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25 ABR A ILEGALIDADE DA
EXIGÊNCIA DE PROPRIEDADE
OU CERTIFICAÇÃO PARA
EXECUÇÃO DO OBJETO
LICITADO
Posted at 08:01h in Licitações by Rodrigo Soares de Azevedo
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Súmula 14:
De logo se veri ca a importância do entendimento contido acima, seja para bene ciar
o licitante, seja para por “em risco” a administração pública promovente do certame.
Bem, expostas resumidamente as teses de cada um dos lados em con ito quanto ao
referido entendimento, sem querer “ car em cima do muro”, adoto um
posicionamento misto. Misto não em relação às correntes defendidas, mas em razão
dos itens abarcados na referida Súmula 14 do Tribunal de Contas do Estado de São
Paulo.
Antes que se a rme que essa minha conclusão é óbvia e dispensaria maiores
discussões quanto à matéria, destaco que em diversos julgados do Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo que ensejou a referida Súmula 14, encontra-se
expressa e textualmente defendido que licença ou alvará de espécie alguma pode
ser exigido de qualquer licitante antes de encerrado o certame, posto que apenas o
vencedor terá a necessidade de apresenta lo fato que permitirá a qualquer
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20/12/2017 A Ilegalidade da Exigência de Propriedade ou Certificação para Execução do Objeto Licitado - licitantevencedor.com.br
vencedor terá a necessidade de apresenta-lo, fato que permitirá a qualquer
concorrente obter tais documentos se, e apenas se, vier a ser apontado como
adjudicatário do objeto licitado.
Sou radicalmente contrário à tal conclusão. Entendo que sempre que a licença ou
laudo exigido disser respeito à atividade principal da sociedade empresaria licitante –
ou seja, que para o funcionamento da mesma, independentemente de sua atividade
se dar em favor da Administração Pública – exigir que ela detinha a referida licença
ou pretendido laudo descrito no Edital de Licitação, inexistirá qualquer óbice a dito
regramento, posto que, sem tais documentos, a empresa sequer poderia se
encontrar em atividade. Tal se aplica, perfeitamente, ao Exemplo 02, quanto à
exigência de Alvará de Funcionamento e Licença junto à Vigilância Sanitária.
Nada obsta, por óbvio, que a Administração Pública exija como condição à
habilitação, a apresentação de declaração no sentido de inexistir qualquer espécie
de restrição à disponibilização dos equipamentos que se farão necessários à
execução do objeto licitado, quando da celebração do Contrato Administrativo, posto
que apenas neste momento se dará a utilização dos referidos bens.
(…)
O fato é que poucas são as licitantes que optam por enfrentar e resistir aos abusos
cometidos por parte da Administração Pública, todavia, como se demonstra, o
comportamento passivo não traz qualquer benefício, enquanto que a irresignação às
normas restritivas e ilícitas é o caminho à condição de Licitante Vencedor.
Não há qualquer dúvida que levar o caso ao judiciário demanda não apenas longos
períodos de tempo, mas, acima de tudo, elevados custos nanceiros que, na grande
maioria das vezes, desestimulam os licitantes a lutar contra tal ilícita prática, deixando
os gestores públicos descompromissados com a probidade, livres para atuarem em
afronta à legislação vigente.
Ao contrário dos que muitos pensam, são vários os caminhos que podem ser
adotados e que implicam em medidas praticamente imediatas e pouco dispendiosas,
justi cando a luta pela legalidade e correção dos atos abusivos cometidos por
servidores públicos desquali cados ou, pior, ímprobos.
P.S.#01 – Se você gostou do tema acima abordado e/ou da forma que ele foi
exposto, por favor, sinta-se à vontade para comentar ao nal desta página. Não
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