Você está na página 1de 2

A borbulha

1- O narrador est apaixonado e sonha conseguir uma corrida


promovida pela escola para receber o prmio, pois iria ser
entregue ao vencedor pela rapariga por quem estava apaixonada.
Sonha que depois da vitria tudo ser diferente entre os dois.
Quando acorda e se levanta da cama, verifica diante do espelho
que, logo naquele dia to importante para ele, lhe tinha nascido
uma borbulha no nariz. Fica desesperado e revoltado com a sua
sorte.

2.1- Diz-nos apenas que franzino, que no forte e musculado como


alguns dos seus colegas.

2.2- Segundo o narrador diz de si prprio, dado de exageros, escreve


bem, nomeadamente cartas de amor e poemas e tem forte
tendncia para imaginar, para sonhar acordado.

2.3- No parece ter orgulho nos seus dotes fsicos, pois acha que as
suas hipteses de vencer a corrida, sobretudo num terreno
enlameado que obriga a uma maior esforo fsico, so mnimas em
relao aos seus colegas musculados e fortes.

2.4- No, porque ele acha que as raparigas no do valor s


capacidades intelectuais de um rapaz. Na sua opinio, elas
preferem os desportistas sem " miolo nenhum". Nunca se iriam
interessar por um " rapaz franzino que escreve versos e histrias
enquanto os outros jogam bola ou sobem s rvores."

3- O segundo problema acentua o primeiro. Se ele acha que tem


poucas hipteses de que a rapariga ruiva, por quem todos os
colegas esto apaixonados, se interesse por ele, agora, com a
borbulha no nariz, tem a certeza de no ter hiptese nenhuma.
4.1- Depois do grito que ouviu, a me deve ter pensado que se tinha
passado algo de grave com o filho. Quando soube que se tratava
apenas de uma borbulha, sentiu, naturalmente, um grande alvio.

4.2-

5- No lhe agrada estar sempre em mudana, a crescer, a mudar de


aspecto como se estivesse a " fugir de si mesmo".

Você também pode gostar