Dobrada:

Seção Sólida:

10.5.6 Deletar Subseção

Clique na subseção que deseja deletar; o programa pedi uma confirmação para deletar a subseção.

Para as seções de chapa dobrada o programa desconecta todas as subseções para facilitar a seleção da
subseção.

10.5.7 Seção - Conectar Subseções

Todas as subseções devem ser conectadas formando uma única seção final (o programa não calculará as
propriedades geométricas da seção se ela contiver subseções desconectadas).
A subseções só podem ser conectadas em seus vértices e/ou pontos médios dos segmentos (para conectar as
subseções em outro ponto, defina o segmento como dois segmentos separados, unindo-os no ponto de conexão).

Por exemplo:

Capítulo 10.5 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Crie a seção tipo U e adicione como subseção a cantoneira.


Selecione a opção "Conectar subseções"
O programa mostra os pontos que podem ser utilizados na conexão. Selecione o ponto inferior direito do U:

Selecione o ponto inferior esquerdo da cantoneira:

O programa então mostra a seção já conectada:

Veja também Dicas e Sugestões

10.5.8 Revisar Conexão

Clique sobre as duas subseções conectadas entre si.


Redefina a conexão entre elas, como explicado em Conectar Subseções. (Ver item 10.5.7).

Capítulo 10.5 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.6 Menu Editar Seção

Note que as duas primeiras opções são utilizadas na edição de seções de chapa dobrada; as demais são
utilizadas para editar seções sólidas.

Dimensões dependentes (Ver item 10.6.1).


Revisar dimensões (Ver item 10.6.2).
Mover vértices (Ver item 10.6.3).
Copiar subseções (Ver item 10.6.4).
Colar subseções (Ver item 10.6.5).
Adicionar vértice (Ver item 10.6.6).
Deletar vértice (Ver item 10.6.7).
Unificar 2 subseções (Ver item 10.6.8).

10.6.1 Editar Seção - Dimensões Dependentes

Por padrão o programa associa cada segmento, espessura e raio de dobra da seção a um nome específico (a1,
a2, ..., t1, r1). Entretanto, certos segmentos podem ser sempre iguais (principalmente em seções simétricas), ou o
comprimento de um determinado segmento pode ser igual a soma dos comprimentos de outros segmentos.

Esta opção tem o intuito de facilitar a criação da Tabela da seção.

Tornar 2 Dimensões Iguais

Exemplo:

Desta forma somente as colunas "a2" e "a3" serão mostradas na "Tabela de seções", facilitando a entrada de
dados.

Capítulo 10.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Tornar 1 Dimensão o Somatório de Outras

Utilize esta opção para especificar que o comprimento de um determinado segmento deve ser igual ao somatório
de comprimentos de outros segmentos. Por exemplo:

Para definir a7=a5+a3-a1:


clique em a7
Clique em a5; o programa mostra a seguinte caixa de diálogo:

Clique no botão Adicionar outra dimensão


Clique em a3; o programa a caixa de diálogo acima com a7=a5+a3.
Clique no botão Subtrair outra dimensão .
Clique em a1; o programa mostra a seguinte caixa de diálogo:

Clique no botão Finalizar definição.

Tornar Dimensões Independentes

Clique em algum segmento identificado com o sinal de "=" no nome; esta dimensão voltará a ser independente e o
programa renumera o segmento com o nome original.

Capítulo 10.6 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
10.6.2 Editar Seção - Revisar Dimensões

Revise as dimensões da seção de chapa dobrada atual:


O programa redesenha a seção mostrando as dimensões parametrizadas (a1, a2, .... an).
Na parte inferior da tela, aparece uma tabela, onde o usuário pode alterar o valor de cada dimensão.

Altere qualquer dimensão que o programa atualiza automaticamente as propriedades geométricas.


Clique no botão OK para fechar a tabela e redesenhar a seção.

10.6.3 Mover Vértices

Utilize esta opção para mover vértices de uma seção sólida já existente.

Por exemplo: Para aumentar a largura da seção retangular da Figura (a) de 70 para 90:
Selecione os dois vértices do lado direito da seção (Figura a).
Mova o mouse até que a cota horizontal seja igual a 90 (Figura b).
Clique o mouse; o programa redesenha automaticamente a seção com a nova dimensão.

10.6.4 Copiar uma Subseção

Copiar uma subseção para a área de transferência. Esta subseção pode ser adicionada a seção atual ou a outra
seção, utilizando a opção Colar subseções.

Note que pode-se copiar mais de uma subseção de uma só vez.


Clique sobre as subseções que deseja copiar, as deixando realçadas. Para finalizar a seleção, clique
novamente na última subseção selecionada ou no botão Finalizar .

Capítulo 10.6 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
10.6.5 Colar Subseções

Colar uma (sub)seção previamente "copiada". Esta seção tem que ser copiada utilizando a opção Copiar
subseções existente neste mesmo menu.

A seção pode ser espelhada verticalmente ou horizontalmente quando for colada:

Por exemplo:

Mova a seção até a localização desejada e clique o mouse. Note que a coordenada do ponto de referência é
atualizada continuamente para que o usuário possa se guiar:

10.6.6 Adicionar Vértice

Adicione um vértice em uma seção já definida. Por exemplo: para transformar a seção retangular da Figura (a)
para a seção pentagonal da Figura (b), devemos adicionar um novo vértice a linha '1'.

Aproxime o cursor da linha que deseja inserir o vértice até que ela fique realçada; clique o mouse.
O cursor se posicionará automaticamente no centro da linha; mova o cursor até a localização do novo vértice e
clique o mouse:

Capítulo 10.6 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Note que os valores de DX e DY indicam a posição do cursor em relação ao início da lista existente.

10.6.7 Deletar Vértice

Deletar um vértice de uma seção já definida. Por exemplo: deletando um vértice da seção mostrada na Figura (a)
criará uma seção na Figura (b).

Aproxime o mouse do vértice que deseja deletar até que ele fique realçado e clique o mouse; o vértice será
automaticamente deletado.

10.6.8 Unificar Subseções

Combine duas subseções ao longo de um lado comum.

Selecione os lados comuns das duas subseções; elas serão automaticamente combinadas em uma seção.

Notas:
O lado comum das subseções devem ter o mesmo comprimento e ângulo; o programa não irá distorcer ou
rotacionar as subseções para que elas se "encaixem".
Se as subseções tiverem fatores (espessuras) diferentes, a seção combinada terá a espessura da primeira
subseção selecionada.
Furos podem ser selecionados.
Os lados que forem coincidentes (estiverem no mesmo local), mas não tiverem sido selecionados por esta
opção não estarão unificados. Por exemplo:

Note que as propriedades torsionais da seção "a" (seção aberta) serão diferentes das calculadas para a seção
"b" (seção fechada).

Capítulo 10.6 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.7 Menu Tabela de Seções

Crie uma tabela de seções contendo diversos perfis de chapa dobrada com o mesmo formato, mas com
dimensões diferentes. As tabelas criadas aqui podem ser adicionadas a tabela de chapa dobrada do STRAP.

Criar tabela (Ver item 10.7.1).


Editar tabela (Ver item 10.7.2).
Deletar tabela (Ver item 10.7.3).
Transferir ao Strap (Ver item 10.7.4).

10.7.1 Criar Tabela de Seções

Utilize esta opção para criar uma tabela de seções contendo diversos perfis de chapa dobrada com o mesmo
formato, mas com dimensões diferentes. As tabelas criadas aqui podem ser adicionadas a tabela de chapa
dobrada do STRAP.

O programa mostra as seções de chapa dobrada existentes no arquivo atual; selecione uma delas:

Digite o nome da tabela:

- Note que podem ser criadas mais de uma tabela de seções a partir da mesma seção geral.
- O nome digitado aqui será utilizado pelo STRAP (geometria, metálica, etc) como o nome do tipo de seção.

O programa mostra uma tabela semelhante a mostrada abaixo:

Capítulo 10.7 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Em cada linha, digite o nome da seção e as dimensões:


a1, a2,... = comprimentos dos segmentos
t1, t2,... = espessuras
r1, r2,... = raios de dobra.
Ao clicar em outra linha o programa calcula automaticamente as propriedades geométricas (A, I, etc) da linha
que acabou de revisar.

Para visualizar na tela uma seção específica, selecione a linha desejada e clique no botão Aplicar a seção e
clique em OK para fechar a tabela e visualizar a seção.

Para inserir a tabela criada na tabela de chapa dobrada do STRAP, clique na opção Transferir ao STRAP.

10.7.2 Editar Tabela

O programa mostra a lista de tabelas já criadas no arquivo atual; selecione a tabela que deseja editar.

Tabela de Seções - Criar para mais detalhes. (Ver item 10.7.1).

10.7.3 Deletar Tabela

O programa mostra a lista de tabelas criadas no arquivo atual. Selecione a tabela que deseja deletar. A tabela
inteira será deletada.

10.7.4 Transferir ao STRAP

Adicionar todas as seções da tabela selecionada para a Tabela de Chapa Dobrada STRAP.

Capítulo 10.7 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Selecione uma das tabelas existentes neste arquivo.


Especifique as unidades utilizadas na criação da seção.

Notas:
Esta opção criará um tipo de seção com o nome que aparece nesta lista.
O programa procura na tabela de chapa dobrada do STRAP por um tipo de seção com o mesmo nome; se
encontrar ele procurará por seções com os mesmos nomes dentro deste tipo. Seções com o mesmo nome
serão substituídas por estas novas seções.

Aviso: Esta opção inserir as seções na tabela de chapa dobrada do STRAP que é automaticamente adicionada
às tabelas Americana, Européia e Britânica, mas não na Tabela do Usuário. Para inserir as seções
transferidas ao STRAP na Tabela do Usuário deve-se selecionar a opção Arquivo>Utilidades>Criar/editar a
tabela de perfis existente na Tela Inicial do programa e pedir para adicionar as seções de uma outra tabela
pela opção Arquivo>Adicionar seções de um arquivo> escolhendo qualquer uma das 3 tabelas padrões do
programa.

Capítulo 10.7 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.8 Menu Zoom

Zoom Total

Exibe a seção inteira (e todas as subseções) na tela.

Zoom

Crie uma janela retangular de zoom; clique o mouse nos vértices opostos do retângulo.

Zoom Out

Reduza o tamanho da seção na tela. Cada vez que esta opção é selecionada a seção diminui em 10% na tela.

Capítulo 10.8 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

10.9 Menu Saídas

Para ver mais detalhes:

Exibir propriedades (Ver item 10.9.1).


Imprimir propriedades (Ver item 10.9.2).
Copiar p/ área de transferência (Ver item 10.9.3).

10.9.1 Exibir/Imprimir Propriedades

Área, Momento de Inércia, Módulo de Elasticidade e raio de giração

Capítulo 10.9 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
J - Momento de Inércia Torsional

Seções Sólidas
J é calculado de acordo com o método das diferenças finitas. O método é aproximado, mas o erro obtido na
maioria das seções é de 1 a 2% (4 a 5% para seções com muitos furos).

Seções de Chapa Dobrada


J é calculado pelo método da analogia de membrana para seções de parede fina (para exemplos, veja "Theory
of Elasticity", de Timoshenko e Goodier)

Centro de Cisalhamento e Constante de Empenamento

Referência:
AISI - Cold Formed Steel Design Manual - Part III,
Supplementary Information to the August 19, 1986 edition:

Constante de Flambagem Flexo-Torsional

Referência:

AISI - Cold Formed Steel Design Manual - Part V - 1996 Edition,


Section C3.1.2 - Lateral Buckling Strength:

10.9.2 Imprimir Propriedades

Utilize esta opção para imprimir o desenho e propriedades geométricas da seção, conforme mostrado em Exibir
propriedades. A impressão terá moldura e cabeçalho.

Capítulo 10.9 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Enviar para:

Selecione a impressora/plotter que deseja imprimir.

O programa mostra a lista de impressoras/plotters instaladas no "Painel de Controle" do Windows.

Configurações

Configure as opções gerais da impressora/plotter selecionada:


Tamanho do papel;
Resolução gráfica;
etc.

Cabeçalho

Especifique as informações que serão impressas no cabeçalho de todas as páginas:


1ª pág. nº: Numeração da primeira página; as demais serão numeradas sequencialmente.
Data: O formato da data é especificado pelo "Painel de Controle"
Preparado por:
Subtítulo:

Imprimir para arquivo

Para criar um arquivo de impressão.

10.9.3 Copiar para Área de Transferência

Utilize esta opção para transferir a seção sólida atual para o Módulo de Geometria do STRAP.

Após clicar nesta opção, entre nas propriedades de barras do modelo STRAP e:
- Clique sobre a propriedade que deseja inserir o sólido e clique no botão Definir/Revisar .

- Clique no ícone .
- Especifique o material, orientação da seção e a unidade que a seção foi gerada no Crosec.

Aviso: As seções sólidas geradas no Crosec serão tratadas pelos pós-processadores do mesmo modo que as
seções definidas por Propriedades (A=, I=, etc) no Módulo de Geometria.

Capítulo 10.9 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

11 Módulo de Fundações

11.1 Geral

11.1.1 Especificações do Programa

O programa FOUND faz o dimensionamento de sapatas de concreto armado.

Algumas características do programa:


Dimensionamento a força axial e a momentos fletores em torno de dos dois eixos da sapata (flexão composta
oblíqua).
A coluna pode estar excêntrica em ambas direções.
"Dimensionamento Rápido" de várias sapatas, simplesmente digitando os dados em uma tabela.
Pode-se definir até 25 carregamentos diferentes.
Dimensionamento automático de dimensões da sapata e armadura de acordo com a norma escolhida.
Dimensionamento automático da altura da sapata em virtude do puncionamento e cortante.
Dimensionamento e detalhamento automático de acordo com a norma escolhida.
Pode-se verificar dimensões impostas pelo usuário.
Pode-se definir as unidades de trabalho.
Saída gráfica da sapata (em planta e corte) em escala e em cores.
Pode-se criar um arquivo DXF da sapata.

A seguinte simbologia será utilizada pelo programa.

Note que a convenção mostrada acima mostra:


Excentricidade positiva da coluna em relação ao centro da base.
Momentos e forças axiais positivas aplicadas.

11.1.2 Como Utilizar o Módulo de Fundações

O Módulo de Fundações pode ser utilizado tanto como um programa a parte, ou a partir do Módulo de resultados
do STRAP, para dimensionar a fundação nos modelos do STRAP.

11.1.2.1 Como Programa a parte

Especifique as dimensões da coluna e os parâmetros de dimensionamento:


Selecione a opção Dimensionamento>Parâmetros no menu superior.

Defina as cargas:
Selecione a opção Dimensionamento>Cargas e defina os carregamentos aplicados a sapata. Podem ser
definidos até 25 carregamentos.

O programa mostrará a solução baseada nos parâmetros especificados, cargas e dimensões.

Refina as dimensões da sapata (em planta) e defina excentricidades:


Selecione a opção Dimensionamento>Dimensões no menu superior. Entre com novas dimensões da sapata
(em planta) e com as excentricidades (se houver); o programa verifica a validade das dimensões.
Cada grupo de dimensões é mostrado em uma linha; selecione a linha desejada e clique em OK para adotar

Capítulo 11.1 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
suas dimensões.

Refina a altura da sapata:


Selecione Dimensionamento>Alturas no menu superior. Entre com as novas alturas da sapata; o programa
verifica a validade das alturas.
Selecione a linha desejada e clique em OK para adotar as alturas.

Imprima os resultados:
Selecione a opção Imprimir Resultados ou Imprimir Resultados Adicionais no menu Saídas.

11.1.2.2 Como Utilizar o Módulo de Fundações

O Módulo de Fundações do STRAP pode dimensionar sapatas retangulares em qualquer nó que tenha um
apoio/mola associado.

O Módulo de Fundações pega automaticamente do modelo STRAP:


As reações (forças e momentos) de todas as combinações nos nós selecionados.
As dimensões das colunas (se possível) da seção transversal da barra conectada ao nó.

O Módulo de Fundações trabalha de 2 formas:


Todas/algumas fundações
O programa dimensiona automaticamente as fundações para o grupo de apoios/molas selecionados. Os
parâmetros de dimensionamento definidos pelo usuário valerão para todas as fundações. Os resultados de
todo o modelo serão exibidos em forma tabelada. Os resultados de fundações dimensionadas anteriormente
com a opção Fundação única não serão sobrescritos.
Fundação única
O programa dimensiona automaticamente a fundação para o apoio/mola selecionado. Os parâmetros de
dimensionamento serão definidos somente para esta fundação. Os casos de cargas podem ser adicionados,
revisados ou deletados. Os resultados para esta fundação podem ser visualizados em forma gráfica. Os
resultados de fundações dimensionadas anteriormente pelas opções Todas/algumas fundações serão
sobrescritos.

Os resultados atuais para qualquer fundação podem ser visualizados selecionando a opção Fundação única e
selecionando o nó associado a fundação em questão. (Ver item 1.2.1).

Notas:
O programa assume que as fundações estão orientadas de acordo com os eixos locais x2 e x3 das colunas.
O programa sempre transfere as dimensões das colunas como um retângulo inscrito no contorno da seção da
coluna. Assume-se que as cargas estão atuando no centro deste retângulo.
Para colunas definidas por propriedades (A,I), o programa transfere a coluna com dimensões iguais a zero e o
Módulo de Fundações começa a dimensionar a fundação com as dimensões padrões definidas para as
colunas. Estas dimensões padrões podem ser editadas pelo usuário.

Capítulo 11.1 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

11.2 Módulo de Fundações - Menu Principal

Para mais detalhes:

Arquivo (Ver item 11.3).


Dimensionamento (Ver item 11.4).
Saídas (Ver item 11.5).
Configurações (Ver item 11.6).

Veja também os seguintes tópicos:

Geral (Ver item 11.1.1).


Como utilizar o Módulo de Fundações (Ver item 11.1.2).
Considerações de Dimensionamento (Ver Apêndice A).

Capítulo 11.2 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

11.3 Menu Opções

Novo

Dimensionar uma sapata nova.

Todas as informações da sapata atual serão apagadas, mas os parâmetros configurados nesta sapata
permanecerão para a nova sapata.

Sair

Sair do Módulo de Fundações.

Capítulo 11.3 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

11.4 Dimensionamento

Dimensionamento:

Para mais detalhes:

Parâmetros (Ver item 11.4.1.1).


Cargas (Ver item 11.4.2).
Dimensões (Ver item 11.4.3).
Sapata Inclinada (Ver item 11.4.4).
Dimensionamento Rápido (Ver item 11.4.5).

Dimensionamento – STRAP:

Parâmetros (Ver item 11.4.1.2).


Dimensionamento Rápido (Ver item 11.4.5).

11.4.1 Parâmetros

11.4.1.1 Parâmetros(Dimensionamento)

Defina as dimensões da coluna e os parâmetros gerais.

Capítulo 11.4 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Dimensões da Coluna

Entre com as dimensões da coluna de acordo com as unidades mostradas ao lado das caixas de texto (as
unidades podem ser alteradas no menu Configurações).

Notas:
Dimensão C da coluna é sempre paralela a dimensão A da sapata.
Dimensão D da coluna é sempre paralela a dimensão B da sapata.

Concreto

Selecione o tipo de concreto desejado.

O nome e respectivo fck do concreto podem ser alterados no menu Configurações. (Ver item 11.6).

Aço

Defina o fyk do aço de acordo com as unidades indicadas ao lado.

Cobrimento

Defina o cobrimento existente (até o centro de gravidade da armadura).

Pressão no Solo

Especifique o valor da pressão (Q) admissível. A pressão é sempre um valor de serviço (ou seja, não é minorada
pelo fator multiplicativo).

Escolha uma das duas opções:

Q=
Entre diretamente com o valor da pressão admissível, de acordo com a unidade mostrada ao lado.

Qmax, Pmin, ....


Defina a força axial e pressão em dois pontos do seguinte gráfico linear:

O programa utilizará este gráfico e calculará a pressão admissível para cada carregamento, de acordo com a
carga axial do carregamento.

Notas:
O programa não aceitará cargas fora do intervalo Pmax-Pmin.
Os valores de P devem ser do mesmo "tipo" das cargas: valores de serviço ou fatorados.

Capítulo 11.4 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Cargas

Podem ser definidas cargas de serviço ou fatoradas:

Serviço
Defina as cargas de serviço, ou seja, não majoradas. O programa multiplicará as cargas definidas pelo Fator.

Fatorada
Defina as cargas já majoradas pelos respectivos fatores definidos nas normas. Note o Fator deve ser
especificado mesmo utilizando esta opção, pois o programa converte as cargas para cargas de serviço a fim
de calcular as pressões no solo.

Fator:
Defina o fator multiplicativo médio (normalmente entre 1.40 e 1.60). Este fator deve ser definido tanto para Cargas
de Serviço quanto para Cargas Fatoradas:
- Cargas de Serviço: Todas as cargas serão multiplicadas por este fator.
- Cargas Fatoradas: As cargas serão divididas por este fator para calcular a pressão no solo.

Armadura

Selecione os diâmetros mínimo e máximo que podem ser utilizados na armadura da sapata.

O programa seleciona o menor diâmetro possível que permite o uso de um espaçamento maior que o mínimo
exigido por norma em ambas direções.

Se, utilizando o diâmetro máximo, o programa encontrar um espaçamento muito pequeno, ele não irá detalhar a
armadura, somente irá mostrar a área de aço necessária.

Espaçamento

Especifique o espaçamento mínimo entre as barras de aço.

Se for entrado o valor zero, o programa utilizará o valor do espaçamento mínimo especificado pela norma (veja
Premissas de Dimensionamento). (Ver Apêndice A 11.6).

Faixas de Armadura

Muitas Normas especificam que a armadura requerida deve ser concentrada adjacente a coluna.

Por exemplo:

Divide a armadura requerida em faixas (o espaçamento de cada faixa será uniforme).


Não divide a armadura requerida em faixas; o espaçamento será uniforme na largura da sapata.

Refere-se em Premissas de Dimensionamento para o método utilizado em cada Norma de dimensionamento.

Arredondamento

Arredondar o comprimento dos comprimentos de todas as barras da armadura para o valor especificado aqui.

Capítulo 11.4 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Ancoragem

Especifique o detalhamento do gancho de ancoragem da armadura; selecione um dos seguintes métodos de


definição:

x Diâmetro
O comprimento total do gancho de ancoragem terá o comprimento definido por um fator (especificado na caixa
de texto) vezes o diâmetro da armadura utilizada. Caso o comprimento total do gancho seja maior que a
altura da sapata menos os cobrimentos, o programa indicará um segmento horizontal na faze superior da
sapata.
y=
Especifique o comprimento vertical do gancho:
- Entre com o valor y = 0 se não desejar gancho de ancoragem.
- Entre com um valor muito alto se desejar que o gancho suba até a face superior da sapata (menos o
cobrimento). O programa sempre finaliza a ancoragem dentro da sapata.
x=
Especifique o comprimento do segmento horizontal do gancho na face superior da sapata. Nesta opção o
programa sempre indicará um segmento vertical igual a altura da sapata menos 2 vezes o cobrimento (altura -
2 x cobrimento).

Salvar como Padrão


Os parâmetros especificados neste menu serão utilizados como valores padrão para todas as sapatas
subseqüentes.

11.4.1.2 Parâmetros – (STRAP)


Defina os parâmetros gerais para o dimensionamento da sapata.

Capítulo 11.4 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Nota:
Todas as fundações ou fundações selecionadas:
Todas as alterações feitas nestas opções serão salvas como padrões para todo o modelo.
Fundação Única:
Todas as alterações feitas nestas opções serão salvas somente para esta específica fundação. Os parâmetros
padrão para o modelo não serão alterados.

Tipo de Solução

Por padrão o programa dimensiona as sapatas para que a distância da face da coluna até a face da sapata em
ambas direções sejam iguais.

Esta opção permite o dimensionamento de sapatas quadradas para colunas retangulares (não quadradas). Entre
com a relação entre as dimensões da coluna (>1.0); todas as sapatas com uma relação menor que esta serão
designadas como quadradas.

Exemplo:
Coluna 60x40 => relação = 60/40 = 1.5
Relação especificada nesta opção:
1.3 : Programa dimensionará uma sapata retangular (não quadrada).
1.5 : Programa dimensionará uma sapata quadrada.

11.4.2 Cargas

11.4.2.1 Cargas

Defina os carregamentos:
Podem ser definidos até 25 carregamentos diferentes.
Cada carregamento pode conter uma carga axial e um momento fletor em torno de cada eixo.

P, Mx, My

Defina o valor da carga axial (P) e momentos fletores (Mx e My) de acordo com as unidades mostradas na barra
de cabeçalho.
(as unidades podem ser alteradas na opção Configurações). (Ver item 11.4.6).
Podem ser definidos até 25 carregamentos diferentes. O programa verifica todos os carregamentos e utiliza a
pior condição no dimensionamento.
Convenção positiva de sinais:

Capítulo 11.4 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Pode-se definir um valor diferente de Q (pressão admissível) para cada carregamento. Se este valor não for
definido, o programa utilizará o valor padrão (definido na opção Parâmetros) para este carregamento.

11.4.2.2 Cargas - (STRAP)

Defina carregamentos adicionais.

O programa mostra os carregamentos vindos do modelo STRAP na tabela superior (CARGAS DO STRAP).
Pode-se definir outros carregamentos na tabela inferior (CARGAS ADICIONAIS).

Notas:
Somente pressão admissível (Q) pode ser editada nos carregamentos vindos do modelo STRAP.
Podem ser definidos até 21 carregamentos adicionais.
Cada carregamento pode conter uma carga axial e um momento em torno de cada eixo.

Cargas - Em uso

As cargas vindas do modelo STRAP podem ser desabilitadas:


Clique na célula correspondente a carga desejada; o programa exibe a seguinte opção:

Capítulo 11.4 - 6
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Configure a opção como:


para utilizar esta carga no dimensionamento da sapata.
para não utilizar esta carga.
Nota:
Os carregamentos vindos do modelo STRAP que estejam sem força axial ou gerando tração no apoio
(levantando a sapata) serão automaticamente ignorados pelo programa. Seu status não pode ser alterado.

Para mais detalhes (Ver item 11.4.2.1).

11.4.3 Dimensões

Verifique soluções alternativas, digitando dimensões para a sapata. Pode-se verificar até 40 soluções diferentes.

Para selecionar uma das soluções, clique na linha correspondente e no botão ; a sapata
selecionada será exibida na tela.

O gráfico do canto inferior-direito mostra todas as possibilidades de combinações de A e B para cada


carregamento:
Digitando os valores de A e B; o programa calcula a altura e armadura necessária, exibindo-as nas colunas
correspondentes.
Digitando o valor de A ou B; o programa a outra dimensão, além da altura e armadura necessária.
Para dimensionar uma sapata excêntrica, digite os valores de Ae e/ou Be.

Note:
O programa exibirá 2 soluções iniciais:
- Sapata quadrada.
- A - C = B - D, ou seja, as dimensões da sapata serão proporcionais às dimensões da coluna.
A altura da fundação pode ser alterada em Dimensionamento>Fundação inclinada. (Ver item 11.4.4).
A tabela será apagada se os parâmetros forem editados.

Capítulo 11.4 - 7
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
11.4.4 Definição das Alturas

Por padrão, o programa calcula as sapatas com altura constante. Utilize esta opção para:
Especificar uma altura diferente.
Especificar uma sapata com altura variável.

Por exemplo:

Podem ser testadas até 20 combinações diferentes de hi e he.


Definindo hi e he: o programa calcula o puncionamento e tensões cisalhantes, mostrando o valor máximo na 5º
coluna. O status quanto ao levantamento da sapata é mostrada na última coluna.
Definindo he ou hi: o programa calcula o valor mínimo de hi/he necessário para que o máximo
puncionamento/cortante seja menor que a tensão de cisalhamento admissível, ou seja, o programa calculará a
sapata somente se for possível.

Para selecionar os valores, realce a linha desejada e clique no botão .

11.4.5 Dimensionamento Rápido

Com esta opção pode-se rapidamente dimensionar uma série de sapatas, simplesmente digitando as informações
na tabela abaixo:
Notas:
Pode ser definido apenas 1 carregamento por sapata.
O programa irá calcular automaticamente as dimensões não definidas.
A tabela inteira pode ser salva em um arquivo.

Capítulo 11.4 - 8
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Dimensionamento Rápido - dados

Podem ser especificadas: Cargas, dimensões da sapata e da coluna:


Cargas: cargas de serviço ou fatorada de acordo com a opção especificada em Parâmetros. (Ver item 11.4.1).
Dimensões da sapata (A,B): opcional:
- se não definido o programa calculará uma sapata quadrada.
- se apenas A ou B forem definidas o programa calculará a mínima segunda dimensão.
- se ambos A e B forem definidas o programa calculará os valores restantes (altura, Q, etc).
Dimensões da coluna: o programa irá utilizar os valores especificados em Parâmetros (Ver item 11.4.1) se os
valores não forem definidos no Módulo de Fundações.

Dimensionamento Rápido - arquivo

Os dados atuais visualizados na tabela podem ser salvos em arquivo e então depois serem utilizados.

clique em para salvar a tabela de dimensionamento.


clique em para chamar um arquivo já salvo.

Nota:
a extensão do arquivo padrão é .FDQ
os parâmetros atuais são salvos no arquivo com a tabela de dados.

Dimensionamento Rápido - deletar

Apaga todos os dados visualizados na tabela.

Capítulo 11.4 - 9
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

11.5 Saídas

Saídas

Para maiores detalhes:


Resultados por Carregamentos (Ver item 11.5.1).
Imprimir resultados (Ver item 11.5.2).
Exportação para DXF (Ver item 11.5.3).
Imprimir tabela Rápida (Ver item 11.5.4).

Saídas – (STRAP)

Para maiores detalhes:


Dimensões das colunas (Ver item 11.5.5).
Visualizar / Imprimir Propriedades das Fundações (Ver item 11.5.6).
Visualizar / Imprimir Resultados das Fundações (Ver item 11.5.7).
Visualizar / Imprimir Cargas de dimensionamento (Ver item 11.5.8).

11.5.1 Resultados por Carregamentos

Exibe os resultados tabelados para cada carregamento. Por exemplo:

Onde:
P, Mx, My = Cargas aplicadas.

Capítulo 11.5 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Qall = Pressão admissível do solo.
Qmax = Pressão máxima para o carregamento.
Punc. = Tensão de cisalhamento devido a punção.
Cortante = Tensão de cisalhamento.
Max = ** indica o carregamento dimensionante (são mostrados na tela os diagrama de pressões,
momentos, etc para este carregamento).

11.5.2 Imprimir

Imprimir o desenho mostrado ou tabelas.

Enviar Saída para:

Selecionar a unidade de saída, e.g. impressora, plotter, etc.

Os dispositivos devem ser instalados pela opção "Impressoras" no "Painel de Controle" do Windows.

Configurações

Especificar informações gerais do dispositivo para a saída selecionada:


tamanho do papel
resolução gráfica
etc.

Dados, Preparado por:

Definir a informação que será imprimida no cabeçalho (do topo) de toda página impressa:
Dados: a formatação dos dados é especificada no "Painel de Controle" do Windows.
Preparado por:

Imprimir para arquivo

Enviar o desenho/tabela para um arquivo de impressão para impressão posterior via DOS.

Enviar o desenho/tabela diretamente para a impressora/plotter.

11.5.3 Exportar para DXF

Criar um desenho .DXF da sapata atual.

Configure as seguintes opções:

Capítulo 11.5 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Transferir ao DXF

Os itens selecionados serão transferidos ao desenho DXF:

Escala

Especifique a escala do desenho DXF.

Coordenadas

Selecione uma das seguintes opções:

Coordenadas Globais
A sapata será transferida ao arquivo DXF com as dimensões reais. A opção "escala" neste menu é
necessária para determinar o tamanho do texto no arquivo DXF.
- Unidades métricas: as dimensões serão cotadas em milímetros.
- Unidades imperiais: as dimensões serão cotadas em polegadas.

Coordenadas do Papel
A sapata será transferida ao arquivo DXF com as dimensões escaladas, ou seja, dimensão/escala. Por
exemplo, uma sapata de 2000 mm, com escala de 1:50 será desenhada com 2000/50 = 40 unidades de
desenho no arquivo.
- Unidades métricas: as dimensões serão cotadas em milímetros/escala.
- Unidades imperiais: as dimensões serão cotadas em polegadas/escala.

11.5.4 Dimensionamento Rápido

Imprimir a tabela de Dimensionamento Rápido (Ver item 11.4.5).

Capítulo 11.5 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

11.5.5 Dimensões das Colunas

Note que o programa adota automaticamente as dimensões das colunas definidas no modelo STRAP sempre que
possível (dimensões da barra paralela ao eixo de altura, conectada ao nó). Quando não for possível (por
exemplo, quando as 'colunas' forem definidas por propriedades no modelo STRAP) o programa associa
automaticamente dimensões padrão (o programa pede as dimensões padrão na primeira vez que o usuário
selecionar Todas as fundações no modelo).

Pode-se alterar as dimensões de qualquer sapata do modelo. Por exemplo:

Entre com as dimensões de acordo com as unidades indicadas.

11.5.6 Propriedades das Fundações

Exibe as propriedades de todas as fundações do modelo. Por exemplo:

Onde:
No = Número do nó no modelo STRAP.
Conc, Aço, etc = Valor do parâmetro atual. Todos os parâmetros são inicialmente associados aos respectivos
valores padrão e podem ser alterados para cada fundação, se a opção Única fundação
tiver sido assinalada ao trazer a fundação do modelo STRAP.
Constraints = restrições nas dimensões para sapatas individuais. O programa irá manter estas restrições
quando o item Visualizar resultados da fundação for selecionado (i.e. quando as sapatas
são dimensionadas).

Para cancelar a restrição:


Selecione Fundação única no menu de Saídas do STRAP.
Selecione o nó de suporte (a ser restringido).
Clique na opção Dimensões no menu de Dimensionamento.
Selecione uma solução padrão do programa – Sapatas quadradas (ou retangulares) – sobre a primeira

Capítulo 11.5 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
(segunda) linha da tabela.

11.5.7 Resultados

Exibe os resultados das fundações do modelo.

Por exemplo:

Onde:
No = Número do nó no modelo STRAP.
A,B,H = Dimensões da sapata.
C,D = Dimensões da coluna.
Q/Qadm = Relação entre a tensão atuante e admissível do solo.
Punc./tensão = Relação entre a tensão de puncionamento atuante e admissível.
Cortante/tensão Relação entre a tensão cisalhante atuante e admissível.
Armadura = Armadura necessária em ambas direções.
N.S. indica "Sem Solução" (No solution) - altere o os valores de diâmetros máximo e mínimo.

11.5.8 Saídas - Cargas de dimensionamento

Exibe as cargas utilizadas no dimensionamento de cada fundação, incluindo as cargas e a pressão resultante.

Por exemplo:

Capítulo 11.5 - 5
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

11.6 Configurações

Para mais detalhes:


Cores (Ver item 11.6.1).
Arquivos DXF (Ver item 11.6.2).
Aço & concreto (Ver item 11.6.3).
Normas (Ver item 11.6.4).
Unidades (Ver item 11.6.5).

11.6.1 Configurações - Cores

Especificar as cores da tela par qualquer elemento visualizado na tela:

Cores - elementos

Para mudar a cor de qualquer elemento sobre a tela:


clique no do elemento na caixa de grupo da esquerda (e.g. Texto Regular)
clique sobre uma das cores na caixa de grupo da direita; o pequeno exemplo visualizado será imediatamente
revisado.

Impressão Colorida ou Preto e Branco

Imprimir o desenho utilizando a cor preta para todas as cores, mesmo se uma impressora colorida esteja
sendo utilizada.
Imprimir o desenho com as cores da tela (Impressora Colorida) ou em escala cinza (Impressoras Preto e
Branco).

Capítulo 11.6 - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Cores de Fundo

Revisar a cor do fundo da tela:


clique sobre uma cor da caixa de cores

e clique no botão .

11.6.2 Configuração - DXF

Especificar os parâmetros padrão para a opção saída - DXF:

Layer DXF

Especificar o nome do layer e associar cores para cada objeto DXF.

Não é permitido espaço em branco no nome do layer.

Transferir ao DXF

Os itens selecionados serão transferidos ao desenho DXF:

Capítulo 11.6 - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Escala

Especifique a escala do desenho DXF.

11.6.3 Configuração - Metálica & Concreto

Especifique:
uma lista de barras de armadura e seus diâmetros.
uma lista de tipos de concreto e seu fc em KN/m2.

11.6.4 Configuração - Normas

Selecione a Norma de Dimensionamento a partir da lista visualizada:

Refere-se também em Normas de dimensionamento (Ver Apêndice A).

11.6.5 Configuração - unidades

Selecione uma das seguintes unidades padrão:

Capítulo 11.6 - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Salvar como padrão: os parâmetros especificados aqui serão os parâmetros padrão toda a vez que uma nova
sapata for definida.

Capítulo 11.6 - 4
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

Apêndice A - Considerações de Dimensionamento

ACI 318 (Ver item A1).


BS8110 (Ver item A2).
CSA A23.3 (Ver item A3).
Eurocode 2 (Ver item A4).
IS 466 (Ver item A5).
IS:456 (Índia) (Ver item A6).

A1 - ACI 318

The design is based on ACI 318-95.

Minimum footing depth = 6 in. (15.7)

Bending

The maximum moment is calculated at the face of the column (15.4.2).

The reinforcement is calculated according to Code section 10.

For rectangular footings only, the program divides the reinforcement in the short direction only into strips (if
requested by the user), as follows (15.4.4.2):
2/(β+1) of the reinforcement in the column strip (= length of short side)
1/2 of the remainder of reinforcement in each edge strip (= half of remaining width)

Minimum reinforcement percentage: (7.12)


40 ksi and 50 ksi: 0.0020
60 ksi 0.0018
> 60 ksi: 0.0018·(60/fy)

Shear

Shear strength of the footings is calculated according to Code 11.12.


the critical section is taken at d from the face of the column.
Vc = 2φ√f'c bod

Punching

The punching perimeter is at d/2 from the face of the column

Vc for punching is taken as the minimum of:


(2 + 4/βc) √f'c bod (11-35)
(40d/bo + 2) √f'c bod (11-36)
4 √f'c bod (11-37)
where bo = 2C + 2D + 4d

The program checks that V ≤ 0.85 Vc

A2 - BS8110

The design is based on BS8110- 1997.

Minimum footing depth = 150 mm. (15.7)

Capítulo 11 - Apêndice A - 1
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Bending

The maximum moment is calculated at the face of the column.

The reinforcement is calculated according to Code section 3.4.4.

Reinforcement is arranged in strips (when specified by the user) according to the recommendations of the ISE
"Standard Method of Detailing Structural Concrete", section 5.5.11.2(b):
"If the breadth of the section is greater than 1.5(C+3d), at least 2/3 of the reinforcement should be concentrated in
a band width of (C+3d) centred on the column".

Shear

the critical section is taken at Do from the face of the column.


the allowable shear stress is calculated from the equations at the bottom of Table 3.8.

Punching

the punching perimeter is at 1.5 Do from the face of the column


the allowable shear stress is calculated from the equations at the bottom of Table 3.8.

A3 - CSA A23.3

The design is based on CSA A23.3.

Bending

The maximum moment is calculated at the face of the column.

For rectangular footings only, the program divides the reinforcement in the short direction only into strips (if
requested by the user), as follows:
2/(β+1) of the reinforcement in the column strip (= length of short side)
1/2 of the remainder of reinforcement in each edge strip (= half of remaining width)

Shear

Vc = (260/1000+d) λ φc√f'c bwd (11.7)


0.1 < Vc < 0.2

Punching

The punching perimeter = 2C + 2D + 2do (13.4.3)

Vv for punching is taken as the minimum of:


Vv1 = (1 + 2/β) 0.2 λ φc √f'c (13-4)
Vv2 = (4d/bo + 0.2) λ φc √f'c (13-5)
Vv3 = 0.4 λ φc √f'c (13-6)
where bo = 2C + 2D + 4d

A4 - Eurocode 2

The design is based on Eurocode 2: Design of Concrete Structures - Part 1 (1991).

Minimum footing depth = 150 mm.

Capítulo 11 - Apêndice A - 2
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA
Bending

The design moment is computed at the face of the column.

Division of reinforcement in strips is not available.

Shear

Shear strength:
Vsd ≤ τRD k (1.2 + 40 ρ1) (Eq. 4.18)
τRD values are taken from Table 8
ρ1 = As/bwd

Punching

Vsd calculated for shear is used.

Punching perimeter = 2πR + 2(c+d) (4.3.4.2.2)


where:
R= 1.5 do
c,d = column dimensions
do = foundation design height (h - cover)

A5 - IS 466

The design is based on IS 466 Part 1 (1988) and Part 2(1979)

Bending

The calculation is based on Figure 72:


the design depth, d, at the column centre is increased according to the 1:3 slope
the moment at the column centre is reduced parabolically
the program calculates the reinforcement required at the column centre and the column edge and uses the
maximum value.

The program divides the reinforcement into strips (if requested by the user) as specified in section 28.3 and Figure
73:
2/3 of the reinforcement in the column strip (= L/2)
1/6 of the reinforcement in each edge strip (= L/4)

Shear
The shear stress, τd, is calculated at the column face, as specified in section 28.1.2 and Figure 73.
The allowable shear stress is taken from Table 14 in Part 1; the reinforcement percentage is always assumed to be
equal to zero.

Punching
The punching stress, τd, is calculated according to section 23.6.5, equation (115).

The critical perimeter, u, is calculated as follows:

u = π(dm+d)
C > 2D (D = minimum column dimension)
dm = 1.13√C' D
C' = 2D

C ≤ 2D
dm = 1.13√CD

Capítulo 11 - Apêndice A - 3
STRAP ___________ SAE INFORMÁTICA

The height is determined from maximum of the shear and punching stresses.

A6 - IS:456 (India)

The design is based on IS:456 - 2000.

Minimum footing depth = 150 mm.

Bending

The maximum moment is calculated at the face of the column.

Division of reinforcement in strips is not available.

Minimum reinforcement spacing: min(2φ, φ + 25 mm)


Maximum reinforcement spacing: min(20φ, 300 mm)

Shear
the critical section is taken at d from the face of the column.
the allowable shear stress is calculated from Table 13.

Punching
the punching perimeter is at d/2 from the face of the column
the allowable shear stress is calculated according to 31.6.3.1.

Capítulo 11 - Apêndice A - 4
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

Apêndice Geral

A2 – Apêndice - Geometria

A2.1 Nó JC & ângulo Beta

A especificação das coordenadas dos nós e a incidência das barras descrevem unicamente a posição da barra no
espaço, mas não a orientação completa da seção.

Coordenadas e incidências definem somente a direção do eixo local x1, mas não a direção da seção transversal
nos eixos x2 e x3.

Por exemplo, a barra pode ser orientada em uma infinidade de ângulos sobre o eixo local x1.

As propriedades em todas as barras do STRAP são definidas de acordo com o sistema de coordenadas locais.
As propriedades são conhecidas sobre o eixo X e Y da seção da barra. Entretanto é normalmente necessário
alinhar os eixos X /Y da barra com os eixos locais x2/x3. Isto previne a ocorrência da situação ilustrada acima.

Existem dois métodos para definir os eixos locais x2 e x3: Nó JC e ângulo BETA.

O método do nó JC é geralmente utilizado para definir o sistema de coordenadas locais de um grupo de barras
contidas num plano que não é paralelo ao sistema de coordenadas globais (X1-X2, X2-X3, X1-X3).

O Ângulo BETA é geralmente utilizado para definir o sistema de coordenadas locais de um grupo de barras que
não são co-planares, mas os eixos locais x2, x3 são alinhados na mesma direção. Por exemplo, uma escada em
espiral modelada como pórtico espacial.

Recomendações:

Utilize o comando do nó JC para definir a orientação do eixo local para todos os casos exceto em casos especiais.
O método do ângulo BETA é muito mais complicado e freqüentemente lida com erros de entrada.

Nó JC e ângulo BETA são normalmente os comando de definição da barra, entretanto o nó JC pode ser definido
por um comando separadamente.

O uso do nó JC e ângulo BETA estão demonstrados nas seguintes seções:

A2.1.1 Nó JC

Formatação: JC njc list

onde:
njc = nó JC (existente)
list = lista de barras

Apêndice A2.1 - 1
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
O nó JC define o sistema de coordenadas locais da barra a seguir:

O eixo local x1 está ao longo do eixo da barra; a direção positiva está em direção de JB. O eixo local x2 é
perpendicular a x1 e está ao longo da direção do terceiro nó, chamado de nó JC (que não precisa ter nenhuma
barra conectada a ele). O eixo local x3 é perpendicular ao plano x1-x2 e sua direção é definida a partir da regra da
mão direita.

Note que o nó JC de uma barra nunca deve ser locado na extensão do eixo local x1.

Exemplo:

Recomendações para a seleção do nó JC:

Nó 29 - para todas as barras no plano inclinado: 3,4,5, etc.

Entre: JC 29 3 TO 5

A2.1.2 ângulo BETA

O ângulo BETA é medido no plano da seção transversal da barra.


1. Caso Geral:

Gerar um eixo +Y que é perpendicular ao plano formado pelo eixo local x1 da barra e o eixo global X3. O
ângulo BETA é medido no sentido anti-horário a partir de +Y para o eixo local x2 (visualizando ao longo do eixo
da barra de JB para JA).

2. Eixo local x1 paralelo ao eixo global X3:

O ângulo BETA é medido a partir do eixo global X2 para o eixo x2 local desejado. A rotação é considerada
positiva quando em sentido anti-horário a partir do eixo local +x1.

Apêndice A2.1 - 2
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

Nota: Se o ângulo entre o eixo local x1 e o eixo global X3 for maior que 0.006°, os eixo são assumidos como
sendo eixos não paralelos.

Apêndice A2.1 - 3
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

A2.2 Assistente de Modelagem

A2.2.1 Assistente de Modelagem - Pórtico Plano

Apêndice A2.2 - 1
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.1.1 Pórtico Plano

Parâmetros:
No. de vãos
No. de pisos
Vão típico
Pé direito típico

Propriedades a serem definidas:


1 = Vigas
2 = Colunas

Cargas:
Título da caixa de diálogo Descrição
Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC)
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento: Vento na coluna esquerda
Vento na coluna direita
Fatores de combinação: : Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento Vento * 1.0
4 Carga alternada para CP+SC(1) O programa faz uma alternação de cargas nos vãos:
CP * fator max.+ SC * fator
CP * fator min.
5 Carga alternada para CP+SC(2) Similar ao 4
6 - CP + SC CP * fator max. + SC * fator - todos os vãos
7 - CP + SC + Vento Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 - CP + Vento - 1 1.0*CP + Vento com o respectivo fator de combinação (acima)
9 - CP + Vento - 2 CP * fator max. + Vento com o respectivo fator de combinação (acima)

A2.2.1.2 Vierendeel

Apêndice A2.2 - 2
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Parâmetros:
No. de painéis
Comprimento típico do painel
Altura do Vierendeel
Flecha *

* só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzos
2 = Montantes

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC)
Fator de Peso Próprio
Fatores de combinação para CP+SC

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 CP + SC CP * fator + SC * fator

A2.2.1.3 Tesoura com Colunas

Parâmetros:
Altura total da coluna
Altura da treliça
No. de painéis à esquerda
Largura típica do painel
Flecha no centro (inicialmente as flechas superior e inferior são definidas com o mesmo valor)
Flecha superior *
Flecha inferior *
No. de painéis da direita *
* só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes
4 = Diagonais
5 = Colunas

Apêndice A2.2 - 3
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC)
Fator de Peso Próprio
Fatores de combinação para CP+SC
Cargas de Vento: Vento paralelo à tesoura: vento nas colunas da esquerda e direta
Vento perpendicular à tesoura: vento nas colunas da esquerda e direta
Fatores de combinação: Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento 1 (Transversal) Vento paralelo a tesoura * 1.0
4 Vento 2 (Longitudinal) Vento perpendicular a tesoura * 1.0
5 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
6 CP + SC + Vento 1 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
7 CP + SC + Vento 2 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 CP + Vento 1 CP * 1.0 + Vento 1 com o respectivo fator de combinação (acima)
9 CP + Vento 2 CP * 1.0 + Vento 2 com o respectivo fator de combinação (acima)

A2.2.1.4 Cobertura Shed

Parâmetros:
No. de vãos
No. de nós dividindo o banzo
Largura do vão
Altura das colunas
Altura do Shed

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo Inferior
2 = Banzo superior
3 = Diagonais
4 =Colunas

Apêndice A2.2 - 4
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) no banzo superior e na janela
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento: Vento da esquerda: vento no banzo superior, na janela, e nas colunas
Vento da direita: vento no banzo superior e na janela
Vento perpendicular ao shed: vento na cobertura e colunas
Fatores de combinação: - CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento -X1 (Transversal) Vento da esquerda (vento1) * 1.0
4 Vento +X1 (Transversal) Vento da direita (vento2) * 1.0
5 Vento Longitudinal Vento perpendicular (vento3) * 1.0
6 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
7 CP + SC + Vento 1 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 CP + SC + Vento 2 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
9 CP + SC + Vento 3 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
10-CP + Vento 1 CP * 1.0 + Vento 1 com o respectivo fator de combinação (acima)
11 CP + Vento 2 CP * 1.0 + Vento 2 com o respectivo fator de combinação (acima)
12 CP + Vento 3 CP * 1.0 + Vento 3 com o respectivo fator de combinação (acima)

A2.2.1.5 Viga Contínua

Parâmetros:
No. de vãos
Vão típico

Propriedades a serem definidas:


1 = todas as barras

Cargas

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC)
Fator de Peso Próprio
Fatores de combinação para CP+SC

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
4 Carga alternada para CP+SC(1) O programa faz uma alternação de cargas nos vãos:
CP * fator max.+ SC * fator
CP * fator min.
5 Carga alternada para CP+SC(2) Similar ao 4

Apêndice A2.2 - 5
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.2 Assistente de Modelagem - Grelha Plana

A2.2.2.1 Grelha (barras)

Grelha com Elementos

Parâmetros:
No. de vãos horizontais
No. de vãos verticais
Vão típico na horizontal
Vão típico na vertical
Inclinação horizontal *
Inclinação vertical *

* - só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Todas as barras ou elementos

Apêndice A2.2 - 6
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.2.2 Grelha - Barras com diagonais

Parâmetros:
No. de vãos horizontais
No. de vãos verticais
Vão típico na horizontal
Vão típico na vertical
Inclinação horizontal *
Inclinação vertical *

* - só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Todas as barras

A2.2.2.3 Viga Continua

Em Assistente de Modelagem - Pórtico Plano (Ver item A2.2.1.5)

A2.2.2.4 Vigas Paralelas (a),(b)

Parâmetros:
No. de vãos entre vigas
Largura típica do vão
Comprimento das vigas

Propriedades a serem definidas:


1 = Vigas principais
2 = Vigas secundárias

Apêndice A2.2 - 7
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.3 Assistente de Modelagem - Treliça

Apêndice A2.2 - 8
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.3.1 Tesoura

Parâmetros:
No. de painéis - lado esquerdo
Largura típica do painel
Altura externa
Altura no centro
No. de painéis - lado direito *

* só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes
4 = Diagonais

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) nos banzos superior e inferior
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento : Vento paralelo à tesoura: vento nos lados esquerdo e direito e no centro
Vento perpendicular à tesoura: vento na cobertura
Fatores de combinação: Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento 1 (Transversal) Vento paralelo a tesoura * 1.0
4 Vento 2 (Longitudinal) Vento perpendicular a tesoura * 1.0
5 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
6 CP + SC + Vento 1 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
7 CP + SC + Vento 2 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 CP + Vento 1 CP * 1.0 + Vento 1 com o respectivo fator de combinação (acima)
9 CP + Vento 2 CP * 1.0 + Vento 2 com o respectivo fator de combinação (acima)

Apêndice A2.2 - 9
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.3.2 Tesoura Triangular

Parâmetros:
No. de painéis - lado esquerdo
Largura típica do painel
Altura da tesoura
No. de painéis - lado direito *

* só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes
4 = Diagonais

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) nos banzos superior e inferior
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento : Vento paralelo à tesoura: vento nos lados esquerdo e direito e no centro
Vento perpendicular à tesoura: vento na cobertura
Fatores de combinação: Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento 1 (Transversal) Vento paralelo a tesoura * 1.0
4 Vento 2 (Longitudinal) Vento perpendicular a tesoura * 1.0
5 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
6 CP + SC + Vento 1 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
7 CP + SC + Vento 2 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 CP + Vento 1 CP * 1.0 + Vento 1 com o respectivo fator de combinação (acima)
9 CP + Vento 2 CP * 1.0 + Vento 2 com o respectivo fator de combinação (acima)

A2.2.3.3 Tesoura de Banzo Reto

Apêndice A2.2 - 10
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Parâmetros
No. de painéis
Comprimento típico do painel
Altura da tesoura
Flecha *

* só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes
4 = Diagonais

A2.2.3.4 Tesoura Trapezoidal

Parâmetros:
No. de painéis - lado esquerdo
No. de painéis - centro
Largura típica do painel
Altura externa
Altura no centro
No. de painéis - lado direito *

* só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes
4 = Diagonais

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) nos banzos superior e inferior
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento : Vento paralelo à tesoura: vento nos lados esquerdo e direito e no centro
Vento perpendicular à tesoura: vento na cobertura
Fatores de combinação: Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento 1 (Transversal) Vento paralelo a tesoura * 1.0
4 Vento 2 (Longitudinal) Vento perpendicular a tesoura * 1.0

Apêndice A2.2 - 11
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
5 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
6 CP + SC + Vento 1 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
7 CP + SC + Vento 2 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 CP + Vento 1 CP * 1.0 + Vento 1 com o respectivo fator de combinação (acima)
9 CP + Vento 2 CP * 1.0 + Vento 2 com o respectivo fator de combinação (acima)

A2.2.3.5 Pórtico Treliçado

Parâmetros:
No. total de painéis da coluna da esquerda
No. de painéis do lado esquerdo da cobertura **
Comprimento típico de um painel da coluna
Comprimento típico de um painel da cobertura
Distância entre os montantes da coluna na base
Altura total da treliça
Flecha da cobertura
Nó. total de painéis da coluna da direita *
No. de painéis do lado direito da treliça *

* só pode ser definido depois que a estrutura for desenhada na tela, via caixa de diálogo da parte inferior da tela.
** um painel é incluso tanto na cobertura quanto na coluna.

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo superior - Cobertura
2 = Banzo inferior - Cobertura
3 = Barras verticais na cobertura e horizontais nas colunas
4 = Diagonais - Cobertura e colunas
5 = Montantes externos das colunas
6 = Montantes internos das colunas

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) nos banzos superior e inferior da
cobertura
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento: Vento paralelo a tesoura: vento no cobertura e colunas (esquerdo e direito)
Vento perpendicular a tesoura: vento no cobertura e colunas
Fatores de combinação: : Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento 1 (Transversal) Vento paralelo a tesoura * 1.0

Apêndice A2.2 - 12
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
4 Vento 2 (Longitudinal) Vento perpendicular a tesoura * 1.0
5 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
6 CP + SC + Vento 1 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
7 CP + SC + Vento 2 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 CP + Vento 1 CP * 1.0 + Vento 1 com o respectivo fator de combinação (acima)
9 CP + Vento 2 CP * 1.0 + Vento 2 com o respectivo fator de combinação (acima)

A2.2.3.6 Treliça Triangular

Parâmetros:
No. de painéis
Comprimento típico do painel
Largura da treliça
Altura da treliça

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzos superiores
2 = Banzo inferior
3 = Montantes
4 = Diagonais do plano superior
5 = Diagonais das laterais

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) nos banzos superior e inferior
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento: Vento nos banzos superiores
Fatores de combinação: Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 -Vento Vento * 1.0
4 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
5 CP + SC + Vento Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
6 CP + Vento CP * 1.0 + Vento * fator

Apêndice A2.2 - 13
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.3.7 Treliça Espacial 1

Parâmetros:
No. de Módulos - direção X
No. de Módulos - direção Y
Dimensão de 1 Módulo - direção X
Dimensão de 1 Módulo - direção Y
Altura da treliça

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzos superior e inferior - direção Y
2 = Banzos inferiores - direção X
3 = Banzos superiores - direção X
4 = Banzos superiores de extremidade - direção X
5 = Diagonais

Cargas:
Carga por área no Banzo Superior (definida como carga global por área aplicada nas barras)
Carga por área no Banzo Inferior (definida como carga global por área aplicada nas barras)
Fator de Peso Próprio.

A2.2.3.8 Treliça Espacial 2

Parâmetros:
No. de Módulos - direção X
No. de Módulos - direção Y
Dimensão de 1 Módulo - direção X
Dimensão de 1 Módulo - direção Y

Apêndice A2.2 - 14
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Altura da treliça

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzos superior e inferior - direção Y
2 = Banzos inferiores - direção X
3 = Banzos superiores - direção X
4 = Banzos superiores de extremidade - direção X
5 = Diagonais

Cargas:
Carga por área no Banzo Superior (definida como carga global por área aplicada nas barras)
Carga por área no Banzo Inferior (definida como carga global por área aplicada nas barras)
Fator de Peso Próprio.

A2.2.3.9 Treliça Contraventada

Parâmetros:
No. de painéis
Comprimento do painel
Altura da treliça

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes
4 = Diagonais

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: CP/SC nos banzos
Fator de Peso Próprio
Fatores de combinação: Fatores de combinação para CP+SC

O programa irá gerar os seguintes casos de carregamento:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 CP + SC CP * fator max. + SC * fator

Apêndice A2.2 - 15
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.3.10 Tesoura Fink - 3 vãos

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo Superior
3 = Diagonais

A2.2.3.11 Tesoura Fink - 5 vãos

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Diagonais

A2.2.3.12 Tesoura em Arco (a)

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo superior
2 = Banzo inferior
3 = Diagonais e montantes

Apêndice A2.2 - 16
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.3.13 Tesoura em Arco (b)

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo superior
2 = Banzo inferior
3 = Diagonais e montantes

A2.2.3.14 Tesoura Warren (a), (b)

Parãmetros
No. de painéis
Comprimento da treliça
Altura da treliça

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes e Diagonais

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) nos Banzos superior e inferior
Fator de Peso Próprio
Fatores de combinação para CP+SC

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 CP + SC CP * fator max. + SC * fator

A2.2.3.15 Tesoura Howe

Apêndice A2.2 - 17
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Parâmetros:
No. de painéis (lado esquerdo)
Largura típica do painel
Altura da tesoura no centro

Propriedades a serem definidas:


1 = Banzo inferior
2 = Banzo superior
3 = Montantes
4 = Diagonais

Cargas:

Título da caixa de diálogo Descrição


Cargas Uniformes Verticais: Carga Permanente (CP) e Sobrecarga (SC) nos Banzos superior e inferior
Fator de Peso Próprio
Cargas de Vento: Vento paralelo a tesoura: vento no lado esquerdo/direito da cobertura
Vento perpendicular a tesoura: vento na cobertura
Fatores de combinação: Fatores para:
- CP+SC
- CP+SC+Vento
- CP+Vento

O programa gera os seguintes carregamentos:


Carregamento Descrição
1 CP - Carga Permanente CP * 1.0
2 SC - Sobrecarga SC * 1.0
3 Vento 1 (Transversal) Vento paralelo a tesoura * 1.0
4 Vento 2 (Longitudinal) Vento perpendicular a tesoura * 1.0
5 CP + SC CP * fator max. + SC * fator
6 CP + SC + Vento 1 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
7 CP + SC + Vento 2 Soma das cargas com os respectivos fatores de combinação (acima)
8 CP + Vento 1 CP * 1.0 + Vento 1 com o respectivo fator de combinação (acima)
9 CP + Vento 2 CP * 1.0 + Vento 2 com o respectivo fator de combinação (acima

Apêndice A2.2 - 18
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.4 Assistente de Modelagem - Pórtico Espacial

Para detalhes sobre os modelos de pórtico plano, grelha e treliça ver itens abaixo:

Pórtico Plano (Ver item A2.2.1).


Grelha (Ver item A2.2.2).
Treliça (Ver item A2.2.3).

Apêndice A2.2 - 19
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

A2.2.4.1 Tanque Circular (com ou sem fundo)

Propriedades a serem definidas:


1 = Fundo
2 = Paredes

Nota: No caso do tanque sem fundo a propriedade 1 é atribuída às paredes

Cargas:
Pressão no fundo da parede (horizontal)
Pressão no topo da parede (horizontal)
Altura do topo da carga
Pressão vertical no fundo
Fator de Peso Próprio

A2.2.4.2 Tanque Retangular (com ou sem fundo)

Propriedades a serem definidas:


1 = Fundo
2 = Paredes

Nota: No caso do tanque sem fundo a propriedade 1 é atribuída às paredes

Apêndice A2.2 - 20
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Cargas:
Pressão no fundo da parede (horizontal)
Pressão no topo da parede (horizontal)
Altura do topo da carga
Pressão vertical no fundo
Fator de Peso Próprio

A2.2.5 Assistente de Modelagem - Adicionar novos modelos

O Assistente de Modelagem consiste em uma biblioteca de modelos parametrizados, onde o usuário, com apenas
algumas informações pode definir a geometria e os carregamentos de estruturas típicas previamente
parametrizadas.

Por exemplo, para definir a geometria de um pórtico plano, são necessários apenas 4 informações: número de
vãos, número de pisos, vão típico e pé direito típico. Estas informações vão sendo solicitadas pelo programa, onde
o usuário vai apenas digitando os valores.

O STRAP já possue alguns modelos parametrizados (pórtico plano, treliças, grelhas, caixas d'água, etc), porém o
usuário pode parametrizar qualquer estrutura, facilitando sua entrada de dados. Para parametrizar uma estrutura
e incluí-la no Assistente de Modelagem, o usuário deverá utilizar uma linguagem própria do STRAP, que consiste
nos comandos utilizados no Modo Comando do STRAP, porém, ao invés de valores numéricos, terão variáveis
que capturaram o que o usuário digitar.

Por exemplo, uma grelha de nós é definida especificando 3 pontos nodais, com o seguinte formato:

onde:
n1 = Número do primeiro nó da linha de base n1-n2
n2 = Número do último nó da linha de base n1-n2
n3 = Número do último nó da linha de altura n2-n3
x1,x2 = Coordenadas dos respectivos nós
d1 = Distâncias entre nós adjacentes ao longo da linha n1-n2
d2 = Distâncias entre nós adjacentes ao longo da linha n2-n3

Um comando semelhante de geração de nós pode ser aplicado no Assistente de Modelagem para gerar os nós do
pórtico plano parametrizado:
1 0 0 TO #end1 @total_w 0 DIST @distx TO #end2 @total_w @total_h DIST @disty
Obviamente, o parâmetro "#end1" representa o número do último nó da linha de base. Este parâmetro está
relacionado com o "Número de vãos" digitado pelo usuário, ou seja: #end1 = número de vãos + 1.

O Assistente de Modelagem ainda possue uma série de comandos próprios para se definir variáveis, criar janelas
para interagir como usuário, criar equações para manipular com variáveis, verificar erros, etc.

As seções seguintes descrevem em detalhes como construir modelos parametrizados e incluí-los no Assistente de
Modelagem.

O arquivo do Assistente de Modelagem deve ter a seguinte sequência de comandos:

Lista de títulos de modelos


/ END

Para cada modelo:

Título do modelo
/ INIT
Bloco de comandos "INIT"
Neste bloco são associados valores padrões aos parâmetros (variáveis) de entrada de dados e definidas as
variáveis necessárias para a definição do modelo.
.
/ MENU
Bloco de comandos "MENU"

Apêndice A2.2 - 21
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
Neste bloco são definidas as variáveis que serão exibidas na caixa de diálogo localizada na parte inferior da
tela, após a criação inicial do modelo.
.
/ DIMENSIONS
Bloco de comandos "DIMENSION"
Neste bloco são definidas as linhas de cotas que aparecerão automaticamente quando o modelo for
desenhado.
.
/ CHECK
Bloco de comandos "CHECK"
Este é o bloco da consistência do modelo. São definidos os CHECKS que o programa fará automaticamente
para testar a validade dos valores inicialmente digitados ou mesmo revisados na caixa de diálogo da parte
inferior da tela.

/ PROP
Bloco de comandos "PROP" (opcional)
Neste bloco são especificados o número das propriedades que o Assistente perguntará ao usuário.

/ LOADS MENU
Bloco de comandos "LOADS MENU" (opcional)
Neste bloco são definidas as caixas de diálogo para o programa interagir com o usuário.

/ COMMANDS
Bloco de comandos "COMMAND"
Este é o bloco que contém os comandos para a definição da geometria, no formato do Modo Comando, mas
com variáveis (definidas no bloco INIT) no lugar de valores numéricos.

/ LOAD COMMANDS
Bloco de comandos "LOAD COMMAND" (optional)
Este é o bloco que contém os comandos para a definição dos carregamentos, no formato do Modo Comando,
mas com variáveis (definidas no bloco LOADS MENU e INIT) no lugar de valores numéricos.

/ END

Como exemplo, veja a listagem do modelo parametrizado do Pórtico Plano.

A2.2.5.1 Linhas de título dos modelos

O arquivo do Assistente de Modelagem deve começar com uma lista dos modelos existentes neste arquivo.

Cada linha contém informações de um único modelo. O formato deve ser o seguinte:

Colunas 1-30: Título do modelo


Colunas 61-68: Nome do arquivo bitmap com uma pequena figura representativa do modelo. Os modelos
criados pelos usuários não terão figuras associadas a ele.

A lista de modelos deve terminar com a linha / END.

Por exemplo, o arquivo de modelos de pórticos planos (PREFR1.DAT) começa com:

Plane frame FRAMEA


Vierendeel FRAMEB
Truss on columns FRAMEC
/ END

Veja mais detalhes do assunto em Regras gerais de sintaxe.

A2.2.5.2 Bloco de comandos "INIT"

O bloco de comandos INIT deve sempre ser o primeiro bloco de cada modelo, sendo sempre iniciado pelo

Apêndice A2.2 - 22
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
comando "/ INIT".

Os comandos deste bloco atribuem valores iniciais aos parâmetros de entrada e definem as variáveis que serão
usadas na definição do modelo.

Existem 4 formatos de comandos possíveis:

variável = expressão
Este comando atribui valores iniciais aos parâmetros de entrada ou defini novas variáveis. Por exemplo, no
modelo do pórtico plano, temos:
bays = 5
num_dist = bays - 1
Note que todos os valores de comprimento devem estar multiplicados pela variável "UNITSFCT" para
converter o valor à unidade que o usuário configurou para modelar a estrutura. Nestes casos o programa
assumirá que a unidade padrão para comprimento é o metro (o programa converterá o valor para a
unidade selecionada pelo usuário e arredondará os valores).

variável = I "frase"
Este comando adiciona uma frase a caixa de diálogo e relaciona o valor digitado pelo usuário a uma variável.
O parâmetro é definido como um número inteiro. Por exemplo, no modelo do pórtico plano, temos:
bays I "Número de vãos ="

variável = R "frase"
Semelhante ao comando de cima, este comando adiciona uma frase a caixa de diálogo e relaciona o valor
digitado pelo usuário a uma variável. O parâmetro é definido como um número real. Por exemplo, no modelo
do pórtico plano, temos:
width R "Vão típico ="

LIST Variável (matriz)


Este comando uma "matriz" contendo "variáveis de comprimento". Este comando é utilizado para definir uma
lista de distâncias para os comandos de geração de nós. Por exemplo, no modelo do pórtico plano, são
necessárias "n-1" distâncias para o comando de geração de nós GRID. A variável "num_dist" representa as
"n-1" distâncias. Estas distâncias são associadas a matriz "distx" pelo seguinte comando:
LIST distx(num_dist)

Note que todos os termos da matriz terão o mesmo valor; não é possível, no bloco INIT, associar valores
diferentes a cada termo da matriz. Valores individuais, ou seja: diferentes para cada distância, podem ser
revisados pelo usuário clicando o botão da caixa de diálogo da parte inferior da tela.

Veja mais detalhes em Regras gerais de sintaxe.

A2.2.5.3 Bloco de comandos "MENU"

O bloco de comandos MENU deve ser o segundo bloco do modelo, sendo sempre iniciado pelo comando "/
MENU".

Os comandos neste bloco definem as variáveis que são visualizadas na caixa de diálogo da parte inferior da tela,
após o modelo ter sido desenhado na tela.(ou seja, o usuário já terá digitado os valores típicos para a estrutura).
Por exemplo, no modelo do pórtico plano, a seguinte caixa de diálogo é exibida:

O formato do comando é:

variável tipo "frase"

Apêndice A2.2 - 23
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
onde:
"variável" é uma variável já definida no bloco "INIT".
"tipo" pode ser uma das seguintes palavras chave (de acordo com a variável):
I - Número inteiro
R - Número real
IW - Número inteiro, sendo que seu valor não poderá ser revisado
RW - Número real, sendo que seu valor não poderá ser revisado
"frase" = A frase que aparece para interagir com o usuário.

No modelo do pórtico plano, os comandos "Número de vãos" e "Largura total" são:


bays I "No. of bays ="
total_w..RW "Total width ="

Nota:
A caixa de diálogo pode conter 1 ou 2 linhas. O comando
"LINE 2"
deve ser escrito no arquivo antes dos comandos de definição das variáveis da segunda linha da caixa de
diálogo.

Veja mais detalhes em Regras gerais de sintaxe.

A2.2.5.4 Bloco de comandos "DIMENSION"

O bloco DIMENSION deve ser o terceiro bloco do modelo; e sempre deve começar com o comando "/
DIMENSION".

Este bloco define as linhas de cotas que serão desenhadas automaticamente quando o modelo for desenhado na
tela.

O formato do comando é:

lado lista_de_variáveis

onde:
"lado" indica o lado do modelo que será desenhada a linha de cota:
D - Abaixo do modelo
U - Acima do modelo
L - A esquerda do modelo
R - A direita do modelo
"lista_de_variáveis" , como o próprio nome já diz é uma lista de variáveis (podem incluir variáveis de tipo LIST)
que deverão ser cotadas juntas.

Por exemplo, a cota horizontal do modelo do pórtico plano é definida pelo comando:
D distx last_distx
onde
"distx" é uma variável do tipo LIST com "n-1" dimensões de vãos
"last_distx" é a dimensão de vão de número "n".

Notas:
Podem ser definidas no máximo 3 linhas de cota em cada "lado" do modelo
Todas as linhas de cota começam na coordenada (0,0)
Podem ser incluídas no máximo 10 nomes de variáveis na "lista_de_variáveis"
Todas as variáveis devem já ter sido definidas no bloco "INIT".

Veja mais detalhes em Regras gerais de sintaxe.

Apêndice A2.2 - 24
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.5.5 Bloco de comandos "CHECK"

O bloco CHECK tem que ser o quarto bloco de comandos do modelo e sempre deve começar com o comando "/
CHECK".

Este é o bloco da consistência do modelo. São definidos os CHECKS que o programa fará automaticamente para
testar a validade dos valores inicialmente digitados ou mesmo revisados na caixa de diálogo da parte inferior da
tela.

Os comandos são definidos em pares, por exemplo:

1ª linha:
2ª linha: "string"

onde:
"variable" é uma variável (definida no bloco INIT) que será checada
"<" ">" define a relação matemática entre a variável e algum outro valor
"expression" é um valor numérico ou uma constante do programa
"string" é uma mensagem de erro que será exibida caso o check falhe.

Note que, caso a variável não tenha sido definida no bloco INIT, ela ainda pode ser definida antes da 1ª linha com
o comando:
variable = expression

Por exemplo, no modelo do pórtico plano o programa deve checar se o número total de nós não excede o número
máximo de nós do programa. Para isto devemos calcular primeiramente o número total de nós:
totn = ((bays +1 ) * (storeys + 1))
totn < MAXNODES
No. of nodes exceeds maximum

Veja mais detalhes sobre o assunto em Regras gerais de sintaxe.

A2.2.5.6 Bloco de comandos "PROP"

O bloco de comandos PROP é opcional, caso seja definido, deve ser após o bloco CHECK, sendo sempre iniciado
pelo comando "/ PROP".

Este bloco instrui o programa a questionar o usuário sobre as propriedades de barras e/ou elementos, exibindo a
janela padrão de propriedades de barras/elementos.

O formato do comando é:
n (E) "frase"
onde:
n é o número da propriedades a ser criada
E indica se a propriedade é uma propriedade de elemento (por padrão a propriedade é de barra)
"frase" = A frase escrita no topo da janela de propriedade

Exemplo:
Propriedade número 7 será atribuída a todas as colunas do modelo. O comando seria:
7 "Defina a propriedade das colunas"

Notas:
O usuário pode pular a definição das propriedades, neste caso as barras/elementos permanecerão com o
número da propriedade atribuída, mas as propriedades ficarão "indefinidas".

Apêndice A2.2 - 25
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.5.7 Bloco de comandos "LOAD COMMANDS"

O bloco LOAD COMMAND é opcional; caso seja definido, deverá ser o último bloco do modelo, sendo sempre
iniciado pelo comando "/ LOAD COMMAND".

Este bloco contém os comandos de definição dos carregamentos, escritos no formato do Modo Comando, mas
com variáveis (definidas no bloco LOADS MENU e INIT) no lugar de valores numéricos.

Este bloco orienta o programa a calcular valores para variáveis, inseri-las nos comandos e escrever estes
comandos no arquivo STATnnn.DAT.

Cada carregamento deve começar com os seguintes comandos:


* LOAD (nm) (var_1 ... var_n)
load_case_title
onde:
nm : Número do Menu. O carregamento não será gerado caso o usuário o tenha "Pulado" (somente
um menu pode ser especificado)
var_n : O carregamento não será gerado, caso uma das var_1, .., var_n for menor ou igual a zero.

As variáveis devem ser escritas com um dos seguintes prefixos:


# - indica que a variável é um número inteiro
@ - indica que a variável é um número real

As expressões devem vir entre parênteses.

Por exemplo, a carga permanente aplicadas em todas as vigas do modelo do pórtico plano é escrita com o
seguinte comando:
DIST FX2 @deadlm B #(bays+1) TO #beams
O comando pode ser condicionado de modo que a variável seja maior que zero; para isso, acrescente no início do
comando:
? var
Por exemplo, o comando acima poderia ser válido somente se o pórtico tivesse mais de 2 vãos; para isso o
comando deveria ser:
bay = bays - 2
? bay DIST FX2 @deadlm B #(bays+1) TO #beams

Veja mais detalhes em Regras gerais de sintaxe.

A2.2.5.8 Bloco de comandos "COMMAND"

O bloco de comandos COMMAND deve ser o último bloco do modelo (caso o bloco LOAD COMMANDS não seja
definido), sempre devendo começar com o comando "/ COMMAND" .

Este bloco contém os comandos para a definição da geometria, no formato do Modo Comando, mas com variáveis
(definidas no bloco INIT) no lugar de valores numéricos.

Este bloco orienta o programa a calcular valores para variáveis, inseri-las nos comandos e escrever estes
comandos no arquivo GEOINnnn.DAT.

As variáveis devem ser escritas com um dos seguintes prefixos:


# - indica que a variável é um valor inteiro
@ - indica que a variável é um valor real

Expressões devem vir entre parênteses.

Por exemplo, comando para gerar uma GRELHA de Barras no modelo do pórtico plano é escrito como:
GRID #bays #storeys B 1 N 1 BY #(bays + 1) DEL 1 TO #bays
O comando pode ser condicionado a somente ser válido, caso a variável seja maior que zero, para isso, adicione ao início da linha o comando:

Apêndice A2.2 - 26
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
? var
Por exemplo, o comando acima poderia somente ser válido caso o pórtico tivesse mais de 2 andares (storeys).
Para isso, o comando seria escrito como:
stry = storeys - 2
? stry GRID #bays #storeys B 1 N 1 BY #(bays + 1) DEL 1 TO #bays
Veja mais detalhes em Regras gerais de sintaxe.

Notas:

O programa escreve os comandos no arquivo quando o usuário clica no botão da caixa de diálogo
inferior. Porém, o usuário pode ter mudado o valor do algumas das variáveis editando os valores na caixa de
diálogo!

Então, todos os comandos que definem variáveis do bloco INIT que podem ser revisados na caixa de
diálogo, devem ser escritos novamente no bloco COMMAND; o programa vai recalcular os valores das
variáveis antes de escrever o comando.

Por exemplo, no modelo do pórtico plano o usuário pode revisar o "Número de Vãos", representado pela variável
"bays". Então, os comandos seguintes devem existir no começo do bloco COMMAND:
num_distx = bays - 1
num_disty = storeys - 1
total_w = distx + last_distx
total_h = disty + last_disty

A2.2.5.9 Bloco de comandos "LOADS MENU"

O bloco de comando LOADS MENU é opcional; caso seja definido, deve vir imediatamente antes do bloco
COMMAND e sempre deve começar com o comando "/ LOADS MENU".

Os comandos neste bloco orientam o programa como interagir com o usuário para obter informações sobre os
carregamentos do modelo. Também pode-se definir outras variáveis necessárias para a criação dos
carregamentos.

Podem ser criados tantos menus quantos forem necessários, ou seja, o número de menus não precisa ter relação
com o número de carregamentos a serem gerados. Por exemplo, no modelo do pórtico plano existem 3 menus de
cargas; o primeiro pergunta sobre todas as cargas verticais, o segundo pergunta sobre todas as cargas
horizontais (vento) e o terceiro sobre combinações; entretanto 8 carregamentos são criados no bloco / LOAD
COMMANDS.

Cada menu deve começar com a seguinte linha de cabeçalho:


* MENU
Existem 2 formatos de comandos possíveis:
variável = expressão
Este comando atribui valores iniciais aos parâmetros de carga ou definir novas variáveis (de carga). Por
exemplo, no modelo do pórtico plano, temos:
selfl = 1
bay_min = bays - 1

variável = R "frase"
Este comando adiciona uma frase a caixa de diálogo e relaciona o valor digitado pelo usuário a uma variável.
O parâmetro é definido como um número real. Por exemplo, no modelo do pórtico plano, temos:
deadl R "Dead load ="

Bitmaps (figuras) não poderão ser exibidas em modelos parametrizados criados pelos usuários.

Apêndice A2.2 - 27
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.2.5.10 Exemplo: Modelo de Pórtico Plano

Explicação: Arquivo de comandos:

Lista de modelos:
Model #1: Plane frame FRAMEA
Model #2: Vierendeel FRAMEB
Model #3: Truss on columns FRAMEC
Final da lista de modelos: / END

Título do modelo #1: Plane frame


Linha de comentário: ;--------------------------------------------------

Bloco INIT: / INIT


- Parâmetros do modelo: bays = 5
Valores iniciais storeys = 4
width = 5 * UNITSFCT
height = 3 * UNITSFCT
- Parâmetros do modelo: bays I "Number of bays="
Menus: storeys I "Number of storeys="
width R "Typical bay width="
height R "Typical storey height="
- Tamanho das matrizes: num_distx = bays - 1
" " " num_disty = storeys - 1
- Definição das matrizes: LIST distx(num_distx)
" " LIST disty(num_disty)
- Atribuição de valores às distx = width
matrizes: disty = height
- Definição das variáveis last_distx = width
dos últimos espaçamentos last_disty = height
(p/ as linhas de cotas): total_w = distx + last_distx
- Definição das variáveis total_h = disty + last_disty
das caixas de diálogo:

Bloco MENU: / MENU


1ª linha da caixa de diálogo: bays I "No. of bays="
" " storeys I "No. of storeys="
LINE 2
2ª linha da caixa de diálogo: total_w RW "Total width="
" " total_h RW "Total height="

Bloco DIMENSION: / DIMENSIONS


Cota horizontal: D distx last_distx
Cota vertical: L disty last_disty

Bloco CHECK: / CHECK


- Nº máx no de vãos: bays < 100
Aviso: Number of bays should not exceed 100
- Nº máx. de pisos: storeys < 100
Aviso: Number of storeys should not exceed 100
- Nº de nós do modelo: totn = ((bays + 1) * (storeys + 1))
Verificação : totn < MAXNODES
Aviso (caso seja falso): no. of nodes exceeds maximum

Bloco PROP: / PROP


Questionando sobre as 1 "Define the beam section"
propriedades das vigas e 2 "Define the column section"
colunas separadamente

Bloco LOADS MENU: / LOADS MENU


1º menu: Cargas verticais * MENU
* Inclusão do bitmap * BITMAP PLD11

Apêndice A2.2 - 28
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
- Carga permanente deadl R "Dead load ="
- Carga acidental livel R "Live load ="
- Fator padrão para o PP selfl = 1
- Questionando sobre o PP selfl R "self weight factor ="
- Inicializando as variáveis 2,3
no 1º menu, pois os demais
wind_t = 0
menus podem ser "pulados" bay_min = bays - 1

Segundo menu: * MENU


... .....

Bloco COMMAND: / COMMANDS


- Recalculando variáveis num_distx = bays - 1
pois o usuário pode tê-las num_disty = storeys - 1
revisado na Caixa de total_w = distx + last_distx
Diálogo inferior: total_h = disty + last_disty
Geração de NÓS: / JOINT COORDINATES
- Modelo plano : COORD 2
- Variáveis: Nº dos nós da end1 = bays + 1
linha de base e de altura: end2 = end1 * (storeys + 1)
-#=núm. inteiro;@=núm0. 1 0 0 TO #end1 @total_w 0 DIST @distx TO #end2 @total_w @total_h
real: DIST @disty
Definição dos APOIOS: / RESTRAINTS
- Apoios articulados: X1 X2 1 TO #end1
Definição das PROPRIED.: / PROPERTY NUMBERS
- Calc nº de vigas do beams = bays * (storeys + 1)
modelo: 1 1 TO #beams
- Prop.1 = vigas col_end = beams + storeys * (bays + 1)
- Calc nº total de barras: 2 #(beams + 1) TO #col_end
- Prop.2 = colunas: / MEMBER INCIDENCES
Geração das BARRAS: GRID #bays #storeys B 1 N 1 BY 1 BY #(bays + 1) DEL 1 TO #bays
- Def. uma grelha de barras:

Bloco LOAD COMMANDS: / LOAD COMMANDS


- 1º Carregamento: * LOAD
- Título do carregamento: DEAD LOAD
- Carga nas barras /BEAM LOAD
- Revertendo sinal do PP deadlm = 0 - deadl
- Carga unif. nas barras: DIST FX2 @deadlm B #(bays + 1) TO #beams
- 'self2' sempre => 0. self2 = selfl * selfl
- Aplicar PP somente se o fator ? self2 SELF X2 @selfl B #(bays + 1) TO #col_end
tiver sido definido .....
3º carreg.: somente criar caso o * LOAD 2 wind_t
menu 2 não seja "pulado" e
.....
vendo>0

Final do modelo: / END

Modelo #2 Virendeel
;----------------------------------------------
/ INIT
.
etc ...

A2.2.5.11 Regras gerais de sintaxe

As linhas que começarem após um ";" serão apenas comentários e serão ignorados pelo programa.
Todas as linhas de cabeçalho devem ter pelo menos 1 espaço entre o caracter '/' e o texto seguinte, por
exemplo:. '/ INIT'.
Só serão lidos pelo programa os caracteres escritos até a coluna 80. Caso o comando exceda 80 caracteres,
digite um "&" ao final da primeira linha (deixando pelo menos um espaço antes o '&') e continue o comando na

Apêndice A2.2 - 29
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
segunda linha.
O nome das variáveis pode ter qualquer tamanho, mas não pode conter os seguintes caracteres:
( ) + - * / ; @ # > < & ,<space>
As expressões podem conter as seguintes operações matemáticas:
^ (exponent) / * - +
(a lista acima também indica a ordem em que as operações serão calculadas)
Deve-se deixar pelo menos um espaço em branco antes e depois de cada operador indicado acima.
Parênteses ( ) também podem ser utilizados para indicar a ordem de cálculo
Podem ser utilizadas as seguintes funções:
SIN( ) COS( ) TAN( ) LN( ) ASIN( ) ACOS( ) ATAN( ) INT( )
Podem ser criados Loopings, que devem estar no seguinte formato:
! DO
... commandos ...
! UNTIL condição
O comando fica em looping até que a "condição" seja verdadeira, onde a "condição" deve estar no seguinte
formato:
variável | = | expressão
| >|
| <|
Nota:
O programa não faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas para nomes de variáveis, ou seja, BARRA
e Barra são a mesma variável.

Apêndice A2.2 - 30
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

A2.3 Nós – Equações

A2.3.1 Grelha Elíptica

Equação da Grelha Elíptica: X1²/(A/2)² + X2²/(B/2)² = V²

Fórmulas utilizadas no programa:

X1 = 0.5 A V cos(πU)
X2 = 0.5 B V sen(πU)

Exemplo:

A = 15.0 B = 5.0
U: Inicial = 0.333 Final = 1.0 Segmentos = 8
V: Inicial = 0.5 Final = 1.0 Segmentos = 4

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

Apêndice A2.3 - 1
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.3.2 Esfera

Equação da esfera: X1² + X2² + X3² = R²

Fórmula utilizadas pelo programa:

X1 = R cos(π/2 V) cos(π U)
X2 = R cos(π/2 V) sen(π U)
X3 = R sen(π/2 V)

Exemplo:

R = 10.
U: Inicial = 0.1667 Final = 1.8333 Segmentos = 16
V: Inicial = 0.1667 Final = 0.8333 Segmentos = 4

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

A2.3.3 Elipsóide

Equação do elipsóide: X1²/A² + X2²/B² + X3²/C² = 1

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = A cos(π/2 V) cos(π U)
X2 = B cos(π/2 V) sen(π U)
X3 = C sen(π/2 V)

Apêndice A2.3 - 2
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

A2.3.4 Cone

Equação do Cone: X1² + X2² = (R X3/C)²

Fórmulas usadas no programa:

X1 = R V cos(π U)
X2 = R V sen(π U)
X3 = C V

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

A2.3.5 Espiral

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = R cos[π/180 {A+U (B-A)}]


X2 = R sen[π/180 {A+U (B-A)}]
X3 = U C

Cada volta completa no espiral equivale a 360°, ou seja, para duas voltas completas, A = 0°, B = 720°.
Sempre defina o intervalo de U de 0. a 1.
C é o altura total do espiral, e não a altura de uma volta.

Apêndice A2.3 - 3
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

Exemplo:

Ângulo em N2 = 360+270 = 630


No. de segmentos = (630-90)/15 = 42

Entre:
A = 90 B = 630 C = 6.3 R = 3.8
U: Inicial = 0. Final = 1. Segmentos = 42

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

A2.3.6 Clotóide de uma linha reta até um raio R- Clotóide - grelha

O clotóide representa uma transição gradual entre uma curva com um raio específico R e uma reta (raio = infinito).
As equações contidas no programa são:

Apêndice A2.3 - 4
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

Exemplo:

Raio = 100. Assumindo a constante do clotóide = 64.

Entre com:
A = 64. B = 6.0 R = 100.
U: Inicial = 0.0 Final = 1.0 Segmentos = 20
V: Inicial = 0.0 Final = 1.0 Segmentos = 6

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

A2.3.7 Parabolóide hiperbólico - geratrizes retas

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = A U X2 = B V X3 = V D + [C+V (E-C-D)]

Apêndice A2.3 - 5
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

A2.3.8 Parabolóide hiperbólico - geratrizes parabólicas

Fórmulas utilizadas pelo programa:

X1 = C U X2 = D V X3 = U² C²/A² - V² D²/A²

Note que o modelo é desenhado de U = -1 a 1; V = -1 a 1.

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

Apêndice A2.3 - 6
STRAP __________________________ SAE INFORMÁTICA
A2.3.9 Parábola

Fórmulas utilizadas pelo progrma:

X1 = U X2 = A U² + B U + C

Veja a equação da Elipse para um exemplo mais detalhado sobre a definição de nós por equações.

Apêndice A2.3 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Apêndice A3 - Cargas

A3.1 Cargas Globais - Método de Aplicação

As Cargas Globais podem ser aplicadas ao modelo como cargas nos nós, nas barras ou nos elementos.

A3.1.1 Carga Global Aplicada nos Nós

Carga Global Pontual Aplicada nos Nós

A figura abaixo mostra a superfície de uma com uma Carga Global Pontual aplicada no Ponto O.

O programa cria 2 Barras imaginárias (B1,B2) que passam pelo ponto O e são paralelas aos eixos Globais X1 e
X2 respectivamente.

O programa procura pelo nó mais próximo o possível do ponto O em cada um dos quadrantes formados pelas
barras imaginárias B1 e B2; estes quatro nós são ligados por quatro barras também imaginárias (JA-JB, JB-JD,
JA-JC, JC-JD).

Neste ponto é formada uma grelha de barras imaginárias, onde as barras B1 e B2 estão apoiadas nas barras JA-
JB, JB-JD, JA-JC e JC-JD. O programa calcula a reação causada nas barras B1 e B2 devido a Carga Global
aplicada em O. Estas reações são aplicadas nas outras quatro barras imaginárias. As reações destas quatro
barras são aplicadas como cargas nodais nos nós JA,JB,JC e JD. O programa parte do princípio que todas as
seis barras imaginárias estão engastadas em suas extremidades, ou seja, serão aplicados momentos além
de forças nos nós. Para que estes momentos não sejam aplicados ao modelo, o usuário deve deixar
desabilitada a opção Aplicar momentos devido a distância da carga (por padrão esta opção fica ativa).

Aviso: O programa ignora as cargas que não estejam circundadas por pelo menos 3 nós (nós não conectados a
nenhuma barra/elemento serão ignorados).

A figura abaixo mostra várias Cargas Globais Pontuais aplicadas ao modelo.


As cargas aplicadas nos pontos 1, 2, 5, 6, 8 e 9 estão dentro dos limites do modelo e serão aplicadas ao
modelo.
As cargas aplicadas nos pontos 7 e 10 estão fora dos limites do modelo e não estão circundadas por pelo
menos 3 nós; então não serão aplicadas
As cargas aplicadas nos pontos 3 e 4 estão fora dos limites do modelo, mas estão circundadas por nós, então
serão aplicadas ao modelo.

Apêndice A3.1 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Carga Global por Área Aplicada nos Nós

O programa divide a área da carga em pequenos quadrados e calcula a força pontual equivalente, aplicando-a no
centro de cada um destes quadrados. Estas cargas pontuais são aplicadas a estrutura da mesma forma que a
explicada em Carga Global Pontual Aplicada nos Nós. A densidade (tamanho) destes pequenos quadrados só
pode ser definida pelo usuário utilizando o Modo Comando.

Nota:

Se o contorno da carga não coincidir exatamente com os vértices do modelo, podem aparecer pequenas
discrepâncias no cálculo das cargas pontuais equivalentes.

A3.1.2 Carga Global Aplicada nas Barras

Carga Global Pontual Aplicada nas Barras

Referindo-se a figura (a) abaixo, a Carga Global Pontual P1 é distribuída nas quatro barras que a circundam.
Cada barra recebe uma parcela de carga que é inversamente proporcional a distância que cada uma está da
carga pontual (partindo de uma perpendicular da barra), ou seja, a barra 11 recebe uma carga maior que a barra
33. É obvio que a soma das parcelas aplicadas em todas as barras é igual a Carga P1 aplicada.

Na figura (b) abaixo, não existe uma linha perpendicular a barra 22 que pela Carga Global P1, então a barra 22
não recebe nenhuma parcela da carga P1, mesmo que ela tenha sido selecionada para receber a carga.

As cargas que estão fora dos limites do modelo são tratadas da mesma forma. Por exemplo, na figura (b), toda a
carga P2 será aplicada na barra 33 (única barra cuja perpendicular passa pela Carga Global). Já a Carga P3 é
ignorada (não é aplicada a nenhuma barra), pois não existem perpendiculares às barras que passem pela Carga
em questão.

Carga Global por Área aplicada nas Barras


O programa transforma a Carga Global por Área em cargas lineares aplicadas nas barras da seguinte forma:

Na figura (a) abaixo, o programa traça a bissetriz no ângulo entre as barras, criado áreas de cargas que serão
aplicadas em cada barra. Caso tenha sido selecionada a opção de aplicar carga somente nas barras
selecionadas, o programa irá ignorar as barras que não foram selecionadas, como na figura (b) abaixo, onde as
barras 1 e 2 não foram selecionadas.

Apêndice A3.1 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Notas:

Sempre é aplicada ao modelo toda a Carga Global definida:


Mesmo as cargas que não ocupam todo o limite do modelo ou cargas que estão fora dos limites são aplicadas
nas barras pelas mesmas regras explicadas acima.
As cargas em áreas que estão mais próximas de um nó do que de qualquer barra adjacente são aplicadas
como cargas nodais. Por exemplo:

Note que existem imprecisões no algoritmo. O programa calcula o total de carga aplicado pelo usuário e o total
computado pelo programa. Caso a discrepância seja maior que 3%, o programa emitirá uma janela de aviso.

A3.1.3 Carga Global Aplicada nos Elementos

Carga Global Pontual Aplicada nos Elementos

As Cargas Globais Pontuais aplicadas nos elementos serão aplicadas na verdade como cargas nodais como
explicado em Carga Global Pontual Aplicada nos Nós, sendo que os momentos não serão aplicados aos nós.

Somente serão aplicadas as Cargas Globais que estiverem dentro dos limites de um elemento, as demais serão
ignoradas.

Carga Global por Área aplicada nos Elementos


O programa aplica a Carga Global como uma pressão uniforme nos elementos que estão sob o contorno da carga.
Caso tenha sido selecionada a opção de aplicar carga somente nos elementos selecionados, o programa irá
ignorar os elementos que não foram selecionados.

Notas:
Mesmo que a carga cubra somente uma parte de um elemento específico, o programa irá aplicar a carga que
incide neste elemento como uma pressão uniforme em toda a superfície do elemento.
As cargas que estiverem fora dos limites do modelo serão ignoradas.

A figura abaixo mostra um exemplo típico da distribuição das cargas.

Apêndice A3.1 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A carga total aplicada de 12 ton. é distribuída da seguinte forma:


Elementos 28,29 : 1.00 t/m² = 4.00 t
Elementos 27,38,39 : 0.50 t/m² = 3.00 t
Elemento 37 : 0.25 t/m² = 0.50 t
Ignorada: (2.0 + 3.0 - 0.5) = 4.50 m² = 4.50 t

Apêndice A3.1 - 4
Apêndice A4 - Solução

Apêndice A4 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Apêndice A5 - Resultados

A5.1 Arquivo de Informações de Flambagem - BCF.DAT

Os fatores da tensão admissível a compressão para todos os comprimentos efetivos de barras carregadas
axialmente estão armazenados no arquivo BCF.DAT.

Por padrão o arquivo já contém informações de 13 tipos diferentes de aço estrutural. O usuário pode editar este
arquivo (alterando as informações ou adicionando um novo tipo de aço) a qualquer momento utilizando um editor
de textos (bloco de notas, WordPad, etc.).

O arquivo tem o seguinte formato:

13
ST37 1 16000.0 -14000.0
ST52 1 16000.0 -14000.0
PIPE37 1 16000.0 -14000.0
PIPE52 1 16000.0 -14000.0
G43 2 15500.0 -15500.0
G50 2 21500.0 -21500.0
G55 2 26500.0 -26500.0
MAIN36 2 15200.2 -15200.2
BRAC36 2 15200.2 -15200.2
MAIN42 2 17733.6 -17733.6
BRAC42 2 17733.6 -17733.6
MAIN50 2 21111.5 -21111.5
BRAC50 2 21111.5 -21111.5
ST37
100 100 101 101 101 101 102 102 102 102
103 103 103 104 104 104 104 105 105 105
106 106 106 106 107 107 107 108 108 108
...
...
863 870 878 885 892 900 907 915 922 930
937 945 953 960 968 976 984 991 999 1007
1015
PIPE37
...
...

Onde:

linha 1:
Quantidade de tipos de aços contidos no arquivo. Caso queira adicionar um novo aço a lista, altere esta linha
para: I4

linhas 2 - 14:
Cada linha contém as seguintes informações para um tipo de aço diferente:
Nome do tipo de aço.
Tipo de norma para cálculo:
1: indica que a norma a ser utilizada majora a tensão atuante nas barras pelo fator indicado (norma Alemã)
2: indica que a norma a ser utilizada minora a tensão admissível das barras (normas Americana e Britânica)
Tensão admissível a tração (unidade = ton/m²)
Tensão admissível a compressão quando kl/r = 0.(unidade = ton/m²).

Exemplo: MAIN36 2 15200.2 -15200.2

linha 15:
Nome do primeiro aço especificado na lista acima. Exemplo: ST37

Apêndice A5.1 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
linhas 16 - 39:
Fatores de tensão (*100) para todos kl/r de 0 a 250.

Nas linhas de 15 a 39 são repetidas as linhas de 15 a 39 para cada tipo de aço.

----------------------------------------

Exemplos:

Tipo de norma 1 (norma Alemã):

O programa calcula as tensões efetivas para qualquer kl/r:

Fef = Fatual * K / 100

onde K = valor que corresponde ao kl/r da barra.

Exemplo: kl/r = 26 ; correspondente ao número 107 na tabela


Tipo de aço ST37
Tensão atuante de compressão = 10750 t/m²

Feff = 10750 * 107 /100 = 11503 t/m²

Tipo de norma 2 (normas Britânica e Americana):

O programa calcula a tensão de compressão admissível para qualquer kl/r como:

Fall = F'all / ( K / 100)

onde: F'all = Fall quando kl/r = 0


K = número correspondente ao kl/r do membro na tabela.

Exemplo: kl/r = 26 ; corresponde ao número 107 na tabela.


F'all = 15500.

Fall = 15500.0 / (107/100) = 14486 t/m²

Apêndice A5.1 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A5.2 Reinforcement - method of calculation

A5.2.1 ACI 318

A5.2.1.1 Moments:
Md = M/φ = M, where M = design moment in the direction being considered. The value may be the STRAP
moment or the Wood & Armer moment

For pure bending, φ = 0.9

Section dimensions and stress block:

where: β1 =0.85 for f'c < 4000 psi


β1 =0.65 for f'c > 8000 psi
and linear between

Mcd = the moment corresponding to the case where the compression block height is the maximum allowed by the
Code in pure bending.
= 0.638 β1 k2 (1.0 - 0.375 β1 k2) bd² f'c

where k2 = 87000/(87000 + fy)

A5.2.1.2 Axial force:

Nd = N/φ where N = design axial force in the direction being considered. The value may be the STRAP force or
the Wood & Armer force.

For pure axial force:


tension: φ = 0.9
compression φ = 0.9 - 2·N/(f'c·Ag) > 0.7

where Ag = gross area of section

A5.2.1.3 Combined moment and axial force:

bending and tension: φ = 0.9


bending and compression φ = 0.9 - 2·N/(f'c·Ag) > 0.7

Transposing the axial force to the tension steel level:

Apêndice A5.2 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A5.2.1.4 Reinforcement:

There are three design cases:

A. Section in tension and compression:

i. Msd > Mcd

∆M = Msd - Mcd

A's = ∆M/(d - d') fy

As = A's + Mcd/(zmin·fy) - Nd/fy

where: zmin = d ( 1 - 0.375·β1·k2)

ii. Msd < Mcd

As = Msd / (1 - 0.5ω)·d·fy - Nd/fy

B. Entire section in tension:

where: e = Md/Nd

C. Entire section in compression:

∆M = Msd - Mcd

1. ∆M < 0

Apêndice A5.2 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
As, A's not required

2. ∆M > 0

∆M' = M'sd - Mcd


M'sd = Md - Nd·(h/2 - d')

A's = ∆M/(d - d') fy

As = ∆M'/(d - d') fy if ∆M' > 0


= 0.0 if ∆M' < 0

Note: the program does not calculate minimum reinforcement

A5.2.2 BS8110

A5.2.2.1 Moments:

Md = design moment in the direction being considered. The value may be the STRAP moment or the Wood &
Armer moment

Section dimensions and stress block:

Mcd = the moment corresponding to the case where the compression block height is the maximum allowed by the
Code in pure bending.
= 0.156 bd² fcu

A5.2.2.2 Axial force:

Nd = design axial force in the direction being considered. The value may be the STRAP force or the Wood &
Armer force.

A5.2.2.3 Combined moment and axial force:

Transposing the axial force to the tension steel level:

Apêndice A5.2 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A5.2.2.4 Reinforcement:

There are three design cases:

A. Section in tension and compression:

i. Msd > Mcd

∆M = Msd - Mcd

A's = ∆M/(d - d') 0.95fy

As = A's + Mcd/(0.775d·0.95fy) - Nd/0.95fy

ii. Msd < Mcd

As = Msd / (1 - 0.5ω)·d·0.95fy - Nd/0.95fy

B. Entire section in tension:

where: e = Md/Nd

C. Entire section in compression:

∆M = Msd - Mcd

1. ∆M < 0

As, A's not required

Apêndice A5.2 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2. ∆M > 0

∆M' = M'sd - Mcd


M'sd = Md - Nd·(h/2 - d')

A's = ∆M/(d - d') 0.95fy

As = ∆M'/(d - d') 0.95fy if ∆M' > 0


= 0.0 if ∆M' < 0

Note: the program does not calculate minimum reinforcement

A5.2.3 Eurocode 2

A5.2.3.1 Moments:

Md = design moment in the direction being considered. The value may be the STRAP moment or the Wood &
Armer moment

Section dimensions and stress block:

Mcd = the moment corresponding to the case where the compression block height is the maximum allowed by the
Code in pure bending.
for C12/15 to C35/45: [(x/d)max = 0.45]
Mcd = 0.167 bd² fck
for C40/50 and greater: [(x/d)max = 0.35]
Mcd = 0.136 bd² fck

A5.2.3.2 Axial force:

Nd = design axial force in the direction being considered. The value may be the STRAP force or the Wood &
Armer force.

A5.2.3.3 Combined moment and axial force:

Transposing the axial force to the tension steel level:

Apêndice A5.2 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A5.2.3.4 Reinforcement:

There are three design cases:

A. Section in tension and compression:

i. Msd > Mcd

∆M = Msd - Mcd

A's = ∆M/(d - d') 0.87fy

As = A's + Mcd/(zmin·0.87fy) - Nd/0.87fy


C12/15 to C35/45: zmin = 0.82d
C40/50 and greater: zmin = 0.86d

ii. Msd < Mcd

As = Msd / (1 - 0.5ω)·d·0.87fy - Nd/0.87fy

B. Entire section in tension:

where: e = Md/Nd

C. Entire section in compression:

∆M = Msd - Mcd

1. ∆M < 0

Apêndice A5.2 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
As, A's not required

2. ∆M > 0

∆M' = M'sd - Mcd


M'sd = Md - Nd·(h/2 - d')

A's = ∆M/(d - d') 0.87fy

As = ∆M'/(d - d') 0.87fy if ∆M' > 0


= 0.0 if ∆M' < 0

Note: the program does not calculate minimum reinforcement

A5.2.4 CSA A23.3

A5.2.4.1 Moments:
Md = M, where M = design moment in the direction being considered. The value may be the STRAP moment or
the Wood & Armer moment

Section dimensions and stress block:

where:
α1 = 0.85 - 0.0015 f'c > 0.67 (10-1)
β1 = 0.97 - 0.0025 f'c > 0.67 (10-2)
φc = 0.60 (§ 8.4.2)
φs = 0.85

Mcd = the moment corresponding to the case where the compression block height is the maximum allowed by the
Code in pure bending.
= (α1φc) (β1 k2) (1.0 - 0.5 β1 k2) bd² f'c

where k2 = 700/(700 + fy) N/mm²

A5.2.4.2 Axial force:

Nd = N where N = design axial force in the direction being considered. The value may be the STRAP force or
the Wood & Armer force.

Apêndice A5.2 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
A5.2.4.3 Combined moment and axial force:

Transposing the axial force to the tension steel level:

A5.2.4.4 Reinforcement:

There are three design cases:

A. Section in tension and compression:

i. Msd > Mcd

∆M = Msd - Mcd

A's = ∆M/(d - d') φs fy

As = A's + Mcd/(zmin·fy) - Nd/φs fy

where: zmin = d ( 1 - 0.5·β1·k2)

ii. Msd < Mcd

As = Msd/{φs fy (d - 0.5a)} - Nd/φs fy

where:

B. Entire section in tension:

where: e = Md/Nd

Apêndice A5.2 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
C. Entire section in compression:

∆M = Msd - Mcd

1. ∆M < 0

As, A's not required

2. ∆M > 0

∆M' = M'sd - Mcd


M'sd = Md - Nd·(h/2 - d')

A's = ∆M/(d - d') φs fy

As = ∆M'/(d - d') φs fy if ∆M' > 0


= 0.0 if ∆M' < 0

Note: the program does not calculate minimum reinforcement

Apêndice A5.2 - 9
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Apêndice A6 - Dinâmica

A6.1 IS:1893 (1984) – India

This option calculates the seismic response according to the IS:1893-1984, Section 4.2.

The program calculates the lateral loads according to the Modal Analysis method in Section 4.2.2, based on the
Average Acceleration Spectra in Fig.2.. The fundamental period, T, is taken from the Mode Shapes analysis
results and the other factors - soil type (β), importance(I), seismic zone (Fo), etc, are defined by the user.

Normas

Selecione uma das normas de dimensionamento mostradas no menu.

IS:1893 - No. of modes

Specify the minimum number of mode shapes to be used in the seismic analysis. (Higher mode shapes usually
influence the results only slightly in standard models).

The code does not specify the minimum number of mode shapes to be used. The program uses the limit specified
in Eurocode 8, Section 3.3.2.3, Paragraph (6) - "the effective modal masses for the modes considered amount to
at least 90% of the total mass of the structure".

The program uses the maximum of the 'significant' no. of modes calculated by the program and the value entered
here by the user.

IS:1893 - Soil coefficient (β)

Specify the Soil coefficient according to Table 3 in the Code.

IS:1893 - Importance factor (I)

Specify the Importance factor according to Table 4 in the Code.

Apêndice A6.1 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
IS:1893 - Seismic zone factor (Fo)

Specify the Seismic zone factor according to Table 2 in the Code.

IS:1893 - Performance factor (K)

Specify the Performance factor according to Table 5 in the Code.

IS:1893 - Damping

Specify the percent damping of the structure required to calculate Sa/g = average acceleration coefficient according
to Figure 2 in the Code.

IS:1893 - Scaling

Referring to other design codes (e.g. UBC), when the base shear calculated from the modal shape analysis is
different than the base shear calculated according to the approximate method, i.e. Section 4.2.2.1, all
corresponding responses, including moments and forces may be adjusted accordingly.

IS:1893 does not include any provisions for such scaling. The program allows the user to scale the results, based
solely on his engineering judgment and familiarity with methods of seismic analysis. The use of this option to
modify results is entirely the responsibility of the engineer.

The adjustment factor, v, is calculated as


v = Vb/Vl
where:
Vb is calculated (by the user) according to the equation in Section 4.2.1.1
Vl is the base shear calculated by the program according to the Modal Analysis method

Select:
No scaling
The program will use the base shear Vl that it calculated

Scaling
The program will scale all results by the factor v = Vb/Vl (≥ 1.0) where the value of Vb is entered by the user in
the dialog box.

Apêndice A6.1 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Apêndice A7 - Metálica

A7.1 Torção - Geral

O cálculo da torção em perfis soldados/laminados é baseado na seguinte publicação:

AISC - American Institute of Steel Construction


Steel Design Guide Series - 9
"Torsional Analysis of Structural Steel Members"
by P.A. Seaburg and C.J. Carter, 1997

Teoria:

Os momentos torsores aplicados em uma seção aberta geram uma rotação (torção) e um empenamento da seção:

A torção pura gera somente tensões de cisalhamento na seção, enquanto o empenamento gera tensões de
cisalhamento e normais. Por exemplo, para uma seção I, temos:

O programa faz as seguintes verificações:


Tensões de cisalhamento:
τbx + τby + τt + τw ≤ τadmissível
Onde:
τbx, τby = Tensões de cisalhamento devido ao momentos fletores em x e y. Note que a tensão de
cisalhamento exata é calculada para todos os níveis pela equação τb = V·Q/I·t (a média das
tensões de cisalhamento V/Av é utilizada na verificação da cortante).
τt, τw = Tensões de cisalhamento devido a torção pura e ao empenamento, como mostrado acima.
τadmissível = Tensão cisalhante admissível a flexão.
Tensões normais:

Onde:
σa = Tensão axial
σbx, σby = Tensões devido aos momentos em x e y.
σw = Tensão normal devido ao empenamento, como mostrado acima.
σall = Tensão normal admissível para axial, momento e empenamento. Note que o programa calcula os
valores 'local' e 'global' (efeitos de segunda ordem) para axial e momento, utilizando o pior valor.

Apêndice A7.1 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Por exemplo, AISC-LRFD:

O programa faz o cálculo para cada 1/10 do vão, ou seja, em 11 pontos eqüidistantes ao longo do comprimento da
barra (ou de cada membro de uma barra combinada).

As tensões também são verificadas em vários pontos na seção transversal:

Seções I:

Seções U:

Notas:
- Normal: o ponto 2 será sempre dimensionado pela "pior localização" do flange.
- Cisalhamento: o ponto 3 é o ponto da tensão cisalhante máxima a torção.

Caixas e Tubos:
- Seções planas permanecem planas, ou seja, não há empenamento.
- O programa assume que as tensões devido à torção são distribuídas uniformemente ao longo da face da
seção; as tensões são verificadas no ponto de máximo τbx, τby.

Seções T e Cantoneiras:
- Tensões de empenamento em seções T são geralmente baixas e são ignoradas pelo programa.
- As tensões de cisalhamento são verificadas no ponto de máximo τbx, τby

I+[

Perfis de Chapa Dobrada:


O programa verifica as tensões nas extremidades de cada segmento do perfil e nos pontos de máximo τb ou
τw ao longo do segmento.
Torção e Empenamento não serão calculados para seções fechadas

Nota:
Seções variáveis e barras combinadas compostas por diferentes:
Os cálculos da torção e empenamento não são exatos. No cálculo da função de rotação θ em qualquer ponto
ao longo do comprimento da barra, o programa assume que a barra inteira possue as propriedades
encontradas neste ponto.

Veja mais nas premissas de cálculo de cada norma.

Apêndice A7.1 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A7.2 Perfis do Tipo Joists

O Módulo de Metálica verifica e dimensiona os joists padrões listados em Steel Joist Institute (SJI) Tables (1994).

Todas as opções do Módulo de Metálica são aceitas para os perfis Joists. Note que o programa nunca
selecionará um joist que tenha seu comprimento máximo de fabricação (listado nas tabelas) menor que o
comprimento da barra.

São disponíveis os seguintes tipos de joists:


K-series
LH/DLH
KCS

K-series, LH/DLH:

As tabelas listam as capacidades de cargas dos joists. A fim de verificar a adequação do joist para um
carregamento específico, o programa calcula as cargas distribuídas equivalentes e as compara com os valores
das tabelas SJI :

Figuras em preto na tabela (momentos, cortante):


w 1 = 8 Mmax / l²
w 2 = 2 Vmax / l
máx(w 1,w 2) < W black

Figuras em vermelho na tabela (deformações):


w 1 < w red (360/k)

Onde:
- L/k é o valor da deformação admissível especificado pelo usuário (pode ser diferente para combinação).

Para as normas em Estados Limites (LRFD), o programa majora os valores das cargas uniformes nas tabelas pelo
fator: φ x 1.65 = 0.9 x 1.65 = 1.485

KCS:

As cortantes e momentos nos joists são comparados diretamente com os valores das tabelas.
A deformação é calculada utilizando os valores Totais de momento de inércia da tabela e as cargas não
fatoradas.
Para as normas em Estados Limites (LRFD), o programa majora os valores das cargas uniformes nas tabelas
pelo fator: φ x 1.65 = 0.9 x 1.65 = 1.485

Apêndice A7.2 - 1
Apêndice A8 - Concreto

Apêndice A8 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

SAE INFORMÁTICA
SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL

STRAP

MANUAL DE EXEMPLOS

***ATIR***
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Conteúdo

GERAL ..............................................................................................................................................................................

1. PÓRTICO PLANO ................................................................................................................................................. 1-1

2. GRELHA PLANA .................................................................................................................................................. 2-1

3. TRELIÇA PLANA.................................................................................................................................................. 3-1

4. PÓRTICO ESPACIAL........................................................................................................................................... 4-1

5. FLEXÃO DE PLACA............................................................................................................................................. 5-1

6. PORTICO ESPACIAL COM ELEMENTOS DE PAREDE...............................................................................6-1

7. CARGAS MÓVEIS................................................................................................................................................. 7-1

8. CÚPULA EM CASCA............................................................................................................................................ 8-1

9. MALHA REFINADA ............................................................................................................................................. 9-1

10. EXEMPLO DE DINÂMICA .......................................................................................................................................10-1

11. EXEMPLO DE PONTES....................................................................................................................................11-1


STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

GERAL
Esta seção explica o método de definição de geometria e carregamento de vários modelos estruturais típicos. Os
exemplos são feitos com o intuito de aprimorar o aprendizado no manuseio do programa STRAP, e não com o
intuito de ser um guia para o julgamento do engenheiro na construção de um modelo para análise.

Note que somente as opções principais de entrada são listadas nos exemplos.
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

1. Pórtico Plano

Figura 1.1 – Exemplo de Pórtico Plano

Defina os carregamentos horizontal e vertical em diferentes casos de carregamentos e crie uma combinação
1.4*Vertical + 1.6*Horizontal.

Capítulo 1 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Menu Principal

- selecione Arquivo na barra de menu

- selecione Novo modelo

- digite o título do modelo:

Digite aqui o título

e clique o botão OK

Menu preliminar:

Arranje o menu como o de baixo:

Selecione as unidades padrão

Escolha o tipo de modelo Portico


Plano

Depois de configurar todo o menu,


clique Continuar para ir à geometria

Nós:

Defina os nós com dois comandos Linha – equid.

- Clique o ícone .

- Clique o ícone. .

Capítulo 1 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Defina linha 1 – 5:

Mova a cruz usando o mouse para X1=0, X2=0, ou digite os valores diretamente nas
caixas de texto e clique em OK

Mova a cruz para X1=0, X2=15.0 (ou dX2=15.0), ou digite os valores diretamente nas
caixas de texto e clique em OK

Especifique 5 segmentos

Clique o botão OK

Os nós de 1 à 6 estão criados.

- Repita o procedimento para os nós de 7 à 12, com o início da linha em X1=10.0 e X2=0.

- Clique o ícone.

Os nós também podem ser definidos com o comando Grelha, onde a “linha de base” contém somente
um segmento.

Restrições

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

Capítulo 1 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Selecione os dois nós de baixo:

Clique em Individual

Mova a cruz para as proximidades do nó 1 e clique o mouse. Mova a cruz para as proximidades do

nó 7 e clique o mouse: clique o botão ou clique no vamente no último nó

selecionado para finalizar a seleção.

- Clique o ícone .

Barras: Defina todas as barras com o comando grelha –

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Selecione o nó 1 como o início da linha de base:

Mova a cruz para as proximidades do nó 1, então Nó = 1 aparecerá na caixa de


texto. Clique o mouse.

- Selecione o nó 7 como o final da linha de base.

- Selecione o nó 12 como o final da linha de altura.

O programa desenha uma grelha completa, incluindo a barra entre os nós 1 e 7 ; para deletar esta barra

- Clique o ícone .

Capítulo 1 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique em Individual

- Mova a cruz até as proximidades da barra que se quer deletar, então ela será realçada com um pequeno
retângulo no centro;

- Clique o mouse. Para completar a seleção clique o mouse novamente sobre a mesma barra ou clique
no botão .

- Clique o ícone .

Clique na propriedade no. 1

Clique em Definir/Revisar

Capítulo 1 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique o ícone

- Entre com as constantes:

Selecione Steel

Defina A
Defina I3

Defina SF3
Clique no botão OK

- Da mesma forma defina a propriedade 2 com os valores A=0.2 e I3=0.02.

A propriedade 1 foi automaticamente associada a todos os elementos de barra. Para associar a


propriedade 2 para todas as barras horizontais –

- Selecione a propriedade 2.

- Clique o botão .

Clique Todas as barras

Com esta seleção ativada,


selecionaremos apenas as barras que
são paralelas a uma pré determinada.

- Selecione uma barra horizontal qualquer como a “barra paralela”.

Capítulo 1 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Mova a cruz para as proximidades de qualquer barra


horizontal.

- A propriedade 2 foi associada a todas as barras selecionadas.

- Clique o botão para completar a definição das propriedades.

A definição da geometria está completa; clique o ícone .

- Clique o ícone .

Carregamentos:

Defina os carregamentos verficais como carregamento 1:

- Clique o ícone .

- Defina o título do carregamento:

Digite o título

e clique o botão OK

- Selecione o tipo de carregamento:

Selecione Barras (carga nas barras) no menu Tipo de carga

e clique o ícone .

- Selecione o tipo de carga:

Capítulo 1 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique o ícone .

- Selecione todas as barras horizontais como foi explicado nas propriedades (pela seleção de barras
paralelas a uma selecionada).

- Defina a carga:

Fixe Direção como FX2


Fixe Tipo como Global

Digite o valor da carga

Clique o botão OK

- Clique o botão .

Aplique as cargas horizontais em um carregamento separado:

- Clique o ícone .

- Defina o título do carregamento:

Digite o título

e clique o botão OK

- Selecione o tipo de carregamento:

Capítulo 1 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Nodal (carga nodal) no menu Tipo de carga

e clique o ícone .

Digite o valor da carga

e clique o botão OK

- Selecione os nós 2,3,4,5 e 6 como foi explicado em “Restrições”.

- A carga é mostrada graficamente nos nós.

- Clique o ícone .

Combinação

A combinação pode ser criada em Cargas como um carregamento separado ou pode ser criado
posteriormente a Solução.

a. Combinação definida como um carregamento:

- Clique o ícone .

- Defina o título do carregamento:

Capítulo 1 - 9
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Digite o título e clique OK

- Selecione o tipo de caregamento:

Selecione Combinada. (carregamento combinado) no menu Tipo de Carga

E clique o ícone .

Clique em Combinação regular

- Selecione os casos de carregamentos e entre com os fatores, então a tabela aparecerá como:

- Clique o botão .

As cargas são mostradas graficamente.

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

b. Combinação definida após a solução:

Capítulo 1 - 10
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o ícone .

- Selecione Combinações na barra de menu e Definir/Revisar.

Definir/Revisar combinações

- digite os fatores para cada caso de carregamento (o programa criará o título da combinação
automaticamente, caso queira renomear, clique no título da combinação e digite o novo nome).

Clique o botão .

Capítulo 1 - 11
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

2. Grelha Plana

Resolva a seguinte grelha plana:

Figura 1.2 – Exemplo de Grelha

Main Menu

- selecione Arquivo na barra de menu

- selecione Novo Modelo

- defina o título do modelo.

Menu Preliminar:

Capítulo 2 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Mude o tipo de modelo para Grelha e clique em Continuar

Nó: Defina os nós com o comando Grelha –

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

Selecione Igualmente espaçados

E clique o botão OK

- Mova a cruz para X1 = 0.0, X2 = 0.0 e clique o mouse.


- Mova a cruz para X1 = 10.0, X2 = 0.0 e clique o mouse.
- Especifique : 4 segmentos.

Selecione Desigualmente espaçados

E clique o botão OK

- Mova a cruz para X1 = 14.33, X2 = 7.5 e clique o mouse (Você terá que diminuir o Step para 0.01 afim de
marcar a coordenada X1) ou digite os valores nos campos correspondentes.
- Mova o mouse ao longo da linha para marcar os nós intermediários e clique o mouse.
* Em uma grelha esconsa como esta é mais fácil digitar a distância entre os nós da linha no campo dD do
que mover o mouse:
- Então, mova o mouse até a caixa de texto dD.

- Digite 2.6 e clique ; nós 6 à 10 são mostrados.

- Digite 3.46 e clique ; nós 11 à 15 são mostrados.

- Mova a cruz para fora da linha 5-20 e clique o mouse ou clique ; nós 16 à
20 são mostrados.

- Clique o ícone .

Capítulo 2 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Restrições

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Selecione Individual (de nós)


- Mova a cruz até as proximidades dos nós 5, 10, 15 e 20, quando os nós ficarem assinalados com um
pequeno retângulo clique em cada um. No último nó selecionado dê um clique duplo para finalizar a seleção.

- Clique o ícone .

- Selecione Individual (de nós)


- Mova a cruz até as proximidades dos nós 1 e 16 e os selecione da mesma maneira que selecionou os
anteriores.

- Clique o ícone .

Barras: Defina todas as barras com o comando grid –

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Selecione o nó 1 como o nó de início da linha de base;


- Selecione o nó 5 como o nó do final da linha de base;
- Selecione o nó 20 como o nó do final da linha de altura.

O programa desenha uma grelha completa, incluindo as barras entre os nós 5-10, 10-15, 15-20; para
deletar essas barras –

- Clique o ícone .

Capítulo 2 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique na seleção por polígono

Clique em Os dois nós na


janela/polígono (dois nós na janela
/polígono)

- Crie um polígono que circunde somente os nós 5-10-15-20; Em cada vértice do polígono de seleção dê
um clique no mouse; no último vértice dê um clique duplo para finalizar a seleção; as barras 29-30-
31serão deletadas.

- Clique o ícone .

- Selecione 1 Indefinida

- clique (ou dê um clique duplo em 1 Indefinida)

Capítulo 2 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Entre as dimensões como a seguir:

Selecione Conc

Defina B,H

Defina SF2

Defina X2 como eixo de maior inércia

Clique o botão OK

Note que em grelhas planas x2 corresponde ao eixo de flexão.

- Semelhantemente defina a propriedade 2 como seção retangular com dimensões H = 80; B = 20.

- Clique no botão da caixa Propriedade de barras.

A propriedade 1 foi automaticamente associada para todos os elementos de barra. Para associar a
propriedade 2 para as barras de 5 até 12 e de 17 até 28:

- Selecione 2 – Retangulo H = 80 B = 20

- Clique o botão .

- Selecione Um nó na janela/polígono e defina uma janela poligonal envolvendo os nós 6 à 15.

- Clique no botão da caixa Propriedade de barras.

- Clique o ícone .

Capítulo 2 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A definição da geometria está completa.

- Clique o ícone .

Carregamento

Defina todas as cargas no caso de carregamento 1:

- Clique o ícone .

- Defina o título do caso de carregamento.

Marque o menu Tipo de carga como o mostrado

E clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Selecione as barras de 5 à 8 e de 9 à 12.


Defina a carga:

Selecione Direção para FX3

Selecione Tipo para Global

Digite o valor da carga

Clique no botão de OK

- Clique no botão .

Capítulo 2 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

3. Treliça Plana
Defina a geometria da treliça plana mostrada na figura 1.3 usando o preprocessador geométrico.

Figura 1.3 – Exemplo de Treliça

Menu Preliminar:
Configure o menu como a seguir:

Selecione as unidades padrão

Mude o tipo de modelo para Treliça

Depois de configurado todo o menu, selecione o


Assistente

Assistente

- Clique o botão .

Capítulo 3 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Defina os parâmetros da treliça:

Defina o comprimento dos painéis internos.


(As dimensões dos painéis externos serão
revisadas mais tarde)

Clique no botão OK

O seguinte menu será mostrado:

Clique no botão para sair do menu.

O seguinte menu será mostrado:

Clique no botão para sair do menu.

O programa criou o modelo de acordo com os parametros e o mostra na tela com a seguinte caixa de
diálogo na parte de baixo do monitor:

Capítulo 3 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Para revisar as dimensões dos painéis externos, clique o botão .

- Mova o cursor até as dimensões do painel externo esquerdo (barra 1) que será marcada com um
pequeno retângulo; clique o mouse.

Entre com a nova dimensão

e clique o botão OK

Revise Somente esta dimensão

- Repita para o painel externo direito (barra 8).

- Tecle Esc para finalizar a revisão das dimensões.

- Clique o botão para sair do Assistente.

O programa entra agora no módulo de geometria padrão.

Capítulo 3 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

4. Pórtico Espacial

Resolva o pórtico espacial mostrado na figura 1.4. Este exemplo mostra o sistema de coordenadas
cilíndrico, sistema de coordenadas local definido pelo usuário e recalque de apoio.

Figure 1.4 – Exemplo de Modelo Espacial

Caso de Carregamento 1: -1.2 t/m de carga distribuida vertical nas barras do telhado
Peso Próprio de toda a estrutura

Caso de Carregamento 2: 1 cm. de deslocamento vertical inicial de um nó de apoio.

Capítulo 4 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Menu Preliminar:

Indique o tipo de modelo como Pórtico Espacial


Pórtico espacial

Nós:

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Selecione Sistema Cilíndrico

e clique o botão OK

Capítulo 4 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Eixo global X3

e Orígem do sistema global

e clique o OK

- Clique o icone .

- Defina os nós da base da grelha como Igualmente espaçado

- Digite nos campos correspondentes, R = 3.5, = 0, H = 0.0 e clique o mouse.

- Digite nos campos correspondentes, R = 3.5, = 300, H = 0.0 e clique o mouse.

- Especifique 5 segmentos e escolha sentido anti-horário:

- Nós de 1 à 6 são criados.

- Defina os nós do lado da grelha como Igualmente espaçado

- Mova a cruz para R = 3.5, = 300, H = 4.0 e clique o mouse.


- Especifique 2 segmentos.

- Nós de 7 à 18 são criados (rotacione o modelo para ver todos os nós).

- Clique o icone .

- Digite nos campos R = 0.0, = 0, H = 6.0 e clique em OK.

- Nó 19 é criado. Clique em End para finalizar o comando.

Restrições

- Clique o icone .

Capítulo 4 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o icone .

Clique em Janela

- Crie uma janela envolvendo os nós de 1 à 6 (mesmo que os nós 2 e 3 estejam escondidos, eles serão
incluídos na janela). Uma restrição do tipo simplesmente apoiado foi associado aos nós selecionados.

- Clique o icone .

Barras

Para uma melhor visualização clique duas vezes no botão localizado na primeira barra de

ferramentas. Agora clique uma vez no botão . Desse modo, rotacionamos o modelo na tela,

afim de visualizarmos todos os nós e barras do modelo.

- Clique o icone .

- Defina as barras verticais:

- Clique o icone .

Defina as barras 1-2 como uma linha:


Selecione o nó 1 como o de inicio da linha e o nó 13 como o de final da linha; barras 1 e 2 são criadas.

Da mesma maneira, defina as barras 3-4, 5-6, 7-8, 9-10, 11-12.

- Defina os anéis horizontais:

- Clique o icone .

Selecione Definir arco.

Selecione o nó 7 como o de início do arco, o nó 12 como o de final e qualquer um dos nós 8-12 como o
terceiro nó; as barras 13-17 são criadas.

- Clique o icone .

Defina a barra 18 entre os nós 12 e 7.

Da mesma maneira, defina o anel de barras superior com as barras 19-24.

Capítulo 4 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
– Defina as barras do telhado:

- Clique o icone .

Defina a barra 25 entre os nós 13 e 19.

Da mesma maneira, defina o anel de barras superior com as barras 26-30.

– Defina a orientação da seção:

Rotacione os eixos locais x2 das colunas até que seu ponto aponte para o centro do círculo:

- Clique o icone .

Clique em Selec. um nó;

Mova a cuz até que um pequeno retângulo realce o nó 19; clique o mouse.

Clique Todas as barras

Selecione esta opção

e seleione qualquer uma das barras 1 à 12 como a barra paralela.

Semelhantemente, rotacione os eixos locais X2 das barras 19-24 do anel superior até que estes
apontem para o pico do modelo

-Defina as propriedades :

- Clique o icone .

Capítulo 4 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione a propriedade 1 – Indefinida

Clique o botão .

Clique o botão .

Clique IPE na lista de tipos de seção e 240 na lista de seções.

Selecione Steel

Defina X2 como eixo de maior inércia


Clique o botão OK

Semelhantemente, defina a propriedade 2 como IPE 180 e a propriedade 3 como uma seção de
concreto retangular de 30x60.

Clique o botão .

Selecione a propriedade 2 IPE 180.

Selecione as barras 13-18 do anel.

Semelhantemente associe a propriedade 3 para as colunas verticais.

– Defina os Vínculos (articulações):

- Clique o icone .

Articule os dois momentos

Nas duas extremidades

Clique o botão OK

Selecione as barras 13-18 do anel inferior.


Carregamento:

- Clique o icone .

Capítulo 4 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- defina o título do caso de carregamento.

Escolha o tipo de carregamento

E clique o icone .

- Clique o icone .

- Selecione as barras de 25 à 30 do telhado.

- Defina a carga de –1.2 t/m na direção global X3.

- Clique o icone .

Clique em Todas as barras

- Defina o carregamento:

Mude a direção para FX3

Digite o fator e clique em OK

Capítulo 4 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o botão .

- Clique o icone .

- Defina o título do caso de carregamento.

Selecione Desl. Impos. (deslocamento de apoio)

E clique o icone .

Defina um deslocamento vertical de 1 cm

E selecione o nó 1.

- Clique o botão .

Capítulo 4 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

5. Flexão de Placa

Para a modelagem desta fundação serão usados apoios elásticos e solução pela simetria onde será
modelado somente um quarto da estrutura.

Figura 1.5 – Elementos Finitos – Exemplo de Flexão de Placa

Carregamento Verticais: - Pressão no elemento = -3.0 t/m2


- Carga uniforme na viga de extremidade = -20.0 t/m
- Força concentrada nos nós 15, 17 e 27 = -200.0 t

Capítulo 5 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Menu Principal

- Selecione Arquivo na barra de menu


- Seleione Novo modelo
- Defina o título do modelo:

Menu Preliminar:

- Selecione o tipo de modelo como .

Nós: Defina os nós com o comando Grelha

- Clique o icone .

- Clique o icone .

- Defina a linha de base como Igualmente espaçados.


- Mova a cruz para X1 = 0.0, X2 = 0.0 e clique o mouse.
- Mova a cruz para X1 = 6.0, X2 = 0.0 e clique o mouse.
- Specifique: 5 segmentos.

- Defina a linha de altura como Igualmente espaçados.


- Mova a cruz para X1 = 6.0, X2 = 5.0 e clique o mouse.
- Specifique: 5 segmentos.

Restrições

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Restrinja a rotação em X1

- Use selecionar por Janela e crie uma janela que envolva os nós 31 até 35.

- Clique o icone .

- Arrange o menu para restringindo a rotação em X2.

- Use selecionar por Janela e crie uma janela que inclua os nós 6,12,18, 24, 30.

Capítulo 5 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o icone .

- Arrange o menu para restringindo as rotações em X1 e X2.

- Use seleção individual de nós e selecione o nó 36.

- Clique o icone .

Elementos: Defina toda a malha de elementos finitos com o comando grelha –

- Clique o icone .

- Clique o icone .

- Selecione o nó 1 como o de iníio da linha de base;


- Selecione o nó 6 como o de final da linha de base;
- Selecione o nó 36 como o de final da linha de altura.

- Clique o icone .

- Selecione 1 -Indefinida- (associado como padrão para todos os elementos)

- Clique o botão .

Capítulo 5 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Entre com os valores das propriedades:

Selecione Concreto

Digite Espessura = 80 (cm)

E clique o botão OK

- Clique o botão .

- Clique o icone .

Barras: Defina todas as barras com o comando linha –

- Clique o icone .

- Clique o icone .

- Selecione o nó 1 como o de início da linha e o 6 como o de final da linha; barras 26 à 30 são criadas.

- Clique o icone .

- Selecione o nó 1 como o de início da linha e o 31 como o de final da linha; barras 31 à 35 são criadas.

- Clique o icone .

- Selecione 2 –Não usada-

Capítulo 5 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o botão .

- Clique o icone que mostra um retângulo .

- Defina:

Selecione Conc

Digite as dimensões da seção

Selecione o eixo de maior inércia

Clique o botão OK

Note que em grelhas planas, I2 corresponde como eixo de flexão.

A Propriedade 1 (a propriedade dos elementos finitos) foi automaticamente associada para todas as barras.
Para associar a propriedade 2 para as barras –

- Clique o botão .

- Selecione 2 – Rectangulo H = 1.40 B = .30 MAIOR CONC


- Crie uma janela retangular envolvendo as barras 26 até 35.

- Clique o botão .

- Clique o icone .

Molas:

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Capítulo 5 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Entre com a constante da mola:

Defina S3 = 3000

Clique o botão OK

Selecione todos os nós.

- Clique o icone .

Carregamento

- Clique o icone .

- Clique o icone .

- Defina o título do caso de carregamento.

Marque no menu Tipo a opção carga nas barras

E clique o icone .

- Clique o icone .

Capítulo 5 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique Selecionar Todas as barras

Selecione:

Defina a direção FX3

Defina o tipo como Global

Digite o valor da carga = -20

Clique o botão OK

Marque no menu Tipo a opção carga Nodal

E clique o icone .

Capítulo 5 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Digite o valor da força FX3=-200

Clique o botão OK.

Clique Selecionar nós individualmente

- Selecione os nós 15, 17 e 27; depois de selecionar o último nó, clique o mouse novamente sem mover a
cruz. A carga é aplicada nos três nós.

- Agora, marque a opção no menu Tipo de carga.

E clique o icone .

- Clique o icone .

- Selecione a direção da carga e entre com seu valor:

Deixe o campo Tipo como Global ou Local

Deixe Direção como X3

Defina Carga = -3.0

Clique o botão OK

Capítulo 5 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique selecionar Todos os elementos

- Clique o icone .

Capítulo 5 - 9
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

6. Pórtico Espacial com Elementos de Parede


Definir a geometria de um edifício de 10 pavimentos com 4 elementos de parede que se estendem ao longo da
altura por todos os pavimentos da estrutura:

Notas:
· Este exemplo explica como definir a geometria do modelo. Para analisar o edifício dinamicamente ver Exemplo
9 – Análise Dinâmica.
· Este modelo é utilizado apenas para análise dinâmica do edifício:
- As lajes são definidas por elementos fictícios; a rigidez interna do edifício é simulada com o uso de
diafragmas rígidos.
- Os pilares não foram definidos, pelo fato de que sua contribuição na rigidez lateral do edifício ser
desprezível.

Para definir o modelo:

· Menu Principal

- Clique no ícone Novo modelo

· Menu Preliminar
- Certifique-se que o Tipo de Modelo está como Pórtico Espacial

- Clique no botão

· Geometria
Defina os nós de referencia 1, 2, 3, 4, 5 e 6 no nível de (X3=0.0):

- Clique no ícone

- Clique no ícone

- Nó 1: Mova o cursor para X1 = 0.0, X2 = 0.0, X3 = 0.0 e clique o mouse.


- Nó 2: Mova o cursor para X1 = 24.0, X2 = 0.0, X3 = 0.0 e clique o mouse.
- Nó 3: Mova o cursor para X1 = 24.0, X2 = 20.0, X3 = 0.0 e clique o mouse.
- Nó 4: Mova o cursor para X1 = 0.0, X2 = 20.0, X3 = 0.0 e clique o mouse.

Capítulo 6 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Nó 5: Mova o cursor para X1 = 0.0, X2 = 8.0, X3 = 0.0 e clique o mouse.
- Nó 6: Mova o cursor para X1 = 9.15, X2 = 13.85, X3 = 0.0 e clique o mouse.

- Clique no botão Finalizar ou, ao definir o nó 6, dê um clique duplo no mouse.

Defina os apoios:

- Clique no ícone

- Clique no ícone

- Clique no ícone
- Selecione os nós 2, 3, 5 e 6.

Copie os nós definidos para todos os 10 pavimentos:

- Clique no ícone

- Clique no ícone

- Dentro da opção de Cópia clique no ícone

- Clique no botão
- Selecione um dos 6 nós existentes como o nó de referência, por exemplo, vamos escolher o nó 1.

- Clique no botão
- Defina a distância entre os pavimentos em 3,0 m (X3): Sem mexer no mouse, clique na tecla F6 e note que os
valores das coordenadas não se alteram, então defina os valores das coordenadas; Em X3 digite 3.0:

- Especifique Número de Cópias: 10 e clique em

- Agora, vamos girar o modelo na tela: clique 2 vezes em e 8 vezes em para podermos visualizar o
modelo no espaço. Vamos aproveitar e salvar esta vista, clicando no ícone . Digite um nome para esta
vista, por exemplo: Vista 3d e clique em .

Defina os Elementos de Parede:

- Clique no ícone

- Clique no ícone

- Dentro da opção de Parede clique no ícone

Capítulo 6 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Selecione a seção:

Selecione a seção nº1

Clique definir/Editar seção

- Defina as propriedades e dimensões da Parede 1; a


parede consiste em apenas um segmento e
definiremos o final do segmento em DX=0, DY=400:

Espessura = 30
cm

Especificar
DY = 400 cm e apertar
[Enter]

O segmento é
desenhado no centro da
caixa ao lado como:

Clique no botão Fechar.

Defina a seção da Parede2:

- Clique no ícone
- Quando o cursor estiver realçado na seção nº 2 clique em Definir/Editar Seção
- A Parede 2 é composta por dois segmentos; o primeiro termina em DX=400; DY=0. Altere a Espessura para =
30, digite DX = 400 e aperte [Enter]; o primeiro segmento é desenhado no centro da caixa:

- Agora especifique o segundo segmento, DX=0, DY=300 e aperte [Enter]; o segundo segmento é desenhado ao
lado do anterior.

Capítulo 6 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Note o “vértice de referência” no primeiro canto identificado pelo .
Este é o ponto de onde o elemento de parede será ligado aos nós da
estrutura. Referindo-se ao plano do pavimento do início deste exemplo,
é evidente que as Paredes 2a e 2b terão que ser ligadas pelo vértice à
estrutura juntando os dois segmentos da seção.

Para mover o vértice de referência, clique em ; mova


o para a nova localização para que o cursor realce a posição
desejada com ; clique o mouse. O aparecerá na localização
correta.

- Clique em Fechar

Defina a seção da Parede 3:


- A Parede 3 é composta por 9 segmentos que serão criados na seguinte ordem:

Notas:
- Os segmentos 3 e 5 são segmentos de vigas.
- O segmento 9 intercepta os segmentos 4 e 8
e divide cada um deles em dois novos
segmentos.

- Clique no ícone
- Quando o cursor estiver realçado na seção nº 3 clique em Definir/Editar Seção

- 1º Segmento:

Especifique a Espessura = 30 cm

Especifique DY = -200 cm
e aperte [Enter]
O Segmento é desenhado no centro da caixa:

- 2º Segmento:
Especifique DX = 100cm e aperte [Enter]. O Segmento é desenhado:

Capítulo 6 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- 3 º Segmento (Segmento de Viga):

Especifique Viga - H= 80 cm
Especifique DX = 100 cm e
aperte [Enter]

4º Segmento: - 5º Segmento:
Especifique Parede e DX = 200 Especifique Viga, H= 80 e DX = 100

6 º Segmento: - 7º Segmento:
Especifique Parede e DX = 100 Especifique Parede e DY = 200

8º Segmento:
Este segmento termina no início do 1º segmento

Especifique Na extremidade de outro segmento

Clique Selecionar a extremidade do segmento

mova o ao início do 1º segmento, ao realçar o ponto com ; clique o mouse.

Capítulo 6 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

9º Segmento:

Especifique Espessura = 60 cm

Este segmento inicia-se no ponto médio do 4º segmento e termina no ponto médio do 8º segmento.

Clique em Ponto intermediário de um segmento

mova o ao segmento adjacente de 4, ao realçar o ponto


com ; clique o mouse.

Especificar a localização ao longo do 4º segmento

Entre com a distância entre o inicio ao ponto médio do


segmento, ou seja, a Distância do ponto inicial

Agora defina o ponto final do segmento:

Especifique Em um ponto intermediário de outro


segmento

Clique em Selecionar extremidade do segmento

Mova o ao segmento adjacente de 8, ao realçar o ponto com ; clique o mouse.


Especifique a localização do ponto final do segmento 9 no ponto médio da segmento 8 (300cm).

- A seção da Parede 3 está completa; Clique em Fechar.

Agora nós vamos atribuir as três paredes geradas ao modelo:

- Clique no ícone de numeração dos nós no menu de atalhos, para visualizar o número de nós na Tela:

- clique em
- Marque Seção=1 e clique em Tela:

- Crie a Parede 1 na linha de nós 5-


65:
Para selecionar a linha de nós desta

Capítulo 6 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

parede, mova o adjacente ao nó 5, ao realçar o nó com ; clique o mouse; Mova o adjacente ao nó 65,
ao realçar o nó com ; clique o mouse;

O programa cria a Parede 1 na linha 5-65.

- Crie a Parede 2a na linha de nós 3-63:


Utilize a mesma opção Linha, mas especifique a Seção=2 e selecione os nós 3 e 63 como nós inicial e final da
linha. Note que a orientação da Parede não está correta. Modificaremos a orientação da seção após as outras
três Paredes serem atribuídas ao modelo.

- Crie a Parede 2b na linha de nós 2-62:


Especifique Seção=2 e selecione os nós 2 e 62
- Crie a Parede 3 na linha de nós 6-66:
Especifique Seção=3 e selecione os nós 6 e 66
Como foi dito acima, vamos rotacionar as paredes.
Para tanto, é melhor visualizarmos o modelo a partir de uma
vista superior. Clique no ícone e escolha a Vista
Padrão.

O modelo está sendo visualizado no plano X1-X2 sem a


numeração de nós ou apoios:
Todas as paredes estão orientadas corretamente exceto a
Parede2a (verifique as coordenadas dos nós anexados ao
canto da parede clicando no ícone ).

- Rotacione a Parede 2a:

- Clique no ícone

- A parede pode ser espelhada ou rotacionada:

Especifique Espelhar em relação ao


eixo X da parede.

- Clique no botão OK e escolha a seleção por Janela


- Crie uma janela em torno da Parede 2a; o programa a espelhará na posição correta.

Defina as lajes dos pavimentos:

Os pavimentos do modelo serão gerados por elementos finitos. Note que este é somente um exemplo para a
modelagem das paredes, por isso, não nos preocupamos com o refinamento da malha.

Capítulo 6 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Definiremos a laje no plano X3=3.00 e copiaremos aos demais pavimentos.

- Vá para a Vista 3d, criada anteriormente.

- Selecione o menu Remover e a opção Limitar visualização por um plano

- Selecione quaisquer três nós com a mesma coordenada X3 = +3.00 (os três nós não podem estar em linha).
Por exemplo: selecione os nós 7, 8 e 10.

- Para visualizar o plano X1-X2, clique no menu Rotação, especifique X=0, Y=0, Z=0 no menu lateral e clique
em OK.

Defina a Malha de Elementos Finitos:

- Clique no ícone

- Clique no ícone

Clique em OK

- Selecione os quatro nós de contorno da malha (7, 10, 9 e 8) e para finalizar clique novamente no primeiro nó
selecionado.

Selecione Definir o contorno de um furo

- Selecione os 4 nós que definem o contorno da parede 3, que estaria representando o furo do elevador. Nós
131, 137, 138 e 12, clicando novamente no nó 131 para finalizar.

Selecione Finalizar definição do contorno

Capítulo 6 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Especifique o Espaçamento da malha:


X = 1.0, Y=1.0, Tamanho do menor lado: 0,7 e clique
em OK até que a malha esteja definida.

- Clique em no Menu de Elementos

- Defina a propriedade 1 como concreto e espessura de 20cm.

- Volte para aa Vista 3d

Copie a laje para os outros nove pavimentos:

- Clique no ícone no menu principal do STRAP.

- Clique no ícone dentro do menu de cópia.

- Clique no botão e selecione

- Selecione como Eixo de altura: X3, clique sobre a coordenada 3.00 para que esta fique realçada e clique em

- Selecione um nó de referência (por exemplo: nó 8): mova o adjacente ao nó desejado, até que este e fique
realçado por um ; clique o mouse.

- Clique no botão e selecione

- Defina a nova localização do nó de referência (por exemplo: nó 14)

- Especifique o Nº de cópias = 9

- Clique em para continuar.

Note que existem nós do pavimento por dentro das paredes, mas estes nós não estão conectados a nenhum nó
da parede.

Capítulo 6 - 9
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Então é necessário que nós informemos ao programa que estes nós estão rigidamente ligados entre si.

- Vamos para o menu de paredes:

- E clique no ícone

O programa automaticamente conecta os nós dos pavimentos que estão fisicamente dentro das paredes aos nós
de definição das paredes.
Para conferir as conexões rígidas criadas pelo programa, ative as opções existentes no menu Visualizar >
Diafragmas rígidos nas direções X1, X2 e X3 separadamente.

Note que, como este modelo é meramente um exemplo para mostrar a modelagem dos elementos de parede no
STRAP, não nos preocupamos com a modelagem dos demais pilares. Em um modelo real, estes deveriam ser
levados em consideração antes mesmo de gerar a malha de elementos finitos, para que os nós da malha
casassem com os dos pilares.

Capítulo 6 - 10
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

7. Movendo Cargas
Use a opção de mover cargas para gerar uma série de casos de carregamentos onde as cargas em
cada caso são defasadas por um incremento constante em relação ao caso anterior.

Note que o artifício de mover cargas só pode ser aplicado para cargas definidas como Cargas Globais.

A figura 1.6 mostra uma grelha de elementos arbitrária por onde três casos de carregamentos serão
definidos. Nos três casos as cargas são idênticas, mas a sobrecarga em todos os casos estão
defasadas de 2.0 m da sobrecarga do caso anterior.

Dois tipos de Global Loads são definidos:


- uma pressão em uma área retangular definida pelo usuário.
- uma pressão em uma área retangular retirada do arquivo "Pattern'’.

Figura 1.7 – Exemplo de Cargas em Movimento


Serão mostrados dois métodos para a geração dos carregamentos:

A. Defina o peso próprio e a sobrecarga como mostrado na figura 1.6 no caso de caregamento 1.
Gere os dois casos de carregamento adicionais usando a opção de movimentação de carga. Note
que as cargas de peso próprio serão copiadas automaticamente para os casos de carregamentos 2 e 3.

B. Defina o peso próprio no caso de carregamento 1.


Defina as sobrecargas como mostrado na figura 1.6 no caso de carregamento 2.
Gere os dois outros casos de carregamento usando a opção de mover cargas.
Note que o peso próprio não será incluído em nenhum destes três carregamentos.
Depois de resolver o modelo, combine o peso próprio com cada um dos casos de sobrecarga usando
a opção Gropo no menu Combinação.

Geometria

Defina a geometria da grelha como descrito no Exemplo 2.

Capítulo 7 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Carregamentos

Opção (a):

- Clique o icone .

- Defina o título do caso de carregamento.

- Defina todas as cargas de peso próprio como cargas nas barras ou nos nós.

- Defina as cargas globais:

Para cargas globais, deixe o menu Tipo de carga com essa opção ticada

E clique o icone .

- Defina a carga retangular:

Selecione Carga por área

Selecione Global X3

Aplique nos elementos

Click o botão OK

Clique o mouse nos cantos inferior-esquerdo e superior-direito do retângulo com as coordenadas


mostradas na Figura 1.6.

- Defina a carga "Pattern":

E clique o ícone .

Capítulo 7 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Global X3

Selecione Trem tipo

Aplique nos elementos

Click no botão OK

Selecione uma carga

Mova a cruz para o canto inferior-esquerdo do pequeno retângulo e clique o mouse.

Repita para a segunda carga de roda.

E clique o icone .

E clique o icone .

- selecione o caso de carregamento que foi definido.

Gerando 2 carregamentos adicionais

Mova cada uma 2 m.

Clique o botão OK

Capítulo 7 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Os casos de carregamentos aparecerão agora como:

primeiro caso de carregamento

casos de carregamentos gerados

Clique o botão Editar

Note que todos os casos de carregamentos comtém as mesmas parcelas de peso próprio.

- Resolva o modelo.

Opção (b)

- Defina todo o peso próprio no caso de carregamento 1.

- Defina as cargas globais no caso de carregamento 2.

- Gere, movendo as cargas globais, os casos de carregamento 3 e 4, como explicado anteriormente.

- Resolva o modelo.

- Selecione Combinações na barra de menu.

- Selecione Definir/revisar grupos.

E clique o botão .

- Clique -INDEFINIDO- e entre com o nome do grupo.

Inclua estes casos no grupo

E clique o botão OK

- Clique o botão . .

Capítulo 7 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

8. Cúpula em Casca
Defina a casca mostrada na Figura 1.8.1 usando as duas opções:

- Equações

- Copia e Rotação

Figura 1.8.1 – Exemplo de uma Cúpula em Casca

Equações

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Realce Esfera e clique o mouse

Para maiores detalhes sobre os parâmetros U,V and R consulte o HELP contido no programa pressionando
F1.

Capítulo 8 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Defina D= 10.0

e clique o botão OK

- Defina os campos das variáveis como o mostrado a seguir:

U de 0 até 1 representa o meio círculo da base:

V= 0 ou 1 representa a altura total da metade a esfera:

Especifique a localização do centro da cúpula

Clique o botão OK

- Clique o botão para definir todos os elementos da casca.

- Duas séries de nós serão geradas ao longo da linha 1-10, e 36 nós serão gerados no topo da cúpula.

Para deletar os nós sobrepostos, clique o ícone .

Copia

Este método exemplifica o uso do comando Cópia usando o sistema de coordenadas cilíndricas.

Para criar a cúpula, defina a faixa 1-10-12 (destacada na Figura 1.7.1) e a copie 35 vezes usando o comando
Cópia com a opção espelhada (translação) e rotação.

Capítulo 8 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

A. Defina o arco 1-10:

Figura 1.8.2 – Arco 1-10

X2 é o eixo de altura do arco (o eixo perpendicular ao plano do cilindro)

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Escolha Sistema Cilíndrico

e clique o botão OK

Marque a opção Eixo global X2

Escolha Origem do sistema global

Clique o botão OK

Clique o botão para rotacional o modelo no plano da tela.

Capítulo 8 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o icone .

- defina o início da linha (nó 1) com R = 5.0 = 0.0 H = 0.0

- defina o final da linha (nó 10) com R = 5.0 = 90.0 H = 0.0

- defina numero de segmentos = 9 (10° cada)

Escolha Anti-horário

B. Gere o arco 1-12 copiando o arco 1-10.

Figure 1.8.3 –Examplo de Domo

- Clique o icone .

- defina o nó com : R = 0.0 = 0.0 H = 0.0 (origem do sistema)

Estes nós serão necessários para o próximo comando (Copia + rotacionar).

- Clique o icone .

Escolha Sistema Cilíndrico

e clique OK

Capítulo 8 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Marque Eixo global X3

Escolha Origem do sistema global

E clique o botão OK
]
Clique o botão para rotacionar o modelo no plano da tela.

- Clique o icone .

- defina o nó 12 com R = 5.0 = 10.0 H = 0.0

- para facilitar a seleção dos nós, clique em Rotacionar na barra de menu e rotacione o modelo para:
X = -10 , Y = -10 , Z = 0.

- Clique o icone .

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Clique em Selecionar Polígono

- defina um polígono envolvendo o arco 1-10.

- selecione os 3 nós de referência e suas novas localizações:

nó 10 para o nó 12
nó 1 para o nó 1
nó 11 para o nó 11
Selecione as novas localizações clicando o botão .

Capítulo 8 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Defina Número de cópias como 1

Selecione Automática pelo programa

Selecione Automática pelo programa

O programa agora gera o arco 1-12.

C. Defina os elementos na faixa 1-10-12:

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Clique o ícone e defina todos os elementos quadriláteros.

- Clique o ícone e defina o elemento triangular 1-2-13.

D. Gere as demais faixas para criar toda a cúpula:

- Clique o icone .

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Clique em Selecionar Polígono

- defina um polígono envolvendo toda a faixa.

Capítulo 8 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- selecione os 3 nós de referência e suas novas localizações:

nó 10 para o nó 12
nó 2 para o nó 13
nó 1 para o nó 1

Selecione a nova localização clicando o botão .

Configure Número de cópias para 35

Selecione Automática pelo programa

Selecione Automática pelo programa

O programa agora gera toda a cúpula.

- Para visualizar o modelo inteiro, clique em Zoom na barra de menu e, em seguida, Zoom Total.

Capítulo 8 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

9. Malha Refinada
Defina a malha refinada gradualmente como a mostrada na Figura 1.8.1.

Figura 1.9.1 – Exemplo de Malha Refinada

- Use os comandos Nós - Grelha e Elementos - Grelha para criar a malha de 8 x 8 mostrada na Figura 9.1.2(a).

(a) (b)
Figura 1.8.2 – Exemplo de Malha Refinada, continuação

- Clique o icone .

- Clique o icone .

Capítulo 9 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Gerar nós

- Defina o contorno selecionando os nós A, B, C,D e A novamente para fechar o contorno.

Selecione Finalizar definição do contorno

- Configure o menu de parâmetros de malha como o a seguir:

Clique o botão OK

Deixe o Espaçamento da malha com 0.5 nas


duas direções

- O program sobrepôs a malha anterior (0.5 x 0.5) na área definida pelo contorno.

- Clique o botão .

Os elementos são mostrados na tela como na figura A.1.8.2 (b). Note que os elementos que existiam nessa
área definida pelo contorno foram apagados.

Capítulo 9 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Clique o botão quando o program perguntar A Malha está OK?

- Clique o icone .

- Selecione Gerar nós.

- Defina o contorno selecionando os nós E, F, G, H e E novamente para fechar o contorno.

- Selecione Finalizar definição do contorno.

- Configure o menu de parâmetros de malha como o a seguir:

Clique o botão OK

Marque Espaçamento da malha como 0.25 nas duas


direções

- O programa sobrepôs a malha anterior (0.25 x 0.25) na área definida pelo contorno;
selecione “Continue”. Os elementos são gerados como os da Figura 1.8.1.

Capítulo 9 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

10. Exemplo de Análise Dinâmica

Figura 1.10 – Exemplo de Dinâmica

Capítulo 10 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Menu Preliminar:

Configure o menu como o a seguir:

Selecione as unidades padrão

Marque o tipo de modelo como Pórtico plano

Clique Assistente

Assistente

- Clique o botão .

Defina os parâmetros do pórtico plano:

Digite o número de vãos na horizontal

Digite o número de vãos na vertical

Digite os comprimentos típicos dos vãos horizotais

Digite os comprimentos típicos dos vãos verticais

Clique o botão OK
Defina o tipo de seção para as vigas:

Capítulo 10 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o icone .

Selecione o formato da seção:

- Clique o icone .

Entre com as dimensões como as a seguir :

Clique o botão OK

- Semelhantemente defina as propriedades das colunas como uma seção retangular de H = 80 e B =


30.

Defina os carregamentos de peso próprio, sobrecarga e vento, além do fatores de combinação, como
nos quadros mostrado abaixo.

- Cargas aplicadas:

Digite o valor da carga permenente

Digite o valor da carga acidental

Digite o fator do peso próprio

Clique o botão OK

Definição das cargas de vento:

Digite as cargas de vento

Clique o botão OK

Capítulo 10 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Defina os fatores de combinação:

Entre com os fatores dos carregamentos

Clique o botão OK

O programa agora criará o modelo de acordo com os parâmetros fornecidos e o mostrará na tela com a
seguinte caixa de diálogo na parte inferior do monitor:

Para alterar a altura do primeiro pavimento para 4.0m, clique o botão .

Mova o cursor para a linha de cota vertical que se deseja alterar, então a linha será realçada com um
pequeno retângulo; clique o mouse.

Entre com a nova dimensão

Clique o botão OK

Seleione Revisar Somente esta dimensão

- Tecle Esc (ou dê um clique no botão direito do mouse) para finalizar a revisão.

- Clique o botão para sair do Assistente.

O programa agora entra no seu módulo de geometria padrão.

Capítulo 10 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique o ícone no menu do lado direito da tela.

Carregamentos

- Todos os carregamentos foram feitos no Assistente, mas caso queira editar ou checar algum,

clique em .

Clique o ícone no menu do lado da tela para resolver o modelo.

Clique no botão Não

Depois de calculado o modelo, o programa entra no módulo de resultados.

Resultados

Este módulo mostra os resultados gráficos e tabelados do modelo para os casos de carregamento
estáticos. Para maiores explicações sobre este módulo, vá ao Exemplo 1.9.

Para ir ao módulo de Análise Dinâmica, selecione Arquivo na barra de menu.

Selecione Análise Dinâmica

Análise Dinâmica.

– Definição das massas nodais

O seguinte menu é mostrado:

Clique em Massas

O programa calcula a frequencia natural e seus correspondentes modos de forma.

Assuma como massa nodal dinâmica = 1.0 x Carga permanente + 0.2 x Carga acidental
Traga as cargas dos casos de carregamento estáticos:

Capítulo 10 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique em estático

Selecione Carga Permanenete

Selecione Adic. Cargas estáticas aos pesos


nodais.

Clique em X2

Defina o fator = 1.0


Clique o botão OK

Semelhantemente, adicione a Carga Acidental dos carregamentos estáticos com o Fator = 0.2.

As massas nodais serão automaticamente associadas aos nós do modelo.

- Calcule as frequências naturais e os modos de forma:

- Clique o icone .

Especifique Nº de modos naturais a


serem calculados

Aplique as massas na direção global X1

Clique o botão OK

- Selecione Arquivo na barra de menu.

- Selecione Calcular o Modelo. O programa resolverá para as frequencias naturais e seus respectivos
modos de forma.

Capítulo 10 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique no botão Não

- Mostrando os resultados da análise dos modos de forma:

Selecione Tela para mostrar os resultados graficamente.

Selecione Tela para mostrar os resultados tabelados

Selecione para mostrar os resultados


graficos do Modo nº 1

O programa mostrará o modo de forma normalizado (deformação máxima = 1.0):

Capítulo 10 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Análise Sísmica

- Selecione Análise Sísmica na barra de menu.

Selecione Método para combinar modos

O programa calcula a resposta para cada modo em separado e as combina de acordo com uma fórmula
que leva em conta o fato de quando um modo atinge sua resposta máxima, o outro modo é menor que
seu máximo individual.

Selecione CQC

Clique o botão OK

- Defina os Parâmetros de Norma.


Todas as normas de projeto para terremotos modificam os resultados das analises por um fator que
representa a organização do método, o tipo de solo, importância, etc.

Consulte a norma e o Help/manual existente no programa para a obtenção de uma explicação detalhada
dos fatores utilizados nas próxima caixas de diálogo:

Selecione Parâmetros

Capítulo 10 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Especifique a norma de cálculo

Digite o número mínimo de modos


Selecione como direção do terremoto
o eixo global X1

Clique o botão OK

Selecione Sem majoração

Crie Casos de Carregamentos Estáticos Equivalentes

- Selecione Análise Sísmica na barra de menu.

Selecione Atualizar arquivos de resultados estáticos

Mande os resultados dinâmicos par o arquivo de resultados estáticos.

Selecione o caso de combinação que será


criado

Clique o botão OK

- Selecione CQC para modos – um único caso de carregamento conteno o somatório da análise do
Espectro de Resposta Sísmica - Selecione que serão incluídos no cálculo os modos de 1 a 4.

O programa atualizará dois arquivos STRAP:


a. Arquivos de resultados: cada caso de carregamento dinâmico será anexado a este arquivo.
b. Arquivo de forças aplicadas: Para que o número de casos de carregamento neste arquivo seja
correspondente com o número existente no arquivo de resultados, “zero” casos de carregamentos serão
anexados.

Resultados Estáticos

Mostrando os resultados estáticos para os casos de carregamento dinâmicos.

- Clique em Arquivo na barra de menu.

Capítulo 10 - 9
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Resultados Estáticos

Selecione Combinações.

Seleione Definir/revisar combinação

Confira os fatores de combinação

Clique o botão OK

Mostrando os resultados:

Clique em Gráfico

Clique em Tela

Capítulo 10 - 10
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione um Tipo de exibição

Selecione um Tipo de Resultado

Clique o botão OK

A análise dinâmica está completa.

Capítulo 10 - 11
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

11. Exemplo de Ponte


Usando o Módulo de Pontes para calcular os esforços máximos e mínimos para a seguinte ponte:

Figura 1.11.1 – Exemplo de Ponte

- Os carregamentos de peso próprio e gradiente de temperatura devem ser definidos no módulo de


carregamentos convencional do STRAP.
- Os resultados correspondentes aos carregamentos do veículo serão calculados no pós-processador
de Pontes
- Todos os resultados serão combinados no módulo de resultados.

Defina um modelo de ponte no STRAP contendo elementos de barra e de placa, carregados, até este
momento, com seu peso próprio e um gradiente de temperatura e o resolva para estas cargas.

Menu Principal

- Clique em Arquivo e Novo Modelo na barra de menu.

- Defina o título do modelo:

Digite o título

Clique o botão OK

Menu Preliminar

Configure o menu como o a seguir:

Capítulo 11 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione as unidades padrão

Escolha o tipo de modelo Grelha

Clique em Continuar para proceguirmos à


geometria

Nós:

Defina os nós das barras usando o comando Grelha (os demais nós serão gerados automaticamente
pelo comando Element Mesh).

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

Selecione Igualmente espaçados

Clique o botão OK

- Mova a cruz para X1 = 0.0, X2 = 0.0 e clique o mouse.


- Mova a cruz para X1= 30.0, X2 = 0 e clique o mouse.
- Especifique 3 segmentos.

Semelhantemente defina os nós paralelos ao eixo X2:


- Mova a cruz para X1 = 30, X2 = 6.0 e clique o mouse.
- Especifique 2 segmentos.

- Clique o botão .

- Clique o ícone .

Restrições

- Clique o ícone .

Capítulo 11 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o ícone .

Selecione os nós Individualmente.

- Mova o cursor para os nós 1, 2, 3, 4, 9, 10, 11, 12, 17, 18, 19 e 20. Estes nós ficam realçados com um
pequeno retângulo;

- Para finalizar a seleção, clique novamente no último nó selecionado.

- Clique o ícone .

Barras

Defina todas as barras com o comando Grelha.

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Selecione o nó 1 para definir o início da linha de base da grelha.

- Selecione o nó 4 para definir o final da linha de base da grelha.

- Selecione o nó 20 para definir o final da linha de altura da grelha.

Propriedades

- Clique o ícone .

Selecione 1 Indefinida

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

Capítulo 11 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Clique o ícone .

Entre com as dimensões H = 80, B = 20

Clique o botão OK

- Clique o botão .

- Clique o ícone .

- Elementos de Placa

Defina os elementos de placa com o comando Malha.

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

Clique em Gerar nós

Clique no tipo de malha Retangular

Capítulo 11 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Para sair clique o botão .

-Selecione o nó 1 para definir o início do contorno;


- Selecione o nó 4 para definir um canto do contorno;
- Selecione o nó 20 para definir o próximo canto do contorno;
- Selecione o nó 17 para definir o próximo canto do contorno;
- Selecione o nó 1 para fechar o contorno

Clique Finalizar definição do contorno

Digite o espaçamento entre os nós na direção X

Digite o espaçamento entre os nós na direção Y

- Clique o botão da caixa de diálogo.

O programa irá sobrepôr a malha no contorno definido.

Clique o botão OK

Capítulo 11 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Propriedades

- Clique o ícone .

- Selecione 2 – Indefinida.

- Entre com os valores da propriedade:

Selecione Concreto

Defina Espessura = 40

Clique o botão OK

- Clique o botão no menu Propriedades dos elementos.

Note que as barras não estão conectadas aos elementos nesses novos nós existentes entre os apoios.
Use o comando Split para dividir as barras com nós intermediários.

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

Capítulo 11 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Clique Todas as barras com nós


intermediários

- Clique o ícone .

A definição da geometria está completa.

- Clique o ícone .

Carregamento

Defina o carregamento de peso próprio e temperatura em casos de carregamento separados.

Defina Peso Próprio:

- Clique o ícone .

- Defina o título do carregamento:

Clique o botão OK

Marque o tipo de carregamento como Barras

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Clique Selecionar Todas as barras.

Capítulo 11 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Escolha Direção de aplicação X3

Digite o valor do Fator

- Clique o botão para sair.

Marque Menu do tipo de carregamento na opção elementos

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

- Clique Selecionar todos os elementos

- Clique o ícone .

Semelhantemente defina o Carregamento 2: Temperatura.

- Clique o ícone .

Defina o título do carregamento

Clique o botão OK

Escolha no menu Tipo de carregamento a opção elementos

- Clique o ícone .

- Clique o ícone .

Capítulo 11 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Gradiente de temperatura

Digite o gradiente

Clique o botão OK

- Clique Selecionar todos os elementos.

- Clique o ícone .

Resolva o modelo.

- Clique o ícone .

Clique o botão Não

- Clique Arquivo no menu de barra.

- Clique Fechar (Tela Inicial do STRAP) para voltar ao menu principal.

- Selecione Módulos no menu de barra e a opção Módulo de pontes.

Módulo de Pontes - geral

O módulo de pontes calcula automaticamente o carregamento padrão crítico que irá gerar os resultados
máximos/mínimos para todos os tipos de resultados em qualquer ponto da ponte.
O procedimento é o seguinte:
- Divida a ponte em linhas de influência e então divida cada uma das linhas em faixas perpendiculares
ao eixo desta linha.
- Resolva o modelo: o programa automaticamente aplicará uma carga unitária em cada faixa em um
caso de carregamento separado (no. de casos de carregamento = no. de faixas). O programa usa o
resultado destes casos para calcular os efeitos do pior caso por superposição.
- Defina linhas de carregamento: especifique os carregamentos do veículo e as cargas distribuídas de
acordo com as normas em cada uma das linhas.

- Crie casos de carregamento: fale para o programa como arrumar as várias linhas de carregamento
para criar os casos de carregamentos de projeto.
- Transfira os resultados para o STRAP: anexe o caso de carregamento nos arquivos de resultados do
STRAP que contém a envoltória dos resultados máximos do carregamento do veículo.

- Crie combinações dos resultados do veículo com o carregamento de peso próprio e da temperatura.

Módulo de Pontes - Faixas

A ponte consiste em duas linhas de Influência (Faixas) paralelas, cada uma com 3.0 metros de largura.

Capítulo 11 - 9
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Figura 1.11.2 – Linhas de Influências

As linhas são definidas especificando-se o eixo da linha e sua largura.

Marque Faixas

- Clique o ícone para definir a linha de influência 1.

- Clique no nó 1 para especificar o início da linha.

- Clique no nó 4 para especificar o final da linha

Digite em Larg. Da faixa a largura da linha e em


Excentricidade a distância entre o eixo da linha e os
nós de início e fim da mesma
Digite o número de faixas

Clique em Finalizar

Semelhantemente defina a linha 2 entre os nós 9 e 12.

Distribuição dos Carregamentos

As cargas podem ser aplicadas em nós, elementos ou barras selecionadas.

- Selecione Opções na barra de menu.

- Selecione Direção das Cargas para especiicar a direção Global em que as cargas serão aplicadas.

Selecione a direção Global X3

Capítulo 11 - 10
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
- Selecione Distribuição das Cargas.

Clique em Todas as barras

Clique o botão OK

Resolva o Modelo

Vamos agora resolver o modelo.

O STRAP criará 1 caso de carregamento pra cada faixa do modelo (uma carga unitária será aplicada em
cada faixa); 240 casos de carregamento serão resolvidos neste modelo.

Selecione Arquivo na barra de menu e clique em Calcular.

Clique no botão Não

O programa retorna ao módulo de pontes depois de completar a solução.

Mostrando as linhas de influência:

Mostrando a linha de influência para cada barra, elemento ou nó para qualquer tipo de resultado.
Por exemplo, mostrar a linha de influência para o momento M2 no centro da barra 111.
Selecione Resultados na barra de menu:

Selecione Desenhar Linhas de influêcia

Capítulo 11 - 11
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Esforços nas barras

Selecione Esforços nas barras

Clique o botão OK

Para selecionar a barra 111, a realce com um e clique o mouse.

O programa mostra a seguinte linha de influência:

Defina os Carregamentos das Linhas.

Especifique as cargas do veículo aplicadas nas linhas.


Podem ser definidas os seguintes carregamentos nas linhas: uniforme, veículo e cargas knife-edge.

Selecione Carga da faixa

Clique o ícone .

Capítulo 11 - 12
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Digite o nome do caso de carregamento

Digite o valor do carregamento uniforme


tabela para o fator de redução

Selecione o grupo do TB45

Digite o valor da carga Knife edge em unidaes


de peso(o programa aplica esta carga como um
carregamento uniforme na faixa)

Clique o botão OK

Defina os Casos de Carregamentos

Associe uma carga de linha para cada linha para definir um caso de carregamento.
O programa aplica uma carga em cada faixa ao longo de todo o comprimento das linhas; só serão usadas as
cargas que contribuem para o máximo ou mínimo resultado desejado.

Selecione Carregamentos

Clique o ícone .

Defina 3 casos de carregamento:

- Carga de linha A aplicada somente na linha 1.


- Carga de linha A aplicada somente na linha 2.
- Carga de linha A aplicada nas linhas 1 e 2.

Defina caso de carregamento 1 e 2:

Use o botão para gerar todas as possíveis permutações dos carregamentos de linha nas linhas
selecionadas. O programa criará casos de carregamento permutando os carregamentos de linha.

Selecione o carregamento de linha A


Selecione a linha 1

Especifique todas as possíveis


permutações nas linhas de 1 a 2

Clique o botão OK

Defina o caso de carregamento no. 3.

Capítulo 11 - 13
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione o carregamento de linha A


Selecione as linhas 1 e 2

Clique o botão OK

Mostrando os Resultados Selecionados

O programa mostra os carregamentos aplicados nas faixas onde contribuirão para gerar o rsultado
máximo/mínimo.
Por exemplo, mostre o máximo valor absoluto para Mx no centro do elemento 58.

- Selecione Resultados na barra de menu.

Selecione Desenhar Cargas aplicadas

Selecione Máximo valor absoluto

Clique o botão OK

Capítulo 11 - 14
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione Esforços nos elementos

Selecione Tipo doresultado

Clique o botão OK

Para selecionar o elemento 58, clique com o mouse.


O programa mostra a localização das cargas aplicadas para que se atinja o máximo resultado esperado.

Transferindo os Resultados para o STRAP


Crie um único caso de carregamento no STRAP contendo a envoltória de resultados máximos para
todos os tipos de resultados (momento, cortante, etc.). Note que você pode criar casos de
carregamento separados para cada tipo de resultado.

O programa irá pesquisar o carregamento padrão típico para cada tipo de resultado para cada nó,
elemento e barra (1/10 do vão). Os resultados serão transferidos para o arquivo de resultados do
STRAP.
- Selecione Resultdos no menu de barra.
- selecione Atualizar os arquivos de resultados do STRAP.

Capítulo 11 - 15
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Selecione o tipo de resultados da envoltória

Digite um nome para o caso de carregamento

Clique o botão OK

O programa rodará cerca de um MILHÃO de comparações para cada barra neste modelo para calcular
a envoltória, levando alguns minutos para completar o cálculo.

- Selecione Arquivo na barra de menu.


- Selecione Módulo de Resultados para retornar a tela de resultados do STRAP.

Combinações

O modelo também contém outros tipos de carregamentos (peso próprio e temperatura) já definidos.

Agora vamos combinar estes carregamentos com a envoltória de cargas do veículo.

- Selecione Combinações na barra de menu.

Definir / revisar combinações

Capítulo 11 - 16
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

- Selecione o caso de carregamento e entre com seu fator de carga.

- Clique o botão para sair da tabela.

Para mostrar os resultado clique em Gráfico e no ícone .

Selecione Tipo de exibição

Selecione Tipo de resultado

Selecione Combinação

Clique o botão OK

Capítulo 11 - 17
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

SAE INFORMÁTICA
SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL

STRAP

MANUAL DE VERIFICAÇÃO

***ATIR***
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Conteúdo

1.0 Elementos de Barra


1.10 Pórtico Plano -tubo
1.20 Viga Variável
1.30 Viga Circular (Grelha)
1.40 Escada em Espiral
1.50 Treliça Espacial
1.60 Viga Mista – Offsets
1.70 P-Delta

2.0 Elementos Finitos


2.10 Flexão na Placa
2.20 Flexão na Placa – Momentos de Dimensionamento do Concreto
2.30 Tubo Circular de Concreto
2.40 Casca Espacial
2.50 Anel de Elementos (Planos)
2.60 Placa com Material Ortotrópico
2.70 Tensão na Placa
2.80 Parede

3.0 Análise Dinâmica


3.10 Freqüência Natural – Viga Simplesmente apoiada
3.20 Freqüência Natural – Placa retangular

4.0 Perfis de Chapa Dobrada


4.10 Exemplo II-3 - AISI
4.20 Exemplo III-1 - AISI

5.0 Metálica
5.10 AISC – ASD

6.0 Concreto
6.10 Exemplo 11.2 - ACI 318 – 95
6.20 Exemplo 10.2 - ACI 318 – 95

7.0 Fundação
7.10 ACI – 318
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Geral
Este manual contem uma série de exemplos de modelos estruturais calculados pelo programa STRAP.

Os exemplos foram selecionados para fornecer uma representação de uma gama extensiva de tipos modelo
e opções de análise.

Este manual tem como objetivo demonstrar a capacidade do STRAP e comparar seus resultados com os
obtidos a partir de formulas teóricas ou de outro programa de análise estrutural.

Cada exemplo contém:

- Uma breve descrição do modelo.


- As informações necessárias para modelar a geometria e os carregamentos da estrutura.
- A referência dos resultados teóricos.
- A comparação do STRAP e os resultados teóricos.

Nota:

O programa STRAP foi programado por uma equipe altamente qualificada de engenheiros e programadores
e extensivamente testado. Não obstante, ATIR ENGINEERING SOFTWARE DEVELOPMENT LTD. não
assume a responsabilidade da validade dos resultados obtidos do programa ou na precisão desta
documentação.

*** O USUÁRIO DEVE VERIFICAR ***


*** SEUS PRÓPRIOS RESULTADOS ***

A ATIR ENGINEERING SOFTWARE DEVELOPMENT LTD. relembra o usuário


que o programa é para ser utilizado como uma ferramenta de análise
estrutural, e seu julgamento de engenharia é o árbitro final no
desenvolvimento de um modelo satisfatório e a interpretação dos
resultados.
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

1 Elementos de Barra

1.10 Pórtico Plano - tubo

Descrição:

Uma tudo redondo de concreto simplesmente apoiado apenas ao longo de sua extremidade inferior, é submetido a
uma carga vertical de faca ao longo de sua extremidade superior.

Geometria:
Diâmetro Interno: 0.6
Diâmetro Externo: 0.8
Espessura: 0.2
Modulo de
Elasticidade: 3,000,000
Coeficiente de
Poisson: 0.3
Elementos: 48 barras
Apoios: Articulados

Cargas:

Carga Concentrada:-0.72 no nó 25 (X2)

Referência:
Roark's Formulas for Stress and Strain
Warren C. Young
McGraw-Hill Book Company
Fourth Edition.
Table VIII - Case 1

Cálculos:
Max +M = 0.3183WR em x = 0 Max -M = -0.1817WR em x = π /2

WR 3
D y = −0149
. Ky onde ky = 1.03833 para Ro/Ri = 1.3333
El

Comparação dos Resultados:

Nó/
Resultado
Barra Tipo do Resultado Variação
Teórica STRAP
Nó 25 Deformação – y 0.000191 0.000190 0.52%
Barra 25 Máx +M 0.08021 0.08010 0.12%
Barra 13 Máx –M -0.04579 -0.04590 0.24%

Capítulo 1 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
1.20 Viga Variável

Descrição:

Uma viga linearmente variável, simplesmente apoiada em suas extremidades por apoios articulado e outro
engastado, é submetida a um momento concretrado
no meio do vão.

Geometria:

Vão: 30.0
Largura da Barra: 1.5
Altura da Barra (direita): 2.0
Altura da Barra (esquerda): 4.0

Elementos: 2 variáveis

Apoios: Articulado na esquerda


Engastado na direita

Cargas:

Momento concentrado: -5000 no ponto médio.

Referência:

Roark's Formulas for Stress and Strain


Warren C. Young
McGraw-Hill Book Company
Fourth Edition.

Table 3 - Case 3c
Table 13c

Cálculos:

As tabelas da referência só são precisas a três figuras significantes; os resultados do STRAP foram
arredondados adequadamente.

Comparação dos Resultados:

Nó/
Tipo do Resultados
Barra Variação
Resultado
Teórica STRAP

Nó 1,3 Reação 169.9 169.8 -


Nó 2 Momento da -2549 -2548 -
esquerda
Nó 2 Momento da 2451 2452 -
direita

Capítulo 1 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
1.30 Viga Circular (Grelha)

Descrição:

Uma viga na forma circular simplesmente apoiada em 3 apoios articulados igualmente espaçados. A carga
concentrada está aplicada no meio entre dois apoios.

Geometria:

Raio: 100.
Elementos: 36 barras idênticas
Apoios: 3 igualmente espaçados
Apoios articulados (X3)

Cargas:

Carga Concentrada: 1000.0 (X3)

Referência:
Roark's Formulas for Stress and Strain
Warren C. Young
McGraw-Hill Book Company
Fourth Edition.

Table 19; Article 8.5, Example 3

Cálculos:

O modelo do STRAP consiste em 36 segmentos de barras retas, i.e. o modelo não é continuamente circular.
Isto conduz a uma leve discrepância nos resultados.

Comparação dos Resultados:

Tipo do
Resultados
Barra Resultado Variação
Teórica STRAP
18 Momento em M2 38490 38342 0 38%
1 Momento em M2 19250 19170 0.41%
6 Momento MT -8790 -8720 0.8%
15 Momento MT 13100 13224 0.95%

Capítulo 1 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
1.40 Escada em Espiral

Descrição:

Uma escada helicoidal modelada como pórtico espacial com elementos de barra.

Geometria:

Raio para o centro da linha da escada: 1.5


Elevação vertical total: 1.885
Dimensões da escada:1.5 largura x 0.15 altura
Módulo de Elasticidade: 3,000,000
Coeficiente de Poisson: 0.3
Elementos: 24 elementos de barra
Apoios: Engastados

Cargas:

Distribuída projetada em X3 = -1.0

Comparação dos Resultados:

Os resultados do STRAP foram comparados com os obtidos pelo programa de


análise estrutural SAP80.

Comparação dos Resultados:

Nó/
Tipo do Resultados
Barra Variação
Resultado
SAP80 STRAP
Barra 24 Momento em M3 -3 358 -3 358 -
Barra 1 Força Axial 2.796 2.796 -

Capítulo 1 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
1.50 Treliça Espacial

Descrição:

Uma treliça espacial estaticamente indeterminada como exibido abaixo, carregada com carga nodal e carga
uniforme de temperatura.

Geometria:

Modulo de Elasticidade: 30,000 ksi


Coeficiente de Dilatação: 11.7x10-6 (in/in)/°C
Área: 1.0 in²

Elementos: elementos de barra

Apoios: Articulados

Cargas:

a. Carga nodal em FX2 = -1.0

b. Variação de Temperatura Axial = +27.8


°C (para todas as barras)

Referência:

Theory of Structures
Timoshenko and Young
McGraw-Hill Book Company
Second Edition.

Article 7.6 - Problems 1,2

Comparação de Resultados:

Tipo do Resultados
Barra Carga Variação
Resultado
Theoretical STRAP

4 Nodal Força Axial .056 .056 0.00%

4 Temper. Força Axial 1.295 1.294 0.07%

Capítulo 1 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
1.60 Viga Mista - Offsets

Descrição:

Uma viga mista – seção de aço e mesa de concreto - carregada com uma carga uniformemente distribuída.
Todas as barras e elementos deste modelo espacial são definidos sobre o plano global X1-X2; barras com offsets
são usadas para posicionar a seção de aço abaixo da mesa de concreto, gerando assim um aumento do momento
de inércia da viga mista. Note que a estrutura deve ser definida como modelo espacial para se definir os offsets
em X3.

Geometria:

Modulo de Elasticidade: Concreto: 300,000 t/m2 Aço: 2,100,000 t/m2

Cargas:

Carga de Barra: FX3 = -1.0 t/m sobre todas as barras (Carga total = 10 t)

Referência:

Roark's Formulas for Stress and Strain - 6th edition


Warren C. Young

McGraw-Hill Book Company

Table 3 - Case 2c (deflections)

Capítulo 1 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Comparação dos Resultados:

Localização Tipo do Resultados Variação


Resultado
STRAP
Teórico STRAP sem offset
Nó 32 Deformação .054 m 0.0548 (.153) 1.5%
Elemento 10 Linha Neutra 7.93 cm 7.90 * - 0.38%

* A localização da linha neutra foi calculada pela interpolação dos valores de +SX e -SX.

Capítulo 1 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
1.7 P-Delta
Descrição:
Um pórtico plano de três pavimentos é analisado quanto aos momentos adicionais e forças geradas pelas cargas
verticais que atuam sobre o pórtico deformado.

Geometria:
Como demonstrado ao lado.

Seções: UB 533x210x122
(British steel I-beam)

Material: Aço - Es = 204,100 kN/mm2

Apoios: Articulados

Cargas:
Como demonstrado acima.

Referência:
Limit States Design in Structural Steel
G.L. Kulak, P.F. Adams, M.I Gilmor
Canadian Institute of Steel Construction
4th Edition 1990
Chapter 9.4

Cálculo:
Mf = Mfg +U2 Mft
onde:
Mf = momento total majorado na extremidade de barra incluindo os efeitos de 2º ordem.
Mfg = momento de primeira ordem majorado devido ao peso próprio.
Mft = momento de primeira ordem majorado devido a carga lateral.

ΣVf = Força Cortante lateral total de primeira ordem.


ΣCf = Força Axial vertical total.
h = altura do pé direito
∆f = deslocamento lateral entre pavimentos, apenas pela força cortante lateral de primeira ordem.

Comparação de Resultados:

Resultados
Barra Tipo de Resultado Variação
Teórico STRAP
15 Mf 388 kN 389 0.26%

Capítulo 1 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

2 Elementos Finitos

2.1 Flexão na Placa

Descrição:

Uma placa retangular fina, simplesmente apoiada ao longo de suas quarto bordas, submetida a uma carga de
área uniformemente distribuída.

Geometria:

Dimensões: 10 x 16
Espessura: 0.2
Modulo de Elasticidade 1,000,000
Coeficiente de Poisson: 0.3

Elementos: grelha de10 x 16


com elementos retangulares

Apoios: Articulados (com a rotação restringida paralela a


borda)

Cargas:

Pressão Uniforme de: -1.0 sobre todos os elementos

Referência:

Theory of Plates and Shells


Timoshenko and Woinowsky-Kreiger
McGraw-Hill Book Company
Second Edition.
Chapter 5 - Table 6

Comparação dos Resultados:


Resultados
Elementos Nós Tipo do Resultado Variação
Teórica STRAP
166 Deformação 0.11341 0.11317 0.21%
86 166 Mx 8.62 8.652 0.37%
86 166 My 4.92 4.936 0.32%

Capítulo 2 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2.2 Flexão na Placa – Momentos de Dimensionamento do Concreto

Descrição:

O modelo de flexão na placa do exemplo 3.10 é utilizado para o cálculo dos momentos de dimensionamento
do concreto (Wood & Armer).

As equações de Wood & Armer são demonstradas no Apêndice A.8 do Manual do STRAP. Note que estas
equações são baseadas em convenção de sinais padrões da engenharia, enquanto a convenção de sinais
do STRAP resulta em momentos com sinais opostos. Para esclarecermos, os cálculos neste exemplo utiliza
a convenção de sinais padrão da engenharia.

Geometria : (Ver item 3.10).


Cargas : (Ver item 3.10).

Referência:

"The Reinforcement of Slabs in Accordance with a Pre-determined Field of Moments"


R.H. Wood
"Concrete" magazine - February 1968

Resultados do STRAP:

Resultado dos Elementos Momentos de Wood & Armer


Inferior Superior
Elementos Mx My Mxy

Mx* My* Mx* My*


1 0.2802 0.2392 4.166 4.446 4.405 -3.885 -3.926
32 3.357 2.163 2.354 5.711 4.517 0.0 0.0
51 1.601 0.8648 1.422 3.023 2.286 0.0 -0.3975
75 8.459 4.840 0.0438 8.503 4.884 0.0 0.0

Cálculos dos Resultados:

Os momentos de Wood & Armer foram verificados pelo cálculo manual e estão resumidos na seguinte
tabela. Os resultados são idênticos.

Capítulo 2 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

Inferior Superior

M x* = M x + M xy M x* = M x − M xy
M y* = M y + M xy M y* = M y − M xy
If M x* < 0 If M x* > 0
M x* = 0 M x* = 0
M xy2 M xy2
M = My +
*
y M = My −
*
y
Mx Mx
Equações If M y* < 0 If M y* > 0
M y* = 0 M y* = 0
M xy2 M xy2
M = Mx +
*
x M = Mx −
*
x
My My

Elemento Mx* My* Mx* My*

1 0.2802 + 4.166 0.2392 + 4.166 0.2802 - 4.1666 0.2392 - 4.166


= 4.4462 = 4.4052 = -3.8858 = -3.9268
3.357 - 2.354 2.163 - 2.354
= 1.003 = 0.191

32 3.357 + 2.534 2.163 + 2.354 mas M x > 0


*
= 5.711 = 4.517
use M x = 0
*

2.354 2
e M y = 2.163 −
*

3.357
= 0.5123
mas M > 0
*
y

use M y = 0
*

1.601 - 1.422 0.8648 - 1.422


=0.179 = -0.5572

51 1.601 + 1.422 0.8648 + 1.422 mas M x > 0


*
= 3.023 = 2.2868
use M x = 0
*

2
1422
.
e M y = 0.8648 −
*

1601
.
= -0.3980
8.459 - 0.0438 4.840 - 0.04438
= 8.4152 =4.762

75 8.459 + 0.0438 4.840 + 0.0438 mas M x* , M y* > 0


= 8. = 4.8838
5028 use M x* , M y* = 0

Capítulo 2 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2.3 Tubo Circular de Concreto

Descrição:

Um tubo circular de concreto simplesmente apoiado apenas ao longo da extremidade inferior, é submetido a uma
carga de faca vertical na extremidade ao longo da linha de topo. (exemplo idêntico ao item 2.30).

Geometria:
Diâmetro Interno: 0.6
Diâmetro Externo: 0.8
Espessura: 0.2
Módulo de Elasticidade: 3,000,000
Coeficiente de Poisson: 0.3
Elementos: 48 elementos retangulares
Apoios: Articulados

Cargas:

Carga Concentrada : -3.6 no nó 25


-3.6 no nó 75

Referência:

Roark's Formulas for Stress and Strain


Warren C. Young
McGraw-Hill Book Company
Fourth Edition.
Table VIII - Case 1

Cálculos:

Max +M = 0.3183WR em x = 0 Max -M = -0.1817WR em x = π /2

onde ky = 1.03833 para Ro/Ri = 1.3333


WR 3
D y = −0149
.
El k y

Comparação dos Resultados:

Resultados
Elemento Nó Tipo do Variação
Resultado
Teórica STRAP

25 Deformação 0 000191 0 000190 0 52%


25 25 Máx + M 0.08021 0.08130 1.34%
13 13 Máx – M -0.04579 -0.04598 0.41%

Capítulo 2 - 4
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2.4 Casca Espacial

Descrição:

Uma casca com uma abertura no topo carregada com cargas pontuais ao longo de suas extremidades. Como a
geometria e as cargas são simétricas, apenas ¼ da casca foi modelada.

Geometria:

Raio: 10.0
Espessura: 0.4
Módulo de
Elasticidade: 6.825x107
Coeficiente de Poisson: 0.3
Elementos: retangulares
Apoios: Simétricos ao longo do lado da casca; um
apoio para a estabilidade do ponto médio da base.

Cargas:

Carga Concentrada : 1.0 no nó 11


-1.0 no nó 103

Referência:

"A Proposed Set of Problems to


Test Finite Element Accuracy"
MacNeal, R.H. and Harder, R.C.
Finite Elements in Analysis and Design
North Holland, 1985.

Cálculos:

A referência trás a comparação de 0.094 como o valor do resultado.

Comparação dos Resultados:

Resultados
Nó Tipo do Variação
Resultado
Teórica STRAP
11, 103 Deformação na 0.094 0.0915 2.73%
direção da carga.

Capítulo 2 - 5
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2.5 Anel de Elementos (Planos)

Descrição:

Um anel de elementos, simplesmente apoiado na extremidade externa e restringida a rotação (apenas


movimento vertical) sobre a extremidade interna, é carregado com uma carga uniformemente distribuída.

Como a geometria e a carga são simétricas, apenas ½ do anel foi modelado.

O modelo foi solucionado com elementos finitos quadriláteros e triangulares (planos).

Geometria:

Raio:
Interno: 15.0
Externo: 30.0
Espessura: 0.5
Módulo de Elasticidade: 3.0x107
Coeficiente de Poisson: 0.3
Elementos: a. retangular
b. triangular
Apoios:
Extremidade exterior: articulada
Extremidade interior: Restringindo
apenas rotações

Cargas:

Carga Uniforme: -10.0

Referência:

Roark's Formulas for Stress and Strain


Warren C. Young
McGraw-Hill Book Company
Sixth Edition.

Table 24 - Case 2b

Comparação dos Resultados:

Tipo do Tipo do Resultados


Elemento Elemento Nó Resultado Variação
Teórica STRAP
Quad. 82 Deformação 0.243 0.246 1.23%
24 2 Momento 1100.7 1103.7 0.27%
Tri. 82 Deformação 0.243 0.243 0.00%
24 2 Momento 1100.7 1091.1 0.8%

Capítulo 2 - 6
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2.6 Placa com Material Ortotrópico

Descrição:

Uma placa quadrada com material ortotrópico é submetido a um carregamento uniformemente distribuído.

Geometria:

Dimensões: 8.0 x 8.0


Espessura: 0.5
Módulo de Elasticidade:
Ex: 11.9x106

Ey: 0.6x106

Coeficiente de Poisson:

Caso I: v yx = 0.3 v xy = 0.0151

Caso II: v yx = 0.0 v xy = 0.0


Elementos: retangulares

Apoios: Articulados

Cargas:

Carga Uniforme: -10.0

Referência:

Plate Analysis
Weinberg, D.V. and Weinberg, E.D.
Budevelnik Press
Kiev, Ukraine, 1970

Comparação dos Resultados:

Elementos Tipo do Resultados


Caso Nó Resultado Variação
Teórica STRAP
41 Deformação 0.00345 0.00345 0.00%
1 28 41 Mx 64.30 65.32 1.59%
28 41 My 3.24 3.24 0.00%
41 Deformação 0.00347 0.00347 0.00%
2 28 41 Mx 63.62 64.64 1.60%
28 41 My 2.27 2.26 0.44%

Capítulo 2 - 7
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2.7 Tensão na Placa

Descrição:

Um muro de concreto, simplesmente apoiado nos vértices da parte inferior, é submetido a um carregamento
uniforme ao longo da extremidade superior.

Geometria:

Dimensões: 10.0 x 10.0


Espessura: 0.10
Módulo de Elasticidade: 3.0*106
Coeficiente de Poisson: 0.15
Elementos: retangulares
Apoios: Articulados

Cargas:

Carga Uniforme: -1.0 t/m


Sobre a extremidade do topo.

Referência:

Os resultados do STRAP foram comparados com os


obtidos pelo programa de análise estrutural SAP80.

Comparação dos Resultados:

Os resultados de Sx foram comparados pelo ponto central da extremidade inferior nos seguintes elementos:

Elementos Nó STRAP SAP80 Variação


1 1 -42.74 -42.66 0.19%
2 2 22.55 22.45 0.45%
6 6 6.72 6.67 0.75%
41 45 -5.992 -5.958 0.57%

Capítulo 2 - 8
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
2.8 Parede

Descrição:
Um pilar-parede de concreto com vigas de conexão entre pisos criada pela opção Parede do STRAP (Figura A), é
submetida a uma carga horizontal em seu topo. Os resultados são comparados a um mesmo modelo criado com
uma malha de elementos finitos refinada (Figura B – apenas o plano com as vigas de conexão é visualizada para
melhor demonstrar a malha).

Geometria:
E = 3.0*106
Coeficiente de Poisson = 0.15

Apoios: Engastados

Comparação dos Resultados:

Tipo de Resultado & Localização Elementos da Elementos da % Variação


Parede Malha

Momento – X2 = 0.0 - 6 m da parede: 3628 3457 4.5%

Momento - X2 = 9.0 - 6 m da parede: 2299 2239 2.6%

Momento - X2 = 18.0 - 6 m da parede: 1126 1114 1.0%

Cortante - X2 = 0.0 - in 6m da parede 267 264 1.1%

Cortante - X2 = 9.0 - in 6m da parede 255 251 1.5%

Cortante - X2 = 18.0 - in 6m da parede 231 222 4.1%

Momento - X2 = 3.0 – viga de conexão 103 104 0.9%

Momento - X2 = 9.0 - viga de conexão 149 153 2.6%

Momento - X2 = 18. - viga de conexão 180 184 2.2%

X1 Deformação no Topo do Pilar-parede 107.3 105.9 1.3%

Capítulo 2 - 9
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

3 Análise Dinâmica

3.1 0 Freqüência Natural - Viga simplesmente apoiada

Descrição:

Uma viga retangular simplesmente apoiada, submetida a um peso nodal no meio do vão.

Geometria:

Comprimento do vão: 10.0


Dimensões da seção: 0.5 x 0.5
Módulo de Elasticidade: 21,000,000
Coeficiente de Poisson: 0.3

Elementos: 10 elementos de barras iguais

Apoios: Articulado em ambas as extremidades.

Cargas:

Peso nodal: 100.0 tons no meio do vão

Referência:

Roark's Formulas for Stress and Strain


Warren C. Young
McGraw-Hill Book Company
Sixth Edition.

Table 36 - Case 1

Cálculos:

6.93 EIg
onde: f 1 =
2π El 3
E = módulo de Elasticidade I = momento de inércia g = gravidade = 9.81
W = Carga Concentrada l = comprimento do vão

Comparação dos Resultados:

Tipo do Resultado Resultados Variação

Teórica STRAP

1º Modo de frequência Natural 3.6123 3.5982 0.39%

Capítulo 3 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
3.2 Frequência Natural – Placa Retangular

Descrição:

Uma placa retangular fina, simplesmente apoiada ao longo das quatro extremidades, submetida a uma carga de
área uniformemente distribuída.

Geometria:

Dimensões: 10 x 16
Espessura: 0.2
Módulo de Elasticidade: 1,000,000
Coeficiente de Poisson: 0.3

Elementos: grelha de 10 x 16 com elementos


retangulares

Apoios: Articulados (restringindo a rotação


paralela as extremidades

Cargas:

Pesos Nodais: 1.0 - nos nós internos


0.5 - nos nós das extremidades
0.25 nos nós das pontas

Referência:
Roark's Formulas for Stress and Strain
Warren C. Young
McGraw-Hill Book Company
Sixth Edition.

Table 36 - Case 15

Cálculos:

Kn Dg   a 2  Et 3 / 12
fn = K n = π 2 1 +    D=
2π   b  
4
wa 1 −ν 2

onde: a = menor dimensão;b = maior dimensão; t = espessura da placa;


g = gravidade = 9.81
w = carga aplicada por unidade de área; v = Coeficiente de Poisson

Comparação dos Resultados:


Tipo do Resultado Resultados Variação
Teórica STRAP
1º Modo de Frequência Natural 1.8515 1.8538 0.12%

Capítulo 3 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

4 Perfis de Chapa Dobrada

4.1 Exemplo II-3 - AISI

• Descrição:

Uma viga de chapa dobrada, travada no meio do vão, uniformemente carregada.

• Geometria:

Aço: Fy =33 ksi


Vão: = 48 in.
Seção: 5.5CU1.25x057

• Cargas:

Carga de serviço de 480 plf

• Referência:

AISI Specification for the Design of Cold-Formed Steel Structural Members


Part 1 - Dimensions and Properties
Example II-3 , page II-113

• Comparação dos Resultados:

Tipo do Resultado STRAP AISI

Momento de Dimen. - Mn 19.16 19.1 ft-kip

Cortante - Vn 4.74 4.74 Kip

Capítulo 4 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
4.2 Exemplo III-1 - AISI

• Descrição:

Uma coluna, com travamento contínuo a torsão lateral e LTB, carregada axialmente e lateralmente.

• Geometria:

Aço: Fy = 55 ksi
Seção: 9CS3x060
Seção travada continuamente a torsão lateral e LTB.
Kx = 1.00, Lx = 240 in.

• Cargas:

Como demonstrado acima.

• Referência

AISI Specification for the Design of Cold-Formed Steel Structural Members


Part 1 - Dimensions and Properties
Example III-1 , page III-28

• Comparação dos Resultados:

Tipo do Resultado STRAP AISI

Momento de Dimen. - Mn 8.05 8.03 ft-kip

Força Axial - Pn 17.72 17.7 kip

Combinação - ASD 0.83 0.823 < 1.00

Combinação - LRFD 0.80 0.801 < 1.00

Capítulo 4 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

5 Metálica

5.1 AISC – ASD

• Descrição:

Coluna metálica, engastada na base, carregada nas três direções globais.

• Geometria:

Aço: Fy = 36 ksi
Ly: 8 ft
Seção = W - 14x145
Kx=Ky=2.0

• Cargas :

Como demonstrado ao lado

• Resultados :
V2 Cortante h 14.78
= = 21.73 -
tw 0.68

380 380
= = 63.33
fy 36

h 380 ,
Entretanto ≤
tw fy

Fv = 0.4Fy = 0.4 * 36 = 14.4 ksi

Av = 2 2
* 2 * b f * t f = * 2 * 15.5 * 1.09 = 22.529 in 2
3 3
V=30 kip

V 30
= = 0.0925 Resultado do STRAP : 0.09
Av * Fv 22.526 *14.4

V3 Cortante - Fv = 14.4 ksi

Av = d * ft = 14.78 * 0.68 = 10.05 in 2


V = 10 kip

V 10
= = 0.069 Resultado do STRAP: 0.07
Av ⋅ Fv 10.05 ⋅ 14.4

76 bf 76 *15.5
M 2 Momento – = = 196.33in
Fy 36

Capítulo 5 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
Lc = mínimo de

Lb = 8x12 = 96 in

Lb<Lc, Entretanto

Fb = 0.66Fy = 0.66 * 36 = 23.76ksi

Sx - x = 232in 3

Fb * S x - x = 23.76 * 232 = 5512.3kip * in = 459.36kip * ft

M= 40 kip*ft

M 40
= = 0.087 Resultado do STRAP = 0.09
S * Fb 459.36

M 3 Momento - Fb =
0.75Fy = 0.75 * 36 = 27ksi
S y- y = 87.3in 3

Fb * S y- y = 27 * 87.3 = 2357.1kip * in = 196.425kip * ft


M=120 kip*ft

M 120
= = 0.611 resultado do STRAP = 0.61
S * Fb 196.425

Tensões P 200
Combinadas - f a = A = 42.7 = 4.6838ksi

0.6Fy = 0.6 ⋅ 36 = 21.6ksi

fa 4.6838
= = 0.2168
0.6Fy 21.6

m x 40 *12
f bx = = = 2.069ksi
Sx 232

20000 20000
= = 635in
 d   14.78 
 FY  36
 Af   15.5 *1.09 

Capítulo 5 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

my 120 * 40
f by = = = 16.5kis
Sy 87.3
Fbx = 0.66 Fy = 0.66 * 36 = 23.76 ksi

f bx 2.069
= = 0.087
Ff bx 23.76
my 120 *12
f by = = = 16.5ksi
sy 87.3

Fby = 0.75Fy = 0.75 * 36 = 27 ksi


f by 16.5
= = 0.611
Fby 27

fa f f by
+ bx + = 0.2168 + 0.087 + 0.611 = 0.915
0.6Fy Fbx Fby

Resultado do STRAP: 0.91

Comparação dos Resultados:

Resultados: Teóricos STRAP

Cortante V2 0.093 0.09


Cortante V3 0.069 0.07
Momento M2 0.087 0.09
Momento M3 0.611 0.61
Tensões 0.915 0.91
Combinadas

Capítulo 5 - 3
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

6 Concreto

6.1 Exemplo 1.2 - ACI 318 – 95

• Descrição:

Coluna metálica, engastada na base, continuamente travada, carregada axialmente e lateralmente.

• Geometria:

Concreto: fc' = 5000 psi

Aço: f y = 60ksi
Seção travada continuamente

K = 1.00 , L = 12 ft

• Cargas:

Permanente: M= 90kip*ft, P=20 kip

Acidental: M= 70 kip*ft, P= 15 kip

• Referência:

ACI 318-89-Building code requirements for reinforced concrete

• Part 11 – Design for flexural and axial load, Example 11.2, page 11-13

Comparação dos Resultados:

Tipo do Resultado ACI STRAP


R 5.4in 5.16in
Klu 26.7 27.7
r
Armadura 6#10 6#10
As 7.62 in 2 7.62 in 2

Capítulo 6 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

6.2 Exemplo 10.2 - ACI 318-95

• Descrição:

Uma viga com carga concentrada no centro (meio do vão).

Geometria:

Concreto: fc' = 4000 psi

Aço: f y = 60ksi
L= 15 ft

• Cargas:

P=240 kip

• Referência:

ACI 318-89-Building code requirements for reinforced concrete


Part 10 – Design for flexural
Example 10.2 page 10-12

• Comparação dos Resultados:

Tipo do Resultado ACI STRAP


2
As 8.17 in 8.14 in 2
As’ 0.46 in 2 0.5 in 2

Capítulo 6 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

7 Fundação

7.1 ACI-318

• Descrição:

Uma sapata quadrada


P

• Geometria:

Concreto: fc’ = 3000 psi

Aço: fy = 60 ksi

Dimensão da Coluna = 30 in X 12 in

Pressão Admissível do solo = 3.75 ksf

• Cargas:

Carga permanente de Serviço = 350 kip

Carga Acidental de Serviço = 275 kip

• Resultados:

Área de base requerida:

350 + 275
Af = = 167 ft 2
3.75
Resultado do Módulo de Fundações = 169 ft2

U = 1.4(350) +1.7(275) = 957.5 kip

U 957.5
qs = = = 5.67ksf
Af 169

Assumindo: espessura = 32 in

Média d = 27 in

• Ampla ação da viga para fundação:

Vu ≤ ϕVn
ϕ = 0.85
ϕVn = 0.85 ∗ 461.4 = 392.2kip

Vn = 2 ∗ fc' ∗ bu ∗ d = 2 ∗ 3000 ∗ 156 ∗ 27 / 1000 = 461.4kip

Capítulo 7 - 1
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA

276.4<392.2 – Ampla ação da viga para cortante está O.K.

27
Vu = 5.67 ∗ (6 − ) ∗ 13 = 276.4kip
12
• Ação nas duas direções da fundação:

Vu ≤ ϕVs

 4  
Vs =  2 + ∗ fc' ∗ bo ∗ d 
 Bc  

30
Bc = = 2.5
12

bo=2(30+27)+2(12+27)=192 in

 4  
Vs =  2 +  ∗ 3000 ∗ 192 ∗ 27  / 1000 = 1022.2kip
 2.5  

869=869- Ação nas duas direções da viga para cortante está O.K.

  30 + 27  12 + 27 
Vu = 5.67 * 169 −    = 869kip
  12  12 

• Armadura da Fundação:

Seção crítica para o momento é a face da coluna:

Mu = 5.67 *13 * 6 2 / 2 = 1327 ft * kip

ϕVs = 0.85 *1022 Mu kip


Ru =.2 = 869
ϕbd 2
Requerido

1327 *12 * 1000


Ru = = 155.5 psi
0.9 *156 * 27 2

Capítulo 7 - 2
STRAP _____________________ SAE INFORMÁTICA
0.85 fc'  2 Ru 
ρ= 1 − 1 − 
fy   0.85 * fc' 

0.85 * 3  2 * 155.5 
ρ= 1 − 1 −  = 0.00267
60   0.85 * 3000 

As = ρ * b * d

As = 0.00267 * 156 * 27 = 11.25in 2

Resultado do Módulo de Fundações: 11.22in2

Referência:
PCA: “Notes on ACI 318-89 - Building code requirements for Reinforced Concrete” with Design Applications

Part 24 – Footings, Examples 24.1, 24.2, 24.3

Comparação dos Resultados:

Resultados PCA STRAP

Cortante - Vu 272 270


Punção - Vu 872 869
As 10.84 11.22

Capítulo 7 - 3
STRAP SAE INFORMÁTICA

SAE INFORMÁTICA
SISTEMAS DE ANÁLISE ESTRUTURAL
www.sae.eng.br

MANUAL STRAP

Modo Comando

VERSÃO 10

Modo Comando
STRAP SAE INFORMÁTICA

1. Modo comando- Geral


1.10.1 Definindo um Comando
1.10.2 Revisar um Comando
1.10.3 Substituir/Colar um Comando (da área de transferência)
1.10.4 Formatação dos Comandos - Geral
1.20 Modo Batch
1.20.1 Modo Batch - Geometria
1.20.2 Modo Batch - Cargas
1.20.3 Modo Batch - Combinações

2. Nós
2.10 Geral
2.20 Coordenadas em Modelo Espacial
2.30 Nó Único
2.40 Linha de Nós
2.50 Nós - "Distância"
2.60 Grelha de Nós
2.70 Nós - mover
2.80 Nós - deletar
2.90 Nós - renumerar
2.100 Coordenadas Cilíndricas
2.100.1 Sistema de Coordenadas Cilíndricas - Nó Único
2.100.2 Sistema de Coordenadas Cilíndricas - Linha de Nós
2.100.3 Sistema de Coordenadas Cilíndricas - Grelha de Nós
2.110 Nós - Unificar
2.120 Duplicar
2.130 Simetria
2.140 Nós - Avisos e Mensagens de Erro

3. Apoios
3.10 Geral
3.20 Apoios (suportes)
3.20.1 Apoios Rotacionados
3.20.2 Apoios - Revisar e Deletar
3.20.3 Apoios - Avisos e Mensagens de Erro
3.30 Diafragma Rígido

4. Propriedades de Grupos
4.10 Geral
4.20 Propriedades de Grupos - Revisar e Deletar

Modo Comando a
STRAP SAE INFORMÁTICA

4.30 Propriedades de Grupos - Avisos e Mensagens de Erro

5. Membros de Incidência (Barra e Elementos)


5.10 Geral
5.20 Barra única
5.30 Linha / Grupo de barras
5.40 Grelha de barras
5.50 Elemento Finito Quadrilátero
5.60 Elemento Finito Triangular
5.70 Linha / Grupo de Elementos Finitos Quadriláteros
5.80 Linha / Grupo de Elementos Finitos Triangulares
5.90 Grelha de elementos Quadriláteros
5.100 Grelha de elementos Triangulares

5.110 Malha de Elementos


5.110.1 Malha - Gerar
5.110.2 Malha - Existente
5.110.3 Malha - Contorno 3D

5.120 Elementos Sólidos

5.130 Renumerar - Barras/elementos


5.140 Duplicar
5.150 Revisar e Deletar
5.160 Avisos e Mensagens de Erro

6. Vínculos
6.10 Vínculos - Barras
6.20 Vínculos em Elementos
6.30 Vínculos - Revisar e Deletar
6.40 Vínculos - Avisos e Mensagens de Erro

7. Materiais
7.10 Geral
7.20 Materiais do Programa
7.30 Materiais definidos pelo usuário
7.40 Revisar e Deletar
8. Tabela de Propriedades

Modo Comando b
STRAP SAE INFORMÁTICA

8.10 Geral
8.20 Propriedade de Barras diretamente definidas
8.20.1 Fator de Forma da Força Cortante
8.20.2 Viga Mista

8.30 Propriedades Trazidas de uma Tabela de Perfis


8.40 propriedades por Dimensões
8.40.1 Seção Retangular
8.40.2 Tubo Retangular
8.40.3 Tubo Circular
8.40.4 Seção Circular
8.40.5 Seção L
8.40.6 Seção U
8.40.7 Seção T
8.40.8 Seção I
8.40.9 Equações de Momento de Inércia a Torção
8.50 Seção Variável
8.60 Cabos
8.70 Propriedades dos Elementos Quad. e Triangulares
8.80 Offsets
8.90 Revisar e Deletar
8.100 Avisos e Mensagens de Erro

9. Molas
9.10 Geral
9.20 Revisar e Deletar
9.30 Avisos e Mensagens de Erro

10. Copia
10.10 Geral
10.20 Copia - Apenas Translação
10.30 Copia - Translação e Rotação - Cópia Espelhada

11. Cargas - Geral


11.10 Cargas Nodais
11.10.1 Cargas Nodais - Peso Próprio
11.20 Carga de Barra
11.20.1 Geral
11.20.2 Carga de Barras - Distribuída
11.20.3 Carga de Barras - Concentrada
11.20.4 Carga de Barra/Elemento - Peso Próprio
11.20.5 Carga de Barras - Temperatura

Modo Comando c
STRAP SAE INFORMÁTICA

11.20.6 Carga de Barras - Pré-Tensão


11.20.7 Carga de Superfície
11.20.8 Efeito P-Delta
11.30 Carga de Elemento
11.30.1 Geral
11.30.2 Carga de Elemento - Pressão Uniforme
11.30.3 Carga de Elemento - Temperatura
11.30.4 Carga de Elemento - Pressão variando linearmente sobre um grupo de elementos
11.40 Combinação de Carregamentos
11.50 Recalque de Apoio
11.60 Carga Global
11.60.1 Geral
11.60.2 Carga Global Retangular
11.60.3 Carga Global - Paralelogramo
11.60.4 Carga Global - Concentrada
11.60.5 Cargas Globais Aplicadas num plano
11.60.6 Cargas Globais definidas a partir de um Arquivo

11.70 Carga nos Sólidos

12. Exemplos - Modo comando


12.10 Geral
12.20 Pórtico Plano
12.30 Treliça
12.40 Pórtico Espacial
12.50 Pórtico Plano 2 - (com elementos finitos e barras)
12.60 Grelha (com elementos finitos e barras)
12.70 Pórtico Espacial 2 - (com elementos finitos e barras)

Modo Comando d
STRAP SAE INFORMÁTICA

1. – Modo comando - Geral

Esta seção explica em geral como definir um modelo utilizando o Modo Comando.

Os comandos são digitados pelo usuário na caixa do Modo Comando localizado na parte inferior da tela; o
programa automaticamente atualiza o gráfico visualizado do modelo na tela.

É importante notar o seguinte:


O Modo Gráfico e o Modo Comando podem ser utilizados concomitantemente.
Toda vez que uma parte de um modelo é definida no Modo Gráfico, o programa automaticamente digita o
comando equivalente na caixa do Modo Gráfico. Entretanto, a caixa do Modo Comando contém a gravação
de tudo que foi definido na seção atual.

1.10.1 Definindo um Comando

Quando você entra com o tipo de definição, o programa automaticamente escreve o cabeçalho na caixa de
Modo Comando. Por exemplo, quando você seleciona Nodes, o cabeçalho na caixa de comando aparece como:

Para digitar um comando, mova o cursor abaixo da ultima linha da caixa aparecendo o cursor I, clique com o
mouse.

Digite dentro do comando com o formato correto e aperte [Enter]; o gráfico visualizado será atualizado.

1.10.2 Revisar um Comado

Todos os comandos são inseridos na caixa do Modo comando assim que o modelo é definido. A caixa visualiza
apenas duas linhas de comando, para visualizar mais linhas da caixa basta maximizar a caixa da “janela”. Para
chamar os comandos acima (já efetuados), clique nos botões de setas para cima/baixo do lado direito da caixa.

Exemplo: revisar a definição da barra 116.

mova o cursor para o comando e clique com o mouse; o comando é reescrito abaixo na caixa do Modo
Comando e aparece o cursor I no início do comando.
Corrija o comando e aperte [Enter]; o gráfico visualizado será atualizado.

Modo Comando 1-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

1.10.3 Substituir/Colar um Comando (da área de transferência)

Comandos localizados em qualquer arquivo ASCII podem ser inseridos via editor de texto do Windows.

Está opção é semelhante das características do Modo StBatch, mas permite que comandos sejam substituídos
em lugar de todo o arquivo do modelo.

Para escrever os comandos da área de transferência:


Executar um dos programas "Wordpad"/"Notepad"/Write", ou algum editor de textos do "Windows".
Digite os comandos ou substitua um arquivo existente utilizando a opção Arquivo.
mova o cursor para o início do bloco de comandos; clique com o mouse.
sem mexer o mouse do lugar selecione com o cursor até o final do ultimo comando do bloco; libere a
seleção feita com o mouse (o bloco deve estar selecionado).

Selecione a opção Editar do menu superior.


Selecione a opção Copiar do menu superior. (Arquivo->Copiar)
O bloco do texto agora está na área de transferência; Saia do programa editor de textos utilizado.

Para colar os comandos da área de transferência para o STRAP:


Selecione a opção Editar do menu superior do STRAP.
Selecione Colar comandos.
O programa lê os comandos, adicionando-os na caixa do Modo comando e atualiza o gráfico visualizado.

Modo Comando 1-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

Se o programa encontra comandos com erros de formatação ou de comandos, ele gera avisos (i.e. redefinição
dos nós existentes), para transferência e entra neste menu:

Editar comando:
O comando é visualizado na caixa de comando na parte inferior da tela; editar o comando como explicado em
“Revisar Comando”. O programa então continuará do próximo comando da área de transferência.

Ignorar comando:
O programa irá ignorar o comando atual e continuará do próximo comando da área de transferência.

Abortar copia:
O programa irá ignorar o comando atual e todos os comandos da área de transferência seguidos.

1.10.4 Formatação dos Comandos - Geral

Todos os dados introduzidos em formato livre. Onde se deve ter ao menos um espaço em branco entre os
valores (incluindo palavras, valores numérico, e símbolos especiais – sem exceção).

A resposta deve seguir a formatação especificada deste manual. Por exemplo, para definir o peso próprio de
barras como uma carga da estrutura, o manual especifica o comando:

As palavras em capital letters são palavras chave que devem ser digitadas exatamente como elas aparecem na
formatação da sentença acima.

Normalmente o programa requer apenas as primeiras uma ou duas letras para identificar o comando. As letras
sublinhadas indicam letras que o programa lê. Simplificando a entrada de dados pode digitar apenas estas
letras. Por exemplo
:
S ao invés de SELF
B ao invés de BEAM

Lower-case letters indicate numerical data. Em geral, parâmetros que se iniciam com i,j,k,l,m,n indicam valores
inteiros, e todas as outras letras indicam valores decimais.

Exemplos:
n, n1, ... são símbolos para números de nós (nº inteiro)
p, p1, ... são símbolos para indicar dimensões de seções (nº decimal)

Valores decimais também podem ser introduzidos exponencialmente. Por exemplo:

510 pode ser introduzido como 5.1E2 ou 5.1E+2

Modo Comando 1-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

0.0037 pode ser introduzido como .37E-2 ou 3.7E-3

Não se deve deixar nenhum espaço em branco entre o número e a letra E.

Parâmetros entre parênteses ( ) indicam comandos opcionais. No exemplo do peso próprio acima, f pode ser
omitido.

Keywords in brackets | | indicate a choice of one of the keywords listed. In the above example, type one of
X1,X2,X3 to specify the direction the loads act.

"list" indica uma lista de nós ou elementos no Formato de Lista.

Exemplos de list:
1 9 17 20
1 3 TO 6 12 15 18 TO 30
3 TO 11 BY 2 20 TO 24 34

O ultimo exemplo é equivalente em entrar com:

3 5 7 9 11 20 21 22 23 24 34

Uma lista pode consistir em mais de 50 itens, onde " 1 TO 6 " é considerado um item.

Exemplos típicos para a entrada de peso próprio são:

SELF X1 B 10 11 12
S X3 -1.4 B 1 TO 90

O programa verifica a validade de todos os caracteres introduzidos; uma entrada ilegal causará um aviso de
beep e o caractere não será visualizado na tela.

1.20 Modo Batch

O processo "BATCH" é um método onde os arquivos do modelo são criados externamente do programa.

O STRAP tem uma capacidade específica do processo Batch para definição da geometria, carga e
combinações de carregamentos.

Modelos criados no modo Batch são adicionados a lista de modelos utilizando a opção (Arquivo > adicionar
arquivo a lista de modelos).

1.20.1 Modo Batch - Geometria

Existem dois métodos para definir a geometria via arquivos externos no STRAP:
Utilizando o Colar da área de transferência (Ver item 1.10.3)
Criando e importando um arquivo ASCII

A formatação do arquivo é a seguinte:

1º linha:

Modo Comando 1-4


STRAP SAE INFORMÁTICA

| REPLACE |
| ADD |

onde:
REPLACE = o programa usará este arquivo ao invés do arquivo de geometria existente.
ADD = o programa irá adicionar estes comandos dentro do arquivo binário da geometria já existente
(GEOMnnn.DAT).
(Não escreva IGNORE nesta linha)

Linhas de comandos:

Todos os comandos estão na formatação regular. Antes da primeira linha de cada comando, o cabeçalho deve
ser digitado em uma linha separada. Os cabeçalhos são:

/ JOINT COORDINATES
/ RESTRAINTS
/ PROPERTY NUMBER
/ BEAM END RELEASES
/ MEMBER INCIDENCES
/ MATERIAL
/ PROPERTY DEFINITION
/ SPRINGS
/ DUPLICATE A BLOCK
/ UNITS force length

Notas:
Deve se ter um espaço depois de "/".
Linhas que iniciam com " ; " são linhas de comentário e são ignoradas pelo programa.
Linhas em branco não são permitidas.
A ordem não é importante; comandos de qualquer tipo podem aparecer em grupos espalhados, contanto que
cada grupo comece com um cabeçalho.

Se o comando REPLACE for utilizado, o programa não lê o arquivo binário da geometria e conseqüentemente
não reconhece se o modelo é ‘plano’ ou ‘espacial’. Ele assume que o modelo é ‘espacial’ e espera três
coordenadas em todos os comandos de definição de nós. Digite o comando COORD 2 em uma linha separada
(após / JOINT COORDINATES ) se os comandos contém apenas duas coordenadas.

Se o programa detecta um erro no formato do comando quando está lendo o arquivo da geometria, ele sai e
mostra um aviso. As mensagens de erro/aviso são transcritas para o arquivo "ERR1.LST" que pode ser
visualizado ou impresso.

Ver também em GEOINnnn.DAT. (após o exemplo seguinte)

Para o seguinte exemplo, o arquivo ASCII seria:

Modo Comando 1-5


STRAP SAE INFORMÁTICA

REPLACE
/ JOINT COORDINATES
COORD 2
1 0 0 TO 6 0 15 EQ
7 10 0 TO 12 10 15 EQ
/ RESTRAINTS
X1 X2 X6 1 7
/ PROPERTY NUMBERS
1 1 TO 10
2 11 TO 15
/ MEMBER INCIDENCES
1 TO 5 1 2
6 TO 10 7 8
11 TO 15 7 8
/ MATERIALS
CONC
/ PROPERTY DEFINITION
1 A 0.1 I 0.002
2 A 0.2 I 0.02

Modo Comando 1-6


STRAP SAE INFORMÁTICA

GEOINnnn.DAT

A geometria atual de cada modelo é armazenada no arquivo binário chamado GEOMnnn.DAT, onde "nnn" pode
ser verificado selecionando-se a opção (Arquivo > Exibir os arquivos do modelo).

Entretanto, O STRAP cria simultaneamente para cada modelo um arquivo ASCII que contém todos os dados da
geometria que foi definido interativamente em forma de comandos.

O nome do arquivo é: GEOINnnn.DAT

Este arquivo pode ser editado ou atualizado externamente ao programa utilizando-se um editor de textos; Então
o STRAP pode ser instruído para utilizar este arquivo ao invés do arquivo (GEOMnnn.DAT) como sendo a fonte
da geometria do modelo atual.

Quando se seleciona a opção Geometria no menu principal, o programa lê a primeira linha do arquivo
GEOINnnn.DAT. Se o conteúdo da primeira linha for:

IGNORE = o programa irá ignorar este arquivo e utilizará apenas o arquivo GEOMnnn.DAT. Este é o caso
normal porque quando o modelo é iniciado, o programa automaticamente escreve IGNORE na
primeira linha do arquivo GEOINnnn.DAT.
REPLACE = o programa irá utilizar este arquivo ao invés do arquivo existente da geometria, i.e o programa
ignora o arquivo GEOMnnn.DAT.
ADD = o programa adiciona os comandos no arquivo da geometria existente no arquivo
GEOMnnn.DAT. Se os dados foram definidos em ambos os arquivos, os dados do
GEOINnnn.DAT irão substituir os dados do arquivo GEONnnn.DAT.

Se um erro de formatação ocorrer no comando, o programa se encerra exibindo um aviso. Todas as mensagens
de avisos e erros são transcritas para o arquivo "ERR1.LST" que pode ser visualizado ou impresso.

Após ler todas as linhas de comando do arquivo, o programa muda automaticamente a primeira linha
novamente para a opção IGNORE.

1.20.2 Modo Batch - Cargas

Existem dois métodos para a definição de cargas no STRAP via arquivo externo:
Utilizando o Colar da área de transferência
Criando e importando um arquivo ASCII - STATnnn.DAT

Um arquivo ASCII contendo todos os comandos de cargas do modelo pode ser criado e atualizado
externamente para o STRAP.

O nome do arquivo deve ser: STATnnn.DAT

Onde "nnn" pode ser verificado selecionando-se a opção (Arquivo > Exibir os arquivos do modelo).

A formatação do arquivo é a seguinte:

1º linha: ASCII

para cada carregamento – 1º linha: load case title

Modo Comando 1-7


STRAP SAE INFORMÁTICA

Todos os carregamentos devem seguir a formatação dos comandos como explicados neste manual. Antes da
primeira linha de cada tipo de carregamento, o cabeçalho deve ser introduzido com o símbolo “/”. Os cabeçalhos
são:

/ BEAM LOADS
/ JOINT LOADS
/ DISPLACEMENTS
/ PRESSURE
/ LOAD COMBINATIONS
/ GLOBAL LOADS

fim do carregamento: / END

fim do arquivo: / END STATIC

Notas:
Em todas as linhas de comandos, deve ter um espaço após o símbolo "/".
Linhas em branco não são permitidas.
A ordem não é importante; comandos de qualquer tipo podem aparecer em grupos espalhados, contanto que
cada grupo comece com um cabeçalho.
O ultimo carregamento não deve ter o comando "/ END" e em seu lugar escrever "/ END STATIC".

Exemplo:

Para o seguinte exemplo de pórtico espacial, o arquivo STATnnn.DAT é:

ASCII
SELF-WEIGHT AND ROOF LOADS
/ BEAM LOADS
SELF X3 B 2 TO 16
U GLOB FX3 -2.0 B 2 TO 6
/ END
WIND LOADS
/ JOINT LOADS

Modo Comando 1-8


STRAP SAE INFORMÁTICA

FX1 1.0 N 2
FX1 2.0 N 3
FX1 3.0 N 4
FX1 4.0 N 5
FX1 5.0 N 6
/ END STATIC

1.20.3 Modo Batch - Combinações

Um arquivo ASCII contendo todos os comandos de cargas do modelo pode ser criado e atualizado
externamente para o STRAP.

O nome do arquivo deve ser: COMBnnn.DAT

Onde "nnn" pode ser verificado selecionando-se a opção (Arquivo > Exibir os arquivos do modelo).

A formatação do arquivo é a seguinte:

1º linha: ASCII

Para cada combinação de carga:


1º linha (opcional): TITLE combtitle
2º linha l1 f1 l2 f2 .... ln fn

onde:

combtitle = título da combinação (opcional)

l1 = nº do primeiro carregamento incluído na combinação.


f1 = fator de multiplicação l1

ln = nº do segundo carregamento incluído na combinação.


fn = fator de multiplicação ln

Nota:
Os arquivos ASCII definidos pelo usuário para as combinações serão apagados pelo STRAP e serão
substituídos por um arquivo que não pode ser editado.

Modo Comando 1-9


STRAP SAE INFORMÁTICA

2. Nós

2.10 Geral

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Definir unicamente a localização de cada nó no espaço entrando com as coordenadas pelo Sistema de
Coordenadas Globais.

Nós que não tem barras ou elementos ligados serão ignorados pelo programa.

Existem muitas formatações disponíveis. Os dados de seu modelo podem ser introduzidos utilizando-se
qualquer um ou todos os formatos. Ver itens:

Coordenadas – Modelo Espacial - 2.20

Nó único - 2.30

Linha de nós - 2.40

Grelha de nós - 2.50

Mover - 2.60

Deletar - 2.70

Renumerar - 2.80

Coordenadas Cilíndricas - 2.90

Unificar - 2.100

Duplicar - 2.110

Simetria - 2.120

Avisos e Mensagens de Erros - 2.130

2.20 Coordenadas em Modelo Espacial

Se o modelo for especificado como Pórtico Espacial ou Treliça, o programa demanda 3 coordenadas por nó em
cada comando de definição de nós.

Por modelos planos ou sub-modelos definidos no plano onde X3 = 0 (e.g. treliças planas), o programa pode ser
instruído para suprimir a definição da coordenada X3 (o programa assumirá que X3 = 0 na definição dos nós).
formatação:

COORD |2|
|3|

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

onde:
2 : o programa aceitará apenas 2 coordenadas por nó (X3 = 0.)
3 : o programa requerera 3 coordenadas por nó.

2.30 Nó Único

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

formatação: n1 x1 x2 (x3)

onde:

n1 = número do nó
x1 = coordenada X1
x2 = coordenada X2
x3 = coordenada X3 (apenas para modelos espaciais).

exemplos:

31 5.0 10.0 (pórtico plano)


47 1.5 16.2 -1.0 (pórtico espacial)

2.40 Linha de Nós

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

format: n1 x1 x2 (x3) TO n2 x1 x2 (x3) (BY i1) d1

onde:
n1 = número do primeiro nó ao longo da linha
n2 = número do ultimo nó ao longo da linha
x1,x2,x3 = coordenadas dos nós (x3 apenas para modelos espaciais)
i1 = incremento entre os nós adjacentes ao longo de uma linha (padrão = 1)
d1 = distâncias entre os nós adjacentes ao longo de n1-n2; pode ser especificado como igualmente
espaçado, uma série de distâncias, fração do comprimento da barra ou como projeção sobre
outra linha. (Ver item 2.40.1).

Exemplo:

Entrada: 1 0. 0. TO 4 8.0 2.0 PROJ 8.0 3. 2.5

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

2.50 Nós – “Distância”

d1 = distância entre os nós adjacentes utilizando a seguinte opção de formatação:

onde:

EQUALLY : denota que a distância entre os nós é igual, e nenhuma outra informação é requerida.
DISTANCE : A distância entre os nós adjacentes é especificada por a1, a2, ... ,am, representando os
comprimentos atuais.
FRACTION : A distância entre os nós adjacentes é especificada por f1,...,fm, cada um representando uma
fração do comprimento total da linha.
PROJ : denota que as distâncias entre os nós adjacentes são proporcionais aos comprimentos a1, ....,
am como projetados sobre o comprimento p1.
MUL : denota que o parâmetro de comprimento definido acima é repetido mi vezes.

Nota:
Apenas N-1 espaços devem ser definidos. Se o espaço final é definido (nós 7 a 9 do exemplo abaixo), uma
mensagem de erro irá aparecer.

exemplo:

As coordenadas dos nós para este exemplo podem ser definidas por qualquer um dos seguintes métodos:

1 0. 0. TO 9 6.0 0. BY 2 EQ
. . . . . . . . .DIS 1.5 1.5 1.5
. . . . . . . . .DIS 1.5 MUL 3
. . . . . . . . .FRAC 0.25 0.25 0.25
. . . . . . . . .FRAC 0.25 MUL 3

Note que apenas 3 distâncias foram definidas.

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

2.6 Grelha de Nós

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

A grelha é definida especificando-se 3 pontos utilizando-se a seguinte formatação:

onde:
n1 = número do nó do primeiro nó sobre a linha n1-n2
n2 = número do nó do último nó sobre a linha n1-n2
n3 = número do nó do último nó sobre a linha n2-n3
x1,x2,x3 = coordenadas dos nós
i1 = incremento do número do nó entre os nós adjacentes na direção n1-n2
i2 = incremento do número do nó entre os nós adjacentes na direção n2-n3
d1 = distâncias entre os nós adjacentes ao longo de n1-n2
d2 = distâncias entre os nós adjacentes ao longo de n2-n3

As opções de formatação das distâncias d1,d2 (EQUAL, DIST, FRAC, PROJ) são idênticas a aquelas
detalhadas no item 2.40.1.

Exemplo:

A grelha é definida como segue:

1 0. 0. TO 5 16. 0. EQ TO 25 16. 12. BY 5 DIS 3. MUL 2 4.

Note que o último intervalo da altura não está especificado.

Modo Comando 2-4


STRAP SAE INFORMÁTICA

2.70 Nós - mover

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Para mover um nó a uma distância específica, entre com o comando:

formatação:

onde:

d = distâncias para mover os nós (não a nova coordenada).


list = lista dos nós a serem movidas por "d".

2.80 Nós - deletar

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Apenas nós não ligados a barras/elementos podem ser deletados.

formatação: DEL list

list = lista dos nós na formatação básica.

2.90 Nós - renumerar

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Para revisar a numeração dos nós existentes.

AVISO: não renumere os nós em modelos já resolvidos (calculados) ou em modelos onde os carregamentos
nodais já foram definidos.

Formatação :RENUMBER n1o n1n n2o n2n .... nno nnn

Onde:

n1o = numeração original do primeiro nó da lista


n1n = nova numeração do primeiro nó da lista
nno = numeração original do ultimo nó da lista
nnn = nova numeração do ultimo nó da lista

Se o programa identifica que um mesmo número já foi atribuído a outro nó, o programa irá atribuir a numeração
original do nó selecionado a outro nó.

Exemplo: renumerar os nós 21, 22, 23 para 71, 72, 73

Modo Comando 2-5


STRAP SAE INFORMÁTICA

Entrada: REN 21 71 22 72 23 73

2.100Coordenadas Cilíndricas

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Pontos sobre a superfície de um cilindro ou um arco de nós podem ser mais facilmente definidos utilizando-se
um Sistema de Coordenadas Cilíndricas auxiliar.

Cada Sistema Cilíndrico tem um eixo central (passando sobre o centro do círculo ou do cilindro) paralelo a um
dos eixos globais (X1, X2, X3), e com um offset qualquer da origem.

As localizações de cada ponto no Sistema de Coordenadas Cilíndricas são definidas pela distância de sua
origem no plano da circunferência – i.e. raio, o ângulo é um offset a partir de um dos eixos de Coordenadas
Globais e as distâncias são medidas a partir da origem do Sistema de Coordenadas Cilíndricas ao longo do seu
eixo central.

O Sistema de Coordenadas Cilíndricas deve ser definido antes dos comandos de Coordenadas Globais pelo
comando CYL. Todos os comandos de nós definidos entre os comandos CYL e o comando CYL END serão
referenciados a este Sistema de Coordenadas Cilíndricas.

formatação:

onde:

X1,X2 ou X3 = Eixo de altura do Sistema de Coordenadas Cilíndricas; não necessárias para modelos planos
onde X3 é por padrão o eixo de altura do Sistema de Coordenadas Cilíndricas.
x1,x2,x3 = coordenadas da origem do Sistema de Coordenadas Cilíndricas.
n = número do nó da origem do Sistema de Coordenadas Cilíndricas.

Modo Comando 2-6


STRAP SAE INFORMÁTICA

Se a origem do Sistema de Coordenadas Cilíndricas não foi definida por coordenadas ou por um nó existente, é
padrão do programa localizar a origem do Sistema de Coordenadas Cilíndricas na origem do sistema de
coordenadas globais (0., 0., 0.).

Se a origem for especificada por um nó n, então o nó n deve ser definido previamente por um comando de
definição de nós.

A definição das coordenadas é feita entre os comandos (declarações) CYL e CYL END em um dos seguintes
formatos (similar aos comandos regulares de definição de nós).

2.100.1 Sistema de Coordenadas Cilíndricas – Nó Único

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

formatação:

n1 a1 r1 (h1)

onde:

n1 = numeração do nó.
a1 = ângulo medido a partir de um dos eixos globais.

Se X1 é o eixo de altura, o ângulo é medido a partir de X2.


Se X2 é o eixo de altura, o ângulo é medido a partir de X3.
Se X3 é o eixo de altura, o ângulo é medido a partir de X1.

Um ângulo positivo é medido no sentido anti-horário.

r1 = raio para o nó n1.

h1 = altura medida a partir do ponto de origem (para modelos espaciais) ao longo do eixo de referência ao nó
n1.

2.100.2 Sistema de Coordenadas Cilíndricas – Linha de Nós

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

formatação:

n1 a1 r1 (h1) TO n2 a2 r2 (h2) (BY i1) d

onde:

n1 = número do primeiro nó ao longo do arco.


n2 = número do último nó ao longo do arco.
i1 = incremento da numeração entre os nós adjacentes ao longo do arco (padrão=1)

a1 = ângulo medido a partir de um dos eixos globais.


a2

Modo Comando 2-7


STRAP SAE INFORMÁTICA

Se X1 é o eixo de altura, o ângulo é medido a partir de X2.


Se X2 é o eixo de altura, o ângulo é medido a partir de X3.
Se X3 é o eixo de altura, o ângulo é medido a partir de X1.

Um ângulo positivo é medido no sentido anti-horário.

1º ângulo < 2º ângulo: numeração dos nós no sentido anti-horário


1º ângulo > 2º ângulo: numeração dos nós no sentido horário

r1 = raio para o nó n1.


r2 = raio para o nó n2.

h1 = altura medida a partir do ponto de origem (para modelos espaciais) ao longo do eixo de referência ao nó
n1.
h2 = altura medida a partir do ponto de origem (para modelos espaciais) ao longo do eixo de referência ao nó
n2.

d = distância entre os nós adjacentes especificada utilizando-se a opção de distância básica (2.40.1), onde:

EQUAL denota que as distâncias entre os nós é igual.


DIST Comando que especifica o ângulo entre os nós ao longo do arco.
PROJ define o ângulo entre os nós como projetados sobre o arco com um ângulo diferente entre os
nós finais.
FRAC é a razão do ângulo formado entre os nós do arco para o ângulo total do arco.

Note que apenas N-1 intervalos do arco podem ser definidos.

Exemplos:

Modo Comando 2-8


STRAP SAE INFORMÁTICA

Exemplo (a):

CYL X3 N 32
15 -60 1. 0.25 TO 18 35 1.8 0.75 EQ
CYL END

Exemplo (b):

CYL
1 180 5. TO 9 0 5. DIST 30 20 MUL 6 (or: FRAC 0.1667 0.111 MUL 6 )
CYL END

2.100.3 Sistema de Coordenadas Cilíndricas – Grelha de Nós

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Uma grelha de arcos paralela pode ser definida utilizando-se comandos similares ao de Grelha de Nós.

Os arcos podem estar contidos no mesmo plano ou em planos paralelos (Modelos Espaciais).

formatação:

onde: (referindo-se aos nós ao longo do arco) -

Modo Comando 2-9


STRAP SAE INFORMÁTICA

n1 = o primeiro nó do primeiro arco


a1 = ângulo para o nó n1
r1 = raio para o nó n1
h1 = distância ao longo do eixo de referência para o nó n1 (Estruturas Espaciais)
n2 = o ultimo nó do primeiro arco
a2 = ângulo para o nó n2
r2 = raio para o nó n2
h2 = distância ao longo do eixo de referência para o nó n2 (Estruturas Espaciais)

i1 = incremento na numeração dos nós entre n1 e n2. Se não definido, i1=1

d1 = ângulos entre os nós ao longo do arco n1,n2 (EQ,DIST,PROJ,FRAC)

n3 = o ultimo nó do ultimo arco


a3 = ângulo para o nó n3
r3 = raio para o nó n3
h3 = distância ao longo do eixo de referência para o nó n3 (Estruturas Espaciais)
n3 = o ultimo nó do ultimo arco
i2 = incremento na numeração dos nós entre n2-n3. Se não definido, i2=1

d2 = distâncias entre os nós adjacentes ao longo da linha n2-n3. Note que as distâncias aqui são definidas
como comprimento e não como ângulos.

Os seguintes exemplos ilustram o uso da "grelha".

Exemplo (a)

CYL
1 180 4. TO 10 0 4. EQ TO 40 0 1.0 BY 10 DIS 1. 1.5 0.5

Modo Comando 2-10


STRAP SAE INFORMÁTICA

CYL END

Exemplo (b)

CYL X3
1 180 3.2 5. TO 5 0 3.2 5. EQ TO 20 0 3.2 0. BY 5 EQ
CYL END

2.110Nós - Unificar

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Em certos casos, pode ser conveniente definir dois nós diferentes na mesma localização. Isto acontece
freqüentemente em modelos que possuem planos separados conectados ao longo de uma linha em comum.
Cada plano é definido com uma numeração independente para ter vantagem sobre os comandos de grelha
NODE e INCIDENCES. Como resultado, os elementos adjacentes à linha em comum não são conectados aos
mesmos nós e assim os dois planos estão fisicamente não conectados.

O comando UNIFY procura por nós com coordenadas idênticas. Se localizados estes nós, o comando conecta
todos os elementos de Barra/Finitos ligados ao nó para o nó com a menor numeração entre eles. (i.e. revisa o
nó JA, JB, JC ou JD do elemento). Os números com a maior numeração serão ignorados pelo programa como
se nenhum elemento barras/finitos estiverem ligados a ele.

formatação:

UNIFY (tol) (LIST list)

onde:
tol = máxima distância entre os nós que serão considerados como se tivessem coordenadas idênticas.
Se não definido, tol = 0.01 (unidade de comprimento atual).
list = lista de nós que serão verificadas. Se não definida, o programa verificará todo o modelo.

exemplo:

As duas grelhas foram definidas como segue:

Coordenadas dos nós:

42 0 0 0 TO 44 10 0 0 EQ TO 74 10 12 0 BY 10 EQ

Modo Comando 2-11


STRAP SAE INFORMÁTICA

77 10 0 0 TO 79 10 0 -7.6 EQ TO 109 10 12 -7.6 BY 10 EQ

Membros de Incidência:

GRID 2 3 B 48 N 42 BY 1 BY 10
GRID 2 3 B 80 N 77 BY 1 BY 10 DEL 88 89 90

Os nós de extremidade de 4 barras do modelo são os seguintes:

Antes da opção UNIFY Após a opção UNIFY


Barra JA JB Barra JA JB
====================== =====================
53 63 64 53 63 64
55 73 74 55 73 74
84 97 98 84 64 98
86 107 108 86 74 108

Antes:
Barras 53 - 84 não estão conectadas
Barras 55 - 86 não estão conectadas

Após:
As barras estão conectadas
E os nós 77, 87, 97, 107 são deletados

2.120Duplicar

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Para estruturas com grupos repetitivos de elementos (por exemplo, pórticos paralelos idênticos em modelos
espaciais), é possível duplicar uma série de nós, cada série definida pela translação do grupo original para uma
nova localização.

Note: Par duplicar juntamente um bloco de nós e elementos, utilize um comando mais poderoso - Cópia (ver
item 10.0).

Para duplicar um grupo de nós existentes:

formatação:

MULT n N nj | (DX1 d1) (DX2 d2) (DX3 d3) | L list

onde:

n = nº de vezes que o grupo original será duplicado (Cada definição de nós irá gerar n+1 nós)
nj = incremento da numeração dos nós de grupo para grupo.
d1 = denota a translação de todos os pontos do grupo pela distância d1 na direção global X1. Se não
definido, d1 é assumido igual a zero. Note que a distância d1 é constante entre todos os pontos do
grupo.
d2 = translação na direção global X2 (similar ao acima).
d3 = translação na direção global X3 (similar ao acima).
list = lista de nós existentes a serem duplicados.

Para definir um grupo de nós e duplica-los de uma só vez:

Modo Comando 2-12


STRAP SAE INFORMÁTICA

formatação:

Exemplo:

Se os nós 1,2,3,4 foram definidos previamente

Entre: MUL 1 N 4 DX3 -5.00 L 1 TO 4

Se todos os nós foram definidos simultaneamente:

Entre:

MUL 1 N 4 DX3 -5.00


1 0. 0. 0.
2 0. 3.5 0.
3 2.2 3.5 0.
4 2.2 0. 0.
MUL END

Nota:
O comando SYMMETRY não pode ser localizado entre os comandos MULT e MULT END.

2.130Simetria

Cabeçalho: / JOINT COORDINATES

Modelos simétricos podem ser criados apenas pela definição da metade dos nós do modelo, e a partir disto criar
uma imagem espelhada utilizando o comando SYMMETRY. Note que todos os nós são duplicados a partir de
um plano de simetria.

Note:

Para criar uma imagem espelhada de um bloco de nós e seus elementos, utilize um comando mais poderoso
Cópia (ver item 10.0).
Pra criar uma imagem espelhada de um grupo de nós existentes:

Modo Comando 2-13


STRAP SAE INFORMÁTICA

formatação:

onde:

X1,X2,X3 = eixo normal ao plano de simetria.


c = coordenada do plano de simetria sobre o eixo acima.
nj = incremento da numeração do nó.
list = lista de nós previamente definidos.

Para definir um grupo de nós e suas imagens espelhadas ao mesmo tempo:

formatação:

Note: O comando MULT não pode estar localizado entre os comandos SYM e SYM END.

Modo Comando 2-14


STRAP SAE INFORMÁTICA

2.140Nós – Avisos e Mensagens de Erro

** AVISO - OS SEGUINTES NÓS JÁ FORAM DEFINIDOS:

Os nós listados foram definidos previamente; as novas coordenadas sobrescrevem as antigas. Se você definir
errado a numeração do nó, corrija as coordenadas.

** ERRO - O NÚMERO DE NÓS EXCEDE n

O número de nós definidos excede o limite do programa.

** ERRO - NO. DOS NÓS NUMA LINHA DE NÓS NÃO DEVE EXCEDER 79

Muitos nós foram definidos em um comando; utilize dois ou mais comandos.

** ERRO - A SOMATÓRIA DAS DISTÂNCIAS EXCEDE TODA A DISTANCIA

A somatória das distâncias é maior que à distância entre o nó inicial e o nó final como calculado a partir de
suas coordenadas

** ERRO - A ORIGEM FOI DEFINIDA POR UM NÓ INDEFINIDO

O nó de origem do Sistema de Coordenadas Cilíndricas não estava definido antes do comando CYL.

** OS SEGUINTES NÓS ESTÃO INDEFINIDOS:

No do comando MULT, o nó dentro da “lista” deve ser um nó existente. Note: Os nós definidos da lista serão
duplicados.

** OS COMANDOS "MUL/SYM" NÃO PODEM SER UTILIZADOS QUANDO O COMANDO "SYM/MUL"


ESTA ATIVADO

Entre com SYM/MUL END antes do inicio do comando MUL/SYM.

Modo Comando 2-15


STRAP SAE INFORMÁTICA

3 Apoios

3.10 Geral

Cabeçalho: / RESTRAINTS

A contribuição nesta seção define:


nós de apoio da estrutura ou nós ao longo de um eixo de simetria, i.e. restringindo os graus de liberdade.
Estruturas sem apoios são instáveis.
diafragma rígido entre nós (nó mestre nó escravo) determina que os deslocamentos/rotações são idênticas
aos nós selecionados em relação aos graus de liberdade.

Pode ser definido como segue:

Apoios (suportes) – (ver item 3.20).

Diafragma Rígido – (ver item 3.30).

3.20 Apoios (suportes)

Cabeçalho: / RESTRAINTS

O programa inicialmente assume que os nós estão livres a transladar e rotacionar em todas as direções. A
contribuição nesta seção define os nós de apoio da estrutura ou nós ao longo de um eixo de simetria, i.e.
restringindo os graus de liberdade. Estruturas sem apoios são instáveis.

formatação:

X1 X2 X3 X4 X5 X6 list

onde:
X1, X2, X3 indica a restrição das translações ao longo dos eixos globais X1, X2 e X3 respectivamente.
X4, X5, X6 indica a restrição das rotações ao longo dos eixos globais X1, X2 e X3 respectivamente.
list = lista de nós com os mesmos apoios.

Notas:
Apenas as restrições em X1, X2, X6 são relevantes para modelos de pórtico plano. (Figura a) – Todos as
outras restrições são irrelevantes e ignoradas pelo programa.
Apenas as restrições em X3, X4, X5 são relevantes para modelos de Grelhas. (Figura b)- Todos as outras
restrições são irrelevantes e ignoradas pelo programa.

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

Apenas as restrições em X1, X2, X3 são relevantes para modelos de treliça. (X3 deve ser restringido em
todos os nós de uma treliça plana).

Exemplos:

(a) X1 X2 X6 1
X1 X2 2
X2 3

(b) X3 X4 1
X3 3
X3 X4 X5 6

(c) X3 1
X4 7 8
X5 3 6
X4 X5 9

Restrições a um nó podem ser definidas em mais de uma linha. Porem, o programa irá aplicar apenas a ultima
definição. Por exemplo:

X1 X3 7
X1 5 TO 9

O nó 7 será restringido apenas na direção X1.

Elementos finitos planos:

É recomendado que os nós que tenham apenas elementos finitos planos (e sem barras) ligados a ele serem
restringidos a rotação em torno do eixo perpendicular ao elemento (X6 para pórticos planos). Isto reduz a
largura da matriz de rigidez e diminui o tempo de solução do modelo.

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

3.20.1 Apoios Rotacionados

Cabeçalho: / RESTRAINTS

Apoios também podem ser definidos por um sistema de coordenadas locais do apoio (um sistema arbitrário não
sendo o Sistema de Coordenadas Globais). Mais de 63 sistemas de coordenadas locais de apoio podem ser
definidas.

A seguinte figura mostra a estrutura que requer um sistema de coordenadas locais de apoio para melhor definir
o apoio.

Para definir um sistema de coordenadas locais do apoio:

formatação:

SYS n DEF ja jb jc

onde:
n = numero do sistema local de apoio (1 a 63).
ja,jb,jc = três nós que definam o sistema n, como segue:

x1 esta ao longo de ja,jb e aponta para jb.


x2 é perpendicular a x1 e aponta para jc.
x3 é determinado pela regra da mão direita.

Para atribuir nós a um sistema de apoios:

formatação:

SYS n NODE list

onde:

n = numero do sistema local de apoio (0 = Sistema Global)


list = lista de nós referenciados a este sistema de apoio.

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

Exemplo: Para definir um apoio no nó 4 da figura acima, entre com:

SYS 1 DEF 1 4 2
SYS 1 NOD 4
X2 4

Nota:
Os comando podem ser definidos em qualquer ordem; um sistema local de apoio indefinido é assumido como
sendo equivalente ao Sistema Global.

3.20.2 Apoios – Revisar e Deletar

Apoios são revisados definindo-se novamente os dados de um nó; a nova definição se sobrepõem sobre a
anterior. Um aviso é mostrado na tela quando ocorre a mudança.

Para deletar um nó da listagem de apoios, entre apenas com o numero do nó e pressione [Enter].

Exemplo: Para deletar os apoios dos nós 5 a 9, entre com:

5 TO 9

A revisão de um sistema local de apoio será feita relativamente ao Sistema Global, assim entre com:

SYS 0 NODE list

3.20.3 Apoios – Avisos e Mensagens de Erro

** AVISO – OUTRO APOIO FOI DEFINIDO PARA OS SEGUINTES NÓS:

Um apoio foi definido num nó que já estava restringido por um comando anterior. A nova definição se
sobrescreve da anterior.

** ERRO – OS SEGUINTES NÓS NÃO FORAM DEFINIDOS

Apoios foram definidos em nós indefinidos. O programa aceita a definição de apoios apenas em nós já
definidos.

3.30 Diafragma Rígido

Cabeçalho: / RESTRAINTS

Existem três tipos de Diafragmas Rígidos disponíveis:

Conexões Rígidas em todas as direções:

formatação:RIGID X1 X2 X3 N list

Modo Comando 2-4


STRAP SAE INFORMÁTICA

Os nós especificados serão ligados rigidamente em todos os graus de liberdade – deslocamentos e


rotações.

Diafragma Rígido em um plano:

formatação:

Os nós especificados terão o mesmo deslocamento em ambas as direções globais planares (de um mesmo
plano) como também a mesma rotação em torno do eixo perpendicular ao plano.

Conexão Rígida em uma única direção:

formatação:

Os nós especificados terão o mesmo deslocamento na direção global especificada.

onde:
list = listas de nós conectados ao diafragma rígido.

Modo Comando 2-5


STRAP SAE INFORMÁTICA

4 Propriedades de Grupos

4.10 Geral

Esta seção define grupos de elementos com propriedades da seção e tipo de materiais idênticos.

Para elementos de barras, as propriedades da seção são área da seção transversal, momento de inércia,
cortante e tipo do material.

Offsets podem ser definidos nas extremidades dos elementos de barras.

Para elementos finitos quadrangulares e triangulares, as propriedades da seção são: a espessura do elemento
e tipo do material.

Todos os tipos de elementos podem ser designados como “Elemento de Barra/Finito Fictício”. Estes elementos
podem ser carregados, mas não afetarão na matriz de rigidez do modelo e não irão aparecer nas saídas de
resultados. Por exemplo, utilize o elemento de barra fictícia se você tiver de definir uma carga linear num modelo
que consiste inteiramente de elementos finitos.

A cada grupo é atribuído um número de propriedade, e uma lista de barras ou elementos de um grupo é
definido. Os valores numéricos atuais das propriedades são definidas em seguida.

formatação:

onde:

n = número do grupo de PROPERTY de uma série de elementos com propriedades idênticas.


ng = número do grupo de OFFSET.
list = lista de elementos atribuídos a aquele grupo.

Nota:

Cada elemento incluído em um grupo de offset deve ser também atribuído a um grupo PROPERTY .
Elementos diferentes em um grupo PROPERTY podem ter diferentes OFFSETs ou não OFFSET.
O mesmo número pode ser atribuído a um grupo de PROPERTY e um grupo de OFFSET.

exemplos:

5 10 TO 20 BY 2

Elementos 10, 12,..20 serão atribuídos ao grupo de propriedade 5.

DUMMY 44 TO 47

Elementos 44 a 47 são elementos “fictícios” DUMMY

1 15 TO 21 BY 2
2 16 TO 22 BY 2

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

OFFSET 1 15 TO 22

Elementos 15, 17, 19 e 21 são atribuídos ao grupo de PROPERTY 1.


Elementos 16, 18, 20 e 22 são atribuídos ao grupo de PROPERTY 2.

Todos estes elementos são atribuídos ao grupo de OFFSET 1.

Nota: A lista das propriedades ou um novo valor para um número da seção pode ser definido em mais de uma
linha e em qualquer ordem.

exemplo:

6 17 TO 21
7 56 57 59
6 40 41 42

O grupo de propriedade 6 contém os elementos 17 18 19 20 21 40 41 42.

4.20 Propriedades de Grupos – Revisar e Deletar

Para atribuir um elemento a um novo grupo de propriedade, defina o elemento novamente referenciado ao novo
grupo. A nova definição se sobrepõem sobre a anterior.

Um número de grupo de elementos é automaticamente apagado quando aquele elemento é deletado da


estrutura.

4.30 Propriedades de Grupos – Avisos e Mensagens de Erro

** ERRO – O NUMERO DA SEGUINTE BARRA/ELEMENTO EXCEDE n:

O número de elementos de barra/finito excede limite do programa.

** ERRO – O NUMERO DA PROPRIEDADE NÃO DEVE EXCEDER n

O numero de propriedades definidas excede o limite do programa.

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

5 Membros de Incidência (Barras e Elementos)

5.10 Geral

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Esta seção define os nós de extremidade e o Sistema de Coordenadas locais de cada elemento. Apenas
elementos que foram atribuídos a um grupo de propriedade podem ser definidos aqui. Se o elemento não está
atribuído a um grupo de propriedade, um aviso irá aparecer e o membro (barras, elementos) serão atribuídos a
propriedade de Grupo nº 1.

Cada tipo de elemento é definido separadamente: para iniciar a definição de um grupo de elementos, entre com
o cabeçalho apropriado (em uma linha separada) seguido pela definição de seus membros de incidência.

** A mesma numeração de um elemento não pode ser atribuída a dois tipos de elementos diferentes **

Os cabeçalhos são:
QUAD (Elementos Quadriláteros)
TRIANGLE (Elementos Triangulares)
BEAM (Elementos de Barra)
SOLID (Elementos Sólidos)

BEAM é o cabeçalho padrão: nenhum cabeçalho é necessário para se definir um modelo apenas de barras.
Note que quando se define um grupo de elementos, INCREMENT = 0 pode ser especificado na lista de nós.

Os seguintes comandos estão disponíveis. Ver itens:

Barras:

Barra única - 5.20

Linha/Grupo de barras - 5.40

Grelha de barras - 5.50

Elementos quadriláteros:

Elemento Quad. único - 5.60

Linha/Grupo de elementos Quad. - 5.80

Grelha de elementos Quad. - 5.100

Elementos Triangulares:

Elemento Trian. único - 5.70

Linha/Grupo de elementos Trian - 5.90

Grelha de elementos Trian. - 5.100

Malha - 5.110

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

Elementos Sólidos - 5.120

5.20 Barra única

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

formatação:

m n1 n2 | (JC n3) |
| (ANGLE a) |

onde:
m = número da barra
n1 = nó inicial da barra (JA)
n2 = nó final da barra (JB)

Apenas para estruturas espaciais:

n3 = o nó JC definindo o Sistema de Coordenadas Locais da barra.


a = o ângulo BETA definindo o Sistema de Coordenadas Locais da barra.

Para maiores informações sobre a definição do Sistema de Coordenadas Locais de modelos espaciais, ver itens
sobre o nó JC e ângulo BETA:

Valores padrão:

Se o nó JC e o ângulo BETA não foram definidos, o programa definirá o Sistema de Coordenadas Locais como
segue:

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

5.20.1 Nó JC e ângulo Beta

A especificação das coordenadas dos nós e seus membros de incidência descrevem unicamente a posição da
barra no espaço, mas não a orientação completa da seção.

Coordenadas e membros de incidência definem somente a direção do eixo local x1, mas não definem os eixos
locais x2 e x3 da seção transversal.

Por exemplo, uma barra pode ser orientada por um número infinito de ângulos em torno do eixo local x1.

As propriedades de todas as barras no STRAP são definidas relativamente ao Sistema de coordenadas Locais.
As propriedades são conhecidas em torno dos eixos maior e menor inércia da seção da barra. Entretanto, é
usualmente necessário alinhar os eixos de maior/menor inércia com os eixos locais x2 e x3. Isto previne para
que a situação ilustrada acima aconteça.

Dois métodos estão disponíveis para a definição da direção dos eixos locais x2 e x3;O nó JC e o ângulo BETA.

O método do nó JC é usualmente utilizado na definição de Sistemas de Coordenadas Locais de um grupo de


barras sobre um plano que não é paralelo a um dos planos globais (X1-X2, X2-X3, X1-X3).

O método do ângulo BETA é usualmente utilizado na definição de Sistemas de Coordenadas Locais de um


grupo de elementos que não são coplanares entre si, mas sim alinhados na mesma direção dos eixos locais x2
e x3. Por exemplo, um caso de uma escada em espiral modelada como pórtico espacial.

Recomendações:

Utilize o comando do nó JC para definir todos os casos e também para casos muito especiais na definição do
Sistema de Coordenadas Locais. O método do ângulo BETA é muito mais complicado e freqüentemente conduz
a erros em sua definição.

O nó JC e o ângulo BETA são normalmente adicionados ao comando de definição de barras, porém o nó JC


pode ser definido em um comando separado.

O uso do nó JC e ângulo BETA serão demonstrados nas seções seguintes.

Nó JC

formatação: JC njc list

Modo Comando 2-4


STRAP SAE INFORMÁTICA

onde:
njc = nó JC (existente)
list = llista de barras

O nó JC define o Sistema de Coordenadas Locais de uma barra como segue:

O eixo local x1 esta ao longo do eixo da barra; ele é positivo na direção do nó JB. O eixo local x2 é
perpendicular ao eixo local x1 e está direcionado na direção do terceiro nó, chamado de nó JC (onde não
necessita ter qualquer membro de incidência ligado a ele). O eixo local x3 é perpendicular ao plano formando
pelos eixos locais x1 e x2 e sua direção é determinada pela regra da mão direita.

Note que o nó JC da barra nunca deve ser localizado ao longo da extensão do eixo local x1.

Exemplo:

Recomendações para a seleção do nó JC:

Nó 29 – para todas as barras do plano inclinado: 3,4,5, etc.

Entre com: JC 29 3 TO 5

ângulo BETA

BETA é um ângulo medido no plano da seção transversal da barra.

1. Caso Geral:

Gerar um eixo +Y que é perpendicular ao plano formado pelo eixo local x1 e o eixo global X3. O ângulo
BETA é medido no sentido anti-horário de +Y ao eixo local x2 (olhando ao longo do eixo da barra de JB a
JA).

Modo Comando 2-5


STRAP SAE INFORMÁTICA

2. Eixo local x1 paralelo ao eixo global X3:

BETA é um ângulo medido do eixo global X2 da barra desejada ao eixo local x2. A rotação é considerada
positiva quando em sentido anti-horário em torno do eixo local +x1.

Note: Se o ângulo entre o eixo local x1 e o eixo global X3 é maior que 0.006°, os eixos são assumidos como
sendo não paralelos.

5.30 Linha / Grupo de barras

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

formatação:

onde:
m1 = primeira barra do grupo
m2 = ultima barra do grupo
i1 = incremento da numeração entre barras. Se não definido, i1=1.
n1 = nó inicial de m1
i2 = incremento do nó inicial entre duas barras adjacentes. Se não definido, i2=1.
n2 = nó final de m1
i3 = incremento do nó final entre duas barras adjacentes (padrão=1)
n3 = nó JC
a = ângulo BETA
list = lista de barras geradas por um comando a ser excluído do modelo.

Exemplos:

Modo Comando 2-6


STRAP SAE INFORMÁTICA

Entre com: 51 TO 53 10 38

Entre com: 51 TO 53 10 BY 2 40 BY 3

5.40 Grelha de barras

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Duas séries de linha paralelas formando uma grelha podem ser geradas utilizando-se um único comando. Isto é
feito definindo-se as linhas externas de barras em cada uma das duas direções; então o programa gera uma
grelha de barras paralelas.

formatação:

onde:
k1 = número de vãos em uma direção da grelha.
k2 = número de vãos na outra direção da grelha.
m1 = número da primeira barra da grelha (na direção de k1)
n = nó inicial da primeira barra.
i1 = incrementos dos nós entre as barras adjacentes na direção de k1 da grelha.
i2 = incrementos dos nós entre as barras adjacentes na direção de k2 da grelha.
n2 = nó JC
a = ângulo BETA
list = lista de barras geradas por um comando a ser excluído da estrutura.

Exemplo:

Entre com: GRID 3 3 BEAM 1 NODE 1 BY 1 BY 4 DEL 8

Modo Comando 2-7


STRAP SAE INFORMÁTICA

Explicação:

Uma grelha de 3 x 3 tem sempre 12 barras com 4 colunas em uma direção e ‘3’ filas na outra direção ou vice
versa. O programa inicia a numeração das barras do canto inferior esquerdo (NÓDE 1) da grelha. A primeira
barra definida é barra BEAM 1. A partir de 'BY 1' o programa sabe que os membros de incidência da barra
BEAM 1 são 1,2 e para a barra BEAM 2 eles são 2,3 etc. Após a terceira barra, o programa move-se para a
próxima coluna (fila). Após completar as quatro filas, o programa retorna ao nó inicial NODE 1, e
semelhantemente numera as barras na outra direção. Note que no uso do comando GRID, a numeração dos
nós e barras devem estar completamente ordenadas. DEL 8 remove a barra 8 fda grelha original.

Nota:

Incidências para as barras podem ser definidas mais de uma vez; entretanto apenas a última definição será
retida.

5.50 Elemento Finito Quadrilátero

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

*** Todos os ângulos internos dos elementos quadriláteros devem ser côncavos ***

formatação: ne n1 n2 n3 n4

onde:
ne = número do elemento.
n1,n2,n3,n4 = nós dos elementos.

nota: n1 pode ser qualquer um dos quatro nós do elemento.

Os nós devem ser definidos na ordem mostrada acima: (n1 a n4) onde:

n1 , n4 são nós opostos na diagonal.


n2 , n3 são nós opostos na diagonal.

Modo Comando 2-8


STRAP SAE INFORMÁTICA

Exemplo:

Entre com:

QUAD QUAD
5 1 2 7 8 10 36 22 37 23
ou 5 2 8 1 7 ou 10 37 36 23 22
etc. etc.

Os eixos locais do elemento são definidos como segue:


x1 : ao longo da extremidade n1-n2 na direção de n2.
x2 : perpendicular ao eixo local x1, na direção de n3.
x3 : definido pela regra da mão direita.

É recomendado que o eixo local x3 de todos os elementos de um plano estejam apontando na mesma direção
para evitar erros nas cargas e na interpretação dos resultados.

5.60 Elemento Finito Triangular

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

formatação: ne1 n1 n2 n3

onde :
ne1 = número do elemento
n1,n2,n3 = número dos nós

Eixos de coordenadas locais:


x1 : ao longo da extremidade n1,n2 na direção de n2.
x2 : perpendicular ao eixo local x1 na direção de n3.
x3 : definido pela regra da mão direita.

É recomendado que o eixo local x3 de todos os elementos de um plano estejam apontando na mesma direção
para evitar erros nas cargas e na interpretação dos resultados.

Modo Comando 2-9


STRAP SAE INFORMÁTICA

5.61 Linha / Grupo de Elementos Quadriláteros

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

formatação:

ne1 TO ne2 (BY i1) n1 (BY i2) n2 (BY i3) n3 n4 (DEL list)

onde:
ne1 = número do primeiro elemento do grupo.
ne2 = número do último elemento do grupo.
i1 = incremento na numeração dos elementos (padrão=1)
n1 = nó n1 do elemento ne1.
i2 = incremento na numeração dos nós n1,n2.
n2 = nó n2 do elemento ne1.
i3 = incremento na numeração dos nós n3,n4. (padrão=1)
n3 = nó n3 do elemento ne1
n4 = nó n4 do elemento ne1
list = lista de elementos gerados por um comando a ser excluído do modelo.

exemplo:

Entre com:

QUAD
1 TO 4 1 BY 2 3 BY 2 12 14

5.80 Linha / Grupo de Elementos Triangulares

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

formatação:

onde:
ne1 = número do primeiro elemento do grupo.
ne2 = número do último elemento do grupo.
i1 = incremento na numeração dos elementos (padrão=1)
n1,n2,n3 = numeração dos nós do elemento ne1.
i2 = incremento na numeração do nó n1 entre os elementos adjacentes.
i3 = incremento na numeração do nó n2 entre os elementos adjacentes.
i4 = incremento na numeração do nó n3 entre os elementos adjacentes.
list = lista de elementos gerados por um comando a não ser incluído na estrutura.

Modo Comando 2-10


STRAP SAE INFORMÁTICA

exemplo:

entre com:

TRI
2 TO 10 BY 2 12 BY 3 15 BY 3 40

Note que o incremento do nó 40 não é definido porque é igual ao valor padrão igual a 1.

5.90 Grelha de Elementos Quadriláteros

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

formatação:

GRID k1 k2 ELEM ne1 NODE n1 BY i1 BY i2 (DEL list)

onde:

k1 = número de elementos numa direção da grelha.


k2 = número de elementos na outra direção da grelha.
ne1 = number of the first element in the grid.
n1 = nó n1do elemento ne1.
i1 = incremento na numeração dos nós entre elementos adjacentes na direção k1 da grelha.
i2 = incremento na numeração dos nós entre elementos adjacentes na direção k2 da grelha.
list = lista de elementos gerados pelo comando grelha a ser excluído do modelo.

exemplo:

entre com:

QUAD
GRID 4 3 EL 5 N 1 BY 2 BY 10 DEL 10 11

Modo Comando 2-11


STRAP SAE INFORMÁTICA

5.100Grelha de Elementos Triangulares

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Especificação idêntica a Grelha de Elementos Quadriláteros, exceto que o programa define dois elementos
triangulares no lugar de cada elemento quadrilátero.

formatação:

exemplo:

entre com:

TRI
GRID 4 3 EL 5 N 1 BY 2 BY 10 DEL 14 15 18 19

5.110Malha de Elementos

A opção de Malha é mais poderosa e estendida que a opção Grelha. A opção de Malha gera os nós e
elementos dentro de uma área definida pelo usuário.

A área da malha é especificada definindo-se o ‘perímetro’ com a união de nós existentes. O perímetro consiste
em linhas retas conectando os nós. Pode ser de qualquer forma e pode ser definido um ‘furo’ dentro deste
perímetro.

Existem três opções para gerar uma malha:

Malha - Contorno (planar) – Geração Automática de Nós


O programa automaticamente gera elementos de um tamanho especificado dentro do perímetro definido pelo
usuário e gera novos nós se for preciso. (Ver item 5.110.1).

Malha - Contorno (planar) – Utilizando Apenas Nós Existentes


Defina o perímetro com os nós existentes; o programa gera elementos conectando apenas os nós existentes e
não gera nenhum nó novo. (Ver to 5.110.2).

Malha – Contorno em projeção 3D - Utilizando Apenas Nós Existentes


Esta opção está disponível para modelos espaciais e é similar a opção “Malha - Contorno (planar) – Geração
Automática de Nós”. Defina o perímetro com os nós existentes; o programa gera elementos conectando apenas
os nós existentes e não gera nenhum nó novo. Todos os nós existentes são utilizados. O programa projeta
todos os nós visualizados sobre um dos planos globais e conecta os nós adjacentes. (Ver to 5.110.3).

Modo Comando 2-12


STRAP SAE INFORMÁTICA

5.110.1 Malha - Gerar

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

O programa automaticamente gera elementos de um tamanho específico dentro do perímetro definido pelo
usuário e gera novos nós se for preciso.
o perímetro de uma circunferência pode ser definido por linhas retas ou por um arco de nós.
a forma do elemento pode ser especificada como ortogonal, esconsa ou circular.
furos podem ser definidos dentro da área do perímetro.
os elementos gerados serão adequadamente conectados quando houver elementos nas fronteiras que
limitam a área de perímetro.
a grelha da malha será ajustada para incluir nós existentes dentro da área de perímetro.
nós existentes dentro da área de perímetro serão automaticamente apagados.

formatação:

MESH GEN |RECT DX dx DY dy MIN dm (ANG a) (EXC) (IGN) | NODE list


|SKEW tng DX dx DY dy MIN dm (ANG a) (EXC) (IGN) |
|CIRC n1 n2 n3 DR dr MIN dm (EXC) (IGN) |

onde:
RECT : o programa irá gerar o maior número possível de elementos retangulares.
SKEW : o programa irá gerar elementos paralelogramos onde os lados não são paralelos as direções definidas
pelo usuário.
CIRC : o programa gera arcos paralelos de elementos e tenta manter um tamanho de elemento uniforme.

tng = tangente dos elementos esconsos


n1,n2,n3=três nós existentes sobre a circunferência do circulo.

dx = espaçamento na direção X
dy = espaçamento na direção Y
dr = para malhas em arco: espaçamento em ambas as direções
dm = tamanho mínimo do elemento
a = ângulo da malha, onde o ângulo é medido de acordo com uma linha base como segue:
modelos planos - paralelo a X1
modelos espaciais - paralelo a projeção de X1 sobre o plano. Se o plano é paralelo a X1, a linha de
base é paralela a X2.
O ângulo da malha é medida no sentido anti-horário a partir da linha de base.

EXC : as linhas da malha não irão passar através dos nós existentes. Os nós existentes serão usados como
nós de referência onde a malha deve passar, mas serão criados elementos de forma irregular.
IGN : ignora os nós existentes dentro da área de contorno, i.e. apenas os nós gerados pela malha serão
utilizados. Note que todos os nós existentes sobre os limites do contorno serão sempre utilizados.

list = lista de nós existentes formando o contorno

Modo Comando 2-13


STRAP SAE INFORMÁTICA

5.110.2 Malha - Existente

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Define o perímetro com nós existentes. O programa irá gerar elementos conectando apenas os nós existentes e
não gerará nenhum nó novo.

Todos os nós (selecionados e utilizados) devem estar no mesmo plano.


Todos os nós internos serão utilizados.

formatação:

MESH EXIST NODE list

onde:
list = lista de nós existentes que formam o contorno.

5.110.3 Malha – Contorno 3D

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

This option is available for space models, and is similar to Mesh - existing.

Define o perímetro com nós existentes. O programa irá gerar elementos conectando apenas os nós existentes e
não gerará nenhum nó novo. Todos os nós existentes serão utilizados.

O programa projeta todos os nós visualizados sobre um dos planos globais e conecta os nós adjacentes; utilize
a opção de remover “Remove” para apagar temporiaramente os nós visualizados na tela.

formatação:

MESH 3D |X1 | NODE list


|X2 |
|X3 |

onde:
X1 = os nós serão projetados sobre o plano global X2-X3.
X2 = os nós serão projetados sobre o plano global X3-X1.
X3 = os nós serão projetados sobre o plano global X1-X2.
list = lista de nós existentes que formam o contorno.

5.120Elementos Sólidos

Cabeçalho: / SOLIDS

Os elementos sólidos tem 3 ou 4 lados de elementos limitados por dois planos de nós. Os planos não tem de
ser paralelos e podem se intersecionar em um dos nós do elemento ou limites. Assim os elementos podem ter
4, 5, 6, 7 ou 8 nós:

Modo Comando 2-14


STRAP SAE INFORMÁTICA

Formatação:
Elemento sólido em uma base quadrilátera:
QUAD q1 n1 n2 .... n8
Elemento sólido em uma base triangular:
TRI q1 n1 n2 .... n6
Linha de elementos sólidos em uma base quadrilátera:
QUAD q1 TO q2 (BY i1) n1 n2 .... n8 (BY i2)
Linha de elementos sólidos em uma base triangular:
TRI q1 TO q2 (BY i1) n1 n2 .... n6 (BY i2)

onde:
q1 = número do elemento (no início da linha)
q2 = número do elemento no final da linha
i1 = incremento da numeração do elemento; se não definido, i1=1
n1, .., n8 = numeração dos nós nos elementos de canto (veja nas regras a seguir)
i2 = incremento da numeração do nó; se não definido, i1=1

Regras de numeração dos nós:


primeiro liste todos os números dos nós do primeiro plano, então liste todos os números dos nós do
segundo plano.
a seqüência da numeração deve ser no sentido horário OU no sentido anti-horário (não na diagonal).
Para quadriláteros: os pares de nós n1-n5, n2-n6, n3-n7, n4-n8 devem ser ligados pelos elementos dos
limites (veja figura acima). Para triangulares: n1-n4, n2-n5, n3-n6
Quadriláteros: devem ser definidos 8 o nós no comando.
Triangulares: devem ser definidos 6 o nós no comando.
Para elementos com nós ou planos em intersecção, listar os nós em comum duas vezes.

Exemplos:

Modo Comando 2-15


STRAP SAE INFORMÁTICA

(a) QUAD 11 TO 15 BY 2 22 23 36 35 54 55 67 66 BY 31
(b) TRI 146 22 54 23 22 128 23

5.130Renumerar – Barras/Elementos

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Para revisar a numeração de barras e/ou elementos existentes.

AVISO: não renumere barras /elementos em modelos já resolvidos ou em modelos onde os carregamentos
já foram definidos.

formatação: RENUMBER e1o e1n e2o e2n .... eno enn

onde:
e1o = a numeração original da primeira barra da lista
e1n = a nova numeração da primeira barra da lista
eno = a numeração original da última barra da lista
enn = a nova numeração da última barra da lista

Se o programa encontrar um número que já foi atribuído a outra barra, o programa irá atribuir o número original
da barra selecionada a outra barra.

Exemplo: renumerar barras 21, 22, 23 para 71, 72, 73

Entre com: REN 21 71 22 72 23 73

Modo Comando 2-16


STRAP SAE INFORMÁTICA

5.140Duplicar

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Grupos de elementos podem ser duplicados numa maneira similar a um grupo de nós. Elementos existentes
podem ser duplicados utilizando-se o seguinte comando:

Nota: Para duplicar juntamente um bloco de nós e elementos, utilize a comando Copiar.

formatação:

MULT n |B | i NODE j (JC jc) L list


|E |

onde:
n = nº. de vezes a duplicar o grupo original.
i = incremento na numeração dos elementos entre grupos.
j = incremento na numeração dos nós entre grupos.
jc = incremento do nó JC entre grupos.
list = lista de lementos existentes.

Para definir um grupo de elementos e duplica-los ao mesmo tempo:

formatação:

Exemplo:

Nota:

Se o programa verifica que existem dois nós com a mesma coordenada, ele conectará o elemento gerado pelo
comando MULT para um nó onde já tenha um elemento conectado a ele, anulando o incremento do nó j se
necessário. Isto é útil no caso onde os nós foram definidos pelo comando SYMMETRY – isto previne que as
duas metades da estrutura permaneçam desconectadas.

Modo Comando 2-17


STRAP SAE INFORMÁTICA

5.150Revisar e Deletar

Cabeçalho: / MEMBER INCIDENCES

Para revisar os membros de incidência de um elemento, simplesmente entre com a definição novamente. A
nova definição anula a anterior.

Todos os tipos de elementos podem ser deletados por um comando separado.

formatação: DELETE list

exemplo: DEL 5 TO 9

5.160Avisos e Mensagens de Erro

** AVISO – O SEGUINTE ELEMENTO JÁ FOI DEFINIDO:

Os elementos da lista já foram definidos por um comando anterior. A nova definição anula a anterior.

** ERRO – A SEGUINTE BARRAS TEM COMPRIMENTO IGUAL A ZERO

O nó inicial e final da barra tem a mesma coordenada.

** ERRO – O NÓ JC ESTA AO LONGO DO EIXO LOCAL x1 DA BARRA PARA AS SEGUINTES BARRAS:

O nó JC esta sobre a extensão do eixo local x1 entre os nós (JA-JB) da barra; o programa não pode definir o
Sistema de Coordenadas Local.

** ERRO – O SEGUINTE ELEMENTO TEM NOS INDEFINIDOS:

Um dos nós do comando não foi definido nas JOINT COORD.

** ERRO – O NO. DE PROPRIEDADE NÃO FOI DEFINIDO PARA OS SEGUINTES ELEMENTOS:

O elemento não foi atribuído a um grupo de propriedade. Retornar para PROPERTY GROUPS (/ T) antes
de redefinir as incidências.

** AVISO – O SEGUINTES ELEMENTOS NÃO ESTÃO CONTIDOS NO MESMO PLANO:

Os quatro nós do elemento finito quadrilátero não estão contidos no mesmo plano. (O ângulo formado entre o
plano JA-JB-JC e a linha JA-JD está entre 0.5° e 7.0 °).

** ERRO – O SEGUINTES ELEMENTOS NÃO SÃO CONVEXOS/COPLANARES:

Um dos ângulos internos do elemento finito quadrilátero excede 180º ou o ângulo definido como no aviso
anterior excede 7º. Verifique se você definiu os nós dos elementos na ordem correta.

** O SEU DISCO NAO TEM ESPACO PARA MAIS ELEMENTOS. ** O MAX. PERMITIDO É:
Apague arquivos do disco rígido para criar espaço livre para continuar.

Modo Comando 2-18


STRAP SAE INFORMÁTICA

6 Vínculos
Cabeçalho: /MEMBER RELEASES

6.10 Vínculos - Barras

Esta seção define as barras que são articuladas em seus nós de extremidade.

formatação:

onde:

MA = articulação de momento em JA.


MB = articulação de momento em JB.

MA2,MA3 = articulação de momento em torno dos eixos locais x2,x3 respectivamente a JA.
MB2,MB3 = articulação de momento em torno dos eixos locais x2,x3 respectivamente a JB.

VA = articulação da cortante em JA.


VB = articulação da cortante em JB.

VA2,VA3 = articulação da cortante em torno dos eixos locais x2,x3 respectivamente a JA.
VB2,VB3 = articulação da cortante em torno dos eixos locais x2,x3 respectivamente a JB.

J = articulação do momento torsor JA,JB (não relevante para modelos planos).

AXIAL = articulação do axial em JA e JB (não relevante para modelos de grelha).


TENSION ONLY = barras trabalhando só a tração.
COMPR ONLY = barras trabalhando só a compressão.

list = lista de barras com os mesmos membros de incidência.

Note: Se apenas MA foi definido em uma estrutura espacial, ambos MA2 e MA3 serão articulados.
Se apenas VA foi definido em uma estrutura espacial, ambos VA2 e VA3 serão articulados.
Exemplos:

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

Entre com:

(a) MA MB 7 8
MA 5

(b) J 1 TO 10
MA MB J 4 8

(c) MB2 MB3 10

Notas:

O comando RELEASES não é relevante para os modelos de Treliça - TRUSS; todos os membros são tidos
como sendo articulados em ambas as extremidades.

Todo o nó não restringido deve ter no mínimo uma barra não articulada ligada a ele em todos os graus de
liberdade do nó. Um aviso de "ZERO STIFFNESS" (Ver seção 4.0) será gerado para todo o nó contendo
apenas barras articuladas ligados a ele.

Por exemplo, as restrições em X6 podem ser supridas por não articular os momentos das barras em M2 (M3)
sobre o plano X1-X2 ou não liberando o momento torsional de uma barra paralela ao eixo X3.

Note que uma única barra engastada (entre outras articuladas) irá se comportar como se fosse articulada
porque as outras barras conectadas ao nó não tem momento de extremidade para transferir a esta.

Barras trabalhando somente a Tração/Compressão

Define barras que podem ter força de compressão axial ou forças de tração, mas não ambas as duas. Ou seja,
ou a barra trabalha apenas a tração ou apenas a compressão.

A solução destas barras é feita através de uma análise não linear onde se requer muitas iterações para sua
solução.

Note que a matriz de rigidez será calculada separadamente para cada carregamento.

6.20 Vínculos em Elementos

Cabeçalho: / MEMBER RELEASES

Definir extremidades articuladas para elementos a flexão. Esta opção é similar a de articular as barras momento.

Exemplo: definir as extremidades articuladas na conexão de duas lajes pré-fabricadas; a junta é projetada
para transferir a cortante vertical, mas não momentos.

Notas:
momento em torno de uma extremidade selecionada será liberado.
elementos com vínculos são menos precisos que os elementos normais de flexão; a densidade de
elementos deve ser relativamente maior ao longo das linhas de articulações para compensar a falta de
precisão.

formatação: ELEM (A) (B) (C) (D) list

onde:

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

A = articulação sobre a extremidade JA-JB


B = articulação sobre a extremidade JB-JC
C = articulação sobre a extremidade JC-JD (e JC-JA para elementos triangulares).
D = articulação sobre a extremidade JD-JA (não relevante para elementos triangulares).

Nota: o programa guarda apenas o último comando de definição de um determinado elemento.

Exemplo: articulações de momentos ao longo das extremidades JA-JB e JC-JD para os elementos de 12 a 44:

Entre com: ELEM JA JC 12 TO 44

6.30 Vínculos – Revisar e Deletar

Revise os vínculos (articulações) RELEASES de um ponto específico definindo os novamente. A nova definição
anula a anterior.

Articulações são deletadas definindo-se uma lista apenas de barras.

exemplo:

22 TO 28

deleta todos as articulações previamente definidas para as barras 22 a 28.

6.40 Vínculos – Avisos e Mensagens de Erro

** ERRO – A SEGUINTE NUMERAÇÃO NAO E UMA NUMERAÇAO DE BARRA:

A numeração do elemento definida pertence a um elemento bi-dimensional (barra). Apenas elementos de


barras podem ser articulados.

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

7 Materiais

7.10 Geral

Cabeçalho: / MATERIALS

Esta seção define a propriedade do material dos elementos. As propriedades dos materiais padrão já estão
armazenadas no programa. Você também pode definir propriedades de qualquer outro material.

Se mais de um material está presente no modelo, entre com uma tabela de materiais; a primeira linha definida é
"Material No. 1" referenciando o número da propriedade do material , e a segunda linha ao material de nº 2 -
"Material No. 2", etc.

Os Materiais podem ser:

Materiais do programa (permanentes) - Ver item 7.20

Material definido pelo usuário (temporário) - Ver item 7.30

Ver também em:

Revisar e Deletar - Ver item 7.40

Avisos e Mensagens de Erro - Ver item 7.50

7.20 Materiais do Programa

Refere-se as configuração das propriedades de todos os materiais armazenados dentro do programa.

Formatação:

Onde U1, U2, U3, U4 são materiais definidos permanentemente. Ver em Configurações para instruções de
como definir e modificar estes materiais.

Entre com um nome da lista acima e aperte [Enter]. As propriedades dos materiais irão corresponder as
unidades atuais.

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

7.30 Materiais definidos pelo usuário

Cabeçalho: / MATERIAL

formatação:

VALUE name E a1 (D a2) (PR a3) (TEMP a4)

onde:

name = nome do material.


a1 = valor do Módulo de Elasticidade.
a2 = valor da densidade do material.
a3 = valor do Coeficiente de Poisson.
a4 = Coeficiente de Dilatação Térmica.

exemplo:

CONC (material nº. 1)


VALUE LWCONC E 20000000 (material nº. 2)
STEEL (material nº. 3)

Entre com / para acabar a definição das propriedades.

Materiais são definidos nas unidades atuais.

Para mudar temporariamente as unidades (apenas para definição do material), entre com:

UNITS (l) (f)

onde:

l = unidades temporárias de comprimento da lista das Configurações.


f = unidades temporárias de força “" " "

As unidades podem ser modificadas antes de todo comando.

Quando revisar um modelo, o programa irá assumir que as unidades utilizadas para definir o material nº 1 são
as unidades temporárias atuais.
Nota:

O Módulo de Elasticidade Transversal, G, é calculado pela equação:

7.40 Revisar e Deletar

Para revisar uma tabela de materiais, entre com a tabela novamente acima do material e inclua o material que
esta sendo revisado.

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

8 Tabela de Propriedades

8.10 Geral

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

Propriedades da seção da barra - área, momento de inércia, etc. – podem ser definidos diretamente, trazidos de
um arquivo de tabela de propriedades, ou o programa pode calcular as propriedades de formas padrão a partir
das dimensões da seção.

As Propriedades de elementos finitos triangulares e quadriláteros são definidos a partir da espessura dos
elementos.

Offsets nas extremidades das barras são definidas também nesta seção.

As propriedades, por padrão, são definidas nas unidades atuais.

Para alterar temporiaramente as unidades (apenas para definição da propriedades) Entre com:

UNITS l

onde: l = unidades de comprimento temporário da lista de Configurações.

As unidades podem ser modificadas antes de todo comando de definição de propriedades.

Quando revisar o modelo, o programa irá assumir que as unidades utilizadas para definir as propriedades do
grupo nº 1 são as unidades temporárias atuais.

Utilize o seguinte:

Elementos de Barra:

Propriedades diretamente Definidas (Ver item 8.20)


Propriedades selecionadas de uma Tabela de Perfis (Ver item 8.30)
Propriedades calculadas a partir de Dimensões (Ver item 8.40)
Seções Variáveis (Ver item 8.50)
Cabos (Ver item 8.60)

Elementos finitos Quadrangulares e Triangulares - Ver item 8.70

Ver também em:

Offset (Ver item 8.70)

Revisar e Deletar (Ver item 8.80)

Avisos e Mensagens de Erro (Ver item 8.90)

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.20 Propriedades de Barras diretamente definidas

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

Pórtico Plano:
n AREA p1 INERT p3 (SF p5) (TOP ...) (MAT mi)

Grelha:
n (A p1) INERT p2 (J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi)

Pórtico Espacial:
n (A p1) I2 p2 I3 p3 (J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi)

Treliça:
n AREA p1 (I2 p2) (I3 p3) (TOP ...) (MAT mi)

onde:

n =número do grupo de propriedade.


p1 =área da seção transversal da barra.
p2 =momento de inércia da seção em torno do eixo local x2.
p3 =momento de inércia da seção em torno do eixo local x3.
p4 =momento de inércia a torção da seção. Se omitida, p4 = 0 e os efeitos torsores serão ignorados.
p5 =fator de forma da força cortante em torno do eixo local x2. Este fator multiplicado pela área da seção é
igual a área efetiva de cisalhamento. Se a área de cisalhamento é zero, o efeito de distorção são
ignorados na matriz de rigidez. Se não definido, p5 = 0. Ver item 8.20.1.
p6 = fator de forma da força cortante em torno do eixo local x3.
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante de seções de Viga Mista.
mi = número do material como definido em Materiais. Se não definido, mi=1.

nota:
Para treliças, os momento de inércia p2 e p3 devem ser incluídos para que o efeitos de flambagem linear sejam
calculados. (veja em Resultados). Se apenas deseja-se calcular as forças axiais, p2 e p3 podem ser omitidos.

Exemplos:

Treliça:
4 A 5.65 I2 565. I3 120.1 MAT 3

Pórtico Espacial:
5 A 606E-4 I2 3645E-8 I3 7203E-8 J 3532E-8 SF2 0.53 SF3 0.53 MAT 2

8.20.1 Fator de Forma da Força Cortante

O fator de forma da força cortante é definido através dos eixos locais x2 e x3 da barra. Este fator multiplicado
pela área da seção é igual a área efetiva de cisalhamento. Se a área de cisalhamento é zero, o efeito de
distorção são ignorados na matriz de rigidez.

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

O fatores de forma da força cortante recomendados são:

Seção retangular sólida = 0.85


Seção Circular sólida = 0.89
Seção tubular circular = 0.53
Seção tubular retangular = 0.44

8.20.2 Viga Mista

Definir a seção da laje colaborante da seção em questão. Os seguintes tipos de lajes colaborantes podem ser
definidas:

Preenchido/Envolto: Só é válido para tubos e caixas.

Retangular: Só é valido para seções tipo I e [ . Para seções do tipo [ , a laje pode estar em torno do eixo de
maior ou menor inércia (Veja abaixo)
Genérica: Para todos os tipos de seções, exceto para tubos e caixas.
Preenchido/Envolto: Só é válido para tubos e caixas.

A formatação geral é:

onde todas as dimensões são mostradas abaixo.

Notas:
I2 está associado com D3; I3 está associado com D2
A área e o momento de inércia na tabela de saídas das propriedades são as propriedades da Viga Mista.
O programa automaticamente modifica a área e o momento de inércia da laje colaborante (em ambas as
direções) pela relação modular de n = Et/Eb quando calcula as propriedades de uma Viga Mista.

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.30 Propriedades Trazidas de uma Tabela de Perfis

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

As propriedades de seções de perfis Laminados/Soldados podem ser atribuídas a um grupo de propriedades.


As seções podem ser selecionadas de qualquer Tabela de Perfis.

Para especificar uma Tabela de Perfis – Americana, Européia, Britânica ou do Usuário (Brasileira):

Pa atribuir uma seção a um grupo de propriedades:

onde:
n = número do grupo de propriedade.
name1 = nome do grupo de seção como listado no arquivo.
name2 = nome da seção como listado no arquivo.
I2,I3 = o eixo local em torno do maior entre I2 e I3 como listado na tabela em que foi referido. I3 é o valor
padrão.
mi = número do material definido em Materiais. Se naõ definido, mi = 1.

Exemplo: TABLE EURO


3 TAB HEA 300 MAT 2

Para mais detalhes sobre o arquivo de Tabela de Perfis e informações de como criar e modificar uma Tabela do
Usuário, ver em Tabela Definida pelo Usuário.

8.40 Propriedades por Dimensões

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

Todos as propriedades listadas acima podem ser calculadas pelo programa a partir de seções transversais
típicas definindo-se as dimensões da seção transversal. Todas as dimensões são paralelas aos eixos locais x2
e x3 da barra.

Modo Comando 2-4


STRAP SAE INFORMÁTICA

Note que em modelos planos a dimensão da altura é H2, enquanto em modelos de grelhas a dimensão da altura
é H3.

As seções são:

Seção Retangular (Ver item 8.40.1)


Tubo Retangular (Ver item 8.40.2)
Tubo Circular (Ver item 8.40.3)
Seção Circular (Ver item 8.40.6)
Seção - U (Ver item 8.40.5)
Seção - L (Ver item 8.40.4)
Seção -T (Ver item 8.40.7)
Seção - I (Ver item 8.40.8)

8.40.1 Seção Retangular

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

formatação:

Pórtico Plano:
n COMPUTE RECT H2 d1 (H3 d2) (SF p5) (TOP ...) (MAT m1)

Modo Comando 2-5


STRAP SAE INFORMÁTICA

Grelha:
n COMPUTE RECT H2 d1 (H3 d2) (J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi)

Pórtico Espacial:
n COMPUTE RECT H2 d1 (H3 d2) (J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi)

onde:
n = número da seção.
d1 = dimensão H2 paralela ao eixo local x2.
d2 = dimensão H3 paralela ao eixo local x3.. (padrão = d1)
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x2.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x3. Se não definido, p5 = p6 =0.85.
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1.

8.40.2 Tubo Retangular


Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

formatação:

Pórtico Plano:
n COMP TUBE H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (SF p5) (TOP ...) (MAT mi)

Grelha:
n COMP TUBE H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi)

Pórtico Espacial:
n COMP TUBE H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi)

onde:
n = número da seção.
d1 = dimensão H2 paralela ao eixo local x2.
d2 = dimensão H3 paralela ao eixo local x3.. (padrão = d1)
d3 = espessura da parede do tubo T1
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x3.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x2. Se não definido, p5 = p6 = 0.44.
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1

Modo Comando 2-6


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.40.3 Tubo Circular


Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

formatação:

Pórtico Plano:
n COMP PIPE H2 d1 T1 d2 (SF p5) (TOP ...) (MAT mi)
Grelha:
n COMP PIPE H2 d1 T1 d2 (J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi)
Pórtico Espacial:
n COMP PIPE H2 d1 T1 d2 (J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi)

onde:
n = número do grupo da propriedade
d1 = diâmetro do tubo
d23 = espessura da parede do tubo T1
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x3.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x2. Se não definido, p5 = p6 = 0.53.
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1

8.40.4 Seção Circular


Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

formatação:

Pórtico Plano:
n COMP CIRC H2 d1 (SF p5) (TOP ...) (MAT mi)
Grelha:

Modo Comando 2-7


STRAP SAE INFORMÁTICA

n COMP CIRC H2 d1 (J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi)


Pórtico Espacial:
n COMP CIRC H2 d1 (J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi)

onde:
n = número do grupo da propriedade
d1 = diâmetro do tubo
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x3.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x2. Se não definido, p5 = p6 = 0.53.
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1

8.40.5 Seção - L
Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

formatação:

Pórtico Plano:
n COMP L H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (SF p5) (TOP ...) (MAT mi)

Grelha:
n COMP L H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi)

Pórtico Espacial:
n COMP L H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi)

onde:
n = número do grupo da propriedade
d1 = dimensão paralela ao eixo local x2.
d2 = dimensão paralela ao eixo local x3. (padrão = d1)
d3 = espessura da mesa de H3 – (T1).
d4 = espessura da mesa de H2 – (T2). (padrão = d3)
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x3.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x2. Se não definido, p5 = p6 = 0.85
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1

Modo Comando 2-8


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.40.6 Seção U
Para seção U definidas em pórticos planos, se a seção está orientada num plano do pórtico como demonstrado
nas figuras seguintes (i.e. flexão em torno do eixo de maior inércia), "ROTATE" deve ser adicionado ao
comando COMPUTE.

Pórtico Plano:
n COMP U H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5) (L1 d6)
(SF p5) (TOP ...) (MAT mi) (ROTATE)

Grelha:
n COMP U H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5)(L1 d6)
(J p4)(SF p6) (TOP ...) (MAT mi)(ROTATE)

Pórtico Espacial:
n COMP U H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5)(L1 d6)
(J p4)(SF2 p6)(SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi)(ROTATE)

onde:
n = número do grupo da propriedade
d1 = dimensão paralela ao eixo local x2.
d2 = dimensão paralela ao eixo local x3. Se não definido d2 = d1.
d3 = espessura da alma
d4 = espessura da mesa superior. Se não definido, d4 = d3.
d5 = espessura da mesa inferior. Se não definido, d5 = d4.
d6 = projeção da menor flange (mesa). Se não definido, o programa assume que as flanges (mesas) são iguais
no comprimento.
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x3.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x2. Se não definido, p5 = p6 = 0.85
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1

ROTATE:

Ao entrar com este parâmetro a seção será rotacionada em 90º (As mesas estarão paralelas a x3 e a alma
estará paralela a x2.)

Modo Comando 2-9


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.40.7 Seção T
Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

Para as seções T definidas em pórticos planos, se a seção está orientada num plano do pórtico como
demonstrado nas figuras seguintes (i.e. flexão em torno do eixo de maior inércia), "ROTATE" deve ser
adicionado ao comando COMPUTE.

formatação:

Pórtico Plano:
n COMP T H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5) (L1 d6)
(SF p5) (TOP ...) (MAT mi) (ROTATE)

Grelha:
n COMP T H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5) (L1 d6)
(J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi) (ROTATE)

Pórtico Espacial:
n COMP T H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5) (L1 d6)
(J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...)(MAT mi) (ROTATE)

onde:
n = número do grupo da propriedade
d1 = dimensão paralela ao eixo local x2.
d2 = dimensão paralela ao eixo local x3. (padrão = d1)
d3 = espessura da alma
d4 = espessura da mesa (esquerda). Se não definido, d4 = d3.
d5 = espessura da mesa (direita). Se não definido, d5 = d4.
d6 = localização da alma. Se não definida, o programa assume que a alma está localizada no meio da mesa.
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x3.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x2. Se não definido, p5 = p6 = 0.85
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1
ROTATE : Ao entrar com este parâmetro a seção será rotacionada em 90º (As mesas estarão paralelas a x3 e
a alma estará paralela a x2.)

Modo Comando 2-10


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.40.8 Seção I
Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

Para as seções I definidas em pórticos planos, se a seção está orientada num plano do pórtico como
demonstrado nas figuras seguintes (i.e. flexão em torno do eixo de maior inércia), "ROTATE" deve ser
adicionado ao comando COMPUTE.

formatação:

Pórtico Plano:
n COMP I H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5) (T4 d6) (T5 d7)
(L1 d8) (L2 d9) (L3 d10) (SF p5) (MAT mi) (TOP ...) (ROTATED)

Grelha:
n COMP I H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5) (T4 d6) (T5 d7)
(L1 d8) (L2 d9) (L3 d10) (J p4) (SF p6) (TOP ...) (MAT mi) (ROTATED)

Pórtico Espacial:
n COMP I H2 d1 (H3 d2) T1 d3 (T2 d4) (T3 d5) (T4 d6) (T5 d7)
(L1 d8) (L2 d9) (L3 d10) (J p4) (SF2 p6) (SF3 p5) (TOP ...) (MAT mi) (ROTATE)

onde:
n = número do grupo da propriedade
d1 = dimensão paralela ao eixo local x2.
d2 = dimensão paralela ao eixo local x3. Se não definido, d2 = d1.
d3 = espessura da alma
d4 = espessura da mesa superior (esquerda). Se não definida, d4 = d3.
d5 = espessura da mesa superior (direita). Se não definida, d5 = d4.
d6 = espessura da mesa inferior (esquerda). Se não definida, d6 = d5.
d7 = espessura da mesa inferior (direita). Se não definida, d7 = d6.
d8 = comprimento da alma. Se não definida, o programa assume que a alma está localizada no centro da
mesa.
d9 = projeção da menor mesa (do lado esquerdo). Se não definida, d9 = d8.
d10 = projeção da menor mesa (do lado direito). Se não definida, d10 = d9.
p4 = momento de inércia a torção. Se não definido, o programa irá calcular o valor. Relativo as equações.
p5 = fator de forma da força cortante em torno de x3.
p6 = fator de forma da força cortante em torno de x2. Se não definido, p5 = p6 = 0.85
TOP : refere-se as propriedades da laje colaborante requeridas na definição de Vigas Mistas.
mi = número do material como definido em Materiais. Senão definido, mi=1

Modo Comando 2-11


STRAP SAE INFORMÁTICA

ROTATE:
Ao entrar com este parâmetro a seção será rotacionada em 90º (As mesas estarão paralelas a x3 e a alma
estará paralela a x2.)

Exemplo:

Entre com:

(a) 2 COMP I H2 0.6 H3 1.15 T1 0.12 T2 0.15 L1 0.28


(b) 2 COMP I H2 0.6 H3 1.15 T1 0.12 T2 0.15 L1 0.28 ROT

8.40.9 Equações de Momento de Inércia a Torção

Modo Comando 2-12


STRAP SAE INFORMÁTICA

Modo Comando 2-13


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.50 Seção Variável

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

Uma seção variável é criada a partir da definição das propriedades das seções nas extremidades da barra
utilizando qualquer um dos três métodos descritos acima.

O programa assume uma variação linear da seção transversal ao longo da barra.

O programa assume que a variação da área (A) e o momento de inércia (I) são:

onde:

a,b= os (expoentes) de segurança

Para definir uma seção variável:


defina as propriedades da seção transversal da barra em ambas as extremidades (se ainda não foi definida)
utilizando qualquer um dos métodos.
entre com o comando:

np VALUE npa H ha npb H hb

onde:

np = grupo da propriedade da seção variável.


npa = número do grupo da propriedade em JA
ha = altura da seção em JA
npb = número do grupo da propriedade em JB
hb = altura da seção em JB

Exemplo: uma seção variando de 24" (propriedade nº 2) para 12 “ (propriedade nº 4)”.

7 VAL 2 H 24 4 H 12

Modo Comando 2-14


STRAP SAE INFORMÁTICA

Nota:
Para a barra visualizada na figura abaixo, grupos de propriedades diferentes devem ser definidos para as barras
idênticas 1 e 3 porque o “início” e “final” da barra estão invertidos (da maior altura para menor na barra 1 e da
menor altura para maior na barra 3).

8.60 Cabos

Esta opção modela um cabo como sendo um elemento de análise linear. A solução é aproximada, assim uma
análise não linear é necessária para uma solução completa. Existem várias suposições simplificadas.
A rigidez do elemento provem da força inicial de tração, i.e. o programa não recalcula a rigidez devido a
mudança da tensão axial, a partir da aplicação de cargas.
A curvatura do cabo devido a força axial é linear.
o efeito de cargas transversais na barra são ignorados para a curvatura e deformação do cabo (momentos,
cortante, etc. resultantes destas cargas serão calculados como em barras regulares).

O programa calcula a rigidez do cabo como:

onde: w = Peso próprio da barra


E = Módulo de Elasticidade
L = Comprimento da barra
A = Área da seção
T = Tensão inicial da barra

A rigidez é sempre menor que a rigidez axial de uma barra regular K = EA/L. Esta menor rigidez insinua que a
força de tração aplicada no cabo (a partir da ação do pórtico) serve para dois propósitos:

a redução da curvatura do cabo.


alongamento elástico do cabo.

Se a tração inicial no cabo é grande, a curvatura inicial é menor e conseqüentemente uma força menor é
necessária para esticar o cabo. É obvio que quando a tração inicial T aumenta, a rigidez se aproxima a de uma
barra regular, i.e. K=EA/L. E quando a rigidez diminui a força de tração inicial T decresce, resultando em
grandes deformações.

Defina os parâmetros do cabo:

formatação:

n .CABLE AREA a TENSION f (MAT mi)

onde:
n = número do grupo da propriedade
a = área do cabo

Modo Comando 2-15


STRAP SAE INFORMÁTICA

f = força de tração inicial


mi = número do material como definido em Materiais. Se não definido, mi=1.

Notas:
nos casos onde o membro pode estar em compressão, os elementos de cabo devem ser definidos como
membros que trabalham somente a tração.
o material especificado deve ter um valor de densidade para que o programa possa calcular o peso próprio.
a força de tração não é aplicada como uma carga; é apenas utilizada para calcular a rigidez efetiva.
Para T = 0, o programa assume que K = EA/L

8.70 Propriedades dos Elementos Quad. e Triangulares

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

formatação:

n THICKNESS p7 (MAT mi)

onde:

n = número do grupo de propriedade.


p7 = espessura do elemento.
mi = número do material como definido em Materiais. Se não definido, mi=1.

exemplo: 6 TH 0.12 MAT 2

8.80 Offsets

Cabeçalho: / PROPERTY TABLE

Em muitos casos, a suposição de que as extremidades da barra são localizadas nos nós de extremidade esta
imprecisa. Um exemplo típico é dado no exemplo abaixo; na Figura (a) o vão da barra horizontal deveria ser
medido entre as faces das paredes ao invés de ser medido a partir do centro da parede onde o nó está
localizado. Esta opção permite a definição de RIGID OFFSETS nas extremidades da barras; o programa
assume que o elemento de barra é infinitamente rígido no comprimento do OFFSET. O comprimento atual da
barra é medido a partir da extremidade do OFFSETS e o programa acrescenta momentos resultantes da
excentricidade da nova barra ao nó.

Barras com offsets devem ser atribuídas a grupos de OFFSET com o comando de Grupo de Propriedades;
dimensões de offset aqui definidos são para grupos e não para elementos individuais.

formatação:

onde:

ng = número do grupo de OFFSET como definido no Grupo de Propriedades.


LOC = indica que as dimensões são relativas ao Sistema de Coordenadas Locais da barra.

Modo Comando 2-16


STRAP SAE INFORMÁTICA

GLOB = indica que as dimensões são relativas ao Sistema de Coordenadas Globais.

As dimensões do Offset são medidas entre os nós JA e JB da barra.

ax1,ax2,ax3 = dimensões de JA para o final do offset rígido em A.


bx1,bx2,bx3 = dimensões de JB para o final do offset rígido em B.

Se um offset for definido em um elemento de barra, as novas localizações de JA, JB são assumidas como
sendo as extremidades dos offset. Referindo-se ao exemplo na Figura (b) abaixo, isto pode resultar numa
modificação na direção dos eixos do Sistema de Coordenadas Local. Estes eixos locais modificados serão
utilizados pelo programa daqui a diante.

os eixos locais visualizados graficamente ou em tabelas serão os eixos modificados.


a localização da carga será medida a partir do novo JA.
a carga total aplicada na barra será a carga distribuída multiplicada pelo comprimento modificado.
Todos os resultados serão relativos as eixos modificados.

Nota:
Se um OFFSET GROUP é atribuído a uma lista de elementos por um comando de Grupo de Propriedades mas
não foi definido aqui, será ignorado pelo programa.

Exemplos:

Entre com:
(a) OFFSET 1 GLOB AX1 0.35 BX1 -0.50
(c) OFFSET 3 GLOB BX2 -0.20

Nota: Ambos os exemplos são desenhados sobre o eixo X1 (horizontal) – e plano X2 (vertical).

Modo Comando 2-17


STRAP SAE INFORMÁTICA

8.90 Revisar e Deletar

Para revisar uma certa propriedade de um grupo, entre com o comando novamente. A nova definição anula a
anterior. Nenhuma mensagem de aviso irá aparecer.

8.100Avisos e Mensagens de Erro

** ERRO - O NUMERO DE PROPRIEDADES NÃO DEVE EXCEDER n

O número de propriedades definidas excede o limite do programa.

** ERRO - O SEGUINTE NO. DE PROPRIEDADE NÃO FOI DEFINIDO:

O grupo de propriedade não foi criado por um comando de Grupo de propriedades. Então o comando é
ignorado pelo programa.

** ERRO - NO. DE MATERIAL INDEFINIDO FOI ATRIBUIDO A ESTA PROPRIEDADE.

O número do material do comando não foi achado na tabela de materiais. Então o comando é ignorado pelo
programa.

** ERRO - ESTAS SEÇÕES NAO EXISTEM NA TABELA DE PERFIS

O nome da seção não foi encontrada no arquivo PROPTAB.DAT

** ERRO - O ARQUIVO DE SEÇOES (PROPTAB.DAT) ESTA PERDIDO

O programa não conseguiu localizar o arquivo PROPTAB.DAT.

** AS DIMENSOES DE "H2" OU "T1" NAÕ FORAM DEFINIDOS

Estas dimensões são obrigatórias para todas as seções criadas por dimensões.

** AS DIMENSÕES PODEM SER DEFINIDAS APENAS UMA VEZ

Você já havia definido a dimensão atual.

Modo Comando 2-18


STRAP SAE INFORMÁTICA

9 Molas

9.10 Geral

Cabeçalho: /SPRINGS

Define um apoio de molas – rotacional ou a translação – nos nós.

Molas a translação podem ser definidas como sendo molas unidirecionais, ou seja, agindo apenas positivas ou
negativas em um eixo especificado.

Nota:Quando um apoio elástico é orientado a partir da direção de um nó, o nó deve estar livre de restrição na
direção especificada.

formatação:

(S1 a1) (S2 a2) (S3 a3) (S4 a4) (S5 a5) (S6 a6) list

onde:
a1 = constante da mola a translação na direção global X1.
a2 = constante da mola a translação na direção global X2.
a3 = constante da mola a translação na direção global X3.
(unidades = força/comprimento)

a4 = constante da mola rotacional na direção global X4.


a5 = constante da mola rotacional na direção global X5.
a6 = constante da mola rotacional na direção global X6.
(unidades = momento/radianos)

list = lista de nós com a mesma constante de mola.

Para definir uma mola existente como sendo unidirecional:

formatação:

onde:
+/- = o sentido da força agindo na mola.
list = lista de nós com o mesmo padrão de constante de mola.

Nota: não há espaço entre +/- e na direção global.

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

Exemplo:

Entre com: S2 1000. S6 520. 1 7

Definir amola como unidirecional, não agindo para cima (somente compressão).

Entre com: UNI -X1 1 7

9.20 Revisar e Deletar

Cabeçalho: / SPRINGS

O programa irá armazenar apenas a ultima informação definida para cada nó. Por exemplo, se a seguinte
informação for definida:

S1 850. S2 110. 8 TO 10
S2 125. 9

S1 no nó 9 é igual a zero.

Para apagar uma mola, entre novamente com a constante de mola igual a zero.

9.30 Avisos e Mensagens de Erro

** ERRO – A CONSTANTE DA MOLA NÃO PODE SER NEGATIVA

Entre com um número positivo para a constante da mola.

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

10 Copia

10.10Geral

Cabeçalho: / DUPLICATE

Copia é um comando poderoso que vem de uma combinação dos comandos de nós DUPLICATE/SYMMETRY
e o comando de membros de incidência DUPLICATE. Este comando permite que o usuário copie um bloco de
um modelo, incluindo nós, barras/elementos, propriedades e vínculos, para uma nova localização utilizando-se
de apenas um comando.

As características do comando são:


a localização do novo bloco pode ser definida por rotação e translação do bloco original.
os dois blocos devem ter uma linha de intersecção; o programa automaticamente renumera os nós, barras
/elementos modelo.
o comando pode esticar e encolher as dimensões de um bloco, mas sempre irá manter o mesma proporção.

O bloco a ser copiado é definido pela lista de nós incluídos no bloco. A localização do bloco copiado é definida
pela nova localização dos nós de referência; se a distância entre os nós de referência for alterada no bloco de
copia, as dimensões dos elementos serão alteradas proporcionalmente.

Os tipos de cópia são:

Copia por translação (Ver item 10.20)

Copia por translação e rotação / espelhada (Ver item 10.30)

10.20Copia – Apenas a Translação

Cabeçalho: / DUPLICATE

formatação:

onde:

n1 = número do nó de referência
x1,x2,x3 = novas coordenadas do nó de referência
n2 = número do nó existente na nova localização do nó de referência.
inc = número do incremento do elemento do bloco original para o bloco copiado.
ninc = número do incremento do nó do bloco original para o bloco copiado.
list = lista de nós do bloco a ser copiado (original).

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

notas:
Apenas elementos com ambos JA e JB (JC,JD) incluídos na “lista” serão copiados.
o programa não irá gerar novos nós na localização de um nó existente quando criar os elementos do novo
bloco.
o programa não irá gerar um novo elemento/barra na mesma localização de um elemento/barra existentes.
Se o elemento copiado não foi atribuído a um PROPERTY GROUP, o programa irá atribuir o número da
propriedade original a ele.
END RELEASES (vínculos) são automaticamente copiados.
RESTRAINTS (apoios) não são copiados.
O Sistema de Coordenadas Local do elemento copiado é selecionado para que os eixos locais dos
elementos copiados apontem o mais próximo possível nas mesmas direções dos eixos dos elementos
originais.

exemplo: Copiar o plano de x3=0 para x3= -5 utilizando o comando COPY.

Entre com: COPY 1 TO 0. 0. -5.0 ELEM 5 NODE 4 LIST 1 TO 4

10.30 Copia – Translação e Rotação –Copia Espelhada

Cabeçalho: / DUPLICATE

formatação:

onde:

n1,n2,n3 = número dos três nós de referência.


x11, ... ,x33 = novas coordenadas dos nós de referência.
n4,n5,n6 = numeração dos nós existentes na nova localização dos nós de referência.

Notas:
Se a distância entre n1-n2 é diferentes no bloco copiado, todas as dimensões nesta direção no modelo
copiado serão revisadas proporcionalmente (Ver exemplo da figura abaixo).
Se a distância perpendicular de n3 para a linha n1-n2 é diferentes no bloco copiado, todas as dimensões
nesta direção no modelo copiado serão revisadas proporcionalmente.

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

Exemplo:

Criar o modelo visualizado na Figura (c) a partir do modelo da Figura (a) utilizando o comando COPY.

i. Criar o plano 2-12-18-8 a partir do plano 1-2-7-8: Ver na Figura (b), entre com -

COPY 1 TO N 2 2 TO 7. 0. -5. 7 TO N 8 ELEM 50 N 10 LIST 1 TO 8

Note que a distância do primeiro para o segundo nó de referência foi alterado de 7 (no bloco original) para 5
(no bloco copiado); todas as dimensões nesta direção serão alteradas proporcionalmente.

Como a distância do terceiro nó de referência para a linha entre os dois primeiros nós permanece inalterada
no bloco copiado, todas as dimensões verticais permanecerão constantes.

O programa irá criar um nó 13 na localização do nó 4. Entretanto ele também irá verificar se os dois nós
estão na mesma localização.Se verificar que existem dois nós na mesma localização, ele conecta todos os
elementos (barras) ligados a ele para o nó de menor numeração. Assim, para o elemento de barra 52, JA = 4
(e não 13) e JB = 14.

ii. Criar os dois planos remanescentes: Ver na Figura (c), entre com -

COPY 1 TO N 12 12 TO N 1 7 TO N 18 ELEM 100 N 20 LIST 1 TO 18

Ver notas para o passo i.

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

11 Cargas - Geral

Os seguintes tipos de cargas podem ser definidos:

Cargas Nodais: (Ver item 11.10)

Cargas nodais são forças e momentos concentrados aplicados nos nós da estrutura.

Carga nodais são definidas a partir do Sistema de Coordenadas Global.

O peso próprio pode ser aplicado como carga nos nós; o programa irá computar as reações da carga uniforme
do peso próprio em cada elemento e é aplica-la como uma carga concentrada nos nós de extremidade do
elemento (O peso próprio também pode ser aplicado como carga de barras / elementos).

Carga de Barras: (Ver item 11.20)

As cargas de Barras podem ser: uniformes, variáveis linearmente ou cargas concentradas aplicadas em
qualquer localização ao longo da barra entre seus nós de extremidade.

As cargas de Barra podem ser definidas paralelas aos eixos locais das barras ou em relação aos eixos globais.

Cargas de Elementos: (Ver item 11.30)

As cargas de pressão nos elementos são aplicadas em toda a superfície de elementos quadrangulares de
triangulares.

A pressão não é necessariamente aplicada perpendicularmente a superfície do elemento; a carga pode ser
aplicada em qualquer direção dos eixos locais e globais dos elementos. Em todos os casos a carga total
aplicada é a pressão multiplicada pela área de superfície do elemento.

As cargas de peso próprio e temperatura (expansão e contração eu gradiente térmico) também podem ser
definidos como carga em elementos finitos.

Deslocamentos Impostos: (Ver item 11.40)

Deslocamento (ou recalque) nos apoios podem ser definidos na direção de qualquer grau de liberdade,
incluindo-se rotação.

Estes deslocamentos devem ser definidos apenas em nós que foram restringidos no mesmo grau de liberdade
do apoio.

Cargas Combinadas: (Ver item 11.50)

Utilize esta opção para combinar casos de cargas existentes com novos casos de cargas; os casos de cargas
existentes podem ser multiplicados por um fator.

Note que o no módulo de resultados do STRAP existe uma opção para combinar as cargas. Em geral é mais
conveniente definir as combinações após a solução do modelo no Módulo de Resultados, porque:
o tempo de solução é menor.
as combinações podem ser revisadas sem termos que calcular o modelo novamente.

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

Como o efeito P-Delta é uma análise não linear, as regras de superposição dos esforços não é válida. Assim, as
combinações de modelos com efeito P-Delta e outras análises não lineares devem ser combinadas no Módulo
de Carregamentos e não no Módulo de Resultados.

Esta opção pode também ser utilizada para inserir um carregamento existente dentro de um novo carregamento.

Carga Global: (Ver item 11.60)

A localização das cargas pode ser definida relativamente ao Sistema de Coordenadas Global. O programa
localiza os nós e elementos que circundam a “Carga Global” e as converte em cargas de nós ou elementos
equivalentes, como definido pelo usuário.

Esta opção é útil em modelos caracterizados por patterns onde os nós exatamente ou elementos não coincidem
exatamente, como em Pontes.

As cargas Globais podem ser definidas diretamente ou podem ser armazenadas e trazidas depois por um
arquivo.

As cargas Globais podem ser definidas apenas em planos paralelos a um dos eixos globais.

Carga nos Sólidos (Ver item 11.70)

Para elementos sólidos temos a opção de definir cargas de Peso Próprio e Temperatura. Todas as outras
cargas (pressão, carga linear, carga concentrada, etc) devem ser definidas aplicando-se as cargas em
elementos de barra ou finitos (regulares ou fictícios) definidos paralelamenete a superfície do elemento.

11.10Cargas Nodais

Cabeçalho: / JOINT LOADS

Cargas Nodais são cargas concentradas de força e momento aplicadas no nós do modelo. Existem dois tipos de
formatação de comandos disponível:

Formatação Regular:

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

onde:

FX1,FX2,FX3 = forças na direção dos eixos globais X1,X2,X3.


MX1,MX2,MX3 = momentos em torno dos eixos globais X1,X2,X3.

f1,f2,f3 = magnitude da força aplicada no nó.

a1,a2,a3 = magnitude do momento aplicado no nó.

list = lista de nós onde as cargas nodais são aplicadas na formatação regular.

Notas:
Cargas Nodais são definidas relativamente ao Sistema de Coordenadas Global.
Todas as Cargas Nodais aplicadas num determinado nó serão somadas e resolvidas pelo programa.

Exemplo:

Entre com:
FX1 3.0 MX3 0.5 NOD 1 TO 5
FX1 2.0 N 10

Formatação Alternativa:

Entre primeiramente com o cabeçalho mostrando o tipo da carga e então defina as linhas de comando listando
apenas a magnitude da carga e os nós onde são aplicados. O tipo da carga permanece em efeito até que um
novo cabeçalho seja definido.

Exemplo:

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

Entre com:

FX1
3.0 N 4
2.0 N 3
1.0 N 2

11.10.1 Cargas Nodais – Peso Próprio

Cabeçalho: / JOINT LOADS

Se o peso próprio for definido como carga nodal, o computador vai calcular a reação da carga uniforme do peso
próprio em cada barra/elemento e aplicará como carga concentrada nos nós de extremidade das
barras/elementos.

Note que o peso próprio também pode ser aplicado como carga de barra ou elemento.

formatação:

onde:

X1,X2,X3 = direção em que o peso próprio será aplicado – paralelo a um dos eixos globais.
k = coeficiente multiplicativo do peso próprio. Se não definido, k = -1.

Nota:
O programa calcula a carga multiplicando a área da barra/elemento pelo seu comprimento e pela densidade do
material:
Se o material foi definido pelo VALUE, tenha certeza de que a densidade do material foi incluída no
comando.
Se uma barra fictícia foi definida com uma área grande, lembre-se de que estas barras serão incluídas no
cálculo do peso próprio. A densidade do material nestas barras deve ser definida como zero.

Exemplos:
Típico pórtico plano de concreto (eixo vertical = X2 global) -peso próprio multiplicado por um fator de carga
de 1.4

Entre com: S X2 -1.4

Modo Comando 2-4


STRAP SAE INFORMÁTICA

Pórticos similares de estruturas metálicas - sem fator de carga

Entre com: S X2

Pórticos de estruturas metálicas - dimensionando para terremoto; 10% do peso próprio é aplicado como
carga horizontal

Entre com: S X1 0.10

Modo Comando 2-5


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.20Carga de Barra

11.20.1 Geral

Cabeçalho: / BEAM LOADS

Cargas nas barras podem ser: linearmente distribuídas; cargas concentradas aplicadas em qualquer local ao
longo do comprimento da barra (entre os nós de extremidade); peso próprio; cargas de temperatura ; efeito P-
Delta ; Pré-Tensão e superfície.

Nota: Se uma carga numa barra particular for definida duas ou mais vezes, o programa calculará o modelo com
a soma destas cargas

As seguintes opções podem ser definidas:

Cargas Distribuídas – (Ver item 11.20.2).

Carga Concentrada – (Ver item 11.20.3).

Peso Próprio – (Ver item 11.20.4).

Carga de Temperatura - (Ver item 11.20.5).

Carga de Pré-Tensão – (Ver item 11.20.6).

Cargas de Superfície – (Ver item 11.20.7).

Efeito P-Delta – (Ver item 11.20.8).

11.20.2 Carga de Barra – Distribuída

Cabeçalho: / BEAM LOADS

Podem ser definidas cargas distribuídas uniformes, lineares ou trapezoidal em toda, ou parte da extensão da
barra.

As cargas nas barras podem ser definidas na direção global em um dos eixos globais do modelo ou na direção
de um dos eixos locais da barra.

Carga uniforme em toda extensão da barra:

formatação:

Carga linear ou trapezoidal em toda ou parte da extensão da barra:

Modo Comando 2-6


STRAP SAE INFORMÁTICA

formatação:

onde:

GLOBAL = Se definido, indica que a carga está na direção do eixo global especificado. Se não definido, o
programa assume que a carga está na direção do eixo local especificado.
PROJ = indica que a carga será aplicada no comprimento da barra projetada sobre o eixo global e não
sobre o comprimento da barra.

A seguinte figura ilustra os comandos de carga nas barras GLOBAL, GLOBAL PROJECTED e LOCAL.

FX1,FX2,FX3 = direção das cargas.

pórticos planos : FX1 e FX2 são relevantes.


grelhas : FX3 é relevante.
pórticos espaciais : FX1, FX2 e FX3 são relevantes.
treliças

f1,f2,f3 = carga uniformemente distribuída na direção FX1, FX2, FX3 respectivamente.


a1,a2,...,an = magnitude da carga nos ponto só f 1, ...., n (máximo = 5 pontos)
XP = indica que as distâncias entre pontos são definidos com comprimentos absolutos.
FR = indica que as distâncias entre pontos são definidos com frações do comprimento da barra.
d1,d2,..,dn = d1 é a distância de JA para o primeiro ponto de carga. d2,... dn são as comprimentos
absolutos ou relativos entre os pontos 1,2 .... n-1,n. Note que as distâncias são sempre
definidas de JA para JB.
list = lista de barras com cargas iguais agem no básico. lista de formatação.

Modo Comando 2-7


STRAP SAE INFORMÁTICA

Exemplos:

Exemplo 1:

D GLOB FX2 -1.7 -1.7 FR 0. 0.5 B 12 13

Exemplo 2:

D GLOB FX2 -2.3 -2.3 -1.4 -1.4 XP 1.0 1.5 0.0 1.0 B 5

Exemplo 3: mais de 5 pontos - utilize dois comandos:

DIS GLOB FX2 0 -0.9 -0.9 XP 0. 1. 2.2 B 6


DIS GLOB FX2 -0.3 -0.3 0 XP 3.2 0.75 0.75 B 6

O seguinte exemplo demonstra a importância de verificar a direção das cargas definidas nas direções dos eixos
locais:

FORMATAÇÃO ALTERNATIVA:

Uma formatação alternativa (similar a formatação alternativa para cargas pontuais) é disponível. Primeiramente,
entre com o cabeçalho do comando que lista apenas os tipos e direção da carga como também número de
cargas pontuais ao longo das barras. Entre com os dados e alista de barras sobre as seguintes linhas. O
cabeçalho permanece (em efeito) até que um novo seja definido.

Modo Comando 2-8


STRAP SAE INFORMÁTICA

Carga uniforme em toda extensão da barra:

Exemplo : Para um pórtico plano, entre com as séries de cargas uniformes.

Entre com:

U GLOB FX2
-1.22 B 12 14 16 TO 23
-3.44 B 19
U GLOB FX1
0.22 B 44 TO 49

Carga linear ou trapezoidal em toda ou parte da extensão da barra:

formatação do comando do cabeçalho:

onde:

p = número de cargas nos pontos definidas na seguinte linha de dados. O valor padrão par p é 1 (carga
uniforme).

Formatação dos dados do comando:

a1, ... ,ap d1, ... ,dp BEAM list

onde:

a1,..,ap são os valores p das cargas


d1,..,dp são os valores p das distâncias.

Exemplo:

Referindo-se ao exemplo (2) o programa assume que ocorrem a mesma pattern da carga em quatro pontos nas
barras 22 e 23, mas aquelas cargas tem valores e localizações diferentes.

Entre com:

D GLOB FX2 XP P 4
-2.3 -2.3 -1.4 -1.4 1.0 1.5 0.0 1.0 B 5
2.8 -2.8 -1.9 -1.9 2.2 1.5 0.0 1.0 B 22 23

Os primeiros 4 valores das linhas de dados referem-se a FX2 e os outros 4 próximos referem-se a XP.

Modo Comando 2-9


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.20.3 Carga de Barras – Concentrada

Cabeçalho: / BEAM LOADS

Entre com cargas ou momentos pontuais em qualquer localização ao longo do comprimento da barra.

Formatação:

onde todos os termos são definidos como em Carga de Barra - distribuída

MX1,MX2,MX3 são momentos aplicados em torno do eixo local x1,x2,x3 (ou eixos globais se GLOBAL for
adicionado ao comando).

Exemplo (a): P GLOB FX2 -3.0 -1.6 XP 1.5 2.5 B 7

Exemplo (b): MX1 -2.5 0.95 XP 1.8 3.2 B 12

Formatação Alternativa:

Uma formatação alternativa (similar a formatação alternativa de cargas distribuídas) está disponível.
Primeiramente, entre com o cabeçalho do comando que consiste apenas no tipo e direção da carga e o valor da
carga ao longo da barra. Entre com os dados da carga e a lista de barras nas linhas seguintes. O cabeçalho
permanece em efeito até que um novo for definido.

Formatação do Cabeçalho do comando:

onde:

p = número de pontos de carga definidos nas seguintes linhas de dados:

Formatação dos dados do comando:

a1, ... ,ap d1, ... ,dp BEAM list

Modo Comando 2-10


STRAP SAE INFORMÁTICA

onde :

a1,...,ap = o valor p da carga.


d1,...,dp = o valor p da distância.

Exemplo:

Segundo o exemplo (a), considerando que o pattern da carga das duas cargas pontuais que são aplicadas nas
barras 22 e 23, mas têm valores e localizações diferentes.

Entre com:

P GLOB FX2 XP P 2
-3.0 -1.6 1.5 2.5 B 7
-2.8 -1.9 2.2 1.5 B 22 23

Os primeiros 2 valores das linhas de dados referem-se a FX2 e os outros 2 próximos referem-se a XP.

11.20.4 Carga de Barra/Elementos – Peso Próprio

Cabeçalho: / BEAM LOADS


/ PRESSURE

O Peso próprio de uma barra será aplicado como carga uniformemente distribuída, e em elementos finitos
triangulares e quadriláteros será aplicada como pressão uniforme na superfície do elemento. A Carga pode ser
aplicada em uma das direções globais.

O Peso Próprio pode ser aplicado em toda ou parte da estrutura.

formatação:

onde:

X1,X2,X3 = direção em que o peso próprio esta aplicado – paralelo a um dos eixos globais.
k = coeficiente multiplicativo da carga do peso próprio. Se não definido, k = -1.
list = lista dos elementos em que o peso próprio foi aplicado na lista de formatação padrão.

Notas:
O programa calcula a carga multiplicando a área da seção transversal da barra pelo seu comprimento e pela
densidade do material:
Se o material foi definido pelo comando VALUE, certifique se a densidade do material foi incluída no
comando.
Se foram definidas barras fictícias com uma grande área, o peso próprio destas barras será incluída na
carga. Definir a densidade destas barras com sendo igual a zero, ou exclui-las da lista.

Exemplos:

Pórtico típico de concreto (eixo vertical = global X2) – Peso próprio multiplicado pelo fator de carga = 1.4
Entre com: S X2 -1.4 B 1 TO 87

Modo Comando 2-11


STRAP SAE INFORMÁTICA

Pórticos similares de estruturas metálicas - sem fator de carga


Entre com: S X2 B 1 TO 87

Pórticos de estruturas metálicas - dimensionando para terremoto; 10% do peso próprio é aplicado como
carga horizontal.
Entre com: S X1 0.10 E 11 TO 242

11.20.5 Carga de Barras - Temperatura

Cabeçalho: / BEAM LOADS

As cargas de Temperatura são definidas relativamente aos eixos de coordenadas locais.

A variação da temperatura na direção local x1 da barra - expansão/contração – em efeito de aplicar uma força
na extremidade da carga.

A variação da Temperatura na direção local x2 ou x3 cria um gradiente de temperatura ao longo da


altura/largura da barra, resultando numa curvatura, similar a uma flecha.

formatação:

onde:

T1,T2,T3 = eixo local onde a variação da temperatura esta aplicada (respectivamente as direções x1, x2, x3).
t = variação da temperatura em graus Celsius.
T1: - um valor positivo indica aquecimento.
T2,T3: - um valor positivo indica que a temperatura na face +x2/+x3 da seção é menor que a
temperatura na face -x2/-x3 da seção.
h = altura da barra na direção do gradiente.
list = lista de barras com a mesma carga de temperatura, com a formatação de uma lista padrão.

Nota: Para carga de temperatura sobre elementos triangulares e quadriláteros, ver Item de Carga de
Elementos.

Modo Comando 2-12


STRAP SAE INFORMÁTICA

Exemplo (a):

Expansão axial devido a um aumento de 30º na temperatura:


Entre com: T1 30 B 1 5 9

Exemplo (b):

Gradiente de 25º de temperatura na altura = 0.50 m.


Entre com: T3 25. H 0.5 B 8 9

11.20.6 Cargas de Barra – Pré-Tensão (Protensão)

Cabeçalho: / BEAM LOADS

Para definir uma carga de pré-tensão especifica-se uma força de protensão e uma exentricidade. Podem ser
definidas diferentes excentricidades no inicio, meio e final (não necessariamente o inicio e final de uma barra
mais de um segmento qualquer) a fim de simular um cabo parabólico. A carga de Pré-Tensão aplica uma força e
momento (de acordo com a excentricidade da carga) para os nós de extremidade da barra.

formatação:

onde:
t = força de protensão (deve ser positiva).
EC2,EC3 = direção do eixo local onde é medida a excentricidade em (x2 ou x3).
eca,ecm,ecb = excentricidades: no nó JA, centro da barra e nó JB respectivamente, definidas nas unidades
padrão de comprimento. Se um valor para o “centro ou meio” da barra não foi definido, o
programa assume que seja um cabo reto.
da, db = distâncias do início e do final das barras, respectivamente.

Notas:
uma excentricidade positiva é medida em relação a direção positiva do eixo local; No exemplo da figura
acima os sinais são: início = positivo, meio = negativo e final = negativo.
a excentricidade é medida a partir do centro de gravidade da seção.
o programa assume uma excentricidade parabólica se o valor do “meio” for definido.

11.20.7 Carga de Superfície

Cabeçalho: / BEAM LOADS

Modo Comando 2-13


STRAP SAE INFORMÁTICA

Entre com a carga de área aplicada no perímetro da barra. O programa aplica a carga uniforme resultante para
todo o comprimento da barra.

formatação:

onde:

FX1, ..,FX3 = direção em que a carga é aplicada, paralela a um dos planos globais.
k = superfície da carga (carga por unidade de área).
list = lista de barras onde a carga é aplicada.

Nota:
O programa obtém a carga uniforme multiplicando o perímetro da barra pela carga de superfície:
O perímetro deve ser definido nas propriedades da barra.

Exemplo:
Eixo vertical = global X2. – Com uma carga de superfície = 0.024 (F/L²)
Entre com: SURF FX2 -0.024 B 1 TO 87

11.20.8 Efeito P-Delta

Cabeçalho: / BEAM LOADS

Momentos de segunda ordem e forças, resultantes de uma ação de cargas em modelos deformados (o Efeito
P-DELTA), podem ser calculados.

Para mais detalhes sobre o algoritmo utilizado pelo programa, ver em Efeito P-Delta - Método de Cálculo.

Para entrar / cancelar o Efeito P –Delta, entre com:

PDELTA (NO)

Notas:

O calculo do Efeito P-Delta aplica-se apenas em elementos de barra. O comando deve ser definido
separadamente em cada caso de carga onde o efeito é solicitado.

Como o Efeito P-Delta é um calculo não linear. i.e. a regra de superposição dos esforços não é válida. Assim,
as combinações das cargas em modelos com Efeito P-Delta devem ser combinadas no Módulo de Cargas, e
não nos Resultados.

Modo Comando 2-14


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.30 Carga de Elemento

11.30.1 Geral

Cabeçalho: / PRESSURE

As pressões são aplicadas em toda a superfície do elemento.

A pressão não é necessariamente aplicada normalmente a superfície do elemento; a carga pode ser aplicada
em qualquer uma das direções dos eixos locais e globais. Em todos os casos, a carga total aplicada é a
pressão, multiplicada pela área de superfície do elemento.

As seguintes cargas podem ser definidas, ver item:

Pressão Uniforme – Ver item 11.30.2

Pressão Variando Linearmente sobre um grupo de elementos - Ver item 11.30.3

Carga de Temperatura - Ver item 11.30.4

Peso Próprio - Ver item 121.30.5

11.30.2 Carga de Elemento - Pressão Uniforme

Cabeçalho: / PRESSURE

formatação:

onde:

FX1, FX2, FX3 = direção da carga aplicada.


FX3 é a direção padrão e não precisa ser especificada.
GLOBAL = indica que a pressão esta aplicada na direção de um eixo global.
LOCAL é o sistema de coordenadas padrão e não necessita ser especificado.
pr = pressão aplicada no elemento.
list = lista de elementos com a mesma pressão uniforme.

Exemplo: para um grupo de elementos com um pressão de 0.25 t/m² normal ao elemento.

Entre com: -0.25 E 12 TO 26 BY 2

Modo Comando 2-15


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.30.3 Carga de Elemento- Temperatura

Cabeçalho: / PRESSURE

Dois tipos de carga de temperatura podem ser aplicadas:

Uma variação uniforme de temperatura de expansão/contração no plano do elemento.

Um gradiente de temperatura aplicado ao longo da espessura do elemento produzindo uma curvatura.

formatação:

onde:

TA = indica uma variação uniforme da temperatura.


Um valor positivo indica aquecimento (expansão); e um valor negativo indica resfriamento (contração).
TB = gradiente de temperatura.
A temperatura na face +z do elemento menos a temperatura na face –z.
t = diferença da temperatura em graus Celsius.
list = lista de elementos com a mesma carga de temperatura.

Exemplos:

Modelo de uma placa aquecida uniformemente a 27°C.

Entre com: TA 27 E 1 TO 47

Numa estrutura de domo em casca, a temperatura inferior (-z) é de 18ºC e temperatura exterior (+z) é de -
15°C.

Entre com: TB -33 E 20 TO 132

11.30.4 Carga de Elemento – Pressão Variando Linearmente sobre um grupo de elementos

Cabeçalho: / PRESSURE

Esta opção permite a aplicação de uma carga de pressão linear (hidrostática, pressão de solo, etc.) a ser
aplicada num grupo de elementos utilizando um único comando.

formatação:

Modo Comando 2-16


STRAP SAE INFORMÁTICA

onde:

PX1,PX2,PX3 identifica o eixo global pelo qual a pressão varia linearmente.


p1,p2 = valor da pressão inicial e final definindo o diagrama de pressão linear.
l1,l2 = coordenada global onde a pressão p1,p2 é aplicada.
X1,X2,X3 identifica o eixo local de elemento onde a pressão é aplicada (x3 é o padrão e não precisa ser
definido).
list = lista de elementos onde a pressão é aplicada.

Notas:
a pressão é sempre aplicada na direção do eixo local x3.
o programa calcula a carga total sobre o elemento e a distribui pelos seus nós.
elementos completamente fora do limite l1-l2 serão ignorados.

Exemplos:

Entre com:

(a) PX3 3.0 0.0 L 0.0 3.0 E 51 TO 160


(b) PX2 4.7 0.0 L 0.0 4.7 E 25 TO 80

Modo Comando 2-17


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.40Combinações de Carregamentos

Cabeçalho: / LOAD COMBINATIONS

Note que no Módulo de Resultados do programa tem se a opção de Combinar os carregamentos. Em geral, é
mais conveniente definir as combinações após o calculo do modelo, do que no Módulo de Carregamentos.

A combinação de um carregamento pode ser definida previamente no Módulo de Carregamentos.

formatação:

(l1 f1) (l2 f2) ... (ln fn)

onde:

l1,l2,...,ln = número da combinação.


f1,f2,...,fn = fator multiplicativo.

Exemplo:

Se você definiu a carga permanente e acidental respectivamente nos casos de carga 1 e 2, e depois deseja criar
um novo carregamento com a seguinte combinação das cargas 1 e 2: 1.4*permanente + 1.6*acidental, entre
com:

1 1.4 2 1.6

Note que você pode adicionar cargas nodais, nas barras, etc. em qualquer combinação de cargas. E também,
esta opção pode ser utilizada para inserir um carregamento existente inteiro num novo caso de carga.

formatação:

l1 f1

onde l1 é o número do caso de carga e f1 é o fator multiplicativo da carga.

Exemplo:

Definir o peso próprio num caso de carga separado (carregamento 1). Para inserir-lo no caso de carga atual,
entre com:

1 1.0

Note que o comando de combinação não pode incluir um caso de carga que já pertença a um comando de
combinação.

Modo Comando 2-18


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.50Recalque de Apoio

Cabeçalho: / DISPLACEMENTS

Com esta opção o usuário pode definir deslocamentos impostos a nós que contém apoios. Estes
deslocamentos podem ser impostos em qualquer direção Global, incluindo rotações.

formatação:

onde:

DX1,DX2,DX3 = Translação inicial imposta na direção global X1, X2 e X3 respectivamente.


DX4,DX5,DX6 = Rotação inicial imposta em torno dos eixos globais X1, X2 e X3 respectivamente.

x1,..x6 = deslocamentos iniciais. Rotação é medida em radianos onde o sentido anti-horário é positivo.

list = lista de nós com o mesmo deslocamento inicial. Ver tópico Lista de Formatação.

Nota:
Os deslocamentos dos apoios não podem ser definidos em nós que contenham elementos finitos triangulares ou
quadriláteros anexados a ele. Neste caso, criar um nó "fictício" perto do apoio e conecta-lo por uma barra
fictícia; aplicar o deslocamento do apoio no novo nó.

Exemplo:
Nó 3: Deslocamento inicial = 2 mm.
Rotação inicial = 0.04 radianos

Entre com : DX2 -0.002 DX6 0.04 N 3

Note que os graus de liberdade X2 e X6 devem ser restringidos neste nó.

Modo Comando 2-19


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.60 Carga Global

11.60.1 Geral

Cabeçalho: / GLOBAL LOADS

A localização das cargas globais podem ser definidas relativamente ao Sistema de Coordenadas Global. O
programa localiza os nós e elementos barras/finitos que circundam as “cargas globais” e as converte em cargas
de nós ou elementos barras/finitos equivalentes, como requisitado pelo usuário. Cargas localizadas fora dos
limites do modelo são ignoradas (em certos casos). Ver em Método de Aplicação.

Esta opção é útil em modelos caracterizados por uma pattern de carga, que não coincidem exatamente com os
nós ou elementos, como numa Ponte.

Em modelos espaciais, o plano global, onde as cargas globais são aplicadas devem ser especificados.

formatação:

onde:

X1,X2,X3 = A direção do eixo global em que a carga esta aplicada.


h = coordenada de um plano específico de elementos onde as seguintes cargas globais serão
aplicadas.

Se estiverem em planos paralelos aos elementos na direção relevante, então LEVEL deve ser definido. (Se não
for definido, o programa irá aplicar as cargas em todos os elementos em todos os planos).

As Cargas Globais podem ser definidas diretamente ou podem ser armazenadas e trazidas a partir de um
arquivo.

As seguintes cargas podem ser definidas; ver item:

Carga Global Retangular – Ver item 11.60.2

Carga Global - Paralelogramo - Ver item 11.60.3

Carga Global - Concentrada - Ver item 11.60.4

Cargas Globais Aplicadas num Plano - Ver item 11.60.5

Cargas Globais definidas a partir de um arquivo - Ver item 11.60.

Modo Comando 2-20


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.60.2 Carga Global Retangular

Cabeçalho: / GLOBAL LOADS

Se a carga global for especificada como carga de barras, a carga é aplicada na barra adjacente como explicado
em Método de Aplicação. Se não, o programa assume uma carga uniformemente distribuída em pequenos
quadriláteros e então calcula uma carga de (pontual) nó atuando no centro de cada quadrilátero. Esta grelha de
cargas pontuais então é aplicada no modelo.

formatação:

onde:

load = magnitude da carga sobre a área.


xi = coordenada global XI do canto inferior esquerdo do retângulo da carga.
xj = coordenada global XJ do canto inferior esquerdo do retângulo da carga.
Modelos Planos: xi = X1 , xj = X2
Modelos Espaciais:
Cargas aplicadas sobre o plano X1,X2: xi = X1 , xj = X2
Cargas aplicadas sobre o plano X2,X3: xi = X2 , xj = X3
Cargas aplicadas sobre o plano X1,X3: xi = X1 , xj = X3
l1 = comprimento do retângulo paralelo ao eixo global X1.
l2 = comprimento do retângulo paralelo ao eixo global X2.

Para cargas globais aplicadas como carga de barras/elementos:

BEAM = indica que a carga será aplicada como carga de barras nas barras adjacentes; parte das cargas de
fora dos limites do modelo podem ser aplicadas como cargas nodais. (Ver em Método de Aplicação).
ELEM = indica que a carga será aplicada como carga de elementos nos elementos adjacentes; as cargas de
fora dos limites do modelo serão ignoradas (Ver em Método de Aplicação).
list = lista de barras/elementos onde a carga pode atuar. Utilize esta opção para especificar que a carga
deve atuar apenas em barras/elementos específicos. Se LIST é especificado mas nenhuma
barra/elemento da lista está dentro da área da carga, então a carga será ignorada. Para ver um
exemplo (Ver em Método de Aplicação).

Para cargas globais aplicadas como carga nodal:

f = densidade dos pequenos quadrados na área da carga: Por padrão cada lado do retângulo é dividido
em 10 partes para formar os quadrados. Este padrão propicia uma precisão suficiente na distribuição
da carga aos nós e também diminuí o significativamente tempo de processamento. Um aumento na
densidade pode aumentar o tempo de processamento em vários minutos.

Em casos especiais onde a distribuição padrão é inadequada, entre com a dimensão de f em


unidades de comprimento: f é a dimensão dos lados dos pequenos quadrados em que a área da
carga é dividida.

Modo Comando 2-21


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.60.3 Carga Global - Paralelogramo

Cabeçalho: / GLOBAL LOADS

formatação:

onde:

load = magnitude da carga sobre a área.


xi1 = coordenada global XI do canto inferior esquerdo do retângulo da carga.
xj1 = coordenada global XI do canto inferior esquerdo.
Modelos Planos: xi1 = X1 , xj1 = X2
Modelos Espaciais:
Cargas aplicadas sobre o plano X1,X2: xi1 = X1 , xj1 = X2
Cargas aplicadas sobre o plano X2,X3: xi1 = X2 , xj1 = X3
Cargas aplicadas sobre o plano X1,X3: xi1 = X1 , xj1 = X3
xi2 = coordenada global XI do ponto final da linha da base do paralelogramo.
xj2 = coordenada global XJ do ponto final da linha da base do paralelogramo.
xi3 = coordenada global XI do ponto final da linha da altura do paralelogramo.
xj3 = coordenada global XJ do ponto final da linha da altura do paralelogramo.

Para cargas globais aplicadas como carga de barras/elementos:

BEAM = indica que a carga será aplicada como carga de barras nas barras adjacentes; parte das cargas de
fora dos limites do modelo podem ser aplicadas como cargas nodais. (Ver em Método de Aplicação).
ELEM = indica que a carga será aplicada como carga de elementos nos elementos adjacentes; as cargas de
fora dos limites do modelo serão ignoradas (Ver em Método de Aplicação).
list = lista de barras/elementos onde a carga pode atuar. Utilize esta opção para especificar que a carga
deve atuar apenas em barras/elementos específicos. Se LIST é especificado mas nenhuma
barra/elemento da lista está dentro da área da carga, então a carga será ignorada. Para ver um
exemplo (Ver em Método de Aplicação).

Para cargas globais aplicadas como carga nodal:

f = densidade dos pequenos quadrados na área da carga: Por padrão cada lado do retângulo é dividido
em 10 partes para formar os quadrados. Este padrão propicia uma precisão suficiente na distribuição
da carga aos nós e também diminuí o significativamente tempo de processamento. Um aumento na
densidade pode aumentar o tempo de processamento em vários minutos.

Em casos especiais onde a distribuição padrão é inadequada, entre com a dimensão de f em


unidades de comprimento: f é a dimensão dos lados dos pequenos quadrados em que a área da
carga é dividida.
onde:

Exemplo de Cargas globais:

Modo Comando 2-22


STRAP SAE INFORMÁTICA

Entre com: DIST 0.88 C 5.5 3.2 RECT 2.75 1.7


P 10.7 C 9.75 3.2
P 10.7 C 9.75 4.9

11.60.4 Carga Global - Concentrada

Cabeçalho: / GLOBAL LOADS

formatação:

onde:

force = magnitude da força.


xi,xj = coordenadas globais dos pontos de carga sobre um plano global especifico:
Modelos Planos: xi = X1 , xj = X2
Modelos Espaciais:
Cargas aplicadas sobre o plano X1,X2: xi = X1 , xj = X2
Cargas aplicadas sobre o plano X2,X3: xi = X2 , xj = X3
Cargas aplicadas sobre o plano X1,X3: xi = X1 , xj = X3

BEAM = indica que a carga será aplicada como carga de barras nas barras adjacentes; Se não definido, a
carga será aplicada como Carga Nodal sobre os nós que a circundam. (Ver em Método de
Aplicação).
ELEM = as cargas serão aplicadas como Cargas Nodais nos nós que a circundam, mas sem aplicar os
momentos adicionais; as cargas de fora dos limites do modelo serão ignoradas (Ver em Método de
Aplicação).
list = lista de barras/elementos onde a carga pode atuar. Utilize esta opção para especificar que a carga
deve atuar apenas em barras/elementos específicos. Se LIST é especificado mas nenhuma
barra/elemento da lista está dentro da área da carga, então a carga será ignorada. Para ver um
exemplo (Ver em Método de Aplicação).

Note:

Se o cabeçalho "BEAM" não foi definido, as cargas globais serão convertidas para cargas nodais; entretanto, as
cargas globais não serão representadas nos Diagramas de Momento quanto a Flexão das barras adjacentes.

Exemplo: P -12.6 C 3.2 5.66

Modo Comando 2-23


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.60.5 Cargas Globais Aplicadas num Plano

Cabeçalho: / GLOBAL LOADS

Se a carga global for especificada como carga de barras, a carga é aplicada na barra adjacente como explicado
em Método de Aplicação. Se não, o programa assume uma carga uniformemente distribuída em pequenos
quadriláteros e então calcula uma carga de (pontual) nó atuando no centro de cada quadrilátero. Esta grelha de
cargas pontuais então é aplicada no modelo.

formatação:

onde:
load = magnitude da carga sobre a área definida pelo contorno.
x11,x21,x31 = coordenadas globais dos três primeiros pontos sobre o contorno. Este três pontos definem o
contorno do Sistema de Coordenadas Local.
x12,x22,x32
x13,x23,x33
x1 y1 .... xn yn = coordenadas dos pontos remanescentes sobre o contorno, relativos ao Sistema de
Coordenadas Local do contorno.

Para cargas globais aplicadas como carga de barras/elementos:

JOINT = indica que a carga será aplicada como carga nodal nos nós que a circundam.
BEAM = indica que a carga será aplicada como carga de barras nas barras adjacentes; parte das cargas de
fora dos limites do modelo podem ser aplicadas como cargas nodais. (Ver em Método de Aplicação).
ELEM = indica que a carga será aplicada como carga de elementos nos elementos adjacentes; as cargas de
fora dos limites do modelo serão ignoradas (Ver em Método de Aplicação).
list = lista de barras/elementos onde a carga pode atuar. Utilize esta opção para especificar que a carga
deve atuar apenas em barras/elementos específicos. Se LIST é especificado mas nenhuma
barra/elemento da lista está dentro da área da carga, então a carga será ignorada. Para ver um
exemplo (Ver em Método de Aplicação).

Para cargas globais aplicadas como carga nodal:

f = densidade dos pequenos quadrados na área da carga: Por padrão cada lado do retângulo é dividido
em 10 partes para formar os quadrados. Este padrão propicia uma precisão suficiente na distribuição
da carga aos nós e também diminuí o significativamente tempo de processamento. Um aumento na
densidade pode aumentar o tempo de processamento em vários minutos.

Em casos especiais onde a distribuição padrão é inadequada, entre com a dimensão de f em


unidades de comprimento: f é a dimensão dos lados dos pequenos quadrados em que a área da
carga é dividida.

Exemplo: definir uma carga distribuída no plano inclinado do telhado:

Modo Comando 2-24


STRAP SAE INFORMÁTICA

lista das coordenadas globais dos nós 1,2 3 depois da palavra PLANE. Isto cria um contorno de um Sistema
de Coordenadas Locais, como segue:
- X ao longo da linha 1-2 e apontando para 2.
- Y perpendicular a X e apontando na direção geral de 3.

lista da coordenadas locais do contorno dos nós 4,5,6: depois da palavra PT:
Se as dimensões do telhado são:

eantão digite:
.. PT 12.0 11.0 12.0 6.0 0.0 6.0

Modo Comando 2-25


STRAP SAE INFORMÁTICA

11.60.6 Cargas Globais definidas a partir de um Arquivo

Cabeçalho: / GLOBAL LOADS

As cargas globais podem ser armazenadas num arquivo e “trazidas” diretamente para um carregamento. Esta
opção é útil para aplicar carga de veículo em modelos de pontes.

O arquivo deve ser chamado de PATTERN.DAT. As cargas são definidas a partir de um arquivo utilizando seu
editor do computador.

Vários patterns de carga podem ser armazenados e trazidos separadamente. Cada grupo começa com o
“nome da carga” (sem nenhum espaço) e terminar com "END". Os comandos de carga são idênticos aos
comandos de carga de barra e elementos, exceto para BEAM ou ELEM onde, não é permitido, no final do
comando (BEAM ou ELEM são especificados pelo comando "APPLY").

Note que o comando "GLOBAL X1/X2/X3 LEVEL h " não pode ser definido no arquivo PATTERN.DAT.

Cada grupo de arquivos é referenciado a uma coordenada arbitrária zero. Quando um grupo de carga é trazido
a um carregamento, a localização atual da coordenada zero do modelo é definida.

Cada grupo pode ser trazido várias vezes para um único carregamento.

O formato do arquivo é:

Um grupo de cargas é trazido a um carregamento pelo seguinte comando:

formatação:

onde:

Modo Comando 2-26


STRAP SAE INFORMÁTICA

ldname = nome do grupo de carga no arquivo PATTERN.DAT


x1,x2 = coordenadas globais da origem do grupo de carga; estas coordenadas são adicionadas a aquelas no
arquivo de cargas de comando.
a = ângulo de rotação de todo o grupo de carga. O ângulo é positivo no sentido anti-horário a partir do
eixo global X1 e a rotação é em torno do ponto (0,0) do grupo de carga.
f = fator pelo qual todas as cargas do grupo são multiplicadas.
BEAM = indica que a carga será aplicada como carga de barras nas barras adjacentes; parte das cargas de
fora dos limites do modelo podem ser aplicadas como cargas nodais. (Ver em Método de Aplicação).
ELEM = indica que a carga será aplicada como carga de elementos nos elementos adjacentes; as cargas de
fora dos limites do modelo serão ignoradas (Ver em Método de Aplicação).
list = lista de barras/elementos onde a carga pode atuar. Utilize esta opção para especificar que a carga
deve atuar apenas em barras/elementos específicos. Se LIST é especificado mas nenhuma barra/elemento da
lista está dentro da área da carga, então a carga será ignorada. Para ver um exemplo (Ver em Método de
Aplicação).

Nota:

Para aplicar um pattern de carga em um plano específico de um modelo espacial, entre com o comando
"GLOBAL X1/X2/X3 LEVEL h" antes do comando APPLY.

Exemplo: aplicar H2 de um arquivo do exemplo anterior como demonstrado na seguinte figura:

entre com: APP H2 C 2.5 0.7 ANG 90 F 1.4

11.70Carga nos Sólidos

Cabeçalho: / SOLID LOAD

Define cargas de temperatura e peso proprio dos elementos sólidos. Todas as outras cargas (pressão uniforme,
carga linear, carga concentrada, etc) devem ser definidos como cargas em barras e elementos finitos planos
(fictícios e regular) definidos paralelamente as superfícies dos elementos sólidos.

Ver item:
Carga de Temperatura – Ver item 11.70.1
Peso Próprio – Ver item 11.70.2

Modo Comando 2-27


STRAP SAE INFORMÁTICA

12 Exemplos - Modo Comando

12.10Geral

Este capítulo lista os principais comandos de entrada de dados aplicados a estruturas típicas com o uso do
modo comando. Os exemplos tem a finalidade de demonstrar os recurso para o uso dos comandos do STRAP,
e não tem a intenção de ser um julgamento real de engenharia de modelos para análise.

Note que apenas os comandos principais são listados nos exemplos.

Pórtico Plano (Somente barras)- Ver item 12.20

Treliça (Somente barras)- Ver item 12.30

Pórtico Espacial (Somente barras)- Ver item 12.40

Pórtico Plano -2 (barras e elementos finitos)- Ver item 12.50

Grelha - 2 (barras e elementos finitos)- Ver item 12.60

Pórtico Espacial - 2 (barras e elementos finitos)- Ver item 12.70

12.20Pórtico Plano

Modo Comando 2-1


STRAP SAE INFORMÁTICA

Geometria:

/ JOINT COORDINATES
1 0. 0. TO 6 0. 15. EQ
7 10. 0. TO 12 10. 15. EQ

/ RESTRAINTS
X1 X2 X6 1 7

/ PROPERTIES GROUPS
1 1 TO 10
2 11 TO 15

/ MEMBER RELEASES

/ MEMBER INCIDENCES
1 TO 5 1 2
6 TO 10 7 8
11 TO 15 2 8

/ MATERIALS TABLE
CONC

/ PROPERTIES TABLE
1 A 0.1 I 0.002
2 A 0.2 I 0.02

/ SPRINGS

Cargas:

VERTICAL LOADS

/ BEAM LOADS
UNIF GLOB FX2 -2. B 11 TO 15

HORIZONTAL LOADS

/ JOINT LOADS
FX1
1. N 2
2. N 3
3. N 4
4. N 5
5. N 6

COMBINED VERTICAL AND HORIZONTAL LOADS

/ COMBINATION
1 1. 2 1.

Geometria:

/ JOINT COORDINATES
1 0. 0. TO 5 10. 0. EQ TO 20 14.33 7.5 BY 5 DIS 2.6 3.46

Modo Comando 2-2


STRAP SAE INFORMÁTICA

/ RESTRAINTS
X3 1 16
X3 X5 5 TO 20 BY 5

/ PROPERTY GROUPS
1 1 TO 28
2 1 TO 4 13 TO 16

/ MEMBER RELEASES

/ MEMBER INCIDENCES
GRID 4 3 BEAM 1 NODE 1 BY 1 BY 5 DEL 29 30 31

/ MATERIALS TABLE
CONC

/ PROPERTIES TABLE
1 COMP RECT H2 0.2 H3 0.8
2 COMP RECT H2 0.4 H3 0.8

/ SPRINGS

Cargas:

VERTICAL LOADS

/ BEAM LOADS
UNIF GLOBAL FX3 -3.0 B 5 TO 12

12.30Treliça

Carregamento 1: Carga nodal vertical no banzo superior


Carregamento 2: Carga nodal vertical no banzo inferior
Carregamento 3: Carga nodal horizontal no banzo superior

Geometria:

/ COORD2

/ JOINT COORDINATES
1 0. 0. TO 9 24.6 0. DIS 3.3 3.0 MUL 6

Modo Comando 2-3


STRAP SAE INFORMÁTICA

10 0 0.5 TO 14 12.3 3. PROJ 12.3 3.3 3. MUL 2


14 12.3 3. TO 18 24.6 0.5 PROJ 12.3 3 MUL 3

/ RESTRAINTS
X3 1 TO 18
X2 X3 9
X1 X2 X3 1

/ PROPERTY GROUPS
1 1 TO 16
2 17 TO 33

/ MEMBER INCIDENCES
1 TO 8 1 2
9 TO 16 10 11
17 TO 25 1 10
26 TO 29 2 10
30 TO 33 5 15

/ MATERIALS TABLE
STEEL

/ PROPERTIES TABLE
1 COMP PIPE H2 0.11 T1 0.00325
2 COMP PIPE H2 0.06 T1 0.00325

/ SPRINGS

Cargas:

DEAD AND LIVE ROOF LOADS

/ JOINT LOADS
FX2 -0.8 N 10 TO 18

EQUIPMENT LOADS

/ JOINT LOADS
FX2 -1. N 4 6

WIND LOADS

/ JOINT LOADS
X1 0.3 N 10 TO 14
FX1 0.1 N 15 TO 18

Proceder como o exemplo A.1.3 do menu principal.

Modo Comando 2-4


STRAP SAE INFORMÁTICA

12.40Pórtico Espacial

Calculo de um Pórtico Espacial. Este exemplo utiliza o Sistema de Coordenadas Cilíndricas como também o nó
JC e ângulo BETA para definição do Sistema de Coordenadas Local das barras.

Carregamento 1: Carga vertical distribuída de -1.2 t/m sobre as barras do telhado. Peso Próprio em toda a
estrutura.

Carregamento 2: Deslocamento inicial vertical de 1cm num dos nós de apoio.

Geometria:

/ JOINT COORDINATES
CYL X3
1 0 3.5 0 TO 6 300 3.5 0 EQ
CYL END
MULT 2 N 6 DX3 2.0 L 1 TO 6
19 0 0 6.
20 0 0 2.

/ RESTRAINTS
X1 X2 X3 1 TO 6

/ PROPERTY GROUPS
1 1 TO 12
2 13 TO 18
3 19 TO 30

/ MEMBER RELEASES
MA MB J 13 TO 18

/ MEMBER INCIDENCES
1 TO 11 BY 2 1 7 JC 20

Modo Comando 2-5


STRAP SAE INFORMÁTICA

2 TO 12 BY 2 7 13 JC 20
13 TO 17 7 8 JC 20
18 12 7 JC 20
19 TO 23 13 14 JC 19
24 18 13 JC 19
25 13 19 ANGLE 0
26 14 19 A 0
27 15 19 A 0
28 16 19 A 0
29 17 19 A 0
30 18 19 A 0

/ MATERIALS TABLE
STEEL
B30

/ PROPERTIES TABLE
1 COMP RECT H2 0.3 H3 0.6 MAT 2
2 TAB IPE 180 I2
3 TAB IPE 240 I2

/ SPRINGS

Cargas:

SELF-WEIGHT + ROOF LOAD

/ BEAM LOADS
SELF X3 B 1 TO 30
U GLOB FX3 -1.2 B 25 TO 30

Select: "Add a new load case"

SUPPORT DISPLACEMENT
/ SUPPORT DISPLACEMENTS
DX3 -0.01 N 1

Modo Comando 2-6


STRAP SAE INFORMÁTICA

12.50Pórtico Plano -2 (barras e elementos finitos)

Calculo de um pórtico com barras e elementos finitos utilizando a opção de pórtico plano. Esta opção utiliza o
recurso de elementos fictícios para analisar o comportamento combinado de diferentes partes da estrutura.

Este modelo é definido com o menor número de comandos em ordem de demonstrar o recurso de geração de
grelha do programa.

Geometria:

/ JOINT COORDINATES
1 0. 0. TO 7 8.5 0. DIS 1.5 MUL 4 1.25 TO 70 8.5 11. BY 7 DIS 1.3 MUL 3 1.05 MUL 2 1.0 MUL
2 1.5
80 9.5 0 TO 82 17.5 0 EQ TO 91 17.5 11. BY 3 DIS 3.9 2.1
57 0. 8. TO 60 4.5 9.5 PROJ 4.5 1.5 1.5
67 4.5 9.5 TO 70 8.5 11.0 PROJ 4.0 1.5 1.25

/ RESTRAINTS
X6 1 TO 70
X1 X2 X6 1 TO 7
X1 X2 80 81 82
28 42 70

/ PROPERTY GROUPS
1 1 TO 54
2 68 TO 76
3 62 TO 67
4 80 TO 82

/ MEMBER RELEASES
MA MB 80 TO 82

/ MEMBER INCIDENCES
QUAD
GRID 6 9 E 1 N 1 BY 1 BY 7 DEL 3 4 9 10 15 16 21 22 27 28 49 50 51
TRI
43 50 51 58

Modo Comando 2-7


STRAP SAE INFORMÁTICA

52 60 61 68
BEAM
GRID 2 3 B 60 N 80 BY 1 BY 3 DEL 60 61
80 28 83
81 42 86
82 70 89

/ MATERIALS TABLE
CONC

/ PROPERTIES TABLE
1 TH 0.20
2 A 0.60 I 0.58
3 A 0.52 I 0.32
4 A 10.0 I 0.0001

/ SPRINGS

Cargas:

/ JOINT LOADS
FX1
-50 N 91
-20 N 88
-20 N 85

12.60Grelha (barras e elementos finitos)

Calculo de uma fundação rasa utilizando uma grelha. Este modelo demonstra o uso de apoios elásticos (molas)
e solução por simetria da estrutura, onde ¼ da modelo é definido.

Cargas Verticais:

Modo Comando 2-8


STRAP SAE INFORMÁTICA

Pressão uniforme no elemento = -3.0 t/m2


Carga uniforme na viga de borda = -20.0 t/m
Cargas concentradas nos nós 15,17,27 = -200.0 t

Geometria:

/ JOINT COORDINATES
1 0. 0. TO 6 6. 0. EQ TO 36 6. 5. BY 6 EQ

/ RESTRAINTS
X4 31 TO 35
X5 6 TO 30 BY 6
X4 X5 36

/ PROPERTY GROUPS
1 1 TO 25
2 26 TO 35

/ MEMBER RELEASES

/ MEMBER INCIDENCES
QUAD
GRID 5 5 EL 1 NODE 1 BY 1 BY 6
BEAM
26 TO 30 1 2
31 TO 35 1 BY 6 7 BY 6

/ MATERIALS TABLE
CONC

/ PROPERTIES TABLE
1 THICK 0.8
2 COMP RECT H2 .3 H3 1.4

/ SPRINGS
S3 3000. 1 TO 36

Cargas:

/ PRESSURE
3.00 EL 1 TO 25

/ BEAM LOADS
U GLOB FX3 -20. B 26 TO 35

/ JOINT LOADS
FX3 -200. N 15 17 27

Modo Comando 2-9


STRAP SAE INFORMÁTICA

12.70Pórtico Espacial – 2 (barras e elementos finitos)

Este exemplo demonstra a geração de malha de um modelo cilíndrico como também uma solução por simetria
com a definição de metade do modelo.

Geometria:

/ JOINT COORDINATES
100 0. 0.
CYL X3 N 100
1 90 8. 0 TO 9 18 8. 0 DIS 10. MUL 4 8. MUL 3 TO 90 18 8. 10. BY 9 DIS 1.3 1.2 1.0 MUL 5 1.2
CYL END

/ RESTRAINTS
X1 X2 X3 9 TO 90 BY 9
X1 X6 1 TO 82 BY 9

/ PROPERTY GROUPS
1 1 TO 72
2 100 TO 115

/ MEMBER RELEASES

/ MEMBER INCIDENCES
100 TO 107 1 2
108 TO 115 82 83
QUAD
GRID 8 9 EL 1 NOD 1 BY 1 BY 9 DEL 30 31 32 38 39 40 46 47 48

/ MATERIALS TABLE
CONC

Modo Comando 2-10


STRAP SAE INFORMÁTICA

/ PROPERTIES TABLE
1 TH 0.2
2 COMP RECT H2 0.8 H3 0.4

Cargas:

/ PRESSURE
FX2 GLOB -0.8 EL 1 TO 72

/ MEMBER LOADS
SELF X2 EL 1 TO 72 100 TO 115

Modo Comando 2-11

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