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Muito sobre o idioma Iorubano foi perdido, pois não existia uma forma de escrita. Como tudo
o que se refere atualmente ao Iorubá depende apenas da oralidade, encontramos no geral
algumas divergências de teses e de traduções. Mas no geral a regra de sonoridade e de
acentuação se assimila ao do idioma Francês. A primeira gramática Iorubana, escrita, surgiu
apenas em 1843 e foi transcrita por Samuel Ajayi
No Iorubá não existtem as letras C, Q, V, X e Z. Desta forma, qualquer texto que contenha uma
dessas letras não é de origem Iorubá.
A Homonímia é muito comum no Iorubá, ou seja, uma mesma palavra pode ter vários
sentidos.
Saudações em Iorubá
· E káàró ou E ku aro - - - - - - - - - - - Bom dia!
· E káàsán ou E ku asán - - - - - - - Boa tarde!
· E káale ou E ku ale - - - - - Boa noite!
· E káàbó ou E ku abo - - - Seja bem vindo!
· O dòla - - - - - - - - - - - - - Até amanhã!
· Odárò - - - - - - - - - - - - - Até amanhã! (sendo também um Boa noite, quando não se irá mais
ver a pessoas naquele dia)
· Odàbó - - - - - - - - - - - - Até logo!
· A jeun? - - - - - - - - — - - - Servido (Para almoço, jantar ou lanche).
· Kò a dúpé - - - - - - - - - Não, obrigado!
· Béèni, jòwó - - - - - - - - Sim, por favor!
· Se dada ni? - - - - - - - Como vai você? (informal)
· … n kó? - - - - - - - - - - - - … como vão? Ou … como vai?
· Wón wà. - - - - - - - - - - - Vão bem!
· Se àlàáfià ni? - - - - - - Como vai o senhor? (formal)
· Àlàáfià ni, a dúpé - - - - - - - — - Vou bem, obrigado! (resposta formal)
· Èmi ni dara dara - - - - - - - - - - Vou bem, obrigado! (Resposta informal)
· E se gan - - - - - - - - - Obrigado
· E se é o - - - - - - - - - - Obrigado
· A dúpé - - - - - - - - - - Obrigado
· Kò tòpé - - - - - - - - - - Não há de que!
· Àlàáfià re - - - - - - - - - Não há de que!
· É jòwó - - - - - - - - - - - Por favor
· Bi báyò - - - - - - - - - - Parabéns!
· Ni ayò odum titun - - - Feliz aniversário!
· Odun dara dara ré ou Ni ayò ójo ìbi ré - - - Feliz aniversário!
· Mo júbà - - - - - - - - - Meus respeitos
· Mo kí o - - - - - - - - - Meus cumprimentos à - ao
As palavras em Yorúbà têm vários tipos de acentuação e cada uma delas define a pronúncia
correta, e faz grande diferença quando uma palavra não é acentuada, pois isto modifica o seu
sentido”.
A tabela abaixo informa os fonemas, a pronúncia das consoantes juntamente com as vogais:
Fonemas Iorubás
Vogais A E E I O O U
Consoantes + + + + + + +
B Bá Bê Bé Bi Bô Bó Bu
D Dá Dê Dé Di Dô Dó Du
F Fá Fê Fé Fi Fô Fó Fu
G Gá Guê Gué Gui Gô Gó Gu
GB Güá Güê Güé Güi Güô Güó Güu
H Rrá Rrê Rré Rri Rrô Rró Rru
J Djá Djê Djé Dji Djô Djó Dju
K Cá Quê Qué Qui Cô Có Cu
L Lá Lê Lé Li Lô Ló Lu
M Má Mê Mé Mi Mô Mó Mu
N Ná Nê Né Ni Nô Nó Nu
P Puá Puê Pué Puí Puô Puó Puu
R Rá Rê Ré Ri Rô Ró Ru
S Ssá Ssê Ssé Ssi Ssô Ssó Ssu
S Xá Xê Xé Xi Xô Xó Xu
T Tá Tê Té Ti Tô Tó Tu
W Uá Uê Ué Ui Uô Uó Uu
Y Iá Iê Ié Ii Iô Ió Iu
Consoantes
B – COMO EM BINGO
D – COMO EM DIDI
F – COMO EM FILHO
G – COMO EM GARRAFA
GB – COMO EM LINGÜIÇA
H – COMO EM CARRO
J – COMO EM DJALMA
K – COMO EM CASA
L – COMO EM LIÇÃO
M – COMO EM MINGAU
N – COMO EM NILDA
P – COMO EM ANAPUI
R – COMO EM GARAGEM
S – COMO EM SINUCA
S – COMO EM XÍCARA
T – COMO EM TIME
W – COMO EM WILSON
Y – COMO EM MAIO
Vogais
A - COMO EM ÁGUA
È - COMO EM DEZ
É - COMO EM SERROTE
E - COMO EM BANHEIRO
E - COMO EM CÉU
I - COMO EM VIDA
Ò - COMO EM PORTA
Ó - COMO EM POR
O - COMO EM CORVO
O - COMO EM AVÓ
U - COMO EM UVA
Pronomes Pessoais
Singular Plural
ÉMI = EU AWÀ = NÓS
IWÓ = VOCÊ ÉNYÌN = VOCÊS
ÒUN = ELE - ELA ÀWÓN = ELES - ELAS
Formas Reduzidas
Dentro do sistema de escrita e até mesmo no idioma Iorubá - Yorúbà falado, é muito comum
vermos algumas abreviações e formas reduzidas. Por vezes uma palavra inteira pe resumida
em apenas uma letra.
A de Awà que é = NÓS - E de Ényìn que é = VÓS - WÓN de Àwón que é = ELES OU ELAS
Pronomes Possessivos
TÉMÌ = Meu
TIRÉ, TIÉ = Teu
TÒUN, TIÓN = Seu
TAWÀ, TIWÀ = Nosso
TIYÌN, TÉYÌN = Vosso
Forma Reduzida
MÌ = Meu
RÉ = Teu
WÓN = Seu
WÀ = Nosso
TEÌN = Vosso
Para formar o Gerúndio, coloca-se o N antes do verbo, indicando algo que está acontecendo
no momento. O verbo LÒ é usado como passado em qualquer circunstância. Ficaria, então, o
passado assim NLÒ. Que deve ser lido Unló. O N não antecedido por uma vogal fica sempre
com o U no início da pronúncia.
Ex.: Eu estou indo para o mercado – ÉMÌ NLÒ SÓ OJÀ. Pronuncia-se EMI UNLÒ SO JÀ.
TEMPO FUTURO
Na Gramática Iorubá, a conjugação do verbo no Tempo Futuro é a palavra YIO que sempre
acompanha o verbo.
Exemplos:
PLURAL EM YORUBÁ.
O Plural não é formado pela adição da letra "s" ou quaisquer outras modificações das palavras,
como no Idioma Português. O Plural é formado pela adição dos pronomes:
ÀWÓN – ELES, ELAS
ÉNYÌN – VOCÊS.
PRONOMES INTERROGATIVOS:
IBO - DE ONDE
KI - QUEM É
ÈLONI - QUANTO
NIBO, NI – ONDE
NIIGBAWO, NIGBATI, NIGBA-GBA, NIGBAWONI – QUANDO
NIN NI, KINI - QUE, O QUE?, QUAL?
NITORI KINI - PORQUE? INTERROGATIVO
NITORI PÉ – PORQUE (CAUSATIVO)
TANI – QUEM É?
KINI – O QUE É?
NIBO NI – ONDE É?
TANI IWO – QUEM É VOCÊ?
TANI OUN – QUEM É ELE?
PRONOMES POSSESIVOS
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
PRONOMES INDEFINIDOS
OBS.:
1) PRONOME PESSOAL DA 3a PESSOA DO SINGULAR NÃO É USADO DE FORMA
NEGATIVA
2) A MANEIRA DE EXPRESSAR EMOÇÕES É DIFERENTE DA NOSSA. GERALMENTE A PESSOA NÃO
É O SUJEITO DO VERBO.
3) PRONOMES PESSOAIS NO FINAL DA FRASE DEVEM SER USADOS NA SUA FORMA
CONTRAÍDO.
EX.: VOCÊ É UM BANDIDO – ÌWO NI OLÓSÀ
ARTIGOS
NÁ - A,
O ÀWON NÀ – OS, AS
KAN-YEN, NIBE, LÁ - UNS,UM,UMA,UMAS
ATI - E, COM, PELO, DE, PARA
NINU - EM
SUGBON – MAS
NIBI, IBI - AQUI
NA-NI-NIHIN - AQUILO
PARA DIZER SIM OU NAO USA-SE O PREFIXO
BEEBEENI - SIM OU ASSIM
BEEKO - NÃO OU ISSO NÃO
KO - NÃO
VERBOS
VERBO SER
ÈMI NÌ – eu sou
ÌWO NÌ – tu és
ÒUN NÌ – ele/ela é
ÀWO NÌ – eles são
ÀWA NÌ – nós somos
VERBO FALAR
3 – Quando uma frase em Yorùbá começar por dois substantivos e um pronome proposto
para se traduzir para o português começa pelo primeiro substantivo e depois aplica o
exemplo 2, em que o pronome vem antes do segundo substantivo.
Ex.: Nome do meu pai é Omolaje
Orúko bàbá mi nì Omolaje
DIAS DA SEMANA
OJO - DIA
OSE - SEMANA
OSU - MÊS
ODUN - ANO
IGBA - MOMENTO, TEMPO, ÉPOCA
MESES DO ANO
SÈRÉ - JANEIRO
ÈRÈLE - FEVEREIRO
ÈRÈNÀ - MARÇO
ÌGBÉ - ABRIL
ÈBÌBI, EBELI - MAIO
ÒKÚDU - JUNHO
AGEMO - JULHO
ÓGÙN - AGOSTO
ÒWEWE - SETEMBRO
ÒWÀRÀ - OUTUBRO
BÉLÚ - NOVEMBRO
ÒPE - DEZEMBRO
ADVÉRBIOS DE TEMPO
ARO – manhã
FERE - manhã (cedo)
OSAN - tarde (13:00hs às 16:00hs)
IROLE - tarde (16:00hs às 19:00hs)
ALE – noite
ORU - madrugada
FORMAS DE CUMPRIMENTAR
EM CRIAÇÃO.
Tradição Iorubá
PROVÉRBIOS
Os Iorubás consideram tempo antes de luas e semanas. Uma lua, ou mês, é o período de
tempo entre uma lua nova e a próxima e, como é o caso de todas as pessoas que contam as
datas através de meses lunares. O dia começa no pôr-do-sol que é quando uma lua nova é
vista
O costume de medir o tempo através de meses lunares parece ser comum a todas as pessoas
das tribos e o retorno regular da lua em intervalos fixos de tempo se dispõe de um modo
natural e fácil de computar sem que haja erros. A medida de tempo por semanas é substituto
das divisões dos meses lunares. Eles seguiam a isto apesar do pouco conhecimento que eles
tinham sobre o assunto, uma vez em que outros povos já dispunham de vários estudos sobre
isso.
A semana dos Iorubás consistia em cinco dias, mas eram precisos seis para fazer um mês lunar;
de fato, desde o primeiro dia da primeira semana que sempre começa com o aparecimento da
o mês realmente contém cinco semanas de cinco dias duração. As tribos de Benin tinham um
método semelhante e provavelmente aprenderam com os Iorubás.
Os Tsi e Gãs acrescentam algumas horas assim a cada semana de sete dias para fazer quatro
destes períodos e coincidir com um mês lunar, e os Iorubás deduziam aproximadamente doze
horas do último quinto dia da semana para fazer seis destes períodos e concordar com um mês
lunar. A razão é óbvia. Vinte e nove e meio não daria 29 e os números mais próximos seriam
vinte e oito ou trinta.
Nós dissemos que dividir o mês lunar em semanas parece ser excepcional entre as mais baixas
raças, mas nós temos alguns exemplos. Os Ahantas que habitam a porção ocidental da Costa
de Ouro dividem o mês lunar em três períodos, dois de dez dias duração, e o terceiro durava
até que a próxima lua nova aparecesse.
Quando algumas tribos progrediram suficientemente no conhecimento astronômico, passaram
a considerar o ano solar como uma medida de tempo.
Os gregos antigos tinham um mês civil de trinta dias, dividido em três semanas, cada um de
dez dias; e o Javanese, antes de a semana de sete dias adotada dos maometanos, teve uma
semana civil de cinco dias. O anterior assim se assemelhou ao Ahantas, e o posterior aos
Iorubás, e nenhuma dúvida quando os gregos e Javanese consideraram o tempo através de
meses lunares em vez de civil, eles, como o Ahantas e Iorubás, tiraram fora às horas supérfluas
da última divisão do mês.
Ako-ojo é um Sábado sagrado, ou dia de descanso geral. Era considerado um dia azarado, e
nenhum empreendimento de importância é feito neste dia. Neste dia todos os templos são
varridos e molhados para o uso dos deuses e feita uma procissão. Cada um dos outros dias é
um dia de descanso para os seguidores do deus para o qual é dedicado, e para eles só Ojo-
Songo seria sagrado este dia também é conhecido como Djakuta, mas Ako-Ojo é um dia de
descanso. Um dia santo é chamado Ose (se, desaprovar), e porque cada dia santo ocorre
semanalmente, Ose também passou a significar a semana de quatro dias, ou o período que
intervém entre dois dias santos.
Há uma boa razão para se ter um dia geral de descanso, não só entre os Iorubás, mas na
maioria, se não todos, pois assim eles podiam parar e adorar a Lua. O primeiro dia da primeira
semana do mês lunar acontecia o aparecimento da lua nova, e era um dia de festa, ou dia
santo sagrado à lua. Este dia santo, antes da invenção de semanas, ocorria periodicamente
mensalmente, mas depois que o mês lunar foi subdividido em semanas isso ocorria
periodicamente no primeiro dia da semana.
Os Mendis do interior de Leone de Sierra que consideravam os meses lunares não dividiam o
mês em semanas, apenas mantinham a festa da lua nova, e se privavam de todo o trabalho
neste dia, alegando que se eles infringissem esta de regra, o arroz cresceria vermelho, porque
a lua nova é um "dia de sangue”.Disto podemos deduzir que era um hábito oferecer sacrifícios
à lua nova. O Bechuanas da África do Sul mantinham as vinte e quatro horas a partir da noite
em que a lua nova aparecia até a próxima noite, como um dia de descanso, e eles se
abstinham de ir para os jardins. Estes são exemplos de lua mensal.
O primeiro dia da semana dos Tsi é na primeira semana do mês lunar que é o dia da lua nova, e
é chamado Dyo-da (Adjwo-da) "Dia de descanso". Os outros dias da semana são, como fazem
os Iorubás, o dia de descanso também, mas só para pessoas que não estão diretamente ligadas
ao culto. O segundo dia, Bna-da é sagrado aos deuses do mar, e o Sábado é o dia sagrado para
os pescadores; enquanto o quinto dia, Fi-da é o Sábado sagrado dos agricultores. O primeiro
dia da semana dos Gãs também é um dia geral de descanso e é chamado Dsu, (Purificação).
Dsu também parece ter sido usado como um título da lua, porque a palavra prata é chamada
de dsu (substância da lua), ou (pedra da lua). Devido a concepções posteriores e mais
antropomorfas de adoração, a adoração à lua parece ter desaparecido, entretanto todas essas
pessoas saúdam agora a lua nova é vista no primeiro dia, e um epíteto dos Tsi da lua é bosun,
(Sagrado), ou (Deus). Porém, quando a adoração da lua floresceu, a lua teria sido
indubitavelmente um deus geral, adorado como um todo pela comunidade e,
conseqüentemente o dia dedicado à lua é um dia geral de descanso e de todos.
Parece provável que o Sábado sagrado dos judeus também estava conectado com a adoração
da lua, e no princípio havia uma festa mensal entre os Mendis e Bechuanas, mas se tornou
uma festa semanal depois que os judeus adotaram a semana de sete dias dos babilônicos.
Nos livros históricos do Velho Testamento, Joshua, Juízes, e os livros de Samuel, e o primeiro
livro de Reis, não há nenhuma menção de um Sábado sagrado semanalmente e é falado
primeiro em II, Iv de reis. 23 há evidências que tal instituição era desconhecida; nas cercanias
de Jerico, os eventos descreviam algo parecido. Samuel xxix e xxx, e o versículo 2 dos catorze
dias de Solomon, há uma citação que diz: “não deixe nenhum homem sair do lugar dele no
sétimo dia”, Mas enquanto o Sábado sagrado semanal não é mencionado, nós achamos uma
festa da lua nova falada em todos os trabalhos posteriores, escrito depois do contato com os
babilônicos onde há menção freqüente de Sábados sagrados, mas quase sempre com relação a
luas novas, e o dia da lua nova era observado como um dia de descanso, ou Sábado sagrado. O
Sábado sagrado judeu era chamado de sétimo dia, porque era o dia da lua nova, e, por
conseguinte o primeiro dia do mês lunar.
Assim, o dia do Sábado é sagrado em Iorubá e ocorre periodicamente a cada quatro dias e é o
primeiro dia da semana,e o significado do ako-ojo é primeiro dia.
No dia dedicado a um deus, nenhuma trabalho deveria ser feito pelos seguidores daquele
deus, e parece ser um costume geral. Abstenção de trabalho foi considerada um modo de
exibição de respeito ao deus, e como não cumprir um ato de respeito para um deus
geralmente seria seguido por algum castigo infligido por ele, além de haver a crença de que dá
azar trabalhar em um dia santo. Assim os Iorubás consideram azarado para qualquer um,
trabalhar no alo-ojo, ou Sábado sagrado geral, e para os seguidores dos deuses para quem os
outros dias são dedicados para trabalhar. Para um seguidor de um deus violar o dia sagrado
para aquele deus é uma ofensa séria entre o Tsi, Gã, Ewe e tribos de Iorubá e entre os judeus
que acreditavam que seriam castigados com a morte, pois eles eram mais severos quanto às
honrarias dedicadas aos deuses. Na Costa do Ouro, qualquer pescador que ousou pôr para mar
em Bua-da o Sábado sagrado do pescador, inevitavelmente, foi posto à morte. Pessoas que
não eram seguidores dos deuses do mar poderiam fazer agrados a eles, pois para aquele
espírito, só seus discípulos eram responsáveis por eles e por cumprir o descanso.
Entre os Iorubás, não se negocia no quinto dia. O dia do mercado varia em distritos municipais
diferentes, mas nunca acontece no alo-oljo. Este costume de fechar os mercados em cada
quinto dia era outro modo de computar o tempo, isto é, surgiu antes dos períodos de
dezessete dias, eta-di-ogun chamado (três menos que vinte). Este é o resultado das sociedades
de Esu, que há entre as tribos dos Iorubás e ainda existe, debaixo do mesmo nome e, entre os
negros de Iorubá que vive nas Bahamas. Os sócios de uma sociedade de Esu se encontram em
cada quinto dia no mercado e pagam as subscrições deles, cada sócio paga para participar das
reuniões. Os primeiros cinco dias de mercado são contados e assim o número dezessete é
obtido. Por exemplo, supondo que o segundo dia de um mês era um dia de mercado, o
segundo dia cairia no 6º, o terceiro no 10º, o quarto no 14º, e o quinto no 18º. O quinto dia do
mercado no qual os sócios se encontravam e pagavam as subscrições deles, era contado
novamente como a primeira das próximas séries. Estes clubes ou sociedades eram comuns e o
período de dezessete dias se tornou um tipo de medida auxiliar de tempo.
Osan é dia, e oru, noite. A divisão do dia e da noite em horas não era conhecida, mas o dia era
dividido nos períodos seguintes, kutu-kutu, começo matutino; owuro, manhã; gangan, ou
gangan de osan (gangan, vertical, perpendicular), meio-dia; iji-ela kpale (sombra-alongando),
tarde; e asale, ou asewale, noite, crepúsculo. A noite era dividida em períodos do galo gritar de
alegria, como akuko-shiwaju (a abertura do galo), galo gritando de alegria primeiro; ada-ji, ou
ada-jiwa, tempo do segundo galo gritar de alegria; e ofere, ou ofe, o tempo de galo gritar de
alegria e logo antes do amanhecer.
Odun quer dizer "Ano" e, como a palavra ose, "semana", também era dia de uma festa anual
que era célebre em outubro.
O ano era dividido em estações: Ewo-erun, estação seca; Ewo-oye, estação do vento de
Harmattan; e Ewo-ajo, estação chuvosa. O último é dividido novamente em ako-ro, primeiro
período de chuvas, e aro-kuro, últimas chuvas, ou pequena estação chuvosa.
PROVÉRBIOS
Muitas declarações proverbiais são feitas em parelhas de versos, e estas construções são
encontradas no Livro hebreu de Provérbios, e serve de objeto para estabelecer uma antítese
entre duas linhas sucessivas nas quais substantivos são feito responder a substantivo, e verbo
para verbo. Por exemplo, compare:
O simples herda loucura,
Mas o prudente é coroado com conhecimento.
(Xiv de provérbios. 18).
O povo Iorubá gosta de compor frases que têm sons semelhantes, mas significados diferentes.
Assim:
Um jogo favorito é o de repetição rápida feito com orações difíceis de pronunciar, como o
seguinte:
Os enigmas também são, mas poucos deles são bons. Como os exemplos abaixo: