Você está na página 1de 159

Manual do

Proprietário

HILUX
Publicação Nº OM35699E
Impresso no Brasil
Janeiro/99
USA E RECOMENDA

CAIXA DE DIREÇÃO
MOTOR TRANSMISSÃO DIFERENCIAL FREIO
TRANSFERÊNCIA HIDRÁULICA
Gasolina: MANUAL
Esso Ultron Corolla CONVENCIONAL:
Esso Ultra ESSO GEAR OIL ESSO GEAR OIL
Esso Uniflo TB 80W GX 75W-90
Demais modelos
Diesel Aspirado ESSO GEAR OIL
Esso Ultron GX 75W-90
ESSO GEAR OIL ESSO ATF ESSO BRAKE FLUID
Esso Ultra GX 75W-90 DEXRON III HD 400
Essolube XT4
Essolube XT3 AUTOMÁTICA AUTOBLOCANTE:
Todos os Modelos ESSO AWS 728
Diesel Turbo (exceto Lexus LS 400)
Esso Ultron ESSO ATF
Esso Ultra DEXRON III
Essolube XT4

Pontos a graxa: utilizar RONEX MP Líquido do sistema de arrefecimento:


ESSO COOLANT FLUID

USE CINTO DE SEGURANÇA


Este veículo está em conformidade com o PROCONVE
Prefácio

Bem-vindo ao crescente grupo de pessoas que dirigem os veículos Toyota. Estamos orgu-
lhosos quanto à engenharia avançada e à qualidade de cada veículo que construímos.
Este Manual do Proprietário explica as características do seu novo Toyota. Por favor leia-o
e siga as instruções cuidadosamente para que você possa usufruí-lo por muitos anos,
com segurança.
Quando levá-lo para manutenção, lembre-se que a sua concessionária Toyota conhece
perfeitamente o seu veículo e almeja a sua completa satisfação. Ela lhe fornecerá serviços
de qualidade, e qualquer assistência que você precisar.
Por favor, deixe este Manual do Proprietário junto ao veículo quando for revendê-lo.
O próximo proprietário precisará destas informações também.
Todas as informações e especificações deste manual estão atualizadas à época da
impressão. No entanto, devido às contínuas melhorias nos produtos Toyota, nos
reservamos ao direito de efetuar modificações a qualquer tempo, sem aviso prévio.

TOYOTA DO BRASIL S.A.

 1998 TOYOTA MOTOR CORPORATION


Todos os direitos reservados. Este manual não pode ser reproduzido ou copiado, total ou
em partes, sem a permissão por escrito da Toyota do Brasil S.A.

i
Acessórios, peças de reposição Sugestões ao dirigir em estradas
e modificações em seu Toyota pavimentadas ou fora de estrada
Uma grande quantidade de peças de reposição e acessórios O veículo será utilizado e manobrado diferentemente de um ve-
não originais para os veículos Toyota estão disponíveis no mer- ículo comum de passageiros, pois ele foi projetado para uso
cado. Utilizando estas peças de reposição e acessórios não ori- fora de estrada. Da mesma forma que outros veículos deste
ginais, você poderá afetar a segurança do seu veículo, mesmo tipo, a condução incorreta poderá resultar na perda de controle
que estes componentes sejam aprovados pelas leis vigentes. A do veiculo ou em acidentes pessoais. Não se esqueça de ter
Toyota não se responsabiliza e nem garante peças de reposi- “Precauções com veículos fora-de-estrada” na Seção 2 e “Pre-
ção e acessórios que não sejam originais Toyota, tão pouco a cauções ao dirigir fora-de-estrada”, na Seção 3.
substituição ou a instalação desses componentes.
O veículo não deve ser modificado com produtos não originais.
Modificações com produtos não originais Toyota podem afetar o
desempenho, segurança ou durabilidade, e ainda violar regula-
mentações governamentais. Ainda mais, danos ou problemas
de desempenho resultantes das modificações não serão cober-
tos pela garantia.

Instalação de sistemas
de rádio comunicação
A instalação de sistemas móveis de comunicação no seu veícu-
lo pode afetar os sistemas eletrônicos tais como o de injeção do
tipo multiport e multiport seqüencial, SRS airbag e pré-
tensionador dos cintos de segurança. Certifique-se com a sua
concessionária Toyota quanto às medidas preventivas ou infor-
mações especiais a serem observadas na instalação.

ii
Seção
Índice 1 OPERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS E CONTROLES
Capítulo ................................................................................................................... Página
1-1 Visão Geral dos Instrumentos e Controles ........................................................ 1-1-1
1-2 Chaves e Portas ................................................................................................. 1-2-1
1-3 Bancos, Cintos de Segurança, Volante e Espelhos .......................................... 1-3-1
1-4 Luzes, Limpadores do Pára-brisa e Desembaçador ......................................... 1-4-1
1-5 Medidores, Instrumentos e Indicadores de Serviço .......................................... 1-5-1
1-6 Chave de Ignição, Transmissão e Freio de Estacionamento ............................ 1-6-1
1-7 Sistema de Ar Condicionado ............................................................................. 1-7-1
1-8 Outros Equipamentos ........................................................................................ 1-8-1
2 INFORMAÇÕES ANTES DE DIRIGIR O SEU TOYOTA .............................................. 2-1
3 PARTIDA E FUNCIONAMENTO .................................................................................. 3-1
4 EM CASO DE EMERGÊNCIA ...................................................................................... 4-1
5 PREVENÇÃO CONTRA CORROSÃO E CUIDADOS COM A APARÊNCIA ............. 5-1
6 REQUISITOS PARA MANUTENÇÃO .......................................................................... 6-1
7 MANUTENÇÕES QUE VOCÊ MESMO PODE FAZER
Capítulo
7-1 Introdução .......................................................................................................... 7-1-1
7-2 Motor e Chassi ................................................................................................... 7-2-1
7-3 Componentes Elétricos ...................................................................................... 7-3-1
8 ESPECIFICAÇÕES ...................................................................................................... 8-1
9 EMISSÕES ................................................................................................................... 9-1
10 ÍNDICE ALFABÉTICO ................................................................................................ 10-1

iii
Informações importantes sobre este manual

Avisos sobre segurança e danos no veículo Símbolo de segurança


Neste manual, você encontrará avisos como ATENÇÃO e NOTA. Eles
são utilizados da seguinte forma:

ATENÇÃO

Este é um aviso sobre algo que poderá causar riscos às pes-


soas, caso seja ignorado. Você está sendo informado sobre o
que deve ou não fazer para reduzir os riscos para si mesmo e
para outras pessoas.

NOTA
Este é um aviso sobre algo que pode danificar o veículo ou
seus equipamentos caso seja ignorado. Você está sendo in- Neste manual, você também verá um círculo
formado sobre o que deve ou não fazer para reduzir os riscos cortado com uma barra. Significa “Não”, “Não
para o seu veículo e equipamentos. faça isto”, ou “Não deixe isto acontecer”.

iv
Código do modelo
Verifique o código do modelo para identificar qual é o seu veículo

Código básico Modelo


LN86: Modelos 4x2 R: STD
LN107: Modelos 4x4 D: DLX
S: SR-5

L N 1 0 7 0 - P 0 0 S 0
Tipo de cabine
T: Simples
P: Dupla

O código do modelo aparece na etiqueta de identificação, localizada no compartimento do motor no painel dash.
Veja “Identificação do seu Toyota” na Seção 2, quanto à localização da plaqueta do fabricante.

v
vi
Seção 1
OPERAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS
E CONTROLES
Capítulo 1-1
Visão Geral dos Instrumentos
e Controles

• Visão geral dos instrumentos e controles


• Visão geral dos instrumentos do painel
• Símbolos do painel de instrumentos

1-1-1
Visão geral dos instrumentos e controles
Interruptor do pisca-alerta Luz interna

Painel de instrumentos
Espelho retrovisor
interno anti-ofuscante
Alavanca para travamento da
regulagem da altura do volante
Alavanca seletora
da transmissão

Interruptor do
Difusor lateral vidro elétrico

Alavanca de
controle da tração
Alavanca para
abertura do capô
Botão de regulagem Interruptor dos faróis e
da marcha-lenta sinalizadores de direção

1-1-2
Difusores
centrais

Interruptor do limpador
e lavador do pára-brisa

Controles do ar
condicionado
Espelho retrovisor externo

Porta-luvas

Interruptores dos
vidros elétricos

Rádio
Chave de ignição Toca-fitas

Cinzeiro
Alavanca do freio Acendedor
de estacionamento de cigarros

1-1-3
Visão geral dos instrumentos do painel (Modelos 4x4)

Luzes indicadoras dos


sinalizadores de direção Hodômetro
Tacômetro
Velocímetro
Hodômetro parcial

Indicador da temperatura do
fluido de arrefecimento
Medidor de
combustível

Indicadores de serviço e
luzes indicadoras Botão de zeragem do
hodômetro parcial

1-1-4
(Modelos 4x2)

Luzes indicadoras dos sinalizadores de direção

Velocímetro Medidor de
Indicador da temperatura do combustível
fluido de arrefecimento
Hodômetro

Indicadores de serviço e Luzes de advertência


luzes de advertência

1-1-5
Símbolos do painel de instrumentos

Luz de advertência do sistema de freios Luzes indicadoras dos sinalizadores de direção

Luz de advertência da carga da bateria Luz indicadora de farol alto

Luz de advertência de baixa pressão do óleo 4WD Luz indicadora de tração nas 4 rodas

Luz de advertência para substituição da correia Luz indicadora de pré-aquecimento do motor


sincronizadora

Luz de advertência do filtro de combustível Para detalhes, veja “Indicadores de serviço e alarmes de advertência” no
Capítulo 1-5.

1-1-6
Chaves
O seu veículo é fornecido com dois tipos
Seção 1 Chave principal Chave secundária de chaves

OPERAÇÃO DOS 1. Chave principal – Esta chave opera em


qualquer fechadura.
INSTRUMENTOS 2. Chave secundária – Esta chave não ope-
ra o porta-luvas.
E CONTROLES Para proteger objetos guardados no porta-lu-
vas, ao deixar o veículo em um estacionamen-
to deixe a chave secundária com o manobrista.
Capítulo 1-2 Como as portas podem ser travadas sem a
Chaves e Portas utilização da chave, você deve sempre levar
uma chave principal consigo, no caso de aci-
dentalmente, esquecer suas chaves dentro
do veículo.
• Chaves
• Portas laterais
• Vidros elétricos
• Porta traseira
• Capô
• Tampa do reservatório do combustível

1-2-1
Portas laterais (Modelo SR-5 CD)

TRAVANDO E DESTRAVANDO COM A TRAVANDO E DESTRAVANDO COM O TRAVANDO E DESTRAVANDO COM O


CHAVE BOTÃO INTERNO INTERRUPTOR DE TRAVAMENTO DA
Coloque a chave na fechadura e gire-a. Movimente o botão de travamento interno. PORTA
Para travar: Gira a chave para frente. Para travar: Aperte o botão para baixo. Aperte o interruptor.
Para destravar: Gire a chave para trás. Para destravar: Levante o botão. Com vidros elétricos
Todas as portas laterais travam e destravam Caso você queira travar as portas ao sair do Para travar: Aperte o interruptor para frente
simultaneamente com a porta do motorista. veículo, aperte o botão antes de fechar a por- Para destravar: Aperte o interruptor para trás.
Na trava da porta do motorista, quando a cha- ta. A maçaneta externa deve ser mantida pu- Todas as portas travam ou destravam simulta-
ve é girada uma vez para trás, a porta do mo- xada enquanto você fecha a por ta. neamente.
torista será destravada; ao ser girada duas Certifique-se de não travar as portas com as
vezes, todas as portas serão destravadas si- chaves dentro do veículo.
multaneamente.

1-2-2
Vidros elétricos (Modelo SR-5 CD)

ATENÇÃO

Antes de dirigir o veículo, certifique-se


de que as portas estão fechadas e tra-
vadas, especialmente quando existirem
crianças no veículo. Junto com a utili-
zação adequada dos cintos de seguran-
ça, o travamento das portas contribui
para que os passageiros e o motorista
não sejam arremessados para fora do
veículo no caso de um acidente. Também
ajuda prevenir que as portas sejam aber-
tas inadvertidamente.
Interruptor da porta do motorista Interruptor da porta do motorista

Os vidros elétricos podem ser operados Operação automática: Aperte o interruptor to-
com os interruptores localizados nas late- talmente para baixo e solte-o. O vidro se abri-
rais das portas. rá completamente. Para pará-lo durante seu
A chave da ignição deve estar na posição “ON”. curso, acione levemente o interruptor para
cima e solte-o.
OPERANDO O VIDRO DO MOTORISTA E DO
PASSAGEIRO DIANTEIRO
Utilize os interruptores localizados na por-
ta do motorista e do passageiro dianteiro.
Operação normal: O vidro se movimenta en-
quanto você aciona o interruptor.
Para abrir: Aperte levemente o interruptor.
Para fechar: Levante levemente o interruptor.

1-2-3
ATENÇÃO
Botão de
travamento
dos vidros dos
Para evitar danos físicos, observe o se-
passageiros guinte:
• Sempre certifique-se que a cabeça,
mãos e outras partes do corpo dos
ocupantes estão totalmente dentro do
veículo antes de fechar os vidros. Caso
o pescoço, cabeça ou mãos fiquem
presos durante o fechamento dos vi-
dros, poderão ocorrer ferimentos séri-
os. Quando alguém fechar os vidros,
certifique-se de que a pessoa esteja
Interruptores da porta do motorista operando adequadamente.
• Quando crianças estiverem no veícu-
OPERANDO OS VIDROS DOS lo, nunca deixe-os operar os interrup-
PASSAGEIROS tores dos vidros elétricos sem o seu
Utilize o interruptor localizado em cada por- acompanhamento. Utilize o botão de
ta dos passageiros ou os interruptores na travamento dos vidros dos passagei-
porta do motorista que controlam os vidros ros para evitar que utilizem inadequa-
dos passageiros. damente os interruptores.
Os vidros se movimentam enquanto você acio- • Nunca deixe crianças pequenas sozi-
na os interruptores. nhas no veículo, especialmente com a
Para abrir: Aperte o interruptor. chave na ignição. Eles poderão acionar
os interruptores e prenderem-se nos vi-
Para fechar: Puxe o interruptor.
dros. Crianças sozinhas no veículo po-
Caso você aperte o botão de travamento dos dem se envolver em sérios acidentes.
vidros dos passageiros na porta do motorista,
os vidros dos passageiros não poderão ser Interruptores das portas - passageiros tra-
acionados. seiros
1-2-4
Porta traseira Capô

TRAVANDO E DESTRAVANDO Para abrir o capô: 2. Em frente ao veículo, levante a alavan-


Para baixar a porta traseira totalmente, solte 1. Puxe a alavanca de abertura do capô. O ca auxiliar e abra o capô.
o suporte de apoio da haste de ambos os la- capô se levantará levemente.
dos.
ATENÇÃO
Veja “Precauções sobre a colocação de car-
gas”, na parte 2 e quanto aos cuidados a se-
Antes de dirigir o veículo, certifique-se
rem observados quando carregar.
que o capô está fechado seguramente.
Após fechar a porta traseira, verifique se real- Caso contrário, ele poderá se abrir ines-
mente ficou bem fechada. peradamente e ocasionar um acidente.

NOTA
Para evitar danos na porta traseira, não
feche com a haste suporte solta.
Evite manobras com a porta traseira
aberta.

1-2-5
Tampa do reservatório do
combustível (Modelos 4x2)

ATENÇÃO

Após colocar a haste no alojamento, cer-


tifique-se que a haste apoia o capô se-
guramente, evitando que caia em sua
cabeça ou corpo.
Furo

Vareta

3. Mantenha o capô aberto, inserindo da 1. Para abrir a tampa de reservatório de


haste no alojamento. combustível, insira a chave e gire-a no
Antes de fechar o capô, verifique se você não sentido anti-horário. Quando estiver
esqueceu nenhuma ferramenta, pano, etc. e abastecendo, desligue o motor.
posicione a haste no suporte. Isto evita ruí-
ATENÇÃO
dos. A seguir, abaixe o capô e certifique-se de
que está devidamente travado. Caso neces-
• Não fume nem provoque faíscas ou fi-
sário, aperte-o suavemente pela borda dian-
que próximo de chamas vivas enquan-
teira para travá-lo.
to estiver abastecendo. Os gases são
inflamáveis.
• Ao abrir a tampa, não remova-a rapida-
mente. Em dias quentes, o combustível
sob pressão poderá provocar
ferimentos se for ejetado do tubo de
abastecimento, caso a tampa seja remo-
vida bruscamente.

1-2-6
Tampa do reservatório do
combustível (Modelos 4x4)

ATENÇÃO

• Certifique-se de que a tampa seja fir-


memente apertada a fim de evitar o der-
ramamento de combustível em caso de
acidente.
• Em caso de substituição, utilize so-
mente tampa genuína para o tanque de
combustível Toyota. A tampa possui
uma válvula unidirecional para reduzir
o vácuo no tanque de combustível.

2. Para remover a tampa de abastecimen- 1. Para abrir a tampa de abastecimento de


to de combustível, gire-a vagarosamen- combustível, insira a chave e gire-a no
te no sentido anti-horário, a seguir faça sentido anti-horário. Quando estiver
uma breve pausa, antes de removê-la. abastecendo, desligue o motor.
É comum ouvir um leve ruído ao abrir a tam-
ATENÇÃO
pa. Ao colocá-la, gire a tampa no sentido ho-
rário até ouvir um “click”.
• Não fume nem provoque faíscas ou fi-
que próximo a chamas vivas enquanto
estiver abastecendo. Os gases são in-
flamáveis.
• Ao abrir a tampa, não remova-a rapi-
damente. Em dias quentes, o combus-
tível sob pressão poderá provocar
ferimentos se for ejetado do tubo de
abastecimento, caso a tampa seja re-
movida bruscamente.

1-2-7
ATENÇÃO

• Certifique-se de que a tampa seja fir-


memente apertada a fim de evitar o
derramamento de combustível em caso
de acidente.
• Em caso de substituição, utilize so-
mente tampa genuína para o tanque de
combustível Toyota. A tampa possui
uma válvula unidirecional para reduzir
o vácuo no tanque de combustível.

2. Para remover a tampa de abastecimen-


to de combustível, gire-a vagarosamen-
te no sentido anti-horário, a seguir faça
uma breve pausa, antes de removê-la.
É comum ouvir um leve ruído ao abrir a tam-
pa. Ao colocá-la, certifique-se de que suas lin-
güetas estão corretamente alinhadas com as
ranhuras existentes no bocal do tanque.

1-2-8
Bancos dianteiros —
Bancos — Precauções para o ajuste
Enquanto o veículo estiver em movimento, to- Ajuste o banco do motorista de forma que os
Seção 1 dos os ocupantes devem manter os encostos pedais, volante e controles do painel de ins-
dos bancos elevados, sentar-se corretamen- trumentos estejam facilmente ao seu alcance.
OPERAÇÃO DOS te, utilizando adequadamente os cintos de se-
gurança. ATENÇÃO
INSTRUMENTOS E
ATENÇÃO • Os ajustes não devem ser feitos en-
CONTROLES quanto o veículo estiver em movimen-
• Não dirija o veículo enquanto todos os to, pois o banco poderá mover-se
Capítulo 1-3 ocupantes não estiverem sentados ade- inesperadamente e fazer com que o mo-
Bancos, Cintos de Segurança, quadamente. Não permita que se sentem torista perca o controle do veículo.
no compartimento de bagagem. Pesso- • Ao ajustar o banco, certifique-se de não
Volante e Espelhos as sentadas inadequadamente e que bater em um passageiro ou bagagem.
• Bancos não estejam utilizando os cintos de
• Após ajustar a posição do banco, ten-
segurança poderão sofrer graves feri-
• Bancos dianteiros mentos no caso de uma frenagem de
te deslocá-lo para frente e para trás,
para certificar-se que está travado na
• Apoios de cabeça emergência ou uma colisão.
posição.
• Cintos de segurança • Durante a condução, não permita que
• Após ajustar o encosto, exerça pressão
os passageiros fiquem de pé ou tro-
• Segurança para crianças com o corpo para certificar-se que está
quem de assentos. Ferimentos graves
travado na posição.
• Volante com altura regulável poderão ocorrer, no caso de uma frena-
gem de emergência ou uma colisão. • Não coloque objetos sob os bancos
• Espelhos retrovisores externos pois poderão interferir com o mecanis-
• Espelho retrovisor interno mo de trava dos mesmos, ou acionar
anti-ofuscante inesperadamente a alavanca de ajustes;
o banco poderá se movimentar repen-
tinamente, causando a perda de contro-
le do veículo.

1-3-1
— Ajustando os bancos dianteiros
1. ALAVANCA DE AJUSTE DO BANCO
• Quando ajustar o banco, não coloque
suas mãos ou dedos sob o assento ou Puxe a alavanca para cima. Deslize o banco
próximas às partes móveis. Você po- para a posição desejada com uma pressão
derá ferí-las. leve do corpo e solte a alavanca.
2. ALAVANCA DE AJUSTE DO ÂNGULO
DO ENCOSTO
Desencoste do banco e puxe a alavanca
para cima. Coloque o encosto na posição
desejada e solte a alavanca.

1-3-2
— Ajustando os bancos dianteiros
(Modelo 4x2 cabine simples)
ALAVANCA DE AJUSTE DA POSIÇÃO DO
ATENÇÃO BANCO
Para reduzir o risco de escorregamento Puxe a alavanca para cima. A seguir, mova o
sob os cintos de segurança, no caso de banco para a posição desejada, com uma leve
uma colisão, evite reclinar os encostos pressão do corpo, e solte a alavanca.
dos bancos mais do que o necessário.
Os cintos de segurança proporcionam
máxima proteção no caso de colisões
frontais ou traseiras quando o motoris-
ta e o passageiro estão sentados com
as costas em posição vertical e bem
apoiados nos encostos. Caso estejam
reclinados, o cinto poderá escorregar
por sua cintura e aplicar forças direta-
mente no abdome. Desta forma, no caso
de uma colisão frontal, o risco de danos
físicos aumentam à medida que os en-
costos estão mais reclinados.

1-3-3
— Ao dobrar o encosto — Ao dobrar o encosto
(Modelo 4x2, cabine simples) (Modelos com cabine dupla) Apoios de cabeça

Puxe a alavanca de liberação da trava do Puxe a alavanca de liberação da trava do Dianteiros


encosto e dobre-o. encosto e dobre-o.
Segure a alavanca até que o encosto esteja Para sua segurança e conforto, ajuste o
levemente dobrado. ATENÇÃO apoio de cabeça antes de dirigir.
Para levantá-lo: Puxe-o para cima.
ATENÇÃO Ao retornar o encosto para a posição Para abaixá-lo: Empurre-o para baixo enquan-
vertical: to pressiona o botão de liberação da trava.
Ao retornar o encosto para a posição
• Certifique-se de que os cintos de se- O apoio de cabeça é mais eficiente quando
vertical:
• Certifique-se de que os cintos de se- gurança não estejam torcidos ou pre- está próximo da sua cabeça. Desta forma, o
gurança não estejam torcidos ou pre- sos no encosto e que estejam uso de almofadas no encosto do banco não é
sos no encosto e que estejam posicionados nos locais apropriados recomendado.
posicionados nos locais apropriados e prontos para uso.
e prontos para uso.
• Certifique-se de que o encosto esteja • Certifique-se de que o encosto esteja
firmemente travado, pressionando sua firmemente travado, pressionando sua
parte superior para frente e para trás. parte superior para frente e para trás.

1-3-4
Cintos de segurança —
— Precauções com os cintos
de segurança
A Toyota insiste para que o motorista e os pas- Não permita que a criança fique de pé ou de
ATENÇÃO sageiros estejam adequadamente e segura- joelhos nos bancos dianteiro ou traseiro. Uma
mente protegidos todo o tempo com os cintos criança solta poderá sofrer sérios ferimentos
• Ajuste a extremidade superior do en- de segurança. Negligência na utilização dos durante uma frenagem de emergência ou uma
costo de cabeça de forma que fique o
mesmos aumenta a probabilidade de colisão. Também não permita que se sente no
mais próxima possível da região su- ferimentos e/ou a severidade dos mesmos em seu colo. Isto não proporciona segurança su-
perior das suas orelhas.
acidentes. ficiente.
• Após ajustar o apoio de cabeça, certi- Crianças: Utilize um sistema de segurança Se a cinta transversal deslocar-se pelo pes-
fique-se de que esteja travado na po-
adequado para crianças até que se torne de- coço da criança ou seu rosto, coloque a crian-
sição. senvolvida o suficiente para usar os cintos de ça sentada levemente deslocada para perto
• Não dirija sem o apoio de cabeça. segurança do veículo. Veja “Segurança para do lado central do assento, de forma que o
crianças”, para detalhes. cinto desça pelo ombro.
Caso uma criança já seja crescida para utili- Mulheres grávidas: Utilize sempre o cinto de
zar o sistema, ela deverá sentar-se no banco segurança. Pergunte ao seu médico sobre re-
traseiro e utilizar o cinto de segurança do veí- comendações específicas. O cinto deve ser uti-
culo: lizado corretamente e o mais baixo possível,
– Coloque a criança no banco traseiro e sobre a cintura e não sobre a barriga.
utilize o cinto de segurança. De acordo com Pessoas com ferimentos: Utilize sempre o
estatísticas sobre acidentes, a criança está cinto de segurança. Dependendo do ferimento,
mais segura sentada no banco traseiro e verifique com o seu médico sobre recomen-
utilizando o cinto de segurança, do que no dações específicas.
banco dianteiro.
ATENÇÃO

• Os ocupantes deverão sentar-se ade-


quadamente e utilizar os cintos de se-
gurança sempre que o veículo estiver
em movimento, caso contrário a pro-
babilidade de ferimentos ou morte será

1-3-5
— Cinto de 3 pontos

grande se o veículo for submetido a • Certifique-se de não danificar os cin-


frenagem brusca ou colisão. tos de segurança. Verifique se não es-
tão presos nos bancos ou nas portas.
Ao utilizar os cintos de segurança, ob- • Inspecione o sistema dos cintos de se-
serve o seguinte: gurança periodicamente. Verifique
• Utilize o cinto de segurança em somen- quanto a cortes, desfiamentos e peças
te uma pessoa de cada vez. Não use soltas. Partes danificadas devem ser
um cinto de segurança para duas ou substituídas. Não desmonte ou modi-
mais pessoas – mesmo crianças. fique o sistema.
• Lembre-se de que transportar crianças no • Mantenha-os limpos e secos. Caso ne-
banco dianteiro é proibido por lei. cessitem de limpeza, utilize uma solu-
Somente quando for inevitável, use o sis- ção de sabão neutro ou água morna.
tema de segurança para crianças no ban- Nunca use alvejantes, tinturas, ou
limpadores abrasivos – eles poderão en- Ajuste os bancos conforme necessário (so-
co dianteiro (em um veículo transportando
fraquecer os cintos (Consulte “Limpan- mente os bancos dianteiros) e sente-se cor-
4 crianças a maior poderá ocupar o banco
do o interior” na Seção 5). retamente, apoiando-se bem no encosto.
dianteiro). Sempre mova o assento o má-
Para ajustar o seu cinto, puxe-o para fora do
ximo possível para trás, porque a força com • Substitua o conjunto do cinto (incluin-
retrator e insira a lingüeta no alojamento.
que o airbag infla pode matar ou causar do os parafusos) caso tenham sofrido
ferimentos sérios à criança. um impacto severo. O conjunto com- Você ouvirá um “click” quando a lingüeta tra-
pleto deverá ser substituído, mesmo var no alojamento.
Para instruções relativas à instalação do
sitema de segurança para crianças, veja que os danos não estejam aparentes. O comprimento se ajustará automaticamente
“Segurança para crianças” neste capítulo. ao seu tamanho, e posição do banco.
• Evite reclinar os encostos excessiva- O retrator travará o cinto durante uma parada
mente. Os cintos de segurança propor- repentina ou um impacto. Ele também travará
cionam máxima proteção quando os se você se movimentar rapidamente para fren-
encostos estão na posição mais verti- te. Um movimento lento, suave permitirá ao
cal possível. (Consulte as instruções cinto distender e você poderá movimentar-se
para ajustes dos bancos). livremente.

1-3-6
Caso o cinto de segurança não possa ser pu-
xado para fora do retrator, puxe firmemente o ATENÇÃO
cinto e solte-o. Você poderá então suavemente
puxar o cinto para fora do retrator. Eliminar • Os cintos de segurança muito altos e
afrouxamento frouxos podem causar sérias lesões,
Quando o cinto traseiro for totalmente uma vez que podem escorregar abai-
distendido e retraído, mesmo levemente, ele xo do abdomem, por ocasião de uma
Muito alto
será travado na posição e não poderá distender. colisão. Mantenha o cinto de abdomem
Este dispositivo é usado para fixação firme da o mais baixo possível.
cadeira de proteção para crianças (Para deta-
lhes, consulte “Segurança para crianças”, neste • Para sua segurança, não coloque o cin-
capítulo). Para soltar novamente o cinto, retraia to de ombro sob o braço.
totalmente e a seguir puxe-o. Manter o mais baixo possível
sobre o quadril

ATENÇÃO Ajuste as posições abdominal e do ombro,


do cinto de segurança
• Após inserir a lingüeta, certifique-se
Posicione o cinto abdominal o mais baixo pos-
que esteja travada no alojamento e que
sível sobre o quadril, não sobre a cintura, de-
o cinto não esteja torcido.
pois ajuste-o corretamente, puxando para cima
• Não insira moedas, clips, etc. no aloja- o parte do ombro através da fivela.
mento pois isso poderá impedir que a
lingüeta trave.
• Caso o cinto de segurança não opere
normalmente, contacte imediatamente
a sua concessionária Toyota. Não utili-
ze o banco até que o cinto esteja repa-
rado. Ele não poderá proteger um
adulto ou criança contra ferimentos.

1-3-7
— Cinto de 2 pontos
Alonga ATENÇÃO

• Após inserir a lingüeta, certifique-se


que esteja travada no alojamento e que
o cinto não esteja torcido.
• Não insira moedas, clips, etc. no aloja-
mento pois isso poderá impedir que a
lingüeta trave.
• Caso o cinto de segurança não opere
normalmente, contacte imediatamente
a sua concessionária Toyota. Não utili-
ze o banco até que o cinto esteja repa-
rado. Ele não poderá proteger um
Para soltar o cinto, aperte o botão no alo- Sente-se corretamente, apoiando-se bem no adulto ou criança contra ferimentos.
jamento e permita que o cinto se retraia. encosto. Para ajustar o seu cinto de segu-
Se o cinto não retrair suavemente, puxe-o e rança, introduza a lingüeta no alojamento.
verifique se há dobras. Então certifique-se de Você ouvirá um “click” quando a lingüeta tra-
que não permanece torcido enquanto retrai. var no alojamento.
Se o tamanho do cinto de segurança não for
suficiente para você, segure a lingüeta em ân-
gulo reto em relação ao cinto a puxe-a.

1-3-8
ATENÇÃO

Cinto de segurança posicionado muito


Muito alto alto aumenta a possibilidade de
ferimentos devido ao deslizamento do
Ajuste par a seu corpo sob o cinto durante um acidente.
conforto

Mantenha-o o mais baixo possível


sobre o quadril.

Elimine o comprimento em excesso do cin- Para soltar o cinto, aperte o botão de libe-
to e ajuste sua posição. ração.
Para encurtar o cinto, puxe-o pela sua extre-
midade livre.
Posicione o cinto abdominal o mais baixo
possível sobre o quadril, não sobre a cintura,
e ajuste-o para seu conforto.

1-3-9
Segurança para crianças —
— Tipos de sistemas de segurança para — Instalação do cinto de segurança
crianças (Modelos com cabine dupla) do tipo 2-pontos
Os sistemas de segurança para crianças dis-
poníveis no Brasil são classificados em dois ti-
pos, dependendo da idade e estatura da
criança.
(A) Bebê
(B) Criança
Instale o sistema de segurança para crianças
seguindo as instruções fornecidas pelo fabri-
cante.

(A) INSTALAÇÃO DO ASSENTO PARA 1. Deslize o cinto de segurança sobre ou em


BEBÊ volta do assento, seguindo as instruções
Um assento para bebê é utilizado somente do fabricante, e insira a lingueta no aloja-
virado para trás. mento, certificando-se de que o cinto não
esteja torcido. Mantenha a regulagem do
cinto bem apertada.

1-3-10
ATENÇÃO

• Após inserir a lingueta, certifique-se de


que esteja bem travada, e que o cinto
não esteja torcido.
• Não insira moedas, clips, etc. no aloja-
mento, pois isto poderá impedir o
travamento da lingueta no alojamento.
• Caso o cinto não opere normalmente,
não poderá proteger a criança de
ferimentos. Contacte a sua concessio-
nária Toyota imediatamente. Não utilize
o assento enquanto o cinto não for re-
parado. 2. Enquanto pressiona o assento da criança
firmemente contra o assento e o encosto ATENÇÃO
do banco do veículo, puxe a extremidade
livre do cinto o tanto quanto possível para Movimente o assento para todos os la-
obter um ajuste seguro. dos, para certificar-se de que está segu-
ro. Siga todas as instruções fornecidas
pelo fabricante.

1-3-11
3. Para remover o assento da criança pressio- (B) INSTALAÇÃO DO ASSENTO PARA CRI- 1. Deslize o cinto sobre ou em volta do as-
ne o botão de liberação. ANÇAS sento da criança, seguindo as instruções
Um assento para crianças é utilizado vira- fornecidas pelo fabricante, e insira a
do para frente ou para trás, dependendo da lingueta no alojamento, certificando-se de
idade e estatura da criança. Ao instalá-lo, não torcer o cinto.
siga as instruções do fabricante, quanto à
aplicação, dependendo da idade e estatura
da criança, bem como quanto às instruções
de instalação.

1-3-12
ATENÇÃO

• Após inserir a lingueta, certifique-se de


que esteja travada e que o cinto não
esteja torcido.
• Não insira moedas, “clips”, etc. no alo-
jamento, pois poderão evitar o
travamento da lingueta no alojamento.
• Caso o cinto não opere corretamente,
não poderá proteger a criança de
ferimentos. Contacte a sua concessio-
nária Toyota imediatamente. Não utilize
o assento enquanto o cinto não for re-
parado. 2. Enquanto pressiona o assento da criança
firmemente contra o assento e encosto do ATENÇÃO
banco do veículo, puxe a extremidade li-
vre do cinto o tanto quanto possível, para Movimente o sistema de segurança para
obter um ajuste seguro. crianças para todos os lados para certifi-
car-se de que está seguro. Siga todas as
instruções fornecidas pelo fabricante.

1-3-13
Volante com altura regulável
(Modelos 4x4) Espelhos retrovisores externos —

3. Para remover o assento da criança, pres- Para alterar o ângulo do volante, abaixe a Ajuste os espelhos retrovisores de forma
sione o botão de liberação. alavanca de travamento, incline o volante que você possa ver a lateral do seu veícu-
para a posição desejada e retorne a alavan- lo pelo espelho.
ca à posição original. Cuidado ao julgar o tamanho e a distância de
Quando o volante de direção estiver na posi- qualquer objeto visto no espelho retrovisor ex-
ção o mais baixa possível, ele saltará para terno do lado do passageiro e do motorista.
cima ao soltar a alavanca de travamento. Ele é um espelho convexo com superfície cur-
va. Qualquer objeto visto em um espelho con-
vexo parece menor e mais distante, do que
ATENÇÃO
quando visto através de um espelho de face
plana.
• Não ajuste o volante enquanto o veí-
culo estiver em movimento.
• Após ajustar o volante, tente movimen-
tá-lo para cima e para baixo, para cer-
tificar-se de que está travado.

1-3-14
— Espelhos retrovisores dobráveis

ATENÇÃO ATENÇÃO

• Não ajuste os espelhos enquanto o ve- Não dirija com os espelhos retrovisores
ículo estiver em movimento. Poderá fa- dobrados. Os espelhos retrovisores do
zer com que o motorista perca o lado do motorista e do passageiro de-
controle do veículo, causando danos vem estar na posição correta de uso e
físicos. adequadamente ajustados, antes de di-
• Este veículo apresenta espelho conve- rigir.
xo para os dois retrovisores externos.

Para dobrar o espelho retrovisor, puxe-o


para trás.
Os espelhos retrovisores podem ser dobrados
para estacionar em áreas estreitas.

1-3-15
Espelho retrovisor interno
anti-ofuscante

ATENÇÃO

Não ajuste o espelho enquanto o veícu-


lo estiver em movimento. O motorista
poderá perder o controle do veículo o
que poderá resultar em acidentes e
ferimentos.

Ajuste o espelho de maneira que você pos-


sa ter a melhor visão possível à partir do
vidro traseiro.
Puxe a alavanca para reduzir o ofusca-
mento dos faróis do veículo atrás de você,
durante a condução noturna.
Condução diurna – Alavanca na posição 1.
A reflexão no espelho tem maior claridade nes-
ta posição.
Condução noturna – Alavanca na posição 2.
Lembre-se que reduzindo o ofuscamento, você
também reduz a claridade.

1-3-16
Faróis e sinalizadores de direção

Seção 1 NOTA
Para evitar que a bateria seja descarre-
OPERAÇÃO DOS gada, não deixe as luzes ligadas por um
período longo, quando o motor não es-
INSTRUMENTOS E tiver em funcionamento.
2
CONTROLES
Capítulo 1-4 1
Luzes, Limpadores do
Pára-brisa e Desembaçador
• Faróis e sinalizadores de direção
FARÓIS
• Pisca-alerta
Para acender as seguintes luzes: Gire o bo-
• Controle das luzes do painel de ins- tão dos faróis/alavanca do sinalizador de di-
trumentos reção.
• Luz interior Posição 1 – Luzes de freio, traseiras, placa da
licença e painel dos instrumentos.
• Limpadores e lavador do pára-brisa
Posição 2 – Faróis e todas acima.

1-4-1
Pisca-alerta

Luz de sinalização
1
Ligar

1 2

3 2 Desligar
2
1

Faróis alto e baixo. Para acionar os faróis al- SINALIZADORES DE DIREÇÃO Para ligar o pisca-alerta, aperte o interrup-
tos, acenda os faróis e empurre a alavanca Para sinalizar uma conversão, empurre a ala- tor.
para frente (posição 1). Puxe a alavanca em vanca dos faróis/sinalizadores de direção Todas as luzes de sinalização piscarão. Para
sua direção (posição 2) para os faróis baixos. para cima ou para baixo, na posição 1. desligá-las, aperte o interruptor novamente.
A luz indicadora de faróis altos (azul) no pai- A chave de ignição deverá estar na posição “ON”. Ligue-o para sinalizar a outros motoristas que
nel de instrumentos indica que os faróis altos A alavanca retorna automaticamente após ter- o seu veículo está parado em local não ade-
estão ligados. minar a conversão, mas você deverá retorná- quado, com risco.
Piscando os faróis altos (posição 3). Puxe a la manualmente ao mudar de faixa de trânsito.
Sempre coloque o seu veículo em um local o
alavanca totalmente para trás. Os faróis altos Para sinalizar uma mudança de faixa de trânsi- mais afastado possível da pista.
se apagarão quando você soltar a alavanca. to, movimente a alavanca para cima ou para
baixo, até o ponto de pressão (posição 2) e As luzes de sinalização não funcionarão en-
Você poderá piscar os faróis altos mesmo com quanto o pisca-alerta estiver em operação.
segure-a.
o botão em “OFF”.
Caso as luzes dos indicadores de direção (ver-
des) no painel de instrumentos pisquem mais
rápido que o normal, indica que uma lâmpada
dianteira ou traseira está queimada.

1-4-2
Controle das luzes do painel de Luz interior
instrumentos (Modelos cabine simples)
NOTA
Liga
Para evitar que a bateria seja descarre- Desliga
gada, não deixe o interruptor ligado por
um tempo maior que o necessário, en-
quanto o motor estiver parado. Por ta

Para ajustar a intensidade das luzes do Para acender a luz interior, deslize o inter-
painel dos instrumentos, gire o botão. ruptor.
O interruptor da luz interior possui as seguin-
tes posições:
“ON” – A luz permanece acesa sempre.
“OFF” – Desliga a luz.
“DOOR” – A luz acende-se quando uma das
portas laterais ou traseiras é aberta.
A luz apaga-se quando todas as portas estão
fechadas.

1-4-3
(Modelos cabine dupla) Limpadores e lavador do pára-brisa
Para esguichar a solução de limpeza, pres-
Liga sione o botão 4 na ponta da alavanca.
4
Para instruções quanto à adição do líquido
Desliga
para limpeza, veja “Adicionando fluido do
lavador” no Capítulo 7-3.
Porta
1
NOTA
2 Não acione os limpadores caso o pára-
brisas esteja seco. O vidro poderá ser
Ajuste de
intervalo riscado.
3

Para ligar os limpadores do pára-brisa, mo-


vimente a alavanca para a posição desejada.
A chave da ignição deve estar na posição “ON”.
Posição da alavanca Ajuste da velocidade
Posição 1 Intermitente
Posição 2 Lenta
Posição 3 Rápida

O anel “IN TIME” permite o ajuste do intervalo


entre as passadas dos limpadores na posição
da alavanca 1. Gire o anel para cima para au-
mentar o intervalo das passadas e para baixo
para diminuir o intervalo.

1-4-4
Medidor do nível de combustível Medidor do nível de combustível
(Modelos 4x2) (Modelos 4x4)

Seção 1 Quase vazio Quase cheio

OPERAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS E
CONTROLES
Capítulo 1-5
Quase vazio Quase cheio
Medidores, Instrumentos e
Indicadores de Serviço
• Medidor do nível do combustível
• Medidor da temperatura do fluido de O medidor opera quando a chave da igni-
ção está ligada e indica a quantidade apro-
arrefecimento
ximada de combustível remanescente no
• Tacômetro tanque.
• Hodômetro e hodômetro parcial Aproximadamente cheio – Ponteiro em “F”.
• Indicadores de serviço e alarmes de Aproximadamente vazio – Ponteiro em “E”.
advertência É um hábito recomendável manter o nível do
tanque de combustível acima de 1/4.
Caso o nível do combustível se aproxime de “E”,
ou a luz de advertência do nível do combustível
se acenda, abasteça assim que possível.
Em inclinações ou curvas, devido ao movimento
do combustível dentro do tanque, o ponteiro
pode flutuar ou a luz indicadora do nível do com-
bustível pode acender-se, antes do habitual.

1-5-1
Medidor da temperatura do fluido Medidor da temperatura do fluido
de arrefecimento de arrefecimento
(Modelos 4x2) (Modelos 4x4)

NOTA
u Não remova o termostato do siste-
ma de arrefecimento, pois isso po-
derá ocasionar o superaquecimento
do motor. O termostato é projetado
para controlar o fluxo do fluido de
arrefecimento, para manter a tempe-
ratura do motor dentro dos limites
Super- especificados.
Faixa Normal aquecimento
u Não continue a dirigir com o motor
superaquecido. Veja “O seu veículo
está superaquecido” na Seção 4.

O medidor indica a temperatura do fluido de


arrefecimento quando a chave da ignição
está ligada. A temperatura de operação do
motor varia com as mudanças climáticas e a
carga imposta ao motor.
Caso o ponteiro se movimente para a região
vermelha, o motor está muito quente. Caso o
veículo superaqueça, pare-o e deixe-o esfriar.
O veículo poderá superaquecer durante con-
dições severas de uso, como:
• Subidas longas em dias quentes.
• Reduzindo a velocidade ou parando após
condução em alta velocidade.
• Mantido em marcha-lenta por um longo pe-
ríodo com o ar condicionado ligado, em trá-
fego lento.
• Rebocando um trailer.
1-5-2
Tacômetro Hodômetro e
(Modelos 4x4) hodômetro parcial (Modelos 4x4)

NOTA 1

Não deixe o ponteiro entrar na região


vermelha. Isto pode causar sérios danos
ao motor.

2 3

O tacômetro indica a rotação do motor em Estes indicadores mostram a distância per-


milhares de rotações por minutos (rpm). corrida.
Utilize-o para selecionar corretamente as O dígito negro no fundo branco indica décimo
marchas e para prevenir o excesso de ro- de quilômetro.
tações, e travamento do motor.
1. Hodômetro – Indica a distância total já per-
Dirigir com o motor em rotação muito elevada corrida pelo veículo.
causa desgaste excessivo e alto consumo de
2. Hodômetros parcial – Indica a distância
combustível.
percorrida desde o último ajuste.
Os dígitos pretos em fundo branco indi-
cam os décimos de quilômetros ou milhas.
3. Botão de ajuste do hodômetro parcial – Ele
zera o hodômetro parcial.
Para ajustar o hodômetro parcial, aperte o
botão.

1-5-3
Indicadores de serviço e alarmes de
advertência
(a) Luz de advertência dos freios
ATENÇÃO
Caso o indicador ou o Faça isto Esta luz tem as seguintes funções:
alarme for acionado...
Indicadora do freio de estacionamento É perigoso dirigir o veículo com o nível
Caso esta luz esteja acesa, certifique-se de que do fluido baixo.
o freio de estacionamento está totalmente sol-
Caso o nível do fluido do freio esteja cor-
Caso o freio de estacio- to. A luz deverá apagar-se.
(a) namento esteja solto, pare e reto...
verifique. Advertência do nível baixo do fluido do freio
(Advertência de vácuo baixo)
ou advertência de nível baixo de vácuo
Caso esta luz se acenda, e permaneça acesa O servo freio pode não estar funcionando ade-
quadamente ou pode haver um problema no
enquanto você está dirigindo, reduza a veloci-
dade e retire o veículo do tráfego. Pare o veícu- sistema de advertência. Leve o veículo a uma
(b) Pare e verifique. concessionária Toyota para verificação.
lo cuidadosamente. Poderá ser um problema
no sistema dos freios. Verifique o nível do flui- Caso seu veículo necessite ser rebocado ve-
do do freio através do visor do reservatório. rifique instruções sobre reboque, consulte a
Seção 4.
Para certificar-se que o freio de estacionamen-
Pare e verifique.
to não fez a luz acender, verifique se o freio de
(c)
estacionamento está totalmente solto. ATENÇÃO
Caso o nível do fluido do freio esteja baixo...
Continuar dirigindo normalmente com
Em local seguro, teste os freios, movimentan- fluido de freio abaixo do nível normal é
do o veículo e freando. muito perigoso.
(d) Leve o veículo a uma
concessionária Toyota. • Caso você constate que os freios não estão
operando corretamente, conduza cuidadosa-
mente o veículo à concessionária mais pró-
ximo.
• Caso os freios não estejam operando, rebo-
(e) Drene a água. que o veículo para reparos. (Para informa-
ções de reboque, veja a Seção 4).

1-5-4
(b) Luz indicadora da descarga da bateria A luz poderá acender-se quando o nível do óleo (e) Luz e alarme de advertência do filtro de
Esta luz adver te que a bateria está está extremamente baixo. Ela não foi projetada combustível
descarregada. para indicar o nível do óleo baixo, e este deverá A luz e o alarme serão ativados quando a água
ser verificado pela vareta do nível do óleo. dentro do filtro de combustível atingir um de-
Caso se acenda enquanto você dirige, há al-
terminado nível.
gum problema no sistema de carga.
NOTA Se eles forem acionados, drene a água imedi-
O sistema da ignição operará, entretanto, até atamente. (Veja a Seção 7-2 para instruções
a descarga total da bateria. Desligue o ar con- Não dirija o veículo com a luz de adver- de como fazer a drenagem da água).
dicionado, ventilador, rádio, etc. e conduza o tência acesa, nem mesmo por um quar-
veículo diretamente à concessionária Toyota teirão. Poderá danificar o motor.
mais próxima. NOTA
(d) Luz de advertência para substituição da Nunca dirija o veículo com a luz acesa e
NOTA correia de distribuição o alarme soando. Continuar dirigindo
Esta luz se acende aproximadamente a cada com a água acumulada no filtro de com-
Não dirija caso a correia do motor tenha bustível pode danificar a bomba injetora
100.000 km para indicar que a correia de dis-
quebrado ou se soltado. de combustível.
tribuição precisa ser substituída. Portanto,
quando ela acender, substitua imediatamente
(c) Luz de advertência da baixa pressão do a correia e ajuste a luz de advertência na con- VERIFICAÇÃO DOS INDICADORES DE
óleo cessionária Toyota. SERVIÇO
Esta luz adverte que a pressão do óleo do mo- 1. Acione o freio de estacionamento.
tor está muito baixa. NOTA 2. Gire a chave da ignição para a posição
Caso pisque ou permaneça acesa enquanto Continuar dirigindo sem trocar a correia “ON”, mas não acione o motor.
você dirige, saia do tráfego para um local se- pode resultar na sua quebra e em danos Todos os indicadores de advertência devem
guro, e pare o motor imediatamente. Chame ao motor. acender-se.
uma concessionária Toyota para reparos. A luz
Caso algum dos indicadores de serviço não fun-
pode piscar ocasionalmente quando o motor
cione conforme descrito acima, a lâmpada está
está em marcha-lenta ou após uma parada
queimada ou o circuito necessita reparos. Leve
brusca. Isto não indica falha, caso se apague
o veículo à concessionária Toyota para verifi-
após acelerar lentamente o motor.
cações, assim que possível.

1-5-5
1-5-6
Chave da ignição com trava do
volante
“LOCK” – O motor está parado e o volante
Seção 1 está travado. A chave pode ser retirada so-
mente nesta posição.
OPERAÇÃO DOS Você deve pressionar a chave para girá-la da
INSTRUMENTOS E posição “ACC” para “LOCK”.
Ao acionar o motor, a chave pode parecer tra-
CONTROLES vada na posição “LOCK”. Para liberá-la, primeiro
certifique-se que está totalmente inserida, em
Capítulo 1-6 seguida, movimente levemente o volante en-
quanto gira cuidadosamente a chave.
Chave de Ignição,
Transmissão e Freio de ATENÇÃO
Estacionamento
“START” – Motor de partida ligado. A chave Nunca remova a chave quando o veícu-
• Chave da ignição com trava do volante lo estiver em movimento, pois isso tra-
retorna à posição “ON” quando é solta.
• Botão de regulagem da marcha lenta vará o volante, resultando em perda do
Para informações sobre a partida, veja Seção 3.
controle do veículo.
• Transmissão manual “ON” – Motor funcionando e todos os aces-
• Sistema de tração nas quatro rodas sórios habilitados. Antes da partida, velas
NOTA
de aquecimento ligadas e motor pré-aque-
(4x4)
cido. Não deixe a chave da ignição na posição
• Freio de estacionamento Esta é a posição normal para dirigir. “ON” se o motor não estiver em funcio-
namento. A bateria descarregará e o sis-
“ACC” – Acessórios como o rádio operam,
tema da ignição poderá ser danificado.
mas o motor está parado.

1-6-1
Botão de regulagem da marcha lenta Transmissão manual
A posição de mudança das marchas é con-
vencional, conforme mostrado na figura.
Pressione o pedal da embreagem totalmente
ao trocar de marcha, e solte-o lentamente. Não
apoie o seu pé no pedal da embreagem en-
quanto dirige, pois poderá causar problemas
à embreagem. Não utilize a embreagem para
segurar o veículo parado em aclives. Utilize o
freio de estacionamento.
Mudanças ascendentes em baixas rotações
ou descendentes em altas rotações poderão
causar perda de torque ou tranco. Repetidas
e constantes acelerações até máxima rotação
Gire o botão de regulagem da marcha len- do motor resultarão em desgaste excessivo do
ta no sentido horário para aumentar a rota- motor e elevado consumo de combustível.
ção do motor. Para que o motor volte à Velocidades máximas permitidas
rotação normal, gire o botão no sentido Para trafegar em rodovias ou para ultrapassa-
anti-horário. gens, a máxima aceleração poderá ser neces-
Use o botão de regulagem da marcha lenta sária. Certifique-se de observar as seguintes
quando utilizar o guincho. velocidades máximas em cada marcha:

ATENÇÃO

Não use o botão de regulagem da mar-


cha lenta quando o veículo estiver em
movimento, pois com a rotação alta, ne-
cessitaria de uma distância maior para
a frenagem.

1-6-2
Sistema de tração nas quatro rodas
(Modelos 4x4)
(a) Controle da tração
Modelo com Tração 4x2 Práticas para uma boa condução
Km/h • Caso haja dificuldade para engatar a mar-
Marcha Velocidade cha-à-ré, coloque a transmissão em neutro,
solte o pedal da embreagem momenta-
1 33 neamente, e tente novamente.
2 55 • Ao rebocar um trailer, de forma a manter a
eficiência dos freios, não utilize a quinta
3 88 marcha.
4 128
ATENÇÃO

Cuidado ao reduzir a marcha sobre uma


Modelo com Tração 4x4 superfície escorregadia. Uma troca de
marcha repentina poderá fazer com que
Km/h Use a alavanca de controle da tração para se-
o veículo patine ou derrape.
Marcha H2 e H4 L4 lecionar os seguintes modos da caixa de trans-
ferência.
1 30 13 NOTA “H2” (alta velocidade e tração 4x2): alavan-
2 50 22 ca em “H2”.
Certifique-se de que o veículo está total-
3 81 35 Use esta posição para dirigir normalmente em
mente parado antes de engatar a marcha-
4 117 51 à-ré. estradas secas com piso firme. Esta posição
confere maior economia, uma condução mais
silenciosa e menor desgaste.
NOTA “H4” (alta velocidade e tração 4x4): alavan-
ca em “H4”.
Não reduza, se você estiver mais veloz
Use esta posição para dirigir em estradas mo-
que o máximo permitido para a marcha
lhadas, cobertas de lama, etc. Esta posição
imediatamente inferior.
confere maior tração que no modo tração 4x2.

1-6-3
(b) Roda Livre (c) Procedimentos para mudança
“N” (posição neutro): alavanca em “N”. Mudando entre H2 e H4.
Não é transmitida potência às rodas. O veícu- Para mudar de H2 para H4, desloque a ala-
lo permanece parado. vanca de controle da tração e acople os cubos
da roda livre.
“L4” (velocidade reduzida e tração 4x4): ala-
vanca em “L4”. Acoplado
A mudança deve ser feita com o veículo para-
Livre
do ou movendo a no máximo 40 km/h. Você
Use esta posição para máxima potência e
não precisa pressionar o pedal da embreagem.
tração.
Se houver problema na mudança, pressione ou
Use a posição “L4” para subidas ou descidas solte momentaneamente o pedal do acelera-
íngremes na montanha, dirigindo fora da es- dor enquanto deslocar a alavanca de controle
trada, sobre areia ou lama. de tração.
A luz indicadora da tração 4x4 se acende quan-
do as posições “H4”, “N” ou “L4” são ATENÇÃO
selecionadas.
Para se acoplar os cubos da roda livre, gire
Veja “(c) Procedimentos para mudança” para • Nunca mova a alavanca de controle da
para a posição “LOCK”. Para desacoplar,
maiores informações. tração se as rodas estiverem patinando.
gire para a posição “FREE”.
Pare o escorregamento ou o giro das
Certifique-se que a indicação da seta esteja rodas antes de efetuar a mudança.
alinhada na posição escolhida.
• Nunca utilize a roda livre com apenas
Ao colocar a roda livre na posição “FREE” o um dos lados acoplado (LOCK).
eixo dianteiro e o cardã dianteiro não se movi-
mentarão. Isto reduz o ruído e o desgaste dos
Para mudar de H4 para H2, desloque a ala-
componentes quando o veículo estiver se mo-
vanca de controle da tração.
vimentando com tração 4x2 (2 rodas).
Isso pode ser feito a qualquer velocidade do
Devemos utilizar a roda livre na posição “LOCK” veículo. Você não precisa pressionar o pedal
no mínimo 16 km por mês, para assegurar que da embreagem.
os componentes da tração dianteira permane-
Se a luz indicadora (4 WD) não se apagar quan-
çam lubrificados.
do você mudar a transferência para H2, dirija
em linha reta enquanto acelera e desacelera,
ou conduza o veículo em marcha-a-ré.
1-6-4
Freio de estacionamento
Mudando entre H4 e L4.
ATENÇÃO
Para mudar de H4 para L4, pare o veículo ou
reduza sua velocidade para menos de 8 km/h. Antes de dirigir, certifique-se que o freio
Com seu pé fora do acelerador, pressione o de estacionamento está totalmente sol-
pedal da embreagem e desloque a alavanca to, e que a luz de advertência do freio de
de controle da tração. estacionamento no painel está apagada.
Para mudar de L4 para H4, pressione o pedal
da embreagem e desloque a alavanca de con-
trole da tração. Isso pode ser feito com o veícu-
lo em qualquer velocidade.

Ao estacionar, aplique firmemente o freio


de estacionamento, a fim de evitar a movi-
mentação involuntária do veículo.
Para aplicar: Puxe a alavanca. Para uma me-
lhor força de frenagem, primeiramente pressi-
one o pedal de freio e mantenha-o pressionado
enquanto puxa a alavanca do freio de estacio-
namento.
Para liberar: Pressione o botão de liberação
de trava, desaplique a alavanca e solte o bo-
tão.
Para alertá-lo de que o freio de estacionamento
está aplicado, uma luz de advertência no pai-
nel de instrumentos permanecerá acesa até
que o freio de estacionamento seja liberado.

1-6-5
1-6-6
Seção 1
OPERAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS E
CONTROLES
Capítulo 1-7
Sistema de Ar Condicionado
• Controles
• Ajustes do seletor do fluxo de ar
• Sugestões para operação
• Difusores

1-7-1
Sistema de ar condicionado —
— Controles

Seletor do fluxo do ar

Painel
Botão do ar condicionado Seletor da Dois níveis
entrada de ar
Assoalho
Assoalho / Pára-brisa
Desliga Ar externo

Recirculação
Pára-brisa

Liga

Frio
Desliga Quente

Velocidade alta
Seletor da velocidade
do ventilador
Seletor de temperatura
Velocidade baixa

1-7-2
— Ajustes do seletor do fluxo de ar

Seleção de fluxo de ar Seleção de fluxo de ar

Painel

Assoalho /
Pára-brisa

Seletor da entrada do ar
Movimente a alavanca para selecionar a fonte
do ar.

Dois níveis
1. Recirculação – Recircula o ar dentro do
veículo.
2. Ar externo – Admite o ar do exterior do ve-
ículo.

Pára-brisa

Assoalho

1-7-3
Sugestões para operação
Botão do ar condicionado Aquecendo Ar condicionado
Para ligar o ar condicionado, pressione o bo- Para melhores resultados, ajuste os controles Para melhores resultados, ajuste os controles
tão “A/C”. O indicador do botão “A/C” irá acen- conforme descrito abaixo: conforme descrito abaixo:
der. Para desligar o ar condicionado, pressione Velocidade do ventilador – Qualquer,
Velocidade do ventilador – Qualquer
o botão novamente. velocidade exceto “OFF”. exceto “OFF”.
Em alguns modelos, caso o indicador do botão Temperatura – Na direção de “Fria” (re-
Temperatura – Na direção “Quente”
“A/C” pisque, há um problema no sistema de (região vermelha). gião azul).
ar condicionado, e o ar condicionado desliga-
Admissão do ar – EXTERNO. Admissão do ar – EXTERNO.
se automaticamente. Caso isso ocorra, leve o
seu veículo a uma concessionária Toyota para Fluxo do ar – ASSOALHO. Fluxo do ar – PAINEL.
reparos. Ar condicionado – desligado. Ar condicionado – ligado.

• Para rápido aquecimento, selecione recir- • Para resfriamento rápido, deixe o seletor
culação do ar por alguns minutos. Para em recirculação por alguns minutos.
manter os vidros desembaçados, selecio-
ne admissão de ar fresco, após o interior
do veículo estar aquecido.
• Pressione o botão “A/C” para um aqueci-
mento desumidificado.
• Selecione o fluxo de ar para assoalho/pára-
brisas a fim de aquecer o interior do veí-
culo enquanto desembaça o pára-brisas.

1-7-4
Ventilando Desembaçando Descongelando
Para melhores resultados, ajuste os controles O interior do pára-brisas. O exterior do pára-brisas.
conforme descrito abaixo: Para melhores resultados, ajuste os controles Para melhores resultados, ajuste os controles
Velocidade do ventilador – Qualquer conforme descrito abaixo: conforme descrito abaixo:
exceto “OFF”. Velocidade do ventilador – Qualquer Velocidade do ventilador – Qualquer
Temperatura – Na direção “Fria” (região ajuste exceto “OFF”. ajuste exceto “OFF”.
azul). Temperatura – Na direção de “Quente” Temperatura – Na direção de “Quente”
Admissão do ar – EXTERNO. (região vermelha), para aquecer; “Fria” (região vermelha).
Fluxo do ar – PAINEL. (região azul) para resfriar. Admissão do ar – EXTERNO.
Ar condicionado – desligado. Admissão do ar – EXTERNO. Fluxo do ar – PÁRA-BRISAS.
Fluxo do ar – PÁRA-BRISAS. Ar condicionado – desligado.
Ar condicionado – ligado.
• Para aquecer o interior do veículo, ou en-
quanto descongela o pára-brisas, selecio-
ne o fluxo do ar para assoalho/pára-brisas.

1-7-5
Difusores

Difusor lateral Difusor central


As grades de ventilação lateral podem ser As grades de ventilação central podem ser
abertas ou fechadas, conforme se mostra abertas ou fechadas, conforme se mostra
acima. acima.

1-7-6
Acendedor de cigarros e cinzeiro
CINZEIRO
Seção 1 Para utilizar o cinzeiro, puxe-o.
OPERAÇÃO DOS Ao terminar de fumar, apague cuidadosamente
o cigarro no cinzeiro para evitar que outros ci-
INSTRUMENTOS E garros dentro do cinzeiro acendam-se. Após
utilizar o cinzeiro, empurre-o completamente.
CONTROLES Para remover o cinzeiro, pressione a placa –
mola para baixo e puxe-o para fora.
Capítulo 1-8
Outros Equipamentos
• Acendedor de cigarros e cinzeiro
• Porta-luvas
ACENDEDOR DE CIGARROS
• Tapetes
Para utilizar o acendedor de cigarros, pres-
sione-o. Quando estiver quente, pulará au-
tomaticamente, pronto para o uso.
Caso o motor não esteja funcionando, a cha-
ve da ignição deverá estar na posição “ACC”.
Não segure o acendedor de cigarros pressio-
nado.
Use um acendedor de cigarros original Toyota
ou um equivalente, em caso de reposição.

1-8-1
Porta-luvas (Modelos STD e DLX) Porta-luvas (Modelos SR-S)

ATENÇÃO

Para reduzir as probabilidades de feri-


mentos no caso de um acidente, ou uma
parada repentina, sempre empurre o cin-
zeiro totalmente após o uso.

Para usar o porta-luvas:


Para abrir: puxe a alavanca.
Para travá-lo: insira a chave principal e gire no
sentido horário.

ATENÇÃO

Para reduzir a probabilidade de ferimentos


no caso de um acidente, ou parada repen-
tina, sempre mantenha a porta do porta-
luvas fechada, enquanto dirige.

1-8-2
Tapetes

ATENÇÃO

Certifique-se que o tapete está coloca-


do adequadamente sobre o assoalho.
Caso o tapete escorregue, poderá inter-
ferir com os movimentos dos pedais, du-
rante a condução do veículo, o que
poderá causar um acidente.

1-8-3
1-8-4
Precauções com veículos fora de
estrada (Modelos com tração 4x4)

Seção 2 ATENÇÃO

INFORMAÇÕES Sempre observe as seguintes precauções


para minimizar os riscos de sérios aciden-
ANTES DE DIRIGIR O tes pessoais ou danos ao seu veículo:
• Evite curvas fechadas ou manobras
SEU TOYOTA abruptas sempre que possível. Assim
• Precauções com veículos fora-de-es- como os demais veículos desta cate-
goria, não dirigir corretamente pode
trada implicar na perda do controle ou
• Período de amaciamento capotamento.
• Combustível • Evite carregar objetos sobre o veícu-
lo, eles elevam o centro de gravidade
• Operação em outros países Este veículo pertence à uma classe que apre- do mesmo.
• Precauções com o sistema de esca- senta uma distância livre do solo maior e distân-
• Sempre diminua a marcha quando hou-
cia menor entre os pneus em relação à altura do
pamento do motor ver vento lateral. O centro de gravidade
centro de gravidade, para torná-lo capaz de tran-
elevado torna o veículo fora-de-estrada
• Informações sobre consumo de óleo sitar por todo tipo de terreno fora-de-estrada.
mais sensível aos ventos laterais do
• Sistema do freio Características específicas de projeto fazem com
que os veículos convencionais. Diminua
que ele tenha um centro de gravidade mais alto
• Indicadores de desgaste das pastilhas a velocidade para que você tenha um
do que os veículos convencionais. Outra vanta-
melhor controle.
dos freios gem da maior distância livre do solo é que você
tem melhor visão da estrada permitindo anteci- • Não dirija transversalmente em aclives
• Precauções ao acomodar as bagagens ou declives. É preferível dirigir em li-
par-se às dificuldades. Este veículo não foi pro-
• Pára-choque traseiro com estribo jetado para fazer curvas na mesma velocidade nha reta quer seja para cima ou para
de um veículo convencional de tração duas ro- baixo. Seu veículo (ou qualquer outro
• Identificação do seu Toyota veículo fora-de-estrada similar) pode-
das, da mesma forma que os carros esportivos
• Suspensão e chassi não são projetados para desempenhar satisfa- rá virar de lado mais facilmente caso
toriamente fora-de-estrada. você conduza o veículo na transversal.

2-1
Período de amaciamento Combustível
Dirija calmamente e evite altas velocidades Selecionar o combustível adequado é es-
• Ao dirigir em terrenos irregulares não sencial para um desempenho satisfatório
O seu veículo não necessita de um amacia-
utilize alta velocidade ou salte com o do motor.
veículo e evite choque em objetos, etc. mento. Mas, seguindo algumas dicas simples,
durante os primeiros 1.000 km, você poderá Danos no motor, causados pela utilização de
Isso pode causar a perda de controle
do veículo e evite capotamento. Você obter, no futuro, economia e vida longa para o combustíveis impróprios, não são cobertos
seu veículo: pela garantia do seu Toyota novo.
também estará expondo a suspensão
e chassis do veículo a maiores riscos • Não dirija acima de 100 km/h. TIPO DO COMBUSTÍVEL
de danos. • Opere o motor em rotações moderadas Motor à diesel - Utilize somente óleo diesel.
entre 2.000 e 4.000 rpm.
• Evite partidas com o acelerador totalmen-
te pressionado.
• Tente evitar freadas bruscas durante os pri-
meiros 300 km.
• Não dirija vagarosamente com a transmis-
são manual em marchas altas.
• Não dirija por um longo tempo em uma
única velocidade, seja alta ou baixa.
• Não reboque um trailer ou carreta durante
os primeiros 800 km.

2-2
Precauções com o sistema de esca-
Operação em outros países pamento do motor
Se o motor do seu veículo estiver batendo... Caso você planeje dirigir o seu Toyota em
outros países... ATENÇÃO
Se você detectar fortes batidas mesmo usan-
do o combustível recomendado, ou se continu- Primeiramente, adeque o veículo às leis locais. • Evite inalar os gases da exaustão do
ar ouvindo batidas enquanto está a velocidade Em seguida, verifique a disponibilidade do motor. Eles contêm monóxido de car-
constante no plano, consulte sua concessioná- combustível adequado. bono, que é um gás incolor e inodoro.
ria Toyota. Poderá causar perda da consciência ou
Contudo, algumas vezes, você pode notar le- mesmo a morte.
ves batidas por um pequeno tempo ao acele- • Certifique-se que o sistema de escapa-
rar ou em subidas. Isto não é motivo para mento não possui vazamentos ou co-
preocupação. nexões soltas. O sistema deve ser
CAPACIDADE DO TANQUE DO verificado freqüentemente. Caso você
COMBUSTÍVEL perceba alguma anormalidade ou mu-
dança no som do escapamento, verifi-
Modelo 4x2 56 l
que o sistema imediatamente.
Modelo 4x4 65 l
• Não acelere o veículo dentro de gara-
gem ou locais fechados, exceto pelo
tempo necessário para entrar ou sair.
Os gases de escapamento não podem
sair, causando uma situação particu-
larmente perigosa.
• Não permaneça dentro de um veículo
estacionado, com o motor funcionan-
do, por um tempo excessivo. Caso seja
inevitável, faça-o somente em áreas
abertas, e ajuste o sistema de aqueci-
mento ou resfriamento do ar forçando
a entrada de ar externo.

2-3
Informações sobre consumo de óleo
FUNÇÕES DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO A quantidade de óleo consumido, depen-
• Mantenha a tampa do porta-malas fe- MOTOR de da viscosidade, qualidade do óleo e das
chada enquanto dirige. A tampa do por- condições sob as quais o veículo é condu-
O óleo do motor tem a função primária de lu-
ta-malas aberta, permite a entrada dos
brificar e resfriar o interior do motor, e é o prin- zido.
gases de escapamento dentro do veí- cipal componente para manter o motor em
culo. Caso necessite trafegar com a Uma quantidade maior de óleo é consumida
condições adequadas de trabalho. quando o veículo é submetido a altas veloci-
tampa do porta-malas aberta, transpor-
CONSUMO DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO dades e freqüentes acelerações e desacelera-
tando um objeto grande, feche os vi-
MOTOR ções.
dros, abra todos os difusores do painel
dos instrumentos, e mantenha o siste- É normal que um motor consuma óleo lu- Um motor novo consome mais óleo, pois os
ma de aquecimento ou resfriamento li- brificante durante uma operação normal. As pistões, anéis dos pistões e a parede dos cilin-
causas do consumo em um motor normal
gado, em velocidade alta, admitindo ar dros ainda não estão ajustadas.
são as seguintes:
externo. Ao julgar a quantidade de óleo consumida,
• O óleo é utilizado para lubrificar os pistões,
• Para permitir uma operação adequada anéis do pistão e cilindros. Um fino filme de considere que o óleo poderá estar diluído
do sistema de ventilação do seu veí- óleo é deixado nas paredes dos cilindros e torna-se difícil encontrar o nível precisa-
culo, mantenha as grades de admissão quando os pistões descem nos cilindros. A mente.
do ar externo, próximas ao pára-brisas alta pressão negativa, dentro dos cilindros, Como exemplo: caso o veículo seja utilizado em
desobstruídas de folhas ou outros ele- gerada durante desacelerações do veícu- repetidos trajetos curtos, e aparentemente es-
mentos. lo, puxa parte desse óleo para a câmara de teja consumindo uma quantidade normal de óleo,
combustão. Este óleo, bem como parte do a vareta indicadora do nível poderá indicar que
• Caso você sinta odor dos gases de es-
filme de óleo das paredes dos cilindros é
capamento, dentro do veículo, condu- não houve nenhuma perda , mesmo após 1000
queimado pelos gases da combustão, que
za-o com as janelas abertas, e a tampa estão em alta temperatura, durante o pro- km ou mais. Isto é devido à diluição gradual do
do porta-malas fechadas. Localize e cesso da combustão. óleo pelo combustível ou por umidade, aparen-
corrija imediatamente a causa. tando que o nível do óleo não se alterou.
• O óleo também é utilizado para lubrificar
as guias das válvulas de admissão. Parte Os componentes da diluição evaporam quan-
desse óleo é levado às câmaras de com- do o veículo é conduzido, então, em altas velo-
bustão junto com o ar admitido e é queima- cidades, em uma rodovia, tem-se a impressão
do junto com o combustível. Os gases de que uma quantidade excessiva de óleo foi
escapamento, em alta temperatura, tam- consumida após dirigir em altas velocidades.
bém queimam o óleo utilizado para lubrifi-
car as guias das válvulas de escapamento.
2-4
Sistema do freio
IMPORTÂNCIA DA VERIFICAÇÃO DO NÍVEL SISTEMA DO FREIO COM CILINDRO MES-
DO ÓLEO TRE EM “TANDEM” ATENÇÃO

Um dos pontos mais importantes na manuten- O sistema do freio com cilindro mestre em “tan- • Não bombeie o pedal do freio caso o
ção adequada de um veículo, é manter o nível dem” é um sistema hidráulico com dois sub- motor “morra”. Cada pressão exercida
do óleo lubrificante conforme indicado, de for- sistemas independentes. Caso um dos no pedal do freio consome vácuo da
ma que o funcionamento do motor não seja sub-sistemas falhe, o outro continua em ope- reserva.
comprometido. Desta forma é essencial que o ração. No entanto, o pedal ficará mais duro, e
• Mesmo que toda a reserva de vácuo seja
nível do óleo lubrificante seja verificado regu- as distâncias para frenagem do veículo são
consumida, os freios operarão. Mas você
larmente. A Toyota recomenda que o nível do maiores. Também, a luz de advertência do sis-
terá que exercer uma pressão maior, mui-
óleo lubrificante seja verificado a cada abas- tema dos freios se acenderá.
to maior que o normal, no pedal do freio.
tecimento de combustível.
ATENÇÃO As distâncias para parar o veículo serão
NOTA maiores.
Não dirija o veículo somente com um sis-
Falhas na verificação regular do óleo lu-
tema de freio. Repare os freios imedia-
brificante, podem causar sérios proble-
tamente.
mas, se houver óleo insuficiente.
SERVO-FREIO
Para informações detalhadas, sobre a verifi-
cação do nível do óleo, veja “Verificando o ní- O servo-freio utiliza o vácuo formado no motor
vel do óleo” no Capítulo 7-2. para auxiliar os freios. Caso o motor “morra”
enquanto você dirige, você poderá pará-lo com
uma pressão normal do pedal do freio. Há re-
serva suficiente de vácuo para um ou dois
acionamentos do freio – mas não mais que isso!

2-5
Indicadores de desgaste das Precauções ao acomodar as
pastilhas dos freios bagagens
Ao acomodar bagagens ou cargas no veículo,
observe o seguinte: contrário, estão muito mais propensas
a sofrer graves ferimentos em caso de
• Coloque a bagagem ou a carga no porta-
freadas bruscas ou de colisão.
malas sempre que possível. Certifique-se
de que todos os itens estão seguramente • Não dirija com objetos colocados no
posicionados. painel dos instrumentos. Eles pode-
rão interferir com o campo de visão
• Certifique-se de que o veículo está balance-
do motorista; ou poderão se mover
ado. Coloque os pesos o mais à frente pos-
durante acelerações ou curvas, e atra-
sível, pois ajuda a manter o balanceamento.
palhar o controle do motorista sobre
• Para melhor economia do combustível, evi- o veículo. No caso de um acidente, po-
te carregar pesos desnecessários. derão ferir os ocupantes do veículo.

ATENÇÃO
Os indicadores de desgaste das pastilhas
dos freios à disco produzem um ruído de • Para evitar que a bagagem e pacotes
advertência quando estão gastas quando sejam atirados para frente durante uma
a substituição for necessária. freada brusca, evite empilhar bagagem
Caso você ouça um ruído agudo ou de algo com altura superior à dos encostos dos
raspando, enquanto dirige, verifique as pasti- bancos traseiros. Mantenha a bagagem
lhas dos freios e substitua-as imediatamente e outros objetos o mais próximo possí-
na concessionária Toyota mais próxima. vel do assoalho.
Evite dirigir com o ruído de advertência.
• Jamais deixe que pessoas viajem no
Continuar a dirigir sem substituir as pastilhas, compartimento de bagagem. O compar-
causará desgaste excessivo aos discos de freio timento de bagagem não foi projetado
e aumentará o esforço necessário aplicado ao para transportar pessoas. Pessoas de-
pedal do freio para as mesmas distâncias de vem viajar sentadas nos bancos, prote-
parada. gidas pelos cintos de segurança. Caso

2-6
Identificação do seu Toyota —
Pára-choque traseiro com estribo — Número de identificação do veículo
1 2

O pára-choque traseiro com estribo serve para O número de identificação do veículo (VIN) O número de identificação do veículo (VIN)
proteger a parte traseira e facilitar a colocação é a identificação legal do seu veículo. também aparece na placa do fabricante (2).
de carga. Este é o principal número de identificação
do seu veículo (1). Ele é usado no registro
ATENÇÃO de propriedade do veículo.

• Não permita que mais de uma pessoa


suba ao mesmo tempo sobre o pára-
choque com estribo. Ele foi projetado
para suportar o peso de uma só pes-
soa.
• Não permita que ninguém permaneça
no pára-choque traseiro com estribo ao
conduzir o veículo.

2-7
— Etiquetas destrutíveis

Nos modelos com banco inteiriço, uma etique- O mesmo local é utilizado para veículos dota- Localizada na coluna da porta dianteira, no
ta destrutível é aplicada no lado direito do dos com bancos dianteiros individuais. lado do passageiro.
mesmo, sob o revestimento do assoalho, pró-
ximo à soleira da porta do passageiro.

2-8
— Gravação nos vidros

Uma etiqueta destrutível também é aplicada Para os modelos dotados com cabine simples, Para os modelos dotados com cabine dupla, o
no painel dash, podendo ser vista com o com- os vidros possuem o número VIS gravado próxi- mesmo ocorre, adicionando-se apenas, a gra-
partimento do motor aberto. mo à identificação do fabricante. vação nos vidros das portas laterais traseiras.

2-9
— Número do motor Suspensão e chassi

ATENÇÃO

Não modifique a suspensão/chassi com


acessórios para levantá-lo, como espa-
çadores, molas, etc. Poderão causar al-
terações perigosas na dirigibilidade,
resultando em perda do controle do veí-
culo.

Motor 3L

O número do motor está gravado no bloco


do motor, conforme mostrado.

2-10
Como funcionar o motor
Antes de funcionar o motor (a) Antes de dar a partida
1. Verifique a região ao redor do veículo an- 1. Aplique o freio de estacionamento firme-
Seção 3 tes de entrar. mente.

PARTIDA E 2. Ajuste a posição do assento, inclinação do


encosto, altura do apoio de cabeça e altu-
2. Desligue luzes desnecessárias e acessó-
rios.
FUNCIONAMENTO ra do volante. 3. Pressione o pedal da embreagem até o fi-
3. Ajuste os espelhos retrovisores interno e nal do curso e coloque a transmissão em
externos. neutro. Mantenha o pedal da embreagem
• Antes de funcionar o motor 4. Feche todas as portas. pressionado enquanto o motor de partida
é acionado.
• Como funcionar o motor 5. Coloque o cinto de segurança.
• Verificação de segurança antes de
dirigir
• Dicas para dirigir em várias condições
• Precauções ao dirigir fora-de-estrada
• Dicas para dirigir no inverno
• Rebocando um trailer
• Como economizar combustível e fa-
zer o seu veículo durar mais

3-1
(b) Funcionando o motor
Se a temperatura estiver abaixo de zero, Caso o motor esteja aquecido...
deixe o motor aquecendo por alguns minu- Com o pé acionando metade do curso do pe-
tos antes de dirigir. dal do acelerador, dê partida ao motor, girando
Caso a temperatura externa esteja extrema- a chave para a posição “START”. Solte a chave
mente baixa... e o pedal do acelerador quando o motor come-
1. Gire a chave de ignição para a posição çar a funcionar. Caso o motor não funcione,
“ON” e verifique que a luz indicadora do tente o “Procedimento para partidas normais”
pré-aquecimento acendeu. Mantenha a descrito anteriormente.
chave na posição “ON” até que a luz se Caso o motor morra...
apague. Simplesmente acione-o novamente, seguindo
2. Com o pé acionando todo o curso do pe- o procedimento correto de acordo com a tem-
dal do acelerador, dê partida ao motor, gi- peratura do motor.
rando a chave para a posição “START”. Caso o motor não funcione...
Antes de funcionar o motor, certifique-se de Solte a chave e o pedal do acelerador
Veja “O seu veículo não funciona”, na Seção 4.
seguir as instruções em “(a)”. quando o motor começar a funcionar.
Procedimento para partidas normais 3. Após o motor funcionar por alguns minu-
1. Gire a chave de ignição para a posição “ON” tos, você já pode conduzir o veículo. NOTA
e verifique que a luz indicadora de pré-aque- Se o motor estiver com a acelerador irre- u Não acione o motor de partida por
cimento acendeu. Mantenha a chave na po- gular enquanto está aquecendo, regule a mais de 30 segundos. Isto poderá
sição “ON” até que a luz se apague. rotação pelo botão do acelerador aumen- superaquecer o motor de partida e
2. Com o pé acionando metade do curso do tando a rotação do motor até que ele nor- os cabos elétricos.
pedal do acelerador, dê partida ao motor, malize a aceleração. Após o motor estar
girando a chave para a posição “START”. totalmente aquecido, não se esqueça de u Não acelere demasiadamente um
Solte a chave e o pedal do acelerador quan- retornar o botão do acelerador para sua motor frio.
do o motor começar a funcionar. posição original antes de dirigir.
u Caso o motor esteja difícil de funci-
3. Após o motor funcionar por aproximada- onar, ou “morra” frequentemente,
mente 10 segundos, você já pode conduzir leve o veículo para verificações ime-
o veículo. diatamente.

3-2
Verificação de segurança antes de
dirigir
É um bom hábito executar uma verificação de Luzes. Certifique-se de que os faróis, luzes Cabos elétricos. Verifique quanto a danos, fol-
segurança antes de conduzir o seu veículo. Al- do freio, luzes traseiras, sinalizadores de dire- gas, ou conexões soltas.
guns poucos minutos para as verificações, auxi- ção e outras luzes estão funcionando. Verifi-
que a regulagem dos faróis. Linhas do combustível. Verifique as linhas
liam a segurança e o prazer de dirigir. Somente de condução do combustível quanto a vaza-
é necessário uma familiarização básica com o Dentro do veículo
mentos ou conexões soltas.
seu veículo e atenção na verificação! Ou, caso Estepe, macaco e chave de rodas.
Verifique a pressão do pneu e certifique-se de APÓS FUNCIONAR O MOTOR
você prefira, a sua concessionária Toyota terá
prazer em executá-la, a um custo simbólico. que o macaco e chave de rodas estão no veí- Sistema de escapamento. Verifique quanto
culo. a ruídos de vazamentos. Repare quaisquer va-
Cintos de segurança. Verifique se as travas zamentos imediatamente. (Veja “Precauções
ATENÇÃO operam seguramente. Certifique-se de que os com o sistema de escapamento do motor” na
cintos não estejam gastos ou desfiados. Seção 2.)
Caso você faça essa verificação em um
Instrumentos e controles. Verifique especial- Nível do óleo lubrificante do motor. Desli-
local fechado, certifique-se que há ven- mente se os indicadores de advertência, as
tilação adequada. Os gases de escapa- luzes dos instrumentos e o desembaçador es- gue o motor e verifique a vareta do nível do
mento são venenosos. tão funcionando. óleo com o veículo estacionado em um local
plano. (Veja Capítulo 7-2 para instruções).
Freios. Certifique-se de que o pedal do freio
ANTES DE FUNCIONAR O MOTOR possui folga adequada. ENQUANTO DIRIGE
Por fora do veículo Fusíveis de reserva. Certifique-se de que Instrumentos. Certifique-se de que o velocí-
Pneus. Verifique a pressão dos pneus utilizan- você possui fusíveis de reserva. Eles devem metro e medidores estão operando.
do um indicador de pressão, e observe aten- compreender todas as amperagens determi-
nadas na caixa de fusíveis. Freios. Em um local seguro, certifique-se de
tamente quanto a cortes, danos, ou desgaste que os freios não puxam.
excessivo. No compartimento do motor
Alguma coisa fora do normal? Procure por
Porcas das rodas. Certifique-se de que não Nível do fluido de arrefecimento. Certifique-
estão faltando porcas e que estão bem aper- se de que o nível do fluido de arrefecimento está peças soltas, vazamentos e por ruídos anor-
tadas. correto. (Veja Capítulo 7-2 para instruções). mais.
Vazamentos de fluidos. Após algum tempo do Bateria e cabos elétricos. Todas as células da Se tudo aparenta estar normal, relaxe e apre-
veículo ter sido estacionado, verifique-o por bai- bateria devem estar no nível, preenchidas com cie o seu passeio!
xo quanto a vazamentos de combustível, óleo, água destilada. Procure por terminais corroídos
água, ou fluidos. (Pingos de água provenientes ou soltos, e trincas na carcaça. Verifique os ca-
do sistema do ar condicionado, após o uso, são bos elétricos quanto às condições e conexões.
normais).

3-3
Dicas para dirigir em várias
condições
• Sempre reduza a velocidade quando sen- • A Toyota não recomenda o uso da tração
ATENÇÃO
tir ventos laterais. Isto permitirá um me- 4x4 em terrenos secos e duros, porque di-
lhor controle do veículo. rigir no modo 4x4 causará ruído e desgas-
• Antes de partir, certifique-se de que o
• Dirija vagarosamente em lombadas, se te desnecessários além de maior consumo
freio de estacionamento está totalmen-
possível, evite entrar na lombada com o de combustível.
te solto e que a luz de advertência está
veículo em diagonal. Evite dirigir sobre ob- • Em temperaturas frias, pode acontecer ru- apagada.
jetos altos, cortantes ou outras pistas pe- ído na tração 4x2 antes que a caixa de
• Não deixe seu veículo sozinho enquan-
rigosas. Isto poderá causar danos severos transferência esteja aquecida. Portanto,
to o motor está ligado.
aos pneus, provocando furos. primeiro dirija no modo 4x4 até que a cai-
xa de transferência esteja aquecida. • Não descanse o seu pé no pedal do freio
• Ao estacionar em um aclive, esterce as ro-
enquanto dirige. Isto poderá causar da-
das dianteiras de forma que encostem no
nos por superaquecimento, desgastes
meio-fio, de forma que o veículo não se
desnecessários, e alto consumo de com-
desloque. Aplique o freio de estacionamen-
bustível.
to, e coloque a transmissão em primeira
marcha ou em ré. Caso necessário, calce • Em um declive longo, reduza a veloci-
as rodas. dade e a transmissão. Lembre-se de que
se você forçar excessivamente os frei-
• Lavar o veículo ou trafegar em locais alaga-
os, eles poderão superaquecer e não
dos, pode molhar os freios. Para verificar
operar adequadamente.
quando estão molhados, certifique-se de que
não haja tráfego perto de você e então pres- • Cuidado ao acelerar, trocar de marcha
sione o pedal do freio levemente. Se você e reduzir em superfícies escorregadias.
não perceber uma força normal de frenagem, Acelerações repentinas ou reduções
os freios possivelmente estão molhados. podem causar perda do controle do veí-
Para secá-los, dirija cautelosamente enquan- culo.
to pressiona levemente o pedal do freio, com
o freio de estacionamento levemente puxa-
do. Caso ainda não operem satisfatoriamen-
te, encoste o veículo e chame uma
concessionária Toyota para assistência.

3-4
Precauções ao dirigir fora-de-estrada

• Não dirija normalmente quando os ATENÇÃO


• O motorista e passageiros devem uti-
freios estiverem molhados. Se estive- lizar os cintos de segurança sempre
Sempre observe as seguintes precau-
rem molhados, seu veículo necessita- que o veículo estiver em movimento.
ções para minimizar os riscos de aciden-
rá uma distância maior para parar, e
tes pessoais ou danos ao seu veículo:
poderá puxar para um lado ao aplicar
os freios. O freio de estacionamento • Dirija com cautela quando estiver fora-
de-estrada. Não corra riscos desneces- NOTA
também não segurará o veículo satis-
fatoriamente. sários dirigindo em locais perigosos. u Caso necessite dirigir na água, como
• Não segure o volante de direção pelo ao cruzar um riacho raso, verifique
raio ao dirigir fora-de-estrada. Um im- primeiro a profundidade da água e
pacto na roda pode puxar o volante e se o piso é firme. Dirija lentamente e
NOTA machucar suas mãos. Mantenha as evite águas mais profundas.
duas mãos e principalmente o polegar,
Ao dirigir em pistas molhadas, evite tra- u Tome todas as medidas necessárias
no lado externo do aro do volante.
fegar em locais empoçados. Uma gran- para assegurar que não entre água
de quantidade de água entrando no • Verifique sempre a eficiência dos frei-
no motor ou outros componentes.
compartimento do motor pode causar os após passar com o veículo sobre
danos ao motor e/ou componentes elé- areia, lama ou água. A entrada de água pela entrada de ar
tricos. • Após dirigir através de vegetação den- do motor causará sérios danos ao
sa, lama, areia, rios, etc., verifique se motor.
não há mato, galhos, papéis, trapo, pe-
dras, lama, etc., que tenham ficado pre- u A água pode remover a graxa dos ro-
sos sob a carroçaria. lamentos das rodas provocando a
oxidação e o desgaste prematuro e
• Elimine qualquer material sob a poderá entrar também no diferenci-
carroçaria. Se o veículo for utilizado al, transmissão e caixa de transferên-
com esses materiais presos ou aderi- cia reduzindo a qualidade do óleo
dos sob o veículo, pode acontecer um lubrificante das engrenagens.
acidente ou até mesmo pegar fogo.

3-5
Dicas para dirigir no inverno Rebocando um trailer
Verifique as condições da bateria e cabos O seu veículo foi projetado como um veículo para
u Areia e lama acumuladas ao redor dos elétricos transporte de passageiros. Rebocar um trailer
tambores e discos de freio podem afe- Temperaturas baixas reduzem a capacidade ou carreta terá um efeito adverso na dirigibilida-
tar a eficiência da frenagem e podem de qualquer bateria; ela deverá estar em ex- de, desempenho, frenagem, durabilidade con-
danificar componentes do sistema de celentes condições para fornecer partidas no sumo de combustível, etc. A sua segurança e
freio. inverno. O Capítulo 7-3 orienta-o como inspe- satisfação dependem da utilização adequada
cionar visualmente a bateria. A sua concessio- dos equipamentos e hábitos cuidadosos ao diri-
u Faça sempre uma inspeção utilizan- nária Toyota terá prazer em verificar o nível ou gir. Para sua segurança e dos outros ocupan-
do o plano de manutenção após diri- a carga da bateria de seu veículo. tes, você não deve sobre carregar o seu veículo
gir fora-de-estrada e passar por ou o reboque. A garantia Toyota não cobre da-
estradas de terra, areia, lama ou água. nos ou mau funcionamento causados por
(Veja Seção 6.) rebocamento de trailer ou carreta para uso co-
mercial. Informe-se na sua concessionária Toyota
para maiores detalhes antes de rebocar, pois
há alguns aspectos legais a serem observados.
LIMITES DE CARGA
A capacidade de carga do veículo está des-
crita na etiqueta localizada na coluna da porta
do motorista.
Tara - peso do veículo
Lotação - peso do motorista, passageiros e
carga
Peso bruto total - peso máximo do veículo
Peso bruto total combinado - peso bruto total
+ engate carregado
A capacidade de tração foi estabelecida ao ní-
vel do mar. Caso você tenha que ir a uma re-
gião alta, tenha em mente que a capacidade
de tração, e a força diminuirão.

3-6
MANUTENÇÃO
ATENÇÃO NOTA • Caso você reboque um trailer ou carreta, o seu
Não utilize engate de fixação no eixo, veículo necessitará de uma manutenção mais
Os conjuntos de engate para trailer e car-
freqüente, devido à carga adicional.
reta são fabricados em capacidades dife- pois ele poderá danificar o alojamento
rentes de peso, conforme a especificação do eixo, os rolamentos da roda, rodas e/ • Reaperte todos os parafusos de fixação
dos fabricantes dos engates. Embora o ve- ou pneus. do engate e braçadeiras após, aproxima-
ículo possa ser capaz de rebocar mais damente, cada 1000 km de condução.
peso, você deverá observar a PNEUS VERIFICAÇÕES DE SEGURANÇA ANTES
especificação máxima para cada conjun- DE TRACIONAR
• Certifique-se de que os pneus do seu veí-
to fornecida pelo fabricante e jamais ex- • Certifique-se de não ultrapassar a carga má-
culo estão adequadamente calibrados. Veja
ceder essa capacidade. Exceder a xima do engate. Lembre-se de que a carga
Capítulo 7-2, para instruções.
capacidade nominal máxima para o enga- aplicada ao engate aumenta a carga sobre
te poderá resultar em acidentes com • Os pneus do reboque devem estar calibra-
dos à pressão recomendada pelo fabrican- o veículo. A capacidade máxima de carga
ferimentos graves. aceitável para o eixo traseiro não deve ser
te do reboque, adequados à sua carga total.
De acordo com o procedimento estabele- excedida.
ILUMINAÇÃO DO REBOQUE
cido nas Normas Brasileiras (NBR), o en- • Certifique-se de que a carga no reboque
gate acima de 500 kg deverá possuir • Verifique a correta operação das luzes
está seguramente presa e que não balança.
sistema de freio independente e certifica- sinalizadoras de direção e luzes do freio a
cada vez que acoplá-lo. A conexão direta • Caso o tráfego atrás do reboque não possa
do.
poderá danificar o sistema elétrico do seu ser visto adequadamente, com os espelhos
veículo e causar um mau funcionamento originais, serão necessários espelhos adici-
ENGATES das luzes. onais. Ambos os espelhos laterais devem
A Toyota somente recomenda a utilização de TABELA PARA AMACIAMENTO ser montados em braços auxiliares e ajus-
engates projetados e aprovados para o seu tados para proporcionar boa visão, sempre.
• A Toyota recomenda que você não rebo-
veículo. que um trailer ou carreta com um veículo
novo ou com um veículo com algum com-
ponente de tração novo (motor, transmis-
são, diferencial, rolamentos das rodas, etc.)
durante os primeiros 800 km.

3-7
DICAS PARA REBOCAR UM TRAILER OU • Evite arrancadas fortes ou acelerações re- ma, para compensar esse efeito, manobre
CARRETA pentinas. Se o seu veículo for equipado com o seu veículo sempre com um raio maior
Ao rebocar um trailer ou carreta, o seu veí- transmissão mecânica, evite escorrega- do que o normal.
culo terá uma dirigibilidade diferente. As três mento excessivo da embreagem, mantendo • Ventos laterais e estradas acidentadas afe-
principais causas de acidentes com rebo- o motor em regime baixo de rotações e não tam adversamente a dirigibilidade do veí-
ques são erros do motorista, velocidade ex- acelere demasiadamente o motor. Sempre culo e do reboque. Preste atenção à
cessiva e carregamento inadequado do parta em primeira marcha. traseira freqüentemente, para preparar-se
reboque. • Evite esterçar o volante rapidamente e para ser ultrapassado por caminhões ou
Quando for rebocar um trailer, observe as também fazer curvas fechadas. O rebo- ônibus, que poderão fazer o veículo e o
instruções a seguir: que poderá chocar-se com o veículo em reboque oscilarem. Caso haja oscilação,
uma curva muito fechada. Reduza a velo- segure firmemente o volante e reduza a
• Antes de partir, verifique a operação das
cidade antes de executar uma manobra, velocidade imediatamente, mas gradual-
luzes e todas as conexões com o reboque.
para evitar o uso repentino dos freios. mente. Nunca aumente a velocidade. Caso
Após conduzí-lo por uma distância peque-
• Manobrar o reboque em marcha-à-ré é di- seja necessário reduzir a velocidade, freie
na, pare e reavalie a iluminação e as cone-
fícil e requer prática. Segure o volante no cuidadosamente. Mantenha o veículo em
xões. Antes de conduzir o reboque, pratique
lado inferior, e movimente sua mão para a linha reta. Se você não fizer correções
manobras em local afastado do tráfego,
esquerda para manobrar o reboque para bruscas com o volante ou freios, o veículo
para aprender a dominá-lo.
a esquerda. Movimente sua mão para a e o reboque perderão a estabilidade.
• Como as distâncias de frenagem são maio-
direita para manobrar o reboque para a di- • Seja cuidadoso ao ultrapassar outros veí-
res, as distâncias entre os veículos também
reita. (Este procedimento é geralmente o culos. Ultrapassagens necessitam uma dis-
devem ser maiores. Para cada 10 km/h da
contrário ao manobrar sem o reboque). tância considerável. Após ultrapassar um
velocidade, deixe pelo menos o comprimen-
Gire o volante um pouco de cada vez, evi- veículo, não se esqueça do comprimento
to equivalente a um veículo e o reboque, en-
tando curvas fechadas ou longas. Tenha do reboque, e certifique-se de que você tem
tre você e o veículo à sua frente. Evite frear
sempre alguém o auxiliando, para reduzir espaço suficiente para mudar de pista.
repentinamente, pois você poderá derrapar,
as probabilidades de um acidente. • Como forma de manter a eficiência dos
resultando em perda do controle do veículo.
• Lembre-se que ao efetuar uma curva, as freios, não utilize a quinta marcha (trans-
Isto é especialmente recomendado em su-
rodas do reboque descreverão um raio me- missão manual) ou sobremarcha (trans-
perfícies escorregadias.
nor do que as rodas do veículo. Desta for- missão automática).

3-8
• Devido à carga adicional do reboque, o mo- 5. Engate a primeira ou ré (manual) ou “P”
tor do seu veículo poderá superaquecer em (automática) e desligue o motor. ATENÇÃO
dias quentes (temperaturas acima de Ao ligar novamente, após ter estacionado em • Observe o limite legal de velocidade
30°C) quando subir um aclive, com o re- uma ladeira. para rebocar um trailer ou carreta.
boque. Caso o indicador da temperatura
1. Com a transmissão na posição “P” (auto- • Reduza a velocidade e a marcha antes
do fluido de arrefecimento do motor indi-
mática) ou o pedal da embreagem pressio- de grandes declives ou descidas de ser-
que superaquecimento, desligue imediata-
nado (manual), funcione o motor. (Para ra. Não reduza de marcha repentinamen-
mente o ar condicionado (caso esteja em
transmissão automática, certifique-se de te.
uso), saia da pista e pare em local seguro.
manter o pedal do freio pressionado.)
Consulte “O seu veículo está superaque- • Evite segurar o pedal do freio por mui-
cido” na Seção 4 deste manual. 2. Engate a marcha. to tempo ou muito freqüentemente.
• Sempre coloque calços nas rodas do veí- 3. Solte o freio de estacionamento (também Isto poderá causar superaquecimen-
culo e do reboque, ao estacionar. Acione o pedal do freio para transmissão automá- to dos freios, resultando em perda de
o freio de estacionamento firmemente. tica) e lentamente afaste-se dos calços. eficiência.
Coloque a transmissão em “P” (automáti- Pare e acione os freios.
ca) ou em primeira ou ré (manual). Evite 4. Peça para alguém recolher os calços.
estacionar em uma ladeira com o reboque
mas, caso seja inevitável, só faça após
executar o seguinte procedimento:
1. Aplique os freios e mantenha o pedal pres-
sionado.
2. Peça para alguém colocar calços nas ro-
das do veículo e do reboque.
3. Quando os calços estiverem colocados,
solte os freios vagarosamente, até que os
calços absorvam a carga.
4. Acione o freio de estacionamento firmemen-
te.

3-9
Como economizar combustível e
fazer o seu veículo durar mais
Obter uma maior relação quilômetro por litro • Evite contínuas acelerações e reduções. • Mantenha a região inferior do veículo li-
de combustível é fácil e também auxiliará a Dirigir em um congestionamento desper- vre de barro, etc. Isto não só alivia o peso,
aumentar a vida útil do veículo. Aqui estão al- diça combustível. mas também ajuda a prevenir a corrosão.
gumas dicas para economizar combustível e • Evite desacelerações e paradas desne- • Mantenha o seu veículo regulado e em
com a manutenção do seu Toyota: cessárias. Mantenha velocidades estáveis. ordem. Filtro de ar sujo, folga das válvulas
• Mantenha os pneus calibrados com a Tente considerar o tempo dos semáforos, inadequada, velas da ignição sujas, óleo
pressão correta. Pneus com calibragem de forma que você pare o mínimo possível sujo, freios não ajustados, etc. reduzem o
abaixo da recomendada desgastam-se e ou alterne para ruas com tráfego mais leve. desempenho do motor e contribuem para
desperdiçam combustível. Veja o Capítulo Mantenha uma distância adequada dos ou- o aumento do consumo. Para a vida longa
7-2 para instruções. tros veículos para evitar frenagens repenti- destes itens e custos mais baixos de ma-
• Não carregue peso desnecessário no nas. Isto também reduzirá o desgaste dos nutenção, execute o plano de manutenção
veículo. Excesso de peso coloca uma car- freios. e caso você dirija sob condições severas,
ga maior no motor, causando maior con- • Evite tráfego pesado sempre que pos- observe que o seu veículo necessita de ve-
sumo de combustível. sível. rificações mais freqüentes (veja Seção 6).
• Evite aquecer o motor em marcha lenta • Não descanse o seu pé nos pedais da
por períodos prolongados. Uma vez que embreagem ou do freio. Isto causa des-
o motor esteja funcionando suavemente, ini- ATENÇÃO
gaste desnecessário, superaquecimento e
cie a condução, mas suavemente. Lembre- baixa economia de combustível. Nunca desligue o motor nas descidas de
se que em dias frios no inverno, isto deverá
ser mais demorado. • Mantenha as rodas dianteiras alinhadas serra. O sistema da direção hidráulica e
corretamente. O alinhamento incorreto o servo-freio não funcionarão sem o au-
• Acelere vagarosa e suavemente. Evite não só ocasiona desgaste mais rápido dos xílio do motor. Também o sistema de
saídas bruscas. Coloque em marchas mais controle das emissões opera adequada-
pneus, mas também acrescenta uma car-
altas assim que possível. mente somente com o motor em funcio-
ga extra no motor, causando desperdício
• Evite ficar muito tempo em marcha-len- de combustível nas curvas. namento.
ta. Caso você tenha uma longa espera e
não estiver no tráfego, é melhor desligar o
motor e ligá-lo novamente depois.
• Evite baixas e altas rotações do motor.
Utilize uma marcha adequada para o trá-
fego em que você se encontra.
3-10
O seu veículo não funciona —
(a) Verificações simples
Antes de fazer estas verificações, certifique-
Seção 4 se de que você seguiu os procedimentos cor- NOTA
retos, conforme descrito em “Como funcionar
EM CASO DE o motor” na Seção 3 e que há combustível su- Não empurre o veículo para funcionar
ficiente. (“pegar no tranco”). Poderá danificar o
EMERGÊNCIA Se o motor não gira ou gira muito devagar:
veículo ou provocar um acidente quan-
do o motor funcionar.
1. Verifique se os terminais da bateria estão
• O seu veículo não funciona bem conectados, e limpos.
Se o motor gira à rotação normal, mas não
2. Caso os terminais da bateria estejam cor- funciona
• O motor “morre” enquanto você dirige
retos, acenda a luz interna.
• O seu veículo está superaquecido 1. Caso você queira dar partida ao motor que
3. Se a luz não acende, tem pouca intensida- parou de funcionar devido à falta de combustí-
• Um pneu furou de, ou se apaga ao acionar o motor de par- vel, você deve primeiro sangrar o sistema de
tida, a bateria está descarregada. Você pode combustível antes de funcionar o motor. Veja
• O seu veículo precisa ser rebocado tentar utilizar cabos auxiliares de emergên- “(c) Sangria do sistema de combustível (motor
• Extintor de incêndio cia. Um veículo equipado com transmissão diesel)” para maiores informações.
automática e/ou conversor catalítico de três
• Triângulo de segurança 2. Caso o sistema de combustível estiver OK,
vias não pode ser empurrado para funcio-
• Estojo de primeiros socorros mas o motor não funcione, ele precisa de
nar. Veja “(d) Utilizando cabos auxiliares de
regulagem ou reparados. Chame uma conces-
emergência” para maiores instruções.
sionária Toyota para reparos.
Caso a luz esteja funcionando corretamente,
mas o motor não funcione, ele necessita de
reparos ou ajustes. Entre em contato com uma
concessionária Toyota.

4-1
(d) Utilizando cabos auxiliares de
(c) Sangria do sistema de combustível emergência
A fim de evitar sérios ferimentos pessoais
e danos ao seu veículo tais como: explo- NOTA
são da bateria, queimaduras por ácido,
curtos-circuitos, ou danos a componentes A bateria auxiliar deve ser de 12 V. Não
eletrônicos, estas instruções devem ser acople a bateria sem certificar-se de que
precisamente seguidas. é a correta.
Se você estiver inseguro quanto ao procedi-
mento, recomendamos que você procure um PROCEDIMENTO PARA UTILIZAR O CABO
técnico competente ou serviço de guincho. AUXILIAR DE EMERGÊNCIA
1. Caso a bateria auxiliar esteja instalada em
ATENÇÃO outro veículo, certifique-se de que o outro
veículo não seja tocado. Desligue todos os
• As baterias contêm ácido sulfúrico, acessórios e luzes.
que é venenoso e corrosivo. Use ócu- 2. Caso necessário, remova as tampas de
Se o motor parar por falta de combustível, los de proteção, e evite derramá-lo em abastecimento de ambas as baterias. Co-
ele não funcionará após reabastecer. Nes- suas mãos, roupas ou no veículo. loque um pano sobre as baterias. (Isto aju-
ses casos, acione a bomba manual até sen-
• Caso acidentalmente você derrube áci- da e reduzir o risco de explosão, ferimentos
tir uma maior resistência.
do, remova as roupas contaminadas e e queimaduras).
lave a área com água, imediatamente. 3. Caso o veículo com a bateria auxiliar não
Procure auxílio médico. Se possível, esteja funcionando, acione-o e deixe-o
continue lavando com água e com o au- funcionar por alguns minutos. Durante o
xílio de uma esponja ou pano a cami- procedimento, funcione o motor a aproxi-
nho do médico. madamente 2000 rpm com o pedal do
• O gás, normalmente produzido pela ba- acelerador parcialmente pressionado.
teria, explodirá caso uma chama ou
faísca esteja próxima. Utilize somente
cabos aprovados pelas normas brasi-
leiras e não fume ou acenda chamas
durante a operação.

4-2
Cabo auxiliar Não conecte o cabo próximo, ou em algum
Bateria descarregada de emergência componente que se movimente quando o mo-
tor for acionado.

ATENÇÃO
Bateria auxiliar
Ao fazer as conexões, para evitar aciden-
tes, não se apoie sobre a bateria ou dei-
xe os cabos ou terminais tocarem em
Pólo positivo
(marca “+”) Bateria descarregada Bateria auxiliar nenhum outro ponto que não seja o pólo
Cabo auxiliar Terminal negativo
da bateria ou o terra.
de emergência (marca “–”)
Terminal positivo
(marca “+”)

4. Faça as conexões na ordem a, b, c, d. c. Conecte o terminal negativo do cabo (pre-


a. Conecte o terminal positivo do cabo to) ao pólo negativo (–) da bateria auxiliar.
(vermelho), ao pólo positivo (+) da ba- d. Conecte o terminal, no outro lado do cabo
teria descarregada. (preto) a um ponto fixo, sem pintura, e me-
b. Conecte o terminal, no outro lado do tálico do veículo com a bateria
cabo (vermelho), ao pólo positivo (+) descarregada.
da bateria auxiliar.

4-3
O motor “morre” enquanto você
dirige O seu veículo está superaquecido
5. Dê carga à bateria descarregada com o cabo Se o motor “morre” enquanto você dirige... Caso o indicador da temperatura do fluido
auxiliar de emergência conectado a uma 1. Reduza a velocidade gradativamente, de arrefecimento do motor indique supe-
bateria auxiliar durante aproximadamente 5 mantendo o veículo em linha reta. Dirija- raquecimento, se você perceber queda de
minutos. Mantendo a rotação em aproxima- se cautelosamente para fora da pista, para potência, ou ouvir ruído de detonação (“ba-
damente 2.000 r.p.m. com o pedal do acele- um local seguro. tida de pinos”), o motor terá provavelmen-
rador ligeiramente pressionado. te superaquecido. Você deverá seguir este
2. Ligue o pisca-alerta.
6. Dê partida ao motor normalmente. Após a procedimento...
3. Tente ligar o motor novamente.
partida, deixe-o a aproximadamente 2000 1. Saia da pista, pare o veículo e ligue o pis-
rpm por alguns minutos com o pedal do Caso o motor não funcione, veja “Se o seu ca-alerta. Coloque a transmissão em “P”
acelerador parcialmente pressionado. veículo não funciona”. (automática) ou em ponto morto (manual)
7. Desconecte cuidadosamente os cabos, na e aplique o freio de estacionamento. Des-
ordem inversa: os terminais negativos pri- ATENÇÃO ligue o ar condicionado, caso esteja ope-
meiramente e então os positivos. rando.
Caso o motor não esteja funcionando, a 2. Caso o fluido de arrefecimento ou vapor es-
8. Descarte cuidadosamente os panos que assistência para os freios e para a dire-
estavam sobre as baterias. Eles poderão teja sendo pulverizado para fora do radia-
ção hidráulica não funcionarão; então, dor ou do reservatório, desligue o motor.
estar contaminados com ácido sulfúrico. o volante e os freios estarão mais “pe-
Aguarde enquanto ainda sair vapor antes
9. Caso tenham sido removidas, recoloque sados” que o normal. de abrir o capô. Caso não haja vapor, deixe
as tampas das células das baterias.
o motor funcionando e certifique-se de que
Se a causa pela qual a bateria se descarre- a ventoinha está funcionando. Caso não es-
gou não for aparente (por exemplo, luzes es- teja, desligue a chave de ignição.
quecidas acesas), você deverá verificá-la.
ATENÇÃO

Para evitar ferimentos pessoais, mante-


nha o capô fechado enquanto houver
vapor. Vazamento de vapor ou fluido de
arrefecimento é sinal de pressão muito
alta.

4-4
Um pneu furou —
3. Verifique visualmente se a correia do motor 1. Reduza a velocidade gradualmente, manten-
ATENÇÃO
(correia da bomba d’água) está quebrada ou do o veículo em linha reta. Saia cautelosa-
solta. Procure quanto a vazamentos no ra- mente da pista, para um local seguro, longe
Não tente retirar a tampa do radiador en-
diador, mangueiras e sob o veículo. Lembre- do tráfego. Evite parar no acostamento cen-
quanto o motor e o radiador estiverem
se que o vazamento da água do ar tral da pista. Estacione em um local plano,
quentes. Sérios ferimentos podem resul-
condicionado, caso esteja ligado, é normal. com solo firme.
tar se houver contato com o fluido de
arrefecimento quente, sob pressão. 2. Desligue o motor e ligue o pisca-alerta.
ATENÇÃO
3. Aplique firmemente o freio de estaciona-
Quando o motor estiver em funcionamen- 7. Após a temperatura do fluido de arrefeci- mento e coloque a transmissão em “P” (au-
to, mantenha as mãos e roupas longe de mento ter chegado ao normal, verifique no- tomática) ou ré (manual).
partes móveis e das correias do motor. vamente o nível do fluido de arrefecimento 4. Retire os passageiros do veículo pelo lado
no reservatório. Caso necessário, ajuste o oposto ao do tráfego.
4. Caso a correia do motor esteja quebrada, nível. Grandes perdas do fluido de arrefe-
cimento indicam um vazamento no siste- 5. Leia as seguintes instruções.
ou haja vazamentos do fluido de arrefeci-
mento, pare o motor imediatamente. Cha- ma. Você deve verificá-lo o mais breve
me uma concessionár ia Toyota para possível em sua concessionária Toyota.
assistência.
5. Caso a correia do motor esteja correta, e
não haja vazamentos, verifique o reserva-
tório do fluido se arrefecimento. Caso este-
ja vazio, adicione o fluido de arrefecimento
enquanto o motor estiver em funcionamen-
to. Encha-o até a metade.
6. Verifique o reservatório do fluido de
arrefecimento. Se estiver vazio, adicione
fluido com o veículo em funcionamento.
Abasteça até a metade da capacidade do
reservatório.

4-5
— Ferramentas necessárias e estepe
Modelo SR-5
ATENÇÃO NOTA (cabine simples)

Ao elevar o veículo, certifique-se de ob- Não continue a dirigir com um pneu va-
servar o seguinte procedimento, para zio. Dirigir, mesmo por uma distância 2
evitar a possibilidade de ferimentos: pequena, pode danificar irremediavel-
• Siga as instruções para uso do macaco. mente o pneu.
• Não funcione o motor enquanto o veí-
culo estiver sobre o macaco.
• Pare o veículo em local plano e firme,
aplique seguramente o freio de estacio-
namento e coloque a transmissão em
“P” (automática) ou ré (manual). Calce 1
a roda diagonalmente oposta àquela
que será trocada.
• Certifique-se de que o macaco está po-
sicionado adequadamente, no local de
apoio. Levantar o veículo com o maca- Modelo STD
(cabine simples)
co em posição incorreta danificará o
veículo ou poderá ocasionar a queda
do veículo, causando ferimentos. 1
• Nunca fique sob o veículo, quando es-
tiver suportado somente pelo macaco.
• Use o macaco somente para elevar o
veículo para troca de pneus.
• Não eleve o veículo com ocupantes.
• Ao elevar o veículo, não coloque ne-
nhum objeto sobre ou sob o macaco.
• Eleve o veículo somente o suficiente 2
para remover e colocar o pneu.

4-6
Modelos cabine
dupla 1

1. Pegue as ferramentas necessárias e o Gire a conexão do macaco com as mãos. Para remover o estepe:
estepe. Para removê-lo do porta-malas: Gire a cone- 1. Introduza a extremidade da manivela do
1 Mala de ferramentas xão na direção 1 até que o macaco esteja livre. macaco no parafuso inferior e gire no sen-
2 Macaco Para guardá-lo no porta-malas: Gire a cone- tido anti-horário.
Para se preparar para uma emergência, você xão na direção 2 até que o macaco esteja se- 2. Após o pneu ser totalmente abaixado, re-
deve estar familiarizado com o uso do maca- guramente preso para evitar que se solte no mova o suporte de fixação.
co, com cada uma das ferramentas e sua lo- caso de uma colisão ou frenagem repentina. Ao guardar o pneu, coloque-o no suporte
calização. com o lado externo da roda voltado para
cima. A seguir, fixe o pneu, tomando cuida-
do para que fique reto sem encostar em ou-
tras peças, a fim de evitar que se desprenda
durante uma colisão ou freada brusca.

4-7
— Calçando a roda — Remoção da calota
3. Remova a calota
Puxe a calota, usando o alojamento para apoiar
a ferramenta, conforme mostrado.

ATENÇÃO

Não tente puxar a calota com as mãos.


Tenha atenção ao manipular a calota
para evitar ferimentos.

2. Calce a roda diagonalmente oposta àque- (Modelos 4x2)


la que será removida, para evitar que o
veículo se movimente enquanto estiver
suspenso.
Ao calçar a roda, coloque um calço de rodas
pela frente para as rodas dianteiras e por trás,
para as rodas traseiras.

(Modelos 4x4)

4-8
— Soltando as porcas da roda — Posicionando o macaco
5. Posicionar o macaco nos seguintes
pontos de levantamento:
Modelos 4x2
Dianteira – Sob o trilho lateral do chassi
Dianteiro Traseiro Traseira – Sob o alojamento do eixo tra-
seiro
Modelos 4x4
Dianteira – Sob a travessa da suspen-
são dianteira
Traseira – Sob o alojamento do eixo tra-
seiro
Cer tifique-se de que o macaco esteja
4. Solte todas as porcas da roda. (Modelos 4x2) posicionado em uma superfície plana e firme.
Sempre afrouxe as porcas antes de elevar o
veículo.
As porcas devem ser giradas no sentido anti-
horário para serem soltas. Para obter melhor
empunhadura, coloque a chave de rodas de
forma que a haste fique do lado direito, como Dianteiro Traseiro
mostrado acima. Segure a chave de rodas pela
extremidade e levante-a. Certifique-se de que
não escape da porca.
Não remova as porcas ainda, apenas solte-as
aproximadamente meia volta.

(Modelos 4x4)
4-9
— Elevando o seu veículo — Trocando as rodas

6. Após certificar-se de que não há nin- 7. Remova as porcas da roda e troque-a Antes de colocar a roda, remova qualquer cor-
guém no veículo, eleve-o o suficiente Levante ligeiramente a roda na direção vertical rosão da face de montagem usando uma es-
para que o estepe seja instalado. cova ou algo similar. A instalação da roda sem
e puxe-a.
Lembre-se de que você precisa de uma dis- um bom contato metal – metal pode causar o
tância maior quando for colocar o estepe, do Coloque o estepe na posição e alinhe os fu-
afrouxamento das porcas e eventual perda da
que quando retirar o pneu furado. ros com os parafusos. Levante o estepe e en-
roda. Desta forma, após os primeiros 1600 km,
caixe-o nos parafusos.
Para elevar o veículo, insira a manivela no maca- verifique se as porcas das rodas estão aper-
co (é uma peça solta) e gire-a manualmente no tadas.
sentido horário certificando-se que a manivela
está fixada firmemente à sua extensão. Após to-
car no veículo e começar a erguê-lo, verifique no-
vamente se está adequadamente posicionado.

ATENÇÃO

Nunca fique sob o veículo quando esti-


ver erguido somente pelo macaco.

4-10
— Reinstalando as porcas das rodas — Abaixando o seu veículo
9. Abaixe o veículo completamente e aper-
te as porcas da roda.
Para abaixar o veículo, gire a alavanca do
macaco no sentido anti-horário.
Use somente a chave de roda para apertar as
porcas. Não use outra ferramenta ou alavan-
ca para auxiliar, como martelo, canos ou o seu
pé. Certifique-se de que a chave de roda está
seguramente posicionada na porca.
Aperte cada porca um pouco de cada vez, na
ordem indicada. Repita a operação até que
todas estejam apertadas.

8. Reinstale todas as porcas das rodas (Modelos 4x2)


com as mãos. ATENÇÃO
Reinstale as porcas das rodas (parte cônica Ao abaixar o veículo, certifique-se de
para dentro) e aperte-as o quanto puder com que todas as partes do seu corpo e de
as mãos. Empurre a roda e tente apertá-las outras pessoas próximas ao veículo não
mais. serão feridas.

(Modelos 4x4)

4-11
— Reinstalando as calotas — Após trocar a roda O seu veículo precisa ser rebocado —
11. Verifique a calibragem do pneu substi-
tuído. (a) Rebocando com caminhão guincho do tipo roda suspensa

Ajuste a pressão conforme a especificação na


Seção 8. Caso a pressão esteja abaixo da re- — Pela frente
comendada, dirija lentamente ao posto de ga-
solina mais próximo e corrija a pressão.
Não se esqueça de colocar a tampa da válvula
de enchimento, pois sujeira e umidade podem
penetrar na válvula e ocasionar vazamentos.
Caso tenha perdido a tampa, coloque uma nova
assim que possível.
12. Guarde todas as ferramentas, macaco — Pela traseira
e pneu furado seguramente.
10. Reinstale a calota. Assim que possível repare o pneu furado.
Coloque a tampa do cubo da roda na posição
e bata suavemente mas de maneira firme com ATENÇÃO
a borda ou a palma da mão para que se en-
caixe adequadamente. Antes de dirigir, certifique-se de que to-
Coloque a tampa dos cubos da roda livre, co- das as ferramentas, macaco e pneu fu-
(b) Utilizando uma plataforma
loque a ferramenta de instalação sobre a aber- rado estão seguramente guardados em
tura e bata suavemente sobre a ferramenta seus locais para reduzir a possibilidade
para se encaixar a tampa em seu lugar. Tenha de ferimentos em caso de colisão ou fre-
cuidado para não escorregar a ferramenta. nagem repentina.

ATENÇÃO

Tenha cuidado ao manusear a calota


para evitar ferimentos.

4-12
Caso seja necessário rebocar o seu veículo,
(a) Rebocando com caminhão guincho do tipo roda suspensa recomendamos que seja feito por uma con-
cessionária Toyota, ou um serviço de guin-
— Pela frente cho especializado. Reboque o seu veículo
conforme (a) ou (b).
Somente quando não for possível rebocá-lo
por uma concessionária Toyota ou serviço
de guincho especializado, reboque-o de
acordo com as instruções dadas em “— Re-
bocando em uma emergência” nesta seção.
O equipamento adequado assegurará que o
seu veículo não seja danificado enquanto é
— Pela traseira
rebocado.
O seu veículo poderá ser danificado caso seja
rebocado incorretamente. Mesmo que o ser-
viço de guincho conheça o procedimento cor-
reto para o reboque, poderão ocorrer dúvidas.
Para evitar danos ao seu veículo, certifique-
se de seguir algumas precauções. Caso ne-
(b) Utilizando uma plataforma cessário, mostre esta informação ao motorista
que for efetuar o serviço.
PRECAUÇÕES PARA REBOCAR:
Utilize um sistema de segurança de corrente,
sempre. As rodas e eixo no solo devem estar
em boas condições. Caso estejam danificadas,
utilize uma plataforma.

4-13
Modelos 4x4
(a) Rebocando com caminhão guincho tipo Modelos 4x2 – (c) Rebocando com barra de elevação
roda suspensa (a) Ao rebocar o veículo com um guincho
Pela frente — do tipo roda suspensa
• Recomendamos a utilização de uma pla- Pela frente - Recomendamos a utilização de
taforma sob as rodas traseiras. Caso não uma plataforma sob as rodas traseiras. Caso
utilize uma plataforma, solte o freio de es- não seja utilizado, solte o freio de estaciona-
tacionamento, coloque a transmissão em mento e coloque a transmissão em neutro.
ponto morto e a transferência em “H2”. Pela traseira - Coloque a chave de ignição na
posição “ACC”.
NOTA
NOTA
Não reboque com a chave da ignição re-
movida ou na posição “LOCK”, ao re- u Ao levantar as rodas, tome cuidado
bocar pela traseira sem uma plataforma. (c ) Rebocando com barra de elevação
a fim de certificar-se se existe uma
O mecanismo da trava do volante não é folga adequada em relação ao piso
tão forte para que mantenha as rodas em para rebocar a extremidade oposta NOTA
linha reta. do veículo levantado. Caso contrá-
rio, o pára-choque e/ou parte inferi- Não reboque com um sistema do tipo de
Pela traseira — or da carroçaria do veículo rebocado barra de elevação, seja pela frente ou
Se possível, utilize uma plataforma sob as ro- será danificada. pela traseira. Isto poderá causar danos
das dianteiras. Caso você não utilize uma pla- u Não efetuar o reboque com a chave à carroçaria.
taforma, deixe a chave de ignição na posição removida ou na posição “LOCK”, pois
“ACC”, coloque a transmissão em neutro e a o mecanismo de trava da direção não
transferência em “H2”. terá força suficiente para manter as
rodas dianteiras voltadas para frente
durante o procedimento de reboque.

(b) Ao utilizar um caminhão-guincho com


plataforma

4-14
— Rebocando em uma emergência — Rebocando em uma emergência
(Modelo 4x2) (Modelo 4x4)

ATENÇÃO

Tenha extrema atenção ao rebocar veí-


culos. Evite partidas repentinas ou ma-
nobras incorretas que podem imprimir
esforço excessivo nos olhais ao cabo ou
corrente. Os olhais e o cabo ou corren-
te podem quebrar e causar ferimentos
ou danos.

NOTA

Caso o reboque seja necessário, recomen- Utilize somente um cabo ou corrente es- Caso o reboque seja necessário, recomen-
damos que seja feito por uma concessio- pecificamente destinados a puxar veícu- damos que seja feito por uma concessio-
nária Toyota ou serviço de guincho. los. Prenda seguramente o cabo ou nária Toyota ou serviço de guincho.
corrente nos olhais disponíveis.
Caso um serviço de guincho não esteja dis- Caso um serviço de guincho não esteja dis-
ponível, em caso de emergência, o seu ve- Antes de rebocar, solte o freio de estaciona- ponível, em caso de emergência, o seu ve-
ículo poderá ser temporariamente puxado mento e coloque a transmissão em ponto mor- ículo poderá ser temporariamente puxado
por um cabo ou corrente, pelo olhal para to. A chave da ignição deve estar na posição por um cabo ou corrente, pelo olhal para
reboque. Tenha muita atenção ao puxar o “ACC” (motor desligado) ou “ON” (motor funci- reboque. Tenha muita atenção ao puxar o
veículo. onando). veículo.
Um motorista deve estar dentro do veículo re- Um motorista deve estar dentro do veículo re-
bocado para manobrá-lo, e operar os freios. ATENÇÃO bocado para manobrá-lo, e operar os freios.
Rebocar desta maneira só poderá ser feito em Rebocar desta maneira só poderá ser feito em
superfícies firmes por uma distância peque- Caso o motor não esteja funcionando, a superfícies firmes por uma distância peque-
na, e a baixas velocidades. Também os eixos, assistência para os freios e volante não na, e a baixas velocidades. Também os eixos,
rodas, transmissão, volante e freios devem es- operarão, e o esforço necessário será rodas, transmissão, volante e freios devem es-
tar em boas condições. muito maior que o normal. tar em boas condições.

4-15
— Cuidados em relação ao gancho
de reboque de emergência
• Antes de um reboque de emergência, ve-
ATENÇÃO ATENÇÃO
rifique se o gancho não está quebrado ou
danificado e se os parafusos de instala-
Tenha extrema atenção ao rebocar veí- Caso o gancho de reboque de emergên-
ção não estão soltos.
culos. Evite partidas repentinas ou ma- cia seja utilizado para retirar o veículo
nobras incorretas que podem imprimir • Fixe o cabo ou corrente de reboque firme- que tenha atolado na lama, areia ou ou-
esforço excessivo no gancho, o cabo ou mente no gancho. tras condições onde o veículo não pos-
corrente. O gancho, o cabo ou corrente • Não mova o gancho. Force firme e unifor- sa ser dirigido por sua própria tração,
podem quebrar e causar ferimentos ou memente. certifique-se de observar os cuidados in-
danos. • A fim de não danificar o gancho, não puxe- dicados a seguir. Caso contrário, um
o pelo lado ou em ângulo vertical. Sempre esforço excessivo será colocado no gan-
puxe-o para frente. cho e o cabo ou corrente de reboque
NOTA poderá romper-se, provocando sérios
ferimentos ou danos.
Utilize somente um cabo ou corrente es- • Se o veículo que será rebocado move-
pecificamente destinados a puxar veícu- se com dificuldade, não continue for-
los. Prenda seguramente o cabo ou a çando para rebocá-lo. Chame uma
corrente no gancho disponível. concessionária Toyota ou um serviço
especial de guinchos para ajudá-lo.
Antes de rebocar, solte o freio de estaciona- • Reboque o veículo em linha reta o tan-
mento e coloque a transmissão em ponto mor-
to quanto possível.
to e a transferência em “H2”. A chave da ignição
• Mantenha-se distante do veículo du-
deve estar na posição “ACC” (motor desligado)
rante o reboque.
ou “ON” (motor funcionando).

ATENÇÃO

Caso o motor não esteja funcionando, a


assistência para os freios e volante não
operarão, e o esforço necessário será
muito maior que o normal.

4-16
Você perdeu as chaves do veículo Extintor de incêndio Triângulo de segurança
Muitas concessionárias Toyota podem fa- O triângulo encontra-se atrás do banco do
zer uma chave nova desde que você forne- passageiro.
ça o número.
Veja as sugestões dadas no Capítulo 1-2.
Se suas chaves forem trancadas dentro do ve-
ículo e você não puder pegar uma duplicata,
muitas concessionárias Toyota podem abrir a
porta usando ferramentas especiais. Se ainda
você precisar quebrar um vidro para entrar, nós
sugerimos a quebra do vidro lateral menor, por-
que será mais barato par trocar. Seja extre-
mamente cuidadoso para evitar se cortar com
o vidro.
1. O extintor está localizado na parte frontal
do banco do motorista. Sua remoção se
dá abrindo a capa protetora e soltando a
presilha de fixação.
2. Acione o extintor conforme instruções do
fabricante impressas no próprio extintor.

ATENÇÃO

Inspecione o extintor nos intervalos es-


pecificados pelo fabricante e conforme
as instruções impressas no extintor.

4-17
Estojo de primeiros socorros
Atendendo ao código de trânsito, o seu veícu-
lo Toyota está equipado com um estojo de pri-
meiros socorros, que está localizado no
porta-luvas.
Cada tipo de acidente requer um atendimento
específico. Para saber qual procedimento uti-
lizar, consulte o “Manual Básico de Seguran-
ça no Trânsito”.

ATENÇÃO

Verifique periodicamente a data de vali-


dade dos itens do estojo, substituindo-
os quando necessário. O estojo original
Toyota poderá ser adquirido em qual-
quer concessionária Toyota.

4-18
Protegendo o seu Toyota da
corrosão
A Toyota, através de pesquisas, projeto e utili- • Umidade em algumas partes do seu veí-
Seção 5 zação de tecnologia avançada, fez a sua par- culo por um período prolongado de tempo
PREVENÇÃO CONTRA te para prevenir a corrosão e oferecer-lhe um
veículo com a mais alta qualidade de fabrica-
pode causar a corrosão, mesmo que ou-
tras áreas estejam secas.
CORROSÃO E ção. Agora, é a sua vez. O cuidado adequado
com o seu Toyota garantirá proteção contra
• Altas temperaturas poderão causar corro-
são em componentes que não podem se-
CUIDADOS COM A corrosão a longo prazo. car devido à falta de ventilação adequada.
As causas mais comuns de corrosão em Isto significa que é necessário manter o seu
APARÊNCIA seu veículo são: veículo sempre limpo, especialmente na região
• Protegendo o seu Toyota da corrosão • Acúmulo de sal, sujeira e umidade em áreas inferior e reparar qualquer dano na pintura ou
de difícil acesso, sob o veículo. proteção, o mais breve possível.
• Lavando e encerando o seu Toyota
• Riscos na pintura ou na proteção inferior, Para ajudar a prevenir a corrosão, siga as
• Limpando o interior causados por pequenos acidentes ou por instruções abaixo:
pedras. Lave o seu veículo freqüentemente. Isto é ne-
O cuidado é essencialmente importante se cessário para manter o seu veículo limpo, po-
você mora em áreas que apresentam maior rém para prevenir a corrosão, os itens abaixo
risco de corrosão ao veículo ou opera o seu devem ser observados:
veículo sob certas condições climáticas: • Caso você dirija em pistas com sal, duran-
• Pista com sal ou produtos químicos ace- te o inverno, ou more em regiões próximas
lerarão a corrosão, da mesma forma que ao mar, deve lavar as partes inferiores do
o sal na atmosfera próxima às áreas mari- veículo pelo menos uma vez por mês para
nhas ou em regiões de poluição industrial. minimizar a corrosão.
• Alta umidade acelera a corrosão especial-
mente quando a temperatura está próxi-
ma de zero graus centígrados.

5-1
Lavando e encerando o seu Toyota
• Água à alta pressão ou vapor podem ser Verifique o interior do seu veículo. Água e Lavando o seu Toyota
utilizados de maneira eficiente para limpar sujeira podem acumular-se sob o carpete e Mantenha o seu veículo limpo, com lavagens
as partes inferiores ou as caixas de roda. causar corrosão. Verifique ocasionalmente sob regulares.
Em especial aquelas áreas de difícil aces- o carpete para certificar-se de que a área está
Os seguintes pontos podem causar danos à
so, quanto ao acúmulo de barro e sujeira. seca. Um cuidado especial deve ser tomado
pintura ou corrosão. Lave o seu veículo tão
Será pior só molhar o barro sem retirá-lo. ao transportar produtos químicos, limpadores,
breve quanto possível.
As partes inferiores das portas, painéis e fertilizantes, sal, etc.; devem ser transporta-
conjuntos do chassi, possuem furos de dre- dos em recipientes adequados. Caso ocorra • Ao dirigir em regiões costeiras.
no que não devem estar entupidos com su- derramamento ou vazamento, limpe e seque • Quando houver piche, seiva de árvores,
jeira ou barro, pois a retenção de água imediatamente a área. dejetos de pássaros e restos de insetos.
nestas áreas pode causar corrosão. Use protetores nos pára-lamas. Se você di- • Ao dirigir em regiões saturadas de fuma-
• Lave o lado inferior do veículo cuidadosa- rige em estradas com sal ou cascalho, os pro- ça, fuligem, poeira, pó metálico e substân-
mente quando o inverno acabar. tetores de pára-lama (pára-barro) ajudarão a cias químicas.
Veja “Lavando e encerando o seu Toyota” para proteger seu veículo. • Quando o veículo encontra-se com pó e
mais dicas. Mantenha o seu veículo em uma garagem lama.
Verifique as condições da pintura do seu bem ventilada ou local coberto. Não esta- Lavando manualmente o seu Toyota
veículo. Caso você encontre algum risco ou cione o seu veículo em local abafado, sem
ventilação. Se você lavar o seu veículo den- Faça-o na sombra e após a carroçaria estar
dano na pintura, retoque-o imediatamente para fria ao toque.
prevenir o início da corrosão. Caso já tenha tro de uma garagem, ou estacioná-lo molha-
atingido o metal, leve-o a uma concessionária do, a sua garagem estará tão úmida que
Toyota para reparos. causará corrosão. Mesmo que a sua garagem ATENÇÃO
seja aquecida, um veículo molhado pode so-
frer corrosão se a ventilação for inadequada. Ao limpar sob o assoalho ou o chassi,
certifique-se de não ferir suas mãos.

5-2
1. Esguiche com a mangueira sobre a sujeira 4. Para evitar manchas dos pingos d’água, Encerando o seu Toyota
solta. Remova lama ou sal depositado sob seque o veículo usando uma toalha macia O polimento e a aplicação de cera são re-
o veículo ou nas rodas. de algodão. Não esfregue ou pressione em comendados para manter a beleza original
2. Lave-o com sabão neutro para veículos, di- excesso pois poderá danificar a pintura. do acabamento do seu Toyota.
luído conforme as instruções do fabricante. Lavagem automática Uma vez por mês, ou quando a pintura não
Use um pano macio, e mantenha-o sem- O seu veículo pode ser lavado em lavagens mais repelir a água, aplique cera.
pre molhado, mergulhando-o na solução de automáticas mas lembre-se que a pintura pode 1. Sempre lave e seque o veículo antes de
sabão. Não esfregue excessivamente. Dei- ser danificada por alguns tipos de escovas, encerá-lo, mesmo que você esteja utilizan-
xe o sabão e a água removerem a sujeira. água contaminada, ou pelo processo em si. As do um produto combinado do tipo limpador
Piche: Remova com o uso de aguarrás ou lim- escovas reduzem a durabilidade da pintura e o e cera.
padores adequados a superfícies pintadas. brilho, especialmente em cores escuras. Per-
2. Utilize polidor e cera de boa qualidade. Se o
gunte ao encarregado se o processo é seguro
acabamento ficar extremamente desbotado,
para a pintura do seu veículo.
NOTA use um polidor para limpeza de carros e
NOTA depois encere separadamente. Siga cuida-
Não utilize gasolina ou solventes fortes,
dosamente as instruções e precauções do
que são tóxicos os causam danos. Para evitar danos à antena do rádio, cer- fabricante. Certifique-se de polir e encerar
tifique-se de estar recolhida antes de os frisos cromados, tanto quanto a pintura.
3. Enxágüe abundantemente, o sabão pode lavá-lo.
causar manchas. Em clima quente, você 3. Encere-o novamente quando a água não
poderá ter que enxaguar cada seção logo formar mais gotículas, mas permanecer na
após lavá-la. superfície em grandes áreas.

5-3
Limpando o interior
Retoques na pintura
ATENÇÃO NOTA
Os retoques podem ser feitos para cobrir
pequenos defeitos na pintura. Não lave o assoalho do veículo com água,
Nunca use solventes, tiner, gasolina ou
Aplique a tinta logo após ocorrer o defeito ou nem permita que entre água ao limpar o
limpadores de vidros para limpar as par-
a corrosão poderá ter início. Para fazer um bom interior ou exterior do veículo. A água po-
tes de vinil.
trabalho, utilize um pequeno pincel de artista, derá infiltrar-se nos componentes de
Carpete
e espalhe bem a tinta. Certifique-se de que a áudio ou outros componentes elétricos
área está limpa e seca. O retoque é difícil de próximos ao carpete (ou tapete), e cau- Use um shampoo de boa qualidade para
ser feito; aplique somente onde houver o dano. sar mau funcionamento. Poderá causar limpar o carpete.
Aplique a menor quantidade possível e não corrosão. Inicie aspirando para remover o máximo de
toque a superfície próxima ao defeito. sujeira possível. Vários tipos de limpadores que
Interior em vinil formam espuma estão disponíveis; alguns em
O acabamento em vinil poderá ser facilmen- embalagem tipo pulverizador, outros em pó ou
NOTA
te limpo com uma solução de sabão neutro líquido que devem ser misturados à água para
Sempre retire os pára-choques plásticos e água. produzir espuma. Para limpar o carpete, utili-
caso o seu veículo venha a ser retoca- ze uma esponja ou escova para aplicar a es-
Inicialmente aspire a superfície para remover
do ou pintado, e colocado em uma estu- puma. Esfregue em círculos.
a sujeira solta. A seguir, usando uma esponja
fa. As altas temperaturas podem Não aplique água. Os melhores resultados são
ou pano macio, aplique a solução ao vinil. Após
danificar os pára-choques. obtidos mantendo-se o carpete o mais seco
deixar agir por alguns minutos, para amolecer
a sujeira, remova-a e seque com um pano possível. Leia as instruções do fabricante e siga-
absorvente macio. Caso toda a sujeira não te- as cuidadosamente.
nha sido removida, repita a operação. Limpa- Cintos de segurança
dores de vinil em forma de espuma estão Os cintos de segurança devem ser limpos
disponíveis no comércio e são eficientes. Siga com sabão neutro ou água morna.
as instruções do fabricante.
Utilize um pano ou esponja. À medida que você
limpa os cintos, verifique-os quanto a desgas-
tes, desfiamentos ou cortes.

5-4
NOTA NOTA
u Não utilize alvejantes ou tinturas nos u Não utilize substâncias orgânicas
cintos, isto poderá enfraquecê-los. (solventes, querosene, álcool, gaso-
u Não utilize os cintos até que eles es- lina, etc.), soluções ácidas ou alcali-
tejam secos. nas. Estes produtos podem
descolorir, manchar ou descascar a
Vidros
superfície.
Os vidros poderão ser limpos com qualquer u Caso você utilize os limpadores ou
limpador de vidros doméstico.
polidores, certifique-se de que não
possuem as substâncias menciona-
das acima.
NOTA
u Se você utilizar um purificador de ar,
Ao limpar os vidros pelo interior, certi- não espirre o líquido nas superfícies
fique-se de não danificar os filetes do internas do veículo. Ele poderá conter
desembaçador do vidro traseiro. as substâncias acima mencionadas.
Limpe imediatamente as superfícies
Painéis de controle do ar condicionado, do caso o produto tenha entrado em con-
rádio, dos instrumentos, console e inter- tato, conforme as instruções anterio-
ruptores. res.
Utilize um pano macio para a limpeza.
Umedeça um pano macio em água, ou água
morna, e limpe levemente a sujeira.

5-5
5-6
Fatos relacionados com a
manutenção
O seu Toyota foi projetado para condução e
Seção 6 manutenção econômicas. Para certificar-se de

REQUISITOS PARA TOYOTA que o seu veículo opera com toda a eficiên-
cia, siga o plano de manutenção.
MANUTENÇÃO SERVIÇO DE QUALIDADE Aonde ir para reparos?
É recomendado que o seu veículo seja levado
• Fatos relacionados com a a uma concessionária Toyota para reparos.
manutenção
• O seu veículo necessita de reparos? TOYOTA Os técnicos da Toyota são especialistas treina-
dos. Recebem as informações técnicas mais
PEÇAS GENUÍNAS atualizadas, através dos boletins de serviço, di-
• Plano de manutenção Toyota cas de reparos, e programas de treinamento.
Os técnicos aprendem a trabalhar nos veículos
Toyota antes de repararem o seu veículo. Não
A manutenção regular é essencial. é o melhor caminho?
Desejamos que você proteja o seu novo veí- A sua concessionária Toyota investiu altos va-
culo Toyota, reparando-o de acordo com o pla- lores em ferramental e equipamentos para re-
no de manutenções fornecido nas páginas paração, que auxiliam na qualidade do serviço
seguintes. A manutenção regular ajudará em: a um custo menor.
• Baixo consumo de combustível O departamento de assistência técnica da con-
• Vida longa para o veículo cessionária executará plano de manutenção no
seu veículo de maneira responsável e econô-
• Prazer ao dirigir mica.
• Segurança
• Confiança
• Cobertura da garantia
• Conformidade com as leis regulamentares

6-1
O seu veículo necessita de reparos?
Qual manutenção você mesmo pode fazer? Esteja atento a alterações de desempenho, ruí- Caso você perceba alguma dessas alterações,
Alguns dos itens de manutenção são fáceis de dos e alterações no visual que indiquem repa- leve o seu veículo a uma concessionária Toyota
executar, caso você possua uma pequena ha- rações. Algumas indicações importantes, são: o mais rápido possível. Provavelmente ele ne-
bilidade com mecânica e algumas ferramentas • Falhas, engasgos, batidas no motor. cessita de ajustes ou reparos.
básicas. Instruções simples são fornecidas no • Perda considerável de potência.
Capítulo 7. ATENÇÃO
• Ruídos estranhos no motor.
Note, entretanto, que alguns itens necessitam
• Vazamentos sob o veículo (considere que Não continue a dirigir o veículo sem
de ferramentas especiais e habilidade. São exe-
pingos d’água do ar condicionado, são verificá-lo. Isto poderá acarretar resul-
cutados de forma melhor por técnicos especia-
normais). tar sérios danos ao veículo e ferimentos
lizados. Mesmo que você seja um técnico
experiente, recomendamos que os reparos e • Alterações no ruído do sistema de esca- pessoais.
manutenções sejam executadas pela sua con- pamento (pode indicar um perigoso vaza-
cessionária Toyota, que registrará a manuten- mento de monóxido de carbono. Dirija com
ção do seu Toyota. Este registro será útil caso os vidros abertos e verifique o sistema de
você necessite de Serviços em Garantia. escapamento imediatamente).
• Pneus aparentando baixa pressão, exces-
sivo ruído ao manobrar em curvas ou des-
gaste irregular.
• O veículo puxa para um lado em pista pla-
na, quando dirigindo em linha reta.
• Ruídos estranhos relacionados com o mo-
vimento da suspensão.
• Perda da eficiência dos freios, os pedais
do freio ou embreagem aparentam “espon-
josos”, o pedal encosta no assoalho, ou o
veículo puxa para um lado ao ser freado.
• A temperatura do fluido de arrefecimento
do motor está constantemente acima do
normal.

6-2
Plano de manutenção Toyota —
O Plano de manutenção Toyota foi elabora- Sempre que o veículo for conduzido fora
NOTA
da para assegurar uma condução suave, se- de estrada em áreas com areia, lama e água,
gura e econômica. verifique os seguintes itens diariamente e Entende-se por Condição Severa a utili-
O intervalo para as manutenções é deter- faça a manutenção ou reparação, se neces- zação freqüente do veículo em uma (ou
minado pela leitura do hodômetro ou pelo sário. mais) das condições abaixo:
tempo transcorrido, o que ocorrer primei- • Lonas e tambores de freio u estradas irregulares, lamacentas ou
ro, conforme indicado na tabela. • Pastilhas e discos de freio poeirentas
Os reparos executados após o último perí- • Mangueiras e linha de freio. u rebocando um trailer ou carreta
odo, devem ser executados mantendo-se os u utilizando bagageiro de teto
• Fluidos da transmissão, caixa de transfe-
mesmos intervalos.
rência e diferencial u longos períodos em marcha lenta e/
O intervalo para cada item pode ser obtido no ou baixa velocidade em distâncias
• Rolamentos das rodas
plano de manutenções. longas. Ex.: táxi, polícia, entregas a
• Filtro de ar domicílio
Mangueiras de borracha (para os sistemas
de arrefecimento e aquecedor, sistema do Lubrifique a árvore de transmissão diaria- u repetidas viagens curtas, inferiores
freio e sistema do combustível) devem ser mente, caso o veículo seja utilizado em es- a 8 km, com temperatura externa
inspecionadas por um técnico qualificado tradas com areia, lama ou água. abaixo de 0°C (zero)
de acordo com o plano de manutenções.
Há itens particularmente importantes para ma-
nutenção. Substitua qualquer mangueira da-
nificada imediatamente. Note que as mangueiras
de borracha deterioram com o tempo, resultan-
do em vazamentos, trincas ou ruptura.

6-3
— Requisitos para o plano de
manutenção
O seu Toyota deve ser reparado de acordo com o plano normal
de manutenção (Veja “ — Plano de manutenção”).

Se você opera o seu Toyota principalmente sob uma ou mais condições especiais abaixo, alguns
itens da manutenção devem ser verificados mais freqüentemente (Veja “ — Plano de manuten-
ções adicional”).

A. Condição das estradas B. Condição de condução


1. Operação em estradas esburacadas, 1. Rebocando um trailer ou carreta, ou
com lama. utilizando um bagageiro de teto.
2. Operação em estradas com muita 2. Trajetos curtos, menores que 8 km com
poeira. a temperatura externa abaixo de zero
graus centígrados.
3. Tempo excessivo em marcha-lenta e/
ou baixas velocidades para uma longa
distância, como carros de polícia, táxi,
ou carro de entregas.
4. Condução contínua em altas velocida-
des (80% ou mais da velocidade máxi-
ma do veículo) por mais de 2 horas.

6-4
— Plano de manutenção
Operações de manutenção: V = Verifique e ajuste conforme necessário: I = Inspecione e corrija ou substitua conforme necessário;
L = Lubrifique; S = Substitua ou troque A = Apertar ao torque especificado

INTERVALO DO REPARO
(Leitura em quilômetros ou meses), .... x 1.000 km 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
(ou o que ocorrer primeiro). ................. Meses - 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48

COMPONENTES BÁSICOS DO MOTOR


1 Correia da distribuição ............................................ Substitua a cada 100.000 Km
2 Folga das válvulas ................................................... . . . . . . . . V . . . . . . . V
3 Correias acionadoras ............................................... . . . . I . . . S . . . I . . . S
4 Óleo do motor (CD ou melhor) Substitua a cada 2.500 Km ou 1,5 meses
5 Filtro de óleo do motor ............................................ . S S S S S S S S S S S S S S S S
6 Mangueiras e conexões do sistema de
arrefecimento e aquecimento “veja nota 1” ............ . . . . . . . . I . . . . . . . I
7 Fluido de arrefecimento do motor
Com anti corrosivo ................................................... . . . . S . . . S . . . S . . . S
8 Mangueira de óleo da bomba de vácuo .................. . . . . I . . . I . . . I . . . I
9 Tubulação do escapamento e coxins ...................... . . I . I . I . I . I . I . I . I
10 Bateria ...................................................................... . . I . I . I . I . I . I . I . I
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL E CONTROLE DE EMISSÃO
11 Filtro de combustível ............................................... . . . . S . . . S . . . S . . . S
12 Sedimentador de água ............................................ . . I . I . I . I . I . I . I . I
13 Elemento do filtro de ar “veja nota 2” ...................... Inspecione a cada 5.000 Km ou 3 meses / Substitua a cada 100.000 Km
NOTA 1: Depois de 80.000 km ou 48 meses, inspecione a cada 20.000 km ou 12 meses
NOTA 2: Principalmente quando utilizar em estradas poeirentas. Caso contrário, aplique o plano de condições NORMAIS.

6-5
Operações de manutenção: V = Verifique e ajuste conforme necessário: I = Inspecione e corrija ou substitua conforme necessário;
L = Lubrifique; S = Substitua ou troque A = Apertar ao torque especificado

INTERVALO DO REPARO
(Leitura em quilômetros ou meses), .... x 1.000 km 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
(ou o que ocorrer primeiro). ................. Meses - 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48

14 Rotação da marcha lenta ........................................ V . . . V . . . V . . . V . . . V


15 Emissão de fumaça ................................................. . . . . . . . . I . . . . . . . I
16 Tampa do reservatório de combustível, linha de
combustível e conexões “veja nota 3” ..................... . . . . . . . . I . . . . . . . I
CHASSI E CARROÇARIA
17 Pedal da embreagem .............................................. I . . . . . . . . . . . . . . . .
18 Pedal do freio e freio de estacionamento ............... I . I . I . I . I . I . I . I . I
19 Lonas e tambores do freio ...................................... . . I . I . I . I . I . I . I . I
20 Pastilhas e disco do freio ........................................ I I I I I I I I I I I I I I I I I
21 Fluido do freio .......................................................... I . I . I . I . S . I . I . I . S
22 Tubos e mangueiras da linha do freio ..................... I . I . I . I . I . I . I . I . I
23 Fluido da direção hidráulica .................................... . . I . I . I . I . I . I . I . I
24 Volante, coluna e caixa da direção
Modelos 4x2 ............................................................ . I I I I I I I I I I I I I I I I
Modelos 4x4 ............................................................ I I I I I I I I I I I I I I I I I
25 Lubrificação da árvore de transmissão (incluindo
aperto dos parafusos) Modelos 4x4 ....................... . L L L L L L L L L L L L L L L L
26 Junta homocinética - Modelos 4x4 ......................... . I I I I I I I I I I I I I I I I

NOTA 3: Após 80.000 km ou 48 meses, inspecione a cada 20.000 km ou 12 meses

6-6
Operações de manutenção: V = Verifique e ajuste conforme necessário: I = Inspecione e corrija ou substitua conforme necessário;
L = Lubrifique; S = Substitua ou troque A = Apertar ao torque especificado

INTERVALO DO REPARO
(Leitura em quilômetros ou meses), .... x 1.000 km 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
(ou o que ocorrer primeiro). ................. Meses - 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48

27 Coifa dos semi-eixos (incluindo aperto dos


parafusos) Modelos 4x4 .......................................... . . I . I . I . I . I . I . I . I
28 Bucha do braço da suspensão dianteira
Modelos 4x2 ............................................................ . . . . . . . . S . . . . . . . S
29 Óleo da transmissão - Modelos 4x2 ....................... . . I . S . I . S . I . S . I . S
30 Óleo da transmissão e transferência
Modelos 4x4 ............................................................. . . . . I . . . S . . . I . . . S
31 Óleo do diferencial ................................................... . . . . I . . . S . . . I . . . S
32 Graxa do rolamento da roda ................................... . . . . S . . . S . . . S . . . S
33 Suspensões dianteira e traseira .............................. . . I . I . I . I . I . I . I . I
34 Parafusos e porcas do chassi e da carroçaria ........ A . A . A . A . A . A . A . A . A
35 Pneus e pressão ...................................................... . . I . I . I . I . I . I . I . I
36 Iluminação, buzinas, limpadores e lavador ............. . . I . I . I . I . I . I . I . I
VERIFICAÇÃO NA ESTRADA ....................................... . . I . I . I . I . I . I . I . I
AR CONDICIONADO / REFRIGERANTE ...................... I . . . I . . . I . . . I . . . I

6-7
— Plano de manutenção adicional
Consulte as seguintes tabelas para os itens do programa de manutenção que requerem uma maior freqüência de serviços específicos para
condições especiais de utilização.
(Para descrição, veja “Requisitos do programa de manutenção”)

A – 1: Utilização em estradas irregulares ou lamacentas


Inspeção das lonas de freios e tambores A cada 10.000 Km ou 6 meses
Inspeção das pastilhas de freio e discos A cada 5.000 Km ou 3 meses
Inspeção dos tubos e mangueiras do freio Primeiro aos 1.000 km e depois a cada 10.000 Km
ou 6 meses
Inspeção das juntas esféricas e guarda-pó A cada 10.000 km ou 6 meses
Inspeção das coifas dos semi-eixos (inclusive aperto dos parafusos) A cada 10.000 km ou 12 meses
Substituição da graxa da árvore de transmissão (inclusive aperto dos parafusos) A cada 5.000 km ou 3 meses
Inspeção do volante de direção, coluna e óleo da caixa de direção A cada 5.000 km ou 3 meses
Inspeção da suspensão dianteira e traseira A cada 10.000 km ou 6 meses
Aperto dos parafusos e porcas do chassis e carroçaria A cada 10.000 km ou 6 meses

6-8
A – 2: Utilização em estradas poeirentas
Troca do óleo do motor A cada 2.500 Km ou 3 meses
Troca do filtro de óleo do motor A cada 5.000 Km ou 6 meses
Inspeção do filtro de ar A cada 2.500 Km
Inspeção das lonas de freio e tambores A cada 10.000 Km ou 6 meses
Inspeção das pastilhas de freio e discos A cada 5.000 Km ou 3 meses
Troca da graxa da árvore de transmissão (inclusive aperto dos parafusos)
Modelos 4x4 A cada 5.000 Km ou 3 meses
A – 3: Utilização em locais com alto teor de salinidade
Substituição da graxa da árvore de transmissão (Modelos 4x4) A cada 5.000 Km ou 3 meses

6-9
B – 1: Rebocando um trailer, carretas de acampamento ou bagageiro de teto.
Troca do óleo do motor A cada 2.500 Km ou 3 meses
Troca do filtro do óleo do motor A cada 5.000 Km ou 6 meses
Inspeção das lonas de freios e tambores A cada 10.000 km ou 6 meses
Inspeção das pastilhas de freios e discos A cada 5.000 km ou 3 meses
Troca do óleo da transmissão (Modelos 4x2) A cada 40.000 km ou 48 meses
Troca do óleo da transmissão manual e caixa de transferência (Modelos 4x4) A cada 40.000 km ou 48 meses
Substituição da graxa da árvore de transmissão (inclusive aperto dos parafusos) A cada 5.000 Km ou 3 meses
(Modelos 4x4)
Substituição da graxa do rolamento da roda (Modelos 4x4) A cada 2.000 km ou 12 meses
Inspeção da suspensão dianteira e traseira A cada 10.000 km ou 6 meses
Aperto dos parafusos e porcas do chassis e carroçaria A cada 10.000 km ou 6 meses
B – 2: Constantes deslocamentos menores que 8 Km e temperatura externa permanecendo abaixo de zero.
Troca do óleo do motor A cada 2.500 Km ou 3 meses
Troca do filtro do óleo do motor A cada 5.000 Km ou 6 meses
B – 3: Constantemente em marcha lenta e/ou baixa velocidade por longo tempo como táxis, carros de polícia ou de entrega a domicílio.
Troca da correia de distribuição A cada 100.000 Km
Inspeção das lonas de freios e tambores A cada 10.000 Km ou 6 meses
Inspeção das pastilhas de freios e discos A cada 5.000 Km ou 3 meses

6-10
B – 4: Constantemente em alta velocidade (80% ou mais da velocidade máxima do veículo) por mais de 2 horas.
Troca do óleo da transmissão manual (Modelos 4x2) A cada 40.000 Km ou 48 meses
Troca do óleo da transmissão manual e caixa de transferência (Modelos 4x4) A cada 40.000 Km ou 48 meses
Troca do óleo do diferencial A cada 20.000 Km ou 24 meses

6-11
6-12
Seção 7
MANUTENÇÕES QUE
VOCÊ MESMO PODE
FAZER
Capítulo 7-1
Introdução

• Compartimento do motor
• Localização dos fusíveis
• Manutenções preventivas que você
mesmo pode fazer

7-1-1
Compartimento do motor 3L

Tampa de abastecimento do óleo Filtro de combustível

Caixa dos fusíveis

Bateria

Vareta indicadora do nível do óleo Reservatório do fluido de arrefecimento


do motor
Reservatório dos lavadores do pára-brisas

7-1-2
Localização dos fusíveis
Painel inferior do lado do condutor Compartimento do motor

Compartimento do motor Fusíveis de reposição

Atrás do porta-luvas

Atrás do porta-luvas

Painel inferior do lado do condutor

7-1-3
Manutenções preventivas que você
mesmo pode fazer
Caso você mesmo execute as manuten-
• Logo após dirigir, o compartimento do • O óleo lubrificante usado do motor
ções, certifique-se de seguir os procedi-
motor, o motor, radiador, coletor do es- contém contaminantes que podem
mentos corretos dados nesta seção.
capamento, reservatório do fluido da causar irritações na pele, como infla-
Atenção com reparos inadequados ou incom- direção hidráulica e cabos das velas mações, ou câncer de pele. Deve ser
pletos, pois poderão resultar em problemas de ignição, etc., estarão quentes. Seja evitado o contato prolongado e repeti-
operacionais. cuidadoso ao tocá-los. Óleo, fluidos e do com o produto. Para remover o óleo
Esta seção instrui somente quanto àqueles velas da ignição também estarão quen- da sua pele, lave a área afetada com
itens que são relativamente fáceis para o pro- tes. água e sabão.
prietário executar. Conforme explicado na Se- • Caso o motor esteja quente, não remo- • Não deixe o óleo usado ao alcance de
ção 6, há vários itens que devem ser verificados va a tampa do radiador ou solte o dre- crianças.
por profissionais qualificados, com ferramentas no para evitar queimaduras. • Disponha o óleo usado e o filtro so-
especiais.
• Não fume, provoque faíscas ou chamas mente em local apropriado. Não dispo-
O máximo cuidado deve ser tomado ao traba- próximo ao combustível ou à bateria. nha o óleo usado em calçadas, jardins
lhar em seu veículo, para evitar ferimentos Os vapores são inflamáveis. ou no chão. Pergunte à sua concessi-
acidentais. Apresentamos algumas precau- onária ou posto de serviço como dis-
• Seja extremamente cauteloso quando
ções que devem ser observadas cuidadosa- por o óleo para reciclagem.
trabalhar com a bateria. Ela contém áci-
mente:
do sulfúrico, venenoso e corrosivo. • Cuidado ao completar o nível dos flui-
ATENÇÃO • Não entre embaixo do veículo somen- dos do freio e embreagem, pois o flui-
te apoiado no macaco. Sempre utilize do poderá ferir os seus olhos e danificar
• Quando o motor estiver funcionando, tripés ou apoios sólidos. as superfícies pintadas. Caso caia flui-
mantenha as mãos, roupas e ferramen- do em seus olhos, lave-os com água
• Utilize um óculos de proteção sempre
tas longe da ventoinha e correias do corrente.
que trabalhar no seu veículo, pois você
motor. (A remoção de anéis, relógios e poderá estar exposto a materiais sol-
gravata, é aconselhável). tos, líquidos, etc.

7-1-4
NOTA u Não aperte excessivamente a porca
u Lembre-se de que os cabos da bate- borboleta do filtro de ar pois o car-
ria e do sistema da ignição condu- burador poderá ser danificado.
zem altas amperagens ou tensões. u Não dirija sem o filtro do ar, pois cau-
Certifique-se de não causar um cur- sa desgaste excessivo no motor. O
to-circuito. retorno da explosão dentro do mo-
u Adicione somente água desminera- tor poderá causar fogo no comparti-
lizada ou destilada ao radiador. Caso mento do motor.
derrame fluido de arrefecimento, cer- u Certifique se de não esfregar os vi-
tifique-se de lavar o veículo com água dros com material áspero.
para evitar danos à pintura. u Ao fechar o compartimento do mo-
u Não deixe cair sujeira ou objetos nos tor, verifique se não esqueceu ferra-
alojamentos das velas da ignição. mentas, panos, etc.
u Não force o eletrodo externo da vela
da ignição contra o eletrodo central.
u Utilize somente velas da ignição do
tipo especificado. Utilizar outro tipo
causa danos ao motor, perda de de-
sempenho ou ruídos no rádio.
u Não encha demais os reservatórios
da transmissão automática e da di-
reção hidráulica. Poderá danificá-las.
u Caso derrame fluido do freio, certifi-
que-se de lavar o veículo para evitar
que danifique a partes pintadas.

7-1-5
7-1-6
Verificando o nível do óleo
Caso o nível do óleo esteja abaixo ou ligei-
Seção 7 ramente acima da indicação mínima, adicio-
Nível mínimo Nível máximo ne óleo do mesmo tipo daquele em uso no
MANUTENÇÕES QUE motor.
VOCÊ MESMO PODE Remova a tampa de abastecimento do óleo e
adicione o óleo em pequenas quantidades de
FAZER cada vez, verificando a vareta.
A quantidade aproximada de óleo necessária
Adicione óleo Correto Muito cheio
para encher entre o nível mínimo e máximo
Capítulo 7-2 está indicada abaixo, para referência.
Quando o nível estiver correto, instale a tam-
Motor e Chassi pa, apertando-a com as mãos.
Quantidade de óleo, l:
Com o motor à temperatura de operação,
• Verificando o nível do óleo Modelos 4x2 1,25
porém desligado, verifique o nível do óleo
• Verificando o nível do fluido de na vareta. Modelos 4x4 1,6
arrefecimento 1. Para obter uma leitura correta, o veículo
deve estar em local plano. Após desligar o NOTA
• Drenagem da água do filtro de com-
motor, aguarde alguns minutos para que o u Evite ultrapassar o nível pois o mo-
bustível óleo retorne ao cárter. tor poderá ser danificado.
• Verificando a calibragem dos pneus 2. Puxe a vareta e limpe-a com um pano. u Verifique novamente o nível do óleo
• Verificando e substituindo os pneus 3. Coloque-a novamente, empurre-a o máxi- na vareta antes de adicionar mais
mo que se deslocar, ou a leitura não será óleo.
• Rodízio dos pneus
correta.
• Substituindo as rodas 4. Puxe a vareta para fora e observe o nível
do óleo na extremidade.

7-2-1
Verificando o nível do fluido de
arrefecimento
Seleção do óleo lubrificante Observe pelo visor do reservatório do flui- Seleção do fluido de arrefecimento
Motor Diesel do de arrefecimento quando o motor esti- O uso de fluidos de arrefecimento não adequa-
ver frio. O nível está correto quando está dos poderá danificar o sistema de arrefecimento
Utilize óleo API CD ou melhor. entre as linhas “FULL” (cheio) e “LOW” (bai- do motor. O fluido de arrefecimento deverá in-
xo). Caso o nível esteja abaixo, adicione o cluir um composto do tipo etileno glicol para
Viscosidade recomendada (SAE):
fluido de arrefecimento do mesmo tipo assegurar a proteção anti-corrosiva apropria-
àquele em uso no sistema. da para o motor que contém componentes de
O nível do fluido de arrefecimento no reserva- alumínio.
tório varia em função da temperatura do motor. Leia as instruções na embalagem do anti-corro-
No entanto, caso o nível esteja perto da indica- sivo quanto à proteção oferecida. Siga as ins-
ção “LOW”, adicione fluido. Leve-o à indicação truções do fabricante quanto à diluição. A
“FULL”. capacidade total do sistema de arrefecimento é
Sempre utilize o mesmo tipo de fluido já exis- dada na Seção 8.
Faixa de temperatura antes da próxima troca de óleo tente no sistema. Veja informação a seguir.
Caso o nível do fluido de arrefecimento descer
logo após completá-lo, pode haver um vaza-
Caso você utilize óleo SAE 10W-30 ou um grau mento no sistema. Inspecione visualmente o
superior de viscosidade, em temperaturas radiador, mangueiras, tampa do radiador, dre-
muito baixas, poderá ser difícil funcionar o no e bomba d’água.
motor. Neste caso o óleo SAE 5W-30 é reco-
Caso você não ache vazamentos, leve o veícu-
mendado.
lo a uma concessionária Toyota para verifica-
ções no sistema de arrefecimento.

ATENÇÃO

Para evitar queimaduras, não remova a


tampa do radiador enquanto o motor es-
tiver quente.

7-2-2
Drenagem de água do filtro de
combustível Verificando a calibragem dos pneus
Mantenha a calibragem correta. As seguintes instruções devem ser segui-
2. Bomba
As pressões de calibragem à frio estão na Se- das para verificar a calibragem dos pneus:
ção 8. • A pressão deve ser verificada somente
Você deve verificar a pressão dos pneus a quando os pneus estão frios. Se o veí-
cada duas semanas, ou pelo menos uma vez culo estiver parado por pelo menos 3 ho-
por mês. Não se esqueça do estepe! ras e não foi conduzido por mais do que
1,5 km, para que você tenha uma leitura
Pressão incorreta dos pneus diminui a vida
correta da pressão.
útil e a segurança do veículo.
• Sempre utilize um medidor de pressão.
Pressão baixa nos pneus causa excessivo des-
Bujão de A aparência de um pneu pode enganar.
gaste, dirigibilidade inadequada, aumenta o
1. Abrir
drenagem Pneus com pequena diferença em relação
consumo do combustível e a possibilidade de
à pressão correta comprometem a
danos por aquecimento dos pneus. Também
dirigibilidade.
causa vedação deficiente nos aros das rodas.
Quando a luz de advertência e o alarme do Caso a pressão esteja excessivamente baixa, • Não esvazie ou reduza a pressão dos
filtro de combustível forem acionados, o fil- haverá a possibilidade de deformações nos pneus após conduzir o veículo. É nor-
tro deve ser drenado imediatamente. aros das rodas e/ou desmontagem dos pneus. mal que a pressão esteja acima da cali-
a. Coloque uma pequena bandeja sob o bu- brada após dirigir o veículo.
Pressão alta produz uma condução difícil, pro-
jão de dreno para recolher a água que cair. blemas de dirigibilidade, desgaste excessivo • Certifique-se de reinstalar as tampas
b. Gire o bujão de dreno no sentido anti-horá- no centro da banda de rodagem do pneu e das válvulas após calibrá-los. Sem as
rio aproximadamente de 2 a 2 1/2 voltas grande possibilidade de danos devido às irre- tampas, sujeira ou umidade podem atingir
utilizando a chave. (Solte um pouco mais gularidades do solo. as válvulas e causarem vazamentos. Caso
se a água infiltrar em volta do bujão de dre- as tampas tenham sido perdidas, obtenha
Caso um pneu necessite freqüentemente ser
nagem.) novas e recoloque-as assim que possível.
calibrado, leve-o à sua concessionária Toyota
c. Acione a bomba manual até que o combus- para verificações.
tível comece a sair.
d. Reaperte o bujão de dreno. Não use ferra-
menta.

7-2-3
Verificando e substituindo os pneus
Verifique regularmente os pneus quanto a
Indicador de desgaste ATENÇÃO
danos como cortes ou trincas. Caso algum
dano seja encontrado, consulte um técni-
co e repare ou substitua o pneu. • Não combine pneus radiais com dia-
gonais no seu veículo. Poderá causar
Mesmo que o dano não aparente ser sério,
características perigosas de dirigibili-
um técnico qualificado deve examinar o pneu.
dade, resultando em perda de controle
Objetos que penetraram no pneu podem ter
do veículo.
ocasionado danos internos.
• Não utilize pneus ou aros de rodas com
Qualquer pneu que já tenha sido usado por
medidas diferentes daqueles recomen-
mais do que seis anos deve ser verificado
dados pelo fabricante.
por um técnico qualificado, mesmo que não
aparente estar defeituoso.
Nunca utilize pneus usados em seu Toyota.
Os pneus deterioram-se com o tempo, mes-
VERIFICANDO OS PNEUS mo que tenham sido adequadamente usados. Utilizar pneus cuja história não é conhecida é
um risco.
Verifique o indicador de desgaste. Caso in- Isto se aplica no estepe ou em pneus que te-
dique limite de desgaste, substitua os nham sido guardados para utilização futura. A Toyota recomenda que os quatro pneus
pneus. ou pelo menos os dois dianteiros sejam
SUBSTITUINDO OS PNEUS
substituídos como um conjunto.
Os pneus do seu Toyota foram construídos Ao substituir um pneu, utilize somente ou-
com indicadores de desgaste para auxiliá-lo a Veja “Um pneu furou” na Seção 4 quanto ao
tro com as mesmas medidas, forma de
determinar quando os pneus necessitam de procedimento de troca.
construção dos originais e com a mesma
substituição. Quando a profundidade dos sul- capacidade de carga, ou superior. Quando um pneu é substituído, o conjunto
cos for 1,6 mm, ou menos, os indicadores apa- deve ser balanceado.
Utilizar outra medida ou tipo de pneu afeta a
recem. Caso você veja os indicadores em dois Uma roda desbalanceada pode afetar a diri-
dirigibilidade, a calibragem do velocímetro e do
ou mais sulcos adjacentes, o pneu deve ser gibilidade do veículo e a vida do pneu. As rodas
hodômetro, distância livre do solo e distância à
substituído. Quanto menor a profundidade do podem perder o balanceamento com o uso regu-
carroçaria.
sulco, maior o risco do veículo patinar. lar e devem ser balanceadas ocasionalmente.
Ao substituir um pneu sem câmara, a vál-
vula do ar deve ser substituída também.

7-2-4
Rodízio dos pneus Substituindo as rodas
QUANDO SUBSTITUIR AS RODAS
Caso seu veículo tenha rodas danificadas,
amassadas, com trincas ou corrosão gra-
ve, deverão ser substituídas.
Se você não substituí-las, os pneus poderão
escapar do aro ou causar perda do controle
do veículo.
SELEÇÃO DAS RODAS
Ao substituir as rodas, certifique-se de que
as novas tenham as mesmas medidas (diâ-
metro), e capacidade de carga.
Rodas de reposição corretas estão disponí-
veis na sua concessionária Toyota.
Para equilibrar o desgaste e ajudar a aumen-
tar a vida dos pneus, a Toyota recomenda Uma roda de medidas diferentes ou de outro
que você faça o rodízio dos pneus a aproxi- tipo podem afetar a dirigibilidade, a vida da roda
madamente cada 10.000 km. No entanto o e do rolamento, a refrigeração dos freios, a
momento adequado para o rodízio pode va- calibração do velocímetro e do hodômetro, ca-
riar, de acordo com os seus hábitos de diri- pacidade de frenagem, altura do facho dos fa-
gir, e condições das superfície do solo. róis, altura dos pára-choques, distância livre do
solo e distância entre o chassi e a carroçaria.
Veja “Um pneu furou” na Seção 4 quanto ao
procedimento de troca. Substituir as rodas antigas por rodas usadas não
é recomendado pois podem ter sido submeti-
Ao executar o rodízio, verifique quanto a des-
das a maus tratos ou a altas quilometragem e
gastes irregulares e danos. Desgaste anormal
poderão falhar repentinamente. Rodas que fo-
é geralmente causado por pressão incorreta
ram desamassadas também podem ter danos
dos pneus, alinhamento incorreto das rodas, ro-
estruturais e não devem ser utilizadas. Nunca
das desbalanceadas, ou frenagens severas.
utilize uma câmara de ar em uma roda com va-
zamento, que foi projetada para uso com pneus
sem câmara.
7-2-5
7-2-6
Verificando a condição da bateria —
— Precauções

Seção 7 ATENÇÃO • Caso caia eletrólito em sua pele, lave


abundantemente a área afetada. Caso
MANUTENÇÕES QUE PRECAUÇÕES COM A BATERIA sinta dor ou sensação de queimadura,
A bateria produz gases inflamáveis e ex- consiga atendimento médico imediata-
VOCÊ MESMO PODE plosivos. mente.
• Caso caia eletrólito em suas roupas, há
FAZER • Não produza faíscas na bateria, com
ferramentas. a possibilidade de atingir a sua pele;
imediatamente retire a roupa contami-
• Não fume ou acenda fósforos perto da
nada e siga as instruções acima, caso
Capítulo 7-3 bateria.
necessário.
O eletrólito possui ácido sulfúrico, ve-
Componentes elétricos nenoso e corrosivo.
• Caso ocorra a inalação de vapores do
eletrólito, beba uma grande quantida-
• Evite contato com os olhos, pele ou de de água ou leite. Siga tratando com
roupas. leite de magnésia, clara de ovos batida
• Verificando a condição da bateria
• Nunca ingira o eletrólito. ou óleo vegetal. Vá imediatamente bus-
• Precauções para recarga da bateria car atendimento de emergência.
• Utilize óculos de proteção ao trabalhar
• Verificando e substituindo os fusíveis próximo à bateria.
• Adicionando fluido lavador • Mantenha as crianças afastadas da ba-
teria.
• Substituindo as lâmpadas
MEDIDAS DE EMERGÊNCIA
• Caso caia eletrólito em seus olhos,
lave-os com água limpa imediatamen-
te e procure auxílio médico. Se possí-
vel, continue a aplicar água com uma
esponja ou pano enquanto se dirige ao
consultório médico.

7-3-1
— Verificando o exterior da bateria — Verificando o nível do eletrólito

Cabo terra
Terminais NOTA
u Certifique-se de que o motor e todos
os acessórios estão desligados an- Linha superior
tes de executar a manutenção.
u Quando verificar a bateria, remova o
cabo terra do pólo negativo (marca
“–”) primeiramente e instale-o por úl-
timo. Linha inferior
Bateria de intervalos u Certifique-se de não causar um cur-
de manutenção longos to-circuito com as ferramentas.
Fixação da bateria u Certifique-se de que não entre ne-
nhum líquido na bateria ao limpá-la.
Verifique os terminais da bateria quanto a VERIFICANDO O NÍVEL COM AS LINHAS
corrosão e fixação, trincas, ou grampo de INDICATIVAS
fixação solto. O nível do eletrólito deve estar entre as li-
a. Caso haja corrosão nos terminais da bate- nhas superior e inferior.
ria, lave-os com uma solução de água quente Ao verificar o nível do eletrólito, observe todas
com bicarbonato. Aperte os terminais e proteja- as seis células, não apenas uma ou duas.
os com graxa para evitar uma corrosão futura.
Caso o nível esteja abaixo da linha inferior, adi-
b. Caso os terminais estejam soltos, aperte- cione água destilada. (Veja “ADICIONANDO
os, mas não excessivamente. ÁGUA DESTILADA”).
c. Aperte o grampo de fixação somente o ne-
cessário para manter a bateria firme no local.
Apertar excessivamente poderá danificar a
carcaça da bateria.

7-3-2
Precauções para recarga da bateria
Durante a recarga, a bateria produz gás hi-
NOTA
MIN. O.K. drogênio.
Não encha demasiadamente as células. Assim, antes de recarregar a bateria:
O excesso de eletrólito pode derramar
1. Remova as tampas das células.
para fora da bateria durante uma carga
forte, causando corrosão ou danos. 2. Caso recarregue-a sem retirá-la do veí-
culo, certifique-se de desconectar o cabo
terra.
3. Certifique-se que o interruptor do carregador
esteja desligado ao conectar os cabos do
carregador à bateria e ao desconectá-lo.

ATENÇÃO
ADICIONANDO ÁGUA DESTILADA
• Sempre carregue a bateria em uma área
1. Remova as tampas. não confinada. Não carregue a bateria
2. Adicione água destilada às células que ne- em uma garagem ou local fechado onde
cessitam. a ventilação não seja adequada.
Caso a lateral da sua bateria esteja encober- • Certifique-se de remover as tampas das
ta, verifique o nível do eletrólito olhando dire- células antes de recarregá-la.
tamente, por cima, como ilustrado acima.
3. Recoloque e reaperte as tampas segura- NOTA
mente.
Nunca recarregue a bateria enquanto o
motor estiver funcionando. Também, cer-
tifique-se de que todos os acessórios
estão desligados.

7-3-3
Verificando e substituindo fusíveis
Caso você não esteja seguro se o fusível está
Tipo A
queimado, tente substituí-lo por um que esteja
Ferramenta extratora
em bom estado.
Caso o fusível esteja queimado, coloque um
outro no alojamento.
Somente instale fusíveis com a mesma ampe-
ragem informada na tampa da caixa dos fusí-
Bom Queimado veis.
Se você não tiver um fusível de reposição, em
uma emergência você poderá utilizar os fusí-
Tipo B
veis “GIG”, “RÁDIO”, “DOME” ou “A/C”, dis-
pensáveis à condução do veículo. Utilize-os se
a capacidade em ampères for a mesma.
Caso os faróis ou outro equipamento elé- Caso não possa utilizar um fusível de mesma
trico não funcione, verifique os fusíveis. amperagem, utilize um de capacidade menor,
Caso algum esteja queimado, deve ser o mais próximo possível do recomendado. Caso
Queimado
substituído. a amperagem seja menor que a especificada,
Bom
Veja “Localização dos fusíveis” no Capítulo 7-1. o fusível deve queimar novamente, mas isso
Desligue a chave da ignição e o interruptor não indica algo irregular. Certifique-se de obter
Tipo C do equipamento. Com o auxílio da pinça o fusível correto assim que possível, e substi-
(indicada na ilustração), puxe o fusível sus- tuí-lo no alojamento original.
peito fora da caixa e verifique-o. É uma recomendação útil a de comprar um con-
Determine qual fusível pode estar causando o junto reserva e mantê-lo em seu veículo para
problema. A tampa da caixa dos fusíveis indica emergências.
o nome do circuito de cada fusível. Veja a Se- Caso o novo fusível se queime imediatamente,
Queimado ção 8 deste manual quanto às funções contro- há um problema no sistema elétrico. Leve o
Bom
ladas por cada fusível. veículo a uma concessionária Toyota assim que
Os fusíveis do tipo A podem ser retirados com possível.
a pinça.
7-3-4
Adicionando fluido lavador Substituindo as lâmpadas —
Caso o lavador não funcione, o reservató- As ilustrações a seguir mostram como acessar
ATENÇÃO
rio do fluido pode estar vazio. Adicione flui- as lâmpadas. Ao substituir uma lâmpada, certi-
do para lavagem dos vidros. fique-se de que a chave da ignição e o inter-
Nunca utilize um fusível com maior ca-
Você pode usar água pura como fluido lavador. ruptor do circuito estejam desligados. Utilize
pacidade, ou qualquer outro objeto, no
lâmpadas com a mesma potência, conforme a
lugar de um fusível. Isto poderá causar
tabela.
danos extensos, e possibilidade de in-
cêndio. ATENÇÃO

Lâmpadas do tipo halogênio possuem


gás sob pressão internamente e neces-
sitam de manipulação especial. Elas po-
dem ser danificadas se sofrerem riscos
ou quedas. Segure o bulbo somente com
o plástico de proteção ou pelo soquete
metálico. Não toque o bulbo de vidro com
suas mãos.

NOTA
Utilize somente lâmpadas do tipos rela-
cionados.

7-3-5
— Lâmpadas dos faróis
Parafusos de regulagem
dos faróis

Utilize uma ferramenta


bem comprida para
alcançar os parafusos

1. Afrouxe os parafusos de fixação da 2. Abra o capô. Solte os parafusos e re- 3. Remova os parafusos de retenção e tire
unidade da luz de estacionamento e de mova a grade do radiador. a unidade do farol, soltando o conector.
direção e remova-a, desacoplando os Os parafusos poderão ser removidos com uma Remova o anel de borracha.
conectores. chave de fenda, como se mostra na figura. Se o conector estiver difícil de ser removido,
Antes da troca, certifique-se de que o inter- force-o suavemente.
ruptor dos faróis esteja desligado.
NOTA
Não tente remover os parafusos de
regulagem dos faróis.

7-3-6
— Sinalizadores de direção
dianteiros e lanternas dianteiras
(Modelos 4x2)

Marca “TOP”

4. Remova o aro de retenção da lâmpada, 5. Instale a proteção de borracha com a Use uma chave philips
instale uma lâmpada nova e o aro de marca “TOP” para cima e acople bem o
retenção. núcleo. A seguir, instale a unidade com
Gire o aro no sentido anti-horário quando for a marca “TOP”, existente na superfície
remover ou no sentido horário quando for ins- do vidro, voltada para cima, encaixan-
talar. do o conector. Coloque o aro de reten-
ção na unidade e aperte os parafusos.
Para instalar, alinhe as lingüetas da lâmpada
com os recortes do orifício de montagem. Instale a grade do radiador e a unidade da luz
de estacionamento.
Certifique-se de que a proteção de borracha
esteja bem acoplada no conector e no corpo
do farol.
Depois da troca, os faróis deverão ser regula-
dos em sua concessionária Toyota.

7-3-7
(Modelos 4x4)

a: Sinalizador de direção lateral dianteiro a: Sinalizador de direção lateral dianteiro


b: Lanterna dianteira b: Lanterna dianteira

7-3-8
— Sinalizador de direção traseiro, luz
— Sinalizador de direção dianteiro de freio, lanternas e luz de ré — Luz da placa de licença

Utilize uma chave philips Utilize uma chave philips

a: Sinalizador de direção c: Luz de ré


b: Luz de freio e lanterna
7-3-9
7-3-10
Seção 8
ESPECIFICAÇÕES
• Dimensões
• Motor
• Combustível
• Especificações para reparos
• Pneus
• Fusíveis

8-1
Dimensões

Modelos 4x2 Modelos 4x4

Cabine Simples Cabine Dupla Cabine Simples Cabine Dupla

Comprimento total mm 4.855 4.855 4.850 4.850

Largura total mm 1.650 1.690 1.690 1.690

Altura total mm 1.555 1.590 1.755 1.805

Distância entre eixos mm 2.850 2.850 2.860 2.860

Bitola dianteira mm 1.355 1.355 1.420 1.420

Bitola traseira mm 1.370 1.370 1.400 1.400

8-2
Motor Combustível
Modelo 3L. Tipo de combustível: Capacidade do tanque do combustível, [l]:
Tipo: Motor diesel – Modelos 4x2 56
4 cilindros em linha, 4 tempos, diesel Diesel com cetano número 50 (índice de Modelos 4x4 65
Diâmetro e curso [mm]: 45 cetanos) ou maior
96,0 x 96,0
Cilindrada, [cm3]:
2.779
Potência máxima [cv / rpm]:
77 / 3.800
Torque máx. [kgf.m / rpm]:
17,7 / 2.400

8-3
Especificações para reparos
MOTOR Motor 3L Deflexão da correia com uma pressão de 98N
Folga das Válvulas (motor frio) [mm]: (10 kgf, 22 lbf) exercida com o polegar (cor-
Compressor
reia usada), [mm]:
Admissão 0,20 – 0,30
do ar condicionado Ventilador 1. 10 – 14
Escapamento 0,40 – 0,50
2. 17 – 21
3. 9 – 12

Alternador

Bomba da direção
hidráulica Árvore de
manivelas

8-4
LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR SISTEMA DE ARREFECIMENTO EMBREAGEM
Capacidade de óleo (para drenar e reabaste- Capacidade total [l]: Curso livre do pedal [mm]:
cer) [l]: 9,0 5 – 15
Modelos 4x2: Tipo de fluido de arrefecimento: Tipo do fluido:
Com filtro 5,8 l
Com anti-corrosivo. SAE J 1703 ou FMVSS N°116 DOT 3
Sem filtro 4,8 l
Não utilize água pura.
Modelos 4x4:
Com filtro 6,8 l TRANSMISSÃO MANUAL
Sem filtro 5,8 l Capacidade de óleo, [l]:
Qualidade do óleo do motor: BATERIA Modelos 4x2 2,2
API, CD ou melhor. Gravidade específica a 20°C: Modelos 4x4 3,9
Viscosidade recomendada (SAE): 1,280 Totalmente carregada Tipo do óleo:
1,180 Com meia carga Óleo para engrenagens de uso múltiplo API
1,080 Descarregada GL-4 ou GL-5
Viscosidade recomendada:
Tensão: 12V
SAE 75W-90
Corrente de carga:
Carga rápida 15 A máximo
Carga lenta 5 A máximo

Faixa de temperatura antes da próxima troca


de óleo.

8-5
TRANSFERÊNCIA LUBRIFICAÇÃO DO CHASSI FREIOS
Capacidade de óleo, [l]: Rolamento das rodas: Distância mínima do pedal quando pressiona-
1,6 Graxa à base de lítio NLGI Nº 2 do com uma força de 490 N (50 kgf, 110 lbf)
com o motor funcionando, [mm]:
Tipo do óleo: Juntas homocinéticas:
Modelos 4x2 80
Óleo para engrenagem de uso múltiplo API Graxa de lítio a base de bisulfeto de
GL-4 ou GL-5 molibdênio NLGI Nº 2 Modelos 4x4 70
Viscosidade recomendada: Bucha do braço da suspensão dianteira: Curso livre do pedal, [mm]:
SAE 75W-90 Graxa à base de lítio NLGI Nº 2 3–6
Pontas de eixo dianteiro: Ajuste do freio de estacionamento quando
puxado com uma força de 196 N (20 kgf, 44
Graxa de lítio a base de bisulfeto de lbf):
DIFERENCIAL molibdênio NLGI Nº 2
11 - 17 “clicks”
Capacidade de óleo, [l]: Barra de direção:
Tipo de fluido:
Modelos 4x2 1,8 Graxa a base de lítio NLGI Nº 2
SAE J1703 ou FMVSS N°116 DOT 3
Modelos 4x4 Bucha da árvore de transmissão dianteira:
Dianteiros 1,6 Graxa de lítio a base de bisulfeto de
molibdênio NLGI Nº 2 DIREÇÃO
Traseiros 2,2 Folga do volante:
Árvore de transmissão
Tipo do óleo: Menos que 30 mm
Cruzetas e junta universal
Óleo para engrenagem hipóide API GL-5 Tipo de fluido para a direção hidráulica:
Graxa a base de lítio NLGI Nº 2
Viscosidade recomendada: Fluido para transmissão automática
Junta dupla do cardã
SAE 90 DEXRON®II ou III
Graxa de lítio a base de bisulfeto de
molibdênio NLGI Nº 2

8-6
Pneus
Tamanho dos pneus e pressão
PNEUS CONVENCIONAIS
MODELOS 4x2 lbf/pol2 (kgf/cm2)

Carregado Sem carga


Tamanho dos pneus
Dianteiros Traseiros Dianteiros Traseiros

185R15 40 (2,75) 65 (4,5) 40 (2,75) 40 (2,75)

MODELOS 4x4 lbf/pol2 (kgf/cm2)

Tamanho dos pneus Dianteiros Traseiros

215/R16 25 (1,7) 44 (3,0)

8-7
Fusíveis
Painel inferior lado Atrás do Compartimento do motor
do motorista porta-luvas

Tipo A 6. TAIL 10 A: Lanternas traseiras, lanternas, Tipo C


1. WIPER 20 A: Limpador e lavador do pára- luzes da placa de licença, luzes do painel 15. GLOW 80 A: Sistema de pré-aquecimen-
brisa de instrumentos to do motor
2. CIG 15 A: Acendedor de cigarros 7. STOP 10 A: Luzes de freio 16. AM1 60 A: Não utilizado
3. IGN 7,5 A: Luz de advertência de descar- 8. A/C 10 A: Sistema de refrigeração do ar
ga da bateria, sistema de controle de emis- condicionado
sões 9. HEATER 30 A: Sistema de controle do ar
4. ENGINE 15 A: Indicadores e medidores, condicionado
indicadores de advertência para reparo e 10. HEAD (LH) 10 A: Farol - L.E.
alarmes de advertência (exceto luz de ad- 11. CHARGE 7,5 A: Sistema de carga
vertência de descarga da bateria), luzes
12. HAZ-HORN 15 A: Pisca alerta, buzinas
indicadoras de direção e luzes de ré
13. HEAD (RH) 10 A: Farol - L.D.
5. DOME 7,5 A: Luzes internas
14. DOME 15 A: Não utilizado

8-8
Seção 9
EMISSÕES
• Limites de emissão de fumaça
• Limites máximos de ruído

9-1
Limites de emissão de fumaça
O HILUX com motor 3L atende aos requi- Resolução CONAMA (Fase III) Motor 3L
sitos das resoluções de emissão de fuma-
ça do CONAMA. Rotação da marcha lenta (rpm) 700 ± 50
Na coluna da porta dianteira direita, consta um Rotação máxima do motor (rpm) 4400
selo indicativo, na cor amarela, com o limite para altitudes até 350 metros 1,14
Índice de
máximo do índice de fumaça em aceleração fumaça (m-1) para altitudes acima de 350 metros 1,71
livre.
Para a manutenção dos limites acima, é fun- Os limites acima, já com uma tolerância de 0,5 m-1, são passíveis de fiscalização nas ruas sendo
damental a manutenção dos seguintes itens: que devem ser medidos com o motor aquecido.
1) Limpeza do filtro de ar O gráfico abaixo refere-se aos valores máximos do teor de fuligem em função da rotação dos
2) Limpeza dos bicos injetores motores Toyota 3L.
3) Limpeza do sistema de escapamento

Coeficiente de absorção de luz (m-1)


4) Drenagem de água do filtro secador
5) Regulagem da bomba injetora
6) Regulagem da marcha lenta acima de 350 m
7) Regulagem do ponto de injeção
8) Uso de combustível de referência não con-
taminado (conforme CONAMA)
Bosh (UB)

abaixo de 350 m

motor 3L Ensaios conforme:


- NBR 7027
Rotação (rpm) - NBR 5478
9-2
Limites máximos de ruído
Este veículo está em conformidade com a legislação vigente de controle da poluição sonora
para veículos automotores, atendendo as Resoluções do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.

LIMITES MÁXIMOS DE RUÍDO NA CONDIÇÃO PARADO PARA FISCALIZAÇÃO

MODELO/ MOTOR VELOCIDADE ANGULAR DO LIMITE DE RUÍDO PARA


VERSÃO MOTOR PARA TESTE (rpm) FISCALIZAÇÃO [dB(A)]

Todos 3L Máxima 99,4

O nível de ruído manter-se-à dentro do limite estabelecido, desde que o programa de manutenção preventiva do
veículo recomendado pelo fabricante, seja cumprido integralmente. Exige-se nesse caso, especial atenção na ma-
nutenção do sistema de escapamento usando somente peças originais TOYOTA.

9-3
9-4
Seção 10 A C
Acendedor de cigarros e cinzeiro ......... 1-8-1 Capô ...................................................... 1-2-5
ÍNDICE ALFABÉTICO Adição de fluido do lavador ................... 7-3-5 Chassi e suspensão ............................... 2-10
Alarmes de Advertência ........................ 1-5-4 Chave de ignição com trava
Antes de funcionar o motor ...................... 3-1 do volante ........................................... 1-6-1
Apoio de cabeça .................................... 1-3-4 Chaves .......................................... 1-2-1, 4-17
Ar Condicionado .................................... 1-7-2 Cintos de segurança ............................. 1-3-5
Cinzeiro .................................................. 1-8-1
Combustível ....................................... 2-2, 8-3
Combustível, medidor ........................... 1-5-1
B Combustível, sangria ................................ 4-2
Combustível, tampa do reservatório ..... 1-2-7
Bagagens, precauções ao acomodar ...... 2-6 Como economizar combustível .............. 3-10
Bateria, condições ................................. 7-3-1 Como fazer o seu veículo durar mais .... 3-10
Bateria, especificações ............................ 8-5 Como funcionar o motor ........................... 3-1
Bateria, partida auxiliar ............................ 4-2 Consumo de óleo lubrificante .................. 2-4
Bancos dianteiros .................................. 1-3-1 Controle das luzes do painel
Botão de regulagem da marcha lenta ... 1-6-2 de instrumentos ................................. 1-4-3
Corrosão, proteção ................................... 5-1
Crianças, sistema de segurança ......... 1-3-10

10-1
D F L
Dicas para dirigir em Faróis ..................................................... 7-3-6 Lâmpadas .............................................. 7-3-5
várias condições ................................... 3-4 Faróis e sinalizadores de direção ......... 1-4-1 Lanternas ............................................... 7-3-7
Diferencial auto-blocante ......................... 8-6 Ferramentas e estepe .............................. 4-6 Lavador do pára-brisa ........................... 1-4-4
Difusores ................................................ 1-7-6 Filtro de combustível, drenagem ........... 7-2-3 Lavagem e polimento do
Dimensões ................................................ 8-2 Fluido de arrefecimento, seu Toyota ............................................. 5-2
Drenagem do filtro de combustível ....... 7-2-3 medidor ............................ 1-5-2, 7-2-2, 8-5 Limites de emissão de fumaça ................ 9-2
Fluido do lavador, adição ...................... 7-3-5 Limites máximos de ruído ........................ 9-3
Fora-de-estrada, dirigindo ................. 2-1, 3-5 Limpadores e lavador do pára-brisa ..... 1-4-4
Freio de estacionamento ....................... 1-6-5 Limpeza do interior ................................... 5-4
E Freios ................................................. 2-5, 8-6 Localização dos fusíveis ....................... 7-1-3
Fusíveis .................................................... 8-8 Luz interior ............................................. 1-4-3
Emissão de fumaça .................................. 9-2 Fusíveis, localização ............................. 7-1-3
Escapamento ............................................ 2-3
Especificações para reparos .................... 8-4
Espelho retrovisor interno M
anti-ofuscante .................................. 1-3-16 H
Espelhos retrovisores externos ........... 1-3-14 Macaco .............................................. 4-7, 4-9
Estepe ....................................................... 4-6 Hodômetro e hodômetro parcial ........... 1-5-3 Manutenção .......... 6-1, 6-3, 6-5, 7-1-4, 7-2-1
Estojo de primeiros socorros ................. 4-18 Medidor do nível de combustível .......... 1-5-1
Etiquetas destrutíveis ............................... 2-8 Motor ......................................................... 8-3
Extintor de incêndio ................................ 4-17 Arrefecimento ........................................ 8-5
I Especificações ...................................... 8-4
Lubrificação ........................................... 8-5
Identificação do seu Toyota ...................... 2-7 Motor, morre .......................................... 4-4
Indicadores de desgaste das
pastilhas dos freios ............................... 2-6
Indicadores de serviço e alarmes
de advertência ................................... 1-5-4

10-2
O Precauções com veículos Símbolos do painel de
fora-de-estrada ..................................... 2-1 instrumentos ...................................... 1-1-6
Operação em outros países ..................... 2-3 Primeiros socorros, estojo de ................ 4-18 Sinalizadores de direção ....................... 1-4-1
Proteção do seu Toyota contra Sistema do freio ....................................... 2-5
a corrosão ............................................. 5-1 Sistema de segurança para
crianças ............................................ 1-3-10
P Sistema de tração nas 4 rodas ............. 1-6-3
Sistema de ar condicionado .................. 1-7-2
Painel de instrumentos, controle
R Superaquecido, motor .............................. 4-4
das luzes ............................................ 1-4-3
Suspensão e chassi ............................... 2-10
Pára-choque traseiro com estribo ............ 2-7 Reboque .......................................... 3-6, 4-16
Pastilhas de freio, indicador de Regulagem da marcha lenta, botão ...... 1-6-2
desgaste ................................................ 2-6 Requisitos para manutenção ................... 6-4
Período de amaciamento ......................... 2-2 Rodas ..................................................... 7-2-5
Pisca-alerta ............................................ 1-4-2 T
Rodízio dos pneus ................................. 7-2-5
Plano de manutenção .............................. 6-5 Ruído, limite .............................................. 9-3 Tacômetro .............................................. 1-5-3
Plano de manutenção Toyota ................... 6-3 Tampa do reservatório do
Pneu, trocando ......................................... 4-5 combustível ........................................ 1-2-7
Pneus ...................................... 4-5, 7-2-3, 8-7 Tapetes .................................................. 1-8-3
Porta traseira ......................................... 1-2-5 S Temperatura do fluido de
Porta-luvas ............................................. 1-8-2 arrefecimento do motor ..................... 1-5-2
Portas .................................................... 1-2-2 Segurança para crianças .................... 1-3-10 Transferência .................................. 1-6-2, 8-6
Precauções ao acomodar Se o motor "morre" ................................... 4-4 Transmissão manual ....................... 1-6-2, 8-5
bagagens .............................................. 2-6 Se o pneu furar ......................................... 4-5 Triângulo de segurança .......................... 4-17
Precauções ao recarregar a bateria ..... 7-3-3 Se o seu veículo não funciona ................. 4-1 Troca das lâmpadas .............................. 7-3-5
Precauções ao dirigir Se o seu veículo precisa ser Troca das rodas ..................................... 7-2-5
fora-de-estrada ..................................... 3-5 rebocado ............................................. 4-12
Precauções ao fazer a manutenção ..... 7-1-4 Se o seu veículo superaquecer ................ 4-4
Precauções com sistema de Se perder as chaves .............................. 4-17
escapamento do motor ......................... 2-3 Seu veículo precisa de reparos? ............. 6-2

10-3
V
Verificação da pressão
dos pneus ........................................... 7-2-3
Verificação de segurança
antes de dirigir ...................................... 3-3
Verificação da condição da bateria ....... 7-3-1
Verificação do nível do fluido
de arrefecimento do motor ................ 7-2-2
Verificação do nível do óleo
do motor ............................................. 7-2-1
Verificação e troca de fusíveis .............. 7-3-4
Verificação e troca dos pneus ............... 7-2-4
Vidros elétricos ...................................... 1-2-3
Visão do compartimento do motor ........ 7-1-2
Visão geral dos instrumentos
do painel .................................. 1-1-4, 1-1-5
Visão geral dos instrumentos
e controles .............................. 1-1-2, 1-1-3
Volante de direção com altura
regulável .................................... 1-3-14, 8-6

10-4
Manual do
Proprietário

HILUX
Publicação Nº OM35699E
Impresso no Brasil
Janeiro/99

Você também pode gostar