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Pcheux no se refere explicitamente ao campo do materialismo histrico e da psicanlise em AAD69.
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In: Maldidier, Denise (1990). Trad: E. P. Orlandi. Potes, SP, p.16.
para Pcheux era um objeto epistmico, um instrumento de linguagem que
significava; no era uma relao meramente instrumental/tcnica.
Para propor os seus deslocamentos em relao s teorias acima citadas,
Pcheux toma como objeto de anlise o discurso j em AAD 69 definido como
efeito de sentido entre interlocuotres. Objeto de unidade lingstica e histrica
constitudo em sua heterogeneidade. Ao trabalhar com a noo de discurso
Pcheux j produz uma crtica ao modo simplista daquele momento (anos 60) de
conceber a lngua como instrumento contedista, de comunicao e de
informao que se d entre emissor e destinatrio. Teoria defendida por
Jackobson:
O destinador envia uma mensagem ao
destinatrio. Para ser operante, a mensagem
requer antes um contexto ao qual ela remete (
isto que chamamos tambm, em uma terminologia
um pouco ambgua, o referente), contexto
apreensvel pelo destinatrio e que verbal ou
suscetvel de ser verbalizado; em seguida a
mensagem requer um cdigo, comum, (ou ao
menos em parte, ao destinador e ao decodificador
da mensagem). A mensagem requer, enfim, um
contacto, um canal fsico ou uma conexo
psicolgica entre o destinador e o destinatrio,
contacto que permite estabelecer e manter a
comunicao. (JAKOBSON, 1963, p.213-214)
Bibliografia