DECritivo

PROJETO ELÉTRICO
DOCUMENTO
MEMORIAL DESCRITIVO
Empreendimento | Empreendedor
EEB MARIA CORRÊA SAAD | AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Endereço | Bairro | Município

SC 434, km 10 | Bairro Campo D’uma | Jaguaruna/SC
Responsável Técnico | Qualificação Profissional

Vânio de Oliveira Barbosa | Engenheiro Eletricista
CREA | Estado
CREA-SC: 053241-5
Solicitação CELESC
SO Nº: 57252
ART do Empreendimento
ART Nº: 6014986-6
Data
novembro de 2016
ARQUITETURA E ENGENHARIA
ÍNDICE:
1. OBRA: ...........................................................................................................................................................2
2. PROPRIETÁRIO: ............................................................................................................................................2
3. RESPONSÁVEL TÉCNICO: ..............................................................................................................................2
4. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................2
5. PROJETO ELÉTRICO ......................................................................................................................................3
5.1. Entrada de Serviço (Ramal de Ligação) ................................................................................................4
5.2. Ramal de Entrada.................................................................................................................................4
5.3. Quadro de Medição, Quadro Geral e DPS ...........................................................................................5
5.4. Quadros de Carga, Carga Instalada e Demanda ..................................................................................6
5.5. Alimentadores......................................................................................................................................6
5.6. Aterramento ........................................................................................................................................6
5.6.1. Barramento Equipotencial Principal (BEP) ................................................................................8
5.7. Dispositivos de Proteção (DP e DR) .....................................................................................................8
5.8. Centros de Distribuição (CD’s) .............................................................................................................9
5.9. Dimensionamento ............................................................................................................................ 10
5.9.1. Tomadas ................................................................................................................................. 10
5.9.2. Interruptores .......................................................................................................................... 10
5.9.3. Eletrodutos ............................................................................................................................. 10
5.9.4. Iluminação .............................................................................................................................. 10
5.9.5. Fios ......................................................................................................................................... 11
6. SUBESTAÇÃO ............................................................................................................................................. 11
6.1. Medição em Baixa Tensão ................................................................................................................ 12
6.2. Proteção do Transformador ............................................................................................................. 12
7. LISTAS DE MATERIAIS: ............................................................................................................................... 12
7.1. Lista de Material da Escola ............................................................................................................... 12
8.3. Lista de Materiais da Subestação ..................................................................................................... 19
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1. OBRA:
EEB MARIA CORRÊA SAAD
Endereço: SC 434, km 10
Bairro: Campo D’una
Município: Jaguaruna – SC.
2. PROPRIETÁRIO:
Agência de Desenvolvimento Regional de Laguna
Endereço: Av. Eng. Colombo Salles, s/n – Centro Administrativo Hindemburgo
Moreira.
Bairro: Progresso
Município: Laguna - sc
CNPJ: 05.650.634/0001-03
3. RESPONSÁVEL TÉCNICO:
Vânio de Oliveira Barbosa
Engenheiro Eletricista
CREA/SC: 053241-5
4. INTRODUÇÃO
O presente memorial descritivo tem por finalidade descrever e orientar para que
os serviços indicados no projeto sejam executados de forma adequada e correta, bem
como especificar detalhes construtivos do projeto elétrico. Sendo assim, sua leitura
torna-se obrigatória por parte da empresa executante.
A edificação conta com um pavimento, contendo secretaria, sala da direção, sala
de coordenação, auditório, biblioteca, salas de aula (19 salas), cozinha, sala de
informática, sala de administração, laboratório (um), assessoria pedagógica, sala dos
professores, SAED, banheiros (um para deficiente físico), sala de depósito, subestação
externa em poste e em separado a quadra esportiva.
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As seguintes normas nortearam este projeto e devem ser seguidas durante a
execução da obra:
ABNT NBR 5410 – 2004 – Corrigida 2008 - Instalações Elétricas em Baixa
Tensão;
ABNT NBR 14039 - 2002 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a
36,2 kV;
CELESC - NT-01 - Fornecimento de Energia em Tensão Primária de Distribuição;
NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
A empresa que executará a obra deverá apresentar a Anotação de Registro

Técnico (ART) de execução de obras/serviço do projeto elétrico em questão. As
instalações deverão ser realizadas e acompanhadas por profissionais habilitados. Estes
profissionais devem cumprir a rigor todas as especificações aqui contidas.
O não cumprimento das mesmas elimina qualquer responsabilidade sobre o
projetista caso ocorram problemas no desempenho das instalações. Toda e qualquer
alteração do projeto durante a obra deverá ser feita mediante consulta prévia do
projetista que produzirá ou não um ofício aprovando a execução.
5. PROJETO ELÉTRICO
Além do presente memorial descritivo, os seguintes elementos técnicos compõem
o projeto:
 Prancha 01/06 – Planta de situação;
 Prancha 02/06 – Detalhe da entrada, diagrama multifilar e unifilar geral da
escola, quadro de carga, quadro de demanda, detalhe da caixa de passagem,
detalhe da base e da tampa da caixa de passagem, detalhe do BEP e do DPS
e diagrama unifilar da subestação;
 Prancha 03/06 – Detalhes da cabine da medição e detalhes da malha de
aterramento que envolve a medição;
 Prancha 04/06 – Planta baixa do pavimento térreo da escola;
 Prancha 05/06 – Planta baixa do pavimento superior da escola;
 Prancha 06/06 – Quadros de carga, diagramas unifilares e multifilares dos
pavimentos térreo e superior.
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Observação:
Compõe também a documentação, além deste Memorial
Descritivo e das Plantas citadas acima, a Relação Quantitativa de
Materiais e uma via da ART – CREA-SC.
5.1. Entrada de Serviço (Ramal de Ligação)

A edificação será atendida em tensão primária de distribuição pela concessionária
local – CELESC, em média tensão de 13.800 V, a partir da rede existente na SC 434 em
frente a escola. O ramal de ligação será aéreo entre o poste da CELESC e o poste
particular da escola, interligados por três cabos unipolares de cobre nu 3#25mm². No
poste da CELESC deverá ser incluso um jogo de chaves fusíveis de 100A, classe 15kV,
elo 6K e duas cruzetas de concreto de 2400mm. O poste particular será circular de
concreto com 11m de altura, tração 600daN, sendo que o mesmo possuirá um jogo de
para-raios 9-12 Ni, 12-15 Na, Classe 15 kV, duas cruzetas de concreto de 2400mm de
comprimento e um jogo de muflas (buchas) externas de porcelana 400A/15kV.
5.2. Ramal de Entrada

Do poste particular partirão quatro cabos unipolares de cobre 1#185mm² - EPR,
isolação 15kV (fases R, S, T e N) através de um eletroduto de descida (incluindo luva e
curva de 90º) de aço-carbono zincado a quente ou de PVC rígido, de secção transversal
Ø4” até a caixa de passagem de concreto na calçada (dimensões 65x85x80cm), com
tampa de ferro nodular interligando até a cabine de medição, através de um eletroduto
de polietileno de alta densidade (PEAD) tipo Kanalex de secção transversal de 1Ø4”,
instalação subterrânea. Detalhes da subestação, ver item 7 deste memorial e pranchas
02/05 e 03/05.
Da medição até o quadro geral um (QG 1 – Quadro Geral da Escola) partem
cabos unipolares de cobre com isolação 1,0kV - EPR 3#185(185) mm² (três cabos por
fases mais o neutro), nas cores VERMELHO, BRANCO, MARROM e AZUL CLARO,
para as fases R, S, T e Neutro respectivamente, através de um eletroduto de secção
transversal Ø4” fabricado em PEAD (polietileno de alta densidade) tipo Kanalex,
instalação subterrânea. Deve ser encaminhado um cabo de cobre nu 1#50mm², desde a
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malha de aterramento da medição até o barramento de terra do QG1 da escola, para
interligação do sistema de aterramento da escola com a malha da subestação externa.
Todo eletroduto subterrâneo deverá ser envolvido por uma camada de concreto
de 5cm de espessura e sinalizados 40cm acima do mesmo (e em toda sua extensão)
por uma fita indicativa mencionando a existência de “CONDUTOR DE ENERGIA
ELÉTRICA”.
Observação: Na instalação dos cabos para os ramais de entrada subterrâneos
não serão permitido emendas.
5.3. Quadro de Medição, Quadro Geral e DPS

A medição será em baixa tensão, conforme descrição no item 7.1 (medição em
média tensão).
Será instalado um DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos), no barramento
principal do quadro geral (QG), com proteção de 40kA ou 45kA para proteção do
sistema. A instalação do DPS será através de 4 condutores 4#4mm² - PVC (750V) e terá
como proteção um disjuntor DIN de 25A.
O DPS devera ter as seguintes características mínimas:
CLASSE II – T2
Definição Proteção contra surto
Local de Instalação No QG da Subestação
Tipo de Influência AQ2
Imáx 13kA
In 5kA
Idescarga 40 ou 45kA
Tensão 275Vac
Vp ≤1,5kV
Seção Mínima do Condutor 4mm²
Onda 8/20µs
Conforme NR-10, todos os disjuntores devem dispor de dispositivo que sinalize as

situações; “ligado” através da cor vermelho e “desligado” através da cor verde.
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O quadro geral (QG) abrigará um disjuntor termomagnético tipo CA 250A / 20kA
que fará a proteção geral da saída da medição até o QG1 da escola. A caixa terá como
dimensões 680 x 550 x 250mm (A x L x P).
5.4. Quadros de Carga, Carga Instalada e Demanda

Ver plantas 02/06 e 06/06.
5.5. Alimentadores
Do quadro geral (QG), parte o alimentador para o QG1(Quadro Geral da Escola)
com cabos de secção 4x3#185mm² - EPR (fases R,S,T e neutro), mais o cabo de cobre
nu 1#95mm² (terra), através de quatro eletrodutos de PEAD, tipo Kanalex 4xØ4”,
instalação subterrânea.
A partir do QD1-Geral, origina-se a alimentação dos circuitos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,
9, 10, 11, 12 e 13, dos Quadros de Distribuição 1 e 2 e do QG2 que fica no piso superior,
através de cabos unipolares com isolação em PVC – 1kV e destes a alimentação dos
circuitos terminais, conforme podem ser vistos nos diagramas unifilares e multifilares e
dos quadros de cargas na prancha (04/05).
Vale lembrar que as proteções também estão especificadas nos diagramas
unifilares e multifilares e nos quadros de cargas. Os QD’s devem ser confeccionados em
chapa de aço, com abertura tipo dobradiça, pintura eletrostática externa na cor cinza e
interna na cor laranja (placa de montagem), a qual abrigará os disjuntores de proteção
dos circuitos terminais, tais como iluminação, tomadas de uso geral, chuveiro,
condicionadores de ar do tipo “split” e etc. (ver indicações nas plantas).
Os disjuntores utilizados nas instalações deverão ser termomagnéticos tripolares
e/ou unipolares conforme cada situação. A capacidade de ruptura deve ser adequada ao
uso não podendo ser inferior a 5,0kA.
5.6. Aterramento
Será executado um sistema de aterramento que irá proteger todas as partes
metálicas não condutoras da medição e do transformador outro para os para-raios de
linha da subestação externa.
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O sistema de aterramento para todas as partes metálicas não condutoras tais
como o quadro de medição, o quadro de TC’s, o quadro geral, o transformador e os
centros de distribuição, será composto de 5 hastes de terra de aço-cobreada, tipo
“cooperweld”, com diâmetro mínimo de Ø16 e comprimento de 2400mm de alta camada.
O sistema de aterramento destinado aos 3 para-raios de linha será constituído de
3 hastes de terra de aço-cobreada tipo “cooperweld” com diâmetro mínimo de Ø16mm e
comprimento de 2400mm de alta camada.
A haste da malha de aterramento da extremidade mais próxima ao QM deverá ser
cravada no centro de uma caixa de inspeção de dimensões mínimas 30x30x40cm, em
concreto pré-moldado, com tampa de concreto armado e uma alça retrátil. Esta caixa
servirá para a interligação da malha de terra ao QM, ao neutro da instalação e ao BEP e
também para a verificação do valor das medições de resistência do solo.
A resistência do solo não deverá ser superior a 10 em qualquer época do ano.
Caso contrário, dever-se-á aumentar o número de hastes, interligando-as com
cabos da mesma seção ou efetuar as interligações no formato triangular ou ainda
efetuar-se tratamento adequado do solo até encontrar a resistência máxima de 10 ohms.
O revestimento da camada de cobre deverá possuir, no mínimo, 254µ de cobre.
O condutor de aterramento a ser utilizado para a interligação entre os eletrodos,
deverá ser cabo de cobre nu, seção mínima de #50mm² e o condutor de aterramento
dos para-raios de linha deverá ser de secção mínima #35mm². O condutor principal da
malha de terra deverá ser tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas, não
conter chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção.
A conexão do cabo às hastes de terra e ao neutro do circuito da CELESC será
firmemente executada por meio de conectores de aperto ou solda exotérmica e todas as
hastes deverão ser inteiramente cravadas na terra. A distância máxima entre as hastes
será de 3,0m.
Observação: Para as salas de informática, após a instalação das máquinas,
deverá ser verificada a existência ou não de harmônicas, principalmente as de
sequência zero (harmônicas de 3ª ordem), que poderão causar divergências nas leituras
das correntes de fase e a existência de corrente no neutro, mesmo em sistema
equilibrado. Caso isto ocorra deverão ser tomadas algumas providências como
colocação de filtros, sistema de aterramento em anel e em separado, dentre outros.
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5.6.1. Barramento Equipotencial Principal (BEP)
A equipotencialização principal será feita através da caixa chamada de BEP, a
mesma deverá ser instalada logo abaixo do quadro de medição ou ao lado, como pode
ser visto no projeto (Prancha 03/06), com dimensões de 350x450x200mm.
No BEP deverão ser reunidos os seguintes elementos:
- Aterramento das partes metálicas da edificação;
- Aterramento das tubulações metálicas das instalações;
- Aterramento telefônico;
- Aterramento do SPDA;
- Aterramento do aro e do tampão de ferro fundido das caixas de passagem e;
- Aterramento das demais estruturas que possam a vir provocar choque elétrico
nas pessoas e animais.
5.7. Dispositivos de Proteção (DP e DR)

Os dispositivos de proteção dos circuitos terminais e quadros de distribuições
devem ser dispostos e identificados de forma que seja fácil reconhecer os respectivos
circuitos protegidos.
Além dos disjuntores termomagnéticos utilizados na instalação para proteção
contra sobre carga (tipo DIN), serão utilizados também disjuntores de alta sensibilidade,
cuja função é a proteção contra choques elétricos, denominados de interruptores
diferenciais residuais (IDR’s) ou módulos DR (DOC’s), que são interruptores diferenciais
residuais acoplados a um disjuntor, não necessitando assim da instalação em separado.
Os interruptores deverão ser do tipo bipolar FN ou tetrapolar FFFN, IDn igual ou
menor que 30mA (sensibilidade). Os dispositivos deverão ser instalados nos
barramentos dos CD’s. Para condicionadores de ar, chuveiros, torneiras poderão ser
também instalados separados por grupos, sendo os mesmos bipolares (FN).
Observar as seguintes recomendações:
- O dispositivo residual deverá ser instalado a montante do disjuntor do circuito
ou dos circuitos (caso seja instalado por grupos) e a jusante do barramento
principal;
- O fio terra (proteção) nunca poderá passar pelo IDR;
- O fio do neutro nunca poderá ser aterrado após ter passado pelo IDR;
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- Nos circuitos de torneiras e/ou chuveiros elétricos, recomenda-se que os
mesmos sejam de resistências blindadas e/ou isoladas;
- Verificar nas caixas dos equipamentos torneiras e/ou chuveiros se os mesmos
são compatíveis com dispositivos IDR, DDR ou DOC.
5.8. Centros de Distribuição (CD’s)

Os quadros de distribuição de energia elétrica deverão ser embutidos na parede,
todo construído em chapa pintada, tampa espelho removível com local para fixação de
etiquetas identificadoras dos circuitos, recortada de modo a permitir o acionamento dos
disjuntores sem perigo de toque acidental nas partes energizadas, esta proteção deverá
ser feita através de placa de acrílico.
Deverão possuir ainda, trilho para fixação dos disjuntores. O barramento do
condutor de proteção será eletricamente ligado ao terminal de aterramento principal, e o
barramento de neutro isolado do mesmo.
Conforme NBR 5410, todos os quadros de distribuição deverão possuir Diagrama
Unifilar e a seguinte advertência:
ADVERTÊNCIA
1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação,
a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos
frequentes são sinal de sobrecarga, por isso NUNCA troque seus disjuntores
ou fusíveis por outro de maior corrente, isto é, maior amperagem
simplesmente. A troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente
requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outro de maior seção
(bitola) adequado a carga verificada no circuito.
2. Da mesma forma, NUNCA desative um equipamento de proteção contra
choques elétricos (dispositivos IDR, DDR ou DOC), mesmo em caso de
desligamento sem causa aparente. Se os desligamentos forem frequentes e,
principalmente, se as tentativas de religa-los não tiverem êxito, isso significa
muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas,
que só podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A
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desativação ou remoção da chave significa a eliminação da medida de
proteção contra choques elétricos e risco de vida para os usuários da
instalação.
5.9. Dimensionamento
Para o perfeito funcionamento dos equipamentos que compõe o projeto devem-se
observar algumas especificações durante a execução das instalações elétricas.
5.9.1. Tomadas
Todos os circuitos das tomadas de força serão alimentadas em 220Vca / 60HZ e
serão independentes dos circuitos de iluminação, sempre.
Para a alimentação dos equipamentos elétricos de uso geral (TUG’s) foram
previstas tomadas de força do tipo universal 2P+T (10A/250V). Para a alimentação dos
equipamentos de uso especifico (TUE’s), tais como chuveiro elétrico recomenda-se a
utilização de Sindal (35A/250V).
Os pontos de tomadas para chuveiros elétricos foram previstos na carga final
provável a ser utilizada, mesmo que o aquecimento da água seja com o sistema de gás.
5.9.2. Interruptores
Os interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/250V e
estarem de acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples, duplo, bipolar,
triplo ou paralelo.
5.9.3. Eletrodutos
Os eletrodutos quando aparentes no poste serão de ferro galvanizado, quando
embutidos serão de PVC flexível anti-chama e quando enterrados serão de PEAD tipo
Kanalex (referência Kanaflex). A bitola mínima para os eletrodutos embutidos em
alvenaria será de 20mm (3/4”).
5.9.4. Iluminação
Todos os circuitos de iluminação serão independentes dos circuitos de tomadas
e alimentados a partir dos quadros de distribuição do respectivo local.
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5.9.5. Fios
Serão utilizados condutores de cobre com isolação para 450/750V (isolamento
PVC, rígido do tipo anti-chama) para a alimentação dos circuitos terminais.
Para a alimentação dos quadros de distribuição, do quadro de medidor (QM) e do
quadro geral (QG) serão utilizados cabos com isolação 0,6/1,0kV – EPR (composto de
termoplástico a base de cloreto de polivinila, anti-chama.).
A bitola mínima a ser utilizada será de 1,5mm² para os circuitos de iluminação e
de 2,5mm² para circuitos de força e o fio terra.
Observações: Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista

para a identificação dos cabos:
- Azul Claro → os condutores neutro “N”;

- Verde ou Verde e Amarelo → os condutores de proteção (terra - PE);
- Vermelho → os condutores da fase “R”;
- Branco → os condutores da fase “S”;
- Marrom → os condutores da fase “T”;
- Amarelo → os condutores de retorno.
Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário.

Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a
última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações. As
emendas deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita isolante (de preferência
utilizar fita de autofusão). As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem. O
fabricante deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO.
6. SUBESTAÇÃO
Este projeto contempla uma subestação externa com medição abrigada composta
de um Quadro de Medição, de TC’s e TP’s de medição (fornecidos pela concessionária),
de um Quadro Geral (Caixa Seccionadora) e de um transformador trifásico de 150 kVA
na tensão primária de 13.800 V, tensão secundária de 380/220 V, frequência de 60Hz e
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refrigerado a óleo. Ver projeto da subestação na planta 03/06 e detalhamento dos
equipamentos na lista de materiais.
6.1. Medição em Baixa Tensão

A medição será em baixa tensão através de TC’s e TP’s instalados em uma caixa
metálica medindo 750 x 680 x 250mm (modelo TC2), sendo os mesmos instalados pela
Celesc. Será instalado uma caixa para a medição de alumínio tipo MDR no lado interno
da subestação medindo 680 x 550 x 250mm e outra caixa para o dispositivo de proteção
(DP) medindo 680 x 550 x 250mm. Uma mesa retrátil deverá ser instalada abaixo do
quadro de medição (ver desenho 03/05).
Os TC’s a serem instalados terão tensão nominal de 13,8kV, relação de
transformação de 250/5 = 50 e F.T. = 2,0 para uma demanda de 145,07 kVA.
6.2. Proteção do Transformador

O transformador será protegido por um jogo de chaves fusíveis de 100A, elo 6K,
isolamento 15kV .
7. LISTAS DE MATERIAIS:
7.1. Lista de Material da Escola
Elétrica - Acessórios p/ eletrodutos

Arruela zamak
2.1/2" 2 pç
3/4" 1 pç
Bucha zamak
2.1/2" 2 pç
3/4" 1 pç
Caixa PVC
4x2" 260 pç
Caixa PVC octogonal
3x3" 296 pç
Caixa de Pass. Alvenaria c/ tampa
30x30x40cm 8 pç
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65x41x70cm 3 pç
Curva 180º PVC rosca
2 1/2'' 1 pç
Curva 90º PVC longa rosca
3/4" 2 pç
Luva PVC encaixe
3/4" 113 pç
Luva PVC rosca
1" 18 pç
1.1/2" 34 pç
2.1/2" 3 pç
3/4" 88 pç
Elétrica - Acessórios uso geral
Arruela de pressão galvan.
1/4" 24 pç
Bucha de nylon
S4 390 pç
S6 773 pç
Chumbador c/ rosca externa
3/8"x2.1/4" 1 pç
Parafuso fenda galvan. cab. panela
2,9x25mm autoatarrachante 390 pç
Elétrica - Cabo Unipolar (cobre)
Isol. EPR - 0,6/1kV (ref. Inbrac Eprovene)
10 mm² - Azul claro 34,70 m
10 mm² - Marrom 34,70 m
10 mm² - Preto 34,70 m
10 mm² - Verde-amarelo 34,70 m
10 mm² - Vermelho 34,70 m
25 mm² - Marrom 79,90 m
25 mm² - Preto 79,90 m
6 mm² - Marrom 32,40 m
6 mm² - Preto 32,40 m
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Isol. XLPE - 0,6/1kV (ref. Pirelli Voltalene Ecolene)
10 mm² - Marrom 19,40 m
10 mm² - Preto 19,40 m
Isol. XLPE - 0,6/1kV (ref. Reiplas Rei Reiflex)
35 mm² - Marrom 48,10 m
35 mm² - Preto 48,10 m
70 mm² - Marrom 51,70 m
70 mm² - Preto 51,70 m
Isol.PVC - 0,6/1kV (ref. Reiplas Reinax)
2.5 mm² - Amarelo 1,40 m
2.5 mm² - Azul claro 35,10 m
2.5 mm² - Preto 33,70 m
2.5 mm² - Verde-amarelo 30,30 m
4 mm² - Amarelo 20,60 m
Elétrica - Caixa de passagem - sobrepor
Aço pintada (ref Brum)
100x100x80 mm 18 pç
150x150x80 mm 38 pç
200x200x100 mm 1 pç
Elétrica - Dispositivo Elétrico - embutido
Placa 2x4"
Interruptor 2 paralelos & simples - 3 teclas 1 pç
Interruptor paralela - 1 tecla 3 pç
Interruptor simples & paralelo - 2 teclas 1 pç
Interruptor simples - 1 tecla 33 pç
Interruptor simples - 2 teclas 3 pç
Interruptor simples - 3 teclas 24 pç
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Placa cega 3 pç
Placa p/ 1 função 190 pç
Placa p/ 1 função redonda 2 pç
Placa p/ 1 função retangular 1 pç
S/ placa
Interruptor 1 tecla simples 1 pç
Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 192 pç
Tomada universal redonda 2P+T 15A 1 pç
Tomada D=2" tampa roscada
Latão 2 pç
Elétrica - Dispositivo de Proteção
Disjuntor Tripolar Termomagnético - norma DIN
100A 1 pç
125A 1 pç
25 A 1 pç
40 A 1 pç
50 A 1 pç
80 A 1 pç
90A 1 pç
Disjuntor Unipolar Termomagnético - norma DIN
10 A 27 pç
13 A 26 pç
16 A 27 pç
20 A 4 pç
Disjuntor tripolar termomagnético - norma UL
250 A 1 pç
Dispositivo de proteção contra surto
275 V - 40 KA 4 pç
Interruptor bipolar DR (fase/neutro - In 30mA) - DIN
100 A 9 pç
63 A 2 pç
Interruptor tetrapolar DR (3 fases/neutro - In 30mA) - DIN
25 A 1 pç
40 A 1 pç
80 A 2 pç
Elétrica - Eletroduto PVC encaixe
Braçadeira galvan. tipo cunha
3/4" 529 pç
Eletroduto, vara 3,0m
3/4" 618,90 m
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Elétrica - Eletroduto PVC flexível
Caixa PVC
4x2" 1 pç
Eletroduto leve
1" 36,10 m
3/4" 1091,30 m
Eletroduto pesado
1.1/2" 16,40 m
2" 36,20 m
3" 28,80 m
4" 21,50 m
5" 7,00 m
Elétrica - Eletroduto PVC rosca
Braçadeira galvan. tipo cunha
1" 85 pç
1.1/2" 135 pç
3/4" 390 pç
Eletroduto, vara 3,0m
1" 94,60 m
1.1/2" 143,00 m
2.1/2" 1,00 m
3/4" 458,60 m
Elétrica - Fio Unipolar (cobre)
Isol.PVC - 450/750V (ref. Reiplas Rei Antichama)
1.5 mm² - Amarelo 1275,10 m
1.5 mm² - Marrom 156,90 m
1.5 mm² - Preto 456,10 m
1.5 mm² - Vermelho 587,40 m
2.5 mm² - Amarelo 149,90 m
2.5 mm² - Marrom 301,90 m
2.5 mm² - Preto 599,00 m
2.5 mm² - Verde-amarelo 901,00 m
2.5 mm² - Vermelho 774,20 m
4 mm² - Marrom 153,90 m
4 mm² - Preto 125,70 m
Página 16 de 21
Elétrica - Iluminação de emergência
Acessórios p/ bloco autônomo
Difusor de teto 2 pç
Bloco autônomo - aclaramento
Autonomia 1h - 200lm 49 pç
Bloco autônomo - balizamento
Etiqueta: SAÍDA DE EMERGÊNCIA 4 pç
Etiqueta: SAÍDA+(Seta) 15 pç
Elétrica - Luminária e acessórios
Arandela
40 W 1 pç
Ignitor
5000 V 9 pç
Luminára embutir p/ compacta
reator integrado 1 pç
Luminária sobrepor p/ fluoresc. tubular
2x40 W 163 pç
40 W 114 pç
Plafonier
4" 10 pç
Projetor p/ alta pressão
400 W 9 pç
Reator eletromagnético p/ fluorescente tubular
1x40 W 80 pç
Reator eletromagnético p/ vapor metálico
400 W 9 pç
Reator eletrônico p/ fluorescente tubular
1x36 W 34 pç
2x36 W 163 pç
Soquete
base E 27 9 pç
base E 40 9 pç
base G 13 880 pç
Spot
1 compacta 7 pç
Elétrica - Lâmpada Incandescente
Página 17 de 21
Uso geral
40 W 1 pç
Elétrica - Lâmpada de alta pressão
Multivapor metálico tubular
400 W 9 pç
Elétrica - Lâmpada fluorescente
Compacta reator integrado
23 W 8 pç
Tubular comum - diam. 26mm
36W 360 pç
Tubular comum - diam. 33mm
40 W 80 pç
Elétrica - Material p/ entrada serviço
Armação secundária aço laminado
1 estribo, haste 16x150mm 1 pç
Caixa inspeção de aterramento
300x300x400mm 1 pç
Conector haste - cabo de latão estanhado
P/ 1 cabo de cobre 16-70mm² 1 pç
Haste de aterramento aço/cobre
D=15mm, comprimento 2,4m 1 pç
Isolador roldana 600V
Porcelana vidrada 1 pç
Elétrica - Quadro de medição - CELESC
Unidade consumidora individual - embutir
Caixa polifásica - LC 1 pç
Elétrica - Quadro distrib. plástico - embutir
Barr. trif., - DIN (Ref. Hager)
Cap. 18 disj. unip. - In Pente 100A 1 pç
Elétrica - Quadro distrib. plástico - sobrepor
Barr. trif., - DIN (Ref. Hager)
Página 18 de 21
8.3. Lista de Materiais da Subestação
RELAÇÃO DOS MATERIAIS DO PROJETO ELÉTRICO – SUBESTAÇÃO 500 kVA

ITEM DISCRIMINAÇÃO QTDE UNID
Edificação em alvenaria simples medindo 2690 x 1900 x 2550 mm (C x L x A),
1 1 pç
conforme desenho.
2 Cruzeta de concreto padrão Celesc 4 pç
3 Mão francesa normal 2 pç
4 Parafuso de maquina 16x250mm 2 pç
5 Parafuso Frances 16x125mm 2 pç
6 Chave fusível, tipo distribuição, 100A, 15kV, instalação em poste 3 pç
7 Elo fusível 6K 3 pç
Para-raios 9-12 Ni, 12-15 Na, Classe 15kV tipo válvula 10kA, desligamento
8 3 pç
automático, tipo polimérico
Eletroduto de aço galvanizado, tipo pesado, barra de 6 metros,
9 1 pç
com luva BSP, Ø 4"
10 Curva 90 graus de PVC rígido, Ø 4" 1 pç
11 Eletroduto de PVC flexível tipo kanalex Ø 4" 130 m
12 Luva de PVC rígido, Ø 4" 1 pç
13 Cabo de cobre nu 185,0mm², isolamento 15kV - XLPE 80,0 m
Transformador de força trifásico, refrigeração a óleo, ventilação natural (ONAN),
14 classe térmica F, instalação abrigada, potência nominal 150kVA, primário 1 pç
13.800V, secundário 380/220V
Sistema de aterramento com haste do tipo COPPERWELD de 3/8” x 2.400m, alta
15 8 pç
camada de cobre, com solda exotérmica.
16 Cabo de cobre nu tempera mole 7 fios de 50 mm2 para malha de aterramento 30 kg
17 Cabo de cobre nu tempera mole 7 fios de 25 mm2 para aterramento das carcaças 15 kg
“Bornes concêntricos à pressão, em latão forjado estanhado do tipo terminal
18 65 Kg
lateral de 5/8” de fabricação MAGNET ou similar.
Bornes concêntricos á pressão em latão forjado / estanhado do tipo união sem
19 12 pç
suporte de 5/8" de fabricação MAGNET ou similar
Quadro de medição tipo MDR, em alumínio, para montagem abrigada e de
20 1 pç
sobrepor, conforme Padrão CELESC.
21 Conector tipo parafuso fendido #35mm² 22 pç
22 Terminal mecânico 25mm² 30 pç
23 Terminal mecânico 50mm² 10 pç
24 Placa de advertência com dizeres "PERIGO ALTA TENSÃO" 1 pç
25 Extintor de incêndio tipo CO2, 6kg, com abrigo p/ o tempo. 1 pç
26 Luminária fluorescente a prova de umidade e explosão com lâmpada 2x40W 1 pç
27 Luminária de emergência 55 W com bateria 1 pç
28 Interruptor uma tecla simples de embutir a prova de umidade com tampa e caixa 1 pç
Abertura para ventilação, confeccionado e alumínio, tipo veneziana fixa, tamanho
29 6 pç
100x50mm, com tela de arame galvanizado 14BWG, malha 10x10mm interna
Página 19 de 21
Porta de alumínio, tipo veneziana, uma folha, tamanho 2100x800mm, abertura
30 1 pç
para fora
Disjuntor tripolar termomagnético 250A, standard, unidade magnética ajustável e
31 1 pç
térmica fixa, capacidade de interrupção simétrica 20kA em 220V, norma IEC.
32 Tampa de ferro fundido tamanho 90x70cm, NBR10160, padrão Celesc 5 pç
33 Mesa retrátil conforme desenho medindo 45x40cm 1 pç
34
35
36
37
38
39
40
___________________
Vânio de Oliveira Barbosa
Engenheiro Eletricista
CREA-SC 053241-5
Página 20 de 21

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PROJETO ELÉTRICO

Endereço | Bairro | Município

Responsável Técnico | Qualificação Profissional

A empresa que executará a obra deverá apresentar a Anotação de Registro

5.1. Entrada de Serviço (Ramal de Ligação)

5.2. Ramal de Entrada

5.3. Quadro de Medição, Quadro Geral e DPS

Conforme NR-10, todos os disjuntores devem dispor de dispositivo que sinalize as

5.4. Quadros de Carga, Carga Instalada e Demanda

5.7. Dispositivos de Proteção (DP e DR)

5.8. Centros de Distribuição (CD’s)

Observações: Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista

- Azul Claro → os condutores neutro “N”;

Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário.

6.1. Medição em Baixa Tensão

6.2. Proteção do Transformador

7.1. Lista de Material da Escola

Elétrica - Acessórios p/ eletrodutos

RELAÇÃO DOS MATERIAIS DO PROJETO ELÉTRICO – SUBESTAÇÃO 500 kVA

33 Mesa retrátil conforme desenho medindo 45x40cm 1 pç

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