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Dos Atos Ilcitos:

Art. 186. Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou


imprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilcito.
Art. 187. Tambm comete ato ilcito o titular de um direito que, ao exerc-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econmico
ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes.

Num primeiro momento, a identificao do ato capaz de gerar


a obrigao de reparao imprescindvel. Importante que o
ato de vontade, contudo, no campo da responsabilidade deve
revestir-se de ilicitude.[4] Do mesmo modo que dois mais
dois so quatro, quem pratica um ilcito, seja ele ao ou
mesmo uma omisso, deve suportar as consequncias de sua
conduta
Posteriormente, o
reconhecimento do agente tambm se faz necessrio, mas no
primordial. Nem sempre quem impelido com o dever de
indenizar ter cometido o ato propriamente. Isto , o fato
necessita ser imputado a algum, seja aquele que cometeu o
ato, seja aquele que responde pelos atos de quem o cometeu,
como por exemplo os pais que respondem pelos atos dos filhos
menores.
Deste modo, para que se caracterize a responsabilidade e toda
essa imposio de indenizar necessrio haver um ilcito. E,
por se tratar de ilcito, dever possuir violao a uma norma
legal, tendo o agente agido com culpa ou dolo e, assim, causado
um prejuzo a outrem, ligado por um nexo de causalidade.

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