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Súmula Nº 374 do TST

NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA


(conversão da Orientação Jurisprudencial nº 55 da SBDI-1)
- Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Empregado integrante de categoria profissional diferenciada
não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas
em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada
por órgão de classe de sua categoria. (ex-OJ nº 55 da SBDI-1 - inserida em
25.11.1996)

Precedentes
. ERR 201145/1995, Ac. 3627/1997 Min. Leonaldo Silva
DJ 12.09.1997 Decisão unânime .
. ERR 132925/1994 , Ac. 1472/1997 Min. Rider de Brito
DJ 09.05.1997 Decisão unânime .
. ERR 54024/1992, Ac. 963/1997 Min. Leonaldo Silva
DJ 18.04.1997 Decisão unânime
. ERR 65125/1992, Ac. 0488/1997 Min. José Carlos Perret Schulte
DJ 21.03.1997 Decisão unânime .
. ERR 133842/1994 , Ac. 3841/1996 Min. Vantuil Abdala
DJ 07.03.1997 Decisão unânime .
. ERR 133939/1994 , Ac. 3114/1996 Min. Rider de Brito
DJ 07.02.1997 Decisão unânime .

Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no
órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de
categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou
empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive
em questões judiciais ou administrativas;
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será
descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva,
independentemente da contribuição prevista em lei;
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de
direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato,
salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de
colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante
destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

INCONSTITUCIONALIDADE SÚMULA 374 TST

O art. 8º da CF prenuncia a liberdade sindical.


Súmula 374 não permite a liberdade sindical ao obrigar o trabalhador a filiar-se ao sindicato obreiro
no qual o empregador possui relação em razão de sua atividade.
Exclui a liberdade sindical e a questão das categorias diferenciadas deixa de existir.
Permite o cúmulo de, em hipótese, um empregador rural contratar um jornalista e a convenção
aplicável a esse empregado seria a dos trabalhadores rurais que não vislumbra em nada os direitos e
capacidades relativas à profissão de jornalista da qual, sem dúvida, o empregador fez uso e dela se
beneficiou. **Enriquecimento Ilícito**
LIBERDADE SINDICAL E NEGOCIAÇÃO COLETIVA

A liberdade sindical e a negociação coletiva são direitos fundamentais no


trabalho essenciais para o exercício da democracia, do diálogo social e do
tripartismo.

O cumprimento pelos Estados membros da OIT dos princípios e direitos


contidos nas convenções sobre a liberdade sindical e sobre a negociação
coletiva são examinados regularmente pelo Comitê de Liberdade Sindical da
OIT que analisa queixas formais sobre a aplicação da Convenção 87 sobre a
liberdade sindical e a proteção do direito à sindicalização e da Convenção 98
sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva.

A Convenção 87 sobre liberdade sindical e proteção do direito de


sindicalização (1948): estabelece o direito de todos os trabalhadores e
empregadores de constituir organizações que considerem convenientes e de a
elas se afiliarem, sem prévia autorização, e dispõe sobre uma série de garantias
para o livre funcionamento dessas organizações, sem ingerência das autoridades
públicas.

A Convenção 98 sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva


(1949): estipula proteção contra todo ato de discriminação que reduza a
liberdade sindical, proteção das organizações de trabalhadores e de
empregadores contra atos de ingerência de umas nas outras, e medidas de
promoção da negociação coletiva.

Em maio 2004, esses temas foram o foco do Relatório Global da Declaração de


Princípios Fundamentais e Direitos no Trabalho e Seu Seguimento.

Veja também:
- Diálogo Social
- Normas e princípios fundamentais e direitos no trabalho

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http://www.oit.org/ilolex/portug/docs/C087.htm
Convenção n.º 87

CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A


PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL
A Conferência Geral da Organização Internacional do
Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de
administração do Secretariado Internacional do Trabalho,
onde reuniu, em 17 de Junho de 1948, na sua trigésima
primeira sessão;

Após ter decidido adoptar, sob a forma de convenção,


diversas propostas relativas à liberdade sindical e à
protecção do direito sindical, questão que constitui o sétimo
ponto na ordem do dia da sessão;

Considerando que o preâmbulo da Constituição da


Organização Internacional do Trabalho enuncia, entre os
meios susceptíveis de melhorarem a condição dos
trabalhadores de assegurarem a paz, «a afirmação do
princípio da liberdade sindical»;

Considerando que a Declaração de Filadélfia proclamou de


novo que «a liberdade de expressão e de associação é uma
condição indispensável a um progresso constante»;

Considerando que a Conferência Internacional do Trabalho,


na sua trigésima sessão, adoptou, por unanimidade, os
princípios que devem estar na base da regulamentação
internacional;

Considerando que a Assembleia Geral das Nações Unidas,


na sua segunda sessão, fez seus esses princípios e convidou
a Organização Internacional do Trabalho a envidar todos os
seus esforços para que seja possível adoptar uma ou várias
convenções internacionais;

Adopta, neste nono dia de Julho de mil novecentos e


quarenta e oito, a convenção seguinte, que será
denominada Convenção sobre a Liberdade Sindical e a
Protecção do Direito Sindical, 1948.

PARTE I

Liberdade sindical

ARTIGO 1

Os Membros da Organização Internacional do Trabalho para


os quais a presente Convenção esteja em vigor
comprometem-se a pôr em prática as disposições seguintes.

ARTIGO 2

Os trabalhadores e as entidades patronais, sem distinção de


qualquer espécie, têm o direito, sem autorização prévia, de
constituírem organizações da sua escolha, assim como o de
se filiarem nessas organizações, com a única condição de se
conformarem com os estatutos destas últimas.

ARTIGO 3

1. As organizações de trabalhadores e de
entidades patronais têm o direito de elaborar os
seus estatutos e regulamentos administrativos, de
eleger livremente os seus representantes,
organizar a sua gestão e a sua actividade e
formular o seu programa de acção.

2. As autoridades públicas devem abster-se de


qualquer intervenção susceptível de limitar esse
direito ou de entravar o seu exercício legal.

ARTIGO 4

As organizações de trabalhadores e de entidades patronais


não estão sujeitas à dissolução ou à suspensão por via
administrativa.

ARTIGO 5

As organizações de trabalhadores e de entidades patronais


têm o direito de constituírem federações e confederações,
assim como o de nelas se filiarem; e as organizações,
federações ou confederações têm o direito de se filiarem em
organizações internacionais de trabalhadores e de entidades
patronais.

ARTIGO 6

As disposições dos artigos 2, 3 e 4 da presente Convenção


aplicam-se às federações e confederações das organizações
de trabalhadores e patronais.

ARTIGO 7

A aquisição de personalidade jurídica pelas organizações de


trabalhadores e de entidades patronais, suas federações e
confederações não pode estar subordinada a condições
susceptíveis de pôr em causa a aplicação das disposições
dos artigos 2, 3 e 4 da presente Convenção.

ARTIGO 8

1. No exercício dos direitos que lhe são


reconhecidos pela presente Convenção, os
trabalhadores, entidades patronais e respectivas
organizações são obrigados, à semelhança das
outras pessoas ou colectividades organizadas, a
respeitar a legalidade.

2. A legislação nacional não deverá prejudicar -


nem ser aplicada de modo a prejudicar - as
garantias previstas pela presente Convenção.

ARTIGO 9

1. A legislação nacional determinará o âmbito de


aplicação às forças armadas e à polícia das
garantias previstas na presente Convenção.

2. De acordo com os princípios estabelecidos pelo


parágrafo 8 do artigo 19 da Constituição da
Organização Internacional do Trabalho, a
ratificação desta Convenção por um Membro não
deverá ser considerada como afectando qualquer
lei, decisão, costumes ou acordos já existentes que
concedam aos membros das forças armadas e da
polícia garantias previstas na presente Convenção.

ARTIGO 10

Na presente Convenção o termo «organização» significa


toda e qualquer organização de trabalhadores ou de
entidades patronais que tenha por fim promover e defender
os interesses dos trabalhadores ou do patronato.

PARTE II

Protecção do direito sindical

ARTIGO 11

Os Membros da Organização Internacional do Trabalho para


os quais a presente Convenção esteja em vigor
comprometem-se a tomar todas as medidas necessárias e
apropriadas a assegurar aos trabalhadores e às entidades
patronais o livre exercício do direito sindical.
PARTE III

Medidas diversas

ARTIGO 12

1. No que respeita aos territórios mencionados no


artigo 35 da Constituição da Organização
Internacional do Trabalho, tal como foi emendada
pelo Instrumento de Emenda à Constituição da
Organização Internacional do Trabalho de 1946,
exceptuando os territórios visados pelos parágrafos
4 e 5 do referido artigo assim emendado, todos os
Membros da Organização que ratificarem a
presente Convenção devem comunicar ao director-
geral do Secretariado Internacional do Trabalho, ao
mesmo tempo que a sua ratificação ou dentro do
mais breve prazo possível após a sua ratificação,
uma declaração que dê a conhecer:

a) Os territórios em relação aos quais se


comprometem a que as disposições da
Convenção sejam aplicadas sem
notificações;

b) Os territórios em relação aos quais se


comprometem a que as disposições da
Convenção sejam aplicadas com
modificações, e em que consistem essas
notificações;

c) Os territórios aos quais a Convenção é


Aplicável e, nesses casos, as razões pelas
quais ela é inaplicável;

d) Os territórios em relação aos quais


reservam a sua decisão.

2. Os compromissos mencionados nas alíneas a) e


b) do parágrafo 1 do presente artigo serão
considerados como parte integrante da ratificação
e produzirão efeitos idênticos.

3. Todos os membros poderão renunciar por uma


nova declaração a todas ou parte das reservas
contidas na sua declaração anterior, em virtude
das alíneas b), c) e d) do parágrafo 1 do presente
artigo.

4. Todos os membros poderão, durante os períodos


em que a presente Convenção pode ser
denunciada, de acordo com as disposições do
artigo 16, comunicar ao director-geral uma nova
declaração que modifique em qualquer aspecto os
termos de qualquer declaração anterior e que dê a
conhecer a situação em determinados territórios.

ARTIGO 13

1. Quando as questões tratadas pela presente


Convenção entrarem no âmbito da competência
própria das autoridades de um território não
metropolitano, o Membro responsável pelas
relações internacionais desse território, de acordo
com o Governo do dito território, poderá comunicar
ao director-geral do Secretariado Internacional do
Trabalho uma declaração de aceitação, em nome
desse território, das obrigações da presente
Convenção.

2. Uma declaração de aceitação das obrigações da


presente Convenção pode ser comunicada ao
director-geral do Secretariado Internacional do
Trabalho:

a) Por dois ou vários Membros da organização para


um território colocado sob a sua autoridade
conjunta;

b) Por qualquer autoridade internacional


responsável pela administração de um território
em virtude das disposições da Carta das Nações
Unidas ou de quaisquer outras disposições em
vigor em relação a esse território.

3. As declarações comunicadas ao director-geral do


Secretariado Internacional do Trabalho, em
conformidade com as disposições dos parágrafos
anteriores do presente artigo, devem indicar se as
disposições da Convenção serão aplicadas no
território com ou sem modificações; quando a
declaração indicar que as disposições da
Convenção se aplicam sob reserva de
modificações, deve especificar em que consistem
essas modificações.

4. O Membro ou os Membros ou a autoridade


internacional interessados poderão renunciar, total
ou parcialmente, por declaração ulterior, ao direito
de invocar uma modificação em declaração
anterior.

5. O Membro ou os Membros ou a autoridade


internacional poderão, durante os períodos em que
a Convenção pode ser denunciada, de acordo com
as disposições do artigo 16, comunicar ao director-
geral do Secretariado Internacional do Trabalho
uma nova declaração que modifique em qualquer
aspecto os termos de qualquer declaração anterior
e que dê a conhecer a situação no tocante à
aplicação desta Convenção.

PARTE IV

Disposições finais

ARTIGO 14

As ratificações formais da presente Convenção serão


comunicadas ao director-geral do Secretariado Internacional
do Trabalho e por ele registadas.

ARTIGO 15

1. A presente Convenção obrigará apenas os


membros da Organização Internacional do
Trabalho cuja ratificação tiver sido registada pelo
director-geral.

2. Entrará em vigor doze meses depois de as


ratificações de dois membros terem sido registadas
pelo director-geral.

3. Em seguida, esta Convenção entrará em vigor


para cada membro doze meses depois da data em
que tiver sido registada a sua ratificação.

ARTIGO 16

1. Qualquer membro que tenha ratificado a


presente Convenção pode denunciá-la decorrido
um período de dez anos, a contar da data da
entrada em vigor inicial da Convenção, mediante
uma comunicação enviada ao director-geral do
Secretariado Internacional do Trabalho e por ele
registada. A denúncia só produzirá efeitos um ano
depois de ter sido registada.

2. Qualquer membro que tiver ratificado a


presente Convenção e que, dentro do prazo de um
ano após o termo do período de dez anos
mencionado no parágrafo anterior, não fizer uso da
faculdade de denúncia prevista pelo presente
artigo ficará obrigado por um novo período de dez
anos, podendo em seguida denunciar a presente
Convenção no termo de cada período de dez anos,
nas condições previstas no presente artigo.

ARTIGO 17

1. O director-geral do Secretariado Internacional


do Trabalho comunicará a todos os membros da
Organização Internacional do Trabalho o registo de
todas as ratificações, declarações e denúncias que
lhe forem comunicadas pelos membros da
Organização.

2. Ao comunicar aos membros da Organização o


registo da segunda ratificação que lhe tiver sido
comunicada, o director-geral chamará a atenção
dos membros da Organização para a data em que
a presente Convenção entrar em vigor.

ARTIGO 18

O director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho


comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas, para
efeito de registo, de acordo com o artigo 102 da Carta das
Nações Unidas, informações completas acerca de todas as
ratificações, declarações e actos de denúncia que tiver
registado em conformidade com os artigos anteriores.

ARTIGO 19

No termo de cada período de dez anos, contados da data de


entrada em vigor da presente Convenção, o conselho de
administração do Secretariado Internacional do Trabalho
apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a
aplicação da presente Convenção e decidirá se há motivo
para inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da
sua revisão total ou parcial.

ARTIGO 20

1. No caso de a Conferência adoptar uma nova


convenção que implique a revisão total ou parcial
da presente Convenção, e a não ser que a nova
convenção disponha de outro modo:

a) A ratificação, por um Membro, da nova


convenção que efectuar a revisão
envolverá de pleno direito, não obstante
o disposto no artigo 16, a denúncia
imediata da presente Convenção, desde
que a nova convenção tenha entrado em
vigor;

b) A partir da data da entrada em vigor


da nova convenção que efectuar a
revisão, a presente Convenção deixará de
ser susceptível de ratificação pelos
Membros.

2. A presente Convenção manter-se-á, todavia, em


vigor na sua forma e conteúdo para os Membros
que a tiverem ratificado e que não tenham
ratificado a convenção que efectuar a revisão.

ARTIGO 21

As versões francesa e inglesa do texto da presente


Convenção são igualmente autênticas.

Pelo Presidente da Assembleia da República, o Vice-


Presidente, António Duarte Arnaut.

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http://www.oit.org/ilolex/portug/docs/C098.htm

CONVENÇÃO N°98

SOBRE A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO DIREITO

DE SINDICALIZAÇÃO E DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA


A Conferência Geral da Organização Internacional do
Trabalho:

Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do


Secretariado da Organização

Internacional do Trabalho e reunida em 8 de junho de 1949,


em sua trigésima segunda reunião; Tendo

decidido adotar algumas propostas relativas à aplicação dos


princípios do direito de organização e de
negociação coletiva, tema que constitui a quarta questão da
ordem do dia da reunião; Após decidir que

essas proposições se revistam da forma de uma convenção


internacional, adota, no primeiro dia de julho

de mil novecentos e quarenta e nove, a seguinte Convenção


que pode ser citada como a Convenção sobre o

Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva, de 1949:

Artigo 1

1. Os trabalhadores gozarão de adequada proteção


contra atos de discriminação com relação a seu
emprego.

2. Essa proteção aplicar-se-á especialmente a atos


que visem:

a) sujeitar o emprego de um trabalhador


à condição de que não se filie a um
sindicato ou deixe de ser membro de um
sindicato;

b) causar a demissão de um trabalhador


ou prejudicá-lo de outra maneira por sua
filiação a um sindicato ou por sua
participação em atividades sindicais fora
das horas de trabalho ou, com o
consentimento do empregador, durante o
horário de trabalho.

Artigo 2

1. As organizações de trabalhadores e de
empregadores gozarão de adequada proteção
contra atos de ingerência de umas nas outras, ou
por agentes ou membros de umas nas outras, na
sua constituição, funcionamento e administração.

2. Serão principalmente considerados atos de


ingerência, nos termos deste Artigo, promover a
constituição de organizações de trabalhadores
dominadas por organizações de empregadores ou
manter organizações de trabalhadores com
recursos financeiros ou de outra espécie, com o
objetivo de sujeitar essas organizações ao controle
de empregadores ou de organizações de
empregadores.
Artigo 3

Mecanismos apropriados às condições nacionais serão


criados, se necessário, para assegurar o respeito do direito
de sindicalização definido nos artigos anteriores.

Artigo 4

Medidas apropriadas às condições nacionais serão tomadas,


se necessário, para estimular e promover o pleno
desenvolvimento e utilização de mecanismos de negociação
voluntária entre empregadores ou organizações de
empregadores e organizações de trabalhadores, com o
objetivo de regular, mediante acordos coletivos, termos e
condições de emprego.

Artigo 5

1. A legislação nacional definirá a medida em que


se aplicarão às forças armadas e à polícia as
garantias providas nesta Convenção.

2. Nos termos dos princípios estabelecidos no


Parágrafo 8 do Artigo 19 da Constituição da
Organização Internacional do Trabalho, a
ratificação desta Convenção por um País-membro
não será tida como derrogatória de lei, sentença,
costume ou acordo já existentes que outorguem às
forças armadas e à polícia qualquer direito
garantido por esta Convenção.

Artigo 6

Esta Convenção não trata da situação de funcionários


públicos a serviço do Estado e nem será de algum modo
interpretada em detrimento de seus direitos ou situação
funcional.

Artigo 7

As ratificações formais desta Convenção serão comunicadas,


para registro, ao Diretor Geral do Secretariado da
Organização Internacional do Trabalho.

Artigo 8

1. Esta Convenção obrigará unicamente os Países-


membros da Organização Internacional do
Trabalho cujas ratificações tiverem sido registradas
pelo Diretor Geral.
2. Esta Convenção entrará em vigor doze meses
após a data de registro, pelo Diretor Geral, das
ratificações de dois Países-membros.

3. A partir de então, esta Convenção entrará em


vigor, para todo País-membro, doze meses após a
data do registro de sua ratificação.

Artigo 9

1. As declarações enviadas ao Diretor Geral do


Secretariado da Organização Internacional do
Trabalho, nos termos do Parágrafo 2 do Artigo 35
da Constituição da Organização Internacional do
Trabalho, indicarão:

a) os territórios a respeito dos quais se


comprometem a aplicar, sem
modificações, as disposições da
Convenção;

b) os territórios a respeito dos quais se


comprometem a aplicar, com
modificações, as disposições da
Convenção, detalhando a natureza dessas
modificações;

c) os territórios a respeito dos quais


consideram inaplicável a Convenção e,
nesse caso, as razões dessa
inaplicabilidade;

d) os territórios a respeito dos quais


pospõem sua decisão, na dependência de
uma avaliação mais atenta da situação.

2. Os compromissos a que se referem as alíneas a)


e b) do Parágrafo 1 deste Artigo serão
considerados parte integrante da ratificação e
produzirão os mesmos efeitos.

3. Todo País-membro, com base nas alíneas b), c)


e d) do Parágrafo 1 deste Artigo, poderá cancelar,
em qualquer tempo, no todo ou em parte,
mediante nova declaração, quaisquer restrições
feitas em sua declaração original.

4. Todo País-membro poderá enviar ao Diretor


Geral, em qualquer tempo, enquanto esta
Convenção estiver sujeita a denúncia, declaração
que modifique, em qualquer outro sentido, os
termos de uma declaração anterior e informe, com
o detalhamento possível, sobre a situação atual
com referência a esses territórios.

Artigo 10

1. As declarações enviadas ao Diretor Geral do


Secretariado da Organização Internacional do
Trabalho, nos termos dos Parágrafos 4 e 5 do
Artigo 35 da Constituição da Organização
Internacional do Trabalho, indicarão se as
disposições da Convenção serão aplicadas, sem
modificações no território em questão, ou se
estarão sujeitas a modificações; quando indicar
que as disposições da Convenção serão aplicadas
com possíveis modificações, a declaração
especificará em que consistem essas modificações.

2. O País-membro ou os Países-membros ou a
autoridade internacional concernentes poderão, em
qualquer tempo, mediante declaração posterior,
renunciar total ou parcialmente ao direito de se
valer de modificação indicada em declaração
anterior.

3. O País-membro ou os Países-membros ou a
autoridade internacional concernentes poderão, em
qualquer tempo, enquanto esta Convenção estiver
sujeita a denúncia, nos termos do disposto no
Artigo 11, enviar ao Diretor Geral declaração que
modifique, em qualquer outro sentido, os termos
de uma declaração anterior e informe sobre a atual
situação com referência à aplicação da Convenção.

Artigo 11

1. O País-membro que ratificar esta Convenção


poderá denunciá-la ao final de um período de dez
anos, a contar da data de sua entrada em vigor,
mediante comunicação ao Diretor Geral do
Secretari o da Organização Internacional do
Trabalho para registro. A denúncia não terá efeito
antes de se completar um ano a contar da data de
seu registro.

2. O País-membro que ratificar esta Convenção e


que, no prazo de um ano após expirado o período
de dez anos referido no parágrafo anterior, não
tiver exercido o direito de denúncia provido neste
Artigo, ficará obrigado a um novo período de dez
anos e, daí em diante, poderá denunciar esta
Convenção ao final de cada período de dez anos,
nos termos deste Artigo.

Artigo 12

1. O Diretor Geral do Secretariado da Organização


Internacional do Trabalho dará ciência a todos os
Países-membros da Organização Internacional do
Trabalho do registro de todas as ratificações,
declarações e denúncias que lhe forem
comunicadas pelos Países-membros da
Organização.

2. Ao notificar os Países-membros da Organização


sobre o registro da segunda ratificação que lhe
tiver sido comunicada, o Diretor Geral lhes
chamará a atenção para a data de entrada em
vigor da Convenção.

Artigo 13

O Diretor Geral do Secretariado da Organização


Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário Geral
das Nações Unidas, para registro, de conformidade como
Artigo 102 da Cartadas Nações Unidas, informações
circunstanciadas sobre todas as ratificações, declarações e
atos de denúncia por ele registrados, nos termos do
disposto nos artigos anteriores.

Artigo 14

O Conselho de Administração do Secretariado da


Organização Internacional do Trabalho apresentará à
Conferência Geral, quando considerar necessário, relatório
sobre o desempenho desta Convenção e examinará a
conveniência de incluir na pauta da Conferência a questão
de sua revisão total ou parcial.

Artigo 15

1. No caso de adotar a Conferência uma nova


convenção que reveja total ou parcialmente esta
Convenção, a menos que a nova convenção
disponha de outro modo,

a) a ratificação, por um País-membro, da


nova convenção revista implicará ipso
jure, a partir do momento em que entrar
em vigor a convenção revista, a denúncia
imediata desta Convenção, não obstante
as disposições do Artigo 11 desta
Convenção;

b) esta Convenção deixará de estar


sujeita a ratificação pelos Países-
membros a partir da data de entrada em
vigor da convenção revista.

2. Esta Convenção continuará a vigorar, na sua


forma e conteúdo, nos Países-membros que a
ratificaram mas não ratificarem a convenção
revista.

Artigo 16

As versões em inglês e francês do texto desta Convenção


são igualmente oficiais.

DECLARAÇÃO DA OIT SOBRE OS PRINCÍPIOS E DIREITOS


FUNDAMENTAIS NO TRABALHO
Considerando que a criação da OIT procede da convicção de que a justiça social é
essencial para garantir uma paz universal e permanente;
Considerando que o crescimento econômico é essencial, mas insuficiente, para
assegurar a eqüidade, o progresso social e a erradicação da pobreza, o que confirma a
necessidade de que a OIT promova políticas sociais sólidas, a justiça e instituições
democráticas;
Considerando, portanto, que a OIT deve hoje, mais do que nunca, mobilizar o
conjunto de seus meios de ação normativa, de cooperação técnica e de investigação em
todos os âmbitos de sua competência, e em particular no âmbito do emprego, a formação
profissional e as condições de trabalho, a fim de que no âmbito de uma estratégia global
de desenvolvimento econômico e social, as políticas econômicas e sociais se reforcem
mutuamente com vistas à criação de um desenvolvimento sustentável de ampla base;
Considerando que a OIT deveria prestar especial atenção aos problemas de
pessoas com necessidades sociais especiais, em particular os desempregados e os
trabalhadores migrantes, mobilizar e estimular os esforços nacionais, regionais e
internacionais encaminhados à solução de seus problemas, e promover políticas eficazes
destinadas à criação de emprego;
Considerando que, com o objetivo de manter o vínculo entre progresso social e
crescimento econômico, a garantia dos princípios e direitos fundamentais no trabalho
reveste uma importância e um significado especiais ao assegurar aos próprios
interessados a possibilidade de reivindicar livremente e em igualdade de oportunidades
uma participação justa nas riquezas a cuja criação têm contribuído, assim como a de
desenvolver plenamente seu potencial humano;
Considerando que a OIT é a organização internacional com mandato
constitucional e o órgão competente para estabelecer Normas Internacionais do Trabalho
e ocupar-se das mesmas, e que goza de apoio e reconhecimento universais na promoção
dos direitos fundamentais no trabalho como expressão de seus princípios constitucionais;
Considerando que numa situação de crescente interdependência econômica urge
reafirmar a permanência dos princípios e direitos fundamentais inscritos na Constituição
da Organização, assim como promover sua aplicação universal;
A Conferência Internacional do Trabalho,
1. Lembra:
a) que no momento de incorporar-se livremente à OIT, todos os Membros
aceitaram os princípios e direitos enunciados em sua Constituição e na Declaração de
Filadélfia, e se comprometeram a esforçar-se por alcançar os objetivos gerais da
Organização na medida de suas possibilidades e atendendo a suas condições específicas;
b) que esses princípios e direitos têm sido expressados e desenvolvidos sob a
forma de direitos e obrigações específicos em convenções que foram reconhecidas como
fundamentais dentro e fora da Organização.
2. Declara que todos os Membros, ainda que não tenham ratificado as convenções
aludidas, têm um compromisso derivado do fato de pertencer à Organização de respeitar,
promover e tornar realidade, de boa fé e de conformidade com a Constituição, os
princípios relativos aos direitos fundamentais que são objeto dessas convenções, isto é:
a) a liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de
negociação coletiva;
b) a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório;
c) a abolição efetiva do trabalho infantil; e
d) a eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação.
3. Reconhece a obrigação da Organização de ajudar a seus Membros, em resposta às
necessidades que tenham sido estabelecidas e expressadas, a alcançar esses objetivos
fazendo pleno uso de seus recursos constitucionais, de funcionamento e orçamentários,
incluída a mobilização de recursos e apoio externos, assim como estimulando a outras
organizações internacionais com as quais a OIT tenha estabelecido relações, de
conformidade com o artigo 12 de sua Constituição, a apoiar esses esforços:
a) oferecendo cooperação técnica e serviços de assessoramento destinados a
promover a ratificação e aplicação das convenções fundamentais;
b) assistindo aos Membros que ainda não estão em condições de ratificar
todas ou algumas dessas convenções em seus esforços por respeitar, promover e tornar
realidade os princípios relativos aos direitos fundamentais que são objeto dessas
convenções; e
c) ajudando aos Membros em seus esforços por criar um meio ambiente
favorável de desenvolvimento econômico e social.
4. Decide que, para tornar plenamente efetiva a presente Declaração, implementarse-
á um seguimento promocional, que seja crível e eficaz, de acordo com as modalidades
que se estabelecem no anexo que será considerado parte integrante da Declaração.
5. Sublinha que as normas do trabalho não deveriam utilizar-se com fins comerciais
protecionistas e que nada na presente Declaração e seu seguimento poderá invocar-se
nem utilizar-se de outro modo com esses fins; ademais, não deveria de modo algum
colocar-se em questão a vantagem comparativa de qualquer país sobre a base da presente
Declaração e seu seguimento.
Anexo
Seguimento da Declaração
I.OBJETIVO GERAL
1. O objetivo do seguimento descrito a seguir é estimular os esforços
desenvolvidos pelos Membros da Organização com o objetivo de promover os princípios
e direitos fundamentais consagrados na Constituição da OIT e a Declaração de Filadélfia,
que a Declaração reitera.
2. De conformidade com este objetivo estritamente promocional, o presente
seguimento deverá contribuir a identificar os âmbitos em que a assistência da
Organização, por meio de suas atividades de cooperação técnica, possa resultar útil a seus
Membros com o fim de ajudá-los a tornar efetivos esses princípios e direitos
fundamentais. Não poderá substituir os mecanismos de controle estabelecidos nem obstar
seu funcionamento; por conseguinte, as situações particulares próprias ao âmbito desses
mecanismos não poderão discutir-se ou rediscutir-se no âmbito do referido seguimento.
3. Os dois aspectos do presente seguimento, descritos a seguir, recorrerão aos
procedimentos existentes; o seguimento anual relativo às convenções não ratificadas
somente suporá certos ajustes às atuais modalidades de aplicação do artículo 19,
parágrafo 5, e) da Constituição, e o relatório global permitirá otimizar os resultados dos
procedimentos realizados em cumprimento da Constituição.
II. SEGUIMENTO ANUAL RELATIVO ÀS CONVENÇÕES
FUNDAMENTAIS NÃO RATIFICADAS
A. Objeto e âmbito de aplicação
1. Seu objetivo é proporcionar uma oportunidade de seguir a cada ano,
mediante um procedimento simplificado que substituirá o procedimento quadrienal
introduzido em 1995 pelo Conselho de Administração, os esforços desenvolvidos de
acordo com a Declaração pelos Membros que não ratificaram ainda todas as convenções
fundamentais.
2. O seguimento abrangerá a cada ano as quatro áreas de princípios e direitos
fundamentais enumerados na Declaração.
B. Modalidades
1. O seguimento terá como base relatórios solicitados aos Membros em
virtude do artigo 19, parágrafo 5, e) da Constituição. Os formulários de memória serão
estabelecidos com a finalidade de obter dos governos que não tiverem ratificado alguma
das convenções fundamentais, informação sobre as mudanças que ocorreram em sua
legislação e sua prática, considerando o artigo 23 da Constituição e a prática estabelecida.
2. Esses relatórios, recopilados pela Repartição, serão examinadas pelo
Conselho de Administração.
3. Com o fim de preparar uma introdução à compilação dos relatórios assim
estabelecida, que permita chamar a atenção sobre os aspectos que mereçam em seu caso
uma discussão mais detalhada, a Repartição poderá recorrer a um grupo de peritos
nomeados com este fim pelo Conselho de Administração.
4. Deverá ajustar-se o procedimento em vigor do Conselho de Administração
para que os Membros que não estejam nele representados possam proporcionar, da
maneira mais adequada, os esclarecimentos que no seguimento de suas discussões
possam resultar necessárias ou úteis para completar a informação contida em suas
memórias.
III. RELATÓRIO GLOBAL
A. Objeto e âmbito de aplicação
1. O objeto deste relatório é facilitar uma imagem global e dinâmica de cada
uma das categorias de princípios e direitos fundamentais observada no período quadrienal
anterior, servir de base à avaliação da eficácia da assistência prestada pela Organização e
estabelecer as prioridades para o período seguinte mediante programas de ação em
matéria de cooperação técnica destinados a mobilizar os recursos internos e externos
necessários a respeito.
2. O relatório tratará sucessivamente cada ano de uma das quatro categorias
de princípios e direitos fundamentais.
B. Modalidades
1. O relatório será elaborado sob a responsabilidade do Diretor-Geral sobre a
base de informações oficiais ou reunidas e avaliadas de acordo com os procedimentos
estabelecidos. Em relação aos países que ainda não ratificaram as convenções
fundamentais, referidas informações terão como fundamento, em particular, no resultado
do seguimento anual antes mencionado. No caso dos Membros que tenham ratificado as
convenções correspondentes, estas informações terão como base, em particular, os
relatórios (memórias) tal como são apresentados e tratados em virtude do artículo 22 da
Constituição.
2. Este relatório será apresentado à Conferência como um relatório do
Diretor-Geral para ser objeto de uma discussão tripartite. A Conferência poderá tratá-lo
de um modo distinto do inicialmente previsto para os relatórios aos que se refere o artigo
12 de seu Regulamento, e poderá fazê-lo numa sessão separada dedicada exclusivamente
a esse informe ou de qualquer outro modo apropriado. Posteriormente, corresponderá ao
Conselho de Administração, durante uma de suas reuniões subseqüentes mais próximas,
tirar as conclusões de referido debate no relativo às prioridades e aos programas de ação
em matéria de cooperação técnica que deva implementar durante o período quadrienal
correspondente.
IV.FICA ENTENDIDO QUE:
1. O Conselho de Administração e a Conferência deverão examinar as
emendas que resultem necessárias a seus regulamentos respectivos para executar as
disposições anteriores.
2. A Conferência deverá, em determinado momento, reexaminar o
funcionamento do presente seguimento considerando a experiência adquirida, com a
finalidade de comprovar si este mecanismo está ajustado convenientemente ao objetivo
enunciado na Parte I.
3. O texto anterior é o texto da Declaração da OIT relativa aos princípios e
direitos fundamentais no trabalho e seu seguimento devidamente adotada pela
Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho durante a Octogésima sexta
reunião, realizada em Genebra e cujo encerramento foi declarado em 18 de junho de
1998.
É FÉ DO QUAL foi assinado neste décimo nono dia de junho de 1998.
Presidente da Conferência
JEAN-JACQUES OECHSLIN
O Diretor Geral da Oficina Internacional do Trabalho
MICHEL HANSENNE

http://www.oitbrasil.org.br/info/download/declarac_port.pdf

===

"freedom of expression and of association are essential to


sustained progress"

"the solemn obligation of the International Labour


Organization to further among the nations of the world
programmes which will achieve [...] the effective
recognition of the right of collective bargaining"
The 1944 Declaration of Philadelphia
http://webfusion.ilo.org/public/db/standards/normes/libsynd/index.cfm?hdroff=1

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