Antenas Especiais Baixo Ruido Receptores

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LJ. ROSENKRANZ, reesoone NATIONAL SCHOOLS 4000 SO. FIGUEROA STREET — LOS ANGELES 37, CALIFORNIA FUNDADA EM 1905 DEDICADA AO ENSINO TECNICO-PRATICO, ORAL E POR CORRES- PONDENCIA EM INGLES, ESPANHOL E PORTUGUES Electronica Ligho No. 5h ANTENAS ESPECIAIS © desvanecimento é um dos males na recepgio em ondas curtas que o rédio-operador ol ouvinte em geral nfo pode ainda evitar. A interferén- cia excessiva, porém, pode ser reduzida e muitas vezes eliminada comple- tamente pelo emprego de uma antena moderna em adi¢&o & antena inte- rior ou imbutida. HA varios tipos de antenas para todas as ondas, com Stimas caracte- risticas redutoras de interferéncia, as quais sto fabricadas nos E.U.A. @ possivelmente devertio ser encontradas &@ venda em muitas outras partes do mundo. Essas antenas s%o parcialmente montadas e acondicionadas em caixas com todo o material necessdrio para a sua instalac&o, que poderd ser feita f&cil- mente por qualquer rédio-técnico. A Fig. 1 flustra quatro destes conjuntos com as varias pecas,que as comptem. + ANTENA BIPOLAR A maioria das antenas redutoras de interféréncia para todas as ondas tém uma seg%o horizontal dividida em duas partes, dai sua denominagio de bipolar. Esta antena é uma variagio da antena ho- rizontal de Hertz. A linha de transmissto ou fio de baixada como é mais comumente conhecida, pode ser do tipo condutor-diplo em para~ Jelo,ou do tipo trangado. 0 primeiro ti- po 86 pode ser usad® num local onde nfo haja interferéncia, em cujo caso o sis- tema bipolar nfo seria mais vantaJoso que a antena Marconi simples. Para que Fig. 1 seja eficiente numa zona de considerdvel 0008 DE ANTENAS COMERCIAIS PR-5H NETODO ROSENKRANZ interfer€ncia, a antena bipolar deve ser usada juntamente com um fio 3 de baixada trancado. Este pode con- sistir de dois ‘condutores cruzados —~Vs0lagor ou trangados a intervalos em blo- cos isolantes especiais, como mostra a Fig. 2. © sistema bipolar ilustrado na Pig. 2 fol elaborado para ser usado prineipalmente nas faixas de ondas curtas. Os dois pequenos condensa- dores (C-1) est&o ligados em série com os condutores da linha de trans- missfo e servem para sintonizar @ linha de baixada com a antena bi- polar. Ajustando esses condensado- res, colocamos a antena bipolar em ressonfncia com uma certa frequéncia fundamental de modo que a antena seré automaticamente periddica ros harménicos desta frequéncia. (Para maiores explicagdes sobre o assunto, releia a ligio 35). Bobina oe acaplamento © condensador C-2 que esté 11- Fig. 2 gado em paralelo com o primirio do ANTENA 81 POLAR transformador de acoplamento, faz variar a impedincia deste para equi- librar a imped&ncia de entrada da antena bipolar com a da linha de trans- mistio. Dest'arte, obtem-se uma transfer€ricia m4xima de energia da segtio horizontal dupla ao receptor. Uma blindagem Faraday que consiste de um anteparo formado por fios de cobre e aluminio, isolados entre si, exceto muma das extremidades, que é ordinariamente ligada & terra, é colocada entre o primério e o secundério da bobina acopifdora afim de reduzir a zero a capacidade entre esses dois enrolamentos. ‘Toda a transferéncia de energia do prim4rio ao secunddrio deve, portanto, ser feita por intermédio do campo magnético do primirio. Como a mér parte da interfer€ncia seria transferida ao secunddrio pelo campo capacitivo entre o primério e o secund4rio, a blindagem Faraday concorre para reduzir a transferéncia de ruidos do enrolamento primdério ao se- cunddrio. Uma linha de transmiss#o-dupla cru- zada nfo poderia ser usada satisfato- riamente com o tipo de acoplamento 1lus— fio horizontal trado na Fig. 2. A razio disto é que ondas estaciondrias longas aparecem no fio de baixada na frequéncia fundamental e nas harménicas do sinal que esté sendo recebido e como os fios empregados de bai- xada trangado esto consideravelmente iso- Jados, irlamos observar uma grande perda dielétrica na linha de transmiss%o. As duas extenstes (A) © (B) da ante- na bipolar possuem geralmente um com- primento de 6 a 9 metros. O comprimento da linha de transmiss#o nfo é definido, Fi. 3 pois os dois condensadores em série CARACTER(STICAS DIREC IONAIS C-1, constituem um meio para variar DA ANTENA BIPOLAR Presi U RADIO-LIGRO NO. 54 PAGINA 3, seu comprimento elétri- co ao ponto de ressonfncia. CARACTER{STICAS DIRECIONAIS DA ANTENA BIPOLAR Ao instalar uma antena bipolar, devemos considerar suas caracteristicas direcio- nals. Esse tipo de antena recebe melhor a energia do si- nal quando esta provém de uma diregHo situada em Angulo reto com seu comprimento, como mos~ tra a Fig. 3. Altos edif{cios, arvores ou objetos metlicos situados nas proximidades da antena, podem alterar suas caracteristicas direc tonais de modo que as condigtes dlustradas na Fig. 3 nfo se Bloco /solacbr ofe transposicho Fig. 4 ANTENA BIPOLAR DUPLA estabelecertio. De una forma geral, todavia, a antena deveré ser ingtala- da de maneira que o maior numero poss{vel de estacSes forme um &ngulo reto com a antena. ANTENA BIPOLAR DUPLA A antena bipolar dupla consiste de duas antenas bipolares simples dispostas como ilustra a Fig. 4. As conexSes da linha de transmissao ks seqdes bipolares no isolante so feitas de modo que o sistema atue como um transformador equilibrador de impedfncia. As duas seqBes de 5 metros cada, concorrem para formar uma antena bipolar de 10 metros para mela onda com uma frequéncia fundamental res- sonante de 1 megaciclos. As duas seqBes de 9,5 metros cada, constituem uma antena bipolar de 19 metros para meia onda’ com uma frequéncia funda- mental ressonante de 7,5 megaciclos, sendo que a terceira harm®nica resul- tante das duas primeiras, é de aproximadamente 22 megaciclos. A Fig. 5 mostra como a combinagio ‘destes tres pontos periédicos nas antenas bipo- lares produzem uma curva ou gréfico demonstrativo da ampla faixa de fre- quéncias abrangida pelas mesmas e que vai de 7 a 22 megaciclos. Curva resyleante aoroximada Go Come traps Dipolar cle 5 metros 5 \ Bipolar de 9mr5 FRequancia au mecacicios FIG. 5 CURVA DE RESPOSTA OA BIPOLAR DUPLA Uma linha de transmissto de flo cruzado é usada com este sis- tema bipolar duplo. 0 transform dor de acoplamento do receptor foi construido para equilibrar com precistio a impedfincia do sistema de antena em qualquer dos tres pontos peraddicos. Uma blindagem Faraday entre 08 enrolamentos primério e secundério do transformador-acopla- dor elimina qualquer acoplamento capacitivo que possa existir entre eles, reduzinds assim a transferén- cia de interfer€ncias. ANTENA EM TEIA DE ARANHA A antena em tela de aranha € simplesmente uma modificagto da antena bipolar dupla que acabamos PXGINA 4 NETODO ROSENKRANZ de descrever. Como obser- varé na Fig. 6, essa antena consiste de varias antenas bi- polares convergindo todas a uma linha de transmisstio comm. As duas antenas bipolares pequenas representadas pelas linhas pon- tilhadas s%0 facultativas. A faixa abrangida pelas tres bipolares fundamentals (A e B, Ce D, Ee F) vai de 49 me- tros (6 negaciclos) a 16 netros (18,5 megaciclos). Instalando as Gitras duas bipolares menores (GeH, Ke L), a faixa pode ser aumentada para 5 metros, ou se- Ja, 60 megaciclos. Looin cm exter Se calculassemos 0 compri- Sent se 372] mento de cada segio de um an- més-emiszemts) tena bipolar para que esta res— sonasse em 49 metros, encontra~ riamos um valor de 7,6 metros , Fic. 6 porem, na Fig. 6, observamos ANTENA EM TETA DE ARANHA que cada seco bipolar destina- da a ressonar nesta frequéncia mede apenas 6.15 metros. Qual a razMo desta diferenca. Se observarmos detidamente o gréfico da antena na Fig. 6, notaremos uma pequena bobina de carga intercalada no ponto de unifo das segdes Ee F como fio de bai- xada, a qual se destina a aumentar o comprimento elétrico ou efetivo da bipolar afim de que esta ressone em 49 metros. As duas seq®es A e B constituem a bipolar destinada a ressonar em 25 metros. Afim de obter um equil{brio de impedanc1a adequado entre esta bipolar e a linha de transmiss%o, a porg%o superior da linha de transmis- sflo se abre em "V", sendo cada uma das extenstes ligada a uma dist&ncia de 1m37 do isolante que separa as duas segtes da bipolar. Estas bifur- cagdes combinadas ’s duas extenstes de 1m3/ na bipolar provocam uma rea— gHo entre as ondas estacionérias produzindo um equil{brio de imped@ncia entre a bipolar e a linha de transmiss%o. De 21,5 megaciclos até 60 megaciclos, a interferéncia é praticamente mula. A maior porcentagem de ruido nestas frequfncias é produzida pelos sistemas de ignigo de automéveis, porém, como a interferéncia desta natu- reza é irradiada apenas a curtas distancias, a maloria dos receptores de resid@ncias estfo livres deste género de interfer€ncia. Dest'arte, as qualidades redutoras de interferéncia do sistema de baixada da antena em teia de aranha devem ser eficientes apenas nas frequéncias abaixo de 21,5 megaciclos. Pelas raztes dadas nos par4grafos anteriores, as duas bipolares fa- cultativas G-H e K-L atuam como simples coletores verticais de ressonfin- cia. Cada lado da linha de transmissto 6 usado para conduzir o sinal des- tes coletores verticais ao transformador acoplador, cujo enrolamento pri- mirio estd dividido em duas partes destinadas a cada lado da linha de transmiss%o. Como uma blindagem estdtica (Faraday) é usada entre o prinério eo secund4rio do transformador, uma pequena bobina de acoplamento (D) é li- gada & derivagHo central do primdrio. Esta bobina é acoplada tanto ina dutiva como capacitivamente ao enrolamento secundd4rio (C). Assim, have- ré uma transfer@€ncia m4xima de energia nas frequéncias acima de 21 megaciclos. PR-5H @ RADIO-LIGKO NO. 54 PAGINA 5, Possivelmente, deverd ter notado que as bipolares G-H e K-L sto do mesmo comprimento. Afim de ressonar G-H em 9 metros, duas pequenas bobinas de carga foram 1igadas entre as seqtes desta coletora e um lado da linha de transmiss%o no ponto de unigo da mesma. Essas duas bobinas de carga servem para aumentar o comprimento elétrico da bipolar G-H, de modo que ela ressone em 9 metros. A bipolar K-L possue o comprimento adequa- do para ressonar em 5 metros. Nas frequéncias abaixo de 21,5 megaciclos, as duas seqBes das bipo- lares E-F, A-Be C-D alimentam 08 seus lados respectivos da linha de transmisso. A impedfncia de cada bipolar é ajustada para equillbrar a imped&ncia da linha de transmissto para que a transfer@neia de energia seja mAxima. 0 fio de baixada quanto A sua fungHo redutora de interfe- r@ncia poderé, dest'arte funcionar eficientemente. Esta mesma antena pode ser empregada na recepgfio de frequéncias si- tuadas nos limites mais baixos da faixa de radiodifusio. Sua eficiéncia, entretanto, 6 menor nas frequéncias mais baixas da faixa de rddiodifusto, sendo quase nula no que se refere & eliminaglo de ruidos. A razo para es- ta diminuicio de sua eficiéncia nas frequéncias mais baixas deve-se ao fa. to da antena transformar-se de bipolar em T. Esta conversHo é feita por meio de um interruptor que nlo aparece no diagram. A antena em teia de aranha é superior a muitos outros tipos, sendo que uma das suas vantagens é a de ser eficiente entre 5 e 60 megaciclos. Outra vantagem & o pequeno espago necess4rio para monté-la, sendo seu com- primento total no plano horizontal de 1lm5 ea altura necessdria (com- primento vertical) de 3m5. A linha de transmissto ou fio de baixada desta antena munca deverd ter um comprimento inferior a 22m8. Caso seja necessdrio aumentar seu comprimento, isto deve ser feito com seqdes medindo 13m7. Estas dimen- ses do fio de baixada nflo podem ser alteradas, do contrério a antena se- ré serianente afetada, ANTENA BIPOLAR EM "Vv" Este tipo é muito popular e de grande efict@ncia, porém, sua cons- trugio e instalag%p sto um tanto precdrias. A razfo desta popularidade baseia-se no fato dela ser aperiédica, ou se Ja, é capaz de ressonar com a mesma igualdade num vasto nimero de frequéncias. Assim, embora seja construida fundamentalmente para uma certa faixa de frequéncias, ela fun- cionaré eficientemente em frequéncias consideravelmente afastadas da fundamental. Se una tal antena (Jlustrada na Fig.7) for construida para operar numa frequ@ncia fundamental de 6 megaciclos ou 49 metros, sua terceira harm6nica ou segundo ponto periédico ocorreré em 18 megaciclés, aproximadamente. H4 uma faixa de 12 megaciclos entre esses dois pontos, porém, uma vez qué as ondas estaciondrias que normalmente aparecem nas duas segBes da bipolar sHo parcialmente eliminadas pela ligaco em "V" da linha de transmissao &s duas seq¥es horizontais, a capacidade de ressonfncia da antena nflo decal a um valor nulo no ponto situado a meio caminho entre a frequéncia funda mental e a terceira harménica. Em realidade, os pontos de conexto das segdes que formam o "V" com a linha de transmissfo produzem um leve aumento de ressonfncia na segunda harminica de 6 megaciclos (12 megaciclos). Isto concorre para manter @ capacidade de ressonfncia num ponto a meio caminho entre a frequéncia fundamental e a terceira harm6nica, conservando-a assim, constante, desde 3 megaciclos, aproximadamente, até 25 megaciclos. A eficiéneia desta antena, entretanto, nfo é to alta quanto a da bi- polar dupla nem quanto a de tela de aranha, porque a eliminagio parcial METODO ROSENKRANZ das ondas estacionérias nas segdes horizontais tende a dininuir @ quantidade de ener- - gia que é tranemitida ao Ae horigontat fio de baixada. BIPOLAR EM "V" PARA TODAS AS ONDAS; A Fig. 8 ilustra outro tipo de antena bipolar em "Vv". Tareformador| Observe que tres transformado- ie : Aoobaor corp.) Pes en separado so enpregados Seow oe Sorat Ober "1 para acoplar a antena ao recep- tor. 0 enrolamento primdrio de cada um destes transformadores é sintonizado pelo pequeno conden- sador vardvel (c) que esté li- gado em paralelo com os condu— tores do fio de baixada. Isto proporciona um meio para obter um equilfbrio de impedfncias en- tre os transformadores acoplado— res e a segio equilibradore-"Vv" da antera. Fic. 7 ANTENA BIPOLAR EM "Vv" 0s trés trensformadores s%o inicialmente ressonados em 6 megaciclos, 12 megaciclos e 18 megaciclos. Isto proporciona uma cobertu- va adequada das faixas de ondas curtas de 4 a 21 megaciclos. Além dos contatos do interruptor que esto ligados aos terminais dos transformadores, dois Jogos adicionais de contatos (#4 ¢ #5) s4o forneci— dos como interruptor.. Acompanhando as conextes deste witimo, verificard que o jogo #4 acopla a bipolar diretamente & entrada do receptor, sendo © pequeno condensador (C) utilizado para efetivar un equilibris entre a antena e a entrada do receptor. Esta ligagfo ao sistema da antena co- bre uma faixa que se extende de 4 a 1,5 megaciclos. © Ainterruptor miltiplo quan- do na posigao #5 liga apenas uma segiio da bipolar e do fio de baixa- da ‘ao receptor, ligando também o outro posto de terminais ao solo e convertendo assim, a antena numa de tipo L invertido. Nestas condi- gdes, a antena responderd satis- fatoriamente em toda a faixa de ondas longas. 26 2a at ‘Todas ab outras posigtes dos interruptores ligam um dos trés transformadores entre a antena e 0 receptor na forma convencional bi- polar, nfo sendo usada nenhuma conexto & terra. ANTENA ELIMINADORA DE INTERFE- RENCIAS PARA ONDAS LONGAS E CURTAS 14 diversas variagtes da ante- na bipolar que podem ser usa- Fic. 8 das para cobrir todas as ondas ANTENA BIPOLAR EM "Vv" COM ou apenas duas ou trés faixas TRANSFORMADORES ACOPLADORES. PR-5H RADIO-LIGRO NO. 54 PAGINA 7 Sedo oe oncies curtas ressonacia na Segho oe ondias tongas metaae ou faiyage If macros (Radiooiifusde) Transformacer-acoplader oa antana Segdo ce onalas Curéae SegBes ob transfor macor fazende Cerra come blhingagant | Trensformador -acoplader ee oe recede Septo ae onaes longas r, Fic. 9 ANTENA ECIMINADORA DE INTERFERENCIAS PARA ONDAS LONGAS E CURTAS Andividuais de frequ@ncias. Uma destas, do tipo bipolar excéntri- co, aparece na Fig. 9. A parte horizontal desta antena consiste de duas seqUes: Uma com 18m3 de comprimento e a outra que foi elaborada para operar eficiente- mente na metade da faixa de 31 metros. Um transformador acoplador de antena e um transformador acoplador do receptor so enpregados afim de obter-se um transfer€ncia mixima de ener- gia das segdes horizontais ao receptor. Os enrolamentos destes transfor- madores esto divididos em duas segtes, sendo os nticleos fabricados com limalha de ferro afim de tornar os ‘transformadores altamente eficientes. Um condensador (C) é ligado entre os terminais do enrolamento prim4- rio duplo do transformador-acoplador da antena. A finalidade deste con- densador é derivar a energia recolhida pela antena A sego correta do transformador, afim de obter-se uma transfer€ncia eficiente do sinal ao transformador-acoplador do receptor. Como o primrio na segto de radio- difusto (ondas longas) do transformador-acoplador da antena apresenta uma reatfncia muito alta As frequéneias de ondas curtas, os sinais de ondas curtas serio forgados a tomar 0 caminho onde a imped@incia é menor, ou seja, através do condensador C, do prim4rio do transformador-acoplador de'antena de ondas curtas e daf& terra. Em realidade, a combinacio da capacidade "c" com a indutfncia do primirio do transformador de ondas cur- tas faz com que o circuito ressone na frequéncia de ondas curtas dese ja- da. 0 ponto de ressonfncia, assim produzido, cobre uma faixa de frequén- clas relativamente extensa de modo que @ resposta em ondas curtas é bas. tante uniforme em toda a faixa. PAGINA 8 " METODO ROSENKRANZ Uma condigfo semelhante ocorre nas frequ@ncias de faixa de radio- difusto. Isto é, a capacidade C, em combinacHo com a indit@ncia do pri- mario do transformador-acoplador da antena de ondas longas faz o circui- to ressonar nesta faixa. A impedfincia resultante da secHo de ondas lon- gao do transformador €,,portanto, muito baixa em relaglo a restaneta Ga Seco de ondas curtas, porém, o fator discriminativo nos dois cireuitos nfo 6 tHo grande como seria se estes estivessem recebendo sinais em on- das curtas. Por conseguinte, apenas uma pequena parte da energia do sinal pode ser deaviada através do primirio de ondas curtas durante @ recepglo Se programas en ondas longus, Esta pequeria porda de enereias porene e ordinarianente {nfima mesno nas frequéncias mais altas da faixa de ondas longas. Nas frequéncias mais baixas desta faixa, a poténela relativa des. tas esiagdea é un tanto mior, compensando assim qualquer perda que posea ocorrer nos. transformadores: acopiaderes. , Um flo de baixada blindado, constituido por um par de condutores, € usado entre o transformador-acoplador da antena e o transformador-aco— plador do receptor. A blindagem do fio de baixada forma uma conex#o comum com as blindagens dos dois transformadores-acopladores e, em virtude de estar ligada & terra, ela reduz ou elimina qualquer interferéncia cap- tada pelo fio de baixada. As condigdes para transferir a energia de ambas as.seqles do trans- formador-acoplador do receptor ao receptor sao um tanto diferentes da- quelas empregadas pelo -transformador-acoplador da antena. Nas frequén- clas de ondas curtas, a reatancia da seglo de ondas longas do enrolamen- to secundério é muito alta. Consequentemente, os sinais de ondas curtas tomam o caminho de reat&ncia mais baixa oferecido pelo condensador C-1 ao terminal da antena do receptor e daf & terra. A indut@neia do secund4rio para ondas curtas em combinag%o com a capacidade C-1, produz uma imped&ncia um tanto alta nas frequéncias em ondas longas. “Por conseguinte, sinais de ondas longas serto induz idos no enrolamento secundério da seglo de ondas longas do transformador e Passam diretamente ao borne da antena do receptor ao envez de pela alta Ampedfncta do circuito secund4rio de ondas curtas. Este género de antena é de alta eficiéncia, especialmente em ondas longas (faixa de radiodifusto) e nas faixas de frequéncias de ondas curtas para as quais fol construida. Em todas as cutras frequéncias, a resposta decai rkpidamente. ANTENAS ESPECIAIS PARA RECEPTORES DE, MODULAGKO EM FREQUENCIA Com o advento da modula- glo em frequéncia (F.M.) e da televisio, muitos receptores foram dotados com circuitos e caracteristicas especiais que os tornam aitanente eficientes para operar nas faixas de fre- qu@ncias utilizadas para tais transmisstes. Para manter-se a0 mesm nivel destes desenvol- Thonsformacoresacoplaceres de receptor| Vimentos, os fabricantes de an- tenas langaram no mercado di- versos tipos de antenas que so Fig. 10 especificanente construidas pa- ANTENAS PARA RECEPTORES DE F.M. ra tals receptores. PR5M RADIO-LIGAO NO. 54 PAGINA 9) A Fig. 10 ilustra tr@s tipos de antenas adequados a este fim. To- dos trs utilizam a mesma combinagto de transformador-acoplador do recep- tor, sendo porém, o conjunto de acoplamento da antena diferente em cada caso. © funcionamento destes complicados sistemas de acoplamento est4 baseado num efeito ressonante miltiplo que é produzido quando elementos diversos sfo ligados em série e em paralelo. Em determinadas frequén- c1as a combinagHo seré ressonante (ressonfincia em série) ao passo que em outras frequéncias ser4 ante-ressonante (ressonfncia em paralelo)- © sistema (A) fot construido originalmente para F.M. e televisto e consiste de uma bipolar cujas segdes medem 1m57 cada. Um fio de baixa- da trangado com 1m83 de comprimento liga a seqHo horizontal ao con unto de transformadores equilibradores da antena. ‘A parte restante da iinha de transmissfo, entre os transformadores de equilibrio da antena e o conjunto de acoplamento do receptor é selecionada de modo a proporcionar uma" impedfncia adequada & linha. Ao examinar a combinagio de transformadores-acopladores da antena, verificamos que o circuito primirio est4 compreendido pelos trés enrola~ mentos primdrios dos transformadores "a", "b" e "c" ligados em paralelo como condensador C-3. 0 circuito secund4rio consiste de trés enrola- mentos secundérios ligados em série, sendo que os secunddrios dos trans— formadores "b" e "c" est&o ligados em paralelo com os condensadores C-1 € C-2, respectivamente. Hm 60 megaciclos (5 metros) a impedfneia do primdrio *b" em série como prim4rio do transformador "c" é t&o grande que nfo merece ser tomada em considerag&o no que se refere ao seu efei to na operag%o do transformador-acoplador. Nesta frequéncia, a bipolar de 1m57 opera como uma antena de Hertz de meta onda. A energia do sinal é transferida diretamente do primdrio ao secundario do transformador "a". A reat&ncia de C-1 e C-2 nesta fre- quéncia é infima, o mesmo acontecendo com a de C-+ e C-5. Por conseguin- te, a energia do sinal flue livremente pela linha de transmisso através de'C-1, de C-2, do primirio do transformador "d", de C-4, de C-5 e retor- na ao secundério do transformador "a". Assim, o sinal de F.M. de 60 me- gaciclos pode ser obtido nos terminais de F.M. de transformdor "a" afim de ser encaminhado aos circuitos de modulagto em frequéncia do recep- tor. Deve-se notar, outrossim, que o secund4rio do transformador "a" eo prindrio do transformador "4" ‘produzem um equil{brio de imped&ncias que permite uma transferéncia maxima de energia em 60 megaciclos. A medida que a frequéncia diminue de 60 megaciclos, a combinaglo das reat@ncias nos circuitos prim4rios dos transformadores-acopladores da antena e do receptor torna-se um tanto complicada. Em determinadas frequéncias as combinagies do prinrio e do secundério fican em ressonfincla, ‘senio, en- t#o, a transferéncia de energia do sinal da antena aos transformadores -a— copladores do receptor mixima e, consequentemente, aos terminais Ae @ do receptor (entrada para os circuitos de modulagio ém amplitude). Outro fator a ser tomado em consideragto é que a medida que a fre- qu@neia diminue,a bipolar vai-se tornando cada vez mais desiguilibrada de- vido ao fato da segHo curta da linha de transmissto,entre a parte horizon- tal e o transformador de acoplamento da antena, estar ligada & terra por intermédio dos prindrios "B" e "Cc". Nas frequéncias de ondas longas, este desequilfprio chega a ser quase de 100% de modo que apenas uma seq%o da bipolar e um lado da porg&o de 1m83 do fio de transmissf#o funciona co- mo coletora de energia do sinal. ‘A operagto do sistema que aparece em (b) da Fig. 10 é semelhante & de (A) exceto que a frequéncia fundamental do sistema (B) é aproximada- mente de 7 megaciclo: PAGINA 10 METODO ROSENKRANZ lsolacor fio aebairaga Comerapeso Fie ce bajrada contrapéso Transformaabres-acopla- ULES Oe EOE. Ao terminal cle terra 6 receptor Ao terminal da antana no receptor FIG. 1 ANTENA BIPOLAR DE CONTRAPESO Entretanto, a terceira harndnica de 7 megaciclos (21 megaciclos) desen- volveria também um sinal mdximo na parte horizontal da antem. Em 21 megaciclos, o transformador de acoplamento da antena funciona- ria de modo a eliminar quase que inteiramente qualquer sinal que pudesse sair do transformdor "B". Isto é, devido 4 mesma razto dada para o sis- tema em (A), onde declaramos que a reat&ncia do primério do transformador "p" & tHo grande na mais alta frequéncia captada pela bipolar que exerce um efeito mito pequeno na energia do sinal no primirio de "a". A medida que a frequéncia se aproxima da frequéneia pertédica funda- mental da bipolar, o enrolamento primirio do transformador "b" atua como uma derivacHo numa das seqdes da bipolar, desequilibrando o sistema e per- mitindo que cada vez mais energia do sinal flua para a terra. Esta energia desviada, ao passar pelo enrolamento primirio do transformador "b" produz uma voltagem de sinal no seu secundério, voltagem esta que causa uma cor- rente do sinal fluir para os transformadores de acoplamento do receptor. Os sinais de frequéncias extremamente altas obtém sua maior trans- fer€ncia de energia através do transformador-acoplador do receptor "a". As reat&ncias dos trangformadores "e" ¢ "f" conbinan-se para fornar pontos ressonantes tais, que "e" transfere a matoria das frequéncias intermedia- rias, enquanto "f" transfere a maior parte da energia de baixa-frequéncia. Este g@nero de antena nfo é eficiente nas frequéncias mito altas (60 megaciclos mais ou menos), porque a parte horizontal estaria, ent%oo erando na sua nona harm@nica. A medida que a respost1 harménica da par- te horizontal de uma antena aumenta, a energia do sinal diminue. © diagrama (c) da Fig. 10 é de uma antena de L invertido com um sis- tema de acoplamento da antena diferente. Entretanto, a mesma combinaglo de acoplamento ao receptor é usada nos sistemas (A) e (B). se A operagao deste sistema é mito semelhante a da condiguo de desequi- 1fbrio dos dois sistemas que acabamos de discutir. Nas frequéncias J PResh RADIO-LICKO NO. 54 PAGINA 11 altas, a reat@ncia do primdrio do transformador "b" 6 miito alta, por conseguinte, praticamente toda a energia do sinal passa a terra através do condensador C-L. Dest'arte, a energia é transferida ao secundé- rio do transformador "a". Nas frequéncias mais baixas, a reatfncia de "C" aumenta ao passo que a reat@ncia do enrolamento primdrio do transformador "b" diminue. Con- sequentemente, mais energia do sinal flue pelo primd4rio de "b", produ- zindo um aumento correspondente na voltagem do sinal no secundirio de "b", As duas voltagens induzidas nos secund4rios dos transformadores "a" e "b® Somam-se para prover um sinal mais forte. A instalag#o desta antena é mito mais simples que qualquer das outras duas ilustradas na Fig 10. Etretanto, como a antena ‘ts), sua eficiéneia é baixa nas frequéncias extremamente altas. ANTENA BIPOLAR DE CONTRAPESO ‘A PROVA DE INTERFERENCIA ‘As diversas partes utilizadas e o método de instalagio deste sistema aparecem na Fig. 11. Um diagrama detalhado das conex®es aos enrolamen- tos do transformador-acoplador do receptor aparece na Fig. 12. Este sis- tema é especialmente adequado aos lugares onde a interfer€ncia constitue um sério problema. Como observamos na Pig. 11, a parte horizontal-bipolar compte-se de duas seqdes, medindo 6ml0 cada uma. Esta bipolar estd ligada por intermé- dio de uma caixa de jung#o a uma linha alimentadora que vai até um trans- formador especial de acoplamento do receptor. Em adigo a estas partes componentes, o sistema emprega um fio de baixada vertical em separado denominado contrapeso. 0 contrapeso deve ser colocado e instalado de tal modo que seu comprimento total seja trés metros maior que a metade do comprimento da linha alimentadora ou de transmissio. Por exemplo, ge a linha alimentadora tiver 12 metros de ex- tensHo, 0 contrapeso deverd medir 6 +3, ou seja, 9 metros. Outrossim, © contfapeso deverd estar localizado de modo a captar uma considerdvel interferéncia. A ideia é alimentar o transformador de acoplamento do receptor com uma grande quantidade de sinal de interferéncia e, ent&o, inverter sua relagio entre fases de modo a eliminar qualquer interferén- cia captada pela bivolar e pela linha de transmissfo. Cena norecepior Ao terminalae Cerramo receptor ee Ao fio ae baiada WO contrapeso Ajuste, recugir — thtarperénclas 7 Fig. 12 DIAGRANA 00 TRANSFORMADOR ACOPLADOR 00 RECEPTOR PAGINA 12 METODO ROSENKRANZ Estudando o diagrama da Fig. 12, notamos que a derivagiio central do prindrio do transforma- dor da linha de alimentagio est4 ligada a um lado do primério do contrapeso. Um pequeno condensador ajust4vel, ligado em paralelo com uma resisténcia de 560.000 ohms, estd ligado entre este ponto de conexto comume a terra. Este condensador prove um ajuste para reduzir a interferéncia. © sinal de interfer@ncia que aparece no cen- tro da linha do primério esta aproximadamente em fase com o sinal de r.f. que aparece nas extremida- des deste enrolamento. Entretanto, quando aplica- mos uma voltagem alternada a um condensador, a vol- tagem que af se desenvolve, devido a reatéincia do condensador, estd aproximadamente 180 fora de fase em relagio A voltagem aplicada. (Isto é, a voltagem Fie 13 reativa aumenta & medida que a voltagem aplicada di- ANTENA veRTICAL —-minue e vice-versa). Isto é exatamente o que ocorre no eirculto da Fig. 12, onde a voltagem de interfe- réncia fora de fase pode ser regulada até igualar exatamente e eliminar no tramsformador da linha, a voltagem de interferéncia em fase desenvolvida no sistema de antena. 5 8 : iS ; $ a g N A eliminagtio de interfer€ncia neste sistema é efetiva, desde a mais alta até a mais baixa frequéncia na faixa para a qual a antena foi cons- truida. Nas frequ@ncias de rédio-difusto (ondas longas), 0 contrapeso atua como um coletor de sinais, raz%o pela qual o enrolamento secundario faz parte do primirio do contrapeso. Nas frequéncias mais altas de ondas curtas, a energia do sinal é transferida ao secundario superior na Fig. 12, e aparece entre o ponto De a terra. 0 sinal, ent#o, reage através do condensador de 220 mmfd e é aplicado aos terminais da antena e terra do receptor. A finalidade da resisténcia que esté 1igada aos terminais do enro- lamento primdrio do contrapeso e da que esté em paralelo com 0 condensa- dor vartavel, é ampliar a resposta destes circuitos de form que no haja uma discriminagio de sinais no circuito do contrapeso. ANTENA VERTICAL © estudo de antenas nfo estaria completo se deixassemos de men- cionar 0 tipo vertical, ilustrado ra Fig, 13. ‘Trata-se de uma antena ell~ minadora de interfer€neias gracas aos transformadores equilibradores da antena, & linha de transmissfo cruzada e ao transformador-acoplador do receptor que a integram. A haste vertical (coletor) é ordin&riamente do tipo telescépico, muito semelhante 2s usadas em autombveis, sendo que sua extensto total pode variar entre am? e 4m5. 0 transformador-equilibrador da antena es~ {4 localizado na base da haste vertical e foi construido para atuar como uma bobina de carga para o coletor, aumentando assim o seu comprimen- to elétrico. Tanto o transformador-equilibrador da antena como o transformador- acoplador do receptor do sistema tlustrado na Fig. 13 foram construidos para operar con um m4ximo de eficiéncia numa faixa de frequéncias que vai de 500 Kes a 22 megaciclos. ANTENAS MESTRAS OU MOLTIPLAS & mito f4cil instalar uma antena numa residéncia particular, es- pecialmente numa gona suburbana ou rural. Porém, para os moradores das PResh RADIO-LIGKO NO. 5 PAGINA 13 cldades que vivem em edificios de apartamentos e hotéis, a instalag&o de una antena pode torrar-se um sério problema, Se cada proprietério de um aparelho de rédio mum edificio de apartamentos ou hotel se decidis- se a instalar sua propria antena, o teto do prédio ficaria coberto de Patent Desatnes ao brant postes e fios mais parecendo um Fomigabr ae ae intrincado labirinto. eribuigao Esta condigio é mito perigo- keceptdeulor sae nfo é absolutamente conve- Gomtaoag) mor niente nem a0 locatério nem ao pro- fooren prietdrio do edif{cio. A winica so- Transformecores lugo satisfatéria para este pro- Loigaiores oe3 blema, portanto, € utilizar uma receplores Hos ‘inica ‘antena, que possa ser usada pare hes por todos of moradores do pré- ee aio. Hm seguida descreveremos di- versas antenas deste género. Fic. 14 SISTEMA DE ANTENA MOLTIPLA SISTEMA DE DIStRIBUIGKO DE PARA QUATRO UNIDADES QUATRO UNIDADES. © arranjo 1lustrado na Fig. 14 permite que quatro receptores se jam o- perados simuitaneamente de uma mesma antena. Esta é do tipo de L invertido e seu comprimento deve estar compreendido entre 6ml0 e 36m6. Como vemos em (A) da Fig. 14, um transformador de acoplamento da antena transfere © sinal recebido da parte horizontal ao fio de baixada cruzado que ter- mina num transformador de distribuig4o, Linhas de transmissto de f10 trangado, de qualquer comprimento necessdrio, partem deste transformador para ‘as tomadas nos quatro aposentos em que éstiverem localizados os re- ceptores. Um transformador-acoplador do receptor transfere a energia do sinal da'tomada ao receptor. Ao estudar o diagrama em (A) da Fig. 14, que mostra as conextes do transformador-distribuidor verd que se trata dé um auto-transformador. Em realidade, apenas um Jogo dos terminais de Ponto de entrada da Comprimanto ole antana Pare oe (inha a2 eaifprcio A = Transformador deantana Ata’S0 unidiades poctem ser (rer iae Fig. 15 SISTEMA DE O1sTRIBUIGTO PARA 50 UNIDADES PAGINA 14 METODO ROSENKRANZ saida ("a" e "b") 6 fornecido com o transformador-distribuidor ao qual quatro Jogos de condutores distribuldores ligados em paralelo est&o 11- gados. “Por conseguinte, temos quatro Jogos disponfveis para fazer a liga- gio dos receptores ao sistema de antena. 0 transformador-acoplador do receptor pode ser um auto-transformador de enrolamento simples, semelhante aos descritos anteriormente nesta 1i- qo ou pode ser do tipo convencional de doig enrolamentos. Em ambos os ¢asos, a combinag#o total de enrolamento é tal que produz um sistema equilibrador de impedfncia. Tal sistema de antena miltipla pode ser empregado num edif{cio de quatro apartamentos ou qualquer outra forma de habitaglo que requeira quatro tomadas de antena. ANTENA MOLTIPLA PARA 50 UNIDADES Parr ~s grandes edificios de apartamentos ou hoteis que desejem instalar _ -eptores de rddio em todos os aposentos, um sistema mais ex- tenso seria necessario. © sistema de antena ilustrado na Fig. 15 pode alimentar até 50 uni- dades radio-receptoras. Para obter melhores resultados, a parte horizon- tal da antena deve ter um comprimento de 30m4; entretanto, qualquer com- primento entre 7 metros e 40 metros proporcionard uma recepglo satisfats— ria. Quando instalar um destes sistemas, é importante que a parte hori- zontal da antena esteja situada acima de qualquer obstdculo nas proximida- des e numa brea relativamente isenta de campos de interferéncia. Polis, como tlustra a Fig. 15, a porglo da linha de baixada entre o transforma~ dor-acoplador da antena e o ponto em que a linha penetra no edificio nfo possue blindarem. ‘A partir to ponto em que a linha de transmiss%o penetra no edif{cio até onde est&o situados os receptores, um fio simples blindado é utiliza do, servindo a blindagem como o lado terra do circuito distribuidor. Para @ste sistema que estamos descrevendo, o comprimento do fio de baixa— da blindado utilizado para distribuir a energia do sinal aos varios recep- tores nfo deve exceder de 152 metros. Um recept4culo é instalado em cada ponto em que o receptor deverd ser ligado & antena. Este receptéculo 6 construido na forma de uma toma- da-femea especial destinada a receber sbmente uma tomada-macho de antena e terra. Isto evitard que alguma pessoa desconhecedora do sistema intro- duza uma tomada qualquer af, o que iria produzir um curto na linha de distribuig#o da antena, danificando todo o sistema. A energia do sinal é transferida da linha de distribuigto para o receptor através de um condensador de 56 mmf instalado em cada recep- tdculo. Quando um receptor é ligado ao receptdculo, este pequeno conden- sador fica em série com o enrolanento primirio da bobina de antena do re- ceptor e a linha. Como este sistema foi elaborado para ser usado funda- mentalmente na faixa de r4dio-difustio, é muito improvdvel que o conden- sador de 56 mmf em série con o prinirio da bobina da antena possa tornar- se ressonante em qualquer frequéncia na faixa de radiodifusto e assim co- locar a linha de transmisso em curto. 0 receptéculo que for ligado ao fim da linha de transmiss%0 deve pos- suir uma resist@ncia em paralelo de 56 ohms. Esta resist@ncia constitue @ imped&ncia final da linha de transmiss&o da antena. Se nenhuma im- pedfncia final fosse utilizada no fim da linha, provavelmente iriam se formar af ondas estaciondrias. Tal condigto iria crear pontos ao longo do fio de baixada onde a transferéneia de energia do sinal para o recept: culo no receptor seria nula ao passo que em outros pontos iria haver um m4ximo de transferéncia de energia. PR-5H

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