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Objetivos da Unidade: Oferecer ao aluno um embasamento conceitual que lhe permita selecionar o
material mais adequado para uma determinada aplicação, de modo a atender às características de
desempenho esperadas, tanto no que se refere às características de serviço quanto de processamento
destes.
Competência: Espera-se que os alunos ao cursarem esta disciplina, tenham já adquirido uma boa
compreensão dos fundamentos de Cálculo, Física e Química.
Habilidades: ser capaz de tomar decisão com relação aos materiais mais adequados, raciocinar de forma
lógica, criativa e analítica no que tange a resolução de problemas em materiais.
Proposta Metodológica:
1. Pré-Aula
2. Aula: Texto sobre o conteúdo programático
3. Pós-Aula
1-) Pré-Aula:
Para instigar sua curiosidade e aumentar seu entendimento sobre o conteúdo da disciplina “introdução
à ciência e engenharia de materiais”, vamos fazer algumas perguntas que servirão mais como reflexão
sobre as principais e indispensáveis questões que envolvem novos conceitos indispensáveis à
integralização dos seus conhecimento na área de materiais aplicados a engenharia:
1) É possível em um processo físico-químico alterar mais alguma outra propriedade física além de
temperatura e pressão?
2) O que indica a composição?
3) É possível alterar alguma propriedade do material alterando somente sua composição?
2-) Aula
Leia o texto abaixo:
É realizado, muitas vezes, o exame dos elementos estruturais e os defeitos que influenciam as
propriedades dos materiais. Alguns elementos estruturais possuem dimensões macroscópicas, isto é, são
suficientemente grandes para serem observados a olho nu. Por exemplo, a forma e o tamanho ou o
diâmetro médios dos grãos para amostra policristalina são características estruturais importantes. Com
frequência, os grãos macroscópicos são evidentes nos postes de iluminação de rua feitos em alumínio.
Grãos relativamente grandes, exibindo diferentes texturas, estão claramente visíveis sobre a superfície do
lingote de chumbo seccionado podem ser vistos por uma micrografia de varredura eletrônica.
Entretanto, na maioria dos materiais, os grãos constituintes possuem dimensões microscópicas,
com diâmetro que podem ser da ordem de alguns micrômetros (10 -6), e os seus detalhes devem ser
investigados utilizando-se algum tipo de microscópio. O tamanho e a forma do grão são apenas duas
características do que se denomina microestrutura.
Microscópicos ópticos e microscópicos eletrônicos de varredura por sonda são comumente
utilizados em microscopia. Esses instrumentos auxiliam nas investigações das características
microestruturais de todos os tipos de materiais. Algumas dessas técnicas empregam equipamentos
fotográficos em conjunto com o microscópico, a fotografia na qual a imagem é registrada é chamada de
fotomicrografia. Adicionalmente, muitas imagens microestruturais são geradas ou retocadas utilizando-
se computadores.
O exame microscópico é uma ferramenta extremamente útil no estudo e na caracterização dos
materiais. Aplicações importantes das análises microestruturais são: assegurar que as associações entre as
propriedades e a estrutura (e os defeitos) sejam compreendidas da forma correta: prever as propriedades
dos materiais uma vez que essas relações tenham sido estabelecidas; projetar ligas com novas
combinações de propriedades; determinar se um material foi ou não tratado termicamente da maneira
correta; e verificar o modo de uma fratura mecânica.
Uma das técnicas mais simples para estudar materiais é a microscopia óptica, onde o microscópico
óptico é utilizado para estudar a microestrutura. Sistemas ópticos e de iluminação são os seus
elementos básicos. Para materiais que são opacos à luz visível (todos os metais e muitos cerâmicos e
polímeros), apenas a superfície do material é submetida à observação e o microscópico óptico deve ser
usado no modo reflexão. Os contrastes na imagem produzida resultam das diferenças na refletividade
das várias regiões da microestrutura. As investigações desse tipo são chamadas frequentemente de
metalográficas, uma vez que os metais foram os primeiros materiais a ser examinados com o emprego
dessa técnica.
Figura 3 – Chapa de aço galvanizado onde é possível observar os grãos de zinco, imagem gerada por
microscópio óptico.
Figura 4 – Aço de teor de carbono extra baixo, no detalhe os grãos de ferrita e pequenas inclusões não-
metálicas.