Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Judith Butler
Judith Butler
- Para Butler, o sexo biolgico (macho/fmea) pode ser na verdade fruto da cultura, e no da
natureza. O sexo biolgico no pode, segundo ela, ser tomado como "inato", como se fosse algo j
"anteriormente dado" no reino animal. O sexo biolgico existiria pois um "discurso" fez com que ele
existisse.O sexo seria produto do discurso. Os gneros, por outro lado, seriam os "significados
culturais assumidos pelo corpo sexuado". Ela chega a dizer que "a distino entre sexo e gnero
revela-se absolutamente nenhuma". Butler infelizmente no traz nenhum aprofundamento
gentico/biolgico para embasar estas suas afirmaes.
- Butler diz que a "mulher" se torna "mulher" por uma "compulso cultural", e que essa compulso ,
na sua anlise, "claramente no vem do sexo" biolgico.
- Para Butler, os gneros no so fixos. Butler, como construtivista e ps-estruturalista, defende que
tudo que uma pessoa "" s pode ser construdo socialmente (p. 29), e portanto o gnero tambm
seria "inconstante e contextual". Para ela, portanto, um gay poderia se tornar htero e vice-versa,
embora aparentemente no recomende o primeiro caso por questes polticas e ticas.
- Para Butler, a di