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Projeto Integrado de Produtos: planejamento, concep¢do e modelagem Nelson Back André Ogliari Acires Dias Jonny Carlos da Silva racio de pojetos3. Engenharia de ar, André. I. Dias, Acres ovr cpp 670 Indices para catlogo sistemstio: 1. Produtos industriais: Proto Engenharia de producto 670 2 Projet integrado de produtos: Engenharia deprodusio 670 Dinetos adquiridos pla: infoemanolecombr Impresso no Brasil Printed Brazil, Biografia dos autores Nelson Back Nelson Back nasceu em 1939, em Forquilhinha, no Estado de Santa Catarina. £ engenheiro mecinico, formado em 1964 pela Escola de En- genharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EE/UFRGS) Realizou seu mestrado em engenharia mecénica em 1968, na coordenacao dos programas de pés-graduacio em engenharia da Universidade Fede- ral do Rio de Janeiro (COPPE/UFR), Doutorou-se pelo departamento de engenharia mecinica do Instituto de Ciencia e Tecnologia da Universi- dade de Manchester (UMIST), Inglaterra, em engenharia mecanica, em 1972. Tomow-se livre-docente pela Universidade Federal de Santa Ca- tarina (UFSC) em 1974. £ professor de graduacio pés-graduacio do departamento de engenharia mecinica da UFSC desde 1965. Lecionou as disciplinas de elementos de méquinas, projeto de maquinas-ferramenta, anilise experimental de fensées, componentes de mecinica de precisio, metodologia de projeto, projeto conceitual, projeto para manufatura e gerenciamento de desenvolvimento de produtos. F autor do livro Meto- dologia de projeto de produtos industras, de 1983, membro da Assoc Brasileira de Engenharia e Ciéncias Mecfnicas e da Academia Engenharia e professor eméito da UFSC. Atualmente, é professor titular aposentado e professor voluntirio da UFSC. André Ogliari ‘André Ogliari nasceu em 1962, em Lagoa Vermelha, no Fstado do Rio Grande do Sul. E engenheizo mecinico, formado em 1985 pela sidade de Caxias do Sul (UCS/RS). Em 1990, concluiu seu mestrado em engenharia mecanica pelo programa de pés-graduacio em engenharia eb Sogiatia dos autres mecinica (PPGEM) da UFSC, onde também se doutorou em 1999. E pro- fessor do departamento de engenharia mecinica da UFSC desde 1995, onde leciona as as de metodologia de projet e elementos de na graduagio,e projto conceitual e gerenciamento de desen- o de produtos, na pés-graduacéo, Acires Dias “Acires Dias nasceu em 1952, em Rio do Sul, no Estado de Santa Catari- na, Graduou-se em 1978 e obteve o grau de mestre, em 1983, em engenha- ria mecinica, na UFSC. Doutorou-se em 1996 na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em engenharia mecénica, na érea de projeto € -mecanica dos sélidos. Realizou estagio de pés-doutorado em confiabili- dade e andlise de risco na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, ‘em 2003. E professor do departamento de engenharia mecainica da UFSC desde 1984, Leciona na graduacio e na pés-graduacéo na érea de projeto de sistemas mecinicos, ministrando contesidos de elementos de méquinas, manutengdo, mantenabilidade, confiabilidade e andlise de isco. Jonny Carlos da Silva ‘em Jogo Pessoa, Paraiba. Em a Universidade Federal da Jonny Carlos da Silva nasceu em 19 1986, graduou-se em engenharia mecénica Paraiba (UEPB), tendo recebido o prémio 1990, obteve grau de mestre em engerha FSC. Atuou como pesquisador no Laboratério de Sistemas Hit « Preumaticos (LASHIP) da UFSC entre 1990 e 1992 eespecializ hidréulica industrial pelo KIC (Kyushu International Center) no Em 1993, iniciou seu doutorado pelo PPGEM da UFSC, obtendo grau em 1998. Entre 1996 e 1988, atuou como pesquisador-visitante no departa- mento de engenharia da Universidade de Lancaster na Inglaterra, E pro- fessor do departamento de engenharia mecinica da UPSC desde 1998, inas de metodologia de projeto, eras hidréulicos e, na pés-graduacio, as dis- Ciplinas de modelagem e simulagio e sistemas especialstas aplicados & engenharia, Na EXPO 2000, seu projeto de doutorado recebeu o prémio Shaping the future pela Universidade de Hannover, Alemanha. Dedicatéria A Maria Helena, mina esposa, aos mews filhos, Alexandre, Isabela e Leonardo, 40 genro, Luiz Carlos, ts moras, Jacqueline e Li os netos, Henrique, Victor, Isadora e Vitara. Prof. Nelson Back A Eile, minka esposa,¢ao 00 Longo (in memoriam). Prof. André Oglian A Pitima, 20 Tiago eco Lucas. Prof. Acires Dias A Alexandra, minha esposa, a0 meu pai, José Candido, e 2 minha mae, Terezinha. Prof. Jonny Carlos da Silva, Sumario Pretécio wx Usta de sigias Parte! Introdugdo ao projeto integrado de produtos Copitulo 1 Desenvolvimento integrado do produto - importéncia Para a competitividade 1.1 Introdugdo 3 1.2 Conceitos bésicos para o desenvolvimento integrado de produtos 4 1.3. Breve histérico da éreade conhecimento ... . 8 1.4 Desenvolvimento de produtos e sua importancia para a competiividade ... 2... +1 15 Ccentino para o desenvolvimento de produtos @ seu valor estratégico no Brast 7 1.6 Perspectives no ensino 8 na pesquisa em desenvolvimento de produtos unas +2 17 Resumo eee 2 18 Problemat¢ temas de dscussa0 - % 1.9 Reteréncios bibliogréficas a Capitulo2 Desenvolvimento integrado do projeto de produtos 2.1 Introdug3o. . 3 22 AnGlse de modelos preserves de desenvaNimento de Produtos... eee eee eee 33 23° Desenvclimento de produtos no ambiente de engenhatiasimultanea .. . . eee a 23.) Engenharia simuitanea: definicdes e principios a 232 Engenharia smuiténec: modelos ay 233 Engenharia simultanea: implantagdo 53 23.4 Engenharia simulténea: modes de falha na fase, inicial da implementagdo jo de implontacao 236 237 238 Engenharia simulténea: etapas pare a Implantagao 23.9 Engenharia smuténec: forage de equipes 23.10 wltanea: beneficios de sua aplicagéo 2.4 Modelo do dosenvohimenio ntegrado de procttes 2.4.1 Fose 1 - Planejamento do projeto 2.42. Fase 2-Projeto Informacional 243 Fase 3~Projeto conceitual 244 Fase 4 Piojeto preimincr 245 . 2.46 Fase 6~ Preparacde da produgdo - 2.4.7 Fase 7 -Longamento do produt 2.48 Fase 8 - Validagde do produto 2.8 Resumo .. . 2.5 Problemase temas do cscussd0 2.7 Referéncics biblogréticas . Copitulo 3 Gerenclamento do desenvolvimento integrado de produtos 3.1 tntrodugdo 32 Consdrag6es gerak sobre gorenciamento de proetes 3.3. Gerenciamento do desenvolvimento integrado do prod 34 suture organizacional para‘o Proto de desenobmerto de produtos 35. Equipes de desenvoMimento de produtos 3.6 Planejamento de projetos de desenvolvimento de produtos ia smutfines:falhos na preparagdo & no seen BT . 83 a) Plate integtado ce proctor: plonejomenta,concepedoe modeiagem or . 8 73 5 7 79 7 a7 1D . 94 7 106 suneiio 37 Escopo do projeto o 37.1 Processos de gorenciamento do escopo do projeto, 37.2. Estutura de Desdobramento do Ttabaho- EDT. - 3.7.3 Consideragées gorais sobre 0 gerenciamento do. escopo fous 38 Tempo e custo do projeto 38.1 Gerenciamento do tempo do projeto 382 Gerenclomento de custos do projeto 39 Execugdo, controle © encerramento do processo de desenvolvimento de produtos 3.10 Resumo Parte II Projeto informacional do produto Capitulo 4 Planejamento de produtos 4.1 Introdugdo 42. |d6lado produto 43 Proceso de planejamento de produtos 4.4 Metodologias gerais de apoio ao planejamento de produtos ee 44.1 Gestéo do conhecimento 442 _Inteligéncia corn 443. Gesto da inovacdo de produtos 45 Métodos @ ferrementas de apoio ao planejamento de pprodutos 45.1 Métodos do produto 452 Modes eromentos de paoe gest60 0 tecnologia de produtos 46 Organizagdo e infra-estrutura para a inovagdo 47 Avaiagdo do impacto da tecnologia... se. + 48 Resumo 49. Problemas e temas de alscussao . . 4110. Reteréncias bibsiogréticas fertarentas para a geragdo de idélas 194 197 er Ft Preto integrado de Drodutos: plansjomnenta, concengto @ modeiogem a sme Capitulo 5 Especiicagées de projeto do produto 623 Analogies direta, simbélica e pessoal » 287 5.1 Introdugéo 201 62.4 Método sinético . . been es 259 52 Conceitos fundamentais relacionados & elaboragao das 62.5 Método da listagem de cirbutos + seine 62 especiicagéesdeprojeto ...... + 208 626 Método da instigagdo de questoes 262 5.3. Metodologia de desenvolvimento das especitcagées de 6.3 Métodos sbtemdticos de getagdo de concencdes - 264 Projato do produto « vee e204 63.1 Método da matriz morfologica . .. - « see 264 53.1 Apresentacdo do problema de projeto = «205 63.2. Andlse do volor weve 53.2 _Definicdio do ciclo de vida do produto . 207 63.9. Teoria do luce Inventiva de problemas TRE... «282 53.3 IdentifcagGo dos usuérios do projeto e 64 Resumo . 2. 298 do produto. ...... + 208 65. Problemos ¢ temas de discussdo - .- eee ee 204 5.34 Elitlagdo das necessidades dos usuérios ++ «209 66. Referéncias biblogrdticas = 298 53.5 Transformagdo dos necessidades em requisitos de usuarios « 24 Capitulo 7 Método da sintese funcional e engenharia reversa 53.6 Planejamento da qualidade desejada ves 218 71 Introdugao = 297 53.7 Conversdo dos requistos de usurios ern requisitos j2 Fundamentos do sstemas tScnicos ose ve ee eee 2 298 de projeto . 2219 7.3 Método da sintese funcional... .« 2-29 89.8 Pratzacdo dos equisos de poeto ++ +223 7.3.1 FotrmulogGo da fungao global do sstema técnico . . . 299 53.9 Anéilise do retacionamento entre requis de 732 Desenvolvimento de estrutura funcional do sistema projeto . wena aes 208 técnico : : 801 53.10 Conversdo dos equistos de projeto em 7.33. Padkonzacdo ¢ representaeao da estrutua especiticagées de projeto . . . 231 funcional 313 53.11 Redagéo dos especificagées de pista. a2 784 Anblge © solacéo de estruturas funcionois 5A Qualidades dos especificagdes de projeto .. . .. 234 alternatives... . vee 822 55 Comideragdes gerais sobre 0 processo de obtenedo das 738. Esrutues de princiios de solugdo do sstoma especificagées de projeto 2... vee 287 t€enico ta: + 923 56 Resumo .... cones 240 7.4 Engenhariareversa. . cee +824 57 Problemase tomas de dscussa0 vee ee 282 78 Resumo ....- sees oo 58 Referéncias biblograficos 0... cee 208 76 Probleras @ temas de dISCUSOO oe eee 327 7.7 Referéncies biblogréticas . . bene 829 Parte Ill Projeto conceitual - geragao de solucdes Parte IV Projeto conceitual - sele¢ao da concep¢ao Capitulo 6 Sintese de solugdes aiternativas - inovagdo do produto 6.1 Introdugao ao processo de inovagGo do produto... .. . . 247 Capitulo 8 Projeto para vioblidade econdmica do produto 62 Métodos intuitives de geragae de concepedes 8.1 Introdugao + 333 do produto oe veces «252 82. Concefos tundamentas do cusos do produto 336 621 Brainstorming a seen 252 83 Andlse de custo do ciclo de vida de produtos... + «+ « » 338 622 Método de Delphi. . a 255 83.1 Defrigdo do problema de anaise 339 84 as 86 a7 a8 on 92 83.2 _Identifcagde das altemativas vidveis 833 ruta de dosdooramento do custo do procuto 83.4 Selecdo de madetos de custo pare andlise 8.3.5 _Elaborodo de ostimativas de custo 83.6 Desenvolvimento de pertis de custo 83.7 _Elaboragde de andiise co ponto de equi 8.38 _Identitcagdo de elementos ou fungSes de ato 83.9 Realzagao de andite do son 83.10 Realzagdo da andiise de riscos 83.11 Recomendogdo da solugdo preferida Aplicacées da andilse de custo nas tomadas de decisio no proceso de projeto : Controle de custos de desenvolvimento do produto. Resumo problemas ¢ tomas de dscussS0 Referéncias bibliogrdticas Capitulo 9 Processo de avaliacdo e selegdo de concepgses do produto Introdugao Metodslogia de averiaeao o sologao da concepcdo 92.1 Descrzdo ¢ apresentagao des concepcoes attemativas 9.22 Apresentagdo e sslecdo dos 9.23 Escolna do método de triagem 924 Elaboragdo da triagem das concepgdes 9.28 Detalhar e reapresentar as concepgbes viévels 9.26 Detinigdo dos citéxios especiions 9.2.7 Escolha do método de valotagao das concedes 9.28 Delerminagdo dos pesos dos critérios . - 929 1¢00 dos critérios 92.10 Determinagdo do valor da fungao utliciade @ ‘otdenagae das concep¢des 9.2.11. Anéiise clas melhores concepcdes Resumo cee ‘generalzados Projo ntagredoc procutos: planelamanta, concspeae.e madelagem 340, 3a 2342 aaa 2 348 “49 366 367 2.867 309 an 372 372 373. 374 375, 377 been 8B 319 sumo 9.4 Probiemas e tornas de dlscussdo « « « 9.8 Referénclos biblogréticas Capitulo 10 Aspectos legais © éticos na inovagao de produtos 10.1 Introdugdo 102 Busco de Informagses ern bancos de patentos 10.3 Avatiagée da inovagae e de patenteabilidade . 10.4. Processo de potenteamento ou regitto de inovages 10.4.1 Elaboragdo dos pedidos de patente 10.4.2 Elaboragdo do pedido de registro de desenho Industricl 10.43 Pedido de patente intemacional .. oo se 105 Registio de marcas . . 10.6 Resporsabilidade cil sobre 0s produtos @ sorvicas 107 responsabilidade ci! 108 Etica profsional 10.9 Resume 10.10 Problomas 6 temas de clscussa0 - 10.11 Referéncics bioliogrdticas . . Parte V Projeto conceitual - modelagem e andlise da concepao Capitulo 11 Modelagem e simulacdo de solugdes de projeto 11.1 Amodelagem e a importéncia de modelos - contexto histérico da modotagem 11.2. Modelos: defniedes, propésites, classficacdes © rscos 11.2.1 Classifcagdo dos modelos 11.22 Vantagens e riscos da modelagem 123. Proceso de modelagem 11.8 Exempios de apicagées de modelos 11.3.1 Modelos ¢ simuladores veiculares 11.3.2 Anise dimensional e modelos cnalégicos . 11.33 Simulagao de escoamento ria Hdd. Smulacotes ntegrades a sstemas especiasis lodelagem no projeto de produtos 4a 38a 385, 387 388 392 22 2 35 399 408 -- 407 al 416 = 422 45 2A - = 431 oe a6 438 442 457 wi Projo iniegiogo de produles:plonejomenta, conespcdo © mocelager am at 11.5. Asimulagde dinamica no contexto do projeto & 187 Projetoparateste 6... eee 7 introctugdo a 468 13.48. Projeto pare manufatura 2 646 Anéise de sens a7 1349 poramontogen ... se. 548 Resumo - 480 134.10 Projeto para embalagem : + 550 Problomas 6 temos de ciscussSo ce 482 13.4.11 Projeto para uso amigdvel : 553, jogrGticos .. .« pa a tates 0 ABA 1844.12 Projato para conftablidace = 855 . 1344.13 Projato para inspecdo 857 Capitulo 12 Andiise de pardmettos no processo de projefo 134.14 Projeto para mantenabiidade 559 121 Introduedo ca 13.44.16 Projato para apoio ogistico - .« . 861 122 Contextuaizacde ca anélio de pevametor no > processo de 134.16 Projeto para melo ambiente, reciolageme descarte . 562 projeto. .« 489 : 135. Resumo 564 inigdes © medi iso ce porémet 41 vores 123. Datnigses e mecidos para andi de presto 13.6. Problemas @ temas de discussd0 ween 565 123.1, Relagdo entre sinaleruido. .- .« : «92 187" eteeehcie bogrorere, * 12.32. Fungao perda 2 A98 ° vores se 1233. Projeto de park 498 ‘Apéndice Modelo PRODIP - processo de projeto 9 123.4 Projeto de toleran 097 123.5 Indice Remissivo............ - 498 Bax aaXOrs 124 Ométodo de Teguchi para o pr 804 125. Metodologia para projeto de © 126 Resumo ...- . : . wee 18 12.7. Problemas @ temas d 519 128. Referencias bibliog 519 Capitulo 13 Ofimizagde integrada no processo de projeto do produto 13.1. Introdugdo ao conceito de otimizagdo integraca wee 521 132. Sisteméttica de dimensionamento da concep¢do de projeto . 22 823, 183. Otimizagée motemética do projeto . 524 13.4 Otimizacée integrada do produto. 531 533 534 fade + 538 12.48. Projeto para seguronga e responsabiidade ch 5a 13.46. Projeto para a normalzaco Prefacio Engenharia Mecdnica da UFSC. Em 1983, foi publicada a obra Metadologia de projeto de produtos i de 1980, comecou-se a reconhecer em diversas universidades bre importancia de um processo sistematizado e estruturado de desen ‘mento de produtos. Ocorreram, entdo, iniciativas para introduzis di nas de metodologia de projeto de produto nos curriculos de graduacéo e pés-graduacio. Os egressos dessas universidades, a0 aplicar essa metodo- Jogia na indvistria, mostraram os beneficios resultantes de uma metodolo- aga estruturada, provocando uma demanda por literatura nesse campo de conhecimento. Procura-se, nesta obra, por meio de conceitos modemos & linguagem apropriada, cobrir 0s aspectos de todo o processo de desenvol ‘vimento de produtos, desde a identificacao das necessidades dos consumi- dores até 0 descarte do produto. Por ser um campo de conhecimento muito eto conceitual, contendo cinco partes, desdobradas em treze obra foi dimensionada dessa forma por apresentar um con- ‘eto apropriado para estudos iniiais no dominio do processo de desen- volvimento de produto, é que essas fases promovem maior impacto na Snovagio ena qualidade do produto Na primeica parte, com tés capitulos, encontram-se 0s conceitos ge- ‘als do campo de conhecimento, assim como a estruturae os aspectos de sestio do processo de projeto, No Capitulo 1, sio apresentados concei- se feadtmontan de derenvlvimentontegrade de produtosaevolucto dda drea de conhecimento € a importancia do projeto para a qualidade ¢ ‘competitvidade do produto, S80 discutidos os principais aspectos da ca- pacitagao de profissionaise das perspectivas de evolucio na pesquisa. No Capitulo 2, hé uma visto geral de diversos modelos prescritivos de de- into do projeto encontrados na literatura, os fundamentos da enger ltdnea e a estrutura do modelo de desenvolvimento in- tegrado de produtos PRODIP, desenvolvido no NeDIP. Neste modelo, 0 processo é desdobra lanejamento do projeto, projeto in- formacional, projeto conceitual, projeto preliminar, projeto detalh pparacgo da producdo, lancamento do produto e validagto do produto Capitulo 3, apresentamn-se argumentos e fundamentos de gerenciamento, demonstrando que 0 desenvolvimento de um produto & mais eficiente quando ele € elaborado sob os conceitose princi "A segunda parte trata da fase de projeto informacional, que se cons titui de dois capitulos. O Capitulo 4 discute o planejamento do produto, que compreende a identificagéo das oportunidades do mercado ou a defi- riclo do produto a ser desenvolvido, ea gestdo da tecnologia necesséria nna sua produgio. Definido 0 produto, 0 passo seguinte € a transforma ‘Glo das necessidades dos ususrios em especificagdes de projeto, adotando ‘como principal ferramenta o método de desdobramento da funcio quali- dade, tratado no Capitulo 5. Na terceira parte, definidas as especiicagdes de projeto,inicia-se a ageracio de solugdes altemativas de concepeAo do produto, adotando-se, para isso, métodos de criatividade muito encontrados na literatura, dos {quais o Capitulo 6 descreve os mais representativos, entre intuitivos e sis~ tematicos. No Capitulo 7, 6 apresentado 0 método da sintese funcional, considerado o mais apropriado para a geracio de concepcées alternatives de novos sistemas técnicos. No mesmo capitulo, é des tica recomendada para, 8 partir de um produto formalizagao do projeto, procedimento normalmente denom sharia reversa, gio de desenvolvimento, ha muitas incertezas na mais promissora. Na quarta parte, no Capitulo 8, inicia-se a selecdo da Preto _ concepeao pela avaliagao da viabilidade econémica das concepgoes alter- nativas. $50 apresentados os conceitos de custo do ciclo de vida do pro- dito, o desdobramento da estrutura de custos, os métodos de estimativa de custo e os métodos de andlise comparativa da viabilidade econdmica das concepedes. Definidas as concepgdes economicamente vidveis, elas sao submetidas a um procedimento mais abrangente de selecio, tratado no Capitulo 9, no qual se descreve uma metodologia de selecao em dois primeiro, considera-se rocesso de triagem das melho- los critérios generalizados;no se- sgundo, adota-se um método de valoracio das concepgGes pela avaliacio de miltiplos critérios especiicos. A solucio escolhida deve atender a di- ‘versos aspectos legas e éticos, 0s quais poderiam ser incorporados como caitérios de selecdo do Capitulo 9, mas se decidiu traté-Ios em capitulo parte. Uma concepsio pode ser desenvolvida adotando informagées de pprocutos existentes, sendo houver patentes vigentes cessas solucbes, mas, por autro lado, uma solugio inovadorae patentedvel sempre deve ser al rmejada, Os fundamentos para essa avaliacio sio tratados no Capitulo 10, que aborda a busca de informagoes em bancos de patentes, a patentea- bilidade ou registro da invengdo, a defesa da propriedade industrial, 0 registro de marcas, 0s aspectos relacionados & responsabilidade civil e 0s relativos & ética dos profissionais envolvidos no processo de desenwolvi- ‘mento do produto. Realizada a anélise de viabilidade econémica, efetuada a ordenacio das solugées visveis, e, ainda, verifcada a patenteabilidade e a conformidade com as normas ea le {que se ten tida a mod € otimizagio. No Capitulo 11, sio introduzidos conhecimentos necessé- ros para identifica e formular 0 modelo ou os modelos mais apropriados paca efetuar a andlise e simulagio do desempenko da concepcao desen- a para 0 produto. Identificados os modelos e as correspondentes varléveis para efetuar os dimensionamentos, as diferentes analises e si- ‘mulagdes, no Capitulo 12, séo apresentados os aspectos e conceites para 8 definigéo do espago vidvel de projet, determinagio da sensibilidade do desempenho as variagées dos parametros de projeto e a0s fatores de ‘meio ambiente, bem como as tolerancias admissiveis das variéveis de pro- Jeto. Com os conceitos apresentados até 0 Capitulo 12, conclui-sea fase do Projeto conceitual do produto.

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