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son rn sch ESE ea pa "EDITORA DA UNVERSIOADE Gerda tt (CONSELHO EDTORIAL Ato cra ter cena Se Ton Solace” sr daa reer ‘Gloe Sanguine Paulo G.Fgomdes Vieni (Geld Ful, prendoe ators da UniversidadelUFRGS + Av Jo son 15 - 90040.000 Porta Ale. RS - Fone (05 $211 Fa 1) 3163977» Diweda: Gerad Fancica Hut Edioraco. Palo Amon da Sve enadn, Casa Mi, Lazato, Clas Bence. Mara J iri Alico Sates Rubens Renna Alves simmacao,hio Cea de Souza Dis (cooenden), Lae Gln Dit =p ar Lombard, ing own Lari Foot Hidrologia ; EAPLICAGAO clenci AA ps ae ae 4M Tucel CARLOS £_ jizAdor | ‘ORGAN EDICAO secunpa/ a S © dos autores P edigio: 1993 Diteitos reservados desta exis Universidade Federal do Rio Grande do Sul Capa: Carla M. Luzzatio Iustragdo da capa: Rio Araguaia. Imagem SPOT. de 15/7/1986 Revisio: Maria da Graca Stor Féres ‘Anajara Carbonell Close Maria da Gloria Almeida dos Santos CCliudia Bitencoun Losticut ORSIOM is de recherche scientifique pourle développement fen coopération Hidrologia: cigncia e aplicagdo / organizado por Carlos E. M. Tucci, ~ 2 ed 2cimpr: ~Porto Alegre : Ed. Universidade/UFRGS : ABRH. 2001 (Colesio ABRH de Recursos Hidricos: v4) 1, Hidrologia. 2. recursos hidricos. I. Tucci, Catlos E. M. DU 556.0156 CatalogsstoamblicacSo: Ménica Balleo Canto - CRB 10/1023 ISBN 85-7025-298.6 ee AGRADECIMENTOS Este livto contou com a contibuiglo de um grupo nomeroso de pessoas, slém do: autores. Estas contibuigSes foram na revisio do. texto, identiticasSo de eros, digitagdo, desenho, edigio, ou seja nas diferentes tarefas qu: envolvem a produgio de um texto desta magnitude. Sem estas pessoas eertamente o livro no seria concluido ¢ muito menos em trés anos. Portanto, es autores desejam agradecer nominalmente a todas as pessoas abaixo relacionadas que permitiram a conclusio deste liv, Agradecemos pela revisto e sugesibes aos seguintes profissionais ‘Antonio Righetto, Marcos elo, Mario Wregue, Franz Semmelman,NelsonCaicedo, David Marques, Robin T. Clarke, Mario SimBes Lopes, Juan C. Bertoni, Olavo, Pedrollo, Adolfo Villanueva, Femando Genz, Eduardo Sévio, Luis Brusa e Elisa Chaves. A contribuigso de Andréa Germano, ‘emando Genz e Femando Steffon e das bibliotedrias Jussra Silva e Jussara Barbieri foram inestiméveis na produgio os origintis enviados & editora. Os desenhos foram elaborados pelo setor de Deseaho do IPHVUFRGS com s dedicagio dos desenhistas Marcia Feij6, Olasio fades, Dagoberio Weimar e dos funcionsrios Geraldo Gedoy © Marcia Nelei UVF VV EU UO UVU UU UU USE eee weer eee eee PREFACIO A Gyus ¢ cm bem essoncial 3 vida © wy devenvolviniente econdimico-soctal das ages, Trata-se de um recurso natural renovével que pode tomer-se feseasso com 0 crescimento das populagSes, das indéstrias © da agricultura, (Os pesados investimentos exigidos no setor dos recursos hidricos para tet esse recurso natural com o$ requisitos apropriados, em termos quantidade e qualidade, representam uma parcela significativa dos orgamentas nacionais e regionsis, Pela sua importincia esuaiégica, este setor ressente-se ainda da necessidade de desenvolvimento ¢ aprimoramento de métodos ¢récnicas préprias que possbilitem @ sua utilizapio recional na promogdo do crestimenio eeonémico ¢ do bem estar social do pais. ‘A ABRH, atenta para essa demanda, ver dedicando um considerfvel esforgo 1a publicagio de periGdicos e livros técnicos que possam contribuir para 0 aprimoramento © qualifiagio profissional do pessoal envolvido com a cigacia dos Recursos Hidricos. (0 livro que agora apresentamas, "Volume IV da Coleco ABRR", é 0 nove esforco da Associagio nesse contexto da construgo de maior capacidade éenica de nossos profstionais, recomendada de forma prioritéria na CConfertacia Internacional das Nagdes Unidas realizada no Rio de Janeiro em 1992, Tratase de um livro que todo profissions! da érea deve conhecer para smelhor desempenhar sua contribuiglo na solugio dos problemas dos Recursos Hidricos, E um liveo extenso, de 24 capitulos, que organiza de uma forma tedrica ¢ aplicativa os conkecimentas hideolégicos, oferecendo os leitores uma il fonte de consulta e aprimoramento, Uma vez que a ABRH dedica o bignio 92/93 ao ensino da citacia dos wRecursos Hidricos, esse esforgo editorial nfo podria deixar de contemplar nossa preocupagio com os cursos de graduagio e pisgraduagto de nossas Universidades. Dessa forma, os autores coavidados a escrever os diversos capitulos procuraram também deixar em seus textos uma seqliéncia légica que deverd permitir que 0 livro venha a atingir esse publico. ‘A cada um dos autores e a todos que contribuiram para a publicagio desse livro, s diretoria nacional da ABRH deixa, em nome de seus associados, os mais fortes agradecimentos. Paulo Canedo de Magalhies Presidente da ABRH APRESENTAGAO Tnicialmente pretendiamos organizar um texto de apoio ao ensina de pés- graduagio de TBdrologia, mas a grande diversidade de formagto dos aluscs que concorrem a esse programa exige que o curso de Hidrologia Bisica contenha os clementos do graduagio e a intoduefo para um programa mais avangado. Dessa forma o texto pode ser utilizado tanto no graduagio como num curso inicial do pés-praduagio, diferenciando-se pela profundidade utilizada em cada capitulo ou pela escolha de capitulos que atendam 20 programa desejado, Os resultados foram promissores, em apenas quatro meses foram preparados doze capitulos utilizados num curso intodutério de Hidrologia do ps ‘graduagio de Recursos Hidricos © Saneamento do IPH/UFRGS. Este primeira versio serviu de base para um projeio maior, o de preparar um livro que comtivesse tépicos bisicos © aplicados de Hidrologia e fosse utilizado também ‘nos cursos de graduaei0. Com essa ampliago e no aprimoramento dos capitulos anteriormente claborados, este livro foi concluido através da participagio de ezesseis qualificades professores. O desenvolvimento do texto, revisSes cedigio da miauta entegue & editora da UFRGS levou cerca de dois anos e meio. Quando um curso ou texto sobre um assunto & organizado, existem duas formas basicas de deienvolvé-la, sogundo a teoria ou com base sas aplicagées, Os conceitos que formam a teoria, em geral, sio mais Aridos dificultando 0 ensine eo aprendiado, enquanto a aplicagio ¢ sempre mais fécil de imeressar o leitor. No ensino de graduacio de Hidrologia o interesse do alune tem sido reduzido, principalmente devido 4 seqincia de conceitos que cenvolve 0 cielo hidreldgica, Quando este assunto é visto dentra de uma ética de aplicagio passa a ter maiores atrativas, O dilema, no entanto, decor que sem os conceitos fundamentais no & possivel que os profissionais tenham uma formagio aplicada coerente, Este livro foi dividido em duas panes, a primeirs, que envoWe os weze primeiros capitulos, procura ensinar os principsis elementos do ciclo hidroldgico, utilizando-se de exemplos priticos. Na segunds pane sio apresentados capitulos organizados segundo aplicagses, que utiizam tenicas descritas nos primeiros capitulos. O primeiro conjunto de capituls pode ser uilizado em uma disciplina bésica do [graduagio ou pés-graduagio, de acordo com a profundidade utilizada do text. © segundo grupo de capitulos pode ser utlizado para disciplinas aplicadas opcionais destes nives de formagio ou como a segunda parte do curso isco. Evidentemente que ot temas, dentro de cada capitulo, nlo foram esgotados. A orientapio do texto fo foi a de explorar totalmente cada tema, mas a de introdutic o leitor ao conhecimento de uma lterstura especifica, ‘A Hidrologia nto se resume na descrigio © quantficagio dos processos envelvides em parte do cielo hidroldgica, mas qualquer profissional que atue nesta dea deve conkecer qualitativamente e quantitativamente 05 processos flsicos envolvidos, para que possa melhor utilizar ferramentas sofsticadas Apresentago ‘na avaliagZo ¢ Planejamento dos Recursos Hidricos. Em Hidrologia atuam rofissionais de diferentes formagdes, combinando iéeuivas matematican estatisieas, processos quimicos, fisicos e biolégicos. Para que todas essay informagdes sejam urilizadas ‘coretamente toma-senecessério um bem conhecimento dos fundamentos envolvidos, No primero capitulo € apresentada uma visto de conjunto éa Hidrologia como cidncia ¢ aplicagio, procurando identificar as diferentes reas de desenvolvimento © os desafios. O segundo capitulo reune a visio macto de ciclo higrolégico, quentficando 9 balango do globo terestre, com os slementos fisicos da bacia hidrogréfica. O relevo e a sua influéncia no comporamento sobre o escoamenta resultante da bacia sfo elementos que a cigncia procura melhor explicar © alguns destes aspectos so introduvios esse capitulo, O capitulo seguinte tra dos elementos de hidrometeorologia © busce inwoduzir o eitor nas principais varidveis © processos necessdtios 3 compreensiio de algumas condigdes climéticas © & descriglo de metodologiss itizadas em ouxos capitulos, © quero capitulo trata de Hidrologia Estatistica e devido a sua grande importancia deno ée qualquer curso de hidrologia foi mais detalhado & ocupou um espago maior neste Livro, As estatisticas bésicas, os elementos de robabilidades, regress’o e correlagio foram introdusides para 0 leitor leigo. Esses rcneeiios foram exemplificedos com problemas de hidrologia, mas si0 wlizados em outros capitulos. No capitulo 17 alguns dos clemeaton es capitulos séo aprofundados visando o leitor interessado em aprimorer seus conhecimentas, © quinto capitulo i in dos provessos do ciclo hidrolégica com & Presipitagio, O mecanismo da precipitagdo, suas medidas e andlise dos dos béticos slo tratados inicialmente. Os aspectos de coleta Ge dados $20 teatados no capitulo 13 que engloba toda a aquisigfo de dados de bacias Uidrogréfcss. “A seguir ‘neste capitulo slo apresentados os principals slementos sobre a precipitagio média © méxima, A interceptaydo & tatade no capftulo 6 onde tanto os aspecias da interceptagio vegetal como das depressbes do solo. sio desertos. A evaporagio © a evapotranspiragdo, escritas no capitulo 7, slo apresentadas através dos principais métodos, dando-se éafase ao método de Penman, baseado no balanco de energia, A pare do ciclo hidrolégica em que a dgua escoa dentro do solo foi Separada em duas pares fundamentais. No capitulo 8 so apresentadss as Principals caracteisticas do escoamento subterrineo em meio saturado, enquanto que no capitulo 9 ¢ apresentada a infitragdo, que permite avaliar uantidade de 4gua que penetra no solo, ¢ o armazenamento na camada superior do solo onde, em geral, ocore 0 escoamento em meio nio-saturato, O armazenamento no solo ¢ fator importante para a irrigagdo drenagem, © escoumento superficial na bacia hidrogréfica pode ser separado em duas Paries principais, o escoamento de pequena profundidade, que escoa na Hidrologia superficie. « 0 escoamento em tios © vamais com grande profundidade ¢ largura definids. No capitulo 10 sSo apresentados os fundamentos do escoamento nie Permanente, no qual sto bascadas os métodos utilizados para representar este escoamento tanto na superficie como nos rios. No capitulo 11 slo descrtas as metodologiss de anilise do escoamento supectcial, desde a separagio desse escoamento a partir do hidrograma, céleulo da preciptagio efetiva, que gerou © escoamento superficial até a utlizacio do hidrograma unitéri. No capitulo 12 deseréa inicialmente a metodologia de célculo de linha de Agus regime permanente em rios, que em geral nlo ¢ abordada nos cursos on live de mecdnice de fluidos. A seguir sio descrtas as metodologias de simulagie o escoamento em rescrvattrios e ros. © ‘capitulo 13, que tata da AguisgGo de Dados Hidrolégicos, poderia aparecer no inicio ou no final do grupo de capftulos que retatam » eicie hideolégico. A inclusio do capitulo nesta sequncia permite que o leies aps conkeser o$ processos, tenha melhores condigces de entendet come alizar a aquisielo de informagdes. © capitulo busca dar @ visio de omy bacia e analisar principalmente a coleta das duas variveis.prinipais, & Precipitaglo a vazio, Evidentemente que outras variaveis.poderiam ser incluidas, mas os objetivos deste livre e o espago disponivel ndo permitiram, Como mencionado anteriormente, os treze primciros eapitule compdem a base conceinal de Hidrologia para o nivel intodutério. Os capitulos que seguem nfo possuem necessariamente sequacia © poxem ser wtilizados tome compartimentos estanques, apesar de existirem algumas referencias onve ei {por exemple, capitulo 14 © 16, 16 © 21), Esses capitulos representam a utilizago da hidrologia om problemas de engenharia, No capitulo 14 & watado um problema tradicional de recursos hidricos, & ‘azo ou sequéncia de vazdes (hidrograma) para dimeasionamento de urna obra hhidrdulica. O capitulo separa a determinagio da vazio méxima, quando somente esta € descjada, ¢ 0 hidrograma de projeto, quando tanto a méxima como a evolugdo das vazdes sio necesséras. O capitulo 15 trata da regionslizagio de vanes que € um conjunto de téenicas uulizadas para estimar as vazdes em locais com deficitncias de dados. Essas téenicas sio importantes na realidade brasileira em fungio do custo da obtengo dos dados e do tamanho do pais. Como se observa, estes dois capitulos sio bisicos para conhecimentos de varidveis de projetos de engenharia, A enchen‘e € um dos problemas frequentes da cidades que se expandem. No capitulo 16 80 apresentados os principais aspocios necessérios ao controle de enchentes, através de metodologias descritas nos capftulos. anteriores ¢ complementades nesse capitulo, O capitulo 17 esté integrado com o capitulo 4 e representa um passo mais aprofundado dentro da Hidrologia Estatistica © & recomendado ao leitor que neeessita de aprimorar seus conheeimentos no assunto e explorar mais a8 séenieas estatiscas, Apresentagio (© capitulo 18 trata de out problema tradicional de engenharia de recursos hidricos, que € 0 dimensionamento do volume de um reservatsrio. O Cupiiulo € conseltual ¢ mostra paso a passo a determinagio da relagdo entre demanda e armazenamento, Esse capitulo evita o uso dos tradicionais métodos irificos, j4 que com af disponibilidades computacionais hoje dispontveis nfo mais se justifieam, A gestdo dos recursos hidricos ¢ hoje uma necessidade para uma sociedade que explora esse recurso Himitado, capitulo 19 inicia tratando de identifiear os principsis usos dos recursos hitricos, caracteriza seus miiplos usos © apresenta os principais elementos da gestio dos recursos hid ‘A Drenagem de Aguas subterriness,tratada no capitulo 20, complements os elementos apresentados no capitulo 8, descrevendo os principais aspectos de renagem superficial e da exploragio de povos. No capitulo 21 a drenagem urbana € apresentada iniciando com os principios do plano diretor de drenagem, que enfatiza a necessidade de evitar 2 ampliagdo das vazSes para jusante. O capitulo separa o assunto em macro microdrenagens descreve as principais metodologias utilizadss na prétca, conclvindo com uso integrado dos métodos representado pelo modelo hidrol6gico. ‘0 capitulo 22 tm um titulo ambicioso para ser tratado em tio pouras péginas, no entanto, 0 objetivo foi o de introduzir 0 leitor nos principsis tépicos onde os uses dos Recursos Hidricos interferem no meio ambiente aquético, O capitulo menciona novamente os principais usos da gua a sua interefertneia com 0 meio ambiente, coneluindo com um roteiro do RIMA, Relatério de impacto ambiental de um projeto de irigagdo. (© capitulo 23 tata do Uso de Radar, técnica que tem cada vex mais uiilizagta em hidrologia, com aplicago em diferentes Areas. No Brasil o seu uso ainda ¢ limitado devido a0 alto custo de implementaglo ¢ operagio desse sistema, no entanto, ceramente haveré a tendéncia de sua ampliagio de instalagia, O contesdo do capitulo busca informar os principios bésicos, vvantagens e TimitagGes, concluindo com a ilustripio de diferentes aplicagies. ‘© capitulo 24 encerra este livro tratando da Engenharia de Sedimentos, {que tem um efeito importante sobre algumas varidveis do ciclo hidrolégico & relaglo direta com a aeupaga do espago pelo homem. Os principais conceitos e metodologias de estimativa dos sedimentos em bacias hidrogréficas slo introduzides no capitulo Sugestées para uso do texto no curso de graduagio ‘As sugestdes a seguir apresentadas referem-se principalmente 4 isciplina de Hidrologia dentro do curso de Engenharia Civil, mas poderio ser utilizadas em outs formagses, Na Resolugio n. 48/16 do Ministério da Hidrologia Educagio de 27/4/76, que define 0 curiculo minimo de vérias carreras, inclusive da Engenheria Civil, a Hidrologia é citada explicitamente, O conteide previsto nesea recalugi & 0 seguinte “Ciclo idrolégico, preciptayfo, recursos hfricos superficiais subtersineos e evaporagi.” Esta deserigio & resumnida e limitada. O programa, aplicaéo em parte sativa dos importantes cursos das universidades brasileira, fem sintese, 0 seguinte Ciclo hidrolégico, bacia hidrogrifica, preciptagto, evaporagio © evapotranspiragio, gua subterrinea, infllagdo, _eseoamentos, hidrometra, regularizagio de vazio e vazto de projet Este programa é,em geral, apreseatado num semestre com 60 horas de aula, comespondendo ¢ 4 erédites. Algumas Univessidades possuem disciptinas complementares optaivas que se inserem dentro d2 concentragio de Recursos Hiricos e apresentam conteido complementar mais aplicado sobre Hidrologie (© comteida deste livro pode ser utlizado auma seqiéncia de disci entre desta opglo, atendendo primeiramente & disciplina obrigatéria e depois Aguelas optativas que utilizem combinagdes dos cupftulos apresentados. Na tabela 1 abaixo, suge-imos um programa para a disciplina com os itens do live ‘que poderiam ser utlizados Este programa ¢ ambicioso devido A quantidade de conteddos e 0 tempo previsto. Adaptagdes a cada realidade deve ser realizadas. 0 quadro apresentado ¢ somente uma das muitas altemativas existentes. Carlos EM, Tucci Apresentagto curso de Hidrologia na Engenharia (Capttulos do programa recomendado [Sugestio quanto ao conteddo {do livra T-inrodugio i2-Ciclo hidrolégico le Bacia hidrogrética 3-Blementos de hidrometeorologia H-Evaporagio ¢ Evapotranspira [b-Agua Subterrinea [p-tafitragion 10-Fundamentos do Escoamento 11-Eseoamento superficial 12-Escoameato em rios e canals 13-Aquisigdo de Dados hidrol6gicos 14-Vazio maxima 15-Regularizagio de vazio feapitulo 1 leepitulo 2 leapitulo 3 até 32 leapitulo 4: 4.1 0 43442 (celecione algumas distibuigdes),| Ms.t leapitulo 5 sem os itens: |vctor regional, PMP e IMétodo de Chicago lo 6 leapitulo 7 leapitulo 8 (8.1 8.2) © feepitulo 20 (20.1 a 20.3) lcapitulo 10 (sem dedugdes) ulo 11 (sem HUD pitulo 12 (sem deduydes IMuskingua-Cunge) leepitulo 13 até 13.4.2 lcepitulo 14, 14.1 a 14.22 leepitulo 18, AUTORES CARLOS E. M. TUCCI, PhD Professor Tituler do Departamento de Hidromecinica e Hidrologia do Instituto de Pesquisas Hidriulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ANDRE L. L.DA SILVEIRA, Dr Professor Assistente do Departamento de Hidromecinica e Hidrologia do Ins- tituto de Pesquisas Hidréulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ANTONIO BENETTI, MSc Professor Assistente do Departamento de Obras Hidriulices do Instituto de Pes- quisas Hidraufeas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ANTONIO E.L. LANNA, PhD Professor Adjunto do Departamento de Obras Hidréulicas do Instituto de Pes aquisas Hidréulcas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul FRANCISCO BIDONE, Dr. Professor Assistente do Departamento de Obras Hidrdulicas do Instituto de Pes: {quisas Hidréul cas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul FRANZ SEMMELMAN, Dr. Professor Adjunto do Departamento de Obras Hidréulicas do Instituto de Pes- aquisas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul JOSE A. LOUZADA, MSe Professor Assistente do Departamento de Obras Hidrdulices do Instiuto de Pes- aquisas Hidrulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul JUAN C. BERTONT, MSc Professor Assistente do Departamento de Hidromeciiica ¢ Hidrologia do Ins- tituto de Pesquisas Hidriulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul KAMEL ZAHED FILHO, Dr. Professor da Escola Politécnica da Universidade de Sio Paulo - USP ¢ enge- nheiro da Companhia Estadual de Saneamento Bésico do Estado de Sto Paulo LAWSON FS. BELTRAME, MSe Professor Adjunto do Departamento de Obras Hidrdulicas ¢ Diretor do Inst de Pesquisas Hidrulicas IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sut to , ° . . » ® . » » . . , . » » » ’ » » . a » » , » e a , > > a > > > MARC P. BORDAS, Dr. Professor Titular do Departamento de Obras Hidréulicas do Instituto de Pesqui- sas Hidrdulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul MARCOS L. PESSOA, PhD Engenheiro da Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL; professor visitante do programa de pés-graduacio de Engenharia Hidréulica ¢ Sanitaria da USP NELSON L. CAICEDO, PhD Professor Titular do Departamento de Hidromeciniea e Hidrologia do Instituto de Pesquisas Hidréulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul PIERRE CHEVALLIER, Dr Diretor de pesquisa da ORSTOM Instituto Francés de Pesquisa Cientifica para o Desenvolvimento em Cooperacio pesquisador visitante no Instituto de Pes. 4uisas Hidraulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul RUBEM L. PORTO, Dr Professor da Escola Politécnica da Universidade de Sao Paulo - USP e enge- ‘heito do Centro Tecnoldgico de Hidréulica do Departamento de Aguas e Ener- gia Elétrica do Estado de So Pavlo, CTH ROBIN T. CLARKE, DSc Professor Visitante do Departamento de Hidromecinica © Hidrologia do Instituto de Pesquisas Hidriulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul SUMARIO 1- HIDROLOGIA: CIENCIA E APLICACAO Carlos EM. Tucci 1.1 Introdugio 2 Histérico 13 Cigneia hidrolégica 14 Hidrologia aplicada 2+ CICLO HIDROLOGICO E BACIA HIDROGRAFICA André L. Lda Silseira | Introdugio 2 Descrigao geral do ecto hidroldgico 3 Quantificagdo geral dos fluxos ¢ reservas de dgua 4 Bacia hidrogritica 3 - ELEMENTOS DE HIDROMETEOROLOGIA Juan Caries Bertoni 3.1 A atmosfora terreste 3.2 Umidade atmosférica 3.2.1 Relagdo entee c vapor de dgua ¢ a temperatura do ar 3.22 Indices da umiade do ar 3.2.3 Relagdes entre os diferentes indices de umidade 3.24 Detetminacao cs pressio de vapor de agua 3.3 Processos de transporte 3.4 Transformagées adiabaticas 3.5 Estabilidade atmosférica 3.6 Temperaturas associadas a processos convectives 3.7 Altura de gua precipitivel ou condensével 4- ELEMENTOS DE ESTATISTICA E PROBABILIDADES Antonio Eduardo Lanna 4.1 Introdugio 42 Tratamento estatstico de variéveishidroldgicas 4.2.1 Representagio gritica 4.2.2 Representacio numérica 4.3 Modelos probabilisticos em hidrologia 2s 29 31 35 36 38 40 s4 56 58 60 61 62 6 n n » so 2 ot 06

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