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Treinamento para

Olimpíadas de Resoluções
2008 Matemática
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NÍVEL 3

AULAS 4 a 6
Em Classe
1. Das paralelas traçadas aos bastões pelos pontos A, B, C, D e E (ver figura) e da propriedade dos ângulos alternos e
internos, resulta dos dados do enunciado a figura:

x
51° 51° 39°
B
24°
E
30°
30° 60° 66°
60° 66° 24°

A C

Donde obtém-se x = 39°. (Alternativa A)


—— —
2. (Solução Oficial) Como o triângulo ABC é eqüilátero, o ângulo interno  mede 60°. Se DG é paralelo a AB, então

— —
o ângulo entre DG e AC é 60° ou 180° – 60° = 120°. Sendo x o maior ângulo entre esses dois segmentos, x = 120°.
(Alternativa E)

3. (Solução Oficial) Como ABC e DEF são triângulos eqüiláteros, cada um de seus ângulos internos mede 60°.
No triângulo AGD temos ∠GAD = 180° – 75° – 60° = 45° e ∠GDA = 180° – 65° – 60° = 55°
Logo, ∠AGD = 180° – 45° – 55° = 80°. Portanto, no triângulo CGH, temos x + 80° + 60° = 180°, ou seja, x = 40°.
(Alternativa B)

4. Sejam ∠TSM = x, ∠SKT = y, ∠KLS = α e ∠KTS = β


K

β T
β 180° – β
α x α
L M
S

O triângulo KLM é isósceles porque tem dois lados iguais; conseqüentemente seus ângulos da base são medidas
iguais, isto é, ∠KLS = ∠KMS = α.
Analogamente, o triângulo KST também é isósceles e portanto ∠KST = ∠KTS = β.
Da soma dos ângulos internos de um triângulo, temos:
• No triângulo STM: x + α + 180° – β = 180° ∴ x = β – α
• No triângulo KLM: α + α + 30° + y = 180° ∴ y = 150° – 2α.
Logo, β + β +150° – 2α =180° ∴ β – α =15°.
Portanto, x = 15°. (Alternativa B)

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5. A soma dos ângulos externos do Pentágono Regular ABCDE é 360°. Assim, a medida, em graus, do ângulo externo re-
360°
lativo ao vértice B, é igual a , isto é, 72°. Conseqüentemente, a medida, em graus, do ângulo interno relativo a B,
5
é igual a 180° – 72°, isto é, ∠ABC = 108°.
Desde que o triângulo ABP é eqüilátero, AB = BP = PA e ∠PBA = 60°. Nestas condições, temos no triângulo PBC,
PB = AB = BC, o que implica dizer que este triângulo é isósceles de base BC e como conseqüência ∠PCB = ∠BPC.
Por outro lado, ∠PBC = ∠ABC – ∠PBA = 108° – 60° = 48°. Portanto, do triângulo isósceles PBC, obtemos
180° – ∠PBC 132°
∠ BCP = = = 66°. (Alternativa D)
2 2

6. A medida, em graus, do menor arco BC deste círculo é 2 ∠BAC = 2 ⋅ 35° = 70°. 70° B
Desde que CD é um de seus diâmetros, a medida, em graus, do arco DBC é 180°. 110°
Nestas condições, a medida, em graus, do arco BAD é dada por:
35°
A
180° – 2 ∠BAC = 180° – 70° = 110°. C

medida do arco BAD 110° O D


Portanto, ∠BCD = = = 55° . (Alternativa D)
2 2

Em Casa
1. Da intersecção dos dois quadrados, obtém-se o pentágono convexo ABCDE (figura).
Onde ∠A = ∠E = ∠C = 90° (vértices dos quadrados sobrepostos) ∠B = x e ∠D = y A
(opostos pelo vértice). Por outro lado, a soma das medidas, em graus, dos ângulos
internos do pentágono é 3 ⋅ 180°, ou seja, 540°. B
E
Nestas condições, temos x + y + 90º + 90º + 90º = 540º.
Portanto, x + y = 270º. (Alternativa A) C
D

2. Desde que ∠CBD = 30° e ∠DCB = 110°, temos no triângulo BDC, ∠BDC + 30° + 110° = 180°, ou seja, ∠BDC = 40°.
Por outro lado, sendo DC//AB, então ∠ABD = ∠BDC = 40° (alternos e internos). Desde que BD = AD, o triângulo
ABD é isósceles. Logo, ∠DAB = ∠ABD = 40°. Portanto, da soma dos ângulos internos do triângulo ABD, x = 100°.
(Alternativa C)

3. Sejam u, v e w medidas em graus. B


Sejam A, B, C, D, E, F e I pontos como indicados na figura ao lado. Nestas con- v
dições, decorre dos quadriláteros inscritíveis AEID, EBFI e FCDI (cíclicos):
∠DIE = 180° – u; ∠EIF = 180° – v e ∠FID = 180° – w E
F

Daí: 180° – u + 180° – v + 180° – w = 360° I


w C
Portanto, u + v + w = 180°. (Alternativa E)
u
A
D


— — — — —
4. Sejam E e F pontos sobre os segmentos DB e AD respectivamente, tais que: DF = DE = EB = 1
Desta construção e dos dados do enunciado, temos sucessivamente:
1
O triângulo FDC é isósceles de base FC. Daí, ∠DFC = ∠DCF = ⋅ ∠ADB = 30°.
2 [1]
O triângulo FDE é eqüilátero. Daí, ∠ADB = ∠FDE = ∠DFE = ∠FED = 60°. [2]
180° − ∠BEF 180 − 120°
O triângulo FBE é isósceles de base BF. Daí, ∠FBE = ∠BFE = = = 30° [3]
2 2

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como mostra na figura abaixo.
B

1
30°
45° E
120°
60° 1
1
30° 60° D
60°
1 1
30°
F
45° 30°
15° 15°
A C

Por outro lado, desde que ∠ACD = 45°, tem-se de [1]:


∠FCD = 30° e ∠FCA = 15°
Como conseqüência deste resultado, [2] e [3]:
• ∠BFD= ∠BFE + ∠DFE = 30° + 60° = 90°.
• ∆AFC é isósceles onde ∠FAC = ∠FCA = 15° e CF = AF.

— — —
• ∆BFC é isósceles onde ∠FBC = ∠FCB = 30° e CF = BF .
180° − ∠BFD
Nestas condições, o triângulo AFB é isósceles e ∠FAB = ∠FBA = = 45°.
2
Portanto, ∠ABC = ∠FAB + ∠FBC = 45° + 30° = 75°. (Alternativa D)

5. Do enunciado, tem-se no triângulo ABC:


 + B̂ + Ĉ = 180° ∴ 20° + 120° + Ĉ = 180° ∴ Ĉ = 40° [1]
Por outro lado, seja M simétrico de B em relação a reta suporte de AQ.
Como ∠QAB = ∠QAC = 10°, então M pertence ao segmento AC.
Marcando este ponto sobre AC e ligando-o a Q e a B por segmentos de reta obtém-se a figura:
B

40°
60°
20°

Q
10° 60°
10° 20° C
A M

Como conseqüência desta simetria, resulta:


—— —— —— ——
AB = AM , QB = QM [2]
e ∠QMA = ∠QBA = 20° [3]
De [2], segue-se que os triângulos:
BAM e BQM são isósceles. [4]
Desde que ∠A = 10° + 10° = 20° e ∠ABC = ∠ABQ + ∠QBC = 20° + 100° = 120°, conclui-se de [3]:
 1
(
∠ABM = ∠AMB =   ⋅ 180° − 20° = 80°.
 2
)
como conseqüência ∠MBC = ∠ABC – ∠ABM = 120° – 80° = 40° [5]
Assim, de [4], ∠QBM = ∠QMB = 80° – 20° = 60°. Logo, o triângulo BQM é eqüilátero, o que implica
—— —— — —
QB = QM = MB [6]
—— — — ——
Portanto, de [1], [5] e [6], conclui-se que QM = MB = MC. Nestas condições, o triângulo QMC é isósceles e
∠QMA = 20° (medida do ângulo externo relativo ao vértice M do triângulo QMC), conseqüentemente
∠QMA 20°
∠ACQ = = = 10° . (Alternativa A)
2 2

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6. Desde que a soma dos ângulos externos de um polígono é 360°, ou seja, 2π rad e AB̂C um Y X

ˆ = π − 2 ⋅ π = 5π rad . Por outro lado, com res-


dos ângulos internos do heptágono, ∠ABC
7 7 A
B
π
peito aos ângulos de vértice B, ∠ABC
ˆ = rad e ∠ AB̂C + ∠ XB̂C + ∠CB̂A = 2π, conse- G C
2
ˆ = 2π − π − ∠ABC
qüentemente ∠XBC ˆ = 11π rad . Portanto, como XB = BC, o ∆XBC é F D
2 14 E

11π
π − ∠XBC π−
isósceles, então ∠BXC
ˆ = = 14 = 3π radianos. (Alternativa E)
2 2 28

7. (Solução Oficial)
760°
Temos 252° = 180° + 72°, sendo o ângulo central do pentágono igual a = 72°. (Alternativa B)
5
A 252° B

72°
B O
O
A
180°

8. Usando a propriedade do ângulo externo, temos a figura.

180 – 5x
5x

7x 8x

3x 2x
6x

4x

Por outro lado, a soma dos ângulos externos do triângulo ABC é 360°, conseqüentemente 7x + 8x + (180º – 5x) = 360°,
ou seja, x = 18°. (Alternativa C)

9. Como a reta PQ é tangente à circunferência, os ângulos L


LNP e LMN são congruentes, ou seja, ∠LMN = α (onde α é
18

uma medida em graus). Sendo o triângulo LMN isósceles


com LM = LN, os ângulos LNM e LMN são congruentes, e,



portanto, α M

∠MLN = 180° – ∠LNM – ∠LMN α


α
= 180° – 2α. P N R Q

O ângulo LNP é externo do triângulo LNR, logo ∠LNP = ∠NLR + ∠LRN. Assim, α = 180° – 2α + ∠LRP.
Portanto, ∠LRP = 3α – 180°. (Alternativa A)

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360°
10. Desde que o pentágono ABCDE é regular, então cada um de seus ângulos externos medem, em graus, = 72° ,
5
portanto cada um de seus ângulos internos medem, em graus, 180° – 72°, ou seja, 108°. Nestas condições, obtemos
do enunciado a figura abaixo.
B

108° C
66°
42°

60°
A
48°
P

Do quadrilátero (convexo) APCB, ∠APC + 66° + 108° + 60° = 360°, o que implica ∠APC = 126°.
Por outro lado, construindo uma circunferência λ, de centro B e raio AB (figura), temos que o maior arco AC sobre
esta circunferência λ mede 360° – 108°, ou seja, 252°.

252°
B

108° C
66°
42°

60° 126°
A
48°
P

Como 2 ⋅ ∠APC = 252°, segue-se que a medida do arco maior AC é o dobro da medida do ângulo APC, o que implica
dizer que P pertence a circunferência λ e portanto BP = AB = BC. Ainda mais, como ∠PAB = 60°, conclui-se o
triângulo ABP é eqüilátero e o triângulo BPC é isósceles de base PC. Estes resultados levam-nos a concluir que
∠APB = ∠ABP = 60° no ∆BPC e ∠BPC = 66° e ∠PBC = 48° no ∆BPC, e ainda, como conseqüência a construção da
figura auxiliar abaixo.
B

48°
60° C
66°
42°

60° 66°
A 60°
48°
66° P

Agora, do triângulo eqüilátero ABP, tem-se que AP = AB. Como, AB = AE (lados do pentágono regular), conclui-
180° − 48°
se que o triângulo APE é isósceles de base PE, portanto ∠APE = = 66°.
2
Finalmente, dos ângulos da figura acima, com vértice em P, podemos escrever: 66° + 60° + 66° + ∠CPE = 360°,
donde conclui-se que ∠CPE = 168°. (Alternativa E)

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11. Dos dados do enunciado podemos concluir que os triângulos ADC e ABC são isósceles de bases AD e BC res-
pectivamente, então ∠ACB = y e ∠CAD = x.
B

D
E
x

x y

C
A

Nestas condições, temos do vértice A:


∠EAD = ∠CAD – ∠CAE
= ∠CAD – ∠CAB
= x – (180° – 2y)
Portanto, do triângulo AED, retângulo em E, segue-se x + [x – (180° – 2y)] = 90°, o que implica 2x + 2y = 270°, ou
melhor ainda, x + y = 135°. (Alternativa B)

12. O ângulo BDF é externo do triângulo ADF relativo ao vértice D. Como ∠EDF = 60° (∆DEF eqüilátero), segue-se
que β + 60° = α + 46°, donde obtém-se α – β = 14°. (Alternativa B)

13. Recordemos que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero


é 360°. Assim, dos quadriláteros da figura ao lado, obtidos ao ligar B
os vértices, dos ângulos de medidas Ê e F̂, temos:
 + B̂ + Ê1 + F̂1 = Ĉ + D̂ + Ê2 + F̂2 = 360°.
A
Por outro lado, do vértice do ângulo de medida Ê, podemos escre-
ver: Ê1 + Ê2 = 380° – Ê, e de modo análogo para o vértice do ângulo E1
de medida F̂, temos F̂1 + F̂2 = 380° – F̂. E
E2 F1
Finalmente, dos ângulos destes dois quadriláteros, segue-se que: F
F2
720° = Â + B̂ + Ĉ + D̂ + Ê1 + Ê2 + F̂1 + F̂2 = Â + B̂ + Ĉ + D̂ + 720°
D
Donde encontramos: Ê + F̂ = Â + B̂ + Ĉ + D̂. (Alternativa A)
C

14. A afirmação que DF divide o ângulo BDA é falsa, pois caso contrário teríamos ∠BDF = 45° e conseqüentemente
∠BCA = ∠BDF = 45° (determinam o mesmo arco BD) o que implicaria o triângulo ABC ser isósceles; contradizen-
do o enunciado, que diz que o triângulo ABC é não isósceles. Deixo a cargo do leitor a verificação que as demais
alternativas são verdadeiras. (Alternativa C)

15. Sejam ∠DBG = ∠CBG = α, ∠EBF = ∠ABF = β e ∠FBG = x.


Desde que AD é bissetriz, tem-se que BD = DG, logo o triângulo BDG é isósceles de base BG. Portanto, a medida
do ângulo GDC, externo a este triângulo, é 2α. Raciocinando de modo análogo para a bissetriz CE, concluiremos que
o triângulo BEF é isósceles de base BF e que a medida do ângulo externo AEF deste triângulo é 2β (ver figura).
A

2β β

E G
β α
x

α 2α
B D C

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Nestas condições resulta dos triângulos retângulos AFE e DGC, ∠BAF = 90° – 2β e ∠DCG = 90° – 2α.
Portanto, dos ângulos agudos  e Ĉ do triângulo retângulo ABC, segue
∠BAF + ∠DCG = 90°
∴ (90° – 2β) + (90° – 2α) = 90°.
∴ β + α = 45°
conseqüentemente do vértice B (ângulo reto) do triângulo ABC, podemos escrever com os resultados obtidos
anteriormente
x + β + α = 90°
∴ x + 45° = 90°
∴ x = 45°. (Alternativa C)

16. Seja λ uma circunferência, construída com centro em A e raio AB. Como AB = AD = 1, D pertence à λ. Nestas con-
dições, a medida do arco BD maior é 360° – 80°, isto é, 280°, que corresponde ao dobro da medida do ângulo BCD.

280°
A

80° 1
1

140° D
B
C

Portanto, nestas condições, conclui-se que C também pertence à λ conseqüentemente AC = AB = AD = 1.


(Alternativa B)

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