Você está na página 1de 10

47

Review

Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura


Pneumocephalus. Review of Literature
Carlos Umberto Pereira1
Roberto Alexandre Dezena2
Lucas Crociati Meguins3
Marcos Paulo dos Santos Teixeira4

RESUMO
Pneumoencéfalo é definido como uma coleção de ar ou gás na cavidade intracraniana. Pode ser localizado no espaço epidural,
subdural, subaracnóideo, intracerebral e intraventricular. Geralmente encontra-se associado a inúmeras causas como
intervenções neurocirúrgicas, neoplasias, infecções, anestesia espinhal, mas na maioria das vezes está associado a trauma
craniofacial. Também pode ter origem iatrogênica e sua ocorrência espontânea é rara. A tomografia computadorizada de crânio
tem papel fundamental na localização precisa da coleção de ar intracraniano. Pode ser assintomático ou apresentar sinais de
elevação da pressão intracraniana e na maioria dos casos seu tratamento é conservador.
Palavras-chave: Pneumoencéfalo; Ar intracraniano; Trauma cranioencefálico; Tomografia computadorizada; Tratamento

ABSTRACT
Pneumoencephalus is defined as a collection of air or gas in the intracranial cavity. It can be located in the epidural, subdural,
subarachnoid, intracerebral and intraventricular space. Usually it is associated with numerous causes such as neurosurgical
interventions, tumors, infections, spinal anesthesia, but most often is associated with craniofacial trauma. It can also be iatrogenic
and spontaneous occurrence is rare. Computed tomography has a fundamental role in the precise location of intracranial air
collection. It may be asymptomatic or show signs of elevated intracranial pressure and in most cases treatment is conservative.
Key words: Pneumocephalus; Intracranial gas; Head injury; Computed tomography; Treatment

Introdução Epidemiologia

Pneumoencéfalo, também denominado aerocele intracerebral Pneumoencéfalo tem sido associado a causa traumática e não
ou pneumatocele, é uma coleção de ar na cavidade traumática45. Vários autores relataram a origem traumática
intracraniana2,19,49,52,53. Na maioria dos casos é benigno, como sendo responsável por 74% a 90% dos casos de
assintomático e apresenta resolução espontânea42,88. Quando pneumoencéfalo60,66,96. A incidência tem sido estimada entre
volumoso e causa efeito de massa com sinais e sintomas de 0,5% a 1,0% dos casos de traumatismo cranioencefálico
hipertensão intracraniana denomina-se “pneumoencéfalo de (TCE)41,69,96. Em casos de craniotomia supratentorial sua
tensão” ou “pneumoencéfalo hipertensivo”12,20,23,32,46,67,78,88,111, ocorrência é de 100% dos casos19,24,84. Sua localização pode
sendo considerada uma emergência neurocirúrgica76,79,80,91. ser epidural32,57,58,62,72,82,106, subdural32,55,88, subaracnóidea62,
intracerebral9,11,32,60,65,108 e intraventricular15,21,88,97. Segundo
Em 1741, Lecat relatou o primeiro caso de pneumoencéfalo.
Dabdoub et al. a localização mais frequente é no espaço
A primeira descrição de pneumoencéfalo coube a Thomas, em
subdural19. Sua evolução pode ser aguda (abaixo de 72 horas)18
1866105. Chiari, em 1884, descreveu um caso de pneumoencéfalo
ou tardia (acima de 72 horas)16,18,83,88,113. Pode ser focal ou
como complicação de etmoidite em um exame de autopsia17.
difuso1,5,74,96,115 ( Figs. 1 e 2 ).
Em 1913, Luckett descreveu um caso de pneumoencéfalo
intraventricular encontrado em exame de imagem55. O termo
pneumoencéfalo foi criado por Wolf em 1914112.

1
Chefe do Serviço de Neurocirurgia, Fundação Beneficência Hospital de Cirurgia; Neurocirurgião, Hospital de Emergência de Sergipe (HUSE), Aracaju, Sergipe
2
Disciplina de Neurocirurgia, Faculdade de Medicina de Uberaba, Uberaba, Minas Gerais
3
Neurocirurgião Assistente, Hospital de Base de São Jose do Rio Preto, São Paulo
4
Médico Residente do Serviço de Neurocirurgia da FBHC, Aracaju, Sergipe
Received Feb 17, 2016. Accepted Apr 26, 2016

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
48

Review

Causas de Pneumoencéfalo

As causas de pneumoencéfalo são diversas (Tabela 1). As mais


comuns são devido a TCE e traumatismo facial19,60,101. Fratura
envolvendo o osso petroso e o esfenoide encontra-se associada
com pneumoencéfalo31. Outras causas são procedimentos
neurocirúrgicos (Figs. 3 e 4), tumor e procedimentos
diagnósticos42. Otite média crônica tem sido considerada uma
das causas infecciosas de origem no pneumoencéfalo60,107.
Procedimentos cirúrgicos cranianos, da coluna vertebral e
procedimentos otorrinolaringológicos estão envolvidos no
desenvolvimento de pneumoencéfalo100. As intervenções
neurocirúrgicas mais comumente associadas com o surgimento
de pneumoencéfalo são: uso de diuréticos osmóticos no intra-
operatório, uso de shunt no tratamento da hidrocefalia, tempo
de duração da intervenção cirúrgica, uso de óxido nitroso na
anestesia e posição operatória91. O risco de pneumoencéfalo
hipertensivo pós-drenagem de hematoma subdural crônico tem
sido de 2,5% dos casos40.
Figura 1. TC de crânio revelando presença de ar localizado na região parietal
esquerda, no espaço subdural. O pneumoencéfalo é considerado uma complicação rara de
toracotomia13,59,85. A anestesia peridural tem sido largamente
utilizada na prática médica, principalmente para o alívio da dor
durante o trabalho de parto, porém, apresenta complicações
como: hipotensão intracraniana, toxicidade dos anestésicos
locais, anestesia espinhal total, punção acidental de dura-
máter e de vasos sanguíneos, dor lombar, bloqueio subdural
e pneumoencéfalo iatrogênico6,10. Pneumoencéfalo é dito
espontâneo quando em presença de ar intracraniano, na
ausência de condições patológicas ou de intervenção
iatrogênica106. Os microorganismos produtores de gases
que podem desenvolver pneumoencéfalo são: Klebsiela sp,
Bacteroides sp, E coli, Peptostreptococcus sp, Fusobacterium
sp e Streptococcus pyogenes. Meningite é considerada causa
rara de pneumoencéfalo5,36,42.

Figura 2. TC de crânio apresentando ar disseminado no espaço subdural,


subaracnóideo e intraventricular. Presença de hematoma epidural frontal esquerdo.

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
49

Review

Figura 3. TC de crânio demonstrando presença de ar na região frontal bilateralmente


pós-drenagem de hematoma subdural crônico.

Figura 4. TC de crânio apresentando ar no corno frontal direito e intracerebral


frontal esquerdo, associado à fratura do osso frontal.

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
50

Review

Fisiopatologia Quadro Clínico

Os ferimentos penetrantes na coluna vertebral, como por A intensidade e duração dos sintomas dependem da
arma de fogo, podem causar pneumoencéfalo. Duas teorias distribuição intracraniana de ar e estão relacionadas ao volume
subsidiam sua ocorrência: 1. Fístula liquórica: decorrente do de ar. Quando pequeno é assintomático ou apresenta sinais e
ferimento, que causa diminuição da pressão intracraniana, sintomas inespecíficos, sendo às vezes diagnosticado após a
ocasionando a entrada de ar durante a expiração ou durante realização de rotina de exames de imagens. Tem sido relatado
a tosse, ocasiões essas em que há aumento da pressão caso de pneumoencéfalo pequeno, que através de mecanismo
intratorácica e 2. Mecanismo valvular: o orifício de penetração valvular transforma-se em pneumoencéfalo hipertensivo,
do projétil permite que o ar entre, mas não saia. apresentando rápida deterioração neurológica, seguida de
parada cardíaca e até óbito104. Sintomas de pneumoencéfalo
Em geral, o mecanismo de desenvolvimento do pneumoencéfalo
podem ocorrer imediatamente após o trauma, dias ou semanas
apresenta duas teorias:
após a injúria16,53,95,111. Os sintomas mais comuns são cefaleia e
1. Teoria de Dandy (“ball valve”) ou mecanismo da alterações do nível de consciência3,8,42,43,49,76,79.
“válvula de bola”12,60: o ar entra de maneira unidirecional
Em caso de pneumoencéfalo hipertensivo inclui cefaleia,
através de pequenas fissuras na base do crânio ou
disartria, náuseas, vômitos, agitação, delirium, alterações
mesmo através dos foramens, ambos situados nas
de reflexos profundos, alterações do nível de consciência,
adjacências de espaços contendo ar53. A condição para
alterações pupilares e síndrome do lobo frontal7,20,26,38,86,92,98,109.
a entrada de ar é qualquer aumento de pressão externa
Quando localizado na fossa posterior, provoca sinais de
que se sobreponha a pressão intracraniana. Uma vez
deslocamento do tronco cerebral, manifestando-se por
dentro do crânio, não há retorno do ar para fora, pois os
alterações do ritmo respiratório, circulatório e até parada
pontos de entrada são obstruídos pela aracnoide, córtex
cardíaca93,104.
cerebral, ou até mesmo pelos ventrículos100.
Têm sido descritas na literatura manifestações raras, como
2.
Teoria de Horowitz (“inverted bottle effect”) ou
hemiplegia transitória, crises convulsivas64 e paraparesia
mecanismo da “garrafa invertida”39,53,100: quando
crural, sendo este último por compressão do ar intracraniano na
existe uma pressão intracraniana negativa, que ocorre
porção inter-hemisférica na área do córtex motor dos membros
como resultado da diminuição excessiva de líquido
inferiores79.
cefalorraquidiano (LCR) devido alguns mecanismos:
como uma drenagem lombar iatrogênica, durante uma
manobra de Valsalva ou durante uma cirurgia da base
do crânio, ocorre entrada de ar, que acaba por equilibrar Exames Complementares
esse diferencial de pressão.
Existem situações em que o pneumoencéfalo é pequeno e O Rx simples de crânio foi usado há muito tempo para seu
através do mecanismo valvular (“ball valve”) evolui para diagnóstico, tendo sido hoje abandonado em decorrência
pneumoencéfalo hipertensivo, sendo observados em casos de exames de imagens mais modernos. A tomografia
de drenagem de hematoma subdural crônico ou em casos de computadorizada (TC) tem sido considerada o exame ideal
pneumoencéfalo tardio de pós-operatório de tumores cerebrais. para diagnóstico e conduta28,70,76,94,97,102. O exame de TC
apresenta geralmente uma coleção subdural uni ou bilateral
com baixo coeficiente de atenuação (coeficiente Hounsfield –
1000) (Figs. 5 e 6), e quando causa compressão e separação
do lobo frontal, com afastamento da ponta dos lobos frontal,
caracteriza o sinal do Monte Fuji (Fig.7)40,63,89,94,114.

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
51

Review

Figura 7. TC de crânio apresentando ar frontoparietal bilateral pós-drenagem de


hematoma subdural crônico, configurando o quadro radiológico do sinal do Monte
Fuji.

Figura 5. TC de crânio apresentando ar intraventricular nos cornos frontais, inter-


hemisférico, subdural frontal direito e epidural frontal esquerdo.

Tratamento

O tratamento inclui desde a conduta conservadora para casos


de pneumoencéfalo pequeno, assintomático e sem efeito
de massa, até procedimentos cirúrgicos para remoção do ar
intracraniano quando apresenta efeito de massa, laceração da
dura-máter, correção do defeito congênito na base do crânio e
profilaxia contra meningite pós-traumática.
O tratamento depende da sua etiologia, quadro neurológico,
da extensão, volume e progressão da coleção de ar. Na
maioria dos casos o volume de ar intracraniano é pequeno,
assintomático e apresenta resolução espontânea32,76,79,95. O
tratamento conservador inclui repouso absoluto no leito em
decúbito dorsal, evitar manobras que aumente a pressão intra-
seios, oxigenioterapia, analgesia e antibioticoterapia sistêmica
na suspeita e/ou profilaxia da meningite2,4,42,69, sendo necessário
Figura 6. TC de crânio demonstrando ar bifrontal e na fissura inter-hemisférica, controle clínico rigoroso e TC de controle2,76. Presença de
pós-drenagem de hematoma subdural crônico. pneumoencéfalo em pós-operatório de craniotomia ou de

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
52

Review

craniectomia supratentorial apresenta resolução gradual que pela anestesia epidural, que não responde ao tratamento
ocorre em poucos dias sem complicações84. Em 75% dos casos conservador95.
de fístula liquórica (rinoliquorreia, otoliquorreia), apresenta
Outros autores indicam tratamento cirúrgico quando há
resolução espontânea dentro de uma semana do início dos
recidiva do pneumoencéfalo, presença de sinais de hipertensão
sintomas e os demais nos próximos seis meses pós-trauma95.
intracraniana e presença contínua da fístula LCR que
Segundo Reasoner et al., os sintomas podem regredir sugerem presença de pneumoencéfalo hipertensivo53,78. O
espontaneamente ou serem aliviados pelo repouso no leito, pneumoencéfalo hipertensivo tem sido considerado uma
posição supina ou Trendelemburg, hidratação e analgésicos84. emergência neurocirúrgica, necessitando de tratamento
Seu desaparecimento ocorre em aproximadamente 2 a 3 médico sob vigilância neurológica, de exames de imagem
semanas. A inalação de oxigênio a 100% é recomendada, uma ou de procedimento cirúrgico para aliviar a compressão do
vez que possibilita a captação do nitrogênio do ar coletado3, parênquima cerebral80,82,95. O tratamento envolve a combinação
porém, em caso em que o óxido nitroso foi utilizado para de: a. remoção cirúrgica do ar intracraniano; b. posição supina
identificação do espaço epidural, deve ser evitado, pois este ou Trendelenburg; c. administração de 100% de oxigênio;
aumenta o volume gasoso e ocorre agravamento do quadro d. correção do defeito ósseo ou da laceração na dura-máter ,
clínico44,75. e colocação de dreno dentro do espaço contendo ar76. Para
Ishiwata et al., as opções de tratamento cirúrgico em caso
O tratamento depende também da presença ou não de fístula
de pneumoencéfalo hipertensivo são: a. retirada do ar pelos
LCR. Em casos de ausência de fístula e pequeno volume de
orifícios de trepanação; b. craniotomia; c. aspiração com
ar, pode ser reabsorvido espontaneamente. Em caso de fístula
agulha; d. colocação de ventriculostomia; e. administração de
LCR e, se o quadro clínico permitir, o tratamento inicial pode
oxigênio a 100%; e f. fechamento do defeito dural40.
ser conservador com repouso no leito, cabeceira de leito a
20º a 25º de elevação e oxigênio a 100%. Weber-Jones tem
recomendado o uso de oxigênio a 100% associado ao reparo
cirúrgico do defeito ósseo ou da dura-máter lacerada. Pankaj Referências
refere que o uso de oxigênio com máscara apresenta melhor
resultado na reabsorção do penumoencéfalo em relação ao 1. Abdulla U, Roy P. Diffuse cerebral pneumocephalus. Nepal J
uso de catéter nasal35. O uso da câmara hiperbárica diverge Neuroscience. 2005;2(1):80.
entre vários autores, para Gonzalez-Tortosa et al.34 ocorre 2. Aguilar-Shea AL, Mañas-Gallardo N, Romero-Pisonero E. Post-
traumatic pneumocephalus. Int J Emerg Med. 2009;2(2):129-
agravamento do pneumoencéfalo, para Paiva et al. foi útil em 130. doi: 10.1007/s12245-009-0108-9.
seus casos71.
3. Ahlering JR, Brodsky JB. Headache immediately following
Antibióticos e anticonvulsivantes são indicados em casos attempted epidural analgesia in obstetrics. Anesthesiology.
1980;52(1):100-101.
específicos. Porém, se o tratamento conservador falha, e
4. Ajalloveyan M, Doust B, Atlas MD, Fagan PA. Pneumocephalus
ocorrer um aumento do volume de ar e da pressão intracraniana after acoustic neuroma surgery. Am J Otol. 1998;19(6):824-827.
provocando desvio das estruturas da linha média, o tratamento
5. Alviedo JN, Sood BG, Aranda JV, Becker C. Diffuse
cirúrgico deve ser instituído de imediato. As opções de pneumocephalus in neonatal Citrobacter meningitis. Pediatrics.
tratamento cirúrgico incluem: 1. trépano-punção e aspiração 2006;118(5):e1576-e1579.
do ar intracraniano e 2. craniotomia em caso de fístula na base 6. Ash KM, Cannon JE, Biehl BR. Pneumocephalus following
do crânio ou por defeito anatômico. Geralmente, a fístula é attempted epidural anaesthesia. Can J Anaesth. 1991; 38(6):772-
774.
restaurada através de fascia lata e/ou pericranium, podendo
7. Avellanal M, Olmedilla L, Ojea R, Rueda ML, Navia J.
ser o acesso intradural ou extradural. Quando é decorrente Pneumocephalus after spinal anesthesia. Anesthesiology. 1996;
de microorganismos produtores de gases, a antibioticoterapia 85(2):423-425.
sistêmica está indicada; se presente abscesso ou empiema 8. Becker WJ. Pneumocephalus as a cause for headache. Can J
epidural ou subdural é necessária sua drenagem. “Patch Neurol Sci. 2002; 29(3): 278-281.
blood” está indicado em caso de pneumoencéfalo causado

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
53

Review

9. Bhimani S, Virapongse C, Sabshin JK, Sarwar M, Paterson 25. Dowd GC, Molony TB, Voorhies RM. Spontaneous otogenic
RH Jr. Intracerebral pneumatocele: CT findings. Radiology. pneumocephalus. Case report and review of the literature. J
1985;154(1):111-114. Neurosurg. 1998;89(6):1036-1039.
10. Braga AFA, Braga FSS, Potério GMB, Cremonesi E, David LH, 26. Fedder SL. Air ventriculogram serendipitously discovered after
Schimidtt R. Pneumoencéfalo após anestesia peridural: relato de epidural anesthesia. Surg Neurol. 1988;30:242-244.
caso. Rev. Bras. Anestesiol. 2001;51(4): 325-330.
27. Flora GS, Tuchscmidt JA, Sharma OP. Pneumocephalus in
11. Braga FM, Tella Jr OI, Cavalheiro S. Pneumocéfalo association with lumbar punctures. Chest. 1990;98(4):1041.
intraparenquimatoso traumático. Rev Bras Neurol.
1987;23(1):43-46. 28. Fress DB, Suozzi JC. Images in emergency medicine. Traumatic
tension pneumocephalus. Ann Emerg Med. 2009;53(4):544.
12. Bremer AM, Nguyen TQ. Tension pneumocephalus after
surgical treatment of subdural hematoma: report of three cases. 29. Glatz K, Berger C, Schwab S. Management and causes of
Neurosurgery. 1982;11(2):284-287. pneumocephalus. Case report and review of the literature.
Nervenartz. 2005;76(12):1534-1538.
13. Brown WM 3rd, Symbas PN. Pneumocephalus complicating
routine thoracotomy: symptoms, diagnosis and management. 30. Goldmann RW. Pneumocephalus as a consequence of
Ann Thorac Surg. 1995;59(3):234-236. barotrauma. JAMA. 1986;255(22):3154-3156.

14. Campanelli J, Odland R. Management of tension pneumocephalus 31. Gönül E, Izci Y, Sali A, Baysefer A, Timurkaynak E. Subdural
caused by endoscopic sinus surgery. Otolaryngol Head Neck and intraventricular traumatic tension pneumocephalus. Case
Surg 1997; 116(2):247-250. report. Minim Invasive Neurosurg. 2000;43(2):98-101.

15. Carmona KC, Fantini JSE, Vieira CN, Carvalho BV, Martins 32. González-Bonet LG, Goig-Revert FA, Rodríguez-Mena R,
FL, Vieira MLB, et al. Pneumoventrículo hipertensivo pós- Barcia-Mariño C. Neumoencéfalo a tensión tras herida en cuero
traumático: relato de caso. Rev Med Minas Gerais 2010;20(2 cabelludo en portadora de válvula de derivación ventrículo-
supl 1):S129-S132. peritoneal: caso clínico y revisión de la literatura. Neurocirugía.
2009;20(2):152-158.
16. Chandran TH, Prepageran N, Philip R, Gopala K, Zubaidi AL,
Jalaludin MA. Delayed spontaneous traumatic pneumocephalus. 33. González-Carrasco FJ, Aguilar JL, Llubiá C, Nogués S, Vidal-
Med J Malasya 2007;62(5):411-412. López F. Pneumocephalus after accidental dural puncture during
epidural anesthesia. Reg Anesth. 1993;18(3):193-195.
17. Chiari H. Über einen Fall von Luftansammlung in den Ventrikeln
des menschlichen Gehirns. Prag Vjschr Heilk. 1884;5:383-390. 34. Gonzalez-Tortosa J, Mendoza Roca A, Poza Poza M. Post-
traumatic pneumocephalus aggravated by hyperbaric chambre
18. Clyne B, Osborn TM. A case of traumatic pneumocephalus. J treatment. Neurocirugía (Astur) 1996; 7(2):126-128.
Emerg Med. 1999;17(6):1047-1048.
35. Gore PA, Maan H, Chang S, Pitt AM, Spetzler RF, Nakaji P.
19. Dabdoub CB, Salas G, Silveira Edo N, Dabdoub CF. Review Normobaric oxygen therapy strategies in the treatment of
of the management of pneumocephalus. Surg Neurol Int. postcraniotomy pneumocephalus. J Neurosurg. 2008;108(5):926-
2015;6:155-159. 929.
20. Dash HH, Bithal PK, Muley S, Vishnoi N, Saini SS, Tandon PN. 36. Gupta NP, Hemrajani SK, Saluja S, Garg P, Soni A, Kler N.
Tension pneumocephalus following posterior fossa surgery in Pneumocephalus in neonatal meningitis. Pediatr Infect Dis J.
sitting position. J Anaesth Clin Pharmacol 1990;6:207-12. 2008;27(2):1118-1119.
21. Davis DH, Laws EW Jr, McDonald TJ, Salassa JR, Phillips LH 37. Haran RP, Chandy MS. Symptomatic pneumocephalus after
2nd. Intraventricular tension pneumocephalus as a complication transesfenoidal surgery. Surg Neurol. 1997;48(6): 575-578.
of paranasal sinus surgery: case report. Neurosurgery.
1981;8(5):574-576. 38. Harrell LE, Drake ME, Massey EW. Pneumocephaly from
epidural anesthesia. South Med J. 1983;76(3):399-400.
22. de Olaiz-Navarro B, León-Atance P, Alix-Trueba A.
Pneumocephalus and cerebrospinal fluid fístula following 39. Horowitz M. Intracranial pneumocele. An unusual complicating
removal of a superior sulcus tumor (Pancoast tumor). Arch following mastoid surgery. J Laryng Otol. 1964;78(2):128-134.
Bronconeumol. 2004;40(9):422-425. 40. Ishiwata Y, Fujitsu K, Sekino T, Fujino H, Kubokura T, Tsubone
23. Di Lorenzo N, Caruso R, Floris R, Guerrisi V, Bozzao L, K, Kuwabara T. Subdural tension pneumoencephalus following
Fortuna A. Pneumocephalus and tension pneumocephalus after surgery for chronic subdural hematoma. J Neurosurg. 1988;
posterior fossa surgery in the sitting position: a prospective 68(1):58-61.
study. Acta Neurochir (Wien) 1986; 83(3-4):112-115. 41. Jacobs J, Persky M. Traumatic pneumocephalus. Laryngoscope.
24. Domino KB, Hemstad JR, Lam AM, Laohaprasit V, Mayberg 1980;90(3):515-521.
TA, Harrison SD, et al. Effect od nitrous oxide on intracranial 42. Jayaram S, Jadhav S, Rathod D, Tarvade S, Sornan A. Meningitis:
pressure after cranial- dural closure in patients undergoing an unusual cause of pneumocephalus. J Assoc Physician India.
craniotomy. Anesthesiology. 1992;77(3):421-425. 2004;52(1):67-68.
43. Kapoor T, Shetty P. Pneumocephalus. J Emerg Med.
2008;35(4):453-454.

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
54

Review

44. Katz Y, Markovits R, Rosenberg B. Pneumoencephalus after 62. Mateo E, Lopez-Alarcón MD, Moliner S, Calabuig E, Vivó M,
inadvertent intrathecal air injection during epidural block. De Andrés I, et al. Epidural and subarachnoidal pneumocephalus
Anesthesiology. 1990;73(6):1277-1279. after epidural technique. Case report. Eur J Anaesthesiol.
1999;16(6):413-417.
45. Keskil S, Baykaner K, Ceviker N, Işik S, Cengel M, Orbay
T. Clinical significance of acute traumatic intracranial 63. Mattick A, Goodwin P. Mount Fuji sign on CT following trauma.
pneumocephalus. Neurosurg Rev 1998: 21(1): 10-13. J Trauma. 2005;59(1):254.
46. Kitahata LM, Katz JD. Tension pneumocephalus after posterior- 64. Mauri-Llerda JA, Tejero-Juste C, Dolz-Aspas R. Neumoencefalo
fossa craniotomy, a complication of the sitting position. y crisis epilépticas agudas sintomáticas. Rev Neurol.
Anesthesiology. 1976;44(5):448-450. 2007;44(2):126-127.
47. Klopfenstein CE, Forster A, Suter PM. Pneumocephalus. A 65. McIntosh BC, Strugar J, Narayan D. Traumatic frontal fracture
complication of continuous positive airway pressure after resulting in intracerebral pneumocephalus. J Craniofac Surg.
trauma. Chest. 1980;78(4):656-657. 2005;16(3):461-463.
48. Kosac V de A, Matta AP, Prado FM, Nascimento OJ, Matta GD, 66. Mendelson DB, Hertzanu Y. Intracerebral pneumatoceles
Santos TC. Tension pneumocephalus and rhinorrhea related to following facial trauma: CT findings. Radiology.
chronic sinusitis. Arq Neuro-Psiquiatr. 2013;71(4):269. 1985;154(1):115-118.
49. Kozikowski GP, Cohen SP. Lumbar puncture associated 67. Ng WF, Fung KH, Sham JS. Tension pneumocephalus – a rare
with pneumocephalus: Report of a case. Anesth Analg. complication of radiotherapy in nasopharyngeal carcinoma.
2004;98(2):524-526. Pathology. 1995;27(2):204-208.
50. Krayenbuhl N, Alkadhi H, Jung HH, Yonekawa Y. Spontaneous 68. O’Doherty DP, Ferris BB. Intracranial air after injury to the
otogenic intracerebral pneumocephalus: case report and review cervical spine: brief report. J Bone Joint Surg Br. 1988;70(4):488.
of the literature. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2005;262(2):135-
138. 69. Onur OO, Demir H, Guneysel O. Asymptomatic pneumocephalus
after head trauma: case report. BMJ Case Rep. 2009; bcr10.2008
51. Lee JH, Kim BT, Cho SJ, Shin WH, Choi SK, Byun BJ. Tension 1028. doi: 10.1136/bcr.10.2008.1028.
pneumocephalus after shunting for hydrocephalus. Case report.
J Korean Neurosurg Soc. 2001;41(1):81-84. 70. Osborn AG, Daines JH, Wing SD, Anderson RE. Intracranial
air on computerized tomography. J Neurosurg. 1978;48(3):355-
52. Lee JS, Park YS, Kwon JT, Suk JS. Spontaneous pneumocephalus 359.
associated with pneumosinus dilatans. J Korean Neurosurg Soc.
2010;47(5):395-398. 71. Paiva WS, de Andrade AF, Figueiredo EG, Amorim RL,
Prudente M, Teixeira MJ. Effects of hyperbaric oxigenation
53. Leong KM, Vijayananthan A, Sia SF, Waran V. Pneumocephalus: therapy on symptomatic pneumocephalus. Ther Clin Risk
An uncommon finding in trauma. Med J Malaysa. Manag. 2014;10(6):769-773. doi: 10.2147/TCRM.S45220
2008;63(3):256-258.
72. Park P, Chandler WF, Telian SA, Doran S. Spontaneous chronic
54. Litz RJ. Pneumocephalus following spinal anesthesia. epidural pneumocephalus resulting from hyperpneumatization
Anaesthesist. 2001;50(5):367-369. of the cranium causing mass effect. Case report. Neurosurgery.
1998;42(6):1384-1386.
55. Luckett WH. Air in the ventricles of the brain, following a
fracture of the skull: report of a case. Surg Gynecol Obstet. 73. Parmar MS. Pneumocephalus associated with Bacterides
1913;17:237-240. fragillis meningitis. J Postgrad Med. 2004;50(4):272-273.
56. Lunsford LD, Maroon JC, Sheptak PE, Albin MS. Subdural 74. Penrose-Stevens A, Ibrahim A, Redfern RM. Localized
tension pneumocephalus. Report of two cases. J Neurosurg. pneumocephalus caused by Clostridium perfringens meningitis.
1979;50(4):525-527. Br J Neurosurg. 1999;13(1):85-86.
57. Madeira JT, Summers GW. Epidural mastoid pneumatocele. 75. Petty R, Stevens R, Erickson S, Lucio J, Kao TC. Inhalation
Radiology. 1977;122(3):727-728. of nitrous oxide expands epidural air bubbles. Reg Anesth.
1996;21(2):144-148.
58. Maier W, Fradis M, Scheeremet R. Spontaneous otogenic
pneumocephalus. Ann Otol Rhinol Laryngol. 1996;105(4):300- 76. Pillai P, Sharma R, MacKenzie L, Reilly EF, Beery 2nd PR,
302. Papadimos TJ, et al. Traumatic tension pneumocephalus:
Two cases and comprehensive review of literature. OPUS 12
59. Malca SA, Roche PH, Touta A, Pellet W. Pneumocephalus after Scientist. 2010;4(1):6-11.
thoracotomy. Surg Neurol. 1995;43(4):398-401.
77. Pitts LH, Wilson CB, Dedo HH, Weyand R. Pneumocephalus
60. Marakham JW. The clinical features of pneumocephalus based following ventriculoperitoneal shunt. Case report. J Neurosurg.
upon a survey of 284 cases with report of 11 additional cases. 1975;43(5):631-633.
Acta Neurochir (Wien) 1967;16(1):1-78.
78. Pop PM, Thompson JR, Zinke DE, Hasso AN, Hinshaw DB.
61. Marsh AG, Barker A, Campbell A, Stoica S, Nkere V. An unusual Tension pneumocephalus. J Comput Assist Tomogr. 1982;
case of cerebrospinal fluid leak and pneumocephalus following 6(6):894-901.
a lumbar stab injury. Injury Extra 2008;39(7):250-252.

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
55

Review

79. Prüss H, Klingebiel R, Endres M. Tension pneumoencephalus 96. Sherman SC, Bokhari F. Massive pneumocephalus minimal
with diplegia and deterioration of consciousness. Case Rep head trauma. J Emerg Med. 2003;25(3):319-320.
Neurol. 2011;3(1):48-49.
97. Shetty S, Aw J, Cook C. Pneumocephalus as a complication of
80. Pulickal GG, Sitoh YY, Ng WH. Tension pneumocephalus. diverticulitis. Brit J Radiol. 2007;80(960):e301-304.
Singapore Med J. 2014; 55(3):e46-48.
98. Simmons J, Luks AM. Tension pneumocephalus: an uncommon
81. Raggio JF, Fleischer AS, Sung YF, Hoffman JC. Expanding cause of altered mental status. J Emerg Med. 2013;44(1):40-43.
pneumocephalus due to nitrous oxide anesthesia: case report.
Neurosurgery. 1979;4(3):261-263. 99. Simopoulos Y, Peeters-Asdourian C. Pneumocephalus after
cervical epidural steroid injection. Anesth Analg. 2001;92(6):
82. Rao G, Apfelbaum RI. Symptomatic pneumocephalus occurring 1576-1577.
years after transphenoidal surgery and radiation therapy for
an invasive pituitary tumor: a case report and review of the 100. Solomiichuk VO, Lebed VO, Drizhdov KI. Posttraumatic
literature. Pituitary. 2003;6(1): 49-52. delayed subdural tension pneumocephalus. Surg Neurol Int. 201
3;4(1):37.
83. Rao V, Fredriksli O, Gulati S. Post-traumatic epidural tension
pneumocephalus: a case report. J Med Case Reports. 2015;9:151- 101. Steudel WI, Hacker H. Acute intracranial pneumocephalus:
155. prognosis and management - a retrospective analysis of 101
cases. Neurosurg Rev. 1989;12:(Suppl 1)125-136.
84. Reasoner DK, Todd MM, Scamman FL, Warner DS. The
incidence of pneumocephalus after supratentorial craniotomy. 102. Steudel WI, Hacker H. Prognosis, incidence and management
Observation on the disappearance of intracranial air. of acute traumatic intracranial pneumocephalus. A retrospective
Anesthesiology. 1994;80(5):1008-1012. analysis of 49 cases. Acta Neurochir (Wien). 1986;80(3-4):93-
99.
85. Reid AC, Davidson KG, Grossart KW, Durward WF.
Spontaneous pneumocephalus following elective thoracotomy. 103. Tanaka T, Takagi D, Takeyama N, Kitazawa Y. “Spontaneous”
Aust NZJ Med. 1982;12(1):67-69. pneumocephalus associated with aerobic bacteremia. Clin
Imaging. 1989;13(2):134-139.
86. Rodrigo P, Garcia JM, Ailagas J. Crisis convulsive generalizada
relacionada con neumoencéfalo tras punción dural inadvertida 104. Thiagarajah S, Frost EA, Singh T, Shulman K. Cardiac arrest
en una paciente obstétrica. Rev Esp Anestesiol Reanim. associated with tension pneumoencephalus. Anesthesiology.
1997;44(6):247-249. 1982;56(1):73-75.

87. Ruge JR, Cerullo LJ, McLone DG. Pneumocephalus in patients 105. Thomas L. Du pneumatocele du crane. Arch Gen Med (Paris).
with CSF shunts. J Neurosurg. 1985;63(4):532-536. 1866; 6:34-55.

88. Ruiz-Juretschke F, Mateo-Sierra O, Iza-Vallejo B, Carrillo- 106. Tucker A, Miyake H, Tsuji M, Ukita T, Nishihara K, Ito S, et al.
Yagüe R. Neumoencéfalo intraventricular a tension secundario Spontaneous epidural pneumoencephalus. Case report. Neurol
a cirugia transesfenoidal: presentación de un caso y revision de Med Chir (Tokyo). 2008;48(10):474-478.
la literature. Neurocirugia (Astur). 2007;18(2):134-137. 107. Turgut S, Ercan I, Alkan Z, Cakir B. A case of pneumocephalus
89. Sadeghian H. Mount Fuji sign in tension pneumoencephalus. and meningitis as a complication of silent otitis media. Ear Nose
Arch Neurol. 2000; 57(9):1366. Throat J. 2004; 83(1):50-52.

90. Sankhla S, Khan GM, Khan MA. Delayed tension 108. Venkatesh SK, Bhargava V. Clinics in diagnostic imaging (119).
pneumoencephalus: A rare complication of shunt surgery. Post-traumatic intracerebral pneumatocele. Singapore Med J.
Neurology India. 2004;52(3):401-402. 2007;48(11);1055-1060.

91. Satapathy GC, Dash HH. Tension pneumocephalus after 109. Vitali AM, Le Roux AA. Tension pneumoencephalus as a
neurosurgery in the supine position. Br J Anaesth. 2000; complication of intracranial pressure monitoring: a case report.
84(1):115-117. Indian J Neurotrauma. 2007;4(2):115-118.

92. Schirmer CM, Heilman CB, Bhardwaj A. Pneumocephalus: case 110. Walker FO, Vern BA. The mechanism of pneumocephalus
illustrations and review. Neurocrit Care. 2010;13(1):152-158. formation in patients with CSF fístula . J Neurol Neurosurg
Psychiatr. 1986;49(2):203-205.
93. Shaikh N, Masood I, Hanssens Y, Louon A, Hafiz A. Tension
pneumocephalus as complications of burr-hole drainage of 111. Weber-Jones JE. Tension pneumocephalus. J Neurosci Nurs.
chronic subdural hematoma: A case report. Surg Neurol Int 2005;37(5):272-276.
2010;6:1. pii: 27. doi:10.4103/2152-7806.65185. 112. Wolff E. Air accumulation in the right lateral ventricle of the
94. Sharifabad MA, Gianatiempo C, Gharibshahi S. brain (Pneumocephalus) (article in German). Münch Med
Pneumocephalus: a case report and review article. Int J Clin Wochenschr. 1914;61:899.
Pract. 2007;61(1):74-76. 113. Wu CT, Lee ST. Delayed spontaneous tension pneumocephalus
95. Shehu BB, Ismail NJ, Hassan I. Management of caused by radionecrosis of the skull base. Br J Neurosurg.
pneumoencephalus in a resource limited environment: Review 1999;13(2):214-216.
from sub-Saharan Africa. Brain Inj. 2007;21(7):1217-1223.

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015
56

Review

114. Yamashita S, Tsuchimochi W, Yonekawa T, Kyoraku I, Shiomi


K, Nakazato M. The Mount Fuji sign on MRI. Intern Med
2009;48(17):1567-1568.
115. Yun JH, Kim YJ, Yoo DS, Ko JH. Diffuse pneumocephalus: A
rare complication of spinal surgery. J Korean Neurosurg Soc.
2010; 48(3):288-290.

Corresponding Author
Carlos Umberto Pereira, MD, PhD
Av. Augusto Maynard, 245/404
Bairro São José
49015-380 Aracaju – Sergipe
E-mail: umberto@infonet.com.br

Pereira CU, Dezena RA, Meguins LC, Teixeira MPS. - Pneumoencéfalo. Revisão da Literatura J Bras Neurocirurg 26 (1): 47 - 56, 2015

Você também pode gostar